INTRODUÇÃO AO ESPIRITISMO
CASA DE RECUPERAÇÃO E BENEFÍCIOS
BEZERRA DE MENEZES - RJ, 2019
NOSSA AGENDA
• AULA 01:
• Origem Divina da Revelação Espírita
• As Revelações Divinas através dos tempos – Parte 1
ORIGEM DIVINA DA REVELAÇÃO ESPÍRITA
AULA 01
DEFINIÇÃO - 1857
“Os vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem
definida. Dar-lhes outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora
multiplicar as causas já numerosas de anfibologia. Com efeito, o
espiritualismo é o oposto do materialismo. Quem quer que acredite haver
em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí,
porém, que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações
com o mundo visível”. (“O Livro dos Espíritos”, Introd., Item I)
DEFINIÇÃO – 1857 (CONT.)
“Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a
crença a que vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja
forma lembra a origem e o sentido radical e que, por isso mesmo,
apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando ao
vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria”. (“O Livro dos
Espíritos”, Introd., Item I)
DEFINIÇÃO - 1857 (CONT.)
“Diremos, pois, que a doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio
as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo
invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os
espiritistas.”. (“O Livro dos Espíritos”, Introd., Item I)
DOUTRINA
• “Conjunto de princípios em que se fundamenta um sistema
religioso, político ou filosófico; ideologia, sistema, teoria”.
(Michaelis online)
CODIFICAR
• “Reunir em código; reduzir a código, reunir numa obra textos,
documentos etc.; coligir, compilar”. (Michaelis online)
KARDEC E SEU PAPEL NA DOUTRINA ESPÍRITA
“Há entre o Espiritismo e outros sistemas filosóficos esta diferença capital;
que estes são todos obra de homens, mais ou menos esclarecidos, ao passo
que, naquele que me atribuís, eu não tenho o mérito da invenção de um só
princípio. Diz-se: a filosofia de Platão, de Descartes, de Leibnitz; nunca se
poderá dizer: a doutrina de Allan Kardec; e isto, felizmente, pois que valor
pode ter um nome em assunto de tamanha gravidade? O Espiritismo tem
auxiliares de maior preponderância, ao lado dos quais somos simples
átomos”. (“Que é o Espiritismo”, Cap. O Céptico)
7 PONTOS FUNDAMENTAIS DA DOUTRINA ESPÍRITA
1. Existência de Deus
2. Sobrevivência da Alma
3. Comunicabilidade dos Espíritos
4. Lei do Progresso
5. Pluralidade das Existências (Reencarnação ou Paligenesia)
6. Pluralidade dos Mundos Habitados
7. Moral Cristã
A CODIFICAÇÃO KARDEQUIANA REÚNE E ORGANIZA O ENSINO DOS ESPÍRITOS
OUTRAS OBRAS DE ALLAN KARDEC
DEFINIÇÃO - 1859
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e
destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo
corporal”.
(“O Que é Espiritismo”, Preâmbulo)
ALMA E ESPÍRITO
• 88. Os Espíritos têm forma
determinada, limitada e
constante?
• “Para vós, não; para nós, sim. O
Espírito é, se quiserdes, uma
chama, um clarão, ou uma
centelha etérea.”
134. Que é a alma?
“Um Espírito encarnado.”
a) — Que era a alma antes de se
unir ao corpo?
“Espírito.”
b) — As almas e os Espíritos são,
portanto, idênticos, a mesma
coisa?
“Sim, as almas não são senão os
Espíritos.
OUTRAS OBRAS DE ALLAN KARDEC
OS QUATRO GRANDES COADJUVANTES DA CODIFICAÇÃO
Jean-Baptiste Roustaing
1805-1879
Léon Denis
1846-1927
Gabriel Delanne
1857-1926
Camille Flammarion
1842-1925
OS QUATRO GRANDES COADJUVANTES DA CODIFICAÇÃO
“Segundo os planos de trabalho do mundo invisível, o grande missionário, no
seu maravilhoso esforço de síntese, contaria com a cooperação de uma
plêiade de auxiliares de sua obra, designados particularmente para coadjuvá-
lo, nas individualidades de João-Batista Roustaing, que organizaria o trabalho
da fé; de Léon Denis, que efetuaria o desdobramento filosófico; de Gabriel
Delanne, que apresentaria a estrada científica; de Camille Flammarion, que
abriria a cortina dos mundos, desenhando as maravilhas das paisagens
celestes, cooperando assim na codificação kardeciana no Velho Mundo e
dilatando-a com os necessários complementos”. (Xavier, 1977, p. 176)
ESPÍRITAS, PORTANTO, SÃO OS QUE SEGUEM OS PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS CONTIDOS NAS REFERIDAS OBRAS...
