“Quente, divertida, cansativa, cultural e económica”
“É bom ver os alunos a conviver fora do ambiente escolar”
Gostou desta viagem?
Já estive noutra capital que não Londres (Paris) a
acompanhar alunos e gostei muito de ambas as
vezes.
Qual a maior dificuldade para com os alunos nas suas
viagens?
Os alunos não me conseguirem ver, pois andámos
muito de metro com muita população e devido à
minha baixa estatura não ajudei tanto como que-
ria. E mesmo com um papel amarelo que servia de
sinalizador, eu não alcançava 1.60m.
Batalha em Londres
No passado dia 23 de março, vinte e nove
alunos da Escola Secundária da Batalha do
10º ano partiram para Londres no âmbito
da disciplina de Inglês.
A professora de Inglês, Manuela Silva, tomou a
iniciativa de organizar a visita, como é recorrente
na escola da Batalha. Foram dinamizadas duas
reuniões com os encarregados de educação que
resultaram na inscrição de vinte e nove alunos
prontos para viver o seu “sonho londrino”.
Após meses de ansiedade, os alunos partiram às
três da manhã do Pavilhão Multiusos, em direção
ao Aeroporto da Portela. Para grande surpresa do
grupo, viajaram, para Londres, com eles os
LMFAO, um grupo musical de renome mundial,
que lhes concederam autógrafos.
Acompanhados pelas professoras Manuela Silva e
Anabela Ferreira e pelo guia Manuel Moura, os
estudantes visitaram monumentos (como o Big
Ben, o The Monuments, entre outros), museus
(entre eles, o museu Madame Tussauds, o Museu
Britânico, o Museu da Ciência e o Museu de His-
tória Natural) e as ruas famosas (Oxford Street).
Cansados mas felizes, os alunos regressaram a
Portugal, quatro dias depois, cheios de histórias
para contar e lembranças inesquecíveis. De igual
modo, as professoras consideravam a viagem um
sucesso, pois os jovens socializaram com os locais,
tanto nas ruas como hotel em que ficaram, o
Clink 86.
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Notícia 1
Entrevista
Prof. Anabela
1
Reportagem 2
Entrevista
Prof. Manuela
3
Reportagem 4
Garfield 2
Crítica
5
Notícia 7
D I R E T O R A
P R O F E S S O R A
D E P O R T U G U Ê S
Jornalistas
Alunos -10º B
Notícias
Reportagens
Entrevistas
Crítica de
Cinema
Aventuras na terra de sua majestade
Entrevista à professora Anabela
O ESTUDANTE M A I O D E 2 0 1 2 V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1
Anabela Ferreira nasceu em 1966, em
Ourém. É professora de inglês há 19 anos
e já deu aulas em quatro escolas.
Nesta entrevista, a professora fala-nos da
recente viagem a Londres, onde acompa-
nhou alguns alunos do 10º ano da escola
da Batalha numa visita de estudo.
Desde que exerce a profissão de professora quan-
tas vezes foram a Londres a acompanhar alunos?
Apenas esta.
REPORTAGEM
O grupo das cinco
Repórter
“Como tinham receio de
se perder foram muito
cumpridores.”
Londres… um mundo por descobrir
Nesta última viagem, o que é que gostou mais e
porquê?
O convívio que proporcionou, principalmente
entre os alunos. Também gostei da interação
com a minha colega, mas é bom ver os alunos
a conviver fora do ambiente escolar.
Como é lidar com um grupo tão grande de alunos
no estrangeiro?
Melhor do que na sala de aula. Como tinham
receio de se perder foram muito cumpridores.
Quando foi a Londres foi uma nova experiência
para si?
Não foi a minha primeira visita a Londres, mas
em termos de alojamento foi uma experiência
diferentes, pois nunca tinha estado anterior-
mente numa pousada da juventude.
Como via Londres antes de ir lá pela primeira vez?
Antes de lá ter estado, achava Londres uma
cidade suja e triste, mas depois desta viagem
mudei a minha opinião; achei a cidade mais
limpa, tendo em conta a sua densidade popula-
cional, mais divertida e alegre.
Qual a grande diferença entre Portugal e Inglater-
ra?
À primeira vista, a riqueza de Inglaterra que é
visível nos prédios urbanos.
Gostava de voltar à grande cidade?
Sim, é claro, adorava!
Se lhe pedissem para definir esta última viagem
em cinco palavras o que diria?
Quente, divertida, cansativa, cultural, económi-
ca.
