1
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ( I.M.A.G.)
MATERIAL DE APOIO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTUDANTES DO CURSO
DE CONTABILIDADE, ESTATISTÍCA E INFORMÁTICA DA 11ª CLASSE
BASEADO NAS AULAS MINISTRADAS E EM ALGUMAS INVESTIGAÇÕES
934423846
Elaborado por: Jurista, Ilidio Muacandala
2
AULA Nº 1
Distinção entre texto literário e não literário
A literatura é um dos campos mais vasto da nossa língua. Convém, então
difinirmos o que entende-se por literatura.
Literatura- são obras escritas em prosa ou poesia, cuja a finalidade é a
beleza artística. Ou pode ser, a arte de expimir os pensamentos e as
emoções1 em composicões escritas.
Texto literário- é aquele escrito em prosa ou poesia, e se preocupa com a
beleza da mensagem utilizando uma linguagem literária ( conotativa) cuja a
finalidade é a beleza artística.
Ex: Descobrir as tragédias e as farsas dessa multidão diária que cobre
de carne humana e de tumulto os rossios, as janelas, as igrejas, os
eléctricos, os cafés e as tabernas, eis uma das mais deleitosas ocupacões do
meu destino de espectador sui géneris aliás, pois não me limito a assistir à
vida do camarote do meu segundo andar, mas a saltar de vez em quando, a
pés juntos, para o palco e a representar também «algumas rábulas».
José Gomes Ferreira,( O Mundo dos Outros)
No texto literário prodomina a linguagem conotativa, que é aquela que o
autor constrói o texto utilizando um vocabulário subjectivo, da sua escolha,
ao qual ele confer um sentido muito particular. Sentido este que pode ser
alterado de leitor para leitor, originando assim múltiplas interpretações.
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO LITERÁRIO
1). Elaborado, ambiguo e rico em vocabulário, construções
expressivas e rucursos estilísticos.
2). Escritos segundo a subjectividade do autor.
1 Claro que são emoções dos autores
3
3). É um desvio à norma padrão, onde predomina a função
poética da linguagem.
4). O seu interesse é informar.
Texto não literário- é aquela escrito com simples objectivo de
informar o leitor.
Ex: Lunda Sul, Namibe, Huambo, Benguela, Cabinda e
Luanda acolheram as actividades de maior vulto do Dia da Paz,
em que destacaram as feiras e espectáculos musicais.as grande
realizações em todas as províncias foran festejadas por milhares
de angolanos.
Jornal de Angola ( 6 de Abril de 2014)
Nestes textos predomina a linguagem denotativa, que é quando o
autor escolhe uma linguagem mais objectiva, directa e ausente da
possibilidade de iterpretações particulares. É uma linguagem mais
correcta e mais transparente.
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO NÃO LITERÁRIO
1). Simplies, directo, vocabulário limitado e poucas técnicas
expressivas.
2). Discurso objectivo
3). Não se verificam desvios significativo e predomina a
função informativa da linguagem.
4). O seu interesse é informar.
N.B. Um dos outros processos muito utilizado com o intuito de
enriquecer e embelezar a mensagem a nível de forma e do conteúdo,
aumentando o seu valor expressivo, para além do texto literário, é o
processo de figuras de estilos ou retóricas.
4
Não falaremos deste processo, porque não faz parte do nosso
programa currilar.
AULA Nº 2
OS TIPOS DE GÉNERO LITERÁRIO
O facto de distinguir se uma obra literária está escrito em prosa ou
em poesia, não basta como classificação. Devemos integrá-la
segundo o seu conteúdo, num dos géneros literários que serve para
esse efeito.
Este são:
Género Lírico2
Género Narrativo
Género Dramático
1. GÉNERO LÍRICO
São expressões subjectivas do mundo interior do “eu” que predomina
as funções emotivas e expressivas da linguagem, que fazem
transparecer os sentimentos e emoções do autor. Sem
acontecimentos, nem narrações e concebido para ser lido.
Falar de género lírico é o mesmo falar de composições poéticas ou
genero poetico. Saba-se que a poesia é escrita em verso, mas nem
todos os textos líricos ou poéticos são escritos em verso. Tem alguns
que são escritos em prosa, os chamados de prosa poética.
O discurso é na primeira pessoa.
