2013 © IDC
E S T U D O I D C
O p a p e l d a s t e c n o l o g i a s d e i n f o r m a ç ã o n a p r o d u t i v i d a d e e r e d u ç ã o d e c u s t o s n a s o r g a n i z a ç õ e s n a c i o n a i s
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Versão Preliminar - Março 2013
S U M Á R I O E X E C U T I V O O efeito conjugado da alteração do panorama competitivo a nível mundial, nomeadamente em resultado da globalização das atividades económicas e da (des)regulamentação das atividades económicas, da mudança do paradigma tecnológico, em particular com a rápida difusão dos serviços de cloud computing, e da recessão das atividades económicas no território nacional, em particular após a necessidade de recorrer à ajuda externa, veio alterar profundamente a realidade das organizações nacionais.
Neste contexto, a maioria das organizações nacionais definiu a redução de custos como a principal prioridade de negócio. Tal veio afectar consideravelmente a despesa das organizações nacionais com tecnologias de informação e comunicações (TIC). No entanto, e apesar da diminuição das verbas disponíveis, as prioridades tecnológicas das organizações nacionais contemplam iniciativas tecnológicas como a virtualização e consolidação da infraestrutura tecnológica e a adopção de serviços de cloud computing.
Apesar da conjuntura negativa sentida no território nacional e da pressão existente para a redução de custos, a maioria dos inquiridos neste estudo reconhece que a produtividade dos colaboradores é um dos elementos cruciais da estratégia das suas organizações. Por outro lado, e apesar dos riscos inerentes ao facto do foco da organização estar na redução de custos e não na maximização dos recursos existentes, a generalidade dos inquiridos sublinha o impacto que as TI tem tido na produtividade dos colaboradores. A generalização da utilização de computadores portáteis, a adopção de aplicações de produtividade individual e a implementação de aplicações de gestão são as iniciativas tecnológicas que maior impacto tiveram na produtividade dos colaboradores das suas organizações.
A persistência das condições económicas negativas no território nacional tem vindo a empurrar as organizações para a adopção de serviços de cloud computing. Por outro lado, factores como a alteração das condições de trabalho no interior das organizações nacionais tem vindo a contribuir para o reforço desta tendência. Assim, não será de estranhar que a maioria das organizações nacionais equacionem a migração das suas aplicações de produtividade para esta nova arquitetura. Aumentar a produtividade dos colaboradores da organização e proporcionar uma maior flexibilidade no desempenho das suas atividades diárias são as razões subjacentes à migração para esta nova arquitetura.
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A S P E C T O S G E R A I S D A S I T U A Ç Ã O
O efeito conjugado da globalização das atividades económicas, do crescimento da concorrência a nível mundial, nomeadamente com o aparecimento de concorrentes de economias emergentes, da (des)regulamentação das atividades económicas a nível mundial, do abrandamento do crescimento económico nas economias mais desenvolvidas veio alterar significativamente o cenário competitivo da generalidade das organizações. Tal, traduziu-se numa maior agressividade comercial dos concorrentes, no aparecimento de clientes mais informados e defensivos, na consolidação de sectores, no desenvolvimento de ecossistemas mais competitivos e pela descida dos preços e das margens de comercialização.
Por outro lado, a indústria de tecnologias de informação entrou num novo paradigma tecnológico. A indústria de tecnologias de informação tem enfrentado uma mudança de paradigma com intervalos de 20 anos. Enquanto numa primeira fase, a dos sistemas centralizados, as tecnologias de informação suportavam alguns milhões de utilizadores e alguns milhares de aplicações estavam disponíveis a nível mundial, numa segunda fase de desenvolvimento desta indústria - aparecimento de arquiteturas cliente/servidor - estas tecnologias passaram a suportar centenas de milhões de utilizadores e dezenas de milhar de aplicações proliferaram no mercado mundial. Presentemente, e com o advento da computação Web, as tecnologias de informação tem que suportar milhares de milhões de utilizadores, assim como o número de aplicações disponíveis a nível mundial ultrapassou os milhões. A esta nova realidade ainda podemos adicionar biliões de outros sistemas inteligentes conectados a esta nova infraestrutura de comunicação e de partilha de informação.
A IDC designa este novo paradigma como Economia Inteligente e terá um impacto profundo na generalidade dos sectores de atividade. A Figura 1 ilustra este novo paradigma criado com a massificação da utilização da Web.
