Jornal 10º b

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Quente, divertida, cansativa, cultural e económica” “É bom ver os alunos a conviver fora do ambiente escolar” Gostou desta viagem? Já estive noutra capital que não Londres (Paris) a acompanhar alunos e gostei muito de ambas as vezes. Qual a maior dificuldade para com os alunos nas suas viagens? Os alunos não me conseguirem ver, pois andámos muito de metro com muita população e devido à minha baixa estatura não ajudei tanto como que- ria. E mesmo com um papel amarelo que servia de sinalizador, eu não alcançava 1.60m. Batalha em Londres No passado dia 23 de março, vinte e nove alunos da Escola Secundária da Batalha do 10º ano partiram para Londres no âmbito da disciplina de Inglês. A professora de Inglês, Manuela Silva, tomou a iniciativa de organizar a visita, como é recorrente na escola da Batalha. Foram dinamizadas duas reuniões com os encarregados de educação que resultaram na inscrição de vinte e nove alunos prontos para viver o seu “sonho londrino”. Após meses de ansiedade, os alunos partiram às três da manhã do Pavilhão Multiusos, em direção ao Aeroporto da Portela. Para grande surpresa do grupo, viajaram, para Londres, com eles os LMFAO, um grupo musical de renome mundial, que lhes concederam autógrafos. Acompanhados pelas professoras Manuela Silva e Anabela Ferreira e pelo guia Manuel Moura, os estudantes visitaram monumentos (como o Big Ben, o The Monuments, entre outros), museus (entre eles, o museu Madame Tussauds, o Museu Britânico, o Museu da Ciência e o Museu de His- tória Natural) e as ruas famosas (Oxford Street). Cansados mas felizes, os alunos regressaram a Portugal, quatro dias depois, cheios de histórias para contar e lembranças inesquecíveis. De igual modo, as professoras consideravam a viagem um sucesso, pois os jovens socializaram com os locais, tanto nas ruas como hotel em que ficaram, o Clink 86. NESTA EDIÇÃO : Notícia 1 Entrevista Prof. Anabela 1 Reportagem 2 Entrevista Prof. Manuela 3 Reportagem 4 Garfield 2 Crítica 5 Notícia 7 DIRETORA PROFESSORA DE PORTUGUÊS Jornalistas Alunos -10º B Notícias Reportagens Entrevistas Crítica de Cinema Aventuras na terra de sua majestade Entrevista à professora Anabela O ESTUDANTE MAIO DE 2012 VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Anabela Ferreira nasceu em 1966, em Ourém. É professora de inglês há 19 anos e já deu aulas em quatro escolas. Nesta entrevista, a professora fala-nos da recente viagem a Londres, onde acompa- nhou alguns alunos do 10º ano da escola da Batalha numa visita de estudo. Desde que exerce a profissão de professora quan- tas vezes foram a Londres a acompanhar alunos? Apenas esta.

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Page 1: Jornal 10º b

“Quente, divertida, cansativa, cultural e económica”

“É bom ver os alunos a conviver fora do ambiente escolar”

Gostou desta viagem?

Já estive noutra capital que não Londres (Paris) a

acompanhar alunos e gostei muito de ambas as

vezes.

Qual a maior dificuldade para com os alunos nas suas

viagens?

Os alunos não me conseguirem ver, pois andámos

muito de metro com muita população e devido à

minha baixa estatura não ajudei tanto como que-

ria. E mesmo com um papel amarelo que servia de

sinalizador, eu não alcançava 1.60m.

Batalha em Londres

No passado dia 23 de março, vinte e nove

alunos da Escola Secundária da Batalha do

10º ano partiram para Londres no âmbito

da disciplina de Inglês.

A professora de Inglês, Manuela Silva, tomou a

iniciativa de organizar a visita, como é recorrente

na escola da Batalha. Foram dinamizadas duas

reuniões com os encarregados de educação que

resultaram na inscrição de vinte e nove alunos

prontos para viver o seu “sonho londrino”.

Após meses de ansiedade, os alunos partiram às

três da manhã do Pavilhão Multiusos, em direção

ao Aeroporto da Portela. Para grande surpresa do

grupo, viajaram, para Londres, com eles os

LMFAO, um grupo musical de renome mundial,

que lhes concederam autógrafos.

