0
MANUAL DO BANCO DE DADOS
Projeto DNIT - Sistema de Prevenção, Controle e
Atendimento Emergencial em Acidentes com Produtos
Perigosos na Rodovia BR101- trecho sul – SC
META 4 - DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE
BANCO DE DADOS
Realização:
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres
MANUAL DO BANCO DE DADOS
CEPED UFSC
Florianópolis, 2011
Projeto DNIT - Sistema de Prevenção, Controle e
Atendimento Emergencial em Acidentes com Produtos
Perigosos na Rodovia BR101- trecho sul - SC
META 4
DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE BANCO DE DADOS
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Fernando Bezerra de Souza Coelho
SECRETÁRIO NACIONAL DE DEFESA CIVIL
Humberto de Azevedo Viana Filho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina
Professor Álvaro Toubes Prata, Dr.
Diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina
Professor Edson da Rosa, Dr.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES
Diretor Geral
Professor Antônio EdésioJungles, Dr.
Diretor Técnico e de Ensino
Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr.
Diretor de Articulação Institucional
Professor Irapuan Paulino Leite, Msc.
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Superintendente Geral
Professor Pedro da Costa Araújo, Dr.
Catalogação na fonte por Graziela Bonin – CRB 14/1191.
Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de
Estudos e Pesquisas sobre Desastres.
Manual do banco de dados: projeto DNIT – sistema de prevenção,
controle e atendimento emergencial em acidentes com produtos
perigosos na Rodovia BR-101 – trecho sul - SC / Centro Universitário
de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. - Florianópolis: CEPED UFSC,
2011.
49 p. : il. color. ; 30 cm.
1. Banco de dados. 2. Produtos perigosos. I. Universidade Federal
de Santa Catarina. II. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas
sobre Desastres. III. Título.
CDU 656.1
APRESENTAÇÃO
A efetividade do sistema de prevenção, controle e atendimento emergencial em
acidentes com produtos perigosos depende, além das rotinas e diretrizes de
procedimentos,a serem estabelecidas no Plano de Ação de Emergência - PAE, e da
estrutura, tanto física quanto de pessoal, da agilidade na coordenação das ações,
envolvendo atores diversos, e atuação precisa, ao longo dos quase 250 km de
extensão deste trecho da rodovia BR-101 Sul no Estado.
Para tanto, torna-se imprescindível um acurado, ágil e moderno sistema de
informações estruturado a partir de um Banco de Dados relacional e multiusuário,
que permita consultas rápidas, tanto por parte de quem está na linha de frente da
ação, como dos organismos externos de suporte.
Este manual descreve as características do banco de dados desenvolvido para
contemplar a Meta 4 – Desenvolvimento e Implantação de Banco de Dados do
projeto Sistema de Prevenção, Controle e Atendimento Emergencial em Acidentes
com Produtos Perigosos na Rodovia BR101- trecho sul - SC
EXECUÇÃO DO PROJETO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
Coordenação do Projeto
Professor Ariovaldo Bolzan
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES
Coordenador Geral
Professor Antônio EdésioJungles, Dr.