ALGUNS TEXTOS LÍRICOS OU POÉTICOS.
2 Ou género poetico.
5
A balada, O vilancete, e o soneto.
A elegia, A canção,
A cantata, A cantiga,
A ode, A endecha,
TAREFA PARA CASA
1. Investigar as definições dos textos acima citados. Manual de
consulta, dicionário universal de língua portuguesa, texto
editores ( o grande).3
2. GÉNERO NARRATIVO
É o género em que um narrador relata a um ouvinte um evento recorrendo à
narração, à descrição, ao diálogo e à reflexão. Envolve diferentes
personagens que fazem mover o aspecto mais importante de um texto
narrativo: a acção. Centra-se na função informativa da linguagem e
representa o mundo exterior e objectivo.
Predomínio da terceira pessoa.
Os principais textos narrativos são:
O apólogo,
A parábola,
A cronica,
O conto,
O romance
A fábula,
O poema épico (cantos heróico),
3 Dicionário grande e universal
6
A anedota e a lenda.
TAREFA PARA CASA
1. Investigar as definições dos textos acima citados. Manual de
consulta, dicionário universal de língua portuguesa, texto
editores ( o grande).
AULA Nº 3
CATEGORIA DE UM TEXTO NARRATIVO OU ELEMENTOS DO
TEXTO NARRATIVO
ACÇÃO,
PERSONAGEM,
ESPAÇO,
TEMPO,
NARRADOR.
1. Acção- é uma sucessão de pequenos acontecimento que se
destacam porque correspondem a uma unidade temática e
contribuem para o avanço da história.
A acção pode ser classificada:
a). Quanto ao relevo,
b). Quanto à delimitação
7
c). Quanto à organização das sequências narrativas.
1.1. Acção quanto ao relevo pode ser:
a) Acção principal ou central- correspondem ao
acontecimentos mais importantes que as vezes dão o
título à história.
b) Acção secundária- consiste na narração de
sequências de menor relevo na diegese( na história
contada).
1.2. Acção quanto à delimitação pode ser:
a). Aberta – quando o final da hostória não é revelado.
b). Fechada- quando a história é contada até ao
desfecho final.
1.3. Acção quanto à organização das sequências
narrativas pode ser:
a). Encadeamento – uma sequência é contada a seguir
da outra, de um modo linear, sucessivamente.
b). Alternância – conta-se mais de uma história,
alternando, ora uma, ora outra, até que no fim se
juntam.
c). Encaixe- dentro de uma história, conta-se outra que
enriquece a primeira.
2. Personagem – elemento indispensável de uma acção,
conduzem a intriga e levam-na ao clímax( ao ponto mais
alto). A difinição de uma acção também obedece alguns
parâmetro. Estes podem ser:
a) Quanto ao relevo
b) Quanto à composição e formulação
c) Quanto ao processo de caracterização.
8
2.1. Quanto ao relevo pode ser:
a). Personagem principal ou protagonista – à volta
de quem giram os acontecimento.
b). Secundária – com menor importancia para acção,
age à volta da personagem principal e dos
acontecimentos centrais.
c). Figurante – simples papel decorativo, está presente
sem contribuir para o desenrolar dos acontecimentos.
2.2. Quanto à composição e formulação pode ser:
a). Planas ou tipos –são personagens estáticas, sem
vida interior, sem densidade psicológica, não alteram o
seu comportamento ao longo da historia, nem evoluem
psicologicamente.
b). Modeladas ou redondas. – são personagens
dinâmicas e com densidade psicológica, cheias de vida
interior, capazes de surpreenderem o leitor pelas sua
atitudes e comportamentos.
2.3. Quanto ao processo de caracterização pode ser:
a). Directa – através das falas da personagem sobre si
própria, das falas de outras personagens e de descrições
de narrador.
b). Indirecta – deduções do leitor a partir das atitudes
de cada personagem.
3. ESPAÇO – onde decorre a acção, onde se movimentam as
personagens.
Este pode ser classificado em:
a) Físico – lugar onde a acção se realiza.
b) Psicológico – lugar do pensamento das personagens.
9
c) Social e cultural – é o lugar que caracteriza a situação
social e económica ou meio em que vivem as
personagens. Define as classes e grupos sociais com os
seus interesses, as suas ideologias e crenças, os seus
valores, a sua posição na sociedade.
