Ana Cláudia Lelis
José Camapum de Carvalho
Autores:
Volume 3
Série
Cartilha
Meio Ambiente: Infiltração
Cartilha
Meio Ambiente: Infiltração
Geotecnia UnB
Volume 3
Série
Ana Cláudia Lelis
José Camapum de Carvalho
C331 Cartilha Meio Ambiente : Infiltração / Ana Cláudia Lelis e José Camapum de Carvalho.
Brasília : Editora FT, 2012.
47 p. ; 22 x 30 cm. (Série Geotecnia UnB ; v. 3)
ISBN 978-85-60313-38-9
1. Águas pluviais. 2. Erosão. 3. Inundação. 4. Educação ambiental.
I. Lelis, Ana Cláudia II. Camapum de Carvalho, José.
III. Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Geotecnia.
CDU 502.656
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É Proibida a reprodução parcial ou integral desta cartilha, por qualquer meio ou processo,
sem prévia autorização do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da Universidade de Brasília. A violação dos direitos autorais
é punível como crime.
EquipeAutores:
Consultores:
Consultores mirins:
Ana Cláudia Lelis
José Camapum de Carvalho
Andrelisa Santos de Jesus
Ennio Marques Palmeira
Eufrosina Terezinha Leão Carvalho
Gilson de Farias Neves Gitirana Junior
Janaina Teixeira Camapum de Carvalho
Joseleide Pereira da Silva
Luíza de Fátima dos Santos Nucci
Marcos Massao Futai
Maurício Martines Sales
Newton Moreira de Souza
Raquel Cristina Alves Ferreira
Ricardo Silveira Bernardes
Willy Alvarenga Lacerda
Carlos Victor Lelis
Daniel Crispim Teixeira Gomes
Gustavo Maria Paolucci
Luiza Gonçalves Menezes
Maria Victória Lelis
Marina Omena Bernardes
Raíssa Ferreira da Conceição
Rebeca Bressan
Tiago Sales Campos
Equipe editorial:Arte gráfica
Revisão
Editoração eletrônica
Projeto Pronex
“Estruturas de infiltração da água da chuva como meio de
prevenção de inundações e erosões”
Financiamento
Instituições componentes
Apoio
Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal –
FAP/DF
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq
Universidade de Brasília - executora
Universidade Federal de Goiás – participante
Instituto Geotécnico de Reabilitação do Sistema
Encosta – Planície – REAGEO (INCT CNPq/FAPERJ)
Maria Accioly Dias
Luis Ricardo R. Santos
Ana Cláudia Lelis
Contato:Endereço eletrônico: www.geotecnia.unb.br
Telefone: +55 61 3107 0973
SumárioA Cartilha 05
Aos estudantes 06
Alguns dos personagens 07
Sabe o que significa? 08
Atividade 09
Direitos e deveres 10
Educação ambiental 11
Por que infiltrar a água da chuva? 12
Por que economizar água? 13
Aproveitar água da chuva 14
Passatempo 15
A água subterrânea 16
A vida na água e no solo 17
Ciclo hidrológico 18
Passatempo 20
Estruturas de infiltração 21
Atividade 25
Infiltração: interação água-solo 26
Ocupação urbana 30
Quando a cidade cresce 31
O problema do lixo 32
Atividade 34
Coletas de lixo 35
Coleta seletiva 36
O que fazer com o lixo? 37
Ser ambientalmente educado 38
Atividade 39
Jogo 40
Conclusão
Passatempo 42
43
Cortar, dobrar e colar 44
Orientação pedagógica contracapa
A cartilha
A cartilha “Meio Ambiente: Infiltração” contempla a busca da harmonia do homem com o meio ambiente e, nela,
do homem com o homem. As atividades propostas - desenhar, pintar, jogar, ler, refletir - apontam para diferentes traços,
cores e respostas que realçam a necessidade de engajamento de todos, a começar das crianças, na manutenção desta
harmonia. As diferenças observadas nos detalhes deverão resultar, sob os auspícios de nossa consciência, na observação de
que no todo somos iguais, e devemos, como tal, estar incluídos sem ressalvas no tecido social e no meio ambiente, como
titulares de iguais direitos e deveres.
A escola e o ambiente familiar têm papel fundamental no processo de harmonização entre o homem e a natureza, e,
por consequência, na manutenção da qualidade de vida, da segurança, da paz social e, principalmente, na preservação da
vida no planeta. Assim, o respeito às diferenças é fundamental à evolução íntima do homem, à construção de uma
sociedade mais justa e à indispensável inclusão socioambiental. A beleza do arco-íris está na multiplicidade e harmonia das
cores, e esta é a beleza que devemos buscar, seguindo o exemplo da natureza nas relações de uns com os outros e de todos
com o meio ambiente.
Embora o foco principal desta cartilha seja mostrar a importância da infiltração das águas pluviais para o equilíbrio
ambiental, ela aborda diversos outros assuntos relativos ao meio ambiente e abre espaço para discussões relevantes ao
desenvolvimento sustentável e à formação de uma consciência voltada para o desenvolvimento humano. Seu conteúdo
deve ser visto como ponto de partida para discussão e reflexão sobre os diferentes assuntos abordados, e pode e deve ser
inserido no estudo das diferentes disciplinas do currículo escolar. O meio ambiente é um todo que realça a importância das
partes. A criança deve ser o grande ator no cenário das atividades propostas nesta cartilha, pois a consciência é uma
construção e o educar deve voltar-se antes de tudo para o próprio homem, para a qualidade de vida, para a vida, e, neste
contexto, para um meio ambiente equilibrado e estável.
