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Autoria: Mnica Lemos
Coordenao Geral: Antnio Martins
Design Grfico: Ricardo Rodrigues
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I
Desenvolvimento Pessoal e Social. Bem...ah...ah...hmmm.
Levantam-se muitas questes acerca do DPS. Pais, encarregados de educao, alunos, professores,formandos e formadores no tm ainda uma noo exacta do que se trata. De seguida, apresentam-se
algumas das principais dvidas que todos colocam.
Temos respostas fceis e respostas srias. As respostas fceis, por serem mais acessveis, mais
simples de compreender, por vezes no passam de conversa fiada. Mas, ainda assim, h quem as
ache importantes e srias.
Por outro lado, as respostas srias demoram mais tempo a ler. E a compreender.
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I
Resposta fcil: uma nova rea que faz muita falta e que completa a rea de formao pessoal e social.
Resposta sria: uma nova rea que contribui para a capacitao dos indivduos na resoluo
autnoma dos problemas concretos que se lhes deparam, e para a construo individual de um
projecto de vida consciente.
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Quando algum decide ser professor, formador, tem de saber de antemo que o principal objectivo
ajudar os indivduos a crescer de uma forma plena e integrada. No possvel olhar para eles e ignoraro que sentem, do que vivem. Como podem os seus problemas familiares, os seus amores, as suas
descobertas, as suas decepes no ter uma influncia poderosa no processo de aprendizagem?
Neste momento, o Desenvolvimento Pessoal e Social poder ser esse tal espao que, embora curto,
permite que algo de invulgar, e sempre fundamental, acontea em espao de formao. Quem se
atrever a negar que fomentar a auto-estima e a auto-confiana, exercitando-as e treinando-as,
reflectir sobre as questes familiares, a resoluo de conflitos, direitos, responsabilidades, regras, asrelaes que cada um estabelece com o meio em que existe, a responsabilidade social de cada um,
no contribui para a formao de pessoas mais conscientes das suas aces?
esta convico que se impe totalizar. Ainda que s uma vez por semana com cada grupo, formador
e formandos mobilizam as suas energias para que todos os minutos sejam sofregamente absorvidos.
Porque o DPS passa depressa e depois s na semana seguinte ...
Desde o primeiro dia que desarrumamos a sala para arrumar o grupo. Ficamos ou em crculo ou em
rectngulo, quantas vezes a aprender a olhar nos olhos de cada um e a tentar falar sem vergonhas.
Treina-se a alegria, o respeito, a confiana. O grupo vai ficando mais forte e as opinies sucedem-se
Considerando o papel determinante que a existncia ou no de competncias psicossociais assume
nos processos de incluso/excluso das pessoas na sociedade em que vivem, o investimento na
aquisio do saber-fazer e do saber-ser, necessrios ao desempenho de uma actividade profissional,
deve constituir uma interveno prioritria, no sentido da integrao social e profissional de pessoas e
grupos em risco ou em situao de excluso.
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neste contexto que se revela prioritrio o desenvolvimento de competncias de vida que permitam
aos indivduos participar em sociedade, mobilizando atravs dela o saber, o ser e o saber resolver os
problemas com que o mundo actual, em mudana, os confronta. O conceito de competncia aqui
visto como a capacidade de agir e reagir de forma adequada perante situaes mais ou menos
complexas, pela mobilizao e combinao de conhecimentos, atitudes e aces pessoais.
Deste modo, com este manual propomos que a formao tenha os seguintes objectivos gerais:
promover a identidade individual; desenvolver a inteligncia emocional dos formandos; habilitar os
formandos na rea da socializao e comunicao; promover a sua autonomia pessoal e social e criarespaos de treino e reflexo para questes morais e cvicas.
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A estrutura e contedos deste manual surgem da experincia de formao, no mbito do projecto
EQUAL - FE-Formemprego, para uma populao com dificuldades de insero scio-profissional,
tocando 3 grandes planos: utentes do Rendimento Mnimo Garantido, desempregados de longa
durao, pessoas com deficincia mental ligeira ou doena mental controlada.
Mediante a avaliao realizada previamente aos beneficirios do projecto chegou-se seguinte
caracterizao:
na sua maioria um grupo de mulheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 45 anos
com excepo das pessoas com deficincia mental ou doena mental, a maioria proveniente de
famlias desestruturadas ou disfuncionais e de nveis scio-econmicos baixos ou muito baixos
o nvel cultural distribui-se entre o nvel escolar nulo e o 9 ano de escolaridade
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Profissionalmente, h casos pontuais de experincias passadas estveis, mas a grande maioria
no tem qualquer experincia profissional ou passou pelo desempenho de funes indiferenciadas,
com vnculos laborais muito precrios
no domnio psicolgico encontraram-se os seguintes perfis:
dificuldades cognitivas
quadros psicopatolgicos, aparentemente estabilizados
baixo nvel de auto-estima e auto-confiana
dificuldades scio-relacionais, de comunicao e assertividade
dificuldades de autonomia, auto-determinao e iniciativaImaturidade vocacional
O presente manual foi construdo com o intuito de ser utilizado como instrumento de trabalho e reflexo
para formadores que actuem junto de populaes com perfil idntico ao referido previamente.
importante salientar que estas so apenas linhas gerais de actuao, que se revelaram eficazes notrabalho com o grupo alvo em questo, mas podero obviamente ser adaptadas e reformuladas
sempre que o formador considerar pertinente. , alis, fundamental que as sesses de formao no
sejam planeadas de forma rgida e definitiva, j que as necessidades so diferentes para cada
indivduo e em cada momento particular, sendo as capacidades de improviso e de adaptao
constante, aspectos centrais para a qualidade e sucesso da formao.
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Estrutura
O manual est estruturado em cinco grandes temticas, que constituem os objectivos gerais daformao.
Para cada temtica apresentado um pequeno enquadramento terico e um conjunto de sesses
prticas organizadas de forma padronizada. Assim, para cada sesso so referidos os seguintes
aspectos:
Temtica: reporta ao objectivo geral em questo
Objectivos especficos: apresentam o perfil das competncias que se pretende atingir com odesenrolar da sesso
Objectivos operacionais: definem, de forma clara, os comportamentos e/ou atitudes que cada
formando deve exibir para que se considerem cumpridos os objectivos da sesso
Actividades: referem-se s aces e tarefas propostas para a sesso e so planeadas de forma a
fazer atingir os objectivos da sesso
Metodologias: traduzem os mtodos, tcnicas e estratgias mais adequadas sesso, consoante
os objectivos e contedos a trabalhar
Meios e materiais: apresentam o material necessrio para o bom funcionamento das actividades
previstas para a sesso
Avaliao de reaco: pretende constituir um espao aberto e informal de avaliao e reflexo
acerca da receptividade e atitudes dos formandos face temtica, actividades e metodologias da
sesso.
Aplicao
Antes de se iniciar o trabalho dos contedos das cinco grandes temticas do manual importante
dedicar as primeiras sesses a jogos de apresentao e de confiana, bem como estabelecer asregras de funcionamento do grupo em formao. S assim ser possvel fomentar o esprito de
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entreajuda e confiana dentro do grupo, essenciais para o sucesso da formao. Alis,
muitas das actividades propostas ao longo das sesses recorrem a tcnicas de
"dinmicas de grupo" exactamente com o intuito de incentivar a participao de cada um na
construo de algo que pertence a todos.
A f requnc ia de apl icao das sesses deve ser adaptada s poss ib i l idades
do grupo.
A nossa experincia, com o grupo alvo referido, revelou que a aplicao das sesses uma vez por
semana permitiu imprimir um bom ritmo de envolvimento e integrao das aprendizagens dosformandos.
Avaliao
Uma das formas do formador conhecer o grupo alvo, para melhor poder adaptar os contedos s suas
necessidades e expectativas, proceder a uma avaliao diagnstica relativamente s competnciaspsicossociais dos formandos e no final da formao, recorrendo ao mesmo instrumento, realizar uma
avaliao final, permitindo assim a percepo das aquisies e evolues conseguidas por cada
formando (Ficha de Avaliao de Competncias Psicossociais em anexo no final).
fundamental, tambm, promover uma avaliao contnua, realizada ao longo das sesses. Para
isso, para alm da avaliao de reaco, proposta uma avaliao da temtica, aplicada no final de
cada temtica e que se refere a uma avaliao de cada formando, no que respeita ao cumprimento dosobject ivos dessa temt ica, seguindo o formato de gre lha e recorrendo a uma
escala quantitativa e/ou qualitativa.