4. Tempo – quando decorrer a acção.
Este pode ser:
a). Cronológico – que é o tempo real, com marcas
temporais e referencias a hora, dias, semanas, meses e
anos.
Dentro do tempo cronológico podemos encontrar algumas
alterações da ordem dos acontecimento e resumos que podem ser :
Analepse – recuo no tempo.
Prolepse – avanço no tempo, ou quando se antecipa
acontecimentos futuros.
Elipse – quando se omitem alguns períodos mais longos
da histórias julgados dispensáveis.
b). Psicológico – é tempo vivido pelas subjectivamente
vivido pelas personagens e de modo como elas sentem o
pulsar do tempo, em função do seu próprio estado de
espírito.
5. O narrador – que tem o papel de contar a historia. As
vezes pode coincidir com o próprio autor ou com uma ads
personagens.
Pode ser classificado:
5.1. Quanto à presença:
10
a). Heterodiegético4 – quando o narrador se limiata a
relatar os acontecimento sem participar neles.
b). Homodiegético5 – surge como mais uma das
personagens da acção, relatando os acontecimentos.
c). Autodiegético6 – quando o narrador é ao mesmo
tempo o protagonista da acção.
5.2. Qunato à ciência:
a). Omnisciente – quando o narrador é conhecedor de
todos os acontecimentos exteriores ou interiores à vida das personagens.
b). Não omnisciente – quando faz transparecer que
conhece apenas alguns aspectos da história e das personagens.
MODO DE REPRESENTAÇÃO O DISCURSO
1.1. DESCRIÇÃO – sempre que se interrompe a história para
fazer o retrato das personagens( físico e psicológico) e
descrever o espaço. Momento de pausa.
1.2. NARRAÇÃO – momento em que se conta a história
contribuindo para desenrolar da acção. Momento de avanço.
MODOS DE EXPRESSÃO DO DISCURSO
2.1. DÍALOGO – duas ou mais personagens conversam e o
narrador utiliza o discurso directo para transcrever as suas
falas.
2.2. MONÓLOGO7 – uma personagem fala sozinho.
2.3. REFLEXÃO – transcrição dos pensamentos e das opiniões
das personagens.
4 Pode ainda ser chamado de não participante
5 Pode ser ainda,chamado de participante
6 Personagem principal ou protagonista
7 Pode ter pessoa e não lhe prestarem atenção.
11
2.4. SOLILÓQUIO – quando personagem esta completamente
sozinho.
II TRIMESTRE DO ANO EM CURSO
AULA Nº4
OS VERBOS8
São palavras de formas variáveis que exprimi o que se passa, isto é,
acontecimento representado no tempo. Na oração exerce a funçaõ
obrigatoria de predicado.
Ex: O Bruno joga á bola.
As Conjugações Verbais
Em português, distingui-se três tipos de conjugações verbais que são
designadas a partir do tema do verbo que se obtém depois de
retirarmos o « r » final ao infinitivo. A vogal final chama-se vogal
temática.
Temos, então, três conjugações:
1ª Conjugação – verbos de tema em – a ( vogal temática)
Ex.: fala(r)
Ama(r)
2ª Conjugação - verbos de tema em – e (vogal temática)
Ex.: Come(r)
Bebe(r)
3ª Conjugação – verbo de tema em – i ( vogal temática)
Ex.: Parti(r)
Fali(r)9
N.B. O verbo pôr e os seus derivados, pertecem na 2ª conjugação,
através da origem do verbo pôr que é latina: poer.
8 O centro de uma oração ou frase.
9 Verbo defectivo.
12
As Subclasses do verbo
O verbo pode ser classificado em: principal ou auxiliar, de acção
ou de ligação, regular, irregular ou defectivo, pronominal,
transitivo ou intransitivo.
Vamos difini-los.
Principal – o verbo que tem o significado mais importante da frase.
Auxiliar – com menos relevancia para frase, auxilia apenas o verbo
principal na formação dos tempos compostos.
De acção – o conjunto de verbos que exprimem a acção.
Ex.: comer, trabalhar, bater....
De ligação10
– que precisam de outras palvras11
para lhe completar o
sentido.
