VisãoEm 2020, ser o maior sistema empresarial
global de energia limpa, com rentabilidade comparável
às das melhores empresas do setor elétrico.
MissãoAtuar nos mercados de energia de
forma integrada, rentável e sustentável.
ValoresFoco em resultados.
Empreendedorismo e inovação.
Valorização e comprometimento das pessoas.
Ética e transparência.
VisãoEm 2020, ser o maior sistema empresarial
global de energia limpa, com rentabilidade comparável
às das melhores empresas do setor elétrico.
MissãoAtuar nos mercados de energia de
forma integrada, rentável e sustentável.
ValoresFoco em resultados.
Empreendedorismo e inovação.
Valorização e comprometimento das pessoas.
Ética e transparência.
Diretoria da Eletrobras
PresidenteJosé da Costa Carvalho Neto
Diretor de AdministraçãoMiguel Colassuonno
Diretor de DistribuiçãoMarcos Aurelio Madureira da Silva
Diretor de GeraçãoValter Luiz Cardeal de Souza
Diretor Financeiro e de Relação com InvestidoresArmando Casado
Diretor de TransmissãoJosé Antonio Muniz
Expediente
Diretoria das Empresas de Distribuição
Diretor-PresidenteMarcos Aurelio Madureira da Silva
Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos EspeciaisNelisson Sérgio Hoewell
Diretor ComercialLuiz Armando Crestana
Diretor FinanceiroRonaldo Ferreira Braga
Diretor de GestãoLuis Hiroshi Sakamoto
Diretor de Planejamento e Expansão (Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima)Pedro Mateus de Oliveira
Diretor de Geração e Operação para a capital da Eletrobras Amazonas EnergiaTarcisio Estefano Rosa
Diretor de Geração e Operação para o Interior da Eletrobras Amazonas EnergiaRadyr Gomes de Oliveira
Diretor de Planejamento e Expansão da Eletrobras Amazonas EnergiaMarcos Vinicius Almeida Nogueira
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição AcreCelso Santos Matheus
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição AlagoasCícero Vladimir de Abreu Cavalcanti
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição PiauíMarcelino da Cunha Machado Neto
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição RondôniaLuiz Marcelo Reis de Carvalho
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição RoraimaRodrigo Moreira
Supervisão Geral
Coordenação do Macroprocesso de Comunicação da DistribuiçãoPatrícia Mª Ribeiro De Cicco
Produção
Departamento de Acompanhamento das Empresas de DistribuiçãoAlvaro José Fonseca Bernardes
Divisão de Análise de Acompanhamento da Gestão das Empresas de DistribuiçãoMoacyr Pereira dos Santos
Revisão
Fala! Comunicação
Diagramação e Projeto GráficoMinhagência Publicidade e Marketing
www.eletrobras.com
Diretoria da Eletrobras
PresidenteJosé da Costa Carvalho Neto
Diretor de AdministraçãoMiguel Colassuonno
Diretor de DistribuiçãoMarcos Aurelio Madureira da Silva
Diretor de GeraçãoValter Luiz Cardeal de Souza
Diretor Financeiro e de Relação com InvestidoresArmando Casado
Diretor de TransmissãoJosé Antonio Muniz
Expediente
Diretoria das Empresas de Distribuição
Diretor-PresidenteMarcos Aurelio Madureira da Silva
Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos EspeciaisNelisson Sérgio Hoewell
Diretor ComercialLuiz Armando Crestana
Diretor FinanceiroRonaldo Ferreira Braga
Diretor de GestãoLuis Hiroshi Sakamoto
Diretor de Planejamento e Expansão (Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima)Pedro Mateus de Oliveira
Diretor de Geração e Operação para a capital da Eletrobras Amazonas EnergiaTarcisio Estefano Rosa
Diretor de Geração e Operação para o Interior da Eletrobras Amazonas EnergiaRadyr Gomes de Oliveira
Diretor de Planejamento e Expansão da Eletrobras Amazonas EnergiaMarcos Vinicius Almeida Nogueira
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição AcreCelso Santos Matheus
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição AlagoasCícero Vladimir de Abreu Cavalcanti
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição PiauíMarcelino da Cunha Machado Neto
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição RondôniaLuiz Marcelo Reis de Carvalho
Diretor de Operação da Eletrobras Distribuição RoraimaRodrigo Moreira
Supervisão Geral
Coordenação do Macroprocesso de Comunicação da DistribuiçãoPatrícia Mª Ribeiro De Cicco
Produção
Departamento de Acompanhamento das Empresas de DistribuiçãoAlvaro José Fonseca Bernardes
Divisão de Análise de Acompanhamento da Gestão das Empresas de DistribuiçãoMoacyr Pereira dos Santos
Revisão
Fala! Comunicação
Diagramação e Projeto GráficoMinhagência Publicidade e Marketing
www.eletrobras.com
Mensagem do Diretor de Distribuição
Abrangência e Escopo do Relatório
Resumo ExecutivoAntecedentesDesempenho OperacionalPremiações
ComercializaçãoPrincipais IndicadoresPlano de Combate às PerdasAtendimento aos Clientes
OperaçãoPrincipais IndicadoresGerenciamento da Força de CampoCentro de Operação IntegradoAutomação do Sistema de Distribuição
01
02
033.13.23.3
044.14.24.3
055.15.25.35.4
ExpansãoMapas do Sistema Elétrico das DistribuidorasLuz para TodosInvestimentoAmazonas: Copa do Mundo e Interligação ao SINUsina Mauá 3
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)Projeto Parintins
SustentabilidadeProjetos e Ações para Geração de Trabalho e RendaAções de Promoção da Cidadania, Projetos Culturais, Relacionamento com a Vizinhança, Promoção do ConsumoConsciente e ReciclagemPromoção de Equidade de Gênero – Selo Pró-EquidadeAções AmbientaisIndicadores de Mercado
066.16.26.36.46.5
077.1
088.18.2 8.3 8.4 8.5
Índice
Eletrobras - Avenida Presidente Vargas, 409 | 13º andar – Centro | Rio de Janeiro | CEP 20071-003 | Tel 21 2514-5151
www.eletrobras.com
09
11
13131415
17202124
2728293232
....
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353644464747
5151
5555
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GestãoGovernança CorporativaNovos Processos na GestãoReestruturação da Área de SuprimentoProjeto Comunicação Unificada
RegulaçãoProjeto de Revisão Tarifária das DistribuidorasDesenvolvimento do Sistema Condor
Comunicação
PessoasPolítica de PessoalMeritocraciaCapacitaçãoSegurança do TrabalhoRevisão da Força de Trabalho Terceirizada
09 9.1 9.2 9.3 9.4
10 10.1 10.2
11
12 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5
Redução de Custo com PessoalProjeto de Redimensionamento da Força de TrabalhoMapeamento e Controle da Frequência do TrabalhoGestão de Conhecimento
FinançasResultados Econômico-Financeiros
PerspectivasResultado Econômico-Financeiro por Empresa com Comentários sobre as Principais Variações entre 2011 e 2012
12.6 12.7 12.8 12.9
13 13.1
14 Anexo:
5959596060
636364
67
717171717172
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72737373
7575
77
78
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Mensagem do Diretor de Distribuição
Abrangência e Escopo do Relatório
Resumo ExecutivoAntecedentesDesempenho OperacionalPremiações
ComercializaçãoPrincipais IndicadoresPlano de Combate às PerdasAtendimento aos Clientes
OperaçãoPrincipais IndicadoresGerenciamento da Força de CampoCentro de Operação IntegradoAutomação do Sistema de Distribuição
01
02
033.13.23.3
044.14.24.3
055.15.25.35.4
ExpansãoMapas do Sistema Elétrico das DistribuidorasLuz para TodosInvestimentoAmazonas: Copa do Mundo e Interligação ao SINUsina Mauá 3
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)Projeto Parintins
SustentabilidadeProjetos e Ações para Geração de Trabalho e RendaAções de Promoção da Cidadania, Projetos Culturais, Relacionamento com a Vizinhança, Promoção do ConsumoConsciente e ReciclagemPromoção de Equidade de Gênero – Selo Pró-EquidadeAções AmbientaisIndicadores de Mercado
066.16.26.36.46.5
077.1
088.18.2 8.3 8.4 8.5
Índice
Eletrobras - Avenida Presidente Vargas, 409 | 13º andar – Centro | Rio de Janeiro | CEP 20071-003 | Tel 21 2514-5151
www.eletrobras.com
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GestãoGovernança CorporativaNovos Processos na GestãoReestruturação da Área de SuprimentoProjeto Comunicação Unificada
RegulaçãoProjeto de Revisão Tarifária das DistribuidorasDesenvolvimento do Sistema Condor
Comunicação
PessoasPolítica de PessoalMeritocraciaCapacitaçãoSegurança do TrabalhoRevisão da Força de Trabalho Terceirizada
09 9.1 9.2 9.3 9.4
10 10.1 10.2
11
12 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5
Redução de Custo com PessoalProjeto de Redimensionamento da Força de TrabalhoMapeamento e Controle da Frequência do TrabalhoGestão de Conhecimento
FinançasResultados Econômico-Financeiros
PerspectivasResultado Econômico-Financeiro por Empresa com Comentários sobre as Principais Variações entre 2011 e 2012
12.6 12.7 12.8 12.9
13 13.1
14 Anexo:
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Empresas de Distribuição da Eletrobras8
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 9
Atuar de forma sustentável para distribuir energia elétrica com confiabilidade e qualidade, em regiões
com características ambientais e climáticas completamente distintas – que variam entre a seca e a aridez
do cerrado e da caatinga e os altos índices pluviométricos e densidade das florestas tropicais – porém,
tendo em comum, a baixa densidade demográfica e elevadas taxas de crescimento de mercado. Esse é o
desafio da Eletrobras e de suas seis distribuidoras.
Desafio esse que vem sendo superado pelo trabalho de seus 6 mil colaboradores, que atendem, com
profissionalismo, desde a demanda por energia de um pequeno agricultor de uma comunidade no in-
terior do sertão nordestino, até a das máquinas de uma grande fábrica de um polo industrial localizado
no coração da Floresta Amazônica, além do compromisso imperativo de colaborar para levar o beneficio
da universalização da energia elétrica a toda a população, por meio do Programa Luz para Todos, que
cumpre um importante papel de desenvolvimento econômico e social.
Muitas vezes o caminho não estava traçado e por isso as distribuidoras precisaram pavimentá-lo. Para
tanto, desde as gestões anteriores de Flavio Decat e Pedro Hosken que, junto aos diretores que as compu-
seram, são realizados investimentos em inovações tecnológicas e em metodologias mais eficientes, assim
como no desenvolvimento de novas soluções que vêm permitindo superar as dificuldades e garantindo a
realização do trabalho com excelência, mesmo em situações adversas.
Nos últimos quatro anos a Eletrobras passou a gerir diretamente as distribuidoras de Alagoas,
Amazonas, Acre, Piauí, Rondônia e Roraima, modernizou seus processos de gestão nas áreas adminis-
trativa, operacional, comercial e recursos humanos, passou a aferir seu desempenho por meio de indi-
cadores, investiu em infraestruturas de tecnologia da informação e na segurança de seus empregados,
desenvolveu um complexo programa de recuperação e ampliação de sistemas elétricos de geração, trans-
missão e distribuição de energia, estendeu milhares de quilômetros de redes e intensificou as fiscalizações
a consumidores irregulares.
Como em todos os processos, ainda há lacunas a serem preenchidas para que as distribuidoras da
Eletrobras alcancem o resultado almejado.
Ao findar o ano de 2012, e iniciar um novo ciclo, no qual se insere um importante momento, o
da renovação das concessões de distribuição, as Empresas de Distribuição da Eletrobras renovam seu
compromisso de ofertar, com confiabilidade, energia elétrica de qualidade a preços módicos para os
consumidores e com o retorno esperado para os seus acionistas.
Esse relatório busca, de forma sintética, mostrar o que já foi realizado, o que está planejado e quais as
expectativas das distribuidoras da Eletrobras para os próximos anos.
Marcos Aurelio Madureira da Silva
Diretor de Distribuição e Diretor-Presidente das Empresas de Distribuição da Eletrobras
01 Mensagem do Diretor de Distribuição
Empresas de Distribuição da Eletrobras10
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 11
www.eletrobras.com
O objetivo deste relatório é dar transparência, de forma tempestiva, aos resultados alcançados em 2012 pelas Empresas Distribuidoras da Eletrobras, com concessão nos estados do Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima.
São apresentados também resumos da situação em que se encontravam as empresas em 2008, quando foram centraliza-das as suas gestões, e as ações de reversão e melhoria dos proces-sos dessas concessionárias.
A área de concessão dessas empresas é a maior do país e, ao mesmo tempo, a de menor densidade de consumidores por quilômetro quadrado, o que resulta em desafios importantes para transformá-las em um conjunto competitivo no setor de distribuição de energia elétrica.
Finalmente, é apresentada uma visão do futuro operacional das companhias, mostrando o que é esperado do segmento de distribuição do Sistema Eletrobras.
Os temas abordados são os de interesse dos públicos com os quais as concessionárias se relacionam: consumidores, colabo-radores, parceiros, acionistas, comunidades, entidades de classe, órgão regulador e governos.
02 Abrangência e Escopo do Relatório
Empresas de Distribuição da Eletrobras12
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 13
www.eletrobras.com 03 Resumo Executivo
3.1 AntecedentesA Lei 9.619/98 autorizou a aquisição pela Eletrobras do
controle das concessionárias estaduais de distribuição de ener-gia elétrica Ceal, Cepisa, Ceron e Eletroacre, incluindo-as no Programa Nacional de Desestatização - PND. Mais tarde, pela Medida Provisória 1985-25/2000, a Eletrobras foi também au-torizada a adquirir o controle da Ceam – Companhia Energética do Amazonas - e incluí-la no PND. Em um processo paralelo, cindiu-se a Eletronorte, formando com os ativos de distribui-ção das cidades de Manaus e Boa Vista, a Manaus Energia S/A e a Boa Vista Energia S/A, respectivamente, empresas também incluídas no PND. À Eletrobras coube a tarefa de promover o saneamento econômico-financeiro dessas empresas, enquanto o BNDES cuidaria das providências para vendê-las. Por razões diversas, não foi concluído o processo de desestatização dessas companhias. Por conta do objetivo original, os investimentos realizados pela Eletrobras foram considerados como temporá-rios e a gestão descentralizada, com forte influência do poder estadual local.
Em abril de 2008, foi efetuada a incorporação da Ceam pela Manaus Energia, com posterior alteração da razão social para Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Logo após, em maio de 2008, considerando a impossibi-lidade de continuação da situação em que se encontravam as empresas, com deterioração contínua de sua capacidade de prestação do serviço, a Eletrobras reorganizou a governança e centralizou a gestão de suas empresas de distribuição.
O panorama daquele momento era de empresas geridas sem planejamento e controles normativos, operacionais e sistêmicos, com carência de infraestrutura e de mão de obra qualificada. Nas áreas técnicas de engenharia, não havia um planejamen-to estruturado da expansão e ferramentas que possibilitassem a organização das informações e seu tratamento adequado para a tomada de decisão. Era escassa, e mesmo assim, somente em algumas dessas empresas, a utilização de instrumentos de auto-mação e ferramentas computacionais para o planejamento da expansão e operação dos seus sistemas elétricos.
Na esfera administrativo-financeira, faltavam informações confiáveis e as empresas apresentavam elevados débitos com fornecedores e enorme dificuldade de honrar seus compro-missos financeiros. Na segurança do trabalho, registravam-se elevados índices de acidentes, principalmente pela falta de equipamentos, ferramentas e treinamentos adequados. A infra-estrutura predial e tecnológica tinha notórias dificuldades para atender as demandas de veículos, de equipamentos de infor-mática e de adequação mobiliária, o que foi inclusive objeto de autos de infração do Ministério do Trabalho, exigindo a ado-ção de padrões ergonômicos e condizentes com as atividades exercidas. A área jurídica carecia de controles, o que acarretava em constantes perdas de causas, com prejuízo para as empresas. Em algumas distribuidoras, inclusive, as informações sobre os
processos jurídicos estavam totalmente desatualizadas ou, até mesmo, não havia arquivo sobre suas causas. As concessionárias não possuíam em sua estrutura organizacional uma área especí-fica para tratar dos temas relacionados aos aspectos regulatórios do setor elétrico. O atendimento aos ofícios, despachos, termos de notificações e autos de infrações era controlado pelas áreas fins, não possuindo um controle único. Como consequência, foram originadas diversas não conformidades junto ao órgão regulador, o que gerou grande passivo das questões regulatórias. Por outro lado, as questões relacionadas ao reajuste e revisão tarifária eram conduzidas por grupos de trabalho multidiscipli-nar que se reuniam somente no período desses processos, não ocorrendo um acompanhamento permanente e treinamento adequado, de forma a possibilitar oportunidades nesses proces-sos tão complexos de atualização tarifária.
Com a reorganização da governança e centralização da ges-tão em 2008, a Eletrobras optou por, de fato, entrar no negócio de distribuição de energia elétrica, e buscou a eficiência dos processos técnicos, administrativos e financeiros dessas empre-sas. Foram, então, planejadas e orientadas ações em diversos segmentos com este objetivo.
Na área técnica, procurou-se uma forma de financiar um salto de qualidade no estado da arte em que se encontravam as empresas, com redes de distribuição obsoletas, linhas de sub-transmissão insuficientes, baixa utilização de ferramentas de automação e inteligência e, nos casos de empresas nos siste-mas isolados, baixa capacidade de geração, podendo ser citado o exemplo de Manaus, onde ocorriam racionamentos diversos por falta de geração. A situação foi sanada pela recuperação das unidades existentes e instalação de cerca de 500 MW de novas usinas termelétricas.
Para tanto, buscou-se financiamento junto à Eletrobras e organismos externos, de modo a viabilizar essas questões. Dessa forma, aumentou de forma significativa a obtenção de recursos do fundo RGR para projetos de expansão e melhoria do siste-ma e de recursos da Eletrobras na forma de financiamento e Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - AFAC. Nessa linha, surgiu o Projeto Energia+, com financiamento do Banco Mundial – BIRD, para melhoria dos sistemas elétricos, atua-lização tecnológica da medição e reforço institucional dessas empresas, descrito no item 4.2 desse relatório.
Uma das prioridades foi a implantação do Sistema de Gestão Técnica da Distribuição - SGTD, com cadastramento de toda a rede e unidades consumidoras em sistema informa-tizado georeferenciado. Em 2008, as poucas empresas que já haviam implantado esse sistema estavam com todas as informa-ções desatualizadas. Estão sendo incentivadas a padronização e normatização de processos, como o procedimento de constru-ção de redes aéreas de média e baixa tensão, implantado nas seis empresas, de modo a garantir a segurança e economicidade do processo.
