Ano 2 - nº 11 - Segunda fase - Dezembro de 2013
ISSN: 2316-6835
Educação na Cibercultura: paradigmas educacionais emergentes da revolução digital
Prof. Ms. Giovani de Arruda Campos1
Resumo
A emergência de sítios com conteúdos ricos, multidiscursivos, de acesso rápido através das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), geram mudanças na forma do homem interagir e se apropriar de conteúdos simbólicos, matéria-prima para geração de conhecimento. Transformações que impactam na estrutura educacional tradicional definida em um contexto social anterior, e que, na contemporaneidade necessitam de revisões e atualizações, em face do impacto das TICs e na cultura. Nesse sentido, esse artigo visa revelar essa problemática e trazer a tona as principais teorias e propostas para prática docente no ensino superior presencial na Cibercultura, isto é, em ambientes sociais pautados pela hipermídia, pela interatividade, por receptores e emissores ocupando o mesmo espaço e função nos processos de comunicação. Palavras Chave: Interacionismo, Interatividade, Tecnologias da Informação, Cibercultura, Conhecimento
Introdução
As relações sociais no limiar do Século XXI ocorrem, cada vez mais, ao entorno
da internet e das tecnologias da informação e da comunicação (TICs), isto é, a
interação mediada por tecnologia nunca esteve tão presente na sociedade como na
atualidade. Mesmo no auge dos meios de comunicação de massa, nunca se viu
tamanho impacto de tecnologias nos processos de comunicação mediada como se vê
na atualidade.
1Coordenador dos Cursos de Comunicação Digital da Universidade Paulista UNIP/Sorocaba. Prof. Adjunto em cursos de Comunicação Digital, Administração de Empresas e Tecnologia.
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Aparelhos portáteis digitais, com programas e aplicativos que possibilitam
conexões e comunicação interativa através da internet, reduziram o espaço tempo
entre seus usuários, reconfigurando as relações sociais, com os acontecimentos, com
as instituições detentoras da informação, isto é, permitindo o acesso a conteúdos
brutos, sem edição, sem intermediários e mais rápido que a mídia tradicional.
A emergência de um ambiente descentralizado, difuso, que desde 1991, vem
quebrando paradigmas, disponibilizando conhecimentos antes inacessíveis ao homem
comum, pois sua característica comunicacional permite livre transito de informações,
pois, “diferente de qualquer outra revolução, o cerne da transformação que estamos
vivendo na revolução atual refere-se às tecnologias da informação, processamento e
comunicação” (CASTELLS, 1999, p. 68). E se o “meio é a mensagem” (MCLUHAN,
1997), podemos dizer que o ambiente informacional vem impactando a própria
cultura, isto é, “nossos meios de comunicação são nossas metáforas. Nossas metáforas
criam o conteúdo de nossa cultura” (POSTMAN apud CASTELLS, 1999, p. 414). Castells
complementando esse ponto de vista conclui dizendo que “a cultura é mediada e
determinada pela comunicação, as próprias culturas, isto é, nossos sistemas de crenças
e códigos historicamente produzidos são transformados de maneira fundamental pelo
novo sistema tecnológico e serão ainda mais com o passar do tempo” (Ibidem).
Um exemplo de sua força são os sítios como o Wikeleaks, que publicam
informações de Estado e que de fato abalaram as estruturas de inteligência de
superpotências como Estados Unidos da América. Outro exemplo é o Wikipédia que
impacta o negócio das editoras, nas universidades que outrora eram detentoras das
informações de cunho científico e agora, assistem seus conteúdos sendo
disponibilizados e atualizados na internet. E, embora esses conteúdos, em sua maioria,
sejam de fontes duvidosas e muitas vezes com informações igualmente suspeitas, são
consideradas fontes de informações para inúmeros estudantes de todas as partes do
mundo e já são amplamente utilizados, inclusive, em trabalhos científicos. Outros
exemplos são os recentes eventos políticos que eclodiram pelo intermédio do “plasma
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eletrônico”, através das redes sociais digitais, provocando revoluções reais como a
“Primavera Árabe na Síria, e no Egito” e a “Primavera Tropical no Brasil”, movimentos
que tiveram como “armas”, celulares, máquinas de filmar e fotografar que acabaram
derrubando ditadores, abalando e reestruturando regimes políticos.
Castells, há uma década previra esse cenário, quando observou que,
“o surgimento de um novo sistema eletrônico de comunicação caracterizado pelo seu alcance global, integração de todos os meios de comunicação e interatividade potencial está mudando e mudará para sempre nossa cultura”(Castells, p. 414, 1999)
Da mesma forma, os motivos e armas dessas revoluções também impactam a
educação, pois, os indivíduos que vêm derrubando ditadores e pedindo justiça nas
ruas são os jovens, os estudantes dos colégios, das universidades públicas e privadas e
na velocidade de um “click” acessam informações ricas e atualizadas, rompendo o
vínculo das instituições que outrora eram as únicas detentoras do conhecimento.