Regular – que seguem as regras da conjugação verbal.
Irregular – que não segue as regras de conjugação verbal.
Defectivo – utiliza-se só para algumas pessoas gramaticais e em
alguns tempos.
Pronominal – usa-se com umpronome pessoal. Pode ser reflexo ou
recíproco.
Ex.: Aleijou-se. --- Reflexo.
Beijam-se.--- Recíproco.
Transitivo – que tem complemento: directo (transitivo directo),
indirecto (transitivo indirecto) e duplo complemento (transitivo
indirecto).
10
Ou copulativo 11
Verbo predicativo do sujeito.
13
Intransitivo – que não tem complemento.
AULA Nº5
As Flexões do Verbo
Os verbos apresentam as variações em: número, pessoa, modo,
tempo, aspecto e voz.
1.1. Número:
a). Singular – quando se refere a uma só pessoa
ou coisa.
b). Plural – quando tem por sujeito mais de uma
pessoa ou coisa..
Singular Eu- ando Tu - andas Ele –anda
Plural Nós –
andamos
Vós –
andais
Eles(a) –
andam
1.2. Pessoa
O verbo tem três pessoas relacionadas directamente com
a pessoa gramátical que lhe serve de sujeito.
a). 1ª que fala, corresponde aos pronomes
pessoais, eu e nós.
b). 2ª com quem se fala, corresponde aos
pronomes pessoais, tu e vós.
c). 3ª de quem se fala, corresponde aos pronomes
pessoais, ele, ela e eles, elas.
1.3. Modo – o modo nos verbos indica a atitude do
emissor em relação à acção: dúvida, certeza,
realidade, suposição, ordem, etc.
a). Indicativo – apresenta o facto como real ou
certo.
14
Ex: eu canto hoje.
- O António leu o livro.
Eles partirão no sábado.
b). Conjuntivo – apresenta o facto como uma
possibilidade12
, uma dúvida ou um desejo.
Ex: espero que saibas o que estás a fazer.
- Eu talvez cante hoje.
c). Imperativo – apresenta uma ordem, um
pedido ou uma súplica.
Ex: ouve-me com atenção!
- Por favor, acompanha-me.
- Compra-me um gelado.
d). Condicional – indica que a realização da
acção está depender de uma condição.
Ex: se fosse domingo, dormiria até ao meio-dia.
- Iria contigo se soubesse que não voltavas muito tarde.
N.B. muito gramático consideram o condicional não como um modo mas
como um tempo do modo indicativo, a que chamam futuro do pretérito.
1.4. Tempo – o tempo exprime o momento que se
situa a acção expressa pelo verbo, em relação ao
momento em que se fala: presente; a um
momento posterior: futuro; ou a um momento
anterior: passado.
12
É por este motivo que se utiliza a partícula se e que, que no presente e se noutros tempos.
15
Os tempos na sua forma natural são três: Presente, futuro e passado (
pretérito). O presnte é indivisivel, mas o preterito e o futuro subdividem-se
no modo indicativo e no conjuntivo.
Modo indicativo. :
Presente- estudo
Pretérito pode ser:
Pretérito imperfeito – estudava.
Pretérito perfeito: simples –estudei, composto – tenho estudado.
Pretérito mais-que-perfeito: simples – estudara, composto – tinha
estudado.
Futuro pode ser:
Futuro13
imperfeito- estudarei, perfeito – terei estudado.
Modo conjuntivo.:
Presente: estude.
Pretérito pode ser:
Pretérito imperfeito – estudasse.
Pretérito perfeito – tenho estudaddo.
Pretérito mais-que-perfeito – tivesse estudado.
Futuro14
– simples – estudar, composto – tiver estudado.
13
Podemos ainda adoptar a outra divisão que é futuro do presente: simples-estudarei, composto- terei estudado, e do pretérito: simples – estudaria, composto- teria estudado 14
O futuro do conjuntivo conjuga-se do mesmo modo que o infinitivo pessoal.
16
Modo imperativo.:
O imperativo é o modo que so se conjuga no presente, na 2ª pessoa do
singular e do plural. A 3ª(pl.), 1ª(pl.) e 3ª(pl.), é so recorrer ao presente do
conjuntivo de qualquer verbo que se quer conjugar.
