8/17/2019 EXAME de URINA - Correlação Clínico Laboratorial EXAME de URINA - Correlação Clínico Laboratorial
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Este blog foi criado por profissionais do Serviçode Líquidos Biológicos / DPC / HC / UNICAMPcom o objetivo de compartilhar a experiênciaacumulada ao longo de 20 anos de dedicação aesta área da Medicina Laboratorial
EXAME DE URINA -
Correlação Clínico
Laboratorial
terça-feira, junho 20, 2006
EXAME DE URINA -
Correlação Clínico
LaboratorialINTRODUÇÃO
Urinálise compreende as análises física, química
e microscópica da urina, com o objetivo dedetectar doença renal, do trato urinário ousistêmica, que se manifesta através do sistemaurinário. É um teste laboratorial amplamenteutilizado na prática clínica, constituindo um dosindicadores mais importantes de saúde e
Este blog foi criado por profissionais do Serviçode Líquidos Biológicos / DPC / HC / UNICAMPcom o objetivo de compartilhar a experiênciaacumulada ao longo de 20 anos de dedicação aesta área da Medicina Laboratorial
EXAME DE URINA -
Correlação Clínico
Laboratorial
terça-feira, junho 20, 2006
EXAME DE URINA -
Correlação Clínico
LaboratorialINTRODUÇÃO
Urinálise compreende as análises física, química
e microscópica da urina, com o objetivo dedetectar doença renal, do trato urinário ousistêmica, que se manifesta através do sistemaurinário. É um teste laboratorial amplamenteutilizado na prática clínica, constituindo um dosindicadores mais importantes de saúde e
EXAME DE URINA - Correlação Clínico Laborat…Salvo no Dropbox • 25 de jan de 2016 2333
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doença.Trata-se de um dos exames mais antigos de quese tem conhecimento, mas ainda carece de umapadronização universalmente aceita. Os
componentes do exame de urina incluem aavaliação das características macroscópicas (cor e aspecto), físicas (pH e densidade ou gravidadeespecífica), químicas (através de tirasreagentes), bioquímicas e microscópicas, além
de testes confirmatórios quando necessário.Os principais erros em urinálise incluem tipo deamostra inadequada para o exame a ser realizado, frascos de coleta inadequados,demora no transporte, falta de homogeneizaçãodas amostras, cuidados inadequados com osreagentes, uso de técnicas inadequadas, relatoinadequado dos achados, desconsiderar umachado na análise, desconhecimento do papel
dos interferentes e não analisar todos osachados em conjunto.
FORMAÇÃO
Os exames de urina vêm sendo utilizados hámuito tempo, devido à facilidade de obtençãodeste material biológico. O exame de urina tipo Ié, sem dúvida, o mais solicitado neste fluidobiológico, prestando-se a fornecer as
informações necessárias sobre o funcionamentodo sistema urinário, seja no diagnóstico ou paraacompanhar algum tratamento indicado,fornecendo informações rápidas e econômicas.
A urina é formada pelos rins, sendo na verdade
um ultrafiltrado do plasma do qual foram
doença.Trata-se de um dos exames mais antigos de quese tem conhecimento, mas ainda carece de umapadronização universalmente aceita. Os
componentes do exame de urina incluem aavaliação das características macroscópicas (cor e aspecto), físicas (pH e densidade ou gravidadeespecífica), químicas (através de tirasreagentes), bioquímicas e microscópicas, além
de testes confirmatórios quando necessário.Os principais erros em urinálise incluem tipo deamostra inadequada para o exame a ser realizado, frascos de coleta inadequados,demora no transporte, falta de homogeneizaçãodas amostras, cuidados inadequados com osreagentes, uso de técnicas inadequadas, relatoinadequado dos achados, desconsiderar umachado na análise, desconhecimento do papel
dos interferentes e não analisar todos osachados em conjunto.
FORMAÇÃO
Os exames de urina vêm sendo utilizados hámuito tempo, devido à facilidade de obtençãodeste material biológico. O exame de urina tipo Ié, sem dúvida, o mais solicitado neste fluidobiológico, prestando-se a fornecer as
informações necessárias sobre o funcionamentodo sistema urinário, seja no diagnóstico ou paraacompanhar algum tratamento indicado,fornecendo informações rápidas e econômicas.
A urina é formada pelos rins, sendo na verdade
um ultrafiltrado do plasma do qual foram
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metabolismo, como água, glicose, aminoácidos,etc. Ela é formada por uréia e algumas outrassubstâncias dissolvidas em água. Asconcentrações destas substâncias podem variar
de acordo com metabolismo, ingesta alimentar,atividade física, função endócrina e até posiçãodo corpo.