Empresas de Distribuição da Eletrobras14
Na área financeira, tem-se perseguido uma maior integra-ção das áreas contábeis, orçamentárias e financeiras das empre-sas, buscando-se também maior padronização de processos e normatização de procedimentos. Como exemplo, a nova forma de apuração da Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD, que foi objeto de uma norma aprovada para todas as empresas, cuja elaboração envolveu as áreas financeiras, co-merciais e os auditores externos. Uma grande evolução nesta área foi a capacidade de atendimento em 2012 dos prazos de fechamento das demonstrações contábeis do exercício, com sig-nificativa melhoria da qualidade das informações.
Na área administrativa, os maiores ganhos estão na implan-tação de regras claras, alicerçadas em efetiva padronização e controle dos processos. Com a participação no Plano de Gestão Integrado da Eletrobras, os empregados das distribuidoras vi-ram o seu portfólio de aprendizado e de benefícios ampliados. Com a implantação do Plano de Carreiras e Remuneração - PCR surgiu uma nova sistemática de acompanhamento do de-sempenho, com valorização da meritocracia, encerrando-se um ciclo de subjetividade e privilégios. A força de trabalho tem se desenvolvido em capacitações específicas e direcionada ao tra-balho, favorecida com a entrada de novos colaboradores.
No tocante à infraestrutura, ao longo desses últimos anos as empresas têm feito investimentos significativos na estrutura predial e no mobiliário, com ênfase em ambientes coletivos, eliminando-se tanto quanto possível as salas individuais, o que tem permitido melhorar o padrão das condições ambientais e ergonômicas, com redução de custos com manutenção e a inci-dência de autos de infração do Ministério do Trabalho.
A frota de veículos vem se mantendo atualizada, com a im-plantação de mapeamento instantâneo de utilização de cada automotivo.
O parque tecnológico de informática foi ampliado e atu-alizado, com crescimento aproximado de 515% no período 2008 a 2012. A capacidade e o número de links de internet foram ampliados, aumentando o número de municípios inter-ligados à capital como, por exemplo, no estado do Amazonas que em 2008 contava com 17 municípios ligados à capital e, em dezembro de 2012, com 61. Nesse período foi implantado um sistema de segurança e proteção, com firewall, detector de intrusão e correlação de eventos de segurança. Em todas as em-presas está se consolidando o monitoramento em tempo real dos servidores, armazenamento, sistemas, links de comunica-ção, bancos de dados e controles de ponto.
Na área documental foi criado o Arquivo Central de Documentos e o Boletim Eletrônico Interno, possibilitando maior transparência nos atos da gestão. Foi implantado o siste-ma de Gestão Eletrônica de Documentos em todas as empresas, que a cada dia vem sendo utilizado com maior intensidade, possibilitando a diminuição da utilização de papel.
Assim, diante do exposto, observa-se que a atuação da Eletrobras melhorou sobremaneira a gestão das suas empre-sas de distribuição diante do cenário encontrado em 2008. Considerando que as mudanças da nova gestão afetam a cultura da empresa e de seus colaboradores, os benefícios começam a ser observados a médio e longo prazo.
3.2 Desempenho OperacionalO indicador PMSO/ROL (PMSO: Pessoal, Material,
Serviços de Terceiros e Outros; ROL: Receita Operacional Líquida) reduziu 6,6 pontos percentuais em 2012 (comparan-do-se com o ano de 2011). Este indicador em 2010 subiu com a implantação do novo Plano de Cargos e Remunerações - PCR do Sistema Eletrobras, com o objetivo de conceder melhores condições de trabalho aos integrantes das empresas, que tinham remunerações abaixo do mercado.
Na área comercial, a implementação de medidas saneadoras em 2012 reduziu o índice médio de perdas de energia elétrica, de forma consolidada, em 3,27 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
O incentivo à adimplência tem sido outro ponto de des-taque do desempenho operacional. O indicador que mede o Estoque da Inadimplência Ativa em relação ao Faturamento Anual foi reduzido em 1,6 ponto percentual em 2012.
Os indicadores de qualidade (DEC e FEC) foram afetados por intempéries climáticas e, em alguns casos, pelo Sistema Supridor de Energia e apresentaram leve redução. No entan-to, os investimentos e as tecnologias em implantação permitem prever melhorias contínuas.
As empresas avançaram no uso de ferramentas de ges-tão com o programa de Gerenciamento pelas Diretrizes e da Rotina, com vistas ao alinhamento estratégico, e de um vigo-roso sistema de acompanhamento e controle de resultados de ações e projetos corporativos.
Nos gráficos a seguir são apresentados os principais indica-dores empresariais consolidados para o conjunto das distribui-doras, levando em consideração o desempenho das empresas no período de 2009 a 2012:
0
25
20
15
10
5
InadimplênciaConsolidado
20102009
21,00
2011 2012
18,80 18,90
17,30
Índices melhores
28
37
36
35
34
33
32
31
30
29
Perdas totaisConsolidado
20102009
36,03
2011 2012
35,16
34,28
31,01
Índices melhores
Empresas de Distribuição da Eletrobras 15
3.3 Premiações1. Prêmio Braskem de Jornalismo - A assessoria de comuni-
cação da Eletrobras Distribuição Alagoas recebeu o Prêmio Braskem de Jornalismo, na categoria assessoria de impren-sa, com as ações de divulgação e retorno em mídia espontâ-nea do Projeto Luz do Saber.
2. Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho – O Departamento de Gestão de Pessoas da Eletrobras Distribuição Alagoas recebeu o Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho, em reco-nhecimento às ações desenvolvidas pela área, com destaque para os benefícios concedidos aos empregados, como forma de melhorar a qualidade de vida e motivação. Entre eles, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-médico e odontológico, reembolsos educacionais (creche, babá e escolar), bolsa de estudo para graduação e pós-graduação, seguro de vida e acidente.
3. Certificado CRC-RJ/Firjan/Fecomércio-RJ - O depar-tamento de Contabilidade da Eletrobras Distribuição Alagoas recebeu o certificado concedido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro. O certificado foi entregue com base na qualidade das in-formações sociais, ambientais e contábeis apresentadas em relatório ano base 2011.
4. Prêmio WEG - A Eletrobras Distribuição Alagoas recebeu o Prêmio WEG de tecnologia, na categoria pós-graduação, por conta de trabalho desenvolvido a partir de um dos pro-jetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da empresa. Esse é o maior prêmio nacional para pesquisas em máqui-nas e acionamentos. A premiação aconteceu no dia 30 de outubro de 2012, no salão nobre da Associação Recreativa da WEG, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.
37
42
41
40
39
38
DECConsolidado
20102009
40,00
2011 2012
41,00
39,30
38,68
Índices melhores
30
35
34
33
32
31
FECConsolidado
20102009
34,00
2011 2012
33,00
32,00
31,40
Índices melhores
34
46
42
44
40
38
36
PMSO/ROLConsolidado
20102009
38,40
2011 2012
43,9044,60
38,00
Índices melhores
5. Empresa Cidadã - A Eletrobras Distribuição Alagoas e a Eletrobras Amazonas Energia receberam o certificado de Empresa Cidadã.
6. Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho - A Eletrobras Distribuição Acre recebeu o Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho, com o projeto Consumo Consciente.
7. Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho - A Eletrobras Distribuição Roraima recebeu o Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho, com o Projeto de Voluntariado.
8. IASC 2012 - A Eletrobras Distribuição Roraima e a Distribuição Amazonas Energia foram finalistas do prêmio IASC 2012, no grupo Região Norte. A Eletrobras também foi finalista no grupo de Maior Crescimento 2010/2012.
9. Patente - Embora não seja um prêmio, vale registrar o projeto de P&D/Aneel, chamado de Trafo Ecológico, que utiliza óleo isolante de babaçu em transformadores elétri-cos. A patente do produto já foi solicitada ao INPI. São apresentados mais detalhes do projeto no capítulo 7.
10. Pesquisa Abradee - A Eletrobras Distribuição Piauí se destacou como uma das seis distribuidoras, entre as 31 com mais de 500 mil consumidores, que reduziu em mais de 10% os indicadores DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor), em pesquisa efetuada em 2012 pela Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). A redução desses indicadores é decorrente de gestão voltada para re-sultados, além de investimentos contínuos em construção, ampliação e modernização do sistema elétrico do estado.
Empresas de Distribuição da Eletrobras16
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 17
04 Comercialização
As distribuidoras da Eletrobras atendem a uma população de 12,6 milhões de habitantes, na sua maioria de baixa renda. Cerca de 20% encontra-se abaixo da linha extrema de pobreza.
A área territorial totaliza 2,37 milhões de km² (5,3 hab/km²), o que corresponde a 27,8% do território nacional. Essa área é equivalente à soma da área territorial da França, Espanha, Noruega, Alemanha, Itália e Reino Unido.
Em 2012, o mercado faturado foi de 15.236 GWh, com alta de 12,1% em relação a 2011.
Considerando que nos últimos anos o mercado vinha avan-çando numa taxa de 7% ao ano, o aumento é expressivo, levando em conta o período de baixo crescimento econômico. Em 2012, o crescimento do PIB não superou 1%. O mercado brasileiro de eletricidade cresceu 3,6%.
Esse expressivo crescimento pode ser atribuído à dinâmica do mercado das regiões atendidas e ao plano de recuperação das per-das, com o sucesso das ações de fiscalização e de regularização de unidades consumidoras. As melhorias no processo de faturamen-to, com a cobrança da energia não faturada nos anos anteriores, também são responsáveis pelo desempenho positivo.
A adição de novos consumidores ao mercado foi igualmente expressiva, com a incorporação de 138 mil novas unidades con-sumidoras, totalizando 3,65 milhões, alta de 3,9% em 2012. O avanço é fruto das ações de regularização de ligações clandestinas, do Programa Minha Casa Minha Vida e do Programa Luz para Todos, adicionalmente ao crescimento vegetativo do mercado.
É importante registrar a perda de consumidores do mercado cativo para o mercado livre no Piauí, Rondônia e Acre. Caso esse evento não tivesse ocorrido, a taxa de crescimento do mercado faturado passaria dos 12,1% para 13%.
Todas as classes de consumo tiveram crescimento, com desta-que para a rural, com taxa de 20,9%, bastante influenciada pela atividade de irrigação, tendo em vista a seca histórica ocorrida no Nordeste e ao clima extremamente quente verificado em todas as áreas de concessão.
A classe de consumo que apresentou menor crescimento foi a industrial, com taxa de 5,6 %, por conta dos efeitos negativos da queda da produção em Manaus e da migração de consumidores para o mercado livre.
A carga de energia consolidada cresceu 7,8% e as perdas to-tais reduziram de 34,28% para 31,01%, aumentando a margem entre a Energia Comprada e a Energia Faturada em todas as distribuidoras.
Alagoas Com um crescimento do mercado faturado de 13,3%, os
destaques ficaram com a classe industrial (23,2%), por conta da expansão da Braskem, e com a classe rural (37,2%), em função da atividade de irrigação devido à forte seca. Na iluminação pú-blica (14,3%), o crescimento está diretamente associado à atuali-zação da base cadastral que está em andamento.
É importante ressaltar o dinamismo das atividades econô-micas na região de Arapiraca, que vem se transformando num importante polo de agronegócio, comércio e serviços no estado.
Com a carga de energia crescendo 8,1%, os destaques foram as ações de combate às perdas, que reduziram de 29,9% em 2011 para 27,0% em 2012.
Piauí O destaque foi a alta de 14,2% do mercado faturado, com a
classe rural crescendo 26,1%. A homogeneidade do crescimento em todas as demais classes foi também um ponto importante no Piauí. Atribuímos ao dinamismo da economia, com a capital Teresina consolidando-se como polo de comércio e serviços de uma vasta região do Nordeste e do Centro-Oeste, com o desen-volvimento do agronegócio.
O mercado cativo da classe industrial recuou 7,1%, fruto da migração de três grandes consumidores para o mercado livre. No total, o mercado de energia elétrica da área de concessão cresceu 16,5%, em comparação com 2011.
Deve-se destacar também a incorporação de 52.028 no-vos clientes, boa parte deles do Programa Luz para Todos, re-sultando em uma taxa de crescimento de 5,2% no número de consumidores.
Com a carga de energia crescendo 12,1% diante de um mer-cado que avançou 16,5%, os destaques também foram as ações de combate às perdas, que reduziram de 33,0% em 2011 para 30,3% em 2012.
Roraima Em Roraima, com um crescimento do mercado faturado de
12,7%, a classe rural foi o destaque, com alta de 72,4%, tendo em vista o clima seco e a ampliação do número de consumidores por meio do Programa Luz Para Todos. Com a atividade econô-mica dependente, basicamente, dos poderes públicos, as classes residencial e comercial apresentaram crescimento de 13,6% e 14,6%, respectivamente, fruto do aumento da renda familiar e do uso do ar condicionado devido ao forte calor.
Registramos também o expressivo crescimento de 63,6% do suprimento à Companhia Energética de Roraima (CERR), dis-tribuidora de Roraima que atua em 14 municípios do interior do estado.
A carga de energia do mercado próprio cresceu 8,5%, dian-te da alta de 12,7% do mercado faturado. O resultado vem das ações de combate às perdas, que reduziram de 15,8% em 2011 para 12,2% em 2012.
Amazonas Com um crescimento do mercado faturado de 9,5%, os
destaques ficaram com as classes comercial (16,8%) e residen-cial (12,2%). O destaque negativo ficou com a classe industrial (2,3%), provocado pelo fraco desempenho do Polo Industrial de Manaus, que apresentou queda acentuada no volume de produ-ção, influenciada pelo baixo crescimento da economia.
A carga de energia avançou 5%, frente ao crescimento de 9,5% do mercado. O resultado é fruto das ações de combate às perdas, que reduziram de 41,8% em 2011 para 39,1% em 2012.
Empresas de Distribuição da Eletrobras18
Rondônia A concessionária de Rondônia, que apresentou alta de 14,4%
no mercado faturado, se destacou entre as distribuidoras. As clas-ses residencial (21,2%) e comercial (14,3%) foram as que mais contribuíram para o desempenho positivo.
A dinâmica da economia do estado, com a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e a expansão do agronegócio, é a grande responsável por esse crescimento. Esses dois processos têm produzido um aumento do fluxo migratório populacional e, consequentemente, um desenvolvimento do se-tor imobiliário local. Os reflexos desta dinâmica são visíveis na demanda por energia elétrica em todas as regiões de Roraima.
Com um crescimento da carga de energia de 8,6% e de 14,4% no mercado faturado, o destaque ficou com as ações de combate às perdas, que reduziram de 27,6% em 2011 para 22,7% em 2012, o maior índice verificado em todas as distribuidoras.
Acre Com um crescimento do mercado faturado de 12,1%, o
destaque ficou com as classes comercial (18%) e de iluminação pública (16,1%).
Registramos o crescimento de 284% do mercado livre, com a migração de dois consumidores da classe comercial.
A classe residencial, que representa 44,5% do mercado pró-prio, apresentou um crescimento de 9,1% em relação ao ano de 2011.
A carga de energia cresceu 9,2%, frente ao aumento do mercado de 12,1%. O resultado é fruto das ações de combate às perdas, que reduziram de 23,4% em 2011 para 21,0% em 2012.
Eletrobras DistribuiçãoConsumidores x área x mercado
Total Brasil x Eletrobras Distribuição
0
100
80
60
40
20
3.653.609(5,14%)
71.116.391(100%)
2.294.905(26,38%)
8.514.876(100%)
15.236(3,4%)
448.293(100%)
Número deConsumidores
Área deConcessão
(km2)
Mercado(GWh)
777.858(1,09%)
548.553(0,77%)
92.712(0,13%)
949.822(1,34%)
222.570(0,31%)
Total Eletrobras Distribuição x EDEs
Número deConsumidores
3.653.609(5,14%)
Área de Concessão
2.294.905 km2
(26,38%)
Mercado15.236 GWh
(3,4%)
EDE Roraima(Boa Vista)
EDERondônia
EDEAcre
EDE AmazonasEnergia
EDE Piauí
EDE Alagoas
Acre Alagoas Amazonas
Rondônia Roraima PiauíBrasil EletrobrasBrasil EletrobrasBrasil Eletrobras
1.062.094(1,49%)
1.559.159(18,31%)
5.491(1,22%)
237.591(2,79%)
2.713(0,61%)
5.687(0,07%)
585(0,13%)
27.768(0,33%)
3.007(0,67%)
164.123(1,93%)
812(0,18%)
251.577(2,95%) 2.628
(0,59%)
Os principais dados de mercado consolidados são apresentados abaixo:
EVOLUÇÃO DO CONSUMO FATURADO E NÚMERO DE CONSUMIDORES
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosPoderes PúblicosServiços PúblicosConsumo PróprioTotalNCR - no Consumidores Residenciais (Un.)NCT - no Consumidores Total (Un.)Consumo Total (MWh)Consumo Interno Usinas (MWh)Suprimentos (MWh)Consumo Livre (MWh)Perdas (MWh)Cargas de Energia (MWh)Índ. de Perdas Consolidado (%)
4.905.9102.977.5262.873.873
586.3761.105.791
520.027590.520
26.17113.586.142
2.965.4283.515.706
13.586.142111.586.142
167.133104.308
7.260.55421.224.990
34,2
5.564.7183.143.7483.316.135
708.8021.240.454
590.901643.324
28.19315.236.276
3.102.4313.653.756
15.236.276142.057224.169194.276
7.081.27022.872.413
31,0
13,45,6
15,420,912,213,6
8,97,7
12,14,63,9
12,127,234,186,3-2,57,8
Total 2011 2012 %
Empresas de Distribuição da Eletrobras 19
2.000
0
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
Energia Vendida (GWh)
Alagoas Amazonas Piauí RondôniaAcre Roraima Total (GWh)
2011 2012
2012(MWh)
AcreAlagoasAmazonasPiauíRondôniaRoraima
1.056.2864.262.3139.077.9883.929.6683.633.577
782.321
16.068---
6.540.342---
15.155---
940.8864.328.781
8.8964.082.431
585.402---
167.398---
2.537.646---
3.174.839843.153
1.108.2844.328.7812.546.5424.082.4313.760.241
843.153
1.124.3524.328.7819.086.8844.082.4313.775.396
843.153
6,441,560,103,983,907,78
137.35365.8018.896
152.763-215.286
0
22.742.153 6.571.565 9.946.396 6.723.036 16.669.432 23.240.996 2,19 149.527Total
Carga deEnergia
EnergiaGerada
Disponibilidade
ACR Outros Total 1
Energia Contratada
Total% SobreContratação
EnergiaLiquidadano ACR
Parte da carga de energia que atendeu ao mercado faturado e cobriu as perdas técnicas e comerciais foi gerada pelas próprias empresas (28%), que ainda precisaram contratar uma parcela de terceiros e do Ambiente de Contratação Regulada – ACR (72%). Da energia contratada, a maior parte, 57%, foi prove-niente do ACR.
