Edição II - Ano IX
novembro. dezembro 2012
O 100 Comentários
tem o apoio de:
2
Leandro Chee – 10º J
―Aluno exemplar; tem boas
notas; é bom colega; ajuda os
colegas nos estudos e é respon-
sável.
O dinheiro deve ser aplicado
em material didático para o cur-
so de cozinha.
Daniela Botinas - 8ºA
« É boa aluna porque se empe-
nha e estuda todos os di-
as muito, ajuda os colegas nos
estudos e ainda é consegue ser
boa pessoa e simpática para com
todos.»
Anastasiya Bandurka - 10ºC
Aluna empenhada, trabalhadora,
solidária com os colegas e res-
ponsável.
O dinheiro do prémio deve ser
aplicado em produtos de higiene
sabonetes para os balneários dos
alunos.
Loredana Privilean – 9º A
Aluna empenhada, solidária e
sempre pronta a ajudar as cole-
gas com mais dificuldades
Compra de material de desenho
e quadros para as salas de aula
PRÉMIOS DE REALIZAÇÃO JACK PETCHEY
A equipa do
100comentários
deseja a toda a comu-nidade educativa um
santo natal.
Rui Zong Zhen - 6ºF
Aluno extremamente solidário e
responsável, pronto na ajuda
aos colegas
Aplicação do prémio: melhorar
condições de segurança da pa-
rede de escalada
Mariana Poupinha - 7ºA
Aluna exemplar e colega exem-
plar
Aplicação do prémio: melhorar
condições de segurança da pa-
rede de escalada
3
Nas
minhas arengas argumentativas está presente
uma egéria fidúcia, não obumbrada com
anagogias ignaras. Sou objeto de facécias e
motejo, reveladores de sentimentos meren-
córios, pouco maviosos.
Desejo continuar a propalar reverberes con-
vicções, de forma facúndia e sem pudicícias
eufruísticas. Os apodos metamorfoseiam-se
no sangue de histrião e a pravidade denuncia
uma potestade nos proscénios atuais, carate-
rizados pela ausência da esfera privada e
pelo desejo de arúspices, cau-
sadores de íncubos melífluos.
Esvurmo pelo desvelamento
da verdade e, talvez, por isso,
o Ajon de Antígona continue a
estar presente na essência do
meu messianismo, sem qual-
quer tipo de messias, sejam
eles políticos, éticos, religio-
sos, ideológicos, facilmente
convertidos em apriscos e on-
de somos todos convidados à
dimitude.
As melismas atuais já não con-
vencem e as novas exigências inexoráveis
telúricas, face a uma multidão paranoide,
anunciam o seu respetivo poslúdio.
Os beócios são abençoados e as simonias
proliferam em inanes delíquios de pitonisa
… eis-nos de novo, nas torres de silêncio de
Zoroastro
Auto Simonias beócias Inês Aguiar
Desejo continuar a propalar
reverberes convicções, de
forma facúndia e sem pudi-
cícias eufruísticas.
4
Em dezembro a biblioteca escolar continua a dina-
mizar um conjunto de atividades e projetos apolo-
géticos do amor pelos livros, pela leitura, pelo co-
nhecimento, pela crítica e espírito argumentativo e
desenvolvimento de competências específicas de
cada área e transversais ao currículo.
A luz e o espírito natalícios despoletaram-se, no
dia 3 de dezembro, com a inauguração do seu sím-
bolo maior, a árvore de Natal.
Entre 3 e 7 de dezembro as turmas A, B, C, D, E e
F, de décimo ano, continuaram a desenvolver o
projeto «Páginas de Cidadania na BE da ESLA»,
em colaboração com os seus professores - uma
cidadania ativa, através de campanhas de sensibili-
zação, a serem postas em prática no segundo e ter-
ceiro períodos. Ainda no mesmo período, o Parla-
mento dos Jovens e o tema em debate têm contri-
buído para a dinamização do mesmo através de
reuniões prolixas dos participantes na biblioteca
escolar. Verdadeiras tertúlias de discussão filosófi-
ca e respetiva apresentação de soluções para o de-
semprego jovem. Este programa contou com a pre-
sença do deputado Miguel Freitas, do Partido Soci-
alista. O Projeto EVA, dinamizado pelo professor
Arlésio Coelho, em parceria com este centro de
recursos, procedeu à recolha de candidaturas a ma-
drinhas e padrinhos… Esta inscrição contou ape-
nas com a participação feminina, em rasgos expo-
nenciais de solidariedade, autonomia e apoio ao
currículo, para alunos do nono ano.
