UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA
ANA LÚCIA ABÍLIO VIEIRA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO: O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO ATUANDO NO MERCADO IMOBILIÁRIO
Orientadora: Profª. MSc. Maria do Socorro de Azevedo Borba
NATAL
RN 2009
ANA LÚCIA ABÍLIO VIEIRA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO: O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO ATUANDO NO MERCADO IMOBILIÁRIO
Monografia apresentada à Disciplina Monografia ministrada pelas Profªs Maria do Socorro de Azevedo Borba e Renata Passos Filgueira de Carvalho, do Departamento de Biblioteconomia, para fins avaliativo da disciplina Monografia e como requisito parcial para conclusão do Curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Orientadora: Profª. MSc. Maria do Socorro de Azevedo Borba
NATAL
RN 2009
V657g VIEIRA, Ana Lúcia Abílio. Gestão da informação: o profissional bibliotecário atuando no mercado imobiliário. / Ana Lúcia Abílio Vieira. Natal, 2009.
46f.
Orientadora: Maria do Socorro de Azevedo Borba Monografia (Graduação em Biblioteconomia). - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009. 1. Gestão da Informação 2. Mercado de Trabalho 3. Mercado Imobiliário
Bibliotecário I.Título
SEBRAE/RN/CDI CDU: 001.102:005
ANA LÚCIA ABÍLIO VIEIRA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO: O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO ATUANDO NO MERCADO IMOBILIÁRIO
MONOGRAFIA APROVADA EM ___/___/2009
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________ Profª. MSc. Maria do Socorro de Azevedo Borba
(Orientadora)
__________________________________________________________ Profª. MSc. Renata Passos Filgueira de Carvalho
(Profª. da Disciplina)
__________________________________________________________ Profª. Esp. Francisca de Assis de Sousa
(Membro)
NATAL RN 2009
Dedico essa monografia a Deus, o maior mentor da minha vida. A minha mãe Maria de Lourdes, Companheira e amiga de todas as horas. Aos meus familiares, grandes incentivadores na minha vida acadêmica.
AGRADECIMENTOS
A minha mãe Maria de Lourdes, que esteve presente em todos os
momentos, sempre com uma palavra de carinho, que soava como um bálsamo
diante dos momentos de ansiedade.
Ao meu irmão Paulo Sérgio, e as minhas irmãs Ana Cláudia e Graça,
que sempre me incentivaram durante toda a vida, e me motivaram a buscar
novos horizontes.
A amiga Eliane, que me acolheu carinhosamente, me orientando e
incentivando a caminhar com segurança.
As professoras Renata Passos Filgueira de Carvalho e Francisca de
Assis de Sousa que me acompanharam durante todo o decorrer deste curso
em especial à professora Socorro Borba, pelas palavras de incentivo, alegria e
por sempre acreditar em mim.
A coisa mais indispensável a um homem é
reconhecer o uso que deve fazer do seu
próprio conhecimento .
Platão
RESUMO
Analisa a gestão da informação e a inserção do bibliotecário no mercado imobiliário. Enfoca a Informação, mostrando sua evolução e importância para as empresas como recurso no processo de negociação, em seguida, destacou-se a tríade dado, informação e conhecimento, elencando a tipologia da informação, os sistemas de informação e sua classificação, além de suas etapas básicas, entrada, processamento e saída da informação. Define Gestão da Informação GI abordando a sua contribuição para o mercado de trabalho e a classificação de cada etapa do processo da GI, identificando como e em que momento ocorre. Ressalta a inserção do profissional da informação junto à GI e quais as determinações estabelecidas pela CBO
Classificação Brasileira de Ocupações, no tocante ao profissional da informação. Enfocou o mercado emergente da informação, pontuando como fator relevante para as mudanças, a sociedade da informação e a agregação da informação para negócio, o aumento da competitividade como fator determinante para o sucesso das organizações, e ainda abordamos as mudanças ocorridas no mercado de trabalho inserido no setor imobiliário, elencando as exigências para atuação nessa área. Nas considerações finais, afirma que existe espaço para o profissional bibliotecário no mercado de trabalho, mais especificamente, no mercado imobiliário, contribuindo para o melhor desempenho organizacional, utilizando a informação na tomada de decisão e no gerenciamento de informações, cumprindo todas as suas etapas com êxito, agregando valor para a empresa. Para esta análise, o embasamento teórico deu-se através de pesquisa bibliográfica e discussões com agentes do mercado imobiliário.
Palavras-chave: Gestão da Informação. Mercado de Trabalho. Mercado Imobiliário - bibliotecário.
ABSTRACT
Analyzes the management of information and inclusion of librarians in the housing market. It focuses on the information, showing its evolution and importance to companies as a resource in the negotiation process, then pointed to the triad data, information and knowledge, listing the types of information, information systems and their classification, and their basic steps, input, processing and output of information. Define Information Management - GI addressing its contribution to the labor market and the classification of each step of the GI, identifying how and when they occur. Emphasizes the integration of information professionals with the GI and that the provisions set forth by the CBO - Brazilian Classification of Occupations, with regard to information professionals. Focused on the emerging market of information, scoring a relevant factor for the changes, the information society and aggregation of information for business, increased competitiveness as a determining factor in success, and also touched on the changes in the labor market added real estate, listing the requirements for performance in this area. For this analysis,
the theoretical basis was given through a literature review and discussions with officials of the housing market.The closing remarks said that there is room for the professional librarian in the labor market, specifically in the housing market, contributing to better organizational performance, using information in decision making and information management, fulfilling all its stages with success, adding value to the company
Keywords: Information Management. Labor Market. Real Estate Market - librarian.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10 2 INFORMAÇÃO 13 2.1 DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO 15 2.2 TIPOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 18 2.2.1 Informação de Nível Institucional 18 2.2.2 Informação de Nível Intermediário 19 2.2.3 Informação de Nível Operacional 19 2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 19 2.3.1 Classificação dos Sistemas de Informação 20 2.4 SISTEMAS DE NÍVEL OPERACIONAL 20 2.4.1 Sistemas de Processamento de Transações (SPT) 21 2.4.2 Sistemas de Informação Gerenciais (SIG) 21 2.4.3 Enterprise Resource Planning (ERP) 22 2.5 SISTEMAS DE NÍVEL ESTRATÉGICO 22 2.5.1 Sistemas de Apoio á Decisão (SAD) 22 2.5.2 Business Intelligence (BI) 23 2.5.3 Atividades Básicas dos Sistemas de Informações 23 2.5.4 Tecnologias Utilizadas no Sistema de Informação 24 3 GESTÃO DA INFORMAÇÃO 25 3.1 ETAPAS DO PROCESSO DA GI 27 3.1.1 Identificação de Necessidades e Exigências da Informação
28
3.1.2 Coleta e Aquisição da Informação 28 3.1.3 Categorização e Armazenamento das Informações 28 3.1.4 Compactar e Formatar Informações 29 3.1.5 Disseminação e Distribuição da Informação 29 3.1.6 Análise e Uso da Informação 29 3.1.7 Elementos que Contribuem para o Sucesso da G.I 30 3.2 A GESTÃO DA INFORMAÇÃO E O PROFISSIONAL BILIOTECÁRIO
30
4 O MERCADO EMERGENTE DA INFORMAÇÃO 34 4.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 34 4.2 REDES DE CONHECIMENTO OU REDES SOCIAIS 36 4.3 INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIO 37 4.4 O MERCADO DE TRABALHO E O MERCADO IMOBILIÁRIO 38 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 42 REFERÊNCIAS
10
1 INTRODUÇÃO
Pretende-se mostrar que há espaço para o profissional da
informação no mercado imobiliário, onde a informação , elemento principal na
tomada de decisão vai contribuir para o sucesso das organizações, alcançando
melhores resultados e êxito em projetos como plano de vendas, treinamentos
de equipe, controle de informações de determinados produtos e serviços,
atuando de forma eficiente objetivando atender às necessidades de seus
clientes.