Administrador do Projeto
Fernando Lo Feudo Ferreira
Corpo Técnico
Prof. Carlos Vieira
Prof. Luis Otavio Alvares
Profª Vania Bogorny
Acadêmicos:
Eduardo Polmmann
Fernando de Lucca Siqueira
Vitor Fontes
Apoio
Eliane Barreto
Graziela Bonin
Paulo Roberto dos Santos
Elaboração do Relatório Final
Luis Otavio Alvares
Vania Bogorny
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7
2. ACESSO AO SISTEMA ...................................................................................... 9
3. ACIDENTE .................................................................................................... 13
3.1. CADASTRO DE UM NOVO ACIDENTE ................................................................... 13
3.2. EDIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS DE ACIDENTE JÁ CADASTRADO ........................... 18
3.3. VISUALIZAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE.............................................................. 19
4. OPERAÇÃO PP .............................................................................................. 25
4.1. CADASTRO .................................................................................................. 27
4.2. PESQUISA .................................................................................................... 29
4.3. RELATÓRIOS ................................................................................................ 30
5. CADASTROS ................................................................................................. 33
5.1. GUIA PARA ACIDENTES ................................................................................... 34
5.2. PRODUTO PERIGOSO ...................................................................................... 36
5.3. PLANTA RETIGRÁFICA ..................................................................................... 38
5.4. ÓRGÃO ....................................................................................................... 40
5.5. RODOVIA .................................................................................................... 42
6. RELATÓRIOS ................................................................................................ 47
6.1. ACIDENTES POR INTERVALO DE KM E DATA .......................................................... 47
6.2. ACIDENTES POR PRODUTO PERIGOSO .................................................................. 47
6.3. ACIDENTES POR QUILÔMETRO........................................................................... 47
6.4. LISTAGEM DE ÓRGÃOS .................................................................................... 47
6.5. LISTAGEM DE PRODUTOS PERIGOSOS .................................................................. 48
7. BASE DE CONHECIMENTO ............................................................................. 49
7 Introdução
1. INTRODUÇÃO
A efetividade do SISTEMA DE PREVENÇÃO, CONTROLE E ATENDIMENTO
EMERGENCIAL EM ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS, no trecho da BR-101,
entre os municípios de Palhoça e Passo de Torres, em Santa Catarina, depende, além
das rotinas e diretrizes de procedimentos estabelecidas no Plano de Ação de
Emergência - PAE, e da estrutura, tanto física quanto de pessoal, da agilidade na
coordenação das ações, envolvendo atores diversos, e atuação precisa, ao longo dos
quase 250 km de extensão deste trecho da rodovia BR-101 Sul, no Estado.
Para tanto, torna-se imprescindível um acurado, ágil e moderno sistema de
informações, estruturado a partir de um Banco de Dados, que permita consultas
rápidas, tanto por parte de quem está na linha de frente da ação, como dos
organismos externos de suporte. Esse sistema foi o objetivo da Meta 4 do Projeto e
seu uso está detalhado nas próximas seções. A seção 2 detalha como entrar e
acessar o sistema. A seção 3 apresenta a parte referente a acidentes explicando
como cadastrar um novo acidente, visualizar um acidente existente ou alterar algum
dado de um acidente. A seção 4 detalha os cadastros necessários para o correto
funcionamento do sistema. A seção 5 mostra os contatos mais importantes em
acidentes com produtos perigosos. A seção 6, finalmente, detalha a parte dos
relatórios do sistema.
9 Acesso ao Sistema
2. ACESSO AO SISTEMA
O sistema foi concebido tendo como objetivo principal auxiliar os profissionais
envolvidos com acidentes com produtos perigosos, como policiais rodoviários,
bombeiros, agentes da defesa civil, funcionários da FATMA, etc., principalmente
logo após o acidente, na tomada das primeiras ações, que são cruciais para limitar
os danos.
Para acessar o sistema deve-se digitar a URL <http://150.162.127.75:8000>., com
o que o usuário receberá a tela mostrada na Figura 1.
Figura 1 - Tela inicial do sistema
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Para poder efetivamente utilizar o sistema, o usuário deve estar cadastrado e clicar
o botão Acesso usuários, no canto superior direito da tela, que fará com que seja
10 Manual do Banco de Dados
exibida a tela mostrada na Figura 2. O usuário deve preencher os campos Usuário e
Senha e clicar acessar. Se o código de usuário e a senha estiverem corretos, o
sistema irá para a tela inicial, mas agora com o usuário com acesso ao sistema. Se
houver algum erro no código do usuário ou na senha, a mensagem mostrada na
Figura 2 aparecerá.
Figura 2 - Tela de login no sistema
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Figura 3 - Mensagem de erro no acesso
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
11 Acesso ao Sistema
Se o usuário não se lembrar mais da sua senha, poderá clicar o link “você esqueceu
a sua senha?” e neste caso visualizará a tela mostrada na Figura 4 e poderá
preencher o seu nome de usuário ou seu email e clicar o botão Enviar nova senha
por email, que uma nova senha será enviada ao email cadastrado no sistema.
Figura 4 - Tela de envio de nova senha
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Uma vez que o usuário esteja logado no sistema, terá acesso às suas
funcionalidades através do menu horizontal (Acidentes, Operação PP, Cadastros,
Contatos e Relatórios), na parte inferior da faixa azul com o logotipo do
CEPED/UFSC. Um menu similar também existe no canto inferior direito da tela, na
cor laranja.
