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FACULDADE ASSIS GURGACZ-FAG Fernanda Kelly Martins
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CASCAVEL- PARANÁ.
FAG CASCAVEL –PARANÁ
2009
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FACULDADE ASSIS GURGACZ
Fernanda Kelly Martins
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CASCAVEL- PARANÁ.
Artigo apresentado à disciplina de TCC , Trabalho de Conclusão de Curso,do Curso de Ciências Biológicas- licenciatura da Faculdade Assis Gurgacz – FAG – Cascavel, PR. Professora Orientadora – Greicy Kiel
FAG CASCAVEL-PARANÁ 2009
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SUMÁRIO:
RESUMO ..................................................................................................................... 3
PALAVRAS-CHAVE: ................................................................................................. 3
ABSTRACT ................................................................................................................. 3
KEY WORDS:............................................................................................................. 4
1-INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2-MATÉRIAS E MÉTODOS ........................................................................................ 6
3-RESULTADOS E DISCUSSÕES. ............................................................................. 7
4- CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13
5-BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 13
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LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES
HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS ATENDIDOS EM UMA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CASCAVEL- PARANÁ.
Fernanda K. MARTINS1
Greicy KIEL2
RESUMO Este trabalho foi elaborado com base em dados definidos e coletados na Unidade Básica de Saúde do bairro Pacaembu- região leste de Cascavel – Paraná. Traça um perfil especifico de pacientes hipertensos e/ou diabéticos, como forma de avaliação da incidência epidemiológica da população local. Apresentando resultados onde o número de mulheres que procuram assistências medica na terceira idade é diferente do número de homens. O índice de diabéticos (DM) encontra-se equilibrado entre homens e mulheres, na hipertensão arterial (HA) o número de homens mostra-se maior, na questão do DM e HÁ encontra-se também um equilíbrio. Nas faixas etárias entre 60 a 65 anos apresentam um equilíbrio entre homens e mulheres de 65 a 70 anos apresentam um desequilíbrio onde os homens são mais encontrados, dos 70 a75 volta a se ter um equilíbrio, de 75 a 80 podemos observar um aumento das mulheres, dos 80 a 85 o número de mulheres novamente se mostra maior, 85 a 90 e 90 a 95, encontramos novamente um equilíbrio. Concluímos que as mulheres ainda procuram mais a assistência medica que os homens, não significando que sofram mais dessas doenças, porém os homens não demonstram tanta importância com a saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Idoso, Hipertensão arterial, Diabete mellitus, HiperDia.
ABSTRACT This work was based on data defined and collected in the Basic Health Unit of the neighborhood Pacaembu region east of Cascavel Parana. A specific profile of patients with hypertension or diabetic, as a means of epidemiological assessment of the impact of the local population. Displaying results where the number of women who seek medical care in old age and the number of different men. The rates of diabetes (DM) is balanced between men and women, in arterial hypertension (AH) the number of men to be much higher, the issue of DM and Ha is too a balance. In the age ranges between 60 and 65 have a balance between men and women 65 to 70 years show an imbalance where men are most frequent, 70 to 75 times to have a balance, 75 to 80 we can observe an increase in women, 80 and 85 the number of women is worsened again, 85 to 90 and 90 to 95, we again found a balance. We conclude that women are still seeking more health care than men, meaning that not suffer more of these diseases, but men do not show as much importance to health.
1 Acadêmica de Ciências Biológicas Licenciatura, Faculdade Assis Gurgacz- FAG, Trabalho de Conclusão de Curso- CEP 85816-290-Cascavel -Paraná. [email protected] 2 Bióloga, Professora do Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade Assis Gurgacz- FAG, Av. das Torres, 500, CEP-85806-095- Cascavel- Paraná-Brasil, [email protected]
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KEY WORDS: Elderly, arterial hypertension, diabetes mellitus, HiperDia
1-INTRODUÇÃO
A população de idosos vem aumentando nas últimas décadas, com isso, tem-se
também aumentado a incidência de doenças crônico-degenerativas e suas complicações
como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e doenças vasculares e
coronarianas. Por tanto faz se necessário um acompanhamento dos mesmos, pois, são
eles os maiores grupos de risco (SILVA, 2005).
