Comunidade de macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores de
qualidade de água no Rio Vieiras, Montes Claros, MG, Brasil.
Leonardo Lino Mendonça
Orientador: Prof. Dr. Pablo Moreno
Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI/Santa CasaBacharelado em Ecologia e Preservação da Biodiversidade
INTRODUÇÃO
Macroinvertebrados bentônicos > 0,2mm Elevada riqueza taxonômica Cosmopolitas e abundantes Breve tempo de vida Fixo ao substrato Cadeia trófica
3 Grupos principais Sensíveis ou intolerantes EPT
Tolerantes Heteroptera, odonata, bivalvia, gastropoda, etc.
Resistentes Diptera e oligochaeta
BIOMONITORAMENTO
Vantagens:
Abundância
Fácil coleta
Amostragem
Custo GC,HPLC e MS
Bioacumulação
Biomagnificação
“A água é necessária em todos os aspectos da vida, devendo ser ofertada em quantidade e qualidade para toda população mundial assegurando a preservação hidrológica, biológica e química dos ecossistemas, buscando e aperfeiçoando tecnologias com finalidade de aproveitar plenamente os recursos hídricos limitados protejendo-os da poluição (CNUMAD, 1992)”.
OBJETIVO GERAL
Utilizar comunidades de macroinvertebrados bentônicos como indicadores da qualidade de água no rio Vieiras, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar levantamento da presença de macroinvertebrados bentônicos.
Avaliar a qualidade da água do rio Vieiras de acordo com a diversidade e abundância de bioindicadores bentônicos.
Mostrar a necessidade de preservar e proteger a nascente do rio Vieiras das ações antrópicas.
METODOLOGIA
Equipamentos : EPI’s (Jardineira, luvas c/longo, luva descartável,
jaléco, chapéu) Surber (30 x 30 cm / 250µm) Saco plástico Formol 10% Álcool 70% Balde
GPS (Garmin – CS60 X) Camêra fotográfica (Sony H-9) Microscópio/estereoscópio (Colleman ST-30-2L-40X) Microscópio DFV 2554 – 45.5X (adaptado) Caixa Fluorescente (fabricação própria) Placas de Petri, peneira de aço, colher Pinças, tubos de ensaio, lupa, piceta, recipientes
plásticos, bandeja plástica, chave taxonômica.
Coleta realizada no mês de setembro
RESULTADOS E DISCUSSÃO
E P T
D O G
V 1
V 5
Foram processados e encontrados 2.664 organismos distribuídos de acordo com filo, classe, ordem e família.
Vie ira s 0 1 V ie ira s 0 52
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
Riq
ue
za
K ru ska l-W a llis te s t H (1,6) = 3 ,9 7 , p = 0 ,0 5
Me a n
± 0 ,9 5 C o n f. In te rva l
Representação gráfica análise riqueza de organismos.
≠ significativas> Valores Vieiras 01
Vie ira s 0 1 V ie ira s 0 5-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
Div
ersi
dade
de
Sha
nnon
-Wie
ner
Kru ska l-W a llis te s t H (1,6) = 3 ,8 6 , p = 0 ,0 5
M e a n ± 0 ,9 5 C o n f. In te rva l
Representação gráfica análise de Diversidade de Shannon-Wiener
≠ significativas>Valores Vieiras 01 (2.386 )<Valores Vieira 02 (278).
Representação da análise de Cluster utilizando a Similaridade de Bray Curtis para os pontos
amostrais.
CONCLUSÕES
A utilização de bioindicadores é uma ferramenta importante no desenvolvimento de metodologias que permitem determinar de forma realista a condição ambiental, as ≠ encontradas entre V1 e V5 a partir dos valores de análises de riqueza, diversidade de Shannon-Wiener e análise exploratória de Cluster, demonstram que há necessidade de implantação de ações voltadas para a preservação e recuperação do Rio Vieiras.
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