Se o usuário ainda não estiver cadastrado no sistema, deve clicar o botão Cadastro
Usuário, no canto superior direito, o que fará com que seja exibida a tela mostrada
na Figura 5. Nesta tela, todos os campos devem ser preenchidos: nome ou código
do usuário, um endereço de email válido, e a senha que será associada ao código do
usuário. A senha deve ser preenchida em dois campos, para assegurar-se que não
12 Manual do Banco de Dados
houve erro de digitação. Para encerrar o cadastramento da nova conta, o usuário
deve clicar o botão Criar Nova Conta.
Figura 5 - Tela de criação de conta de usuário
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
13 Acidente
3. ACIDENTE
O primeiro item do menu, Acidente, deve ser usado para o registro de novo acidente
com produto perigoso, para a alteração de alguma informação de um acidente já
registrado, ou para a visualização de relação de acidentes com produtos perigosos.
A página inicial é a listagem dos acidentes ordenados pelo tempo, mostrando os
acidentes mais recentes em primeiro lugar na lista (Figura 6).
Figura 6 - Tela inicial de Acidente
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
3.1. CADASTRO DE UM NOVO ACIDENTE
Para cadastrar um novo acidente, deve-se clicar o botão Novo acidente da Figura 6,
que fará com que a tela mostrada na Figura 3.2 seja exibida. Como sepode observar
14 Manual do Banco de Dados
na Figura 7, o formulário de cadastramento de acidentes está dividido em três
blocos. O bloco superior contém as informações essenciais para identificar e
localizar um acidente: Rodovia, KM (quilômetro em que aconteceu o acidente),
Sentido (norte-sul ou sul-norte, no caso da BR-101), data e hora do acidente e fase
do dia (informação se o atendimento será de dia ou de noite, muito relevante em
algumas situações de vazamento de carga), nome do informante do acidente e
órgão a que o informante pertence, como por exemplo, Polícia Rodoviária Federal.
Esses campos são de preenchimento obrigatório.
O bloco central do formulário contém características do acidente e nenhum dos
campos é obrigatório. Do lado esquerdo:
Nome do produto perigoso transportado ou o respectivo número ONU - essa
é a informação mais importante, pois o produto determinará o tipo de
providência a ser tomada emergencialmente: tamanho do isolamento e
eventualmente evacuação, tipo de vestimenta adequada para o socorro, etc.
16 Manual do Banco de Dados
Classe de risco – é preenchido automaticamente, se o produto for informado;
Quantidade total e Unidade – é a quantidade total de produto perigoso
transportado;
Condição climática – o usuário deve selecionar entre sol, chuva ou nublado;
Direção do vento – o usuário deve selecionar entre as opções de direção;
Derramamento – selecionar entre até 200 litros (<200 l) ou mais de 200 litros
(> 200 l), no caso de líquidos.
Para informar os produtos envolvidos no acidente (Figura 8), o usuário deve
preencher o campo Nome do Produto ou Número ONU. Com o nome do produto (ou
parte dele) ou o número ONU informados, o usuário deve clicar a lupa (Figura 8 -
item 1). Uma janela irá se abrir com uma lista de produtos com o nome ou número
ONU informados. O usuário deverá selecionar um dos produtos (Figura 8 - item 2) e
clicar Selecionar (Figura 8 - item 3) para adicionar o produto à lista de produtos
envolvidos. Caso o acidente tenha mais de um produto, repete-se o procedimento.
Se o usuário quiser retirar algum produto do cadastro do acidente, basta clicar o
produto selecionado e em seguida clicar o botão , localizado à direita do
produto (Figura 8 - item 4).
A Classe de Risco é preenchida automaticamente uma vez que um produto tenha
sido informado. Se existir mais de um produto, o campo é preenchido com o
produto de maior classe de risco. Caso não tenha nenhum produto selecionado ou
se retire algum produto, a classe de risco ficará em branco e o usuário deverá
colocar seu valor manualmente.
Do lado direito do bloco central existem 10 características do acidente que podem
ser informadas, selecionando a opção adequada (Não Informado, Sim ou Não):
Vazamento, Incêndio, Pista Interditada, Colisão, Capotamento, Tombamento,
17 Acidente
Explosão, Liberação de Nuvem, Acesso Fácil ao Veículo, Veículo Visível da Estrada.
Estas informações são relevantes para determinar o tipo de equipamento e
providências necessárias para o atendimento ao acidente.
Figura 8 - Informando o produto perigoso do acidente
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Para quaisquer informações não previstas no cadastro (ex: cor do rótulo de risco do
produto), o usuário deve utilizar o campo chamado ‘Informações Adicionais’.
