FORDISMO E TAYLORISMO
Componentes: Amanda RochaAnderson Pereira
Anderson WagnerBruno Pereira
Camila GuimarãesJonas Misiuk
Murillo NogueiraWilliam
TAYLORISMO
Taylorismo : Contexto Histórico
Os operários trabalhavam do modo que achavam melhor e no ritmo que queriam;
Por volta de 1880, o consumo começou a diminuir. Faturando menos, os empresários tiveram que conter os altos custos de produção. Procurou-se produzirem mais usando os mesmo recursos de sempre.
Revolução Industrial
(XVIII)
Fábricas
Produtos manufaturados
(roupas e calçados)
Consumo
Frederick Winslow Taylor (1856-1915): O “senhor do tempo”
Filho de um rico advogado nasceu na Pensilvânia, EUA;
Com 18 anos aprovado em Direito (Harvard), mas começou a trabalhar como operário em uma metalúrgica da Filadélfia;
Carreira (1878 a 1884): Operário a engenheiro chefe;
A rápida ascensão ocorreu graças à sua incomum obsessão por produzir mais e mais;
Observando o tempo e o movimento dos operários, em 1911, Taylor publicou “Os princípios da administração científica”.
Os princípios da administração científica
Divisão do trabalho;
Controle sobre o tempo gasto;
Prêmios como incentivos;
Economia de mão de obra;
Racionalização da produção;
Aumento da produtividade.
Taylor: O pai da administração
Quando seus métodos de planejamento se generalizaram, a partir do século XX, houve um aumento da produtividade;
Entre 1907 e 1915 cada trabalhador americano produziu em média por ano, 33% a mais;
A diminuição do desperdício de tempo nas empresas garantiu anos de ouro para o capitalismo.
Vídeo
Fundamentos do Taylorismo
Para implementar o taylorismo foi fundamental encontrar brechas econômicas e sociais que propiciassem sua disseminação, tais como: o poder que exerciam as indústrias, a falta de sindicatos atuantes e a oferta se sobrepondo a procura;
O Taylorismo permitiu a expansão do planejamento, programação e avaliação, uma vez que este sistema trouxe a ampliação do acúmulo de capital, quando se tem maior produção a baixo custo.
O desconhecimento do sistema fabril por parte dos trabalhadores fazia com que aceitassem as condições de trabalho sem questionar;
O sistema Taylorista tirava o ofício, a capacidade de pensar e de contribuir com ideias; restando apenas à aceitação e a submissão ao trabalho mecânico e aos salários miseráveis.
FORDISMO
Origem
Fordismo, termo criado por Antonio Gramsci, em 1922 refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão idealizados em 1913 pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, em Highland Park, Detroit.
Revolução
Esse modelo revolucionou a indústria automobilística;
A partir de janeiro de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada.
Fundamentos
Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época;
Suas fábricas eram totalmente verticalizadas.
Problemas
O método de produção fordista exigia vultosos investimentos em máquinas e instalações, mas permitiu que a Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920.
Ápice
O fordismo teve seu ápice no segundo pós-guerra (1945-1968), que ficaram conhecidas na história do capitalismo como os anos dourados.
Queda
A partir da década de 1970, o fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados.
Murilo
FATORES SOCIAISX
FATORES ECONÔMICOSModelos Taylorista e
Fordista
Psicologia do Trabalho
Sob o ponto de vista da psicologia, qual o melhor modelo de produção?
Transformações no trabalho
Técnico Científicas;
Socioculturais;
Ambientais.
Aspectos Psicológicos e Sociológicos do Trabalho
Avaliação da organização rígida do trabalho;
Aumento da produtividade com redução da “vadiagem do trabalhador”;
“Vadiagem” do trabalhador como regulador do binômio homem-trabalho;
Estudos dos diferentes modos de trabalho como precursor de consequências psicológicas graves.
Trabalhador impedido de exercer a originalidade e organização;
Desaparecimento do “artesão” originando um corpo instrumentalizado, operário de massa;
Isolamento dos operários, acabando com o sentimento de equipe.
Trabalhadores como corpos isolados e desprovidos de iniciativa;
Segundo Marochi (2002), o sistema Taylorista de trabalho retira a programação intelectual e cognitiva, impedindo a ação do aparelho psíquico. O trabalhador se torna um mero realizador de tarefas.
Consequências para o estado mental e físico do trabalhador: Esgotamentos e fadigas físicas; Estados de tensão; Medo; Angústia; Frustração; Úlceras e gastrites.
Despersonalização do trabalhador fora do ambiente de trabalho.
Referências
MAROCHI, Maria Leni Gapski. Considerações sobre modelos de produção e a psicologia do trabalho. Revista FAE, Curitiba, 2002;
OBRIGADO!
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