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1) Identidade
a) Auto-confianab) Auto-conceito e auto-estima
c) Auto-imagem/ Aparncia fsica
2) Desenvolvimento emocional
a) Reconhecimento de emoes e sentimentos
b) Expresso de emoes e sentimentosc) Gesto de emoes e sentimentos
d) Competncias empticas
3) Comunicao e Socializao
a) Comunicao no-verbal
b) Comunicao verbal
c) Habilidades sociais e assertividade
tipos de comunicao
tipos de habilidades sociais
treino assertivo
d) Resoluo de problemas
identificao e compreenso de problemas
procura de alternativas
antecipao de consequncias
tomada de deciso
aplicao da alternativa escolhida
avaliao das consequncias
4) Autonomia Pessoal e Social
a) Competncias para a vida pessoalb) Competncias para a vida domstica
c) Competncias para a integrao social
autonomia na mobilidade pessoal
gesto de recursos comunitrios
competncias laborais
capacidade de gesto do tempo livree de cio
5) Desenvolvimento moral e cvico
a) Desenvolvimento moral
b) Civismo e normas sociais
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Deveres
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As razes da avaliao e interpretao que fazemos do nosso eu individualizado esto naquilo a quehabitualmente se designa por identidade. Assim, a identidade construda a partir das representaes
e sentimentos que o indivduo desenvolve a respeito de si prprio, a partir das suas vivncias.
Um dos objectivos centrais deste programa de competncias psicossociais desenvolver, junto dos
formandos, uma identidade individual positiva. Da que sejam nossos objectivos promover a auto-
confiana, adequar o auto-conceito e auto-imagem, e promover uma auto-estima valorizada.
Para isso, fundamental o indivduo acreditar que capaz, ter uma percepo adequada e realistadaquilo que , aceitar os aspectos da sua imagem fsica, avaliar-se positivamente, valorizando as
qualidades e os sucessos pessoais.
Promover uma identidade pessoal positiva...Ainda iremos a tempo?!
A mudana nas situaes sociais, a mudana na histria de vida e nas relaes interpessoais,
determinam um processo contnuo de definio de si mesmo, dai que a identidade no seja algoesttico e acabado:
Ainda vamos a tempo!
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O DPS tem-me ajudado a conhecer-me um pouco melhor...
e a saber salientar o que de melhor h em cada um de ns
Formandas do projecto EQUAL
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Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Tomada de conscincia do auto-conceito
Desenvolvimento de um auto-conceito positivo e ajustado
Objectivos operacionaisFala acerca de si prprio
Identifica emoes acerca de si prprio
Verbaliza aspectos realistas e ajustados acerca de si prprio
Verbaliza aspectos positivos acerca de si prprio
Actividades
1 Parte:
Os formandos so convidados a relaxar-se, fechando os olhos e focando a ateno na respirao e
seguindo as instrues do formador, quanto descontraco e relaxamento de dados grupos
musculares e zonas corporais, sempre ao som de msicas relaxantes (exemplo: sons da natureza)
Por imagtica guiada, os formandos so incentivados a imaginar-se em cenrios de floresta, praia,etc, sendo-lhes pedido que fiquem atentos s sensaes fsicas e estados emocionais que
experimentam
Posteriormente, solicitado que escrevam o que sentiram durante esses momentos, fsica e
emocionalmente
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2 Parte:
A msica relaxante deve estar sempre presente durante o exerccio
pedido a cada um que visualize, de olhos fechados, e com todo o pormenor possvel, uma
cadeira vazia
De seguida, o formador d instrues verbais no sentido de entrar, no campo de viso interior decada um, uma pessoa conhecida que lhe quer bem, que o estima, e senta-se na cadeira.
importante visualizar o seu rosto, forma de estar sentado, expresso facial, etc, e observar essa
pessoa durante uns momentos
O formador convida cada um a pensar, durante o exerccio e sem abrir os olhos, o que sente na
presena dessa pessoa
De seguida, essa pessoa despede-se e a cadeira volta a ficar vazia. Pouco depois cada um
comea a visualizar outra pessoa conhecida que se senta na cadeira: essa pessoa o eu de
cada um, uma cpia sua. Cada um visualiza-se a si mesmo com todo o pormenor, como num
espelho. Apercebe-se e regista mentalmente o que sente na presena da sua prpria imagem.
Posteriormente, despede-se da sua imagem e esta desaparece
O formador d indicaes para os formandos voltarem a mexer o corpo lentamente, abrir os olhos
e voltar realidade
pedido que escrevam aquilo que registaram mentalmente sendo, de seguida, realizado um
debate acerca das emoes sentidas na presena da pessoa que os estima e de si prprio,
tentando confrontar as ideias expressas com a realidade e focando sempre os aspectos mais
positivos de cada um
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Metodologias
Sesso de re laxamento,
recorrendo imagtica guiada
Debate de ideias
Meios e materiais
Msica relaxante (exemplo: sons
da natureza, musica clssica)
Leitor de CD/cassetes
Papel, canetas/lpis
Avaliao de reaco
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Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Promoo de uma auto-estima valorizada
Promoo do reconhecimento das qualidades do outro
Objectivos operacionais
Identifica e verbaliza qualidades acerca dos colegas de grupoRecebe elogios dos colegas
Exprime o que sente quando elogiado
Reconhece caractersticas positivas em si prprio
Actividades
Os formandos so sentados em crculo
Cada uma recebe uma folha de papel em branco e escreve o seu nome no cimo da folha, de forma
bem visvel
Cada formando passa a folha ao colega que est sentado sua direita, a quem pedido que escreva,
por baixo do nome, a caracterstica que mais aprecia nesse colega. Dobra a folha de forma a iniciar a
construo de um acordeo, com o objectivo de no ser visvel o que escreveu
De seguida, passa ao colega seguinte e o exerccio prossegue at que cada um volte a receber a
folha com o seu nome. Nessa altura acrescenta 2 qualidades que reconhea em si mesmo
No final, todos abrem o acordeo e lem a listagem de qualidades, primeiro em silncio e depois,
vez e em voz alta, para todo o grupo. Promove-se, ento, uma conversa acerca do que cada um
sentiu depois de ler as qualidades referidas pelos colegas
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Metodologias
Jogo/dinmica de grupo
Meios e materiais
Papel, canetas
Avaliao de reaco
Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Promoo de uma auto-estima valorizada
Desenvolvimento da autoconfiana
Objectivos operacionais
Exprime opinies positivas acerca de si prprio
Realiza actividade criativa acerca das caractersticas pessoais
Actividades
solicitado a cada formando que construa, por escrito, um spot publicitrio acerca de si,
podendo tambm recorrer a imagens e desenhos
Aps a realizao dos anncios o formador recolhe-os e apresenta-os, um a um, pedindo que ogrupo adivinhe a quem pertence cada um
Os formandos so convidados a colocar o seu anncio num local visvel de sua casa, para que o
leiam para si mesmos, de vez em quando, em voz alta
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MetodologiasExerccio prtico de criatividadePartilha de ideias
Meios e materiais
Papel, canetas
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Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Promoo de uma auto-estima valorizada
Aquisio de mais autoconfiana
Objectivos operacionais
Exprime caractersticas positivas acerca de si prprioIdentifica e partilha sucessos alcanados pelo prprio
Actividades
pedido a cada formando que divida uma folha em 2 colunas: uma correspondente a os meus
sucessos, e outra referente a as minhas qualidades e que seguidamente faa uma listagemdos seus sucessos (entenda-se como sucesso tudo aquilo que foi ou significativo para o
indivduo) e das suas qualidades (a nvel corporal, intelectual e de personalidade)
apresentado um desenho que simbolicamente representa a rvore da auto-estima. Cada um
coloca o seu nome no cimo da folha, os sucessos que considera mais relevantes nos frutos
existentes nos ramos da rvore. Nos rectngulos da raiz da rvore, correspondente a cada fruto,
coloca a qualidade ou qualidades que mais contriburam e permitiram esse triunfo No final cada formando partilha com o grupo o contedo da sua rvore e todos so convidados a
afixarem-nas no local onde decorre a formao
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MetodologiasExerccio prtico de reflexoDivulgao das ideias partilhadas para um
contexto mais alargado do que o grupo
Meios e materiais
Ficha com desenho rvore da
auto-estima (em anexo)
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rvore da auto-estima
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Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Explorao da auto-imagem
Desenvolvimento da capacidade de aceitao de aspectos
positivos e negativos da imagem fsica e personalidade
Objectivos operacionais
Verbaliza aspectos que aprecia e que no aprecia em si
Identifica a possibilidade ou impossibilidade de alterar aspectos pessoais
Actividades
Cada formando pensa no aspecto que mais aprecia e que menos aprecia na sua aparncia fsicae na sua personalidade
Todos partilham os aspectos que reflectiram com o grupo
Fomenta-se a discusso da possibilidade ou impossibilidade de alterar os aspectos que menos
apreciam em si e reflecte-se acerca da importncia de aceitar algumas destas caractersticas. O
debate poder ter como material de suporte a fbula contida na publicao Razones para la
alegria de J.L. Martn Descalzo, bem como o desenho de apoio
Avaliao de reaco
MetodologiasIntrospecoDebate de ideias
Meios e materiaisFbula da publicao Razones para la alegriade J.L. Martn Descalzo (em anexo)Desenho de apoio (em anexo)Papel e canetas
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RAZONES PARA LA ALEGRIA
Um dia, os animais do bosque deram-se conta de que nenhum deles era o animal perfeito: as aves
voavam muito bem, mas no nadavam nem escavavam; a lebre era uma ptima corredora, mas no voava
nem sabia nadar ... E assim com todos os outros. No seria possvel fundar uma academia para melhorar a
raa animal? Dito e feito. No primeiro curso de corrida, o coelho portou-se lindamente e todos lhe deram
um muito bom; mas no curso de voo puseram o coelho no ramo de uma rvore e disseram-lhe para voar.
