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Page 1: Entrevista com Marcio Alves Roiter sobre o primeiro Congresso Mundial Art Déco

SALVADOR SEXTA-FEIRA 24/6/20114 SALVADOR SEXTA-FEIRA 24/6/2011 52 2ENTREVISTA Márcio Alves Roiter

NÃO É SÓ TOMBAR E DEIXAR ABANDONADO,SENÃO VAI ACABAR CAINDO AOS PEDAÇOSPEDRO FERNANDES

De 14 a 21 de agosto, o Rio deJaneiro será a primeira cidadena América Latina a receber oCongresso Mundial Art Déco,que acontece a cada dois anos eestá na 11ª edição. O estilo nas-cido nos anos 1920 é caracte-rizado por suas formas geomé-tricas e linhas arrojadas. Parafalar sobre a preservação de edi-ficações , o organizador do con-gresso, Márcio Alves Roiter, pre-sidente do Instituto Art DécoBrasil concedeu entrevista portelefone ao Caderno 2+. Apesarde o Rio ser um grande celeirodesse movimento, por ser a ca-pital brasileira na época em queele nasceu, Roiter lembra que oestilo está presente em diversascapitais, como Salvador, e mes-mo em cidades do interior doBrasil.

Quais serão as principais dis-cussões do Congresso?

O mais relevante é a tomadade posição em relação a essepatrimônio, essa herança cul-tural, arquitetônica e imate-rial, porque envolve a ques-tão da música, da dança e dovestuário. Quantos filmes artdéco brasileiros da década de1930 estão disponíveis paraserem vistos? Quase nada. Eo patrimônio arquitetural vaipor aí. Salvador é um lugaronde existem coisas como oCine Jandaia, que precisamque alguém tome uma po-sição. O Rio de Janeiro tam-bém, prédios e mais prédiossão demolidos ou desfigura-dos,oque,naminhaopinião,é até pior. Quando você põeabaixo, deixa de ver, masquando reforma, modifica evocê ainda pode lembrar oque era antes, é muito tristetambém.

Como tem sido esse trabalho depreservação do patrimônio emoutros países?

Só a partir de 1976, com aprimeira Art Decó Society, éque o mundo passou a daratenção a isso. O bairro artdéco de Miami, que todos ho-je cultuam, é muito bonito eé explorado turisticamentepela cidade. Quando você saido aeroporto vê logo umaplaca: Art déco disctrict. Mas,em 1976, aquilo tudo iriaabaixo se não fosse esse gru-po de pessoas que fundarama Art Déco Society em Miami,que foi a primeira de mais de30 que existem hoje pelomundo. No Rio, a gente fun-dou em 2005 o Instituto ArtDéco Brasil, que está orga-nizando o Congresso queacontece pela primeira vez naAméricaLatina,epelaprimei-ra vez será falado em línguasnão-inglesas. Vamos falarportuguês, francês, espa-nhol, com gente da Argen-tina, vamos também falarportuguês de Portugal com oRuy Afonso, que vai falar doseu país, que também é cheiodeartdéco,masquetambémestá abandonadíssimo.

O estilo é muito expressivo noRio, mas encontra bons exem-plares no resto do País?

Em Salvador, há vários mo-numentos art déco. O Eleva-dor Lacerda, por exemplo. Aprópria sede de A TARDE, daCastro Alves, também é. Oedifício Oceania, meu Deus!Salvador, Rio, Belo Horizon-te, São Paulo nem se fala.Vamos até realizar umpré-congresso lá. Porto Ale-gre, Goiânia, cidades que agente nem ouve falar e quesão celeiros de art déco. Achoque essas cidades precisamser olhadas.

A influência art déco chegoutambém em cidades menores,não apenas nas capitais.

Claro, o art déco sertanejo. Agente vai ter uma palestran-te, chamada Lia Monica Ros-

si, que vai falar sobre essetema. Você se surpreendecom os lugares, como Cam-pina Grande, onde o tema dapreservação tem sido levan-tado. Embora a situação depreservação não seja de ca-lamidade, temos que alertaro brasileiro. Ele sõ se dá contade que a coisa é importantequando percebe que o mun-do está de olho.