Os autores prestam aqui uma homenagem póstuma à Professora Jeanine Maria Felfili Fagg, por suas contribuições
em prol da preservação do meio ambiente.
05
Aos estudantes
06
Esta cartilha foi elaborada especialmente para você com o objetivo de desenvolver e consolidar uma consciência
voltada para a preservação ambiental. Nela você encontra personagens, atividades e passatempos que o ajudarão a ter
conhecimento de alguns problemas ambientais e possivelmente abrandá-los, solucioná-los ou evitá-los.
A cartilha foi preparada para lhe acompanhar nos seus cinco primeiros anos de escola. Faça apenas o que estiver ao
seu alcance e conserve-a em bom estado, assim você estará aprendendo, divertindo-se e ajudando a preservar o meio
ambiente, pois, para fazê-la, foram necessárias árvores, energia e água – a água que estamos buscando preservar para as
gerações futuras.
A vida é um caminhar, e neste caminhar o mais importante é a perseverança no bom caminho, o caminho que traz
paz e que melhora a qualidade de vida de todos os seres vivos. Lembre-se sempre, esta cartilha foi feita com carinho para
que lhe traga conhecimento, felicidade e harmonia com o meio ambiente, e para que ajude na preservação do planeta.
Alguns dos personagens
07neve
gelo
águ
a
A água pode estar presente no ar, no estado de vapor; na superfície do solo, no estado sólido constituído pela neve e
pelas geleiras; e nos córregos, rios, lagoas, lagos, mares e oceanos, na forma líquida.
Considerando o estado físico da água (sólido, ou gasoso), crie um nome para cada
personagem:
líquido
vapor
08
O que é infiltração?
O que é drenagem?
O que é armazenamento?
E água pluvial?
E aquífero?
E erosão?
Sempre que vocês encontrarem
uma palavra nova, seu significado
poderá estar aqui!
Sabe o que significa?Água pluvial - água da chuva.
Água servida - água já utilizada em atividades humanas como lavagem de utensílios.
Aquífero - reservatório subterrâneo de água.
Desmatamento - retirada de árvores do meio ambiente, destruição da flora.
Drenagem - caminho natural das águas, como córregos e rios, ou artificial, como os
tubos que conduzem a água da chuva até os canais naturais e reservatórios.
Erosão - processo em que os grãos do solo que estavam juntos são removidos,
transportados e depositados em outro lugar pela ação de agentes como a água e o vento. Fauna - conjunto das espécies de animais.
Flora - conjunto das espécies de vegetais.
Impermeabilizar o solo - impedir que a água se infiltre no solo. Por exemplo, quando se
constroem pisos cerâmicos ou de concreto nas áreas externas das casas e prédios, ocorre a
impermeabilização.
Infiltração - processo que permite que a água penetre no solo.
Meio ambiente - é o lugar onde vivemos, composto por elementos naturais, artificiais e
culturais. Resíduos sólidos - materiais resultantes da atividade do homem que podem ser
descartados (lixo), reutilizados no estado em que se encontram ou reciclados, formando
novos produtos.
Armazenamento da água da chuva - ato de guardar ou estocar a água da chuva.
a
b
c
d
x
e
w
f
g
h
y
ij
k
q
l
m
t
n
o
z
p
rs
u
v
AtividadeMostre que você aprendeu o significado de novas palavras! Associe os desenhos com as palavras abaixo, e para isto
use a numeração correspondente. Atenção! Mais de um número é possível para cada desenho.
água pluvial
erosão flora
resíduos sólidos
impermeabilização
desmatamento1
2
3 5
4 6
09
alagamento7
LIXO
Direitos e deveres
10
A Constituição Federal, Lei Maior
brasileira, dispõe em seu artigo 225 sobre
os direitos e deveres relacionados ao meio
ambiente:
“Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida,...”
“... impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras
gerações.”
Direitos
Deveres
Você sabia que a proteção ao
meio ambiente está prevista
em lei?
O exercício dos direitos e o
cumprimento dos deveres fará
triunfar o respeito, a harmonia
e a felicidade!
Educação ambiental
11
A educação ambiental deve ser vista como um sistema em que cada um de nós é peça fundamental.
Nesse sistema, somos aprendizes e mestres. Aprendemos com os nossos amiguinhos, professores e pais, e a eles
devemos também ensinar.
Quando aprendemos com os nossos professores estamos em um processo de aprendizado formal, e quando
levamos o que aprendemos aos nossos amiguinhos e pais ou usamos meios de comunicação como rádio, televisão e
internet, estamos participando de um processo não formal de aprendizagem.
Educação formal
Por que infiltrar a água da chuva?
12
A impermeabilização do solo impede a infiltração natural das águas das chuvas e, com isso, as cidades podem ter
problemas tais como:
Alagamentos e inundações;
Aparecimento de erosões;
Falta de água para alimentar o lençol freático e as nascentes;
Sobrecarga nos sistemas de drenagem de águas pluviais.
No desenho abaixo, a cidade foi dividida em lado A e B. Um lado da cidade impermeabilizou em excesso e não
permitiu a infiltração da água da chuva. Com isso causou inundação e acúmulo de lixo.
Colorir A B
Analise o desenho e
pinte o lado da cidade
a infiltração da
água no solo e com isso
evitou diversos problemas.
que
permitiu
Você sabia que apenas
uma pequena parte da
água de todo planeta
pode ser consumida?
