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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
São João da Boa Vista - SP
2019
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Projeto Pedagógico elaborado
pelo Núcleo Docente Estruturante
do Curso de Engenharia Civil do
Centro Universitário Fundação
Octávio Bastos - UNIFEOB,
homologado pelo Colegiado do
Curso.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros
desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são
pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-
los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um
dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos
pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O
que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos
pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não
podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O
voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Engenharia Civil do Centro
Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos – UNIFEOB - é um documento
orientador, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão
acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um curso
superior focado no estudante, entendido como um sujeito ativo, que deve assumir
o papel de protagonista do seu processo de aprendizagem, viabilizando o
desenvolvimento acadêmico, profissional e de seu projeto de vida. Neste contexto,
o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, com uma postura
dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é
necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao
perfil dos estudantes, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando
significativa a aprendizagem.
A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional
com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver
problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia,
determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade.
Cabe ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), juntamente com o
Colegiado do Curso, zelar para que esse documento reflita o perfil do profissional,
com foco nas competências, e que seja objetivo de discussões constantes, de
revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.
Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às novas práticas e
legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o
fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade. Por essas razões, o PPC
do Curso de Engenharia Civil é atualizado, sempre que necessário, para fazer
frente aos desafios.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
SUMÁRIO
1. A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................ 8
1.1. CONTEXTUALIÇÃO DA MANTIDA ........................................................................................... 9
1.2. INSERÇÃO REGIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ................................... 17
2. MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ............ 20
2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES .................................................................................................. 20
2.2. PROPÓSITO E FINALIDADES DA UNIFEOB ............................................................................ 21
2.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ................................................................................................. 22
2.3.1. POLÍTICAS DE ENSINO ...................................................................................................... 22
2.3.2. POLÍTICAS DE PESQUISA ................................................................................................... 23
2.3.3. POLÍTICAS DE EXTENSÃO .................................................................................................. 25
2.3.4. POLÍTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA ................................................................................. 26
2.3.5. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE ......................................................................................... 27
2.3.6. POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................ 32
2.3.7. POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................... 35
2.3.8. POLÍTICAS DE CULTURA E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS .................................................... 36
2.3.9. POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................................................... 39
2.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS ................................................................................................. 40
2.5. ARTICULAÇÃO ENTRE PPC, PPI E PDI .................................................................................... 54
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ............................................................... 55
3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................. 56
3.1.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................................. 60
3.1.1.1. IMPORTÂNCIA DO PROJETO INTEGRADO .................................................................... 61
3.1.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS ..... 62
3.1.3. FORMAÇÃO PARA A VIDA ................................................................................................ 64
3.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO.......................................................................................... 65
3.2.1. IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................ 65
3.2.2. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................. 66
3.3. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................... 68
3.4. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................. 70
3.4.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA .................................................................................................................................... 73
3.4.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ................................... 73
3.4.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................... 74
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3.5. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 77
3.6. ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................................... 78
3.6.1. INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................................. 82
3.6.2. FLEXIBILIDADE CURRICULAR ............................................................................................ 83
3.6.3.UNIDADES DE ESTUDO PRESENCIAIS (ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA)
.................................................................................................................................................. 85
3.6.4. UNIDADES DE ESTUDO ON LINE – EIXO DE FORMAÇÃO PARA A VIDA ............................ 85
3.7. CONTEÚDOS CURRICULARES................................................................................................ 87
3.7.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 89
3.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA OBRIGATÓRIO ......................... 142
3.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................................................................... 148
3.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E CULTURAIS .................................................. 150
3.11. AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 156
3.11.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 156
3.11.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 157
3.11.3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................... 158
3.12. ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO AOS ESTUDANTES ......................................... 161
3.12.1. AtIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO ............................................................ 162
3.12.2. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE (NAP) .................................... 163
3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICs ............................................ 165
4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL ................................................................................................ 167
4.1. COMPOSIÇÃO E ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ....................... 167
4.2. COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................................................................ 169
4.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE ............................................................ 169
4.2.2. ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO .................................................................... 170
4.3. COLEGIADO DO CURSO ...................................................................................................... 171
4.4. CORPO DOCENTE ATUAL .................................................................................................... 172
4.5. ATIVIDADES DE TUTORIA ................................................................................................... 172
5. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................. 175
5.1. ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL ............................... 175
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS
176
5.3. SALA DE PROFESSORES....................................................................................................... 177
5.4. SALAS DE AULA ................................................................................................................... 178
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
5.5. ACESSO DOS ESTUDANTES A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICa ..................................... 179
5.6. BIBLIOTECAS ....................................................................................................................... 180
5.6.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA .................................................................................................... 182
5.6.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................................... 182
5.6.3. PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ........................................................................ 183
5.7. Espaços de aprendizagem .................................................................................................. 183
5.7.1. aCESSIBILIDADE DOS LABORATÓRIOS .................................. Erro! Indicador não definido.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 192
7. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 193
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
1. A INSTITUIÇÃO
DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO
UNIFEOB – Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos
Campus I – Centro
Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3300
Campus II Campus Mantiqueira
Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa Vista
- SP - Brasil
(19) 3634-3200
Fazenda Escola
Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos (antiga estrada velha de Águas da Prata), sem
número. Jardim Nova São João – São João da Boa Vista – SP – Brasil
Clínica Escola
Rua Carolina Malheiros, 92, Vila Conrado – São João da Boa Vista – SP – Brasil
(19) 3631-3984
Endereço de página na WEB: unifeob.edu.br
ATOS LEGAIS
Credenciamento: em 25/08/1966, por meio do Decreto nº 59143, publicado em
30/08/1966.
Recredenciamento: em 23/12/2003, por meio da Portaria nº 4045, publicada em
24/12/2003.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Recredenciamento: em 12/06/2013, por meio da Portaria nº 525, publicada em
14/06/2013.
Qualificação como comunitária: em 22/12/2014, por meio da Portaria nº 786,
publicada em 19/12/2014.
Credenciamento em EAD: em 24/11/2015, por meio da Portaria nº 1088,
publicada em 24/11/2015.
1.1. CONTEXTUALIÇÃO DA MANTIDA
A Fundação de Ensino Octávio Bastos é uma entidade de direito privado, sem
fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB.
Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em 04 de
novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino, por um
grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época prefeito da
cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls. 29/40, do 1º
Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n. 6.790, registrada sob
o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968. A primeira faculdade implantada
foi a de Direito, em 1967, reconhecida em 1972, cujo diretor foi o Dr. Octávio da
Silva Bastos. Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,
com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática e Ciências
Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a
preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação de professores e em
1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis e
Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977.
A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou suas atividades em 1987, sendo
reconhecida em 1992. Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº 2201, a
abertura do curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em
funcionamento em 2002.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O curso de Fisioterapia foi autorizado pela portaria nº 950 de 27/03/2002, e
entrou em funcionamento em 2003, no Campus Mantiqueira. Obteve
reconhecimento em 2006, pela portaria MEC nº52 de 26/05/2006; e renovação de
reconhecimento em 2012 pela portaria MEC/SERES nº1, de 06/01/2012 (Diário
Oficial da União nº 6, de 09 de janeiro de 2012 - Seção 1 Págs. 19_43).
Também foram autorizados e iniciaram suas atividades em 2003 mais dois
cursos: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em Enfermagem; e pela portaria
nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.
Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos, houve
mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pós-graduação
passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da Fundação de Ensino
Octávio Bastos.
Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do MEC,
as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi adotado o
nome Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB.
No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo de
instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário, como
uma das 45 entidades filiadas à Associação Brasileira das Universidades
Comunitárias - ABRUC, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior do Brasil.
Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os cursos de
licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências Biológicas.
Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:
Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de Recursos
Humanos, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais e
Agronegócios.
Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos de
Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e
Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura e em seu processo de
expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a Distância.
Para uso da comunidade e desenvolvimento de suas ações acadêmicas, a
Instituição abriga, atualmente, dois Campi onde estão as seguintes infraestruturas:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Campus I (Centro): Anfiteatros, CEJUSC, Acervo Morto da Biblioteca, Fórum
Escola, Escritório Modelo, Juizado de pequenas causas. Campus II (Mantiqueira):
Reitoria, Diretoria Acadêmica (Coordenações, Comissão Própria de Avaliação -
CPA, Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP, Núcleo de Pesquisa e sala de
professores), Central Administrativa, Central de Relacionamento, Setor Conexão,
Setor de Pós-graduação, HOVET (Ambulatório de atendimento veterinário),
Prédios A, B, C, D, E e F (salas de aula e laboratórios), Quadra Poliesportiva,
Biblioteca Central, Central Comercial (Comercial, Marketing e Polo presencial
EAD), Almoxarifado, Alamedas de Alimentação, Núcleo de Prática Jurídica,
Laboratórios de Informática, Laboratórios Multiusuários e Específicos para os
cursos de Exatas, Humanas e Biológicas. Localizada a um quilômetro e meio do
Campus II, localiza-se a Fazenda Escola que apoia os cursos de Engenharia
Agronômica, Medicina Veterinária, Ciências Biológicas e Engenharia Civil
(Laboratório de Hidráulica). Na Santa Casa de Misericórdia de São João da Boa
Vista fica sediada a Clínica de Fisioterapia. Nas cidades de Poços de Caldas/MG,
Araras/SP e Mogi Guaçu/SP estão sediados os polos de educação a distância. E a
escola de bem-estar com a utilização dos espaços e infraestrutura do Clube
Palmeiras, incorporado à estrutura da Fundação em 2018.
A qualidade do UNIFEOB é reconhecida pelos órgãos públicos responsáveis
pelas avaliações das Instituições de Ensino Superior (IES), por exemplo, desde
2011, nossos cursos apresentam um expressivo crescimento em seu desempenho
no IGC – Índice Geral de Cursos, que o coloca em destaque entre as instituições
de ensino de todo o país. Em 2015, o Centro Universitário entrou para o grupo de
excelência com o conceito 4 no IGC MEC 2015, em uma escala com nota máxima
5, sendo, na época, o 6º em classificação no Estado de São Paulo, ficando ao lado
de apenas 29 Centros Universitários do país com conceito 4, inclusive entre as
Instituições de Ensino Públicas.
Com as divulgações dos resultados do IGC em 2017, A IES passou a ser o
4º Centro Universitário mais bem-conceituado no Estado de São Paulo. E, entre os
Centros Universitários de todo o país, saímos da 29ª posição para a 21ª, sendo que
nenhum Centro Universitário alcançou a nota 5 (conceito máximo).
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Norteado por sua missão de “Educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional, valorizando a ética,
a cidadania, a liberdade e a participação”, o UNIFEOB tem claro que é a educação
o cerne de todas as suas ações.
Por isso, suas atuações se embasam nos valores de respeito à dignidade
do ser humano, no pluralismo democrático, na transparência de suas ações
internas e externas, na responsabilidade em suas relações institucionais e
comunitárias, no respeito à individualidade e diversidade de ideias, no espírito de
equipe e na criatividade, além do compromisso com o meio ambiente.
Dessa forma, a educação está presente nas atividades acadêmicas, nas
atividades junto à comunidade, nas atividades de pesquisa e extensão, nas
atividades internas, nas relações institucionais e no desenvolvimento sustentável
local e regional.
Assumindo esse princípio, os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs),
em conformidade com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), são
fundamentados pelo conceito de Formação por Competências, que significa
promover a mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
O ensino, a pesquisa e a extensão fomentam a contínua formação do seu
quadro docente e discente, colaborando para o desenvolvimento do perfil
profissional do egresso e também para a produção de conhecimento de qualidade
e de impacto para aplicação na sociedade. Acredita-se que as atividades de
pesquisa contribuem para o desenvolvimento social, ambiental e econômico e
aumentam o campo de reflexões acadêmicas.
Para além das atividades acadêmicas, a Instituição também desenvolve,
com participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários
projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a comunidade
extramuros da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de instituição
socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das Mantenedoras
de Ensino Superior – ABMES. Dentre eles, podem-se destacar:
● O PROJETO LAURA, criado em 2002, tem por função promover a
integração social de pessoas com deficiência visual, por meio ações como
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
capacitação profissional, programas de divulgação, estágios, inclusão nas
empresas da região, workshops de sensibilização, entre outras. Para os
deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura oferece, desde
2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de extensão.
● O PROJETO EQUOTERAPIA, também iniciado em 2002, tem como sede a
Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve estudantes de Fisioterapia, Medicina
Veterinária e Pedagogia que, adquirem conhecimentos práticos e
aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o mercado de trabalho, como
trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter tolerância, saber lidar com
frustrações, além de desenvolver a empatia. A Equoterapia é um método
terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar,
buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas que apresentam
após lesões encefálicas ou medulares, doenças congênitas, alterações
comportamentais e transtornos do desenvolvimento.
● O PROGRAMA DE RELACIONAMENTO UNIFEOB tem por objetivo
contribuir, através de palestras, aplicação de testes de sondagem
vocacional, visitas aos campi etc., para a orientação profissional dos
estudantes do Ensino Médio. Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um evento
anual frequentado por estudantes de escolas públicas e particulares de São
João da Boa Vista e região, ocasião em que cada curso, por meio de
participação ativa de seus estudantes, apresenta temas de estudo e da
profissão, sendo este um dos momentos de valorização da prática
profissional, além de auxiliar e estimular os egressantes do Ensino Médio a
decidirem sobre o prosseguimento de seus estudos, como fator primordial
para o sucesso profissional.
● A UNIVERSIDADE DA TERCEIRA IDADE teve seu início no ano letivo de
1992, com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da
pessoa idosa, permitindo-lhe acesso à educação continuada através da
participação em atividades educativas, socioculturais e de ação comunitária.
Sempre levando em conta o perfil dos participantes, a Universidade da
Terceira Idade, estruturada em encontros semanais, palestras, oficinas etc.,
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
caracteriza-se como um espaço onde se discutem temas da atualidade,
trocam-se informações, atualizam-se conhecimentos, organizam-se teatros,
confraternizações, passeios etc., permitindo ao estudante trabalhar a
autoestima, integrar-se socialmente, além de experienciar novos desafios.
● O PROJETO “UM OLHAR NO AMANHÔ, realizado em 2014, foi uma
proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos moradores do
Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata. Foi uma
atividade de extensão universitária, na qual foram realizadas intervenções
envolvendo vários cursos, com intuito de promover melhorias nas
instalações físicas, rotinas de cuidados específicos em saúde, manutenção
e melhor aproveitamento do meio ambiente. Esta proposta acadêmica
buscou contribuir para a capacitação dos estudantes, propondo soluções
para problemas em situações reais, ao mesmo tempo em que possibilita aos
envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes, socialmente
comprometidos.
● PROJETO (EN)CANTANDO NA UNIVERSIDADE: tem como principal
objetivos: entender que as artes fazem parte de uma educação integral. Os
cursos de Pedagogia (modalidade presencial e EaD) do UNIFEOB, em
parceria com o Setor de Responsabilidade Social, mantem o Projeto (En)
Cantando na Universidade. O intuito do projeto, além da capacitação dos
nossos estudantes do curso de Pedagogia, é oferecer a oportunidade a
crianças da rede de ensino municipal de participarem das aulas de
musicalização. Desde 2016, são atendidas crianças de escolas da prefeitura
de São João da Boa Vista, em aulas para iniciação musical, semanalmente.
Também participam do projeto estudantes do curso de Pedagogia que tem
a oportunidade de capacitação na área. São feitas apresentações no
UNIFEOB, no dia dos professores, em escolas públicas e a Cantata de
Natal, nas escadarias do Clube Palmeiras, proporcionando grande
visibilidade ao projeto. Em 2016, foram 160 crianças atendidas
semanalmente; em 2017, foram atendidas 320 e, em 2018, 310 crianças.
Desde 2017, o projeto também abraçou um Coral para colaboradores e
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
comunidade, e semanalmente encanta seus participantes. O Coral tem
participado de semanas acadêmicas fazendo a abertura de eventos e
comemorações no campus.
● MEU – MOVIMENTO DE EMPODERAMENTO UNIVERSITÁRIO: É Um
Movimento com o objetivo de propor ações efetivas voltadas para os Direitos
das mulheres, minorias, eventos de equidade, etc. Os objetivos deste projeto
é tornar nossos estudantes atentos às mudanças do mundo colocando a
discussão dos Direitos Humanos como centro das ações, possibilitando a
organização, o envolvimento e a apropriação de seus espaços pois,
“Pessoas empoderadas empoderam outras pessoas” (frase de uma
colaboradora da IES). Em parceria com a Associação Americana de
Empoderamento Feminino, AAUW, iniciou as ações envolvendo estudantes,
professores e colaboradores para a discussão sobre equidade entre homens
e mulheres e respeito a diversidade! O projeto realiza ações como palestras,
mesas redondas, e intervenções no campus para despertar o respeito e a
valorização das ações afirmativas e o empoderamento universitário.
● PROGRAMA MELHOR ESTUDANTE DA ESCOLA PÚBLICA: Em parceria
com a Diretoria de Ensino de São Joao da Boa Vista, de poços de Caldas e
Pirassununga, o UNIFEOB abraçou um Projeto do Rotary Club que busca
por meio da meritocracia beneficiar estudantes das escolas públicas da
nossa região. É realizada uma prova de conhecimentos gerais e
classificados por resultado meritocrático o melhor estudante de cada escola
de Ensino médio público de cada cidade. O melhor classificado ganha do
UNIFEOB uma bolsa integral para o curso superior à sua escolha. Desde
2014 UNIFEOB é parceira desta ação e hoje são 12 cidades que participam
do projeto.
● O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA DO UNIFEOB é voltado para o exercício do pensamento
científico, tecnológico e inovativo nos estudantes de graduação do ensino
superior do CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO
OCTÁVIO BASTOS - UNIFEOB a partir da realização de projetos de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
pesquisa científica e tecnológica. Objetiva-se desenvolver nos estudantes
de graduação a prática científica visando à inovação tecnológica e
consolidar o ensino por competências na instituição. O programa incentiva
a produção acadêmica e produtos oriundos das atividades inventivas dos
estudantes e dos docentes do UNIFEOB, criando condições para
desenvolver a autonomia intelectual, espírito crítico e investigativo do
estudante e do professor, que refletem a atuação profissional do egresso e
a qualificação do ensino no UNIFEOB.
Também há de se destacar as tecnologias de informação e comunicação
(TICs) que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras das
estratégias metodológicas adotadas no processo de ensino-aprendizagem. Entre
as tecnologias destacam-se a utilização do AVA (Ambiente Virtual do Estudante),
uma evolução da plataforma Moodle, para a disponibilização de materiais didáticos,
exercícios e vídeo-aulas, o envio e o desenvolvimento de atividades, além de
oferecer uma sala de curso online, onde todos os manuais e regulamentos ficam à
disposição dos estudantes e da plataforma Google for Education cuja interação
instantânea entre docente e discente, bem como as ferramentas para a aplicação,
gerenciamento, organização e gestão das avaliações constituem diferenciais no
processo de ensino-aprendizagem.
Desde 2017, o UNIFEOB reposicionou-se para o Agronegócio e agrupou
seus cursos de graduação em Escolas para facilitar a organização didático-
pedagógica e acadêmica voltadas para as ciências agrárias. Em 2018, em
consonância com seu caráter comunitário e filantrópico, o UNIFEOB movido pelos
valores institucionais e por pessoas que visam sempre o melhor para a sociedade
de São João da Boa Vista e entorno, tomam por frente uma nova escola no Centro
Universitário, a Escola de Bem-Estar. A concepção da Escola de Bem-Estar
consolida-se com a abertura de novos cursos na área de saúde: Psicologia,
Nutrição, Educação Física e Biomedicina que juntamente com os cursos de
Enfermagem e Fisioterapia trazem uma nova visão de saúde preventiva para
nossos estudantes e para a população de São João da Boa Vista e região.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do UNIFEOB
situa-se no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), baseado na formação por
competências, descrito mais adiante.
Pela seriedade de suas propostas, pela qualidade de seus cursos e,
consequentemente, da formação de seus estudantes; pelo pioneirismo de suas
ações; por sua reverência à tradição, associada à busca contínua de inovação em
todos os seus processos, o UNIFEOB conquistou, nestes mais de 50 anos de
história, respeito e confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais
importantes instituições superiores da região.
1.2. INSERÇÃO REGIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO
DA BOA VISTA
A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios
localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais,
tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado,
Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte Santo
de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de Minas Gerais.
O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa Vista, Mogi Guaçu
e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de 33.000 km2, sendo que,
em relação à cidade de São João da Boa Vista, a maior distância é de 200 km.
O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é
propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua fundação, há
quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos busca oferecer,
através de sua política de inserção, benefícios sócio-econômico-culturais para a
população residente na área regional de São João da Boa Vista .São João da Boa
Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km do município de Campinas,
224 km do município de Franca e 39 km do município de Poços de Caldas.
18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.639 habitantes, de acordo com o
Censo, em 2010 (último publicado).
A economia regional é mista, possui municípios com polo tecnológicos de
referência terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde e
municípios de pequeno porte com características rurais. O município exerce um
papel de comando da economia da microrregião. A intensificação dessa liderança,
ocorre no sentido de promover a otimização das infraestruturas comuns aos
municípios da microrregião (saúde, gestão de resíduos, água, energia alternativa,
infraestrutura urbana, educação e saúde, entre outros).
A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas e
privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional, como:
Instituto Federal (antigo Cefet), Senai e Senac. O Índice de alfabetização do
município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de São João da Boa Vista
colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do Estado de São Paulo e
ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a criação do curso de
Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de Ensino, o município de
João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande número de profissionais
para educação básica. Nesse sentido, a manutenção das licenciaturas vem dando
continuidade à já um perfil regional, isto é, o de formar professores para toda a
região em torno do município.
Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema
Único de Saúde (Sus) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral (Santa
Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles conveniados
SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos especializados;
um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos; 1 Centro de
Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos privados com
recursos de Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ressonância Magnética,
dentre outros.
O município possui, ainda, um Lar de Idosos, cinco centros de convivência
de idosos, vinte creches, dois Centros de convivência de dependentes químicos,
19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e um Centro de Atenção Psicossocial
para Dependentes Químicos (Capsad).
A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras
de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo convencional
e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que contam com agentes
comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao pré-natal e puerpério,
pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto Socorro Municipal, e
os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de Atendimento Médico de Urgência
(Samu), Imunização, Remoção de Pacientes e Vigilância Sanitária e
Epidemiológica.
Até o ano de 2010, só na cidade de São João da Boa Vista foram aprovados
vinte e seis loteamentos, (dos quais treze tem finalidade de uso residencial) e à
medida que esses loteamentos são criados, os elementos que correspondem à
infraestrutura da rede urbana (rede elétrica, água, esgoto e saneamento, malha
viária, etc.) são expandidos até essas novas áreas. Vale ressaltar que várias dos
quatorze municípios da microrregião de São João da Boa Vista estão em
reavaliação dos planos diretores municipais, o que gerará novos centros de
industrialização e habitação.
Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e
o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos
setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400
prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências
bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total de
4127 empresas cadastradas.
São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com
produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13 agropecuárias,
20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos agrícolas (café,
batata, milho entre outros). Na pecuária, o principal produto é gado de corte, mas
mantém também a produção de gado leiteiro.
Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como um
centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e uma
20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
constante melhora na qualidade de vida. Por meio de políticas de incentivo, o
município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para cidade,
mas para toda a região.
O UNIFEOB é responsável pela formação de grande número de
profissionais da microrregião, além de atender também à demanda por educação
superior de muitas cidades do Sul de Minas Gerais. Sendo assim, assumiu como
sua responsabilidade também a formação de professores que contribuam para a
melhoria das condições de vida escolar e de uma sociedade mais justa e menos
polarizada.
2. MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS E
PROPÓSITOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES
MISSÃO
“Educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir
no desenvolvimento nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a
participação".
VISÃO
“Ser uma IES que atualiza constantemente o processo de ensino-
aprendizagem, baseado em projetos de formação por competência,
oferecendo-os para outras comunidades e regiões por meio da Educação a
distância”
21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
VALORES
"A dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e
responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à
individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além
do compromisso com o meio ambiente".
2.2. PROPÓSITO E FINALIDADES DA UNIFEOB
PROPÓSITO
O propósito institucional de: “Transformar vidas por meio da educação” e se
fundamentam nos princípios presentes nos artigos 205 e 206 da Constituição
Federal de 1988, para a promoção de educação de qualidade com preço justo;
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho; na liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber e no pluralismo de idéias e
de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas
de ensino.
FINALIDADES
As finalidades educacionais do UNIFEOB alinham-se aos princípios gerais da
educação, explicitados no art. 2º, LDB, quais sejam: “(...) princípios de liberdade
e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”.
Complementada pelas finalidades do art. 43 do mesma legislação:
I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber nas áreas
de conhecimento dos cursos que ministra;
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
II - incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da indissociabilidade
das atividades de ensino, pesquisa, notadamente como iniciação científica, e de
extensão;
III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização, valorização
e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual do País;
IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;
V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos estudantes e manter vivos
os ideais de brasilidade e solidariedade humana;
VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da comunidade local,
regional e nacional;
VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os valores
e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes à sua atividade
educacional;
VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao
aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;
IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética; e
X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da
liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana”.
2.3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
2.3.1. POLÍTICAS DE ENSINO
O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez,
a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação,
comprometendo-se com o desenvolvimento integral de seus estudantes na
perspectiva de Formação por Competências e de desenvolvimento humano. Tem
como premissas:
23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
• Democracia e direitos humanos como exercício nos processos de
formação fundamentais da sociedade, a saber: direito à vida, à liberdade, ao
respeito, à solidariedade ética e à educação;
• Formação crítica como compreensão ampla sobre os condicionantes
intrínsecos às relações de poder e às contradições que as permeiam.
• Formação integral de seus estudantes na perspectiva do
desenvolvimento de competências (técnicas, atitudinais e para a vida);
• Protagonismo dos estudantes e docente como mediador e facilitador
do processo de ensino-aprendizagem;
• Aprendizagem como foco na elaboração dos PPCs, cujas etapas são:
diagnóstico (análises dos perfis do ingressante), definição do perfil do egresso,
construção da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e avaliação;
• Unidades de estudos multidisciplinares e transversais aos cursos de
graduação, de perfil humanístico, ético e de responsabilidade socioambiental.
• Flexibilização Curricular como diretriz para a organização de todo
planejamento pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento;
• Autonomia intelectual que desafia o estudante a assumir a
corresponsabilidade por sua formação;
• Inovação Acadêmica como inserção de tecnologias de informação e
comunicação nos espaços sociais e nas relações pedagógicas, em especial o
modo como se aprende.
2.3.2. POLÍTICAS DE PESQUISA
24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A Política de Pesquisa do UNIFEOB é regida pelos seguintes princípios:
• produção e socialização do conhecimento;
• interdisciplinaridade nas ações da pesquisa universitária;
• internacionalização da atividade;
• indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
• transparência e ética na condução das ações de pesquisa;
• universalidade no atendimento às demandas dos diferentes setores da
sociedade;
• sustentabilidade da pesquisa frente ao planejamento estratégico
institucional;
• envolvimento de novos docentes nos grupos de pesquisa;
• atividade de pesquisa como sendo o principal mecanismo do
desenvolvimento científico-tecnológico;
A Política de Pesquisa Institucional está alicerçada nos seguintes
segmentos de atuação:
• Desenvolvimento científico-acadêmico – como ferramenta de aprendizagem
e desenvolvimento de competências específicas (métodos científicos) – promover
a inserção da comunidade acadêmica na metodologia científica e produção de
conhecimento para áreas aplicadas; e, captação de recursos em agências de
fomento nacionais e internacionais; formação de recursos humanos qualificados no
nascente programa de pós-graduação e na iniciação científica.
• Pesquisa aplicada – como ferramenta de transferência tecnológica –
implementação de técnicas e métodos que favoreçam o desenvolvimento de
produtos, serviços e técnicas inovadoras;
• Produção científica – como ferramenta de expressão e disseminação
científica – redação de material técnico/científico e participação em eventos.
A Comissão de Pesquisa do UNIFEOB, de atuação institucional, garante que
as Políticas de Pesquisa da instituição orientem as ações desenvolvidas pelos
docentes e discentes, alinhadas à missão da IES, e alicerçadas em princípios e
critérios de boas práticas em pesquisa e ao cumprimento da legislação.
25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A produção do conhecimento científico e tecnológico desenvolvida no
UNIFEOB segue as normas de pesquisa em ética ambiental, seres humanos e
animais.
2.3.3. POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A Política de Extensão do UNIFEOB consiste no processo de interação
entre a IES e a sociedade, visando o desenvolvimento sustentável - social,
econômico e ambiental -, por meio do intercâmbio científico, cultural e de inovação
tecnológica, com uma perspectiva crítica e transformadora, institucionalizado nas
áreas do conhecimento abrangidas por seus cursos de graduação/pós-graduação
e alinhado à missão, aos objetivos, às metas e aos valores do Centro Universitário.
O princípio da política de extensão é a melhoria das condições sociais
da comunidade externa, com divulgações acadêmicas e promoção de práticas
inovadoras, baseada nas seguintes premissas:
Transversalidade das políticas institucionais
Indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão;
Desenvolvimento de competências da comunidade acadêmica;
Impacto, transformação e relevância sociais;
Desenvolvimento do ser humano na sua integralidade e
diversidade, respeitado o meio ambiente e a diversidade;
Gestão democrático-participativa;
Valoração dos direitos fundamentais e dos direitos humanos;
Produção e/ou socialização do conhecimento;
Ética e justiça na relação universidade-sociedade-ambiente
considerando os interesses de humanos e não-humanos;
O UNIFEOB, como Centro Universitário, tem o compromisso legal e
social de estender seus diálogos, reflexões e conhecimentos para além de suas
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
estruturas físicas. O reconhecimento da relevância das atividades de extensão
remonta a sua própria história e origem como instituição comunitária. Sua política
de extensão está baseada no conceito de extensão universitária definido pela
Política Nacional de Extensão, compreendido como “processo educativo, cultural e
científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
O UNIFEOB reconhece a extensão universitária como o principal eixo
para articulação e transformação da sociedade e da educação brasileira e é através
dela que visamos contribuir significativamente no seu entorno, tanto na construção
como na socialização do conhecimento para intervenção na sociedade. Este
compromisso implica na adoção de procedimentos que visem à participação direta
ou indireta contribuindo na criação e inserção de políticas de promoção e garantia
de valores democráticos, não restritivamente como detentora dos saberes e das
técnicas, mas como difusora da reflexão/ação objetivando o desenvolvimento
social sustentável, interligando o ensino e a pesquisa com as demandas da
sociedade.
2.3.4. POLÍTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA
Na perspectiva do Projeto Pedagógico Institucional de Formação por
Competências, destaca-se a importância da compilação, gerenciamento e análise
integrada dos dados institucionais relacionados às atividades docentes e discentes,
fornecendo ferramentas aos gestores para promover ações corretivas e subsidiar
decisões operacionais e administrativas, com base em dados numéricos e
integração de informações que consideram o perfil do estudante UNIFEOB, o perfil
do docente, as modalidades de avaliação, as nuances do projeto pedagógico
institucional de formação por competências, as avaliações como o ENADE, o
monitoramento dos índices de evasão e suas motivações, o desempenho docente
organizado por turma (unidade de estudo ou disciplina), entre outros.
27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A prática foi implementada no início de 2014 e concebida pelo Pró-Reitor
Acadêmico, que ao analisar os parâmetros de gestão acadêmico-pedagógico do
UNIFEOB, identificou a necessidade e a possibilidade de integrar as informações,
dados e indicadores docentes e discentes por meio de uma planilha Excel, que
passou a ser alimentada com informações/dados dos sistemas informatizados da
Instituição. Historicamente, a iniciativa para monitoramento do projeto pedagógico
institucional de formação por competências mostra-se eficaz, conforme será
descrito a seguir.
Compilando os dados de frequência, desempenho em avaliações
internas e externas, organizados por turmas/módulos/unidade de
estudo/cursos/docentes construiu-se um painel de gestão acadêmico-pedagógico
do UNIFEOB, permitindo aos gestores monitorar e gerenciar, de forma dinâmica e
em tempo real, os desempenhos dos docentes, discentes e de cada um dos cursos
das graduações presenciais do UNIFEOB.
No painel de gestão acadêmica destacam-se os seguintes indicadores
e/ou análises comparativas:
“Desempenho ENADE Resultado”;
“Desempenho ENADE Geral”;
“Desempenho ENADE Específico”;
“Desempenho Avaliação de Conhecimento Gerais e Específicos
por Turma”;
“Desempenho Avaliação Colegiado”;
“Índice de Evasão”;
“Índice de aprovação e reprovação de disciplina por módulo”;
“Índice de aprovação, reprovação e dependência (visão geral) ”;
“Desempenho das turmas no módulo (nível Estudante e
Professor) ”.
2.3.5. POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE
28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
As diversas mudanças conceituais sobre a educação especial, nas
últimas décadas, estimulam as Instituições de Educação Superior a repensarem
suas ações, organizando uma proposta pedagógica de forma a assegurar e a
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais para pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência,
de 2015.
Com esses princípios, a acessibilidade é efetivada por meio de ações
que envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a
promoção do acesso atitudinal, arquitetônico, metodológico, nas comunicações e
digital, permitindo a inclusão de todos os estudantes que almejam frequentar um
curso superior. De acordo com a legislação acima citada, considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
O UNIFEOB entende que acessibilidade pressupõe um atendimento
educacional especializado, que garante os recursos necessários à participação e
aprendizagem do estudante com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, além de orientar a organização
de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e
o desenvolvimento de práticas colaborativas (apoio pedagógico especializado,
atendimento pedagógico domiciliar, classe hospitalar e estimulação precoce)
durante sua trajetória educacional.
ACESSIBILIDADE DIGITAL: Visando atender a todos os nossos estudantes
o UNIFEOB tem instalado em todos os laboratórios de informática bancadas
e computadores devidamente identificados para pessoas com deficiência
visual e motora. No UNIFEOB, no ato da inscrição no vestibular colhe-se a
informação se o estudante é portador de necessidades especiais e, também,
a cada início de módulo, os coordenadores de curso junto ao NAP,
promovem ações para identificar quais estudantes demandam ações
29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
inclusivas. As plataformas de aprendizagem virtuais utilizadas pela
comunidade acadêmica possuem ferramentas de acessibilidade digital
permitindo que os estudantes as utilizem de forma autônoma ou assistida, a
depender de cada necessidade. A título exemplificativo, no Google Drive, na
ferramenta Google Docs, os estudantes podem realizar a digitação por voz
ou ouvir o texto. Em relação à estrutura digital para Libras, temos: Hand Talk,
que foi eleito o melhor app social do mundo pela ONU e disponível para
dispositivos móveis com Android, iOS e Windows Phone, o aplicativo traduz
simultaneamente texto e áudio para a linguagem de sinais. Ele permite
implementar o tradutor ao seu site, criando páginas web acessíveis. ProDeaf
é um dos programas de tradução entre português e libras mais conhecidos
e utilizados. Ele possui versão web e aplicativos para smartphones e tablets
com Android e iOS, realizando a tradução em tempo real. Ele funciona e é
capaz de realizar as traduções por meio de textos escritos e com o
reconhecimento de voz. Há também a opção ProDeaf WebLibras, que
incorpora um tradutor automático ao seu site. DOSVOX: Os computadores
dos laboratórios de informática estão adaptados com teclados em Braile,
além de software e fones de ouvido. O sistema permite a interação por meio
da síntese de voz em Português, entre a máquina (PC) e o portador de
deficiência visual de maneira simples e descomplicada, trazendo autonomia
para o estudante. A síntese dos textos pode ser traduzida para outros
idiomas.
