E-TEXTO Srie Artigos & Estudos
Gesto do Conhecimento e Doutrina Esprita
Aprendizado Didtico de Espiritismo ADE
Antnio Carlos Guimares [email protected]
ADE
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1
Gesto do Conhecimento e Doutrina Esprita
Considerando-se que o Espiritismo no se declara estacionrio nem imutvel, ele assimilar todas as verdades que forem demonstradas,
venham de onde vierem,ainda que de seus antagonistas, e jamais ficar na retaguarda do progresso real
(ALLAN KARDEC, Revista Esprita, 1866)
SUMRIO
1 GESTO DO CONHECIMENTO 2
- O QUE ENTENDEMOS POR CONHECIMENTO 2
- DADOS E INFORMAES 4
- O LENTO PROCESSO DO DADO COMPREENSO 5
- CONHECIMENTO TCITO E EXPLCITO 7
- A ESPIRAL DE CONHECIMENTOS 9
- UMA VISO SIMPLIFICADA DA GESTO DA INFORMAO E DO
CONHECIMENTO (GIC) 10
- PRTICAS DE GIC 11
2 GNESE E APLICAO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAES 12
3 O SABER DOUTRINRIO ESPRITA 13
- GNESE DO CONHECIMENTO DAS INSTITUIES ESPRITAS 13
- O QUE SABER DOUTRINRIO ESPRITA 15
- FORMAS DE MANIFESTAO DO SABER DOUTRINRIO ESPRITA 15
- DO CONHECIMENTO TCITO PARA O EXPLCITO 16
- REPOSITRIOS DE INFORMAO E CONHECIMENTO 17
- UM MODELO BSICO DE GIC PARA AS INSTITUIES ESPRITAS 20
4 KARDEC, O GNIO DO CONHECIMENTO ESPRITA 22
- O SISTEMATIZADOR ABSOLUTO 22
- UM PROCESSADOR HUMANO DE DADOS 24
- A REDE DE KARDEC 26
- CONVITE AO 28
- INICIATIVAS LOUVVEIS 28
ANEXOS MAPAS MENTAIS 30
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 31
MAPA MENTAL: GESTO DO SABER DOUTRINRIO ESPRITA 34
MAPA MENTAL: VISO SIMPLIFICADA DO SABER ESPRITA 35
ADE
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1 GESTO DO CONHECIMENTO
O QUE ENTENDEMOS POR CONHECIMENTO
O que conhecimento?
Uma definio clssica, aceita ainda hoje,
foi desenvolvida por Scrates, e aparece em
diferentes dilogos de Plato. O
conhecimento seria uma
opinio verdadeira justificada. No dilogo
com Teeteto, aparece esta afirmao: a
opinio verdadeira acompanhada de
razo conhecimento, e, desprovida de
razo, a opinio est fora do
conhecimento. No Mnon, Scrates diz
que o conhecimento se distingue da
opinio certa por seu encadeamento
racional.3
No Dicionrio Bsico de Filosofia 4, temos as
seguintes definies:
Conhecer (do latim cognoscere)
Apreender diretamente algo: Conhecer
designa um gnero cujas espcies so
constatar, compreender, perceber,
conceber, etc. (A. Lalande)
Conhecimento (do latim cognoscere:
procurar, saber, conhecer) 1. Funo ou
ato da vida psquica tendo por efeito
tornar um objeto presente aos sentidos ou
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inteligncia. 2. Apropriao intelectual
de determinado campo emprico ou ideal
de dados, tendo em vista domin-los e
utiliz-los. O termo conhecimento
designa tanto a coisa conhecida quanto
o ato de conhecer (subjetivo) e o fato de
conhecer.
V-se, assim que
O registro do estudo da aprendizagem e
do conhecimento remonta pelo menos
poca de Plato e Aristteles.4
Mas, atualmente,
sua explorao (...) creditada a
pensadores como Daniel Belt (1973), Peter
Drucker (1993), Alvin Toffler (1970, 1980) e
ao filsofo Michael Polanyi (1958, 1967). A
obra de Polanyi serviu de base para os
consagrados livros e teorias sobre gesto
do conhecimento do guru japons da
aprendizagem organizacional lkujiro
Nonaka (1991, 1995).5
Nos dias de hoje, uma definio corrente
para conhecimento, na rea de Gesto do
Conhecimento, a seguinte:
Combinao de dados e informaes
carregados de expertise, habilidades e
experincias para a valorizao dos
ADE
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ativos e apoio ao processo decisrio. O
conhecimento pode ser explcito ou
tcito, individual ou coletivo. (Knowledge) 6
DADOS E INFORMAES
Dada essa ltima definio, importante,
para facilitar a compreenso, distinguir
dados e informaes de um lado, e
conhecimento, de outro:
Dados e informaes so menos do que
conhecimento e, se isso de fato existir, do
que sabedoria. Tambm so diferentes
em espcie. No jargo de computadores,
oito bits correspondem a um byte. Mas
oito ou oito zilhes de informaes
no equivalem a um byte de
conhecimento. Conhecimento no
soma, agregao, interao,
acumulao. Os dados e as informaes
conectam-se entre si para formar
conhecimento: so como peas de um
mosaico, mas no so o desenho final.