O termo fator de risco pode ser definido como qualquer traço ou característica
mensurável de um indivíduo que possa predizer a probabilidade de manifestar
determinada doença (SILVA, 2005).
As doenças cardiovasculares representam um relevante problema de saúde
pública no Brasil, pois correspondem a principal causa de morte no país. A Hipertensão
Arterial (HA) associada ao Diabetes Mellitus (DM) são responsáveis pela redução da
capacidade de trabalho e da expectativa de vida (GALVÃO et al, 2007).
O Brasil está sofrendo uma transição epidemiológica, que significa a mudança
na incidência das causas de mortalidade, passando de causas infecto-contagiosas e
maternas, as mais incidentes, para doenças crônicas degenerativas, como a HAS
(hipertensão arterial sistêmica) (TRINDADE; et al., 1998).
A possibilidade de associação das duas doenças (Hipertensão e Diabetes) é da
ordem de 50%, o que requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias
num mesmo paciente, o que muitas vezes se confundem, pois apresentam vários
aspectos em comum (Brasil, 2002).
A Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus constituem os principais fatores de
risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais freqüentes
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encontram-se o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência
renal crônica, a insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira
definitiva, os abortos e as mortes perinatais (HIPERDIA, 2000).
O Ministério da Saúde preconiza o uso de cinco substâncias medicamentosas
para o tratamento de Hipertensão e/ou Diabetes, sendo que todas estão disponíveis na
rede básica de saúde, com distribuição gratuita. São elas: hidroclorotiazida, propranolol,
captopril, glibenclamida e metformina (HIPERDIA, 2008).
Dentre as doenças crônicas, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes
mellitus (DM) são as mais comuns, cujo tratamento e controle exigem alterações de
comportamento em relação à dieta, ingestão de medicamentos e o estilo de vida. Estas
alterações podem comprometer a qualidade de vida, se não houver orientação adequada
quanto ao tratamento e/ou o reconhecimento da importância das complicações
decorrentes destas patologias.
Segundo o HiperDia, programa do governo federal, coordenado pelo Ministério
da Saúde, as doenças do aparelho circulatório são há décadas a primeira causa de morte
no Brasil. Apesar de esses dados serem alarmantes, acredita-se que ainda não
representem sua totalidade, pois há muita subnotificação nos realizadores do serviço
(HIPERDIA, 2008)
O programa HiperDia foi criado para que fosse possível evitar tais agravos e
minimizar custos o Governo Federal através do Ministério da Saúde (MS), uma vez que
muitos estudos provam que a prevenção é mais barata que o tratamento. Além do que há
um gasto substancial com aposentadorias precoces por invalidez com agravo de tais
patologias, encarecendo ainda mais os custos para o Governo Federal.
O referido programa é um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de
Hipertensos e Diabéticos captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à
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Hipertensão Arterial e ao Diabettes Mellitus, em todas as unidades ambulatoriais do
Sistema Único de Saúde, gerando informações para os gerentes locais, gestores das
Secretarias Municipais, Estaduais e Ministério da Saúde.
Além do cadastro, o Sistema permite o acompanhamento, a garantia do
recebimento dos medicamentos prescritos, ao mesmo tempo em que, em médio prazo,
poderá ser definido o perfil epidemiológico desta população, e o conseqüente
desencadeamento de estratégias de saúde pública que levarão à modificação do quadro
atual, a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a redução do custo social
(BRASIL, 2001).
O Ministério da Saúde, com o propósito de reduzir a morbimortalidade
associada a essas doenças, assumiu o compromisso de executar ações em parceria com
diversas instituições para apoiar a reorganização da rede de saúde, com melhoria da
atenção aos portadores dessas patologias através do Plano de Reorganização da Atenção
à HAS e ao DM, o HiperDia (BRASIL, 2001).