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F I G U R A 1
N o v o p a r a d i g m a d a e c o n o m i a i n t e l i g e n t e
Fonte: IDC, 2011
A economia nacional vive a mais grave crise dos últimos cem anos. O efeito conjugado de um défice público elevado e do crescimento da dívida pública e privada levaram à intervenção do Fundo Monetário Internacional, do Banco central Europeu e da Comissão Europeia e ao desenho de um Programa de Assistência Financeira e Económica que impedisse a falência da economia nacional. O conjunto de medidas de austeridade adoptadas e a adoptar precipitou a economia nacional numa espiral recessiva que, em 2012, deverá chegar a uma queda de três pontos percentuais e que, no próximo ano, se deverá manter, embora com menor intensidade.
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Confrontadas com a deterioração das condições da atividade económica no território nacional, as organizações nacionais tem vindo a adoptar um conjunto de medidas para contornar a crise económica e tornar-se mais competitivas. Assim, a esmagadora maioria das organizações (90%) definiu a identificação redução de custos como uma das principias medidas a adoptar para alcançar os objectivos definidos anteriormente. Contudo, a maioria das organizações sublinha ainda que a redução de custos não é suficiente para manter a competitividade e ultrapassar o ambiente recessivo, salientando ainda a necessidade de melhorar a eficiência operacional, de optimizar os processos de negócio e de melhorar o desempenho da organização. A Figura 2 ilustra as medidas adoptadas pelas organizações nacionais para contornar a crise económica.
F I G U R A 2
P r i o r i d a d e s d e n e g ó c i o d a s o r g a n i z a ç õ e s n a c i o n a i s
Fonte: IDC, 2012
Iden&ficar e reduzir custos
Melhorar a eficiência operacional
Op&mizar os processos de
negócio
Melhorar o desempenho da organização
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Deste modo, a redução de custos das TI afirma-se como uma das principais prioridades da atuação do departamento de TI nos próximos meses. Por outro lado, e alinhado com os objectivos de redução de custos das TI, a maioria das organizações refere a consolidação da infraestrutura de TI como uma das principais prioridades para os próximos meses, assim como a melhoria dos processos de TI. De salientar ainda que, devido à importância crescente que estas tecnologias tem no negócio das organizações, os responsáveis dos departamentos de TI evidenciam ainda a melhoria da capacidade de resposta aos requisitos do negócio e a melhoria dos níveis de serviços das TI como prioridades nos próximos 12 meses. A Figura 3 ilustra as principais prioridades dos departamentos de TI das organizações nacionais.
F I G U R A 3
P r i o r i d a d e s d o d e p a r t a m e n t o d e T I
Fonte: IDC, 2012
Redução de custos de TI
Consolidação da infraestrutura de TI
Melhoria dos processos de TI
Melhorar a capacidade de resposta aos requisitos de negócio
Melhoria dos níveis de serviço
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Neste contexto, não será de estranhar que a despesa corporativa com tecnologias de informação e comunicações vá diminuir no decorrer de 2013. Os dados compilados pela IDC Portugal permitem-nos constatar que somente 9% das organizações nacionais vai proceder ao aumento da sua despesa de capital com tecnologias de informação, enquanto mais de 51% das organizações preveem reduzir a despesa. De salientar que 40% das organizações nacionais vão manter inalterável a despesa TIC. E, esta realidade é extensível às despesas operacionais. Assim, os dados do inquérito realizado junto dos responsáveis dos departamentos de tecnologias de informação, a maioria das organizações (53%) refere que a despesa operacional irá diminuir, enquanto apenas 11% referem que esta despesa irá aumentar no decorrer de 2013. A Figura 4 sintetiza as perspectivas de evolução da despesa com TI das organizações nacionais.
F I G U R A 4
E v o l u ç ã o d a d e s p e s a c o m t e c n o l o g i a s d e i n f o r m a ç ã o e c o m u n i c a ç õ e s n a s o r g a n i z a ç õ e s n a c i o n a i s e m 2 0 1 3
Fonte: IDC, 2012
Confrontadas com a necessidade de reduzir custos e de melhorar a eficiência da organização, as prioridades tecnológicas das organizações nacionais estão profundamente alinhadas com esta necessidade. Assim, a adopção ou a continuação das estratégias de virtualização da infraestrutura tecnológica é uma das principais prioridades tecnológicas da maioria das organizações inquiridas. Por outro lado, e ainda relacionado com a necessidade de tornar a instituição mais eficiente, a generalidade dos inquiridos refere a necessidade de prosseguir com os esforços de consolidação da sua infraestrutura tecnológica. Em simultâneo, o esforço de virtualização da infraestrutura tecnológica vai alargar-se a outras áreas tecnológicas como seja o caso dos desktops, do armazenamento e das comunicações. A Figura 5 sintetiza as prioridades tecnológicas das organizações nacionais.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
CAPEX
OPEX
Aumentar significa&vamente Aumentar Manter-‐se
Diminuir Diminuir significa&vamente
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P R O D U T I V I D A D E D A S O R G A N I Z A Ç Õ E S N A C I O N A I S
Confrontadas com um ambiente económico recessivo e com a necessidade de reduzir o esforço de investimento em tecnologias de informação, a maioria das organizações refere que, no decorrer deste ano, o impacto destas tecnologias no negócio da organização vai estar relacionado, essencialmente, com a redução de custos operacionais e com a melhoria da produtividade dos colaboradores. A Figura 5 ilustra o impacto destas tecnologias no negocio das organizações nacionais.