Bits de dados e informaes fatos,
factoides podem ser surpreendentes,
sugestivos ou importantes, mas no so
como o conhecimento em si. 7
Desse modo, nota-se que
A noo de conhecimento maior que a
de informaes. Nossas empresas nadam
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5
em informaes, mas essas informaes
s se transformam em conhecimento
quando so utilizadas pelas pessoas.
Embora voc no possa ter muito
conhecimento, voc certamente pode
ter muitas informaes.
.............
Da a nossa definio aplicada simples:
conhecimento a informao em ao.
............
Dados (fatos e nmeros, sem contexto ou
interpretao), e informaes (dados
dentro de alguns padres), no
constituem um conhecimento em si
(informao capaz de ser posta em
ao). 5
O LENTO PROCESSO DO DADO COMPREENSO
Acresa-se que com a velocidade das
mudanas e o avano da tecnologia uma
imensurvel quantidade de dados e
informaes transita em nossas vidas e nas
organizaes. Expressiva parte desses dados
e informaes , no entanto, irrelevante,
redundante, improdutiva. E a parte
relevante, por si s, no constitui, ainda,
conhecimento.
preciso se informar, manipular, ruminar
para compreender, relacionar e aplicar,
transformando, assim, ao fim e ao cabo,
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dado/informao em conhecimento prtico
e til.
Assim,
Devemos pensar na compreenso como
uma progresso que vai dos dados
sabedoria. As diferenas entre os passos
no so muito claros, mas existem. As
diferenas entre dados e informaes,
por exemplo, so como tons de cinza; na
outra extremidade da progresso, em
direo sabedoria, no difcil apenas
perceber as diferenas: mesmo os
conceitos so difceis de definir. (...) Em
geral, isso acontece porque, numa ponta
do espectro, a compreenso se torna
cada vez mais pessoal, at chegar a uma
intimidade que j no pode ser
compartilhada. Apenas o processo que
leva a ela pode ser compartilhado.8
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Fonte: SHEDROFF, NATHAN. Apud WURMAN, Richard Saul 8
CONHECIMENTO TCITO E EXPLCITO
A fonte do conhecimento so as pessoas.
E quando o conhecimento pessoal de um
indivduo torna-se disponvel para outras
pessoas ocorre o conhecimento
organizacional. Esse processo d-se,
simplificadamente, deste modo:
Um pesquisador brilhante tem um insight
que redunda em nova patente. A
intuio de mercado de um gerente de
nvel mdio se transforma em catalisador
de um importante conceito de novo
produto. Um operrio se baseia em muitos
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anos de experincia para sugerir alguma
inovao expressiva nos processos de
produo.9
dessa maneira que se transforma
conhecimento tcito em explcito. Com
efeito, tanto POLANYI quanto NONAKA, j
citados, mencionam:
a existncia de duas variedades bsicas
de conhecimento: tcito e explcito,
tambm conhecidos como informal/no-
codificado e formal/codificado. O
conhecimento explcito se apresenta na
forma de livros e documentos, relatrios
do governo, bancos de dados e manuais
de polticas e diretrizes. O conhecimento
tcito/no-codificado pode ser
encontrado, ao contrrio, na mente dos
funcionrios, na experincia dos clientes,
nas lembranas de fornecedores
anteriores. O conhecimento tcito difcil
de catalogar e de documentar em
detalhes, altamente baseado em
experincias, efmero e transitrio. Ambos
os tipos de conhecimento so
importantes.5
.............
NONAKA acrescenta que essa distino
entre conhecimento tcito e explcito
sugere quatro padres bsicos de criao
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de conhecimento em qualquer
organizao:
1. De tcito para tcito. o padro designado
por socializao: compartilhamento de
conhecimentos tcitos diretamente com outra
pessoa.
2. De explcito para explcito. a combinao:
as pessoas combinam componentes isolados do
conhecimento explcito para constituio de um
novo todo. Ela amplia a base de conhecimentos
j existentes.
3. De tcito para explcito. Diz-se que h
externalizao quando a pessoa capaz de
expressar os fundamentos de seu conhecimento
tcito, convertendo-o em conhecimento
explcito.