A promoção do livro e da leitura foi consubstanci-
ado pela participação no Concurso Nacional de
Leitura, em colaboração com a BE da EB2,3 e
apoio incondicional e proficiente da professora
Cristina Dias. A sessão de primeira fase, a nível de
escola, teve efeito no dia 12 de dezembro às
11h30m, para o ensino básico e 13h:oo, para o en-
sino secundário.
No âmbito do apoio ao currículo, no dia 12 de de-
zembro, continuámos com mais uma palestra, des-
ta feita intitulada «Universalidade da Língua Ingle-
sa e Alemã», proferida pela professora Lurdes Sei-
denstricker. O seu cosmopolitismo linguístico tor-
nou mais habitável a torre de Babel onde todos nos
movimentamos.
O livro usado teve o seu lugar de exposição e ven-
da no período de 10 a 12 de dezembro, no lugar
mais espetacular da escola – Biblioteca Escolar.
No dia 13 de dezembro, em colaboração com a
professora Vera Henriques, realizou-se uma feira
do livro, no período noturno.
A terminar este período não podemos deixar de
congratular a Associação de Pais e o seu empenho
em apoiar livrescamente as bibliotecas escolares
do agrupamento.
A biblioteca é a tua caixa de Pan-
dora, ousa abri-la!
Desejos natalícios da biblioteca escolar da Esla… Uma caixa de Pandora de esperança
Cristina Dias / Inês Aguiar
5
N a passada sexta-feira, dia 9 de Novembro
de 2012 a turma do 10ºD, sob a orientação
da docente Lurdes Seidenstricker, professora de
alemão e diretora de turma, montou uma exposi-
ção com fotografias a preto e branco para celebrar
a Queda do Muro de Berlim – Fall der Berliner
Mauer.
O Muro de Berlim era basicamente uma barreira
construída pela Alemanha Oriental durante a Guer-
ra Fria. Este muro, além de dividir a cidade de
Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo
em dois blocos: oeste e leste, e da Alemanha em
dois países: República Federal da Alemanha
(RFA) e (RDA), República Democrática Alemã .
Há precisamente 23 anos, em 9 de Novembro de
1989 o muro foi derrubado e para comemorar a
data, a nossa turma organizou esta exposição, ofe-
recida pelo Goethe Instituto de Lisboa, no âmbito
do projecto PEPA (Escolas-Piloto de Alemão) do
qual a nossa escola faz parte. A exposição decor-
reu durante todo o dia, no corredor central, de mo-
do que toda a comunidade escolar pôde visitá-la
em aula ou individualmente. Paralelamente, foi
projectado o filme ―Goodbye Lenin”, que também
aborda esta temática.
O MURO DE BERLIM
Raquel Soeiro, Kimberllin Amorim, Lorraine Silva—10ºD
6
A s passas de uva e os pinhões
são dois dos alimentos carac-
terísticos desta época de Natal em que é grande a
diversidade dos vulgarmente chamados frutos
secos.
As uvas, tão suculentas no verão e no início do outono, podem converter-se em deliciosas pas-
sas. Existem vários tipos de passas de uva, diferentes na cor, no tamanho e no sabor. Normal-
mente, as uvas que se utilizam são de pequeno tamanho, polpa firme, casca fina e alto conteúdo
de açúcar. São sujeitas a um processo de desidratação para redução do teor de água até determi-
nado nível, no qual, as concentrações de açúcar, ácidos, sais e outros componentes são suficien-
temente altos para impedir o desenvolvimento de microrganismos. A concentração de açúcar
nas passas de uvas é sempre superior à que se verifica nos bagos frescos. Possuem vitaminas A
e C e vitaminas do complexo B e um grande conteúdo em fibras. Têm também antioxidantes e
sais minerais diversos.
