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C6 Cidades/Metrópole SEGUNDA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2012 O ESTADO DE S. PAULO

● PantanalEm 16 de julho de 2007, umavião ATR 43 da Pantanal, vindode Araçatuba, derrapou na pistaprincipal de Congonhas. Nin-guém ficou ferido.

● TAMUm dia depois, um Airbus A320da TAM, vindo de Porto Alegre,não conseguiu pousar, cruzou aWashington Luís e explodiu apósbater num prédio, matando 199.

● BimotorEm 3 de setembro de 2008, umbimotor King Air saiu da pistade Congonhas quando tentavadecolar e parou em muro. Trêspessoas ficaram feridas.

PONTOS-CHAVE

Jato derrapa,fere 2 e fechaCongonhaspor 1 horaAvião parou em terreno vazio que fica entreo aeroporto e a Avenida dos Bandeirantes

NIELS ANDREAS/ESTADÃO-16/7/2007

EPITÁCIO PESSOA/ESTADÃO

JOSE PATRICIO/ESTADÃO-18/7/2007

Valéria FrançaBreno PiresESPECIAL PARA O ESTADO

Um avião modelo Cessna Cita-tion CJ3, prefixo PR-MGR, der-rapou e saiu da pista do Aero-porto de Congonhas, na zonasul, ao tentar pousar em SãoPaulo às 17h27 de ontem. O aci-dente ocorreu na pista auxi-liar. A aeronave parou em umterreno vazio entre o aeropor-to e a Avenida dos Bandeiran-tes. Por causa do acidente, otráfego em Congonhas foi in-terrompido das 17h35 às18h41.

O avião de pequeno porte per-tencia à empresa Tropic Air TáxiAéreo, com sede em Porto Segu-ro, na Bahia. O voo vinha de Flo-rianópolis e levava três pessoas.O piloto Michael Rumpf Gaail,de 66 anos, e a mulher dele, Elai-

ne Damaceno Rodrigues Gail, de37 anos, foram levados para oHospital Santa Paula. O pilotosofreu traumatismo craniano elesão no tórax e na coluna lom-bar. Segundo o hospital, ontemele deveria passar por interven-ção neurocirúrgica para dimi-nuir a pressão intracraniana.Apesar de não apresentar feri-mentos graves aparentes, o copi-loto, Rafael Ferreira, de 21 anos,permaneceu ontem no Hospitaldas Clínicas em observação.

Logo depois de a aeronave der-rapar, duas equipes de emergên-cia se dirigiram ao local do aci-dente para jogar espuma na pistae no terreno onde o avião paroupara evitar explosões. A parte tra-seira da aeronave rachou depoisda queda.

A Agência Nacional de Avia-ção (Anac) informou que o jatoestava com a manutenção e o cer-

tificado de aeronavegabilidadeem dia. Segundo a Infraero, a in-vestigação do caso será feita pe-lo Centro de Investigação e Pre-venção de Acidentes Aeronáuti-cos (Cenipa).

Onze voos que chegariam aSão Paulo durante o período deinterdição de Congonhas foramalternados – quatro seguiram pa-ra Guarulhos e os demais se divi-diram entre Galeão, no Rio, eConfins, em Minas. Segundo aInfraero, dos 173 voos programa-dos para Congonhas até as 20hde ontem, 33 (19,1% do total) es-tavam atrasados e 18 (10,4%) ha-viam sido cancelados. Nem to-dos os atrasos e cancelamentoseram decorrência do acidente.

O trânsito ficou moroso nosarredores do aeroporto, ondeduas pistas da Avenida dos Ban-deirantes chegaram a ser blo-queadas. Muitos curiosos para-

ram para ver a movimentaçãodos bombeiros e das ambulân-cias. A Bandeirantes foi liberadaàs 19h19.

Segurança. O secretário geraldo conselho consultivo do Sindi-cato Nacional das Empresas Ae-roviárias, José de Anchieta Hél-cias, disse que as discussões so-bre o aumento da segurança emCongonhas, iniciadas principal-mente depois da tragédia daTAM, em 2007, não avançaram.

A proposta era para que as ca-beceiras da pista fossem aumen-tadas em 600 metros – 300 emcada extremo. A pressão de mo-radores e associações de bairrosdos arredores fez com que a pro-posta fosse engavetada em 2010.“Mas não se pode dizer que a pis-ta de Congonhas é insegura”, dis-se. / COLABORARAM BRUNO PAES

MANSO e NATALY COSTA

Em 2007, 199morreram emacidente da TAM

Trânsito. Houve lentidão em vias nos arredores do aeroporto: pistas da Bandeirantes chegaram a ser bloqueadas pela CET

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