4. De explcito para tcito. Aqui ocorre a
internalizao, que se d quando um
conhecimento novo j explicitado utilizado
pelas pessoas da organizao para ampliar,
estender e reformular seus prprios
conhecimentos tcitos. 9
A ESPIRAL DE CONHECIMENTOS
Nem sempre esses padres ocorrem ao
mesmo tempo nas organizaes. Quando
todos eles esto presentes, em constante
interao dinmica, constituindo uma
ADE
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espcie de espiral de conhecimentos,
estamos diante de uma organizao
criadora de conhecimento.8
Acrescente-se, ainda, o que o mesmo
NONAKA escreveu na edio de fevereiro de
1994 da Organizaticional Science:
a interseo entre conhecimento tcito
e conhecimento explcito que gera
aprendizagem.5
UMA VISO SIMPLIFICADA DA GESTO DA
INFORMAO E DO CONHECIMENTO (GIC)
parte a imensido de conceitos e
pensamentos acadmicos, em sentido
amplo e do ponto de vista terico, gesto
do conhecimento significa sinteticamente a
busca de
gerar,
captar,
armazenar e
distribuir
o conhecimento essencial para o
funcionamento otimizado de uma
organizao. 9
ADE
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Se quisermos uma definio voltada ao setor
pblico, podemos tomar esta do MEC:
Gesto do Conhecimento um conjunto
de processos sistematizados, articulados e
intencionais, capazes de incrementar a
habilidade dos gestores pblicos em criar,
coletar, organizar, transferir e compartilhar
informaes e conhecimentos
estratgicos que podem servir para a
tomada de decises, para a gesto de
polticas pblicas e para a incluso do
cidado como produtor de
conhecimento coletivo. 11
PRTICAS DE GIC
Quanto ao aspecto operacional, a gesto
da informao e do conhecimento
praticada nas organizaes de diversas
maneiras. Para facilidade de estudo e
exame, as prticas so geralmente
classificadas segundo sua tipologia, isto , as
abordagens por que so desenvolvidas ou
os modos por que so aplicadas: (i) captar e compartilhar lies aprendidas com a prtica;
(ii) captar e reutilizar o conhecimento
estruturado; (iii) identificar fontes e redes de
expertise; (iv) estruturar e mapear
conhecimentos necessrios para aumentar a
performance; e (v) desenvolver competncias
individuais. 11
ADE
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J no estudo Gesto do conhecimento na
Administrao Pblica, as prticas de
gesto do conhecimento foram
classificadas em trs categorias: gesto de
pessoas, estruturao dos processos e
tecnologia da informao. 13
2 GNESE E APLICAO DO CONHECIMENTO
NAS ORGANIZAES
Somos o que lemos. Tanto em nossa vida profissional quanto pessoal somos julgados pela informao que
utilizamos. A informao que ingerimos molda nossa personalidade, contribui para as ideias que
formulamos e d cor nossa viso de mundo.
(RICHARD SAUL WURMAN. Ansiedade de informao)2
O conhecimento origina-se nas PESSOAS,
permeia os PROCESSOS, agrega-se aos
PRODUTOS/SERVIOS e formaliza-se nas
ORGANIZAES, deste modo:
Nas PESSOAS: saberes, experincias, percias
Nos PROCESSOS: tcnicas de execuo,
prticas dos grupos, experincia das equipes
Nos PRODUTOS/SERVIOS: qualidade, valor,
excelncia
Nas ORGANIZAES: estruturas, polticas,
valores, manuais, sistemas, marcas, patentes,
relacionamentos, cultura
ADE
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3 - O SABER DOUTRINRIO ESPRITA
GNESE DO CONHECIMENTO DAS INSTITUIES
ESPRITAS
Como se viu, o conhecimento origina-se nas
PESSOAS. Na viso esprita isso significa que
ele provem dos espritos porque a
humanidade constituda por espritos, quer
encarnados, quer desencarnados que
vivem ou viveram na Terra ou em seu
entorno.