Porque grande porcentagem da
água é salgada ou de difícil acesso,
então só ficamos com uma pequena
parcela própria para consumo, por
isso precisamos economizar e
preservar!
Mas se a maior parte do
nosso planeta é composto
de água, por que só podemos
usar um pouco?
13
Por que economizar água?
Você sabia que dois terços da
superfície do planeta Terra são
cobertos por água? Para entender o
que são dois terços, basta
imaginar... é como se pegássemos 2
partes de um objeto que tenha sido
dividido em 3 partes.
23
Colorir
Pinte o planeta Terra!
oceanos
continentes
14
Aproveitar água da chuvaNo Brasil os índices pluviométricos variam de região para região, chegando a ser superiores a 3000 mm/ano em
áreas do Norte e inferiores a 500 mm/ano em áreas do Nordeste. Sendo assim, nas regiões mais secas a água pode ser
armazenada e tratada para consumo humano. Já nas regiões com maior precipitação ela pode ser armazenada para usos
que dispensam tratamento, contribuindo, por reduzir o escoamento superficial, para evitar problemas como
alagamentos, inundações e erosões, além de diminuir o uso de água tratada.
Para captar a água da chuva é preciso ter calhas no telhado e, antes do armazenamento e da distribuição para os usos
previstos, recomenda-se utilizar um filtro para retirar impurezas, como as sujeiras trazidas do telhado. Além disso, o uso
de água pluvial requer tubulação independente para evitar contaminação da água potável.
A água da chuva, assim como a água potável, requer uso racional e sem desperdícios, e deve-se, sempre que possível,
deixar seu excedente infiltrar no solo.
A água da chuva pode ser usada de forma inteligente como, por exemplo, para:
Consumo humano, caso em que requer tratamento;
Lavagem de veículos;
Lavagem de pisos;
Irrigação de jardins;
Descarga de vasos sanitários;
Reserva de incêndio;
Piscinas.
s a g uPossíveis uso d á ua pl vial:
Passatempo
15
ColorirVamos colorir o desenho?
Divirta-se!
A água subterrânea
16
Camada permeável (cascalho)
Aquífero freático não confinado (lençol freático)
Camada impermeável (rocha/solo compactado)
Aquífero ( )confinado artesiano
1 5
2LegendaCamada impermeável
Nascente
Lago
Córrego
No subsolo, a água pode ser encontrada formando aquíferos freáticos e aquíferos artesianos, ou simplesmente
interagindo com as partículas do solo.
O aquífero freático é o que está em contato com a atmosfera por meio do ar presente nos poros do solo, e o
artesiano é o que se encontra confinado e sob pressão.
1
2
3
4
5 7 8
6
4 8
3 7
6
A vida na água e no solo
17
A água é o ambiente onde vivem os peixes, polvos, camarões e muitas outras formas de vida menos conhecidas. Ela
pode, porém, encontrar-se em estado poluído, matando seus habitantes, provocando mau cheiro e servindo para a
proliferação de mosquitos como o da dengue.
O solo, juntamente com a água presente, também permite a vida da flora e abriga muitos animais, como as
formigas, as cobras, os tatus, além de microorganismos, como os fungos e as bactérias. Todas essas formas de vida no solo
são importantes para a preservação do equilíbrio ambiental.
nele
C rio rlo
18
Você vai conhecer uma gotinha que adora viajar!
Sua viagem preferida é a do , também
conhecido como . Durante sua aventura a
gotinha viajante pode se transformar em 3 diferentes
estados: líquido, sólido ou gasoso.
ciclo hidrológico
ciclo da água
Quando chego ao solo, as plantinhas aproveitam
para matar a sede: eu me infiltro no solo com a ajuda de
suas raízes e sou absorvida por elas. Outra coisa muito
importante que faço é abastecer o lençol freático.
Às vezes, gosto de escorregar para as áreas mais
baixas da superfície do terreno até chegar aos lagos, rios
ou oceanos.
Ciclo hidrológico
A gotinha viajante não gosta mesmo de ficar quieta. Depois
que chega ao solo, às plantinhas e aos cursos d’água, ela passa por
um processo de transpiração e evaporação, formando assim as
nuvens.
Gostamos de nos reunir com
outras gotinhas viajantes e juntas
conseguimos formar as nuvens.
Chamamos este processo de
condensação.
19
Quando ficamos maiores e
mais pesadas, caímos novamente
em forma de chuva, neve ou
gelo, e assim reiniciamos outro
ciclo, uma nova viagem!
Ciclo hidrológico
20
Labirinto Sem cruzar as linhas, encontre o único
caminho e ajude a gotinha a buscar seus objetos
para fazer a viagem do ciclo hidrológico!
Passatempo
21
O que são estruturas de
infiltração?
Servem pra quê?
S ã o s i s t e m a s d e
drenagem de controle das águas
da chuva e servem para evitar
problemas como alagamentos,
inundações, enchentes e
erosões.
Objetivam a infiltração
ou utilização da água da chuva,
ou, ainda, o simples controle
dos picos de cheia.
Os sistemas convencionais de drenagem
têm como objetivo apenas conduzir as águas
de escoamento superficial para fora das
cidades, rodovias e aeroportos, lançando-as
em cursos d'água e reservatórios. São
exemplos de sistemas convencionais as redes
de drenagem de águas pluviais como
canalizações e galerias.