O animal saltou e estatelou-se no cho, com to pouca sorte que partiu duas patas e ficou reprovado no
exame final. A ave era ptima a voar; mas pediram-lhe que escavasse como a toupeira. Ao faz-lo, feriu as
asas e o bico e, da em diante, nem sequer pde
voar, com isto, nem passou na prova de escavao,
nem conseguiu passar na de voo.
Convenamo-nos: um peixe deve ser peixe, um
ptimo peixe, um magnfico peixe, mas no h razopara ser uma ave. Um homem inteligente deve
conseguir o mximo de rendimento da sua
inteligncia e no empenhar-se em triunfar nos
desportos, na mecnica e na arte, ao mesmo tempo.
Uma rapariga feia dificilmente chegar a ser bonita,
mas pode ser simptica, boa e ser uma mulher
maravilhosa. S quando aprendemos a amar
verdadeiramente o que somos, seremos capazes de
transformar o que somos em algo de maravilhoso.
J.L. Martn Descalzo
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Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Reflexo acerca da importncia e implicaes prticas
do auto-conceito, auto-estima e autoconfiana de cada um
Objectivos operacionais
Toma contacto com vrios perfis pessoais de comportamentos
e atitudes relacionadas com a qualidade do auto-conceito,
auto-estima e auto-confiana
Actividades
Visualizao de um filme com personagens que caricaturem indivduos com auto-confianapositiva e negativa, e auto-estima e auto-conceito valorizados e desvalorizados, retratando
situaes de interaco social, tomada de deciso, gesto de conflitos, ou outras situaes que
transpaream as implicaes das caractersticas atrs referidas na vida dos indivduos
(continua na sesso 7)
SUGESTO:Filme de animao Shrek
Avaliao de reaco
MetodologiasContacto com situaessimblicas/caricaturas dedeterminados perfis pessoais
Meios e materiaisMaterial audio-visual:filme em cassete devdeo, TV, vdeo
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...
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Temtica: Identidade individual
Objectivos especficos
Reflexo acerca da importncia e implicaes prticas
do auto-conceito, auto-estima e autoconfiana de cada um
Objectivos operacionais
Identifica comportamentos e atitudes relacionadas com a
qualidade do auto-conceito, auto-estima e auto-confiana
Reconhece as consequncias/implicaes da qualidade da
auto-estima, auto-confiana e auto-conceito no relacionamento
interpessoal e bem-estar interior
Actividades
(Continuao da sesso 6)
Cada formando convidado a identificar, para cada personagem, o perfil de comportamentos e
atitudes relativos ao auto-conceito, auto-estima e auto-confiana (Poder ser pertinente sugerir
linhas gerais de reflexo)
Procede-se ao debate das ideias recolhidas pelos formandos, com mediao e orientao doformador, sempre que se justifique
Avaliao de reaco
MetodologiasEstudo de casos (personagens do filme)Debate de ideias
Meios e materiaisPapel e canetas
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Objectivos operacionais
Fala acerca de si prprio
Identifica emoes acerca de si prprio
Identifica e partilha sucessos alcanados pelo prprio
Exprime o que sente quando elogiado
Verbaliza aspectos que aprecia e que no aprecia em si
Identifica a possibilidade ou impossibilidade de alterar aspectos pessoais
Identifica comportamentos e atitudes relacionadas com a qualidade do
auto-conceito, auto-estima e auto-confiana
Reconhece as consequncias/implicaes da qualidade da
auto-estima, auto-confiana e auto-conceito no relacionamento
interpessoal e bem-estar interior
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OBSERVAES:
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As emoes so importantes, so mesmo preciosas!
As emoes informam-nos sobre coisas de mxima importncia para ns- pessoas, valores,actividades e necessidades que nos emprestam motivao, zelo, autodomnio e persistncia.
(Jeanne Segal, 2001)
So mltiplos os efeitos positivos conseguidos, com o fomentar da inteligncia emocional, em
questes da nossa vida to importantes como a sade, a construo de relaes afectivas, a gesto
de conflitos, o sucesso profissional, entre outras.Para isso, necessrio conhecer e dar uso a um conjunto de ferramentas que nos ajudam a promover
o desenvolvimento emocional, e que se prendem directamente com os objectivos gerais desta 2
temtica do Manual de Competncias Psicossociais. Assim, fundamental aprender a reconhecer e
aceitar as emoes e sentimentos do prprio, para ento os poder expressar e gerir. Esta
autoconscincia emocional facilita tambm o reconhecer das emoes e sentimentos do outro,
permitindo experimentar a sensao de vestir a pele do outro e, desta forma, aprender
competncias empticas, imprescindveis na gesto das relaes interpessoais.
Ainda no tarde para formandos e formador descobrirem a utilidade destas novas ferramentas...
Crescer emocionalmente um processo de uma vida inteira, parte do nosso potencial humano
(Jeanne Segal, 2001)
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O DPS d para conhecer melhor as nossas emoes(...)
(...)ajuda a estar com a moral mais para cima!
Formandas do projecto EQUAL
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Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficosPromoo do esprito de grupo
Expresso no-verbal de sentimentos
Reconhecimento de sentimentos por expresso no-verbal
Objectivos operacionais
Exprime sentimentos recorrendo mmica- gestos e expresses faciaisIdentifica sentimentos atravs da observao de mmica- gestos e expresses faciais
Actividades
O grupo de formandos dividido em duas equipas
Cada formando tem que tirar de um baralho de cartas uma carta que tem inscrito o nome de umsentimento e exprimir esse sentimento, utilizando gestos e expresses faciais. Os restantes
elementos da mesma equipa tm trs tentativas para adivinhar o sentimento em questo
Se a equipa adivinhar 1 tentativa, ganha 3 pontos, se adivinhar 2 ou 3 tentativas, ganha 2 ou 1
ponto, respectivamente
De seguida, joga a equipa adversria e o jogo continua at um mximo de pontos ou de cartas,
conforme se considere mais pertinente
Avaliao de reaco
MetodologiasFormao de equipasJogo de mmica
Meios e materiaisBaralho de cartas com sentimentos inscritos
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(Sugesto: Recorrer a parte ou totalidade do baralho de cartas Sentimentos Coleco Gostar- ProduesDidcticas e Editoriais Graa Gonalves. Trata-se de um baralho de 66 cartas- 64 que envolvem16 sentimentos,uma carta isolada com o sentimento Amizade e uma carta em branco. As 64 cartas, onde esto expressos 16
sentimentos, formam um baralho de 4 naipes, sendo que cada naipe formado po r dois pares de sentimentos.)