A crescente expansão do mercado de trabalho e negócios
estrategicamente planejados no mercado imobiliário motivou esta pesquisa que
tem como foco principal a inserção do profissional bibliotecário em um nicho
de inovação, onde irá coletar, classificar, organizar, arquivar e disseminar a
informação relevante que é fundamental para a sobrevivência de uma
organização nos dias atuais.
Com o objetivo de aprofundar a discussão sobre a gestão de
informação e a inserção do profissional da informação, no mercado de trabalho,
especialmente no segmento imobiliário, faremos os seguintes
questionamentos: Como o gerenciamento da informação pode contribuir junto
às imobiliárias? Como o profissional bibliotecário pode ser inserido no mercado
imobiliário?
Com a globalização, houve um reconhecimento do poder da
informação na tomada de decisão, agilizando o crescimento do mercado de
trabalho, e consequentemente valorizando o profissional da informação. O
segmento imobiliário está em ascensão e o uso da informação, se tornou
elemento principal no desenvolvimento de novos projetos imobiliários, a
pesquisa, o estudo de usuário, uma boa argumentação e controle da
informação, resultam em excelentes negociações.
11
O mercado imobiliário detém várias informações de maneira informal
sendo necessário buscar de forma correta, verificando a confiabilidade dessas
informações para poder utilizá-las com sucesso. Um profissional da informação
está apto a buscar, armazenar e disponibilizar informações relevantes para o
bom funcionamento e satisfação do usuário de uma organização.
O profissional que possui experiência com vendas e negociações trará
um diferencial em seu trabalho, e vai agregar valor para os projetos
desenvolvidos pela organização.
Como ponto de partida para a realização do trabalho, esta
pesquisadora teve experiência no mercado imobiliário, e conhecimento obtido
em curso especializado em consultoria de imóveis denominado TTI
Técnico
de Transações Imobiliárias, no qual envolveu todas as etapas do processo de
venda até o fechamento do negócio. Isso afirma que o estudo do usuário, a
pesquisa de mercado e a eficiência no atendimento são vetores que agregam
valor ao profissional não só em biblioteconomia, mas também em todos os
segmentos no qual o público é o alvo.
Esta monografia tem a seguinte estruturação, o capítulo inicial,
denominado de Introdução, aonde são os encaminhamentos que a mesma
terá.
No segundo conceituou-se a Informação, mostrando sua evolução e
importância para as empresas como recurso no processo de negociação, em
seguida, destacou-se a tríade dado, informação e conhecimento, elencando a
tipologia da informação, os sistemas de informação e sua classificação, além
de suas etapas básicas, entrada, processamento e saída da informação.
No terceiro capítulo, definiu - se Gestão da Informação GI abordando
a sua contribuição para o mercado de trabalho e a classificação de cada etapa
do processo da GI, identificando como e em que momento ocorre. Ressaltou-
se a inserção do profissional da informação junto à GI e quais as
determinações estabelecidas pela CBO
Classificação Brasileira de
Ocupações, no tocante ao profissional da informação.
12
No quarto capítulo, analisou-se o mercado emergente da informação,
pontuando como fator relevante para as mudanças, a sociedade da informação
e a agregação da informação para negócio, o aumento da competitividade
como fator determinante para o sucesso das organizações, e ainda abordamos
as mudanças ocorridas no mercado de trabalho inserido no setor imobiliário,
elencando as exigências para atuação nessa área.
Nas considerações finais, afirma-se que a informação é um agente
modificador da sociedade, e que as redes sociais funcionam como espaços
para a troca e compartilhamento de informações relevantes, onde barreiras são
rompidas, aproximando os atores geograficamente. Demonstra-se a
importância do planejamento estratégico no gerenciamento de informação,
agregando valor nas organizações na tomada de decisão. Constata-se a
atuação do profissional bibliotecário no mercado de trabalho, mais
especificamente, no mercado imobiliário, contribuindo para o melhor
desempenho organizacional.
Para esta análise, o embasamento teórico deu-se através de pesquisa
bibliográfica e discussões com agentes do mercado imobiliário.
13
2 INFORMAÇÃO
O Homem como ser inteligente e social que é, procurou registrar todos
os aspectos de sua vida, fazendo registros de suas experiências vivenciadas
ao longo dos anos, os primeiros registros foram nas pedras de argila, depois
foram criados os manuscritos, onde o suporte era o papiro e o pergaminho,
com a invenção da imprensa por Gutenberg a evolução veio através do livro
impresso, e atualmente os documentos eletrônicos.
Na Idade Média, a religião católica era dominante, período do poder da
inquisição, onde as obras consideradas pagãs e perigosas
eram incineradas,
neste contexto, a biblioteca era considerada um tesouro de um mosteiro
(FONSECA, 1979), portanto as informações eram armazenadas pelos monges
copistas, que transcreviam os manuscritos, e que habitualmente escreviam um
resumo denominado marginalia nas margens das páginas. Nesse período, foi
criada a Biblioteca Universitária de Coimbra, em 1536, que inovou as estruturas
mais tradicionais.