ACESSIBILIDADE BLACKBOARD®: Todas as unidades de aprendizagem
SAGAH são acessíveis para pessoas com deficiência. Para os estudantes
com deficiência auditiva, a SAGAH disponibiliza um plug-in que traduz o
conteúdo da unidade para Libras. Além disso, todos os vídeos possuem
possibilidade de legendas. Para atender estudantes com deficiência visual,
a SAGAH disponibiliza unidades de aprendizagem adaptadas para leitura
por meio de softwares. Todo o conteúdo é organizado de acordo com a
cartilha de acessibilidade na web - W3C Brasil, para permitir a navegação
através do teclado.
30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ACESSIBILIDADE NAS ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS: os prédios e
as salas de aulas, bem como todas outras dependências da Instituição estão
totalmente adequadas ao atendimento de portadores de deficiência. Os
acessos aos diversos prédios estão dotados de sinalização, elevadores,
rampas e corrimãos, têm vagas reservadas para veículos, os sanitários são
adaptados e toda esta preocupação visa a que os portadores de deficiência
possam deslocar-se e aproveitar de todas as dependências da instituição
sem constrangimentos. Estacionamento: Existência de vagas de
estacionamento reservadas para PNE em todos os locais destinados a
estacionamento de veículos. As barreiras arquitetônicas urbanas foram
eliminadas nos acessos aos prédios com uso para salas de aulas, serviços
acadêmicos e administrativos com fluxo de estudantes e demais usuários.
Existem rampas de acesso executadas conforme especificação ABNT - NBR
9050 nos pavimentos inferior e térreo. Sanitários adaptados para PNE em
todos os pavimentos. Laboratórios da Fazenda Escola: Todos os
laboratórios da Fazenda Escola possuem edificação em um pavimento nível
térreo, sem barreiras arquitetônicas para PNE. Todos possuem rampas de
acesso e banheiros adaptados. Biblioteca: Campus Mantiqueira - Edificação
em um pavimento nível térreo, sem barreiras arquitetônicas para PNE.
Conforto - Iluminação, Ventilação e Equipamentos - Laboratórios de
Informática: Iluminação e ventilação natural - segue especificação do
Código Sanitário Estadual - SP - Decreto nº 12.342; Iluminação artificial -
Lâmpadas fluorescentes - 750 luxes, LED 6.500 K e a LED 3.000 K (ABNT
- NBR 5413). Todos os laboratórios de informática são equipados com ar
condicionado com capacidade de refrigeração conforme ABNT; Mobiliário -
Específico para laboratório - Bancadas em material impermeável sem
condutibilidade elétrica. Salas de Aulas: Acústica das Salas. As salas acima
de 50 estudantes recebem equipamentos de áudio - Caixas de som e
microfone. Iluminação e ventilação natural - segue especificações do
Código Sanitário Estadual - SP - Decreto nº 12.342; Iluminação artificial -
Lâmpadas fluorescentes/LED 6.500 K e a LED 3.000 K (ABNT NBR 5413).
31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Em função de melhor conforto térmico, são instalados ventiladores de
parede com grades de proteção em todas as salas. As salas equipadas
com ar condicionado seguem as normas ABNT. Mobiliário - Carteiras e
mesas padrão universitário.
ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA: A IES mantém em seu quadro docente,
professores especializados em LIBRAS e em estratégias didáticas para
inclusão. Tais docentes, juntamente com o Núcleo de Apoio
Psicopedagógico, produz técnicas de estudo adaptadas e utiliza as
ferramentas digitais para um trabalho pedagógico direcionado às
deficiências. Importante ressaltar se, ao longo do semestre, forem
identificadas, tanto pelos docentes como pelo próprio discente, quaisquer
situações que dificultem o seu desenvolvimento e aprendizagem, e que não
possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição conta
com o apoio de uma psicóloga e uma psicopedagoga que fazem parte do
Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (NAP). Além do NAP, os
docentes especializados também estão capacitados a promover o
treinamento de docentes e equipe administrativa que estejam em contato
com o estudante e organizar as devidas alterações curriculares para a
adequação necessária. Outras ações que visam o trabalho com deficientes,
são os projetos de extensão, entre os quais se destacam: Projeto Laura -
criado em 2002, com a função de promover a integração social de pessoas
com deficiência visual, por meio do método Braille, que inclui leitura e escrita.
Realiza ações de capacitação e inclusão, aulas de Braille, programas de
divulgação, estágios, inclusão nas empresas da região, workshops de
sensibilização, entre outras. Para os deficientes visuais e todos os
interessados, o Projeto Laura oferece, desde 2009, o curso de Braille, que
emite certificado como curso de extensão. Projeto Equoterapia - iniciado em
2002, tem como sede a Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve estudantes
dos cursos de fisioterapia, medicina veterinária e pedagogia que, além de
receber uma bolsa-estágio, adquirem conhecimentos práticos e aperfeiçoam
habilidades imprescindíveis para o mercado de trabalho, como trabalho em
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
equipe, tolerância, saber lidar com frustrações, além de desenvolver a
empatia. A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro
de uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento
biopsicossocial de pessoas que apresentam deficiências como lesões
cerebrais e raquimedular, autismo, síndrome de Down, síndrome de
Rubenstein-Taybi, síndrome de Angelman, paralisia cerebral, lesões
provocadas em acidentes, terceira idade, transtorno opositor e microcefalia.
Os setores de Gente & Gestão e Conexão (Responsabilidade Social)
praticam uma política de capacitação do corpo técnico-administrativo com o
objetivo de garantir a inclusão social e o acesso pleno de estudantes e
colaboradores aos nossos serviços. O UNIFEOB acredita que, por meio da
educação, é possível inserir integralmente a pessoa com deficiência na
sociedade, para que ela acesse todos os serviços de direito, como a saúde,
a assistência social, a cultura e o lazer.
2.3.6. POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO
Com um mundo cada vez mais globalizado e com a tecnologia cada vez
mais avançada, a Educação no Ensino Superior passa por desafios talvez nunca
pensados. A concorrência e as novas exigências do Mercado marcam um momento
em que todas as oportunidades devem ser abraçadas como diferenciais que podem
garantir a sobrevivência da Instituição e o auxílio na formação de profissionais mais
preparados paras as demandas deste novo mundo.
Para tanto é dever pensar no Ensino com todas as suas possibilidades
de conferir ao estudante uma formação completa que abrace o ensino, a pesquisa
e a extensão.
Dentro deste contexto, desenhar uma política de internacionalização
passa por uma estratégia de consolidação do tripé acadêmico e dá condições para
o cumprimento de mais esta possiblidade de melhoria do ensino do UNIFEOB
ampliando o diferencial Institucional. Desta forma, pensamos a internacionalização
33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
como uma oportunidade de consolidação do intercambio de pesquisas, da troca de
culturas, do fortalecimento e do apoio entre as nações.
No Brasil ainda sofremos com uma política pouco clara para
desenvolvimento da internacionalização das IES e só em 2011 com o Ciências sem
fronteiras que o tema ganhou mais destaque, apesar de não ter tido critérios para
sua aplicação, as 100 mil bolsas garantiram a oportunidade de estudantes de
graduação, pós-graduação, mestrados e doutorados.
Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) passou a
contemplar três metas estratégicas relacionadas à internacionalização das IES
brasileiras.
consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à mobilidade
estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação,
em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o
enriquecimento da formação de nível superior;
consolidar programas, projetos e ações que objetivem a
internacionalização da pesquisa e da pós-graduação brasileiras,
incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de
pesquisa;
promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e
internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e
extensão;
Observando as metas sugeridas pelo Plano Nacional precisamos pensar
que para alcançar tamanho desafio é necessário no UNIFEOB levar o processo de
internacionalização como uma política estratégica de desenvolvimento e
fortalecimento institucional.
A internacionalização é mais do que mobilidade de estudantes para
universidades estrangeiras e deve ser pensada de uma maneira mais complexa e
responsável. Na política de internacionalização deve ser levado em conta como
proporcionar oportunidades:
Institucionais, com uma política meritocrática onde a Instituição
cria a oportunidade dentro de um edital seja de pesquisa ou
34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
extensão e financia a ida do estudante, num período de 6 meses
ou 1 ano;
Convênios, com uma política de parcerias e convênios com
universidades brasileiras e estrangeiras onde o estudante por
meio destes tem suas mensalidades suspensas e os demais
custos são arcados por ele;
Editais externos, onde o estudante com o auxílio do setor de
Internacionalização recebe uma bolsa em universidade distinta e
ainda recebe dinheiro para sua manutenção;
Órgãos de fomento, quando o estudante por meio de linha de
pesquisa institucional participa do seu desenvolvimento em outra
universidade. Assim seus custos são pagos pelo órgão de
fomento como por exemplo CNPQ;
Recursos próprios, quando o estudante busca o setor de
internacionalização apenas como intermediário e colaborador
para questões de comprovação e validação de créditos e estudo.
Neste caso todos os custos são arcados pelo estudante.
A participação institucional em eventos de promoção da
internacionalização como os oferecidos pela FAUBAI, Fórum dos Assessores das
Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais, NAFSA: Feira de
Internacionalização da Associação de Educadores Internacionais dos Estados
Unidos, EAIE: Feira de Internacionalização e Conferência Anual da Associação
Europeia de Educação Internacional para o Ensino Superior, entre outras, são
trabalhadas como parte das funções do setor em busca de novas oportunidades.
O UNIFEOB, já tem parceiros nos Estados Unidos e em Portugal. No
ano de 2017 foi contemplado pelo parceiro Santander Universidades com uma
bolsa de estudos para Portugal e no ano de 2018 foi a parceira AAUW que
possibilitou o envio de uma aluna para uma convenção na universidade de
Maryland nos Estados Unidos. Para o ano de 2018/2019 já temos mais 3 bolsas
em parceria com o Santander Ibero Americano, onde os estudantes tem um
35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
subsídio de 3 mil euros para sua manutenção em um semestre em universidade
parceira.
A sistematização do setor de internacionalização passa por algumas
etapas que precisam ser amadurecidas e encaminhadas nos próximos anos. Para
tal objetivo, vem sendo construídos planos de ação para o alcance de nossas metas
estabelecidas
2.3.7. POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
O UNIFEOB, sendo uma Instituição Comunitária, sem fins lucrativos,
tem em seu DNA um foco especial na Responsabilidade Social. Este DNA expressa
o compromisso social institucional por meio de ações que contribuem para a
construção de projetos com a participação da comunidade acadêmica, no âmbito
da inclusão social e efetivação dos direitos humanos.
As atividades, consideradas nos seus diversos enfoques, permitem
importante articulação da instituição com a sociedade, seja pela participação em
ações, programas e eventos, ou na produção de soluções dentro dos cursos que
são oferecidas a comunidade.
Desta forma, o UNIFEOB, vem cumprindo seu papel de contribuir para
o desenvolvimento econômico e social da região, desenvolvendo, com a
participação dos docentes, estudantes e colaboradores administrativos, vários
programas, ações sociais e culturais que atendem à comunidade interna e externa.
Importante ressaltar que, na concepção de seu Projeto Pedagógico
Institucional e de seus Projetos Pedagógicos de Cursos, é priorizado o
protagonismo do estudante na construção de sua aprendizagem e das
competências que devem resultar em uma formação profissional e pessoal que o
diferencie em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Para isso, os
estudantes são motivados e incentivados a desenvolver, desde o início de todos os
cursos, projetos e atividades junto à comunidade, orientados e supervisionados
pelos professores e coordenadores, para que possam exercer sua prática
36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
profissional, contextualizando, dessa forma, os conteúdos trabalhados em todos os
semestres letivos.
Além disso, o exercício dessas atividades em muito colabora para o
desenvolvimento do trabalho em equipe e de uma atitude cidadã, socialmente
responsável, traduzida pela Missão institucional que é a de “Educar gerações, atuar
na comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional,
valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação".
O UNIFEOB é reconhecido regionalmente e até nacionalmente por seus
projetos de Responsabilidade Social. Desde 2012 recebemos o Selo de Instituição
de Ensino Superior Socialmente Responsável, selo este conferido pela ABMES,
Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior e por 3 anos também
ganhamos o concurso Silvio Tendler por vídeos enviados mostrando nossas ações.
Entre nossas ações temos aquelas que são institucionalizadas e
acontecem durante o ano todo e outras que são realizadas em datas específicas
beneficiando públicos específicos, cm participação acadêmica e discente
específica.
2.3.8. POLÍTICAS DE CULTURA E RELAÇÕES COMUNITÁRIAS
Com a Missão de “Educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento nacional, valorizando a ética,
a cidadania, a liberdade e a participação", o UNIFEOB entende que seu papel
institucional passa pela participação cultural também, proporcionando ao discente
contato com a diversidade de expressões e que estas possam formar uma
identidade social mais ampliada. Tomando como referência o PNC, Plano Nacional
da Cultura, os princípios que guiam uma Política de Cultura são:
Liberdade de expressão, criação e fruição;
Diversidade cultural;
Respeito aos direitos humanos;
Direito de todos à arte e à cultura;
37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Direito à informação, à comunicação e à crítica cultural;
Direito à memória e às tradições;
Responsabilidade socioambiental;
Valorização da cultura como instrumento do desenvolvimento
sustentável;
Democratização das instâncias de formulação das políticas
culturais;
Responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das
políticas culturais;
Colaboração entre agentes públicos e privados para o
desenvolvimento da economia da cultura;
Participação e controle social na formulação e acompanhamento
das políticas culturais. (PNC, 2010, p. 2)
Respeitando os referenciais traçados pelo PNC, as instituições de
Ensino Superior devem criar estratégias para o envolvimento dos seus públicos
dentro do campus e fora dele quando pensamos em ações de intervenção em
pesquisas e extensão. Dentro desta lógica, o perfil institucional garante o
atendimento às diretrizes de forma mais coesa quando pensada junto de seus
cursos e na realidade regional. O projeto pedagógico do UNIFEOB coloca o
discente como foco do aprendizado e desta forma estimula seu protagonismo nas
atividades acadêmicas e de extensão, atingindo assim seu objetivo na formação
integral deste futuro profissional.
A organização das ações culturais alinhadas com outras políticas como
a de Responsabilidade Social, amplificam os resultados pois o envolvimento dos
discentes se torna maior. A diversidade social dentro do campus possibilita
proporcionar atividades que possam envolver a todos respeitando a liberdade de
expressão e a criação de espaços para que elas possam acontecer.
Ambientes e locais adequados para o desenvolvimento de ações
culturais fazem parte da estratégia institucional ao pensar um campus com espaços
para diferentes tipos de expressão, sejam eles ginásios, centros culturais,
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
bibliotecas, jardins, entre outros. Locais para que sejam possíveis uma maior
convivência social e coletiva.
O compromisso institucional com a estruturação e efetivação políticas
culturais das atividades de extensão cultural provoca um impacto das atividades
junto aos segmentos sociais que são alvos ou parceiros destas atividades. Por isso
é tão importante a articulação das ações com outras políticas que possam convergir
e sempre pensar na formação do cidadão integral e completo.
Gráfico 1 - Resultados por beneficiários (2017)
Dar oportunidade dentro do campus às atividades culturais, explorando
as todas as possibilidades de participação é uma preocupação constante. Quando
pensamos a cultura como inclusão, todos os movimentos são entendidos como
possibilidade de construção de conhecimento e desta forma devem focar no direito
39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
à informação, à comunicação e à crítica cultural. E assim, possibilitando a formação
da própria identidade cultural da IES.
2.3.9. POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Com a implantação da Modalidade de Educação a Distância (EaD), uma
série de novas tecnologias foram implementadas pela instituição, como a criação
do Núcleo de Educação a Distância (Online), e que estão disponíveis tanto para os
cursos online como também para os cursos presenciais.
O Online é responsável por organizar, implantar e gerenciar as
atividades a distância nos cursos, inclusive orientando e supervisionando os
docentes envolvidos nessa modalidade de ensino, além de otimizar a utilização da
ferramenta Blackboard para o suporte adequado a todas as unidades de estudo
que utilizam essa modalidade na Instituição.
A plataforma Google for Education também é disponibilizada para todos
os estudantes das modalidades a distância e presencial.
Dentro da plataforma Google for Education, a ferramenta Classroom é
utilizada cotidianamente nos cursos presenciais. Além das plataformas virtuais de
aprendizagem, a IES conta com uma excelente infraestrutura tecnológica, uma boa
velocidade de internet e wi-fi em todos os Campi e polos. Laboratórios e máquinas
suficientes para o uso discente em momentos e espaços de aprendizagens
diferentes.
Outros avanços tecnológicos são constantemente incentivados, por
meio de uma política de atualização de instrumentos e ferramentas em todos os
laboratórios específicos e/ou multiusuários, com a aquisição de equipamentos que
propiciam ações didáticas inovadoras e significativas.
Desta forma, a política de educação a distância direciona o projeto
pedagógico institucional e, também, os projetos pedagógicos dos cursos,
ampliando a responsabilidade de responder ao nosso papel social e nossa missão
40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
de educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no
desenvolvimento nacional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a
participação.
Em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, o Núcleo de
Educação a Distância vem trabalhando, desde 2013, em parceria com os cursos
presenciais na construção de projetos que rompam as barreiras das modalidades.
Dentro dessas premissas, a educação a distância tem como política
institucional:
Proporcionar o acesso à educação superior de qualidade superando
os limites geográficos;
Disseminar a Educação a Distância na IES e na comunidade interna
e externa, com a incorporação de recursos tecnológicos;
Promover a articulação das diferentes dimensões de aprendizagem
para a promoção de cursos a distância;
Promover o desenvolvimento pelos docentes e discentes de
propostas inovadoras e sustentáveis para a EaD;
Implementar parcerias com instituições de educação superior
nacionais e internacionais para a cooperação na área de Educação
a Distância;
Contribuir para a garantia do acesso e permanência de jovens e
adultos à educação superior;
Implementar e acompanhar práticas avaliativas integradas aos
processos de avaliação institucional (interna e externa) de modo a
assegurar a qualidade e melhoria contínua da EaD;
Promover a formação pedagógica e tecnológica para qualificar o
processo de ensino e de aprendizagem;
Estimular o uso e o desenvolvimento de estratégias e de tecnologias
disruptivas para o processo de ensino-aprendizagem.
2.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS
41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CONEXÃO – ESTÁGIOS:
O UNIFEOB possui um setor denominado Conexão que reúne a
atividade de oferecimento de vagas de estágio extracurriculares e curriculares. A
divulgação de vagas para os estudantes ocorre no setor e na página do facebook
institucional do Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI)
https://www.facebook.com/ndiunifeob/. O setor firmou aproximadamente 1000 (mil)
parcerias com pessoas físicas e jurídicas que proporcionam estágio curricular e
extracurricular para os estudantes. A formalização dos estágios ocorre no setor
conexão através dos contratos e oferecimento vagas, parcerias e convênios nas
áreas de afinidade.
EMPRESAS PARCEIRAS – AGRÁRIAS UNIFEOB:
O reposicionamento Institucional direcionado para o setor de agrárias
impulsionou a parceria com diversas empresas interessadas em fomentar
pesquisas e desenvolvimento de inovação e tecnologia agropecuária. Atualmente
são parceiras 15 (quinze) empresas do ramo que atuam junto aos cursos de
Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária, Química e Ciências Biológicas.
Desde o início da criação do curso de Engenharia Agronômica em 2013 até o
momento foram investidos R$ 318.634,91 nos programas e pesquisas, incluindo
bolsas e treinamento técnico para os estudantes. São empresas parceiras do setor
de agrárias: John Deere, Borregaard Linotech, Botupharma, Syngenta, Valagro,
42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Royal Canin, Ourofino, Fertipar, Produquímica, ICLfertil, RealH- nutrição e saúde
animal, ABVGS (implementando pesquisa de R$6.000.000,00), UPL, Boviplan e
Embrafós.
PARCERIA: GOOGLE FOR EDUCATION UNIFEOB
A Google e o UNIFEOB são parceiras por meio da plataforma Google
for Education desde 2017 para oferecer aos estudantes ferramentas que facilitem
o aprendizado tanto do ensino presencial quanto do ensino a distância. O Google
Cloud oferece um conjunto de ferramentas inteligentes que auxiliam o
departamento de TI, os pesquisadores, professores e estudantes. As ferramentas
da plataforma são disponibilizadas a todos os docentes, discentes e administrativos
para facilitar a comunicação, execução de trabalhos (at the same time),
disponibilidade de materiais, compartilhamento de informações, vídeos e outros
recursos.
43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UNIVERSIDADE DE ÉVORA/COIMBRA/UAB - UNIFEOB
Para abrir as portas do mundo acadêmico, o UNIFEOB estabelece
parcerias internacionais em prol da educação e do conhecimento. Os estudantes
da instituição têm a oportunidade de ampliar suas fronteiras, participando de
disciplinas, cursos e estágios em universidades conveniadas, assim como são
recebidos estudantes e professores para troca de experiências. O Comitê de
Network do UNIFEOB iniciou o projeto em Portugal, nas Universidades de Évora e
Coimbra e com o Instituto Nacional de Bioenergia. Porém, na intenção de expandir,
estabelecemos canais de comunicação com instituições na Espanha, Argentina,
nos Estados Unidos e no Canadá, para programas futuros.
Por intermédio do Banco Santander, nossos estudantes também têm
acesso à bolsa de estudos em universidades estrangeiras, com início das aulas no
1º semestre de 2018, mediante seleção. Todas as parcerias alcançadas têm o
objetivo de romper fronteiras pelo Brasil e pelo mundo, para que todos tenham
ensino superior de qualidade. O UNIFEOB, em parceria com a Universidade Aberta
de Portugal (UAB), oferece oportunidade de estudos internacionais para seus
estudantes, professores e colaboradores. O acordo de cooperação é uma
44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
possibilidade de ensino a distância nas modalidades de graduação e pós-
graduação.
Para usufruir desse benefício, estudantes devem estar devidamente
matriculados; e professores e colaboradores devem ter vínculo com o Centro
Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos. A parceria faz parte do programa
de Internacionalização da instituição, que tem o intuito de ampliar a visão de
mundo, estabelecendo contato com outras culturas e conhecimentos técnicos em
universidades parceiras fora do Brasil. E o UNIFEOB também abre suas portas
para professores e estudantes de instituições estrangeiras. (Fonte:
https://unifeob.edu.br/institucional/conexao/intercambio/)
SANTANDER UNIVERSIDADES UNIFEOB:
Os estudantes do UNIFEOB podem concorrer a bolsas de estudos
nacionais e internacionais pelos programas
oferecidos pelo Banco Santander. Este ano,
serão oferecidas oito bolsas de estudos,
sendo cinco nacionais e três internacionais,
três a mais que no último ano. Pela segunda
vez consecutiva, o UNIFEOB é contemplado pelos programas do Banco Santander.
O Programa Santander Graduação dará aos estudantes selecionados um auxílio
45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
mensal de R$300, durante um ano. As vagas são direcionadas para estudantes
com excelente desempenho acadêmico e terá como objetivo apoiar no pagamento
da mensalidade e/ou custos relacionados.
A novidade deste ano é o Programa Ibero-Americanas. Esta é a primeira
vez que o UNIFEOB foi selecionado para este projeto. O programa contemplará
três universitários com bolsas-auxílio no valor equivalente a 3 mil euros, ou seja,
quase R$12 mil para custear o intercâmbio. Os escolhidos poderão ir para a
Argentina, Colômbia, Chile, Espanha, Peru, Porto Rico, Portugal, México ou
Uruguai. (Fonte:
https://unifeob.edu.br/institucional/conexao/intercambio/santander/)
PARCERIA ROTARY UNIFEOB:
O Rotary Clube de São João da Boa Vista com o apoio e parceria do
UNIFEOB – Centro Universitário Octávio Bastos desde 2014 participa do Projeto
“O Melhor Aluno da Escola Pública”. O projeto tem o objetivo premiar o melhor
estudante entre os matriculados nas escolas públicas da cidade e das cidades da
região que estejam cursando o último ano do ensino fundamental e médio. O
UNIFEOB entre neste projeto oferecendo uma bolsa de estudos para o melhor
colocado entre os estudantes do ensino médio. Assim, a instituição procura
reconhecer e incentivar os talentos da escola pública. Esta parceria também foi
firmada com o Rotary de Poços de Caldas e pretende ser levada para outras
cidades da região. (Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/rotary-e-unifeob-bolsa-de-
estudos-para-melhor-aluno-da-escola-publica/)
46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O UNIFEOB – Centro Universitário Octávio Bastos comemora o
desempenho de seus estudantes no Desafio Universitário Empreendedor
desenvolvido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas). Entre as mais de 800 instituições inscritas, o Centro Universitário
conquistou o 2ª lugar, no ranking do ciclo, no Estado de São Paulo, alcançando
215 pontos (um ponto abaixo da 1ª classificada). Em âmbito nacional o Centro
Universitário sanjoanense ficou classificado em 11º lugar, no ranking do Ciclo,
atingindo 254 pontos. E no ranking histórico ocupa a 5ª colocação com 224 pontos.
Dos três estudantes que ocupam o pódio, dois são do UNIFEOB.
O Desafio consiste em uma plataforma online de atividades
educacionais de caráter empreendedor, que ao participar os estudantes e
professores são estimulados a desenvolverem atitudes empreendedoras, ficando
mais preparado para os desafios do mercado e comparando seus conhecimentos
com outros universitários de todo o país.
O aprendizado da postura empreendedora é muito valorizado pelo
UNIFEOB e a parceria com o Escritório Regional do Sebrae-SP em São João da
Boa Vista tem ampliado este tema na instituição. Os estudantes são incentivados
a participarem de diversos eventos e atividades. Além das premiações do Desafio
Universitário, o UNIFEOB irá premiar o melhor estudante e a melhor turma
participante do Desafio Universitário.
(Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/unifeob-e-2a-colocada-no-
desafio-sebrae/)
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GDG (GRUPO DE DESENVOLVEDORES GOOGLE) UNIFEOB:
Em 2016, o 3º Grupo de
Desenvolvedores Google (GDG), no
Centro Cultural do UNIFEOB. O
GDG, de São João da Boa Vista,
visa agregar os usuários de
tecnologias Google de São João e
prover um ambiente colaborativo,
inovador e de compartilhamento de informações. Estiveram presentes e
apresentaram novidades sobre Startups em São João, além do futuro da economia
regional. Também foram apresentadas pelos organizadores, novidades para o ano
de 2016, como o Desafio de Impacto Social, que visa fomentar o uso criativo da
tecnologia para promover impacto social. No mesmo dia, teve o lançamento
do Women Techmakers, que é formado por pessoas – especialmente mulheres –
que se conectam para trocar experiências e aprender sobre tecnologia. O GDG
organiza encontros sociais, oficinas, reuniões on-line, eventos e outras atividades,
onde os profissionais reúnem-se para debater como os produtos do Google e
tecnologias web podem melhorar a produtividade.
(Fonte: https://unifeob.edu.br/noticias/apoio-desenvolvedores-google/)
STHEM BRASIL E UNIFEOB:
Nos três primeiros anos de programa, um grupo de mais de 40
Instituições de Ensino Superior, incluindo o UNIFEOB, entre universidades, centros
universitários e faculdades, de diferentes estados brasileiros, estão
implementando mudanças em seu ensino. Estas ações refletem um movimento
48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
para que o ensino seja centrado no estudante, buscando uma formação de
profissionais mais qualificados e preparados para os desafios da sociedade atual.
O sucesso dos estudantes em educação superior nas áreas de Ciência,
Tecnologia, Humanidades, Engenharia e Matemática (STHEM, em inglês: Science,
Technology, Humanity, Engineering and Mathematics) é uma preocupação quase
universal. Desafios nessas áreas incluem nível de preparação dos estudantes
quando entram na universidade, retenção e aprendizagem do estudante nas
principais habilidades para a economia do conhecimento.
No contexto brasileiro, o desafio fundamental é o papel da educação
superior e a importância da inovação em relação à qualidade da educação.
Instituições de Ensino Superior podem responder a esses desafios por meio da
melhoria do ensino e da qualidade de aprendizagem, assim como explorar
possíveis ligações com prós do Ensino Médio e Técnico / Profissional para melhor
preparar estudantes para a educação superior.
A Iniciativa para o Desenvolvimento da Inovação Acadêmica – IDIA
propõe trabalhar com universidades, instituições, organizações governamentais e
setor privado para a implementação da Iniciativa para avançado ensino e
aprendizagem em Ciência, Tecnologia, Humanidades, Engenharia e Matemática
para o Brasil. (Fonte: http://sthembrasil.com/o-que-e-sthem/)
49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
REDE SEMESP PIONEIRA – UNIFEOB, USF (UNIVERSIDADE
SÃO FRANCISCO) E FHO (FUNDAÇÃO HERMÍNIO
ORMETTO)
Uma característica do século 21 é a construção de redes, unindo
pessoas e empresas em torno de um propósito em comum. Inspirado por este
movimento, o SEMESP criou as Redes Regionais de Cooperação SEMESP. Seu
principal objetivo é estimular alianças estratégicas entre instituições de Ensino
Superior Privadas no Brasil, além de promover o compartilhamento de ideias,
projetos e ações efetivas que permitam sinergias e economia, não só na área
acadêmica, mas também no setor administrativo das IES. O UNIFEOB participa
ativamente da primeira rede de cooperação SEMESP desde 2017. (Fonte:
http://www.semesp.org.br/redes/)
GRUPO A, EDUCA INSIGHTS, SAGAH, +CAMPUS (UNIFEOB
EAD)
O reposicionamento Institucional também voltado para a expansão do
EAD (UNIFEOB online) promoveu o Convênio entre UNIFEOB e Grupo A que
potencializa a prestação de serviços educacionais a distância e semipresencial por
meio de soluções integradas de conteúdo, tecnologia e apoio do Grupo A, incluindo
marketing digital, captação e suporte à retenção de estudantes, tele atendimento,
50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
treinamento semipresencial do corpo acadêmico, quanto à utilização de
metodologias SAGAH e Blackboard, licenciamento de sistema acadêmico,
telemarketing, apoio administrativo e cobrança nos casos previstos deste convênio
para todos os cursos de graduação EAD ou semipresenciais da IES (+Campus
UNIFEOB online).
Para os cursos 100% EAD – Grupo A tem direito a 50% dos valores
brutos pagos para a IES pelos estudantes matriculados; para os cursos
semipresenciais – Grupo A direito a 40% dos valores brutos pagos ´para a IES
pelos estudantes matriculados. A vigência do contrato (convênio) – dez anos a
partir de 9 de maio de 2018.
O Grupo A – disponibiliza tecnologia necessária aos cursos
desenvolvidos respeitando a autonomia educacional da IES (corpo docente e
tutores), serviço de BackOffice, apoio a cursos integrantes do convênio com foco
na qualidade de ensino, publicidade do curso, atendimento não acadêmico aos
estudantes, gerenciamento administrativo e financeiro do convênio.
AAUW UNIFEOB:
No dia 31/10/2016, o UNIFEOB assinou o convênio internacional com a
AAUW, por intermédio da brasileira Gabriela David Hoover, diretora de relações
51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
internacionais da ONG, que trará diversas oportunidades em treinamento e
capacitação paras as estudantes da instituição e para a comunidade regional. A
proposta da instituição de ensino é oferecer oportunidades em treinamento e
capacitação paras as estudantes da instituição e para a comunidade feminina
regional. E neste segmento a AAUW possui bastante experiência, pois a
organização atua desde 1881 pela garantia dos direitos das mulheres, pelo acesso
à educação, eliminação das diferenças salariais e oportunidades de trabalho em
virtude de gênero e tem participação fundamental em várias conquistas femininas
nos EUA, incluindo o direito ao voto.
A AAUW oferece programas de treinamento e capacitação que visam
empoderar as mulheres para que saibam lutar por seus direitos, se posicionar no
ambiente de trabalho e estimulam o envolvimento político feminino. E o intuito do
UNIFEOB, em parceria com a AAUW, é garantir e expandir o espaço feminino no
Brasil em todas as áreas da economia. https://unifeob.edu.br/noticias/unifeob-
firma-parceria-internacional-com-aauw-american-association-of-university/
O UNIFEOB E OS ÓRGÃOS DE FOMENTO PARCEIROS:
Por meio de projetos individuais de pesquisa e do Núcleo de Pesquisa
Institucional, nossos docentes têm outorgado importantes contratos como por
exemplo com a FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Recurso
Nacional – Comitê de Bacias do rio Mogi-Guaçu para aplicação na bacia hídrica da
Fazenda Escola UNIFEOB 2017/2018 no valor de R$207.000,00; Projeto Fapesp
para extração de óleos essenciais Processo n. 17/03614-0 2017/2019 no valor de
R$200.000,00; Recebimento 2018.2 4 bolsas CNPq para Iniciação Científica na
Instituição.
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PACTO UNIVERSITÁRIO UNIFEOB:
O UNIFEOB foi uma
das primeiras Instituições a
aderirem ao “Pacto Universitário
pela Promoção do Respeito à
Diversidade, da Cultura da Paz e
dos Direitos Humanos”. É uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do
Ministério da Justiça e Cidadania para a promoção da educação em direitos
humanos no ensino superior. Atualmente existe 320 Instituições aderentes ao pacto
no universo de aproximadamente 5.000 Instituições de Ensino. Aberto à adesão
das Instituições de Educação Superior (IES) e de Entidades Apoiadoras (EAs), o
objetivo do Pacto é superar a violência, o preconceito e a discriminação, e promover
atividades educativas de promoção e defesa dos direitos humanos nas IES.
http://edh.mec.gov.br/pacto/
Frente aos desafios enfrentados pela educação, o comitê de networking
UNIFEOB tem como princípio básico, trabalhar a aproximação de parceiros, tais
como: pessoas ligadas às Empresas, Associações, Cooperativas, Órgãos de
classe, Instituições de Ensino, órgãos políticos e a mídia, com a instituição para
proporcionar o desenvolvimento dos processos pedagógicos de maneira inovadora
e aplicada. Alinhando a formação dos estudantes com as necessidades do
mercado de trabalho, criando parcerias a fim de melhorar a empregabilidade,
levantando recursos para o desenvolvimento de pesquisas, extensão, contribuindo
53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
assim para a evolução da infraestrutura e para a formação, atração e retenção de
talentos para a Fundação.
O setor Conexão UNIFEOB atua na ampliação dos convênios com
empresas, possibilitando estágios para os estudantes. Trabalha as diretrizes do
projeto pedagógico institucional salientado a prática como ferramenta para uma
formação mais consistente dos estudantes UNIFEOB.
O principal objetivo do Conexão é servir como um sistema integrador e
disponibilizar serviços gratuitos para orientação e acompanhamento dos
estudantes e egressos, bem como a integração entre eles e as empresas parceiras.
Para contribuir com esse processo, diversos projetos são desenvolvidos
e implementados, fortalecendo este relacionamento com aproximadamente 1.000
empresas cadastradas na região.
Curso N. de
convênios
Administração 258
ADS 11
Arquitetura e Urbanismo 59
Ciências Biológicas 5
Ciências Contábeis 64
Direito 24
Enfermagem 7
Engenharia Agronômica 118
Engenharia Civil 106
Fisioterapia 18
Letras 2
Logística 3
Marketing 2
Medicina Veterinária 254
Pedagogia* 20
54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Química 44
Total Geral 995
Obs: Os convênios com as secretarias e diretorias de ensino, são
contabilizadas como uma (01) parceria. Mas as mesmas mantem dezenas de
instituições de ensino.