Uma vez preenchidos estes dados, o usuário deve clicar o botão Enviar. O envio do
acidente irá salvar os dados no banco de dados, enviar e-mail para as autoridades
responsáveis, permitir a visualização do local do acidente no mapa e a emissão de
um relatório completo sobre as providências a serem tomadas emergencialmente.
Por fim, o último bloco é de informações referentes a pessoas e entidades
envolvidas no acidente. Informações do motorista, transportadora, número de
18 Manual do Banco de Dados
ocorrência policial e vítimas são descritas ali. Normalmente estas informações são
obtidas somente após o socorro do acidente, não sendo necessário preenchê-las
nocadastramento de um novo acidente, e sim posteriormente, através de uma
alteração (edição). Além disso, informações detalhadas sobre o acidente (como
vítimas) são coletadas pela polícia rodoviária em formulário específico. Uma vez que
todas as informações possíveis sobre o acidente foram coletadas e não há mais
nada a ser acrescentado,o usuário deve marcar a opção Relatório Completo,
indicando que não falta preencher mais nenhuma informação sobre o acidente.
3.2. EDIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS DE ACIDENTE JÁ CADASTRADO
Para selecionar um acidente para sua visualização (Figura 6), o usuário pode fazer
pesquisas por diferentes atributos, escrevendo no campo Busca a palavra ou parte
da palavra que quer pesquisar.Também pode reordenar de acordo com o atributo de
preferência, clicando no nome do atributo. Para visualizar ou alterar os dados de um
acidente basta clicar o acidente em questão, que seus dados serão mostrados na
tela .
A edição de um acidente é bem similar ao cadastro de novo acidente, porém não é
possível mudar alguns dados, como o quilômetro (KM) ou o horário, como ilustra a
Figura 9. A edição serve para complementar o acidente com dados obtidos
posteriormente, após ou durante o socorro.
19 Acidente
Figura 9 - Campos desabilitados na edição do acidente
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
O acidente terá sua coordenada geográfica no valor da coordenada geográfica do
quilômetro informado no cadastramento do acidente. Ao clicar o botão Enviar em
um acidente novo, em uma edição (alteração), ou mesmo em uma simples
visualização, é mostrada a tela de visualização do local do acidente (Figura 10).
3.3. VISUALIZAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE
Esta tela apresenta uma figura com a área em que ocorreu o acidente, informações
do entorno do local do acidente (itens cadastrados no sistema nesta área: no
quilômetro do acidente e até 5 quilômetros de distância) e os dados para contatos
de emergência.
A primeira informação exibida é a rodovia, o quilômetro e o sentido onde ocorreu o
acidente. Em seguida temos uma interface do GoogleMaps com a região do
acidente. A seta verde indica o centro do quilômetro onde ocorreu o acidente. Logo
abaixo da imagem são exibidos o ponto de referência e o informante, caso esses
itens tenham sido cadastrados.
20 Manual do Banco de Dados
Todos os produtos perigosos informados serão listados. Caso o usuário cadastre
um acidente sem informar o produto perigoso envolvido, será mostrada uma
mensagem de alerta para tal fato, como pode ser visto na Figura 11. Em seguida é
apresentado o conjunto de rótulos de risco, mostrado na Figura 12. Se o rótulo
puder ser identificado informe o número da respectiva Guia no campo assinalado
com uma seta na Figura 10, caso contrário informe o número 111, que é o de uma
guia genérica a ser informada quando não há qualquer indicação sobre o produto
ou o rótulo de risco.
21 Acidente
Figura 10 - Exemplo de tela de visualização do local do acidente
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
22 Manual do Banco de Dados
Figura 11 - Alerta de que nenhum produto perigoso foi informado
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Figura 12 - Conjunto de rótulos de risco
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Em seguida são exibidas duas listas. A primeira mostra a planta retigráfica em um
raio de um quilômetro do acidente. Os itens dessa lista que possuem a sua
localização geográfica cadastrada serão marcados no mapa. A segunda lista mostra
a planta retigráfica em um raio de cinco quilômetros do acidente. Na parte inferior
da tela são exibidos os órgãos para contato emergencial.