No século XVIII, foi onde ocorreram as maiores mudanças
relacionadas a história das bibliotecas. Durante a Revolução Francesa, na
Europa, as bibliotecas de propriedades apenas dos nobres, foram confiscadas
e transformadas em bibliotecas de uso público em geral.
Segundo Martins (1996, p. 324), a ascensão do homem comum dos
privilégios que antes estavam reservados apenas a uma minoria . Diante deste
processo de democratização, a demanda aumentou, criando-se um acervo
bem diversificado, procurando-se atender às necessidades da época. Em
seguida, foram criadas as bibliotecas universitárias, militares, escolares,
médicas e as jurídicas, entre outras.
Para McGarry (1999, p. 111), as bibliotecas, em seu sentido mais
amplo, existem há quase tanto tempo quanto os próprios registros escritos ,
14
comprovando que desde os primeiros escritos, já se classificava e arquivavam
documentos.
Neste início de Século, o Século XXI, no qual está sendo denominado
como Era da informação , compreende-se que para se inserir neste contexto
se faz necessário deter, e saber utilizar a informação de forma correta, sendo
considerado pelos pesquisadores desta área, fator determinante para o
sucesso ou fracasso de uma organização.
Para destacar o que seja informação, buscou-se em Beal a seguinte
citação:
A informação possibilita redução da incerteza na tomada de decisão, permitindo que escolhas sejam feitas com menor risco e no momento adequado. A qualidade das decisões irá depender tanto da qualidade da informação provida quanto da capacidade dos tomadores de decisão de interpretá-la e usá-la na escolha das melhores alternativas, mas o acesso às informações certas aumenta a probabilidade de sucesso da decisão. (LESCA; ALMEIDA, 1994 apud BEAL, 2004, p.21).
Pode-se perceber que a informação é fator modificador, porque
influencia na execução de diversas atividades, contribuindo como elemento
decisivo na resolução de possíveis questionamentos e dificuldades.
O planejamento de estratégias, levando em consideração o que vai
ser relevante, juntamente com o gerenciamento das informações atendendo as
demandas internas e externas no entendimento e racionalização das
necessidades dos clientes, vai agregar valor, além de criar um diferencial
competitivo, auxiliando nas tomadas de decisões, colaborando para o
desenvolvimento do capital financeiro e intelectual da empresa.
Para enfatizar o que seja informação, Zorrinho (1995) faz a seguinte
constatação: Informação é um processo que visa o conhecimento, ou, mais
simplesmente, informação é tudo o que reduz a incerteza um instrumento de
15
compreensão do mundo e da ação sobre ele . Pode-se afirmar de acordo com
esta citação o quão a informação se torna fator preponderante nas
organizações como no ser humano que se encontra inserido nas mesmas.
Para McGarry (1999, p. 6), informação é o termo que designa o
conteúdo daquilo que permutamos com o mundo exterior ao ajustar-nos a ele,
e que faz com que nosso ajustamento seja nele percebido , este acontecimento
vai modificar algo na vida do indivíduo.
Agrupar as informações de forma desordenada, sem clareza e
objetividade, vai prejudicar o planejamento estratégico organizacional,
confundindo os objetivos e causando insegurança tanto dos clientes internos
quanto externos. Hoje os clientes procuram um atendimento personalizado
quando vão adquirir um produto ou serviço, portanto fazer um estudo do
usuário, realizando pesquisas sobre os gostos pessoais dos clientes, sobre as
estratégias dos fornecedores e avaliar estratégias desenvolvidas anteriormente
pela empresa, é um diferencial de mercado, e essa exigência, marcou essa
nova sociedade, e aumentou a competitividade entre as organizações.
A informação errada ou mal planejada pode causar grandes prejuízos,
trazendo desconforto e falta de controle da situação administrativa e financeira
dentro da organização, o que na maioria dos casos, segundo especialistas leva
a morte/falência da mesma.
Para que haja conhecimento, se faz necessário descrever a tríade:
dado, informação e posteriormente conhecimento. Sobre este prisma, o
próximo capítulo fará esta abordagem.
2.1 DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
São constantes os questionamentos sobre o que são dados,
informação e conhecimento na sociedade da Informação.
16
Para Drucker (1993), dados só passam a ser informações, quando
ganham relevância e intenção, sem isso têm pouca importância.
Entende-se por Dados símbolos sem qualquer relevância, geralmente
obtidos por máquinas, facilmente transferidos, sem qualquer contextualização,
e o no momento que são decodificados e contextualizamos, adquirindo juízo de
valor, o que necessariamente precisa haver intervenção humana, aqueles
dados passam a ser informações.
Para Le Coadic ( 1996) , a informação é um conhecimento registrado
de forma escrita, através de signos, oral ou audiovisual utilizando suportes
diversos. Há um processo de entendimento, um consenso relacionando os
significados.
Para Davenport (1998, p.19), o conhecimento é a informação mais
valiosa [...] é valiosa precisamente porque alguém deu à informação um
contexto, um significado, uma interpretação [...].
Segundo Beal (2004), a informação e o conhecimento representam
patrimônios cada vez mais valiosos, necessários para que se possa prever,
compreender e responder às mudanças ambientais e alcançar ou manter uma
posição favorável no mercado.
Percebe-se então, através dos autores supra citados que o
conhecimento está dentro de cada indivíduo, é difícil de ser transferido, é
necessário reflexão, contextualizar as informações, absorvendo de forma
organizada e coerente, tácita, difícil de registrar.
Quadro nº 1 - Estrutura da Tríade: dado informação - conhecimento
Fonte: Baran (1997)
+ estrutura + contexto + experiência
Dado Informação Conhecimento
17
Segundo Baran (1997), dado é uma informação sem estrutura, que no
momento que agrega valor, dando-lhe significado, se transforma em
informação. O conhecimento, por sua vez, é tido como a junção de diversas
informações, dentro de um contexto, levando-se em consideração a
experiência vivida, que vai definir seu aproveitamento e sua aplicação em
determinado momento.
Fonte: Urdaneta (1992)
Figura1 Níveis Hierárquicos da Informação
18
Na análise dos níveis hierárquicos da informação, dados são coletados
por meio de processos organizacionais, podendo ser representados por textos,
gráficos, imagens estáticas, sons, segmentos de vídeos analógicos e digitais,
correlacionados e interpretados de forma variada. Representa a matéria-prima
fundamental para a produção de informações.