Hoje, com o intuito de preservar o meio
ambiente, são também usados os sistemas de drenagem alternativos ou compensatórios,
que, além de reter a água da chuva, podem promover sua infiltração ou disponibilizá-la para
consumo. Esses dispositivos têm sido utilizados como complementares aos sistemas
convencionais. São exemplos de sistemas alternativos as bacias de retenção, as valas, os poços
e as trincheiras de infiltração.
Nos sistemas abertos, como é o caso da bacia de retenção, quando a água permanece
exposta por longo período, deve-se fazer inspeções periódicas para evitar a proliferação de
vetores biológicos causadores de doenças, como é o caso do mosquito da dengue.
Quando o objetivo é a infiltração, além dos cuidados com a qualidade da água, devem
ser analisados os riscos de ordem técnica tais como a perda de resistência do solo com o
aumento de sua umidade e a erosão interna do solo, os quais podem ocasionar danos
materiais e oferecer perigo para as pessoas.
A seguir, conheça alguns exemplos de sistemas de controle de água da chuva.
A infiltração da água da chuva no solo pode ser natural ou planejada. Quando se
impermeabiliza a superfície do solo, torna-se necessário planejar o escoamento da água por
meio de sistemas de drenagem convencionais ou alternativos, para que se evitem problemas
como as erosões e inundações.
Estruturas de infiltração
Sistema convencional
22
Valas de infiltração: são estruturas lineares pouco profundas,
geralmente revestidas de vegetação, que permitem o armazenamento
temporário de águas pluviais e favorecem sua infiltração no solo. São
implantadas ao longo de rodovias, estacionamentos, parques industriais e
áreas verdes de casas, integrando-se à paisagem enquanto drenam as
enxurradas.
Poços de infiltração: são estruturas geralmente cilíndricas, com
profundidade e diâmetro que dependem das características do perfil do solo e
do volume de água a ser infiltrado. Além das opções convencionais de
materiais para a construção dos poços de infiltração, podem ser utilizados
materiais alternativos como os pneus usados. O uso desse material alternativo
contribui, ainda, para mitigar o problema ambiental gerado pelo excesso de
pneus usados que são diariamente descartados.
Trincheiras de infiltração: são estruturas lineares pouco
profundas que permitem o armazenamento e a infiltração de água no solo.
Nos sistemas convencionais, são preenchidas total ou parcialmente com
material granular, como britas e seixos, e revestidas com manta de geotêxtil
que funciona como filtro. Em sistemas não convencionais, tem sido
proposto o enchimento com materiais alternativos, como entulhos de
construção e garrafas PET. As trincheiras são usadas em áreas industriais,junto
a pátios de estacionamentos e ao longo de ruas e avenidas para infiltração da
água da chuva proveniente de áreas urbanas impermeabilizadas.
Vala de infiltração
Poço de infiltração
Trincheira de infiltração
Estruturas de infiltração
23
Bacias de retenção: são bacias permanentes contendo água no
período de chuva. No período de seca podem funcionar como local de lazer
para a comunidade: são os piscinões. As bacias de retenção, por serem abertas,
requerem maior cuidado quanto à proliferação de mosquitos como o da
dengue. Elas integram-se paisagisticamente ao ambiente, ao mesmo tempo
em que contribuem para a redução do escoamento superficial ao possibilitar
a acumulação e a infiltração das águas pluviais.
Bacias de detenção: são estruturas impermeabilizadas que retêm
temporariamente a água e impedem sua infiltração. A água retida é aos
poucos liberada, evitando enchentes. A bacia de detenção incorpora-se ao
ambiente e pode abrigar fauna e flora aquáticas, e, assim, ao mesmo tempo
em que retém a água da chuva, assume o papel de aquário e o papel
paisagístico de espelho d'água.
Pavimentos drenantes: são construídos para a circulação de
veículos (ciclovias, ruas, avenidas e rodovias) e de pedestres (calçadas e
praças) e em estacionamentos. Geralmente são feitos com blocos pré-
moldados de concreto, os quais podem ser maciços, vazados ou perfurados.
A infiltração se dará através das juntas entre os blocos e dos furos ou espaços
vazados. Para garantir a sua função, os blocos são colocados sobre uma
camada grossa de material granular que permite o acúmulo e a infiltração
lenta da água da chuva.
Bacia de retenção
Bacia de detenção
Pavimento drenante
Estruturas de infiltração
VJ
CO
I
SJ
O
PA
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R
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A U
AEB
D P O Ç O
Caça-palavras
Encontre no diagrama ao lado as 5 palavras em
destaque relacionadas às estruturas de infiltração:
DE INFILTRAÇÃO
DE RETENÇÃO
DE INFILTRAÇÃO
TRINCHEIRA
BACIA
POÇO
VALA
RESERVATÓRIO
DE INFILTRAÇÃO
DE ARMAZENAMENTO
24
Reservatórios de armazenamento: são usados para
armazenamento da água coletada do telhado e de áreas públicas, como
estacionamentos, ruas e avenidas, e destinada ao reuso em unidades
comerciais, industriais ou residenciais. Essa água armazenada deve passar
antes por um filtro para remoção de partículas sólidas e outros poluentes. Os
reservatórios podem assumir a forma de cisternas, muito usadas no semiárido
brasileiro, e visam à reserva de água para os longos períodos de estiagem. Em
área rural, como mostra a figura ao lado, a água armazenada é usada na prática
da agropecuária.