COLETA
Para que seja feita uma interpretação correta doexame de urina é importante que a coleta domaterial obedeça a uma série de precauçõespara que a amostra seja representativa e reflita
todas as alterações físico-químicas que serãoanalisadas.
A amostra deve ser coletada em recipiente limpoe seco, preferencialmente descartável. Éaconselhável a coleta do jato urinário médio,após uma estase vesical de 2 a 4 horas e apósassepsia dos órgãos genitais externos, evitando-se coleta de urina no período menstrual("hematúria falsa"). Após a coleta as amostras
devem ser encaminhadas em até duas horas aolaboratório a fim de eliminar possíveis alteraçõescelulares e bioquímicas e processadas o maisrapidamente possível.
Tipos de amostra - depende da análise a ser realizada.
Amostra isolada aleatória - Amostra ideal para oexame de rotina, coletada após 2 a 4 horas de
estase vesical Crianças sem controle da micção
metabolismo, como água, glicose, aminoácidos,etc. Ela é formada por uréia e algumas outrassubstâncias dissolvidas em água. Asconcentrações destas substâncias podem variar
de acordo com metabolismo, ingesta alimentar,atividade física, função endócrina e até posiçãodo corpo.
COLETA
Para que seja feita uma interpretação correta doexame de urina é importante que a coleta domaterial obedeça a uma série de precauçõespara que a amostra seja representativa e reflita
todas as alterações físico-químicas que serãoanalisadas.
A amostra deve ser coletada em recipiente limpoe seco, preferencialmente descartável. Éaconselhável a coleta do jato urinário médio,após uma estase vesical de 2 a 4 horas e apósassepsia dos órgãos genitais externos, evitando-se coleta de urina no período menstrual("hematúria falsa"). Após a coleta as amostras
devem ser encaminhadas em até duas horas aolaboratório a fim de eliminar possíveis alteraçõescelulares e bioquímicas e processadas o maisrapidamente possível.
Tipos de amostra - depende da análise a ser realizada.
Amostra isolada aleatória - Amostra ideal para oexame de rotina, coletada após 2 a 4 horas de
estase vesical Crianças sem controle da micção
metabolismo, como água, glicose, aminoácidos,etc. Ela é formada por uréia e algumas outrassubstâncias dissolvidas em água. Asconcentrações destas substâncias podem variar
de acordo com metabolismo, ingesta alimentar,atividade física, função endócrina e até posiçãodo corpo.
COLETA
Para que seja feita uma interpretação correta doexame de urina é importante que a coleta domaterial obedeça a uma série de precauçõespara que a amostra seja representativa e reflita
todas as alterações físico-químicas que serãoanalisadas.
A amostra deve ser coletada em recipiente limpoe seco, preferencialmente descartável. Éaconselhável a coleta do jato urinário médio,após uma estase vesical de 2 a 4 horas e apósassepsia dos órgãos genitais externos, evitando-se coleta de urina no período menstrual("hematúria falsa"). Após a coleta as amostras
devem ser encaminhadas em até duas horas aolaboratório a fim de eliminar possíveis alteraçõescelulares e bioquímicas e processadas o maisrapidamente possível.
Tipos de amostra - depende da análise a ser realizada.
Amostra isolada aleatória - Amostra ideal para oexame de rotina, coletada após 2 a 4 horas de
estase vesical Crianças sem controle da micção
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aderentes para obtenção da amostra. A coleta deurina via cateter ou sonda é realizada apenassob indicação médica.
Amostra de urina minutada - volume de urinacoletado em determinado período de tempo(resultados expressos em excreção /minuto). Amais habitual é a Urina de 24 Horas, utilizadapara dosagem quantitativa de componentes
urinários. Amostras de urina devem ser recolhidas em frascos apropriados e identificadaspor um período de 24 horas. As amostrastambém devem ser conservadas em geladeiraaté que sejam levadas ao laboratório.
EXAME MACROSCÓPICO
Volume - Não possui significado clínico e seurelato é opcional. O valor normal de urina
produzida em 24 horas em adultos é de 1200 a1500 mL e em crianças 15 mL/ Kg de peso.