Os dados serão formatados através de um processo de tradução,
fusão e impressão, entre outros, consequentemente geram hipóteses, soluções
de problemas e crítica, classificados como um pré-processamento no processo
de elaboração.
Analisando a relevância e a confiabilidade das informações, que
representam o produto final, o conhecimento, que assessoram nas tomadas de
decisões, buscando a efetiva resolução de situações problemas.
No nível mais alto, a inteligência, vai possibilitar o diferencial, servindo
de base para o processo decisório, que foi resultante de uma síntese, que nada
mais é, do que um processo humano baseado em experiências e intuições, que
irão auxiliar na atuação da competitividade no seu ambiente externo.
2.2 TIPOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
Podem ser classificadas como informação de nível institucional, nível
intermediário e nível operacional.
2.2.1 Informação de Nível Institucional
Este é o nível responsável pela tomada de decisões, sendo o nível
mais elevado, é composto pela diretoria, proprietários e alto executivos, onde
19
os objetivos da instituição são estabelecidos, legitimando a realização dos
mesmos, controla e avalia o desempenho e possibilita o planejamento para a
tomada de decisões, em um nível mais elevado.
2.2.2 Informação de Nível Intermediário
É neste nível que se analisa as mudanças dos ambientes internos e
externos, monitorando os processos, o planejamento e as decisões do nível
gerencial. Também chamado de nível mediador ou organizacional, lida com os
problemas de ajustamento das decisões do nível institucional. Traça as
estratégias para o alcance dos objetivos da empresa em programas de ação,
fazendo a captação dos recursos necessários, da distribuição e da produção
nos diversos segmentos da organização.
2.2.3 Informação de Nível Operacional
Neste nível a informação atua na execução de atividades e tarefas,
controlando o espaço geográfico sob sua responsabilidade, possibilitando o
planejamento e tomada de decisão em nível operacional.
2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os sistemas de informação possibilitam o provimento de informações
em todas as etapas do processo de gestão (planejamento, execução e
controle), para todos os níveis hierárquicos e áreas funcionais da empresa,
20
com um objetivo comum de desenvolver e transformar os processos de forma
organizada.
Para Vergueiro, 1989, (apud BEUREN, 1998, p. 75): O sistema de
informação procura atender às necessidades das várias unidades que
compõem a organização, atravessando as fronteiras departamentais e inter-
relacionando essas diversas áreas do fluxo de informações.
2.3.1 Classificação dos Sistemas de Informações
Os sistemas de Informação são sistemas de decisão mais eficientes,
fazendo-se necessário a utilização de um banco de dados, podendo ser um
suporte em nível operacional, que utilizam informações do ambiente interno, e
consistem em Sistemas de Processamento de Transações (SPT) e Sistemas
de Informações Gerenciais (SIG), considerando a visão por departamentos;
pela visão de processos, temos também o Enterprise Resourse Planning
(ERP). No nível estratégico, que utiliza informações do ambiente tanto interno
quanto externo, teremos os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) e o Business
Intelligence (BI).
2.4 SISTEMAS DE NÍVEL OPERACIONAL
É composto pelos seguintes, Sistemas de Processamento de
Transações (SPT), Sistemas de Informação Gerenciais (SIG), Enterprise
Resource Planning (ERP).
21
2.4.1 Sistemas de Processamento de Transações (SPT)
É o monitoramento diário, de forma rotineira de uma organização,
como atendimento ao cliente, por exemplo, onde se planeja organizar as
informações de mantendo-se um alto grau de precisão, assegurando a
segurança de dados e informações, aumentando o índice de eficiência e
credibilidade no trabalho desenvolvido, gerando mais qualidade em seus
serviços. Caracteriza-se pelo grande volume de entrada e saída de
informações, necessitando de auditoria para assegurar precisão em seus
processos.
2.4.2 Sistemas de Informação Gerenciais (SIG)
Os Sistemas de Informação Gerenciais foram definidos por Laudon e
Laudon (1999), como instrumentos utilizados para monitorar e controlar o
desempenho futuro da empresa, através da análise de dados, existentes nos
bancos de dados, oferecem suportes e apoio ao processo decisório,
gerenciando e analisando as informações e prognósticos que irão auxiliar nos
negócios de uma organização para concretização dos objetivos traçados nos
planejamentos.
Segundo Oliveira (2002, p.54), a utilização do Sistema de Informação
Gerenciais, trazem os seguintes benefícios:
Redução dos custos de operações;
Melhoria no acesso às informações, ocasionando relatórios
mais precisos e rápidos;
Melhor produtividade;
Mais rapidez em serviços realizados e serviços oferecidos;
22
Melhoria na estrutura organizacional, para facilitar o fluxo de
informações;
Redução do grau de centralização de decisões na empresa; e
Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os
acontecimentos não previstos.
2.4.3 Enterprise Resource Planning (ERP)
Trata-se de uma plataforma de software, onde as informações de
negócios da empresa são automatizadas e armazenadas, agrupando todos os
departamentos da organização. Estes programas abrangem às finanças,
controles, logísticas e recursos humanos, possibilitando o uso das informações
em tempo real.
2.5 SISTEMAS DE NÍVEL ESTRATÉGICO
È composto pelos sistemas SAD
Sistemas de Apoio á Decisão, e BI
Business Intelligence.
2.5.1 Sistemas de Apoio á Decisão (SAD)
Utilizados pelos altos executivos, atuam com uma combinação de
modelos de análise e funções tradicionais, interagindo com os usuários com o
objetivo de solucionar problemas, são sistemas flexíveis e de fácil adaptação
às mudanças do ambiente. Acessa diversas bases de dados e uma base de
23
modelos decisórios, apoiando todas as etapas do processo de decisão da
empresa.
2.5.2 Business Intelligence (BI)
Termo inglês, que traduzido para português é o sinônimo de
Inteligência de Negócios, para os pesquisadores este processo é realizado
através de coleta, análise e disseminação de informações, onde se retém
pouca informação, porém são estratégicas, focadas na inteligência do negócio,
sendo possível analisá-las com mais precisão, permitindo mais vantagem
competitiva.
2.5.3 Atividades Básicas dos Sistemas de Informações
Três etapas são fundamentais para o funcionamento de um sistema de
informação, são elas:
Entrada (ou input)
os dados brutos são coletados em
ambiente externo.
Processamento
é neste processo que os dados ganham
significação utilitária, sendo organizados, classificados e
analisados, entre outras coisas.
Saída
é a etapa da transferência da informação já
processada, sendo enviada para outros sistemas de informação
em suportes variados, desde impressos à formas gráficas.