Ex: estuda (tu), estude (ele), estudemos (nós), estudai (vós),
estudem (eles/elas).
1.5. Aspecto.15
Acerca do aspecto deixarei como um trabalho investigativo para
estudantes, qualquer dúvida que surgir por parte dos estudantes não exitem
em contactar o professor.
REVISAO 1
1.6. A voz
Em português, a acção pode ser representada em três vozes:
Activa, passiva e reflexiva.
a). Voz activa – quando o sujeito pratíca a acção expessa pelo verbo.
Ex: O João come o bolo.
b). Voz passiva – quando o sujeito sofre ou recebe a acção expressa
pelo verbo.
Ex: O bolo é comido pelo João.
c). Voz reflexiva – quando acção expressa pelo verbo é praticada e
sofrida pelo sujeito.
Ex: O João feriu-se.
- Dei-me com pedra na cabeça.
Existem algumas regras por seguir para se passar uma frase na voz activa
para passiva:
15
Para investigar por parte dos estudantes.
17
1º Só as frase com complemento directo podem ser escritas na voz passiva.
Ex: O João come o bolo.
2º O complemento directo da voz activa passa para sujeito da voz passiva.
3º A voz passiva é construída com o verbo auxiliar ser que se utiliza no
tempo em que estiver o verbo principal da frase na voz activa, passa este
para o particípio passado.
4º O sujeito da voz activo passa para agente da passiva, regido pela
preposição por.
Ex: O João come o bolo.
O João- sujeito.
Come16
- verbo principal no presente do indicativo.
O bolo – complemento directo ( existe uma pergunta que se faz ao verbo
para identicar o complemento directo: o quê? E para o complemento
indirecto é: a quem?). Sendo assim na voz passiva, fica assim:
O bolo é comido pelo João. – voz passiva.
O bolo – sujeito.
É – forma do verbo ser no presente do indicativo.
Comido – partcípio passado do verbo comer.
Pelo João – agente da passiva.
AULA Nº 6
TIPOS PARTICULARES DE CONJUGAÇÃO VERBAL
1. Conjugação Pronominal – forma-se com a união das formas do
pronome pessoal átono: o, a, os, as e as suas variantes ( lo, la, los,
las, no, na, nos nas).
Ex: Nós vendemo-lo quando fomos a Paris.
16
Na analise sintática ganha a posição de predicado.
18
2. Conjugação reflexa – obtém-se com os pronomes pessoais reflexos
me, te, se, nos, vos.
Ex: levo-te todos os dias de manhã e à tarde.
3. Conjugação Perifrástica – forma-se com um verbo auxiliar
conjugado mais um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio.
Ex: Este ano vou passar férias em Lisboa.
- Vou lendo o jornal enquanto caminhas.
Recomendação
Ler mais e conhecer os verbos para melhor emprega-los.
Tarefa para casa
1. Investigar os verbos defectivo essencialmente impessoais,
ocasionalmente impessoal e defectivos pessoais.
AULA Nº 7
FORMAS NOMINAIS DO VERBO
1. Infinitivo – que pode ser: Pessoa17
e Impessoal.
a). Pessoa – quando há um sujeito claramente expresso.
Ex: é curioso tu não perceberes o sentido deste obra.
b). Impessoal – quando não nos referimos a qualquer sujeito.
Ex: querer é poder.
2. Gerúndio – pode ser: simples ou imperfeito – a acção não está
concluída.
Ex: lendo um jornal à esta hora.
- Composto ou perfeito – quando a acção está concluída.
Forma-se com o verbo auxiliar ter no gerúndio simples mais o
particípio passado do verbo principal.
Ex: tendo lido o livro, percebeu muita coisa.
17
O infinitivo pessoal em alguns gramático considera-o como forma modal do verbo e não forma nominal do verbo. Ver gramatica do português moderno e dicionário de verbos portugueses.
19
3. Particípio passado – indica uma acção concluída no passado.
Emprega-se na formação dos tempos compostos, na voz passiva e
com o valor de adjectivo.
Ex: Ela tinha comido os bolos todos.
-- Os bolos foram comido pelo João.
-- A cana cortada, produz muito açucar.