Em seguida, o usuário deve clicar o botão Gerar Relatório para obter um arquivo no
formato pdf denominado Relatório de Emergência que mostra a área do acidente,
23 Acidente
uma relação de contatos de emergência e detalhes dos procedimentos de
emergência, obtidos das guias de atendimento de emergência e da tabela de
distâncias do Manual da Abiquim. O Anexo A apresenta um exemplo de Relatório de
Emergência.
25 Operação PP
4. OPERAÇÃO PP
O menu Operação PP engloba o cadastro, pesquisa, edição e geração de relatórios
dos dados coletados nas operações de controle do transporte rodoviário de
produtos perigosos, verificando se os caminhões, contendo o produto perigoso,
seguem as normas estabelecidas. A tela inicial é o formulário para o cadastro,
mostrado na Figura 13.
26 Manual do Banco de Dados
Figura 13 - Formulário de cadastro de registro de informações de controle sobre o
transporte de produtos perigosos
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
27 Operação PP
4.1. CADASTRO
A tela inicial apresenta o formulário para a entrada dos dados coletados nas
operações, que segue o modelo da Ficha de Pesquisa do Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos.
O lado esquerdo do formulário está numerado de 1 a 10, caracterizando conjuntos
de informações relacionadas:
1. Dados do Local;
2. Dados do Motorista;
3. Dados dos Veículos;
4. Dados da Transportadora;
5. Dados do Fornecedor e do Recebedor;
6. Produtos Perigosos transportados;
7. Infrações;
8. Providências;
9. Observações;
10. Pesquisador;
Pode-se observar que, nos conjuntos de informações 2, 3, 4 e 5, há campos
desativados e um campo seguido por uma lupa (ícone ). Esse campo é utilizado
para pesquisar as informações necessárias para o preenchimento dos campos
desativados, através de seu preenchimento e o pressionamento da lupa. Por
exemplo, no conjunto 2 (Dados do Motorista), ao ser digitado um número de CPF e
clicada a lupa, o sistema verifica se este CPF está cadastrado na base do sistema. Se
estiver, suas informações serão carregadas nos demais campos. Caso contrário
28 Manual do Banco de Dados
(significando que esse motorista não está cadastrado no sistema), os campos serão
ativados para o preenchimento.
No item 6 (Produtos Perigosos transportados), vários produtos podem ser
informados. Para cada um, é preciso indicar um Nº ONU e clicar a lupa, seguindo a
lógica do parágrafo anterior. Mas com uma diferença, caso haja mais de um produto
com o mesmo Nº ONU, aparecerá uma caixa de diálogo, mostrando as possíveis
opções para que o usuário escolha o produto correto. Caso haja mais um produto a
ser cadastrado, basta adicionar uma nova linha, pressionando o botão ,
localizado abaixo da tabela. A nova linha será inserida no final. Note-se que a
coluna remover, quando nenhum ou apenas um produto foi relacionado, está vazia.
Isso ocorre porque, para o cadastramento no sistema, é necessário que haja pelo
menos um produto perigoso transportado; as linhas adicionadas contém o botão
, que, caso seja clicado, remove o produto referente àquela linha da tabela.
Depois de todos os dados preenchidos, as informações podem ser gravadas,
pressionando o botão “Salvar”.
A tela inicial contém ainda dois outros botões: Pesquisar e Relatórios, que,
respectivamente, acessam os módulos de pesquisa e relatórios da Operação PP,
descritos nas seções seguintes.
29 Operação PP
4.2. PESQUISA
A página de pesquisa é mostrada na Figura 14. Ela é utilizada para identificar um ou
mais registros de Ficha de Pesquisa do Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos. Todos os campos funcionam como filtros de pesquisa, isto é, todo
campo preenchido será adicionado à pesquisa para filtrá-la. Por exemplo, se for
preenchido um número ONU, somente as fichas com aquele número ONU serão
mostradas. Se além do número ONU também for preenchido um intervalo de datas,
somente a relação de fichas com aquele produto e naquele intervalo será mostrada.
Figura14 - Tela de pesquisa do módulo de Operação de Produtos Perigosos
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
30 Manual do Banco de Dados
Abaixo do filtro podemos observar o botão Pesquisar, que, quando pressionado, faz
com que o sistema pesquise, utilizando as entradas do filtro, e retorne uma tabela,
contendo todos os resultados encontrados na pesquisa.
Caso a tabela ainda possua muitos resultados, o usuário pode fazer pesquisas por
filtros, na tabela de resultados, através do campo Busca, localizado no canto
superior direito da tabela. Por exemplo, se colocar no campo Busca “03/04”, serão
mostradas apenas as linhas da tabela que contém esta sequência de caracteres.