Esta foi uma agradável conversa, e agradece-
mos à professora Anabela pela disponibilida-
de que apresentou. Fica aqui o sonho de
voltarmos novamente a Londres numa visita
tão divertida como a tratada nesta entrevista.
de. Durante todo o percurso para se desloca-
rem aos vários lugares, viram o célebre Big
Ben(o relógio mais emblemático a nível mun-
dial).
O segundo dia começou muito cedo. Os alu-
nos durante a manhã passearam pelas ruas
mais importantes de Londres. Segundo alguns
deles “o que mais gostámos foi de andar
pela Camden Town, onde comprámos mui-
tas lembranças” e ainda confessaram “
podíamos ter ficado lá o dia todo que não
nos íamos fartar” . Almoçaram nessa avenida
e dirigiram-se novamente para o centro da
cidade onde andaram a ver sítios imperdíveis
como a London Bridge, Tower of London,
Millennium Bridge, Leadenhall MarKet, a rua
onde decorreram algumas das filmagens das
cenas de Harry Potter, o exterior do Buckin-
gham Palace onde não se encontrava a rainha “
a bandeira não se encontrava içada”. Ao
lado do palácio encontra-se St. James Park
onde se pode passar algum tempo em contac-
to com a natureza, observando os esquilos que
se encontravam por toda a parte.
Finalmente , deslocaram-se até ao tão desejado
Hard Rock café onde compraram bastantes
recordações. À noite dirigiram-se à Piccadily
Circus onde puderam visitar a tão recente loja
de M&M´s com quatro pisos, “ é um autêntico
música actual, os LMFAO. Chegados a Heath-
row, esperava-os um autocarro para os levar
até ao Hotel Clink 78, onde pernoitaram por
três noites.
Depois de deixarem os seus pertences nos
respetivos quartos e conhecerem o local,
almoçaram num parque, e a seguir dirigiram-se
para o Madame Tussaud’s onde puderam apre-
ciar várias personagens retratadas em cera, ver
um filme em 4D e ainda ir ao corredor do
terror, “ a melhor parte do museu”, disse
uma das alunas. Depois apanharam o metro,
“o meio de transporte mais rápido para
nos deslocarmos em Londres” e partiram em
direcção à grandiosa London Eye onde estive-
ram a 345 metros de altitude e puderam des-
frutar de uma vista arrebatadora sobre a cida-
No dia vinte e três de Março, os alunos do 10º
ano encontraram-se junto ao Pavilhão Multiu-
sos da Batalha por volta das três horas da
manhã, de onde partiram em direcção ao aero-
porto da Portela, chegando por volta das 5
horas, para embarcarem de avião na compa-
nhia British Airways rumo a Londres. O voo
correu dentro do previsto, abrilhantado com a
presença de uma das grandes celebridades da
No passado mês de Março, os alunos frequentadores do 10º ano da Escola Secundária
da Batalha, partiram para a cidade de Londres, onde passaram quatro dias, com o
objetivo de melhorar o seu inglês e conhecer a cultura desse país.
“é bom ver os alunos a conviver fora do ambiente escolar” P Á G I N A 2
O E S T U D A N T E
o British Museum e aproveitaram para comprar as
últimas lembranças. Depois foram ao hotel almoçar,
“o comer é a pior coisa, nada sabe tão bem como
a comida portuguesa”.
Com as malas prontas e as saudades já a chegarem,
entraram no autocarro com destino ao aeroporto de
Gatwick. Aí, ainda tiveram tempo para comprar cho-
colates com os pennies que lhes sobraram. O voo da
companhia Easy Jet correu muito bem e muitos dos
alunos dormiram durante toda a viagem devido ao
cansaço. Por fim, chegaram ao aeroporto de Lisboa
por volta das 7:30 p.m. A viagem até à Batalha fez-se
perto das 10 horas, onde os familiares dos alunos
esperavam ansiosamente pelo seu regresso.
Foi a viagem das suas vidas e um grande sonho
realizado, disseram. Confessaram ainda que
sem dúvida gostariam de voltar e o mais
empolgante seria poder contar os dias para o
tão esperado regresso ao mundo mágico que é
Londres.
mundo, se pudesse gastava o dinheiro todo lá” confessou
uma aluna. Foram também à China Town, mas foi um
ponto de pouco interesse para os alunos.
Com muito cansaço no corpo, prepararam-se para
enfrentar o terceiro dia, dedicado aos museus, na
parte da manhã. O primeiro foi o Natural History
Museum onde decorreu o filme “ Uma Noite no
Museu” célebre por ter exposto um grande dinossau-
ro, de seguida Science Museum “ a melhor parte
deste museu foram os jogos, deu para descon-
trair”.