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Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficos
Consolidao do esprito de grupo
Promoo da reflexo acerca do significado de cada sentimento
Expresso de emoes e sentimentos pessoais
Objectivos operacionais
Identifica sentimentos opostos
Partilha com o grupo situaes em que experimenta determinado sentimento
Actividades
proposto ao grupo um jogo intitulado: PROCURA DA AMIZADE
Os formandos sentam-se em crculo, em redor de uma mesa Distribui-se o baralho de cartas Sentimentos, de forma a que cada jogador fique com igual nmero
de cartas
Cada jogador emparelha o mximo de cartas referentes a sentimentos opostos
Cada par realizado colocado na mesa e o jogador deve partilhar com o grupo situaes em que
habitualmente experimenta esses sentimentos
Depois de todos terem colocado os pares de sentimentos na mesa, um dos formandos apresenta aocolega sentado sua direita as cartas que lhe restaram, viradas para baixo. O colega escolhe uma
delas e verifica se pode fazer novo par. Se puder, coloca-o na mesa e partilha momentos em que se
sentiu/sente dessa forma; se no, repete o mesmo procedimento com o colega que se encontra sua
direita
O jogo continua at fazerem todos os pares
No final, o jogador que ficar com a carta Amizade ganha se partilhar com o grupo uma experinciade amizade que se tenha passado com o prprio
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Metodologias Meios e materiais
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Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficos
Promoo da aquisio de competncias empticas
Objectivos operacionais
Observa os movimentos e expresses faciais de um colega
Imita os movimentos e expresses faciais observados
Actividades
Jogo: O ESPELHO
Os formandos so agrupados aos pares
Um dos elementos de cada par move-se lentamente, de forma criativa e espontnea, e faz
expresses faciais variadas
O outro elemento do par observa atentamente e imita os movimentos e expresses faciais, como
se fosse o reflexo de um espelho ( se considerar pertinente poder-se- acompanhar a actividadede musica com diferentes ritmos, de forma a facilitar as expresses corporais)
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Avaliao de reaco
MetodologiasDisposio do grupo em crculoJogo realizado em grupo
MesaBaralho de cartas com sentimentos inscritos
(Sugesto: Recorrer a parte ou totalidade do baralho de cartas Sentimentos Coleco Gostar-Produes Didcticas e Editoriais Graa Gonalves. Trata-se de um baralho de 66 cartas- 64 que
envolvem16 sentimentos, uma carta isolada com o sentimento Amizade e uma carta em branco. As64 cartas, onde esto expressos 16 sentimentos, formam um baralho de 4 naipes, sendo que cadanaipe formado por dois pares de sentimentos.)
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Seguidamente faz-se a troca de funo dos elementos de cada par
No final promovida a discusso das dificuldades sentidas e da importncia e riqueza da
observao atenta para melhor compreender o outro
Avaliao de reaco
MetodologiasDinmica de grupoExpresso corporal
Meios e materiaisMaterial audio (facultativo): msicaritmada; leitor de cassetes/CD
Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficos
Promoo do treino de competncias empticas
Reconhecimento das relaes existentes entre os sentimentos,
expresses faciais e posturas corporais
Objectivos operacionaisRepresenta/transmite sentimentos atravs de expresses faciais
Observa a expresso facial de um colega, tentando compreende
qual o sentimento que transmite
Associa posturas corporais a determinadas expresses faciais e sentimentos
Actividades
7/27/2019 Manual Competencias
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Dinmica de grupo: ESCULTURAS DE SENTIMENTOS
Os formandos so agrupados aos pares
Um dos elementos de cada par pensa num sentimento e constri uma expresso facial que
represente e transmita ao seu colega o sentimento em questo
O outro elemento do par observa atentamente a expresso facial exibida pelo colega e comea a
moldar as diferentes partes do corpo do colega, de forma a construir uma escultura humana,
representando simbolicamente o sentimento que lhe parece o colega estar a transmitir
facialmente
Seguidamente faz-se a troca de funo dos elementos de cada par No final promovida a discusso das sensaes experimentadas, so confrontados os
sentimentos pensados pelos dois elementos de cada par, e feita uma reflexo acerca da relao
entre sentimentos, expresses faciais e posturas corporais
36
Avaliao de reaco
MetodologiasDinmica de grupo
Expresso corporal
Meios e materiaisNo so necessrios
Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficos
Desenvolvimento da capacidade de expresso e gesto individual de emoes
Promoo do treino de competncias empticas
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Objectivos operacionais
Experimenta diferentes emoes escutando msicas com diferentes tonalidades e ritmos
Exprime emoes, atravs do desenho
D possveis significados ao contedo dos desenhos realizados pelos colegas
Actividades
proposto um exerccio de relaxamento psicocorporal ( semelhana da sesso 1), recorrendo a
msicas de diferentes tonalidades e ritmos, habitualmente associadas a sentimentos positivos e
negativos Numa 1 fase, coloca-se uma msica que crie um ambiente triste/nostlgico e, numa 2 fase, uma
msica que transmita uma atmosfera de alegria e energia
O formador sugere que cada formando, mantendo os olhos fechados, desenhe em duas folhas de
papel tudo o que lhe ocorrer, principalmente no que respeita a emoes e sentimentos, aquando
da audio de cada msica
No final, os desenhos so recolhidos, misturados e redistribudos pelos formandos e -lhes
pedido que observem e analisem os desenhos que receberam tentando identificar possveis
emoes e sentimentos neles expressos
Avaliao de reaco
MetodologiasRelaxamento e introspeco
Anlise de manifestaes emocionaisde outroRepresentao simblica- desenho
Meios e materiaisPapel e canetas
Mater ia l aud io : ms icas comtonalidades e ritmos adequados sugesto de sentimentos positivos enegativos; leitor de cassetes/CD
7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficosReconhecimento de emoes e sentimentos
Treino de identificao das manifestaes
corporais das emoes e sentimentos
Objectivos operacionais
Identifica as zonas do corpo onde se manifestam
determinadas emoes e sentimentos
Actividades
O MAPA DAS EMOES
Os formandos so alertados para o facto das emoes serem fisicamente palpveis
O formador sugere que cada formando tente identificar, atravs da sua experincia emocional
individual, os locais do corpo onde habitualmente sente medo, raiva, ansiedade, alegria, tristeza,
amor...
Este exerccio pode beneficiar com suporte em papel duma figura do corpo humano- mapa das
emoes
Avaliao de reaco
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MetodologiasReflexo individual deexperincias
Meios e materiaisCanetasMapa das emoes desenho de apoio(em anexo)
O MAPA DAS EMOES!
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O MAPA DAS EMOES!
7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica:Desenvolvimento Emocional
Objectivos especficos
Expresso e gesto de emoes e sentimentos
Promoo de competncias empticas
Avaliao global das aquisies de cada formando
na rea do desenvolvimento emocional
Objectivos operacionais
Verbaliza e/ou dramatiza experincias emocionais
Actividades
Os formandos so divididos em grupos proposto que cada grupo imagine situaes do quotidiano que, simbolicamente, manifestem a
importncia das competncias emocionais e empticas
Cada grupo prepara uma dramatizao das situaes pensadas, sendo que todos os elementos
do grupo devem ter uma participao activa
Cada grupo apresenta aos colegas as dramatizaes e, no final, o formador poder fomentar a
discusso das situaes
Avaliao de reaco
40
MetodologiasRole-playingDiscusso de ideias
Meios e materiaisAdereos/objectos de suporte sdramatizaes (facultativo)
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Exprime sentimentos recorrendo mmica
Identifica sentimentos atravs da observao de mmica
Identifica sentimentos opostos
Associa posturas corporais a determinadas expresses
faciais e sentimentos
Identifica as zonas do corpo onde se manifestam determinadas
emoes e sentimentos
Verbaliza e/ou dramatiza experincias emocionais
___ /___ /___
OBSERVAES:
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?
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?
A comunicao um processo inevitvel. Mesmo sem querer ou sem inteno, estamos sempre a
comunicar. Com gestos, expresses faciais, a postura do corpo, o tom de voz, e at com os silncios.
Tudo isto comunicao, neste casos, uma comunicao no-verbal, que muitas vezes apela para
aspectos mais ntimos e verdadeiros do que a comunicao verbal...
Atravs de sinais e cdigos transmitimos aos outros as nossas necessidades e desejos e
estabelecemos redes de relaes interpessoais, fundamentais vida pessoal e scio-profissional.
Sendo a comunicao um processo interactivo e pluridireccional, importante conhecer as vantagense desvantagens dos diversos estilos de comunicao, promovendo as habilidades sociais e o
treino assertivo, que favorecem uma comunicao eficaz.