No cômputo geral, a energia disponibilizada foi 2,19% maior do que a carga de energia. A energia contratada no ACR e não consumida pelo mercado foi liquidada no mercado de
curto prazo gerido pela CCEE. No caso da concessionária de Rondônia, embora tenha havido uma sobrecontratação, a em-presa teve que adquirir energia no mercado de curto prazo. Isso aconteceu porque o contrato com a Termonorte ainda não foi homologado pela Aneel e, portanto, não está sendo contabili-zado na CCEE.
A seguir os dados de energia faturada por concessionária em 2011 e 2012 por classe de consumo:
Eletrobras Amazonas EnergiaEnergia faturada 2011 E 2012
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosIluminação PúblicaServiço PúblicoConsumo Próprio
1.3861.7751.010
5945312119813
5.015
1.5551.8161.180
69498138221
145.491
12,22,3
16,817,3
9,914,311,2
8,99,5Total (GWh)
2011 2012 %
Eletrobras Distribuição AcreEnergia faturada 2011 E 2012
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosIluminação PúblicaServiço PúblicoConsumo Próprio
33238
16035
10332231
724
36244
18939
1263715
1812
9,115,5
1810
21,716,1
-36,83,8
12,1Total (GWh)
2011 2012 %
Empresas de Distribuição da Eletrobras20
Eletrobras Distribuição AlagoasEnergia faturada 2011 E 2012
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosIluminação PúblicaServiço PúblicoConsumo Próprio
1.018474564153132136173
42.655
1.095584633210139156186
43.007
7,523,212,337,25,4
14,317,5
2,313,3Total (GWh)
2011 2012 %
Eletrobras Distribuição PiauíEnergia faturada 2011 E 2012
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosIluminação PúblicaServiço PúblicoConsumo Próprio
1.029245491102172128131
32.302
1.194228572129204145152
42.698
16,1-7,116,526,118,513,4
1617,114,2Total (GWh)
2011 2012 %
Eletrobras Distribuição RondôniaEnergia faturada 2011 E 2012
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosIluminação PúblicaServiço PúblicoConsumo Próprio
87543252723017283484
2.371
1.0614576032491959252
42.713
21,25,8
14,38,6
13,3118,85,4
14,4Total (GWh)
2011 2012 %
Eletrobras Distribuição RoraimaEnergia faturada 2011 E 2012
ResidencialIndustrialComercialRuralPoderes PúblicosIluminação PúblicaServiço PúblicoConsumo Próprio
26613
1217
7421171
519
29814
13813792318
1585
12,113,614,672,47,6
13,25,3
-2,412,7Total (GWh)
2011 2012 %
Alagoas
31,4 31,15 29,9527
Perdas totaisPor empresa x ano
Perdas totais geralConsolidado2009 2010 2011 2012
00
45
35
40
30
25
20
15
10
05
Índices melhores Índices melhores
00
35
40
30
25
20
15
10
05
Amazonas
42,68 42,37 41,8439,06
Acre
26,2024,48 23,42
20,97
Piauí
35,4633,51 33,06
30,35
Rondônia
31,56
29,08 27,78
22,82
Roraima
17,08 16,1415,28
12,26
Piauí
36
37
35
34
33
32
31
302009 2010 2011 2012
36,03
35,16
34,28
31,01
4.1 Principais Indicadores4.1.1 Perdas Totais (média móvel 12 meses, em %)
Empresas de Distribuição da Eletrobras 21
4.1.2 Inadimplência (Estoque Inadimplência Ativa / Faturamento de 12 meses, em %)
Alagoas
20,8 20,04 20,7
17,7
InadimplênciaPor empresa x ano
Inadimplência geralConsolidado2009 2010 2011 2012
00
35
30
25
20
15
10
05
Índices melhores Índices melhores
00
35
30
25
20
15
10
05
Amazonas
19
11,913
11,2
Acre
19,5
14,8
18,8
15,5
Piauí
3230,4
27,2
23
Rondônia
16,5 18,9 18,420,3
Roraima
15
21,5
25,4
29,2
Piauí
20
25
15
10
05
002009 2010 2011 2012
21,0
18,8 18,9
17,3
4.2 Plano de Combate às Perdas de Energia ElétricaAs ações para redução das perdas de energia, realizadas em
2012, propiciaram a redução de 3,27 pontos percentuais no índice de perda total, resultado expressivo em comparação com anos anteriores. O gráfico abaixo apresenta a evolução do ín-dice de perdas anualizado e consolidado das distribuidoras em relação à energia injetada.
38%
37%
36%
35%
34%
33%
32%
31%
30%
Índice de Perdas Anualizadoem Relação à Energia Injetada
Evolução das perdas de energia das distribuidoras de 2009 a 2012
jan09
abr09
jul09
out09
jan10
abr10
jul10
out11
jan11
abr11
jul11
out11
jan12
abr12
jul12
out12
nov12
dez12
Neste período temos as seguintes fases:a) Em 2009, tivemos uma trajetória de perdas com cresci-
mento de um ponto percentual, alcançando o patamar de 36%. Em seguida, houve uma redução do mesmo percen-tual em 2010, alcançando 35%.
b) Leve redução de cerca de um ponto percentual em 2011, permanecendo praticamente constante.
c) Forte redução em 2012, saindo do patamar de 34% para o patamar de 31%.
Esta redução ocorreu devido aos resultados obtidos com as ações de combate às perdas não técnicas. As principais medidas estão descritas abaixo:
Ações de Combate às Perdas Não TécnicasMedidas de Inspeção e de RegularizaçãoContratação de esforço adicional dos serviços de campo de
inspeção e regularização das unidades consumidoras, além da adequação da estrutura de retaguarda, tendo como objetivo a correta apuração e a cobrança da energia deixada de faturar.
Com tais medidas adotadas foi possível recuperar cerca de 340 GWh com a conclusão de 72 mil processos de irregulari-dade de medição. Adicionalmente, foram regularizadas 194 mil unidades consumidoras, que agregaram ao faturamento apro-ximadamente 850 GWh. A tabela a seguir apresenta, de for-ma consolidada, as metas previstas e os resultados alcançados. Destacamos que os montantes de energia recuperada e agregada foram superiores ao planejado, com despesas inferiores aos va-lores previstos.
Empresas de Distribuição da Eletrobras22
Meta - até dezembroRealizado - até dezembroRealizado - Meta Anual %
Númerode Operações
Despesa(R$ x 1.000)
Energia (MWh)Recuperada
616.380575.07793,30%
Meta - até dezembroRealizado - até dezembroRealizado - Meta Anual %
48.60927.24056,4%
Meta - até dezembroRealizado - até dezembroRealizado - Meta Anual %
247.270335.762
135,79%
Evolução do programa de inspeção e regularização em 2012A
ções
de
Com
bate
às
Per
das
de E
nerg
ia
Consolidado
Consolidado
Medidas de Inspeção
Meta - até dezembroRealizado - até dezembroRealizado - Meta Anual %
Número de UCRegularizadas
Energia (MWh)Agregada
223.412193.59986,66%
Meta - até dezembroRealizado - até dezembroRealizado - Meta Anual %
350.785850.372
242,42%
Medidas de Regularização
Registro de Ações de Inspeção
Registro de Ações de Inspeção
Melhorias no Processo de Faturamento Com o aprimoramento do processo de crítica das leituras
dos medidores e reorganização do processo de faturamento, contabilizamos um incremento de energia faturada de 292 GWh em 2012. Esta medida apresentou baixo custo e alta eficácia.
Recadastramento da Carga de Iluminação Pública Essa atividade vem sendo executada através de empresas espe-
cializadas, com início em todas as empresas a partir de setembro de 2012 e com prazo de conclusão até o fim de 2013. Foi possível
Número de operaçõesDespesa (R$ mil)Energia Recuperada (MWh)
Número de Unidades ConsumidoresInvestimento (R$ mil)Energia Agregada (MWh)
Medidas deInspeção
Medidas deRegularização
Medidas de inspeção e regularização 2013 a 2015
Descrição da ação
550.00053.470
211.346
152.889184.002285.684
2013
550.00058.817
147.942
107.022202.402199.978
2014
550.00064.699
103.559
79.915222.642139.985
2015
550.000176.986462.847
334.826609.047625.647
Total
Açõ
es o
pera
cion
ais
acrescentar 32 GWh ao faturamento de 2012, com a realização do recadastramento de cerca de 20% dos pontos de iluminação, onde encontramos uma desatualização da ordem de 50%.
Apresentamos a seguir as ações planejadas para o período 2013/2015:
Medidas de Inspeção e de Regularização Está prevista a continuidade das atividades num volume
suficiente para o alcance das metas de perdas, com foco nos imóveis residenciais de médio e grande porte e nas atividades produtivas, conforme tabela a seguir:
Empresas de Distribuição da Eletrobras 23
Recadastramento ComercialEstá em andamento a licitação para o recadastramento de
todas as unidades consumidoras nas áreas de concessão, com re-cursos do Banco Mundial, num orçamento de R$ 36 milhões. O prazo de início está previsto para agosto de 2013 e de conclusão para janeiro de 2015.
Melhorias Operacionais de FaturamentoDiversas melhorias de caráter contínuo estão em andamento,
tais como o aprimoramento e extensão do sistema de faturamen-to e leitura simultânea para todas as empresas, melhorias no pro-cesso de crítica de leituras e redução do faturamento pelo custo de disponibilidade.
Adequação das Medições da MTEstá em andamento, com prazo de conclusão para 2013, a
instalação de 2.475 conjuntos de medição externa encapsulada, num investimento da ordem de R$ 30 milhões. O objetivo é certificar as medições de consumo em unidades consumidoras da média tensão.
Projeto Energia +Este projeto destina-se à melhoria dos sistemas elétricos, atu-
alização tecnológica da medição e reforço institucional das distri-buidoras da Eletrobras.
A atualização tecnológica da medição envolve, entre outras ações, a implantação de uma infraestrutura de medição avança-da, composta por sistemas eletrônicos de medição e de comuni-cação, bem como de um software para coleta e monitoramento remotos da medição. Esta infraestrutura auxiliará as empresas na detecção de perdas de energia, capacitando-as ao desenvolvimen-to de ações mais eficazes ao seu combate e controle. Assim, é esperado que as distribuidoras reúnam as condições necessárias para uma redução acentuada dos seus elevados níveis de perdas, contribuindo não só para a melhoria financeira e operacional da concessionária, como também para o aumento da qualidade do serviço e a modicidade tarifária.
A seguir apresentamos uma breve descrição dos cinco proje-tos com financiamento do Banco Mundial, que prevê a implan-tação de uma infraestrutura avançada para telemedição e blin-dagem da rede em cerca de 700 mil unidades consumidoras. O investimento total é de cerca de R$ 640 milhões.
Projeto 1 - Automação da Medição na MT e de Grandes Clientes de BT
Contempla a implantação de 130 mil pontos de telemedição e supervisão em unidades consumidoras de média tensão (MT) e baixa tensão (BT) das distribuidoras.
Está prevista a implantação de um centro de medição em Brasília, com o objetivo de supervisionar todas as unidades con-sumidoras atendidas em média tensão, além das unidades trifá-sicas de baixa tensão com consumo médio acima de 600 kWh/mês.
Projeto 2 - Substituição de Medidores ObsoletosContempla a substituição de 240 mil medidores eletrome-
cânicos com mais de 15 anos de uso por medidores eletrônicos, bem como a instalação de ramais de ligação com cabo concêntri-co para as unidades consumidoras monofásicas e ramais multi-plexados para as polifásicas.
Projeto 3 - Automação da Medição dos AlimentadoresContempla a instalação de 680 novos pontos de telemedição
nos alimentadores, com o objetivo de aprimorar as informações utilizadas no Balanço Energético, contribuindo, entre outros benefícios, para a maior precisão na localização das perdas de energia.
Projeto 4 - Regularização de Unidades Consumidoras em Áreas de Alta Complexidade Social
Este projeto, considerado fundamental no combate às perdas, contempla a regularização de aproximadamente 300 mil unida-des consumidoras, utilizando as tecnologias de cabos cobertos ou protegidos na rede de média tensão, isolados na baixa tensão e ramais de serviço blindados com caixas de medição adequadas.
Os benefícios esperados são: a) Dificultar as derivações para desvio a partir de rede em via
pública e nos ramais de serviço.b) Adequar as redes em avenidas e ruas, responsáveis atualmen-
te pela péssima imagem das grandes cidades.c) Reduzir os índices de duração e frequência dos desligamen-
tos, assim como o de queima de transformadores. d) Aumento da segurança para os eletricistas e público em geral. e) Melhoria da imagem das empresas.
Projeto 5 - Automação da Medição em Condomínios Horizontais e Verticais
Este projeto atenderá 25 mil unidades consumidoras em con-domínios horizontais e verticais por meio de uma infraestrutura de medição avançada, empregando equipamentos de telemedi-ção e monitoramento.
De forma resumida, a tabela a seguir demonstra os investi-mentos dos projetos para o triênio 2013 a 2015, além dos respec-tivos prazos de execução e previsão de início.
344.653
38.014
18 meses
18 meses
dez/2013
mai/2013
11.292
176.889
12 meses
12 meses
set/2013
out/2013
jul/2014
Automação da Medição na MT e Grandes Clientes de BT
Substituição deMedidores Obsoletos
Investimentos, prazos e previsão de início do Projeto Energia +
Projeto Energia + InvestimentosEstimados(R$ x 1.000)
Prazo deExecução
Previsãode Início
Automação da Mediçãoem Alimentadores
Regularização de UCem Áreas de AltaComplexidade Social
30.480 12 mesesAutomação deCondomíniosHorizontais e Verticais
601.327Total
Empresas de Distribuição da Eletrobras24
Com base nas ações de redução de perdas mencionadas, a tabela abaixo apresenta a projeção da trajetória de perda total do conjunto das distribuidoras.
25,23% 20,85% 18,85%Percentual de PerdasGlobais sobre EnergiaInjetada
Metas das PerdasConsolidado 2013 2014 2015
4.3 Atendimento ao ClienteA partir de novembro de 2012, a Eletrobras investiu na mo-
dernização do seu call center, que passou a contar com tecnologia utilizada pelas mais modernas centrais de atendimento do país, possibilitando a operação integrada entre as empresas. Há uma base operacional situada em cada uma das capitais dos estados onde as empresas atuam, e outra em Brasília, que centraliza parte
das operações de todas as distribuidoras da Eletrobras. Assim, através do ganho em escala, possível com a integração entre as centrais, os clientes têm acesso a um atendimento ágil e de maior qualidade, propiciada pela centralização e unificação dos proce-dimentos comerciais.
Essa integração entre as bases operacionais, ilustrada na pági-na seguinte, é realizada através da instalação de links telefônicos e de dados, não implicando em custos adicionais, se comparada ao modelo anterior de operações isoladas.
Além dos benefícios anteriormente indicados, a integração possibilita a contingência das operações de call center, agregando maior confiabilidade e segurança ao processo. Desse modo, caso apresente problemas de acesso a qualquer das centrais, ocasio-nados por greves, eventos da natureza, como enchentes e alaga-mentos, ou mesmo acidentes, as ligações dos clientes da empresa associada à central serão transferidas de modo automático para qualquer uma das demais centrais, sem afetar a disponibilidade dos serviços aos clientes.
Empresas de Distribuição da Eletrobras 25
Empresas de Distribuição da Eletrobras26
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 27
05 Operação
5.1 Principais Indicadores5.1.1 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC (em horas)
41
40
39
38
Alagoas
21 2125 26
DECPor empresa x ano
DEC GeralConsolidado2009 2010 2011 2012
00
80
60
70
50
40
30
20
10
Índices melhores Índices melhores
Amazonas
65
72
5560
Acre
32
45 46
66
Piauí
44 41 42
34
Rondônia
3732
39
31
Roraima
10
1813
12
Piauí
42
372009 2010 2011 2012
40
41
39,3
38,68
00
60
70
50
40
30
20
10
Empresas de Distribuição da Eletrobras28
5.1.2 Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC (em número de vezes)
5.1.3 PMSO/ROL (Despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras/Receita Operacional Líquida, em %. Despesas não incluem aluguel das máquinas para geração de energia elétrica e receita operacional não inclui a receita de construção.)
34
33
32
31
Alagoas
1614
17 20
FECPor empresa x ano
FEC GeralConsolidado2009 2010 2011 2012
00
70
60
50
40
30
20
10
Índices melhores Índices melhores
Amazonas
50
60
51 50
Acre
40
44 45
55
Piauí
33 3230
26
Rondônia
44
3029 26
Roraima
22 22 2124
Piauí
35
302009 2010 2011 2012
34
33
32
31,40
00
60
70
50
40
30
20
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44
42
40
38
36
Alagoas
1614
17 20
PMSO/ROL Por empresa x ano
PMSO/ROL GeralConsolidado2009 2010 2011 2012
00
70
60
50
40
30
20
10
Índices melhores Índices melhores
Amazonas
50
60
51 50
Acre
40
44 45
55
Piauí
33 3230
26
Rondônia
44
3029 26
Roraima
22 22 2124
Piauí
46
342009 2010 2011 2012
38,4
43,9
44,6
38
00
60
70
50
40
30
20
10
Empresas de Distribuição da Eletrobras 29
5.2 Gerenciamento da Força de CampoAlcançar melhores resultados na prestação de serviços é
uma busca contínua em todas as distribuidoras da Eletrobras. Diante dos desafios de melhoria na eficiência, máxima utiliza-ção dos recursos e maior produtividade das equipes de cam-po, a Eletrobras está implantando um Sistema Integrado de Automação de Equipes de Campo.
O objetivo principal deste sistema é controlar toda a opera-ção de suas equipes e prover informações gerenciais através de medições individuais de performance.
Atender com menor custo, maior qualidade e gerar maior satisfação ao cliente é um dos principais motivadores para a implantação do sistema que, de forma macro, visa a integração apresentada abaixo de forma automatizada:
Tecnologia de PontaO sistema dispõe de uma arquitetura que aplica tecnologia de ponta em TI, hardware e software de última geração e meio de co-
municação hibrido, buscando utilizar prioritariamente recursos de melhor custo/benefício.
Empresas de Distribuição da Eletrobras30
Principais FuncionalidadesO sistema dispõe de várias funcionalidades para diferentes etapas do processo de gestão de equipes de campo:
• Controledasescalasdetrabalho–Possibilitaoplanejamentoeficazdehomem/hora(HH)deacordocomdemandasdeserviços,visando adequar o dimensionamento ótimo e econômico de equipes para o volume de trabalho.