As passas de uva podem ser utilizadas como aperitivo e também como ingrediente de variadís-
simas receitas, sejam elas doces ou salgadas.
Ao longo dos tempos têm sido consideradas como muito benéficas para a saú-
de. O serem ricas em fibras permite acelerar o trânsito intestinal e, por isso,
são consideradas como preventivas do cancro do cólon. Têm também capa-
cidade cardioprotetora, reduzindo os níveis de colesterol e, provavelmente, devido ao seu eleva-
do índice de potássio, podem ajudar a prevenir e reduzir a tensão arterial elevada. São ainda
ideais para serem consumidas pelos desportistas por fornecerem uma grande quantidade de
energia.
Passas de uva e pinhões
7
A nível mundial existem várias árvores produtoras de pinhão. Em Portugal, os
pinhões são provenientes do pinheiro manso, Pinus pinea, sendo formados den-
tro das pinhas e constituindo as suas sementes.
Pelo suas características, as legiões romanas já utilizavam nas suas raçoes de
combate doses abundantes de pinhões e, desde sempre, que estes entram na ali-
mentação dos povos da bacia mediterrânica.
Muito versáteis, os pinhões acompanham pratos de carne, de peixe, de saladas e
são um importante ingrediente do famoso molho pesto. São ainda utilizados pa-
ra a confeção de numerosas sobremesas.
Os pinhões possuem um alto valor calórico e são ricos em mine-
rais como magnésio, cálcio e fósforo. São também ricos em áci-
dos gordos mono e polinsaturados e têm ainda um elevado teor
proteico, apresentando praticamente todos os aminoácidos essen-
ciais ao crescimento e desenvolvimento muscular.
8
N o dia 15 de Novembro, na escola sede do
Agrupamento de Escolas Drª Laura Ayres , a
nossa turma do ensino Noturno de
Educação e Formação de
Adultos—EFA-B2, organizou uma
sessão debate sobre Direitos
Humanos e Cidadania, no âmbito
da decisão, tomada em reunião de
turma, de escolher para tema de
vida Direitos Humanos: Igualdade/
Discriminação.
Preocupados com a nossa falta de
conhecimento sobre o assunto, convidamos,
Manuel Dias, membro da Associação de
Aprofundamento da cidadania de Faro- CIVIS.
A turma acompanhou com curiosidade e atenção
as palavras do convidado e
participou, com interesse e
entusiasmo, no debate sobre um
tema que a todos afeta e cujo
desconhecimento nos impede de
exigir direitos que dão mais
dignidade à nossa existência, como
cidadãos que tentam ser felizes
numa sociedade que se quer cada
vez mais solidária e justa, em
liberdade.
É objetivo da turma que possam ser
desenvolvidas outra ações com a CIVIS.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Conhecer o papel do Estado na promoção da saúde dos cidadãos
Os alunos do EFA—B2, Ensino noturno
No fim de semana de 10 e 11 de novembro de 2012, a turma do curso
Técnico de Apoio á Gestão Desportiva do 10º H participou numa ativi-
dade da disciplina de GID – Gestão de Instalações Desportivas.
As atividades realizadas foram Orientação, Peddy Paper, Rapel, Esca-
lada e Canyoning.
Os alunos praticaram escalada, rapel e orientação na Rocha da Pena
de manhã e depois foram a caminhar até Alte onde fizeram a ativida-
de de orientação noturna e permaneceram a noite. De manhã fize-
ram o peddy paper e praticaram o canyoning.
A atividade foi muito produtiva, os alunos aprenderam como usar as
instalações naturais para as atividades desportivas, respeitando todas
as regras e normas estabelecidas pela própria natureza. Os alunos
adoraram a atividade e esperam voltar a passar pela mesma experi-
ência.
Os professores responsáveis foram a professora Célia Arraiolos e o
professor Paulo Matos.