Cor - A cor da urina depende da presença econcentração de pigmentos de origem alimentar,
medicamentosa e até mesmo endógena A urinanormal geralmente é amarelada devido àpresença de um pigmento chamado urocromo,produto do metabolismo endógeno e produzido
em velocidade constante.Como variações de coloração nas amostras deurina anormais encontramos:
Amarelo Palha - Recente ingestão de líquidos ouno caso de diabetes (tanto insípidus quanto
mellitus)Â
aderentes para obtenção da amostra. A coleta deurina via cateter ou sonda é realizada apenassob indicação médica.
Amostra de urina minutada - volume de urinacoletado em determinado período de tempo(resultados expressos em excreção /minuto). Amais habitual é a Urina de 24 Horas, utilizadapara dosagem quantitativa de componentes
urinários. Amostras de urina devem ser recolhidas em frascos apropriados e identificadaspor um período de 24 horas. As amostrastambém devem ser conservadas em geladeiraaté que sejam levadas ao laboratório.
EXAME MACROSCÓPICO
Volume - Não possui significado clínico e seurelato é opcional. O valor normal de urina
produzida em 24 horas em adultos é de 1200 a1500 mL e em crianças 15 mL/ Kg de peso.
Cor - A cor da urina depende da presença econcentração de pigmentos de origem alimentar,
medicamentosa e até mesmo endógena A urinanormal geralmente é amarelada devido àpresença de um pigmento chamado urocromo,produto do metabolismo endógeno e produzido
em velocidade constante.Como variações de coloração nas amostras deurina anormais encontramos:
Amarelo Palha - Recente ingestão de líquidos ouno caso de diabetes (tanto insípidus quanto
mellitus)Â
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pH - Os rins são os grande responsáveis pelamanutenção do equilíbrio ácido-base doorganismo, eles são capazes de manter ahomeostasia do corpo eliminando grandes
quantidades de ácidos ou bases através daurina.Valor normal : 5,5 a 6,5.Significado Clínico: Tipo de alimentação, acidoseou alcalose respiratória / metabólica,
anormalidades na secreção e reabsorção deácidos e bases pelos túbulos renais, precipitaçãoe formação de cálculos e tratamento dasinfecções do trato urinário.
Interferências: Nas amostras de urinaenvelhecidas, o pH se mostra elevado, devido aum desdobramento de uréia em CO2 e amônia,sendo que a amônia tem poder alcalinizante.
Densidade - Ajuda a avaliar a função de filtraçãoe concentração renais e o estado de hidrataçãodo corpo.Valores normais: 1,010 a 1,025.Significado Clínico: Estado de hidratação do
paciente, incapacidade de concentração pelostúbulos renais, diabetes insípido e determinaçãoda inadequação da amostra por baixaconcentração.
Proteínas - Normalmente, as proteínas urináriassão constituídas pela albumina e por globulinassecretadas pelas células tubulares. Entre asproteínas não plasmáticas observadas na urina,destaca-se a mucoproteína de Tamm-Horsfall,proveniente dos túbulos distais Sua importância
pH - Os rins são os grande responsáveis pelamanutenção do equilíbrio ácido-base doorganismo, eles são capazes de manter ahomeostasia do corpo eliminando grandes
quantidades de ácidos ou bases através daurina.Valor normal : 5,5 a 6,5.Significado Clínico: Tipo de alimentação, acidoseou alcalose respiratória / metabólica,
anormalidades na secreção e reabsorção deácidos e bases pelos túbulos renais, precipitaçãoe formação de cálculos e tratamento dasinfecções do trato urinário.
Interferências: Nas amostras de urinaenvelhecidas, o pH se mostra elevado, devido aum desdobramento de uréia em CO2 e amônia,sendo que a amônia tem poder alcalinizante.
Densidade - Ajuda a avaliar a função de filtraçãoe concentração renais e o estado de hidrataçãodo corpo.Valores normais: 1,010 a 1,025.Significado Clínico: Estado de hidratação do
paciente, incapacidade de concentração pelostúbulos renais, diabetes insípido e determinaçãoda inadequação da amostra por baixaconcentração.
Proteínas - Normalmente, as proteínas urináriassão constituídas pela albumina e por globulinassecretadas pelas células tubulares. Entre asproteínas não plasmáticas observadas na urina,destaca-se a mucoproteína de Tamm-Horsfall,proveniente dos túbulos distais Sua importância
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Valores normais: 150 mg/24 horas (geralmenteséricas e de baixo peso molecular, filtradasseletivamente pelos glomérulos).Significado Clínico: Lesão da membrana
glomerular (distúrbios do complexo imune,agentes tóxicos), comprometimento dareabsorção tubular, mieloma múltiplo, nefropatiadiabética, proteinúria ortostática ou postural.