O ponto da manhã pelo qual os rapazes aguardavam
mais era pela visita ao estádio do Chelsea. Com tan-
tos programas, os alunos só chegaram a Oxford
Street pelas três horas p.m. onde foram logo almoçar,
porque a fome já apertava. Quem no dia anterior não
tinha ido ao Piccadily Circus aproveitou a sua oportu-
nidade e foi, “eu fui duas vezes, há que aproveitar
para sair e descontrair”.
Por muito que lhes custasse tinha chegado o quarto e
último dia na terra dos sonhos. Pela manhã, visitaram
V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1 P Á G I N A 3
dos M&M’s.
O que poderia Lisboa retiar de Londres?
Eles preservam o que é deles, são muito tradicionais.
Têm uma mentalidade mais avançada, são uma cultura
diferente. Por exemplo, à hora de almoço todas, ou
melhor, a maior parte das pessoas, senta-se a almoçar
nos grandes parques sem qualquer tipo de complexo,
sendo que em Portugal quem o fizesse iria ser consi-
derado um sem abrigo. Os londrinos são também
pessoas muito pontuais.
Nota alguma evolução na mentalidade dos
alunos de hoje?
Muito pior! Para mim é fácil de responder mas não sei
se os alunos vão gostar. No geral, os alunos estão
cada vez mais irresponsáveis e imaturos. E atendendo
às condições que os pais lhe proporcionaram, com
grande esforço, os alunos deveriam ter tirado maior
proveito da viagem. Apesar de continuar a gostar
deles, os alunos de hoje já não conhecem a palavra
obrigada ou por favor.
Quais os motivos que a levam a realizar fre-
quentemente estas visitas, visto que acarretam
enormes responsabilidades?
Os principais motivos pelos quais levo alguns alunos a
Londres, se bem que acompanhada por outros cole-
gas, são primeiramente o facto de gostar de ser pro-
fessora e de lhes querer dar a conhecer os native
speakers. Por outro lado, será certamente o batismo
de voo para muitos deles para além de que esta via-
gem é inesquecível e única.
No seu entender, o que pode um aluno adqui-
rir com uma das suas visitas a Londres?
Várias competências, nomeadamente praticar as que
aprendem na escola, por exemplo treinar o accent,
deparar-nos com o dia-a-dia deles in loco, vivenciar
experiências do real, dando tempo aos alunos para ir
às compras, dando-lhes uma certa autonomia.
Durante as suas visitas a Londres, que mudan-
ças acha que são de realçar na cidade?
Não muitas, eles são muito tradicionais, preservam o
que é antigo, como por exemplo, os edifícios. As
mudanças verificam-se mais no museu Madame Tus-
sauds e, onde haverá mais uma ou outra loja como a
“Praticar o que aprendem na Escola”
Visita de Estudo a Londres
Manuela Silva, professora de Inglês que leciona há vários anos no Agrupamento de Escolas da
Batalha, concedeu-nos uma entrevista tendo em conta as suas inúmeras visitas de estudo a
Londres, no âmbito da sua disciplina.
ENTREVISTA
PROFESSORA
MANUELA
SILVA
três dias seguintes. Depois do almoço, foram visitar o
museu de cera - Madame Tussauds - o que, para muitos,
foi o local de maior interesse de entre os visitados.-
“Adorei o museu de cera, foi sem dúvi-
da o mais interessante”, - afirmou um dos
alunos que participaram na visita.
De seguida, percorreram a distância até à roda gigante
de Londres - mais conhecida por London Eye - durante a
qual tiveram a possibilidade de ver o Big Ben.
Assim acabou o 1ºdia destes alunos em Londres, pelo
que todo o grupo se dirigiu de novo à pousada
onde iriam passar a noite.
Na madrugada do dia 23 de Março, o grupo de alunos
saiu da Batalha de autocarro, com destino ao aeroporto
de Lisboa.
Por volta das 7h e 30min embarcaram no avião que lhes
dava a viagem de acesso à cidade que muitos deles des-
conheciam.
Ainda antes da aterragem, no avião, os alunos tiveram o
prazer de conhecer uma das bandas mais populares entre
os jovens, atualmente – os LMFAO -, “ Eram muito sim-
páticos”, - afirmaram vários alunos.