24
2.5.4 Tecnologias Utilizadas no Sistema de Informação
Engloba os meios e suportes que viabilizam o funcionamento dos
sistemas de informação:
Hardware - é a parte física do computador, unidade de processamento
com dispositivos de entrada (teclado, mouse, drive de CD / DVD-ROM,
pen drive, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital,
tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta ótica.), armazenamento e
saída ( monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa de som, impressora,
sensores (movimento, temperatura etc.) e óculos (para realidade virtual).
Software
são as instruções programadas, através de programas, com
o objetivo de coordenar as atividades executadas pelo hardware de
determinada forma.
Tecnologia de armazenamento
correspondem aos meios físicos,
utilizados para armazenar os dados.
Tecnologia de comunicações
é o meio que viabiliza a transferência de
dados de um ponto para o outro, através de redes.
Para que se possa entender fazer a correlação entre informação e
gestão da informação, no próximo capítulo será feito descrição sobre como se
processa a gestão da informação.
25
3 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Entende-se por Gestão, uma visão adaptada e a compreensão do
negócio propriamente dito, de forma abrangente, conhecendo todas as etapas
do processo de gestão. A gestão da Informação faz o elo entre a gestão
estratégica e a aplicação das tecnologias da informação dentro das
organizações.
A Gestão da Informação vai auxiliar de forma mais eficiente e
interativa, apoiando a política da organização e acompanhando um novo
modelo de administração, utilizando estratégias de comunicação, em todos os
setores da empresa, possibilitando a adequação da empresa no mercado
competitivo atual, levando em consideração os variados comportamentos,
elencando as oportunidades e riscos, superando com sucesso as dificuldades e
exigências ocasionadas pelos concorrentes, dando um norte aos gestores no
monitoramento de todo ambiente corporativo, atuando com o objetivo de formar
uma imagem de êxito e superação da organização e seus colaboradores.
Para Beuren (2000), o gerenciamento da informação é, atualmente,
tanto do ponto de vista acadêmica como das suas aplicações no mundo dos
negócios, um assunto de maior relevância. Dentro do contexto econômico,
essa função é considerada como uma das responsáveis pelo sucesso das
organizações, seja em nível de sobrevivência ou no estabelecimento de maior
competitividade.
Para Zorrinho (1995, p. 146), gerir a informação é, assim, decidir o que
fazer com base em informação e decidir o que fazer sobre informação. É ter a
capacidade de selecionar de um repositório de informação disponível, aquela
que é relevante para uma determinada decisão e, também, construir a estrutura
e o design desse repertório.
26
Para que a Gestão da informação auxilie na educação das pessoas
que fazem parte da empresa, é necessário que seja utilizada algumas
características da G.I.
Em primeiro lugar, a G.I deve ter flexibilidade, valorizando os fatores
positivos, e solucionando o que não está adequado para o bom funcionamento.
Em segundo, deve haver uma visão integrada entre negócios, processos,
informações e pessoas da instituição, consolidando o conhecimento e
visualizando de forma ampla todas as atividades da empresa, também se deve
refletir o porquê de tal procedimento, analisando as contribuições que
determinada atitude vai agregar valor para a instituição. E por fim, a G.I
promove a assimilação de comportamentos essenciais em todos os níveis de
atividades, possibilitando a busca de novas possibilidades de aperfeiçoamento
em seus planejamentos.
Figura 2 Ciclo de Produção da Informação
Fonte: Vaitsman (2001)
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Identificação de necessidades e requisitos de
informação
Tratamento e apresentação da informação
Classificação e armazenamento
da informação
Coleta / Entrada de informação
Desenvolvimentode produtos e serviços de informação
Desenvolvimentode produtos e serviços de informação
Análise e uso da informação
Identificação dasnecessidades eexigências da
informação
Coleta eaquisição
da informação
Categorização earmazenamentodas informações
Compactar eformatar
informações
Disseminaçãoe distribuição
da informações
Análise e uso da informação
Determinaçãodas exigências
Obtenção Distribuição Utilização
Modelo de Gestão da Informação de Davenport, 1998
Modelo de Gestão da Informação de Davenport, 1994
Modelo de Gestão da Informação de McGee e Prusak, 1994
Identificação de necessidades e requisitos de
informação
Tratamento e apresentação da informação
Classificação e armazenamento
da informação
Coleta / Entrada de informação
Desenvolvimentode produtos e serviços de informação
Desenvolvimentode produtos e serviços de informação
Análise e uso da informação
Identificação dasnecessidades eexigências da
informação
Coleta eaquisição
da informação
Categorização earmazenamentodas informações
Compactar eformatar
informações
Disseminaçãoe distribuição
da informações
Análise e uso da informação
Determinaçãodas exigências
Obtenção Distribuição Utilização
Modelo de Gestão da Informação de Davenport, 1998
Modelo de Gestão da Informação de Davenport, 1994
Modelo de Gestão da Informação de McGee e Prusak, 1994
3.1 ETAPAS DO PROCESSO DA G.I
É de suma importância que haja uma seqüência lógica no
desenvolvimento do processo do gerenciamento da informação, que se dá
através da necessidade do usuário, o que contribuirá no processo de tomada
de decisão, para que se alcancem os objetivos propostos, com maior eficiência
e confiabilidade.
Figura 3 Modelo de Gestão da Informação
Fonte: Wilson (2002)
Será analisado o esquema de Davenport, 1994, que é composto das
seguintes etapas:
28
3.1.1 Identificação de Necessidades e Exigências da Informação
Esta etapa é pouco valorizada pelos gestores, trata-se do
conhecimento mais amplo da informação, e como deve ser utilizada de forma
estratégica. Nesta etapa, identifica-se qual é a necessidade e relevância
daquela informação para o usuário. É importante que o gestor tenha
conhecimento sobre a disponibilidade da informação, para poder divulgar as
formas de acesso da mesma.
3.1.2 Coleta e Aquisição da Informação
Nesta etapa, identifica-se e compreende-se quais são as informações
necessárias, e só então, realiza-se o processo de extração/coleta da
informação de sua fonte de origem ou de um banco de dados, são realizadas
atividades de criação, capturando informações, extraídas de fontes externas e
internas, em qualquer formato.
3.1.3 Categorização e Armazenamento das Informações
Neste processo, o alvo é o usuário, onde as informações devem estar
classificadas, que deverão ser acessadas por meio de um sumário/índice,
auxiliando o usuário em sua busca.