Glicose – em situações normais quase toda aglicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvidapelos túbulos proximais.Valores normais: negativo.Significado Clínico: Diabetes mellitus (glicemia
superior a 180 mg/dl), alterações na reabsorçãotubular e lesão do sistema nervoso central ealterações tireoideanas.
Cetonas – O termo cetonas envolve trêsprodutos intermediários do metabolismo degorduras: acetona, ácido acetoacético e ácidobeta-hidroxibutírico.Valores normais: Geralmente não aparecem em
quantidade mensuráveis, pois a gordura écompletamente degradada e convertida emdióxido de carbono e água.Significado Clínico: Acidose diabética(incapacidade de metabolizar carboidratos),
controle da dosagem de insulina, jejum (a fonteprincipal de fornecimento de energia, oscarboidratos, fica prejudicada) e perda excessivade carboidratos (como no caso de vômito).Interferências: Em amostras mal conservadas,
valores muito baixos podem aparecer
Valores normais: 150 mg/24 horas (geralmenteséricas e de baixo peso molecular, filtradasseletivamente pelos glomérulos).Significado Clínico: Lesão da membrana
glomerular (distúrbios do complexo imune,agentes tóxicos), comprometimento dareabsorção tubular, mieloma múltiplo, nefropatiadiabética, proteinúria ortostática ou postural.
Glicose – em situações normais quase toda aglicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvidapelos túbulos proximais.Valores normais: negativo.Significado Clínico: Diabetes mellitus (glicemia
superior a 180 mg/dl), alterações na reabsorçãotubular e lesão do sistema nervoso central ealterações tireoideanas.
Cetonas – O termo cetonas envolve trêsprodutos intermediários do metabolismo degorduras: acetona, ácido acetoacético e ácidobeta-hidroxibutírico.Valores normais: Geralmente não aparecem em
quantidade mensuráveis, pois a gordura écompletamente degradada e convertida emdióxido de carbono e água.Significado Clínico: Acidose diabética(incapacidade de metabolizar carboidratos),
controle da dosagem de insulina, jejum (a fonteprincipal de fornecimento de energia, oscarboidratos, fica prejudicada) e perda excessivade carboidratos (como no caso de vômito).Interferências: Em amostras mal conservadas,
valores muito baixos podem aparecer
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Sangue (hemácias / hemoglobina) - Pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegrasou na forma de hemoglobina (produto dadestruição de hemácias in vivo ou in vitro). Sofre
interferência da mioglobina.Valores normais: NegativoSignificado Clínico:. Hematúria - Cálculos renais, glomerulonefrite,pielonefrite, tumores, trauma, exposição aprodutos ou drogas tóxicas e exercício físicointenso.. Hemoglobinúria - Reações transfusionais,anemia hemolítica, queimaduras graves,
infecções e exercício físico intenso.. Mioglobinúria - Traumatismo muscular e comaprolongado.
Bilirrubina - Produto intermediário da
degradação da hemoglobina. Presente noorganismo de duas formas: bilirrubina não-conjugada e bilirrubina conjugada, porém,somente a última é excretada pelos rins e podeaparecer na urina.
Valores normais: Não aparece na urina, poispassa diretamente do fígado para o ducto biliar edaí para o intestino, onde é convertida emurobilinogênio e excretada nas fezes na forma de
urobilina.Significado Clínico: Indicação precoce depossível hepatopatia, como, hepatite, cirrose eaté mesmo obstrução biliar.Interferências: Nas amostras de urina
envelhecidas como a bilirrubina é um composto
Sangue (hemácias / hemoglobina) - Pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegrasou na forma de hemoglobina (produto dadestruição de hemácias in vivo ou in vitro). Sofre
interferência da mioglobina.Valores normais: NegativoSignificado Clínico:. Hematúria - Cálculos renais, glomerulonefrite,pielonefrite, tumores, trauma, exposição aprodutos ou drogas tóxicas e exercício físicointenso.. Hemoglobinúria - Reações transfusionais,anemia hemolítica, queimaduras graves,
infecções e exercício físico intenso.. Mioglobinúria - Traumatismo muscular e comaprolongado.
Bilirrubina - Produto intermediário da
degradação da hemoglobina. Presente noorganismo de duas formas: bilirrubina não-conjugada e bilirrubina conjugada, porém,somente a última é excretada pelos rins e podeaparecer na urina.
