I REDACÇÃO
Edtfccio propno—A*J ida Ednardo Ribeiro, 92
f-
LOMltlV pivyiiw rmv mi i mm ¦ wiwr ¦W«UV|
Endereço telegr: JORNAL—Caixa ao Correio 23-A
O» originae* enviado» á redacçío não lenoMÜfa
publicado» a®Tf.i.ephonks: RedacçXo, 1; Gebencia, 41™
A correspondência deve ter enviada ao diredor
J
ASSIGNATURAS
ANNOCapital.Interior do Estadoestrangeiro.
50)000SEMESTRE
CapitalInterior e EstadosEstrangeiro
Avulso 200—Atrazado 500
| As assiçumturas começam em qualquer dia, ter*Mm»1do a M de Junho ou SI de Dezembro t
MANÁOS—Estado do Amazonas
ANNO XVI —N.o 5312
Sexta-feira, 14 de fevereiro de 1919
I* IMt do IMWH •
JORNAL DO COMMERCÍO
j é a folha do aaiox
AGENTES NA EUROPA:
L. Mayence & Cia.
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19, 21, 23, Ladgato Hifi,
Londres
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do llunco Commerclul
Porto» 6 «tuviu sempre nucca
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ru de Purtuicsl e Colouia», He»-
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alVAU Uí\UA. Veiaile-ee um»
de S(o salvaaiwdo, couves
de teca» compriuâeMto 1».50 ise-
troft, capacidade iJO lonemüM.
A trtttur nua aruiuieuh «le Tua-
credo Porto e coiuyaalila.
A ST11MA B(»Ma
"y^Ll l.A-SE u cuhu da rua ALou-
aenlior Coutinho, u. «U. 'leu»
boim cuiuiuuduit, eiu dois ptt% i-
uieutoa, por&o, «luftutal atrá»f
Jurtliiu it<» luüu e e,»t*
Preço u csnliiuar-w. Outro»
i iiíuriuea c cliavcu ita Canu l*a-
abola.
qU31>H1.IUA. P^eel»»-* «»
rua Li ata llaeury# a. 1.
iiluga-ot' uaia ú rua l*i-
íaa llarury, a. ^7, tem baa-
taalea coaimodos e a ai gruudc
«1 aiii(a 1. Trata-se com «I. \ •
Oliveira, â rua. Guilherme Mo-
rcira, a. -IO.
ASA» \ ciidc-üc a du rua da
ia^tallafão, a. -1. A tratar
aa raa lir. Jorge de 3ioraea, a.
IO.
QUM.M1UIKA. JPrecia»-ae de
uaia para uma rocia lia jaa-
t«» dVatu capital. 1'reíere-iMf
»iuc Mcja j»ó e di»po»ta para %i-
ver t*tu sitio. Iralu-nc iih *ve-
a ida Liluardu liibetro, a.
QKillbL UUiifi BroinJi.
^ONTllüAUS, ieridJM», ulceriu»
curam-ae com o maravilho-
mo " liabaaaio HIvímo" de Abel
Araújo.
QIAHUA livro». Manoel Pa-
citeco Borjees, avenldu Joào
Coelho» a. «8.
Li;nii V wcn iiokIu nu tio ml-
«•ilio, pcillr pelo telepuoue
a. ül. 11 ua de S?üo Vicentet u. I.
desembargador Raposo da Gamara, pas-sou a appellação crime, de Carauary,em que sào appellante Francisco Perei-ra Filho e appellada a justiça publica;do desembargador Ra.poso da Camara.10 desembargador Bonifácio de Almei-da, a appellação commercial, de Ma-náos, em que são appellffnte A. M. Bua-tos e appellados Amorim Irmãos; orecurso crime (ex-officlo), de Codajãs.em que sào recorrente o dr. juiz de di-relto e recorridos Jorge Maklouf e ou-tros ; e os embargos ao accordâo. de Manãos, em que sào embargante a fazen-da estadoal e embargado José SoaresBobrinho; e do desembargador Sá Pei-xoto ao desembargador Abe! Garcia, aappellação com marcial, de Manáoe, em
que são appellente Eduardo Franco eappellado José de Farias Gesta; e aappelaçào eivei, de Manáos em que sàoappellante Antônio Guerreiro Antony eappellada a fazenda estadoal.
% Mandaram, com vistas, ás partes eao dr. procurador geral do Estado, oeembargos ao accordão, de Manáos. emque são primeiro embargante e segun-do embargado Manoel Marques dos San-tos e segundo embargante e primeiroçmbargado J. G. da Costa ; a appella-
çào cível, de Parintins. em que são ap-
l»eltantes Gaudencio José Thiago diMello e sua mulher e appellados JoséAlexandre Pereira e sua mulher (ex-officio), de Barreirinha, em que sãoappellante o dr. juiz de direito e appel-lado Henrique Ventura de Carvalho; ea petição de prorogaçâo de praso parainventario de Manáos, em que são re-
querente dona Maria de Souza Forte einventariado Antônio de Souza Forte.,% Foram designados, para serem jul-gados na próxima conferencia, os em-bargos ao accordão, de Manáos, em
que são embargante Luiz da Silva Go-mes e embargado H. Pralow ; idemidem. de Itaeoatiara. em que 6áo em-bargante o dr. Manoel Belem de Fi-
gutireJo e embargado Joaquim Fran-cisco de Queiroz; e a .petição de livra-mento condicciona', de Manáos, em que6 impetrante Álvaro Benicio Rôla, aseu favor.% Unanimemente, converteram o julga-mento em diligencia, afim de se pedirinformações ao dr. chefe de policia cbem assim se requisitar a presença do
paciente na próxima sessão do Tribu-nal a realisar-se em quinze do corren-te, da petição de habeas-corpus de Ma-náos. em que é impetrante João Perei-ra da Costa, a seu favor.
% Idêntico julgamento teve a petiçãode habeas-corpus, de Manáos. em queé impetrante Manoel Cândido de Sou-za, a seu favor.
% Foi juiz semanario o desembargadorSouza Rubim, em cuja audiência o ir.Rapbael Benayon, por parte de GeraldoCollaço Veras lançou á Luiz Gom-sFreire de Quadros e sua mulher, do
praso asignado para arrasoarem a ap-
pellação. Apregoados, não comparece-ram, sendo deferido o requerimento.
v hora legal, bontem, sob a pre-sidencia do dr. Martinho de Luua Alcn-car, juiz de direito do segundo distri-cto criminal, foi aberta a sessão doTribunal do Jury, por haver compare-cido jurados em numero exigido pelalei, tendo sido submettido a julgamentoo rio Gustavo Sampaio, eecrip» urarioda Alfândega neste Estado, que no dia
quatro de setembro do anno i?a*s.u;o,por volta dos doze horas. á avenidaNhamundá, nas proximidades da .Toa-
quim Nabuco (alto de Nazareth), as-sassinara com vários tiros de pistolaMauser. após ligeira discussão, JoséVorissimo, o qua! teve como seu advo-gado o dr. Caio de Campos Valladares.e como accusador o dr. Leopoldo Tava-res da Cunha Mello, promotor publicodo primeiro districto criminal.
O conselho de sentença compoz-se,
por sorteio, dos jurados Gabriel Xavierde Salles, João Tobias Barbosa de Amo-rim. Kaymundo da Gama e Silva, Ali-
pio Fortes Castello Branco, coronel Pc-dro José de Souza, dr. Benevolo daLuz. Agostinho César de Oliveira e d rs.Carlos Studart e Argemiro Vidal Pes-sôa. sendo recusados, pela promotoria
publica. Abdon Medeiros, Arthur Theo-
dorico da Costa. dr. Theogenes da SilvaBeltrão. Luiz de Assis Costa. dr. Fran-cisco Xavier Carneiro de Albuquerque
e Levou Koumian, e |>ela defeza, Rey-naldo Loj>es Albuquerque.
Não tendo o conselho de sentença re-conhecido nenhuma attenuante e nega-do a legitima defeza, proposta peloadvogado do réo, foi este condemnado
como incurso nas penas do grão ma-
ximo. do artigo duzentos e noventa e
quatro, paragrapho segundo, do CódigoPenal, para o fim de cumprir a pena dovinte e oito annos de prisão simples,ou vinte e cinco de prisão cellular.
.re»,¦UIOTOUttS. VenUem-ce
Meado um de 'A l|i5 li* P* e
doia de uui U. P. laformavÍM
iia gerencia de»ta íollia*
a TUMCO febrifu|gu Abel 6 o
remédio aoberauo coutra a»
lebres intermitente*, reniteu-
Ira, íurvndiLS e puludo.us. Ifiii-
routra-fte mui bOu pliaruiaeiu.
A POLÍTICA
Xo cinema Odeon haverá uma re-
união, no próximo domingo, á* nove e
meia horas, .ivara organisação de ura
Coniitr destinado á propaganda da can
didatura Huy Barbosa, á presidência
da Republica.
pl-.BliKI ->i: uniu nialinha «le
malha de íirata jiara eriaa-
, quarta-feira de tarde» a"uai
lioade da Caehoeiriaha. Cirati-
fica-i*c «fueiu a eutregar um av«*-
iiida Joaquim Mabuco, n. .S«N.
p|{L( 15» A-SU de wiiiii pcuueiia.
A tratar no Orautle lloti-l,
«luarto u. - - •
pi;.\ 5»AO Kiu caiHi de faaiila
«lã-se a tres pe»»ôa«, lana
tratamento por litU^OOO me a-
Mie». Na rua Saldanha -Marinho,
a. M', Me di/.
pKssü.VL, L.uix Vnlle, A aveni-
da Eduardo Ribeiro, 11. 1«»»
eoutraeta pessoal para serviço
de eonatraccAo dc estrada de ro-
dagem.
(JO* de Cnmacaina é o primei-
ro du» antl-plterlgtco», pre-
parado sem rival do pUarina-
eeatico Abel*
p.VHA rhesmatlimo e lmpare-
nas do sangue, nào ha reme-
dio «|ue eguale a Tintura de Sal-
an, 'lajuyô e Murnré BeirÀo.
P VI*AZ. Preeijia-se «le nni rn-
I»u* atC 15 anuo», paru reeu-
lio», une seja bem comportado,
ã raa J»ikiai*a Sarmento, n. S—.
0 que
houve no Fôro
A' sessão de hontem do Superior Tri-
bunal de Justiça, compareceram os
desembargadores Paulino dc Mello.
Abel Garcia, Luiz Cabral, Souza Ru-
bini, Estavam de Sá e Raposo da Cama-
ra, © .Toeé Tavares da Cunha Mello pro-curador geral do Estado, em coinmis
Bâo- „ > ¦% Ao desembargador Souza Rubim, 101
distribuída a petição de habeas-cor-
pus, de Manáos, em que é impetrante
João Pereira da Costa, a seu favor; e
¦ o desembargador Estevam de Sá. a
idem idem, de idem, em que é impe-
trante Manoel Cândido de Souza, a seu
tavor.^ Do desembargador Estevam de Sa ao
to e Sá abria uma casa de commercíoem Senador Ponapeu, para a venda defazendas e outros artigos.00® A camara municipal de Poran-gaba lançou protesto contra a dectara-çào feita por um jornal de que a m"sma havia concorrido, secretaniíitepara a demissão do coronel José Cas"-miro Montenegro, do logir de prefeitoda capital. '
®0@ O dr. Jacintho Botelho foi no-meado promotor publico de Pacatuba.
®0<? A populaçào de Sobral estava or-ganisando imponentes festejos pana re-ceber o deputado federal dr. VicenteSaboya, que era esperado n'aquella ci-da<le. t
©Oí?1 Xo Grêmio Dramático Familiarde Fortaleza, foi representado, comsucpesso. o novo vaudeville .4 bailarino,do escriptor cearenee Carlos Camara.@#(5) Havia chegado á capital a senho-rinha Virginia Salgado, que acaba deser diplomada pelo Instituto de Musicado Rio.©?» Foram inaugurados, solemne-mente, na cklade de Sobral, o collegioDom. José e o externado Nonsa Senhorad'A8sumpção.
®o® Em Ipueiras o indivíduo Heme-terio Vieira d06 Santos, ipor questão deciúmes, tentou assassinar a sua mulherMargarida Santos, em quem desfechoudois tiros de revolver, que não attin-giram o alvo. O criminoso foi proeopelo vizinho Manoel Fernandes, queconseguiu desarmal-o, depois de calo-ro*a lueta travada entre ambos, na
qual Fernandes recebeu ura projectilna perna esquerda.£)+(•) Os mora-dores do logar Maravi-Ihra no município de Canindé. iam cons-truir uma capella sob a invocação deNos«sa Senhora da Saúde.
Na capital o sr. Miguel Camlllode França tentou assassinar a um po-pular conhecklo por Francisco Urso.
©0® Foi eleita na. capital a nova dire-ctoria da União do Clero, ficando com-
posta dos padres dr. Misael Gomes,
presidente; Sylvano de Souza, vice-
presSdente; CHmerio Chaves, secreta-rio ; Octavio de Castro, thesoureiro eJosé Quin<teré, procurador.
Estava sendo annunciada a ven-da <io sitio São Paulo, situado em Me-
cejana, a cinco kilometros da capital.
®0® I>eixou a direcção do districto te-legraphico da capital o dr. Raul Lobo,
que foi substituído pelo dr. AntonioFacó.
$0® A camara municipal do Iguatu"romneu com o prefeito municipal,
©o? Appareceu na capital o novo li-vro Srienoia» naturaes em contos, deRodotpbo Theophilo.
©0® A prefeitura da ca.pital ia tomar
providencias no sentido de tornar oParque da Liberdade um logradouro
que mereça a attenção e a freqüência3o publico.
O dr. Targino Filho publicou umcurioso artigo sobre os rabulas ceie-t>re*5 do Ceará, salientando o valor dofalfeeido advogado Luiz Miranda.o)#t^ Foi preso em Porangaba o i-ndi-viduo José Jorge, accusado de haverdado enorme prejuiso a uma ca«a com-merc'al de Fortaleza.
©o® Foi reaberta, na capital, a Fai*r:-rn AHiança, destinada ao serviço de
pannrficação. para a venda dt pães porpreços reduzidos.
©O® A camara municipal de Por.in-
gaba indicou o nome do dr. Manoel Sa-tyro para prefeito.®o® Foi iniciado o concurso para opreenchimento da cadeira de inglez daEscola Normal.
©o® Foi inthronisada a imagem doSagrado Coração de Jeeus na casa do
pot]M!lar Manesinho do Bispo, á estradado Gado, havendo diversos festejos po-pula res, por esse motivo.
90® A Folha do Povn abriu campa-nha contra o prefeito de Quixadá dr.Nilo Tabosa Freire.
90® A imagem de Nossa Senhora daPaz vae ser trasladada da igreja deSão Benedicto, da capital para o tem-pio que está sendo construido no Ala-
çadieo.90® Continuava irregular o serviçode bondes, na capital, em virtude da
greve do «pessoal da LifJht.Foi iniciada a primeira têmpora-
da hyppica deste anno no Jockey ClubCearense, da capital.
Na serra da Meruoca foi creadauma escola mixta do curso primário.
Em Sant'Anna o Indivíduo Ger-sou Teixeira travou lueta com Mareei-1'no de Arruda Santos, recebendo esteuma facada, que o deixou em delicadoestado de saúde.
©o© Contractaram easamento : Alber-to Klein e Lisita Albano. na capital ;Luiz Martins de Mello e Annita Cam-
pos. em Tauhá.
®0® Casaram-se : em Itapipora. Hil-debrando Nogueira da Silva e FeliciaBastos; em Massapé. Aloisio de Souzae Maria Alves de Lima ; em Canindé.Herculano Cordeiro de Magalhães e
Mariana Monteiro da Silva.
®o® Falleceram : na capital, AntonioMartins da Silva, dona Etelvina Ra-mos Torre de Mello, José Corrêa LimaSobrinho e dona Arminda Silveira Mo-raes: f»m Campos Salles. dona Marian-na Francellina de Oliveira ; no Crato,
dona Irene Vieira da Rocha; em Ta-
uhá. dona Thereza Maria Augusta deNoronha : em Independencia, Luiz Mi-
guel Coutinho; em São Francisco, se-nhorinha Cecília Bastos; em Sobral,
dona Anna Alice Soares.
CEARA'
Sircidou-se em Maranguape, dandoum tiro de revolveu no ouvido, o jovi-nJoão Theophilo Ramos, auxiliar da
pharmacia Otvotldo Cruz da mesmacidade. Era ignorada a causa de stme-lhantç a-cto <le loucura.(•)^*) Na villa de Maurity foi abertauma pharmacia, de propriedade do sr.
Francisco Barbosa Lima.
®0® Foi inauçnrada á praça do Fer-reira, em Fortaleza, a Pensão Central,de propriedade do sr. Leonel Luna.
0#<?) O dr. José Amaro Coelho Cintra,delegado de policia na capital, haviareencetado forte campanha contra o
jogo. Ultimamente assaltou diversascasas suspeitas, com o auxilio de pra-ças. apprehendendo baralhos e roletase prendendo diverso- jogadores, inclu-sivé pessoas qualificadas. Nas princi-
jiaes cidades do interior também foi
iniciada idêntica campanha contra o
vicio.
(i)$(o) Coliaram o gráo na Faculdade de
Direito os bacharelandos Thompson
Soarei Bulcào, João Ribeiro Pessoa,
Lindolpho B. Lima. Jayme de OliveiraPrsxedes. lulio de Siqueira Carvalho,Nestor Barbosa l>'ite, Milton Bezerra
Studart. Hermenegildo R. Santiago
Odette Corrêa de Menezes.
$o® Assumiu o exercício do cargo de
delegado fiscal no Estado o dr. Mario
Linhares.(•o® o tenente Atahualpa de Alencar
Lima assumiu a chefia do serviço de
recrutamento militar no Estado.
@o® Foi preso na capital o famoso
gatuno José Furtado de Oliveira que,por meios indignos, conseguira extor-
quir vultuosas quantias de diversoscomtnorciantes.
®o® Foi nomeado commandante do
Collegio Militar do Ceará, recentemente
creado. o tenente-coronel Marciano
Oliveira Ávila.(•^0 Em reunião da commissão exe-
cutiva do .partido dominante, fioou re-
«olvido adiar-se a solução do problema
da successão presidencial do Estado. 0
deputado federal dr. Vicente Saboya
declarou que a idéa da reeleição do dr.
João Thomé partiu da Associação Com-
mercial e foi logo esposada pelo par-
tido democrata, que assim visou indis
por o presidente do Estado com os con-
se rv adores.
g)A(ô) Iam ser installados, na capital,
os cursos do novo Grupo Escolar Mo-
(trio. sob a direcção do professor Moa-
cyr Caminha. O grupo consta de dua,
Beccòes. de cinco classes cada uma,
sendo uma para o sexo masculino e te-
rainino, além de tres cadeiras especiaes
de musica, pintura e trabalhos.Foi a n nu liado, em virtude de ir-
regularidades, o ooncurso para o pre-
enchimento da cadeira de physica e
chimiea do Lyccu do Ceará.
90® Quando tentava passar um conto
do vigário num hoteleiro, foi preso, em
Fortaleza, o gatuno João Francisco
dos Santos.
000 O sr. João Antonio dv Nascimen-
OS MACUS
UMA HORDA DESSES
SELVICOLAS ATACOU UM
BATELÃ0 QUE IA TRIPULADO
Ptado seringal, nào mais encontrandoahi o sr. Domingos, visto que o meamo-jhavia resolvido prosegulr nt sua mia-
são.Nào sabemos a sorte que. d ahl por
de ante, através de outrcse logares peri-gjsos do rio. teve o citado empregado,
bem como os que o acompanhavam.O que podemos adiantar, tooofonne
esclarecimentos, que nos foram presta-dos por peesôas chegadas, hontem, do
rio Negro, no Francisco Salles, é quaaté princípios do mez corrente, nào ha-
viam elles .regressado ao barracão cen-
trai, parecendo assim que foram vi-
ctimas de outra emboscada fatal, em
caminho.
^ ¦»
Wilson accusado
Composto em machinas de Liru
A falta de empregos e a
paralysação dos esta-
leiros, nos
Estados Unidos
Telegraphani de Washingtono seguinte para a United Press :
O nome do presidente Wil-son foi mencionado nas oaloro-nas discussões havitlas no Con-gresso, sobre o problema dafalta de emprego. Num debateviolento, o senador Jones ac-rusou o presidente Wilson deHer culjx«lb por nào haver col-locação para milhares de ame-ricano6, visto não querer elleretirar as restriteções imuxistasaos estaleiros, que proitibem acoiistiruoçâo de navios por con-ta de paizes estrangeiros.