Comunicar relacionar-se com outros, relacionar-se com outros partilhar, elogiar, mas tambm
estar em desacordo, receber uma recusa, entrar em conflito, entre tantas outras situaes. Assim,
a capacidade para gerir e resolver estas dificuldades e problemas fundamental na vida pessoal esocial de cada indivduo.
Faz parte, ento, dos objectivos desta temtica dotar os formandos de competncias para resolver
problemas. Promover a identificao e compreenso de problemas, a procura de
alternativas/solues, a antecipao das consequncias de cada soluo, a tomada de
deciso, a aplicao da soluo escolhida e avaliao das suas consequncias.
O DPS ajuda a relacionar-me melhor com os outros(...)
(...) aprendo a desinibir-me com as pessoas
Formandas do projecto EQUAL
45
Comunicar adequadamente exige um processo de socializao saudvel, de forma a que o indivduo
se sinta parte de um conjunto social aprendendo os seus cdigos normas e regras bsicas de
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se sinta parte de um conjunto social, aprendendo os seus cdigos, normas e regras bsicas de
relacionamento. S nesse momento o indivduo compreende e atribui significado s mensagens do
outro, desenvolvendo competncias para dar uma resposta adequada.
O contexto de formao , evidentemente, um contexto de socializao, pelo que se assume aquicomo palco para experimentar todas estas aprendizagens.
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Temtica: Comunicao e Socializao
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Temtica: Comunicao e Socializao
Objectivos especficos
Identificao e reconhecimento da importncia dos elementos da comunicao
Objectivos operacionais
Identifica e assume o papel de emissor e receptor de mensagens
Reconhece diferentes canais de comunicao
Actividades
TELEFONE ESTRAGADO:
O grupo disposto em crculo e um dos formandos verbaliza muito rapidamente uma frase ao colega
que se encontra sua direita
A mensagem verbal vai circulando at voltar a chegar ao emissor inicial
Para terminar deve ser confrontada a mensagem final com a inicial e incentivar a discusso da
funo do emissor, receptor e canal, na comunicao
CHARADAS:
O grupo disposto em crculo e entregue a cada formando um carto com um verbo de aco referente
a uma actividade
Cada formando transmite essa actividade ao restante grupo, recorrendo mmica
O 1 formando a adivinhar de que verbo/actividade se trata, ganha 1 ponto
Ganha o formando que arrecadar mais pontos
No final promove-se o debate acerca da importncia do canal de comunicao nas interaces sociais
Avaliao de reaco
Metodologias
Dinmicas de grupo
Meios e materiais
Adereos/objectos de suporte s dramatizaes (facultativo)
7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica:Comunicao e Socializao
Objectivos especficosIdentificao e reconhecimento da importncia dos elementos da comunicao
Objectivos operacionais
Cria e utiliza cdigos de comunicao
Descodifica cdigos de comunicao
Actividades
CDIGO SECRETO:
Um formando sai da sala onde se encontra o grupo
O grupo combina entre si um cdigo de comunicao a utilizar com o colega que se encontra fora da
sala (sugesto: responder questo colocada ao colega anterior) O grupo senta-se em crculo
O colega entra na sala e convidado a colocar questes aos colegas
Naturalmente este colega vai sentir alguma estranheza nas respostas e pretende-se que tente
descobrir qual o segredo para o contedo das respostas
Este procedimento repetido com todos os colegas que queiram adivinhar um cdigo secreto de
comunicao
No final, faz-se a discusso das sensaes experimentadas pelos participantes e promove-se a
reflexo acerca da importncia dos cdigos de comunicao na socializao
Avaliao de reaco
MetodologiasDinmicas de grupo
Meios e materiaisNo so necessrios
T ti C i S i li
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Temtica: Comunicao e Socializao
Objectivos especficos
Treino de competncias de comunicao verbalDesenvolvimento da capacidade de argumentao
Objectivos operacionais
Verbaliza opinies acerca de um determinado tema
Argumenta as suas opinies com fundamentos vlidos
Actividades
O formador sugere ao grupo que, em conjunto, escolham um tema controverso para debate
O formador apresenta uma afirmao polmica no mbito do tema escolhido pelo grupo
explicado aos formandos que um dos cantos da sala representa o total acordo com a afirmaoapresentada, enquanto que o canto oposto o total desacordo
Os formandos devem dispr-se pela sala, de forma a que o local no espao escolhido por cada um
simbolize a sua opinio (totalmente de acordo, parcialmente de acordo, totalmente em desacordo),
como se o espao entre os dois cantos, de uma escala se tratasse
Cada formando convidado a explicar o porqu da sua opinio acerca da afirmao, tendo que
apresentar argumentos vlidos para defender a sua opinio, pelo que se espera promovernaturalmente um debate de ideias acerca do tema escolhido
Avaliao de reaco
MetodologiasDinmica de grupoDebate de ideias
Meios e materiaisNo so necessrios
Temtica:Comunicao e Socializao
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Objectivos especficos
Reconhecimento dos diferentes estilos de comunicaoDesenvolvimento da capacidade de representao simblica e expresso de estilos comunicacionais
Objectivos operacionais
Compreende as caractersticas gerais de cada estilo de comunicao:
Assertivo, passivo, agressivo, manipulador
Identifica os diferentes estilos de comunicaoExprime atitudes e comportamentos que retratam simbolicamente um estilo de comunicao
Actividades
O grupo dividido em 4 grupos
O formador fornece a cada grupo informao objectiva acerca das caractersticas gerais de um
dos estilos de comunicao: assertivo, passivo, agressivo, manipulador
Cada grupo deve criar uma situao de role-playing retratando as atitudes e estratgias tpicas
desse estilo de comunicao em situaes de desagrado/conflito
So dramatizadas as 4 situaes relativas aos 4 estilos comunicacionais e, no final de
cada dramatizao, os colegas da assistncia tentam adivinhar qual o estilo de
comunicao representado, fundamentando a escolha
NOTA: Estas 4 dramatizaes devem ser filmadas, j que sero alvo de anlise na sesso seguinte.
Avaliao de reaco
MetodologiasTrabalho de grupoRole-playing
Meios e materiaisInformao escrita objectiva acerca das caractersticasgerais de cada um dos 4 estilos de comunicao
Material para filmagem
Temtica: Comunicao e Socializao
7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica: Comunicao e Socializao
Objectivos especficos
Reconhecimento dos diferentes estilos de comunicao
Reconhecimento da informao inerente comunicao no-verbal
Identificao das principais caractersticas verbais e no-verbais de cada estilo de comunicao
Objectivos operacionais
Nomeia os componentes da comunicao no-verbal e comenta a sua importnciaIdentifica, por observao, as principais caractersticas verbais e no-verbais de cada estilo de
comunicao
Associa os estilos de comunicao do emissor e receptor
Explica o porqu da influncia dos estilos de comunicao na qualidade das interaces sociais
Actividades
As filmagens referentes aos role-playing apresentados na sesso anterior so visualizadas pelo
grupo, em duas fases:
- 1 visualizao: a filmagem passada sem acesso ao som, e pedido aos formandos que
focalizem a ateno nos aspectos de comunicao no-verbal (gestos, postura, expresses
faciais, espao interpessoal) e sua associao a cada estilo de comunicao- 2 visualizao: a filmagem passa com acesso ao som, de forma a fomentar a observao dos
aspectos de comunicao verbal (contedo dos dilogos) e no verbal (para alm dos aspectos
j observados tm acesso ao tom de voz, silncios) em estreita relao, bem como da
especificidade destes sinais verbais e no-verbais para cada estilo de comunicao
- a discusso dos aspectos referidos deve ser feita tambm em duas fases: no final da 1
visualizao, para cada role-playing e, no final da 2 visualizao, para cada role-playing
MetodologiasVisualizao de filme com situaes tipo
Meios e materiaisMaterialvdeo
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Temtica:Comunicao e Socializao
Objectivos especficos
Percepo das implicaes da exibio de cada um dos
estilos de comunicao nas interaces sociais
Reconhecimento das caractersticas da comunicao assertiva
Objectivos operacionais
Associa os estilos de comunicao do emissor e receptor
Explica o porqu da influncia dos estilos de comunicao na qualidade das interaces sociais
Nomeia as principais componentes verbais e no verbais da comunicao assertiva
Actividades
Partindo das dramatizaes realizadas em sesses anteriores e da experincia de vida de cada um,
promovida uma reflexo, em forma de debate, acerca da afirmao: Comportamento gera
comportamento, com o objectivo de cada formando associar estilos de comunicao de emissor e
receptor (Pretende-se que, no final do debate, os formandos reconheam as vantagens da
comunicao assertiva)
Avaliao de reaco
Visualizao de filme com situaes tipode estilos de comunicao
Material vdeo
pedido ao grupo que, numa chuva de ideias, refiram aspectos verbais e no-verbais presentes
numa comunicao assertiva
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No final, o grupo constri um cartaz com as ideias apresentadas e afixa-o em local visvel do espao
onde habitualmente decorrem as sesses de formao
Avaliao de reaco
MetodologiasDebateChuva de ideiasTrabalho de grupo (cartaz)
Meios e materiaisCartolina e canetas
Temtica:Comunicao e Socializao
Objectivos especficos
Promoo de habilidades sociais
Treino de competncias assertivas
Objectivos operacionais
Distingue diferentes cumprimentos (conforme sexo, idade, grau de intimidade...)