Bezerra de Menezes
Eurípides Barsanulfo
Divaldo Franco Chico Xavier
DOUTRINA ESPÍRITA E CRISTIANISMO
“O Espiritismo é a
terceira revelação
da Lei de Deus”.
(“O Evang. Segundo o Espiritismo”,
Cap. I, item 6 - 1864)
3 ESTÁGIOS DA DEFINIÇÃO DE ESPIRITISMO
• 1857 - espiritismo = crença na existência dos Espíritos ou
em suas comunicações com o mundo visível ;
• 1859 - Espiritismo ou Doutrina Espírita ou Espiritismo
Cristão = ciência que trata da natureza, origem e destino dos
Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal;
• 1864 - Terceira Revelação da Lei de Deus, também
chamada de Revelação da Revelação.
O PAPEL DO CONSOLADOR
“Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”,
também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe
execução.” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas
desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que
foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o
que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é,
pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à
regeneração que se opera e prepara o Reino de Deus na Terra”. (“O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, item 7)
AS REVELAÇÕES DIVINAS ATRAVÉS DOS TEMPOS
Moisés – 1ª. Revelação CRISTO – 2ª. Revelação ESPIRITISMO – 3ª. Revelação
DOUTRINA ESPÍRITA E CRISTIANISMO
• “O Livro dos Espíritos”, 1857 – “o Espiritismo não traz moral diferente da
de Jesus. [...] Os Espíritos vêm não só confirmá-la, mas também mostrar-
nos a sua utilidade prática. Tornam inteligíveis e patentes verdades que
haviam sido ensinadas sob a forma alegórica”. (Conclusão, ItemVIII)
• “Revista Espírita”, 1858 - “o ensino dos Espíritos é eminentemente
cristão”. (Novembro, Ed. FEB, Pág. 454)
DOUTRINA ESPÍRITA E CRISTIANISMO
• “Revista Espírita”, 1859 - “Os Espíritos elevados só boas coisas ensinam;
sua moral é a do Evangelho; só pregam a união e a caridade e jamais se
enganam”. (Janeiro, Ed. FEB, Pág.14)
• “Revista Espírita”, 1860 - “É o próprio Cristo preside aos trabalhos de
toda natureza que estão em via de realização, para abrir-se a era de
renovação e de aperfeiçoamento que predizem vossos guias espirituais”
(Fevereiro, Ed. FEB, Pág.105)
DOUTRINA ESPÍRITA E CRISTIANISMO
• “O Livro dos Médiuns”, 1861 – “São os verdadeiros espíritas [...] os
espíritas cristãos”. (Cap. III, item 28)
• “O Espiritismo na sua Expressão Mais Simples”, 1862 - “uma nova geração
surge, cujas crenças se fundarão no Espiritismo cristão.”. (Item 34)
• “Revista Espírita”, 1863 – “Que era o Cristianismo há dezoito séculos,
senão Espiritismo? Só o nome é diferente”. (Jun, Ed. FEB, Pág. 267)
•
DOUTRINA ESPÍRITA E CRISTIANISMO
• “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, 1864 – “[o Espiritismo] é, pois, obra
do Cristo” (Cap.I, item 7)
• “Revista Espírita, 1865” – “o Espiritismo é o Cristianismo desenvolvido”
(Dezembro, Ed. FEB, Pág.484)
• “Revista Espírita”, 1866 - “o Espiritismo é a verdadeira aplicação dos
princípios da moral ensinada por Jesus” (Maio, Ed. FEB, Pág. 218)
DOUTRINA ESPÍRITA E CRISTIANISMO
• “Revista Espírita”, 1867 / A Gênese, 1868 – “O Espiritismo, partindo das
próprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisés, é
consequência direta da sua doutrina”. (“Caráter da Revelação Espírita”,
Setembro, Ed. FEB, Pág. 370)
ORIGEM DIVINA
“E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para
sempre convosco, o Espírito da Verdade”.
(Jo., Cap. 14, vv.16 a 26)
O PAPEL DO CONSOLADOR
“esse vos ensinará todas as coisas
e vos fará lembrar
de tudo o que vos tenho dito”
(Jo, Cap.14, vv.26)
O PAPEL DO CONSOLADOR
+
O PAPEL DO CONSOLADOR
+ +
O PAPEL DO CONSOLADOR
+ +
O PAPEL DO CONSOLADOR
+CARLOS
TORRES
PASTORINO
PIETRO
UBALDI
ESTÁ DE VOLTA
O CRISTIANISMO
DO CRISTO!
“É "cristão", quaisquer que sejam as suas
crenças, qualquer que seja o culto
externo que pratique, todo aquele que
ama os seus semelhantes, que procura
fazer-lhes o maior bem possível, que
envida esforços por progredir e auxiliar
o progresso de seus irmãos”.
(Os Quatro Evangelhos, Tomo IV, item 36)
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