N.B. Na forma compsta do particípio passado existem verbos auxiliares
para verbos regulares, que é: ter e haver, e para verbos irregular, que é: ser
e estar. Para os verbos com duplo particípio18
, a regra é a mesmo, os que
formam nos verbos regulares, os seu auxiliar é ter e haver, e os irregulares
é ser e estar.
AULA Nº8
OS ADVÉRBIOS
São palavras invariáveis que se junta aos verbos para
modificar e especificar o sentido deles e dos adjectivos.
Ex: Amanhã vou à praia.
-- Nunca vou à praia.
Os advérbios podem ser classificados em:
Lugar Aqui, aí, ali, cá, além, acima, dentro, fora, etc.
Tempo Hoje, ontem, amanhã, já, agora, logo, cedo,etc
Quantidade Muito, pouco, mais, menos, bastante, etc.
Modo19
Bem, mal, assim, devagar, depressa, etc.
Afirmação Sim decerto, certamente, efectivamente, etc.
Negação Não, nunca, jamais, etc.
Dúvida Talvez, porventura, acaso, possivélmente, etc.
Inclusão Mesmo, até, também, inclusivamente, etc.
Exclusão Só, somente, apenas, salvo, etc.
Designação Eis.
18
Ver gramática do português moderno, do José M.C. Pinto e Maria C.V. Lopes, pag. 300. 19
Nos advérbios de modo, englobam aqueles que terminam em mente, como: propositadamente, claramente e outros.
20
Locuções advérbiais – são grupos de palavras que tem o
mesmo valor de advérbios.
Ex: Partiste o copo propositadamente – advérbio de
modo.
--- Partiste o copo de propósito – locução advérbial de
modo.
ALGUMAS LOCUÇÕES
São: ao contrário, à tarde, à noite, à pressa, com certeza, com
efeito, de cima debaixo, por acaso, de mod algum, de repente.
Sen dúvida, todos os dias.
O Grau dos advérbios.
Os advérbios são palavras invariáveis quanto ao género e ao
número, mas admitem flexões em grau , assim como acontece
em adjectivos.
O grau dos advérbios pode ser: Comparativo e Superlativo.
a). Grau comparativo20
:
- De superioridade- mais cedo.
- De inferioridade - menos cedo.
- De igualidade – tão cedo.
b). Grau superlativo21
:
- Absoluto sintético – cedissimo.
- Absoluto analítico – muito cedo.
20
Neste caso o advérbio em referencia é o cedo. O comprativo de superioridade do advérbio bem é melhor, e do advérbio mal é pior
21
AVALIAÇÃO CONTÍNUA.
AULA Nº 9
AS CONJUNÇÕES
São palavras que servem para ligar orações ou elementos com
a mesma função sintática dentro da frase.
Ex: Não vou à praia porque não tenho fato de banho.
- Não vou à praia – primeira oraçõa.
- Não tenho fato de banho – segunda oração.
-Porque – a palavra de ligação ( conjunção).
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES
Podem ser: coordenativa e subordinativas
Coordenativas – quando ligam orações independentes, cuja o sentido é
perfeitamente compreensível mesmo se permanecer isolados. A sua união é
apenas de complementariedade.
Ex: vou à escola e tu ao trabalho.
Subordinativas – quando liga orações que dependem uma da outra para
fazer sentido.
Ex: vou ao trabalho, embora22
esteja a chover.
CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES COORDENATIVAS
CONJUNÇÕES LOCUÇÕES
Copulativas e, nem, também. Não só... mas também, não só...
como também, tanto... como.
Adversativas mas, porém,
todavia, contudo,
entretanto.
Apesar disso, no entanto, ainda
assim, não obstante, de outra sorte
Disjuntivas Ou Ou...ou, ora...ora, nem...nem,
quer...quer, seja...seja, seja...ou
22
Não faria sentido dizermos isoladamente, embora esteja a chover.
22
Conclusivas Logo, pois,
portanto
Por conseguinte, por consequência
Explicativas Pois porquanto,
que.
CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES SOBORDINATIVAS
Conjunções Locuções
Temporais Quando, enquanto,
apenas, mal, como.
antes que, depois que, logo
que, assim que, até que,
desde que, primeiro que,
sempre que, todas as vezes
que, tanto que, à medida
que, ao passo que.
Causais Porque, pois, como,
porquanto.
Visto que, pois que, já que,
por isso mesmo.