Valores normais: Não aparece na urina, poispassa diretamente do fígado para o ducto biliar edaí para o intestino, onde é convertida emurobilinogênio e excretada nas fezes na forma de
urobilina.Significado Clínico: Indicação precoce depossível hepatopatia, como, hepatite, cirrose eaté mesmo obstrução biliar.Interferências: Nas amostras de urina
envelhecidas como a bilirrubina é um composto
Sangue (hemácias / hemoglobina) - Pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegrasou na forma de hemoglobina (produto dadestruição de hemácias in vivo ou in vitro). Sofre
interferência da mioglobina.Valores normais: NegativoSignificado Clínico:. Hematúria - Cálculos renais, glomerulonefrite,pielonefrite, tumores, trauma, exposição aprodutos ou drogas tóxicas e exercício físicointenso.. Hemoglobinúria - Reações transfusionais,anemia hemolítica, queimaduras graves,
infecções e exercício físico intenso.. Mioglobinúria - Traumatismo muscular e comaprolongado.
Bilirrubina - Produto intermediário da
degradação da hemoglobina. Presente noorganismo de duas formas: bilirrubina não-conjugada e bilirrubina conjugada, porém,somente a última é excretada pelos rins e podeaparecer na urina.
Valores normais: Não aparece na urina, poispassa diretamente do fígado para o ducto biliar edaí para o intestino, onde é convertida emurobilinogênio e excretada nas fezes na forma de
urobilina.Significado Clínico: Indicação precoce depossível hepatopatia, como, hepatite, cirrose eaté mesmo obstrução biliar.Interferências: Nas amostras de urina
envelhecidas como a bilirrubina é um composto
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muito instável, com a sua exposição à luz, ela seoxida, formando biliverdina e bilirrubina livre,ambas pouco reativas aos testes colorimétricos.
A presença de ácido ascórbico e nitrito também
prejudica a precisão dos testes. Caso a fitareagente aponte resultado positivo parabilirrubina deve-se realizar testes confirmatórios,como por exemplo a reação de Fouchet,baseado oxidação da bilirrubina a biliverdina pelo
cloreto férrico dissolvido em ácido tricloracético
Urobilinogênio – pigmento resultante dadegradção da hemoglobina.Valores normais: Normalmente se encontra em
quantidade menor que 1 mg/dl de urina ou até adiluição 1:20. Ele pode aparecer na urina poisquando circula pelo sangue a caminho do fígado,pode passar pelos rins e ser filtrado pelosglomérulos. Para a confirmação utiliza-se areação de Erlich, entre outras.Significado Clínico: Detecção precoce dedistúrbios hepáticos e hemolíticos. Estasdisfunções hepáticas diminuem a capacidade do
processamento desta substância.Nitrito - Aparece devido a capacidade dealgumas bactérias gram negativas fermentadorasreduzirem o nitrato (constituinte normal da urina)
em nitrito.Valores normais: Negativo.Significado Clínico: Infecção de trato urinário,podendo ser útil na avaliação da terapia comantibióticos e monitoração de pacientes com alto
risco de infecção no trato urinário
muito instável, com a sua exposição à luz, ela seoxida, formando biliverdina e bilirrubina livre,ambas pouco reativas aos testes colorimétricos.
A presença de ácido ascórbico e nitrito também
prejudica a precisão dos testes. Caso a fitareagente aponte resultado positivo parabilirrubina deve-se realizar testes confirmatórios,como por exemplo a reação de Fouchet,baseado oxidação da bilirrubina a biliverdina pelo
cloreto férrico dissolvido em ácido tricloracético
Urobilinogênio – pigmento resultante dadegradção da hemoglobina.Valores normais: Normalmente se encontra em
quantidade menor que 1 mg/dl de urina ou até adiluição 1:20. Ele pode aparecer na urina poisquando circula pelo sangue a caminho do fígado,pode passar pelos rins e ser filtrado pelosglomérulos. Para a confirmação utiliza-se areação de Erlich, entre outras.Significado Clínico: Detecção precoce dedistúrbios hepáticos e hemolíticos. Estasdisfunções hepáticas diminuem a capacidade do
processamento desta substância.Nitrito - Aparece devido a capacidade dealgumas bactérias gram negativas fermentadorasreduzirem o nitrato (constituinte normal da urina)
em nitrito.Valores normais: Negativo.Significado Clínico: Infecção de trato urinário,podendo ser útil na avaliação da terapia comantibióticos e monitoração de pacientes com alto
risco de infecção no trato urinário
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Interferências: Uso de antibióticos, presença deelevada concentração de ácido ascórbico, baixaconcentração de nitrato e conversão de nitrito emnitrogênio (que não é detectável), que ocorre
quando o número de bactérias presentes é muitoelevado e produz resultados falso-negativos.