O senador Jones asseverouque o plano de reconstrucçãodo governo parece indicar estarelle baseadb sobre a theo ria deque a todas as outras naçõesdeverá ser perniit|1-do sairem' primeiro, na leorrida para oeanuneroio mundial, antes dose resolverem os flOstadoe Uni-dos a olhar oís seus pro-iyrio»intereé>es.
"Um numero considerávelde estaleiros, disse o- senadorJones, construídos durante aguerra, por preços altíssimos,estão agora parados. Milharesde homens que estavam em-pregados nessas obras estãoagora deaenlpregados. A No-ruega, França e outros paizesmarítimos desejam construirmilhões de toneladas de naviosrtsses estaleiros. A commissãoõe navegação dos listados Uni-dos recusou conceder licença,para ta.es construcções. Bmvista d.i«so. a França, Noruc^gt»e outros paizes-levaram as suasordens para os estaleiros bri-tannicos, onde os navios estãosendo construi doe".
ooooooooooo<xx><xxxxxxx>o
Uoioiuad ela ã ».iu<tu*0 uw u-
tveieriuuo-âe ao io^ar Mui attyua-uüae a uiiiuen^t umucui cu^jutouo o seu cortejo üe üurrurtj, u.o-'ao»
uüi uüí pas^ageiiob ao Lluin-que a íí »e icm aesenroiado sce-
ac%eruc puu^en«.ea.A ooruu, quauuo o navio se achava
uo uo porio d aquelia iocoaiuaue,j uuormu.au .por um seringueiro ue
SK poucas u.uH antes, hav.am siuo jo-uwío uJavorta n a^üa. brum ue
meuoi-es, íaaos ue um outro se nu-«iro, residente no niioiuo logar, queVvam siuo victimados peia iuiluen^a.ÇUando dc verilicaram os obitos, oa
jts uas victimas tamoem se achavamostauoò, lenuo nupiorauo o miStr»-Kfl à. úe um conüeciuo nu seut.uo ueeriar os cadáveres.
E»te, porem, rtcemso de fcer attingi-peio mal, atirou os corpos n agua.eiatou-nos ainua o iutoiuianie quevor cnegou a lal ponto, n aqueile
em outros pontos do Purus, que»eringut;iros fogem do trabalho, pio-udo asyio em logar amante.
Amaa a bordo do unaiuiltsa tivemos•ncia ue que o sr. Aniouio Guedes,
:aixeiro-viajant« da casa J. A. Leite epanhia e o commauaante uo mesmo
, Vio, quando üe passagem peioss cita-taft logares, distribuíram generos afi-
ticiob e medicameutos pelos ínleli-atacados de intiuenza, sobretudoCanutama onde se encontram para
s de trezentos grippados.i m
dinheiro alheio
VERIFltOL-SE K UM-ESCRIVÃO, QUANDO NO
IARUO, DESVIARA
riLTAÜAS IMPORTÂNCIAS,
UI E SE ACHAVAM¦ NO DEPOSITO PtBLltO
QUEIXAI DOH
Moradoree da rua Monsenhor Couti-nho, entre a estrada Epaminondas e arua Luiz Antony. reclamam providen-cias á municipalidade no sentido deser reparada a sargeta d'aquella viapublica, que se acha obstruída, não per-mittindo o escoamento das aguas, queinvadem os quintaes das casas alli si-tuadas, transformando-os em rgapó.—Pessôas residentes á avenidaMajor Gabriel, além da rua LeonardoMalcher, chamam a attenção de quemde direito para diversos moradores domesmo local que, ás primeiras horasda noite, costumam dar tiros a esmo,não só perturbando o socego como pon-do em sérios iperigos a vida dos rccla-mantes.
A HESPANHOLA
As providencias do director do
Serviço Sanitario.—Um
appello ao corpo clinico.—
Foram notificados tres casos
• de grippe nesta cidade.—
No hospital "Santa
Barbara''.—A pandemia
no baixo Purus e a desolação
dos habitantes.—Uma
scena pungente.—Outras notas
sobre o flagello
O coronel Castanheira Fontes é pro-príetario de alguns seríngaes no Ma-raruiá, afftuente do rio Negro. onde
ainda existem, em virtude da falta de
um serviço permanente de catechese,
iniyimeros indios, que desconhecem, porcompleto, a noção da vida civilisada.
No meio destes, ha uma tribu fero-
cissima, que habita de preferencia as
cabeceiras do rio; é a dos indcus' con-
sideiada como inimiga capital dos ca-riuas e até mesmo dos selvicolas quenão adoptam os seus costumei.
E-sa tribu não é antropophaga, mas
possue um instineto sanguinario e umanatural tendencia para as luetas cru-enta^ e os ataques sinistros á mão ar-mada. revelando assim a Índole guer-reira dos cahetés, de que nos fala a his-toria dos tempos coloniaes.
D ahi as continuas e funestas 6ur-•prezas de que são victimas os habitati-
tes, que mourejam n"aqueile rio, em-
penhados na lueta pela vida.No dia vinte e sete de janeiro ultimo
occorreu mais um attentado, do qualforam victimas diversas pessôas, não
havendo, todavia, nessa occasião, con-
sequencias lamentaveis.Através das aguas do Mararuiá, na-
vegavam em batelão, n aquelle dia, o
sr. Domingos Bentes e outros em pre-
gados do coronel Pontes, incumbidos
de fazer o serviço de fiscalisação nos
seringaes. Pelas dezenove horas, quan-do a embarcação se aipproximava de
uma das cabeceiras do rio, foi súbita-
mente atacada por numeroso grupo de
macus, que surgira da matta, toman-
do posição no barranco.Varias fleias foram arremessadas,
contra o batelão, não tendo nenhuma
attingido os tripulantes, em virtude dat
providencias tomadas pelo sr. Domin-
gos Bentes que. com o seu pessoal, rt
atirou â agua, do lado opposto, acaute-lando-se i>or traz da borda da embar-
cação, que navegava a oito metro® dis-
tante da margem.Assim, com os mais penoeoe sacri-
ficios, conseguiram as victimas prose-guirr na sua viagem, escapando á sanha
dos «selvagens.No dia immediato, chegando a um
dos seringaes, o sr. Domingos requísi-tou uma canôa e mandou dois tripulan-
j tes á casa de seu patrão, afim de com-
municar o facto e solicitar armamen-
tos necessários para a represalía de ou-
. tra qualquer tentativa que, porventura,viesse a succeder no"seu regresso.
I Os emissários forram ao barracão
! central e voltaram dias depois ao Ci-
O director do Serviço Sanitario continua a tomar rigorosas providenciasno sentido de conservar, inalterável, oestado sanitario da nossa cftpital,ameaçada com a chegada das ultimasiembarcações, que trouxeram grippadosdos portos acreanos.
Ainda hontem mandou expedir notasâ imprensa recommendando ao corpoclinico desta cidade a notificação deca^o^ de grippe que forem observados
ou que chegarem ao seu conhecimento,bem como a relacionar os nomes doa
grippados que estiverem sob seu cui-dado.
Também providenciou sobre o policiamento sanitario. no sentido de evitar
o abuso'de certos passageiros que, porsport. dão a nota de residência "errada,
privando por este meio a vigilância darepartição sobre a propagação do fia-
gello, que tantos infortúnios causou á
nossa i>opulação e continua a causar á
de alguns municípios do interior, queainda sentem os effeitos da terrível ca-lamidade.%% O dr. Linhares de Albuquerque communicou. hontem, ao director do Servi
ço Sanitario, não ter encontrado o pas-sageiro Pierre Freiger na casa numerotrinta e quatro, á rua Municipal, como
consta da lista de passageiros do pa-
quete Olinda.W O dr. Madureira de Pinho visitouhontem, os vapores Chnndless. entradodo Purus e Francisco SaJlrs, do rio Ne-
gro e as lanchas Hilário, do rio Bada-
joz e Luz. do rio Branco, não en-
contrando a bordo das citadas embar-
cações nenhuma f>essôa atacada de in-
fluenza.%\ Do dia dezeeete em deante- as visitassanitarias ás embarcações que entra
rem em nosso porto serão feitas pelodr. Flavio de Castro.*1 O dr. Aurélio Pinheiro communicou,hontem. à repartição do Serviço Sani-tario, verbalmente, ter notificado trescasos de influenza no prédio numerotrinta e 6ete, á rua dos Barés.%/% O dr. Madureira de Pinho fez. hon-
tem. a visita sanitaria ao hospital flu-
ctuante Santa Barbara, receitando to-
dos os doentes que alli se encontram e
dando alta. i>or se acharem curados, asete internados, que hontem mesmo se-
guiram no vapor Tupá, para Belem do
Pará. São elles os seguintes : Raymun-
do Pereira da Silva, Joíé Gustavo de
Noronha. R*ta Rabello de Oliveira, Ma-
ria Rabello da Conceição, AntonioFreitas Damasceno. Luiz Saraiva de
Moura e Martiniano Marques.No referido hospital entrou, hontem,
mais um doente de grippe, vindo no
vapor Castello, do Acre, achando-se
presentemente em tratamento quator-ze gHpipados.%\ Com a chegada do vapor Chnndless,ao nosso porto, fomos informados de
que a pandemia da grippe jà começou
a exercer os seus malificos effeitos na
região do baixo Purus, onde a desola-
çào é enorme, assumindo proporçõesde verdadeira calamidade.
Nos logares Alliança, Repouso, Qlo-ria e Sacrado da Salvação, bem comona villa de Canutama achavam-se in-
numeras pessôas atacadas do mal. &ologar Paraná existiam duas ou tres
pessôas de pé, estando ò barracão cen-trai. à margem do rio, transformado
em isolamento e em outros pontos nâo
enoiaa
Kia,
oliornj
nrbarg
?s crimes Ue peculato continuampleno período pe effervascencáa,
eficiando a bolsa de criminosa»,
que se comprazem em desviar, cy-meamente, o» dirtheiros alheios e aif-
htar o soberania das leis que nosm.ais uma façaltrua acaba de ser
erta, no Deposito Publico, fi-ando oomo ailtor o ex-escrivão10 Rosa, que servia ino cartoriocível e do crime.
o que se infere do que passa-«. relatar, baseados em infor-
í>es insuspeitas, que forani co-s pela nossa reportagem.firma commeroial desta praça
Balditig havia intentado umaexecutiva contra a Companhia
'iança Ua Bahia, para cobrança
dé custas vencidas no processo de ar-réeto movido sobre uma partida de
jnracha, <le propriedade do cómmer-ante Máximo Rodrigues, de nalcio-
líalidade poruama.fenoida a demanda em ultima in--?-
advogado de H., Balding,Rornardino Paiva, requereu ao
uibargador Souza Rubiic, relatord<\ feito, o levantamento da quantiado sete contos trezentos e quarentamil reis, a que tinha direito o seu
c<*stituinte, na forma do julgadodefinitivo do tribunal .
.Expedida a ordem paira o levan-
tiwnento, foiram ao Deposito Publico
os officiaes de justiça João Albino
Pereira e Joaquim Ferreira dt- i.i-
ma que, em alli chegaiwlo, verifca-
ratn. com grande surpresa, que o
d«i)osito de oito contos de reis, feito
inicialmente pela Campanhia Allian-
ça da Bahia, para discussão da acçâo,
havia sido .retirado, criminosaimem-
te, em vinte de junho de mil nove-
centos e dezesei^, i>elo ex-escrivão
Jiftjo Rosa, mediante uma gui^ porene ^fcsmgnaAi. qtiartío a Miatortaj»-
cia em questão sô poderia ser levan-
tada por via de mandado judioiarioexecutajdo ix>r dois officiaes de jus-
lií:a- _l*roseguindo-se em nova^ diligen-
cias sobre o caso, chegou-se á. evi-
fie ncia de que o referido Júlio Rosa
tiltha .praticado um outro crime. Lies-
viara também a quantia de novecen
tos mil reis, que Abilio Ferreira de
Mello recolhera ao deposito para dis-
cussão de embargos de terceiro op-
postos por Francisco Fernandes, na
executiva movida por Manoel Agos-
tinho Madeira contra Lucio ura
macho. „Taes crimes, que constituem um
escândalo, na>da mais são que a se-
quencia de muitos outros que. no ge-
nero, se tem verificado, nesta cidade,
O governador do iKstado nào deve
permanecer in^iffercnte a semelhan-
tes abusi^. Tem o dever de agir. pro-
videnciandO energicaimente contra
os criminosos, no sentido de facilitar
e garantir a acção da justiça, que
não pode manter a sua soberania
nem defender os cofres públicos con-
tra a voracidade dos fpecu lata nos,
sem o apoio moral e material do seu
governo.
Perdeu a memóriaNuma pensão alegre, á estrada Epa-
minondas, reside Seleciana dos Santos.
Tendo ficado um pouco amnesica,
com as torturas da crise, Seleciana es-
qu-ece-se, ᣠvezes, de ce.rtas cousas quedeviam ficar gravada» no seu pensa-mento, sobretudo das disposições do
regulamento policial, que prohibem
qualquer acto .reprovável contra a mo-
ral publica.E foi o que lhe sucedeu pelas onze
horas de hontem, no momento em queum guarda civil passava pela porta de
sua casa.Esquecida de que não havia feito a
sua toilette, como de costume, Selecia-
na chegou até a janella, em traje exqui-
sito, que parecia evocar o dos tempos
em que Venus andou irradiando entre
as esfumas do mar.O guarda, extranhando a moda de
Seleciana, arvorou-6e a Mercúrio e dei
tou as garras na presa, levando-a para
o atelier da delegacia auxiliar.Não querendo, de modo algum, cahir
no alçapão, a referida mulher optou
pelo sacrifício da sua bolsa. E, assim
entrou com a importancia de cincoenta
mil réis, correspondente á multa im
posta pela policia, conquistando a sua
liberdaíde.O mais interessante em toda e
historia é a policia arvorar-se em juize, summariamente cobrar multas ! Isto
faz lembrar o caso do juiz de paz na
roça !
Ebrio barulhento
O jornaleiro José Menezes Costa en
tendeu, hontem, em estado de embria
guez, conflagar a rua dos Rçmedlos
pondo tudo em alvoroto.0 policial de giro não s» con/orman-
do com a» disposições bellicas do in-
corrigivflj ebrio, convidou-o á. acampa-nhal-o a delegacia auxiliar, onde ficou
á dormir para cosinhar a carraspana
Um alienadoCom gtíia da policia foi internado,
hontem, no hospício Eduardo Ribeiro,
o louco Antonio Duarte Ramos.
Dois iaimigos que brigam
Porque não se gostavam, porqueeram inimigos, alo o «oubemos nem a
policia .procur«J Indagar.O caso 6 que,
-de longa data entre o
alfaiate Gabrtel Dias e o auxiliar do
commercio José 'Peixoto, hâvia uma
rixa e, mais diak menos dia, as contas
seriam ajustadas onde quer que se en
con trás sem.Supersticioso, o alfaiate, auguranao
mal o dia treze, resolveu fazer um pas-seio por -algumas ruas da 'cidade
poi*onde não tinha o habito de andar, paraespairecer a melancolia que o domina
va.Foi todo o seu mal, porque exact*
mente, hontem, se encontrou com o seu
desaffecto e, sem perguntar quem esta-
va de guarda, para elle se dirigiu reeb-
lutamente e, sem pronunciar palavra,atracou-se com Jo6é Peixoto, rolandoambos no calçamento duro.
Uma praça do quarenta e cinco decaçadores, com o humanitario intentode evitar derramamento de sangue,apartou-se, levando-os á delegacia,onde ficaram a ajustar as contas coma autoridade de permanencia.
P|VER5<5Ê5
POLYTHEAMA
Nas duas sessões desta noite serãoexhibiduB, pela primeira vez, os episo-dios décimo e décimo primeiro do sen-sacional romance de aventuras O reinosecreto, intitulados O bezerro sem cor-nos e A brum branca. As duas partesde hoje enfeixam scenas curiosas, dcconcepção magnífica.
OOfiON
O espectaculo de hoje consta de umasó sessão, que terá inicio ás vinte ho-ras. Será desenrolado na tela o dramaem sete partes, intitulado Coração vin-yativo, do qual é principal figura a ar-tista Sônia Makowska.
Ser4 exhibida, em breves dias, a pel-licuia A America patrulha os maresJpeça official da grande guerra, em trespartes.
SPORT
Realisar-se-á no proximo domingo,ás nove horas, na séde do t>i*ortiHyClub Monte Christo, uma reunião dèassembléa geral para eleição dos no-vos corpos que têm de dirigir os desti-nos dessa sociedade, no corrente anno.
^a próxima semana será iniciada aorganisação do programma para asfestas 9i>ortivas que o Athletico Kio Se-
yro Club pretende realisar no ParqueAmazonense, com o concurso de diver-sos amadores e cultores do foot-ball, dobas*'-baU, do cielysmo e de outras di-versões sportivas.
As festas eerão revestidas de grandeimponência, cogitando a directoria d a-
quella'sociedade de organisar uma sur-preza destinada á nossa elite social,que constituirá, certamente, a nota si-gnificativa do dia.
fk
OOfifíOS
A uui versa rios
Fazem annos hoje:
^—>- As exmas. senhoras—D. Othilia da Costa.—D. Maria Theobaldo de Maga-
lhã.es Cordeico.—D. Dola Xelles de Pinho.—D. Quiteria Miranda de Almei-
da.—D. Lourença de Carvalho Veiga.—D. Othilia Maria Nonato.—V. Rita de Magalhães Gon-
çalves.> As senhoriiehas :Hilda Barbosa.
—Livia Salles.¦—Alcinda de Sousa CaWas—Virgolina Borges Gonçalvets.—Maria Monteiro Araripe.—Raymunda Jtorges da Silva.
^—>- As meninas :—Maria de Nazareth Tereira de
Miranda.—Zilla Carvalho.—Valenrtina Maria dos Santos.—Naiir Bonates da Cunha.—Lucimao- Cruz.—Alzira Mello.—^Maria Olinda Machado.—Julieta Ramos.—Suzana Vieira Barbosa.
);))) > Os meninos :—Ar*Tj)2tn<fb Vieira. - * *—Walter Mendes da Silva .—Virgílio Rosas.—Aodison Brasil.—Tocandira Carreira.—Solon Botelho.
5^—Os senhores :Còm mendad or Joaquim Gonçal-
ves de Araújo-—José Lourenço Barroco.—Valentim Normando.—José Rodrigues da Silva.—Atael de Mattos Gonçalves.—Secundino Martins de I^imos.—José Ferreira de Araújo.—Capitão Moysés de Araújo Corio-
lano.—João Lopes do Amaral.—José Maurício Ribeiro.—Tobias Telles de Souza.
Nascimentos
No cartorio do official Carlos Ma-chado, foram registrados os nasci-mentos de Hilda, filha dle José Alvesde Aguiar; e de Rosiel, filha de JoséAlves Serejo? No cartorio do official .Elias Be-naion, foram registrados os t* Zu-leide, filha de João Barbosa ; e deAntonio, filho de Antonio AmbrosioPina.
Os mortos
|Z| Em sua residencia, ã avenidaTreze de Maio, numero noventa
e sete, falleceu, hontem, ás quatro emeia horas, o tenente-coronel Hen-rique Silva Rocha, guarda-livros doseringal Porto Alegre, no rio Peori-ny.
O extineto era natural do 'Ceará,
de cincoenta e -seis annos <te idade edeixa quatro filhos: Alberico. Hen-rique e José Rocha e d. Estephaniada Rocha Cardoso, esposa do snr. Go-dofredo Cardoso.
O seu enterramento irealis»ou-eehontem mesmio, ás dezeseis ho»ras.partindo o feretro da casa em que sedeu o obito para o cemiterio de São
João.A A bordo do vapor fluvial Cidade
de Fortaleza, fundead-o no portode Manáos, falleceu repeintinamente.ante-hontem, ás vinte e duas horas,a passageira de terceira classe MairiaAmai ia. de filiação ignorada com
quarenta annos «le idade e natural doF-stado do Ceará. O commandanteda embarcação snr. Lisbino Ferreira,communrcou o facto ao official da po-licia marítima, cuja aueforidade pro-videnciando a respeito, foi o cadaverinhumado no oenriterio de São João.