No Conexão estão contemplados os projetos de Carreiras, Egressos,
Responsabilidade Social e Internacionalização.
2.5. ARTICULAÇÃO ENTRE PPC, PPI E PDI
O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao processo
de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa vinculada a um
sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-político-cultural e
econômico do país.
É com esse entendimento que se propõe uma política que corresponda
às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário
mundial e do país e que demonstre uma nova postura que frente às expectativas e
demandas sociais. Por meio de um Projeto Pedagógico com currículos mais
atualizados, com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para
a formação do profissional cidadão, busca-se qualidade como tema central da
proposta para o desenvolvimento competente dos futuros profissionais.
A partir desse entendimento, torna-se imprescindível a inter-relação entre
o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
articulados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), respeitando-se as
peculiaridades próprias do curso.
Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,
o curso deve ter clareza a respeito de sua missão quanto ao perfil do profissional a
ser formado. Isso implica uma orientação que inclui o desenvolvimento da
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
capacidade de continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais,
como no passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil
rígido e determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos
capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças do mundo e de
continuarem a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito empreendedor e crítico.
Nesse sentido, a criação e manutenção do curso estão em consonância
com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do
conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo
como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na Formação
por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as particularidades
de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa estratégia garante a
manutenção, em todos os cursos, da organização sistêmica da Instituição e do foco
na formação integral de seus estudantes, de sua Missão e de seus Valores, o que
reforça sua tradição, inovação e excelência no desenvolvimento de suas
atividades.
O PPI procura refletir seu fundamento acadêmico, que vem sendo
implantado e desenvolvido em todos os seus cursos, o que significa que ele pode
ser visto como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática,
tendo, como prioridade, a formação e o desenvolvimento de seus estudantes.
O UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir um novo
projeto pedagógico que fosse condizente com a concepção de ensino superior que
mescla saber fazer (voltado para a profissionalização) com saber pensar (que
sustenta o aprendizado do ofício). Em outras palavras, um projeto que não vê a
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
educação superior unicamente como formação de especialistas, mas como
ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas
potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar de
forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho.
Para tanto, procurou, inicialmente, romper alguns obstáculos culturais, de
crenças e de valores, naturalmente arraigados em membros de sua comunidade
acadêmica, por meio de um processo de desconstrução gradual, alicerçada em
discussões sistemáticas com professores, coordenadores de cursos e estudantes
da Instituição. Esse processo foi essencial, uma vez que mudanças geralmente
implicam abrir mão da segurança do que se tem pronto e superar a incerteza do
como inovar e do como (re)construir.
A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a
Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é acreditar
que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
capacidade de iniciativa e de auto avaliação, responsabilidade, ampliação da
capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou
seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a
mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o
desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que procuram
seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam construir sua
própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-se aptos a se
ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências de um mercado
de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras, colocar a educação a
serviço das reais necessidades dos estudantes, proporcionando as melhores
condições de preparação para o início do exercício profissional.
3.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O papel da educação é inspirar, transformar, desenvolver potencialidades
no indivíduo para que ele construa, descontrua e reconstrua saberes e se adapte
a um contexto cada vez mais mutável.
Para cumprir esse papel é imprescindível que as instituições reflitam
sobre os seus propósitos e assumam uma identidade que se materialize em uma
proposta educativa, que parta de algumas premissas. Em geral, uma proposta
educativa parte de concepções filosóficas, sociológicas e psicológicas sobre quem
é, como é e como se desenvolve o ser humano, passa por concepções
epistemológicas sobre a construção de saberes e considera o contexto
socioeconômico, político e cultural de onde está inserida.
O UNIFEOB compreende que as propostas e estratégias educativas e as
formas de concretizá-las devam partir de premissas que desenvolvam todas as
ações acadêmicas de forma integral.
Nesse sentido, uma das premissas fundamentais é a compreensão do ser
humano em suas dimensões biopsicosocio-cultural (MORIN, 2000), isto é, como
um indivíduo mantém relações com o mundo, com os outros e, principalmente,
consigo mesmo. Inserido num espaço social e cultural particulares, num processo
histórico, deve estar sempre à procura do sentido e da plenitude da própria
existência.
O estudante, como um indivíduo, é entendido na instituição como um ser
único, com potencial para se desenvolver, em sua plenitude, a partir de sua
condição individual e de sua história de vida. É um elemento ativo no processo de
aprendizagem e deve ser responsável pelo seu desenvolvimento. Porém, precisa
ser constantemente desafiado a refletir sobre a sua significação como indivíduo e
cidadão, atuante na sociedade.
Por isso, o UNIFEOB acredita que deve ofertar ao estudante
oportunidades de pensar, de refletir, de criar e de resolver problemas para que ele
se assuma como protagonista do processo de aprendizagem, capaz de se perceber
como indivíduo (unidade complexa) e a partir daí, pensar em como poderá
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
contribuir para a melhoria e transformação do ambiente social, político e cultural
em que vive.
O professor é o provocador desse processo de aprendizagem, que deve
instigar o estudante na construção de novos saberes. Como dizia Rubem Alves o
novo tipo de professor não ensina nada. Ele não é professor de matemática, de
história, de geografia. Ele é “um professor de espantos”. A missão do professor não
é dar respostas é provocar o pensamento e criar a curiosidade, pois as informações
já estão por todos os lugares.
A aprendizagem, dessa forma, é um processo contínuo e ininterrupto na
vida do indivíduo, que envolve elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos,
sociais, físicos e biológicos que se processa na articulação da construção da
subjetividade por meio da ressignificação de aspectos socioculturais
contextualizados.
Um espaço que se destina à aprendizagem deve exercitar a
comunicação, a circulação e intercomunicação de informações e pensamento, em
busca da construção de saberes. O UNIFEOB entende que o principal desafio de
uma instituição educacional, hoje, é a sua reconstrução, a fim de transcender os
espaços físicos. É buscar novos cenários de aprendizagem e metodologias e/ou
estratégias inovadoras para auxiliar o indivíduo, que está em desenvolvimento, a
encarar os desafios e ter um aprendizado significativo. Além disso, acredita que
uma instituição educacional deve apresentar o contexto do século XXI e orientar
seus educandos sobre a importância das atitudes autônomas e conscientes frente
às incertezas de uma era de mudanças rápidas e incertas.
A Educação é um processo dialético, de construção contínua e
contextualizada, em que o indivíduo é o centro de todo o processo de
reconhecimento de si mesmo e da diversidade sociocultural, inerente ao ser
humano. Seu caráter é histórico e cultural promove a disseminação e reelaboração
do saber conforme as necessidades que o tempo reclama à sociedade. A
educação, por meio da aprendizagem, deve ser integral e deve olhar o ser humano
em todas as suas dimensões para que consiga mediar o desenvolvimento de seus
educandos em sua plenitude, concretizando suas relações com o mundo, com os
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
outros e consigo mesmo, tornando-se assim capaz de protagonizar um projeto de
vida de qualidade. Afinal, conforme Rubem Alves, a gente precisa ter uma
educação ligada com a vida, pois é para isso que a gente aprende, para poder viver
melhor.
Paulo Freire, em suas obras, busca a coerência entre a razão humana e
a consciência, pela qual o homem pode transformar-se e transformar o seu
contexto social. Segundo ele, o ato de educar conduz a liberdade, combatendo a
alienação dos homens por meio da compreensão do indivíduo de ser ele mesmo,
humanizando-se no exercício da responsabilidade que tem frente às mudanças
sociais. Segundo o autor, exercer a consciência é ter clareza sobre o aspecto
dialético da educação, onde
A conscientização implica, pois, que ultrapassemos a esfera espontânea de apreensão da realidade, para chegarmos a uma esfera crítica na qual a realidade se dá como objeto cognoscível e na qual o homem assume uma posição epistemológica.(2006, p. 30)
Assim, quanto mais o homem pensar e compreender sua realidade, mais
se sentirá pertencente dela e terá maiores condições de agir sobre ela. O trabalho
educativo só expressará consciência, quando a práxis orientar o diálogo do homem
e a realidade. A práxis entendida como reflexão e ação dos homens sobre o mundo
para transformá-lo, como apresenta Paulo Freire. (1997, p. 38 apud SCHRAM, S.
C.e CARVALHO, M. A.B.)
Assumindo esses princípios, acredita-se que para desenvolver
competências, é preciso promover a mobilização e organização de conhecimentos,
habilidades e atitudes.
Reside aí a proposta curricular do UNIFEOB, cujo design sistêmico a
aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos conhecimentos,
possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.
São três os pilares que sustentam o projeto pedagógico do UNIFEOB de
ensino-aprendizagem baseado em competências:
1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da realidade;
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências que
habilitem o exercício de atividades;
3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma atividade.
Com base nesses preceitos e com foco na formação integral do
estudante, a estrutura curricular dos cursos foi organizada tendo como pilares os
seguintes eixos de formação:
● Formação acadêmica (técnica): ao contrário dos currículos tradicionais, de
visão meramente conteudista e de “transmissão de informações”, a
formação por competências privilegia a organização curricular modular,
flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. As
metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de
situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos
conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos.
Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização.
Outro diferencial é a integração dos saberes desenvolvidos nas Unidades
de Estudos, por meio de Projetos Integrados - PI (produto apresentado em
cada módulo do curso), tornando a interdisciplinaridade mais evidente;
● Formação profissional (atitudinal): centrada no desenvolvimento de
competências atitudinais sob a perspectiva do protagonismo do estudante,
afastando-se da educação unicamente conceitual e desprovida de
significado. Para essa formação foram eleitas nove competências
atitudinais, que são distribuídas nos módulos de todos os cursos ofertados
pelo UNIFEOB.
● Formação para a vida: visa desenvolver as competências humanísticas
essenciais para a vida e bom convívio com as adversidades que acontecem
no decorrer de sua formação, despertando no estudante a consciência do
mundo em que vivemos para que ele saiba como se posicionar e como ter
autonomia em sua vida, entendendo que a autonomia advém do
conhecimento.
3.1.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA
61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Cada módulo do curso compreende um número de unidades de estudo
que objetivam o desenvolvimento do estudante de forma integral, ou seja, o
aperfeiçoamento do conhecimento específico, atitudes e habilidades que estão
relacionadas ao curso. Desta forma, ao trabalhar o conhecimento relacionado com
as habilidades e atitudes, ao final do curso o estudante terá mais autonomia para
gerir sua vida profissional. No decorrer do semestre letivo, os estudantes
desenvolvem o Projeto Integrado (PI), utilizando o conhecimento de todas as
unidades de estudo para sua construção com a orientação de um professor do
módulo, que conduz e organiza as atividades das unidades para o seu
desenvolvimento.
3.1.1.1. IMPORTÂNCIA DO PROJETO INTEGRADO
O Projeto Integrado é uma metodologia de ensino–aprendizagem cujo
objetivo é materializar a interdisciplinaridade entre os saberes abordados durante
o curso.
Os cursos da UNIFEOB são organizados em módulos temáticos, com
eixos condutores que integram as Unidades de Estudo de cada período de oferta.
Essas Unidades, articuladas, geram o Projeto Integrado (PI) que permite que o
estudante coloque em prática as competências que se pretende desenvolver em
cada módulo. Ou seja, o processo de realização do Projeto Integrado fornece
subsídios para que o estudante desenvolva as competências relacionadas ao perfil
profissional do curso, já que essas competências são exigidas nos diversos
contextos do mundo do trabalho.
Ao compreender os projetos integrados como metodologia de ensino-
aprendizagem, que envolve os estudantes no desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes, rompe-se com as fronteiras disciplinares, favorecendo o
estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação
contextualizada da aprendizagem.
62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O Projeto Integrado deve ser desafiador, significativo e promover o
desenvolvimento efetivo de competências atitudinais e técnicas/específicas em
nossos estudantes. O planejamento, o gerenciamento e a execução do Projeto
Integrado, que contribui para o desenvolvimento da marca do Estudante UNIFEOB
(habilitado, comprometido e motivado), são regulamentos por diretrizes próprias.
3.1.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS
O compromisso da Instituição em formar profissionais de excelência
alinha-se com os projetos pedagógicos construídos na formação por competências,
ou seja, em cada encontro de aprendizagem, além das competências técnicas
específicas do curso, são desenvolvidos e aprimorados em seus estudantes as
competências atitudinais necessárias ao profissional do século XXI.
Competência, de acordo com Scott Parry, é “Um agrupamento de
conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas...” conhecidas como “CHA”,
que significa:
Inserido no conceito de competências, diferenciamos:
63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
● Competências Técnicas - que são os conhecimentos e ferramentas
necessárias para se fazer algo, bem como o saber colocá-los em prática.
São os saberes específicos para exercer uma profissão.
● Competências Atitudinais - que aborda as atitudes/ comportamentos
apresentados por um indivíduo, ou seja, a postura que ele toma quando se
torna necessária a execução de uma atividade.
Quando tratamos de desenvolvimento humano, para buscar uma
mudança efetiva, não basta trabalhar o comportamento, temos que trabalhar as
atitudes. Ou seja, trabalhar o que levou o indivíduo a apresentar determinado
comportamento.
Então, o comportamento é um “indicador” que deverá ser observado para
subsidiar o processo de desenvolvimento de uma atitude.
As metodologias aplicadas pelos docentes em sala de aula visam o
desenvolvimento das competências atitudinais, e permitem ao docente a
observação das evidências elencadas para cada competência.
As observações dos docentes, compiladas em colegiado, avaliam o
desempenho e evolução do estudante e permitem, por meio do feedback, reforçar
os pontos positivos e os que merecem um plano de desenvolvimento do estudante.
Os feedbacks, aplicados pelos orientadores aos estudantes, sobre as
evidências observadas são essenciais no processo de desenvolvimento e
orientação e ocorre a cada bimestre. O professor orientador no momento do
feedback representa o colegiado do módulo e irá apresentar ao estudante as
observações relativas às evidências realizadas em colegiado, visando o
desenvolvimento do estudante.
As competências atitudinais elencadas para serem desenvolvidas nos
estudantes do UNIFEOB são: Flexibilidade, Comprometimento, Relacionamento
Interpessoal, Trabalho em equipe, Comunicação, Visão sistêmica, Liderança,
Tomada de decisão e Organização e Planejamento.
64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3.1.3. FORMAÇÃO PARA A VIDA
O eixo de formação para a vida complementa a formação do indivíduo
enquanto profissional e ser humano, além de promover o senso crítico das diversas
faces do seu desenvolvimento essenciais para a vida e relações interpessoais.
No contexto da consolidação do projeto institucional de formação por
competências, esse eixo é composto por 10 (dez) unidades de estudos transversais
ao curso de Engenharia Civil, implementadas em todos os cursos de graduação,
organizadas em temas direcionados ao desenvolvimento do estudante enquanto
indivíduo, cidadão e profissional.
Alguns temas contribuem para o desenvolvimento de algumas
competências socioemocionais, como autoconhecimento, consciência social e
resolução de problemas, entre outras, essenciais para lidar com as próprias
emoções, se relacionar com os outros e gerenciar objetivos de vida e relacionados
à profissão.
Há também temas relacionados às questões ambientais, à diversidade
cultural, às relações étnico-raciais, cidadania e direitos humanos que, associados
aos projetos pedagógicos específicos de cada curso, atendem a algumas
legislações e auxiliam na reflexão e desenvolvimento de competências para
realizar escolhas éticas e se posicionar em situações sociais respeitando à
diversidade e os direitos de todos.
As Unidades ofertadas para esse eixo de formação são: Desenvolvimento
intelectual; Autoconhecimento; Diálogo com a academia; Diversidade cultural; Arte
e cultura; Percepção de mundo e sustentabilidade; Carreiras; Empreendedorismo;
Comunicação e negociação e Planejamento estratégico.
Alinhado aos princípios constitucionais do ensino, em especial, à concepção
de educação promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania,
educação ambiental, respeito aos direitos humanos e sua qualificação para o
trabalho e liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
arte e o saber; esse eixo de formação propiciará aos estudantes a possibilidade de
desenvolver competências, no âmbito de um projeto de vida que viabilize um futuro
promissor e contribua para a comunidade em que ele estiver inserido.
3.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
3.2.1. IDENTIFICAÇÃO
CURSO Engenharia Civil
NÚMERO DE VAGAS: 180 TURNO: Noturno
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4246.7 horas
MODALIDADE: Presencial
GRAU: Bacharelado
INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: oito anos
Tempo mínimo: cinco anos
CAMPUS Campus Mantiqueira
ENDEREÇO Campus 2 - Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos, 2439 Jardim Nova São João – São João da Boa Vista - SP - Brasil (19) 3634.3200
ANO DE
IMPLANTAÇÃO DO
CURSO 2013
ATOS LEGAIS
Autorização: Portaria 1/2013 Art. 35 Decreto 5.773/06 (Redação dada pelo Art. 2 Decreto 6.303/07) Reconhecimento: Portaria 1012 - Decreto nº 9.005, de 14 de março de 2017, publicado em 25/12/2017 Renovação de Reconhecimento: Portaria 915, de 27/12/2018, publicada em 28/12/2018
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CONCEITO
PRELIMINAR DE
CURSO (CPC)
Conceito 4
RESULTADO DO
ENADE Conceito 2
CONCEITO DE
CURSO (CC) Conceito - 4
3.2.2. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso, assim como aos demais cursos de graduação do
UNIFEOB, está aberto a estudantes que já concluíram o Ensino Médio e aqueles
que estejam cursando o último e conclusivo período do ensino médio ou
equivalente, e depende do limite de vagas oferecidas e autorizadas pelo Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.
As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através
de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros de
avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site
www.UNIFEOB.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas
com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no ato
de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de classificação
e demais informações úteis.
O UNIFEOB oferece cinco formas de ingresso aos seus cursos de
graduação:
1) Vestibular Tradicional:
a. Realizado em datas específicas determinadas em conjunto pelos
departamentos administrativos e acadêmicos da instituição e posteriormente
validadas pelo CONSEPE.
b. A avaliação é composta por questões dissertativas e redação.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
2) Vestibular Agendado:
a. Permite aos candidatos mais flexibilidade no momento de realizar o processo
seletivo. São determinados períodos para que o candidato possa selecionar a
data e horário que melhor lhe convier.
b. A avaliação é composta por redação.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
3) Ingresso via Enem:
a. Substitui os processos seletivos realizados pela instituição pelo desempenho
do candidato na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
realizada pelos órgãos Inep/Mec.
b. São aceitas as notas das edições do Enem do ano de 2010 em diante.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
4) Portador de Diploma:
a. Voltado para candidatos que já tenham concluído com sucesso outro curso de
graduação, inclusive de outras instituições de ensino superior do país, desde
que observadas as regulamentações existentes.
b. O processo de admissão depende da análise documental e curricular realizada
pelo setor Acadêmico da instituição.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
5) Transferência Externa:
a. Voltado para candidatos que estejam cursando graduação em outra instituição
de ensino superior, desde que observadas as regulamentações existentes.
b. O processo de admissão depende da análise documental e curricular realizada
pelo setor Acadêmico da instituição.
68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de desempenho
estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
3.3. OBJETIVOS DO CURSO
Em consonância com os objetivos propostos pela Resolução nº 11 de 11 de
março de 2002 e com a missão do UNIFEOB – “Educar gerações, atuar na
comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional,
valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação” – e os valores
inerentes que são “a dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a
transparência e responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o
respeito à individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e
criatividade, além do compromisso com o meio ambiente”, os objetivos gerais do
curso de Engenharia civil do UNIFEOB são:
a) Formar profissionais aptos a projetar e conduzir obras e
projetos: basear-se nas normas técnicas vigentes e no
conhecimento adquirido para elaboração, analise,
avaliação e acompanhamento de projetos e obras civis;
b) Compreender as bases conceituais dos princípios
humanísticos, éticos; das relações interpessoais; da
comunicação e informação, dos princípios e métodos da
ciência, tecnologia e do processo de trabalho; Buscar
constante aprimoramento profissional através da
educação continuada e reconhecer os limites e as
possibilidades da sua prática profissional;
c) Apropriar-se de novas formas de aprender, conectadas
com a realidade concreta, aprimorando a independência
intelectual, o exercício da crítica e a autonomia no
aprender;
d) Compreender o papel do exercício profissional como
instrumento de promoção de transformações sociais;
e) Valorizar a produção e utilização do conhecimento
científico-tecnológico, aprimorando o rigor científico e
intelectual em suas ações sociais e profissionais;
f) Ter espírito empreendedor e exercer a profissão, pautado
em valores éticos e humanísticos tais como a
69
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
solidariedade, respeito à vida humana e ao meio
ambiente, convivência com a pluralidade e diversidade de
ideias e pensamentos;
g) Tomada de decisões baseada em evidências científicas
na avaliação e sistematização de informações sobre
indivíduos e grupos, adotando as condutas mais
adequadas a cada situação;
h) Comunicação: o profissional deve adotar condutas éticas
ao lidar com informações a ele confiadas ao lidar
profissionalmente com outras pessoas;
i) Defesa e propagação dos princípios básicos da
Engenharia: o profissional deve avaliar o impacto das
atividades de engenharia nas questões sociais e
ambientais e econômicas;
j) Liderança, administração e gerenciamento: em equipes
multidisciplinares, o profissional deve estar apto a colocar
em prática as teorias de gestão consideradas mais
benéficas e produtivas para todos os envolvidos, zelando
por relações humanas de respeito, cooperação e
crescimento;
k) Desenvolvimento de novas técnicas e pesquisa: o
profissional de engenharia deve estar apto a avaliar
criticamente operações, projetos e produtos, bem como,
desenvolver novas ferramentas e técnicas de acordo com
a necessidade do mercado da construção civil.
l) Identificar, analisar e interpretar os problemas em Gestão,
Planejamento e Ordenamento de recursos na Engenharia
Civil, assim como na prática profissional;
g) Atualização constante: o profissional deve se manter em
constante atualização em sua área e áreas afins, inclusive na
missão de “educar (futuras) gerações”.
Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às demandas
sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade, contribuindo com
reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes. Nesse sentido, as
diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando o aluno na
formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades desenvolvidas na
prática da Engenharia Civil, com as outras habilidades necessárias ao docente do
futuro.
70
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3.4. PERFIL DO EGRESSO
Desta maneira, o presente curso objetiva formar o profissional para exercer
a função de engenheiro civil atuando não somente como técnico mas além disto,
como cidadão de maneira autônoma e crítica da realidade social na qual está
inserido.
Para tanto, o profissional de engenharia deve possuir formação generalista,
que atua na concepção, planejamento, projeto, construção, operação e
manutenção de edificações e de infraestruturas.
Suas atividades incluem: supervisão, coordenação e orientação técnicas;
estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-
econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção, execução e fiscalização
de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer
técnico.
Pode ainda, desempenhar cargos e funções técnicas, elaborar orçamentos
e cuidar de padronização, mensuração e controle de qualidade, coordenar equipes
de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção. Tem habilitação para
executar desenho técnico e se responsabilizar por análise, experimentação,
ensaio, divulgação e produção técnica especializada.
Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade
técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e efetua vistorias,
perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.
Em suas atividades, considera a ética, a segurança, a legislação e os
impactos ambientais.
Seguindo recomendação da Resolução n. 11, de 11 de março de 2002, e
em consonância com os objetivos do curso, o egresso do curso de Engenharia civil
do UNIFEOB deve ser competente:
a. No conhecimento (competência para planejar,
supervisionar, elaborar, coordenar, implantar projetos e
serviços de engenharia, com uma formação crítica e
reflexiva);
71
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
b. Na tomada de decisões baseadas em evidências
científicas;
c. Na comunicação e liderança em equipes multiprofissionais,
em administração e gerenciamento de recursos humanos,
físicos e materiais, e de informação;
d. Nas relações profissionais com seu(s) cliente(s) e com sua
equipe de trabalho;
e. E deve estar ciente da necessidade de uma educação
permanente para constante atualização de si próprio e dos
outros;
Além disso, o Bacharel em Engenharia civil egresso do UNIFEOB deve:
a. Ser capaz de projetar e conduzir experimentos e
interpretar resultados; conceber, projetar e analisar
projetos e obras;
b. Coordenar projetos e serviços de engenharia bem
como a solução de problemas;
c. Desenvolver novas ferramentas e técnicas através de
pesquisa;
d. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral
e gráfica;
e. Capacidade para resolução de problemas e
implantação de novas tecnologias, se preocupando
sempre com os impactos ambientais, mantendo uma
visão ética e humanística, buscando sua atualização
e valorização profissional.
Assim, o perfil do egresso em Engenharia civil será de um profissional com
conhecimento e formação em todas as ênfases curriculares propostas pelas DCNs.
Em consonância com a Formação por Competências, modelo educacional
adotado pelo UNIFEOB, são desenvolvidos ao longo de todos os cursos UNIFEOB
competências como: trabalho em equipe, comunicação interpessoal,
comprometimento, ética, adaptabilidade e flexibilidade, responsabilidade social,
72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
raciocínio lógico e argumentação, gestão do tempo, liderança, empreendedorismo,
criatividade e inovação, visão sistêmica. A aquisição e aprimoramento dessas
competências gerais durante o curso certamente tornarão o engenheiro civil mais
apto para exercer seu complexo trabalho.
O Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, devido a sua
missão institucional e seu caráter comunitário, e tendo em vista uma melhor
qualidade de vida para a região na qual a instituição está inserida, propõe a
formação de engenheiros civis (1) com maior ênfase e atuação permanente na área
de projetos e obras civis, e (2) com atuação relevante na aplicação da engenharia
administrativa e de processos.
O Curso de Engenharia Civil almeja um profissional com formação
generalista, técnica, humanista, crítica e reflexiva, com capacidade de absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
Deve ter adequada base científica para utilizar recursos da engenharia na
solução de problemas de construção civil, de forma sustentável, com visão principal
em gestão, planejamento e organização.
Para tal, sua formação acadêmica baseia-se no conjunto das competências
necessárias para a formação de um profissional flexível, que acompanhe de forma
sistemática e crítica os permanentes desafios tecnológicos e as mudanças
ocorridas no mundo do trabalho, antevendo essas mudanças, impondo e
ampliando espaços, considerando e incorporando princípios de desenvolvimento
sustentável que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Este profissional deve ter como princípio a educação continuada, como um
processo permanente que garantirá a sua atuação na sociedade, de forma
competente e responsável, visto que a formação profissional deve ser entendida
como um processo contínuo de construção de competências que demanda
aperfeiçoamento e atualização constantes.
73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3.4.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
As competências e habilidades gerais definidas pela Instituição que devem
ser desenvolvidas no decorrer dos dez módulos do Curso de Engenharia Civil são:
Trabalho em equipe
Comunicação
Comprometimento
Flexibilidade
Organização e planejamento
Tomada de decisão
Liderança
Relacionamento interpessoal
Visão sistêmica
3.4.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O curso de Engenharia Civil do UNIFEOB deve proporcionar o
desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais de acordo com
o artigo 4º da Resolução nº 11 de 11 de março de 2002:
I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais à engenharia;
II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e
processos;
IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e
serviços de engenharia;
V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
VIII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de
sistemas;
IX. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e
gráfica;
X. Atuar em equipes multidisciplinares;
XI. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade
profissionais;
XII. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no
contexto social e ambiental;
XIII. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de
engenharia;
XIV. Assumir a postura de permanente busca de atualização
profissional.
Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de
possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização
processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da
ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo elementos
cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.
3.4.3. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE ENGENHARIA
CIVIL
Estão relacionadas às habilidades gerais pretendidas, as seguintes habilidades
específicas:
I. Atuar em equipes multidisciplinares;
II. Atuar em atividades docentes no ensino técnico
profissional, ensino superior, pesquisa;
III. Promover a padronização, mensuração e controle de
qualidade; análise, experimentação, ensaios e divulgação
técnica e extensão e aplicar conhecimentos científicos e
tecnológicos;
IV. Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
75
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
V. Conhecer e compreender os fatores de produção e
combiná-los com eficiência técnica e econômica,
identificar problemas e propor soluções;
VI. Conceber, projetar, gerenciar e analisar sistemas,
produtos e processos;
VII. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e
gráfica;
VIII. Avaliar o impacto das atividades profissionais nos
contextos social, ambiental e econômico;
IX. Realizar assistência, assessoria e consultoria;
X. Atuar na organização e gerenciamento empresarial e
comunitário interagindo e influenciando nos processos
decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas
setoriais;
XI. Atuar com espírito empreendedor;
XII. Adaptar-se às situações emergentes enfrentando os
desafios das rápidas transformações da sociedade e do
mercado de trabalho atual.
XIII. Formação abrangente nas diversas áreas da Engenharia
Civil: construção civil, geotecnia, transportes, recursos
hídricos, saneamento básico e estruturas;
No mercado de trabalho da construção, o Engenheiro Civil poderá ocupar
posições que vão desde a área de projetos, fiscalização de obras, construção de
obras em geral, gerências, ensino e cargos que exijam especialização específica.
Conforme a Resolução Nº 1010 de 22 de agosto de 2005 do CONFEA, compete
ao Engenheiro Civil o desempenho das atividades de 01 a 18 listadas no Art. 5º, as
quais se encontram relacionadas a seguir:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação,
orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento,
projeto, especificação;
76
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica
e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação,
monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,
arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função
técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa,
desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio,
divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de
qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação,
montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem,
operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento
ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Nesse sentido, o Projeto Pedagógico privilegia uma prática pedagógica que
visa favorecer a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento
cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável.
77
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A metodologia a ser utilizada privilegia a reflexão, a interdisciplinaridade e a
discussão, que concorram para a participação interativa dos sujeitos envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem, em sintonia com os propósitos de uma
educação de qualidade que promova a aprendizagem e o crescimento do aluno de
forma responsável e autônoma.
3.5. METODOLOGIA
O foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação por
Competências é o estudante e seu trabalho de desenvolvimento profissional, assim
um dos principais pontos do planejamento do curso de Engenharia Civil e de suas
Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que
são empregadas.
Para garantir sua integração e a constante motivação do estudante,
busca-se a diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre
articuladas com as competências em construção e desenvolvimento.
No planejamento das Unidades de Estudo, o Colegiado partilha suas
intenções e experiências, e, com base nos conteúdos a serem desenvolvidos,
estabelecem juntos cronograma de ações escolha de estratégias a serem
utilizadas. Assim, as aulas contemplam discussões, debates, seminários, aulas
expositivas dialogadas, discussão sobre filmes, leituras direcionadas, construção
de projetos e produtos, resolução de problemas, entre outros.
As escolhas metodológicas devem se pautar pela identificação de ações
ou processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,
provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o estudante diante de
situações simuladas. Devem também permitir ações proativas por parte do
estudante, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos
em unidades ou trabalhados em seminários, estudos de caso, atividades
experimentais, vivências em ambiente profissional utilizando ferramentas
pedagógicas como o Hospital Escola, Fazenda Escola e atendimento a de campo.
78
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de
situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o
desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos, podem
ser adotados estudo de caso, contextualização e problematização.
Através das atividades complementares, estágios extracurriculares e
estágios curriculares obrigatórios, os estudantes têm a oportunidade de integrar as
diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e eficácia
profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos nas demais
unidades de estudo do Curso, possibilitando o aprimoramento e a complementação
do ensino-aprendizagem. Atividades práticas são desenvolvidas para aprimorar as
habilidades manuais e adquirir os hábitos e atitudes da profissão; desenvolver o
senso analítico-crítico, baseado no exercício do questionamento e da criatividade;
buscar soluções para os problemas vivenciados.
A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada no
desenvolvimento de um tema e a metodologia mais adequada para esse caso é o
ponto chave para o sucesso do trabalho docente.
A conquista desse desafio contribuirá para a formação de um profissional
competente e num cidadão ativo, capaz de resolver problemas em diversos
contextos em que estiver inserido.
Assim, na busca de um aprendizado significativo, os professores utilizam
diferentes recursos para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos.
Atividades online estão presentes no curso a fim de complementar a intenção de
formação de um profissional integrado à realidade de mundo, com incentivo à
flexibilidade e adaptabilidade, à autonomia para a busca pelo conhecimento, à
reflexão e argumentação sobre os assuntos propostos.
3.6. ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular do curso de Engenharia Civil é organizada em 10
módulos semestrais e, em cada um deles, um conjunto de Unidades de Estudo,
que se integram, tendo como base as competências esperadas dos egressos,
79
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
facilitando desta forma a construção do conhecimento global e não isolado,
viabilizando o entendimento do todo. Os quatro primeiros módulos do Curso de
Medicina Veterinária são pré-requisitos para que o discente continue sua
progressão. O estudante deverá ter completado todos os quatro primeiros
semestres ou módulos, podendo reprovar somente em duas unidades de estudo.
Caso seja reprovado em um módulo, poderá progredir para o módulo seguinte,
porém em algum momento deverá retornar ao módulo reprovado, tendo em vista
que todos os módulos têm começo meio e fim.
Os eixos condutores dos módulos são definidos pelo Núcleo Docente
Estruturante e pelo Colegiado de Curso e devem privilegiar as competências gerais
e específicas preestabelecidas.
Deve-se lembrar que um PPC baseado na Formação por Competências
considera o conteúdo como meio e não fim. Isso significa que, ao longo de todo o
curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando metodologias e atividades
teóricas e práticas fundamentadas, significativas para os estudantes, o que prioriza
a construção de conhecimentos e lhes dá condições para ter, desde o início do
curso, contato direto com sua futura área profissional assim como uma visão da
heterogeneidade constitutiva da atualidade.
Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não prioriza
o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e significativa para os
estudantes, orientada pelos docentes do curso, que exercem o papel de
mediadores no desenvolvimento das competências desejadas para o egresso.