• Programaçãoeroteirizaçãododespachoemambientegeoreferenciado–Funçãoprincipalparaotimizarosdeslocamentos,re-duzindo custos com frota, homem/hora em trânsito e, principalmente, menores tempos de atendimento. Além disso, o sistema possui recurso para delimitar áreas de atuações das equipes e visualização dos percursos e trajetos realizados.
Empresas de Distribuição da Eletrobras 31
• Agendamento,envioereenviodeordensdeserviçotécnicosecomerciais–Gestãodetodasasdemandasdosclientesdeformaintegrada e em um único ambiente, visando agrupar serviços de uma mesma região e, com isso, garantir o atendimento do maior volume de serviços por equipe.
• Monitoramentoonlinedasatividadesdecampo.• Controle ativo das principais etapas de trabalho de uma
equipe, como chegada ao turno, deslocamentos, execuções, desvios e intervalos. Além dessas principais funcionalidades, o sistema permite
controles de atividades de apoio, mas não menos importantes, como:• Controledefrota.• Controledeaplicaçõeseretiradasdemateriais.• Controledevelocidadeedeslocamentodasequipes.• Controledehorastrabalhadaseextras.
Resultados EsperadosCom as diversas funcionalidades apresentadas e disponibi-
lizadas pelo novo Sistema de Gestão da Força de Campo, as distribuidoras da Eletrobras esperam obter melhores resultados em seus principais indicadores operacionais, listados abaixo:• Aumentodaeficiênciaeutilizaçãodasequipesdecampo,
proporcionando até 30% de aumento na produtividade global.
• Garantirmelhorianaperformancedasequipesdecampo,com redução dos tempos médios de atendimento. Com menores tempos de atendimento, será possível garantir menores tempos de interrupções e, com isso, menor DEC e menores compensações.
Além dos principais indicadores operacionais, o ganho de produtividade das equipes de campo irá permitir “fazer mais por menos”, com isso se espera:• Aumentar o volume de serviços preventivos no sistema
elétrico.
• Reduzirforçadecampo.• Reduzirhorasextrasesobreaviso.
Espera-se também que a implantação do Sistema de Automação da Força de Campo seja um divisor de águas na gestão das equipes de campo para a obtenção de resultados de alta performance de produtividade, eficiência e utilização. O objetivo principal é a melhoria dos indicadores operacionais e redução de custos na ordem de R$ 18 milhões no primeiro ano de implantação.
Empresas de Distribuição da Eletrobras32
5.3 Centro de Operação Integrado
Os investimentos realizados na Gestão da Força de Campo, aliados aos da automação de redes e subestações, tornam re-alidade a criação do Centro de Operação Integrado (COI).
Para garantir soluções rápidas e eficazes, o COI passa a ser responsável por coordenar o atendimento em campo de todo e qualquer serviço, seja técnico ou comercial, explorando as sinergias disponíveis pelas equipes de campo. Com isso, as empresas reduzem o tempo de deslocamento e de espera.
Com uma visão de todas as demandas e de todos os recur-sos disponíveis, a interação entre equipes comerciais, técnicas emergenciais e de combate às perdas, mais equipes nas ruas serão disponibilizadas, permitindo maior flexibilidade e agi-lidade em atendimentos de serviços emergenciais de grande abrangência.
O principal objetivo é gerar soluções rápidas e eficazes para os serviços prioritários e otimizar todos os demais aten-dimentos, visando a redução de custos operacionais.
Resumo das Funcionalidades e Principais Benefícios • Otimizarescalasdetrabalho,visandoeficientizaraopera-
ção e reduzir as estruturas de operação no interior.• Reduzir investimentos para se garantir a continuidade
no fornecimento de energia para o Centro de Operação Integrado (COI), de forma ininterrupta (sistemas essen-ciais Vca e Vcc).
• Controlar equipes de campo de qualquer ponto, comacesso à rede de comunicação.
• Possibilitar a criação de perfis e grupos de empregadoscom diferentes acessos e prioridades, aumentando o con-trole sobre o processo.
• Permitirterumavistadetodaadistribuiçãodeenergiadaempresa, em um único local.
• Permitircomunicaçãoviadadosevoz-comoemergência
Centro de Operação – MANAUS-AM
e exceção - em todas as equipes de campo com um único centro de operação.
• Reduzir custos para manter infraestruturasdescentralizadas.
• Reduzircustosdepessoalcomacentralizaçãoeotimiza-ção de despacho, com a utilização de tecnologia de ponta e melhores escalas de trabalho.
• Melhorar a gestão de crise proporcionada por desas-tres naturais, utilizando equipes integradas com um só objetivo.
• Melhorarosindicadoresoperacionais,comautilizaçãodeestruturas sinérgicas.
• Permitirmaiorflexibilidadeoperacional,comautilizaçãode subestação móvel adquirida por todas as empresas.
• Permitirmaiorfacilidadenacapacitaçãodosoperadores.• Permitirmaiorfacilidadenaimplantaçãodeprocedimen-
tos padrões.• Permitirmaiorquantidadedeserviçosemlinhaviva.• Permitirmaior produtividade das equipes por conta da
maior capacidade de despacho do COI.• Melhoraragestãodepréepós-operação.
5.4 Automação do Sistema de DistribuiçãoEste projeto visa incorporar equipamentos de automação
ao sistema de distribuição e explorar funcionalidades dos sis-temas supervisórios da automação (SCADA). O objetivo é dar suporte a um comportamento self healing da rede elétrica, integrando funções de aquisição de dados, processamento em tempo real e controle remoto de ativos da rede de distribuição.
O sistema self healing (auto-regenerável ou auto-recuperá-vel) tem como objetivo detectar, analisar, responder e restau-rar falhas na rede elétrica com ações do Centro de Operação Integrado (COI) e, futuramente, de forma automática.
A ideia é utilizar informação em tempo real gerada por
Empresas de Distribuição da Eletrobras 33
chaves remotas, religadores, sensores de falta, medições re-motas de grandes clientes para responder aos problemas da rede de modo reativo - quando já ocorreu a degradação do serviço- ou proativo - ainda sem restrição ao serviço contra-tado. Com isso, é possível evitar ou mitigar automaticamente desligamentos intempestivos e problemas com a qualidade de energia e a descontinuidade de serviços.
Modelo AtualSistemas radiais ou em anel, sem utilização de equipamen-
tos automatizados em grande escala.Diante de uma falha, o restabelecimento no fornecimento
se faz necessário com os principais passos que se seguem:• Identificação da falta de energia por um operador local,
quando em subestação ainda não automatizada.• Enviodeequipeparalocalizarafaltadeenergiaemtodo
o percurso da rede primária que não possui proteção específica.
• Após localizaçãodedefeito, enviode várias equipesparaisolar trecho do defeito ou falha.
• Enviodeequipespara realizarmanobrasde transferênciade carga. Essas manobras apresentam muitas vezes necessi-dade de desligamento de alimentadores limítrofes, que irão assumir maiores blocos de carga do alimentador desligado.
Modelo em ImplantaçãoDiante da aplicação de novos ativos elétricos no sistema de
distribuição (religadores, chaves remotas, sensores de falta), o restabelecimento do sistema elétrico se estabelece conforme os principais passos:
• Odesligamentoocorreráapenasnapartedefeituosadoali-mentador elétrico.
• Aprincípio,oCOIiráatuardeformaremotanarecompo-sição do alimentador.
• Imediatamenteeemparalelocomasaçõesacima,oCOIsolicita equipe de campo para se direcionar para o trecho do alimentador com o defeito/falha, inclusive informando a localização provável do mesmo, visto possuir informações relevantes para localização do defeito/falha (corrente de curto-circuito, fases envolvidas, entre outros).
Principais Ganhos O principal ganho da aplicação de automação de rede
é a redução de abrangência de falhas e redução dos tempos de restabelecimento, impactando de forma significativa e positiva nos indicadores de continuidade - DEC e FEC, e nas compensações pagas por Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora - DIC; Frequência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora - FIC; e Duração Máxima de Interrupção Individual por Unidade Consumidora - DMIC. Outros benefícios lista-dos abaixo:• Reflexoimediatonasatisfaçãodocliente.• Ganhos significativos na recomposição da rede elétrica
em sistemas ilhados.• Possibilidadedeaçõesmaisrápidasemreconfiguraçãoda
rede, visando melhoria na qualidade de energia.• Liberação de equipes de campo para outras atividades,
com introdução de manobras automáticas sem a necessi-dade de intervenção.
Empresas de Distribuição da Eletrobras34
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 35
06 Expansão
O planejamento da expansão dos sistemas elétricos é um processo básico e importante para execução da atividade de dis-tribuição de energia elétrica. A avaliação do desempenho elé-trico do sistema atual e a simulação do seu desempenho futuro permitem a avaliação de alternativas para o desenvolvimento do sistema, de forma a atender as características de crescimento do mercado consumidor. O efeito empresarial mais imediato é refletido no nível econômico e financeiro, seja na escolha dos projetos com maior retorno, ao não pagamento de multas, ou na maximização do atendimento do mercado.
Na atividade de distribuição de eletricidade, podemos di-vidir os períodos de estudos de planejamento em curto prazo (um ano), médio prazo (cinco anos) e longo prazo (dez anos). Esses estudos e suas soluções também são divididos em função da tensão elétrica, sendo a baixa tensão abaixo ou igual a 1 kV; a média tensão entre 1 kV e 69 kV; e a alta tensão igual ou acima de 69 kV.
Os estudos técnicos que suportam o planejamento são rea-lizados de forma contínua ao longo do ano e são consolidados em Planos de Expansão dos Sistemas Elétricos. Ao longo de 2012, foram realizados os seguintes estudos e planos dentro
do Grupo de Planejamento das Empresas Distribuidoras da Eletrobras – GPLAN:1. Plano Decenal de Expansão da Alta Tensão.2. Plano Quinquenal de Expansão da Média e Baixa Tensões.3. Plano de Desenvolvimento da Distribuição.4. Estudo de Superação de Equipamentos.5. Estudos de Acesso à Rede de Distribuição.6. Estudos de Expansão da Rede Básica.
Além disso, em 2012 foram realizadas outras atividades de grande importância para o desenvolvimento dos sistemas elé-tricos das empresas:1. Padronização de projetos de expansão da alta, média e bai-
xa tensões.2. Definição de critérios únicos para os estudos de expansão.3. Desenvolvimento e implantação de ferramenta computa-
cional para estudos da média e baixa tensões.4. Acompanhamento e gestão das perdas técnicas.
As áreas de planejamento também executam de forma cons-tante, ao longo do ano, atividades relacionadas com as entida-des institucionais do setor elétrico, tais como o MME, a EPE e a Aneel, para o cumprimento de seus regulamentos.
Número de subestaçõesPotência instalada (MVA)LD 69kV (km)Número de alimentadores
AlagoasDescrição
371057,501715,30
186
Existente
Até Dez/2011
126,606,10
12
Instalado
Jan-Dez/2012
140,0073,20
28
Previsto
Jan-Dez/2013
391124,101794,60
226
Total
Até Dez/2013
Número de subestaçõesPotência instalada (MVA)LT 230 kV (km)LD 138 KV (km)LD 69kV (km)Número de alimentadores
PiauíDescrição
761076,92
-141,00
2347,58213
Existente
Até Dez/2011
1153,20
-141,0013,92
12
Previsto/Instalado
Jan-Dez/2012
6175,00
-0,00
182,0023
Previsto
Jan-Dez/2013
831402,12
0282
2543,50248
Total
Até Dez/2013
Número de subestaçõesPotência instalada (MVA)LD 138 kV (km)LD 69kV (km)Número de alimentadores
RondôniaDescrição
37979,00340,30475,00
199
Existente
Até Dez/2011
00,000,00
67,667
Instalado
Jan-Dez/2012
126,600,00
42,0012
Previsto
Jan-Dez/2013
391005,6
340,3614,66
218
Total
Até Dez/2013
Empresas de Distribuição da Eletrobras36
Número de subestaçõesPotência instalada (MVA)LD 138 kV (km)LD 69kV (km)Número de alimentadores
AcreDescrição
5158240
162,952
Existente
Até Dez/2011
153,2
--4
Instalado
Jan-Dez/2012
-50
--
10
Previsto
Jan-Dez/2013
6261,2
240162,9
66
Total
Até Dez/2013
Número de subestaçõesPotência instalada (MVA)LD 69kV (km)Número de alimentadores
RoraimaDescrição
3159,6071,0024,00
Existente
Até Dez/2011
026,00
-2,00
Instalado
Jan-Dez/2012
0--
6,00
Previsto
Jan-Dez/2013
3186,2
7132
Total
Até Dez/2013
Número de subestaçõesPotência instalada (MVA)LD 69 (km)LD 138 (km)LT 230 (km)Número de alimentadores
AmazonasDescrição
232.139,0
247,8-
361,7376
Existente
Até Dez/2011
153,277,5
--
10
Instalado
Jan-Dez/2012
51.379,6
80,251,028,0
76
Previsto
Jan-Dez/2013
293571,8
405,551,0
389,7462
Total
Até Dez/2013
6.1 Mapas do Sistema Elétrico das DistribuidorasA seguir, os mapas do Sistema Elétrico contemplando o Plano Decenal 2013/2022:
Empresas de Distribuição da Eletrobras 37
Su
bes
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kV -
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Empresas de Distribuição da Eletrobras38
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Empresas de Distribuição da Eletrobras44
6.2 Luz para TodosO programa instituído pelo Decreto 4.873, de 11/11/2003,
estabeleceu em termos de compromisso, assinados pelo minis-tro de Minas e Energia, governadores de estado, presidentes das empresas distribuidoras, presidente e diretor da Eletrobras e diretor geral da Aneel, as metas de atendimento aos domicílios com base nas informações disponibilizadas no Censo 2000.
Os primeiros termos previam as seguintes metas de atendi-mento e disponibilização de recursos:
AcreAlagoasAmazonasPiauíRondôniaRoraimaTotal
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CDE RGR Estado AgenteExecutor
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DistribuidorasTermo deCompromisso
Participação (%)
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CDE RGR Estado AgenteExecutor Total
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132.41369.4462.122
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EDESDomicíliosAtendimentos*
Recursos Realizados (%)
Até o fim de dezembro de 2012, 417.139 novos consu-midores tinham sido ligados, distribuídos conforme tabela a seguir:
As Distribuidoras que deveriam participar com 10% do to-tal de recursos aplicados já investiram R$ 794,7 milhões, ou seja, 30,2% do total.
Desafios de Expansão na Floresta AmazônicaNos estados do Amazonas, Acre e Rondônia parte dos po-
voados está localizada à beira dos rios, sendo difícil o desloca-mento terrestre em função da floresta e do emaranhado de rios, igarapés, igapós, etc.
No Amazonas, temos 50 municípios que não são interli-gados à Manaus por rodovias, com geração de energia elétrica oriunda de 91 usinas termelétricas, têm a malha hidroviária como o principal meio logístico utilizado.
Essa logística é atrelada aos fenômenos da cheia (fevereiro a agosto) e da vazante (setembro a janeiro), aos quais a Bacia Amazônica está propensa, já que em determinadas épocas do ano a área navegável dos rios no Amazonas diminui radical-mente, sendo que em alguns municípios, o acesso fluvial se tor-na impraticável, conforme exposto na tabela a seguir:
GuajaráBoca do AcreTabatingaSão Gabriel da CachoeiraEnviraIpixunaIauaretêCucuíVila BitencurtPalmeiras do Javari
30 dias25 dias20 dias7 dias25 dias30 dias11 dias18 dias11 dias45 dias
Não chegaNão chega
40 dias10 dias30 dias40 dias15 dias20 dias15 dias50 dias
Durações do Deslocamento
Cheia SecaLocalidades
Transporte Fluvial
Vale ressaltar que o tempo de deslocamento exposto aci-ma considera, em alguns casos: o desembarque do material em
Empresas de Distribuição da Eletrobras 45
determinadas áreas inacessíveis para embarcações de grande porte; o transporte via terrestre com a utilização de veículos de tração animal até nova área fluvial; o reembarque em embarca-ções de dimensões menores; além do apoio popular na abertura de clareiras ou na construção de “portos” provisórios para pos-sibilitar a chegada do material.
O programa Luz para Todos na região Amazônica é um grande desafio, levando energia elétrica para comunidades com distâncias continentais. Com essa visão, a Amazonas Energia já construiu aproximadamente 13 mil km de rede de média tensão (MT).
2.322
Quantidade de ObrasExecutadas
81.896
ConsumidoresAtendidos
12.380,82
Atualizado até 21/12/2012
Rede MT[km]
158.578
Poste
194.897,50
PotênciaInstalada
[kVA]
36.157
Transformador
680,59
Rede BT[km]
O sistema elétrico de distribuição do interior do Amazonas percorre mais de 15 mil km, dos quais 12 mil km no meio da Floresta Amazônica (quadro a seguir), o que traz uma realidade de logística de Operação e Manutenção (O&M) com grande proporção fluvial.
Levar eletricidade a comunidades isoladas do Amazonas é um dos maiores desafios do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica, o Luz para Todos, do governo federal. Para atender às metas do programa e possibilitar a construção de redes elétricas em regiões de difícil acesso da Floresta Amazônica, a Eletrobras Amazonas Energia adota a tecnologia de cabos subaquáticos.
Os cabos subaquáticos possuem, em média, sete centíme-tros de diâmetro e são utilizados em travessias de rios e lagos, inclusive em áreas de intensa navegação, permitindo que a energia elétrica chegue até locais de difícil acesso para a rede
de distribuição aérea. Antes, isso era praticamente impossível, devido aos altos custos dos investimentos em estruturas para a transposição dos rios.
O Luz para Todos já lançou um total de 54.593 metros de cabos subaquáticos no Amazonas, com investimentos de R$ 25 milhões realizados pelo governo federal. Até dezembro do ano passado, foram lançados 40.624 metros de cabos em 44 tra-vessias em rios e lagos no estado, atendendo a 18 municípios. Cerca de 6.400 domicílios – o equivalente a 30 mil pessoas – foram beneficiados com a chegada da energia elétrica.
Em janeiro e fevereiro de 2013, o Luz para Todos realizou 12 travessias em sete municípios do Amazonas, com 13.969 metros de cabos, beneficiando 2.200 domicílios. A previsão da Eletrobras Amazonas Energia para esse ano é de lançar mais 13 mil metros de cabos subaquáticos na região, passando por seis municípios para atender a 1.700 domicílios, com investimen-tos de R$ 7,6 milhões.
A maior travessia realizada pelo Luz para Todos no Amazonas foi a do rio Andirá, localizado no município de Barreirinha, a 252 km de Manaus. Foram utilizados 4.530 metros de cabo subaquático para atender à comunidade Freguesia do Andirá.