Assim, em sua gnese primria, o Espiritismo
compreende todos os conhecimentos
transmitidos por Espritos Superiores, com o
concurso de diversos mdiuns, a Allan
Kardec, que os coordenou e publicou em O
Livro dos Espritos. 14
Na perspectiva deste ensaio, os
conhecimentos encerrados em O Livro dos
Espritos, como tambm nos demais livros da
Codificao, que so os fundamentos da
Doutrina Esprita, constituem um
conhecimento explcito, o qual foi
sistematizado e divulgado por Kardec com
base em seus estudos e experimentaes
sobre singulares fenmenos ocorridos na
ADE
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segunda metade do Sculo XIX. Em
realidade,
Kardec se utilizou... [da externalizao]
para estabelecer as bases do espiritismo:
seu esforo de codificao e
sistematizao de conhecimentos vindos
dos espritos e da observao prtica
constitui um conhecimento explcito, que
passou a ser utilizado com maior
facilidade a partir de seu trabalho. Nas
reunies da Sociedade Parisiense o foco
fundamental era a sistematizao de
conhecimentos: as mensagens recebidas
eram registradas, analisadas pelos
participantes, rediscutidas com os espritos
e depois divulgadas, contribuindo assim
para a formao do conhecimento
esprita explcito. 15
Secundariamente, tendo em vista o carter
progressivo da doutrina, explicitado por
Kardec (A Gnese, Cap. I, no. 55), e
medida que a Civilizao avana e faz
surgir novas necessidades decorrentes do
progresso, o conhecimento esprita vai
naturalmente sendo acrescido de
contribuies trazidas por pesquisadores,
estudiosos, escritores, mdiuns, divulgadores,
etc.
ADE
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O QUE SABER DOUTRINRIO ESPRITA
Baseado nos pontos acima, pode-se adotar
para as finalidades deste estudo o seguinte
conceito de SABER DOUTRINRIO ESPRITA:
Conjunto das informaes e do
conhecimento, das experincias e das
prticas, dos procedimentos e das
tcnicas acumulado pelos adeptos do
Espiritismo no aprendizado terico e na
aplicao prtica dos postulados de sua
crena.
FORMAS DE MANIFESTAO DO SABER DOUTRINRIO
ESPRITA
O SABER DOUTRINRIO ESPRITA est
explcito nas DIRETRIZES E CULTURAS,
nos MTODOS E MANUAIS, na
DOCUMENTAO E SISTEMAS das
instituies espritas.
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E est tambm tcito, nas pessoas
dessas instituies, na forma de
VALORES E EMOES, de IDEIAS E
APTIDES, de KNOW-HOW E EXPERTISE.
DO CONHECIMENTO TCITO PARA O EXPLCITO
Uma das formas mais eficientes para
socializar o conhecimento tcito, tornando-o
explcito, promover a interao entre as
pessoas da organizao:
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Para SPINOLA15, a socializao ocorre,
sobretudo, atravs da convivncia e da
troca de experincias nos grupos. Atividades
conjuntas (estudos, prtica medinica,
encontros culturais e aes sociais)
permitem que conhecimentos tcitos j
incorporados por uns possam ser
compreendidos e aprendidos por outros, em
processo de interao e aprendizado
mtuo.
REPOSITRIOS DE INFORMAO E CONHECIMENTO
De um modo geral, o conhecimento
traspassa toda a organizao e se encontra
fragmentado e/ou diludo em:
ativos fsicos (materiais e virtuais),
prticas (rotinas, processos de trabalho) e
normas organizacionais (polticas,
programas, estrutura)
Para gerenciar esse conhecimento, as
instituies desenvolvem projetos de gesto
do conhecimento, visando a melhor atingir
os seus objetivos. Esses projetos so
orientados por conceitos de (1) GIC (GESTO DA INFORMAO E DO CONHECIMENTO) e (2) de TI
(TECNOLOGIA DA INFORMAO).
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Posto isso, interessante conhecer a ideia
de Ivan Ren Franzolim para revitalizar as
bibliotecas dos Centros Espritas, visto que
ela se casa perfeitamente com o que
expusemos acima.
Pois bem, a proposta de FRANZOLIN16
transformar as bibliotecas espritas de um
depsito de livros usados em uma clula de
comunicao do conhecimento esprita
para o pblico interno. Para tanto, o autor
argumenta que
No se trata de mera retrica, ou simples
mudana de rtulo. Trata-se de
considerar cada participante da
organizao, qualquer que seja sua
atuao, como uma fonte de saber
individual e uma parcela significativa do
saber coletivo da prpria organizao,
ajudando a formar sua histria e sua
cultura. Mais do que isso, trata-se de
incentivar e criar motivaes renovadas
para a contribuio efetiva e peridica
de todos os colaboradores que
compem sua fora de trabalho.
No Centro de Conhecimento os livros
tambm esto l, bem como os CDs e
DVDs de dados, udio e filmes, os jornais,
boletins e revistas, mas tambm os
relatrios de gesto, os estudos individuais
e de grupos, os resumos de palestras,
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apresentaes visuais, fotos, ilustraes,
biografias, depoimentos, entrevistas,
reportagens, levantamentos, pesquisas,
teses, dissertaes acadmicas, artigos,
poesias, e todo material relevante que
contenha informaes de interesse para
a organizao.