&s onze horas.,v< Na secção de inhumações da su-
perintendencia municipal foramregistrados, hontem, os seguintesfallecimentoe:
Affonso, amazonense, com oito dias
filho de Maria Jesus Lemos; Anto-
nio, amazonense, com sete mezes. fi-
lho de Joaquim Ferreira da Silva;Maria Analia. paraense, com quaren-ta annos, solteira, filiação ignorada;Henrique Silva Rocha, cearense, sol-
teiro. com cincoenta e seis annos, fi-
lho de Manoel Pereira da Silva.^
Jornal dos jornaes
(Em poucas linhaa)
—? O "minlBl'
da guerra nomeouuma. commissão para encarregar-sede elaborar o projecto de lei sobrejustiça militar, abrangendo a orga-nisação da magistratura e o processodo codigo penal.—+ o jornal Le Petit Parisien publl-cou uiu documento ineUicto, que evi-dencia o odio que Bismarck votava &França.H1 O capitalista Júlio Ottoni offe-reoeu ao governo federal um prédiona cidade de Serro, em Miaa-s Ge-raes, para no mesmo ser estabelecidoum patronato agrícola, bem comou importancia de cincoenta contoude reis para occorrer ás primeirasdespezas de installação..—¦+ A imprensa carioca armunciou queo governo federal vae olhar com maisattenção as ilhas Martins Vaz, si-tuadas nas proximidades da linhaequatocial, as quaes ha longos annosestão abandonadas. Urna dessxs ilhas
presta-se muito bef para pontos deaterrissa^e de aeraplanos .•? Dizetu de Amsterdaim que as equi-pagens dos navios pescadores de mi-nas exigiram o augmento de sala-rios. Ficou i»or isso i>aralysado oserviço de retirada das imnnas domar do Norte.—+ .Manifestaram-se em greve, nol»orto da? S;uitos. Estado de Sào Pau-lo, os tripulantes do vapor Harbacc-na. do LJoyd Brasileiro.
O navio-escola Wencesláo Brasdeixou a bahia do Guanabara, ruffodo sul. levando unia turma de prati-cantes de pilotos.—+ 'JCm Buenos Ayres, a commissãode senhoras, encarregada dos traba-lhos preliminares da c-impanha em
prol dos direitos da mulher, solicitoudas comniissões oentraes dos parti-dos |>olitien« a respectiva opinião so-bre o movimento fenvinista para a--equiparação da mulher ao homem,em relação aos direitos civis, politi-cos e economicos.
•+ Os homens de oV mais em des-taque nos Estados Unidos fizeramuma representação ao Congresso daPaz, pedndio-lhes seja conferido odireito de se governaerm a si e que se
jam enviados para as ex-colonias al-lemans da África, afim de poderemalli exercer a sua actividade.
A policia carioca apurou que aIraiã Celestina, que havia desappa-recido da Santa Casa de Misericórdiado Rio, foi raptada pelo eruCermeiroSilvestre da Cruz. Celestina perten-f>p a importante família de Juiz deFora.
As ultimas estatísticas relativas ánatalidade em Berlim, attestam a exis-tencia de duzentos mil filhos illegiti-mos, em consequencia da guerra.—*|» O governo resolveu mandar fazeros necessários reparos em todos os
quartéis federaes da União.—+ O ministro da agricultura estavaestudando o problema da reserva fio-restai, pretendendo submetter a quês-tã. ao Congresso Nacional e iniciar orefloresta mento.
»+ O governo de Minas firmou contra-cto com a missão Rockefeller para queesta faça no Estado uma ampla e in-íensa camnanha de çura e prophylax^ada ankylostomiase.—«|i Estava no ministério da agrieul-tura um requerimento do dr. Luiz Basi-
lio Peixoto, pedindo privilegio para um
processo de seu invento, destinado a
fazer fluetuar navios encalhados ousubmersos. O inventor já officiou aoministério da marinha pon do-se á dis-
posição do governo para fazer experi-
encia com o seu processo, que julga ser
efficaz.
O governo britannico nomeou umacommissão para estudar o melhor pro-cesso de vulgarisar as línguas mais
modernas afim de que os que lidam no
commercío exterior possam ter conhe-
pimento directo do idioma dos paizesem que tenham de fazer propaganda,realisar viagens ou ter negocio?.
^ h|ra esperada em Montevidéu a pu-bncáçao de um" novo livro do dr. Juan
Antonio Bueros, ministro do exterior,
tratündo dos pontos fundamentaes da
orientação da política internacional e
da posição das demais potências do mun
do perante as doutrinas do direito e
da justiça bases de amizade entre os
povos.
Foi devorado por um inioendio o
prédio á rua Oonaelhieiro Bmftero.
da capital paulista, onde funccionava
a Companhia de Indstrias Textis.
^ O Supremo Tribunal Federal
julgou inconstitucional a taxação doa
bancos estrangeiros em quantia su-
perior & cobrada do® ba«ncos noioio-
na es. . ...«A O dr. Cândido Mendes foi in-
cumbido pelo ministério da justiça
de estudar a organização judicia-
ria, especialmente crimtín«i e pemi-
tenciaria da Argentina e do Uruguay.
«+ Diasem de Paris que, entre os
cursos d'agua, que serão internaeio-
nalizadofi na conferencia da paz, fi-
gura o rio Amazonas. Entre as ferro-
vias estão as de Dantzig-Varsovia.
BerlíTTi-Bagdad, Lourenço Marques-
Capetown e a Transiberiana.
O jornal Keto-Tork Sun annun-
dou para breve a publicação de um
livro, o qual sustenta a opinião de
que a Inglaterra se deve conservar
senhora dos maire®.
OmntbuA»
Hontem:
O dia correu silencioso e calido.
pairando i>ela terra os es^ilendoresde um sol maravilhoso e fecundo.
A noite espontou linda como osainores, esgarçando-se pelo vácuoo clarão divino do luar. No alto, como
pérolas ongastadas num zimborio azulado. as estrellas pontilhavam a abo-boda infinita.
Hoje:
MM A's seis e imeia horas, será resa-da uma missa na igreja da cathedlral
!kw alma do dr. Lourenço Valente doCouto.<%%%% Haverá audiências no Palacíoda Justiça: ás nove horas, do juizde orphãos ; ás dez horas do juiz de
casamentos e do juiz de direito dosfeitos da fazenda.MM Detalhe do serviço 110 quartelda Força Policial do Estado: dia á
força tenente Paiva; guarda do pala-co tenente oliveira; adjuneto, sargen-
to Renj&min; ronda diurna, sargen-
to. Rodolpho : ronda em primeiro gi-ro nocturno, sargento Bezerra : rondaem segrundo giro nocturno., sargentoPinheiro; auxiliares da guarda de
j>alacio. sargento, Demetrio, cabo
Elydio e corneteiro Rodrigues; guar-rfa do quartel, sargento Seabra e ca-bo Xavier; guarda do jury, sargen-
to, Jayme e cabo Zacharias: guar-da da" secretaria do governo, cabo
João Leandro; guarda do Thezouro,
cabo Florencio; ordem a delegacia
auxiliar, cabo Celestino; piquete ao
Ijortão, corneteiro Araújo. Unjifor-
me quarto.MM A's dezeeeis horas, na Univer-
sidade de Mancos haverá uma reu-
nião do Centro Jurídico.
MM Acha-se de d'a na delegacia au-
xiliar o commissario José de Mou-
ra e de permanencia o guarda civil
Flavio Albuquerque.MM O Correio expedirá malas pos-taes para o rio «Madeira pelo vapor
São Salvador, ás qirrze horas.
44 O Thesouro do Estado pagará,
hoje, as pensionistas do monte-pi».
correspondente ao mez de abril do
anno findo.
44 O dr. Victor Crespo de Castro,
secretario da chefatura de policia, re-
quereu ao governador do Estado no-
venta dias de licença para tratamen-
to de sua saúde.
44 O capitão de mar e guerra e do
porto Alberto Moutinho recebeu au-
torisação do ministro da marinha pa-ra vender a lancha Rio Branco, ex-
Bemquerer, devendo aquella autori-
dade adquirir por conta da União,
uma outra embarcação de maior por-te.
44 No matadouro publico foram a-batidos, hontem, para consumo, vintee seis bois, seis porcos e tres carnei-ros.
44 o inspector da Alfandega no-meou. hontem. despachante gerai des-sa repartic&o, o snr. Affonso Lyra deAmorim.
4+ Para effeito de prorogaçâo de li-cença vae ser inspeccionado de sau-de o praticante de primeira classe dosCorreiss. João Severino de Sousa.
44 O menino Raymundo Teixeira PI-mentel enviou-nos cinco mil e qua-trocentos coupons de bonde para os
pobres favorecidos por esta. folha.
VUB OUse ele-íero áp
iiversas
4+ O inspector da Alfandegateu á Delegacia. Fiscal a petição i
que o segundo official aduaneUj> |noel de Oliveira Mello, requer |tuição da quantia que a mais :contada de seus vencimentosxes de outubro e novembro dofindo.
44 Por ter sido transferido para a Jrepartição postal do Pará, foi de
gado, hontem. do quadro dodos Correios deste Estado o pratte de segunda classe HermogeaesBarbosa Júnior.
44 O delegado fiscal de Matto Gros-so mandou remetter adtagente fiscaldo rio Mamoré,' bem como ao com-
mando da companhia regional de in-
fanteria. para informar, a petição d*
Theodoro Christodulo, requerendo o
pagamento dc diversos fornecimentosfeitos ás praças de policia destacadas
em Villa Murtinho, na quantia de
quatrocentos e cincoenta e dois mfl
reis.
44 O superintendente munidBalmandou que o contractante da limpe-
za publica providenciasse quanto &
limpeza do mictorio da Praça Oswal-
do Cruz.O inspector sanitario condemnou,
hontem. no mercado publico, sessen-
ta e nove peixes e dois bofe^.
44 O delegado fiscal de Matto Gros-
so. sobre a petição em que Fran-
cisco Borges Pedrosa. como cessiona-
rio de Juvencio Campos, requereu o
pagamento de serviços prestados ao
município de Santo Antonio do rio
Madeira, proferiu o seguinte despa-
cho: — em face da informação, não
ha que deferir. Dirlja-se o supplican-
. te ã intendencia de Santo Antonio, a
quem compete resolver, o caso em a-
preço.44 Para os pobres favorecidos poresta folha recebemos quatrocentos •
setenta e seis coupons de bonde re-
mettidos pelo menino Homero Ra-mos.
44 O delegado fiscal declarou ao
contador de sua repartição e colle-
ctor de Teffé, que, em vista de ter
tomado posse do cargo de collector
de Manacapuru'. o snr. DiomedesFerreira de Vasconcellos. fixa desan-
nexada a dita estação da de Teffé.
44 Homero de Barros Alencar assu-
miu. hontem. o cargo de praticante de
segunda classe dos Correios deste Eis-
tado. para o qual foi transferido de
idêntica repai^ição de Belem do Pa-
rá. passando a ter exercício na pri-meira secção.
+4 A directUria do Serviço Sanita-rio intimou o snr. Rodolpho Pinto amandar aterrar, no prédio numero
trinta e um. á rua Doutor Jorge deMoraes, a fossa fixa existente, bemcomo a construir nova sentina com
syphão e caixa de descarga, afim da
não prejudicar os moradores e o pre-dio visinho.
44 Para ser cobrado com revalida-
ção o sello do requerimento de folhasum, a Delegacia Fiscal devolveu 1
mesa de rendas do Capacete o proces-so em que dona Deolicia Abenssur
pede pagamento da quantia de cento
e vinte e nove mil e quinhentos reis.
proveniente de material fornecido .rn
mil novecentos e dezesete á mesmaexactoria.
4^ A professora normal ista MariaAraripe Monteiro, dlrectora do grupoescolar annexo á Escola Normal,communicou á Instrucção Publica terreaberto os trabalhos escolares docitado estabelecimento, relativos' ao
presente anno lectivo, tendo-sevado a duzentos e dez, o numeroalumnos matriculados nas di\séries do ensino.
| t O superintendente muincipal de-terminou ao chefe 4a terceira seocão t.que mande fazer os concertos necÕP
jsarios nas boccas de lobo da rua Lo- (
'
l>o de Almada, canto da rua Vinte je \Quatro de Maio. bem como a do crn-.*^'zamento da rua Marcilio* Dias com aj(juintino Bocayuva. /
4+ No Thesouro do Estado paga-" -
ram. hontem. emolumentos AntonioAugusto Lobato de Faria, Archer Pinto e companhia e Damazio Rodri-
gues. de certidões que requereram;
Mathilde Telles da Silveira e Isabel
da Costa Pimenta, professoras publi-cas. de licença que obtiveram, e Ma-noel Pereira da L.uz, de sua nomea-
ção.
4+ Estando parado em sua reparti-
ção o processo relativo á fiançaprestada por José Marinho Nobre, pa-ra garantia de sua responsabilidadecomo collector de Manicoré, r«;com-mendou o delegado fiscal ao mesmoexactor que legallse. quanto antes,a referida fiança ou constitua procu-rador para tal fim.4+ As
"professoras Adelaide Corrêa
Marques Braga. Julita Baptista Fer-reira, Erothides Belleza do Nasci-mento e Maria Rosaura de SouzaPinto, communicaram á InstruoçioPublica terem reaberto, no correnteanno. as aulas sob suas direcções.
4+ O preço do kilogramma da car-ne verde vendida, hontem, no mer-cado publico, osclllou entre mil e qui-nhentos e oitocentos reis.
A* Caixa de Amortisaçào remet-teu a Delegacia Fiscal a guia relati-va á transferencia do pagamento de
juros de apólices federaes, trinta apo-lices. do valor nominal de um contode reis cada uma. de propriedade deTancredo Porto e companhia.+? A Delegacia Fiscal remetteu ádirectoria da receita publica o pro-cesso em que a Amazon Telegraph
Limited, pede ao ministro da fazen-da, conceder-lhe isenção de direitosaduaneiros para o material constan-te das respectivas relações que pre-tende importar para seus serviços emmil novecentos e dezenove.
44 O chefe de policia mandou aodelegado auxiliar para providenciar. -
o officio em que o juiz municipal do .segundo districto desta capital, re-
quisltou as armas que foram,appre-hendidas em poder de Paulino topesTavares da Silva e Maurício Moraes,as quaes foram furtadas da dasacommerclal M. A. Gomes. desta
praça.
44 A relação dos objectos necessa-rios para a escola publica da cidadeda Labrea, requisitados ao directorda Instrucção Publica pelo respectl-vo professor Demetrio Torres Cor-deiro, foi ao almoxarife dessa repar-tição para attender.
44 O Inspector do Thesouro do Esta-do mandou á contadoria as seguintes
petições: do capitão da Força Poli-ciai. José Rodrigues Varella, reque-rendo sua inclusão no monte-plo e deAdolpho Costa, ex-guarda da colle-ctoria regional do Tapajoz. requereu- .
do qual o credito que tem a receber
do Thesouro. proveniente de seusvencimentos.
44 O superintendente municipal,em seu expediente de hontem. deu-osseguintes despachos nos requertmen-«4tos: de Jessé de Moura Pinto e Dio-.
"
genes Thury Cardoso, dou provime*-to ao presente recurso, mandando quesejam incluídos em folha, de accor-do com o artigo setenta e nove doRegulamento que baixou com o decre-to numero dose. de dezenove de de-xembro de mil novecentos e quator-ze; de Bernardlno Lopes Venaaciotherdeiros de Arminda M. de Matto®Ribeiro. Alda Fausto da Cunha e Ma-ria Medeiros Guimarães, ao lançadordo districto; de João Alves, como
pede; de Ferreira Sousa e companhia,diga o holieiro; da Sociedade Anony* >
ma Armasens Andresen. sim. mmos do paragrapho único dodose ^a lei numero oitocentos e <
ta e seis de vinte e oito de marçoj
mil novecentos e dezesete e de
Antonio, k vista da informação» 1
KaW. no lançamento.
i
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f&m
Irtlrid**'..
6W00
BB
**iu *smÊ**t**wmn*m44. Deram eatrada n* bMtraegioPublica os mappa» A* freqüência e
1 Mpltcac-o doa alumnos do* oollafiMKo»aa Senhora A* tí***r*th * AgnelloBittencourt, relativos ambos ao nud* Janeiro findo.++ Ao cotnmaudanta da quarenta t
l Otnoo batalhão tfe caçadores. para serdevidamente assignado. devolveu odelegado fiscal o offieio annexo âconta da Manaos Tramways, prove-nlente de luz fornecida ao mesmo ba-Ulhfto.4+ O menino Antônio Martins Hlbel-ro enviou-nos um pacote contendo«-ouiioiiH de bonde para os pobres am-parados pelo JORNAL.?+ A* rielegacia Fiscal foi remetti-«Io pelo inspector da Alfândega oboletim da receita e di"speza dessarepartlçáo. relativo ao me* de Janeirofindo.•?+ As normalistas Raymunda Melloa Adelia Belmiro de Souza assumi-ram os cargos de pi nfiaw.il aa do gru-do escolar «orlo» PinAo, na villa tleManacapurú".»?? A requisição em que o juiz de dl-reito do Ouzeiro do 8ul pede paga-mento a Joaquim «'arvalho da quan-tia de setecentoH e quarenta e seismil e seiscentos reis. proveniente dsforn»-cimento, de mercadorias paraduas diligencias, foi pelo delegadoMk. .il devolvida, para ser convenien-temente asslgnada.•#¦? Joaé Guedes dos Santos pagou,hontem. no Thesouro «lo Estado, im-posto de transmlssflo sobre a casaque arrematou em hasta publica pelaquantia «le dose «"ontos e setecentosmil reis. peretncente a Antônio Cha-ves de Lyra Pessoa.?+ O cidadão Albino Moreira doSanfAnna Lessa prestou compromis-so. na chefatuçn de policia, por pro-coração de Manoel Martins Vidal Ju-nior. afim de seu constituinte exercero cargo de delegado policial da IlhaAffi.nso de 1'arvalho e .Vhamundá.*t+ A' inspectoria «Ia Saude do Por-to. para satisfazer formalidades le-gaes. devolveu a Delegacia Fiscal, oprocesso relativo á eonta na quantiade um conto e setenta e nove mil reisde que sflo credores Amorim Irmãos.por fornecimentos de artigos para asembarcações da mesma inspectoria.•?+ O direetor geral da InstrucçaoPublica communicou ao Thesouro doEstudo, para os devidos fins, que du-rante o mez de dezembro findo, esti-veram em goso de férias as professo-ras publicas do interior. FranciscoXavier d.- Abreu (ialvão, Joào Pe-dro Clareia. Leonardo Parente. De-metrio Torres Cordeiro. Augusto deFreitas Pinto Itaymundo FerreiraGomes. Klt-sb&o Luz. Francisco (.0-mes Tristão de Sall.s e ns professo-ras donas UmbellRa de Alencar DiasPinto. Muria Camnha da Hilva. Li-na do Rego Barros. Chrimilde deBritto Inglês. Maria Carolina «le «lii-veira Lima. Maria Pucu' de AguiarAlclna I.ima Verde Barroso Franco.Maria da «'osta Ferreira. Maria Ro-zaura Pinto. Adalgisn Gilonna Fleu-r.v, Mnria Celeste de Montes Barros.Therizn Santos. Kiothides Bellezado Nascimento. Olympia Cândida deMattos. .Tiilitn Baptista Ferreira, Isa-bel Maria Soares. Eudoxia RamosCordeiro Albert ina de Castro e Cos-ta. Maria Pia Marques GuimarãesI.udovina Carneiro, Cesarina Ponc.Leão. Luzia (.raziella César. Concei-«jáo de Britto Inglez. Francisca Al-querque -Neves. Francisca Bezerrade Freitas. I». lourdes Abreu Assum-pçAo e Alice Borges.•*• Xo vapor Francitvo Salles vie-ram. hontem. tres sorteados para «1serviço do exercito. sendo «lois «leBarcellos e um de Ayrão.
O Chandless tambem trouxe umsorteado do rio Purus.¦>+ Achando-se paralysado na De-legada Fiscal o processo relativo áfiança do valor de tres contos de reisofferecida por Elm.icio Martins da A-raujo. para garantia da responsabi-lidade de Pedro Olympio Uondim. odelegado fisr-al solicitou providenciasno sentido d«» ser o responsável com-pellldo a lega Usar o mesmo proces-
DECLARAÇÕESAo Commercio, ao Publico e
ás Repartições Publicas«Js abaixo aeaignadoe th_4ia_.a«n_
que nesta data dissolveram amigável-mente a sociedade que girava nestapraça sob a firma Francisco Celanoe Raphael. retirando o soçio Raj_h__elCelano embolsado do neu «.apitai elucros, ficando o activo e passivo daextineta firma a cargo do Sócio Fran-olsoo Celanl, que continuará com omesmo ramo de negocio e sob a suafirma individual de F. Celanl.
Manaos. 14 de Fevereiro de 1919.Francisco Celano e Raphael
Confirmo:Raphael Celano.
Ao Corpo Commereial eao Publico
Os abaixo assignados noiiiniunioan»que desile Io do Janeiro «xirrenteconstituíram uma sooiiPdrvle com-morcial sob a firma 11. Alvim t C.para o negocio de calcários na Sa-****** Itortlallo. A rua Municipal ni6 «lesta cidade, onde. com .1 maiorPraser se encontram a dtapoflUkidaquelles que se dignarem honral-osco'11 as suas ordens.