O objetivo deste trabalho é pesquisar e avaliar os dados encontrados onde
fornecerão resultados da incidência de casos, bem como, na analise entre sexo, idades
acima de 60 anos e qual a maior incidência se de diabéticos ou hipertensos ou se a uma
media entres os casos registrados.
2-MATÉRIAS E MÉTODOS O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa com Seres Humanos
(CEP/FAG) conforme registro 073/2009.
Foram selecionados 170 pacientes portadores de hipertensão arterial e/ou
diabetes melittus tipo II cadastrados em uma unidade básica de saúde de cascavel, pelo
programa HiperDia, após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido,
ficaram excluídos os que não assinaram ou não fossem hipertensos e/ou diabéticos.
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O levantamento epidemiológico foi realizado através da avaliação das fichas
cadastrais dos pacientes, sendo que foram avaliadas considerando os seguintes
parâmetros: sexo, idade e patologia, sendo que nesta foram selecionadas em hipertensos,
diabéticos e, diabéticos e hipertensos.
O parâmetro medicamentoso para a pesquisa investigativa foi baseado no uso
dos medicamentos: captopril 25mg, hidroclorotiazida 25mg, propranolol 40mg,
glibenclamida 5 mg e metformina 850mg, drogas estas preconizadas pelo Ministério da
Saúde através do programa HiperDia.
Os dados foram compilados e analisados estatisticamente pelo método de Qui-
Quadrado com 95% de significância (p<0,05).
3-RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Estatisticamente o número de homens e mulheres torna-se diferente quanto ao
número de pacientes analisados na Unidade Básica de Saúde Pode-se afirmar que o
número de mulheres que procuram atendimento médico é maior que o dos homens, isso
fica evidenciado, com a presente campanha motivando os homens a procura mais
freqüente de médico (FIGURA 01)
Com os número de pacientes encontrados cadastrados na Unidade Básica de
Saúde desde 2004 á 2009, podemos afirmar que, as mulheres estão mais preocupadas
com a saúde que os homens, decorrente das campanhas realizadas pelo governo, onde se
trata muito mais da saúde das mulheres do que da saúde dos homens. Em relação aos
cadastros do programa HiperDia percebe-se claramente que há uma certa desigualdade
nos números encontrados, fazendo com que primeiramente se tenha uma acerta redução
do nível de cadastros de idosos, tanto feminino quanto masculinos, em seguida se tenha
novamente um aumento significativo (FIGURA01).
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2004 2005 2006 2007 2008 2009Anos dos cadastros de homens e mulheres
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Figura 01. Pacientes atendidos na unidade básica de saúde
Vários estudos comparativos entre homens e mulheres têm comprovado o fato
de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e
crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres (NARDI et al. 2007;
COURTENAY, 2000; LAURENTI et al. 2005;LUCK et al. 2000). A despeito da maior
vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como o
fazem as mulheres, os serviços de atenção primária (FIGUEIREDO, 2005; PINHEIRO
et al. 2002),adentrando o sistema de saúde pela atenção ambulatorial e hospitalar de
média e alta complexidade, o que tem como conseqüência agravo da morbidade pelo
retardamento na atenção e maior custo para o sistema de saúde.
No que se diz a respeito de DM o número de mulheres é igual ao número de
homens, porém isso não significa que as causas desses números sejam as mesmas
considerando alguns fatores de diferentes naturezas (FIGURA 02).
Em relação ao número de mulheres com HAS se torna inferior ao dos homens,
tornado-se visível que o índice de HAS é mais freqüente nos homens por alguns fatores
como: fatores de risco modificáveis como o sedentarismo, o estresse, o tabagismo, a
alimentação e a obesidade (MOREIRA, 2007).