A forma de armazenar pode variar, utilizando-se de recursos da
tecnologia da informação, podem-se utilizar registros convencionais em papéis,
quanto por acessos via internet.
29
Todo processo deve ser realizado de forma seletiva, para evitar
acumulo de informações desnecessárias, que podem dificultar a vida do
usuário.
3.1.4 Compactar e Formatar Informações
Esta etapa, geralmente ocorre juntamente com a tarefa de
classificação e armazenamento de dados e informação, podendo agregar
novas metodologias e representações localizados no mesmo sistema,
apresentando uma variedade de fontes e estilos de informação.
3.1.5 Disseminação e Distribuição da Informação
É na distribuição que a informação é levada para quem precisa, este
processo aumenta o número de possibilidades de sucesso no desempenho
corporativo da organização.
3.1.6 Análise e Uso da Informação
Esta fase, dita pelos pesquisadores, a mais importante da gestão da
informação, onde a utilização da informação permite a combinação das
informações, alimentando o ciclo de informações dentro da organização,
colaborando para um processo de crescente aprendizado.
30
Sequencialmente, com a participação efetiva de recursos humanos,
desenvolve-se serviços e produtos de informação de forma mais eficiente, para
execução da estratégia organizacional, com o objetivo de projetar um
diferencial, recomenda-se que o trabalho seja elaborado por uma equipe
multidisciplinar, onde a diversificação de áreas de atuação vai enriquecer o
desenvolvimento dos serviços e produtos.
3.1.7 Elementos que Contribuem para o Sucesso da G.I
Pessoal qualificado;
Coerência entre o nível da G.I e o nível da organização;
Ter consciência da importância do papel da informação na
organização; e
Saber utilizar adequamente às tecnologias da informação disponíveis.
3.2 A GESTÃO DA INFORMAÇÃO E O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO
A definição do profissional da informação tem causado grandes
divergências entre os pesquisadores, em relação às suas denominações e
perfil exato, o que leva as seguintes reflexões, quem é? E quais são as
atividades desenvolvidas por este profissional?
Não existe universalmente uma definição aceita sobre o profissional da
informação. Para esclarecer sobre o tema abordado, destacou-se as seguintes
citações sobre o profissional da informação:
31
Valentim (2000, p. 93), define o profissional da informação como um
processador e filtrador da informação , que exerce esse papel de forma
coerente e eficiente.
Pode-se concordar com a autora sobre este entendimento, pois o
profissional da informação a cada dia se consolida como realmente um
processador e filtrador da informação, e com o auxílio das novas tecnologias,
ele se torna eficiente e eficaz.
Lê Coadic (1996), afirma que são profissionais os que detêm
informações em diferentes suportes, onde organizam, descrevem, indexam,
armazenam, resgatam e distribuem na forma original, ou de forma secundária,
produzindo um outro documento.
Para Alvarenga (2002): [...] atuação em campos de interesse da
sociedade, compatíveis com suas tendências, vocações e desejos de
realização pessoal e com o intuito de empreender uma possível escalada à
patamares mais avançados de conhecimento e posicionamento social.
Davenport (1998) elenca para os profissionais da informação, às
atribuições de conhecedor das fontes de informação, facilitador de acesso das
tecnologias da informação, possuidor de habilidades em liderança, indivíduo
empático e administrador no processo de negociação.
E Almeida Júnior (2002, p.31) define:
O bibliotecário, aos olhos da sociedade, denomina-se todos aqueles que trabalham no espaço da biblioteca, independente da existência ou não de uma formação específica. Além disso, tem o bibliotecário uma imagem deturpada, um estereótipo que acreditamos dissociado da realidade.
32
Para alguns, o bibliotecário é aquela pessoa que arruma os livros,
executando as tarefas de forma robótica, o que foge da real função do
profissional.
A formação do bibliotecário teve duas correntes principais: uma
humanista, fundada em Paris, e a outra, com caráter tecnicista, surgida nos
Estados Unidos. A última predominou no Brasil, a primeira escola de São
Paulo, utilizou métodos americanos a e segunda no Rio de Janeiro,
subordinada a Biblioteca Nacional, utilizou a linha Européia.
Os profissionais bibliotecários, atores da G.I, estão cada vez mais
requisitados para variados segmentos do mercado de trabalho, que sofre
constantemente mudanças em todo seu contexto. A FID
Federação
Internacional de Informação, em 1992 criou oficialmente o termo Profissional da
Informação, com o intuito de analisar as necessidades do mercado emergente
da informação e suas implicações.
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) determina o bibliotecário
como o profissional da informação, relacionando suas atividades à
disponibilização da informação independentemente do suporte utilizado, com o
objetivo de facilitar o acesso à informação e gerar conhecimento aos usuários.
Este profissional evoluiu e ganhou espaço.
Portanto, o Gestor da informação, deve atender os seguintes critérios:
Ter a capacidade de resolver situações-problema, que envolvam
a tomada de decisão, com utilização da informação, em
ambientes internos e externos de uma organização.
Agir com astúcia nos processos produtivos para viabilizar a
inteligência organizacional.
Atuar no monitoramento informacional das áreas operacionais,
táticas e estratégicas da organização, objetivando identificar,
corrigir e preencher possíveis lacunas, excessos e uso incorreto
de dados e informação.
33
O bibliotecário está sendo inserido no mercado de trabalho em áreas
antes inimagináveis, sobre este tema, o próximo capítulo será abordado com
maior ênfase.
34
4 O MERCADO EMERGENTE DA INFORMAÇÃO
Para os pesquisadores, o mercado emergente refere-se ao mercado
onde são criadas oportunidades inovadoras no mercado de trabalho, ocorrendo
uma necessidade de inclusão de novas habilidades e competências em relação
ao perfil do profissional tradicional. A prova disto, e a mudança no mercado de
trabalho, onde aumenta a competitividade entre empresas e profissionais,
contribuindo com mudanças no ambiente organizacional de muitas empresas
no mundo dos negócios, tendo em vista a alta demanda e a maior valorização
do conhecimento como vantagem competitiva para o trabalhador
(BRASIL,
1998, p. 77).
Os profissionais mecanicistas, que apenas cumpria horário e tarefas a
eles delegadas, hoje deram espaço para o profissional pró-ativo, que interage
com o público, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes, e
busca adquirir um diferencial em seus produtos e serviços, utilizando a
informação como mola propulsora no seu desenvolvimento, expandindo seu
potencial competitivo e também fazendo uso das TIC´S
contribuindo para
eficácia de suas atividades.