Acompanhados pelas professoras Manuela Silva e

Anabela Ferreira e pelo guia Manuel Moura, os

estudantes visitaram monumentos (como o Big

Ben, o The Monuments, entre outros), museus

(entre eles, o museu Madame Tussauds, o Museu

Britânico, o Museu da Ciência e o Museu de His-

tória Natural) e as ruas famosas (Oxford Street).

Cansados mas felizes, os alunos regressaram a

Portugal, quatro dias depois, cheios de histórias

para contar e lembranças inesquecíveis. De igual

modo, as professoras consideravam a viagem um

sucesso, pois os jovens socializaram com os locais,

tanto nas ruas como hotel em que ficaram, o

Clink 86.

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Notícia 1

Entrevista

Prof. Anabela

1

Reportagem 2

Entrevista

Prof. Manuela

3

Reportagem 4

Garfield 2

Crítica

5

Notícia 7

D I R E T O R A

P R O F E S S O R A

D E P O R T U G U Ê S

Jornalistas

Alunos -10º B

Notícias

Reportagens

Entrevistas

Crítica de

Cinema

Aventuras na terra de sua majestade

Entrevista à professora Anabela

O ESTUDANTE M A I O D E 2 0 1 2 V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1

Anabela Ferreira nasceu em 1966, em

Ourém. É professora de inglês há 19 anos

e já deu aulas em quatro escolas.

Nesta entrevista, a professora fala-nos da

recente viagem a Londres, onde acompa-

nhou alguns alunos do 10º ano da escola

da Batalha numa visita de estudo.

Desde que exerce a profissão de professora quan-

tas vezes foram a Londres a acompanhar alunos?

Apenas esta.

Page 2: Jornal 10º b

REPORTAGEM

O grupo das cinco

Repórter

“Como tinham receio de

se perder foram muito

cumpridores.”

Londres… um mundo por descobrir

Nesta última viagem, o que é que gostou mais e

porquê?

O convívio que proporcionou, principalmente

entre os alunos. Também gostei da interação

com a minha colega, mas é bom ver os alunos

a conviver fora do ambiente escolar.

Como é lidar com um grupo tão grande de alunos

no estrangeiro?

Melhor do que na sala de aula. Como tinham

receio de se perder foram muito cumpridores.

Quando foi a Londres foi uma nova experiência

para si?

Não foi a minha primeira visita a Londres, mas

em termos de alojamento foi uma experiência

diferentes, pois nunca tinha estado anterior-

mente numa pousada da juventude.

Como via Londres antes de ir lá pela primeira vez?

Antes de lá ter estado, achava Londres uma

cidade suja e triste, mas depois desta viagem

mudei a minha opinião; achei a cidade mais

limpa, tendo em conta a sua densidade popula-

cional, mais divertida e alegre.

Qual a grande diferença entre Portugal e Inglater-

ra?

À primeira vista, a riqueza de Inglaterra que é

visível nos prédios urbanos.

Gostava de voltar à grande cidade?

Sim, é claro, adorava!

Se lhe pedissem para definir esta última viagem

em cinco palavras o que diria?

Quente, divertida, cansativa, cultural, económi-

ca.

Esta foi uma agradável conversa, e agradece-

mos à professora Anabela pela disponibilida-

de que apresentou. Fica aqui o sonho de

voltarmos novamente a Londres numa visita

tão divertida como a tratada nesta entrevista.

de. Durante todo o percurso para se desloca-

rem aos vários lugares, viram o célebre Big

Ben(o relógio mais emblemático a nível mun-

dial).

O segundo dia começou muito cedo. Os alu-

nos durante a manhã passearam pelas ruas

mais importantes de Londres. Segundo alguns

deles “o que mais gostámos foi de andar

pela Camden Town, onde comprámos mui-

tas lembranças” e ainda confessaram “

podíamos ter ficado lá o dia todo que não

nos íamos fartar” . Almoçaram nessa avenida

e dirigiram-se novamente para o centro da

cidade onde andaram a ver sítios imperdíveis

como a London Bridge, Tower of London,

Millennium Bridge, Leadenhall MarKet, a rua

onde decorreram algumas das filmagens das

cenas de Harry Potter, o exterior do Buckin-

gham Palace onde não se encontrava a rainha “

a bandeira não se encontrava içada”. Ao

lado do palácio encontra-se St. James Park

onde se pode passar algum tempo em contac-

to com a natureza, observando os esquilos que

se encontravam por toda a parte.