F I G U R A 5
I m p a c t o d o d e p a r t a m e n t o d e T I n o n e g ó c i o d a s o r g a n i z a ç õ e s
Fonte: IDC, 2012
O estudo da IDC Portugal procurou identificar qual a importância que a produtividade dos colaboradores tinha na estratégia das organizações nacionais. Os dados compilados permitem-nos constatar que a grande maioria das organizações (70%) sublinha que a produtividade é um factor importante da estratégia das suas organizações, enquanto cerca de um quatro das organizações inquiridas refere que a produtividade é um factor determinante da estratégia. Apenas uma minoria das organizações inquiridas refere que este é um factor pouco importante ou inexistente na estratégia da sua organização.
55%
59%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Potenciar a inovação
Melhoria do relacionamento com clientes
Assegurar a conformidade regulamentar
Melhoria da gestão de segurança e do risco
Suportar a expansão das ac&vidades
Melhoria da qualidade
Reengenharia dos processos de negócio
Melhoria da produ&vidade dos colaboradores
Redução dos custos da organização
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O estudo realizado pela IDC Portugal procurou ainda identificar quais os elementos considerados como cruciais para o crescimento da produtividade das organizações nacionais. Os dados compilados permitem-nos constatar que a maioria dos inquiridos sublinha que optimizar os processos de negocio com o objectivo de assegurar a eficiência operacional e assegurar que os colaboradores da organização têm acesso à informação que necessitam e quando necessitam são elementos cruciais para o crescimento da produtividade das organizações. Por outro lado, cerca de dois terços dos inquiridos referem ainda que maximizar a eficácia dos colaboradores no decorrer do desempenho das suas funções é outro dos aspectos determinante para o aumento da produtividade nas organizações. Um número ainda significativo de inquiridos (40%) refere a colaboração e o foco nas atividades que interessam ao negócio das organizações. De salientar ainda que cerca de um terço dos inquiridos referem ainda a necessidade de assegurar que os colaboradores da organização possam desenvolver as suas atividades em qualquer local. A Figura 6 ilustra os aspectos mais importantes para o crescimento da produtividade nas organizações.
O estudo realizado pela IDC Portugal evidencia ainda que a atual conjuntura económica tem vindo a afectar a produtividade das organizações no território nacional. Esta é a opinião da maioria dos inquiridos que refere que, devido à conjuntura económica negativa, o foco das suas organizações está demasiado concentrado na redução de custos e muito pouco na maximização da utilização dos recursos existentes.
F I G U R A 6
E l e m e n t o s c r u c i a i s p a r a a p r o d u t i v i d a d e d a s o r g a n i z a ç õ e s
Fonte: IDC, 2013
Op&mizar os processos de negócio para assegurar eficiência operacional (76%)
Assegurar que os colaboradores têm acesso à informação que necessitam e
quando necessitam (73%)
Maximizar a eficácia dos colaboradores no decorrer do desempenho das suas
funções (59%)
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Questionados sobre o desempenho da organização relativamente aos factores relevantes para o crescimento da produtividade das suas organizações, a maioria dos inquiridos evidencia a existência de um hiato entre a importância que atribui a certos factores e o desempenho das suas organizações. Segundo os dados compilados pela IDC Portugal, a maximização da eficácia dos colaboradores no decorrer do desempenho das suas funções é um dos aspectos com maior alinhamento nas organizações nacionais. Por outro lado, a maioria das organizações inquiridas reconhece algum alinhamento entre importância e desempenho na questão de assegurar que os colaboradores da organização tem acesso à informação de que necessitam e quando necessitam. No entanto, a optimização dos processos de negocio para assegurar a eficiência operacional é o factor com menor alinhamento entre importância e desempenho. Curiosamente, alguns dos factores reconhecidos pelos responsáveis das organizações nacionais como de menor importância para o crescimento da produtividade, possuem um melhor desempenho – como sejam minimizar o tempo de inatividade dos colaboradores e assegurar a colaboração efetiva e eficiente dos mesmos. A Figura 7 ilustra o hiato existente entre os factores críticos para a competitividade e o desempenho.