Após a chegada a Londres, por volta das 10h, os alunos
dirigiram-se à pousada onde iriam ficar hospedados nos
“Gostava de lá voltar”
No passado dia 23 de Março, um grupo de alunos do 10ºano do Agrupamento de Escolas da
Batalha, participou numa visita de estudo de três dias a Londres, para tomar o conhecimento
cultural e linguístico desta cidade.
R
E
P
O
R
T
A
G
E
M
O ESTUDANTE
Sabendo que este ano os jogos olímpicos se
realizarão em Londres, terá a cidade capaci-
dade para albergar tão grandioso evento?
Penso que sim, acho que Londres está a ser capaz de
albergar e de fazer tudo isso com sucesso. A abertu-
ra solene vai convidar James Bond. Já o ano passado
passamos perto da cidade olímpica e já conseguía-
mos ver o estádio na sua integridade, inclusivamente
eles já têm uma estátua e tudo.
“ Faço um balanço muito positivo”
Qual o balanço que faz das visitas que até
agora realizou à eterna cidade de Charles
Dickens? Tenciona repetir a viagem?
Faço um balanço muito positivo, muito agradável e a
avaliação que eu e os alunos fazemos é positivo e
sim, tenciono voltar.
Defina Londres numa palavra.
Outstanding!
Página 4
Três rapazes e uma
rapariga
P
Á
G
I
N
A
5
Um novo dia em Londres surgiu para o grupo de alunos da escola
da Batalha quando por volta das 8h se dirigiram para a Tower of
London, depois, atravessaram a pé a Tower Bridge e seguiram
para a Camdentown, a famosa rua onde nasceu Amy Winehouse,
e onde aproveitaram para visitar muitas das lojas que nela se
encontram.- “Foi uma rua bastante interessan-
te, viram-se pessoas de todos os estilos
possíveis.”
Almoçaram, e foram para Sant James Park, onde tiveram oportu-
nidade de observar e fotografar muitos dos esquilos que lá habi-
tam.
Visitaram ainda o famoso palácio de Buckingham e, posteriormen-
te, o conhecido café Hard Rock, onde muitos aproveitaram para
comprar lembranças. Ao cair a noite os alunos puderam ir ao
Piccadilly Circus e ainda à ChinaTown.
No dia seguinte os alunos tiveram a oportunidade de visitar o
Museu de História Natural, lugar que muitos acharam impressio-
nante.
De seguida, dirigiram-se ao Museu da Ciência e
depois de almoçarem, foram a Oxford Street. Um
dia cansativo, mas bem passado para encerrar a sua
última noite em Londres. Na manhã do 4ºdia da
visita, os alunos conheceram o Bristish Museum,
onde se encontra a pedra da roseta e onde muitos
aproveitaram para tirar fotografias.
Almoçaram na pousada e prepararam-se para
embarcar de volta para Portugal. Assim acabou a
visita à cidade encantadora.
Com certeza que Londres foi uma cidade que nun-
ca será esquecida por este grupo de alunos que
ficaram fascinados com aquela que foi uma nova
realidade que conheceram, uma experiência encan-
tadora onde puderam conhecer uma história e uma
cultura diferentes. - “Gostava de lá voltar”
– Afirmou um dos alunos que esteve na visita.
Dose Dupla Crítica ao filme Garfield 2
Fotografia do filme Garfield 2 (2006)
O gato gordo e favorito da América voltou em dose dupla e desta vez a paragem é em Londres.
.
O amante de lasanha segue este caminho com o seu fiel
companheiro Odie a fim de evitar que John (Breckin Meyer),
seu dono, peça em casamento Liz (Jennifer Love Hewitt).
No desenrolar desta aventura, Garfield é trocado com o
gato aristocrata, Prince, herdeiro de uma excêntrica fortuna
e do grande castelo Carlyle. Essa fortuna é também cobiçada
pelo sobrinho malvado Dargis (Billy Connolly) da condessa,
dona de Prince.
Neste filme, Garfield tem uma vida de luxo que
sempre desejou, com comida, bebida, massagens e muitos
empregados à sua disposição.
Em comparação ao primeiro filme, Garfield 2 ficou aquém
das expectativas, uma vez que já conhecíamos o elenco prin-
cipal, a moral do filme e a ideia do gato irónico, gordo, laran-
ja e devorador de lasanha.
Em Garfield 2, o elenco está muito bem constituído, sendo
um dos principais aspetos que melhor caracteriza o filme.
Este elenco é composto por Garfield, que é representado,
em português, pela voz de António Feio bem concebida
distanciando-se um pouco da versão original de Billy Murray.