Manrios. 17 da Janeiro «le 1Ü19.Hercnlattn Aliim 1 smürla rio 1
Bordailo e O*. (commniidit.irioB)
W SABIDO tser ttH--, d •uf-'
fleUè-tè « t_r dinheiro pa* co*t**t*oa bM* Um** to Uni», aê finas torta*brtMi-, Hi de -BBcoeia. bê boni «tas*peniarios (__ypt • outro* artista ti*taos üara homens, que a «onheoM»
LOJA £>õ JAClNÍSÕacaba de receber !
E digam que aquella casa náo é amaior e melhor que existe em Ma-náos, e ainda a que melhor sortimen-to possue.
«#¦+ Xo salão da Assembléa legisla-tiva r<>alisou-se. hontem. ás vinte lio-ras. a sessão nlinaria da Sociedadede Medicina e Cirurgia do Amazonas.comparecendo á mesma os drs. AI-fredo da Matta. Fulgencio Vidal. Li-nhares «le Albuquerque. AstrolabioPassos. Virgilio Ramos. MirandaLeão. Guilherme Victor. Egas Duar-te. Araujo I.ima «¦ Flavio ile Castro.
A sessão foi presidida pelo dr. Al-fredo «la Matta. fallando apôs a abertura o rir. Astrolabio Pass«is, «jueapresentou uni interessante estudosobre tros casos «lej.ydrophohla. sen-do dois caninos n ím humano.
Em seguida pediu a palavra o dr.Miranda Leão. que subinetteu á a-preciaçâo de seus collegas unia notasobre o typho e.\.nithemiit.ro. afimde esclarecer o publico não sí> quantoao diagnostico como tambem ao mo-tio il.» propagação . a sua prophy-laxia.
O dr. Araujo i.ima, tambem pe-«lindo a palavra, requereu <|Ue fosselançado na aeta um voto de congra-tulação 1,0 dr. Miranda ._-*.j ptilllsua. txtr.-ma dedicaçáo durante o pe-riodo em que a pandemia assolou anossa capital.
t O homenageado. ngradecendo agentílesa de seu collega. declarou qurt-lVi.
S,'r ,_n,h__.m ¦"•'tensiva a0s com-panlieiros do Serviço Sanitaritodo o corpo clinico .lesta capital. _>«.souberam amparai-., ..essa _,„.,,,,,dolorosa que atravessou o Esta",,Ainda com a palvra. o dr. ArauioLtaa pediu o inserção na ac, Tum voto de profundo pesar p^pjsameritr, do saudoso mestre d v,culdade de Medicina do Rio dr Ml"Kuel Pereira e .requereu qt %* £_
_S_r_SM y *¦ VS*Todas dr. Carlos Seidl
memente appnn-^ ?Z^ S*"*em segui.l» " ('nwr™do-»(»¦»• a sessâr
wsorromAEsJosias Eugênio de SouzaPed* a i|U.-Tii
hiíorm.nr ò «-. . ._.' *»»*»* <•<> vil
«•asa eo,.„n°er,"aUl f nif'12, 7 _^n- 3«-, 011 ir-,..- Andrarliis.»er ZttZntoloLÍU_° mt',"l,.° *™«*o..fri„„a,a„ .;, ryz^iT10 -menvia,!,, ,.,.io s,^ ,,ae EtolV^i mt foiter -eu 11 B ' B*''!ii!io «Jf»veto _. mJ_.,",1_„ ' "°',5la -**"**tia.
illLO,"'"-a •'«» «'"a rasa de ísmi.Este »l>.-dido . ft.i,0 j,^ ...que esta no Ceará, a «,«« ciam ..« »" "¦*¦?' '1'» ni'»smo aqui fall,»t(.a tZ*__Zo menino ntiar.rloi.ado "<*flHrtoManaos 12 d.» fevereiro de 1919Jos,- (inertet ,(,,,, ,vonlos
«SOCffiBKSAssociação dos proprieta-
rios de ManaosMHttttntU GERAL
De ordem «lo snr. presidente e de«oordo c-on, o art. 1, do3 ,**££convido os snr.-.. associados para sWMo de Assemble.« 1 *._tu.I < >rflinarii»a realisar-se em 16 <lo corrente do-nniigo. its .nto.,» meia na h»'-,!.; social"palacetp IVnhola.
Mandos IL' rtç FSvprr iro ,1,. 1919.1/ Porphirio da Costa.
Umon Sportiva EspanolaDe onlciii <I*»i Snr. l'r«>»6i<K'r»te s.•etovitü <h t(-*.<.*u.s Itm »(x*io!= pj*ra l<i
Moinblé.i general que se realizará eiDomingo. 1 . 'l*il oonriente, a Ias S 112Morai" de la noche «ui >¦) loca' 'ioiiaj.
Manaos, 1_ de Fevrero 1S19.El Io Secretario
Manuel Perdi* Lorenzo.
Ao commercio e ao publicoDomingos Pião e 1; I - dei-laram
para todos os effeitos que o sr. Victo-rino Froitas nAo foi nem é seu **mpr*f-• 1 lo. não tendo tambem autori»>ac»opura servir-se do nom. particular dequalquer do. socioe d esta firma.
ManAos, 11 de fevereiro de 1919.Domingos Pido e Guedes.
. !_
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Recebeu aCASA MANDARIM
E' VERDADE!Ha um dictado que diz : — "Quem
tem telhados de vidro, não atira pe-dras aos do visinho"...
Agora mudou. Diz-se: Quem pre,-cisar fazer um bom presente, vaecomprar os lindos ESTOJOS de cos-tura. que acaba de receber a conhe-cida
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Xa queimação do 22 tambem s«encontra este conhecido brim a pre-ço de liquidação.
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Mattos Ribeiro (ausente), «»spo-;t, fi-'hos e paes. do que ontre os vivos sr»chamou Arthur Ma,rtins Itilieiro. con-.¦)'-;_..-.. ;i t-Mius as i>t-**ssoa« fie «suailinll-Sls. liara a_'<si.fttre!ii a missa.íue por seu «terno descanço. mandamelebrar na próxima 2' feira, 17 do
corrente. )»«-la_f 7 horas, na Igreja tiosRemédios, e pw <»sse »a»cto de «ari-.Iarte desde jft se conife.fsa.11 reconhe-cidos, Manaos, 13 de Fevereiro deI 91 9 *•
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Pergunta-nos um cavalheiro se asf;izendas continuam a encarecer?!
Olhe, meu caro senhor, não sabe- »mos: mas o que lhe podemos garan-tir. é que não encareceram na conhe-cidap.»is está vendendo tudo mais barato
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Notas
.. • VW-
tmm»
nn
T?
econômicasd-oi entrevista concedida ao* jor-
naes cariocas, o dr. liuarque de Ma-cedo declarou que é mais difficil doque soppõem o problema do LloydÈrcfsileiro.
Estendendo-se em -considerações arespeito o entrevistado fez ver qu-sc o Brasil não tomar o logar quelhe compete na navegação interna-cional nada mais fará do que sacri-
O**t£^r***n* precisa agrupar ' $£$%"*
CarlOS °°mtg'- la,aas suas unidades em serie de typos
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E' no 22.
E' SABIDO!Para uma pessoa ser feliz, o suf-
fiou nte é ter dinheiro, para compraro seu «alçado, no BICHO. E' a únicacasa em Manaos, que apresenta obrade luxo do mais requintado gosto.
P. S. — Este anuncio já e velho;foi publicado na Gazela da Tarde du-rante a primeira quinzena de janei-
TONIKIMPreparado usado na Europa desde
1911. Kste tônico faí voltar os ca-bellos brancos á sua côr primitiva,limpa a caspa e robustece os .cabellosde uma fôrma espantosa.
E jiara melhor reclame, de«le quenão dê o resultado que annuncia-mo.., ostamos promptos a devolvero dinheiro a quem comprar.
Vende-se na conhecida casa• .AUA • ESTRELLA *
perto do Mercado.Rua .Marquez do Santa Cruz. 47.
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Adorptada pelos Governos dos Es-tados de São Paulo e Amazonas.
Prefaciada pelo Dr. Arthur Néiva,d. d. Direetor do Serviço Rar.itariode São Paulo.
Confeocionada peioa snre. : Pro-fessores, ,Io5o Elorentino de MeiraVasconcellos, I.uiz zManoel Pinto deQueiroz. Firmino Tamandarè de To-ledo Júnior, Christovam Buarque deHollanda e João Malhado Filho, esnrs. Pharmaceutico.!, Joaquim May-nert Kehl e João Alfredo Varella.
Oollaborada pelos snrs. : Dr Ar-thur Neiva. Prof. Dr. José Valeria-no de Souza, Prof. Dr. Henrique Lindenberg, Prof. Juvenal Augusto Ce-sar Diogo, Dr. João Xavier da Sil-yeira, Pharmaceutico João F deMeira Vasconcellos Netto.
Commissão encarregada de dar Da-recer sobre aPHARMACOPEA PAULISTA
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depois projectar aa linhas costeirasde longo curso, cobrindo toda a Ame-rica, a Europa e as nações do Atlan-tico e do Mediterrâneo.
Ao seu ver o governo brasileiro de-ve dividir o Lloyd em d\_as grandes•luprezas. Uma comprehenderã ex-clustvajuente o serviço de navegação.» a» outra a exploração das suas gran-des officinas e diques. O governodieve tanibem constituir duas socie-dades anonj-ini*-.
Teniiirrou affirmando quo a situa-ção artual do Lloyd dirigido ,ior umrepresentante do min.isti"rio da V*.ção é incompativel om os serviçoudo Thezouro e do próprio Lloytl.% Na ArR^-itlna a colheit l do trigofoi «jafculada em 27T,.000 toneladas.(ft Subio a um valor calculado em 60milhões de coroai, a ifescsa do arenquenas costas suecas.% 0 Museu Coiiirnereial de Milão pe-dio ao ministério da Agricultura in-forniaqíieK sobre a jrTodUcqào e pf"-ços de abacaxis e abacatej». meios deembalagem, transporte, etc.% O governo da Bahia emlttio cinco
I contos de apólices per) 11 lar es».,% Os agentes financeiros de S. Pau-lo em Londres teleRrapharam ao ne-cretário da fasenda ««Diiroiurtleandoque foram completamente resgatadosos titulos do empréstimo f>_ 1U13 comparte do produeto da venda do <"aféexistente no Havre e am Marselha.?4 (i nosso cacfto. cujo maior centrode producção é .1 Bahia, representaquasi dius* ternos da prrrtlucção mun-dial e, som duvida, constitue qua«iil-UjueBa priviliRiada nossta. Não terainda um vasto consumo m_n__I,oonsidi?Tando-se quasi isTtlKo d>e lu-xo. mas o seu futuro comninereial «>grande. No momento acrtufil a cri»sede transporto tem impedido a eleva-.So de seus iiref^is. nuas. ha proba-hi lidades de avolinnar-se a sua ex-portação i>arn. os Estados 1'nklosIiiglaterra. França e Itália, que sãograndes consumidores, como grandi.ronsumldores antes da eruerra. erama Allemanha e outros paires da Eu-ropa Central. A exportação de ««-a-cão pelo Brasil nestes ultimo-s cincoraio' foi a que sc segue: 191?!*>!» T,S 598 toneladas: 1H1«10.766.740: 191S. 41.!>7<«.'.74 : 1.16.ÍS.TM.Òzl; 1917. SS.CSl.MSt»
% A exploração do m-waganea *coim agtítirtt** tornou-se uma inti»or*?ntefonte de lucros liara o pniz. Tendo<*, mundo entrado r-m um periodo defome de tenro, o Brasil, ipcssuidor dejazidas excepcionaes desr-«= minrriotirou o melhor partido i-.o-.pa situa-ção. A tonelada, que antes da _ruer-ra >-ra de 22J250, subiu em 1917 a107$ã03.
X^.spt» anno todo o míimçíinfz **k-portado «lo Rrasil foi para on Esta-dos UnKTos.
E' VERDADE!Ha um dictado que diz: Quem temtelhado de vidro, não atira pedras ao
seu visinho.Agora mudou ; diz-se : Quem anda
mal dos pes. vae _.o BICHO compraruns bichinhos.
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Sobre Londres—90 d|v. . ."4 vista" cobrança. . . .Porto e Lisboa. . . ." ProvínciasParis—90 d|v. . . ." ã vista
Nova York" Hespanha" Itália" SuissaTaneredo Porto e companhia
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13d2S0720730
3.970815
13dIC 3 4
13d2-028!717731
3.962818672
13dIS 3|4
13d2.02S3711725
3.9 70SIS>;#<;8o0
13d12 3|4
13d27828172(1730
3.9S0sir>645850
milho sacco 22*000 ; linguado Ceari, cx. 84*'00 imanteigaDerriani/,
, em quartos e meias latas 1*400, 2*800e em lata de 7 libras 16*000; vinho
I verde, 5o 145*000 e 10° 70*000; azeite1 português, litro 8*000, lata de 4 litro»36*000 e lata de 13 litros 80(000; as-eucar usina, 1|2 1*400, 1|4 1*230, 1|81*260; 4 estrellas, 1|2 *900, 1|4 $930,1|8 $960: chumbo, cunhete 86*000 ;pirarucu, arroba 12*000: .ardieha emkilo 2*600; salmon. caixa de 24 latas1|4 14 $000 : cerveja Amazonense, cal-xa -.0S000; xarque nacional, fronteira,küo 2$0 0; tabaco do rio Novo, kilo10$000; papel zig-zazr, caixa 8*400 ;oame *** do rio Branee, Ul* 1*600;rifle 110*000; balas calibre 44 W., mi-lheiro 180*0 0, ditas U. 11. C. 130*000;biscoitos Confiança, lata de libra2*400; phosphoros Mimosa, caixa110*000; leite Águia, caixa 70*000;chá preto J-Oatro, libra 12$000 ; arroztypo Carolina, nacional, -acco de 60kilos 70*000 ; pennas de garça (gran-des), gramma 2*800, idem (pequenas),gramma 2*500; farinha de trigo, ftosaoco 65*000; vinho do Porto, caixa42$'»00; cerveja preta, dúzia de 1|4de garrafa 14*000, e em 1|2 garrafas18$000; queijo flamengo, 8*000; cl-garros Theretita, milheiro 18*500;aielte nacional de Patauô., litro 7$000 ;chá preto americano, libra 10*000 ;queijo de Minas, 1, 5*000 e 6*000; cl-garrou fra<x»s de qualquer marca, mi-lheiro 19*000; banha York, caixa de 1kilo 142*000, idem de 2 kilos 140*000;biscoitos Dunchen, libra 2*500, idemde soda. lata de 1 kilo 4*500; velasApollinaree, lata 13*000; goiabadaPesqueira, lata de 1 kilo 2*400; bata-toe de São Paulo, caixa de 30 kilos3550 0; camarão secco, kilo 3*000 ;mai_ena. libra 1*400; feijão preto, sae-co de 30 kilos, 3D$000; marmelada,lata de kilo, 2$400; massa de tomateAmorim Costa, libra 1$000; azeitonasDelvas e Douro, lata 2*0'>t* e 1*800 ;farinha de tapioca do .Pari, alqueire30$000; c.bola nacional, kllo 1*500 ;cerveja preta, caixa 120*000; feijãomanteiga, kilo 1*000; cevadinha, sae-so de :_0 kilos. 60$0 0 ; milho pilado,sacco de 00 klloe, 48*000 ; wisky, Ca-nadian Club, caixa 90*000; vinho do1'orto Mosca tel, caixa 50*000; quinadoCaiem, caixa 56$00u; fiambre encapa-do, kilo 7$000; fiambre cm lata, kilo8*000; 1 j 10 vinagre branoo, 40*000;Old tom gitn nacional, caixa 40*000 ;kilo ingleza, caixa 72$000 ; goiabadaPesqueira, caixa 162?000 sacco decaju' sem álcool <_aixa 24*000 ; salinglez, vidro 3*00»; licor creme na-cional, garrafa riíOOO ; wiskv, AVhiteLabe!, caixa 115$000; farinha Neetlé,caixa 128$0»j0; Aeparagus Royal, cai-xa 120$000; chouriço nacional, lata de4 libras 9*000; cttouriço português,lata de 4 libras 10$ '00; carne *ccade Minas, kilo 2$500.
RECOLHIMENTO DE NOTASTerminou 110 dia 30 do mez de agos-
to do anno passado o praso para orecolhimento, sem desconto das ee-gulntee notas: 1*000 e 2*000 fabrica-das na Inglaterra; l*u00 estampas6-1 e 7' ; 2*000 estampas 6", 7» e 8~e 9"; 6*000 estampas 8", 9", 10", 11»,12» e 13».
E"--ta_ not.s duranto o corrente mezde fevereiro sarão trocadas na thesou-raria da Delegacia Fiscal, com o des-conto de 35 °|° cada uma.
—A Delegacia Fiscal de Manaosestá fazendo publico, para conheci-mento de quem interessar possa, quca junta administrativa da Caixa deAmortisaçào resolveu prorogir para odia 3U de junho deste anno, o prasopara o recolhimento sem descon-to das notas de papel moeda, abaixolescriminartas, cujo praso, deveriaterminar no dia 31 de dezembro destea saber: cédulas de 10*000, estampa»9» a 12»; de 20*000, estampas 10aa 12»; de 50$0(in, estampas 9» a 12»;de 500*000 ; estampas 8» e 9», e de20nrf000, estampas 10» a 12», todasfabricadas na Inglaterra. Essas no-tas são as que não trazem impressaa descripção numérica das respecü-vas estampas.
—A junta administrativa da Caixade Amortisaçào, resolveu tambem de-terminar igual praso, para o recolhi-mento sem desconto, das notas de...ÍOJOOO, estampa 13".
JUNTA COMMERGLAL£_m sessão foram despachados os
seguintes requerimentos:De iM. Valente Oliveira, pedindo
annotaçào no seu registro de turmaque «sontinua 00111 o negocio que ti-nha na avenida 'Kduardo Ribeiro, nasua filial a rua Costa Azevedo: Fa-çam-se as annotações; De d. Magda-lena de Sã Rebello.pedindo eanoel/lamento da firma cour.nercial de JodeAntônio Henrique Rebello: ijancel-le-se; De EVanclseo Pinto Luserrta,idem, iciemi; de Luserna C, da qualfazia parte : Cancelle-se; De ManoelMartins Lopes, (pedindo registro deum penhor mercantil: Registre-se ;De Abraham Ezagui e C, pedindo ar-chivamento de seu contracto f.oo;al eo registro de sua firma: Archive-õe ;De Conte e C. pedindo arx.hivan.r-.tode seu -contracto 6<>cial: Archive-se ,Dos mesmos, perdindo registro de suafirma commereial: Registre-se: deLuiz -Aa, Silva Gome-, pedindo regi".-tro de um contracto de arrendamento :Registre-se; Abrahan ICzagui e C.pedindo registro de sua firma: Re-gistre-se ; Da Viuva Sá Rebello. idem.idem: Registre-se ; De Almeida eMagalhães pedindo archiva-nento deseu contracto social, <__iu 6<_de emItacoatiara : Archive-se ; JoaquimRodrigues da Silva, p«rdindo caiu-el-lamento de sua firma: Cancelle-se;Almeida e Magalhães. !>edindo re-gistro de sua firma «_oi__mer.ial: Re-gistre-se.
TELEGRAMMAS DA REVISTABELÉM, 13. — Honitmi á ultima
hora, foram ainda vendidas mais11 toneladas de borracha aos mes-
B_M preços, 3*800, _..».i..i» e 2*150 pa-ra a fina, sernamby e sioaucho ,res-pectivamente.
Hoje o mercado eateve «rom regu-lar movimento, semlo negociados va-rios lot«_s aintla aos ******* preços.
A BORRACHADavam os boletins de hontem. do
corretor Clodoaldo Costa c da Rc-tfiata Commereial, que eon virtudetíe acharem-se todos os compra doresi-etrahidos, nenhum negocio foi ef-fectuado no mercado da bonrache
O stock existente em prineirasmãos é de 767 toneladas, entre ellas38 de sernamby de caucho.
ESTATÍSTICABorracha I caucho
7.N87_3.t**5
C.
EntraramHilárioF. Salles
Até hontem
Transito Pará:C. de FortalezaAté hontemTransito Europa
Ameri«_aAteé hontom
De jui. a janei.
Ig. jx_r. de 918
Differenças
90.502657.387 152.269
747.889 -152.269
152.fiíf2330.234
12.1723.67
400.831 41.066
_i.6..1.63fi 229.1S311.997.200 1.487.649
1.1.628.836 1.716.83215.466.609 3.721.556
1.837.773 2.004.724
CASTANHA-_S__2'_S--C_
EmbarcaçõesCanoa eem nome" 8. Mai ioL. Hilário
Até hontem
Barricas270
311.113
Em setembro
1.41441.278
42..69282
42.774
RENDAS FEDERAESA Alfândega rendeu, hontem
o seguinte:Ouro 14:586$S61Papel 24:182$S79
DIREITOS DE EXPORTAÇÃOSemana do 10 a 15 do corrente mez
1213<1314lSd2S02S37207.0
3.980Slf.650850
1 • S- — Este anuncio jã é velho;foi publicado no Imparcial, a 7 dejaneiro.