F I G U R A 7
I m p o r t â n c i a e d e s e m p e n h o d o s f a c t o r e s c r í t i c o s d a p r o d u t i v i d a d e
Fonte: IDC, 2013
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Minimizar os tempos de ina&vidade dos colaboradores
Assegurar que os colaboradores podem desenvolver as suas a&vidades em qualquer local
Assegurar que os colaboradores da organização podem trabalhar em conjunto de um modo efe&vo e eficiente
Gestão efe&va para assegurar o foco nas coisas que realmente interessam ao negócio
Monitorização do desempenho para manter as a&vidades de negócio em linha
Maximizar a eficácia dos colaboradores no decorrer do desempenho das suas funções
Assegurar que os colaboradores têm acesso à informação que necessitam e quando necessitam
Op&mizar os processos de negócio para assegurar eficiência operacional
Desempenho Importância
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T I E P R O D U T I V I D A D E D A S O R G A N I Z A Ç Õ E S N A C I O N A I S
O estudo da IDC Portugal procurou ainda analisar o impacto que um conjunto de iniciativas tecnológicas teve na produtividade dos colaboradores das organizações nacionais. Assim, e segundo os dados compilados pela equipa da IDC Portugal, a introdução de computadores portáteis e a implementação de aplicações de produtividade são as iniciativas tecnológicas que, segundo a esmagadora maioria dos inquiridos, tiveram maior impacto na produtividade dos colaboradores das organizações nacionais. Por outro lado, iniciativas tecnológicas como a implementação de soluções de videoconferência, de comunicações unificadas e de aplicações de gestão são ainda consideradas pelos inquiridos como tendo um elevado contributo para o crescimento da produtividade dos colaboradores das organizações nacionais. A Figura 8 sintetiza o impacto das diferentes iniciativas tecnológicas na produtividade dos colaboradores das organizações nacionais.
F I G U R A 8
I n i c i a t i v a s t e c n o l ó g i c a s c o m m a i s i m p a c t o n a p r o d u t i v i d a d e
Fonte: IDC, 2013
90%
91%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Social media para interação interna
Virtualização de desktops
Serviços de Cloud Compu&ng
Social media para interação com cliente
Trabalho móvel com Tablets
Aplicações de CRM
Soaware de colaboração
Videoconferência
Ferramentas de analí&ca de negócio
Trabalho móvel com Smartphones
Comunicações unificadas
Portais de colaboração
Aplicações ERP/Gestão Empresarial
Soaware de produ&vidade &po Microsoa Office
Trabalho móvel com PCs portáteis
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P E R S P E C T I V A S D E A D O P Ç Ã O D E S E R V I Ç O S C L O U D C O M P U T I N G
A generalidade dos estudos realizados pela IDC a nível mundial e no território nacional evidenciam que as aplicações de produtividade reúnem o consenso das organizações como adequadas à migração para serviços de Cloud Computing. Factores como a alteração das condições de trabalho no interior das organizações nacionais tem vindo a contribuir para a que as organizações a nível mundial adoptem serviços de cloud computing. Os dados recolhidos pela equipa da IDC Portugal evidenciam que cerca de 40% das organizações nacionais já adoptaram formas de trabalho residencial (em part-time ou ad-hoc) e cerca de 25% das organizações nacionais já adoptaram trabalho nómada. E esta realidade vai continuar a alterar-se nos próximos anos. Com efeito, a esmagadora maioria das organizações inquiridas sublinha que o trabalho residencial e o trabalho nómada vai aumentar nos próximos anos (mais de 50% das organizações inquiridas refere que o trabalho residencial vai aumentar, enquanto 40% das organizações referem que o trabalho nómada vai aumentar), enquanto o trabalho convencional vai diminuir (cerca de um terço das organizações inquiridas refere que o trabalho permanente no escritório vai diminuir nos próximos anos).
Neste contexto, não será de estranhar que esta nova realidade de organização do trabalho vá influenciar a adopção de serviços de cloud computing no território nacional, nomeadamente no que diz respeito à adopção de aplicações de produtividade. Assim, e segundo os dados compilados, a maioria das organizações nacionais (58%) vê benefícios na adopção de serviços online de aplicações de produtividade, enquanto cerca de 25% das organizações nacionais não vê benefícios para a adopção deste tipo de serviços.
