Internato
Enéas Santos de Figuerêdo
Aprendizagem Ativa
• Exercer um papel ativo na própria aprendizagem significa que a pessoa que está aprendendo busca ativamente seus conhecimentos, possibilitando uma autonomia sobre o enfrentamento de situações e problemas ao longo da vida profissional.
Definição
• Um período, na formação médica, de intenso exercício da prática médica, ao final do curso, destinado à consolidação do conhecimento e construção de outros.
O Modelo do Internato
• Náo existe um modelo perfeito, ao que parece o modelo de internato tradicional está passando por um processo de reestruturação.
Pontos Importantes
• O internato deve possuir cenários diversificados (estudante inserido no serviço de saúde da comunidade)
• Os aspectos humanísticos da relação médico-paciente e o respeito à diversidade cultural.
• Integrar o conhecimento das diferentes disciplinas
• Integrar teoria e prática
Pontos Importantes
• O interno deve se reponsabilizar mais pelo paciente, se sentir incluso na condução do paciente e não ser um secretário, reponsável somente pela papelada burocrática.
• A escola privada vem pagando, às vezes até “extra-oficialmente”, os profissionais do serviço para receberem seus alunos, e a escola pública tem encontrado uma grande dificuldade na inclusão do estudante no serviço.
Pontos Importantes
• Rodizios curtos e fragmentados• Melhorar o diálogo entre instituição de ensino
e o hospital.• Treinamento dos profissionais que estão em
contato com os estudantes:– “a grande maioria dos professores que estão no
Internato e ministram as disciplinas são formados como médicos, habilitados na assistência ao paciente e não a ser docente”
O Internato da ESCS
Depoimentos da turma
• No 5º ano somos inseridos no serviço, fazemos parte dele e quase todos os profissionais reconhecem isso. No 6º ano, só sentimos isso no HRAS.
• No 6° ano o interno fica marginalizado em relação a conduta do paciente: não discute o caso e muito menos a prescrição. Salvo o HRAS
• Sobre o rodízio de Clínica Médica: é muito bom, mas é curto, tendo em vista que trabalharemos como clínicos, se não passarmos na residência. Nos sentimos pouco preparados, principalmente, para enfrentar situações de emergência.
• Deveria ser dado ênfase ao pronto socorro, UTI e condutas de emergência.
• A cirurgia do HBDF foi boa más a enfermaria poderia ser melhor aproveitada, principalmente a discussão das prescrições. As visitas só com os internos é muito bom.
• Na cirurgia o BOX foi o ponto forte.
• O serviço de pediatria do HRS é o serviço onde o interno se sente mais bem acolhido e útil.
• Pediatria do HRS o problema foi o PS que os internos não tiveram oportunidade fazer o atendimento da fila, só evoluir os pacientes internados no PS.
• A ginecologia do 6° ano é um retrocesso em relação ao 5°ano, interno totalmente engessado, limitado a fazer a burocracia e ver o resisdente e o Staff atender.
• As discussões da obstetricia no HRAS são boas.
• Parece que o 6° ano está mais preocupado com as cargas horárias do que o aproveitamento da atividade proposta.
No entedimento do 6°ano em relação ao Internato
• Nós acreditamos que o internato do 5° ano com 60 horas semanais é excelente.Pois o serviço do HRS e HRT estão bem adaptados ao interno.
• Nós acreditamos que a faculdade deve fazer se mais presente nos Hospitais Escolas, planejando investimentos a curto prazo e a longo prazo nestes hospitais. Afim destes hospitais terem um retorno.
• O Internato do 6° ano deve ser complentar ao 5°ano, o que necessita de um maior diálogo entre os coordenadores destes anos.
• Não há necessidade de ter uma carga horária exaustiva no 6°ano.
• Infelizmente com a atual avaliação feita pelas provas de residência, há necessidade de um tempo maior protegido para estudo. Até o 4° ano sempre foi bem empregado e contado como carga horário, porque não no 6°ano?
• "Qualquer pessoa pode zangar-se. Isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa; Isso não é fácil". Aristóteles
• Obrigado
Bibliografia• 1. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 4, de 07 de novembro de 2001. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina.[online]. Brasília, DF; 2001. [capturado 23 mar. 2006].Disponível em:http://www.mec.gov.br/cne/pdf/CES04.pdf
• 2. Machado S.P ; Kuchenbecker R. ,Desafios e perspectivas futuras dos hospitais universitários no Brasil. Rev. Ciência & Saúde Coletiva.12.2007
• 3. Chaves I.T.S, Grosseman S. O Internato Médico e Suas Perspectivas:• Estudo de Caso com Educadores e Educandos. Revista Brasileira de
Educação Médica.2006
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