A atual estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária prevê uma
carga horária de 4247 horas, assim organizadas:
Módulo Unidade de Estudo
Carga horária teórica
(50')
Carga horária prática
C.H. (EaD)
Estágio
50' 60' 50' 60' 60' 60'
80
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
1º Módulo
Probabilidade e Estatística 60,0 50,0 - - -
Administração para engenharia 40,0 33,3 20,0 16,7 -
Introdução a engenharia 40,0 33,3 20,0 16,7 -
Gestão econômica e ambiental 40,0 33,3 20,0 16,7 -
Espaço e Sociedade 40,0 33,3 20,0 16,7 -
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL - - - - 80,0 -
Projeto Integrado ENGCIV I 20,0 16,7 - - - -
Subtotal (60'): 346,7
2º Módulo
Mecânica dos sólidos 40,0 33,3 20,0 16,7
Física: Estática e Cinemática 60,0 50,0 - -
Desenho assistido por computador 30,0 25,0 30,0 25,0
Expressão Gráfica e geometria descritiva 30,0 25,0 30,0 25,0
Fundamentos de matemática 40,0 33,3 20,0 16,7
AUTOCONHECIMENTO - - - - 80,0 -
Projeto Integrado ENGCIV II 20,0 16,7 - -
Subtotal (60'): 346,7
3º Módulo
Introdução a programação 30,0 25,0 30,0 25,0
Introdução ao modelismo 20,0 16,7 40,0 33,3
Circuitos eletricos 30,0 25,0 30,0 25,0
Física: Eletromagnetismo e Termodinâmica 40,0 33,3 20,0 16,7
Fenomenos de transporte 40,0 33,3 20,0 16,7
DIÁLOGO COM A ACADEMIA - - - - 80,0 -
Projeto Integrado ENGCIV III 20,0 16,7 - - - -
Subtotal (60'): 346,7
4º Módulo
Ciência e tecnologia dos materiais 40,0 33,3 20,0 16,7
Química Tecnológica e aplicada 40,0 33,3 20,0 16,7
Resistência dos Materiais 40,0 33,3 20,0 16,7
Calculo Diferencial e Integral 60,0 50,0 - -
Métodos numericos e computacionais 30,0 25,0 30,0 25,0
DIVERSIDADE CULTURAL - - - - 80,0 -
Projeto Integrado ENGCIV IV 20,0 16,7 - - - -
Subtotal (60'): 346,7
5º Módulo
Geomática - Topografia 30,0 25,0 30,0 25,0
Geometria analítica e álgebra linear 60,0 50,0 - -
Planejamento urbano e Transportes 40,0 33,3 20,0 16,7
Mecânica dos Solos 40,0 33,3 20,0 16,7
Geologia 30,0 25,0 30,0 25,0
Estágio Supervisionado em ENGCIV I - - - - 70,0
ARTE E CULTURA - - - - 80,0 -
Projeto Integrado ENGCIV V 20,0 16,7 - - - -
Subtotal (60'): 416,7
6º Módulo
Projetos: Pequeno porte 30,0 25,0 30,0 25,0
Instalações eletricas prediais 40,0 33,3 20,0 16,7
Instalações Prediais hidráulicas 40,0 33,3 20,0 16,7
Mecanica dos fluidos 40,0 33,3 20,0 16,7
Sistemas Estruturais 40,0 33,3 20,0 16,7
Estágio Supervisionado em ENGCIV II - - - - 70,0
PERCEPÇÃO DE MUNDO E SUSTENTABILIDADE
- - - - 80,0 -
81
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Projeto Integrado ENGCIV VI 20,0 16,7 -
Subtotal (60'): 416,7
7º Módulo
Estradas - traçado e terraplanagem 40,0 33,3 20,0 16,7
Estradas - dimensionamento e pavimento 40,0 33,3 20,0 16,7
Hidrologia 40,0 33,3 20,0 16,7
Saneamento Esgoto e gestão de residuos 40,0 33,3 20,0 16,7
Saneamento Abastecimento de águas 40,0 33,3 20,0 16,7
Estágio Supervisionado em ENGCIV III - - - - 70,0
CARREIRAS - - - - 80,0 -
Projeto Integrado ENGCIV VII 20,0 16,7 -
Subtotal (60'): 416,7
8º Módulo
Projetos de Médio e Grande Porte 40,0 33,3 20,0 16,7
Concreto Armado - Vigas e lajes 40,0 33,3 20,0 16,7
Sistemas estruturais e Hiperestáticos 40,0 33,3 20,0 16,7
Concreto Armado - Pilares e Contenções 40,0 33,3 20,0 16,7
Fundações 40,0 33,3 20,0 16,7
Estágio Supervisionado em ENGCIV IV - - - 70,0
EMPREENDEDORISMO - - - 80,0
Projeto Integrado ENGCIV VIII 20,0 16,7 -
Atividades Complementares -
Subtotal (60'): 416,7
9º Módulo
Gerenciamento Administrativo em projetos 40,0 33,3 20,0 16,7
Projetos: Incêndio, acabamentos e outros 40,0 33,3 20,0 16,7
Estruturas de Aço 40,0 33,3 20,0 16,7
Estruturas alternativas e madeira 40,0 33,3 20,0 16,7
Materiais de Construção Civil 40,0 33,3 20,0 16,7
Estágio Supervisionado em ENGCIV V - - - - 70,0
COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO - 80,0
Projeto Integrado ENGCIV IX 20,0 16,7 -
Trabalho de Conclusão de Curso - 120,0
Subtotal (60'): 536,7
10º Modulo
Pontes e Protendido 40,0 33,3 20,0 16,7
Barragens e Obras de Terra 40,0 33,3 20,0 16,7
Portos, rodovias, aeroportos e vias férreas 40,0 33,3 20,0 16,7
Ergonomia e Segurança do trabalho 40,0 33,3 20,0 16,7
Patologia e Recuperação das construçoes 40,0 33,3 20,0 16,7
Estágio Supervisionado em ENGCIV VI - - - - 70,0
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - - - 80,0
Projeto Integrado ENGCIV X 20,0 16,7 -
Trabalho de Conclusão de Curso 120,0
Atividades Complementares 120,0
Subtotal (60'): 656,7
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (60') 4246,7
Resumo da Estrutura Curricular do Curso
Descrição Horas
Atividades Complementares/Atividades Acadêmicas Culturais (60') 120,00
Carga horária em EaD (60') 800,00
82
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Carga horária presencial prática (50') 1.020,00
Carga horária presencial teórica (50') 2.180,00
Carga horária presencial prática (60') 850,00
Carga horária presencial teórica (60') 1.816,67
Carga horária total de aulas (60') 2.666,67
Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (60') 420,00
Trabalho de conclusão de curso – TCC 240,00
Carga horária total do Curso 4.246,67
3.6.1. INTERDISCIPLINARIDADE
A proposta de formação por competência parte do princípio da
interdisciplinaridade, pois ao reorganizar o currículo para que determinadas
competências sejam desenvolvidas, as ações devem ser interligadas. Os objetivos
de aprendizagem envolvem todas as unidades de estudo dos módulos que
compõem o curso.
Desta forma, como estratégia pedagógica, em todos os módulos,
docentes e discentes são direcionados para que desenvolvam uma articulação de
saberes e práticas gerando um projeto integrado, que tem por princípio,
sistematizar e gerar um produto que demonstre o aprendizado do módulo,
denominado Projeto Integrado.
O Projeto Integrado é um componente curricular multidisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar de cunho teórico-prático que engloba temas
abordados por todas as unidades cursadas pelo estudante, alinhado ao eixo
temático de cada módulo.
Desenvolver nos estudantes a capacidade de aplicação de conceitos e teorias, de
forma integrada, proporcionando-lhes a oportunidade de articular as unidades de
estudos e os temas estudados com as práticas profissionais, para consolidação de
experiências e desempenho de competências técnicas/específicas e atitudinais;
83
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Contribuir para o aperfeiçoamento dos estudantes na solução de situações
problemas reais ou hipotéticas, levando em consideração as potencialidades de
aplicações práticas e de intervenção na sociedade;
Capacitar o estudante para a elaboração e exposição de seus trabalhos por meio
de metodologias e estratégias adequadas que permitam a socialização acadêmica:
apresentação oral, construção de maquetes; dramatização, publicações
acadêmicas, entre outros.
Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a solução de problemas;
Propor projetos de empreendedorismo que permitam a solução de problemas e
promovam melhorias contribuam com o projeto de vida de cada estudante.
Estimular a construção do conhecimento coletivo, a multidisciplinaridade,
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e os processos de inovação.
Centralizar as atividades extraclasse do módulo no PI, a fim de manter o equilíbrio
das atividades nas Unidades de Estudos.
3.6.2. FLEXIBILIDADE CURRICULAR
A flexibilização curricular é uma das diretrizes que devem nortear a
organização do trabalho pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento,
especialmente no ensino de graduação. Esta deve oferecer ao estudante a
possibilidade de construir seu processo formativo, criando espaços de interação
entre pares de áreas de conhecimento, bem como com outras áreas do saber. É,
portanto, um processo de constituição da autonomia intelectual, que desafia o
acadêmico a assumir a corresponsabilidade por sua formação.
Em termos de atividades em classe, os docentes são orientados e
estimulados, através do próprio projeto pedagógico institucional, a diversificar as
estratégias didáticas, assegurando a autonomia e o controle de seu próprio
processo de trabalho.
84
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Além da utilização de recursos audiovisuais, a exemplo de computadores
em rede, Datashow e vídeos, procura-se privilegiar a interação e participação dos
graduandos em trabalhos em grupos e/ou equipes, dinâmicas de grupos,
apresentações, com vistas não apenas à busca pela transferência de
conhecimento, mas visando à problematização dos assuntos tratados.
O objetivo é possibilitar abordagens que privilegiem a dimensão crítica e
criativa e a valorização da dimensão humana do trabalho, criando condições para
o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade
realizada, ajudando os discentes a incrementar o próprio processo de aprender e
a ter controle sobre sua capacidade de processar informações.
Uma iniciativa muito importante nessa direção diz respeito à orientação
para que todas as Unidades incluam, dentre os seus instrumentos de avaliação,
atividades práticas, estudos de casos clínicos, apresentação de seminários e
elaboração de pequenos trabalhos de cunho científico, que envolvam um trabalho
de leitura e pesquisa em fontes variadas.
Neste sentido, os Projetos Integrados, que se estendem ao longo do curso
constituirão um avanço educacional importante para a formação do futuro
fisioterapeuta.
Para a flexibilização dos currículos é necessário também criar tempos e
espaços de formação, revendo a linearidade e a hierarquização das estruturas
curriculares. Neste sentido, o UNIFEOB, por meio da plataforma Moodle (AVA)
disponibiliza diversas unidades de estudo optativas para que o estudante se
matricule ao longo dos módulos. O estudante poderá matricular-se nestas unidades
de estudo, as quais complementarão seu histórico, ampliando a carga horária final
e promovendo uma formação ainda mais personalizada e sistêmica.
Atualmente, estão sendo ofertadas as seguintes unidades de estudo:
● Libras
● Tecnologia da Informação
● Educação, ética e cidadania
● Educação, trabalho e formação profissional
● Gestão da qualidade de trabalho
85
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
● Educação ambiental
● Linguagem e comunicação: redação acadêmica
● Ética geral e profissional
● Práticas educativas em saúde
● Ética e Bioética
● Sustentabilidade e qualidade de vida
3.6.3. UNIDADES DE ESTUDO PRESENCIAIS (ARTICULAÇÃO
TEÓRICO-PRÁTICA)
Cada módulo do curso compreende um número de unidades de estudo
que objetivam o desenvolvimento do estudante de forma integral, ou seja, o
aperfeiçoamento do conhecimento específico, atitudes e habilidades que estão
relacionadas ao curso. As unidades estão organizadas buscando a integração
entre elas, o que torna o processo de aprendizagem mais significativo. Desta forma,
ao trabalhar o conhecimento (saber) relacionado com as habilidades (saber fazer)
e atitudes, ao final do curso o estudante terá mais autonomia para gerir sua vida
profissional.
3.6.4. UNIDADES DE ESTUDO ON LINE – EIXO DE FORMAÇÃO PARA
A VIDA
O eixo de formação para a vida, organizado em temas, tem por objetivo o
desenvolvimento do estudante enquanto indivíduo, profissional e cidadão;
incentivando-o a colaborar com a sociedade, por meio da educação ambiental,
respeito aos direitos humanos e educação das relações étnico-raciais.
Espera-se desenvolver o pensamento reflexivo e crítico; as habilidades
socioemocionais como responsabilidade, autonomia, autococonhecimento,
empatia, criatividade; a formação humanística, provocando reflexões sobre o meio
86
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
em que se vive; o aprender continuamente na vida e na profissão; além de
habilidades empreendedoras e soluções inovadoras.
Segue a relação das Unidades que compõem esse eixo de formação:
EIXO DE FORMAÇÃO PARA A VIDA
Unidade de estudo on line Tema 1 Tema 2 Tema 3
DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL
Aprendendo a
aprender
Adaptando-se a
mudanças
Exercitando o
raciocínio lógico
AUTOCONHECIMENTO Gerenciando o
tempo
Gerenciando
finanças
Gerenciando a si
mesmo
DIÁLOGO COM A ACADEMIA Conhecendo o
mundo
acadêmico
Compreendendo
a linguagem
como atividade
humana
Elaborando
trabalhos
acadêmicos
DIVERSIDADE CULTURAL Exercendo a
cidadania
Convivendo com
a diversidade
Enfrentando
estereótipos
PERCEPÇÃO DE MUNDO E
SUSTENTABILIDADE
Cuidando do
meio ambiente
Compreendendo
a sociedade de
consumo
Trabalhando de
forma sustentável
ARTE E CULTURA Quebrando
paradigmas
Sentindo a arte,
vivenciando a
cultura
Criando o novo
CARREIRAS Gerenciando sua
carreira
Liderando na
atualidade
Construindo sua
marca
EMPREENDEDORISMO
Exercitando o
empreendedoris
mo
Criando parcerias Exercitando a
inovação
COMUNICAÇÃO E
NEGOCIAÇÃO
Aprendendo a
negociar
Gerenciando
conflitos
Comunicando de
forma eficaz
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Gerenciando
projetos
Conquistando
produtividade
Pensando
estrategicamente
87
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3.7. CONTEÚDOS CURRICULARES
1º Módulo/tema: Conhecendo a Engenharia
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos. Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional. Assimilar
as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto
mundial. Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo
oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.
2ºMódulo/tema: Expressão e volumetria
Conhecer sobre a técnicas de desenho, expressão gráfica e suas atribuições na
engenharia. Trabalhos em volumetria e sólidos.
3ºMódulo/tema: Modelismo, circuitos e Robótica
Trabalhar com novas tecnologias voltadas a engenharia. Modelismo, Robótica e
suas aplicações.
4ºMódulo/tema: Conhecendo os Materiais
Módulo voltado a analise de materiais e métodos de ensaio. Conhecer
características físicas, químicas e de aplicação.
5ºMódulo/tema: Solos e Geomática
Conhecer e desenvolver analises de solos e sua geologia, unidas a topografia e
transportes, aplicadas ao planejamento urbano.
6ºMódulo/tema: Projetos de pequeno porte
88
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Conhecer sobre projetos de pequeno porte, residências, comércios, lojas, etc,
aplicando-se ainda conceitos de estruturas e hidráulica.
7ºMódulo/ tema: Infraestrutura urbana
Desenvolver analises e projetos de infraestrutura voltado a estradas e
saneamento.
8ºMódulo/tema: Estruturas
Elaborar, executar e gerenciar projetos de estruturas em geral. Avaliar e responder
com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação
e no exercício profissional.
9ºMódulo/tema: Projetos e conceitos complementares
Elaborar, executar e gerenciar projetos complementares em geral. Entender sobre
administração de obra e aplicação de materiais de construção civil. Avaliar e
responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a
graduação e no exercício profissional.
10ºMódulo/tema: Projetos de grande porte
Elaborar projetos de pontes, barragens, viadutos etc. aplicando conceitos
desenvolvidos durante o curso. Entender o seu impacto na sociedade aliados a
conceitos de segurança.
O eixo de formação para a vida está alinhado aos princípios
constitucionais do ensino, em especial, à concepção de educação promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, educação ambiental,
respeito aos direitos humanos e sua qualificação para o trabalho e liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (artigos 205
e 206 da Constituição Federal de 1988).
89
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A Unidade de Estudo “DIVERSIDADE CULTURAL” é o eixo condutor da
reflexão sobre as Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e
temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e indígenas. ´
A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação
para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de
vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais,
nacionais e planetário, assim como a educação ambiental.
3.7.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
NÚCLEO BÁSICO, NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE E NÚCLEO ESPECÍFICO
Conforme a RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, que
institui as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,
é necessária que:
Núcleo de conteúdos básicos tenha cerca de 30% da carga horária
mínima;
Núcleo de conteúdos profissionalizantes tenha cerca de 15% de
carga horária mínima;
Núcleo de conteúdos específicos tenha cerca de 55% da carga
horária mínima.
Para que seja possível a realização dos objetivos o presente curso está
estruturado de maneira que seus conteúdos contemplem a formação básica,
profissional e específica conforme a diretriz CNE/CES 11.
Cabe ressaltar que os conteúdos mencionados são parâmetros, nos quais
os docentes devem embasar seus planos disciplinares a fim de que, cada disciplina
possa contribuir para a formação do profissional que se deseja formar.
Para além dos conteúdos, as metodologias e estratégias de aulas, bem
como das avaliações, também deverão compor um conjunto capaz de contribuir
para a formação do profissional de engenharia. Assim, a utilização de diferentes
formas de linguagem e procedimentos didáticos, para além dos conteúdos, deverá
ser preocupação constante dos docentes da UNIFEOB.
90
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Deve-se ainda ressaltar que, mais do que apresentar conteúdos “acabados”,
os docentes da UNIFEOB devem despertar o interesse pela pesquisa, enfatizando
a importância da construção do conhecimento, desenvolvendo em seus alunos a
capacidade de buscar informações e, mais do que isso, a consciência da
necessidade de capacitação e atualização profissional constante.
NÚCLEO BÁSICO
O núcleo básico do curso de engenharia civil (30,21% de sua carga horária)
versará sobre temas essenciais e necessários ao desenvolvimento acadêmico do
discente nas disciplinas profissionalizantes e especificas.
Estas disciplinas fornecerão ao discente a base matemática, física, química,
gráfica, etc. para a capacitação do profissional a ser formado, estimulando o
raciocínio lógico, cartesiano, que se soma às características pragmáticas e
utilitárias das disciplinas técnicas estudadas no curso.
Com os indicadores nacionais informando uma desistência próxima a 50%
nos cursos de engenharia, este projeto repensa o ensino no núcleo básico, de
forma a permitir a interdisciplinaridade e a inserção de disciplinas de cunho
profissionalizante e específico.
Distribuídas ao longo dos módulos do curso, as disciplinas básicas tornam-
se ferramentas para as demais, facilitando seu entendimento e sua aplicação
prática, diferente do sistema serial, onde as disciplinas são aplicadas nos primeiros
anos do curso.
Desta forma, o aprendizado das disciplinas básicas torna-se menos
cansativo e desgastante, fazendo com que o índice de reprovação e desistência
seja reduzido em até 30%.
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO BÁSICO
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA - 60H
Ementa:
91
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Delimitar ao aluno a compreensão sobre os conceitos básicos em estatística com
a apresentação de dados estatísticos: Estudos sobre distribuição de Frequências,
representações gráficas, medidas descritivas e regressão Linear.
O aluno realizará análises sobre os métodos de pesquisa dispostos na disciplina.
Bibliografia básica:
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2009.
MONTGOMERY, D.; RUNGER, G.; HUBELE, N. Estatística Aplicada à Engenharia.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.
LARSON, R., FARBER, B. Estatística Aplicada. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
Bibliografia complementar:
CRESPO, Antônio Arnout. Estatística Fácil. 16ª edição. São Paulo: Saraiva, 1998.
FENSECA, Jairo Simon e MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. 5ª
edição.São Paulo: Atlas, 1992.
MAYER, Paul. Probabilidade: Aplicações Estatísticas. São Paulo: Ed. Livros
Técnicos e Científicos, 1974
MARTINS, Gilberto de Andrade e DONAIRE, Denis. Princípio de Estatística. 4ª
edição. São Paulo: Atlas, 1990.
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva 2000.
DIÁLOGO COM A ACADEMIA - 80 HORAS
Ementa
O ambiente acadêmico e a educação superior. O processo de construção do
conhecimento científico. O pensamento como aliado para uma comunicação eficaz.
A relação da linguagem com o ambiente. As diferentes formas de linguagem. A
importância da pesquisa na construção de conhecimento. Estrutura básica de um
projeto de pesquisa. Fichamento e resenha como instrumento de estudo. Os
diferentes tipos de artigos. O “dialeto” da academia. As diferentes formas de
apresentar resultados de pesquisa: pôster, relatório, TCC, apresentação oral.
92
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia Básica
ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. SP: Atlas, 2010.
JUNG, Milton. Comunicar para liderar. SP: Contexto, 2015.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 7. ed.. SP: Atlas, 2017.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Celso. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. ArtMed, 04/2011.
AZEVEDO, Celicina Azevedo. Metodologia Científica ao alcance de todos. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009.
JUBRAN, Clélia Spinardi. (org). A construção do texto falado. SP: Contexto, 2015.
MATTAR, João. Metodologia científica na era digital. 4 ed. SP: Saraiva, 2017.
PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. SP: Ática: 2009.
EXPRESSÃO GRÁFICA E GEOMETRIA DESCRITIVA- 60H
Ementa:
Nessa disciplina serão realizados montagem de relatórios e apresentações. O
aluno estudará normas de desenho técnico e de arquitetura, esboços e noções
espaciais, escalas, com representações e técnicas de cotagem. Será estudada
ainda a leituras de projetos, bem como a situação, planta baixa, telhado, cortes,
fachada e detalhes.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Benjamin A. de. Desenho Geométrico. 26ed. Rio de Janeiro: Ed. Ao
Livro Técnico, 2001.
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia.
Vol 1. São Paulo: Hemus, 2008.
MONTENEGRO, G. Desenho arquitetônico. 4ª. Ed. São Paulo: Editora Blucher,
2001.
93
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia Complementar:
NESE, F.L.M.. Como ler plantas e projetos. Editora PINI.
SARAPKA, E.; SANTANA M.A., MONFRÉ M.A.,VIZIOLI S.H.T; CÉLIA V. ; COSTA
M.. Desenho Arquitetônico Básico. EDITORA: PINI.
GIANNONI A., BOTELHO M.H.C.; BOTELHO, V.C.. Manual de projeto e
edificações. EDITORA: PINI
PINI. Sustentabilidade nas obras e projetos – questões práticas para profissionais
e empresas. EDITORA: PINI
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia.
Vol. 2. São Paulo: Hemus, 2008.
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA - 60H
Ementa:
O aluno deve desenvolver técnicas de resolução de regras e fórmulas algébricas,
funções de 1º e 2º graus e suas aplicações, funções exponenciais e logarítmicas,
funções trigonométricas, identidades trigonométricas, conjuntos lineares,
intervalos, módulos e Inequações.
Bibliografia básica:
DEMANA, F. D. et AL. Pré-Cálculo. São Paulo: Perason Education do Brasil, 2013.
FLEMING, D. M. Cálculo A: Funções, limite, derivação, integração. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
BONAFINI, F. C. (ORG). Matemática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
Bibliografia complementar:
IEZZI, G., MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.1. São
Paulo: Editora Atual, 1977.
IEZZI, G., MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.2. São
Paulo: Editora Atual, 1977.
GUIDORIZZI, HAMILTON L.: Um Curso de Cálculo. Vol. 1, 5a ed., LTC, Rio de
Janeiro, Brasil, 2001.
94
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
STEWART, JAMES: Cálculo. Vol. 1, 5a ed., Pioneira Thomson Learning, São
Paulo, 2008.
ÁVILA, GERALDO S. S.: Cálculo das Funções de Uma Variável. Vol. 1, 7a ed.,
LTC, Rio de Janeiro.
FÍSICA ESTATICA E CINMÁTICA - 60H
Ementa:
Ementa: Estática: Conceito de força resultante. Decomposição de forças e o
produto escalar. Equilíbrio de pontos materiais no plano. Equilíbrio de pontos
materiais no espaço. Estática dos corpos rígidos. Conceito vetorial de torque – o
produto vetorial. Conceito de binários. Força de reação. Equilíbrio de corpos rígidos
em duas dimensões. Conceito de momento linear.
Bibliografia básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S.. Física 2. 4. ed. Rio de
Janeiro, RJ. LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1996
SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.. Física 2: Mecânica dos
fluidos, calor e movimento ondulatório. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ. LTC - Livros
Técnicos e Científicos, 1997
BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para universitários,
relatividade, oscilações, ondas e calor, [recurso eletrônico]. Porto Alegre, RS.
AMGH Editora Ltda, 2013.
Bibliografia complementar:
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física básica, 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher
Ltda, 2002. v1.
RESNICK, R., HALLYDAY, D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora, Vol. 1.
TIPLER, P. A., Física, 4a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v1.
YOUNG, H.D. e FREEDMAN, R.A. Sears e Zemanski Física III: eletromagnetismo.
São Paulo: Addison Wesley.
ALONSO, M. e FINN, E.J., Física - um curso universitário. VOl. 2 São Paulo: Edgard
Blücher, 2003.
95
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS - 60H
Ementa:
A disciplina tem como objetivo a compreensão das correlações entre ligações
químicas e propriedades dos materiais. Estudo dos fundamentos de eletroquímica
e corrosão, das propriedades físico-químicas da cal, gesso e argilas. Também será
apresentado nessa disciplina noções de cristalografia, imperfeições, difusão e
diagrama de equilíbrio de fases. Fornecer ao aluno fundamentação teórica sobre
as propriedades mecânicas, térmicas e acústicas dos materiais de construção, das
Pedras Naturais (Rochas), Cerâmicas, Vidros, Polímeros, Materiais Betuminosos,
Madeiras, Metais, Tintas e Vernizes.
Bibliografia básica:
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. LTC. Rio de Janeiro, v. 1 , 1987.
IBRACON. Materiais de construção. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto –
Editor Geraldo C. Isaia, 2ª ed. 2010.
CALLISTER, W.D.; Ciência Engenharia de Materiais - Uma Introdução; LTC. Rio
de Janeiro, 8ª Ed. 2012.
Bibliografia complementar:
Van Vlack, Lawrence . Principios de Ciencia e Tecnologia dos Materiais, 30ed.
Editora: CAMPUS. 1984
William F. Smith, Javad Hashemi. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos
Materiais. 5ed. Editora: MCGRAW-HILL BRASIL.2012
Darvell, B. W.. Ciência dos Materiais Para Odontologia Restauradora. 9ed. Editora:
SANTOS. 2012.
Callister Jr, W.D..Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais. Abordagem
Integrada. 4ed. Editora: LTC. 2014
Pareto, L. . Resistência E Ciência Dos Materiais. 3ed. Editora: Hemus. 1990
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL- 60H
Ementa:
96
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Neste modulo de estudo, o aluno estudará relações e funções no Espaço Real
Bidimensional e Limites e Continuidade de Funções Reais de Variável Real. Será
abordado o Estudo das Derivadas de Funções Reais de Variável Real e da
Variação de Funções através dos Sinais das Derivadas. O aluno também
desenvolverá a aplicação de Teoremas Fundamentais do cálculo Diferencial e
Aplicações de derivadas.
Bibliografia básica:
HOFFMANN, L.D; BRADLEY, G.L. Cálculo – Um curso moderno e suas aplicações.
10ª edição. Editora LTC. 2010.
STEWART, JAMES: Cálculo. Vol. 1, 5a ed., Pioneira Thomson Learning, São
Paulo, 2008.
BOULOS, P:Calculo Diferencial e Integral. São Paulo. Ed. Makron Books. 2004.
V1.
Bibliografia complementar:
GUIDORIZZI, HAMILTON L.: Um Curso de Cálculo. Vol. 1, 5a ed., LTC, Rio de
Janeiro, Brasil, 2001.
LAURENCE D. Hoffmann &Gerald L.Bradley.Cálculo - Um curso moderno e suas
aplicações.7. ed. LTC, 2002.
AYRES, Jr. Frank. E MENDELSON, Elliott. Cálculo Diferencial e Integral. 3. ed.,
São Paulo: McGraw-Hill, 1994.
DIACU, F. Introdução às Equações diferenciais. RJ: LTC. 2004.
ZILL, D. G. e CULLEN, M. R. Equações Diferenciais. Vol 1 SP: Makron Books.
2001.
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL - 80 HORAS
Ementa
O conceito de aprender e os diferentes tipos de inteligência. Identificação de
elementos que potencializam a aprendizagem. A descoberta e a construção de
novas formas de aprender. O pensamento crítico e a construção do conhecimento.
Os jogos de raciocínio no aprimoramento de habilidades cognitivas, no
desenvolvimento da criatividade e na criação da consciência no processo de
97
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
pensamento. O conceito de transcendência e a potencialidade da contextualização
para a pluralidade cultural no mundo. Prática de jogos de raciocínio. Reflexões
sobre o “Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial – PLANAPIR
(DECRETO Nº 6.872, DE 4 DE JUNHO DE 2009) ”.
Bibliografia Básica
AGUIAR, João Serapião de. Educação inclusiva: Jogos para o ensino de conceitos. 2.ed. Campinas: Papirus, 2004.
DELVAL, Juan. Aprender a aprender. Campinas: Papirus, 1997.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que e ser inteligente. RJ: Objetiva, 2001.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Celso. Novas Maneiras de Ensinar, Novas Formas de Aprender. ArtMed, 04/2011. [Minha Biblioteca].
BENZECRY, Vera J., RANGEL, Kleber A. Como Desenvolver o Raciocínio Lógico: Soluções Criativas na Teoria dos Conjuntos, 3ª edição. LTC, 02/2008.
IZQUIERDO, Iván. Memória, 2 ª edição. ArtMed, 04/2011.
NICOLETTI, Maria Carmo. A Cartilha da Lógica, 3ª edição. LTC, 01/2017.
VERAS, Marcelo (Org.). Inovação e métodos de ensino para nativos digitais. Atlas, 06/2011.
AUTOCONHECIMENTO - 80 HORAS
Ementa
Introdução ao conceito de gestão do tempo. Reflexão sobre valor do tempo e de
como utilizar o tempo de forma eficaz e eficiente. Estabelecimento de relações
entre planejamento, organização e prioridades. Conhecendo a si mesmo e seus
limites e potencialidades por meio da janela de Johari. Autoconhecimento para a
tomada de consciência para planejamento de metas e objetivos. Introdução aos
conceitos econômico e financeiro básicos. Breve orientação sobre aplicações
práticas de matemática financeira.
Bibliografia básica
98
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CORTELLA, Mauro Sérgio; RIOS, Terezinha Azeredo. Vivemos mais! Vivemos bem? Campinas: Papiros. 2013.
GRUN, Anselm. Atitudes que transformam: como vivemos: como poderíamos viver. RJ: Vozes, 2017.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez. Ler, escrever e resolver problemas: Habilidades básicas para aprender matemática. ArtMed, 04/2011.
Bibliografia Complementar
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. RJ: Vozes, 2014.
BRUNER, Robert F. Estudos de casos em finanças. 5. ed. Porto Alegre : AMGH, 2010.
GUEVARA, Arnaldo José Hoyos. Da sociedade do conhecimento à sociedade da consciência - 1ª edição. Saraiva, 05/2007.
PAIM, Rafael, CARDOSO, Vinicius, CAULLIRAUX, Heitor, CLEMENTE, Rafael. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 04/2011.
PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano, 12th edição. ArtMed, 03/2013.
FÍSICA ELETROMAGNETISMO E TERMODINAMICA - 60H
Ementa:
Nesta disciplina será apresentado ao aluno conceitos sobre temperatura e
dilatação, calorimetria e transferência de calor e termodinâmica. Será abordado
ainda aplicações ao conforto térmico de ambientes, elasticidade, ondas em meios
materiais, propagação de ondas, corpos vibrantes e fenômenos acústicos.
Bibliografia básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S.. Física 2. 4. ed. Rio de
Janeiro, RJ. LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1996
SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.. Física 2: Mecânica dos
fluidos, calor e movimento ondulatório. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ. LTC - Livros
Técnicos e Científicos, 1997
WALKER, JEARL, HALLIDAY/RESNICK, Fundamentos de Física, Volume 1 e 2,
Editora John Wiley & Sons, Oitava edição, 2008.
99
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física básica, 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher
Ltda, 2002. v1.
RESNICK, R., HALLYDAY, D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora, Vol. 1.
TIPLER, P. A., Física, 4a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v1.
YOUNG, H.D. e FREEDMAN, R.A. Sears e Zemanski Física III: eletromagnetismo.
São Paulo: Addison Wesley.
ALONSO, M. e FINN, E.J., Física - um curso universitário. Vol 1.São Paulo: Edgard
Blücher, 2003.
INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO - 60H
Ementa:
Neste módulo o aluno abordará o estudo de: Banco de Dados, Sistemas de
Informação, Engenharia de Software e de Sistemas Computacionais, Projeto, Teste
e Qualidade de Software. Também serão apresentados conceitos sobre
Fundamentos de Intranet e Internet, Software e hardware de multimídia, introdução
a redes de computadores.
Bibliografia básica:
LANCHARRO, Eduardo Alcade. Informatica basica. Sao Paulo: Makron Books,
1998. 269
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: Logica para desenvolvimento de
programacao. 10. ed., rev. e atual. Sao Paulo: Erica, 2000. 236 ISBN 85-7194-718-
X
H. L. CAPRON / J. A. JOHNSON. Introdução à Informática. 8. ed. São Paulo:
Pearson, 2005.
Bibliografia complementar:
BROWN, John A. Computadoras y automatizacion. Buenos Aires (Argentina):
Glem, 1971. 305
RAMALHO, Jose Antonio. Word 97. Sao Paulo: Makron Books, [1998]. xii,314 ISBN
85-346-0874-1
100
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CORNACHIONE JUNIOR, Edgard Bruno. Informatica aplicada as areas de
contabilidade, administracao e economia. 2.ed. Sao Paulo: Atlas, 1998. 301 ISBN
85-224-2014-9
VELLOSO, Fernando de Castro. Informatica: Conceitos basicos. 4. ed., rev. e atual.
Rio de Janeiro: Campus, 1999. 351 ISBN 85-352-0203-X
SILVA, Mario Gomes da. Informatica terminologia basica - windows 95 - word 97.
Sao Paulo: Erica, 1997. [10],238,[3] ISBN 85-7194-522-5
MECÂNICA DOS SÓLIDOS -60H
Ementa:
O aluno deverá ter conceitos básicos de mecânica dos sólidos e fluidos. Serão
estudados em sólidos: Estática dos corpos rígidos, geometria das áreas e das
massas e momento de Inércia.
Bibliografia básica:
BEER, Ferdinand P.; Johnston, E. Russell Jr.; Clausen, William E., Mecânica
Vetorial para Engenheiros. Dinâmica. 7a edição. Rio de Janeiro: McGraw-Hill,
2006.
BRUNETTI,Franco. – Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005. 410p
ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M.; ROQUE, K.; FECCHIO, M. M. Mecânica dos
fluidos: fundamentos e aplicações. São Paulo: Ed. Grupo A - McGraw-Hill, 2007.
Bibliografia complementar:
FOX , ROBERT W., MCDONALD, ALAN T., PRITCHARD, PHILIP J. Introdução a
Mecânica dos Fluidos.
Munson, B. Fundamentos da Mecanica dos Fluidos. 4ed. Editora: Edgard Blucher.
2004
BIRD, R. BYRON, STEWART, WARREN E., LIGHTFOOT, EDWIN N. Fenômenos
de Transporte. 2ª edição. São Paulo:Editora LTC,2004.
MERIAN, J. L. Mecânica Estática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
1999. (
HIBBELER, R.C., Resistência dos Materiais, 5ª. Ed. São Paulo, Prentice Hall. 2004.
101
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA - 60H
Ementa:
Nesta disciplina serão desenvolvidos fundamentos de química e da qualidade das
águas. Para isto, serão estudados os produtos químicos utilizados no tratamento
de água, estudos de tratabilidade de águas, oxidação e redução, estequiometria
em reações de óxido redução, cinética de reações, cloro, hipoclorito e ácido
hipocloroso, dióxido de cloro, permanganato de potássio, ozônio, água oxigenada,
subprodutos de oxidação, desinfecção, ácidos e bases. Serão repassados
conceitos básicos de equilíbrio químico, reações de Precipitação, corrosão e
química dos Materiais.
Bibliografia básica:
KOTZ, John C; TREICHEL JR., Paul. Química e reações químicas.. 3. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 1996. v. 1 e v. 2
ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a
vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007.
GAUTO, Marcelo; ROSA, Gilber; Química Industrial. Dados eletrônicos , Porto
Alegre, Bookman, 2013.
Bibliografia complementar:
ROSENBERG, J. M. Química Geral. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.
BROWN, Theodore L.; H. Eugene Lemay Jr. [et.al.]... Quimica: A ciencia central.
9.ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972 ISBN 85-87918-42-7
TITO, Miragaia Peruzzo e CANTO, Eduardo Leite de. Química na abordagem do
cotidiano. Ed. 4. São Paulo: Moderna, 2006.