Finais Que, para Para que, afim de que.
Condicional Se A não ser que, desde que,
excepto se, no caso que,
cantanto que, salva se, uma
vez que.
Comparativas Como, segundo
conforme, tanto.
Bem como, como... assim,
tão... como, mas... do que,
menos... do que.
Consecutivas Que23
(procedido de tal,
tanto, tão, de tal
maneira)
de maneira que, de forma
que.
concessivas Embora, conquanto, Ainda que, mesmo que,
posto que ainda, se bem
que.
Completivas ou
integrantes
Que
23
Ex: era tão rápido que ganhava sempre
23
Aula nº 10
Sumário: A Comunicação ou Acto comunicativo
-- Linguagem e Língua
Comunicar é um acto fundamental que os seres humanos dispoem para se
entenderem, para trocarem impressões, partilharem idéias e sentimentos.
Este acto é feito frenquentemente por meio da palavra, mas pode ser feito
ainda por meio de gestos, desenhos, pinturas, sinais opticos, sonoros e
danças.
Linguagem é a capacidade humana24
de transmitir pensamentos, ideias,
opiniões e emoções.
Os tipos de linguagem
Há dois25
tipos de linguagem:
Linguagem Verbal – quando recorremos à palavra, esta pode ser escrita
ou oral. (Escrita- através do livro, do jornal, de carta dos computadores,
etc. Oral – através do diálogo em presença, do telefone, da rádio, da
televisão, etc.)
Linguagem não verbal – a que é realizada por outras meios que não a
palavra. Por gesto, imagens, sinais, simbólos, músicas, etc.
Língua – conjunto de regras organizadas, conhecidas pelos elementos de
uma comunidade humana que a utilizam por meio da fala26
e da escrita.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Existem factores ou condições que está presente para que uma
comunicação se realize com êxito. São eles:
24
É capacidade humana, porque a linguagem é apenas pertença do homem, e não dos animais irracionais, pois nele resulta de uma actividade consciente e criativa da mente por meio da palavra expessada. 25
Há gramático que classificam três linguagem, verbal, não verbal e mista( esta vai resultar da mistura das duas. 26
A fala é a utilização que cada um faz da língua.
24
Emissor → Recepto → Mensagem → Código → Canal → Contexto
Emissor27
– quem envia ou transmite a mensagem;
Receptor28
– quem recebe a mensagem;
Mensagem – é a informação transmitida;
Código – método utilizado para transmitir a mensagem; ( v.g. língua, gesto,
desenho ou sinais);
Canal29
– meio físico pelo qual se envia a mensagem ao receptor;
Contexto30
– o que se passou antes, e que permite compreender melhor a
mensagem.
N.B. Na transmissão de uma mensagem o código tem de ser conhecido não
só pelo emissor, mas também pelo receptor para que se consigam entender
e comunicar. Por exemplo como posso entender um emissor por gesto, se
não conheço o codigo dos surdos-mudos?
Os Ruidos – é tudo aquilo que dificulta o sucesso da comunicação, isto é,
distração, erros ortográficos ou de pronúncia, má calígrafia, interferências
exteriores como o clima, barulho, outras mensagens, etc.
COMUNICAÇÃO UNILATERAL E BILATERAL
Unilateral31
– é aquela que é feita num so sentido ( quando o emissor
comunica e não há reciprocidade por parte do receptor).
Ex: Emissor → receptor
27
Pode ser uma pessoa, ou um emissor de rádio ou televisão. 28
Também pode ser uma pessoa ou um aparelho receptor. 29
Ex: ar, papel, ondas hertzianas, fios telefonicos. 30
Circunstâncias que envolvem a comunicação da mensagem, e as respectivas referencias, isto é individuos, coisas ou ideias, o tempo (o momento em que a mensagem é transmitida) e o lugar (onde se transmite a mensagem). 31
É o que acontece no jornal e no livro, e nas emissões da rádio e da televisão.
25
Bilateral32
– a que se faz nos dois sentidos ( quando existe reciprocidade –
ambas as partes funcionam como emissor e como receptor).
Ex: Emissor → Receptor
Receptor ← Emissor
32
Ex: telefone, nos debates e outras formas de comunicação que é feita nos dois sentidos.
Top Related