O infame comércio. Propostas e
experiências no final do tráfico de africanos
para o Brasil.
Jaime Rodrigues
Alunos: Bruno Grion, Júlia Carvalho, Maiariane Duarte e Raphael CoelhoData: 30/08/2011
Capítulo
Maiariane Duarte
Introdução
Capítulo 2
Causas “irrealizáveis”, “impossíveis” e “impolíticas”.
Júlia Carvalho / Maiariane Duarte
Manter o tráfico e a escravidão
“[...] Que nós devamos aos africanos a admissão à nossa família como compensação dos males que lhes temos feito, é coisa nova para mim. Nós não somos hoje culpados pela introdução do comércio dos homens; recebemos os escravos que pagamos, tiramos deles o trabalho que dos homens livres também tiramos, damo-lhes o sustento e a proteção compatível com o seu estado; está fechado o contrato.” Maciel da Costa.Maiariane Duarte
J. Baptiste Debret, Castigo no Pelourinho, Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil
1834 -1839 - Biblioteca Nacional - RJ
“[...] O comércio da escravatura é lícito, não só porque não é feito em pirataria e força armada e sim por convenção e à avença dos mesmos potentados africanos, mas porque até disso lhe resulta melhoramentos e proveito e maior felicidade [...].” Muniz Barreto.
Maiariane Duarte
J. Baptiste Debret, O Jantar, Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil – 1834 -1839
Acabar com o tráfico, manter a escravidão
Fim do tráfico negreiro
≠ Abolição dos escravos
Júlia Carvalho
Cunha Matos
Henrique Rebelo
Visconde de Abrantes
Antônio Rodrigues Veloso de Oliveira
Fim do tráfico no Brasil levaria a agricultura à ruína
Recuperação da fala de José Bonifácio
Doação de terrasNegação das palavras de Decorsted
Primeiros sinais de que o fim da escravidão era realmente necessário. Porém com algumas limitações.
Júlia Carvalho
O tráfico e os projetos de abolição gradual
J. Baptiste Debret, Escravidão no Brasil (Castigo de Escavo)- Versão P&B, Viagem Pitoresca e Histórica ao
Brasil – 1834 -1839
Quando?Primeira metade do século XIX - ano de 1831
Quem?• José Bonifácio• Frederico Burlamaqui • Antônio e Ernesto Ferreira França• Pereira de Brito • Marques de Barbacena
Júlia Carvalho
Capítulo 3
A pressão inglesa:Honra, interesses e dignidade
Bruno Grion / Raphael Coelho
A pressão inglesa
- Fuga da Família Real
- Dívida com a Coroa Inglesa
- Parcerias jurídicas entre portugueses e ingleses
Raphael Coelho
Diplomacia em tempos de Escravidão“De uma coisa os aliados podem estar perfeitamente seguros, é que nenhum Estado do Novo Mundo poderá ser reconhecido pela Grã-Betanha se não tiver franca e completamente abolido o comércio dos escravos.” Canning
“Eu sou um dos que quer que ela (a escravatura) se extinga com a maior brevidade possível, mas por uma lei nossa, e não por tratado com o estrangeiro.” Holanda Cavalcanti
A Escravidão e a questão humanitáriaCunha
MatosCunha Matos negou “que a intenção inglesa fosse determinada pela filantropia: ‘ os ingleses, exclama, querem fazer-se senhores da África; Deus os ajude, falem-nos a verdade e não nos venham com filantropias imaginárias.”“[O deputado Cunha Matos] Lembrou a necessidade de dar um corte á introdução de escravos pela maneira que se tem feito até hoje, pois que assim o exige a humanidade; enquanto a nação nenhum lucro direto tira dessas introduções clandestinas, e se indiretamente interesse percebe, nem por isso deixa de atacar as leis da humanidade e os interesses da nação.”
Raphael Coelho
Do Período Regencial à lei de 1850- Período regencial --> Incógnita política, talvez fosse favorável à abolição da escravidão
- Ineficácia da lei de 1831
- Distinção entre tráfico e escravidão
- Postura dúbia de grupos partidários (Liberal e conservador)
- Necessidade da mão de obra escrava no Brasil
Bruno Grion
Pressão InglesaA pressão inglesa- Tratado de 1826 e a Lei de 1831
- A questão da taxação sobre produtos importados
- Embarcação Especuladora
- Descumprimentos de tratados por ingleses e brasileiros
- Ameaça à soberania x Manutenção da mão de obra escrava
- Bill AberdeenBruno Grion
Lei de 1850
- Projetos de mudanças na legislação
- A continuidade da prática: Brasil Colônia, Reino Unido, Brasil Império
- Lei de 1850: Motivos para ter dado certo
- Descriminalização dos senhores de escravos
Bruno Grion
“Não devemos ser escravos de um padrão, de uma época, de um costume. Aprendendo a pensar por nós mesmos, experimentamos a liberdade. ”
Luiz Márcio M. Martins
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