Leucócitos – detecta esterases presentes nosgranulócitos
Valores normais: Negativo.Significado Clínico: Infecção do trato urinário eseleção de amostras para cultura.
ANÁLISE DO SEDIMENTO
Tem a finalidade de detectar e identificar todos oselementos insolúveis, como hemácias,leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais,
bactérias, leveduras, parasitas e possíveisartefatos.
Pode ser realizado através de. Microscopia óptica comum: Câmara de
contagem, entre lâmina e lamínula ou sistemaspadronizados. Automação: Citometria de fluxo ou Analisador de imagens
Preparo do sedimento para exame
microscópico
A padronização do preparo do sedimento éfundamental para a boa performance do exame
microscópico da urina Assim deve-se
Interferências: Uso de antibióticos, presença deelevada concentração de ácido ascórbico, baixaconcentração de nitrato e conversão de nitrito emnitrogênio (que não é detectável), que ocorre
quando o número de bactérias presentes é muitoelevado e produz resultados falso-negativos.
Leucócitos – detecta esterases presentes nosgranulócitos
Valores normais: Negativo.Significado Clínico: Infecção do trato urinário eseleção de amostras para cultura.
ANÁLISE DO SEDIMENTO
Tem a finalidade de detectar e identificar todos oselementos insolúveis, como hemácias,leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais,
bactérias, leveduras, parasitas e possíveisartefatos.
Pode ser realizado através de. Microscopia óptica comum: Câmara de
contagem, entre lâmina e lamínula ou sistemaspadronizados. Automação: Citometria de fluxo ou Analisador de imagens
Preparo do sedimento para exame
microscópico
A padronização do preparo do sedimento éfundamental para a boa performance do exame
microscópico da urina Assim deve-se
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padronizar:. Volume de urina centrifugada. Tempo de centrifugação. Velocidade de centrifugação
RCF = 1,118 x 10-5 x r x N2RCF = força centrífuga relativa = 400r = raio do rotor (em cm)N = rotações por minuto. Fator de concentração do sedimento
. Volume do sedimento analisado
. Sistema de contagem: Lâminas e lamínulas /Câmaras de Contagem / Sistemas padronizados
Exame microscópico - A maneira pela qual o
exame microscópico é realizado tem que ser consistente, incluindo a observação de nomínimo dez campos em menor e maior aumento(100 e 400x). A observação em menor aumentotem por objetivo avaliar a disposição doselementos, a composição geral do sedimento e apresença ou não de cilindros. A identificação econtagem de todos os elementos presentes sãorealizadas em aumento de 400x.
Identificar e Relatar
Hemácias –aparecem em
diversassituações, taiscomo :. lesões noparênquima renal
lesões de trato
padronizar:. Volume de urina centrifugada. Tempo de centrifugação. Velocidade de centrifugação
RCF = 1,118 x 10-5 x r x N2RCF = força centrífuga relativa = 400r = raio do rotor (em cm)N = rotações por minuto. Fator de concentração do sedimento
. Volume do sedimento analisado
. Sistema de contagem: Lâminas e lamínulas /Câmaras de Contagem / Sistemas padronizados
Exame microscópico - A maneira pela qual o
exame microscópico é realizado tem que ser consistente, incluindo a observação de nomínimo dez campos em menor e maior aumento(100 e 400x). A observação em menor aumentotem por objetivo avaliar a disposição doselementos, a composição geral do sedimento e apresença ou não de cilindros. A identificação econtagem de todos os elementos presentes sãorealizadas em aumento de 400x.