Além disso, o usuário pode reordenar os resultados de acordo com a informação de
preferência, bastando para isso clicar um dos atributos da tabela: No, Data, Rodovia
ou Município.
Para editar ou visualizar um resultado, basta clicar na ocorrência desejada na tabela.
Para voltar à página inicial, basta pressionar o botão Voltar.
4.3. RELATÓRIOS
A tela de relatórios, mostrada na Figura 15, é composta por um filtro formado por
um campo de seleção e campos para especificar o intervalo de tempo de pesquisa.
O campo de seleção serve para selecionar o relatório desejado.Depois de
selecionado o relatório desejado, o usuário tem duas opções, pesquisar ou gerar
relatório.
31 Operação PP
Figura 15 - Tela para escolha de relatório de Operação de Controle de Produtos
Perigosos
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
Os relatórios disponíveis são os mostrados na Figura 16.
Figura 16 - Relatórios disponíveis
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
32 Manual do Banco de Dados
O botão Pesquisar é utilizado para consultas na tela. O usuário seleciona um tipo de
relatório e, eventualmente, um intervalo de datas, e o sistema retorna uma tabela,
contendo todos os resultados encontrados na pesquisa. O usuário pode fazer
pesquisas por filtros, na tabela de resultados, através do campo Busca, localizado
no canto superior direito da tabela. Além disso, o usuário pode reordenar os
resultados de acordo com o atributo de preferência.
O botão Gerar Relatório gera um arquivo pdf com o conteúdo do relatório desejado.
Para voltar à página inicial, basta pressionar o botão “Voltar”.
33 Relatórios
5. CADASTROS
A opção Cadastros do menu principal reúne os vários tipos de entidades que podem
ser colocados no banco de dados e que são necessários para o adequado
funcionamento do sistema. Estão agrupados em 5 itens denominados Guia Para
Acidentes, Produto Perigoso, Planta Retigráfica, Órgão e Rodovia, como pode ser
vistona Figura 17, à direita.
Figura 17 - Menu com os tipos de cadastro
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
34 Manual do Banco de Dados
5.1. GUIA PARA ACIDENTES
As guias para acidentes são pequenos manuais para atendimento de emergência
que indicam as ações iniciais a serem tomadas em caso de acidentes envolvendo
produtos perigosos. Essas guias não são específicas para um único produto, mas
para um grupo de produtos com características similares.
A Figura 18 mostra a tela de cadastro de guia. As informações estão divididas em
três grupos: Riscos Potenciais, Segurança Pública e Ação de Emergência, como no
Manual da Abiquim.
Nessa tela podem ser realizadas três operações: cadastrar, consultar ou atualizar
uma guia.
Para cadastrar uma nova guia preencha os campos desejados e clique o botão
Salvar. É necessário preencher, no mínimo, o número da guia.
Para realizar uma consulta preencha o número da guia e clique o botão Pesquisar. A
busca será realizada utilizando apenas o número da guia sem levar em consideração
os dados preenchidos nos outros campos. As informações cadastradas serão
exibidas na tela.
Nesse momento o botão Pesquisar ficará desativado e o botão Salvar agora tem a
função de atualizar a guia que está sendo exibida e não de cadastrar uma nova guia.
Portanto, para atualizar qualquer dado da guia (apenas o número da guia não pode
ser alterado), basta alterar o campo correspondente e clicar o botão Salvar.
36 Manual do Banco de Dados
O botão Limpar Tela tem a função de apagar todos os dados que foram digitados e
retornar a tela para o estado original de cadastro.
5.2. PRODUTO PERIGOSO
Esta opção do menu é utilizada para cadastrar, consultar e atualizar os produtos
perigosos. A Figura 19 mostra a respectiva tela.
Figura 19 - Tela de produto perigoso
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
37 Relatórios
Nessa tela podem ser realizadas três operações: cadastrar, consultar ou atualizar
um produto perigoso.
Para cadastrar um produto perigoso, preencha os campos desejados e clique o
botão Salvar. Para que a guia certa seja selecionada no campo Guia, a mesma deverá
ser cadastrada antes do produto perigoso. Podem ser cadastrados mais de um
produto perigoso com o mesmo número ONU.