Finalmente , deslocaram-se até ao tão desejado

Hard Rock café onde compraram bastantes

recordações. À noite dirigiram-se à Piccadily

Circus onde puderam visitar a tão recente loja

de M&M´s com quatro pisos, “ é um autêntico

música actual, os LMFAO. Chegados a Heath-

row, esperava-os um autocarro para os levar

até ao Hotel Clink 78, onde pernoitaram por

três noites.

Depois de deixarem os seus pertences nos

respetivos quartos e conhecerem o local,

almoçaram num parque, e a seguir dirigiram-se

para o Madame Tussaud’s onde puderam apre-

ciar várias personagens retratadas em cera, ver

um filme em 4D e ainda ir ao corredor do

terror, “ a melhor parte do museu”, disse

uma das alunas. Depois apanharam o metro,

“o meio de transporte mais rápido para

nos deslocarmos em Londres” e partiram em

direcção à grandiosa London Eye onde estive-

ram a 345 metros de altitude e puderam des-

frutar de uma vista arrebatadora sobre a cida-

No dia vinte e três de Março, os alunos do 10º

ano encontraram-se junto ao Pavilhão Multiu-

sos da Batalha por volta das três horas da

manhã, de onde partiram em direcção ao aero-

porto da Portela, chegando por volta das 5

horas, para embarcarem de avião na compa-

nhia British Airways rumo a Londres. O voo

correu dentro do previsto, abrilhantado com a

presença de uma das grandes celebridades da

No passado mês de Março, os alunos frequentadores do 10º ano da Escola Secundária

da Batalha, partiram para a cidade de Londres, onde passaram quatro dias, com o

objetivo de melhorar o seu inglês e conhecer a cultura desse país.

“é bom ver os alunos a conviver fora do ambiente escolar” P Á G I N A 2

O E S T U D A N T E

Page 3: Jornal 10º b

o British Museum e aproveitaram para comprar as

últimas lembranças. Depois foram ao hotel almoçar,

“o comer é a pior coisa, nada sabe tão bem como

a comida portuguesa”.

Com as malas prontas e as saudades já a chegarem,

entraram no autocarro com destino ao aeroporto de

Gatwick. Aí, ainda tiveram tempo para comprar cho-

colates com os pennies que lhes sobraram. O voo da

companhia Easy Jet correu muito bem e muitos dos

alunos dormiram durante toda a viagem devido ao

cansaço. Por fim, chegaram ao aeroporto de Lisboa

por volta das 7:30 p.m. A viagem até à Batalha fez-se

perto das 10 horas, onde os familiares dos alunos

esperavam ansiosamente pelo seu regresso.

Foi a viagem das suas vidas e um grande sonho

realizado, disseram. Confessaram ainda que

sem dúvida gostariam de voltar e o mais

empolgante seria poder contar os dias para o

tão esperado regresso ao mundo mágico que é

Londres.

mundo, se pudesse gastava o dinheiro todo lá” confessou

uma aluna. Foram também à China Town, mas foi um

ponto de pouco interesse para os alunos.

Com muito cansaço no corpo, prepararam-se para

enfrentar o terceiro dia, dedicado aos museus, na

parte da manhã. O primeiro foi o Natural History

Museum onde decorreu o filme “ Uma Noite no

Museu” célebre por ter exposto um grande dinossau-

ro, de seguida Science Museum “ a melhor parte

deste museu foram os jogos, deu para descon-

trair”.

O ponto da manhã pelo qual os rapazes aguardavam

mais era pela visita ao estádio do Chelsea. Com tan-

tos programas, os alunos só chegaram a Oxford

Street pelas três horas p.m. onde foram logo almoçar,

porque a fome já apertava. Quem no dia anterior não

tinha ido ao Piccadily Circus aproveitou a sua oportu-

nidade e foi, “eu fui duas vezes, há que aproveitar

para sair e descontrair”.

Por muito que lhes custasse tinha chegado o quarto e

último dia na terra dos sonhos. Pela manhã, visitaram

V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1 P Á G I N A 3

dos M&M’s.

O que poderia Lisboa retiar de Londres?