FONSECA, Martha Reis Marques da. Interatividade Química. São Paulo: FTD,
2003.
SARDELLA, Antônio. Curso completo de Química. São Paulo: Ática, 2001. Volume
único.
FENOMENOS DE TRANSPORTE - 60H
Ementa:
102
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Nesta disciplina será apresentado ao aluno conceitos sobre o Fluído e suas
propriedades fundamentais. As leis de conservação e as equações de balanço para
volumes de controle.
Bibliografia básica:
Mecânica dos Fluídos – 2.ed Rev. 2008, Brunetti,Franco, Pearson, Prentice Hall.
Fenômenos de transporte- BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT,
Edwin N.; 2.ed. Rio de Janeiiro: LTC, c2004. xv, 838p. ISBN 9788521613930
(broch.)
Introdução À Mecânica Dos Fluídos - 8ª Ed., Fox,Robert W. / Pritchard,Philip J. /
McDonald,Alan T., LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2014.
Bibliografia complementar:
Manual de Hidráulica, 9ª Ed. 2015, Azevedo Netto,Jose Martiniano
Engenharia Hidráulica - 4ª Ed. 2012, Akan,A. Osman; Houghtalen,Robert J.
Manual de Instalações - Hidráulica e Sanitárias, Macintyre,Archibald Joseph
Normas Técnicas e Periódicos: Caderno de Mecânica dos Fluídos I –
DAEPTHP019(Diretorio acadêmico engenharia do paraná)
https://daepufpr.wordpress.com/material-mecanica-dos-fluidos-i-th019/ Journal of
fluids engineering-
Http://fluidsengineering.asmedigitalcollection.asme.org/journal.aspx
METODOS NUMERICOS E COMPUTACIONAIS - 60H
Ementa:
Será fornecido ao aluno o estudo de erros, determinação de raízes de equações,
solução numérica de equações lineares. Também serão estudados método de
Gauss, integração numérica, interpolação Polinomial, solução numérica das
equações diferenciais, método de Euler, método das diferenças finitas.
Bibliografia básica:
FILHO, Frederico C.; Algoritmos Numéricos. 2ª ed. LTC. Rio de Janeiro. Brasil.
2007.
103
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FRANCO, N.b.; Cálculo Numérico. Pearson Prentice Hall. São Paulo. 2007
RUGGIERO, Marcia A. Gomes. Calculo numérico aspectos teóricos e
computacionais. 2.ed. São Paulo: Makron Books, [1996].
Bibliografia complementar:
RUGGIERO, Marcia A.Gomes (Lopes, Vera Lúcia da Rocha). Cálculo Numérico -
Aspectos Teóricos e Computacionais. São Paulo: Pearson, 2014. 406 p. ISBN 978-
85-346-0204-4"
KINCAID, David e CHENEY, Ward. Numerical Analysis: Mathematics of Scientific
Computing. USA: Thomson Learning, 2002.
Barroso, Leônidas Conceição) (Barroso,. Cálculo Numérico ( Com Aplicações). São
Paulo: Harbra, 1987. 367 p.
CUNHA, M. Cristina. Métodos Numéricos. São Paulo: Editora Unicamp, 2003.
SPERANDIO, Décio (Mendes, João Teixeira) (Silva, Luiz Henry Monken). Cálculo
Numérico : Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos
Numéricos. São Paulo: Pearson, 2003. 354 p.
CIRCUITOS ELETRICOS- 60H
Ementa:
Será fornecido ao aluno o estudo de potencial elétrico, corrente e resistência, força
eletromotriz e circuitos de corrente contínua, malhas, circuitos equivalentes,
estimativa de cargas, dimensionamento de circuitos, distribuição de circuitos.
Bibliografia básica:
HÉLIO CREDER. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 14ª edição 2006
GERALDO CAVALIN & SEVERINO CERVELIN. Instalações Elétricas Prediais. São
Paulo: Érica 15ª edição, 2006.
DOMINGOS LEITE LIMA FILHO. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. São
Paulo: Érica 10ª edição.
Bibliografia complementar:
COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas. 4ª. Edição. Prentice-Hall. São Paulo.
2003.
104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 6ª. Edição. Editora LTC.
Rio de Janeiro. 2001.
DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - 60H
Ementa:
A disciplina deste módulo tem como finalidade o estudo de ferramentas de projetos
de engenharia civil, medidas, tipos de layers, linhas e escalas, juntamente com o
detalhamento de projeto arquitetônico e desenho, utilizando as propriedades dos
programas de computador propostos, em 2D.
Bibliografia básica:
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia.
Vol. 2. São Paulo: Hemus, 2008.
CARVALHO, Benjamin A. de. Desenho Geométrico. 26ed. Rio de Janeiro: Ed. Ao
Livro Técnico, 2001.
CHING, Francis D.K. Dicionário Visual de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
Bibliografia complementar:
NESE, FLÁVIO JOSÉ MARTINS. COMO LER PLANTAS E PROJETOS. EDITORA:
PINI
Foley, James D.; van Dam, Andries; Feiner, Steven K.; Hughes, John F.: Computer
Graphics: Principles and Practice. Second Edition in C. Addison-Wesley Publishing
Company, 1996.
Oliveira, A.. Autocad 2014 3d Avançado - Modelagem e Render Com Mental Ray.
1ed. Editora: ERICA. 2013
Pereira, J.S. Prática De Projeto Em Autocad: Da Prancheta Para O Computador.
1ed. Editora: Ciencia Moderna. 2010
Katori, R.Autocad 2014: Recursos Adicionais. 1ed. Editora: Senac Sao Paulo. 2014
INSTALAÇÕES ELETRICAS PREDIAIS- 60H
Ementa:
105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Distribuição de circuitos em projetos, elaboração de diagramas unifilares,
dimensionamento de entradas de energia, simbologia para projetos elétricos. Ao
final da disciplina o aluno deve estar apto em Instalações elétricas e de
telecomunicações, proteção contra descargas atmosféricas e suas influências e
interferências nas edificações.
Bibliografia básica:
HÉLIO CREDER. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 14ª edição 2006
GERALDO CAVALIN & SEVERINO CERVELIN. Instalações Elétricas Prediais. São
Paulo: Érica 15ª edição, 2006.
DOMINGOS LEITE LIMA FILHO. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. São
Paulo: Érica 10ª edição.
Bibliografia complementar:
COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas. 4ª. Edição. Prentice-Hall. São Paulo.
2003.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 6ª. Edição. Editora LTC.
Rio de Janeiro. 2001.
CAVALIN, Geraldo, CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 13ª.
Edição Revisada. Editora LTC. Rio de Janeiro. 2005
NISKIER, Júlio, MACINTYRE, Archibald J. Instalações Elétricas. 4ª. Edição. Editora
LTC. Rio de Janeiro. 2000.
GUSSOW, M.; Eletricidade Básica; SP; Mc Graw Hill;
SANEAMENTO – ABASTECIMENTO DE AGUAS - 60H
Ementa:
Estudos planialtimétricos, hidrológicos e hidráulicos para projetos de captação e
adução do recurso hídrico com foco no abastecimento público de pequenas,
médias e grandes comunidades, contemplando processos e alternativas
sustentáveis para atender tais necessidades, bem como os sistemas de
abastecimento e reuso de água para fins comerciais e industriais – incluindo noções
sobre os vários níveis de tratamento da água. Dimensionamento de Redes de
Distribuição.
106
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
Gribbin, John E. Introdução A Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais.
Cengage Learning, 2014
NETTO, A.; FERNANDEZ Y FERNANDES, M.; ARAÚJO, R.; ITO, A. E. Manual de
hidráulica. 1998.
PHILIPPI, A. (org.) Gestão do Saneamento Básico: abastecimento de água e
esgotamento sanitário. 4ªed., Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH, 2009, 943p.
Bibliografia complementar:
PINTO, N.L.S.; HOLTZ, A.C.T.; MARTINS, J.A.; GOMIDE, F.L.S. (1976) Hidrologia
Básica. São Paulo: Edgard Blucher.
TUCCI, C.E.M. Hidrologia – ciência e aplicação. 4ª Edição, ABRH / Editora da
Universidade (UFRGS), 2007, Porto Alegre-RS.
REZENDE, Sonaly Cristina. O saneamento no brasil politicas e interfaces. 2ªed.
Belo Horizonte: EDITORA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG, 2008. 387 ISBN
978-85-7041-633-9
HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, N. H. C.; AKAN, A. O. Engenharia Hidráulica.
Pearson Education do Brasil: São Paulo, 2012.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA - IBGE. Anuario
estatistico do brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. xxxvi,891 ISBN 0100-1299
SANEAMENTO – ESGOTO E GESTÃO DE RESIDUOS - 60H
Ementa:
Ao final da disciplina o aluno deverá possuir conhecimento básico e teórico de
composição e caracterização qualitativa e quantitativa dos Esgotos, legislação,
planejamento de sistemas de esgotos sanitário, dimensionamento, estações
elevatórias, estação de tratamento de esgoto. Serão apresentados ainda na
disciplina os conceitos de resíduos Sólidos, classificação dos resíduos sólidos,
métodos de tratamento e disposição Final.
Bibliografia básica:
107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prenctice Hall.
2002.
NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reúso Agrícola.
São Paulo: Edgard Blücher. 2003.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias –
Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.01. Minas Gerais:
ABES, 1995.
Bibliografia complementar:
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias –
Princípios básicos do tratamento de esgotos, v. 02. Minas Gerais: ABES, 1996.
MANCUSO, P. C. S.; SANTOS, H. F. Reúso de água. Universidade de São Paulo
Faculdade de Saúde Pública. Núcleo de Informações em Saúde Ambiental.
Barueri, SP; Manole, 2003.
BRAGA, B.; HESPANHOL, H. Engenharia Ambiental. O desafio do
desenvolvimento sustentável. V. 02. Prentice Hall Brasil, 2005.
JARDIM, A.; YOSHIDA, C.; MACHADO FILHO, J.V. Politica Nacional: gestão e
gerenciamento de resíduos sólidos. Barueri, SP: Manole. 2012.
DERÍSIO, J. C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 2. ed. São Paulo:
Signus, 2000
ADMINISTRAÇÃO PARA ENGENHARIA - 60H
Ementa:
Nesta disciplina mostraremos ao aluno o papel da administração e do administrador
das finanças da empresa, com conceitos econômicos básicos, noções de
matemática financeira, administração do Capital de Giro e fontes de financiamento
de curto e longo prazo. Explicação de funções de planejamento e controle,
administração da produção, financeira, pessoal e suprimentos e planos de
orçamentos e cronogramas.
Bibliografia básica:
FORTUNA, E. – Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro.
Qualitymark Ed. 2008.
108
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
SAMANEZ, C.P. – Matemática Financeira: aplicações à análise de
empreendimentos. São Paulo, Prentice Hall, 2007.
VASCONCELLOS, M. A. & GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo:
Saraiva, 2006
Bibliografia complementar:
VASCONCELLOS, M. A. Economia: Micro e Macro. 3ª edição. São Paulo: Atlas,
2002.
HAZZAN, S. – Matemática financeira. São Paulo, Atual,1993
MANKIW, N. G. Introdução à Economia: Tradução da 3ª ed. Norte-Americana. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
NORDHAUS, William D. Economia. 16ª Ed. Portugal: Mc Graw-Hill, 1998.
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20ª Edição. São Paulo: Atlas,
2002.
ESPAÇO E SOCIEDADE - 60H
Ementa:
Estudo do impacto das edificações na sociedade. Influencia histórica. Influencia
Social. Politica. Formação, produção e estruturação do espaço. A influência
Cultural indígena e Afro-brasileira na engenharia civil. Análise do processo de
desenvolvimento econômico, social e político do país, nos aspectos vinculados à
Engenharia.
Bibliografia básica:
FREYRE, G. Homens, Engenharias e Rumos Sociais. Editora Record. RJ. 1987. 1ª
ed.
ARENT, H. Condição Humana. Ed. Forense Univ. 2000. RJ. 10ª ed.
CORRÊA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.
Bibliografia complementar:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
2006.
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis, Vozes,
1999
109
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Fernandes, M.L.M.. Integração Do Negro Na Sociedade De Classes, A - Vol.1. 5
ed. Editora: Biblioteca Azul - Globo. 2008
CARVALHO, J.M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 7ªed., 2005.
Dagnino, R. .Engenheiro E A Sociedade: Como Transformar A Sociedade De
Classes Através Da Ciência E Tecnologia - Vol.1. 1ed. Editora: Insular. 2013
DIVERSIDADE CULTURAL - 50 HORAS/60 HORAS-AULA
Ementa
Reflexão sobre os conceitos de cidadania, cultura e diversidade cultural.
Explicações sobre a origem das diferenças culturais. O preconceito como negação
dos direitos humanos. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às
relações étnico-raciais: Desenvolvendo as relações entre Cidadania e Direitos
Humanos frente à diversidade cultural. A formação de estereótipos e os impactos
na sociedade.
Bibliografia básica
DIAS, Reinaldo. Sociologia. SP: Pearson Education do Brasil, 2012.
MICHALISZYN, Mário Sergio. Relações étnico-raciais para o ensino da identidade e da diversidade cultural brasileira. Curitiba: InterSaberes, 2014.
MONDAINI, Marco. Direitos humanos no Brasil. SP: Contexto, 2009.
Bibliografia Complementar
FELIZARDO, Aloma Ribeiro. (Org.) Ética e direitos humanos: uma perspectiva profissional. Curitiba: Intersaberes, 2012.
FURLANI, J. Educação sexual na sala de aula: Relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. SP: Grupo Autêntica, 2011.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1.ed. RJ: LTC, 2013.
GOMES, Mércio Pereira. Antropologia. Ciência do homem. Filosofia da cultura. SP: Contexto, 2008.
TERRA, Márcia de Lima Elias. Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. SP: Pearson Education do Brasil, 2014.
110
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE
O Núcleo de conteúdos profissionalizantes (profissionais essenciais)
corresponde a 21,88% da carga horária e, por definição, versa sobre um
subconjunto coerente de matérias destinadas à caracterização da identidade do
profissional, tais como Desenho Técnico, Ciências dos Solos e disciplinas Técnicas
de Engenharia, que identificam atribuições, deveres e responsabilidades do
Engenheiro Civil.
O objetivo dessas disciplinas é abordar determinados tópicos dos conteúdos
profissionalizantes das Diretrizes Curriculares que não foram abordados nas
disciplinas obrigatórias ou optativas oferecidas aos alunos, resultando em uma
ementa aberta que será adequada a cada semestre em função do conteúdo que
será abordado.
Como nas disciplinas básicas, são distribuídas ao longo dos módulos do
curso, de maneira que se possam aplicar os conhecimentos básicos e específicos,
gerando um produto de módulo, tratando desde o primeiro momento do curso a
engenharia civil como um todo.
Como forma de despertar as habilidades para a investigação, despertar
hábitos de leitura e de estudo, avalia-se ser importante o conhecimento dos
princípios teóricos que caracterizam o conhecimento científico. Além disso, a
discussão de procedimentos técnicos e de praticas de engenharia civil articulados
com as demais disciplinas do curso permita a realização de trabalhos de
investigação e o conhecimento das formas adequadas de expressão e organização
para um correto planejar, implementar, executar, acompanhar projetos e obras.
111
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE:
PERCEPÇÃO DE MUNDO E SUSTENTABILIDADE - 80 HORAS
Ementa
Conceituação de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade.
Características, funções e objetivos da Educação Ambiental para o
Desenvolvimento Sustentável. A relação entre sociedade de consumo e meio
ambiente. Estímulo à cultura e valores ambientais. Apresentação do cenário e das
principais ações de políticas públicas ambientais no Brasil e no Mundo.
Bibliografia básica
KOHN, Ricardo. Ambiente e sustentabilidade: metodologias para gestão. 1. ed. RJ: LTC, 2018.
PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2ª Ed. SP: Manole, 2013 (Col. Ambiental).
ROSA, André Henrique. FRACETO, Leonardo Fernandes. MOSCHINI-CARLOS, Viviane. (Orgs.) Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, M. I. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3ª edição. Atlas, 03/2010.
AMORIM, J. A. A. A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Humanos, Mudanças Climáticas e Segurança Internacional e o Século XXI. Atlas, 03/2015.
LESSA, A. C. Política Internacional Contemporânea: Mundo em Transformação, 1ª edição. Saraiva, 09/2003.
MANSOLDO, A. Educação ambiental na perspectiva da ecologia integral: Como educar neste mundo em desequilíbrio? SP: Autêntica Editora, 2012.
ARTE E CULTURA - 80 HORAS
Ementa
Reflexão sobre os conceitos de Arte e Cultura. Discussão sobre o popular e o
erudito: quebrando paradigmas. Análise do discurso artístico e suas múltiplas
linguagens. A relação entre a arte, comunicação e sociedade. Discussão sobre a
arte e sua função humanizadora. Quebrar paradigmas e pré-conceitos.
112
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica
METCALF, Peter. Cultura e Sociedade. Saraiva, 06/2014.
NEVES, Thiago Ferreira (Coord.). Direito & justiça social: por uma sociedade mais justa, livre e solidária: estudos em homenagem ao Professor Sylvio Capanema de Souza. Atlas, 05/2013.
SANT ANA, Cláudio. Arte e cultura. 1. ed. SP: Érica, 2014.
Bibliografia Complementar
EDGAR-HUNT, Robert, MARLAND, John, RAWLE, Steven. A Linguagem do Cinema: Coleção Fundamentos de Cinema. Bookman, 03/2013.
GUEVARA, Arnaldo José Hoyos. Da sociedade do conhecimento à sociedade da consciência. 1ª edição. Saraiva, 05/2007.
MARTINS, Estevão C. Rezende. Cultura e poder. 2ª edição. Saraiva, 02/2003.
REALE, Miguel. Paradigmas da Cultura Contemporânea, 2ª edição. Saraiva, 06/2005.
RIO, DEL, Vicente, SIEMBIEDA, William J. Desenho Urbano Contemporâneo no Brasil. LTC, 08/2013.
CARREIRAS - 80 HORAS
Ementa
Estudo das questões que envolvem a inserção do sujeito no mundo do trabalho.
Noções das questões que envolvem o planejamento e o gerenciamento da carreira.
Discussão das etapas envolvidas no planejamento de uma carreira. Reflexão sobre
os conceitos de liderança na atualidade. Análise das competências do profissional
do século XXI. Desenvolvimento de sua marca: você como protagonista.
Bibliografia básica
CHIAVENATO, Idalberto. Carreira e Competência: Como Planejar e Conduzir Seu
Futuro Profissional. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013.
CIAMPA, Amábile de Lourdes Ciampa [et al.]. Marketing pessoal e
empregabilidade: do planejamento de carreira ao networking. 1. ed. SP: Érica,
2014.
113
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DUTRA, J. S. Gestão de Carreiras. A Pessoa, a Organização e as Oportunidades.
2ª edição. SP: Atlas, 2017.
Bibliografia Complementar
COSTA, Isabel de Sá Affonso da; BALASSIANO, Moisés. Gestão de carreiras: dilemas e perspectivas. 1. ed. – 2. reimpr. SP: Atlas, 2010.
DUTRA, Joel Souza, Veloso, Elza Fátima (Orgs.). Desafios da gestão de carreira. SP: Atlas, 2013.
DUTRA, Joel (Org.). Gestão de carreiras na empresa contemporânea. Atlas, 2009.
MARINHO, Robson M.;OLIVEIRA, Jayr F. de. Liderança: uma questão de competência. SP: Saraiva, 2006.
VERAS, Marcelo Henrique Duarte. Gestão de Carreiras e Competências Empresariais: 100 Dicas Práticas. SP: Atlas, 2014.
EMPREENDEDORISMO - 80 HORAS
Ementa
Conceitos de Empreendedorismo, intraempreendedorismo e trabalhabilidade.
Mudanças nas relações de trabalho e emprego. O Empreendedor e suas
características. Gerenciamento e gestão da inovação pessoal e profissional.
Características da cultura empreendedora e da inovação. Análise e estudos de
viabilidades econômico e financeira. Elaboração de modelos de negócios.
Bibliografia básica
BEZERRA, Charles. A máquina da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2011.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito Empreendedor. São
Paulo: Manole, 2012.
PATRÍCIO, Patrícia, CANDIDO, Claudio (orgs.). Empreendedorismo. Uma
Perspectiva Multidisciplinar. LTC, 2016.
Bibliografia Complementar
BARBIERI, José Carlos et al. Gestão de ideias para inovação contínua. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
HALICKI, Z.; ARANTES, E C.; STADLER, A. Empreendedorismo e
Responsabilidade Social. Curitiba: InterSaberes, 2014.
114
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
LENZI, Fernando César, KIESEL, Marcio (Org.). O Empreendedor de visão. Atlas,
2009.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
NAKAGAWA, Marcelo. Plano de negócio: teoria geral. Barueri, SP: Manole, 2011.
GEOMATICA - TOPOGRAFIA - 60H
Ementa:
Fornecer ao aluno conceitos fundamentais de topografia e os sistemas de
coordenadas. Ao aluno serão expostos, as unidades de medidas, o plano
topográfico local e o efeito de curvatura da Terra. Nos estudos de planimetria o
aluno aprenderá: medições de distâncias e ângulos e altimetria, métodos de
representação do relevo, locação de obras de engenharia, geodésia por satélite
com sistema de posicionamento global – GPS. Será apresentado também estudo
básico sobre geoprocessamento.
Bibliografia básica:
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à Engenharia Civil. Volumes 1,
ed. Edgard. 2005
Alberto Gonçalves, José. Topografia - Conceitos e Aplicações - LIDEL - 3ª Ed. 2012
McCORMAC, Jack C. Topografia. Editora: LTC. 2007.
Bibliografia complementar:
LEE, SHU HAN. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias, Ed. UFSC,
Florianópolis, 2002.
COMASTRI, J. A; Tuler, J. C. Topografia, Altimetria.Univ. Federal de Viçosa, 2ª
Edição, Imprensa Universitária. 1999.
LEICK, Alfred. GPS Satellite Surveying, editora John Wiley, 2004.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à Engenharia Civil. Volume 2,
ed. Edgard. 2005
WOLF, Paul R; GHILANI, Charles D. Elementary Surveying, editora Prentice Hall,
2007.
115
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ABNT, Associação Brasileira de normas Técnicas: NBR13133 – Execução de
levantamentos topográficos.
GESTÃO ECONÔMICA E AMBIENTAL - 60H
Ementa:
Serão abordados os cuidados da engenharia com o meio ambiente. Estudo das
legislações específicas da disciplina. O aluno irá estudar os impactos econômicos
causados, a poluição da água, do solo e do ar. O aluno aprenderá sobre
viabilidades econômicas e sobre os procedimentos para auditorias e controles de
resíduos.
Bibliografia básica:
PHILLIPI JR., A.; ROMERO, M.A.; BRUNA, G.C. Curso de gestão ambiental.
Coleção Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São
Paulo: Editora Atlas, 2002.
BARBIERI, José Carlos, Gestão Ambiental Empresarial - Conceitos Modelos E
Instrumentos - 3 ª Ed. Editora Saraiva. 2011.
Bibliografia Complementar:
RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 2003.
Arlindo Philippi Jr. . Regulação do Saneamento Básico - Série Sustentabilidade.
1ed. Editora: Manole (Saude -Tecnico) - Grupo Manole. 2013
GUERRA, A. J. T., CUNHA, S. B. Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 416 p.
ANDRADE, Rui Otavio Bernardes... [et al]. Gestao ambiental. 2.ed. Sao Paulo -
Makron Books [s.n.] 2002. xv; 232 ISBN 85.346.1438-5
MANCUSO, P. C. S.; SANTOS, H. F. Reúso de água. Universidade de São Paulo
Faculdade de Saúde Pública. Núcleo de Informações em Saúde Ambiental.
Barueri, SP; Manole, 2003.
HIDROLOGIA - 40H
116
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Ementa:
Fornecer fundamentos teóricos básicos para o entendimento dos fenômenos
hidrometeorológicos e de suas aplicações à Engenharia. Iniciar o aluno na área de
aproveitamento de rercursos hídricos, esclarecendo o papel do engenheiro civil
nesta. Desenvolver estudos hidrológicos específicos referentes a bacias
hidrográficas, com visão geral das interferências de precipitação, infiltração,
escoamento superficial, mecanismos de variações hidrológicas sazonais e
transientes, desenvolver técnicas hidrológicas para dimensionamento de
reservatórios e vertedouros.
Bibliografia básica:
Gribbin, John E. Introdução A Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais.
Cengage Learning, 2014
NETTO, A.; FERNANDEZ Y FERNANDES, M.; ARAÚJO, R.; ITO, A. E. Manual de
hidráulica. 1998.
PHILIPPI, A. (org.) Gestão do Saneamento Básico: abastecimento de água e
esgotamento sanitário. 4ªed., Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH, 2009, 943p.
Bibliografia complementar:
PINTO, N.L.S.; HOLTZ, A.C.T.; MARTINS, J.A.; GOMIDE, F.L.S. (1976) Hidrologia
Básica. São Paulo: Edgard Blucher.
TUCCI, C.E.M. Hidrologia – ciência e aplicação. 4ª Edição, ABRH / Editora da
Universidade (UFRGS), 2007, Porto Alegre-RS.
REZENDE, Sonaly Cristina. O saneamento no brasil politicas e interfaces. 2ªed.
Belo Horizonte: EDITORA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG, 2008. 387 ISBN
978-85-7041-633-9
HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, N. H. C.; AKAN, A. O. Engenharia Hidráulica.
Pearson Education do Brasil: São Paulo, 2012.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA - IBGE. Anuario
estatistico do brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. xxxvi,891 ISBN 0100-1299
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - 60H
Ementa:
117
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O aluno receberá conceitos básicos sobre agregados, tipos de aço, tipos de
argamassas e sua preparação, materiais cerâmicos e fabricação, composição e
propriedades do Cimento Portland Materiais de vedação, acabamento e cobertura
e vidros. Ainda estudará os tipos de concreto e suas resistências, produção,
transporte e adensamento do concreto, Lançamento de concreto.
Bibliografia básica:
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. LTC. Rio de Janeiro, v. 2, 1987.
Pinheiro, A.C.F.B; Crivelaro, M.. Materiais de Construção. Editora Erika, 1º Edição.
2014
Ambrozewicz, P.H.L..Materiais de Construção - Normas, Especificações, Aplicação
e Ensaios de Laboratório. 1ª Edição, PINI, 2012
Bibliografia complementar:
William F. Smith, Javad Hashemi. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos
Materiais. 5ed. Editora: MCGRAW-HILL BRASIL.2012
Bertolini , L.. Materiais de Construção - Patologia, Reabilitação, Prevenção. 1ed
Editora: Oficina De Textos. 2010
Ribeiro C.C..Materiais De Construção Civil. 4ed. Editora: Ufmg. 2013
Silva. L.F.M. Materiais de Construção. 1ed. Editora Publindústria. 2013
Bill Addis. Reúso de Materiais e Elementos de Construção. 1ed. Editora: Oficina De
Textos. 2010
SISTEMAS ESTRUTURAIS - 60H
Ementa:
Esta disciplina tem por fundamentação o estudo da Morfologia das estruturas e das
Ações em estruturas. No decorrer do modulo será aplicado o diagrama de estado
para estruturas isostáticas: vigas Gerber, pórticos planos, arcos e deslocamentos
em estruturas isostáticas, bem como o estudo das linhas de influência e cargas
móveis. Também serão estudados conceitos de Estados de Tensão, Deformação,
Cisalhamento e Torção.
Bibliografia básica:
HIBBELER R.C. Análise de Estruturas - 8ª Edição - São Paulo: Prentice Hall, 2013.
118
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MARTHA, L. F. Análise de Estruturas. 1ª edição. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier,
2010
BEER, F.P.; JONSTON, E.R; DEWOLF, J.T., Mecânica Dos Materiais. 7ª ed. São
Paulo: McGraw-Hill Interamericana. 2015.
Bibliografia complementar:
REBELLO, Y. C. P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 5ª Ed. São Paulo:
Zigurate Editora e Comercial Ltda, 2007. 271p.
SALVADORI, M. Por que os edifícios ficam de pé. 1ª Ed.: Martins Fontes, 2006.
371p.
Barry Onouye. Estática E Resistência Dos Materiais Para Arquitetura E Construção
De Edificações. 4ed. Editora: Ltc - Grupo Gen. 2015
Pareto, L. . Resistência E Ciência Dos Materiais. 3ed. Editora: Hemus. 1990
Boltelho, M.H.C. Resistência Dos Materiais: Para Entender E Gostar. 3ed. Editora:
Edgard Blucher. 2015
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS - 60H
Ementa:
Ministrar ao aluno conceitos de escoamento em tubos e em tubulações múltiplas,
bombas hidráulicas, instalações hidráulicas e suas influências e interferências nas
edificações, instalações de esgotos sanitários, águas pluviais e outras tubulações
e sua influências e interferências nas edificações.
Bibliografia básica:
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas - prediais e industriais. 3.
ed. Rio de Janeiro – LTC. [s.n.] 1996. xiii; 739.
AZEVEDO NETTO, Jose Martiniano de. Manual de hidráulica. 8.ed. São Paulo -
Edgard Blucher Ltda. [s.n.] 1998. 669.
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias - 6ª edição Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos, 2006.
Bibliografia complementar:
GERALDO DE ANDRADE RIBEIRO JR, MANOEL HENRIQUE CAMPOS
BOTELHO Instalações Hidráulicas Prediais 3.ed. - Edgard Blucher Ltda. 2010.364.
119
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ROBERTO DE CARVALHO JUNIOR Instalações Hidráulicas e o Projeto de
Arquitetura 5 ed. - Edgard Blucher Ltda. 2012.315.
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos - 2ª edição rev.
MELO,V.O. Instalações Prediais Hidráulicas - Sanitárias. São Paulo: Edgar
Blucher.1990.
BOTELHO, M.H.C. e RIBEIRO,G.A. Jr. Instalações Hidráulicas Prediais Feitas
Para Durar – usando tubos de PLASTICO São Paulo: Pro Editores,1998”.
INTRODUÇÃO AO MODELISTMO- 60H
Ementa:
Ao final da disciplina o aluno deverá entender sobre o estudo de elementos básicos
de informática, hardware, software, modelagem e robótica. Algoritmo e linguagem
de programação. Robótica.
Bibliografia básica:
FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. (A
Construção de Algoritmos e Estrutura de Dados). 3 Ed - São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
LOPES, A.; Garcia, G. Introdução à Programação: 500 Algoritmos Resolvidos, 1
Ed - Campus / Elsevier, 2009
GUIMARÃES, A.M. & LAGES, N.A. Algoritmos e Estruturas de Dados. LTC, 1994.
Bibliografia complementar:
KERNIGHAN, B.W. & RITCHIE, D.M. A linguagem de programação c, padrão
ANSI, Campus, 1990.
CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira. Algoritmos Niméricos. Rio de Janeiro: LTC,
2013. 428 p. ISBN 978-85-216--1537-8.
MIZRAHI, Victorini Viviane. Treinamento em linguagem C++ - módulo 2/ Victorine
Viviane Mizrahi. – São Paulo: Makron Books, 1994.
LAPPONI, Juan Carlos. Matematica financeira usando o excel: Como medir criacao
de valor. [S.l. s.n. 19--]
DEITEL, H.M., DEITEL, P.J.; Como Programar em C; LTC; 1999..
120
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO - 60H
Ementa:
Neste módulo será abordado conceitos de legislação e normas, implantação da
segurança do trabalho, análise de Controle de acidentes, bem como equipamentos
de proteção individual e coletivo. Métodos de Iluminação e ventilação, Ruídos,
Umidade, Controle de poeiras, Sinalização e cor. Noções de ergonomia e suas
aplicações, com esclarecimento de cuidados e prevenção. O aluno também irá
aprender a respeito de Posturas e carga de trabalho, a influência da Ergonomia
nos fatores ambientais e a análise ergonômica do trabalho.
Bibliografia básica:
BENITE, A. G., “Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho”. Nome
da Rosa. São Paulo-SP. 2004.
Garcia, G.F.B.. Meio Ambiente do Trabalho: Direito, Segurança e Medicina do
Trabalho. 4º Ed. Editora Forense. 2014
SALIBA, Tuffi, Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional, LTr Editora, São
Paulo, 2004.
Bibliografia complementar:
Barbosa Filho, A.N.. Segurança do Trabalho & Gestão Ambiental. 4ed. Editora
Atlas. 2011
Manual de Legislação de Segurança e Medicina no Trabalho, Atlas, 59 Ed.,São
Paulo, 2006.
BRASIL. Seguranca e medicina do trabalho lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de
1977 normas regulamentadoras po. Sao Paulo: Edipro, [1992]. 393
MACEDO, Rui Bocchino. Seguranca, saude, higiene e medicina do trabalho. 1.ed.
Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2008. 127 ISBN 978-85--7638-843-2
PINTO A.L.T.; WINDT M.; CESPEDES L.. Segurança e medicina do trabalho.
7.ed.,atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2011. 1104
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA - 60H
Ementa:
121
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Iniciação da disciplina com fundamentos e conceituação filosófica de moral, ética e
valores - sociais, ambientais e econômicos. Apresentação do Código de Ética
Profissional do engenheiro, juntamente com a Legislação Profissional –
CONFEA/CREAs e Responsabilidade Técnica - Código de Defesa do Consumidor.
Noções básicas de Propriedade Intelectual. Direitos Autorais. Transferência de
tecnologia. Concorrência desleal. Abuso de poder econômico. Acervo técnico.
Atribuições profissionais.
Bibliografia básica:
GONÇALVES, C.R. Direito civil: parte geral. Volume 1. 13ª ed. Coleção sinopses
jurídicas. São Paulo: Saraiva, 2006.
CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 16.a ed.
São Paulo: Saraiva, 2001.
JUSTEN FILHO, M. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 9ª
edição. Ed. Dialética. São Paulo/SP. 2002.
Bibliografia complementar:
PEREIRA JÚNIOR, J. T. Comentários à lei das licitações e contratações da
administração pública-Lei 8666/93 e alterações posteriores. Ed. Renovar, Rio de
Janeiro/RJ. 1995.
CHOMA, A.A.; CHOMA, A.C. Como gerenciar contratos com empreiteiros: manual
de gestão de empreiteiros na construção civil. São Paulo: Pini, 2005
RODRIGUES, Carla; SOUZA, Herbert José de,.Ética e Cidadania. 12.a ed. São
Paulo: Moderna, 1997
GONÇALVES, C.R. Direito das coisas. Volume 3. 7ª ed. Coleção sinopses
jurídicas. São Paulo: Saraiva, 2006
Dubreuil, B.H. .Imaginário Técnico e Ética Social. 1ed. Editora: Instituto Piaget.
GERENCIAMENTO ADMINISTRATIVO EM PROJETOS - 60H
122
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Ementa:
Nesta disciplina será ministrado Metodologia de Gerenciamento de Projetos,
Metodologia de Orçamentação de Obras Civis. Contratos, Cronogramas. Também
será apresentada especificações de materiais, equipamentos e mão-de-obra,
Pesquisa de mercado de materiais e de mão-de-obra. Ao final do módulo será
exposto custos diretos de materiais, de mão-de-obra e de equipamentos, bem
como custos indiretos da obra e da administração, composição dos custos unitários
e orçamento informatizado.
Bibliografia básica:
Menezes, L.C.M..Gestão de Projetos. 3ed. Editora Atlas. 2009
VALERIANO. Gerência em Projetos – Pesquisa, desenvolvimento e engenharia.