Reservatório de armazenamento
Estruturas de infiltração
25
Mostre o que você aprendeu sobre as estruturas de infiltração! Associe os desenhos com as palavras usando a
numeração correspondente. Atenção! Mais de um número é possível para algum desenho.
bacia de detenção pavimento drenante
vala de infiltração
1
2
3
bacia de retenção4
Atividade
26
O solo é composto de água, minerais e, com frequência, matéria orgânica. Nele estão presentes seres vivos como
bactérias, fungos, minhocas, formigas e cupins. O solo pode ser considerado na percepção ampla da vida, como vivo,
importante para a vida e, portanto, dele devemos cuidar. A infiltração, e o próprio comportamento do solo, dependem da
quantidade de água nele presente.
Vamos fazer uma experiência muito simples para vermos a
importância da interação das partículas de solo com a água.
No exemplo que se segue deve-se evitar o uso de recipientes de
vidro, devido ao risco de acidente. Devem-se ainda usar luvas para
manusear o solo (luva hospitalar).
o solo possui bactérias e fungos e isso pode gerar
algum processo alérgico em suas mãos. O solo pode ainda ter sofrido
alguma contaminação por ação de animais ou do próprio homem, sendo
por isso, recomendável evitar o contato direto com ele.
Lembre-se:
Experimento:Materiais:
2 litros de areia lavada seca ao ar;
Água em abundância.
Utensílios:
Copo, colher, bandeja com 5 a 8 cm de altura e garrafa PET de 500 ml a 1 litro.
Método:
Saiba inicialmente que os solos se dividem em finos (solos argilosos e siltosos) e granulares (areias e pedregulhos). O
experimento será dividido em 4 etapas.
Infiltração: interação água-solo
27
etapa
etapa
1ª
2ª
1) A areia seca, ao cair na bandeja, formou um montículo com inclinação regular. Isso ocorreu
devido à existência de atrito entre os grãos de areia.
2) O montículo com inclinação regular foi formado porque os grãos de areia se atraíram e aderiram
um ao outro. Esse tipo de atração e adesão entre os minerais recebe o nome de coesão.
a) Pegue a garrafa PET e peça para um adulto cortá-la ao meio formando um recipiente
com a parte inferior e um funil com a parte superior.
b) Encha de areia seca o recipiente feito com a parte inferior da garrafa PET.
c) Despeje lentamente através do funil PET a areia do recipiente no centro da bandeja seca.
A boca do funil deve ser mantida a uns 5 cm da areia que se deposita sobre a bandeja.
d) Desenhe, no quadro ao lado, como ficou o montículo de areia.
e) Nos itens a seguir, pinte o quadrinho com as seguintes cores:
a) Retorne a areia da bandeja ao recipiente PET.
b) Com a bandeja sobre uma superfície horizontal encha-a com água até cerca de 1 cm da
sua borda.
c) Através do funil, despeje a areia lentamente no centro da bandeja contendo água. A
boca do funil deve ser mantida a uns 3 cm da água. Se a água ficou suja, impedindo de ver o
montículo, isso indica que a areia continha partículas de argila. Havendo dificuldade de
visualizar o montículo de areia, retire cuidadosamente a água até que possa vê-lo.
d)Desenhe, no quadro ao lado, como ficou o montículo de areia.
Verde, se achar que está certo Amarelo, se estiver na dúvida Vermelho, se o considerar errado
Infiltração: interação água-solo
28
a) Pegue a tampinha da garrafa e feche bem o funil PET; em seguida encha-o com a areia
seca ao ar.
b) Com o auxílio de uma colher, vá colocando pouco a pouco água sobre a areia contida no
funil até recobri-la. Preste atenção no que ocorrerá com a água que você vai colocar.
c) Inverta o funil sobre o centro da bandeja seca e em seguida retire a sua tampinha.
d) Cuidadosamente retire o funil.
e) Desenhe, no quadro ao lado, como ficou o montículo de areia.
f) Nos itens a seguir, pinte o quadrinho com as seguintes cores:
etapa3ª
1) A areia, ao cair na água, formou um montículo mais baixo e com inclinação menor que o formado
com a areia seca. Isto ocorreu porque a água diminuiu a energia de queda dos grãos e reduziu a
força de atrito entre eles.
Verde, se achar que está certo Amarelo, se estiver na dúvida Vermelho, se o considerar errado
1) Nesta etapa eu fiz uma torrezinha de areia semelhante ao castelinho que podemos fazer quando
brincamos com areia na praia ou na beira de um córrego, rio ou lago.
2) Nesta etapa o montículo de areia ficou mais alto que nas duas etapas anteriores e manteve a
forma do funil. Isso ocorreu porque a água atuou aderindo um grão de areia ao outro por uma
tensão de natureza capilar, a coesão, aqui chamada de coesão aparente.
Verde, se achar que está certo Amarelo, se estiver na dúvida Vermelho, se o considerar errado
e) No item a seguir, pinte o quadrinho com as seguintes cores:
Infiltração: interação água-solo
29
3) Como nesta etapa o montículo de areia ficou mais alto que nas anteriores, eu penso que a areia
ficou mais resistente que quando estava seca, na primeira etapa, e que quando estava saturada, na
segunda. Portanto, a capilaridade aumenta a resistência do solo e a saturação a diminui.
4) Ao colocar a água na areia contida no funil observei que ela foi se infiltrando até encher todos
os vazios, gerando a chamada saturação.