Todos que participam de algum modo
com o Centro Esprita so convidados e
estimulados a deixarem sua contribuio
no Centro de Conhecimento. Seja uma
bibliografia, um clipping de notcias, um
release, uma resenha de livro, anotaes
de uma palestra, estatstica, reclamao,
sugesto, desenhos feitos pelas crianas
durante as aulas e tantas outras
produes artsticas e intelectuais. Tudo
informao. Tudo contribui para o
conhecimento individual e coletivo.
Esse amplo material deve ser indexado
com o auxlio do computador, facilitando
e agilizando sua busca. Campanhas
devem ser feitas periodicamente para
incentivar as contribuies do saber
individual e as consultas ao saber
armazenado visando produo de
novos saberes.
Com o aumento da receptividade e um
pouco mais de recursos, a organizao
pode criar uma sala de leitura e estudo,
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posies para udio e vdeo, criar grupos
de discusso na Internet.
Com o Centro de Conhecimento, talentos
so despertados, as pessoas so
valorizadas, tendem a se dedicar mais
reflexo, ao estudo, troca de
conhecimentos. A proceder de forma
coerente com a Doutrina Esprita, cujo
acervo de conhecimentos no est
acabado, s aceitando as ideias aps
estudar, comparar, verificar sua lgica e
consistncia.
UM MODELO BSICO DE GIC PARA AS
INSTITUIOES ESPRITAS
As organizaes espritas tambm podem
se utilizar e adaptar essas experincias para
aperfeioar os seus resultados, com foco em
seus objetivos. 15
Nesse Aspecto, a GESTO DO SABER DOUTRINRIO
ESPRITA deve se constituir num conjunto de
tcnicas e prticas que, mediante o uso
ferramentas e aplicativos de TECNOLOGIA DA
INFORMAO (TI), fundamentado em
conceitos de GESTO DA INFORMAO E DO
CONHECIMENTO (GIC), que possibilita:
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mapear,
documentar,
organizar e
difundir
o acervo do SABER DOUTRINRIO ESPRITA
existente nas instituies, disponibilizando-o
para que possa ser utilizado pelos adeptos
do Espiritismo.
Para tanto, devemos verificar:
Quais so e onde esto as fontes e os
repositrios do Saber Doutrinrio Esprita?
Que plataformas, sistemas e ferramentas
tecnolgicas possumos?
O que j praticamos?
O que praticvel nas instituies
espritas?
O que pode ser imediatamente
implantado com os recursos disponveis?
O que pode ser feito para disseminar
conceitos, estimular prticas e semear
cultura de GIC?
No trabalho j citado, SPINOLA15 apresenta o
esboo de interessantes aes de GIC para
instituies espritas, todas elas factveis com
os recursos de que dispomos atualmente.
ADE
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4 KARDEC, O MESTRE DO CONHECIMENTO
ESPRITA
A obra de Kardec no uma estrutura esttica e fechada, mas sim dinmica e aberta a complementaes futuras, incorporando a
caracterstica da progressividade, essencial a todo sistema cientfico ou filosfico que no pretenda ser sepultado pelas constantes e inevitveis
descobertas de fatos novos e pela ampliao geral do conhecimento humano.
(SLVIO SENO CHIBENI. Por que Allan Kardec?)1
O SISTEMATIZADOR ABSOLUTO
Os anos de atividades pedaggicas foram o
campo de experincias e de preparao
daquele que se tornaria um sistematizador
absoluto qualidade singular do missionrio
do Espiritismo.
Nas obras didticas editadas anteriormente
fase esprita, j podemos verificar em
Kardec a capacidade de raciocnio
metdico, o notvel poder de sntese, o
documentador sistemtico.
E no foi diferente a sua fase esprita, pois
ficaram consignadas em suas obras
indicaes do seu gnio sistematizador.
Muitas comunicaes nos foram enviadas
por diferentes grupos (...)
Fizemos o seu exame e classificao, e
no fiquem admirados da impossibilidade
ADE
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de public-las todas, quando souberem
que alm das j publicadas, h mais de
trs mil e seiscentas que, por si ss, teriam
absorvido cinco anos completos da
revista, sem contar um certo nmero de
manuscritos mais ou menos volumosos...