Empresas de Distribuição da Eletrobras46
Para fazer o lançamento de um cabo subaquático, a Eletrobras Amazonas Energia mobiliza equipes técnicas, a Marinha do Brasil e profissionais habilitados que conhecem as peculiaridades das correntezas dos rios, além de contar com o apoio da população ribeirinha.
Algumas áreas da Amazônia demandarão atendimentos não convencionais, por não apresentarem viabilidade técnica ou econômica para serem atendidos por extensão de redes. Foram então desenvolvidas soluções diferenciadas com a utilização de fontes fotovoltaicas.
No Acre, foram instalados atendimentos fotovoltaicos in-dividuais em 103 domicílios. No Amazonas, foram instaladas 12 mini usinas fotovoltaicas, que atendem 120 consumidores, como mostrado a seguir:
6.3 InvestimentoAs distribuidoras da Eletrobras ficaram muitos anos sem
realizar o investimento necessário à modernização de seus siste-mas elétricos. Desde a federalização dessas empresas até maio de 2008, quando a Eletrobras assumiu de fato suas gestões, elas constavam como ativo provisório no balanço patrimonial da holding, e assim eram vistas. A partir de 2008, o segmento de distribuição passou a fazer parte do negócio da Eletrobras e, desde então, recursos para melhoria das empresas têm sido aportados pela holding, seja na forma de financiamentos, ou de adiantamento para futuro aumento de capital.
O crescimento do mercado e a obsolescência do sistema elétrico das distribuidoras tornam necessário um elevado in-vestimento nessas empresas. Considerando o período de 2009 a 2011, a média do valor investido por número de consumi-dores nas empresas, R$ 342,18/consumidor, é maior do que o dobro da média das 37 principais distribuidoras do país, R$ 154,23/consumidor. É importante notar o aumento de 32% do valor do investimento das distribuidoras da Eletrobras em 2012, acentuando essa diferença. Ressalta-se que na Amazonas Energia estão considerados os investimentos em geração de energia, o que reduz a diferença, embora a geração no inte-rior do estado vá continuar com a empresa de distribuição após a desverticalização. Abaixo, a evolução dos investimentos de 2005 a 2013.
No Plano de Universalização encaminhado à Aneel estão previstos cerca de 70 mil atendimentos com fontes fotovoltai-cas, até 2021, nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia.
AmazonasAcreAlagoasPiauíRondôniaRoraima
Consolidado
2005Empresa
167,730,758,546,029,014,0
345,9
2006
152,138,484,9119,284,011,0
489,6
2007
109,467,189,070,563,010,0
409,0
2008
231,952,189,489,782,051,0
596,0
2009
311,3176,6133,0144,2184,510,2
959,8
2010
489,958,1138,0275,9154,510,3
1.126,7
2011
503,839,886,1300,0159,232,7
1.121,6
2012
751,058,9105,0314,6225,926,8
1.482,1
2013 P
R$ milhões
1.222,0123,4182,1320,8335,235,4
2.218,9
2.500
2.000
1.500
10.000
1.000
500
Evolução dos InvestimentosConsolidado
2006 2007 2008 20092005 2010 2011 2012 2013P0
345,9489,6
409
596
959,81.126,7 1.121,6
1.480,5
2.218,9
Média Anual de RealizaçãoConsolidado
460,1 1.172,62005-2008 2009-2012
Os valores previstos para 2013 referem-se aos valores do PDG enviados ao Congresso Nacional para aprovação
Empresas de Distribuição da Eletrobras 47
6.4 Amazonas: Copa do Mundo e Interligação ao SINA Eletrobras Amazonas Energia está atendendo ao crono-
grama das obras prioritárias para receber o evento da Copa de 2014 e garante que a cidade de Manaus estará adequadamente preparada para sediar o evento com um sistema de energia elé-trica seguro e confiável.
A Eletrobras Amazonas Energia concluirá as obras até janei-ro de 2014 e o “Sistema Manaus” de energia elétrica ganhará
52,70
Instalação Ação necessáriaPrevisãoenergização
Investimentosestimados
OBRAS PRIOTÁRIAS - COPA 2014
Total
Modernização SED 69 /13,8 kV; instalação de 01 BC e Saídas de 03 Alimentadores 13,8 kV
Modernização SED 69 /13,8 kV; instalação de 02 Entradas de Linha 69 kV e Saidas de 02 Alimentadores 13,8 kV
Reforma da SED 69 /13,8 kV; instalação de 01 Entrada de Linha 69 kV e Saidas de 03 alimentadores 13,8 kV
Implantação de LDAT 69 kV; 10 km; aérea
Implantação de LDAT 69 kV; 05 km; aérea
Implantação de LDAT 69 kV; 05 km; aérea
Ampliação da SED 69 /13,8 kV - 1x26,6 MVA; instalação de 01 BC e Saídas de 5 Alimentadores 13,8 kV
Ampliação da SED 69 /13,8 kV - 1x26,6 MVA; instalação de 01 BC e Saidas de 5 alimentadores 13,8 kV
Implantação de 01 Alimentador expresso 13,8 kV; 6,7 km; aéreo
Implantação de 01 Alimentador expresso 13,8 kV; 1,7 km; aéreo
Implantação de 01 Alimentador expresso 13,8 kV; 4,3 km; aéreo
Implantação de 01 Alimentador expresso 13,8 kV; 1,9km; aéreo
SE Flores 69 kV
SE Ponta Negra 69 kV
SE Santo Antônio 69 kV
LD 69 kV, Manaus - Sto. Antônio – C2
LD 69 kV Ponta Negra / Ponta do Ismael
LD 69 kV Aparecida / Ponta do Ismael
SE Redenção 69 kV
SE Seringal Mirim 69 kV
LD SE Santo Antônio / Arena da Amazônia
LD SE Flores / Arena da Amazônia
LD SE Seringal / Arena da Amazônia
LD SE Redenção / Arena da Amazônia
11,3
10,4
5,0
15,0
-
-
4,1
4,2
2,7
jan/14
dez/13
jan/14
jan/14
Concluída
Concluída
jul/13
jul/13
dez/13
dez/13
jul/13
jul/13
maior confiabilidade com a conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) – prevista para o primeiro semestre de 2013, que contempla a implantação de um novo sistema de subes-tações e linhas de transmissão de 230 kV, bem como, de su-bestações e linhas de transmissão de 138 kV, além da entrada em operação da Usina Termelétrica Mauá 3, que irá reforçar a geração e transmissão de energia elétrica para a região.
As obras em andamento são:
A construção dos dois alimentadores adicionais, até julho de 2013, reforçam os requisitos mínimos exigidos originalmen-te pelo GT COPA 2014 para o atendimento à área da “Arena da Amazônia”.
6.5 Usina Mauá 3O empreendimento entra para a história do Amazonas por
ser a primeira usina termelétrica a operar em ciclo combinado (gás natural + vapor) construída na região. A Usina Mauá 3, com potência instalada local efetiva (líquida) de 570,4 MW, utilizará com maior eficiência possível o volume máximo dis-ponível de 2,3 milhões de m³/dia de gás natural.
Depois de passar por um rigoroso processo de licitação internacional, que contou com a participação de seis grandes empresas, a Usina Mauá 3 está sendo construída pela Andrade Gutierrez, vencedora do processo licitatório com a melhor pro-posta para o uso mais eficiente do gás natural e com maior po-tência instalada. A fornecedora dos equipamentos é a Siemens Energy Inc. Em novembro de 2012 ocorreu uma inspeção técnica realizada por representantes das empresas Amazonas Energia e Andrade Gutierrez na fábrica da Siemens.
As turbinas serão embarcadas nos meses de março e abril de 2013. A previsão é que a termelétrica comece a operar em ciclo aberto até o primeiro semestre de 2014, com conclusão
Empresas de Distribuição da Eletrobras48
esperada para até o primeiro semestre de 2015. O investimento é da ordem de R$ 1 bilhão. A Usina Mauá 3 contribuirá com o atendimento da demanda, garantindo o suprimento de energia elétrica em Manaus de forma segura e confiável, provendo es-tabilidade e confiabilidade ao sistema elétrico da capital após a
interligação com o Sistema Interligado Nacional – SIN. Sendo assim, irá garantir a complementaridade de fornecimento em caso de interrupção voluntária ou acidental das LTs que interli-garão Manaus ao SIN, considerando as dificuldades de manu-tenção dessas linhas, construídas no interior da selva amazônica.
Protótipo da Usina Mauá 3
Empresas de Distribuição da Eletrobras 49
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras50
07 Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
Com objetivo de incentivar a busca constante por inova-ções e fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétri-co, foi publicada a Lei 9.991, de 24 de julho de 2000, que dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e de-senvolvimento no setor elétrico. O programa de Pesquisa e Desenvolvimento é regulamentado pela Aneel através de suas resoluções e manuais. Até 31 de dezembro de 2015, as distri-buidoras são obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, cinquenta centésimos por cento de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico.
Desde a implantação das áreas de P&D, as distribuidoras da Eletrobras vinham encontrando dificuldade para angariar projetos para atender às exigências do mercado, o cumpri-mento da lei e a aplicação dos recursos pertinentes. A falta de divulgação adequada na busca de projetos e parceiros foi, em grande parte, o principal obstáculo das empresas, que acaba-ram se sujeitando a multas impostas pela Aneel.
Em entendimento conjunto, as seis distribuidoras e a coordenação da Eletrobras passaram a adotar, desde 2010, a chamada pública, visando sanar as dificuldades apontadas. As chamadas públicas passaram a ser divulgadas nos sites da Eletrobras, das distribuidoras, no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.
Somente na chamada pública realizada em 2012, foram recebidas 161 propostas de projetos, das quais foram selecio-nadas 27, que resultaram em um total de investimentos supe-riores a R$ 40 milhões.
Um exemplo de Projeto bem sucedido nas Empresas de Distribuição é o projeto de utilização de óleo vegetal regio-nal, extraído da amêndoa do babaçu, como líquido isolante e refrigerante para transformadores elétricos. O projeto tem as seguintes características: • AplicaçãoderecursosdeP&Demuniversidadedopró-
prio estado do Piauí.• UtilizaçãonostransformadoresnarededeTeresina,com
boa performance.• Sustentabilidade,poisoóleovegetalapresentaasseguin-
tes vantagens frente ao mineral: o Biodegradável. o Reutilizável. o Não cancerígeno. o Grande estabilidade térmica. o 50% mais barato.
Atualmente, existem dois transformadores de distribui-ção, de 75 KVA, operando há dois anos na RD de Teresina, sem apresentar nenhum problema.
Como é um projeto inédito no Brasil foi requerida a pa-tente do óleo ao INPI em junho de 2012, aguardando o perí-odo normal de três anos para obtenção da patente.
Está em fase de formatação um novo projeto de P&D, para instalação de 10 transformadores de distribuição na rede de Teresina com diversas potencias. Já existe, inclusive, inte-resse de empresas fabricantes de transformadores na parceira.
7.1 Projeto Parintins – Redes Inteligentes e Geração Solar Distribuída
Além do processo de chamada pública, é permitido o de-senvolvimento de projetos estratégicos como, por exemplo, o smart grid em Parintins, parceria entre as seis distribuidoras na busca de um modelo de referência para aplicação das so-luções da tecnologia. Nesse projeto, com investimentos pre-vistos de R$ 22 milhões, estão sendo estudadas novas tecno-logias para as áreas de medição e automação da distribuição, além de novas formas de interação com o consumidor através da microgeração, portal Web e Home Area Network (HAN). Para o desenvolvimento da pesquisa participam o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobras (Cepel).
Resultados Esperados• Experiênciapilotodosmartgridemáreatropical.• Fortalecimentodaparceiraconcessionáriacomocliente.• Avaliação da aceitação das redes inteligentes pela
sociedade.• Definição das tecnologias de comunicação para uso em
maior escala.• Avaliaçãodainteroperabilidadedeequipamentosesiste-
mas de medição. • Integraçãodasnovastecnologiascomsistemascomputa-
cionais atuais.• Avaliaçãodoscustosdaaplicaçãoemtodoomercadodas
empresas da Eletrobras.• Determinaçãodosequipamentosetecnologiasquepreci-
sam ser desenvolvidos.• Criaçãoderededeinovaçãodesmartgridcomparceiros
brasileiros.
Criação de um modelo de referência para as Empresas de Distribuição da Eletrobras.
Realizações de 2012• Instalaçãode1.200medidoresinteligentescomareforma
Empresas de Distribuição da Eletrobras 51
dos padrões de entrada de energia.• Instalaçãode16religadorescomcomunicaçãoporrádioe
fibra óptica para automação da rede de distribuição.• InstalaçãodarededecomunicaçãodeBackhaul-estrutura
com quatro torres de 30 metros de altura com rádios de
5,8/2,4 Ghz para integração da comunicação dos medido-res de clientes e dos religadores.
• Instalaçãodemódulosdegeraçãofotovoltaicanotelhadoda agência de Parintins, conectados à rede de distribuição de baixa tensão.
Empresas de Distribuição da Eletrobras52
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 53
08 Sustentabilidade
8.1 Projetos e Ações para Geração de Trabalho e Renda Foram desenvolvidas ações de capacitação para diferentes
grupos populacionais em diversos municípios e comunidades vulneráveis, além da implantação de projetos de geração de renda, com ênfase em atividades de produção, em todas as empresas de distribuição.
Mais de 2 mil pessoas foram atendidas, com investimentos de cerca de R$ 280 mil.
8.2 Ações de Promoção da Cidadania, Projetos Culturais, Relacionamento com a Vizinhança, Promoção do Consumo Consciente e Reciclagem
Foram realizados seminários e palestras em escolas, co-munidades, bairros vizinhos, comunidades indígenas, sobre consumo consciente, cuidados com o meio ambiente, uso racional e seguro de energia, entre outros temas. As empre-sas promoveram também projetos de leitura em escolas, bi-bliotecas e projetos culturais. Foram feitas mobilizações para diferentes públicos, como lideranças comunitárias, estudan-tes, moradores de comunidades de baixa renda, oferecen-do serviços de atendimento sobre pendências em contas de energia e informações sobre saúde, políticas públicas sociais, questões jurídicas, etc.
Nas localidades onde as empresas atuam, foram atendidas mais de 14 mil pessoas, com um investimento de cerca de R$ 84 mil. As ações de promoção do consumo consciente gera-ram importante economia para as empresas, com a redução do consumo de água e energia, uso de copos descartáveis e papel.
8.3 Promoção de Equidade de Gênero – Selo Pró-Equidade
As empresas implementaram planos de ação com diver-sas atividades, como palestras, exibição de filmes, pesqui-sas, seminários, etc. Esses planos foram monitorados pela Secretaria de Políticas para Mulheres - SPM, concorrendo ao Selo Pró-Equidade de Gênero do governo federal. Foram mobilizadas e capacitadas mais de 6 mil pessoas e investidos cerca de R$ 64 mil.
8.4 Ações AmbientaisForam realizadas as atividades de rotina na área ambien-
tal, com centenas de novas licenças e renovações, obtenção de certidões, além da realização de inspeções e apresentações dos relatórios de monitoramento aos órgãos ambientais.
Cerca de 20 usinas térmicas foram desativadas, atendendo aos princípios e diretrizes da Política Ambiental da Eletrobras, contribuindo para a redução das emissões de poluentes na atmosfera.
Além das ações cotidianas da área de meio ambiente, outras atividades foram desenvolvidas, como por exemplo, a realização pela Amazonas Energia, com diversas organizações parceiras, de uma expedição de barco do projeto Protegendo a Vida na Amazônia. A expedição durou 15 dias, alcançando mais de 8 mil ribeirinhos em 26 comunidades localizados à margem do rio Uatumã, nas redondezas da Usina Hidrelétrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo (AM). O objetivo do projeto é educar crianças e adultos sobre a preservação da fauna regional, principalmente dos peixes-boi, espécie ameaçada de extinção. Abaixo, algumas fotos das ações promovidas:
Empresas de Distribuição da Eletrobras54
Outra ação que merece destaque foi a capacitação de 25 agentes de praia para monitorar quelônios (tartarugas) na re-gião do Uatumã. O projeto envolve 10 comunidades e cerca de 100 famílias ribeirinhas, totalizando a participação de aproxi-madamente 500 pessoas no evento de soltura dos filhotes.
Em novembro, foi realizado o Seminário de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Energia sobre fontes de geração de energia elétrica e mudanças climáticas, com a participação de diversos órgãos de governo do estado do Amazonas, da prefeitura de Manaus e outros parceiros.
Empresas de Distribuição da Eletrobras 55
8.5 Indicadores de MercadoHá dois anos, as distribuidoras do Amazonas e do Piauí
participam, no conjunto das empresas da Eletrobras, do ISE Bovespa - Indicadores de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de São Paulo.
Projetos de geração de trabalhoe renda em comunidades
Indicadores sociais das Distribuidorasda Eletrobras
11.394
R$ 119.423,95
Fortalecer o conceito de Sustentabilidadee promover ações de consumo consciente
Promoção da equidade de gênero e raça
33.520
R$ 21.673,48
6.619
R$ 63.554,50
Beneficiados MIS (R$)
Empresas de Distribuição da Eletrobras56
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 57
09 Gestão
A estratégia de gestão é o fortalecimento da capacidade interna de operação, por meio da introdução de ferramentas de planejamento e controle, e adoção de modernas tecnolo-gias operacionais, buscando sempre a padronização entre as seis distribuidoras.
9.1 Governança Corporativa
A alta administração das Empresas de Distribuição da Eletrobras é composta pela assembleia, conselho de adminis-tração, conselho fiscal e diretoria executiva.
O conselho de administração é um órgão deliberativo com competência de quaisquer matérias de interesse social, exceto às privativas da assembleia geral. O conselho de ad-ministração de cada distribuidora é composto de cinco ou seis membros eleitos pela assembleia geral e por ela desti-tuíveis a qualquer tempo, sendo presidido pelo presidente da Eletrobras holding. Dentre os demais membros, um é o diretor-presidente da empresa, tendo um representante do Ministério do Planejamento, do Orçamento e Gestão, outro do Ministério de Minas e Energia e um representante eleito pelos empregados e outro pelo estado da federação.
Esses conselhos de administração se reúnem mensalmen-te, sendo que, além de suas atribuições legais, acompanham o desempenho de resultados econômico-financeiros e ope-racionais, baseados nas metas estabelecidas para cada indi-cador no Contrato de Metas de Desempenho Empresarial (CMDE) celebrado com a holding, bem como a realização dos projetos de expansão do sistema elétrico de cada uma das empresas.
O conselho fiscal é um órgão fiscalizador composto por membros titulares e seus respectivos suplentes eleitos pela assembleia geral ordinária, indicados pela Eletrobras e pelo Tesouro Nacional. O conselho fiscal se reúne mensalmente na sede da empresa.