5) Quando a água da chuva cai sobre um solo coberto por vegetação ou sobre um pavimento
drenante ela não se infiltra, mas quando cai sobre um piso de cerâmica ou no asfalto ela se infiltra.
etapa4ªa) Despeje, com o auxílio da colher, um a dois copos de água no topo do montinho feito
na 3ª etapa, e observe o que ocorre.
b) Desenhe, no quadro ao lado, como ficou o montículo de areia.
c) Nos itens a seguir, pinte o quadrinho com as seguintes cores:
1) Observei o surgimento de erosão quando comecei a colocar água sobre a torre de areia
2) Quando terminei de colocar a água sobre a torre ela manteve-se em pé, ou seja, o aumento de
umidade não diminuiu a resistência da areia.
3) Ao chover muito nas regiões serranas, a água, ao se infiltrar em excesso, pode gerar a ruptura do
solo, como ocorreu com a torre de areia, por isso devemos evitar morar nessas áreas que oferecem
risco.
Verde, se achar que está certo Amarelo, se estiver na dúvida Vermelho, se o considerar errado
Infiltração: interação água-solo
A ocupação urbana desordenada
ou mal planejada causa vários
danos ambientais! Veja alguns:
30
Preservar áreas de proteção ambiental como matas ciliares e parques ecológicos;
Manter as áreas não construídas com vegetação para ajudar na infiltração da água no
solo;
Usar pavimentos drenantes como sistema de drenagem de águas pluviais;
Fazer uso doméstico da água da chuva, pois reduz o custo com tratamento da água
sem alterar o custo do tratamento de esgoto;
Não construir calçadas, pisos de concreto ou cerâmicos nas áreas que ultrapassam a
taxa de ocupação permitida. Ela deve ser respeitada para garantir a infiltração da água da
chuva.
rin ipa s ui a os:P c i c d d
Dese
nh
ar
Faça um desenho de uma cidade ambientalmente preservada:
Ocupação urbana
ENCHENTE
E OSÃOR
LIXO
INUNDAÇÃO
DESMATAMENTO
31
A falta de planejamento e
infraestrutura das cidades pode
provocar tragédias como inundações,
desmoronamentos e epidemias.
O desenho “B” mostra um
cenário que infelizmente encontramos
em nossas cidades.
Compare o desenho “B” com o
desenho “A” e marque no desenho “B” os
principais erros que foram cometidos
na interação com o meio ambiente.
Encontreososerr !
A
B
Quando a cidade cresce
Não jogue lixo
na rua!
Mas é só um papel
de balinha!
Mesmo que seja só um papelzinho,
ele vai acabar nos rios ou
reservatórios, poluindo-os. Sabia
que é pra lá que a água
da chuva vai?
Por menor que seja o lixo, se
todos jogarem nas ruas,
quando ele se acumular,
entupirá os bueiros!
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Quando chega a chuva, todo o lixo que foi jogado nas ruas é carreado para os bueiros,
atinge e polui córregos, rios, mares e oceanos. A poluição, além de piorar a qualidade de vida
do homem, prejudica a fauna, a flora e todo o meio ambiente. Outro problema que se cria
ao jogar lixo nas ruas é que todo resíduo sólido acumulado entope os bueiros e as bocas de
lobo, gerando alagamentos nas cidades e aumentando o risco de doenças.
O problema do lixo
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A água da chuva acumulada nas ruas, misturada ao lixo, transforma-se em uma água contaminada, e ao entrar em
contato com as pessoas pode causar várias doenças como cólera, hepatite, leptospirose ou diarréia.
C ro irlo
O problema do lixo
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Vamos tirar a sujeira da rua e jogá-la no lixo!
Encontre o único caminho que leva todo o lixo direto para o contêiner.
Atividade
Coleta
seletiva
Coleta
não seletivaÉ importante fazer a reciclagem e reutilização de
resíduos, pois assim menos se tira da natureza para as
nossas necessidades.
A separação de materiais que podem ser reutilizados
otimiza a reciclagem e diminui o depósito de resíduos nos
aterros sanitários.
Veja alguns exemplos de materiais que foram
reaproveitados para fazer sistemas de infiltração de águas
pluviais:
POÇO DE INFILTRAÇÃO
FEITO COM PNEUS
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
FEITA COM GARRAFAS PET
Apesar de indesejável, ainda é o sistema mais
utilizado no Brasil. A coleta não seletiva é feita sem que se
separem os componentes do lixo.
O lixo recolhido é depositado nos aterros sanitários,
que, quando não controlados, são denominados “lixões”,
e podem gerar danos ambientais tais como:
Contaminação do ar, do solo e da água;
Proliferação de mosquitos, baratas, ratos etc;
Surgimento de doenças;
Necessidade de mais recursos naturais para
compensar os materiais recicláveis não reaproveitados.
ATERRO SANITÁRIO
Coletas de lixo
35
O que é “coleta seletiva”?
Como é feita?
Coleta seletiva é a coleta que se
faz separando o lixo. É adotada
uma convenção de cores nas
lixeiras para cada tipo de resíduo.
Papel
Cores padronizadas de
lixeiras:
Plástico
Metal
Vidro
Matéria orgânica
LigarDe acordo com a convenção de cores descrita no quadro
ao lado, separe o lixo colocando-o na lixeira
correspondente:
Coleta Seletiva
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Às vezes, todo o lixo é misturado e jogado em um contêiner, mas você sabia que o
ideal é que todos nós fizéssemos a separação do lixo para facilitar a coleta seletiva? O ideal
também seria que o Estado tivesse políticas públicas para reaproveitar os resíduos sólidos, e
assim teríamos menor consumo dos recursos naturais e um meio ambiente mais agradável.
Quando se faz a separação do lixo, a reciclagem e a reutilização de alguns materiais
tornam-se mais eficientes.