Peddy Paper, Rapel, Escalada e Canyoning
9
O LEGUME QUE VALE O SEU PESO EM OURO Mauro Maia, 2012
Porque razão o ouro é avaliado em «quilates»? Porque é que 24 quilates é considerado o
maior grau de pureza? Que ligação tem com um vegetal, abundante nos países mediterrâni-
cos, de que Portugal, há alguns anos, era o 3.º maior produtor mundial até Marrocos nos
ultrapassar em 2010, para nossa inconsciente vergonha? Apesar de todos já dele terem ouvi-
do falar, poucos parecem dele ter conhecimento deste legume: a Alfarroba, usada como
medida para o ouro em tempos antigos (e presente ainda hoje na linguagem)!
Não é o vegetal que mais profundamente está ligado a Portugal (essa glória pertence à laranja, já que esse fruto tem o
nome de Portugal em muitas línguas). Mas é um legume a que geralmente não se associa essa designação, optando-se
por incorretamente chamar a outros vegetais «legumes» sem que o sejam. Os legumes são os frutos unicamente de
plantas com vagens (a família Fabaceae). Assim, as favas (de onde vem o nome da família) são legumes mas as bata-
tas não; as ervilhas são legumes mas as cenouras não; o feijão é um legume mas o tomate não; o amendoim (!) é um
legume mas a couve não.
A Alfarroba, usada como substituto de chocolate devido à cor negra dos seus grãos amadurecidos, é outro membro da
ilustre família dos legumes (a terceira família de plantas terrestres mais extensa em número de espécies). A ligação
deste humilde legume ao ouro começou com a ideia (errada mas é assim que crescem as línguas humanas e as suas
culturas) de que as sementes de Alfarroba tinham sempre o mesmo peso (aproximadamente 0,2 gramas). Como tal,
eram usadas como medidas de peso «confiáveis» para pesar o ouro (recorde-se do célebre episódio de Arquimedes e a
Coroa do Rei Minos para recordar a importância da correta pesagem do metal precioso). Moeda de ouro Solidus As
moedas romanas Solidus, feitas de ouro puro, pesavam «exatamente» 24 sementes de Alfarroba (ou 4,5 gramas).
Um solidus correspondia a uns impressionantes 275 mil denários no fim do Império, para quem se recordar ainda
das aventuras de Astérix.
Como é usual na evolução das línguas, a palavra original sofreu evolução. O termo grego para «feijão/alfarroba»
era keration (da palavra kéras «corno», devido à forma das vagens da maioria dos legumes). Esta palavra grega ter-se-
á tornado em «qirât» em árabe, o que deu origem à palavra portuguesa quilate, termo ainda usado para classificar a
qualidade do ouro: algo metálico em que 100% do metal é ouro tem «24 quilates» (ou 24 sementes de alfarrobas...)
Em Inglês é «carat», com origem também no «qirât» árabe.
Assim, a Alfarroba é mais do que um substituto do chocolate, é um melhoramento de ouro!
Países produtores de Alfarroba em 2010
1. Espanha: 48 mil toneladas
2. Itália: 25 mil e 337 toneladas
3. Marrocos: 20 mil e 489 toneladas
4. Portugal: 19 mil e 400 toneladas
5. Grécia: 13 mil e 300 toneladas (Fonte: Wikipédia)
10
Saudade
É um sentimento forte Que há dentro de nós Que nos leva à morte Quando nos sentimos sós. Todo o sentimento perdura Quando se está apaixonado E no final não haverá cura Num coração despedaçado. Deixaste-me só e com dor Só sinto saudade do teu amor Preciso de ti, por favor! Vem matar a minha dor! Sem ti a vida não tem cor. Vamos viver um lindo amor!
Nos tempos de hoje Fala-se muito de amor Às vezes, sem saber Provocamos alguma dor. Na dor provocada Fica a ideia de um lamento E a voz apaixonada Torna-se num tormento Tormento que vou suportando Com o passar do tempo. Tempo que não passa, fico no desalento Amor destinado Com o tempo passa Na noite fechada
Num abrir e fechar de olhos Passando na rua te vi À distância de uma mão Teu corpo não pude sentir. E mesmo nessa noite Contigo sonhei Estavas a meu lado Num ambiente calmo. E ao meu despertar, Na minha cama estavas Sem ter de me preocupar. Casados nos tornamos Como num filme de amor E que felizes ficámos!