Para realizar uma consulta preencha o número ONU e clique o botão Pesquisar. Caso
exista mais de um produto perigoso com o número ONU informado, uma pequena
janela contendo esses produtos aparecerá para que o usuário possa selecionar o
produto correto.
A tabela Raios de Isolamento deve ser preenchida somente para os produtos
perigosos que aparecem com fundo verde no Manual da Abiquim, a partir das
informações contidas nas páginas verdes, no final do Manual.
Depois de definido o produto certo, as informações do produto serão exibidas na
tela, e o botão Pesquisar ficará desativado e o botão Salvar agora tem a função de
atualizar o produto perigoso que está sendo exibido. Portanto, para atualizar
qualquer dado (apenas o número ONU não pode ser alterado), basta alterar o campo
correspondente e clicar o botão Salvar.
O botão Limpar Tela tem a função de apagar todos os dados que foram digitados e
retornar a tela para o estado original de cadastro.
38 Manual do Banco de Dados
5.3. PLANTA RETIGRÁFICA
Esta opção do menu é usada para cadastrar, alterar ou pesquisar os elementos
relevantes para o sistema, existentes na faixa de domínio da rodovia como pontes,
rios, lagoas, postos de combustível, postos da polícia Rodoviária, etc.
A tela inicial, mostrada na Figura 20, é para o cadastro de um novo elemento da
planta retigráfica. Os campos assinalados com “*” são de preenchimento
obrigatório.
É possível visualizara listagem de todos os elementos jácadastrados clicando o
botão Pesquisar ou limpar o formulário no botão Cadastrar Novo Item. Para alguns
tipos de elementos existem campos adicionais, como endereço ou quantidade de
pessoas afetadas.
O elemento da planta retigráfica só irá aparecer no mapa, no Relatório de
Emergência, caso o usuário preencha os dados de latitude e longitude, seguindo o
formato decimal do sistema de referência WGS84 (exemplo: "latitude = -
27.6004601; longitude = -48.5187378").
39 Relatórios
Figura 20 - Tela de cadastro de elemento da Planta Retigráfica
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
O campo Informações Adicionais pode ser utilizado para descrever qualquer outra
informação relevante.
40 Manual do Banco de Dados
5.4. ÓRGÃO
Esta opção serve para cadastrar órgãos governamentais e outras entidades
relevantes para o sistema, como, por exemplo, Polícia Rodoviária, Bombeiros,
FATMA, etc.. A Figura 21 mostra a tela inicial.
Caso seja uma entidade de contato urgente em caso de acidente com produto
perigoso, deve-se marcar a opção Contato Urgente. As entidades marcadas como de
contato urgente serão relacionadas no Relatório de Emergência.
Para alguns órgãos, pode ser relevante informar recursos humanos e/ou materiais
disponíveis. Para isso, deve-se preencher o respectivo campo, com a descrição do
recurso e sua quantidade, na parte inferior da tela. Para adicionar mais recursos,
deve-se clicar o botão , que uma nova linha é inserida, e descrever o recurso.
Para gravar as informações informadas ou alteradas, clique o botão Salvar .
Para cadastrar outro órgão ou entidade, clique o botão Novo Órgão.
Para pesquisar os órgãos já cadastrados, utilize o botão Pesquisar.
42 Manual do Banco de Dados
5.5. RODOVIA
Esta opção é utilizada para cadastrar as coordenadas geográficas dos quilômetros
de uma rodovia, que é essencial para o correto funcionamento do sistema.
A Figura 22 mostra a tela de cadastro e atualização de quilômetros. O usuário tem
duas opções para cadastro de quilômetro: por quilômetro individual ou através de
um arquivo com os pontos do eixo da rodovia.
Para o quilômetro individual, isto é, inserir as informações de cada quilômetro
separadamente, o usuário deve preencher o número do quilômetro (campo KM),
sentido, latitude e longitude (com coordenadas no sistema de referência WGS84,
formato decimal) e clicar o botão Inserir, repetindo este processo para todos os
quilômetros.
Os quilômetros inseridosnão são imediatamente atualizados no banco de dados,
mas sim guardados em uma tabela temporária. Somente quando inseridos (ou
atualizados) todos os quilômetros desejados, o usuário deve clicar o
botãoSincronizar. Esta ação tem grande repercusão no sistema, pois irá atualizar o
atributo “quilômetro” de todos os acidentes, plantas retigráficas e órgãos, com o
quilômetro mais próximo da localização geográfica destes ítens, o que poderá fazer
que um acidente relacionado ao quilômetro 250, por exemplo, passe a estar
associado ao quilômetro 251, com todas as implicações que esta alteração acarreta.