É importante, que as organizações invistam na capacitação de seus
colaboradores, em tecnologia e no poder de argumentação para vencer essa
nova concepção do mundo globalizado.
4.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
A partir das pesquisas de Peter Drucker, iniciado com a publicação do
seu livro A era da descontinuidade , baseados nos estudos de Fritz Machlup,
que iniciou pesquisas sobre os defeitos da livre competição na sociedade
americana, conceituado no campo da produção do conhecimento ,
35
Destas análises surge oficialmente o termo sociedade do
conhecimento ou sociedade de informação, que começa aparecer na literatura
da área de biblioteconomia, ciência da informação Norte-Americana, fato este
ocorrido aproximadamente em 1970.
A sociedade da informação foi definida com como a etapa do
desenvolvimento da sociedade que se afirma pela abundância de informações
organizadas.
Para Barreto (1994), a sociedade da informação tem como objetivo a
produção do conhecimento, viabilizando a produção de informação.
Segundo Laudon e Laudon (2004), a sociedade da informação é o
conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera),
processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de
decisões, a coordenação e o controle de uma organização .
Para os pesquisadores a sociedade da informação, representa o
domínio econômico mundial, onde predomina o empreendimento no capital
intelectual, onde existe uma dependência da informação, fazendo com que o
conhecimento transformado em vantagem competitiva, ocasione uma
massificação da informação, com um grande número de usuários, uma
produção de troca de valores, atitudes, necessidades e satisfação do usuário
em qualquer parte do mundo.
O setor de informação é representado por três profissionais, o
bibliotecário, o jornalista e o programador, que são maioria na atuação do
mercado de profissionais da informação que cresceu significativamente.
36
4.2 REDES DE CONHECIMENTO OU REDES SOCIAIS
Percebe-se atualmente, que a troca de informações entre categorias
profissionais ou individuais, são perceptíveis e torna-se relevante no mundo
dos negócios.
Para Tomaél (2008), a participação em redes sociais, a cooperação, as
parcerias e a adoção de redes de comunicação possibilitam a interação. A
interação leva o compartilhamento, impulsiona os fluxos de informação e de
conhecimento que são decorrentes do movimento de uma rede e determinados
pelos vínculos que configuram e re-configuram.
As redes sociais são agrupamentos de indivíduos, que possuem os
mesmos objetivos, onde compartilham informações e conhecimento.
Caracteriza-se uma nova tendência de conexão através do uso de recursos
tecnológicos.
A organização dos indivíduos em redes é comum na comunicação
científica há décadas; os colégios invisíveis são evidências desse fato. Apenas
na década de 90, seu uso se intensificou na literatura, visando seu crescimento
econômico.
As redes sociais funcionam como espaços para o compartilhamento de
informações e conhecimento, que podem ser virtuais ou presenciais, onde as
pessoas, representam os nós, porque estão ligadas entre si, trocam
experiências, criando bases e gerando informações relevantes para a área em
que atuam.
O grande efeito das redes virtuais, e a aproximação geográfica entre
pessoas que se encontram em pontos distantes, através da utilização de
recursos tecnológicos, possibilitando o compartilhamento de interesses e
projetos em comum, abrindo novas possibilidades de criação de trabalho e
oportunidades.
37
No mercado imobiliário, as redes sociais funcionam de maneira eficaz,
nos encontros em lançamentos de novos empreendimentos, os consultores de
vendas, gestores, publicitários, jornalistas e investidores trocam informações
sobre determinados produtos, além de manterem contatos permanentes para
socialização de outras informações, que agreguem valor para o
desenvolvimento de novos projetos e melhor competitividade, promovendo a
qualidade no mercado.
4.3 INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIO
Após a Globalização, e o aumento da competitividade no mercado de
trabalho, o termo informação para negócios (business information) é muito
utilizado nos países desenvolvidos, designando o conjunto de informações
destinadas a possibilitar as atividades das organizações no seu processo de
desenvolvimento.
Para Vernon (19841):
Informações para negócios são dados, fatos e estatísticas publicados, necessários à tomada de decisão nas organizações, públicas ou privadas, bem como no governo. Inclui informações mercadológicas, financeiras, sobre bancos e empresas, leis e regulamentos de impostos, informações econômicas e comerciais, bem como informação factual sobre o ambiente no qual os negócios se realizam .
Esta é entendida como aquela que proporciona a tomada no processo
decisório de gerenciamento, definindo ações, avaliando os riscos para os
negócios da organização.
1 Texto recuperado via internet, sem numeração de páginas.
38
No caso, do mercado imobiliário, é preponderante que os gestores,
avaliem as informações sobre o mercado, orientando-se sobre o negócio que
está planejando e quais são os possíveis clientes em potencial para o propósito
determinado, e, além disto, a análise das informações sobre os produtos e
serviços, analisando as necessidades e aspirações que causarão.
4.4 O MERCADO DE TRABALHO E O MERCADO IMOBILIÁRIO
Diante de tantas inovações no mercado de trabalho, destaca-se o
crescimento populacional, e o desenvolvimento do mercado imobiliário no
Brasil. Criando-se uma necessidade de se adquirir informações de forma rápida
e eficaz para atender as novas demandas do setor habitacional.
As cidades estão em desenvolvimento constante com implantação de
fábricas, aumento na produção alimentícia, automobilística entre outras.
Atualmente, um dos setores que mais se injeta capital, e contribui para o
aumento de empregos e arrecadação de impostos, é a construção civil. Novos
empreendimentos estão sendo lançamentos, gerando um aumento significativo
nos fluxos de negociações, à vista que o imóvel usado vai girar no mercado, e
um imóvel novo, na planta, vai substituir o antigo pelo novo, formando um ciclo
de negociação constante no mercado.
As empresas da região sul e sudeste, na percepção da magnitude do
setor imobiliário, passam a fazer novos investimentos na região nordeste,
região que mais se destaca no mercado de investidores, por possuir um litoral
privilegiado, com diversos tipos de frutas tropicais, uma população acolhedora
e com um carisma que lhe são peculiares.
39
Almeida Júnior (2002, p.135) destaca:
O mercado de trabalho está mudando acompanhando transformações que superam a sua esfera de influência e exigindo alterações nas posturas, atitudes, posições, concepções das profissões é inevitável. Aliás, se soubermos ler nas entre linhas da realidade, veremos que essa reorganização já está em curso. Muitos indícios nos permitem sustentar essa afirmação. Fazendo frente a esse contexto o perfil dos profissionais formados pelas universidades tende a se modificar.