O tombamento é o caminho?Sim, mas não é suficiente. Eletem que ser simultâneo a ou-tras ações, como a mudançade uso. Você tem um cinemaantigo imenso, mas que nin-guém mais consegue man-ter, e você divide em cincosalas, para dar lucro. Eu nãoposso ser contra a essas mu-danças de uso, ninguém po-de. Você pode pegar um pré-

dio que por dentro está aban-donado, dar novos usos, masdeixar a cara dele preserva-da, é o futuro.

É dar vida ao local.Sim.Nãoésótombaredeixarabandonado, senão vai aca-bar tombando mesmo, cain-do aos pedaços. São atitudesque devem ser tomadas emconjunto.

No caso de edifícios residen-ciais, alguns proprietários aca-bam contra o tombamento. Co-mo explica essa mentalidade?

As pessoas demoram a en-tender que elas estão moran-do num lugar que tem a im-portância de patrimônio cul-tural, que marca uma época.Da mesma forma que vocênãovaidemolirumaigrejadoséculo 19, você não pode de-molir um prédio dos anos1920, 30. Daqui a mais al-guns anos, eles terão a mes-ma importância que umaigreja do século 19. São fatiasde uma história que não po-dem ser colocadas num pa-tamar abaixo. No Rio, os mo-radoresdeprédiosdessaépo-ca estão cada vez mais cons-cientes da importância dapreservação.

No que o art déco brasileirodifere da vertente europeia?

O Brasil conseguiu ter um artdéconacional.Temumexem-plo aí perto de vocês, que é oInstituto do Cacau. É um pré-dio espetacular, que apresen-to em todas as minhas pa-lestras. Ele é superarrojado,com linhas aerodinâmicas e,por dentro, é uma coisa fan-tástica, cinematográfica, derelevos reproduzindo moti-vos marajoaras. Poucos país-ses tiveram esse privilégio deter um art déco com carac-terísticas genuinamente na-cionais. Se você for olhar, aslinhas marajoaras pres-tam-se perfeitamente ao vo-cabuláriodoestilo,queébemgeometrizado. E muita gentenão sabe disso. A partir domomento que ela conhece ahistória, ela se preocupa empreservar.

Ultimamente, o estilo tem sidorevisitado com uma certa cons-tância.

Eu nunca vi tanta citação, éuma fonte inesgotável, queestá na moda agora. Temuma empresa de Minas, cha-mada Patachou, que se ins-pirou no edifício Biarritz, queé um dos ícones do estilo noRio de Janeiro. Imagine, umacoleção de moda inspiradanum prédio!

Nesse caso, não se trata apenasde olhar para o passado. O es-tilo ainda diz muito sobre nos-sos dias.

Não tem nada de nostalgia.Não é “ah, vamos preservar acasa da vovó”. Os prédioseram espaçosos, sólidos,bem iluminados. É lição parao presente. Quem não conhe-ce o passado não vai sabernada do futuro.

Divulgação

Em Salvador, hávários monumentosart déco. O ElevadorLacerda, a sede deA TARDE, da PraçaCastro Alves

As pessoasdemoram aentender que estãomorando numlugar que é umpatrimônio cultural

EDIFÍCIO DOURADO

Construído em 1938, o prédioresidencial, localizado naGraça, foi tombado pelo IPACem 2008. Tem dois blocosiguais e simétricos, separadospor um corpo central,composto por dois cilindrosdestacados no nível do térreo.

INSTITUTO DO CACAU

Exemplar de art décomarajoara, foi inaugurado em1937, pelo governador JuraciMagalhães, na região doComércio. Por fora, linhasretas e cantos arredondados.Por dentro, painéis deinspiração indígena.

EDIFÍCIO OCEANIA

Erguido em 1943, foitombado em 2008. Éconsiderado o primeiro prédiovoltado para a Baía de Todosos Santos e também oprimeiro “arranha-céu”. Temestilo sóbrio e imponente,como pede o art déco.

Marco Aurélio Martins / Ag A TARDE

Raul Spinassé/ Ag. A TARDE

Thiago Teixeira / Ag. A TARDE

LANÇAMENTO Zeca Pagodinho e Ed Mottaparticipam do novo CD de Arlindo Cruz

Batuques paradeclarar amor àfamília, ao povoe ao sambaCYDA BRITO

Há bons motivos para o sam-bista Arlindo Cruz comemorar.Com 30 anos de carreira, temquase 600 composições no cur-rículo, é um dos artistas maisrequisitados para participar deprogramas de TV e está lançan-do o seu 22º CD, intitulado Ba-tuques e Romances (Sony Mu-sic), com as participações de Ze-ca Pagodinho e Ed Motta.