[Grifamos.] (RE, MAIO/1863)
Da comparao e da fuso de todas as
respostas, coordenadas, classificadas, e
muitas vezes remodeladas no silncio da
meditao, foi que elaborei a primeira
edio de O Livro dos Espritos, que
apareceu em 18 de abril de 1857. (OBRAS
PSTUMAS)
Preferimos aguardar a reimpresso do
livro para fundir tudo junto, e
aproveitamos o ensejo para empregar na
distribuio dos assuntos uma ordem bem
mais metdica, ao mesmo tempo que
suprimimos tudo quanto fosse repetio
intil. (RE, MARO/1860)
Convencido da verdade desta doutrina,
e do bem que ela est convocada a
produzir, tratei de lhe coordenar os
elementos; esforcei-me por torn-la clara
e para todos inteligvel. (RE, DEZEMBRO/1861)
Outro trabalho consiste nas pesquisas
bibliogrficas. Existe um grande nmero
de obras antigas e modernas, nas quais se
ADE
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encontram testemunhos mais ou menos
diretos em favor das ideias espritas. Uma
coleo desses testemunhos seria tarefa
muito preciosa, mas quase impossvel
que seja feita por uma s pessoa.
Ao contrrio, tornar-se-ia fcil, se cada
um quiser colher alguns elementos em
suas leituras e estudos e transmiti-los
Sociedade de Paris, que os coordenar.
(RE, DEZEMBRO/1861).i
UM PROCESSADOR HUMANO DE DADOS
Sobre esse tema, vejamos o que escreveu
Krishnamurti de Carvalho Dias17:
Kardec, professor de lgica, usou sempre
metodologia claramente reconhecvel
como informtica, um caso curioso, pois o
termo s iria ser criado um sculo depois.
Praticou processamento de dados, de
modo natural, como um processador
humano, biolgico, fazendo-se centro e
alvo de um circuito inteiro de fontes
informativas, donde partiam fluxos de
dados, as comunicaes medinicas, os
i NOTA: O primeiro CATLOGO DE OBRAS ESPRITAS deve-se ao prprio Allan Kardec, que o editou em 1869, sob o nome de Catalogue Raisonn des Ouvrages Pouvant Servir Une Bibliotque Spirite. V. edio brasileira: Editora Madras/ USE/SP, 2004 (bilngue).
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relatrios de pesquisas, de trabalhos, de
experimentao.
Estava em 1864 em contato com cerca
de mil centros. A Revue era uma forma de
contactar milhares de assinantes, em
numerosos pases e, por meio deles,
acessar a realidade, por assim dizer,
mundial, quanto ao espiritismo.
Nada mais edificante do que ler a
Introduo ao O Evangelho Segundo o
Espiritismo, no tpico Autoridade da
Doutrina Esprita, onde descreve o seu
princpio informtico, critrio, como lhe
chamava.
A REDE DE KARDEC
No discurso de abertura do ano social de
1862 da Sociedade Parisiense de Estudos
Espritas, Kardec faz um balano dos
primeiros anos de atividade do movimento
doutrinrio e diz da importncia do trabalho
dos pequenos grupos na divulgao
doutrinria e da rede mundial de
comunicao que ento j se formava:
Sem o emprego de meios materiais, e
embora restrita numericamente por sua
prpria vontade, a Sociedade de Paris
no deixou de fazer uma propaganda
considervel pela fora do exemplo; a
ADE
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prova disto o nmero incalculvel de
grupos espritas que se formam pelos
mesmos processos, isto , de acordo com
os princpios que ela professa; o nmero
de sociedades regulares que se
organizam e querem colocar-se sob o seu
patrocnio, existentes em vrias cidades
da Frana e do estrangeiro, na Arglia, na
Itlia, na ustria, no Mxico, etc. O que
fizemos para isto? Fomos sua procura?
Solicitamos? Enviamos emissrios,
agentes? Absolutamente; nossos agentes
so as obras. As ideias espritas se
espalham numa localidade; a princpio a
quase no ecoam; depois, pouco a
pouco, ganham terreno; os adeptos
sentem necessidade de se reunirem,
menos para fazer experincias do que
para conversar sobre um assunto que lhes
interessa. Da os milhares de grupos
particulares, que podem ser chamados
familiares. Destes, alguns adquirem maior
importncia numrica. Pedem-nos
conselhos e, assim, insensivelmente se
forma essa rede, que j fincou balizas em
todos os pontos do globo. [Grifamos]
(RE, JUNHO/1862)ii
E Kardec volta a se referir a esses ncleos, que
deveriam formar a grande famlia esprita,
ressaltando a importncia da troca de
informaes e experincias:
ii V. os artigos Kardec e as redes sociais e Kardec no Facebook, de autoria de Welington Balbo, disponveis no site www.oconsolador.com.br
http://www.oconsolador.com.br/
ADE
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Esses grupos, correspondendo-se entre si,
visitando-se, permutando observaes,
podem, desde j, formar o ncleo da
grande famlia esprita, que um dia
consorciar todas as opinies e unir os
homens por um nico sentimento: o da
fraternidade, trazendo o cunho da
caridade crist. (LIVRO DOS MDIUNS, CAP. 29, ITEM 334.)