Essas exigências não se direcionam somente para o profissional da
informação, abrangem todos os profissionais de segmentos diversos, sendo um
novo critério para atuação, fortemente cobrado para se manter no mercado de
trabalho.
Percebe-se que ainda se tem muito a explorar no mercado imobiliário,
diante de tamanha proporção que este pode alcançar. No tocante a bibliografia,
existe certa deficiência, com poucas publicações com discussões a respeito do
tema proposto.
O mercado de trabalho no Rio Grande do Norte está ganhando novas
proporções, com incentivos do governo, seu crescimento se dá através de
investimentos locais e externos, sejam grandes grupos da construção civil,
incentivos individuais.
Na mídia nacional e local, muito se fala dos encantamentos e belezas
do litoral nordestino, em especial o litoral potiguar, que vislumbra os turistas e
investidores, com seus hotéis e pousadas, passando por um processo de
instalação de novos empreendimentos imobiliários.
Em meio a tantas mudanças sociais, dinâmica local e o aumento na
demanda de investidores nacionais e estrangeiros, se fazem necessários
40
aperfeiçoamentos e a capacitação de mão de obra, para o setor de serviços,
comércio e fluxo turístico no geral,
As atividades terciárias, estão impulsionadas e diversificam,
promovendo a utilização de novas metodologias de atuação, aumentando as
potencialidades no mercado imobiliário, motivando novas pesquisas e ações
para colaborar no planejamento de projetos de desenvolvimento comercial.
O setor imobiliário da cidade do Natal está fortalecido com a produção
de novos produtos imobiliários, como os condomínios fechados de casas,
intensificando-se o aumento dos valores por área em maior expansão, o que
viabiliza um processo de elitização do espaço natalense e o crescimento de
Parnamirim (a 3ª maior cidade do Estado do Rio Grande do Norte)..
A Rota do Sol no litoral sul, e construção da ponte nova no litoral norte,
possibilitou um crescimento notável e um desenvolvimento à curto prazo
nessas regiões, com a criação de shoppings, e aumento no índice de
empregabilidade.
O IDEMA (Instituto de Desenvolvimento e Meio Ambiente) responsável
pela avaliação e aprovação de empreendimentos imobiliários, emite uma
licença ambiental.
A SEMURB (Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente),
instituição municipal de Natal, responsável pela fiscalização de projetos
ambientais e urbanísticos, emite licença para projetos.
É imprescindível, que seja elaborado um planejamento com um padrão
urbanístico que delineia o litoral potiguar.
Implantação do programa do Governo Federal, MINHA CASA, MINHA
VIDA2, com o objetivo de atender segmentos de renda diferenciada,
viabilizando a diminuição no déficit habitacional da população brasileira.
2 Programa implementado pelo Governo Federal Presidente Lula (2003-?) MINHA CASA, MINHA VIDA, aquisição de imóveis para famílias de baixa renda.
41
De acordo com a imprensa impressa e televisa de Natal, o mercado
imobiliário foi um dos mais beneficiados com as melhorias das condições
apresentadas pelos bancos: juros baixos e prazo de financiamentos mais
longos.
Para Diretores de construtoras do Estado do Rio Grande do Norte, as
maiores incorporadoras de São Paulo e também do Nordeste, sentiram
necessidade de expandir seu raio de atividade, apostaram no Nordeste do
Brasil, mais precisamente em Natal, mercado que apresenta um potencial de
crescimento maior que o resto do país.
42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após pesquisa bibliográfica e eletrônica sobre o tema, foi realizada
reflexões e pode-se concluir que o gerenciamento da informação e sua
relevância no planejamento de tomada de decisão, contribui de forma relevante
para o êxito ou fracasso de uma organização,
Pode-se concluir que a informação é fator modificador, porque
influencia na execução de diversas atividades, contribuindo como elemento
decisivo na resolução de possíveis questionamentos e dificuldades.
Constatou-se que as redes sociais funcionam como espaços para o
compartilhamento de informações e conhecimento, que podem ser virtuais ou
presenciais, onde as pessoas, que representam os nós, porque estão ligadas
entre si, trocam experiências, criando bases e gerando informações relevantes
para a área em que atuam.
Percebeu-se que o grande efeito das redes virtuais, e a aproximação
geográfica entre pessoas que se encontram em pontos distantes, através da
utilização de recursos tecnológicos, possibilitando o compartilhamento de
interesses e projetos em comum, abrindo novas possibilidades de criação de
trabalho e oportunidades.
No mercado imobiliário, as redes sociais funcionam de maneira eficaz,
nos encontros em lançamentos de novos empreendimentos, os consultores de
vendas, gestores, publicitários, jornalistas e investidores trocam informações
sobre determinados produtos, além de manterem contatos permanentes para
socialização de outras informações, que agreguem valor para o
desenvolvimento de novos projetos e melhor competitividade, promovendo a
qualidade no mercado.
O planejamento de estratégias, levando em consideração o que vai ser
relevante, juntamente com o gerenciamento das informações atendendo as
43
demandas internas e externas no entendimento e racionalização das
necessidades dos clientes, vai agregar valor, além de criar um diferencial
competitivo, auxiliando nas tomadas de decisões, colaborando para o
desenvolvimento do capital financeiro e intelectual da empresa.
Constatou-se também que a atuação do profissional da informação,
mas especificamente o bibliotecário, no mercado de trabalho, mais
precisamente, no mercado imobiliário, que está em crescente desenvolvimento.
Podendo inclusive alavancar antigos questionamentos sobre a atuação do
bibliotecário, nesta área de inovação competitiva, no qual o desafio para este
profissional será se auto avaliar constantemente, para saber qual é seu grau de
conhecimento na área que atua, e quais são as mudanças necessárias para
seu melhor desempenho. O bibliotecário está sendo inserido no mercado de
trabalho em áreas antes inimagináveis.
Faz-se necessário que para o crescimento profissional dos indivíduos,
as organizações invistam na capacitação de seus colaboradores, em tecnologia
e no poder de argumentação para vencer essa nova concepção do mundo
globalizado.
Podendo então concluir que existe espaço para este profissional, com
suas habilidades e conhecimentos, agregando valor para a organização em um
todo, com planejamentos e execução de atividades que incidiram em sucesso
empresarial.
Recomenda-se então aos bibliotecários e por que não profissionais de
todas as áreas de conhecimento, que a educação continuada, e a
compreensão do contexto de sua atuação esteja sempre se renovando, para
que seja sempre ampliado seu campo de atividade.
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