37
L XOI
Coleta não sel tiva
e
Cola
et
eletia
s
v
O que fazer com o lixo?Escolha a melhor opção:
38
Existem muitas coisas que fazemos que são nocivas ao meio ambiente, mas é possível nos tornarmos pessoas
ambientalmente educadas. Veja algumas dicas:
Respeitar o coeficiente de ocupação do solo, mantendo a vegetação na área não edificável para permitir a infiltração
da água da chuva. Respeitar o coeficiente de ocupação significa só construir ou impermeabilizar a área permitida.
Evitar o desmatamento sem necessidade e sem planejamento. As árvores permitem infiltrar a água no solo e podem
assim evitar enchentes; as folhas que caem e a copa das árvores protegem o solo do impacto das gotas de chuva; e as raízes
seguram a terra e impedem a erosão, que ocorre quando os grãos de terra são arrancados e carregados pela água.
Não jogar papéis, tocos de cigarros, vasilhames de bebidas nas ruas, parques e jardins, pois isto obstrui os sistemas de
drenagem, agravando o problema dos alagamentos nas cidades e propiciando o surgimento de insetos e ratos e a
propagação de doenças.
Fazer a separação do lixo, facilitando a coleta seletiva, e a reutilização do que for possível, dessa forma o volume de
resíduos que será enviado aos aterros sanitários será reduzido e materiais como vidro, plástico, papel e metal
poderão ser reciclados e reutilizados.
Não lançar águas servidas nas ruas, nas calçadas, nos sistemas de drenagem de águas pluviais e
nos cursos d’água.
Reaproveitar, quando possível, as águas servidas.
Aproveitar a água da chuva.
Não desperdiçar água tratada ou não tratada.
Ser ambientalmente educado
Analise os quadrinhos abaixo e julgue se a ação praticada contribui ou
não para a preservação do meio ambiente.
Pinte o semáforo de verde para indicar se a atitude for ambientalmente
educada e de vermelho se for uma atitude que não é ambientalmente
educada.
39
Sinal verde ou vermelho?
Atividade
luiçãPo oP lu r lago , r ego e
o i s có r s ios p ejudica a f una, ar r
a l r e a qu l ad a f o a a id e dágua p r uso huma o.
a a n
C e a selol t etiva
a a a co r F ça a sep r ção r eta
l o uga d a el ado ix : l r e p p é n
l ir a .ixe a zul
F ue 1 odada em j r!iq r s oga
á ra a c sa !V pa a 5
let se ivCo a let a
3 5lPape
Coleta seletiva
Vidro
iColeta selet va
17P á cl sti oVá para a próxima casa!
o tC le a seletivaã t
Faça a separaç o corre a xo l d é do li : ugar e vidro na xe a dli ir ver e.
I
o
níci
Fim
4
40
JogoAntes de jogar, recorte e monte os personagens da página 45 e o dado da página 47.
C leta sel tivao e
Vá para a casa 12!
A b água é um em ecpr ioso!
o Ec nomizar água e
aaproveit r água da e
chuva são atitud s que devemos ter para melhor i ev v r.
16
9aMet l
V p a 1á ara a c sa 7!
Co eta sele i al t v
Faça a separa o co r çã r eta
ixo: ugar de pl stico édo l l á
na li eir verm lha.x a e
á p ra a casa 8!V a
ç u d Conhe a alg ns os
í z sbenef cios tra ido
rpelas á vores.
V pa a a casa 9!á r
C seloleta etiva
a a aF ça a sep r ção correta
l ga de tado ixo: lu r me l é na
l ir rixe a ama ela.
Benefícios das árvores:
Produzem oxigênio,sombra, r m
frutos e at ae a fauna;
Protegem o solo do impacto c
das gotas de huva e evitam erosão;
8ite in iltrar
Perm m f n o e as im
água o s lo s ,vi a e c e
e t m n hent s.
á para a casa 13!V
C l se t vo eta le i a
L e l o or ni ,ugar d ix gâ co
m r s de a imen s co o esto l to é
n l ei a m.a ix ra m rro
12
Coleta sel tivae
13
xoLi
o gâ icr n o
41
42
1
a
b
cd
e
f
g
j
hi
k
l
m
n o
p
q
r
s
u
t
v
w
x
yz
216
315
414
513
612
711
89
10
Para completar o desenho ligue os números,
em ordem crescente, e as letras, em ordem
alfabética. Depois pinte.
Desenhar e colorir:
Passatempo
43
Conclusão e : dois temas em completa harmonia. Conhecendo-os melhor, podemos contribuir para
a preservação do equilíbrio ambiental e para a melhoria da qualidade de vida na cidade onde moramos, na nossa região, no
nosso país, no planeta.
O tema meio ambiente é amplo, e a própria questão da infiltração nele se insere. A cartilha realçou aspectos
importantes para a sua preservação. Aprendemos, por exemplo, que:
Preservar as áreas verdes, áreas cobertas por vegetação, é importante, pois protege o solo contra erosão, diminui a
velocidade do escoamento superficial e ajuda na infiltração. Além de tudo isso as áreas verdes tornam os ambientes muito
agradáveis e amenizam a temperatura;
Devemos evitar o lançamento de lixo nas calçadas e ruas, pois, além de aumentar o trabalho do pessoal de limpeza,
isso torna o ambiente desagradável e termina obstruindo os sistemas de drenagem, o que gera alagamentos e,
consequentemente, propagação de doenças nas cidades;
A reciclagem do lixo é muito importante para o meio ambiente, pois, além de reduzir a necessidade de matérias-
primas, ainda diminui o volume dos aterros sanitários ou mesmo dos lixões. Ela representa economia de riquezas para o
País e ajuda na preservação ambiental;
A infiltração, tema central desta cartilha, deve ser sempre lembrada como algo de grande importância para o
equilíbrio ambiental, pois ajuda na recarga dos aquíferos e diminui o escoamento superficial, contribuindo para que se
evitem erosões e alagamentos;
Deve ser evitada a ocupação de áreas de risco como, por exemplo, as encostas instáveis e as áreas sabidamente sujeitas
a inundações, pois elas colocam a vida do ocupante em risco, além da própria ocupação poder contribuir para o
agravamento do problema;
Todos têm direitos e deveres em relação ao meio ambiente.