Eles preservam o que é deles, são muito tradicionais.

Têm uma mentalidade mais avançada, são uma cultura

diferente. Por exemplo, à hora de almoço todas, ou

melhor, a maior parte das pessoas, senta-se a almoçar

nos grandes parques sem qualquer tipo de complexo,

sendo que em Portugal quem o fizesse iria ser consi-

derado um sem abrigo. Os londrinos são também

pessoas muito pontuais.

Nota alguma evolução na mentalidade dos

alunos de hoje?

Muito pior! Para mim é fácil de responder mas não sei

se os alunos vão gostar. No geral, os alunos estão

cada vez mais irresponsáveis e imaturos. E atendendo

às condições que os pais lhe proporcionaram, com

grande esforço, os alunos deveriam ter tirado maior

proveito da viagem. Apesar de continuar a gostar

deles, os alunos de hoje já não conhecem a palavra

obrigada ou por favor.

Quais os motivos que a levam a realizar fre-

quentemente estas visitas, visto que acarretam

enormes responsabilidades?

Os principais motivos pelos quais levo alguns alunos a

Londres, se bem que acompanhada por outros cole-

gas, são primeiramente o facto de gostar de ser pro-

fessora e de lhes querer dar a conhecer os native

speakers. Por outro lado, será certamente o batismo

de voo para muitos deles para além de que esta via-

gem é inesquecível e única.

No seu entender, o que pode um aluno adqui-

rir com uma das suas visitas a Londres?

Várias competências, nomeadamente praticar as que

aprendem na escola, por exemplo treinar o accent,

deparar-nos com o dia-a-dia deles in loco, vivenciar

experiências do real, dando tempo aos alunos para ir

às compras, dando-lhes uma certa autonomia.

Durante as suas visitas a Londres, que mudan-

ças acha que são de realçar na cidade?

Não muitas, eles são muito tradicionais, preservam o

que é antigo, como por exemplo, os edifícios. As

mudanças verificam-se mais no museu Madame Tus-

sauds e, onde haverá mais uma ou outra loja como a

“Praticar o que aprendem na Escola”

Visita de Estudo a Londres

Manuela Silva, professora de Inglês que leciona há vários anos no Agrupamento de Escolas da

Batalha, concedeu-nos uma entrevista tendo em conta as suas inúmeras visitas de estudo a

Londres, no âmbito da sua disciplina.

ENTREVISTA

PROFESSORA

MANUELA

SILVA

Page 4: Jornal 10º b

três dias seguintes. Depois do almoço, foram visitar o

museu de cera - Madame Tussauds - o que, para muitos,

foi o local de maior interesse de entre os visitados.-

“Adorei o museu de cera, foi sem dúvi-

da o mais interessante”, - afirmou um dos

alunos que participaram na visita.

De seguida, percorreram a distância até à roda gigante

de Londres - mais conhecida por London Eye - durante a

qual tiveram a possibilidade de ver o Big Ben.

Assim acabou o 1ºdia destes alunos em Londres, pelo

que todo o grupo se dirigiu de novo à pousada

onde iriam passar a noite.

Na madrugada do dia 23 de Março, o grupo de alunos

saiu da Batalha de autocarro, com destino ao aeroporto

de Lisboa.

Por volta das 7h e 30min embarcaram no avião que lhes

dava a viagem de acesso à cidade que muitos deles des-

conheciam.

Ainda antes da aterragem, no avião, os alunos tiveram o

prazer de conhecer uma das bandas mais populares entre

os jovens, atualmente – os LMFAO -, “ Eram muito sim-

páticos”, - afirmaram vários alunos.

Após a chegada a Londres, por volta das 10h, os alunos

dirigiram-se à pousada onde iriam ficar hospedados nos

“Gostava de lá voltar”

No passado dia 23 de Março, um grupo de alunos do 10ºano do Agrupamento de Escolas da

Batalha, participou numa visita de estudo de três dias a Londres, para tomar o conhecimento

cultural e linguístico desta cidade.

R

E

P

O

R

T

A

G

E

M

O ESTUDANTE

Sabendo que este ano os jogos olímpicos se

realizarão em Londres, terá a cidade capaci-

dade para albergar tão grandioso evento?