A diretoria executiva é um órgão executivo de administra-ção e representação, cabendo-lhe dentro da orientação traçada pela assembleia geral e pelo conselho de administração, asse-gurar o funcionamento regular da empresa. De forma a man-ter ganhos de sinergia e padronização, a diretoria executiva mantém seis diretorias corporativas: Presidência, Comercial, Financeira, Gestão, Expansão e Regulação, sendo que a direto-ria de Operação é ocupada por um diretor local em cada em-presa, de forma a dar maior agilidade aos eventos operacionais.
Na Eletrobras Amazonas Energia a estrutura possui dois diretores locais de Operação e Geração (capital/interior) e um diretor específico de Expansão.
Semanalmente, ocorre uma reunião da diretoria executiva de todas as distribuidoras, na qual são realizadas apresentações de interesse corporativo ou de determinada empresa. Na sequ-ência, são analisadas as matérias apresentadas por cada empresa para aprovação de sua diretoria executiva.
Pelo menos em uma dessas reuniões a cada mês, todos os diretores estão presentes. As demais ocorrem por meio de vide-oconferência, com os diretores nas empresas ou nos escritórios da Eletrobras, em Brasília ou no Rio de Janeiro.
Mensalmente são realizadas reuniões de acompanha-mento de resultados, utilizando-se do mesmo mecanismo de videoconferência.
Foto da videoconferência
9.2 Novos Processos na Gestão• GerenciamentoporDiretrizesedaRotinaDiária• ImplantaçãodeEscritóriodeProjetos• ImplantaçãodoEscritórioeArquiteturadeProcessos
Gerenciamento por Diretrizes e da Rotina Diária - Sistema de gestão adotado para garantir a execução das diretrizes e me-tas anuais.
Definidas as metas 2012 e ações/projetos corporativos, foi implantado, através de reuniões mensais, o acompanhamento dos indicadores e dos Planos de Ação, bem como da evolução das ações/projetos estratégicos. No segundo semestre, iniciou-se a implantação do Gerenciamento da Rotina, com o desdo-bramento de indicadores e metas em todos os níveis hierárqui-cos de cada uma das seis empresas.
Empresas de Distribuição da Eletrobras58
Escritório de Projetos – Está em andamento o projeto de implantação de Escritórios de Gestão de Projetos nas Empresas de Distribuição da Eletrobras e na diretoria de Distribuição da Eletrobras holding.
O objetivo é deter maior controle e visibilidade dos projetos realizados pelas distribuidoras, de forma a cumprir os prazos propostos, realizar o orçamento determinado e garantir a qua-lidade e o resultado esperado para cada projeto, contribuindo fortemente para a sustentabilidade das concessionárias.
Ao longo do ano de 2012, foram treinados cerca de 280 colaboradores nas empresas, tanto em fundamentos de geren-ciamento de projetos quanto nos softwares que serão utilizados.
O Escritório de Gestão de Projetos da diretoria de Distribuição da Eletrobras, localizado em Brasília, é respon-sável pelo acompanhamento e consolidação em alto nível dos projetos em curso, registrando lições aprendidas e reportando à administração o status das ações, fortalecendo o processo de tomada de decisão para o alcance dos objetivos estratégicos.
Escritório de Processos – A criação do Escritório de Processos durante 2012 deu maior visibilidade aos processos de trabalho, por meio de mapeamentos e monitoramentos de sua implantação. Com isso, a elaboração e aprovação de normas e procedimentos foram intensificadas, envolvendo um considerá-vel número de empregados que, comprometidamente, buscam definir regras de forma padronizada entre todas as distribuido-ras. Ao longo do ano, foram elaboradas, aprovadas, divulgadas e implementadas 41 normas, seis procedimentos e cinco manu-ais, envolvendo as áreas finalísticas e de suporte. Entre os desta-ques está a Norma de Apuração de Irregularidades, que contou com a colaboração da Controladoria Geral da União e se tor-nou uma referência para as demais empresas estatais federais.
Arquitetura de Processos – Sob a orientação da Eletrobras holding, foram definidas as arquiteturas dos processos de su-porte e do negócio distribuição. Esta última contou com inten-sa participação dos empregados e gerentes das empresas, geran-do uma sinergia pró-solução dos gaps existentes e contribuindo para o adequado funcionamento das distribuidoras, o que deve-rá refletir na reestruturação a ser avaliada no decorrer de 2013.
9.3 Reestruturação da Área de SuprimentoEconomia com as Licitações CentralizadasDesde que as Empresas de Distribuição da Eletrobras co-
meçaram a realizar suas compras e contratações de forma cen-tralizada, o ganho de escala é bastante significativo. Em 2012, conforme quadro abaixo, a diferença consolidada de todas as distribuidoras, entre o valor estimado e o realizado, é de 21,37%.
AmazonasRoraimaAlagoasPiauíRondôniaAcreTotal
40,352,93
21,601,51
38,380
104,77
19,3414,6619,3723,2326,71
021,37
Realizado Economia %
168,2417,0689,924,99
105,310
385,52
208,5919,99
111,526,5
143,690
490,29
Empresas Estimado
Economia com as licitações centralizadas em 2012
Alienações 2012Como forma de adequar seus estoques, foram identificados
os itens inservíveis e realizadas alienações em 2012, conforme quadro a seguir:
AmazonasRoraimaAlagoasPiauíRondôniaTotal (milhões)
2,60,91,72,30,98,4
Valor Arrematado
1,70,71,21,20,85,6
Empresas Valor Avaliado
Alienações Realizadas/Leilões 2012
A Eletrobras Distribuição Acre não realizou alienação em 2012, o que deverá ocorrer em 2013.
Fatos RelevantesEstá em implantação em todas as Empresas de Distribuição
da Eletrobras um sistema de gerenciamento de estoques, que irá possibilitar o seu balanceamento, evitando o excesso e a falta de material e, portanto, melhorando a eficiência econômico-financeira desta atividade.
O sistema permitirá o envolvimento de todas as áreas no Processo de Gestão de Suprimentos e Contratos, bem como o planejamento de estoques.
Pode-se destacar, dentre outros ganhos relevantes em 2012:• Aumentodasinergiaeganhosdeescalaentreasempresas
no processo de compras de materiais.• Maximizaçãonogirodosestoquesnasdistribuidoras.• Reduçãonoimobilizadodocapitaldegiro.• Diminuiçãonosíndicesderupturas(falta)demateriais.• Reduçãonoscustosdearmazenamento.• Melhorianaadministraçãodosmateriais.• Controledequalidadedematerial.• Execuçãode102 inspeçõesemmateriaiseequipamentos
adquiridos. • Reduçãodecustodearmazenagem.• Definiçãodomodelodeplanejamentopara reposiçãode
materiais ao estoque com base no giro, estoques máximos, mínimos, ponto de ressuprimento, curva abc, criticidade, etc.
• Implementaçãodasatividadesrelativasaomacroprocessode “controle de qualidade de material e fornecedores”.
• Realizaçãode102inspeçõesparaaferiraconformidadedomaterial a ser fornecido com as especificações.
• Realizaçõesdetestesdeensaiosnosmateriaiseequipamen-tos adquiridos.
• Reduçãode36%docustogeraldearmazenamento.• ReduçãogeraldocustodePMSO,tendoemvistaaotimi-
zação de processos internos. • EconomiageraldeaproximadamentedeR$300milhões
nas aquisições de materiais e serviços em relação aos valores estimados e os efetivamente contratados.
9.4 Projetos de Comunicação Unificada(UCC – Unified Comunication and Colaboration)O programa para atender a diretriz de Comunicação
Unificada é composto por sete projetos:
Empresas de Distribuição da Eletrobras 59
• UnificaçãodaRedeMPLS1.• AceleraçãodeRedesdeLongaDistânciaMPLS.• CentralizaçãodeRedeseCabeamentoEstruturado.• ImplantaçãodaUCC2.• UnificaçãodosContratosdeTelefonia/0800.• ImplantaçãoUCC/Telepresença.• GerenciamentodoCusteio.
1. MPLS – Multi Protocol Label Switching In: WikipédiA: A enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/MPLS Acesso em: 11 dez 2012.2. UCC – Unified Communication and Colaboration ou Comunicação e Colaboração Unificada.
3. IP - Internet Protocol ou Protocolo de Internet. In: WikipédiA: A enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wi-kipedia.org/wiki/Endere%C3%A7o_IP Acesso em: 11 dez 2012.
Funcionalidades da UCC
Projeto de Unificação da Rede MPLSContratação centralizada dos serviços de comunicação de
dados e acesso à rede mundial de computadores - Internet, que venha a prover a interligação do escritório central de cada dis-tribuidora aos seus respectivos prédios nas suas áreas de conces-são, além da interligação de todas as capitais com Manaus. O projeto inclui também os serviços de instalação, com o forneci-mento e aluguel de todos os equipamentos necessários à solu-ção, suporte técnico, manutenção preventiva e corretiva, com gerenciamento proativo em cada uma das seis distribuidoras da Eletrobras, incluindo Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
Projeto de Aceleração de Redes de Longa Distância MPLS Implantação da solução para aceleração do tráfego WAN,
incluindo os equipamentos no modelo de appliances, os ser-viços locais de instalação, configuração, repasse tecnológico, manutenção/garantia e serviços remotos de suporte técnico, atualização, operação e monitoramento contínuos da solução em regime 24x7 durante 36 meses.
Projeto de Centralização de Redes e Cabeamento Estruturado
Contratação de empresa para implantação e adequação complementar de infraestrutura lógica para redes de computa-dores nas capitais e no interior, incluindo os serviços de instala-ção e configuração, repasse tecnológico, suporte técnico, manu-tenção e garantia e gestão de operação e monitoração durante 36 meses, em regime de 24x7.
Projeto de Implantação da UCCImplementação da solução de Comunicação de Voz
nas Tecnologias IP, Videoconferência Multipropósito e Videoconferência IP3 Imersiva com 38 meses de garantia de hardware e software, incluindo os serviços de instalação e confi-guração, treinamento, suporte técnico e manutenção, gestão de operação e monitoração em regime de 24x7.
Projeto de Unificação dos Contratos de Telefonia/0800Contratação centralizada dos serviços de tarifação reversa
(0800), telefonia móvel e fixa.
Projeto de Implantação UCC/TelepresençaImplantação de uma solução de videoconferência sobre
protocolo IP imersiva (telepresença) totalmente integrada à so-lução de Comunicação Unificada.
Projeto de Gerenciamento do CusteioImplantação de uma solução para apoiar a gestão de
todo o custeio das soluções que compõem a Comunicação e Colaboração Unificada.
Empresas de Distribuição da Eletrobras60
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 61
10 Regulação
A busca da adimplência regulatória tornou-se um desa-fio diário para evitar notificações e/ou auto de infrações que chegam às concessionárias. A esse cenário acrescente-se a ve-locidade com que atualmente a legislação é criada e/ou sofre modificações e o prazo exíguo para as devidas adequações por parte das empresas.
Frente a esse panorama, foi imperiosa a necessidade de se estabelecer uma estrutura adequada e formal, além de di-retrizes claras para a condução das questões regulatórias nas empresas distribuidoras da Eletrobras.
Dentre as melhorias oriundas da gestão da Eletrobras nes-ta área destacam-se:• Definiçãodeumaestruturaformaldaequipederegulação.• Divulgação para todos os empregados dos aspectos que
envolvem a regulação do setor elétrico.
PiauíAlagoasRoraimaAmazonasAcreRondônia
170Dias até a RTP
11 / março11 / março15 / maio15 / maio13 / junho13 / junho
08 / maio08 / maio12 / julho12 / julho09 / agosto09 / agosto
10 / abril11 / abril14 / junho14 / junho12 / julho12 / julho
26 / junho26 / junho30 / agosto30 / agosto27 / setembro27 / setembro
14 / agosto14 / agosto18 / outubro18 / outubro15 / novembro15 / novembro
28 / agosto28 / agosto01 / novembro01 / novembro30 / novembro30 / novembro
140 112 63 14 0
• Acompanhamentosistemáticodalegislaçãovigente.• Formaçãodeespecialistasparatrabalharespecificamente
na área regulatória, com destaque para os processos de reajuste e revisão tarifária.
• Implantaçãodeaplicativosqueauxiliamnocontroledosdocumentos recebidos da Aneel.
10.1 Projeto de Revisão Tarifária das
Distribuidoras - PRETEDE
Com o objetivo de melhor acompanhar e otimizar os índi-ces de reajuste tarifário das distribuidoras, foi criado em 2012 o grupo de trabalho de acompanhamento do reajuste tarifário.
O cronograma a seguir apresenta os principais eventos do Pretede para 2013.
Empresas de Distribuição da Eletrobras62
Diretoria Executiva - DE
Diretoria de Regulação - DR
Coordenação do Projeto - CP
Módulo do Projeto - M
Unidade da Estruturado Projeto
Periodicidade de reuniõesde coordenação Atribuições Composição
Aprovar informações a serem encaminhadas à ANEEL, recomendar aprovação pela Diretoria de proposta de Revisão Tarifária a ser encaminhada à ANEEL, recomendar aprovação de manifestação da empresa sobre proposta de Revisão Tarifária da ANEEL.
Avaliar a execução do Projeto, determinar diretrizes, recomendar matérias para deliberação pela DE e apresentar andamento do Projeto em Reunião de Diretoria.
Coordenar a execução do Projeto e reportar seu desenvolvimento à DR.
Elaborar e implementar os Planos de Ação para a consecução dos objetivos de cada Módulo, assegurando a entrega dos Produtos nos prazos estabelecidos.
Semanal
Mensal ou por recomendação da Gerência de Projeto
Mensal ou por recomendaçãoda Gerência de Projeto
Coordenador: PresidenteMembros: Diretores
Coordenador: Nélisson Hoewell
Coordenador nomeadopara cada projeto.
Coordenador e Equipe de Trabalho do Módulo do Projeto
Sempre que necessário
A Governança do Pretede está organizada de acordo com a tabela a seguir:
10.2 Desenvolvimento do Sistema Condor
O Sistema Condor desenvolvido para as distribuidoras é um sistema de controle de documentos regulatórios, com objetivo de fazer o workflow das solicitações de cunho regu-latório, dentro dos prazos estipulados, que envolvam o setor elétrico e seus agentes, concessionários de energia, agências re-guladoras (Aneel e agências delegadas estaduais), o Ministério de Minas e Energia (MME), associações de classe, e outros.
Todo o fluxo de correspondências é controlado por meio de processos que tratam de cada assunto acompanhado por um dossiê. Além do controle dos documentos, o sistema visa atuar proativamente nas questões regulatórias, na medida em que possibilita explorar oportunidades e mitigar riscos. O sis-tema armazena uma quantidade considerável de informações e documentos eletrônicos, funcionando como um histórico regulatório da empresa e se adaptando à rotina de trabalho
das distribuidoras da Eletrobras, contemplando as seguintes funcionalidades:
• Agenda.• Fluxodetrabalho.• Cadastrodedocumentos.• Digitalizaçãodedocumentos(cópia).• Controledeprazos.• Distribuiçãoeletrônica.• Gestãodeprocessos.• Relatóriosgerenciais.
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11 Comunicação
A assessoria de comunicação das seis distribuidoras é de-sempenhada por uma equipe de 26 profissionais com atua-ção focada nas demandas de cada estado, em conjunto com a Coordenação de Macroprocesso de Comunicação da diretoria de Distribuição. O objetivo principal é ampliar a percepção da marca Eletrobras e a sua reputação por meio da divulga-ção de informações, campanhas publicitárias, realização de eventos e relacionamento com a imprensa, atuando de forma sinérgica e alinhada à Política de Comunicação Integrada e às diretrizes institucionais da holding.
O planejamento da publicidade institucional e de utilida-de pública das distribuidoras é realizado de forma otimizada e sinérgica, uma vez que as necessidades e os desafios enfrenta-dos pelas empresas, muitas vezes, requerem a mesma solução.
Parcela significativa foi investida em campanhas de com-bate às perdas comerciais (furtos e desvios de energia) e ina-dimplência, identificados pela área comercial como os princi-pais desafios para recuperação de receitas.
Planejadas para serem veiculadas simultaneamente a um período de intensificação das fiscalizações e demais ações ins-titucionais, as campanhas de combate às perdas buscaram conscientizar a população sobre os riscos inerentes à realização de ligações clandestinas de energia, informar que o custo da energia furtada é pago por todos os consumidores regulariza-dos, além de alertar que o furto de energia é crime previsto no código penal. Essa ação conjunta com a área comercial co-laborou para que as perdas reduzissem de 34,28%, em 2011, para 31,01%, em 2012.
Já as campanhas de incentivo a adimplência foram veicu-ladas juntamente com as iniciativas das distribuidoras em ofe-recer desconto de 100% de juros, multa e correção monetária para os pagamentos à vista das faturas atrasadas. Esses esforços foram responsáveis pela recuperação de R$ 257 milhões para os caixas das distribuidoras.
Outro destaque em 2012 foi a intensificação das cam-panhas de segurança, uma prioridade das assessorias de co-municação, sendo realizadas em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e outras 50 concessionárias de energia do país. Os materiais produzidos buscaram orientar os consumidores sobre o uso seguro e consciente da energia elétrica e esclarecê-los como mitigar e evitar os possíveis riscos elétricos.
Para atingir o público interno, o Macroprocesso de Comunicação, juntamente com as seis assessorias regionais, contam com as infraestruturas das intranets, quadros de
avisos, e-mails e as transmissões via TV Lume (videoconfe-rência), importante ferramenta corporativa para realização de eventos, reuniões, comunicados e palestras, conectando os colaboradores do Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima.
Das ações que marcaram o relacionamento com os em-pregados em 2012, duas foram consideradas, pelos próprios colaboradores, as mais importantes. A apresentação do Plano de Negócios de Distribuição, que mobilizou os 6 mil empre-gados, em tempo real, durante a explanação do diretor-pre-sidente sobre os rumos das empresas de distribuição em um horizonte de quatro anos, e a realização do projeto Entendo Nossos Desafios, que proporcionou encontros em cada uma das distribuidoras, entre o presidente e os empregados, nos quais todos puderam dialogar francamente, realizar questio-namentos, opinar e tirar dúvidas sobre os mais variados assun-tos relativos a distribuição.
Todas as ações de comunicação das distribuidoras são di-vulgadas à imprensa por meio de releases. No ano de 2012, foram produzidos mais de 300 releases, que pautaram 195 matérias positivas na imprensa local e na mídia nacional, um aproveitamento de mais de 60%.