PARA CARNAVAL!Na queimação do 22 tem grande
quantidade de setins, setinetas e ou-trás fazendas de cores lisas, a preçosbaratos.
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I m_W ílyf
AS PAUTASSemana de 10 a 15 do corrente mez
Na Associação rommarctalBorracha tederal
Borracha fina kilo :.$850" entre fina .... " 2*025Sernamby " 1*900CaueBo " 1$000Sernamby d*, caucho. . . " 2$12ã
Borracha esladialBorracha fina kilo 3$850Sernamby " 1$900Caucho " 1$000Sernamby dr «raucho. . . " 2$125
No Thesouro do EstadoBorracha fina kilo 3$S50Seraamby " 1$900Caucho " 1$000Sernamby de caucho. . " 2J125
_«-» AlfândegaBorracha fina kilo 3$85o*
entre fina .... 2J_6'._.Sernambjr 1J900Caucho «000Sercfamby de» caucho. . 2J125
Jk. Nmmí fc Aimfc 6**t
dcnclft: Parayba do NorteAttesta (fae tem empregado
em saa cliniea o Elixir i* No****** do FhtM. Cbco. Joio doSilva Silveira, colhendo opO-mo* resultados.
ESTIVASSemana de 10 a 15 do corrente mez
Preçot corrente» ; Assutar refinado,, arroba 2?$000 ;I arros nacional, eaooo com TB kiloai 68J000; café moka de 1.*, kilo 1$C 0 ;j Idem de 2». lf 20Ó e lf 006; farinha d*a
gua, encapado 161000; felJAo mulatl-
Anil (kilo) $300Ateite, vegetal (kila) . . $500Manteiga de tartaruga (kl-lo) Ç500
Manteiga de peixe boi (kllo) $300Baunilha (küoi 6$000Breu em pão (kllo) .... $950Carajuru (kilo) 1$500Castanha jlieetolitro) . . . 24._'"»0" em euricos (um) . $450
sapucaia (hec.i . . 2r)*i'("j** de sapucaia cm ou ri-ços (um) $650
Couro salgado de qualqueranimal (kilo) $800
Couro secco de gado vaceum(kilo) $800
Couro de onça ou tigre (nm) C$000" de car. eiro ou cabra(kilo) 1$400
Couro de veado (um) .... 1$400Couro de qualquer animal(küo) 1$400
Cravo (kilo) $950Cabello de animal (kllo) . $300Guaraná (kllo) 10$OOOEstopa (kilo) . . . t . . $200Grude de qualquer peixe(kllo) $800
Serra (kilo) 1$500•Couro de lontra (um) . . 4$00"Ossos (kilo) $050Batata (kilo) 1$500Cumaru (kilo) $80':»Ripas (metros) $200Crina «le animal (kilo) . . $100Óleo de copahyba (kilo) . 1$600Mlxlra (lata) 20$000Peixe boi em salmoura (kllo $650Puxury (kllo) <l$000Chifres (dúzia) $400Pennas de garça (gramma) 1$500Tucum em fio (kllo) . . 8$000Cacáo (kilo) $8 0" do baixo Amazonas(kilo) $900
Muyrapuam» (kilo) 1$000Jarina, marfim **egetal (ktlo) $200" do baixo Amaxonas". 1$300Plassaba eao corda (cente) 2$400" em rama (kilo). . $600" em vassoura (dusla) 2$500Redes de algod&o superior(ama) «0$000
Redes entre fina (uma) . 30$000¦ Inferiores (uma). 10$000" «Se tucam eu cumaruem plantada fina (uma). 80$000
Redes Inferiores (uma) . . 60$000" de tucum sem pennas(uma) 40$000
Redes inferiores (uma). . 30J0OOde mlrlty (uma) . 12$000" de pussA e entras
(uma) 12$0'M)RSdes de travessa (uma) . 12$00>*>SSbo em rama (kllo) .... $600" eoado (kile) .... $800Salsa entanlcada (kllo). . 2$000
por eataniçar (kUo) l$B0OToros ou pranchõee de ce-
dro (metros) 1$200Dites de outras madeiras . 1$200
j Tahoas de cedro (metro) . $600i * da outraa madeiras
(metro) $600Ttflum am rama (kllo) . . 3$70QTucum em rama (kilo). . 3$700Jarina (tonelada) 250$0O0Pirarucu' secco (kilo) . . 15100" do baixo Amazonas(kilo) 1$100
TotalAxé hontem
38181 :
.fiü$',i48$.
GUAEDA-MORIAAcham-se de servigo na premente
semana na Mandos Harbour, os se-guintes officiaes aduaneiros:
—Nos armazéns 8-A e S-B: Ajito-nio Ponce de Leão.
—Nos armazéns 11 e 12 : José Vi-eira de Freitas.
—No armazém 15 : Bento de SouzaPinto.
-—Na porta K : Aristides Alencar.—Na porta F: Vicente Coragem.—Na porta II: Manoel Garcia.—No archivo e lacração: José
Telles de Aquino.—Na secretaria da guarda-moria:
Manoel de Oliveira Mello.—No pontão Urd: Peryandro No-
gueira.—No protocollo: Ajnerioo CésarPaes Barreto.
Detalhe do nerviço para hoje:—No expediente: Octavio «Carva-
lho.—Na visita de ernbar-caçoes: João
Climaco «.ondim.—Nos emharqtK*,*'> e bakleações:
Ljulio Mendes Canloso.—-A bordo do paijuete norueguez
Henrick lbs> n : Antônio Sebastião deMello e Kmiliano Rebello.
-—Na descarga des-sa embarcação :Salomão Azevedo e José Paes Lan-dim.
—No rendimento do exifediente:Francisco Silveira.
—No «serviço nocturno: ManoelCarnein-o «.unnarilus.
—Do folg-a: Joaquim Lima Sobri-nho e William PjKMtou.
NOTAS AVULSAS% Grainflí* foi o inov+rneirto fie hontem,no ancaradouro «le Manaos. Alem dolervíçjo de f^argti lio rvatlway da.Uancíos Harbour, deram entrada deii-S-ta-nte a instante, os vapores Fran-cisco Salles. ChantUcsx, Valparaiso eas lanchas Hilário, Flcxa e Luz. Nomovimento <le sahidas, foram regis-trad as as dos vapores Cidade dc For-taleza, Tupti, Hio Curnçá e das lan-,»lias Tupana c 1'almira.% O cambio abriu, limitem, no Rio a13 3132 bancário, vigorando para opapel particular 13 5J32 .% 0 Cideulc tle Fortaleza, não levoupassageiros deste porto.% O vapor Mo Salvador é esiieradohoje em nosso porlo trazendo a re-boque de Itacoatiara. 2 alvarengascarregadas <le castanha.% Paira a nossa jiraça o vapor 1'r.Z-paraisi), não trouxe carga de espéciealguma..% O vai>or Francisco Salles «íuandoreíírefísava do rio Neiíru. encontroua lamcha Alvorada, atracada no lo-gair Ayrão.% A Palmira levou a seu relKxjue pa-ra o rio Acre a alvarenga Othilia.% No armazém t- i\a ManAos Har-boiir ***-*» receliendo c__rg»r- o va-por Cidade dc Teffé.% O vaiior Tiipá. e a lancha Hiláriodesícair-egnirani. hontem. no .iriiia-eniS, onije alíxla se aeífca atracado emdescarga o vaiior Francisco Hallcs.% O vapor Valparaifto éMWê atra-car hoje, no ******* 12 fiara eanre-gar. aasim como deverA atracar ik.fluertuante da» torr_s para o mesmofim o paquete norueguez llemiekIbsen.
Branco: Marques Paraguay129 arrobas de peixe.t^n «Jo vapor Frnncitco Salles entra-do do Rio Negro: J., G. Araujo50.584 kilos de fina, 7.3SS de sernamby; Amorim Irmãos, 9.064 de fi-na, 1.900 de sorna.ii.by, Í.OOO * piassabá; Armazena Ándresen, 3.V73 k.los de fina, 192 de seraamby : _vi.fronio e C, 970 de fina, 320 de sernamby ; ordem, 822 de fina. 466 d.eernamby; J. Soares e C, 750 de fi-na, 100 de sernamby; Aucar IrmAo750 de fina, 90 de sernamtoy; Tan-¦credo Porto e C, 330 de fina, 78 d8err.-an.by; Higson e Fali. 230 de fina. 2.0000 kiloe de piassaba ; MoraeCarneiro e C, 152 «le fina, 38 deernamby; Venezuelano: J. G. Araujo, 4.618 kilos de fina...t* Do Chandless entrado «lo PurusJ. A. Leite e C. 6.000 kiloa de fina1.720 de sernamby, 2.270 barri«_as«Mistanha, 750 kilos de peixe, 600 kilo?de milho. 60 couros.
OS PASSAGEIROSEu trada* e '-ataldna
Entraram Jloiiíein neste porto :—Na lancha Lu*r, do rio Brinco
1 em terceira ola__se.—Na lancha Hilário, do rio Ha.In-joz: Miguel Lima, Maria io iCapiri-to Santo, Rufino P., da Silva, Kitl-vina Silva, dr. Anizio Jobino.' Alicee Alzira de Azevedo e 4 em t-t*oe_raclass»..
—Na chata Francisco Salles, dorio Negro: Conrado Garcia. ThimoteoLima, Ambrosio Brancíão, AugustoMenezes, Antônio Gomes Lyrio. J.V. Rodrigo Franco e 11 em tercei-ra classe.
—Na lancha Flcxa, de Manairapu-ru': dr. Carlos Ferelra da Silva An-tonio ^íartins e Venancio Gomes.—No vapor ValparaUso. de Belémdo Para: Odilon Oliveira, AntônioPontes e Joaquim lia-ndeira ; emtransito para o rio Juruã: EuclydesBus<son«. Anna L. Bussons. BetizinhoLima. Augurtto Lüiua, Eurico Bus-sons. José Ferreira, João Carvalho e*Iarcilio Mello.
—No vapor Chandless do rio Pu-rusr Antônio Guedes de Araujo, Er-oiin.io Barbos.i. José da Silva SÍmOe-Júnior. José Botinelly. Paulina Bo-tor.elly, 5 menores e 2 orea/lan, Ray-mundo Roberto do Amaral, dr.' Ade-lino Costa e 6 em terceira c_3t-?e.
Sahiram. hontem, deste porto:—Ha lancha Titpaiut, para o ba;xo Amazonas: tenente José BotelhoSobrinho. Francisca Mareellina Bo-telho. Adelia e Antonia BotelhoFrancisco Alwlon Miranda e 6 emterceira classe.
—No vaipor Tupá. para o Para *Or-foar Braun, Cellnda Rmeas. LoleGayoso. Klias Suarez. Thomaz f*a-brejos o Rlisiario da Coota Dourado—No Rio C«r!*çd, para o rio Ma-deira: Manoel Lnbo. Manoel DurãesJossé Mariano Ffrreira. PraiíciccoMenezes. Conntantino Quadro«« Pes-soa. Manoel «Mesquita e 6 em ter-oeira classe.
—Na lancha Palmira para o rioAare: Renjamin Salim. Antônio Al-meida e 10 em terceira classe.
DERROTADA "HILÁRIO"
Esta nxyrínifíca lancha que tempor commandante o piloto AntônioMano, de regresso de sua viagem delinha ao rio Badajoz deu f_nt-radaem nosso porto, hontem. as 6 horas,tendo feito até aqui a seguinte der-rota. No dia 8. as 22 e meia horassahiu deporto de D. Antônio: no dia10, as 11 horas encontrou o v.porBelcm. atracado na villa de Coary'no dia 11. Ss- 17 horas, o Cruzeirodo Sul, navegando na cnpta da Ma-mia e finalmente no dia 12. ãs t» ho-ras. A lancha Flexa. ern demanda dailha da Paci««ncia, chegando ao por-to de Manaos sem que a bordo tives-se oceorrido em viagem a menor oc-corr^neia digna de monção.
Forneceu-nos esta derrota o se-gun»lo maciiinista da Hilaric, snr.Aurélio An Irpde.
EMBARCAÇÕES DESPACHADA*Pela Alfândega, Saude do Porto.
Policia Marítima, Correio e Thezou-ro do Estado, foram despachadas,hontem, as seguintes embarcações:—Cidade ,7- Fortaleza, para o Pará.—Bio Curuçá, para o rio Madei-ra.
—ri/j.-., para Belém.— Tupana. para o baixo Amazonas.
MOVIMENTO Dc? PORTOVi-poi-ea do Lloyd
O Brasil zarpou do Rio pa-ra este porto no dia 7 doandante.**'¦.'¦.::?'--< ° Voyaz com destino a Ma-¦SS—*tt*'*• náos, sahiu de Nova Yorkno dia 7 do corrente mez.
Paquetes da Booth Iria»_"*l-».T-r- ° Henrick Ibsot zarpará*S———_- para Nova York no dia 18do corrente, às 10 horas.
*_. ..,.¦":T-" *-*' •*r"s'''i que procede damm**, America sahiu de {SewallsPoint rumo de Manaos, no dia 2 domez findo.«->"*>.?¦•_, O Denis sahiu de LiverpoolMtmmt*. para Manaos, no dia 4 d.s-te mez..t'l--.T'--> ° Dustan sahiu de Liver-¦*—£—•_-_. pool com destino ao norte
do Brasil até o Maranhão, no dia 2Sdo mez ultimo."3_L__Í_Í* mtetmti sahiu de Liver-mmmC* pool para o Maranhão nodia 25 do extineto.•*"*.* *¦ O Alban _5ahiu de NovanttmmeL Y'ork para o norte do Bra-sil em princípios do mez de jvieirofindo._f,'*3,?*> ° Manco indo de Manaos
.*!____-____. chegou a Liverpool no dia1.° d«ste mez.Vapores fluvlaea
c-Yi'».?¦*, O ,8'rio Salvador rumo do rio*s_-i*-_-__ Madeira via Manaos. sahiude I.taiooatiara, hontem ás 8 horas-»>-.>.'*•-¦_. O /noi volvendo do rio Ma-_-__*_______. deira. sahiu de Porto Velho•para Manaos, no dia 8 deste mez.
•*•*»*' t.*--. O Cosmopolita de volta do.•__sí_H______, rio Acre, zarpou da cidadodo Rio Branco, no dia 9 do correntemez, ás 10 horas, com destino ao portodesta cidado.'-> '? t.f * *. O Cklade de Tcffé zarpará***-____, para o rio Javarj- até avilla de Remate Mal«?_ no dia 15 doandante, ás 17 horas.
O Parahyba sahirá para orio Autaz no dia 15 deste
mez, ás 17 horas.
O Mtttetra-Mamort tut ru-mo ao rio JuruA oo dia 15¦«•Ja mea, te ir boras.**kt_f»_> O Barão de CametA eoc_****** destino ao neseo porto «?mvlajsm «la M-imelra linha, sahiu dopi*í. 9» «l1» 11 do aaijeate.
?*_>¦ O Paes tte Carvalho de re-. . ¦lt Stttto do rio Puras sah-'ida Labrea no dia 10 deste mez, comdestino ao nosso porto.**"_%-__-•-?• ° Cuyabá deixará nosso por-******C* to c<*n deerUno ao rio Ma-deira até a villa de Santo Antônio, nrdia 88 te sudeste, te IT horas.
T^.-J"._*<-- ° Cidade de Forro.lr.ti .-• 0-—-BMC. Tupá, zar-fara—.. fcontenpara Betem do Para.•*_*___»' ° Fron ,-jjrj .<"lle3 volveu—__-!__. honum. do rio Xeftp.
Trafego de lanchas*^______** A Atipelíuo sahirá para o*—*—_______ rio Pauhiny até Ouro Negroio da 20 do aadante, ãs 17 horas.-**-*."f-> A Içá rumará para o rio' i_í!Éil**r Acre no dia 15 do andant--s 17 horas."'___________r* ¦* Aida transferiu sua sah:-*l mmt da ao rio Branco até a villa'a Bôa Vista para hoje, ás 1_ ho-'as."____> A Zuleide somente a 15 deste•_*_-____. mez. ás 17 horas, deverá ga-ilr para o rio Javary, até a villa da-'lenjamin Constant.
***_____?¦ A M<.n"'° "ntrm, liíjrriein.¦__«-________. dos r!o. r.alirjoz, Peonnv» Cx>pf~.•__j__» A Luz deu entra-la. hontem-__te__ nieste por.o vniOa do ri<;branco.
43.992 PARES DECALÇADOS!
E' o numero era que actualmentese fixa o sortimento do já tâo falia-do BICHO ; e se o numero nos espan-ta pela sua grandeza, a qualidade é-lhe correlativa. porque nos assombrapela sua excellencia.
Nunca vimos tanto calçado, e «Ae-ga-se até a suppor. que não ha tan-to pé para calçar.
Esta notici_f tem o fim de garan-tir ao publico, economia dupla, nãoperde tempo e compra mais barato.
E' a vantagem que obtém quem pre-ferir oBICHO SAPATARIA
Clinica de moles-tias de olhosDR. BARRETO LINS.
com pratica das clinl<__. do.profeissores Fuchs (de Vlenn**d'Au3tria) e de I-ape-rr-o.-,**, eTerrien «de Paris), dá con-sultas das 8 1|2 ás 11 horas, edas 4 ás 5 horas dp tarde, naPharmacia BARREIRA, A ave-nkla Eduardo Ribeiro.
\ Os seus exames e operaçõessão praticados pelos processosmais modernos, die^-pondo _» i: .isso de material completo.
(__»mo complemento ás ivio-lestias dos olhos, trata tam-bem as moléstias de GAR-GANTA. OUVIDO _ NAKIZpratica da clinica -io professorLermoyer (de Parts) .
Residência:VILLA MUNICIPAL
(Chalet Lisboa)
Garage Central ??Chamados a qualquer hora do^^dia ou da noite, pelo telephone ?n." 221, sendo attendidos im- amediatamente. *
Autos ns. 1, 2, 3, 4, 6 4C ie 41.Avenida Eduardo Ribeiro, 2
M'b •* ?*• 4? * 4? 4? 4? 4? •* K" NOBREZA!... *
nobUeza?...* +**f* FEITOS A CAPRICHO E*-^Jl COM OS MELHORES TABA- _t_•^ C«»S. T
PtTJtEM ESTA SUPERIOR AMARCA DE CIGARROS.
. A' VENDA DM TODA .. .*P PARTE 4f»
^y^*»*»-»*»»»*»^ -^<X>000<>C»«>C-t>«fOOC-(>00»>>>&0
:Dr. Hermenegildo;. L. Campos
Auetor do GUU MEDICO
Dá consultas das 7 ás 8 na£ Pharmacia LEMOS, rua dosX Bares, e 5 ás 6 da tarde, r£ Pharmacia BORBA.
BOLETIM MENSAL•ios prêmios das Loterias Federaesqu*. serão extrahidas no «_orrente mez
de Fevereiro:13 50:000$ 6$000 1|T,17 20:0000 3J600 11319 20:000$ 2$460 iji20 20:000$ 1$20022 50:000* 6$000 11626 25:000$ 2Í40O ¦ 1\S*27 20:000$ 1$200
ATTENDEI BEM!Neste mez existem quatro magnifl-
cos prêmios nos dias:15 50:000$00022 50:000$000
alem do convidativo prejnio de25:000$no6
para o dia 2«5. e mais 4 pnemios Ac20 .000J000
pelo preço de l$2SO o bilhete inteiroHabilitae-vos sem perda de tempo ¦
Acceitam-se enooir.-n»ndaa de hl!!"-..:-.. pelo Correio, para o inter.» deEstado.
roi_>os POIS PF*' *1 AGENCIA
INFORMES POSTAES% Na i-apanição dos Correios deramentrada, hontem, as seguintes malas.2 vindas pelo vapor Francisco Sal-les. do rio Negro ; 1 pela lancha Hl-lario, (k> rio Badajoz e 1 a>ela Flcxa,ide Manacaipuru'.% Será fechada, ás 14 horas, a mala<le «regi-stradcis do vapor São Salvadorde salvkla hoje, para o rio Madeira
K-XIFESTOS
-dajoz:fina, 1.