“Eu sou um batuqueiro e gos-to de todos os batuques. Vou àroda de samba, ao pagode, aocandomblé e à bateria de escolade samba. Vejo o Brown, a Tim-balada, enfim, tudo que tem asonoridade de batuque. E souromântico porque as minhasmúsicas têm como temática oamor”, explica Arlindo Cruz, so-bre a escolha do nome do seunovo álbum.

Em Batuques e Romances,Cruz deixou de lado o seu banjoe deu o lugar para o músico FredCamacho. As letras do novo ál-bum são verdadeiras declara-ções de amor ao samba, à fa-mília, “e ao povo também”, afir-ma o cantor. “São mensagensque mais parecem uma reza,uma prece, que também estãoligadas a uma questão social”.

Com a música de trabalho OBem, ele revela o que quer pas-sar de especial para os seus fãs:“Alegria, muita alegria e o amor

ao próximo”. Para o músico, ootimismo pode fazer a diferen-ça. ”Nós precisamos acreditarque, fazendo o bem, estaremosconstruindo um mundo melhor,onde há conscientização com aágua do planeta, com a nossaselva e onde o menor abando-nado e os idosos carentes sãoassistidos”, afirma o cantor, quedemonstra a sua fé em Oferen-das, “uma homenagem à Ie-manjá, como a grande mãe doBrasil”.

ConvidadosO compadre Zeca Pagodinhoparticipa da música Meu Poeta.“O Zeca é como os móveis eutensílios. É um cara que per-tence à gente, pertence ao nos-so ambiente”, brinca Cruz.

Segundo ele, os parceiros delonga data têm uma boa inte-ração musical. “Quando a gentesenta para compor, em meia ho-ra, a música já está pronta”.

A canção Bancando o Durãofoi escolhida para Ed Motta porcausa do seu estilo: “Um sambaque tem uma tendência maisamericanizada, com influênciano jazz e no blue”.

Quem também marcou pre-sença nas batucadas românticasfoi o comediante Hélio de laPeña (Casseta & Planeta). Comum humor sofisticado, resultouem Citações/ Cleptomaria. Aparceria não é antiga, mas o

trabalho dos dois já é conhecidoem todo Brasil.

Exposição“A partir da vinheta da Globa-lização (da Rede Globo), nós co-meçamos a compor juntos. Hojeeu brinco dizendo que se elecontinuar compondo, eu vou ti-raraquelesolhosverdeseelevaivirar um crioulo de verdade”, diz

o sambista, entre risos.Alémdavinhetaglobal,ocan-

tor esteve presente nos domin-gos da telinha, comandando abanda do programa Esquenta!.“Tamanha exposição fez au-mentar o público do samba. Ho-je, posso dizer que o meu pú-blico é de 8 a 80 anos”.

Com o trabalho reconhecido,ele também acredita em ama-

durecimento artístico. “Hoje euinterpreto melhor as minhasmúsicas, estou me sentindomais cantor, antes eu era ba-sicamente um compositor”, ad-mite Cruz, que já teve compo-sições interpretadas por artistascomo Beth Carvalho, Zeca Pa-godinho e Alcione.

O cantor também atribui acrescente receptividade do sam-ba à quebra do preconceito emrelaçãoaogêneromusical.“Pre-conceito está fora de moda to-tal. Tem que tratar com precon-ceito quem tem preconceito e osamba se distancia de qualquertipo de discriminação”.

Cristina Granato / Divulgação

Comparticipaçãoem programasde TV, públicopassou a serde todas asfaixas etárias

ARLINDO CRUZ

Batuques e Romances SONY / R$ 25

CURTAS

Yoko Ono cria obradedicada às viúvas

A artista Yoko Ono criou umaobra para a fachada do edifícioda Assembleia Geral da sede daONU, em Nova York. É uma ho-menagem às mulheres viúvasdo mundo todo que consiste naprojeção de uma série de fo-tografias de mães e filhos. "Es-colhi um trabalho que faz partedo meu projeto My Mommy isBeautiful, que convida todos amostrarem o amor por suasmães", disse Yoko, na apresen-tação do trabalho, na quar-ta-feira. Yoko é viúva do cantore compositor John Lennon(1940-1980).

