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TEMA - 1 Inicio analisar o que caracteriza a identidade e alteridade em juventude de atitude. Deve-se ter a formao do sujeito perifrico, juventude, violncia, trauma, consumo. E tambm analisar como isso dito e como o dilogo direcionado para o favelado e o playboy est presente enquanto ausente, ou seja, no se fala com ele, mas fala sobre ele a partir das caracterizaes de quem o outro.

2 Analisar Estamos de luto com a mesma lgica. Perceber como a juventude deixa de ser uma identificao. O papel da memria se fortifica como legitimidade da fala e pouco a pouco a presena do playboy vai aparecendo.

3 Versos Sangrentos analisar as msicas, perceber identidade e alteridade, a mudana na forma do dilogo. A fala direcionada para o playboy. A censura da msica, do clipe, a luta de representao com a justia, a tentativa de interdio do discurso (FOUCAULT) a percepo da difuso de sua obra

4 A marcha fnebre prossegue o personagem playboy ganha voz em tenso e sua presena cada vez mais assdua nos dilogos. A reafirmao das identidades silenciadas. Critica a censura por ser um mtodo de silenciamento da favela do intelectual perifrico.

5 Observando rio de sangue apresenta essa perspectiva de que o intelectual perifrico o observador da periferia de dentro. Algum de dentro que vive a experincia e fala por ela. Discutir a ideia de genocdio, o papel do campo de extermnio como metfora (huyssen), a biopolitica e a remoo do refugo como viso da realidade.

Abordagem

1 Bakhtin e o dialogismo pois toda linguagem referente. Ento necessrio perceber os nveis de dilogo. Entre os personagens da msica e entre a msica com o contexto.2 Pecheux e o sentido formado justamente como relacional entre interlocutores. No existe sentido concreto, o sentido apropriado pelo interlocutor a partir de suas formaes. Ento a mesma enunciao pode ter vrias apropriaes dependendo de quem seja o interlocutor, por isso importante caracterizar a quem se refere a enunciao.3 Fairclough e o discurso como prtica discursiva, ou seja, a enunciao ganha status de prtica social pois o ato de falar uma interveno social. Quebrando assim com a dicotomia entre prtica e fala. Isso importante pra pensar a msica como militncia intelectual e ativista ao mesmo tempo.4 Foucault e as formas de controle do discurso. A interdio, e os discursos que tentam silenciar. A fala da autoridade da medicina, da justia e da religio. Pra pensar a censura e as falas do promotor. E pensar a ressignificao que o faco faz da fala religiosa pela apropriao que faz da conduta salvacionista do cristianismo crescente em so Paulo na dcada de 90.