Identificar e Relatar
Hemácias –aparecem em
diversassituações, taiscomo :. lesões noparênquima renal
lesões de trato
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urinário. alterações hematológicas e outras causas
Leucócitos – aparecem em infeções do trato
urinário e em processos inflamatóriosCilindros -formam-se nointerior do túbulo
contorcido distale ducto coletor etêm matrizprimariamentecomposta de
mucoproteínas de Tamm-Horsfall, sendo suaaparência influenciada pelos elementospresentes no filtrado durante a sua formação.. Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitários,epiteliais. Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos,céreos, lipoídico. Cilindros pigmentares - hemoglobínicos ebilirrubínicos
Cristais - Sãofreqüentementeachados naanálise do
sedimentourinário, têmligação diretacom tipo de dietae raramente
urinário. alterações hematológicas e outras causas
Leucócitos – aparecem em infeções do trato
urinário e em processos inflamatóriosCilindros -formam-se nointerior do túbulo
contorcido distale ducto coletor etêm matrizprimariamentecomposta de
mucoproteínas de Tamm-Horsfall, sendo suaaparência influenciada pelos elementospresentes no filtrado durante a sua formação.. Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitários,epiteliais. Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos,céreos, lipoídico. Cilindros pigmentares - hemoglobínicos ebilirrubínicos
Cristais - Sãofreqüentementeachados naanálise do
sedimentourinário, têmligação diretacom tipo de dietae raramente
urinário. alterações hematológicas e outras causas
Leucócitos – aparecem em infeções do trato
urinário e em processos inflamatóriosCilindros -formam-se nointerior do túbulo
contorcido distale ducto coletor etêm matrizprimariamentecomposta de
mucoproteínas de Tamm-Horsfall, sendo suaaparência influenciada pelos elementospresentes no filtrado durante a sua formação.. Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitários,epiteliais. Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos,céreos, lipoídico. Cilindros pigmentares - hemoglobínicos ebilirrubínicos
Cristais - Sãofreqüentementeachados naanálise do
sedimentourinário, têmligação diretacom tipo de dietae raramente
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possuem significado clínico. Eles são formadospela precipitação dos sais da urina submetidos aalterações de pH, temperatura e concentração.
* Cristais Não Patológicos. Urina ácida - ácido úrico, oxalato de cálcio,urato amorfo. Urina alcalina - fosfato triplo (fosfato amoníaco-magnesiano), fosfato amorfo, carbonato de
cálcio, fosfato de cálcio* Cristais Patológicos - Leucina, Tirosina, Cistina,Colesterol, Bilirrubina, Hemossiderina
Células Epiteliais
-Freqüentementepodemosencontrar célulasepiteliais naurina, já que sãopartes dorevestimento do
sistema urogenital.
. Células pavimentosas - freqüentes tanto emhomens quanto em mulheres, provenientes decélulas da vagina e das porções inferiores dauretra.
. Células de transição - originárias da bexiga eporção superior da uretra
. Células do túbulo renal - sua presença indica
lesão tubular
possuem significado clínico. Eles são formadospela precipitação dos sais da urina submetidos aalterações de pH, temperatura e concentração.
* Cristais Não Patológicos. Urina ácida - ácido úrico, oxalato de cálcio,urato amorfo. Urina alcalina - fosfato triplo (fosfato amoníaco-magnesiano), fosfato amorfo, carbonato de
cálcio, fosfato de cálcio* Cristais Patológicos - Leucina, Tirosina, Cistina,Colesterol, Bilirrubina, Hemossiderina
Células Epiteliais
-Freqüentementepodemosencontrar célulasepiteliais naurina, já que sãopartes dorevestimento do
sistema urogenital.
. Células pavimentosas - freqüentes tanto emhomens quanto em mulheres, provenientes decélulas da vagina e das porções inferiores dauretra.
. Células de transição - originárias da bexiga eporção superior da uretra
. Células do túbulo renal - sua presença indica
lesão tubular
8/17/2019 EXAME de URINA - Correlação Clínico Laboratorial EXAME de URINA - Correlação Clínico Laboratorial
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Microrganismos –bactérias, fungose parasitas
Outros elementos- muco,contaminantes eespematozóides.Estes últimos
podem ou não ser relatados na dependência dapadronização de cada laboratório
PESQUISA DE DISMORFISMO ERITROCITÁRIO - útil para diferenciação entrehematúria glomerular e não-glomerular. Apresença de codócitos e/ou acantóctos sugerehematúria de origem glomerular.
Técnica: microscopia de contraste de fase
Ex pressão dos resultados: baseia-se no tipo dehemácia presente:
. Normal - Ausente (A)
. Codócitos -
Presença decodócitos
. Acantócitos -Presença de
acantócitos
Microrganismos –bactérias, fungose parasitas
Outros elementos- muco,contaminantes eespematozóides.Estes últimos
podem ou não ser relatados na dependência dapadronização de cada laboratório
PESQUISA DE DISMORFISMO ERITROCITÁRIO - útil para diferenciação entrehematúria glomerular e não-glomerular. Apresença de codócitos e/ou acantóctos sugerehematúria de origem glomerular.