Makron Books Ltda. 1998.
MATOS, Aldo Dórea, “Como preparar orçamentos de obras”, São Paulo, PINI,
2006.
Bibliografia complementar:
MATTOS, Aldo Dórea, “Planejamento e Controle de Obras”, PINI, São Paulo, 2010.
CARDOSO, Roberto Sales, “Orçamento de Obras em Foco”, PINI, São Paulo,
2009.
GOLDMAN, Pedrinho, “Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na
Construção Civil Brasileira”, PINI, 4ª edição, 2004
TISAKA, M. Orçamento na Construção Civil: consultoria, projeto e execução. São
Paulo, PINI, 2006.
VARGAS, R.V., PMP. Microsoft Project 2013. Brasport Livros e Multimídia, 2000.
NÚCLEO ESPECÍFICO
Ao considerar o fato de que o objetivo principal do presente curso é formar
Engenheiros Civis, o conjunto de conteúdos sugerido a seguir é de extrema
importância.
Ao futuro profissional pretende-se assegurar uma sólida bagagem de
conhecimentos básicos, estimulando-o a desenvolverem um espírito de pesquisa,
123
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
aliado ao domínio de conhecimentos específicos e capacitando-o a resolver
problemas relativos ao seu campo de atuação.
O Núcleo de conteúdos específicos (47,92% da carga horária) se constitui
em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de unidades
curriculares profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a
caracterizar modalidades.
Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais
necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas como diretrizes.
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO
COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO - 80 HORAS
Ementa
Diferentes formas de comunicação - escrita e oral - nas organizações empresariais
e nas mídias sociais. Diferentes tipos de expressões adequadas para a vida
pessoal e o desenvolvimento do indivíduo. Fundamentos da negociação e
gerenciamento de conflitos. Reflexões sobre as formas adequadas de
comunicação, evitando equívocos e conflitos. Alternativas para gerenciamento e
solução adequadas de conflitos. Características e atitudes dos negociadores. O
processo e as fases da negociação. Planejamento, preparação e escolha das
estratégias para a negociação com ênfase na comunicação eficaz. Reflexões sobre
as teorias de negociação. Teorias de negociação e persuasão.
Bibliografia básica
CARVALHO, Marly de. Inovação: estratégias e comunidades de conhecimento.
Atlas, 05/2009. [Minha Biblioteca].
MARTINELLI, Dante Pinheiro, GHISI, Flávia Angeli. Negociação - 2ª edição.
Saraiva, 01/2006. [Minha Biblioteca].
MATOS, Francisco De. Negociação e conflito - 1ª Edição. Saraiva, 02/2014. [Minha
Biblioteca].
Bibliografia Complementar
124
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
COSTA, Clovis da. Estratégia de Negócios. Saraiva, 12/2009. [Minha Biblioteca].
DUZERT, Yann. Série GVLAW - Negociação - Barreiras para Resolução dos
Conflitos, 1ªedição. Saraiva, 02/2011. [Minha Biblioteca].
JOHNSON, Gerry, SCHOLES, Kevan, WHITTINGTON, Richard. Fundamentos de
Estratégia. Bookman, 01/2011. [Minha Biblioteca].
SABBAG, Paulo Yazigi. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo - 2ª
edição, 2nd edição. Saraiva, 05/2009. [Minha Biblioteca].
SARQUIS, Aléssio B. Estratégias de marketing para serviços: como as
organizações de serviços devem estabelecer e implementar estratégias de
marketing. Atlas, 07/2009. [Minha Biblioteca].
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 80 HORAS
Ementa
Conceitos de Planejamento Estratégico, Estratégias e Planos de ação.
Gerenciamento de projetos, ideias e oportunidades. Acompanhamento e controle
da estratégica. Elementos essenciais para criação do planejamento estratégico
pessoal, com ênfase no gerenciamento de finanças. Elaborar planos de ação
adequados aos cenários e contextos do pensamento estratégico. Estabelecer
metas e prioridades. Utilizar instrumentos para mensurar o desenvolvimento das
atividades, produtividade, eficiência e resultados obtidos.
Bibliografia básica
CRUZ, Tadeu. Manual de Planejamento Estratégico. São Paulo: Atlas, 2017.
LIMA, Guilherme Pereira. Gestão de projetos: como estruturar logicamente as
ações futuras. Rio de Janeiro : LTC, 2009.
SABBAG, Paulo Yazigi. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo. São
Paulo : Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar
ANTUNES JUNIOR, José Antônio Valle. Uma revolução na produtividade: a gestão
lucrativa dos postos de trabalho. [recurso eletrônico] Porto Alegre: Bookman, 2013.
LUCENA, Maria Diva Salete. Planejamento estratégico e gestão do desempenho
para resultados. Atlas, 2012.
MÜLLER., and Cláudio José. Planejamento estratégico, indicadores e processos:
uma integração necessária. São Paulo: Atlas, 2013.
125
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
NAKAGAWA, Marcelo. Plano de negócio: teoria geral. Barueri, SP: Manole, 2011.
NOGUEIRA, Cleber Suckow. (org.) Planejamento estratégico. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.
MECÂNICA DOS SOLOS - 60H
Ementa:
A disciplina trata as questões de geologia aplicada à Engenharia, o solo como
material de construção. O aluno aprenderá a verificar os Índices físicos dos solos,
tensões em solos, permeabilidade de solos, fluxo em meios porosos, teoria de
adensamento unidimensional, compressibilidade de solos e compactação de
solos, SPT, a classificação dos solos e aplicará o aprendido em ensaios de
laboratório. Apresentação básica dos tipos de fundações.
Bibliografia básica:
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Vol. 1 a 3. Livros Técnicos
e Científicos. Editora S.A. 6ª Ed. 1988.
PINTO, C. de S. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. 3ed. São
Paulo: Oficina de Textos. 2006.
CRAIG, R. F.; KNAPPETT, J. A. Craig Mecânica dos Solos. LTC. 2014.
Bibliografia complementar:
POPP, J.H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: Editora LTC. 6ª Ed. 309p, 2010.
R. F. CRAIG. Mecânica dos Solos. 7ª Edição. Editora LTC. 2007.
FANNING, D.S.; FANNING, M.C.B. Soil Morphology, Genesis, and Classification.
New York: John Wiley & Sons, 1989.
Massad. F..Obras de Terra - Curso Básico de Geotecnia. 2ª Edição. Oficina De
Textos. 2010
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. G. M. Erosão e conservação dos
solos – Conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1999.
PLANEJAMENTO URBANO E TRANSPORTES - 60H
Ementa:
126
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Desenvolver no aluno o planejamento como instrumento político, o aspecto
especial das estratégias de desenvolvimento regional. O aluno deverá entender
questões de Planejamento Municipal, aplicações de dispositivos de desenho e
gestão urbanos. Deverá aplicar o desenho urbano como campo disciplinar e
processual de planejamento onde desenvolvidos os métodos e técnicas de
intervenção no espaço urbano na escala territorial e do bairro e a análise e
propostas para a organização espacial, com ênfase nos aspectos da
sustentabilidade urbana e ambiental.
Bibliografia básica:
CASSILHA, G. A., CASSILHA, S. A. Planejamento Urbano e meio ambiente.
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. 176p.
DOHERTY, G. Urbanismo ecológico. Harvard university Graduate school of design,
Ed.: GG BRASIL, 2014.
FARR, D. Urbanismo sustentável. Editora: Bookman companhia Ed, 2013
Bibliografia complementar:
Gameiro,A.H.; Filho, J.V.C. . Sistemas De Gerenciamento De Transportes. 1ed.
Editora Atlas. 2001
FERRAZ, A. C. P. (2001) Transporte público urbano / Antônio Clóvis Pinto de
Ferraz e Isaac Guilhermo Espinosa Torres. São Carlos (SP): RiMa
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia.
Vol. 3. São Paulo: Hemus, 2000.
CANHOLI, A.P. (2005). Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo,
Oficina de Textos.
NEVES, Laert. Adoção do Partido na arquitetura. Salvador: EDUFB,1998.
ESTRADAS – TRAÇADO E TERRAPLANAGEM - 60H
Ementa:
Conceitos e instrumentos aplicados na Altimetria. Cálculo de volumes. Bacia de
contribuição e secções transversais. Conceitos de Modelagem Numérica de Terrenos -
127
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MNT. Conceitos básicos de sistemas de Informações Geográficas - SIG. Noções básicas
de Sensoriamento Remoto - SR. Escola do traçado de rodovias e ferrovias. Representação
gráfica do projeto. Elementos para projeto geométrico. Curvas horizontais. Superelevação.
Curvas circulares com transição. Perfil longitudinal: rampas e curvas. Seções transversais:
elementos, dimensões, distribuição da superelevação. Interseções. Terraplenagem:
movimentos de terra e equipamentos. Infraestrutura ferroviária. Superestrutura ferroviária.
Estudo de geotêxtis. Erosão: causas, mecanismos de ocorrência e alternativas para
controle.
Bibliografia básica:
Antas, Paulo Mendes. Estradas - Projeto Geométrico e de Terraplenagem. Editora
Interciência. 2010.
Ricardo, Helio de Souza; Guilherme Caralani. Manual Prático de Escavação -
Terraplenagem e Escavação de Rocha - 3ª Edição . Editora PINI.
Balbo, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica - Materiais, Projeto e Restauração.
EDITORA Oficina de Textos, 2007.
Bibliografia complementar:
Pinto, Salomão; Pinto, Isaac Eduardo. Pavimentação Asfáltica - Conceitos
Fundamentais Sobre Materiais e Revestimentos Asfálticos. 1ed. Editora: Ltc -
Grupo Gen. 2015
Mudrik, C. Caderno de Encargos Volume 1:terraplanagem,pavimentação e
Serviços Complementares. 2ed. Editora: Edgard Blucher. 2006
Costa P.S.. Estradas. Estudos e Projetos . 3ed. Editora: EDUFBA. 2007
LEE, SHU HAN. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias, Ed. UFSC,
Florianópolis, 2002.
COMASTRI, J. A; Tuler, J. C. Topografia, Altimetria.Univ. Federal de Viçosa, 2ª
Edição, Imprensa Universitária. 1999.
ESTRADAS – DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO - 60H
Ementa:
Introdução, conceituação e tipos de pavimentos. Fatores que governam o
comportamento dos pavimentos, ruína estrutural e funcional. Estudo do subleito e
camadas de reforço, sub-base e base. Revestimentos asfálticos. Estudo do
128
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
carregamento veicular. Concepção, dimensionamento e análise mecanística de
pavimentos. Tipos de pavimento. Avaliação e reforço de pavimentos.
Bibliografia básica:
Manual de técnicas de pavimentação, 2ª Ed. 2007, Wlastermiler de Senço
Pavimentação Asfáltica – Conceitos Fundamentais sobre Materiais e revestimentos
asfálticos, Salomão Pinto; Isaac Eduardo Pinto.
Projeto Geométrico de rodovias - 2017, Carlos R. T. Pimenta; Irineu da Silva;
Márcio P. Oliveira; Paulo C. L. Segantine.
Bibliografia complementar:
Pavimentação Asfáltica – Formação básica para Engenheiro – Lieide Bariani
bernuci; Laura Maria Goretti; Jorge Augusto Pereira; Jorge Barbosa
SOUZA, M. L. Pavimentação rodoviária. Livros Técnicos e Científicos, 2a edicao,
Rio de Janeiro, 1980.
PINTO, S. PREUSSLER, E. Pavimentação rodoviária: conceitos fundamentais
sobre pavimentos flexíveis.
2 ed. Rio de Janeiro: Copiarte. 269 p. ISBN 85-902537-1-6. 2002.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.
DNIT – IPR 719. Manual de Pavimentação. 3ª Edição. Rio de Janeiro, 2006.
MECANICA DOS FLUIDOS - 60H
Ementa:
Escoamento permanente em dutos, perda de carga distribuída, perda de carga
localizada. Condutos equivalentes. Distribuição em marcha, redes de distribuição
de água.Instalações de recalque, bombas - associações. Cavitação em bombas.
Vertedores, orifícios,
comportas. Escoamento permanente uniforme. Dimensionamento de canais.
Energia
específica. Ressalto hidráulico. Escoamento permanente variado em canais.
Bibliografia básica:
CAMPOS BOTELHO,M.H.; MARCHETTI, O. Concreto Armado Eu te Amo - Vol. 01
2ª edição. Editora Blucher. 2012
129
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Fiorito, Antonio J. S. I.Manual de Argamassas e Revestimentos. Editora PINI. 2009
Construção Passo-a-Passo, Vol. 01; 02 ; 03 e 04 - 2ª Edição. Editora PINI 2009.
Bibliografia complementar:
CARDOSO, Roberto Sales, “Orçamento de Obras em Foco”, PINI, São Paulo,
2009.
MATOS, Aldo Dórea, “Como preparar orçamentos de obras”, São Paulo, PINI,
2006.
MATTOS, Aldo Dórea, “Planejamento e Controle de Obras”, PINI, São Paulo, 2010.
TISAKA, M. Orçamento na Construção Civil: consultoria, projeto e execução. São
Paulo, PINI, 2006.
GOLDMAN, Pedrinho, “Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na
Construção Civil Brasileira”, PINI, 4ª edição, 2004
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - 60H
Ementa:
Será fornecido ao aluno o estudo da análise do equilíbrio externo e esforços
internos solicitantes - obtenção destes esforços. Interpretação dos diagramas
tensão/deslocamento específico. Análises dos esforços normais e detalhamento
dos gráficos. Análise de tensões e deformações. Noções de flambagem.
Cisalhamento simples e cisalhamento na flexão. Torção.
Bibliografia básica:
BEER, F.P.; JONSTON, E.R; DEWOLF, J.T., Mecânica Dos Materiais. 7ª ed. São
Paulo: McGraw-Hill Interamericana. 2015
HIBBELER, R.C., Resistência dos Materiais, 5ª. Ed. São Paulo, Prentice Hall. 2004.
MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Ed. Erika. 2004.
Bibliografia complementar:
NASH, William A. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill do
Brasil, 1982.
Boltelho, M.H.C. Resistência Dos Materiais: Para Entender E Gostar. 3ed. Editora:
Edgard Blucher. 2015
130
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
POPOV, E. P. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil
LTDA.
Barry Onouye. Estática E Resistência Dos Materiais Para Arquitetura E Construção
De Edificações. 4ed. Editora: Ltc - Grupo Gen. 2015
Pareto, L. . Resistência E Ciência Dos Materiais. 3ed. Editora: Hemus. 1990
PROJETOS DE PEQUENO PORTE - 60H
Ementa:
Ministrar ao aluno os conteúdos sobre normas e regulamentos de edificações
residenciais. Aprofundar os estudos em simbologia e convenções do desenho
arquitetônico, representação gráfica de projeto de residências, layout de utilização,
acessibilidade e construção e detalhamento de projeto.
Bibliografia básica:
NEUFERT, P. A arte de projetar em arquitetura. 18. ed. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili, SL, 2013.
FONSECA, J.W.F. Elaboração e Analise de Projetos - a Viabilidade Econômico-
financeira. Ed. Atlas. 1ª ed. 2012.
LITTLEFIELD,D. Manual do Arquiteto - Planejamento, Dimensionamento e Projeto.
EDITORA Bookman. 3ª Ed.. 2011.
Bibliografia complementar:
NESE, FLÁVIO JOSÉ MARTINS. COMO LER PLANTAS E PROJETOS. EDITORA:
PINI
SARAPKA E., SANTANA M.A., MONFRÉ M.A.M, VIZIOLI S.H.T, CÉLIA V., COSTA
M.. Desenho Arquitetônico Básico. EDITORA: PINI
GIANNONI A., BOTELHO M.H.C., BOTELHO V.C.. Manual de Projeto de
Edificações. Editora Pini.
PINI. Sustentabilidade nas obras e nos projetos – questões práticas para
profissionais e empresas. Editora PINI.
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso completo
para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. Vol. 3. São
Paulo: Hemus, 2000.
131
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS ALTERNATIVAS E MADEIRA - 60H
Ementa:
Nessa disciplina o aluno irá analisar o funcionamento das treliças planas e do vento
nas edificações. Estudará as propriedades, a classificação, o emprego e a
preservação das estruturas de madeira, aprofundará os estudos em cálculo e
detalhamento de peças e estabilidade das estruturas de madeira bseado na NBR
vigente. Também serão apresentadas as semelhanças entre estruturas de madeira
e estruturas metálicas baseadas as NBr´s vigentes.
Bibliografia básica:
CALIL JÚNIOR, CARLITO; LAHR, FRANCISCO A. ROCCO; DIAS, ANTONIO A.
Dimensionamento de Elementos Estruturais de madeira, Barueri- SP, Manole, 2003
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estrutura de Aço: dimensionamento prático. Rio de
Janeiro: LTC, 8ed. 2009.
MOLITERNO, A. Projeto de telhados em Estruturas de Madeira. São Paulo: Editora
Edgar Blücher. 2008.
Bibliografia complementar:
Douglas D. Stokke, Qinglin Wu, Guangping Han . Introduction to Wood and Natural
Fiber Composites . 1ed. Editora: JOHN WILEY PROFESSIO. 2014
PINHEIRO, A. C. F. B. Estruturas Metálicas - Cálculo, detalhes, exercícios e
projetos (2ª edição), São Paulo, Edgad Blücher, 2001
CALIL C.J.; Molina Manual de Projeto e Construção de Passarelas de Estruturas
de Madeira.1ed. Editora: Pini. 2012
ANDRADE, P. B. Curso Básico de Estruturas de Aço, 2ª edição, IEA Editora, Belo
Horizonte, 1994
CALIL JÚNIOR, Carlito. Coberturas Em Estruturas de Madeira: Exemplos de
Cálculo. 1ed. Editora: Pini. 2010
NBR 7190 – Projeto de Estruturas de Madeira., ABNT, RIO DE JANEIRO.
NBR 6123 – Forças do vento em edificações, ABNT, RIO DE JANEIRO.
NBR 8681 - "Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento", ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, 2003.
132
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
NBR 8800 - "Projeto e Execução de Estruturas de Aço (Método dos Estados
Limites) – Procedimento", ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio
de Janeiro, 1997.
PROJETOS: INCENDIO, ACABAMENTOS E OUTROS – 60H
Ementa:
Elaborar projetos de prevenção e combate a incêndios.Interpretar conceitos
básicos de instalações de ar condicionado, seus acessórios e suas influências e
interferências nas edificações, instalações de telefonia e telecomunicações. Serão
estudados os conceitos de elevadores, revestimentos de isolamento acústico,
revestimentos térmicos e revestimentos especiais.
Bibliografia básica:
MILLER, R., MARK R., Ar condicionado e refrigeração. Editora LTC (GRUPO
GEN). 2ª ed.. 2014.
CREDER. H., Instalação de ar condicionado Editora LTC (GRUPO GEN). 6ª ed..
2014.
DAL MONTE P.J., Elevadores e escadas rolantes. Editora Interciencia. 2ª ed..
Bibliografia complementar:
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia.
Vol. 3. São Paulo: Hemus, 2000.
MONTORO, F.. Telecomunicações em Edificios no projeto de arquitetura. 2ed.
Editora Pini.
GIANNONI A., BOTELHO M.H.C., BOTELHO V.C.. Manual de Projeto de
Edificações. Editora Pini.
TISAKA, M. Orçamento na Construção Civil: consultoria, projeto e execução. São
Paulo, PINI, 2006.
CARVALHO JÚNIOR. Roberto de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de
Arquitetura. 3ª Ed. Editora Bluncher. 2009.
CONCRETO ARMADO: VIGAS E LAJES - 60H
133
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Ementa:
Explanar as propriedades do concreto e as propriedades do aço: Valores
Característicos e de Cálculo. Prover estudo das normas da ABNT. Estudar
diagramas Tensão-Deformação do Concreto e do Aço, coeficientes de segurança,
aderência entre o Concreto e o Aço, fissuração, tração Simples no Concreto,
Estados Limites, Flexão Simples no Concreto-Armado e Domínios de
dimensionamento. O aluno irá conhecer as etapas de dimensionamento de seções
retangulares sujeitas à flexão simples.
Bibliografia básica:
CARVALHO, R. C.; FIGUEIREDO FILHO, J. R. Cálculo e detalhamento de
estruturas usuais de concreto armado – Segundo NBR 6118:2003. 3ª edição. São
Carlos: EdUFSCar, 2009.
CLÍMACO, João Carlos T. S.. Estruturas de Concreto Armado. Fundamentos de
Projeto, Dimensionamento e Verificação. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
Finatec, 2005.
Borges, A. N..Curso Prático De Cálculo Em Concreto Armado: Projetos De
Edifícios.Editora: Imperial Novo Milenio Antiga Ao Livro Tecnico. 1ª Ed.. 2015
Bibliografia complementar:
FUSCO, P. B., Técnicas de armar as estruturas de concreto. 2 ed. Editora Pini.
2013.
Botelho, Monoel Henrrique Campos. Concreto armado Eu te amo :. 2. ed.. São
Paulo: E. Blucher. 1997.
Leonhardt, F.. Construções de Concreto - Vol. II - Casos especiais de esturturas de
concreto armado. Editora Interciência. 2014
Leonhardt, F.. Construções de Concreto - Vol. V - concreto protendido. Editora
Interciência. 2014
CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. Cálculo e detalhamento de
estruturas usuais de concreto armado. 2ª. edição. São Carlos: Editora da UFSCAR,
2004.
Normas brasileiras Vigentes.
134
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BARRAGENS E OBRAS DE TERRA - 60H
Ementa:
Esta disciplina estudará conceitos de contenção e obras de grande porte em
movimentos de solo.
Bibliografia básica:
Antas, Paulo Mendes. Estradas - Projeto Geométrico e de Terraplenagem. Editora
Interciência. 2010.
Ricardo, Helio de Souza; Guilherme Caralani. Manual Prático de Escavação -
Terraplenagem e Escavação de Rocha - 3ª Edição . Editora PINI.
Balbo, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica - Materiais, Projeto e Restauração.
EDITORA Oficina de Textos, 2007.
Bibliografia complementar:
Pinto, Salomão; Pinto, Isaac Eduardo. Pavimentação Asfáltica - Conceitos
Fundamentais Sobre Materiais e Revestimentos Asfálticos. 1ed. Editora: Ltc -
Grupo Gen. 2015
Mudrik, C. Caderno de Encargos Volume 1:terraplanagem,pavimentação e
Serviços Complementares. 2ed. Editora: Edgard Blucher. 2006
Costa P.S.. Estradas. Estudos e Projetos . 3ed. Editora: EDUFBA. 2007
LEE, SHU HAN. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias, Ed. UFSC,
Florianópolis, 2002.
COMASTRI, J. A; Tuler, J. C. Topografia, Altimetria.Univ. Federal de Viçosa, 2ª
Edição, Imprensa Universitária. 1999.
CONCRETO ARMADO: PILARES E CONTENÇÕES - 60H
Ementa:
Esta disciplina tem como finalidade o conhecimento em estruturas de concreto
armado, identificação das reações em lajes, vigas e pilares. O aluno irá estudar o
dimensionamento de lajes, vigas e pilares de concreto, bem como, as disposições
135
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
construtivas. Será trabalhado na disciplina o estudo sobre esforços solicitantes,
instabilidade local e global e análise sobre projetos arquitetônicos.
Bibliografia básica:
Fusco, P.B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. 2ª edição. Editora PINI.
2013
"LEONHARDT, F. ; MÖNNIG, E. Construções de concreto – Princípios básicos do
dimensionamento de estruturas de concreto armado, v. 1. Rio de Janeiro, Ed.
Interciência, 1982, 305p. "
Fusco, P.B. Estruturas de Concreto - Solicitações Tangenciais. 1ª edição. Editora
PINI. 2008.
Bibliografia complementar:
Leonhardt, F.. Construções de Concreto - Vol. III - Princípios básicos sobre a
armação de estruturas de concreto armado. Editora Interciência. 2014
FUSCO, P.B. Tecnologia do Concreto Estrutural: Tópicos Aplicados. São Paulo:
PINI, 2008.
ELLIOTT, K. S. Precast Concrete Structures. Oxford: Butterworth-Heinemann,
2002. 375 p.
GUERRIN, A.. Tratado de concreto Armado. 1a. Edição. Editora Hemus, 2003. 6v.
Levy Neto,F. ; Luiz Claudio Pardini, L.C. Compósitos Estruturais - Ciência e
Tecnologia. 1ed. Editora: Edgard Blücher. 2006.
SISTEMAS ESTRUTURAIS HIPERESTÁTICOS - 60H
Ementa:
Fornecer ao aluno conceituação geral de estruturas hiperestáticas, com explicação
do método das forças, método dos deslocamentos e o método da rigidez direta, e
ainda aplicar a introdução à análise matricial de estruturas.
Bibliografia básica:
Mau, S.T..Introdução à Análise Estrutural: Métodos dos Deslocamentos e das
Forças. 1ªEdição. Ciencia Moderna; 2015
SORIANO, H. L. e LIMA, S. S. Análise de estruturas Método das Forças e Método
dos Deslocamentos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004, vol. 1.
136
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
SORIANO, H. L. Estática das Estruturas. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna
Ltda., 2007.
Bibliografia complementar:
FUSCO, P.B. Estruturas de Concreto: Solicitações tangenciais. São Paulo: PINI,
2008.
NASH, William A. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill do
Brasil, 1982.
BEER, F.P.; JONSTON, E.R; DEWOLF, J.T., Mecânica Dos Materiais. 7ª ed. São
Paulo: McGraw-Hill Interamericana. 2015
HIBBELER, R.C., Resistência dos Materiais, 5ª. Ed. São Paulo, Prentice Hall. 2004.
MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Ed. Erika. 2004.
PROJETOS DE MÉDIO E GRANDE PORTE - 60H
Ementa:
Fornecer conhecimentos básicos de normas e regulamentos de edificações
comerciais e industriais, aplicando a simbologia e as convenções do desenho
arquitetônico. Identificar nos projetos comerciais e industriais os principais dados
de representação gráfica. Esclarecer informações sobre layout de utilização,
acessibilidade e construção e detalhamento de projetos comercial e industrial.
Fundamentação em legislação de Vigilância Sanitária, bombeiros e demais órgãos
de aprovação.
Bibliografia básica:
FONSECA, J.W.F. Elaboração e Análise de Projetos. Ed. Atlas. 1ª ed. 2012.
SHENHOR, A.J. DVIR, D. Reinventando Gerenciamento de Projetos. Ed.
M.BOOKS. 1ª ed. 2009
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. LTC, 2007
Bibliografia complementar:
BELLEI, I . Edifícios Industriais em aço. São Paulo. Pini, 2004.
PEREIRA, A.D. . Tratado de Segurança e Saúde Ocupacional: Nr-16 a Nr-18 - Vol.4
- Coleção Aspectos Técnicos e Jurídicos. 1ed. Editora: Saraiva (Juridicos) - Grupo
Saraiva. 2015
137
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
VIEIRA, J.L. Código Sanitário do Estado de São Paulo – Ed. Edipro. 8ª
edição.1998.
TISAKA, M. – Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. São
Paulo, PINI, 2006
SILVA, Eurico de O.; ALVIERO, Evando. 5ª. Ed. Desenho Técnico Fundamental.
São Paulo: EPU, 2009.
ESTRUTURAS DE AÇO AÇO - 60H
Ementa:
Oferecer ao aluno conhecimentos básicos de estruturas em aço, com
embasamento de perfis de vigas e colunas. Será acrescentado também a disciplina
estudo sobre esforços solicitantes, instabilidade local e global. e uma análise sobre
projetos arquitetônicos.
Bibliografia básica:
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estrutura de Aço: dimensionamento prático. Rio de
Janeiro: LTC, 8ed. 2009.
Pinho F.O.,Bellei I.H. , Pinho, M.O.Edifícios de Múltiplos Andares em Aço.2ª ed.
Editoa PINI. 2008
SALMON, C. G. JOHNSON, J. MALHAS, F. A. Design and Behavior , 5th Edition,
New York, Techonology and Engineering, 2008.
Bibliografia complementar:
PINHEIRO, A. C. F. B. Estruturas Metálicas - 2ª Edição Revista e Ampliada, São
Paulo. Editora Edgar Blucher, 2005.
BELLEI, Ildony H. Edifícios Industriais em Aço: Projeto e Cálculo. PINI. 2 ed.1998.
Rodrigues, I.L. . Especificações Para Estrutura De Aço De Edifícios. 1ed. Editora:
Pini - Didatico. 2013
PINHEIRO, A. C. F. B. Estruturas Metálicas - Cálculo, detalhes, exercícios e
projetos (2ª edição), São Paulo, Edgad Blücher, 2001
Moliterno, A., "Elementos para Projetos em Perfis Leves de Aço", Editora Edgard
Blücher Ltda., São Paulo, 1999.
138
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FUNDAÇÕES - 60H
Ementa:
Esta disciplina estudará a Capacidade de carga de fundações rasas, bem como o
dimensionamento geométrico de fundações rasas. Ainda na disciplina será exibido
conteúdo sobre fundações profundas, a capacidade de carga de estacas e
tubulões. Ao final será abrangido conhecimentos de cálculo de recalque de
fundações de estacas isoladas e tubulões, projeto de fundações rasas e profundas,
rebaixamento do lençol freático e reforço de fundações.
Bibliografia básica:
Hachich, W., Falconi, F.F., Saes, J.L., Frota, R.G.Q, Carvalho, C.S. & Niyama, S.
(1996), Fundações – Teoria e Prática, Ed. Pini.
Massad. F..Obras de Terra - Curso Básico de Geotecnia. 2ª Edição. Oficina De
Textos. 2010
HACHICH, W., FALCONI, F.F., SAES, J.L., FROTA, R.G.Q, CARVALHO, C.S. &
NIYAMA, S. Fundações – Teoria e Prática. Ed. Pini. 1996.
Bibliografia complementar:
Alonso, U.R. (1983). “Exercícios de Fundações”. Ed. Edgard Blücher Ltda. 201p.
Budhu, M.. Fundações e Estruturas de Contenção. 1ed. Editora: LTC. 2013
ALONSO, U.R., Dimensionamento de Fundações Profundas, Editora Edgard
Blücher LTDA, São Paulo-SP, 1989.
ALONSO, U.R., Previsão e Controle das Fundações, Editora Edgard Blücher LTDA,
São Paulo-SP, 1991.
SCHNAID, F., Ensaios de Campo e suas Aplicações à Engenharia de Fundações,
Oficina de Textos, São Paulo-SP, 2000.
PORTOS, AEROPORTOS E VIAS FÉRREAS - 60H
Ementa:
Neste módulo será estudada e apresentada a classificação e situação dos Portos,
juntamente com suas viabilidades. Será exposta ao aluno, uma visão sistêmica do
transporte hidroviário - rotas, embarcações, portos, sistemas auxiliares;
características técnicas operacionais de transporte hidroviário - Diretrizes de
139
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
economia, custos e aspectos intermodais e de gerenciamento. Noções de
tecnologias de transporte urbano de carga e de passageiros. Interação transporte
e uso do solo, com planejamento e operação de sistemas de transporte urbano,
transportem de massa - metrô, pré-metrô e trem urbano, aeroportos. Noções de
implantação; técnicas de pavimentação; localizações. Será disponibilizado também
ao aluno conhecimento fundamental das técnicas básicas e das características
relativas ao modo ferroviário de transportes, utilizado no deslocamento de cargas
e passageiros.
Bibliografia básica:
WELLS, A.; Young, S..Aeroportos - Planejamento e Gestão - 6ª Ed. Bookman.2014
ALFREDINI P. ,Arasaki E..Engenharia Portuária. 1 ed. Editora Blucher. 2014
SANTOS, S..Transporte Ferroviário: História e Técnicas. 1ed. Editora Cengage
Learning. 2012.
Bibliografia complementar:
ASHFORD N.J.; MUMAYIZ S. ; WRIGHT, P.H..Airport Engineering: Planning,
Design and Development of 21st Century Airports. 4ed. Editora: JOHN WILEY
PROFESSIO. 2011
ALFREDINI, P. . Engenharia Portuária: A Técnica Aliada Ao Enfoque Logístico.
1ed. Editora: Edgard Blucher. 2013
HORONJEFF ROBERT, Mc KELVEY FRANCIS. Planning and Design of Airports,
Mc Graw-Hill, 1994.
TEIXEIRA, S.G. . Portos E Meio Ambiente. 1ed. Editora: Aduaneiras. 2002
SILBEIRA, M.R. Estradas De Ferro No Brasil. 1ed. Editora: Interciencia. 2007.
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES - 60H
Ementa:
Neste módulo o aluno estudará noções de durabilidade e vida útil das construções,
deterioração: causas e prevenções, deterioração do concreto e do aço. Serão
fornecidos conhecimentos sobre medidas de intervenção e recuperação,
manutenções preventivas. O aluno também irá aprender durante a disciplina sobre
materiais para recuperação e reforço, com técnicas de recuperação e reforço,
140
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
assim como ensaios, controle de qualidade das técnicas e materiais empregados
na recuperação e reforço.
Bibliografia básica:
SOUZA, V.C.M.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de
concreto. São Paulo, PINI, 1998
CUNHA, A. J. P.; LIMA, N. A.; SOUZA, V. C. M. Acidentes Estruturais na
Construção Civil; Vol. I ; PINI, 1996.
Rebello, Y.C.P. Estruturas De Aço, Concreto E Madeira. 1ed. Editora Zigurate.
2005.
Bibliografia complementar:
Machado, A.P.. Reforço De Estruturas De Concreto Armado Com Sistemas
Compostos Frp: Teoria & Prática. 1ed. Editora: Pini. 2015
SOUZA, V. C. M. ; RIPPER, T.. DEPATOLOGIA, RECUPERAÇAO E REFORÇO
DE ESTRUTURAS. 1ED. Editora: PINI. 2001
THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo,
IPT/EPUSP/PINI, 1988
EVERARD, NOEL J.. SHAUM'S OUTLINE OF REINFORCED CONCRETE
DESIGN. 3ED. Editora: SCHAUM. 1993
CUNHA, A. J. P.; LIMA, N. A.; SOUZA, V. C. M. Acidentes Estruturais na
Construção Civil; Vol.II; PINI, 1996.
PONTES E CONCRETO PROTENDIDO - 60H
Ementa:
Para este módulo o aluno deverá ter noções iniciais de concreto protendido, com
estudo de normas estruturais, tipos de protensão, lançamento de cabos,
superestruturas de pontes em concreto protendido e sistemas construtivos.
capacitar o aluno a distinguir os tipos de pontes, estudar as definições, a
classificação e os elementos. Também serão aplicados esquemas estruturais, com
identificação dos Métodos construtivos e dimensões das peças estruturais. E por
fim dar ao aluno um parecer de dimensões das peças estruturais, cálculo de
vigamentos e lajes, pilares de pontes e viadutos e muro de contenções.
141
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
Buchaim, R..Concreto Protendido tração axial, flexão simples e força cortante . 1
ed. Editora Eduel. 2007
Cholfe, L.; Bonilha, L..Concreto Protendido: Teoria e Pratica - 2ª edição. Editora
Pini. 2015
FREITAS, M. Infra-estrutura de Pontes de Vigas: Distribuição de ações horizontais;
método geral de cálculo.São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 2001.
Bibliografia complementar:
GILLBERT, R.I.. Desing of Prestressed Concrete to AS3600-2009. 1ed. Editora:
CRC PRESS. 2015
LOO, Y.. Reinforced and Prestressed Concrete. 1ed. Editora: CAMBRIDGE UK.