Da lancha Hilário entrada de Ba-Mendes e *C 6.022 kilos de275 de 3ernamby, 1.113 bari-
eaa castanha, 1.600 kü-o» d», peiye«60 saooofl milho; Skrrrfronro e '".656 kilos de fina, 54 de serna.nl. y.*n Da lancha Luz entrada do rio
TOSSEdas creanças. tosse dos moços,tosse dos velhos, qualquer tossetqualquer doença do peito.comobronehite. asthma. coque-luche—curam-se com o
BROMILBkMJDT* OUVEIRA
lí^.'5''-: '•
t El WE S
h
LEILÃO DA OFFICINA MEC HA NIC A DENOMINADA
ILHA DO MONTE CHRISTO
Por motives MpervtDtentM, • no proprio Interesse dos meus commlt-tentes, fica adiado pkn sabbado, tt 4o corrente, este importante leilão,
li Fevereiro de 1919.BILVHSSTRE SILVA, (acento de leilões)
- &eS^'2S!R^wS855EVMU Cbritoo. onda - riu -ta g
magnífico leilão de movêis de família,
louças e miudezas
HOJE HOJE
8BXTA-FETRA 14 DE FEVEREIRO. A S 15 HORAS EM PONTO.
A' RUA HENRIQUE MARTINS N.« 24
VKNDA FRANCA AO CORRER DO MARTEliLONão tem preço limitado
O agente NELSON
com escriDtorio â rua Henriaue Martins n.• 24. auetorlsado. fará DUblioo
leilão no dia. hora e logar acima designados, dos moveis seguintes:
1 magnífico corno de envidracados. 1 mobilia austríaca com 11 peças
1 dita amarella com 8 peças, 1 magnífica geladeira com espelho bisauté. 1
guarda roupa. 1 psyché com pedra mármore e espelho bisauté, 1 guarda-lou-
ça. 2 geladeiras. 2 filtros lettra B, 2 ditos lettra A. 1 lavatorio austriaoo, 2
mesas de cabeceira. X cama de ferro com téla, para casal, 1 dita de madeira.
1 magnífico espelho de parede, 2 bidets, 1 mesa de centro, 1 ventilador gi-
ratorlo, 2 magníficos relógios de parede, 2 espingardas. 2 jarros. 1 mesa pa-
ra 2 cadeiras de balanço, cadeiras austríacas. 1 santuario. 2 dusias de co-
pos 12 toalhas de rosto. 2 dusias de pratos, bules. 20 dúzias de graxas para
sapatos, meias, collarlnhos. colibrls. 1 par de columnas, 19 caixas de p« de
tijollo, 1 magnífico tapete de pellucia para mesa, 2 fitas cinematographicas.
1 grandí lote de louça e muitos outros objectos que estarão presentes no
acto deste magnífico leil&o.
\E.NDA FRANCA AO CORRER PO MARTELLONão ha preço limitado
SEXTA-FEIRA. 14 DE FEVEREIRO. A'8 15 HORAS EM PONTO,
A' RUA HENRIQUE. MARTINS N.® 24
Onde estiver o signal do agente
NELSON.
NOTA — O agente NELSON está auctorisado a vender uma bem afre-
guezada funilaria muito bem loca Usada, a melhor existente no genero.
magnífico leilão de moveis de família
VENDA FRANCA
AMANHA
AO CORRER A/V-Nâo tem preço limitado
AMANHA
SABBADO. 15 DE FEVEREIRO. A'S 14 1|2 HORAS EM PONTO,
A* RUA BARROSO N.° 38
0 agente MELLO
com agencia & rua Barroso n.° 11-A, devidamente auctorisado por um dis-
tlncto cavalheiro que se retira com sua eima. fnmllia para fóra do Estado,
venderá no dia. hora e logar acima indicados, os seguintes moveis:
SALA DK VISITAS
1 boa mobilia austriaca composta das seguintes peças: 1 sophá. 2 pol-
tronas. 6 carteira» pequenas e 2 consolos com pedra, 1 bom tapete, 1 mesa de
centro 1 par de escarradeiras d eporcellana, 4 quadros, vasos e tetéas.
GABINETE
1 belllssima carteira bureau-ministre. 2 dunquerques d emadeira canel-
la com pedra e espelho bisauté. 6 cadeiras austríacas, 2 columnas com va-
soa com lindos crotons. 1 MAGNÍFICO COFRE PORTUGUEZ, etc.
ALCOVA
1 rica cama americana, do nogueira, com fino espelho, fecha, ficando
como uma commoda, com téla dC aço, 1 guarda-casacas de madeira canella
com fino espelho bisauté, 1 magnífica toilette commoda com pedra e espelho
bisautC-, 1 mesa de cabeceira com pedra, 1 cama de ferr opara creança. 1
mesa de centro com pedra, austriaca. 1 candieiro para mesa, electrico. 1 la-
vatorio com pedra. 1 aparelho de porcellana, para lavatorio, 1 guarda-roupa,
quadros, tetéas, etc.SAU r»E JANTAR
1 bom guarda-louças, 1 aparador, 1 mesa de jantar para 16 talheres. 1
guarda petiscos, 1 mPsa com gaveta, 1 filtro inglez lettra C, 1 mesa para fil-
tro. 1 bom regulador para parede, 1 lavatorio austríaco e pertences, 1 bom
ventilador de mesa. 1 geladeira, 1 boa machina SINGER com 5 gavetas, 112
gabinete. 1 sophá, 2 poltronas. 12 cadeiras pequenas e 2 ditas de embalo,
austríacas, louças avulsas, copos, taças, cálices, compoteiras, porta-gelo. ga-
lheteiros, facas, colheres para sopa e chá, guardanapos, toalhas. 1 grama-
phoae VICTOR n." 2, com peças, 1 aparelho completo para massagens, 1
bom binoculo de campo e mar, 1 barometro americano. 12 volumes do Por-
tuyal Antigo e Moderno, de Pinho Leal, 1 rifle americano, calibre 44, 1 ar-
ma de fogo de 2 canos, 14 millimetros, 1 passadeira cóm 6 metros, 1 PAR
DK BICHAS DE BRILHANTE e outros objectos.
PRIMEIRO QUARTO1 boa cama de madeira para casal, com téla e colchão de crina, 1 guar-
da-ruupa. 1 lavatorio-commoda com pedra e espelho, 1 commoda, 1 mesa com
gaveta, etc.SEGUNDO QUARTO
lcama de ferro para solteiro. 1 bom espelho, 1 mesa, etc.
OOSINHA1 magnífico fogão francez, novo, com 5 boccas e chaminé, 1 finíssimo
guarda-petiscos. 1 fogão e ferro para alfaiate ou engommadeira, 1 mesa. 1
machina para migar tabaco, 1 taboa de engommar e cavalete, 1 lote de pa-
nellas, frigideiras, assadeiras e muitos outros qfjjectos que estrão presentes
no acto do leilão.V LN D A FKANCA AO CORRER DO MARTELLO
Nâo tem reaerva de preço SABBADO, 15 DE FEVEREIRO, A'S 14 1|2 HORAS EM PONTO,
A' RUA BARROSO N." 38
Onde estiver o signal do agente
MELLO.
DE BONS E BONITOS MOVEIS
\ ENDA FRANCA AO CORRER DO MARTELLO Não tem nreço limitado
SABBADO, 15 DE FEVEREIRO. A S 15 HORAS EM PONTO,
A' RUA JOAQUIM SARMENTO
(Esquina da Saldanha Marinho)
0 agente NELSON
com escriptorio !i rua Henrique Martins n." 24. auctorisado, fará. publico lei-
lão no dia, hora e logar acima indicados, dos moveis constantes do catalogo
seguinte:1 completo para sala de jantar, composto de: 1 aparador, 1 guarda-lou-
ça. 1 mesa elastica e 3 cadeiras, 1 commoda com pedra, 2 aparadores com
pedra, 1 guarda louça, 1 guarda pratos, 1 guarda-roupa, 3 vitrines para ou-
rives. 1 berço austríaco, 1 vitrine alta. 4 consolos com pedra. 1 guarda-comi-das, 1 guarda-roupa grande. 1 mesa redonda com pedra, 1 consolo grande*com pedra. 1 grupo dourado para sala de visitas, composto de 1 sophá. 2 pol-tronas e 6 cadeira psequenas. 2 oratorios, 1 bilheira. 2 estantes austríacas
para musicas. 1 columna de ferro. 1 armação para lavatorio, 1 mesa car-
teira, 1 dita baixa. 1 dita com gaveta. 1 cadeira com rodízio, 1 machina de
costura. 1 mesinha redonda, 1 cadeira alta para carteira, 3 carteiras altas
para escriptorio. divérsos lotes de ferramentas e muitos outros objectos queestarão presentes ao acto do leilão >
VKNDA FRANCA AO CORRER DO MARTELLO Não ta preço limitado
SABBADO, 15 DE FEVEREIRO, A'S 15 HORAS EM PONTO,
A' RUA JOAQUIM SARMENTO
(Esquina da Saldanha Marinho)
Onde estiver o signal do agente
NELSON. %
DE UM BEM MONTADO ESTALEIRO DE CONSTRU-
CÇÃO NAVAL E OFFICINA MECHANÍCA
Na Iljia de Monte Christo
S\BBADO 22 DE FEVEREIRO PO CORRENTE ANNO. A'S 8 1|2
HORAS EM PONTO
Bom emprego de caipita! e oocasião única dos senhores capitalistas das
praças de Manáos e Bolem do Pari, aproveitarem esta orpportunidade para«¦oilocarem, sem risoo de prejulso, os seus capH-a&3.
iIiMiimId ti irfrtnhfiM d& Hhft da
wlMwlirtnwnto uiwliinico,
ÚQfcwto de tifti» de ato», tendo «o
tudo pertencentedo terreno.
^BPHHPtSTTWUi antes do leil&o, par parto daa•oouMcâodeete bani aCreguafcado estafcetectaMMo. um doa mala benal
¦neste Estado.
VENDA FRANGANlo teu dê proço 11—i* i i
AO CORRM Do MARTELLO
0 agente SILVESTRE SILVA
oom escriptorio a a®enola de leilSea & rua. Municipal «.• 4«, Janto d secreta^
ria do Estado, devidamente auototiaado pelos proprietários, anr». Queffo*
St Amorim, que, por motivo de molwtta de um doe aodoa, ao retira, para fora
deste Eatado, e assim ficando prejudicada a boa ordem e dlrecçâo do dito
estabelecimento. resolveram de mutuo aocordo, vender em publico leilão no
dia. hora e local acima Iftdicados. todos os machinMkttoa a materlaea a mate-riaea de coastrwgfto abaixo descriminados:
¦ Maekinismos — ¦
V torno tneehanlw oom capacidade para pegar um eixo de 6 metro», oom
todas as rodas de engrenagem é cotitra-elxos e mala pertences oorresponden-tes ao mesmo, cujjo torno 6 de fabricação allemã e M acha em perfeito esta-do de conservação; 1 dito. idem, com capacidade para pegar um eixo de Imetros, e em tudo mais igual ao precedente ; 1 dito» Idem, com capacidadepara pegar um eixo de lm.50, e em tudo mais igual ao primeiro; 1 machinadey aplainar, com capacidade para um curso de 18 pwegadM, provido de um
airparelho para abrir d elites de engrenagem: 1 machina a vapor, para furar,
provida de grande quailtidade de brocas apropriadas para todo e qualquer
esrviço ; 1 djta de faser engrenagem; 2 possantes macáiinaa manuaes, apro-
priadaa para furar; 1 machina a vapor, typo semi-baixo, com força de 1®
H. P. nominaes, com 2 cilindros e respectiva caldeira vertical de fabrica-
ç&o inglesa e de força correspondente 1 mesma machina e tudo em perfeitoestado de oonservaç&o; 1 forno moderno, de fabricação ingleza. para fundi-
ção de ferro, munido de 1 Ventotnha, UCrnbem de fabricação ingleza, com ca-
pacidade para fornecer vento, nem aA para este como para um outro fundirmetaes e para forja de ferreiro; 3 ventoinhas a vapor; 1 bomba hydraulioapara caldeiras; 1 serra a vapor, para cortar lenha; 1 bancada com S tornos;
dita com 2 tornos; 2 bigornas grandes; 1 dita pequena: 1 craveira pare
ferreiro; 1 banco de madeira para carpinteiro; 3 marretas e S maxtellos f 1
tanque de ferro com ceipacidade para 1800 litro» d*agua; diversas tenazes
e ferramemtas para ferpeHro; 1 madhlna de alta pressão, de S H. P., nomi-
naee, 3 burrtnhas para alimentação das caldeiras; 1 machina de alta pres-
são com 9 H. P. com uma caldeira typo allemão, de força relativa & mesma
machina e com todos os seus pertences; 1 carreira para pequenas lanchas,
com 1 guincho possante, munido do competente cabo de aço, para puchar, e
cadernaes para talha de 110 toneladas; 1 ponche de oortar e furar chapas
para serviço de caldetreiro; 2 talhas patente ; 2 macacos para suspender; 2
bombas pequenas; 1 tarracha para roequear tubos de 1114x3; diversas tar-raohas para roscas inglesas.
¦ n i. Materiaes e m&o de obra "
326 kilos de metal fugido. bruto; 77 kilos de «n*tal1
de metal velho; « helkses de metal, completamente nova», «00 kHoB de fer
ro-aço; 120 kiloe de ferro cantoneiras; 1 chapa de ferro 3|16; 4 tubos para
caldeira; 10 ditos de cobre; 924 kHos de ferro fundido, bruto; 3000 kilos de
ferro velha para fundição; 300 kilos d greelhas para caldeiras: diversos ro-
los de Cumaru' para buxas; uma çrande quantidade de taboas de cedro; j
armario oom miudezas; 4 toneladas de carvão de coque; 1 dita de carvao
Cardiff; uma grande quantidade de arêa para fundição; 26 trilhos de ferro;
1 eixo grande; 4 turcos para canoas; 52 kilos de metal patente Babit; 1 ca-
noa de itauba ; 1 lote de ferro galvanisado ; 4 viga ede itauba, com 40 pai-
mos cada uma ; 2 ditas de 78 palmos cada uma; 2 vigas de madeira de lei
oom 63 palmos cada uma; um grande lote de vigas de madeira de lei, com 25
palmos cada unia; 1 carrinho de mão; 28 mancaes com as respectivas ro-
das para o carreiro; 6 Injectores de alimentação; 3 ditos para esgoto de po-rio ; um grande lote de \alvulas e torneiras ; um lubriflcadoir patente; 2
maçaricos, sendo um grande e outro pequeno; 1 caixa de tarrachas amerl-
canas, completas; 4 apitos para lanchas; 3 esguichos para baldeaç&o de con-ve«; bocca-es para mangueira»; 5 mandrilhos para tubos de caldeiras; diver-sos ditoe, para serralheiros; 1 bomba mamual, pana esgoto de batelão ou
lancha; uma pequena bancada com gavetas; 2 pulias para transmissão; 2
ca.traças e grampos para as mesmas; 5 dezandadores; 1 urso com 10 ma-
trizes; 3 cadinhos; 66 maoho epara roscas inglezas; 24 ditos para tubos; 3
helices de metal em bruto, para motores Metz; 54 valvulas de metal; 6 cas-
tanhas de metal para lanchas; 7 cabeças de metal; 1 mensageiro para cor-
rente do leme; 2 bombas pequenas para lanchas ou motores; 1 grande lote
de tarugos de metal, fundidos; 1 juneção de metal com 2 torneiras; 1 cu-
pula de metal para bomba; uma grande quantidade de arame de cobre; 7 es-
tlcadores de diversos tamanhos; 2 cunhas de aço. para deslocar helices de
lanchas ou navios; 16 volantes para valvulas; 1 bote de ferro galvanizado
e MATERIAL SUFTICIENTE PARA MONTAGEM DE UMA CARREIRA
COM CAPACIDADE DE ENCALHAR UMA EMBARCAÇÃO DE 70 TONE-
LADAS, para o qual chama-se ac espacial attenção tias pessoas interessadas;
31 grampos para desempenar balauatres de navios ou lanchas, etc., etc.
VENDA FRANCA AO CORRER DO MARTELLO
SYBBADO 22 DE FEVEREIRO DO CORRENTE ANNO. A S 8 1|2
BM PONTO. NA ILHA DE MONTE CHRISTO
Onde estiver o signal do agente
SILVESTRE.
NOTA - AM. ssurrass
curado em meu escirptono, PfJ» »"e:nd q q f ; podendo conceder
irs^^.«.
reconhecido^CTedito^, o motivo da venda é acahr^e doente um dos
Rocios e não poder o outro continuar só no meamo ramo de industria, e não
querer admittir outro socio ; bem assim qualquer pessoa que
com a referida firma, pôde, querendo, entender-se com o agente de
SILVESTRE SILVA.Manãos, 17 de Janeiro de 1919.
LOTERIAS FEDERAES
AMANHA AMANH/Í.
DISTRIBUIÇÃO DE DINHEIRO NA FELIZ AGENCIA
VALE QUEM TEM
E SUA FILIAL "OURO NEGRO", A' RUA DA INSTALLAÇÀO N.° 10
50:000$000 !
E MUITOS OUTROS VALIOSOS PRÊMIOS!
Alem do importante prêmio de CIXCOEN^A CONTOS, tem um um de
5 contos. 1 (le quatro contos e muitos outros menores.
Xinguem deve deixar de habilitar-se a este magnífico plano. Jogam
apenas 7.000 dezenas! * Quem não arripea não ganha!
O agente geral,J^DE OLIVEIRA FRANÇA.
0 BOM FUMADOR riu prnklaffHln i
IPAPEL DE CIGARROS «Pi I
Mag
de BRAÜNSTEIN frère». - PARIS
FtTitttderti li Eilrif Fraca i tii
irlicluei USrteii kriHUlrai
para PAPEL de CIGARROS
em Resmas e Bobinas
Fora de Concurso :
Londres 1908 — Turin 191'
FtJ* -'Iam em todas as tabacartasoSgíag
NAGIONAES
(SERVIÇO DIRECTO)
AMAZONAS
COMMENTRIOS '
DUM VESPERTINO
# Rio, 13
O vespertino A Noticia,
em entrehnhado, de sua
edição de hoje, diz que as
opposições, no Amazonas,
se colligaram, no louvável
proposito de dar combate
á desastrada administração
do despotasinho, que o aca-'
so de uma mix<Mrdia politi- jca guindara ás culminan-
cias do poder.
Depois de vários com-
mentarios pergunta se a
população não se revolta
deante de tanta miséria que
está passando.
Accrescenta que, com
um movimento de boa von-
tade, com uma opposição
segura e documentada, tal-
vez o snr. Pedro Bacellar
ainda pudesse entrar nos
trilhos.
Termina affirmando que,
se tal não acontecer, conti-
nuará o macaco traquina a
quebrar o resto da louça,
fiado em que, com o em-
prestimo de quinze mil con- ,
tos, poderá tapar os rom-'
bos que faz no orçamento,
abrindo vultuoso» créditos i
extraordinários que aug-
mentam fabulosamente o
déficit annual.
PARA'
A BORRACHA
Belem, 13
A borracha federal foi,
hoje, vendida aos preços se-
guintes: fina, tres mil oito-
centos; semamby, dois mil
e cincoenta; caucho bola,
dois mil cento e cincoenta
reis, por kilogramma.
PERNAMBUCO
VICTIMA DO
CONFLICTO
Recife, 13
Em conesquencia dos gra-
ves ferimentos recebidos no
conflicto entre praças de
policia e marinheiros, que
desembarcaram do coura- j
çado Deodoro, falleceu hoje
um dos tripulantes do allu- ;
dido vaso de guerra. O en-,
terramento foi acompanha-,
do por vários officiaes da- (
quella unidade da nossa
marinha.
devastando as cidades pro-
ximas, causando enormes
prejuisos.
3 APITAI. FEDERAL
EMBAIXADA
AO URUGUAY
BAHIA
AS ENCHENTES
Rio, 13> !
O rio São Francisco está
a subir assustadoramente,
Rio, 13
A embaixada brasileira,
que vae a Montevidéo re-< _ t
presentar o Brasil pof occa-
sião da solemnidade da j
posse do dr. Balthazar i
Brum, na presidencia da I
Republica, compõe-se dos
ministros Cyro de Azeve-
do, Bruno Chaves e Lúcio
Bueno e de dois addidos
militares.
A CONTADORIA
DA GUERRA
Rio, 13
O general Alberto Car-
doso de Aguiar, ministro
da guerra, reformou a di-
rectoria de contabilidade
da guerra, adoptando a es-
cripturação por partidas
dobradas.
GENERAL *
COMPULSADO
Rio, 13
Foi hontem compulsoria-
mente reformado, o gene-
ral de divisão Roberto
•Trompowsky Leitão de Al-
meida.
UM ARTIGO
SENSACIONAL
Rio, 13
O general de divisão Ro-
berto Tromposwky publica,
hoje, no Correio da Manhã
um vibrante artigo em que
condemna a intromissão
dos militares, na politica e
diz que já se foram os tem
pos em que elles implanta-
vam a dictadura e impu
nham mutações no scenqfrio
politico.
Termina o seu sensacio-
nal artigo dizendo que o
senador Ruy Barbosa, alem
de ser um candidato nacio-
nal, o é, também, interna-
cional.