Estava nublado E a divindade Marcou-me com saudade Mas o destino estava traçado. Quando te rias, Levavas-me à loucura Como um buraco de brandura Que desfazias… Loucura essa que ainda perdura Enquanto a minha alma satura Fico pensando na tua doçura. Estes dias sem ti Levam-me à loucura. Preciso de ti na minha lembratura!
Destino Vou andando no caminho da vida Com esperança de que algum dia A sorte mude E me dê alegria. Num caminho sem destino Encontrei um bilhete perdido Com tantas palavras escritas Me fez perder o sentido. Esquecendo as meras palavras, Continuo vivendo no desatino Com o sentido da vida perdida.
Saudade Quanto mais o tempo passa Mais a saudade aumenta A dor que o ameaça Meu coração não a sustenta. A dor não é tão escassa Acho que qualquer um aguenta Viver nesta ameaça Viver nesta tormenta. No tempo passado A saudade invade E, no vazio, fica a saudade. Por isso, ao ver o meu amado, Rios de lágrimas derramei E cheia de dor fiquei…
11
A APEXA - Associação de Apoio à Pessoa Excepcional do Algarve, instituição que visa contri-
buir para a inclusão das pessoas com deficiência e Necessidades Educativas Especiais, bem
como, dar-lhes a oportunidade de revelarem as suas aptidões para a arte, organizou a segun-
da edição da Volta Redonda - Mural de Azulejos.
Pela segunda vez consecutiva, o nosso Agrupamento participou nesta iniciativa, através da pintura de azulejos, expressando diversos gostos, vivências e ideias escolhidas pelos próprios
alunos.
Este Mural foi inaugurado no dia 3 de dezembro de 2012, Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência, na rotunda da Balaia, em Albufeira.
Mural de Azulejos - Rotunda da Balaia (Albufeira)
Alunos participantes:
1º Ciclo - Enzo Aurélio, Tiago Santos,
Beatriz Carvalho, António Chereji, Djes-
se Borges e Miguel Messias.
2º Ciclo - Caio Martins, Nilton Moreira,
Ricardo Barroso, Fábio Barroso e Vi-
cente Oliveira.
3º Ciclo - Pedro Lamarão, Ruben Ca-
brita, João Martins e Matheus Pego.
Ensino Secundário - Alexandre Fer-
nandes, Carina Miguel, Tatiana Serô-
dio, Tânia Pereira, Ruben Lima, e Luís
Oliveira.
12
Educação Visual - Exposição de trabalhos 9º ano
Exposição de desenhos elaborados pelos alunos do 9ºano na disciplina de Educação Visual, sob orientação das pro-
fessoras Lia Lamarão e Marta Castro, patente na Biblioteca Escolar da ESLA.
Os trabalhos apresentados, foram realizados no âmbito da unidade temática elementos da geometria plana e tam-
bém no âmbito do projeto da biblioteca, ―Ilustração do slogan da BE - Lego, ergo disco‖. Os alunos expressaram a
sua criatividade pela exploração de técnicas mistas sobre papel Kraft.
Lia Lamarão e Marta Castro
13
Instalação elaborada pelo 12ºE em Oficina de Artes
para comemoração do dia internacional ―HIV-Sida‖.
O trabalho foi desenvolvido a partir da visita de estu-
do a Loulé, onde os alunos se inspiraram para produ-
zir o seu trabalho.
Suzinda Neves
Instalação “hIv- sIda”
14
Cartazes publicitários realizados pela turma I do 11ºano, do
curso profissional de Apoio à Infância, no âmbito das discipli-
nas de Português e Educação Plástica.
15
Já não é a primeira vez que convoco este autor
para as minhas sugestões de leitura e, se uma rubrica
como esta está dependente das novidades nos escapara-
tes das livrarias, não podemos olvidar que talvez o seu
imperativo mais óbvio seja, não as flutuações do merca-
do editorial, mas os gostos pessoais daqueles que ele-
gem um livro para o dar a conhecer e, neste sentido,
Georges Steiner encontra-se, como diria o poeta Vasco
Graça Moura, entre as estrelas mais altas do meu fir-
mamento.
