• A inteligência tem significados diferentes para pessoas diferentes. Para um educador, significa provavelmente capacidade de
aprendizagem; para um biólogo, pode ser a capacidade de se adaptar; já os psicólogos usam a palavra inteligência para significar a
capacidade de raciocínio e de pensar racional e objetivamente.
• É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento que constitui o comportamento inteligente e possibilita ao homem resolver
problemas e adaptar-se a situações variáveis.
• Pode-se, por exemplo, dar a um homem um conjunto perfeito de ferramentas, mas, a menos que tenha a inteligência necessária, ele
nunca adquirirá a habilidade que precisa para usar essas ferramentas.
• O comportamento inteligente é sempre racional, diferindo grandemente do comportamento instintivo ou impulsivo, que pode
parecer sem fundamento e prejudicial.
Exemplo• Observe o comportamento de um homem que está tentando
atravessar um rio. Primeiro, ele procura uma ponte ou um barco; na falta disso, procura encontrar um lugar raso; se não o encontra, passa a construir uma jangada, e assim por diante. Este comportamento é racional e compreensível. Mas compare-o com o comportamento de
uma mulher rica que brigou com o marido, foi a uma loja, roubou uma bijuteria barata, foi apanhada e enviada à prisão. Tal
comportamento impulsivo é incompreensível e sem sentido à primeira vista. E, além do mais, inadaptável, pois pode se repetir
outras vezes, mostrando que nada se aprendeu com a experiência.
• Nos últimos 50 anos, foram desenvolvidos vários testes na tentativa de mediar o grau de inteligência, também chamado de QI (Quociente
de Inteligência).
• Nos anos 90, o conceito de inteligência foi sacudido por duas grandes teorias: a inteligência emocional, definida por Daniel Goleman e a ideia das inteligências múltiplas, defendida por Howard Gardner.
A Inteligência Emocional• Que um diploma não é mais o bastante para garantir um futuro
tranquilo, todo mundo sabe. Difícil é saber o que leva algumas pessoas ao sucesso e outras ao fracasso profissional.
• Por que algumas pessoas que brilharam nos tempos de escola tem empregos medíocres? Porque certos alunos sofríveis voam direto
para os altos postos? Como se explica que empreendedores que mal esquentaram os bancos escolares amealham imensas fortunas?
• As respostas a essas perguntas complicadas começam a surgir em 95 com a publicação de um livro nos Estados Unidos. Daniel Goleman, psicólogo Ph.D. de Harvard e colaborador do jornal The New York Times, é o autor de Inteligência Emocional, um calhamaço de 350 páginas, onde Goleman se debruça sobre a tarefa de explicar que
temos duas inteligências distintas
• Além daquela tradicional que conhecemos, que pode ser medida pelos testes de Q.I., haveria uma outra, a inteligência Emocional. E é, na opinião de Goleman, a emocional que realmente conta: “Um Q.I.
alto contribui apenas com 20% para o sucesso de uma pessoa diz ele. É nos 80% restantes, atribuídos a Inteligência Emocional, também
chamada de Q.E. (Quociente Emocional), que estaria a chave para a fama ou para a ruína”.
• O que é essa inteligência afinal? Goleman resumiu o Q.E. a uma tábua de cinco mandamentos:
• O Autoconhecimento – É a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos, usando para tomar decisões que resultem em satisfação
pessoal.
• Quem não entende seus verdadeiros sentimentos estaria a mercê deles: quem os entende, seria um melhor piloto de sua própria vida, optando conscientemente sobre com quem se casar ou que emprego
aceitar.
• A Administração das Emoções – Trata-se da habilidade de controlar impulsos, de dispersar a ansiedade ou de direcionar a raiva à pessoa
certa, na medida certa e na hora certa.
• A Automotivação – A habilidade de persistir e de se manter otimista mesmo diante de problemas.
• A Empatia – a habilidade de se colocar no lugar do outro, de entender esse outro e de perceber sentimentos não verbalizados
num grupo.
• Administração do Relacionamento – A capacidade de lidar com as reações emocionais dos outros, interagindo com tato.
• Cada pessoa teria uma pitada a mais ou a menos de um desses itens. Alguns conseguem controlar melhor seus impulsos: não ficam
ansiosos, esperando por um elogio, nem ficam deprimidos quando esses elogios não chegam.
• Outros não se deixam levar pelo humor. Há quem consiga fazer com que um acontecimento ruim não atrapalhe a concentração nas
tarefas do dia-a-dia. Colocadas às coisas dessa forma, parece que Goleman não fez nada além de constatar o óbvio.
• Ter inteligência emocional é, entre outras coisas, ter a capacidade de administrar o conteúdo emocional expresso no processo de
comunicação.
A ideia das Inteligência Múltiplas
• Há dez anos, Howard Gardner provocou um verdadeiro tiroteio intelectual entre especialistas em Educação, em muitas partes do
mundo.
• As inteligências segundo Gardner são:
• Lógico-matemática - Capacidade de raciocínio lógico e compreensão de modelos matemáticos. Habilidade de lidar com conceitos
científicos.
• Linguística - Domínio da expressão com a linguagem verbal.
• Espacial - Sentido de movimento, localização e direção.
• Musical - Domínio da expressão com sons.
• Corporal Cinestésica - Domínio dos movimentos do corpo.
• Intrapessoal - Capacidade de auto compreensão, automotivação e conhecimento de si mesmo. Habilidades de administrar os
sentimentos a seu favor.
• Interpessoal - Capacidade de se relacionar com o outro, entender reações e criar empatia.
• Naturalista - Sensibilidade para aprender os processos da natureza.
• Existencial (em estudo) - Voltada par questionamentos filosóficos e religiosos.
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