O elenco original é constituído por Jonh (Breckin Meyer), Liz
(Jennifer Love Hewitt), Dargis (Billy Connolly). Destes, Dar-
gis é que transmi-
te mais alegria ao
filme juntamente
com Garfield.
Jonh e Liz são
personagens um
pouco monóto-
nas, pois apenas
cumprem o papel
de se mostrarem
muito apaixona-
dos. Estas personagens deveriam ter sido melhoradas, tendo
mais sentido de humor, dado trata-se de um filme de anima-
ção.
A personagem Garfield, continua a não gostar muito de
Odie, dando muito graça ao elenco, pois sente-se sempre
rei. A personagem Odie deveria ter uma maior intervenção
no filme, pois sendo considerado uma das principais persona-
gens, deveria contribuir com a sua voz, tal como os outros
animais.
Em Garfield 2, escrito
por Joel Cohen e Alec
Sokolow, as personagens
dos animais não supera-
ram as expectativas dos
espectadores, porque
não tinham novos efeitos
especiais e acabou por se
ver o mesmo do primei-
ro filme e de outros filmes.
Os efeitos especiais, que são essencialmente em
torno de Garfield, estão quase irrepreensíveis, pois
existem umas animações excelentes em que Gar-
field se enquadra perfeitamente no cenário. Por
outro lado, existem cenas do filme em que ele apa-
rece “colado” ao cenário.
O vestuário do elenco
encontra-se adequado à
época, mas há algumas
situações em que é exa-
gerado. Podemos reparar
que houve rigor em diferenciar o vestuário con-
soante a classe social da personagem.
O estilo de vida de Prince está fora de época, uma
vez que já não se ouve falar de príncipes e lordes
tratados com tantas mordomias como é retratado
no filme, o que torna as cenas um bocado extrava-
gantes. No entanto, estes pormenores são necessá-
rios para contrastar com a vida de Garfield que já
por si é luxuosa.
Garfield 2 leva-nos numa viagem a Londres, o que
torna este filme numa óptima maneira de aprender
enquanto se assiste a um bom filme de animação.
O realizador teve uma boa ideia ao evidenciar tanto
a cultura de Londres como as atracções mais carac-
terísticas da cidade, tornando o filme mais didácti-
co.
Esse facto é reforçado pelas boas mensagens passa-
das pelos animais da quinta quando se unem para
combater o mau da fita, valorizando a amizade e o
trabalho em equipa.
Pelo lado negativo, existem cenas demasiado for-
çadas que podem induzir os espectadores mais
pequenos em erro. Quantas vezes vamos nadar
numa piscina na companhia de um boi ou de um
porco? E, quantas vezes simples animais da quinta
invadem um palácio da época medieval com bens
de valor inestimável?
São exageros como estes que tornam as cenas do
filme um pouco forçadas e dão dores de cabeça aos
pais quando tentam explicar aos filhos que não
podem nadar com o boi ou o porco que os avós têm
lá na quinta.
Atendendo a tudo isto, é de esperar que tanto os
mais novos como os mais velhos assistam ao filme.
PÁGINA 6
Como é habitual, a visita de estudo a Londres
foi da iniciativa da professora de Inglês,
Manuela Silva, que começou por dar conheci-
mento aos alunos do 10º ano e posteriormen-
te, contactou os pais para uma reunião, infor-
mando-os acerca da Visita de Estudo.
No decorrer da viagem de avião, os alunos
tiveram uma feliz coincidência de encontrar o
grupo pop mundialmente conhecido por
LMFAO, primeiro contacto com a cultura
inglesa.
Ao chegarem a solo inglês, os alunos dirigiram
-se ao hotel, onde deixaram as malas. De
seguida, foram explorar a capital.
.Apesar da visita ser concentrada em quatro
dias, muito viram desde a Tower Bridge,
Tower of London, Palácio de Buckingham,
Capel Town, Hard Rock Café e vários museus,
entre eles o Museu de História Natural, Museu
da Ciência e o British Museum. Mas os
momentos mais destacados pelos alunos foram
sem dúvida a visita ao Big Ben, London Eye e
ao Madame Tussaud.
Os alunos tiveram uma grande experiência.
Por um lado ficaram contentes por terem uma
grande experiência e por outro lado ficaram
tristes por terem de se despedir de uma capi-
tal tão linda.
Alunos da Escola da Batalha rumo a Londres
Os alunos da Escola Secundária da Batalha foram protagonistas de uma visita
de estudo a Londres entre os dias 23 de Março até 26 de Março de 2012.
Página 7
O ESTUDANTE
Top Related