D e recebe elogios
Actividades
CUMPRIMENTOS
Os formandos sentam-se em crculo e um deles coloca-se em p, no meio So entregues cartes a todos os formandos que se encontram no crculo
Cada formando imagina que o colega que est no centro o indivduo retratado no seu carto e
levanta se para o cumprimentar da forma que lhe parece mais adequada conforme a descrio do
7/27/2019 Manual Competencias
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levanta-se para o cumprimentar, da forma que lhe parece mais adequada conforme a descrio do
indivduo - idade, sexo, grau de intimidade, etc
O formando que se encontra no centro tem que dar resposta aos cumprimentos dos vrios colegasconforme interpreta o cumprimento que lhe foi feito
ELOGIOS:
Os formandos continuam sentados em crculo
Cada formando exprime agrado por uma caracterstica/adereo/objecto do colega da direita
O colega que recebe o elogio deve agradecer de forma adequada No final, os formandos comentam o que sentiram
Avaliao de reaco
MetodologiasDinmicas de grupo
Meios e materiaisCartes com descrio de indivduos
T ti C i S i li
7/27/2019 Manual Competencias
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Objectivos operacionais
Exprime desacordoAceita opinies diferentes da sua
Defende os seus direitos
Lida com a recusa
Actividades
Os formandos agrupam-se em pares
Cada par recebe um carto com uma dada situao de conflito/recusa/injustia, entre outros
Cada par prepara uma pequena dramatizao da situao difcil e da resposta assertiva que leva
resoluo da situao
No final de cada dramatizao, os formandos da assistncia comentam as estratgias de
comunicao assertiva utilizadas e seus efeitos na procura da resoluo da situao difcil
Avaliao de reaco
MetodologiasRole-playing
Meios e materiaisCartes com situaes de conflito,recusa, injustia, etc.
Temtica: Comunicao e Socializao
Objectivos especficosPromoo de habilidades sociais
Treino de competncias assertivas
Promoo da capacidade de gerir conflitos
1
Temtica:Comunicao e Socializao
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Temtica:Comunicao e Socializao
Objectivos especficosIdentificao de estratgias de resoluo de problemas
Promoo e treino de competncias para a resoluo de problemas
Objectivos operacionais
Identifica problemas e dificuldades
D significado aos problemas e dificuldades (causas, manifestaes)
Actividades
apresentada uma folha com figuras simblicas de diferentes tipos de obstculos, num dado
percurso
O formador sugere que cada formando identifique 3 dificuldades/problemas com que j se deparouou se depara no presente
Cada dificuldade/problema identificado deve ser associado a figura que melhor a/o representa
simbolicamente
Cada formando partilha as dificuldades/problemas identificados e explica a razo da escolha das
Avaliao de reaco
MetodologiasRepresentao simblica(suporte de figuras)
Meios e materiaisFolha com percurso onde se encontramdiversos obstculos, representadossimbolicamente por diversas figuras(em anexo)
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7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica:Comunicao e Socializao
Objectivos especficos
Identificao de estratgias de resoluo de problemas
Promoo e treino de competncias para a resoluo de problemas
Objectivos operacionais
Procura alternativas para solucionar problemasAntecipa as consequncias de cada soluo para o problema
Actividades
Cada formando escolhe um dos problemas identificados na sesso anterior
Pede-se que cada um pense em diferentes alternativas (se possvel 4) para solucionar o problema ecoloque essas alternativas numa figura que apresenta simbolicamente 4 caminhos possveis
Seguidamente pedido que cada um antecipe as consequncias provveis para si e para os outros,
com a escolha de cada uma das solues pensadas e as registe na folha de suporte
Avaliao de reaco
MetodologiasRepresentao simblica(suporte de figuras)
Meios e materiaisFolha com representao de 4caminhos (em anexo)
7/27/2019 Manual Competencias
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QUAIS AS SOLUES PARA O PROBLEMA?E AS CONSEQUNCIAS?
Temtica:Comunicao e Socializao
7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica:Comunicao e Socializao
Objectivos especficosIdentificao de estratgias de resoluo de problemas
Promoo e treino de competncias para a resoluo de problemas
Objectivos operacionais
Toma decises
Planeia acesPrev como pode avaliar as consequncias/resultados das suas aces
Actividades
Cada formando relembra a informao trabalhada na sesso anterior e, partindo das diversas
alternativas de solucionar o problema, deve escolher a soluo que lhe parece mais vantajosa e
possvel de pr em prtica
Posteriormente, pedido que cada um faa o planeamento das aces necessrias para pr em
prtica essa soluo para o problema
Para terminar, promove-se a reflexo conjunta dos resultados que se prevem com a implementao
das aces escolhidas por cada formando, para solucionar o seu problema
Avaliao de reaco
MetodologiasRepresentao simblica(suporte de figuras)Reflexo pessoal
Meios e materiaisFolha com labirinto desenhado(Em anexo)
7/27/2019 Manual Competencias
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QUAL A MELHOR SOLUO?
SADA
!
?
Temtica:Comunicao e Socializao
7/27/2019 Manual Competencias
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Objectivos operacionais
Conhece e recorre a aspectos verbais e no-verbais de comunicao
Comunica de forma assertiva
Exprime ideiasDefende opinies
Resolve problemas
Actividades
Os formandos so convidados a jogar um jogo de tabuleiro, com tarefas e questes relativas a
diferentes reas temticas, como: amizade, grupo, comunicao, famlia, escolhas, decises, entre
outros
Os formandos devem realizar as tarefas propostas por cada carto referente casa do percurso
para onde os dados encaminham
As regras do jogo promovem a interajuda entre os participantes e o no cumprimento destasimpossibilita a chegada meta do percurso do jogo
Avaliao de reaco
MetodologiasMmicaDesenho
Meios e materiaisJogo (sugesto: Jogo de Afectos:Gostarzinho / Gostar / Flr da Idade -conforme a populao de formandos)
Objectivos especficos
Avaliao global das aquisies de cada formandoquanto comunicao e socializao
Expresso de ideiasRole-playingEtc
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7/27/2019 Manual Competencias
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Identifica e assume o papel de emissor e receptor de mensagens
Reconhece diferentes canais de comunicao
Cria e utiliza cdigos de comunicao
Descodifica cdigos de comunicao
Compreende as caractersticas gerais de cada estilo de comunicao:assertivo, passivo, agressivo, manipulador
Identifica os diferentes estilos de comunicao
Exprime atitudes e comportamentos que retratam simbolicamenteum estilo de comunicao
Conhece e recorre a aspectos verbais e no-verbais de comunicao
Comunica de forma assertivaExprime ideias/ opinies
Exprime desacordoAceita opinies diferentes da sua
Defende os seus direitosLida adequadamente com a recusa
Identifica problemas e dificuldades
D significado aos problemas e dificuldades (causas, manifestaes)Procura alternativas para solucionar problemas
Antecipa as consequncias de cada soluo para o problemaToma decises
Planeia acesPrev como pode avaliar as consequncias/resultados das suas aces
OBSERVAES:
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7/27/2019 Manual Competencias
67/100
A realizao plena do indivduo como pessoa, profissional e parte da comunidade depende, em grande
medida, da sua capacidade de gesto do dia-a-dia, planeando e cumprindo horrios e tarefas; da
identificao dos recursos da comunidade, beneficiando dos seus servios; da capacidade de
interveno, mobilizando-se e tendo um papel activo no seu contexto de vida pessoal, familiar, laboral
e social; da valorizao pessoal, ocupando os tempos de lazer com actividades e pessoas quetransmitam bem-estar. Numa palavra: tendo AUTONOMIA.