44 Manual do Banco de Dados
Figura 23 - Exemplo de arquivo com as coordenadas geográficas da rodovia
Fonte: CEPED UFSC, 2013.
O usuário ainda pode atualizar os quilômetros através de um arquivo com um
conjunto de coordenadas, de toda a rodovia, denominado arquivo de
trajetóriaporque este arquivo pode ser gerado como uma trajetória de alquém que
trafegue na rodovia com um GPS. Esse arquivo deve ser um arquivo texto no
formato txt ou excel no formato .csv onde cada linha vai conter a latitude e
longitude do ponto, separadas por ponto e vírgula, referente a um sentido da via
(ou Norte-Sul, ou Sul-Norte) como ilustra a Figura 23. O usuário deve clicar em
“Arquivo” e escolher o arquivo da trajetória. Depois ele deve informar o KM Inicial
referente ao primeiro ponto do arquivo para servir de base no cálculo dos
quilômetros seguintes. O sentido da via e a rodovia também devem ser
selecionados. Após preencher tudo, o usuário clica em Upload, para carregar o
arquivo. O sistema irá calcular automaticamente a coordenada de cada quilômetro, a
partir do quilômetro inicial.
45 Relatórios
Para efetivar esta modificação no sistema, deve ser clicado o botão Sincronizar, da
mesma forma e com a mesma repercusão de quando os quilômetros são informados
individualmente.
Caso tenha informado o arquivo errado ou por qualquer motivo não queira
considerar as novas coordenadas informadas, o usuário pode clicar em Limpar KM
Novos que irá apagar todos os quilômetros não sincronizados. Atenção:serão
desconsideradas somente as informações de coordenadas informadas após a última
sincronização.
Devido à importancia e repercusão deste tipo de atualização, ela somente deve ser
realizada por pessoa treinada.
47 Relatórios
6. RELATÓRIOS
Esta opção do menu contempla os relatórios do sistema sobre os acidentes, órgãos
e produtos perigosos. Os seguintes relatórios estão disponíveis:
6.1. ACIDENTES POR INTERVALO DE KM E DATA
Relatório dos acidentes que ocorreram entre as datas e quilometragem
selecionadas, mostrando a data e hora, o quilômetro, o sentido, o clima, a
transportadora e os produtos envolvidos.
6.2. ACIDENTES POR PRODUTO PERIGOSO
Relatório do número de acidentes, por produto perigoso, que ocorreram entre as
datas selecionadas, mostrando o número ONU, o nome do produto, a classe de risco
e o número de acidentes.
6.3. ACIDENTES POR QUILÔMETRO
Mostra o número de acidentes por quilômetro da rodovia, que ocorreram entre as
datas e quilometragem selecionadas, mostrando o quilômetro, o sentido da rodovia
e o número de acidentes.
6.4. LISTAGEM DE ÓRGÃOS
Lista todos os órgãos cadastrados na quilometragem selecionada, mostrando o
quilômetro, o sentido da rodovia, o nome do órgão, o tipo do órgão, o responsável,
telefone, a descrição do material que o órgão possui e a quantidade desse material.
48 Manual do Banco de Dados
6.5. LISTAGEM DE PRODUTOS PERIGOSOS
Lista todos os produtos perigosos cadastrados, mostrando o número ONU, a classe
de risco, o nome, a descrição e a guia.
49 Base de Conhecimento
7. BASE DE CONHECIMENTO
O sistema foi planejado para ter uma base de conhecimento e capacidade de
inferência para possibilitar uma resposta rápida e personalizada quando ocorresse
um acidente com produtos perigosos. A base de conhecimento foi implementada
utilizando o próprio banco de dados e código de programa. Para a tomada de
decisão são consideradas várias características do acidente, como por exemplo,
produto perigoso envolvido, existência ou não de vazamento do produto, momento
e local do acidente, clima (chuva ou sol), etc. A partir dessas informações, é gerado
um relatório com as providências de emergência a serem tomadas, como por
exemplo, as pessoas a contatar, o tamanho do isolamento necessário, as
vestimentas de proteção necessárias, etc., e inclusive um mapa do local e dos
arredores do acidente, permitindo a visualização de acessos, rios etc..
Top Related