No entanto, o rompimento não é apenas político, mas também metodológico,
pois o processo tradicional de transmissão de conhecimento, onde professor era o
emissor da mensagem e o estudante o receptor, passivo dessa informação. Nesse novo
contexto, o professor passa de transmissionista (detentor, centralizador e
disseminador), à interacionista, ou seja, mediador, orientador, organizador da
informação no processo de conhecimento.
Porém, essa mudança gera conflitos e resistências, pois muito docentes
continuam repetindo a didática adotada há séculos. A cultura organizacional do ensino
superior continua repetindo o modelo transmissionista, gerando conflitos em sala de
aula lutas pelo poder da informação (FREIRE, 1987), sobretudo quando na cena há
educadores vaidosamente centralizadores e estudantes desinformados, resultando em
baixo aproveitamento de todo o grupo.
E mesmo nas instituições de vanguarda, isto é, onde os ambientes possuem
infraestrutura multimídia, o problema persiste, pois o modelo mental enraizado na
maioria dos educadores é o transmissionista e os equipamentos são subutilizados
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prevalecendo a cena do professor no centro da sala e os estudantes ouvindo sua
palestra. (SILVA, 2000). E dessa reflexão emergem algumas questões fundamentais,
isto é, os professores e estruturas de salas estariam atualizados ao novo contexto
social? Quais recursos seriam necessários para essa mudança? Qual perfil do educador
do Século XXI?
Comunicação e Educação na Cibercultura
“no final do Século XX vivemos um desses raros intervalos na história. Um intervalo cuja característica é a transformação de nossa “cultura material” pelos mecanismos de um novo paradigma tecnológico que se organiza em torno da tecnologia da informação.”
Manuel Castells
Como delineado anteriormente nesse artigo, a popularização das TICs e da
Internet, vêm provocando transformações na sociedade na aurora do Século XXI,
sobretudo no recorte desse estudo, isto é, nos modelos educacionais tradicionais,
obrigando aqueles que estariam a frente instituições de ensino a repensar a sala de
aula e a didática dos professores. Mais do que isso, como observa Castells, “o que
caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de conhecimentos e
informação, mas a aplicação desses conhecimentos e dessa informação para a geração
de conhecimentos” (CASTELLS, p. 69, 2007).
Por sua vez, as perguntas que emergem destacam a estrutura, os professores e
as didáticas de ensino como próximos alvos de tais revoluções e transformações, pois,
assim como os regimes políticos, e diversos negócios, os espaços e práticas de ensino
que, no decorrer da história se consolidaram como o modus operandis oficial da
educação, isto é, seus atores, status e instrumentos estariam institucionalizados e, por
isso, precisando de revisões e adaptações ao novo contexto midiático, mais dialógico
onde as informações circulam livremente do emissor para o receptor e vise-versa.
No entanto, nas instituições de ensino, prevalece à transmissão de
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conhecimento do professor para o aluno em uma via de mão única, com exceção de
eventuais debates, mas que prevalece o professor no centro. Nesse sentido, podemos
dizer ainda que o modelo de comunicação institucionalizado continua sendo o
tradicional, “compreende o ensino como processo centrado no professor, responsável
pela formação intelectual dos estudantes. O aluno é um ser disciplinável e receptor
passivo (BRUNO; PERCE; BERTOMEU, p. 121, 2012). Abordagem educacional
transmissionista que elege o emissor, neste caso, o professor como carcereiro do
conhecimento, da ciência, daquilo que é verdade. Além disso, conforme observam os
pesquisadores,
O “mestre” – que é uma autoridade e um repassador de conteúdos – cria em sua sala de aula um ambiente austero, com modelos preestabelecidos e, por meio de aulas expositivas (onde somente o professor tem a palavra) desenvolve ações pedagógicas que propiciem um ambiente facilitador, para que as informações sejam memorizadas, tais como: exercícios de fixação, tarefas extraclasse (lições de casa), atividades de reprodução e repetição, enfim, aulas que favoreçam a ascendência social do ser humano à cultura e às obras produzidas historicamente (Ibidem).
Entretanto, esse cenário já foi criticado antes por Paulo Freire, em Educação
Bancária e Educação Libertadora, onde o educador brasileiro observou que essa
pedagogia coloca de um lado o narrador e de outro o ouvinte, isto é,
a narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá “enchendo” os recipientes com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão (FREIRE, 33, 1987).
Freire chamou essa educação de “bancária”, pois pressupõe uma relação de
depósito de conhecimentos em seus estudantes, conforme relata nesse período,
A educação “bancária” pressupõe uma relação vertical entre o educador e educando. O educador é o sujeito que detêm o conhecimento, pensa e prescreve, enquanto o educando é o objeto que recebe o conhecimento, é pensado e segue a prescrição. O educador “bancário” faz "depósitos" nos educandos e estes passivamente as recebe. Tal concepção de educação tem como propósito, intencional ou não, a formação de indivíduos acomodados, não questionadores e que se submetem à estrutura de poder vigente. É o
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rebanho que como uma massa homogênea, não projeta, não transforma, não almeja ser mais (FREIRE apud PATTO, 1971).