A autonomia pessoal e social transmite ao indivduo um sentimento de auto-eficcia que lhe permite
estar receptivo mudana e a novas aprendizagens, delinear metas e valorizar o esforo, ser
optimista!
Nesta temtica pretende-se, assim, dotar os formandos de competncias prticas e teis para a sua
vida pessoal e domstica e na sua integrao social.
Trata-se, por isso, de um tema cujas sesses devem ser planeadas segundo as necessidades
particulares do grupo em questo. Sempre que possvel, aconselhvel recorrer a actividades e
espaos que faam parte dos contextos reais da vida dos formandos.
O DPS prepara-nos para o futuro(...)
(...) Aprendi a abrir uma conta!
Formandas do projecto EQUAL
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Temtica:Autonomia Pessoal e Social
Objectivos especficos
7/27/2019 Manual Competencias
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Objectivos especficos
Promoo de competncias para a vida pessoalPromoo de competncias para a vida domstica
Objectivos operacionais
Planeia actividades/tarefas
Gere recursos monetrios
Estabelece prioridades
Actividades
AGENDA DO DIA
apresentada uma listagem de actividades/tarefas domsticas e de gesto da vida
pessoal/familiar, um valor referente quantia de dinheiro disponvel para as despesas, aspossibilidades de transporte para deslocaes, entre outros aspectos que se considere relevantes
Cada formando deve pensar individualmente na escolha das actividades e despesas que vai
fazer, bem como estabelecer uma ordem para essas aces, planeando assim a agenda de um
dia muito atarefado
De seguida,5 cada formando apresenta ao grupo a sua proposta de organizao do dia,
justificando as suas escolhas
Promove-se o debate de ideias perante as diferentes dificuldades e prioridades a ter em conta na
organizao de um dia muito atarefado
Avaliao de reaco
MetodologiasEstudo de rotinas dirias
Debate de ideias
Meios e materiaisPapel e canetas
Temtica:Autonomia Pessoal e Social
7/27/2019 Manual Competencias
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Objectivos especficosPromoo de competncias para a vida pessoal
Promoo de competncias para a vida domstica
Objectivos operacionais
Planeia actividades/tarefas
Gere recursos monetrios
Actividades
O grupo escolhe uma actividade prtica das rotinas do seu quotidiano que seja vivel de planear e
concretizar no contexto da formao
Aps a escolha o grupo planeia, em conjunto, os diversos procedimentos e recursos necessrios
implementao das actividades em causa
Todos os elementos do grupo devem ter uma participao activa na realizao da actividade
SUGESTO: Se houver condies logsticas, realizar uma receita de culinria, planear e realizar as
compras dos ingredientes, prevendo e distribuindo os custos; atribuir funes na realizao da receita
a todos os elementos do grupo e, por fim, deitar mos cozinha! - tirar fotografias para afixar no local
da formao)
69 Avaliao de reaco
MetodologiasTreino de rotinas do quotidianoTrabalho em grupo
Meios e materiaisRecursos logsticos necessriosconforme a actividade
Temtica:Autonomia Pessoal e Social
7/27/2019 Manual Competencias
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Objectivos especficosPromoo de competncias para a vida pessoal
Promoo de competncias para a integrao social
Gesto dos recursos comunitrios
Objectivos operacionais
Identifica e utiliza os servios comunitrios, conforme as necessidadesCompreende e preenche formulrios referentes a diversos servios comunitrios
Actividades
MINI LOJA DO CIDADO
Montar, no local da formao, diferentes balces referentes a servios como: correios, banco,
multibanco, jornal-anncios, etc
Atribui-se a cada formando um conjunto de tarefas que, para viabilizar, se torna necessrio recorrer
aos servios existentes nesta Loja do Cidado
(Exps: enviar um brinquedo de 2Kgs para um sobrinho que vive no estrangeiro, redigir anncio para
alugar um quarto, abrir conta ordem, fazer um carregamento de 5 no telemvel, fazer uma
transferncia bancria de 100 referente a uma dvida, indicar os passos necessrios para as
operaes no multibanco, etc)
Cada formando procura os balces da Loja referentes ao servio que melhor se adequa ao
cumprimento das tarefas, recolhe os formulrios e preenche-os
No final, partilham-se as dificuldades sentidas e as novas aprendizagens adquiridas
MetodologiasTreino de rotinas do quotidiano
Meios e materiaisMesasPapel e canetasFormulrios diversos
7/27/2019 Manual Competencias
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Temtica:Autonomia Pessoal e Social
Objectivos especficos
Promoo de competncias para a vida pessoal
Promoo de competncias para a integrao socio-laboral
Objectivos operacionaisConstri um Curriculum Vitae
Conhece e implementa estratgias de procura de emprego
Actividades
So apresentados os principais elementos a colocar num CV pedido a cada formando que construa um esboo do seu CV, com o auxlio do formador, sempre
que se justifique
pedido ao grupo de formandos que nomeie algumas das formas de procura de emprego
A partir de jornais diversos, incentiva-se o grupo a fazer uma pesquisa nos classificados de postos de
trabalho dentro dos seus interesses e que solicitem pessoas com o seu perfil (idade, escolaridade,
etc)
Avaliao de reaco
Avaliao de reaco
MetodologiasTrabalhos prticos individuais e de grupoChuva de ideias
Meios e materiaisPapel e canetasJornais
7/27/2019 Manual Competencias
72/100
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Temtica:Autonomia Pessoal e Social
Objectivos especficosPromoo de competncias para a vida pessoal
Promoo de competncias para a integrao scio-laboral
Objectivos operacionais
Conhece aspectos importantes numa entrevista de trabalho
Identifica e verbaliza: interesses profissionais
qualidades pessoais enquanto trabalhador
pontos positivos do percurso profissional
(...)
Actividades
Os formandos so agrupados aos pares
Cada formando recebe um carto onde vem indicado se o entrevistador/entrevistado, numa
entrevista de emprego
Cada par combina de que posto de trabalho se trata e prepara uma pequena dramatizao da
situao de entrevista
Cada par apresenta ao grupo a sua dramatizao
No final, promove-se o debate acerca da experincia vivida e acerca dos aspectos que so
considerados importantes numa entrevista (exps: pontualidade, vesturio cuidado e discreto,
assertividade, optimismo...)
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Temtica:Autonomia Pessoal e Social
Objectivos especficos
Promoo de competncias para a vida pessoal
Promoo de competncias para a integrao social
Valorizao e capacidade de gesto de tempo livre, de lazer
Objectivos operacionais
Identifica experincias (situaes/pessoas) que proporcionam bem-estar
Planeia momentos de lazer
Avaliao de reaco
MetodologiasTrabalho de grupoRole-playingDebate de ideias
Meios e materiaisMaterial para apoio s dramatizaes
, p )
Actividades
UM FIM-DE-SEMANA DE SONHO!
pedido a cada formando que pense em experincias agradveis que tenha tido no passado
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medida que se lembram devem fazer um registo escrito dessas experincias, focando-se nosseguintes temas: viagens, hobbies, descanso, festas, amizades
De seguida, sugerido que cada um faa o plano de um fim-de-semana de lazer (de forma realista!),
aproveitando algumas das experincias e ideias registadas anteriormente
No final, so partilhados os fins-de-semana de sonho planeados
Avaliao de reaco
MetodologiasReflexo pessoalSimulao de situao do quotidiano
Meios e materiaisPapel e canetas
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Todos sonhamos com um mundo melhor.
Todos podemos construir um mundo melhor, com os nossos valores, atitudes e comportamentos.Construir um mundo melhor implica sentido crtico, esprito de iniciativa, envolvimento e participao
activa. Para isso, fundamental promover o civismo, guiado pornormas e padres sociais, que
apelam responsabilizao dos indivduos pelo cumprimento dos seus direitos e deveres enquanto
cidados e sua participao e interveno nas questes sociais. Um cidado informado acerca
daquilo que se passa em seu redor, com voz activa para defender aquilo em que acredita e tecer
crticas, propondo alternativas, relativamente ao que lhe parece estar mal, um cidado preparadopara lidar com a mudana e com as adversidades com que muitas vezes se depara. Est, ento, mais
bem preparado para a integrao scio-profissional.
Parece-nos pertinente promover, ainda, o desenvolvimento moral dos formandos, j que deste
advm o bem-estar e respeito pelo outro.