Segundo Valle et al. (2000), dentre os prejuízos resultantes da não adesão
(medicamentosa ou não medicamentosa, como mudanças no estilo de vida), destaca-se
o inadequado controle da HAS, o aumento de complicações e de mortes resultantes
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dessas complicações, o aumento dos gastos com admissões hospitalares e o falta de
assiduidade no trabalho
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Figura 02. Total de homens e mulheres que utilizam o programa HiperDia , conforme a patologia. Sarquis et al. (1998) enfatizam que a meta primordial das ações das equipes de
saúde deve ser a de buscar otimizar a adesão do hipertenso ao tratamento, sendo a
abordagem multidisciplinar uma das melhores maneiras para alcançar esse objetivo.
Observando o índice de DM e HAS é possível afirmar que novamente o numero
de homens com essa patologia é diferente do das mulheres, trazendo uma preocupação
com a saúde destes homens.
O tratamento do diabetes mellitus e da hipertensão arterial inclui orientação e
educação em saúde, modificações no estilo de vida e, se necessário, o uso de
medicamentos. As orientações são necessárias, tanto no que se refere ao tratamento
medicamentoso quanto ao não medicamentoso. A educação em saúde é imprescindível,
pois não é possível o controle adequado da glicemia e da pressão arterial se o paciente
não for instruído sobre os princípios em que se fundamentam seu tratamento. A
participação ativa do indivíduo é a única solução eficaz no controle das doenças e na
prevenção de suas complicações (PAIVA t al.2006).
Analisando as faixas etárias desses pacientes pode-se afirmar que entre 60 a 64
anos o número de homens e mulheres não é significativo. Tal dado demonstra que há
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um equilíbrio significativo e que o acompanhamento médico com mais freqüência nesta
faixa etária. Entre 65 a 69 anos os homens são mais encontrados fazendo o tratamento
contra a DM e HAS, mostrando-nos um desequilíbrio. Na faixa etária de 70 a 74
encontram-se em equilíbrio novamente, já entre 75 a 79 as mulheres tomam a frente à
preocupação com a saúde em relação a DM e HAS, contudo o índice de 80 a 84 anos
novamente é de mulheres, demonstrando estatisticamente que as mulheres vivem mais
(FIGURA 03).
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60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89- 90-94faixa etária dos pacientes
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Figura 03. Fluxo de homens e mulheres entre as faixas etárias.
Ainda com o índice comparativo entre as faixas etárias é possível afirmar que,
entre as faixas etárias de 85 a 90 e 90 a 95 anos não se tem diferença estatisticamente de
dominância entre estes pacientes, pois o número dos mesmos são baixos devido as
expectativa de vida dos idosos brasileiros, que é 68,5 anos tanto para homens quanto
para mulheres (BRASIL, 2009).
Dentre os dados observados de 2004 à 2009, a maioria dos pacientes
apresentaram incidência de hipertensão arterial sistêmica, seguida pelo índice de
diabetes e hipertensão e ficando com menos prevalência somente o diabetes exclusivo
(FIGURA04). A hipertensão e a maioria das doenças crônicas não transmissíveis têm
como principais fatores de risco o sobrepeso e a obesidade e o sedentarismo. Estima-se
hoje que cerca de 38 milhões de brasileiros com mais de 20 anos estão acima do peso.
Dados de 2003 mostram que o excesso de peso afetava 41,1% dos homens e 40% das
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mulheres, sendo que, deste grupo, a obesidade atingia 8,9% dos homens e 13,1% das
mulheres adultas. Os resultados fazem parte da 2ª etapa da Pesquisa de Orçamentos
Familiares 2002-2003 (POF) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE,2004). O estudo aponta ainda que o excesso de peso dos brasileiros
esteja relacionado ao aumento do consumo de alimentos industrializados e também pela
ingestão de grande quantidade de açúcar e gordura (BRASIL, 2004).