2011
GILBERT, R.I.. Desing of Prestressed Concrete. 1ed. Editora: TAYLOR PRINT ON
DEMA. 2004
Benaim, R. . The Design of Prestressed Concrete Bridges: Concepts and Principles.
1ed. Editora: TAYLOR & FRANCIS USA. 2007
LYN, T. Y., BURNS, N. H. – Design of Prestressed Concrete Structures. 3ª. Edição,
Ed. John Wily & Sons, 1982
Strommen, E.. Theory of Bridge Aerodynamics. Editora: Springer. 2010
GREENE, C. E.. Graphical Method for the analysis of. 1ed. Editora: Lightning
source. 2009
CHEN, WAI-FAH. Bridge engineering. 1ed. Editora: Taylor Print on Dema. 2003
CHEN, WAI-FAH. Bridge engineering - Seismic. 1ed. Editora: Taylor Print on Dema.
2003
DEMETRIOS, E. O.; ZHAO, JIM J. . Bridge engineering. 1ed. EDITORA
MCGRAW-HILL PROFESSI. 2006
142
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA CIVIL
OBRIGATÓRIO
O Estágio Supervisionado é uma exigência que se encontra firmada na
Resolução CNE/CES 11/2002, dos cursos de formação de profissionais
engenharia.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa
integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios
sob supervisão direta da instituição de ensino, através de
relatórios técnicos e acompanhamento individualizado
durante o período de realização da atividade.
Conforme a Resolução CNE/CES 11/2002 que institui a duração e a carga
horária dos cursos de engenharia, a carga horária mínima do estágio curricular
supervisionado deverá ser de 160 (cento e sessenta) horas. A resolução Resolução
CNE/CES 2/2007 delimita como carga horária máxima, 20% (vinte por cento) da
carga horária total do curso.
Segundo regulamento interno nº17 da IES, o estágio deve propiciar a
complementação do ensino e da aprendizagem, constituindo-se para o estudante
numa forma de integração entre o mundo acadêmico e o mundo profissional, em
termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural e de
relacionamento humano.
Para sua realização, todos os procedimentos administrativos
regulamentados institucionalmente são observados e seguidos. Dessa forma, o
estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que, no curso de
engenharia civil, será realizada a partir do 7º módulo. O estágio do curso de
engenharia civil tem 400 horas divididas em prática profissional em campo (240
horas), e atividades de orientação e redação (160 horas) distribuídos nos dois
últimos módulos do curso.
Nos dois últimos módulos, haverá temáticas e locais específicos e
conveniados para realizar o Estágio Supervisionado. Todos os estágios serão
supervisionados por um professor responsável que acompanhará o
143
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
desenvolvimento de relatórios de observações e vivências, através do calendário
próprio de estágio e do termo de compromisso firmado, além de orientar futuros
procedimentos profissionais e aprofundar a relação estudante/professor.
A realização do estágio dar-se-á mediante Termo de Compromisso
celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória
do UNIFEOB, por meio do Setor de Estágio. É necessário o termo de convênio que
deve dispor sobre as condições de realização do estágio.
O estudante poderá escolher o tema do estágio livremente, desde que tenha
relação direta com os temas específicos e profissionalizantes do curso.
OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Civil do
Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB são:
- Aplicar, ampliar e adequar conhecimentos técnico-
científicos visando à integração entre a teoria e a prática;
- Exercitar-se na perspectiva da prática profissional através
de sua inserção em situação real de trabalho;
- Conhecer a realidade sócio-econômica e cultural da
população, no contexto da área de atuação do estágio;
- Desenvolver a capacidade de crítica e percepção
humanística da realidade,
- Participar do trabalho em equipes multiprofissionais.
- A formação humana, científica e cultural do estagiário;
- Favorecer a reflexão sobre o exercício profissional e seu
papel social.
- Proporcionar oportunidade de vivências, que permitam
aplicar conhecimentos teóricos, através da experiência em
situações reais do exercício da futura profissão.
- Proporcionar complementação ao ensino e à aprendizagem,
sendo um instrumento de vivências significativas,
144
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
aprofundamento científico, cultural e de relacionamento
humano.
- Contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do
estudante do Curso de engenharia.
- Possibilitar maior interação entre o Curso de engenharia
Civil – UNIFEOB com os estabelecimentos de engenharia
da região.
Aspectos legais do estágio:
- O estágio tem por função precípua complementar as
atividades do processo de ensino e aprendizagem, em
conformidade com os currículos do curso;
- Poderão ser concedentes de estágio pessoas jurídicas de
direito privado, órgãos da Administração Pública direta,
autárquica e fundacional de quaisquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional.
- O estágio pode ser obrigatório ou não obrigatório. O estágio
obrigatório é componente curricular do curso, sendo
requisito para sua conclusão. O estágio não obrigatório é
aquele desenvolvido como atividade opcional do discente,
sem aproveitamento como Atividade Acadêmica
Complementar ou como Estágio Obrigatório.
- A jornada de atividades do estagiário deve ser compatível
com o horário escolar e o tempo necessário para estudos
extra-sala de aula;
- É vedado o exercício de atividade sob a denominação
“estágio” que não tenha afinidade, de ordem prática e
didática, com a área de formação do estudante, portanto, os
145
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
estágios não devem ser utilizados como substitutos de
contratos de trabalho;
- O estágio não estabelece vínculo empregatício entre o
estudante e a parte concedente do estágio.
- Caso o estudante tenha vínculo empregatício em área
correlata ao curso, o trabalho poderá ser considerado como
estágio obrigatório. Porém, é necessário que a atividade
profissional seja supervisionada, possua carga horária
mínima de atividades equivalentes à do estágio.
- Atividades de iniciação científica e extensão na área de seu
curso, não poderão ser convalidadas como estágio.
- Não é considerado como estágio obrigatório, trabalho
voluntário de qualquer natureza.
- A realização do estágio dar-se-á mediante Termo de
Compromisso celebrado entre o estudante e a parte
concedente, com interveniência obrigatória da UNIFEOB,
por meio do Setor de Estágio. É necessário o termo de
convênio que deve dispor sobre as condições de realização
do estágio.
- A parte concedente deverá contratar às suas expensas
seguro de acidentes pessoais para o estagiário.
- Em período de férias escolares a jornada de estágio deve
ser estabelecida de comum acordo entre o estagiário e a
parte concedente, sempre com a interveniência da
UNIFEOB, devendo constar do termo de compromisso
celebrado.
- É requisito indispensável para a formalização da conclusão
de estágio obrigatório e não obrigatório a apresentação de
relatório de atividades por parte do estagiário, em
periodicidade nunca superior a seis meses, além de um
relatório final, bem como a avaliação deste(s) relatório(s) por
146
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
parte do professor orientador, do supervisor na parte
concedente e do coordenador de estágio.
- O estágio poderá ser feito somente em empresas nas quais
a atividade principal são os serviços de engenharia civil, e,
que estejam devidamente cadastradas no sistema
CREA/CONFEA.
-
FORMATO DOS ESTÁGIOS
O estágio supervisionado constitui-se em atividade obrigatória para a
formação de engenheiros civis. Deve ser acompanhado por um profissional
habilitado (engenheiro civil, devidamente credenciado no CREA) na área de
engenharia civil. Este engenheiro supervisor é o responsável pelas atividades
desenvolvidas pelo estagiário na instituição concedente (empresa ou escritório).
O orientador deve pertencer ao quadro de docentes do Curso de Engenharia
Civil, indicado pelo Coordenador de Estágio, e poderá orientar no máximo 10(dez)
alunos simultaneamente.
Cabe ao engenheiro supervisor:
- Auxiliar o estudante na elaboração do plano de atividades e
acompanhar sua execução;
- Manter contato com o professor orientador de estágio;
- Avaliar o desempenho do estagiário durante execução das
atividades, comunicando quando solicitado ao orientador do
estágio.
Cabe ao professor orientador:
- Orientar o estagiário em área compatível com suas
atividades acadêmicas;
- Orientar o estagiário na elaboração de seu Plano Individual
de Estágio e no processo de desenvolvimento.
147
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
- Reunir-se mensalmente em datas marcadas no início do
semestre para discussão do desenvolvimento do trabalho;
- Comparecer ao campo de estágio pelo menos uma vez por
período letivo;
- Efetuar a avaliação final do estagiário e encaminhar os
resultados ao Coordenador de estágios;
- Acompanhar, receber e avaliar os relatórios de atividades de
estágio, apresentando sugestões que contribuam para o
aprimoramento do estudante e dando o direcionamento que
as normas complementares de estágio do curso definirem;
- Avaliar o desempenho do aluno no estágio obrigatório por
meio da ficha de avaliação;
- Presidir a Banca Examinadora quando da defesa do estágio
obrigatório;
Todas as atividades de Estágio Supervisionado deverão ser devidamente
registradas na “Ficha Cumulativa de Controle de Estágio” e arquivadas na Central
de Apoio Profissional – CAP do UNIFEOB.
Nesta ficha deverá constar o carimbo do órgão e/ou Unidade Escolar, uma
foto do estagiário e a assinatura do respectivo responsável, devidamente
credenciado (com carimbo).
O estágio será dividido em etapas (fases) distribuídas em frações de 60
horas, até que se totalizem as 240 horas previstas em campo. Em paralelo, estas
atividades serão avaliadas e orientadas na unidade de estudo de estágio
supervisionado. Ao final de cada etapa de estágio do curso os alunos devem
entregar relatórios parciais de estágio em que constem as descrições e reflexões
acerca das atividades desenvolvidas que serão avaliadas pelo professor orientador
e que farão parte do relatório final de estágio.
O relatório final de estágio deverá ser encadernado, seguindo as regras
acadêmicas de um trabalho de conclusão de curso. As fichas e o relatório final
referente ao Estágio Supervisionado deverão ser entregues na data fixada pelo
148
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
professor responsável. A não entrega dos mesmos no prazo estipulado antes dos
dias destinados ao exame final levará o estudante a sua reprovação. A entrega
deverá ser protocolada na Central de Apoio Profissional – CAP, no Campus 02 da
Unifeob.
As diretrizes do estágio supervisionado, devem seguir o descrito no caderno
institucional de estágios – UNIFEOB e o caderno de estágios especifico do curso
de engenharia civil.
3.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular
obrigatório para o Curso de Engenharia Civil (Art. 10 da Resolução nº 1 do MEC,
publicado no D.O.U de 03/02/2006, seção 1, pág.31-32) e resolução CNE/CES 11,
DE 11 DE MARÇO DE 2002, pautado em determinada área teórico-prática ou de
formação profissional, como atividade síntese e integração de conhecimento. A
elaboração e apresentação do TCC é um dos requisitos para a obtenção do
certificado de conclusão do curso.
No curso de Engenharia Civil da UNIFEOB, o Trabalho de Conclusão do
Curso (TCC) tem os seguintes objetivos:
I. Aprimorar a visão crítica em identificar, analisar e resolver problemas
relacionados a um projeto completo de edificação (arquitetônico, estrutural e
complementares);
II. Vivenciar a prática de projeto alinhado com conhecimentos técnicos de
cronograma e custos de obra;
III. Aplicar novos métodos e novas tecnologias no desenvolvimento de projetos de
engenharia;
Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, considera-se,
ainda, que o TCC vem complementar a formação do estudante na integração de
conhecimentos, tanto no que se refere à parte teórica como à prática vivenciada
durante sua participação nos estágios supervisionados durante o curso.
149
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Para o TCC do curso de engenharia civil serão permitidas elaborações
individuais ou em duplas (salvo considerações especificas do colegiado).
Para o TCC são atribuídas 80 horas semestrais e o seu desenvolvimento é
classificado nas seguintes categorias:
I. Fase 01 – Orientação de Projeto: Arquitetura e Estrutura: consiste na
elaboração em dupla dos projetos de arquitetura, terraplanagem e
estruturas, com os respectivos memoriais descritivos e de cálculo, para um
Edifício de uso misto de no mínimo 5 pavimentos e no máximo 10
pavimentos, com as características mínimas a serem definidas pelo
colegiado do curso, em documento proprio que deverá ser alterado
anualmente. Casos não seja possível a formação de dupla de estudantes
para a elaboração do projeto de TCC ficará o colegiado do curso
responsável por autorizar uma formação diferente da apresentada aqui.
II. Fase 02 – Orientação de Projeto: Complementares: consiste na
elaboração dos projetos complementares de instalações elétricas,
hidráulicas, esgoto e pluvial, prevenção e combate a incêndios e
orçamento com cronograma de obras, para o edifício proposto na Fase 01.
As características mínimas de cada unidade de estudo de projeto serão
definidas pelo colegiado do curso anualmente.
A coordenação das atividades do TCC é exercida pelo professor
responsável pela Unidade de Estudo “Orientação de projeto”, o qual compete zelar
pelo cumprimento das normas das atividades de TCC, estabelecer o calendário de
tais atividades, e auxiliar na organização do Encontro Científico Acadêmico da
Unifeob, que ocorre no segundo semestre de cada ano.
No último ano do curso 9º (nono) e 10º módulos, o estudante poderá iniciar
o trabalho de conclusão de curso, o qual deverá entregar ao professor responsável
pela unidade de estudo a carta de aceite do orientador convidado e o plano de
trabalho e Cronograma de execução do TCC.
150
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A orientação para o desenvolvimento do TCC será exercida por um docente
engenheiro civil ou arquiteto, que ministre aula nas Unidades de Estudo da
UNIFEOB.
Além do orientador, é opcional o auxílio de um co-orientador, o qual deve
atuar como docente em IES, ou atuar como profissional com título de bacharel na
área de atuação.
Ao final do trabalho de conclusão de curso (TCC) o aluno deverá apresentar
seu projeto a uma banca que fará a avaliação. Este trabalho será arquivado na
biblioteca setorial para possíveis consultas futuras de outros docentes.
3.10. ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E
CULTURAIS
Além das atividades desenvolvidas em sala, existem, também, as atividades
Acadêmico-Científica-Culturais que são consideradas complementares e tem o
propósito de enriquecer a matriz curricular, podendo ser realizadas inclusive fora
do ambiente acadêmico. Em conformidade com o regulamento interno nº12 de
atividades complementares do UNIFEOB, as atividades complementares são
classificadas em três grupos, atividades de ensino, de pesquisa e de extensão,
para que os estudantes vivenciem atividades diversificadas, evitando o
direcionamento das horas estabelecidas para uma única modalidade.
Assim, ao longo do ano letivo, diversas atividades complementares são
propostas para os estudantes, como estratégia didática com o propósito de
enriquecer o conteúdo curricular. São consideradas atividades complementares de
ensino todas as atividades extracurriculares ministradas no Curso de Engenharia
civil ou nos outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio
Bastos ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição. Também são
consideradas e incentivadas as atividades de extensão de cunho social,
151
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
voluntariado, participação em atividades esportivas, recreativas, palestras,
congressos, exposições e simpósios, além de trabalhos de observação guiada de
eventos culturais (populares e religiosos) com o objetivo de unir as teorias
apreendidas ao longo do curso com as práticas de observação.
Especificamente no curso de engenharia civil, os estudantes as Atividades
Complementares devem ser cumpridas obrigatoriamente por todos os acadêmicos
regularmente matriculados nos Cursos de Engenharia Civil, perfazendo um total de
120 horas-aula para o cumprimento do currículo.
Consideram-se Atividades Complementares as realizadas de forma a
complementar a formação profissional, humana e ética do acadêmico, como as
atividades de pesquisa, extensão, ensino, e aquelas de dimensão social, cultural
ou filantrópica. São atividades referentes a habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes adquiridas fora do ambiente acadêmico que visam ao
enriquecimento do estudante, alargando o seu currículo com experiências e
vivências acadêmicas internas ou externas ao curso.
As Atividades Complementares dividem-se em:
I – Atividades do Programa de Nivelamento, obrigatórias para todos
os estudantes;
II- Atividades realizadas na Área do Curso, compreendendo os
Projetos de Ensino Complementar, Pesquisa e Extensão, protocolados por
professores da Instituição, com disponibilidade de carga horária, ou por
profissionais da área, contratados pela Instituição.
III – Atividades de Extensão Universitária e/ou Atividades Culturais
Gerais, compreendendo a participação em cursos de língua estrangeira,
cursos de aperfeiçoamento profissional na área de engenharia civil,
atividade profissionalizante na área do curso;
IV - Atividades Sociais e/ou Comunitárias, compreendendo a
participação em atividades filantrópicas, campanhas de defesa civil e
caridade, campanha de vacinação, assistência judiciária em mutirão, serviço
eleitoral, participação em corpo de jurados e demais eventos de caráter
comunitário.
152
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A distribuição da carga horária das Atividades Complementares dar-
se-á da seguinte forma:
Atividades Horas por
atividade
Máx. Horas
a) Atividades de Pesquisa e Extensão - Realizadas na Área do Curso
1) Iniciação Científica 40 por iniciação
80
2) Participação em Encontro de Iniciação Científica 10 por
participação
30
3) Participação em atividade de Monitoria ou Tutoria acadêmica 20 por
semestre
40
4) Apresentação de trabalho em encontro de produção acadêmica ou
congresso na UNIFEOB, na forma de comunicação ou painel (cada
apresentação)
10 por trabalho
50
5) Participação em Grupos de Pesquisa dentro ou fora da instituição 10 por
semestre
40
6) Participação em Encontros, Palestras, Mini-cursos e Seminários 10 por
participação
80
7) Participação em Projeto de Extensão 10 por
participação
40
8) Participação como ouvinte da Semana Acadêmica 03 por dia
60
9) Participação como ouvinte de palestras sobre áreas ligadas a
Engenharia Civil 02 por palestra
20
10) Participação como ouvinte em Encontros Científicos, Simpósios,
Congressos, etc
10 por
participação
40
153
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
11) Apresentação de trabalho em seminários ou congressos em outra
instituição, na forma de comunicação ou painel (cada apresentação)
20 por
participação
40
b) Atividades Acadêmicas - Realizadas na Área do Curso:
1) Visita monitorada a empresas, indústrias, feiras e etc. de caráter
filantrópico, governamental ou privado com intuito de aprofundar o
conhecimento na área de Engenharia Civil ou áreas correlatas
05 por visita
20
2) Visita monitorada a Museus e Exposições de Ciências e Tecnologia 05 por visita
20
3) Visita monitorada a Institutos de Pesquisa e Tecnologia 05 por visita
20
4) Atividade profissional devidamente documentada relacionada à Eng.
Civil 05 por ano
20
5) Atividade extra-classe em oficina pedagógica, escolas e outras de
cunho educacional 02 por oficina
10
6) Participação em projetos desenvolvidos pela universidade ou pelo
curso 30 por projeto
60
6) Participação em cursos de aperfeiçoamento profissional da área de
engenharia civil (Exemplos: AUTOCAD, Softwares de cálculo e projeto)
50% da carga
horaria
40
7) Resumo de documentário relacionado a área de Engenharia Civi 02 por resumo
10
8) Resumo de livro relacionado a área de Engenharia Civil 05 por resumo
20
c) Atividades de Extensão Universitária e/ou Atividades Culturais Gerais:
1) Participação em atividades recreativas e desportivas (academias,
competições esportivas, campeonatos)
2 horas por
atividade
10
154
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
2) Participação no Programa Escola da Família (limite máximo de 80
horas)
4 horas por final
de semana
trabalhado
40
3) Atividades Culturais:
3.1) Participação em curso de língua estrangeira 10 por curso
20
3.2) Participação em eventos na área do Curso 02 por evento
10
3.3) Participação em palestra, seminário, simpósio, conferência e
treinamento, fora da área do Curso
02 por
participação
10
d) Atividades Sociais e/ou Comunitárias:
1) Trabalho Voluntário e/ou participação em campanhas de vacinação,
serviço eleitoral, corpo de jurados, campanhas de prevenção e defesa
do meio ambiente, projetos ou campanhas de educação ambiental,
atividades em instituições de caridade (creches, asilos, albergues, lar do
menor, hospitais etc.), campanhas filantrópicas (doação de alimentos,
sangue, roupas, brinquedos etc.).
02 por
atividade
20
ATIVIDADES DE PESQUISA NA ÁREA
O corpo docente do curso Engenharia Civil acredita ser fundamental a
criação de espaços alternativos que proporcionem a ampliação do horizonte
cultural e do desenvolvimento da autonomia dos nossos egressos. Nesse sentido,
existem no curso grupos de pesquisa promovendo iniciação científica nas áreas de
engenharia, realizando pesquisas, participando de congressos, seminários e outros
eventos técnico-científicos.
Estas atividades de pesquisa, seguem edital de iniciação cientifica elaborado
pela Unifeob anualmente. Além da iniciação cientifica os alunos participam de
pesquisas são elaboradas em paralelo no curso diretamente com professores.
155
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Os projetos de pesquisa são elaborados em todas as áreas da Engenharia
Civil, e fica a critério do professor o número de alunos sob sua responsabilidade
(salvo o descrito em edital). Os professores serão estimulados a encaminhar os
projetos de pesquisa para órgãos de fomento à pesquisa como a FAPESP e o
CNPq, além de Fundações Filantrópicas de Apoio à Pesquisa, para angariarem
fundos para o desenvolvimento das atividades.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA ÁREA
As atividades de extensão do UNIFEOB são executadas através dos
projetos institucionais refletem a real necessidade da comunidade buscando a
produção do conhecimento e o equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas.
O UNIVERSO UNIFEOB surgiu da realização de uma feira com o objetivo
de divulgação científica intitulada BIOESPAÇO para Todos que, uma vez ao ano,
é aberta a toda a população da região de São João da Boa Vista, no intuito de
divulgar as atividades realizadas pelos cursos de graduação. A feira BIOESPAÇO
pra Todos é realizada desde 2002 e tem recebido mais de 2000 visitantes, inclusive
população de baixa renda, uma vez que a Instituição proponente disponibiliza
transporte gratuito para o evento. Em 2005, tal feira não foi realizada, sendo esta
atividade retomada em 2006, com atividades e oficinas desenvolvidas pelos alunos
dos diversos cursos da UNIFEOB. Os alunos de Engenharia civil desenvolvem
oficinas práticas durante o segundo semestre e apresentam neste evento. Nos
últimos anos, têm aumentado consideravelmente o público visitante, principalmente
das escolas da rede pública e particular da região de São João da Boa Vista.
Atualmente esta feira abrange todos os cursos da Instituição e transformou-se no
UNIVERSO UNIFEOB.
São ainda realizados pelo curso projetos de Extensão junto a comunidades
e órgãos sociais:
A participação frequente no projeto Universidade da terceira idade,
onde os alunos elaboram palestras e minicursos voltados a temas
cotidianos da engenharia civil, esclarecendo duvidas e mostrando
caminhos de solução de problemas.
156
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A participação de projetos sociais, envolvendo asilos e a APAE, onde
na prática, os alunos tem a possibilidade de projetar ampliações,
reformas e demolições, assim como auxiliar na execução das
mesmas.
3.11. AVALIAÇÃO
3.11.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
De acordo com as crenças institucionais e, atendendo aos procedimentos
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso
é submetido aos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização
e de coleta de informações, conduzidos por sua Comissão Própria de Avaliação
(CPA). Essa avaliação é composta por uma série de processos autoavaliativos que
permitem o levantamento e a análise das necessidades da Instituição, do curso,
dos docentes e estudantes.
Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se
o perfil dos ingressantes e a pesquisa com estudantes cursando o último semestre
letivo. Os resultados obtidos são importantes para orientar a organização curricular
dos cursos, o planejamento das unidades de estudo com seus conteúdos e
atividades, as competências que deverão ser adquiridas, visando contemplar a
formação integral de seus egressos.
Os resultados da autoavaliação são discutidos entre os envolvidos, para
que sejam adotadas soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às
necessidades apontadas. Eles devem servir como subsídios para o planejamento
de novas ações voltadas ao desenvolvimento institucional e à revisão dos
157
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
procedimentos acadêmicos e administrativos que, eventualmente, forem
identificados como deficitários.
3.11.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na
sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha
sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada
pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal
realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e
mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte, pronto e acabado.
Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve
estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo
não se sustentará.
O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Engenharia Civil demanda
constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência necessária entre os
seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido, é imprescindível que
se realize avaliação permanente.
Na gestão do Projeto Pedagógico, o Núcleo Docente Estruturante e o
Colegiado do Curso possuem importante papel atuando em diferentes aspectos e
estimulando o debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma,
um processo permanente de construção, execução e avaliação do curso.
O componente fundamental do processo de avaliação é o
acompanhamento contínuo do desenvolvimento do curso, para garantir sua
identidade e seu alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico Institucional.
Essa avaliação é sustentada pela análise dos resultados dos instrumentos
aplicados aos estudantes, pela avaliação institucional em conjunto com a CPA
(Comissão Própria de Avaliação) e pelos coordenadores de curso, membros dos
corpos docente e discente. Com esta dinâmica, atualizações e eventuais correções
158
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
de rumo nas propostas curriculares podem ser efetivadas, de forma a não
comprometer a qualidade do desenvolvimento do curso e da formação dos
estudantes.
Para tanto, as atividades do curso de Engenharia Civil, descritas e previstas
no Projeto Político Pedagógico são avaliadas constantemente, através de reuniões
periódicas do colegiado do curso e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) que,
discute e avalia as alterações pertinentes ao bom desenvolvimento das atividades
educativas do curso.
O curso é submetido aos processos de avaliação interna da instituição,
composta por uma série de processos auto avaliativos que permitem o
levantamento e a análise das necessidades da Instituição, do curso, dos docentes
e estudantes.
Estes dados, associados à análise dos resultados das avaliações
intermediárias dos estudantes por disciplinas e as informações e observações do
cotidiano, oferecem subsídios para a atuação do NDE e do Colegiado, que discute
os resultados com a finalidade de promover os ajustes necessários, sua
contextualização e aperfeiçoamento.
Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade
acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas
soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades
apontadas.
Os resultados obtidos são importantes para orientar a organização
curricular dos cursos, o planejamento dos módulos e suas Unidades de Estudos,
com seus conteúdos e atividades, visando às competências necessárias para a
formação integral de seus egressos.
3.11.3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional de Formação por
Competências, a avaliação do estudante não tem caráter punitivo, mas sim, o de
159
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também habilidades e as
atitudes que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas são vistas
como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar feedback ao
estudante para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de
uma sequência de conteúdos integrados que lhe permite desenvolver, priorizando
os aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao
desenvolvimento do estudante. O processo de avaliação também assegura
condições para que o estudante supere eventuais dificuldades de aprendizagem
diagnosticadas durante o desenvolvimento de cada módulo do curso.
Os estudantes participam ativamente do processo, inclusive com formas
de auto avaliação, para que possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem
e a aquisição de competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados,
prática considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia. Os critérios e
instrumentos de avaliação não se limitam a provas tradicionais, onde é medida
apenas a memorização de conteúdo. Ao contrário, os instrumentos são elaborados
pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, de forma integrada, e consta de
provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas,
estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda,
os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação
institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Tais avaliações
têm como objetivo principal desenvolver nos estudantes competências necessárias
para importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões
sociais, políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados
sobre a produção de conhecimento específico debatido em cada módulo.
Ao término de cada módulo, o estudante deverá obter média igual ou
superior a 7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para obtenção
da aprovação em cada unidade de estudo, respeitada as Resoluções do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
A Portaria n.º 05, de 17 de dezembro de 2012, emitida pelo Pró Reitoria
Acadêmica estabelece os critérios de avaliação e dispõe que para a integralização
160
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
do curso que o estudante deverá estar aprovado em todos os módulos cursados,
além de cumprir com todas as obrigações e componentes curriculares
estabelecidos na matriz curricular e de acordo com as normas Estatutárias e
Regimentais.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de
aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os
estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado
relacionado aos objetivos de cada unidade de estudo buscando desenvolver nos
estudantes as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos
egressos deste curso.
Resumidamente, o sistema de avaliação é composto por três frentes,
sendo:
1ª FRENTE – corresponde a 70% da nota. Envolve avaliação de competências e
habilidades específicas da unidade de estudo. Sua sistemática e regras são
firmadas entre docentes e discentes, caracterizando-se um Contrato didático. O
contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,
comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; autoavaliação,
entre outros.
2ª FRENTE – corresponde a 15% da nota. Envolve avaliação de competências
atitudinais específicas para cada módulo. Estas competências, num total de 9
estabelecidas institucionalmente, são discutidas e, uma é selecionada para cada
módulo, pelo Colegiado de Curso, de acordo com o perfil de cada turma e Unidades
de Estudo do módulo e o módulo propriamente dito. Ao longo do semestre, e
mediante a utilização de estratégias que possibilitam o desenvolvimento das
competências atitudinais selecionadas, os estudantes são observados pelos
docentes que atribuem, individualmente, nota para cada estudante. Em dois
momentos (meio e final de semestre) o Colegiado do Curso se reúne para
discussão e definição mediante consenso, do desempenho de cada estudante com
relação às competências atitudinais observadas.
161
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
3ª FRENTE- corresponde a 15% da nota. Diz respeito a uma avaliação externa que
é aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e das competências
definidas para o módulo.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de
aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os
estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado
relacionado aos objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos estudantes
as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos egressos deste
curso.
3.12. ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO AOS
ESTUDANTES
O acompanhamento do discente é desenvolvido regularmente pela
coordenação do curso que está disponível para orientação/acompanhamento
pedagógico das turmas e estudantes, prestando atendimento aos pais ou
responsáveis; conduzindo o processo de escolha dos representantes de turma;
divulgando as informações de interesse dos estudantes.
A Instituição apoia a participação dos discentes no Diretório Central
Estudantil, que deve ser regido por estatutos próprios, elaborados e aprovados nos
termos da legislação vigente.
Há, ainda, o setor Conexão, que atua como canal facilitador de
relacionamento entre as empresas e organizações, alunos e ex-alunos da
instituição, tendo como objetivo facilitar e contribuir para inserção de alunos e ex-
alunos no mercado de trabalho, buscando vagas para estágios, como também para
o exercício efetivo da carreira profissional depois de formados.
162
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Os discentes contam, além da atenção dos professores, em sala de aula,
com mecanismos de nivelamento e o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP),
descritos a seguir.
3.12.1. ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
O Projeto Institucional de Nivelamento, chamado de Programa de
Desenvolvimento do Aluno (PDA), destina-se, primeiramente, aos estudantes
matriculados no primeiro módulo do curso, visando possibilitar ao acadêmico
recém-chegado à Instituição um contato com novas estratégias de atendimento e
formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de
dificuldades de aprendizagem.
Acontecem também ações específicas do curso como monitorias ou
mesmo resgates de conteúdos pelos docentes, que ocorrem diante de
necessidades pontuais apresentadas no desempenho de aprendizagem do
estudante.
Tais ações institucionais de nivelamento priorizam os estudantes
matriculados nos módulos iniciais, visando:
● Possibilitar ao estudante a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos por meio
de estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a
serem desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;
● Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do estudante já nos
primeiros módulos do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos
pedagógicos que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem
e o resgate dos conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo
estudante no Ensino Médio, essenciais ao aprendizado universitário.
As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas
de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando
ao estudante a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate
a insuficiência do aproveitamento.
163
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Tal programa de nivelamento está organizado em 06 módulos, com carga
horaria total de 40 horas, a saber:
I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;
II - Módulos I, II e III – Matemática
3.12.2. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE
(NAP)
O “Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante UNIFEOB” (NAP)
constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante para
melhorar sua qualidade de vida acadêmica e seu processo de aprendizagem
durante o curso, assim como contribuir para sua formação como pessoa e
profissional.
Se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos docentes como
pelo próprio discente, quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento e
aprendizagem, e que não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula,
a Instituição conta com o apoio dos profissionais internos que fazem parte do NAP
– uma psicóloga e uma psicopedagoga. Dificuldades de aprendizagem, de
integração e relacionamento interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, e
problemas comportamentais estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.
Estudantes com deficiências são atendidos pelo NAP para garantir acessibilidade
a esses estudantes com limitações para que possam participar das variadas
situações e oportunidades de aprendizagem e formação pessoal/profissional
oferecidas pela Instituição. Dá acolhimento e apoio individual e encaminhamento,
se necessário, a estudantes em situação de crise e doença. Em consonância com
a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista, oferece ao estudante com esse distúrbio atendimento que vise
facilitar sua integração social e aprendizagem, bem como orientação a professores
e pais sobre como promover a inserção social e a aprendizagem de pessoas
autistas.
164
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O NAP presta ainda auxílio ao estudante quanto ao desenvolvimento de
competências do Projeto de Formação por Competências, operacionalizando as
competências e oferecendo sugestões de como treinar as competências
enfatizadas em cada Módulo do curso e acompanhando o discente nesse processo
de aprimoramento.
Oferece apoio individual e encaminhamento, se necessário, a estudantes
em situação de crise e doença.
Também realiza atendimentos a professores quando os mesmos
encontram dificuldades em lidar com estudantes e buscam diálogo com outros
profissionais para melhor resolver conflitos em sala de aula. O contato com os
docentes também é importante quando se trata de oferecer a eles orientações
sobre como ajudar, em sala de aula, estudantes nos quais os profissionais do NAP
constataram dificuldades específicas exigindo atenção especial.
Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio
discente, ou por encaminhamento (por professores, coordenadores etc.), e
coletivos (promovendo palestras, dinâmicas, seminários, encontros com pequenos
grupos), por solicitação de professores, coordenação ou dos próprios discentes.
As intervenções do NAP poderão abranger orientações:
• ao estudante e à família quanto a encaminhamento a profissionais externos
para avaliação e tratamento,
• ao estudantes com dificuldades pedagógicas, pessoais, sociais,
• aos colegas quanto à melhor maneira de lidar e conviver com dificuldades
de um colega,
• aos docentes sobre como proceder em sala de aula com os estudantes que
apresentam dificuldades específicas (deficiência auditiva, visual, transtorno do
espectro autista, TDAH, dislexia, estudantes em tratamento psiquiátrico ou
psicológico etc.)
165
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
• sobre medidas pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem e
formação do estudante e que estiverem dentro das possibilidades da Instituição.
Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante
ferramenta para o acolhimento e atendimento ao estudante e identificação precoce
de quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para
tentar reverter as dificuldades do estudante e evitar prejuízos que possam
comprometer o seu desenvolvimento pleno.
3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS
As tecnologias de informação e comunicação implementadas no processo
de ensino-aprendizagem mostram-se como ferramentas potencializadoras,
facilitadoras e integradoras das estratégicas metodológicas implementadas em
sala que visam o desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. Sob a
perspectiva de um ensino híbrido, mesclando as atividades presenciais com as
dinâmicas em ambiente virtual, promove-se a articulação dos saberes e o
desenvolvimento de competências formativas e atitudinais nos discentes a partir de
diversas fontes e formas, reforçando o desenvolvimento de estudantes gestores do
conhecimento e motivando-os no desempenho das atividades acadêmicas.
Inseridos na sociedade do conhecimento e da informação, os docentes e
discentes através das TICs podem manter contato direto e instantâneo, formando
uma rede colaborativa de atividades em equipes, independentemente de onde os
estudantes e os professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa,
flexível, perene e sistêmica.
Entre as tecnologias o AVA (Ambiente Virtual do Aprendizagem) do
UNIFEOB, é utilização para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e
vídeo-aulas, o envio e o desenvolvimento de atividades, além de oferecer uma sala
de curso online. A plataforma Google for Education possibilita interação instantânea
entre docente e discente, bem como as ferramentas para a aplicação,
gerenciamento, organização e gestão das avaliações constituem diferenciais no
processo de ensino-aprendizagem.