Anúncio combate às perdas (PI)
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Cartaz combate às perdas (AL) Cartaz campanha de segurança
Cartilha de segurança
Anúncio campanha de adimplência (AM)
Filipeta campanha de adimplência (PI)
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www.eletrobras.com 12 Pessoas
12.1 Política de Pessoal
Focando resultados e competências com o menor custo pos-sível e com base na Política de Gestão de Pessoas das Empresas do Sistema Eletrobras, devidamente aprovada pela diretoria exe-cutiva das empresas de distribuição em 2010, foram adotados alguns procedimentos que objetivam, principalmente, assegurar a seleção e a movimentação de pessoas, observado o perfil profis-sional necessário a cada posto, em aperfeiçoamento contínuo dos processos de trabalho.
Em 2012, houve a necessidade de realizar contratações para a redução de gaps de competências na Eletrobras Distribuição Acre, assim como também na Eletrobras Distribuição Alagoas e Eletrobras Distribuição Rondônia, em consequência de determi-nação judicial pela supressão de serviços terceirizados.
Política de pessoalCargos efetivos 2011 x 2012
AcreAlagoasAmazonasPiauíRondôniaRoraima
2731.2802.2741.478
743292
6.340
12,21.2972.2791.456
858288
6.511Total
Efetivo em31/12/2011
Efetivo em31/12/2012
12.2 Meritocracia
O primeiro ciclo do SGD – Sistema de Gestão do Desempenho aplicado a todas as distribuidoras da Eletrobras, iniciado em 2011, teve a sua avaliação concluída em 2012, indi-cando os colaboradores que contribuíram para o cumprimento das metas de promoção na carreira, conforme demonstra o grá-fico a seguir:
Promoção por méritoPor distribuidora
7729%
35632%
66030%
43034%
24635%
12145%
Avaliados
Promovidos
AC AL
1.12
5
AM
2.1
73
PI
1.2
60
RO
70
3
RR
26
8
26
5
12.3 Capacitação
As ações educacionais e de formação, atualização e espe-cialização nas competências críticas do negócio, desdobradas a partir do Planejamento Estratégico, foram o foco das atenções em 2012. Foram utilizados também os resultados do Sistema de Gestão de Desempenho (SGD), que permitiram avaliar as equi-pes de trabalho em todas as distribuidoras, com rica soma de lições aprendidas para o seu aperfeiçoamento em 2013.
Nesse sentido, promoveu-se o incentivo ao autodesenvol-vimento, inclusive dos níveis gerenciais, com a implantação do Programa Líder em ambiente virtual de aprendizagem, com con-teúdo de renomadas escolas de negócio do mundo.
Também foram realizadas capacitações fundamentais para a implantação de importantes processos, como o Escritório de Projetos e a Gestão de Riscos, além de especializações em Regulação, Automação e Smart Grid, Proteção do Sistema Elétrico, Gestão de Negócios de Energia, Direito de Energia, Normas Internacionais de Contabilidade, e outros cursos pro-movidos pela Universidade Corporativa do Sistema Eletrobras - UNISE.
Em termos técnicos, a diretoria de Gestão preocupou-se com a atualização dos treinamentos em NR-10, de operadores de construção, operação e manutenção de redes de distribuição e li-nhas de transmissão. Promoveu também o treinamento do corpo de eletricistas nos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) das empresas distribuidoras.
12.4 Segurança do trabalho
Como resultado do trabalho da diretoria de Gestão pela me-lhoria dos níveis de acidentes, foram implantadas políticas de segurança no trabalho, promovendo um maior envolvimento e conscientização gerencial pela preservação da vida, seja dos em-pregados próprios, terceiros ou do cidadão.
Foram intensificadas as orientações e conscientizações para o atendimento das exigências do uso dos equipamentos de seguran-ça, tendo como resultado a real redução dos níveis de acidentes.
A principal ação em todas as distribuidoras, além das práti-cas habituais, está na intensificação dos trabalhos dos profissio-nais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, junto às empresas contratadas para prestar serviços, como forma de garantir que o prestador de serviço esteja devidamente preparado e instrumentado para o tra-balho, com a devida disponibilidade e utilização dos EPIs e EPEs (equipamentos de proteção) necessários ao desenvolvimento de suas atividades.
Intensificou-se também o foco na saúde ocupacional, avalian-do-se as concentrações de grupos de doenças que mais afastam os colaboradores do trabalho, com o objetivo de identificar as ações
Empresas de Distribuição da Eletrobras68
adequadas à minimização das causas, fomentando os Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e os Programas de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). Para tanto, investiu-se na ampliação da conscientização, parceria com as áre-as técnicas e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) de cada empresa, promovendo-se melhorias de ambien-tes, atualização dos equipamentos, treinamento, fiscalização, en-tre outras ações, além de manter atualizados os Laudos Técnicos de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT).
12.5 Revisão da Força de Trabalho Terceirizada
A existência de mão de obra ou serviços terceirizados para atender os gaps de serviços ativos das distribuidoras ensejou ações do Ministério Público do Trabalho e decisões do Tribunal de Contas da União – TCU, com vistas à substituição dos terceiros que exerçam atividade finalística ou dos que tenham subordina-ção hierárquica a pessoal próprio (primarização). Embora essa ação vá contribuir para o aumento do pessoal próprio, as em-presas terão um planejamento para obter a redução dos serviços de terceiros na mesma proporção, utilizando a melhoria na efi-ciência operacional, conforme Projeto de Redimensionamento, tendo como referência o reconhecido pela ANEEL nos estudos da tarifa.
Revisão da Força de Trabalho Terceirizada
Dez/11
Pessoal próprio Terceiros
PDI - redução do Pessoal Próprio, com20% de reposição.
Análise individualdos contratos- Redução
---
---Mar/13
Ago/13
Out/13
Jan/14
Sinergia entre as empresas.Possível redução de Contratoscom Terceiros.
De�nição daquantidade ideal.
Redução de Terceiros.
Otimização quali-quantitativa da Força de Trabalho.
De�nação da quantidade ideal.
Primarização depessoal, limitadaa Referência da ANEEL.
Área a serem reestruturadas: suprimento; regulatórial; contabilidade; faturamento; combate às perdas; etc.
12.6 Redução de Custos com Pessoal
Para 2012, a diretoria executiva determinou imediatas redu-ções dos custos com as rubricas variáveis, tais como horas extras e adicionais de sobreaviso, recomendando estudos com vistas à real gestão da exposição às áreas de riscos, com vistas ao pagamento adequado dos adicionais de periculosidade.
Foram estabelecidos limites máximos de 44 horas extras por mês e 300 horas anuais para as áreas operacionais e 150 horas anuais para as áreas administrativas. Eventuais necessidades adi-cionais, por força de demandas de ações emergenciais, somente com autorização do diretor-presidente, mediante proposição do diretor da área. O resultado final apresentou uma redução signifi-cativa na maioria das empresas, mesmo com os reajustes salariais anuais, exceto naquelas em que houve a adição de novos colabo-radores nas áreas operacionais, conforme pode ser verificado na tabela a seguir:
Adicional de Periculosidade Adicional de PericulosidadejudicialAdicional de SobreavisoHora ExtraHora Extrajudicial ou incorporadaOutros adicionais (Pen, Insal)Totais
AcreEmpresas
Comparativo Dos Custos Das Despesas Variáveis
1.452
30,7
58,5
46,029,0
14,0
1.748
1.720
0
19
3870
33
2.159
8.877
1.615
3.998
4.724 515
483
20.212
9.122
1.600
2.979
3.979554
572
18.806
25.224
70
593
13.927108
2.009
41.931
25.871
66
473
10.714122
2.154
39.400
8.023
1.371
548
3.5210
470
13.933
8.636
1.402
481
2.4330
663
13.615
4.674
0
106
2.9410
166
7.887
6.180
0
149
3.113 0
164
9.606
3.390
0
184
1.2610
203
5.038
3.588
0
193
880 0
241
4.902
Alagoas Roraima
2011Rúbricas 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012
Amazonas Piauí Rondônia
R$ mil
Fonte: Folha de pagamento das empresas
Empresas de Distribuição da Eletrobras 69
A empresa contratada, por meio de processo licitatório, para elaborar os laudos de riscos iniciou os seus trabalhos no mês de setembro de 2012 e deverá tê-los concluídos no início do segun-do semestre de 2013, com grande indicativo de reorganização dos adicionais de periculosidade hoje concedidos, de forma a re-munerar apenas aos que são submetidos ao risco.
Em outra linha, trabalhou-se intensivamente na redução das perdas das ações trabalhistas, preparando-se as equipes para a elaboração dos insumos necessários para a defesa das empresas, centrando-se no envolvimento da adequada instrução processual no que diz respeito aos pleitos, principalmente, de equiparação salarial.
12.7 Projeto de Redimensionamento da Força de Trabalho
O Projeto de Redimensionamento, buscando aproximar-se da referência definida pela Aneel na tarifa, foi criado para as em-presas, tendo sido desenvolvido primeiramente na distribuidora de Alagoas como piloto. O objetivo era dimensionar os recursos conforme a produtividade mínima exigida e as demandas neces-sárias. A mesma metodologia será desenvolvida nas demais, com conclusão para até junho de 2013, com imediata implementação.
Os objetivos do projeto são:
• Aumentodacapacidadedeexecuçãodoprocessobaseadonovolume diário demandado.
• Aumentodaprodutividadedasequipesdecampoemrazãodos turnos de trabalho.
• Maioralocaçãodeserviçosporequipecombaseemhomem/hora disponível.
• Menortempoderesposta(TMP)porocorrênciaemfunçãoda disposição das equipes no dia.
• Diminuição do backlog na carteira de serviços, conse-quentemente melhorando o TMA dos serviços técnicos e comerciais.
• Diminuiçãodosdeslocamentosemfunçãodaracionalizaçãodas áreas de coberturas das equipes.
• Absorçãodosserviçosdereligaçãodentrodomixdetrabalhodas equipes de Sinergia, aumentando o volume dos cortes.
• Diminuição das horas extras e sobreavisos executados emfins de semana, tendo em vista a nova disposição em traba-lhar de domingo a domingo em todas as localidades, onde a demanda justifica o uso de equipes.
• Reduçãodoscontratoscomterceiroserazãodomelhorusode recursos próprios. As premissas para o desenvolvimento do projeto de redimen-
sionamento são:• Padrõesdedeslocamentos separadosporcidadesebairros,
padrões de execução definidos por tipo de serviço, igual para toda a empresa.
• Avaliaçãodascurvasdedemandasconformeosmeses.• Análisepelamédiadeocorrênciaspordianasrespectivasfai-
xas horárias, nos períodos de segunda a sábado e domingo.• Disposiçãodasequipesdecampoconformeohomem/hora
disponível por faixa horária.• Adequaçãodaestruturaemrelaçãoàotimizaçãodaproduti-
vidade, conforme o backlog diário.
• Divisãodasunidadesdeserviçoemáreasgeográficasdeatu-ação das equipes (localidades).
• Atendimentopelasequipesde todosos serviços: religação,ocorrências de falta de energia, ordens de serviços comerciais.A realização do projeto, até o fim de 2012, considerando ape-
nas a Eletrobras Distribuição Alagoas, apresentou os seguintes dados:
04 Contratos ComerciaisSobreavisos e Horas Extras07 Contratos de Manutenção23 Caminhões de Manutenção03 Novos Contratos de ManutençãoPossível Aumento SalarialTotalResultado do Projeto
0000
6.286.000,00
1.892.202,208.178.202,2
30.295.717,46
Adição deRecurso (R$)
18.664.956,748.568.672,609.118.802,002.121.488,32
0
038.473.919,66
Descrição Redução derecursos (R$)
12.8 Mapeamento e Controle da Frequência ao Trabalho
Com objetivo de mapear as motivações de ausências e tratar as causas de absenteísmo, foram adquiridas e instaladas sistemá-ticas de gestão da frequência, em conformidade com a legislação estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, cujos efei-tos deverão ser apurados em 2013.
12.9 Gestão do Conhecimento
O mapeamento das competências específicas dos processos, que permitirão uma matriz transparente de conhecimentos ne-cessários a cada posto de trabalho das distribuidoras, avançou no fim de 2012 e deverá ser concluído ainda no primeiro semestre de 2013. Sua gestão dependerá de ferramenta tecnológica e de informação que apoiará a multiplicação dos esforços e contribui-rá para resultados mais dinâmicos e acessíveis.
Em 2012, a realização de eventos de capacitação foi reforça-da com o propósito de multiplicar as práticas entre as empresas, principalmente no que se refere à aquisição, desenvolvimento, retenção, armazenamento e compartilhamento do conhecimento na organização.
Acredita-se que o desafio de produzir mais, melhor e com menos recursos será facilitado com a automação dos processos de conhecimento, que impulsionarão a mudança dos modelos mentais, cognitivos e comportamentais, com vistas a qualificar os empregados e sua liderança para a busca de resultados mais rentáveis e autossustentáveis.
Empresas de Distribuição da Eletrobras70
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 71
13 Finanças
Destacam-se as seguintes realizações no ano de 2012:• Transferência do controle societário direto da Boa Vista
Energia S/A (Eletrobras Distribuição Roraima), detido pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte, para a Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras, com redução da dívida da concessionária de distribuição através de capitalização de recursos.
• IníciodoprocessodecapitalizaçãodosAdiantamentosparaFuturo Aumento de Capital – AFAC’s.
• Fechamentodosbalancetesnosprazosestabelecidos.• ImplantaçãodocomitêedefiniçãodapolíticadeSegurose
Riscos nas empresas distribuidoras. • Gestãodaimobilizaçãodasobras.• Negociação da unificação dos agentes arrecadadores,
em fase final com a Caixa Econômica, Banco do Brasil e Bradesco.
• Disponibilizaçãoderecursosfinanceirosparainvestimento.• GestãoOrçamentária.
13.1 Resultados Econômico-Financeiros
O resultado consolidado das distribuidoras em 2012 foi im-pactado em cerca de R$ 325 milhões por:
(i) Aumento dos gastos com a compra de energia elétrica para revenda, decorrente do aumento do despacho térmico não previsto no Sistema Interligado Nacional - SIN, por conta da baixa precipitação pluviométrica a partir de julho de 2012 (-R$ 100,0 milhões).
(ii) Não formalização da renovação dos contratos de con-cessão das empresas de distribuição (efeito positivo de +R$ 266,0 milhões), calculado pela diferença entre o ganho sobre a Lei 12.783/13 e a provisão realizada na Eletrobras Amazonas Energia, devido ao montante de créditos tributários que não serão compensados até o final do atual contrato de concessão (julho/2015).
(iii) Eventos não recorrentes como o estorno de recebíveis do fundo CCC (-R$ 321,7 milhões) e a não homologação, pela Aneel, do contrato de suprimento celebrado pela Eletrobras Distribuição Rondônia com a UTE Termonorte II (-R$ 170,0 milhões).
Os efeitos indicados da não renovação dos contratos de concessão não consideram uma possível reversão das provisões relativas a ajustes realizados nos ativos das distribuidoras por conta dos testes de recuperabilidade dos ativos das empresas (teste de impairment), que totalizavam R$ 622 milhões em 31/12/2012.
Ao considerar os efeitos acima indicados, o resultado con-solidado passaria de um prejuízo de R$ 1.331 milhões para prejuízo de R$ 1.006 milhões. Se a renovação dos contratos de concessão tivesse sido formalizada no exercício de 2012, após a realização de novos testes de impairment e na hipótese da total reversão dos ajustes provisionados, o resultado passaria para um prejuízo de R$ 384 milhões.
O cálculo da provisão para créditos de liquidação duvi-dosa (PCLD) foi objeto de análise por técnicos das diretorias Financeira e Comercial, com a emissão de norma padronizando o cálculo em todas as empresas. A metodologia passou a ser mais conservadora do que era praticado pelas empresas, espe-lhando sugestão dos auditores externos. Desta forma, em 2012 esta provisão aumentou de forma significativa e, por conta da alteração no critério, afetou negativamente o resultado consoli-dado em aproximadamente R$ 98,7 milhões.
Finalmente, vale ressaltar que o resultado de 2012 mostrou uma forte melhoria na relação PMSO/ROL em todas as em-presas, como pode ser verificado no item 5.1.3 e nas notas das Demonstrações de Resultados no Anexo I. Este fato demonstra o resultado da gestão que está sendo realizada sobre as despesas gerenciáveis com vistas à obtenção dos patamares reconhecidos pela Aneel na tarifa.
Receita Líquida (ROL)Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Encargos UsoAluguel de Grupos GeradoresCusto de ConstruçãoDepreciaçãoProv/ReversãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
4.266,6 777,1
3.489,5 4.718,5 1.556,6
803,3 79,2
567,1 107,0
1.364,2 341,5 777,1 209,6 392,0 40,9 36,7
(451,9)(570,4)
(1.022,3)0,0
(10,4)(1.032,7)
2011
5.584,8 1.345,5 4.239,3 6.489,9 1.611,0
844,6 65,6
588,5 112,3
2.098,2 358,4
1.345,5 202,2 823,0 45,1 6,4
(905,1)(759,2)
(1.664,3)358,5 (25,5)
(1.331,2)
2012
30,9%73,2%21,5%37,5%3,5%5,1%
-17,1%3,8%5,0%
53,8%5,0%
73,2%-3,5%
109,9%10,4%
-82,4%100,3%33,1%62,8%
-145,5%28,9%
2011/2012 (%)
Demonstrativo de ResultadoConsolidado / R$ milhões
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Empresas de Distribuição da Eletrobras 73
14 Perspectivas
A meta estratégica para as distribuidoras é alcançar equilí-brio em 2015, tanto na prática de níveis regulatórios (perdas, inadimplência, despesas operacionais, DEC, FEC, etc.) como para obter lucro no resultado consolidado das seis empresas.
Sobre a prestação do serviço das distribuidoras da Eletrobras, ressalte-se a perspectiva de melhoria, consideran-do a interligação da Eletrobras Amazonas Energia ao Sistema Interligado Nacional – SIN, previsto para maio/2013; a interli-gação da Eletrobras Distribuição Roraima em 2015 e a entrada
em operação no fim de 2012 do 2º circuito da LT de 230 kV entre Porto Velho e Rio Branco, bem como o leilão para a LT entre Rio Branco e a localidade de Cruzeiro do Sul e os novos pontos de suprimentos projetadas para Alagoas e Piauí.
Em Rondônia, é necessário ressaltar o projeto de sub-roga-ção da CCC para a interligação de cinco regiões do estado ao SIN. Serão investidos cerca de R$ 500 milhões em projetos que atenderão diversas localidades que ainda se encontram isoladas.