Técnica: microscopia de contraste de fase
Ex pressão dos resultados: baseia-se no tipo dehemácia presente:
. Normal - Ausente (A)
. Codócitos -
Presença decodócitos
. Acantócitos -Presença de
acantócitos
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codócitos e acantócitos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARGERI, N.L., LOPARDO, H.A. Análisis de Orina- Fundamentos y práctica. Editorial MédicaPanamericana S.A., Buenos Aires, Argentina,1993GRAFF, S.L. Analisis de Orina - Atlas Color.
Editorial Médica Panamericana S.A., Buenos Aires, Argentina, 1987HARBER, M.H. Urinary Sediment: a textbookatlas. American Society of Clinical PathologyPress, Chicago, IL, 1981
HARBER, M.H., CORWIN, H.L. Urinalysis. Clin.Lab. Med, 8(3): 415-620, 1988KÖHLER, H.; WANDEL, E.; BRUNCK, B.
Acanthocyturia - A characteristic marker for glomerular bleeding. Kidney International, 40:115-20, 1991NGUYEN, GK Urine cytology in renal glomerular disease and value of G1 cell in the diagnosis of glomerular bleeding . Diagn Cytopathol,29(2):67-
73, 2003RINGSRUD, K.M., LINNÉ, J.J. Urinalysis andbody fluids. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis, MO,1995STRASINGER, S.K. Urinálises e Fluidos
Biológicos. 3a edição, Editorial Premier Ltda,1998.SURITA, R.J.S. Utilidade da morfologia doseritrócitos urinários no diagnóstico clínico dashematúrias. Campinas, 1995. Tese de mestradoapresentada à Faculdade de Ciências Médicas
codócitos e acantócitos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARGERI, N.L., LOPARDO, H.A. Análisis de Orina- Fundamentos y práctica. Editorial MédicaPanamericana S.A., Buenos Aires, Argentina,1993GRAFF, S.L. Analisis de Orina - Atlas Color.
Editorial Médica Panamericana S.A., Buenos Aires, Argentina, 1987HARBER, M.H. Urinary Sediment: a textbookatlas. American Society of Clinical PathologyPress, Chicago, IL, 1981
HARBER, M.H., CORWIN, H.L. Urinalysis. Clin.Lab. Med, 8(3): 415-620, 1988KÖHLER, H.; WANDEL, E.; BRUNCK, B.
Acanthocyturia - A characteristic marker for glomerular bleeding. Kidney International, 40:115-20, 1991NGUYEN, GK Urine cytology in renal glomerular disease and value of G1 cell in the diagnosis of glomerular bleeding . Diagn Cytopathol,29(2):67-
73, 2003RINGSRUD, K.M., LINNÉ, J.J. Urinalysis andbody fluids. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis, MO,1995STRASINGER, S.K. Urinálises e Fluidos
Biológicos. 3a edição, Editorial Premier Ltda,1998.SURITA, R.J.S. Utilidade da morfologia doseritrócitos urinários no diagnóstico clínico dashematúrias. Campinas, 1995. Tese de mestradoapresentada à Faculdade de Ciências Médicas
codócitos e acantócitos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARGERI, N.L., LOPARDO, H.A. Análisis de Orina- Fundamentos y práctica. Editorial MédicaPanamericana S.A., Buenos Aires, Argentina,1993GRAFF, S.L. Analisis de Orina - Atlas Color.
Editorial Médica Panamericana S.A., Buenos Aires, Argentina, 1987HARBER, M.H. Urinary Sediment: a textbookatlas. American Society of Clinical PathologyPress, Chicago, IL, 1981
HARBER, M.H., CORWIN, H.L. Urinalysis. Clin.Lab. Med, 8(3): 415-620, 1988KÖHLER, H.; WANDEL, E.; BRUNCK, B.
Acanthocyturia - A characteristic marker for glomerular bleeding. Kidney International, 40:115-20, 1991NGUYEN, GK Urine cytology in renal glomerular disease and value of G1 cell in the diagnosis of glomerular bleeding . Diagn Cytopathol,29(2):67-
73, 2003RINGSRUD, K.M., LINNÉ, J.J. Urinalysis andbody fluids. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis, MO,1995STRASINGER, S.K. Urinálises e Fluidos
Biológicos. 3a edição, Editorial Premier Ltda,1998.SURITA, R.J.S. Utilidade da morfologia doseritrócitos urinários no diagnóstico clínico dashematúrias. Campinas, 1995. Tese de mestradoapresentada à Faculdade de Ciências Médicas
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