Andrés Lamartino / EFE

A viúva de John Lennon na sededa ONU na última quarta-feira

TWITTER.COM / CCALLIGARIS, CONTARDO

CALLIGARIS, ESCRITOR E PSICOTERAPEUTA

“Alguns não estãonunca presentesnos eventos de suaprópria vida. É bomnão se deixarseduzir por essaparte sempreausente”

“Estou amando Oque Eu Amava, deSiri Hustvedt”

Edital para o projetoQuarta que Dança

Estão abertas até o dia 1º deagosto as inscrições para o edi-tal Quarta Que Dança, da Fun-dação Cultural do Estado da Ba-hia (FUNCEB). São quatro li-nhas: apresentações de espe-táculos de dança (R$ 8 mil),intervenções urbanas (R$ 6mil), dança de rua (R$ 6 mil) etrabalhos de dança em proces-so de criação (R$ 5 mil). Osselecionados devem realizartrês apresentações na capital eno interior. Mais informaçõesno site: http://www.fundacao-cultural.ba.gov.br ou pelo (71)3116-6863.

CURTAS

Amanhã é dia de jazz no Solar do Unhão

De bobeira em Salvador nesteferiadão? A Banda Base, for-mada por Ivan Huol, Ivan Bas-tos, André Becker, André Ma-galhães, Rowney Scott, GabiGuedes, Paulo Mutti, OrlandoCosta e Joatan Nascimento, agi-ta o jazz no MAM, amanhã. Oprojeto mais assíduo do calen-dário cultural da cidade farámais uma de suas sessões se-manais no Museu de Arte Mo-derna da Bahia, a partir das 18horas. Como segue à risca oestilo jam session, ela permitea participação de músicos que,sem ensaio prévio, tocam con-forme a regra número um do

jazz: tema e improvisação. OMuseu de Arte Moderna fica naAv. Contorno e o ingresso custaR$ 5 e R$ 2,50 (meia).

A Jam do MAM éum espaço abertoà participação demúsicos quefazem belasimprovisações

Diamba comemora15 anos com shows

A Diamba está completando 15anos de carreira e, para marcara data, o grupo traz inovaçõese aposta em novos projetos. Nomês de julho, a banda retornaaos palcos numa temporada deshows semanais (toda sexta),no Farol do Rio Vermelho, às 22horas, na rua Dr. Odilon Santos,244, próximo à Fonte do Boi. ADiamba traz em seu históricotrês CDs e um DVD, gravados deforma independente. No 2º se-mestredesteano,ogrupolançao seu 4º CD. Em novembro elestrazem de volta o projeto TeEncontro no Pelô.

Fernanda Sajuan / Divulgação

A Diamba vai lançar o seu quarto CD no segundo semestre

Cinemark exibeVincere no Cine Cult

Até 30 de junho, o Cine Cult daRede Cinemark exibe o dramaVincere, de Marco Bellocchio,no Salvador Shopping. Sempreàs 11h, o espectador poderáassistir ao filme pagando entreR$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)pelo ingresso, qualquer dia dasemana – inclusive no sábado eno domingo. O Cine Cult surgiucomo uma forma de ofereceraos moradores de Salvador eregião uma programação alter-nativa, mas com a mesma qua-lidade do que já é exibido noscinemas da Rede Cinemark emtodo o Brasil.

O cantor tambématribui a crescentereceptividade dosamba à quebra dopreconceito emrelação ao gênero

Contigo lança PrêmioTalentos em Salvador

A Contigo! está lançando o 1ºPrêmio de Talentos do Brasil,que irá prestigiar e revelar ascelebridades regionais do Bra-sil. A capital baiana será a pri-meira a entregar o prêmio. Se-rão10categorias:ArquiteturaeDecoração, Artes Cênicas, Be-leza, Empresariado, Esporte,Gastronomia, Moda, Música eSociedade e Sustentabilidade.O ganhador de cada uma delasserá revelado no dia 29 de ju-lho. O Prêmio Contigo! Talentosdo Brasil também será realiza-do em Fortaleza, Belo Horizon-te, Recife e Porto Alegre.