Senhor de uma prosa assombrosamente rica e
de uma erudição igualmente avassaladora, Steiner é um
dos vultos da atualidade mais importantes no campo da
filosofia da linguagem ou da teoria da cultura, contudo,
não são essas as justificações da minha recorrência aos
seus livros. Steiner é um homem fora do seu tempo, não
porque lhe desconheça o espírito, mas sobretudo porque
não perfilha os traços desta época que é a nossa. Numa
das suas obras (não consigo já precisar qual) afirmou:
quem foi educado nos clássicos não pode apreciar um
conjunto de tijolos no meio de um museu, e, nesta frase,
está de algum modo patente o seu desfasamento relati-
vamente ao nosso mundo. Steiner assemelha-se aos
homens do Renascimento, cujo amor ao saber e às belas
letras o aproxima do filósofo no sentido pleno e etimo-
lógico do termo, alguém que nos faz recordar os versos
do poema de Hoelderlin ―e para quê poetas em tempos
de indigência?” e é talvez esta a interrogação que se
oculta nas últimas linhas deste livro e para a qual nos
oferece uma resposta. Mas de que trata afinal esta Poe-
sia do Pensamento?
A partir da análise de dois milénios de História
da Filosofia, Steiner revela-nos o profundo elo existente
entre a Filosofia e a Literatura. A Filosofia constrói-se e
entretece-se nela e com ela e, assim, são vários os seus
géneros literários que começam com os fragmentos ou
pensamentos (dos pré-socráticos a Pascal), passam pelo
poema (com Parménides), pelo diálogo dramático (com
Platão), pelas confissões (com Santo Agostinho ou Ros-
seau) até ao ensaio poético (com Nietzsche) ou sistemá-
tico (com Hegel). Na totalidade, Steiner explora toda a
Filosofia que vai desde os gregos até Celan (e não ape-
nas os autores que eu referi) evidenciando que Nesta
perspectiva incontornável, a filosofia assemelha-se à
poesia. É um “poema do intelecto”e representa “o
ponto em que a prosa se aproxima mais da poesia”.
(p.25).
No entanto, a beleza e a riqueza desta poesia
do pensamento estão ameaçadas porque no nosso tempo
já não vigora a máxima de Espinoza de que todas coi-
sas verdadeiramente dignas da nossa atenção são tão
raras quanto difíceis, diz-nos Steiner, As novas tecnolo-
gias atingem o coração da linguagem.[…]A realidade
torna-se a realidade virtual dos ciberespaços. Os com-
putadores portáteis, os iPods, os telemóveis, o email, a
Web planetária e a Internet modificam a consciência. O
funcionamento mental é alimentado por cabo. […]O
silêncio e a intimidade privada, as coordenadas clássi-
cas dos encontros com o poema e com o enunciado
filosófico tornam-se ideológica e socialmente luxos
suspeitos. Um crítico, Crowther, escreve: “A cacofonia
dentro e fora das nossas cabeças assassinou o silêncio
e a reflexão.” (p.221)
Será então o fim da nossa civilização tal como
a conhecemos? O fim da filosofia e da literatura?
Steiner responde: Mas talvez seja uma aventu-
ra formidável. E algures um cantor rebelde, um filósofo
que a solidão embriague, dirá “Não”. Uma sílaba car-
regada da promessa da criação. (p.222)
A POESIA DO PENSAMENTO de Georges Steiner
Iolanda Antunes
16
De onde veio a expressão “olé”?
Os olés que se ouvem nos estádios de futebol, vieram das touradas espanholas, quando o toureiro
―dribla‖ o touro enfurecido. Mas a primeira aparição da expressão nos estádios ocorreu com um
clube brasileiro, o Botafogo, quando disputaram um jogo contra o América do México, no Méxi-
co, na década de 50. O clube brasileiro era de muita qualidade e logo começou a aborrecer os
adversários, que apelaram para as entradas duras. Para fugir delas, Garrincha e companhia come-
çaram a dar apenas toquinhos na bola, colocando os mexicanos no meio, e aí, a claque foi ao de-
lírio e gritou ―olé‖ pela primeira vez num jogo de futebol.
Mateus Gama 11º H
Sabias que:
O Atletismo é a forma mais antiga de um desporto organizado.