ACÇAO PRESIDENCIAL
Rio, 13
O dr. Delphim Moreira,
vice-presidente da Repu-
blica, tomou conhecimento
do conflicto havido, em Per-
nambuco, entre marinheiros
do couraçado Deodoro e
praças de policia, ordenan-
do ao ministro da marinha
as providencias necessa-
rias.
PROMOÇÃO EM
PERSPECTIVA
Rio, 13
Consta que será promovi- J
do ao posto de general de
brigada o coronel Alcino
Braga Cavalcante.
FALTA DE NOTICIAS
Rio, 13'
Escasseiam noticias so-
bre o movimento monar-
chista em Portugal.
A REFORMA
DA GUERRA
Rio, 13
Em consequencia da re-
forma da contabilidade da
guerra, foram creadas tres
caixas, sendo uma no Pará,
outra no Rio Grande do Sul
e a terceira em Matto Gros-
so.
didas de segurança par»'
para evitar que degenere
em revolução a attítude»
par emquanto pacifica, dos
grevistas.
FRANÇA
PRECAUÇÕES
NECESSARIAS
NAVEGAÇÃO
PARA O PURUS
Belem, 13
Com destino aos portos
do rio Purus zarpou hoje
o vapor Tupy, da Amazon
River.
ESTRANGEIROS
(VIA RIO)
HESPANHA
SITUAÇÃO GRAVE
Madrid, 13
O paiz atravessa uma si-
tuação séria e embaraço-
sa.
Em Sevilha e Cadix a
greve é geral e o commer-
cio, as fabricas e os portos
estão com seus trabalhos
paralysados.
Malaga e Granada a-
cham - se ameaçadas do {
mesmo movimento paredis-|
ta.
MEDIDAS RIGOROSAS
Madrid, 13
O governo, á vista do a-
lastramento que vae tendo,
em todo o paiz, o movi-
mento grevista, está a to-
mar as mais rigorosas me-
Paris, 13
Em consequencia da at-
titude hostil dos allemães
em submetter-se ao cumpri-
mento das clausulas do no-
vo armistício, os alliados to-
maram medidas de forma
a impossibilitar a Allema-
nha de ter qualquer veilei-
dade de retomar as hostili-
dades.
UMA HOMENAGEM
Paris, 13
O almirante Max de Fron-
tin, commandante em chefe
da esquadra brasileira em
operações de guerra, offe-
receu um banquete ao al-
mirante e officialidadc da
esquadra franceza da Man-
cha.
H0LLANDA
REPUBLICA ALLEMA
Amsterdam, 13
Foi eleito presidente da
Republica Allemã o chan-
celler Frederick Ebert.
SACERDOTE
ASSASSINADO
Amsterdam, 13
Os allemães assassina-
ram um padre que, do pul-
pito de uma egreja em Mu-
nich, verberava a agitação
grevista.
OS ALLIADOS NA
ALLEMANHA
Amsterdam, 13
Os jomaes inserem d es-
pachos telegraphicos de
Berlim, communicando que
lavra a indisciplina entre
as tropas alliadas de occu-
pação na Allemanha.
A EQUITÍTIVADÜSEE.II. 00 BRASIL
SOCIEDADE DE SEGUROS MTjTUOS SOBRE A VIDA
Séde social: — Avenkla Rio Branco n.® 125 — RIO DE JANEIRO
fEdifício de sua propriedade)
Relação ilas apólices sorteadas em dinheiro, em vida dos segurados50." SORTEIO — 15 DE JANEIRO DE 1919
539891!?«»9842
10410083.91.12.
102!Ȓ>.98.98.82.
101.104.103.95.
102.
. 926—José Henrique Dias — Rio Xeijfo. Paraná.
.831—Dr. Mario F. de Souza L^bo e Esposa— Maceió. Alagoas.
.260-—José Faillace — Porto Alenre. Rio G. do Sul.
.673—Arthur Lâborino dos Santos Lima — Cruzeiro do Sul. Acre.
.813—Isaac Rodrigues Barros — Fortaleza. Ceará.
.967—Manoel Thiago de Castro — Lages. Santa Catharina.
.168—Pompilio da Silveira Paiva — Rio Bonito. Estado do Rio.
.001—Josó Narciss Braga — Brejo. Maranhão.«42—William Brack — Recife. Pernambuco.
236—Manoel C. «'onde — S. Salvador, Bahia.
.466—Antonio Baibino de Carvalho. Barreiras. Bahia.
.248—Visetti Paseoale — S. Paulo.
.344—Vlttorio Ranzini — Agua Branca, S. Paulo.
.168—Dr. José de Paiva Oliveira — Poço de Caldas, Minas.
.246—Octavio Coelho de Magalhães — Bello Horizonte. Minas.
.473.—Jeronymo Ferreira Pinto — Dores do Aterrado. Minns.
.199—Antonio Rodrigues Teixeira — Capital Federal.
167—José Cabral — Idem.
296—Manoel Soares Leitão—Idem.
755—Domingos Martins Correia da Silva — Idem.
838—Dr. Murillo Modesto Martins de Mello — Idem.
Nota. — A BQUITATIVA tem sorteado, até esta data. 1.255 apolí < s.
no valor de CINCO MIL DUZENTOS E SESSENTA E DOIS CONTOS DK
RB1S, importância paga em dinheiro, aos respectivos segurados, continuan-
do as mesmas apólices em vigor, com direito aos sorteios ulteriores, de con-
íormidade com as clausulas respectivas.
Agente em Ma nãos: — FRANCISCO SALLES VIEIRARua Guilherme Moreira n.® 10
LOVELACE
Alguns instantes depois, apressa-
do, despreoccupado, já quasi alli-
viado do inútil fardo dos tristes pen-
samentos que, por vezes, são mui-
to capazes de levar ao remorso, Juan
Tenorio dirigia-se novamente á rua
Saint-Dénis, para recolher-se á hos-
pedaria da Deviniére, onde se alo-
jara e onde, só eonseguindo penetrar
tl> pois de multo bater á porta, devido
A hora tardia, fôra encontrar Ja-
oiuemln Corentin, sentado defronte•de uma extraordinaria fileira de gar-rafas vasias. t
Levantando-se ao vel-o. para elle
se dirigiu titubeando como o satyro
da antigüidade, e, envesgando espan-
tosamente para a ponta do nariz. d'.3-
ne-lhe com voz pastosa :
—Ah ! patrão, chega a tempo! Te-
nho uma noticia muito singular para
communlcar-lhe! ,l
sa. pois que não podemos suppor que,
como Don Juan, ella tivesse galga- |
do a grade, eis o que conseguimos |
estabelecer:
A entrada de Silvia no solar foi u*n
facto são perfeitamente mysteriosas.
muito inexplicável.
O facto, em si, é dos mais na tu-
raes.
As circnmstancias que cercam o
facto são perfeitamente fysteriosas.*
Eis pois, segundo as pesquizas im-
postas pela nosso curiosidade,N como
occorreu o caso:
O intendente do solar de Arronces
escolhido pelo proorio senhor de Bas-
signac. chamava-se Jacques Aubrlot.
Era um homem entre duas edades.
antes robusto, um espirito calmo,
pouco inclinado, pouco affeito aos
desvaneios, pouco capaz de terror pa-
nico, com a sufflciente dose de cren-
ça necessarfa para que não fosse um
incrédulo, um homem positivo, muito
exigente comsigo mesmo e para com
seus subordinados, aliás Incapaz de
uma mentira inuttt, isto é, nunca de-
formando a verdade sinâto na organi-
sação das contas a apresentar.
Esse Jaciues Aubrlot, pois, contou :
No que dl* respeito â presença su- sob a fé de juramento:
bita de Silvia de Oritza. esposa de 1.» — Qoe vira entrar no vestlbu-
Juan Tenorio. na sala de honra do Io o seu amo. commendador de Ul-
sfflar de ArrOnces. e o modo pelo loa. immediatamente seguido do se-
qual lhe fOra possifel penetrar na ca- nhof- Juan Tenorio que, visto a atti- j
tude e a sua physionomia hespanhola,
suppuzera 3er proxirao parente do
dito commendador.
2. o—-Que. sob a iujuneção do se-
nhor Juan Tenorio. elle. Jacques Au-
brlot, retirara-se com o intuito de se
ir deitar, pois que já era tarde, e o
relogio do Templo já. havia soado no-
ve heras.
3.» — Que subira, pois. ao seu
quarto, situado nas aguas furtadas
da casa. e que, muRo calnumcnte.
havia começado a despir-se, pensan-
do na profunda tristeza que. durante
o dia todo. acabrunhara seu novo
amo, o senhor de Ulloa. o qual. disse
elle. só parecia ter penetrado i»ela
primeira vez, nesse dia, no solar de
Arronces, para ahi chorar e lamen-
tarvse em companhia da fillvL.
4.0 — Que, ao mesmo tempo em
que pensava em todas essas cousas
e jâ desenfiava o ultimo atacador do
seu gibílo. fórà surprehendido por um
gemido longinquo: e logo sem saber
por que, sem razão alguma plausl-
vel. concluirá:"Alguém estft chorando e chaman-
do no portão, e é preciso que eu vá
abril-o para deixar entrar esse en-
te... K o«e. nisso tornara a re st ir-se
precipitadamente *.
5.0 — Que experimentara, então,
uma especie de terror, em nada wme-
lhante a nenhum de» terrores j* s»n-
tidos, que seus cabellos se eriçarani
e que jurara a ai mesmo, que o gemi-
do assim ouvido nas trevas nada ti-
nha de humano, e que comsigo mes-
mo resolvera: Que vá ao portão quem
quizer; eu não me movo.
6." — Que tendo tomado tal reso-
lução de não sahir do quarto, não
obstante, se puzera a caminho com»
que contra a vontade, dizendo em
voz alta. embora não tivesse a mini-
ma vontade de pronunciar as se-
guintes palavras :
—E' preciso ir abrir o iwrtão para
deixar entrar a pessoa que lá espe-
7.» — Qlie delee ra percorrendo a-
pressado a aléa de tilias e que. che-
gado ao portão, vira uma mulher e
perguntara-lhe: "Fost^s vós, senho-
ra, que gritastes ou fcchorastes, ou
gemestes?" E que essa mulher lhe
respondera: "Não, nâo fui eu. Não
gritei, nem chorei, nem gemi. Mas
desde que ahi estás, abre-me o por-
tão. por favor, e conduze-me á pre-
sença de Leonor de Ulloa".
8." — Que abrira, então, o portão,
sem apresentar a mínima objecção
sem fazer á desconhecida a mínima
pergunta, e que sentira que lhe seria
completamente impossível não abrir.
Tinha, então, caminhado & frente
da desconhecida até o vestibuto, e
ahi. designandq-lhe * sala de nonra:
"Minha senhora, Leonor ali está. com
sua excellencio senhor de Ulloa e um
de seus proximos parentes que acaba
de chegar"... Depois do que. ic-co-
lhendo-se novamente a seu quarto,
fechara a iKH*ta dando duas voltas ã
fechadura e puzera-se a rezar.
Tal foi a narativa que. sob a fé de
juramento, fez o senhor Jacques Au-
briot, intendente do solar de Arron-
ces.
E n^ida temos a accrescentar-lhe.
XXV
O destiuo dc Jucquemin Corentin
Na manhã desse dia primeiro de
janeiro, vimos Juan Tenorio. depois
de sua entrevista com a senhora Je-
rome Dlmanche, mãe de Denisc. diri-
gir-se á rua Saint-Antoine. Como o
contámos, acompanhava-o o seu fiel
Jacquemin Corentin a quem confiou
o seu proximo enlace com Denise, en-
lace que, devemos nos recordar ou
não, não deixara de excitar a indi-
gnação do excellente Corentin.
Effecti vãmente, Jacquemin que,
nunca se havia casado, não conseguia
comprehender como se podia a gents
casar duas veies, opinião aliás par-
tilhada por uma multidão de indi vi-
duos honestos.
Alem do mais. a primeira esposa
de Juan Tenorio ainda viiva. Jacque- ^
min entrevia nessa historia um caso
de potysamia que, si devia ser passi-
vel da força no tempo de Moliére, le-
vava o criminoso á fogueira, ou. pe-
lo menos, ã polé, no temi>o de Fpn
cisco I.
Corentin estava, pois. muito in-
quieto no que dizia respeito A sor^:*
do patrão, apesar de que este tivera
o cuidado de informal-o de que um
casamento hespanhol não podia impe-
dir um casamento francez.
Quanto a Don Juan, este não c 11
cebia a mipima preoccupação quari
to ás conseqüências dessa polygamia.
ou antes, nem siquer pensava mais
em Denise, quando chegou á rua
Saint-Antoine, que percorrera na es-
perança de encontrar Clother de
Ponthus.
Como Clother se colocara na pri-
meira fila da archibancada em que
se accommodara, Tenorio nâo teve a
mínima dificuldade em descobril-o, c,
tranquillamente. sempre seguido d
Corentin, foi poetar-se atra* do ra-
pax.
foi assim que Don Juan poude as-
sitir & primeira entrevista de Pon-
thus e do commendador de Ulloa. E
também assim, foi-lhe dado examinar
á vontade Amauri de Loraydan. sur-
prehender suas palavras, observar o
odio que o outro dispensava a Cio-
ther.
Finalmente, quando Ponthus e o
commendador se retiraram juntos
Juan Tenorio acompanhou-os.
Mas, desta vez, na oocasião em que
Corentin se dispunha a seguir-lhe os
passos, elle intimou-o a ficar.
—Toma um escudo, disse-lhe elle.
Vae bebel-o. Para o meu serviço de
hoje. tu me atrapalharia*,... serias
um estorvo.
—Sim. disse Corentin resjmtido.
por causa da minha virttul^....
-s-Não, imebecil, por causa de teu
nariz, que chama a attenção!
Jacquemin Corentin ficou. t>ots, só,
só com o seu nariz" .entre aqnella
multidão, á qual, como verdadeiro ra-
tivo de Paris, logo se incorpo'-ou.
Tornou-se uma das gottas daquelle
oceano humano.
Experimentou-lhe os sentimentos
diversos tão vários, tão rápidos nas
suas expansões.
Não basta, effecti vãmente, parti- j
cipar, durante horas a fio. do vasto '
meio de uma turba e ficar-lhe estra- '
nho.
Para comprehender ^a multidão, f !
preciso estar com ella tfamiliarisadi.
E" preciso ter nascido em Paris
para comprehender a turba pari3len-
se eva ella incorporar-se.
Jacquemin adivinhava os movinien-
tos do povo i>ercebendo-lhe ora o bor-
borinho, ora uma exclamação, ora
uri nada. e. naturalmente, de tuilo
cooi>articipava.
Elle era um fragmento desse mui -
murio.
Era um desses anonymos qu.\ nu;n®
dia de festa ou de motim dizem a
ultima palavra.
Com a multidão, agitou-se. impa-
cier.tou-se, deu vivas, bateu palmas
descreveu com seus braços mnito
compridos gestos freneticos no e«pa-
ço, e dejiois que o ultimo alabardelro
do cortejo passou, com a multiJão.
elle ficou convencido de que acaba-
va de escrever unia pagina para a
historia, o que. aliás, era v?rdade.
O cortejo tendo passado. Corenttn
dirigiu-se lentamente para a praça
da Grsve. Indeciso si não deveria
transp<Ttar-se. então, para o Parvis.
e assistir, dá rua. ao Te-Deum que H
ser car ado em Notre Danie. e rer*
meçar os mesmos vivas, as mesmas
acclar>: ições, as mesmas gestlcul- -
çôes.
Uni estalido terrivel. de subi to. f
sua direita, e um Immenso clamor...
t'ma archibancada repleta de pov®
desabava .
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, corrente.
RECONSTRUCÇAO
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Aa reolamaçOes por faltas de volumes deverão ser apresentadas po
Mortpto na AGENCIA ao praso de tres dias úteis depois d« finalisada »•
cvga.Findo este praso os snrs. Conaignatarioe não terão direito a reclamar
Pede-ee aos snrs. passageiros possuidores de bilhetes de volta, quM façam visar nesta Agencia quando tenham de se utiliaar dos mesmosNão serio recebidos a bordo aqueltee que não satisfizeram esta forma
Para fretes, passagens • mais Informações, com
J. J. R. MARTINS, Agente.
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LINHA PO RIO JURUA'
O vapor MADEIRA UAMORV seguirá para o rio Juruá. em viagem
de linha, tocando cm todos os portos de escala, no dia 15 do corrente, ás
boras.^ yapor a,em da para ,,s portos de escala, receberá tan^e"1
para os portos do Alto Juruá. atí Cruzeiro do Sul e rio Taraucá. até ViUi
Seabra, com baldeaçã.» em S. Felippe. para os vapores de roda á popa. qu<
a conduzirá, aos respectivos destinos, havendo agua.
LINHA DO RIO MADEIRA
O vapor S. SALVADOR seguirá j.ara o rio Madeira, tpcando em todo'
os portos de escala, no dia 14 do corrente, ás 10 horas. .
Este vapor recebe carga e passageiros para o rio Jamary ate < achoeir.
do Samuel, baldeando-os na bocca daquelle rio para vapores de sua pro
priedade. que conduzirão aos respectivos destinos.
LINHA DO RIO AUTAZ
O vapor PARAHYBA seguirá para o Autaz, em viagem de linha, to
cando em todos os portos de escala, no dia 15 do corrente, ás 10 horas.
Este vapor tocará em Itacoatiara tanto na subida como na descida.
Recebe carga e passageiros.LINHA DE BELEM
O vapor PAES I)E CARVALHO, esperado do rio Purus no dia 1» d<
corrente, seguirá no mesmo dia para Belem do Pará, fazendo escala por to
dos os portos da margt-m.Recebe carpa e passageiros.
LINHA DO Rio MADEIRA
O vapor 1XCA seguirá para o rio Madeira até Santo Antonio, em via-
gem de linho, tocando em todos os portos de escala, no dia 21 do corrente,
ás 10 horas.Este vapor recebe carga o passageiros para o rio Jamary, ate Cachoeira
do Samuel. l>aldeando-os na bocca daquelle rio para vapores de sua pro-
priedade. que conduzirão aos respectivos destinos.
LINHA DO RIO PURUS
O vapor Tl"PY seguirá para o rio Purus. em viagem de linha, tocando
em todos os portos de escala. 110 dia 21 do corrente, ás 10 horas.
Este vapor recebe carga e passageiros com baldeaçào na bocca do Acrt
para os vapores de roda á popa. que conduzirão aos respectivos destinos.
LINHA DO RIO MADEIRA
O vapor CUYABA' seguirá para o rio Madeira, em viagem de linha, atí-
Santo Antonio, tocando em todos os portos de escala, no dia 28 do torrente
ás 10 horas.Este vapor recebe carga e passageiros para o rio Jamary. até Cachoeira
<lo Santuel. baldcando-os na boeca daquelle rio para vapores de sua pro-
priedade, <iue conduzirão aos respectivos destinos.
LINHA DO RIO NEGRO
O vapor FRANCISCO SALLES seguirá para o rio Negro, em viagem
de linha, tocando em todos os portos de escala, no dia 1 de março, ás K'
horas.Recebe carga e passageiros.
L1NIIA DO SOLIMÕES — JAVARY E IQUITOS
O vapor AYMORE' seguirá para o rio Javary — Iquitos. no dia 2 dt
março, ás 10 horas, tocando em todos os portos do rio Solimões.
Recebe carga e passageiros.LINHA DO RIO PURUS
O vapor SAPUCAIA seguirá para o rio 1'urus, em viagem de linha, to-
cando em todos os portos de escala, 110 dia 5 de março, ás 10 horas.
Este vapor recebe carga e passageiros com baldeaçào na bocca do Acre
para os vapores de roda á popa, que conduzirão aos respectivos destinos.
AVISO
AS CARGAS DEVERÃO SER POSTAS NO ARMAZÉM DA MANAOS
HARBOUR LIMITED ATE' A'S 17 HORAS I)A VESPERA DA SAHIDA
DO VAPOR. PICANDO ASSENTE QUE A QUE TIVER DE SER EMBAR-
CADA A' NOITE. NO DIA DA SAHIDA. A CONVENIÊNCIA DO CARRE-
GADOR. FICARA' SLJEITA A'S TAXAS DOBRADAS DA MANAOS HAR-
Boi R DIMITED, E BEM ASSIM A QUAESQLER OUTRAS DESPEZAS.
Lincha RIO JAPURA' — Esta magnífica
lancha com seu reboque PORTO CORDOVA.segue viagem 110 dia 18 deste mez até o portodo Xapury e Brazilia.
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va remessa de chapéus <1e Chi
In de primeira qualidade. .;ue
vt?nde a preços muito bar:i!os
Ilua dos Barés n.° 33.