Penso que sim, acho que Londres está a ser capaz de

albergar e de fazer tudo isso com sucesso. A abertu-

ra solene vai convidar James Bond. Já o ano passado

passamos perto da cidade olímpica e já conseguía-

mos ver o estádio na sua integridade, inclusivamente

eles já têm uma estátua e tudo.

“ Faço um balanço muito positivo”

Qual o balanço que faz das visitas que até

agora realizou à eterna cidade de Charles

Dickens? Tenciona repetir a viagem?

Faço um balanço muito positivo, muito agradável e a

avaliação que eu e os alunos fazemos é positivo e

sim, tenciono voltar.

Defina Londres numa palavra.

Outstanding!

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Três rapazes e uma

rapariga

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P

Á

G

I

N

A

5

Um novo dia em Londres surgiu para o grupo de alunos da escola

da Batalha quando por volta das 8h se dirigiram para a Tower of

London, depois, atravessaram a pé a Tower Bridge e seguiram

para a Camdentown, a famosa rua onde nasceu Amy Winehouse,

e onde aproveitaram para visitar muitas das lojas que nela se

encontram.- “Foi uma rua bastante interessan-

te, viram-se pessoas de todos os estilos

possíveis.”

Almoçaram, e foram para Sant James Park, onde tiveram oportu-

nidade de observar e fotografar muitos dos esquilos que lá habi-

tam.

Visitaram ainda o famoso palácio de Buckingham e, posteriormen-

te, o conhecido café Hard Rock, onde muitos aproveitaram para

comprar lembranças. Ao cair a noite os alunos puderam ir ao

Piccadilly Circus e ainda à ChinaTown.

No dia seguinte os alunos tiveram a oportunidade de visitar o

Museu de História Natural, lugar que muitos acharam impressio-

nante.

De seguida, dirigiram-se ao Museu da Ciência e

depois de almoçarem, foram a Oxford Street. Um

dia cansativo, mas bem passado para encerrar a sua

última noite em Londres. Na manhã do 4ºdia da

visita, os alunos conheceram o Bristish Museum,

onde se encontra a pedra da roseta e onde muitos

aproveitaram para tirar fotografias.

Almoçaram na pousada e prepararam-se para

embarcar de volta para Portugal. Assim acabou a

visita à cidade encantadora.

Com certeza que Londres foi uma cidade que nun-

ca será esquecida por este grupo de alunos que

ficaram fascinados com aquela que foi uma nova

realidade que conheceram, uma experiência encan-

tadora onde puderam conhecer uma história e uma

cultura diferentes. - “Gostava de lá voltar”

– Afirmou um dos alunos que esteve na visita.

Dose Dupla Crítica ao filme Garfield 2

Fotografia do filme Garfield 2 (2006)

O gato gordo e favorito da América voltou em dose dupla e desta vez a paragem é em Londres.

Page 6: Jornal 10º b

.

O amante de lasanha segue este caminho com o seu fiel

companheiro Odie a fim de evitar que John (Breckin Meyer),

seu dono, peça em casamento Liz (Jennifer Love Hewitt).

No desenrolar desta aventura, Garfield é trocado com o

gato aristocrata, Prince, herdeiro de uma excêntrica fortuna

e do grande castelo Carlyle. Essa fortuna é também cobiçada

pelo sobrinho malvado Dargis (Billy Connolly) da condessa,

dona de Prince.

Neste filme, Garfield tem uma vida de luxo que

sempre desejou, com comida, bebida, massagens e muitos

empregados à sua disposição.

Em comparação ao primeiro filme, Garfield 2 ficou aquém

das expectativas, uma vez que já conhecíamos o elenco prin-

cipal, a moral do filme e a ideia do gato irónico, gordo, laran-

ja e devorador de lasanha.

Em Garfield 2, o elenco está muito bem constituído, sendo

um dos principais aspetos que melhor caracteriza o filme.

Este elenco é composto por Garfield, que é representado,

em português, pela voz de António Feio bem concebida

distanciando-se um pouco da versão original de Billy Murray.

O elenco original é constituído por Jonh (Breckin Meyer), Liz

(Jennifer Love Hewitt), Dargis (Billy Connolly). Destes, Dar-

gis é que transmi-

te mais alegria ao

filme juntamente

com Garfield.