TELEVISÃO

Às vezes vítima, às vezes vilã, Normamata mais um em Insensato CoraçãoISABELA ROSEMBACK E CAMILABRANDALISEFolhapress

Há quem torça pela volta porcima da pobre enfermeira Nor-ma (Glória Pires), que levou umtremendo golpe do principal vi-lão de Insensato Coração (Glo-bo). Mas a viúva de Teodoro(Tarcísio Meira), que fará a suaterceira vítima no capítulo quedeve ir ao ar amanhã, não atraiolhares tão caridosos de quemenxerga nela uma vilã.

No limite entre o heroísmojusticeiro e a vilania, a prota-gonista da novela de GilbertoBraga e Ricardo Linhares con-tinua obstinada em se vingar deLéo (Gabriel Braga Nunes), masseguindo caminhos tortuosos.Com o assassinato de Zeca (An-dré Barros), que levará o tirofatal do capanga de Norma, Is-mael (JulianoCazarré),aex-pre-sidiária carregará nas costasquatro mortes.

O lado obscuro da persona-lidade de Norma começou a

aparecer depois que ela saiu dacadeia. Ela acabou dando fim àvida de Araci (Cristiana Olivei-ra), de Teodoro e, como deve serexibido amanhã, de Milton (Jo-sé de Abreu). "As pessoasacham que a vingança se jus-tifica e se identificam com a per-sonagem”, observa Ricardo Li-nhares. Mas o autor já preparao público para novas transfor-mações de Norma.

ChantagensNão é só o sentimento de justiçaque move as ações de Norma

contra Léo. É também paixão oque está por trás de toda a sagada ex-enfermeira para fazê-losofrer em suas mãos. E o vilãosabe disso. Quando conseguirmanter o picareta sob a sua vi-gilância, tornando-o refém deseus mandos e desmandos,Norma terá de resistir à sedu-ção. "Ela sempre foi apaixonadapor Léo e ficará dividida, comconflitos”, afirma Linhares.

A disputa entre os dois seráiniciadapelaex-enfermeira,quemarcará um encontro com omau-caráter quando ele estiverprestes a colocar a mão na for-tuna desviada pelo patrão Cor-tez (Herson Capri) – a essa al-tura, preso devido a uma traiçãode Léo. Crente de que fecharáum grande negócio, Léo irá àmansão em que Norma mora eterá um choque ao descobrirque a herdeira do milionário é aenfermeira. Enquanto a famíliaestiver certa de que Léo fugiupor causa do escândalo do ban-co, o vilão será encarcerado namansão de Norma.

Renato Rocha Miranda / TV Globo

Norma é responsável pela morte de Milton (José de Abreu)

Norma (GlóriaPires) vai usar odossiê que temcom Léo parachantageá-lo esubjugá-lo

VOTO POPULAR

Baiana é finalistado Prêmio daMúsica Brasileiracantando Noel Rosa

DA REDAÇÃO

A cantora baiana Karol Guaito-liniestáentreosfinalistasdo22ºPrêmio da Música Brasileira. Osmelhores de 2011 serão pre-miados na cerimônia de entre-ga, no dia 6 de julho de 2011,no Teatro Municipal do Rio deJaneiro.

O clipe mais votado entre os10 finalistas, escolhido por votopopular, será o grande vencedorda categoria Vale Cantar Noel.Os produtores musicais da can-tora Karol Guaitolini, Ferreyri-nha e Cara de Cobra (ambosmembros da Banda do Bem, deIvete Sangalo), estão muito sa-tisfeitos com o resultado.

Karol pensa que sem batalhanão há vitória e convoca o pú-blico para acessar o site do prê-mio e votar em Último Desejo,de Noel Rosa — homenageadodesta edição. O site: www.pre-miodamusica.com.br/finalis-tas/karol-guaitolini.

TWITTER.COM / MAGAAFROPOP,

MARGARETH MENEZES, CANTORA

“Maga foi indicadaao Prêmio daMúsica Brasileira nacategoria melhorcantora regional”

“Maga participouAltas Horas (TVGlobo) especial deaniversário doSerginho Groisman!Vai ao ar sábado”