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P e r s p e c t i v a q u a n t o a u t i l i z a ç ã o d e s e r v i ç o s o n l i n e d e a p l i c a ç õ e s d e p r o d u t i v i d a d e
Fonte: IDC, 2013
Vemos benefcios, 58%
Não vemos benefcios, 25%
Não sabemos, 17%
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Maior flexibilidade, melhor sincronização entre diferentes equipamentos, maior disponibilidade e redução de custos são os benefícios esperados pelos responsáveis das organizações nacionais relativamente à adopção de serviços de cloud computing. Para aplicações de produtividade. A Figura 10 ilustra esta realidade.
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B e n e f í c i o s d a u t i l i z a ç ã o d e s e r v i ç o s o n l i n e d e a p l i c a ç õ e s d e p r o d u t i v i d a d e
Fonte: IDC, 2013
Mais flexibilidade
(66%)
Sincronização entre
equipamentos (49%)
Mais disponibilidade
(48%)
Redução de custos (48%)
©2013 IDC 13
Por outro lado, segurança, custo da subscrição e funcionalidades são os factores mais valorizados pelos responsáveis das organizações nacionais para utilizarem soluções de produtividade baseadas na Web. A Figura 11 sublinha a importância dos diferentes factores na adopção de soluções de produtividade baseadas na Web.
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F a c t o r e s m a i s i m p o r t a n t e s p a r a a d o p ç ã o d e a p l i c a ç õ e s d e p r o d u t i v i d a d e b a s e a d a s n a W e b
Fonte: IDC, 2013
©2013 IDC 14
O inquérito realizado pela IDC Portugal procurou ainda identificar as aplicações de produtividade implementadas nas organizações nacionais. Assim, os dados compilados permitem-nos constatar que as versões 2007 e 2010 do Microsoft Office são as mais populares nas organizações nacionais. Neste contexto, não será de estranhar que a maioria das organizações inquiridas já tenha migrado ou esteja a planear a migração das suas aplicações do Microsoft Office para as novas versões baseadas na Web disponibilizadas pela Microsoft nos últimos meses (Microsoft Office 2013 e Microsoft 365). Importa ainda assinalar que cerca de um terço das organizações não tem planos para efetuar a migração. A Figura 12 ilustra as intenções de adopção das novas versões do Microsoft Office.
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I n t e n ç õ e s d e a d o p ç ã o d a s n o v a s v e r s õ e s d o M i c r o s o f t O f f i c e
Fonte: IDC, 2013
©2013 IDC 15
Aumentar a produtividade dos colaboradores da organização e dar mais flexibilidade aos colaboradores são as razões apontadas pela maioria dos inquiridos para proceder à migração para a nova versão do Microsoft Office. Por outro lado, cerca de um terço das organizações inquiridas refere ainda que a migração para a nova versão do Microsoft Office vai permitir aumentar a disponibilidade das aplicações. Importa ainda assinalar que factores como a redução de custos, a sincronização entre diferentes equipamentos ou a possibilidade de aceder a atualizações constantes possuem algum peso na decisão dos responsáveis nacionais. A Figura 13 ilustra as razões enunciadas para a migração para a nova versão do Microsoft Office.
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R a z õ e s p a r a m i g r a ç ã o p a r a a n o v a v e r s ã o d o M i c r o s o f t O f f i c e
Fonte: IDC, 2013
Aumentar a disponibilidade aplicacional
Dar mais flexibilidade aos colaboradores
Aumentar a produ&vidade dos colaboradores
©2013 IDC 16
M E T O D O L O G I A
Este estudo teve como objectivo analisar quais os principais factores que influenciam a produtividade das organizações nacionais, assim como identificar a importância destes factores no interior das organizações nacionais. Por outro lado, o estudo procurou ainda avaliar o impacto das tecnologias de informação e comunicações na produtividade das organizações nacionais, assim como as perspectivas de adopção de serviços online de aplicações de produtividade. Para tal, a IDC procedeu ao envio de um questionário as 5000 maiores organizações em Portugal, incluindo a administração pública e o sector financeiro. O inquérito decorreu entre meados de Fevereiro e início de Março e foram recolhidas 264 respostas válidas. As Figuras 14, 15 e 16 sintetizam o perfil dos inquiridos.
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S e c t o r d e a t i v i d a d e d a s o r g a n i z a ç õ e s i n q u i r i d a s
Fonte: IDC, 2013
©2013 IDC 17
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V o l u m e d e n e g o c i o d a s o r g a n i z a ç õ e s i n q u i r i d a s
Fonte: IDC, 2013
©2013 IDC 18
I n f o r m a ç ã o s o b r e d i r e i t o s d e a u t o r
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