Jonh e Liz são

personagens um

pouco monóto-

nas, pois apenas

cumprem o papel

de se mostrarem

muito apaixona-

dos. Estas personagens deveriam ter sido melhoradas, tendo

mais sentido de humor, dado trata-se de um filme de anima-

ção.

A personagem Garfield, continua a não gostar muito de

Odie, dando muito graça ao elenco, pois sente-se sempre

rei. A personagem Odie deveria ter uma maior intervenção

no filme, pois sendo considerado uma das principais persona-

gens, deveria contribuir com a sua voz, tal como os outros

animais.

Em Garfield 2, escrito

por Joel Cohen e Alec

Sokolow, as personagens

dos animais não supera-

ram as expectativas dos

espectadores, porque

não tinham novos efeitos

especiais e acabou por se

ver o mesmo do primei-

ro filme e de outros filmes.

Os efeitos especiais, que são essencialmente em

torno de Garfield, estão quase irrepreensíveis, pois

existem umas animações excelentes em que Gar-

field se enquadra perfeitamente no cenário. Por

outro lado, existem cenas do filme em que ele apa-

rece “colado” ao cenário.

O vestuário do elenco

encontra-se adequado à

época, mas há algumas

situações em que é exa-

gerado. Podemos reparar

que houve rigor em diferenciar o vestuário con-

soante a classe social da personagem.

O estilo de vida de Prince está fora de época, uma

vez que já não se ouve falar de príncipes e lordes

tratados com tantas mordomias como é retratado

no filme, o que torna as cenas um bocado extrava-

gantes. No entanto, estes pormenores são necessá-

rios para contrastar com a vida de Garfield que já

por si é luxuosa.

Garfield 2 leva-nos numa viagem a Londres, o que

torna este filme numa óptima maneira de aprender

enquanto se assiste a um bom filme de animação.

O realizador teve uma boa ideia ao evidenciar tanto

a cultura de Londres como as atracções mais carac-

terísticas da cidade, tornando o filme mais didácti-

co.

Esse facto é reforçado pelas boas mensagens passa-

das pelos animais da quinta quando se unem para

combater o mau da fita, valorizando a amizade e o

trabalho em equipa.

Pelo lado negativo, existem cenas demasiado for-

çadas que podem induzir os espectadores mais

pequenos em erro. Quantas vezes vamos nadar

numa piscina na companhia de um boi ou de um

porco? E, quantas vezes simples animais da quinta

invadem um palácio da época medieval com bens

de valor inestimável?

São exageros como estes que tornam as cenas do

filme um pouco forçadas e dão dores de cabeça aos

pais quando tentam explicar aos filhos que não

podem nadar com o boi ou o porco que os avós têm

lá na quinta.

Atendendo a tudo isto, é de esperar que tanto os

mais novos como os mais velhos assistam ao filme.

PÁGINA 6

Page 7: Jornal 10º b

Como é habitual, a visita de estudo a Londres

foi da iniciativa da professora de Inglês,

Manuela Silva, que começou por dar conheci-

mento aos alunos do 10º ano e posteriormen-

te, contactou os pais para uma reunião, infor-

mando-os acerca da Visita de Estudo.

No decorrer da viagem de avião, os alunos

tiveram uma feliz coincidência de encontrar o

grupo pop mundialmente conhecido por

LMFAO, primeiro contacto com a cultura

inglesa.

Ao chegarem a solo inglês, os alunos dirigiram

-se ao hotel, onde deixaram as malas. De

seguida, foram explorar a capital.

.Apesar da visita ser concentrada em quatro

dias, muito viram desde a Tower Bridge,

Tower of London, Palácio de Buckingham,

Capel Town, Hard Rock Café e vários museus,

entre eles o Museu de História Natural, Museu

da Ciência e o British Museum. Mas os

momentos mais destacados pelos alunos foram

sem dúvida a visita ao Big Ben, London Eye e

ao Madame Tussaud.

Os alunos tiveram uma grande experiência.

Por um lado ficaram contentes por terem uma

grande experiência e por outro lado ficaram

tristes por terem de se despedir de uma capi-

tal tão linda.

Alunos da Escola da Batalha rumo a Londres

Os alunos da Escola Secundária da Batalha foram protagonistas de uma visita

de estudo a Londres entre os dias 23 de Março até 26 de Março de 2012.

Página 7

O ESTUDANTE