Portanto, pela melhoria da qualidade de vida e para evitar riscos e agressões desnecessários ao meio ambiente, vamos
aplicar o que aprendemos nesta cartilha. Aplicar com alegria, com entusiasmo, com simplicidade, a simplicidade que
emana da natureza.
Meio ambiente infiltração
44
Dobre a frente e o verso. Dobre a aba amarela e depois cole.
Siga as instruções abaixo e crie seu personagem Recorte e monte os personagens
da página 45.
para usar no jogo.
Cortar, dobrar e colar
º32º
Corte na linha vermelha pontilhada.
"
Passe
co
la
aq
ui
FRENTE VERSOBASE
º1
"
Passe
co
la
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ui
Passe
co
la
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ui
Passe
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ui
Passe
co
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ui
45
Ante
s d
e r
ec
ort
ar,
veja
as
inst
ruç
ões
na p
ágin
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4.
46
Siga as instruções e monte seu dado!
Ele servirá pra você se divertir no jogo
feito pra você. 1
3
62 5
4
Instruções:
(para montar o dado)
Recortar
Dobrar
Colar
Cortar, dobrar e colar" 47
40
PASSATEMPOOrientação pedagógica
43
Página 07 - A criança deve criar ou dar nome a cada um dos personagens fazendo
associação com o estado da água representado por ele.
Página 09
Página 10 - É interessante dar conhecimento à criança da existência da Constituição
Federal e de sua importância para a sociedade e para o País.
Página 12 - As crianças devem pintar o lado B da cidade. Terminada esta etapa, o
professor poderá estender a atividade de pintura para o lado A da cidade.
Página 13 - Nesta atividade, além de pintar, a criança pode criar desenhos para
os ambientes água e terra. O professor deve aproveitar a fração para
desenvolver outras atividades de aritmética.
Página 17 - Nesta atividade o professor pode aproveitar o quadro para discutir
as formas de vida e os habitats naturais dos animais.
Páginas 21 a 23 - Tem conteúdo mais técnico, e, tendo dificuldade, o
professor poderá buscar ajuda na “Cartilha Infiltração”, dos mesmos autores.
Página 24
Página 25
Páginas 26 a 29 - Esta atividade constitui-se em oportunidade de contato da criança
com a atividade experimental.
1ª Etapa – Nesta etapa a criança deve perceber que a areia vai formar um cone
regular. Item 1-verde; item 2- vermelho. No entanto, no item 2, a criança poderá
ficar em dúvida, pois a segunda frase da assertiva está correta. Neste caso, o quadrinho
poderá ser amarelo. É importante valorizar os dois entendimentos da criança.
2ª Etapa – Neste caso o desenho será o de montículo mais abatido e o cone
provavelmente já não será tão regular. Item 1-verde.
-
- Até quatro
crianças podem brincar neste jogo. Recorte e monte os personagens e o dado
(páginas 45 e 47). Para jogá-lo basta seguir os comandos contidos nos quadrinhos.
3ª Etapa – Nesta etapa será interessante verificar que a não retirada da tampa
do funil provavelmente dificultará a saída da areia, pois o sistema fica sob pressão
negativa. Ao retirar a tampa e o sistema entrar em contato com a atmosfera, a pressão
interna torna-se praticamente nula e permite que o montículo de areia saia sem
grande dificuldade. Irregularidades no funil podem dificultar a saída do montículo.
Itens 1, 2, 3 e 4- verde; item 5- vermelho.
4ª Etapa – As primeiras colheres de água colocadas sobre o montículo devem
gerar erosão, mas com a colocação de mais água o montículo deve se romper.
Portanto, o desenho poderá ser o da fase inicial fazendo aparecer a erosão, ou o da fase
final em que o montículo se rompe. Itens 1 e 3- verde; item 2- vermelho.
Página 31 Principais erros: construção em local de risco como, por exemplo, na
encosta; lixo no pé da encosta e no sistema de drenagem; alagamento junto a casa;
lançamento de esgoto na encosta, desmatamento, excesso de impermeabilização.
Página 39
Páginas 40 e 41 O jogo constitui-se em atividade útil para a leitura e importante
para a fixação de atitudes que são ambientalmente corretas e incorretas.
Todas as páginas desta cartilha poderão ainda servir de ponto de partida para
atividades em outras disciplinas como português, aritmética e ciências.
2 1, 3
4 1
2, 3, 4, 5, 7 1, 6, 7 4
5 2, 4, 5, 7 1, 4
verde vermelho verdeVJ
CO
I
SJ
O
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D P O Ç O
CNPq
Instituto Geotécnico de Reabilitação do
Sistema Encosta - Planície
UnBUniversidade de Brasília
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Financiamento:
Instituições Componentes:
Apoio:
ISBN 978-85-60313-38-9
9 788560 313389
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