Eis a mais elementos indicativos do gnio
antecipatrio de Allan Kardec. Com efeito,
de que trata o Codificador nos textos
acima, seno de um atualssimo esboo de
GESTO DA INFORMAO E DO CONHECIMENTO
ESPRITA?
CONVITE AO
Como ainda soam atuais as ideias e as
prticas do grande antecipador! Ser
preciso inspirao maior do que essa para
nos pormos em ao?
INICIATIVAS LOUVVEIS
Na internet, sites e blogs espritas
(instituies, editoras, grupos, pessoais) tm
disponibilizado grande quantidade de
materiais, tais como: artigos, palestras,
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vdeos, estudos, cursos, materiais de
referncia, etc.
Sem qualquer juzo de valor, podemos listar
algumas iniciativas importantes nessa rea:
a. Materiais disponveis no site www.feb.org.br
livros, cursos, obras raras, pesquisas eletrnicas
(Revista Esprita, Espiritismo de A a Z, Reformador)
b. Materiais disponveis no site
http://www.cvdee.org.br/ cursos, estudos,
apostilas
c. Materiais disponveis no site
www.oconsolador.com.br biblioteca virtual,
biografias, vocabulrio, filmes, estudos
d. Materiais disponveis no site
http://www.bibliadocaminho.com.br/
biblioteca virtual, biografias, dicionrio bblico
e. Materiais disponveis no site
http://www.espiritismo.net/ estudos e palestras
virtuais, listas de discusso
f. Materiais disponveis no site
http://www.espiritizar.org/ vdeos, apostilas
g. Materiais disponveis no site
http://www.vademecumespirita.com.br
apostilas, artigos
h. Materiais disponveis no site
http://www.projetoimagem.com.br/ textos e
apresentaes
i. Materiais disponveis no site
http://www.luzespirita.com/ cursos, livros,
videoaulas
http://www.feb.org.br/http://www.cvdee.org.br/http://www.oconsolador.com.br/http://www.bibliadocaminho.com.br/http://www.espiritismo.net/http://www.espiritizar.org/http://www.vademecumespirita.com.br/http://www.projetoimagem.com.br/http://www.luzespirita.com/
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j. Materiais disponveis no site
http://www.guia.heu.nom.br/joao_goncalves_filh
o.htm pesquisa eletrnica de temas espritas
k. Materiais disponveis no site
http://www.espiritualidades.com.br/ artigos,
teses e publicaes
l. Materiais disponveis no site
http://www.comunhaoespirita.org.br/portal/
palestras, apostilas, cursos on-line via Moodle
m. Materiais disponveis no site
http://www.espirito.org.br/ artigos, cursos,
palestras, biografias
n. Materiais disponveis no site
http://www.ipeak.com.br/site/index.php Estudo
da Codificao Esprita e pesquisa eletrnica
simultnea em todos os livros de Kardec, a Revista
Esprita, inclusa.
ANEXOSMAPAS MENTAIS
Seguem anexos dois mapas mentais, que
fazem parte deste trabalho, quais sejam:
1. Viso simplificada do Saber Esprita (pg. 18)
2. Gesto do Saber Doutrinrio Esprita (pg. 19)
NOTA: Esses modelos foram elaborados com
finalidades didticas, isto , para que o leitor
interessado possa contextualizar o tema. No
tm, pois, pretenses de proposta
acadmica ou formal de GIC, no obstante
http://www.guia.heu.nom.br/joao_goncalves_filho.htmhttp://www.guia.heu.nom.br/joao_goncalves_filho.htmhttp://www.espiritualidades.com.br/http://www.comunhaoespirita.org.br/portal/http://www.espirito.org.br/http://www.ipeak.com.br/site/index.php
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possa servir de ponto de partida para
estudos e discusses mais aprofundados.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 1 CHIBENI, Slvio Seno. Por que Allan Kardec? [Art.]
Reformador, jul/1995. Braslia, DF : FEB.
2 WURMAN, Richard Saul. Ansiedade de informao. Como
transformar informao em compreenso. So Paulo :
Cultura Editores, 5. edio, 1995.
3 PESSOA, Oswaldo. Definio de Conhecimento. Disponvel
em: http://projetophronesis.com/2010/11/14/oswaldo-
pessoa-%E2%80%93-aula-2-%E2%80%93-definicao-de-
conhecimento-13/ - Visitado em 24.05.2012.
4JUPIASSU, Hilton: MARCONDES, Danilo. Dicionrio Bsico de
Filosofia. Rio de Janeiro : Zahar Editores, 2. edio, 1993.
5 ODELL, Carla & GRAYSON Jr. C. Jacson. Ah... se
soubssemos antes o que sabemos agora As melhores
prticas gerenciais ao alcance de todos. So Paulo :
Futura, 2000.