No entanto, como discorrido na introdução desse estudo, esse estudante está
longe de ser um indivíduo acomodado. Embora suas ideologias não estejam
claramente definidas, as “Primaveras Árabes e Tropical”, são exemplos de que a nova
classe de estudante vêm se mobilizando, se levantando e conforme observou Castells,
isso acontece em decorrência de uma transformação no processo de comunicação,
que por sua vez, vêm redefinindo a própria cultura desde sua emergência em 1991. Ambiente pautado na liberdade, no compartilhamento, na discussão, no debate
de ideias, através de sítios, blogs, redes sociais e canais de postagem de vídeos, fotos,
textos e outros formatos multimídias e espaços de produção de conhecimento que,
por seu turno, concorrem com o ambiente tradicional de ensino, obrigando tais
instituições a se adaptar a essa realidade, oferecendo dispositivos de acesso a internet
para os professores e, em alguns casos, também para os estudantes.
No entanto, há muita resistência por parte de profissionais da educação que se
veem destituídos de seu lugar no “olimpo” e, por isso, contra-atacam invalidando os
conteúdos disponíveis na rede que não sejam de proveniência “segura”. Atitude que
causa o afastamento do próprio docente da realidade do discente, isto é, provocando
distanciamento dos personagens essenciais dos personagens envolvidos no processo
de comunicação, isto é, impossibilitando a interação entre professor e o estudante.
Interação que é fundamental para o conhecimento que ganha novas
interpretações e significados no ambiente digital, isto é, através das TICs, o conceito de
interação se relaciona com o de interatividade, ou conforme Lemos define
“interatividade é um caso específico de interação, a interatividade digital,
compreendida como um tipo de relação tecno-social, ou seja, como um diálogo entre
homem e máquina, através de interfaces gráficas em tempo real” (LEMOS, 2000).
E segundo Marcos Silva, “Interatividade é um princípio do mundo digital e da
cibercultura, isto é, do novo ambiente comunicacional baseado na internet, no site, no
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game, no software. Interatividade significa libertação do constrangimento diante da
lógica da transmissão que predominou no Século XX” (SILVA, 2001).
E ainda segundo esse autor, interatividade é
o modo de comunicação que vem desafiar a mídia de massa – rádio, cinema, imprensa e tv – a buscar a participação do público para se adequar ao movimento das tecnologias interativas. É o modo de comunicação que vem desafiar professores e gestores da educação, igualmente centrados no paradigma da transmissão, a buscar a construção da sala de aula onde a aprendizagem se dá com a participação e cooperação dos alunos. Este texto vem mostrar que interatividade é fundamento da educação presencial e à distância em sintonia com era digital e com a construção da participação cidadã (SILVA, 2001).
Silva observa que o paradigma da educação é também o da comunicação, ou
seja, estamos vivendo uma mudança cultural na sociedade, fruto de mudanças na
forma das pessoas interagirem entre si em face da emergência das novas formas de se
comunicar que se ampliaram na cibercultura.
Porém, tais mudanças não significam menos conhecimento, ao contrário, já no
início do Século XX, Bakhtin observara que “a lógica da consciência é a lógica da
comunicação ideológica, da interação semiótica de um grupo social” (BAKHTIN, 2006),
ou seja, a lógica do conhecimento sempre foi a lógica da interação, nesse sentido, uma
abordagem interacionista pode inclusive potencializar a produção do conhecimento.
Considerações Finais
Os paradigmas emergentes na Cibercultura, como observado nesse artigo,
refletem mudanças nos processos de comunicação e, por seu turno, na geração de
conhecimento. Tais transformações refletem uma nova cultura que emerge pelo
intermédio das TICs e da internet, que cada vez mais se consolida como principal meio
de comunicação da nova era.
A estrutura que se edifica está alicerçada por dispositivos digitais móveis,
permitindo mobilidade e velocidade de troca de informações nunca visto antes na
história do homem, e por isso, repercute em todas as esferas da sociedade, isto é,
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instituições de serviços públicos, privados, nos negócios, na indústria, e como aqui
recortado, na educação.
E assim como em outras esferas da sociedade, a universidade ou mais
especificamente, a sala de aula deve se transformar em extensões do espaço de
compartilhamento de informações da internet, com a presença cada vez mais
contundente de celulares, tablets, notebooks etc., e com a web a sua cultura dialógica
estará cada vez mais presente nos indivíduos/estudantes dessa geração.
Nesse sentido, torna-se imprescindível que o docente do Século XXI utilize,
aprenda e se adapte a essa lógica comunicacional, isto é, que exerça função mais
mediadora e com isso mais contextualizada a essa cultura discente que busca de
orientações para navegar nesse oceano midiático que emerge no novo milênio. E no
campo da pesquisa científica do campo da Educação e da Comunicação é preciso
analisar, pensar e refletir sobre como as tecnologias da informação e da comunicação
estariam impactando na geração de conhecimento, como tais recursos, podem auxiliar
o educador na geração de conhecimento e na inovação e que metodologias podem ser
criadas a partir desse novo contexto, isto é, pensar sobre os paradigmas educacionais
emergentes da revolução digital.
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