Para isso, importante fomentar o sentido da diferena como enriquecimento, o respeito e tolerncia
para com outro, o sentido de justia, a reflexo de princpios e valores morais.Numa atmosfera de confiana e aceitao pretende-se, nesta temtica, criar momentos de acesso
informao e treino de competncias prticas de cidadania, bem como a partilha de questes cvicas e
morais, sempre na expectativa de que:
Quem conhece o bem escolhe o bem.
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Temtica:Desenvolvimento Moral e Cvico
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Objectivos especficosPromoo do desenvolvimento moral
Objectivos operacionais
Reflecte sobre questes morais
D opinies acerca de valores morais e da justia
Actividades
apresentado ao grupo de formandos o dilema de Heinz (Kohlberg, 1984), utilizado para avaliar o
desenvolvimento moral
Sugere-se uma reflexo acerca do dilema, recorrendo a afirmaes/opinies acerca do mesmo,pedindo a cada formando que escolha aquela(s) que melhor descreve(m) a sua opinio
O debate, que inevitvel surge, pode ser um momento de referncia a valores como justia, verdade,
bem/mal, etc
NOTA: A terminologia utilizada nesta sesso poder ser muito exigente para a populao alvo, pelo que dever ser
adaptada sempre que pertinente
Avaliao de reaco
MetodologiasEstudo de casoDebate de ideias
Meios e materiaisTexto- Dilema de Heinz (em anexo)Afirmaes/opinies acerca do dilema deHeinz (em anexo)
O DILEMA DE HEINZ
Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro.
Um medicamento descoberto recentemente por um farmacutico da cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta
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desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacutico, que agora pedia dez vezes mais por umapequena poro desse medicamento.
Henrique (Heinz), o marido da mulher que estava a morrer foi ter com pessoas suas conhecidas para lhe
emprestarem o dinheiro e, assim, poder comprar o medicamento. Apenas conseguiu juntar metade do dinheiro
pedido pelo farmacutico. Foi ter, ento, com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para lhe
vender o medicamento mais barato. Em alternativa, pediu-lhe para levar o medicamento, pagando mais tarde a
metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacutico respondeu que no, que tinha descoberto o
medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua descoberta. O Henrique, que tinha feito tudo ao seu alcance
para comprar o medicamento, ficou desesperado e estava a pensar assaltar a farmcia e roubar o medicamento
para a sua mulher.
Afirmaes/opinies acerca do dilema de Henrique:
1) O Henrique deve roubar porque noutra altura ele que vai precisar que a mulher lhe faa um favor.
2) O Henrique deve roubar. Quando casou assumiu o compromisso de estar sempre ao seu lado.
3) O Henrique no deve roubar. Vai acabar por ser descoberto e vai parar cadeia.
4) O Henrique no deve roubar porque preocupa-se em mostrar que um cidado honesto e cumpridor da lei.
5) O Henrique deve roubar. Ningum o pode levar a mal porque agiu por amor.
6) O Henrique no deve roubar porque no podemos tomar as leis nas nossas mos.
7) O Henrique deve roubar. H um dever prioritrio de salvar a vida de algum. O direito vida transcende o
direito propriedade.
Temtica:Desenvolvimento Moral e Cvico
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Objectivos especficos
Promoo do desenvolvimento moral
Reflexo acerca de normas sociais e civismo
Objectivos operacionais
D opinies acerca de normas sociais e civismo
Actividades
Os formandos so distribudos em grupos de 3
sugerido que cada grupo imagine que tem oportunidade de constituir a Direco da sua Junta de
Freguesia, por um dia, sendo pedido que pense em 3 regras sociais que gostasse de implementarna sua freguesia e que crie uma mensagem/lema dessa junta relativamente importncia do sentido
cvico
No final todos partilham as suas intenes e ideias, enquanto Direco da Junta de Freguesia
NOTA: A terminologia utilizada nesta sesso poder ser muito exigente para a populao alvo, pelo que dever ser
adaptada, sempre que pertinente.
Avaliao de reaco
MetodologiasReflexo pessoalDebate de ideias
Meios e materiaisPapel e canetas
Temtica:Desenvolvimento Moral e Cvico
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Objectivos especficos
Promoo do desenvolvimento moral
Reflexo acerca de normas sociais e civismo
Objectivos operacionais
Imagina situaes polmicas acerca da justiaUtiliza argumentos vlidos para defender as situaes de justia e acusar as situaes de injustia
Actividades
O formador solicita, de entre o grupo de formandos, elementos para assumir os seguintes papeis: juiz,
advogado de acusao, advogado de defesa, ru, testemunhas de acusao, testemunhas dedefesa ( importante que todos os elementos participem)
apresentada (ou escolhida pelo grupo) uma situao de crime, com referncias ao contexto,
testemunhas, possveis antecedentes ao acontecimento, etc
Os vrios elementos combinam entre si a posio que querem defender e os argumentos a utilizar.
feita uma dramatizao de sesso em tribunal
Avaliao de reaco
MetodologiasTrabalho de grupoRole-playing
Meios e materiaisPapel e canetasMaterial para apoio dramatizao
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Temtica:CONCLUSES
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Objectivos especficosPromoo de atitudes optimistas
Objectivos operacionais
Compreende as implicaes dos pensamentos negativos auto-dirigidos
Cria pensamentos alternativos (mais positivos e adaptados)
Identifica pensamentos positivos acerca do prprioGera novos pensamentos positivos auto-dirigidos
Actividades
Cada formando recebe uma ficha com a figura de um indivduo expressando desagrado, e com
bales referentes a pensamentos, cada qual associado a uma caixa (em anexo) pedido a cada formando que identifique auto-mensagens negativas que habitualmente pense e que
as coloque nos bales da figura
promovida uma discusso acerca dos efeitos negativos, em vrias reas da vida de cada um,
destas auto-mensagens negativas
Prope-se, ento, que criem pensamentos alternativos, com cariz optimista e transparecendo maior
auto-aceitao, para cada pensamento negativo previamente identificado e coloquem na respectiva
caixa associada a cada balo
Posteriormente, entregue uma 2 ficha com a figura de um indivduo expressando agrado e com
bales referentes a pensamentos
Prope-se que cada formando preencha os bales com pensamentos positivos que habitualmente
tm acerca de si prprios
No final faz-se uma reflexo acerca dos diversos benefcios que cada um de ns pode retirar quando
adopta uma atitude optimista na sua vida
MetodologiasRepresentao simblica
Meios e materiaisFicha de pensamentos negat ivos e
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Avaliao de reaco
Reflexo pessoalDebate de ideias
alternativos (em anexo)Ficha de pensamentos positivos (em anexo)
FICHA DE PENSAMENTOS NEGATIVOS E ALTERNATIVOS
FICHA DE PENSAMENTOS POSITIVOS
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Temtica:CONCLUSES
Obj i fi
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Objectivos especficosAvaliao da formao
Objectivos operacionais
Exprime opinies acerca da formao
D sugestes para melhoria de aspectos relevantes
Reconhece aprendizagens e enriquecimentos com a formao
Actividades
O formador deve incentivar a expresso de opinies positivas e negativas acerca dos contedos e
funcionamento da formao, dando, inclusive, sugestes para outras futuras formaes
De seguida, cada formando escreve num papel 3 aspectos da formao que sinta que contriburam
para a sua aprendizagem e enriquecimento pessoal
Os papis so misturados e redistribudos entre todos, fomentando a partilha destas experincias
Avaliao de reaco
MetodologiasChuva de ideiasDinmica de grupoAuto-avaliao
Meios e materiaisPapel e canetas
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Bonet, J. (1997). S amigo de ti mesmo - Manual de Auto-Estima. S. Paulo: EdiesLoyola
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Loyola.
Brandes, D., & Philips, H. (1977). Manual de Jogos educativos - 140 Jogos para
Professores e Animadores de Grupos. Lisboa: Moraes Editores.
Fachada, M. (2001) Psicologia das Relaes Interpessoais - 1 e 2 vol. Lisboa:Edies Rumo.
Loureno, O. (1998). Psicologia de Desenvolvimento Moral - Teoria, dados e
implicaes. Coimbra: Livraria Almedina.
Marujo, H., & Neto, L., & Perloiro. M. (1999). Educar para o Optimismo. Lisboa:Editorial Presena.
Segal, Jeanne. (2001). Como Desenvolver a Inteligncia Emocional.Lisboa: Temas
e Debates.
Sunderland, M., & Engleheart, P. (1998) Draw on your Emotions: Creative ways to
Explore, Express and Understand Important Feelings.Oxon: Winslow Press.
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