166
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
É importante ressaltar que todas as unidades têm uma sala de aula virtual
para que seja possível o desenvolvimento de metodologias ativas como sala de
aula invertida, atividades dirigidas, fóruns, chats e espaço para atividades virtuais.
O acesso remoto aos sistemas do UNIFEOB também contempla as consultas aos
acervos físicos das bibliotecas, às obras das bibliotecas virtuais, Minha biblioteca
e Biblioteca Virtual, além da consulta de obras físicas pelo Pergamum, ferramentas
essenciais para a realização de pesquisas essenciais ao curso.
A comunicação instantânea com os discentes, além das plataformas
institucionais, contemplam a utilização da rede social Facebook como ambiente
colaborativo e participativo para as comunicações e as discussões dos temas
abordados em sala de aula, a postagem de materiais e a realização de fóruns de
discussões, indicações de vídeos disponíveis no YouTube, englobando, assim, os
conhecimentos acadêmicos à interação social que os discentes desenvolvem junto
às redes sociais, em sintonia com a moderna tendência do ensino direcionado a
identificar e suprir as necessidades formativas de cada estudante.
As TICs alinham-se às estratégias ativas de ensino-aprendizagem e ao
desenvolvimento de competências técnicas/específicas e atitudinais
(conhecimento, habilidade e atitude), as quais a partir de práticas educacionais
inovadoras e dos recursos audiovisuais permitem ao docente acompanhar o
desenvolvimento cognitivo dos discentes e direcionar o desenvolvimento dos
conteúdos formativos e das competências atitudinais transcendendo o ambiente da
sala de aula.
A aplicação e o gerenciamento satisfatórios das TICs são aptos a capacitar
o corpo acadêmico a partir da teorização do conteúdo e a implementação prática
por meio de atividades no ambiente virtual, bem como desenvolver o protagonismo
do discente e sua autonomia intelectual em coalisão com o coletivo, capacitando-o
para gerar e implementar propostas inovadoras, viáveis e adequadas para as
situações-problemas apresentadas, perceber as mudanças necessárias e adquirir
a capacidade de incorporá-las, adaptando-se às novas realidades da sociedade do
conhecimento e da informação.
167
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Como ferramenta de gerenciamento monitoramento de todo o processo, o
docente utiliza-se do sistema Lyceum NG. Nele é possível inserir, visualizar e
principalmente relacionar todas as informações dos discentes de formas variadas
e eficientes, desde informações básicas quanto relações complexas que permitem
entender o desenvolvimento desses discentes, das turmas e dos módulos em
tempo real. Assim, posicionamentos e ajustes podem ser entendidos e ações
direcionadas podem ser planejadas. Além do espaço online do estudante, que pode
verificar suas faltas, conceitos, aproveitamento e mensagens do corpo docente,
coordenação e equipe administrativa da IES.
4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL
4.1. COMPOSIÇÃO E ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE
ESTRUTURANTE (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do Curso,
que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados pelo
Colegiado e nomeados pelo Reitor. As decisões e sugestões do Núcleo Docente
Estruturante antes da efetiva implantação são aprovadas pelo colegiado e na
observância hierárquica pelo coordenador do curso e pró-reitor.
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de
cada módulo por meio de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente
para conclusão dos trabalhos.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) implementar e
168
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente
a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional;
acompanhar as reuniões de planejamento no início do semestre.
São atribuições do NDE, de acordo com a Resolução nº 01, de 17 de junho
de 2010.
I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso;
IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação
Cabe ao coordenador do curso gerenciar as atividades do Núcleo,
articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões.
O NDE do curso de Engenharia Civil é composto pelos seguintes membros:
NOME COMPLETO TITULAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
DATA DE INGRESSO NO NDE
1 Reinaldo Washington Moraes Mestre Integral Jan. / 2018
2 Edwin Antônio A. Saldaña Doutor Parcial Jan. / 2018
3 Juliano Silveira Baena Mestre Parcial Jan. / 2018
4 David de Paulo Pereira Mestre Parcial Jan. / 2018
5 Silvana F.A. Cardoso Especialista Parcial Jan. / 2018
169
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
4.2. COORDENAÇÃO DE CURSO
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e
a formação de seus estudantes ocorra, de fato, dentro dos princípios da Formação
por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por profissionais
com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência em suas
respectivas áreas de atuação.
A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu
Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois)
anos, podendo ser reconduzido.
A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das
atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação
estão as atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso,
mas também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os processos
que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental importância a sua
participação na elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das atividades
relacionadas ao mesmo e descritas em seu Projeto Pedagógico, bem como a
integração entre professores, estudantes, funcionários e coordenação.
O responsável pelo curso, atualmente é o professor Reinaldo Washington
Moraes, mestre em engenharia de estruturas, título obtido pela Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP), especialista em diversas áreas de engenharia
e administração no Brasil e Exterior. Docente da instituição há 6 anos.
4.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
Norteados pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os
Coordenadores de Curso do UNIFEOB devem desempenhar um papel estratégico
e ter, como responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento
e a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e
o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores,
170
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias
educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho, utilizando as
metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se consiga
alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos estudantes. Para isso, deverá ter
um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de competências
acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo discente, docente, e
demais integrantes da equipe acadêmica.
Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão sobre
as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e acompanhar
o desenvolvimento do curso e o desempenho dos estudantes.
4.2.2. ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO
Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um
dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a sua
gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação reflexiva
de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por professores e
estudantes, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.
Por meio de relatórios e acompanhamento sistemático da execução dos
planejamentos, desenvolvimento dos projetos integrados e dos processos
avaliativos é possível acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes.
Por meio de feedbacks individuais e coletivos todo o processo tem a participação
e ciência tanto dos docentes, como dos discentes.
A partir de um painel de gestão é possível gerenciar frequência, conceitos,
planos de aprendizagem, evasão, número de estudantes por turma além de enviar
e receber comunicados institucionais ou do curso.
171
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
4.3. COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado do curso de Engenharia Civil é composto por todos os
professores do curso e também é representado por um membro do corpo discente.
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e
a formação de seus estudantes ocorra, de fato, dentro dos princípios da formação
por competências, a coordenação do curso, em conjunto com o colegiado, deve
desempenhar um papel estratégico e ter, como responsabilidades, o planejamento,
a organização, o acompanhamento e a avaliação de todos os processos do curso
sob sua gestão. Com a orientação e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente
com o corpo docente, deve, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores,
novas tecnologias educacionais, estratégias, atividades, práticas de trabalho,
utilizando as metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que
se consiga alcançar e mesmo superar as expectativas dos estudantes.
Cabe ao Colegiado de Curso:
a. Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica
das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as
diretrizes fixadas pelo projeto do curso;
b. Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;
c. Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação de
disciplinas;
d. Aprovar os horários de aula do curso;
e. Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,
pesquisa e extensão, no âmbito do curso;
f. Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.
172
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
4.4. CORPO DOCENTE ATUAL
Docente Maior
Titulação Regime de
trabalho
Carlos Alberto C. Souza Especialista Parcial
Daniele Tonon Doutor Integral
David de Paulo Pereira Mestre Parcial
Edwin Antonio A. Saldaña Doutor Parcial
Frederico Fragnoli Ribeiro Mestre Parcial
Geisa Ap. Silva Gontijo Doutor Parcial
Jennifer de Fatima Gonçalves Mestre Parcial
Juarez Garzon Rehder Mestre Parcial
Juliano Silveira Baena Mestre Parcial
Reinaldo W. Moraes Mestre Integral
Ricardo Ibanhez Mestre Horista
Rodion Moreira Especialista Horista
Silvana Vieira F. Cardoso Especialista Parcial
RESUMO DA QUANTIDADE DE DOCENTES POR TITULAÇÃO:
Especialistas: 3
Mestres: 7
Doutores: 3
RESUMO DA QUANTIDADE DE DOCENTES POR REGIME DE TRABALHO:
Horista: 2 (15,4%)
Parcial: 9 (69,2%)
Integral: 2 (15,4%)
4.5. ATIVIDADES DE TUTORIA
O tutor atua como mediador entre currículo, interesses, capacidades dos
estudantes e processos de aprendizagem. O atendimento no ambiente virtual de
aprendizagem é realizado pelo tutor que possibilita a interação com os estudantes
por meio de fóruns, desafios, respostas a dúvidas, além de realização de feedback
das atividades desenvolvidas. O tutor é responsável, nas dinâmicas de integração,
173
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
pela organização, mediação e orientação dos estudantes na produção de textos
coletivos e de projetos integradores, complementares às disciplinas em
desenvolvimento.
O acompanhamento e orientação do tutor é essencial no decorrer do
desenvolvimento das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem que são
compostas por atividades de desempenho (questões objetivas) e dinâmicas de
Integração (fórum avaliativo). As atividades de desempenho são compostas por
questões objetivas com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da leitura,
interpretação e/ou análise de seus elementos. As dinâmicas de integração são
compostas por fóruns avaliativos com temas para debate de conteúdos em estudo.
A atividade tem como intuito observar e registrar os seguintes aspectos: a produção
escrita do estudante, seu método de estudo, sua participação nos fóruns e seu
desenvolvimento integral em relação aos conteúdos em estudo.
O objetivo das atividades do fórum avaliativo é identificar se o estudante
está acompanhando e compreendendo o conteúdo que compõe a unidade de
estudo, se é capaz de se posicionar de maneira crítica e reflexiva frente aos temas
trabalhados, além de observar o seu desempenho nas atividades práticas e na
realização de estudos de caso e de pesquisas, entre outros.
No desenvolvimento do fórum avaliativo o tutor faz a mediação dos
elementos que compõem as atividades, a fim de que o estudante possa:
- Explicar e solucionar problemas apresentados;
- Aplicar o que aprendeu em situações novas;
- Fazer comparações ou classificações de dados e informações;
- Estabelecer relações entre fatos e princípios (causa e efeito);
- Analisar a propriedade das afirmações;
- Assumir posição favorável ou contrária a alguma conduta e sua devida
argumentação;
174
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
- Demonstrar capacidade de síntese;
- Formular conclusões a partir de elementos fornecidos;
- Demonstrar capacidade de organizar, por escrito, as ideias trabalhadas de modo
coerente e lógico;
- Compreender e construir aprendizagens de maneira significativa;
- Incorporar os novos conhecimentos de forma ampla, compreensiva e construtiva;
- Receber o feedback do professor/tutor.
Cabe ao tutor observar o atendimento dos seguintes requisitos nos enunciados das
atividades do fórum avaliativo:
- Ser escrito em linguagem simples, clara e sem ambiguidade;
- Evitar o uso de palavras, expressões, textos, fórmulas, figuras e tabelas que não
tenham função;
- Definir claramente a(s) tarefa(s) a realizar, indicando a abrangência da resposta
e os aspectos a serem abordados;
- Conter todas as informações necessárias para a resolução do item, fornecendo
elementos como textos, informações técnicas específicas, tabelas, figuras e
fórmulas que sejam necessários apenas à sua resolução e não apenas como
elementos ilustrativos.
Na avaliação das dinâmicas de integração, o tutor considera instrumentos
avaliativos os seguintes quesitos mínimos previstos no Projeto Pedagógico
Institucional da IES:
a) o genuíno envolvimento dos autores (estudantes) no desenvolvimento do
trabalho, sua capacidade argumentativa e a demonstração de domínio teórico-
metodológico apresentado tanto no texto escrito como a capacidade de síntese dos
elementos centrais do trabalho e de seus resultados apresentados no vídeo;
175
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
b) a estrutura escrita do trabalho; a coerência argumentativa do texto; coesão,
clareza, precisão e concisão e respeito às regras gramaticais da língua portuguesa;
c) respeito às normas de apresentação escrita do trabalho que devem seguir os
padrões de apresentação de trabalhos acadêmico definidos pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e pelas regras estipuladas pela Instituição
e disponibilizadas no AVA.
Outro aspecto fundamental em atividades online é o feedback realizado
pelo tutor, pois constitui um recurso importante para a garantia da qualidade do
ensino a distância e estabelece um ato de comunicação motivador e norteador de
aprendizagem, define e aponta características com a finalidade de resultar em uma
prática pedagógica que conduza e auxilie o estudante na construção de seu
conhecimento de maneira constante e significativa e revele a aquisição de novos
conhecimentos de forma colaborativa e possibilitando avanços na aprendizagem.
5. INFRAESTRUTURA
5.1. ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM
TEMPO INTEGRAL
Os espaços de trabalho na para os docentes em tempo integral buscam
atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de
informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
Os docentes que apresentam carga horária integral podem contar com
diversos ambientes destinados ao desenvolvimento de seu trabalho acadêmico e
176
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
atendimento aos discentes. Há, no Campus Mantiqueira um ambiente denominado
Central Acadêmica. Esta Central Acadêmica está localizada em posição
centralizada e estratégica no Campus, com fácil acesso a partir de praticamente
todos os prédios e instalações.
Nesta central acadêmica, os docentes contam com uma estrutura
totalmente voltada para eles: há uma recepção com espera e secretária para apoio;
há uma sala de professores bastante ampla e agradável que conta com
equipamentos de informática, acesso à internet, impressoras, etc.; para
atendimento a discentes, os docentes contam com salas de atendimento individual
que, com mesas de reuniões permitem ao docente atender e orientar até três
discentes; para atendimento a grupos maiores há uma sala que atende até oito
pessoas e outra que atende até 18 pessoas, esta conta inclusive com projetor e
lousa digital; e como áreas de apoio há uma copa com área de descompressão e
banheiros.
Toda esta estrutura funciona em conjunto com a sala de coordenação e
diretoria acadêmica, facilitando desta forma a comunicação e desenvolvimento das
atividades dos docentes.
Nesses ambientes são disponibilizados equipamentos de informática para
os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi
para aqueles que trazem seus computadores.
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO
CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS
177
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
O espaço destinado ao coordenador do curso conta com uma ampla
estrutura de trabalho localizada na central acadêmica: há uma sala organizada com
estações de trabalho para cada coordenador de curso anexa à diretoria acadêmica.
Como apoio, este ambiente conta com salas de reuniões, salas de
atendimento a discentes, secretaria, espera, banheiros e copa.
Ainda neste setor, está a sala destinada ao Núcleo Docente Estruturante –
NDE e a sala do Núcleo de atendimento Psicopedagógico – NAP.
Esta estrutura oferece ao coordenador do curso condições de atendimento
aos discentes que contam, além desta área de atendimento com a Central de
Atendimento, localizada no prédio C. Nesta central o discente tem acesso a todos
os serviços de apoio necessários como por exemplo o departamento de Registro
Acadêmico, departamento Financeiro, Tesouraria, etc.
5.3. SALA DE PROFESSORES
A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos
educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a
melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e
aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de
experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.
Neste processo, o que se pretende com a Sala de Professores é resgatar
e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que
surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos
diversos cursos.
178
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
No Campus Mantiqueira há, uma sala de professores próxima à Central
Acadêmica. Esta sala de professores conta com secretaria, equipamentos de
informática e impressora. Como este ambiente está ligado à Central Acadêmica,
quando necessário o docente pode utilizar da estrutura do local como por exemplo
as salas de atendimento aos discentes, salas de reuniões, etc.
5.4. SALAS DE AULA
As salas de aula do curso de Engenharia Civil estão localizadas nos Prédio
E e F do Campus Mantiqueira
As salas de aula denominadas convencionais, são todas salas que
acomodam mais de sessenta carteiras – todas elas desenhadas para se unirem e
permitirem trabalhos em equipe – e contam com equipamento de projeção e
sonorização ambiente, o que permite tanto o professor utilizar microfone ou mesmo
apresentar filmes com excelente qualidade de imagem e som, dinâmica bastante
utilizada no curso.
De forma geral, o investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio
e suplementares é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições
para que seus docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um
trabalho de excelência. Da mesma forma, possibilita, aos discentes, condições de
desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício
profissional.
A expansão física para atender à crescente demanda por ambientes bem
dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a
aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias
ao atendimento do corpo docente e discente. A utilização, a manutenção e a
conservação da infraestrutura física, instalações e obras são administradas pelo
Setor de Patrimônio e Manutenção. Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu
atendimento geral oferece:
179
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
- Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna para
pessoas com necessidades especiais. Prédios são equipados para combate a
incêndio.
- Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com
autonomia de duas horas. Iluminação - Iluminação natural e artificial. Ventilação -
Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código Sanitário Estadual);
Acústica das Salas de aula.
- Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de parede com
proteção em todas as salas.
- Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio, como
hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de Bombeiros.
- Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação de
emergência com autonomia de duas horas
- Brigada de incêndios treinada e habilitada a executar os primeiros socorros.
Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma
central. Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante
24 horas, munidos de rádios de comunicação e veículos – carros e motos - para
ronda, circulando regularmente durante os períodos matutino, vespertino e noturno.
5.5. ACESSO DOS ESTUDANTES A EQUIPAMENTOS DE
INFORMÁTICA
Atualmente o Campus Mantiqueira possui laboratórios de informática para
utilização dos estudantes, equipados com computadores e equipamentos de alto
desempenho e de última geração distribuídos em um total de 180 computadores
em 06 laboratórios. A utilização dos laboratórios de informática funciona através de
180
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
agendamento com o monitor para os laboratórios 01, 02, 03, 04 e 06 e o laboratório
05 fica aberto em todo o período para uso comum dos discentes, com acesso
reservado a login e senha. Os equipamentos dos laboratórios 4 e 5 são
equipamentos diferenciados pois neles estão instalados os softwares de
específicos do curso de Arquitetura como por exemplo AutoCad, Revit, entre
outros.
Além dos computadores destinados à utilização por estudantes e
professores, nos prédios da biblioteca e cantina está disponibilizada rede wifi para
uso comum dos discentes. As atualizações dos equipamentos são periódicas. Todo
ano os equipamentos de, ao menos um laboratório de informática, são substituídos.
O critério de atualização é definido pelo tempo de uso e estado de conservação
dos equipamentos, ou seja, de acordo com a demanda. O UNIFEOB possui um
convênio com o Dream Spark, um programa da Microsoft que dá suporte a
educação técnica fornecendo acesso a software da Microsoft para fins de
aprendizado, ensino e pesquisa.
5.6. BIBLIOTECAS
A Biblioteca tem como objetivo proporcionar o aprimoramento intelectual
de seus usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores, professores e bem
como auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos. Para tanto, a
Biblioteca dispõe de acervo informatizado e tombado junto ao patrimônio da
instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços.
Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da
informação e enfatizar o acesso ao conhecimento disponível para o
desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são
importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas pela
181
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em
pesquisa e atendimento ao usuário.
As requisições para aquisição de livros, cds, Dvds e vídeos, assim como
assinatura de periódicos são de fluxo contínuo, podem ser solicitadas a todo tempo.
A Biblioteca possui uma área construída de 680 m². Neste espaço está o
material bibliográfico disposto em estantes de aço, com áreas de estudo e leitura,
salas de trabalho em grupos e rede de computadores para pesquisa.
A ordem de classificação é CDU – Classificação Decimal Universal, sendo
assim estão em ordem numérica crescente. As estantes sempre estão identificadas
em suas laterais, bem como na parte frontal das prateleiras com a sequência
numérica correspondente, para facilitar a orientação aos usuários.
O acesso é livre em todas as áreas, os estudantes podem circular por todo
o acervo e nas salas de estudos ou nas cabines individuais.
A Biblioteca mantém mais de 80% do acervo geral disponibilizado para
consulta informatizada, sendo que o "software" utilizado para consultas foi
desenvolvido por equipe de programadores da própria instituição, desenhado e
construído observando-se a necessidade e perfil do corpo docente e discente.
O estudante pode, através de sistema online, fazer consultas no acervo
bibliográfico, bem como fazer reservas, cadastro, consultas de liberação e
devolução de livros, além de poder reservar livros e periódicos pela rede Internet.
Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis
aos estudantes e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está
disponível no portal institucional.
Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com duas
Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais nas
diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma
digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos virtuais
que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pós-graduandos,
professores e funcionários.
Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos estudantes,
incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos online, que vem agregar
182
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à comunidade
acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços oferecidos, que
facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento intelectual.
O acervo é formado por cerca de 31.800, entre livros, obras de referência,
dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e
internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.
Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência
visual, funciona, junto à Biblioteca, a Biblioteca Braille, cujo espaço é adaptado ao
bem-estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Com
apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo da biblioteca conta
com obras impressas em Braille e em formato digital.
5.6.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A bibliografia básica do curso foi estruturada a partir dos conhecimentos,
habilidades e competências desenvolvidas por cada unidade de estudo. O catálogo
abrange desde livros básicos e fundamentais da Medicina Veterinária até livros
técnicos e específicos da profissão. O acervo da bibliografia básica conta com ao
menos três livros por unidade de estudo e está disponível na proporção de um
exemplar para 10 vagas anuais. Todos os livros são catalogados e tombados junto
ao patrimônio da instituição.
5.6.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A bibliografia complementar do curso foi estruturada a partir dos
conhecimentos, habilidades e competências desenvolvidas por cada unidade de
estudo. O catálogo abrange livros que complementam o conteúdo da bibliografia
básica. O acervo da bibliografia complementar conta com ao menos cinco livros por
183
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
unidade de estudo, com pelo menos dois exemplares de cada título ou com acesso
virtual.
5.6.3. PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS
Os estudantes do curso de Engenharia Civil têm acesso virtual a periódicos
on line, de acesso livre, cujo uso é constantemente estimulado pelos docentes do
curso. A lista com a indicação e orientações para acesso aos principais periódicos
da área, de modo geral, é disponibilizada para os estudantes no espaço virtual “sala
da coordenação”, acessível aos estudantes no ambiente virtual de aprendizagem
(AVA).
5.7. ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
No Campus Mantiqueira existem 06 (seis) laboratórios de informática para
utilização dos estudantes, equipados com o total de 180 (cento e oitenta)
computadores de alto desempenho e de última geração. A utilização dos
laboratórios de informática funciona através de agendamento com o monitor para
os laboratórios, com exceção do laboratório 04 que fica aberto em todo o período
para uso comum dos discentes.
O UNIFEOB conta, além dos 180 (cento e oitenta) computadores
acessíveis nos laboratórios, com mais 240 (duzentos e quarenta) chromebooks
disponíveis para uso dos docentes e discentes, sendo sua utilização, realizada
através de agendamento.
Além dos computadores e chromebooks destinados à utilização por
estudantes e professores, em todos os Campi, inclusive nos polos em Poços de
Caldas e Araras, é disponibilizada rede wifi com sinal de ótima qualidade. As
atualizações dos equipamentos são periódicas, todo ano os equipamentos de, ao
menos um laboratório de informática, são substituídos. O critério de atualização é
definido pelo tempo de uso e estado de conservação dos equipamentos, ou seja,
184
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
de acordo com a demanda. O UNIFEOB possui um convênio com o Dream Spark,
um programa da Microsoft que dá suporte à educação técnica fornecendo acesso
a software da Microsoft para fins de aprendizado, ensino e pesquisa.
A Fazenda Escola está a cerca de 1km do Campus II, com área de 121 ha
aproximadamente. A Fazenda Escola é mais um apoio para a formação prática do
estudante de Medicina Veterinária. Nela são desenvolvidas atividades de
equoterapia, manejo de bovinos de corte, equinos e ovinos, além de aulas práticas
de reprodução animal, semiologia, clínica médica e cirúrgica de grandes animais
dentre outras.
Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do
conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão
em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas
previstas nesse documento.
A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade e
equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços
oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e
colaboradores presentes neste ambiente.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE
Com finalidade de atender as necessidades pedagógicas do curso, o Campus
possui salas de aulas teóricas, Laboratórios de Informática, Laboratório de Solos e
Geologia, Laboratório de física, química e saneamento básico, Laboratório de
topografia, Laboratório de materiais, resistência e técnicas construtivas,
Laboratório de Hidráulica e Mecânica de Fluidos.
Todos os laboratórios possuem manuais específicos de procedimento e segurança.
Laboratórios de Informática:
Atualmente, o campus possui laboratórios de informática para utilização dos
estudantes, equipados com computadores e equipamentos de alto desempenho e
de última geração e todos com acesso à internet (aproximadamente duzentos
185
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
computadores). Os estudantes têm acesso utilizando um login (RA) e uma senha
escolhida por eles. Este espaço é de livre trânsito dos discentes e constitui-se um
local para a realização de trabalhos de pesquisa via web.
Muitos docentes podem utilizar dos laboratórios de informática para realização
de aulas, utilizando-se softwares específicos para aulas simuladas. Dentro se tais
laboratórios, os nossos estudantes desenvolvem todo um trabalho de
georreferenciamento e através de softwares livres, desenvolvem um trabalho de
localização a partir do SIG (Sistema de Informação Geográfico). Além disso, podem
ser utilizados softwares de plataforma CAD, softwares de topografia e de projetos
3D.
Laboratório de Mecânica dos Solos e Geologia:
O laboratório de mecânica dos solos e geologia, tem como utilização principal
alinhar os conteúdos teóricos obtido nas aulas com atividades práticas de
reconhecimento de campo, atendendo as diretrizes normativas no MEC (CES
11/2002 e referenciais nacionais dos cursos de engenharia).
Além disso, o laboratório pode ser utilizado para eventos de pesquisa e extensão
dentro das áreas correlatas.
O Laboratório tem como destinação principal atender as aulas práticas do curso de
engenharia civil, podendo atender outros cursos.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Sala 07 do prédio E no campus
Mantiqueira.
O laboratório oferece equipamentos e material necessário para que seja
concretizado o projeto pedagógico do curso, em coerência com a proposta
curricular.
Laboratório de Física, Química e Saneamento Básico:
Este laboratório fica localizado no prédio B e faz parte do núcleo básico
institucional. De uma forma geral é um Laboratório que acomoda 60 estudantes,
com bancadas e equipamentos que atendem normalmente a demanda das aulas
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
práticas. Além disso o laboratório possui um técnico disponível para auxilio as aulas
práticas e preparação das mesmas.
Laboratório de Topografia e Geodésia:
O laboratório de Topografia e Geodésia, tem como utilização principal alinhar os
conteúdos teóricos obtido nas aulas com atividades práticas de reconhecimento de
campo, atendendo as diretrizes normativas no MEC (CES 11/2002 e referenciais
nacionais dos cursos de engenharia).
O Laboratório tem como destinação principal atender as aulas práticas do curso de
engenharia civil e agronomia, podendo atender outros cursos.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Fazenda Escola.
A Fazenda Escola do UNIFEOB está localizada nos arredores da cidade de São
João da Boa Vista – SP, a uma distância aproximada de 2,0 quilômetros do
Campus II. Possui áreas experimentais bem próximas das salas de aula
devidamente iluminadas para os estudantes que cursam o período noturno também
consigam desempenhar atividades práticas no decorrer da semana.
Laboratório de materiais, resistência e técnicas construtivas:
O laboratório de materiais de construção, técnicas construtivas e resistência, tem
como utilização principal alinhar os conteúdos teóricos obtido nas aulas com
atividades práticas de reconhecimento de campo.
Além disso, o laboratório pode ser utilizado para eventos de pesquisa e extensão
dentro das áreas correlatas.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Sala 07 do prédio E no campus
Mantiqueira.
Laboratório de Hidráulica e Mecânica de Fluidos:
O laboratório de mecânica dos solos e geologia, tem como utilização principal
alinhar os conteúdos teóricos obtido nas aulas com atividades práticas de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
reconhecimento de campo, atendendo as diretrizes normativas no MEC (CES
11/2002 e referenciais nacionais dos cursos de engenharia).
Além disso, o laboratório pode ser utilizado para eventos de pesquisa e extensão
dentro das áreas correlatas.
O Laboratório tem como destinação principal atender as aulas práticas do curso de
engenharia civil, podendo atender outros cursos.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Sala 08 do prédio E no campus
Mantiqueira.
Demais laboratórios:
O UNIFEOB possui diversos laboratórios e espaços específicos, que têm por
função principal a utilização por estudantes em atividades práticas dos diferentes
cursos. Estão distribuídos, geograficamente, no Campus II e Fazenda Escola,
propiciando facilidades de locomoção para os diferentes cursos e áreas de
atuação. Possui, também, laboratórios de pesquisa de diferentes áreas temáticas.
No entorno dos laboratórios existem inúmeras salas de apoio, que proporcionam
um fluxograma operacional adequado para rotatividade de estudantes e
professores.
Os laboratórios contam com equipamentos essenciais para o funcionamento
didático e equipamentos de ponta para pesquisa e produção científica. Contam
com pessoal técnico capacitado para manuseio de equipamentos e apoio às aulas
práticas.
Há no campus laboratórios do curso de arquitetura que eventualmente são
utilizados pelos estudantes de engenharia civil, como por exemplo o laboratório de
maquetes (maquetaria) onde os estudantes podem desenvolver o aprendizado
volumétrico e a prática de criação e o laboratório de impressão em três dimensões
(Laboratório 3D), o qual possibilita a renderização física de projetos, maquetes e
peças mais precisas. Ambos laboratórios são agregados ao curso de engenharia
civil para fazer com que o estudante melhora a sua percepção em três dimensões.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE
Com finalidade de atender as necessidades pedagógicas do curso, o Campus II
possui salas de aulas teóricas, laboratórios de informática, Laboratório de Solos e
Geologia, Laboratório de física, química e saneamento básico, Laboratório de
topografia, Laboratório de materiais, resistência e técnicas construtivas,
Laboratório de Hidráulica e Mecânica de Fluidos, Laboratório de maquetes
(maquetaria) e Laboratório de impressão 3D.
Atualmente, os dois campi possuem laboratórios de informática para utilização dos
alunos, equipados com computadores e equipamentos de alto desempenho e de
última geração e todos com acesso a internet (aproximadamente duzentos
computadores). Os alunos têm acesso utilizando um login (RA) e uma senha
escolhida por eles. Este espaço é de livre trânsito dos discentes e constitui-se um
local para a realização de trabalhos de pesquisa via web.
Muitos docentes podem utilizar dos laboratórios de informática para realização
de aulas, utilizando-se softwares específicos para aulas simuladas. Dentro se tais
laboratórios, os nossos alunos desenvolvem todo um trabalho de
georreferenciamento e através de softwares livres, desenvolvem um trabalho de
localização a partir do SIG (Sistema de Informação Geográfico). Além disso, podem
ser utilizados softwares de plataforma CAD, softwares de topografia e de projetos
3D.
Todos os laboratórios oferecem equipamentos e material necessário para que seja
concretizado o projeto pedagógico do curso, em coerência com a proposta
curricular.
O UNIFEOB possui diversos laboratórios e espaços específicos, que têm por
função principal a utilização por estudantes em atividades práticas dos diferentes
cursos. Estão distribuídos, geograficamente, no Campus I, Campus II e Fazenda
Escola, propiciando facilidades de locomoção para os diferentes cursos e áreas de
atuação. Possui, também, laboratórios de pesquisa de diferentes áreas temáticas.
No entorno dos laboratórios existem inúmeras salas de apoio, que proporcionam
um fluxograma operacional adequado para rotatividade de estudantes e
professores.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Os laboratórios contam com equipamentos essenciais para o funcionamento
didático e equipamentos de ponta para pesquisa e produção científica. Contam
com pessoal técnico capacitado para manuseio de equipamentos e apoio às aulas
práticas.
Com finalidade de atender as abrangentes necessidades pedagógicas do Curso de
Engenharia Civil, o UNIFEOB conta com os mais diversos laboratórios e
instrumentados com equipamentos que contribuem e facilitem o processo de
aprendizagem.
Os Laboratórios específicos de Mecânica dos Solos e Geologia, Materiais de
Construção e Resistência, Saneamento Básico e Hidráulica, são amplos e
adequados para a demanda de estudantes do Curso de Engenharia Civil, dispondo
de materiais e equipamentos para a aprendizagem dos estudantes.
O Laboratório de análise Química e Física fazem parte do núcleo básico da
infraestrutura do Curso de Engenharia civil. Nestes laboratórios os alunos têm o
primeiro contato com pesquisas e experimentos.
O Laboratório de Topografia (equipamentos) localiza-se na Fazenda escola. Na
fazenda, os alunos de topografia podem realizar aulas práticas em diversos tipos
de relevo, elaborando levantamentos práticos de campo, atendendo a proposta do
curso de unir teoria a pratica. A Fazenda possui uma área com cerca de 150
hectares, onde são desenvolvidas atividades práticas e interdisciplinares dos
cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e
Medicina Veterinária. A Fazenda Escola do UNIFEOB está localizada nos
arredores da cidade de São João da Boa Vista – SP, a uma distância aproximada
de 2,0 quilômetros do Campus II. Possui áreas experimentais bem próximas das
salas de aula devidamente iluminadas para os estudantes que cursam o período
noturno também consigam desempenhar atividades práticas no decorrer da
semana.
O curso de engenharia compartilha com o curso de Arquitetura e Urbanismo dois
laboratórios. O laboratório de maquetes (maquetaria) onde os alunos podem
desenvolver o aprendizado volumétrico e a prática de criação e o laboratório de
impressão em três dimensões (Laboratório 3D), o qual possibilita a renderização
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
física de projetos, maquetes e peças mais precisas. Ambos laboratórios são
agregados ao curso de engenharia civil para fazer com que o aluno melhora a sua
percepção em três dimensões.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS
Acessibilidade dos laboratórios:
Por se tratar de laboratórios de uso especifico, a todo momento o professor deverá
estar acompanhando o estudante com deficiência.
Para facilitar o acesso e a mobilidade no laboratório, há faixa demarcada no piso
com largura suficiente para o transito seguro de estudantes com deficiência.
Também há uma bancada adaptada para os ensaios específicos, conforme a NBR-
9050.
Todos os Laboratórios são acessíveis com corredores de largura suficiente e
devidamente sinalizados.
Extensão e Apoio a Comunidade:
Os laboratórios estão equipados com equipamentos suficientes e com tecnologia
para atender demandas da comunidade em diversas frente de análises.
Através de projetos de Extensão Universitária o estudante juntamente com um
docente pode utilizar os equipamentos para as análises necessárias, dentro da
área demandada.
Estes projetos de extensão e apoio a comunidade, devem estar condizentes com
as diretrizes institucionais da UNIFEOB e liberados pela coordenação do curso.
Manutenção e Substituição de Equipamentos:
Afim de se manter o funcionamento constante dos laboratórios, o UNIFEOB possui
um setor de manutenção, dentro do setor de Patrimônio, que é responsável por
constantes reparos que possam ocorrer em infraestrutura e nos equipamentos de
laboratório.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Para isso estudantes, professores, técnicos e coordenação são responsáveis por
informar ao setor de manutenção equipamentos e infraestrutura que demandam
reparos.
Além disso há um plano de manutenção preventiva que visa observar possíveis
patologias antes da quebra definitiva. Esta verificação é feita pelo setor de
manutenção institucional periodicamente.
A substituição de equipamentos pode acontecer pois dois motivos: quebra ou
atualização (troca-se o equipamento por outro mais atual.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e participativo
de todos os envolvidos no processo educacional: professores,
coordenação, Pró-Reitoria acadêmica e estudantes. Para sua elaboração
foram utilizados, como referência fundamental, os seguintes documentos:
Coletânea de Ordenamentos Legais Internos do Centro Universitário -
UNIFEOB, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional nº 9394, de 20/12/1996 e as propostas de
reformulação para a educação superior em nível mundial anunciadas pela
UNESCO através do documento “Tendências da Educação Superior para
o Século XXI”.
Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as
diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e
externa. Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB
contribuem para o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado
pelo Curso.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
6. REFERÊNCIAS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
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