6 BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria-Executiva. Cem
palavras para Gesto do Conhecimento. Braslia : Ministrio
da Sade, 2003. Disponvel em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cem_palavras.
7 STEWART. Thomas A. A Riqueza do Conhecimento. O
capital intelectual e a organizao do Sculo XXI. Rio de
Janeiro : Ed. Campus, 2002.
8 SHEDROFF, NATHAN. Apud WURMAN, Richard Saul.
Ansiedade de informao (2). Um guia para quem se
comunica e d instrues. So Paulo : Editora de Cultura,
1995.
9 NONAKA, Ikujiro. A empresa criadora de conhecimento. In
Aprendizagem Organizacional. Rio de Janeiro : Elsevier,
2006.
http://projetophronesis.com/2010/11/14/oswaldo-pessoa-%E2%80%93-aula-2-%E2%80%93-definicao-de-conhecimento-13/http://projetophronesis.com/2010/11/14/oswaldo-pessoa-%E2%80%93-aula-2-%E2%80%93-definicao-de-conhecimento-13/http://projetophronesis.com/2010/11/14/oswaldo-pessoa-%E2%80%93-aula-2-%E2%80%93-definicao-de-conhecimento-13/http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cem_palavras.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cem_palavras.pdf
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10 DAMIANI, Wagner B. Era Digital - Um panorama da
Gesto do Conhecimento - Disponvel em:
http://www.damiani.net/ERADIGITAL.pdf - Visitado em
20.09.2011.
11 BRASIL. Ministrio da Educao. Um projeto de Gesto do
Conhecimento: Prticas Inovadoras de Gesto nas reas
Administrativa e de Planejamento das Instituies Federais
de Ensino Superior. Braslia, DF, 2005
12 BATISTA, Fbio Ferreira. Governo que aprende: Gesto do
conhecimento em organizaes do Executivo Federal -
[Relatrio IPEA n. 1022] Disponvel em:
http://www.ipea.gov.br/pub/td/2004/td_1022.pdf - Visitado
em 20.09.2011.
13 BATISTA, Fbio Ferreira [et al.]. Gesto do conhecimento
na Administrao Pblica [Relatrio IPEA n. 1095] -
Disponvel em:
http://www.ipea.gov.br/pub/td/2005/td_1095.pdf - Visitado
em 20.09.2011.
14 NUFEL, Jos. Do ABC ao Infinito. [vol. 2] Braslia : FEB,
1999.
15 SPINOLA, Mauro de Mesquita. Gesto do conhecimento
em grupos e organizaes espritas. XXI SBPE outubro 2009.
Disponvel em
http://www.cpdocespirita.com.br/foruns/14novembro/Gest
ao_do_conhecimento_espirita%20_Mauro_Spinola.pdf
Visitado em 02.05.2012.
16 FRANZOLIM, Ivan Ren. Transforme sua biblioteca em
centro de conhecimento. Disponvel em:
http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/F_autores/Franz
olim_ivan_Bibliotecas.htm - Visitado em 24.05.2012.
17 DIAS, Krishnamurti de Carvalho. Kardec e a informtica. In
jornal Espiritismo e Unificao. Santos : So Paulo, nmero
de jan/fev-1984
http://www.damiani.net/ERADIGITAL.pdf%20-%20Visitado%20em%2020.09.2011http://www.damiani.net/ERADIGITAL.pdf%20-%20Visitado%20em%2020.09.2011http://www.ipea.gov.br/pub/td/2004/td_1022.pdfhttp://www.ipea.gov.br/pub/td/2005/td_1095.pdfhttp://www.cpdocespirita.com.br/foruns/14novembro/Gestao_do_conhecimento_espirita%20_Mauro_Spinola.pdfhttp://www.cpdocespirita.com.br/foruns/14novembro/Gestao_do_conhecimento_espirita%20_Mauro_Spinola.pdfhttp://www.espiritualidades.com.br/Artigos/F_autores/Franzolim_ivan_Bibliotecas.htmhttp://www.espiritualidades.com.br/Artigos/F_autores/Franzolim_ivan_Bibliotecas.htm
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AUTOR ANTNIO CARLOS GUIMARES expositor e autor de livros espritas.
Seus livros, que assinou sob o pseudnimo de ANTNIO LOBO GUIMARES, podem ser vistos aqui: http://www.oconsolador.com.br/ano3/141/livroslancamentos.html
Seu site pessoal : http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/
Contatos: [email protected]
LEITURA E IMPRESSO
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(*) Original mais legvel pode ser visto em: http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/4178430.pdf?1365773855
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(*) Original mais legvel pode ser visto em: http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/4178424.pdf
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