Na realidade, trata-se de uma mistura de vários desportos, que engloba as corridas, os saltos e os
lançamentos, vem dos tempos de outrora em que eramos obrigados a correr, saltar e lançar eram encara-
dos como uma aprendizagem vital na caça e na guerra.
Nos antigos jogos em Olímpia, os corredores usavam elmo e escudo.
Nos primeiros jogos de que há registo efetuados na Grécia, em 776 a.C., existiu apenas uma pro-
va, a corrida no estádio.
O número de modalidades e a extensão dos jogos foi aumentando gradualmente. Hoje, a corrida,
o salto e os lançamentos têm uma posição destacada no mundo do desporto.
O atletismo é um desporto de alta competição que continua a dar imenso prazer a quem o pratica.
Sarifo, Miguel e Rodrigo 11H
ATLETISMO NOS TEMPOS DE ONTEM
17
A importância do Desporto Escolar na
vida escolar das crianças e jovens deve ser
valorizada.
A atividade física e desportiva assume
particular importância na dimensão da saúde,
ajudando ao desenvolvimento de práticas e
estilos de vida saudáveis, já que hoje em dia,
é cada vez mais importante face ao problema
do excesso de peso e da obesidade nas faixas
etárias mais baixas.
Assume também importância na di-
mensão cívica: a atividade física e desportiva
permite aos jovens um contato directo com
elementos da cultura desportiva essenciais
para lá das fronteiras do desporto e da escola,
tais como: a aprendizagem das regras da coo-
peração e da competição saudável, dos valo-
res da responsabilidade e do espírito de equi-
pa, do esforço para atingir metas desejadas
ou da importância de cumprimento de objeti-
vos individuais e coletivos.
O empenho individual e coletivo de
alunos e professores no bom desempenho
desportivo permitem a construção de ligações
entre as crianças e os jovens com a escola
como instituição, isto é, como espaço que
lhes confere a oportunidade de se realizarem
e de desenvolverem as suas capacidades físi-
cas. Isto porque, o Desporto Escolar deve ser
visto menos como uma alternativa à aprendi-
zagem nas disciplinas nucleares, e mais como
uma plataforma a partir da qual deve ser tra-
balhada a transversalidade dos hábitos que
fazem o bom desempenho desportivo.
Se alunos e professores forem capazes
de transferir o trabalho continuado e a disci-
plina metódica tão importante para o sucesso
desportivo, a qualidade do ensino e da apren-
dizagem terá todas as probabilidades de se
elevar – e, consequentemente, os resultados
escolares de todos os alunos.
Martin e Bruno Peixe 11ºH
A importância
do D.E. nas Escolas
GINÁSTICA
Curso Profissional técnico de apoio á gestão desportiva - Daniela Lores e Filipa Nogueira
Sabias Que:
A ginástica Acrobática teve pela primeira vez um par grupo português campeão
Europeu só em 2011
A ginástica acrobática teve origem na china
Nesta modalidade há três tipos de grupos:
Trios (que é composto por três elementos do sexo feminino)
Pares (que é constituído por dois elementos tanto do sexo feminino como do
masculino e também misto que é um do sexo masculino e um do sexo feminino)
Quadras (constituído por quatro elementos do sexo masculino).
18
S J N R O L O P Y D
O C N A Z A R E O P
K Ç B O Y H I S U B
N X B I G C U D F A
N U P R P N P E T C
T Q N O X A L P R K
F C R Q R R K A E F
R D Z S H P N T V L
X H Y P Ç M L O N I
X A E R E O S T I P
BODYBOARD -GUISADO DE PALAVRAS
19
PALAVRAS:
Rolo, Nazare, Aereo, Prancha, Pes dePato, Invert, BackFlip, Tubo, Drop, Ars.
Coordenadora:
Iolanda Semião
Equipa e colaboradores:
Ana Rosa Saavedra, Ademilde Trindade, Cristina Dias, Helena Gonçalves, Inês Aguiar, Iolanda Antunes, Marta Castro, Stella Ferreira, Suzinda
Neves
Capa: Decoração de natal 7º e 8º anos do PCA Professoras, Lia Lamarão e Maria José Meira
Contracapa: Decoração de natal - 12º I
Expressão Plástica, professora Suzinda Neves
Edição: Marta Castro
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