Indicadores e Metas do CMDE
Amazonas EnergiaMetas e Indicadores do CDME
PMSO/ROL
DECFECPerdas TotaisINAD
%
horasocorrências
%%
58,4
54,751,141,813,0
48,7
60,150,239,111,2
49,4
51,041,030,610,3
34,1
40,038,025,79,1
Indicador utilizado Unidade
2011 2012
Realizado Meta
2013 2014
RondôniaMetas e Indicadores do CDME
PMSO/ROL
DECFECPerdas TotaisINAD
%
horasocorrências
%%
35,3
38,628,927,818,4
30,0
31,426,022,820,3
29,7
29,626,019,714,6
24,7
29,025,416,613,0
Indicador utilizado Unidade
2011 2012
Realizado Meta
2013 2014
AlagoasMetas e Indicadores do CDME
PMSO/ROL
DECFECPerdas TotaisINAD
%
horasocorrências
%%
40,4
25,516,729,920,7
34,2
26,320,127,017,7
39,2
24,718,422,616,4
27,9
22,716,418,214,6
Indicador utilizado Unidade
2011 2012
Realizado Meta
2013 2014
AcreMetas e Indicadores do CDME
PMSO/ROL
DECFECPerdas TotaisINAD
%
horasocorrências
%%
34,7
46,245,223,416,5
31,2
65,955,321,015,5
38,9
42,136,619,814,6
28,6
40,134,018,114,5
Indicador utilizado Unidade
2011 2012
Realizado Meta
2013 2014
PiauíMetas e Indicadores do CDME
PMSO/ROL
DECFECPerdas TotaisINAD
%
horasocorrências
%%
35,6
41,830,033,027,2
34,2
34,226,130,423,0
45,4
25,921,424,621,5
26,6
22,916,019,419,2
Indicador utilizado Unidade
2011 2012
Realizado Meta
2013 2014
RoraimaMetas e Indicadores do CDME
PMSO/ROL
DECFECPerdas TotaisINAD
%
horasocorrências
%%
54,4
12,620,115,825,4
38,0
11,923,812,329,2
55,0
11,522,610,920,1
41,4
10,918,98,9
17,9
Indicador utilizado Unidade
2011 2012
Realizado Meta
2013 2014
Observação: A meta do indicador PMSO/ROL para 2013 considera o Programa de Incentivo ao Desligamento – PID. Por esta razão e pelo impacto na Receita causado pelas medidas da Lei 12.783/2013, a meta para 2013 é maior do que o realizado em 2012.
Empresas de Distribuição da Eletrobras74
Anexo I – Resultado Econômico-Financeiro por Empresa com Comentários sobre as Principais Variações entre 2011 e 2012
Receita Líquida (ROL) Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Combunstível/CCC/Encargos Combustível CCC Energia Elátrica Comprada para Revenda Encargos de Uso do Sistema de TramissãoAluguel de Grupos GeradoresDepreciaçãoProv/ReversãoCusto de ConstruçãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
1.611,7462,3
1.149,41.754,8
671,6309,362,1
248,052,2
(16,6)2.516,1
(2.712,0)179,3
0,0313,6133,2166,3462,324,40,0
(143,1)(483,1)(626,2)
0,00,0
(626,2)
2011
2.070,4719,2
1.351,22.451,4
658,3327,246,8
251,732,6
267,83.294,3
(3.124,6)98,10,0
351,6139,4323,7719,2(8,5)
0,0(381,0)(618,6)(999,6)
171,20,0
(828,4)
2012
28,5%55,6%17,6%39,7%-2,0%5,8%
-24,6%1,5%
-37,6%1713,3%
30,9%15,2%
-45,3%-
12,1%4,7%
94,6%55,6%
-135,0%-
166,3%28,0%59,6%
--
32,3%
2011/2012 (%)Demonstrativo de Resultado AmazonasR$ milhões
• Aumento da receita devido ao reajuste positivo de 15,43% na tarifa de fornecimento, vigorando de 01/11/2011 até 30/10/2012, e ao crescimento do mercado (9,5%). Vale ressaltar a forte contribuição para o aumento da receita ad-vinda do programa de redução de perdas. O percentual de perdas totais diminuiu 2,78 pontos percentuais em 2012, passando de 41,84% em 2011 para 39,06% em 2012.
• OPMSOem2012ficou2%menordoqueem2011,ten-do a relação PMSO/ROL passado de 58,4% em 2011 para 48,7% em 2012.
• Aumentodacompradeenergia/combustível/CCC/encar-gos, devido ao crescimento dos gastos com combustíveis (30,9%) sem igual crescimento da recuperação do fundo CCC (15,2%).
• Elevaçãodasdespesascomalugueldegruposgeradores,deforma a prover mais capacidade de geração e evitar raciona-mento tanto no interior como na capital.
• Aumento das provisões em função dos seguintes valores:provisão de impairment sobre os créditos tributários, no valor de R$ 92,5 milhões; provisão para crédito de liquida-ção duvidosa (PCLD) no valor de R$ 86,9 milhões; pro-visão para perda com prescrição de créditos tributários no valor de R$ 36,0 milhões e provisão para perda na aliena-ção de bens no valor de R$ 24,9 milhões. Em 2011 estas provisões não tiveram reflexo, exceto a PCLD.
• ResultadoFinanceiro–Reduçãodareceitaassociadaàatu-alização monetária de valor a receber do fundo CCC (Lei nº 12.111/2009) entre ago/09 e dez/11 pela baixa expec-tativa de realização de seu valor. Aumento das despesas de encargos de dívidas por conta das novas liberações de con-tratos de empréstimos e financiamentos e do arrendamento mercantil, que aumentou 17,5%, em função do aumento da taxa do IGP-M (4,99% em 2011 e 7,56% em 2012). Juros e multas de R$ 178,9 milhões, cujo aumento é devi-do principalmente à redução da receita dos créditos cons-tituídos da atualização do valor a receber da CCC entre ago/09 a dez/11.
Empresas de Distribuição da Eletrobras 75
Receita Líquida (ROL) Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Encargos UsoCusto de ConstruçãoDepreciaçãoProv/ReversãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
705,0 67,9
637,1 771,5 257,4 164,6
2,3 78,8 11,7
377,6 67,9 13,2 52,2 3,2 0,0
(66,5)18,0
(48,5)0,0 0,0
(48,5)
2011
876,1 117,9 758,3 980,1 259,3 155,9
3,4 79,7 20,3
492,0 117,9
5,5 103,6 1,77 0,0
(103,9)9,5
(94,4)10,6 0,0
(83,8)
2012
24,3%73,6%19,0%27,0%0,7%
-5,3%46,1%1,1%
73,4%30,3%73,6%
-58,3%98,5%
-44,6%-
56,3%-47,0%94,5%
--
72,6%
2011/2012 (%)Demonstrativo de Resultado - AlagoasR$ milhões
• Aumento da receita devido ao crescimento do mercadocativo de energia em 13,29%. Vale ressaltar a forte contri-buição para o aumento da receita advinda do programa de redução de perdas. O percentual de perdas totais diminuiu 2,95 pontos percentuais em 2012.
• OPMSOficoumuitopróximodorealizadoem2011,ten-do a relação PMSO/ROL passado de 40,4% em 2011 para 34,2% em 2012.
• A compra de energia aumentouR$ 101,2milhões, cor-respondentes a 29,32 %, devido ao aumento do mercado, novos contratos de compra oriundos de leilões e da energia de curto prazo comprada na CCEE.
• Osencargosdeusodosistemaapresentaramumaumentode R$ 9,4 milhões, como consequência do acionamento das térmicas, e os demais encargos aumentaram R$ 3,8 milhões.
• Oaumentode98,5%nasprovisõesfoidecorrenteprinci-palmente da mudança no critério da PCLD.
• AsdespesasfinanceirastiveramoaumentodeR$18,8mi-lhões enquanto as receitas aumentaram R$ 10,4 milhões. As principais contas do aumento das despesas foram: a atu-alização dos AFAC´s, aumento de encargos, variação mo-netários decorrentes de financiamentos e empréstimos com a Eletrobras e a conta garantida com a Caixa Econômica.
Empresas de Distribuição da Eletrobras76
Receita Líquida (ROL) Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Encargos UsoCusto de ConstruçãoDepreciaçãoProv/ReversãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
805,2 99,0
706,2 730,1 251,6 141,2
6,5 91,7 12,1
363,0 99,0 22,0 (9,1)3,7 0,0
75,1 (22,8)52,3 0,0
(10,4)41,9
2011
1.162,1 274,1 888,0
1.156,3 303,8 164,2
6,7 103,2 29,7
474,7 274,1 16,4 64,6 22,8 0,0 5,7
(53,8)(48,1)11,6 0,0
(36,5)
2012
44,3%176,8%25,7%58,4%20,7%16,3%2,8%
12,5%145,3%30,8%
176,8%-25,6%807,2%524,5%
--92,4%136,3%
-191,9%-
100,0%-187,0%
2011/2012 (%)Demonstrativo de Resultado - PiauíR$ milhões
• O aumento da receita foi decorrente do crescimento doconsumo (+14,2 %), da receita de uso da rede e energia de curto prazo (+15%) e outras receitas devidas a serviços rela-cionados ao fornecimento de energia (+40%). Vale ressaltar a forte contribuição para o aumento da receita advinda do programa de redução de perdas. O percentual de perdas totais diminuiu 2,67% em 2012;
• Oaumentode20%doPMSOdeve-seaocrescimentodosgastos com a rubrica pessoal, que em 2012 teve um mon-tante menor de transferências para investimento do que em 2011 e dos serviços de terceiros com a entrada de novos contratos para manutenção de redes de distribuição, linhas de subtransmissão e abertura e conservação de faixas. O aumento dos gastos com a rubrica outros é basicamente pela implantação do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, que serão reconhecidos na próxi-ma revisão tarifária. Apesar do crescimento do PMSO em 2012, a relação PMSO/ROL passou de 35,6% em 2011 para 34,2% em 2012.
• Oaumentodosgastos coma rubrica comprade energiadeve-se ao aumento do mercado (+5,15%) e novos con-tratos de compra de energia resultante de leilões com um preço maior do que os contratos anteriores. Um fato que impactou a compra de energia em 2012 foi a recontabiliza-ção realizada em 2012 pela CCEE no valor de R$ 15,3 mi-lhões, em decorrência da falha no sistema de faturamento e medição (SCDE) em alguns meses de 2011.
• Oaumentodasprovisõesdeve-seàtransferênciaàreservade crédito no valor total de R$ 30,8 milhões.
• OaumentodeaproximadamenteR$15,1milhõesnaru-brica outros se deve à despesa com baixa de bens do ativo imobilizado.
Empresas de Distribuição da Eletrobras 77
Receita Líquida (ROL) Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Encargos UsoCusto de ConstruçãoDepreciaçãoProv/ReversãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
723,4 82,6
640,8 839,8 226,3 97,5 5,4
93,1 30,3
420,3 82,6 26,1 82,1 2,4 0,0
(116,4)(22,8)
(139,2)0,0 0,0
(139,2)
2011
982,5 174,8 807,7
1.235,3 242,6 101,4
6,4 102,7 32,0
585,5 174,8 25,2
198,5 8,8 0,0
(252,8)(27,4)
(280,2)108,5 (25,5)
(197,2)
2012
35,8%111,6%26,0%47,1%7,2%4,0%
19,6%10,4%5,5%
39,3%111,6%
-3,6%141,7%266,5%
-117,2%20,0%
101,3%--
41,7%
2011/2012 (%)Demonstrativo de Resultado - RondôniaR$ milhões
• Aprincipalcausadoaumentodareceitaéocrescimentode 26,1% na receita de fornecimento, devido ao incremen-to de 14,4% no consumo do mercado cativo e do repasse médio de +10,1% na tarifa em 30/11/2011. Contribuiu, também, o aumento de 15% em outras receitas operacio-nais devido ao aumento dos serviços relacionados ao for-necimento de energia elétrica. Vale ressaltar a forte contri-buição para o aumento da receita advinda do programa de redução de perdas. O percentual de perdas totais diminuiu 5,0% em 2012.
• OPMSOcresceu7,2%em2012comrelaçãoa2011,comdestaque para o crescimento do serviço de terceiros. As principais variações foram o aumento dos serviços de ma-nutenção e operação, serviços relacionados ao atendimento aos consumidores, inspeção/ fiscalização de unidades con-sumidora, corte e religação e Serasa. Destaca-se que a em-presa atingiu as metas de DEC/FEC e recuperou receitas da ordem de R$ 52,8 milhões com as ações comerciais. Houve redução das despesas com os seguintes serviços: vi-gilância (-18%), administrativo – pessoa jurídica (-74%), fretes e carretos (-59%), telefonia fixa (-24%) e reprogra-fia (-9,36%). A relação PMSO/ROL passou de 35,3% em 2011 para 30,0% em 2012.
• Oaumentocoma energia compradaédevidoprincipal-mente pelo fato da Aneel, no processo de reajuste tarifário em 2011, ter reconhecido o valor de R$ 29,2/MWh para a energia do contrato com a Termonorte II, a ser cedido pela Eletronorte. Como essa cessão ainda está em análise pela Aneel, a empresa ficou considerada descontratada e liquidou a energia na CCEE pelo PLD, a um valor médio em 2012 igual a R$ 166,64/MWh. O fundo CCC reem-bolsa a diferença entre este valor e o valor médio do ACR, igual a R$ 156,98/ MWh em 2012. Toda a diferença entre o valor médio do ACR e o valor definido pela Aneel na tarifa multiplicada pela energia comprada foi contabiliza-do como despesa, embora este montante constituísse uma CVA a ser reconhecida na revisão tarifária em 2013.
• Oaumentodasprovisõesdeveu-seaoregistrodeR$131,2milhões como contrato oneroso, análise realizada no con-trato da Termonorte II e ao aumento de R$ 34,2 milhões na PCLD.
• Emboraapresenteumprejuízonos resultados, aempresateve um lucro tributável em R$ 25,6 milhões na contabili-dade fiscal, que contribuiu para o resultado final.
Empresas de Distribuição da Eletrobras78
Receita Líquida (ROL) Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Encargos UsoCusto de ConstruçãoDepreciaçãoProv/ReversãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
159,1 25,8
133,2 308,6 72,5 54,8 1,4
15,2 1,1
92,9 25,8 6,4
91,2 0,3
19,5 (149,5)(24,8)
(174,4)0,0 0,0
(174,4)
2011
192,5 20,0
172,4 305,2 65,6 56,0 1,1
15,7 (7,2)
118,4 20,0 7,2
70,9 (0,5)23,7
(112,8)(24,7)
(137,5)12,1 0,0
(125,3)
2012
21,0%-22,3%29,4%-1,1%-9,5%2,2%
-22,9%3,7%
-756,8%27,4%
-22,3%12,5%
-22,3%-291,0%
21,5%-24,6%-0,6%
-21,2%--
-28,1%
2011/2012 (%)Demonstrativo de Resultado - Roraima R$ milhões
• Oaumentodareceitadeveu-seaoaumentodoconsumoem 23,9%, e ao reajuste médio de +13% no reajuste tari-fário em novembro de 2011. Vale ressaltar a forte contri-buição para o aumento da receita advinda do programa de redução de perdas. O percentual de perdas totais em 2012 foi de 12,3%, o menor índice já alcançado pela companhia e 22,4% menor se comparado com 2011 que foi de 15,8%.
• OPMSOdecresceu9,5%, tendo a relaçãoPMSO/ROLpassado de 54,4% em 2011 para 38,0% em 2012. O de-créscimo na rubrica Outros foi devido a uma recuperação de valores baixados em exercícios anteriores relativos ao ICMS, produto de mudança do sistema de cobrança desse tributo.
• Oaumentodarubricacompradeenergiarefleteoaumentodo consumo e o aumento do custo da energia comprada de 10,6% em novembro de 2011 e de 2,51% em novembro de 2012.
• Apesardaresistênciadainadimplêncianaclassepoderpú-blico, houve uma redução da PCLD em 2012 em virtude do resultado obtido nas demais classes de consumo e do fato que as provisões do poder público já haviam sido regis-tradas em 2011.
• O teste de recuperabilidade dos ativos (impairment) daempresa indicou a necessidade de aumento da provisão, para este fim, em R$ 23,7 milhões.
Empresas de Distribuição da Eletrobras 79
Receita Líquida (ROL) Receita de ConstruçãoRec Líq (ROL) s/ Rec ConstruçãoDespesa OperacionalPMSO Pessoal Material Serviço de Terceiros OutrosCompra Energia/Encargos UsoAluguel de Grupos GeradoresCusto de ConstruçãoDepreciaçãoProv/ReversãoOutrosAjuste de Ativo (Impairment)Resultado OperacionalResultado FinanceiroResultado antes da Lei 12.783/13Ganho sobre a Lei 12.783/13IR / CSLLLucro (Prejuízo) Líquido
262,2 39,5
222,8 313,7 77,3 35,9 1,4
40,4 (0,5)
126,9 27,9 39,5 8,7 9,3 6,9
17,2 (51,5)(34,8)(86,3)
0,0 0,0
(86,3)
2011
301,2 39,5
261,7 361,5 81,5 40,0 1,2
35,4 5,0
159,7 6,8
39,5 8,6
61,8 20,8
(17,2)(60,3)(44,2)
(104,5)44,5 0,0
(60,0)
2012
14,9%0,1%
17,5%15,2%5,5%
11,3%-17,9%-12,2%
1189,7%25,8%
-75,6%0,0%
-1,8%563,4%199,9%
-200,0%17,1%26,8%21,0%
--
-30,5%
2011/2012 (%)Demonstrativo de Resultado - AcreR$ milhões
• Osprincipaisfatoresdoaumentodareceitaem2012fo-ram o crescimento do mercado, 4,45%, e o reajuste tarifá-rio médio de +11,06% em novembro de 2011. Vale ressal-tar a forte contribuição para o aumento da receita advinda do programa de redução de perdas. O percentual de perdas totais em 2012 alcançou 21,0% vis-à-vis 23,4% em 2011.
• OPMSO em 2012 cresceu 5,5%, com destaque para oaumento dos gastos com pessoal, em 11,3%, devido con-tratação de sessenta novos colaboradores. A relação PMSO/ROL passou de 34,7% em 2011 para 31,2% em 2012.
• Oaumentodosgastos emcompradeenergia e encargosdeveu-se ao crescimento do mercado e do aumento do pre-ço da energia no ambiente regulado.
• Oaumentonasprovisõesédevidoàmudançadecritériono cálculo da PCLD, principalmente na rubrica parcela-mento, decorrente dos acordos realizados no passado com órgãos públicos estaduais e municipais.
• Otestederecuperabilidadedosativos(impairment)possi-bilitou uma reversão da provisão de R$ 17,2 milhões, reali-zada em 2011.
• Areduçãodoresultadofinanceiroem26,8%deveu-seaoajuste a valor presente de juros a transcorrer aplicado nos parcelamentos, o que não ocorreu em 2011.
Empresas de Distribuição da Eletrobras80
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras 81
www.eletrobras.com
Empresas de Distribuição da Eletrobras82
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