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2004 2005 2006 2007 2008 2009Patologias desenvolvidas por homens e mulheres
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Diabetes HipertensãoDiabtes e hipertensão
Figura 04. Índice epidemiológico entre homens e mulheres desde 2004 á 2009
O SUS possui princípios que se forem seguidos contemplarão a todos os
usuários, com a Universalidade que garante que todos sem distinção de raça, renda,
ocupação que não sejam descriminados; a gratuidade da dispensação de medicamentos
aos usuários do SUS, como ação indivisível da atenção integral à saúde e extensão legal
da gratuidade Constitucional da oferta e utilização dos serviços públicos; equidade que
garante diminuir desigualdade, todo cidadão é igual perante o SUS conforme suas
necessidades e serviços, com prioridade de atendimento ao mais urgente; Integridade
que garante atender as pessoas em todas as necessidades e é nesse item que
trabalharemos mais intensamente as ações de prevenção, educação, articulação de
políticas públicas (BRASÍLIA, 2005).
No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a
básica, a de média complexidade e a de alta complexidade. Essa estruturação visa à
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melhor programação e planejamento das ações e serviços do sistema. Não se deve,
porém, considerar um desses níveis de atenção mais relevante que outro, porque a
atenção à Saúde deve ser integral (BRASÍLIA, 2002), apesar da porta de entrada ser a
UBS, durante a execução de atenção básica.
Com a prevenção sendo realizada nas escolas evitamos que crianças,
adolescentes e jovens transformem-se adultos obesos e sedentários. Essa prevenção
deve tratar de assuntos como, a importância de atividades físicas, alimentação, o uso de
drogas como álcool e tabaco entre outras, o stress e como o corpo reage a esses
processos (MACIEL et al.2008).
Fica claro que ao se ensinar a criança sobre o ato certo da educação e da
prevenção, ela ira cobrar dos pais que o mesmo seja feito. Sabemos também que ao
ensinar uma criança por um determinado tempo ela levará consigo esse conhecimento,
então se faz necessário a renovação destes temas, onde o professor de ciências faz este
reforço.
Considera-se que a prevenção, por meio da educação na exposição aos fatores de
risco a elas associados, bem como a promoção de saúde, são as melhores opções de
intervenção no nível populacional, já que a cura destes agravos quase sempre inexiste e
os danos provocados por eles são permanentes e de difícil controle. Mudanças deste
perfil têm sido possíveis por meio da melhoria nas condições de vida e no nível de
informação da população, através da educação nas escolas, e postos de saúde. (SÃO
PAULO, 2000; WILLET, 1994).
Para que seja realizado um trabalho completo de prevenção de doenças crônico-
degenerativas (não transmissíveis), como a Hipertensão e o Diabetes Mellitus, são
necessários que se torne claro o que é a doença, como evoluem, quais os fatores que
interferem para que elas ocorram e principalmente suas conseqüências e complicações.
Pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus
tipo II, assim como outras patologias de evolução crônica bem como a artério-
esclerose, entre outras, necessitam do constante acompanhamento, com abordagens
multidisciplinares e orientações efetivas, onde ocorra um desenvolvimento educacional
que permite compreender sua doença e a importância do seu tratamento.
Somente com a implantação de programas que trabalhem com dados de
pacientes Hipertensos e/ou Diabéticos não é suficiente, precisa-se de profissionais
especializados no atendimento destes pacientes, tornando possível uma real alteração
dos índices epidemiológicos.
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4- CONCLUSÃO
Torna-se importante a prevenção destas doenças por meio dos profissionais da
área da ciência, pois com a conscientização de crianças, jovens e adultos, por meio do
aprendizado preventivo, evita-se um grande índice de surgimento destas patologias e
outras que possam surgir.
No caso de pacientes, os trabalhos em grupo, com profissionais da área da saúde,
pode mudar o perfil das doenças em nosso país, mas as abordagens e metodologias
utilizadas devem ser readequadas as necessidades socioeconômicas e de linguagem e
principalmente individual de cada grupo.
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