A
TERRÍVEL onda que ameaçou das-
trair até os fundamentos da civili-
sação humana, foi finalmente detida
em 11 de Novembro ultimo, a data inolvi-
davel em que o militarismo allemão entre-
gou a espada e implorou misericórdia.
Desde então, não obstante as convulsões
naturaes que acompanham a queda dos im.
perios, semelhantes ás que agitam o corpo
moribundo dos amimaes vencidos, o sol de
cada dia tem brilhado sobre as ruínas do
tremendo cataclismo, iluminando os povos
empenhados no labor pacifico da recons-
trucção moral e material.
A grande e imprescindivel necessidade do
momento é a de proporcionar pão e abripo
aos milhões de irmães, sem distr: o < 1
nacionalidade, a que*i a cuer.a d. ..u < í
miséria completa. E:n torci'', tr <> nol ri
trabalham sem descanso e sem a cc^sideia-
rem a somma dos sacrifícios, todos os paizes
alliados Os Estados Unidos, que puderam
ao serviço dos grandes princípios de Liber-
dade e Justiça o immenso concurso do seu
braço para ganhar a guerra, têem actual-
mente sobre seus hombros a empreza co-
llossal de auxiliar as nações europêas na
obra de reconstrucção.
As officinas d'hontem que não descançn-
vam um único instante na producção de
munições de guerra, modificaram as suas
plantas e produzem dia e noite o material
de construcção, machinas .agrícolas e indus-
tria es, instrumentos e utensílios mecham-
cos e domésticos. Os estaleiros continuam
na obra febril de construir navios que levem
ao mundo inteiro os produeto* do solo e da
industria e tragem de todas as partes os
fruetos de todas as regiões.
A tarefa povem, é momumental e é pro-
ciso que a imperiosa necessidade receba a-
melhor attenção possível. Se a Europa é
a victima que exige inmediato auxilio, é
justo accudila sem vaciIlações. Os povos da
America que, felizmente, não fovam victi-
mas dos horrores de guerra a que Deus
dotou com incalculáveis recursos naturaes,
erperarão seu turno sem impaciência, aju-
d. ndo assim na obra humana da recons-
trucção.
fVice-Presidente.
I
IV
Este, para digerir, toma Pílulas, I Est'outro toma em cada refeição
Capsulas, Gottas, Xaropes, Drogas, 2 Pastilhas de Carvão de Belloc.
Yâde como está magro. Véde sua physionomia resplande-
cente !
HERCULES POWDER COMPANY
YVILMINGTCN, DZL., E. U. A.NEW YORKSAN FRANCISCO
Agentes f-eneraes rira ° Brasil:
VULCAN TRADING CORPORATION, Rio de Janeiro
O uio do carvão de Belloc
»m pó ou em pastilhas basia
effectiraroente para curar den-
tro de alguns dias as doenças
de estomago, mesmo as mais
antigas e as mais rebeldes a
qualquer outro remedio. Produz
uma sensação agradavel no es-
tomago, dá appetite, accelera a
digestão e faz desapparecer a
prisão de ventre. E* soberano
contra o pezo no estornado
depois das refeições, as euxa-
quecas provenieutes de más
digestões, arrotos, e todas
affeecões nervosas do estomago
e dos intestinos.
PÓ. — O meio mais simples
de tomar o pó de carvão de
Belloc é diluil-o num copo
d agua pura nu assucarada que
se bebe à vontade de uma ou
mais vezes. Doze : uma ou duas
colheres de sopa depois de cada
refeição. Preço uo frasco :
Pastilha* Belloc. — As
pessoasqueopreferem,pod rão
tomar o Carvão de He i c í-ob a
forma d--Pastilhas Belloc. Doze:
uma ou dua- pastilhas depois
de cada refeição e toda> as
vezes que a dor >e matiife »a.
Obter se-ha os mesmos efleitos
que com o Pó e uma cura não
menos certa.
Basta põr as Pastilhas na
bocca, deixai-as desmanchar-se
e engulir a saliva. Preço da
caixa:
A' venda em todas as phar-macias.
P. S. — Tentaram fazer Imi-
t.ições do Carvão de Belloc, mas
elias são inefficazes e nãocuram,
porque são mal preparadas.Para e»i ar qua'quer duvida
examinar bem si o rotulo tem
o nom«; de Belloc, e exigir no
rotulo o ender -ço do labora-
torio : Casa L. FRERE, 19, rue
Jacob, Paris.
8
a fc,
a *
H • l.tifc
Unicamente ein Caixas de petaí.
P1LULA$15ÍPPEJC
CUR^M 0 I^P^LÜDI^nO DESDE 1565
)eOe/s Considerar írai
que *SaÒ VendicUij
caixa? de papelão.
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Temos sempre grande deposito. Executa-se por medida qual-
quer encommenda o mala breve possível, para isso dispomos de
crina animal, franceza, e os melhores enchimentos da flóra ama-
zonense. Pregos sem oompetencia.
Variada sortimento de coroas, palmas e ca-
pellas, etc.
Grande deposito de bandeiras para alugar.
Execcuta-se toda e qualquer encommenda de ban-
deiras para vapores, clubs, associações, etc.
1
-CINEMA
ODEQK
—
Uma só sessão ás 8 h. em ponto
HOJE—SEXTA-FEIflA. 14 DE FEVEREIRO—HOJE
Pemiére do luxuoso e emocionante film de 7 soberbos actos da celebremarca Fox-Film-Corporation :
CORAÇÃO VINGATIVO
Protagonista: — A formosa e intelligente actriz russa SÔNIA MARKOWA
O enredo do film que este nosso principal salão cinematographico vaeofferecer hoje, em estréa. aos seus freqüentadores € interessantíssimo; ellenos faz lembrar um dos mais celebres films policiaes e tem o poder de pren-der, da primeira á ultima scena. a attenção do espectador.
E' producção da afamada marca. Fox-Film-Corporation, tem 7 magnifi-cos actos e por protagonista a formosa actriz Sônia Markowa. artista da
Fox que surgiu ha pouco. A su aarte. porem, já é devidamente apreciada
onde tem um grande numero de admiradores. Possuidora de lindos olhos
escuros, vestindo com elegancia, Sônia Markowa, será em breve uma das
mais queridas estrelkis da Fox.O ultimo trabalho seu, no papel de
"Vera, é o film de hoje que se inti-
tula : CORAÇÃO VINGATIVO.Devemos fazer notar a riqueza e o gosto dos scenarios, especialmente os
de interior, sobresaindo a todos, entretanto, os salões orientaes, admiráveis.A acção de CORAÇÃO VINGATIVO desenrola-se nos Estados Unidos,
justamente quando o movimento patriotico era mais intenso no paiz.
-
POLYTHEAMA
-
1." sessão: 8 h. - 2.a sessão: 9 114
HOJE—SEXTA-FEIRA, 14 DE Fp:VEREIRO—HOJE
Continuação do sensacional e romanescp cine-folhetim, em series, de
Witagraph
0 REINO SECRETO
Com a exhibição dos 10." e 11." episodlos. intitulados O BEZERRO
SEM CORNOS e A BRUXA BRANCA
Que succederâ mais a Felippe depois que se viu livre do bando do terri-
vel bandido Ogre dei Manglar? Que lassará Julia. entregue ao furor dos
ciúmes da preta amiga do Ogre? K João.' E Ramon e seus proceres?Os episodios de hoje vol-o dirão, leitor, com <^^ella mesma minúcia
artistica dos anteriores, realçada pelo desempenho admira vel dos protago-
nistas: miss Dorothy Kelley e Charles Richman.
A Witagraph soube dar a todas as scenas desta pellicula um cunho de
originalidade e de arte que encanta e torna a producção um encanto e um
attractivo. •Como cine-romance de aventuras O REINO SECRETO nada deixa a
desejar: é empolgante, suggestivo e bem urdido.
Por tudo isso também elle agrada e tem agradado nos seus successivos
episodios.¦, AVISO
A Empreza previne aos sfeus distinetos freqüentadores que o film REI-
NO SECRETO tendo sido exhibido em todos os cinemas do Brasil, acha-se
por esse motivo bastante estragado, tendo alguns iettreiros demasiado cur
tos, mas pouco adiantam para a perfeita comprehensão do enredo.
PILCI.AS MARAVILHA DE MACHADO — Aa verdadeirassâo as aa marca azul e branco.
XAP.OPE DE JUTAHT, FEDEGOSO E JARAMACARO* —Oura tysica e qualquer moléstia do peito, da garganta, consti-pações, tubercti1r.se. etc.
MARAVTLHA TX> ESTOMAGO — Oura eólicas, vomitos equalquer moUstia do estomago, do intestino, etc.
EMULSÃO MARAVILHA DB MACHADO — Cura todasas moléstias do peito, tesse, rouquidão, garganta e tyeica.
MARAVILHA D08 OLHOS — Cora todas aa inflam traições• moléstias dos olhos.
ELIX1R DKPURATIVO DE SALSA E CAROBA, MANA-
CA', GOVACO E SASSAFRAZ DE MACHADO — Cura certa •
l.nstantaoea de rheumatismo. syphilis, moléstias da pelle. tm-
l ingjns, darthros, etc.AGJA MARAVILHA DAS SEZÕES — E' o primeiro r«-
médio para as sezões e febrea. aualquar que ellaa sejam. To-
ma-se mesmo coin febre.
MARAVILHA DAS DíARRHEAS * DESTNTERIAS
Esta smolestias sâo curadas lnfaliivolm«nte. tomando um» co-
lher fle sop* de d jas em duas horas.' VIN'HO DE CELIDONIA DE MACHADO — E' o primeiro
reconstitninte e de grande valor nas anemias, pallide*. ama-
rellidâo, inflanrmações do 'gado e baço, d& cOr rapidamente, e
é ^vTNHO CDE6ANANAZaFERRUGINOSO — Apylicado com
vantagem na anemia, chlorose, nas detrilidades, na obsturaçfto
do (irado e do baço.
TiNTURA MARAVILHA — Curn qualquer boque. torce-
dura • «vita qualquer tumor, tomando Internamente e appli-
cando tm panno molhado nos baques, aa hemorrhagia pulmo-
nar hvmoptyses, sangue da bocca. ,
PÓMADà MARAATILHA ANTECANCEFOSA — Cura qual-
quer erida, mesmo as de 20 annos e fientrôe o veneno dos Inse-
ctoe fr'ccionando nas picadas dos insectoa.
VINHO TONICO FERRUGINOSO D3 MACHADO — E o
primeiro regulador da mad.*e, í o primeiro para a anemia, de-
hliidade- pallldex, menstuaçOes ditflcela. chloroae, etc.
UVTCO DEPOSITO DESTES PREPARADOS
PHARMACIA MARAVILHA
«6De MACHADO A Comp.
— RUA JOÃO ALFREDO — 65
(Junto 1 Formosa Paraense)
PARA' — BELEM
GRANDE DESCONTO COMPRANDO A DINHEIRO!
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BANCO DO MINHO
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Agentes e<m Manáos:
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Saccam e emittem oartas de credito, sem oommissâo, sobre
todos os paizes da Europa e da America; agentes em todas as ci- JL
dades. vi lias e princtpaes aldeias de Portugal e Hespanha.
Fazem toda sorte de operações banoarias em condições van-
tajosas.
RUA MARECHAL DEODORO N.« 51
176
A PRINCEZA
E A CIGANA
Nessa oceasião André le Clerc
manteve umas taes ou quaes relações
de amisade com o conde, e — deve
recordar-se — até mesmo foi elle
uma das testemunhas do casamento.
—Recorda-me, sim. Continua.
—Ora o conde de Verdraine c- A ii-
d ré le Clerc, entre os quaes se dé-
ra uma amisade de pasagom e uma
pequena camaradagem de simples
acaso, perderam-se completamente de
vista, logo depois do casamento.
Ha pouco mais ou menos um mez
André foi passar alguns dias em Pa-
ris. Tendo sempre melhores informa-
çôes do que sâo as que nós possui-
mos aqui, provavelmente porque as 1G
nos jornaes que recebe, André sabia
que o conde de Verdraine residia em
Paris. Não foi, porem, vlsital-o, por
entender que a sua dignidade lhe
n&o permittia que fizesse aquella vi-
sita.
Mas uma noite, em que elle se en-
contra va em uma numerosa reunião
de rapazes, fallou-se da Borboleta,
ou antes, da dansarina Silvia, e na-
turalinente do conde de Verdraine.
André le Clerc sabia já alguma coi-
sa; mas não tudo; escutou pois at-
tentamente o que se dizia, e, sem
que nem mesmo tivesse necessidade
de fazer uma qualquer pergunta, fi-
cou desde logo completamente edi-
ficado sobre o procedimento verda-
deiramente deplorável do conde de
Verdraine. e teve conhecimento das
extraordinarias loucuras, por elle
praticadas em Paris.
O velho Rouget soltou do peito um
suspiro fundo, e limpou furtivamente
duas lagrimas, prestes a deslisar-lhe
ao longo das faces.
—Depois da sua visita a Paris,
proseguiu Estevam Denizot, André le
Clerc veiu aqui passar uma semana
com sua mãe.
Na vespera da partida de seu fi-
lho para Remiremont, a senhora le
Clerc deu um grande jantar, para o
qual eu fui convidado.
A senhora le Clerc trata-me sem-
pre com grande amisade; alem disto
fui companheiro de infancla de An-
dré, e portanto acceltando o seu con-
vite. sabia que dava prazer á mãe e
ao filho.
Fomos para a mesa ao meio dia
em ponto, e lá estavamos ainda nos
mesmos logares ás tres horas.
No fim do jantar, como o tempo
estava excellente, descemos todos ao
jardim, os homens para fumarem,
emquanto que as senhoras conversa-
vam umas cpm as outras, assentadas
á sombra das arvores.
Em um dado momento André to-
mou-me pelo braço, e, depois de me
haver dirigido varias perguntas so-
bre os meus trabalhos agricolas, con-
duziu-se para uma rua de arvores,
que estava solitaria, e disse-me brus-
camente:
—Meu caro Estevam: porque te
não casas tu?
No primeiro momento fiquei viva-
mente preturbado e sem saber bem
o que deveria responder; depois dis-
se:
—Não me caso, nem me hei de ca-
sar nunca, porque não posso amar
nenhuma das raparigas, que me têm
sido offerecidas, como provavelmente
não poderei amar também as que
por ventura me sejam ainda propos-
tas para tal fim.—Comprehendo, meu pobre amigo ,
comprehendo que não pudeste nun-
ca expulsar do coração a imagem
da mulher, que amaste em outro
tempo, e.. que casou com outro ho-"
mem.—Ah !, meu caro Estevam ; era
comtigo que a formosa Paula deve-
ria ter casado, porque tu tel-a-hias
feito feliz l.—Mas ella é feliz assim! — ex-
clamei eu.-—Feliz !. . . mas então não sabes
nada. meu pobre Estevam?
— Que queres dizer, André?
—Quero dizer que a formosa Paula
seguiu caminho errado, e está cruel-
menet punida por haver despresado o
teu amor. Se julgas que ella vive
feliz, estás completamente enganado.
Pelo contrario, a pobre condessa de
Verdraine é tão desgraçada, quanto
pôde sei-o uma mulher, que é esposa
e mãe.
Ouvindo estas palavras, empalli-
deci. e comecei a tremer de tal mo-
do, que André interrompeu-se brus-
camente e disse-me:
—Ah ! se soubesse que as minhas
palavras haviam de produzir em ti
um tão terrível effeito, não teria dl-
to coisa alguma:
—Farias mal guardando silencio,
meu caro André, repliquei eu; e a-
gora peço-te encarecidamente, suppli-
co-te que nada me occultes, que me
digas tudo o que saibas com respeito
á condessa de Verdraine.
Depois de haver hesitado ainda du-
rante alguns momentos, André le
Clerc decidiu-se por fim a fallar, e
contou-me miudamente o que ouvira
dizer em Paris na reunião de rapa-
zes, a que jã ha pouco me referi, as-
^im como também o que precedente-
mente soubera pelos jornaes.
O antigo sargento deixou escapar
do peito uma especie de rugido aba-
fado, curvou a* cabeça, e escondeu o
rosto com as mãos.
Vamos, tenha coragem, senhor
Rouget, pronunciou Denizot. Não é
este o momento azado para abati-
mento; pelo contrario, precisa mos-
trar que é ainda vigoroso e energi-
CO.
-Tens razão .Estevam, disse o ve-
lho, erguendo a cabeça e despedindo
relampagos no olhar; tens razã -, de-
vo manter-me firme, como em outro
tempo quando resistia ao ataque do
inimigo*.
Mas que queres tu? Saber que a
minha neta soffre, que é infeliz, que
está talvez chorando neste momento
as mais amargas e afflictivas lagri-
mas, é um golpe que me despedaça
o coração!... E depois também pen-
so nos dois pequeninos...
Fazendo sobre si proprio um gran-
de esforço, o velho Rouget enxugou
as lagrimas, que lhe corriam pelas
faces, meneou a cabeça como respon-
dendo a um dos seus pensamentos in-
timos, e proseguiu depois de breve
pausa: ,—Lembra-te de que prometteste
dizer-me, tudo, Estevam!
—Ha de ser terrível a narração...
—Embora; farei appello a toda a
coragem, e serei forte. O que
não posso prometter-te é que hei de
ficar sereno e tranquillo, pois sinto
que hei de encolerisar-me.
Vamos, Estevam, falia ; conta-me
tudo; estou prompto para ouvir.
XIV
Xarraçáo de Estevam
Depois de alguns momentos de si-
lencio, Estevam Denizot tomou a pa-
lavra nos seguintes termos:
—Ha já pelo nicnot; tres annos que
o conde Máximo de Verdraine come-
çou a mostrar-se subitamente frio
com sua mulher, e passou a fazer
menos caso delia, a tratal-a com um
certo desdem — não me atrevo a di-
zer com despreso, e todavia talvez
fosse este o verdadeiro termo — e
isto sem causa nem razão alguma.
O conde de Verdraine jogava, per-
dia sommas mais ou menos impor-
tantes, e fazia alem disto despezas
excessivas. —
Um dia o conde desappareceu sem
que tivesse prevenido sua mulher,
sem que se despedisse delia, e som
que nem mesmo beijasse os seus fi-
lhos!
A sua partida foi sabida sô pelos
creados da casa, que horas antes ha-
via despedido.
Pouco tempo depois de haver sido
abandonada pelo marido, a condes-
sa de Verdraine soube que o palacio.
em que residia Grenoble, havia sido
vendido, e que o comprador ia imme-
diatamente tomar posse da proprie-
dade.
Foi procurar asylo na herdaJe das
Bergeres.
—Mas como vive ella?
—Como? Vendendo as jóias que
possuia, antigas jóias de familia, que
procediam dos avós do conde de Ver-
draine.
Vendg^as para que os seus filhos
não morram á fome!
—Oh ! minha pobre Paula !—mur-
murou o velho Rouget com os olhos
rasos de lagrimas.
—Um estroina, senhor Rouget. é
um homem que não pensa senão r.os
prazeres, um ocioso, um inútil, um
egoista, um homem sem coração que
lança o seu dinheiro pelas janellas
fóra, que passa a sua vida em or-
gias sem nome, e finalmente que n^o
pensa senão unicamente em viver
bem, e em satisfazer as suas pai-
xões, isto é, os appetites dos seus vi-
cios.
Eis o que é hoje, o que tem sido
já ha muito tempo o conde de Ver-
draine.
O antigo sargento, que tinha a ca-
beça inclinada sobre o peito, soltou
um suspiro fundo. Conhecia-se bem
que era dolorosa e affl letiva a an-
gustia. de que se achava possuído.—Mas um estroina ha de forçoi-a-
mente ter amante, proseguiu Este-
vam Denizot, e o conde travou co-
nhecimento com uma dansarina cha-
mada Sylvia.
Quero acreditar que Sylvia não é
tão miserável como muitas mulhe-
res da sua catliegoria; mas nem por
isso deixa de ser uma creatura odio-
sa, visto que segura nas suas gar-
ras um homem casado, pae de dois
filhos, que ella arruina completa-
mente.
—Mas é horrivel o que acabas de
contar-me. Estevam! Que fazer, meu
Deus. que fazer?
—Em favor do eonde de Verdraine
nada ha a fazer; está perdido sem
remedio, e nada ha já que possa sal-
val-o ; é tarde... Agora não deve jã
pensar senão na pobre condessa e
nos seus filhos.
—Sim. sim, tens razão.
—E' preciso que ella regTes.se quan-
to antes a Saint Amand.
—Mas ella não quer regressar ain-
da. Não sei realmente o que ella es-
pera!—Também eu não sei; quem sa-
be? talvez a sorte!... Mas a con-
dessa de Verdraine tem filhos, e nâo
deve morrer; a sua vida * preciosa ;
precisamos soccorrel-a. salval-a do
desespero em que de certo Tive.
"•&.- ãfc' -M:: f *" JÉ*-¦
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