Mercado de capitais e as necessidades de investimentos
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A empresa em fase de crescimento necessita de recursos
financeiros para financiar seus projetos de expanso. Mesmo que o
retorno oferecido pelo projeto seja superior ao custo de um
emprstimo, o risco do negcio recomenda um balanceamento entre
financiamento do projeto com recursos prprios e de terceiros.
Investimentos PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Internas Financiamento de investimentos Lucros Retidos Giro dos
Crdito maior que o giro dos dbitos Planejamento tributrio
Desmobilizao PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Externas Financiamento de investimentos Recursos de terceiros
(debntures, commercial paper, emprstimos bancrios, crditos com
subsdios e fornecedores) Recursos prprios (Aes emitidas) PINHEIRO,
J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo:
Atlas, 2009.
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Desde sua criao uma pequena empresa passa por diferentes
processos de financiamentos at chegar a bolsa de valores. Muito
embora algumas empresas j podem ter constituio de Sociedade Annima
desde sua atividade inicial. Financiamento de investimentos
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Dividendos Capital Emprstimos CP Emprstimos LP Ttulos de
Rendimento Capital Emprstimos CP Emprstimos LP Perdas Capital
Emprstimos CP Capital Financiamento de investimentos Cronologia de
financiamento de uma empresa PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Receita Lquida de Vendas (-) Custo da Mercadoria Vendida (=)
Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Vendas, Gerais e
Administrativas, Honorrios Administradores e outras (=) Lucro
Operacional Antes do Resultado Financeiro Financiamento de
investimentos
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Podemos comparar o lucro operacional da empresa com um bolo a
ser dividido entre trs agentes econmicos famintos: o governo,
proprietrios e os credores. Quando a empresa no produz o bolo
(lucro operacional) o governo no pode tributar, os proprietrios no
recebem, mas os credores tm que ser pagos. De onde viro os recursos
para honrar os compromissos dos credores? Financiamento de
investimentos PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Financiamento de investimentos Vantagens da utilizao de aes No
acarretam encargos fixos para a empresa; No tm prazo de resgate;
Abastecem uma garantia contra perdas para os credores da empresa;
Proporcionam ao investidor melhor barreira contra a inflao, porque
representam a propriedade da empresa, que geralmente tem sua
valorizao. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas.
5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Financiamento de investimentos Desvantagens da utilizao de aes
Venda de novas aes ordinrias estende o direito de voto ou controle
aos novos compradores; Do aos novos proprietrios os direitos de
participao nos lucros; Tipicamente devem ser vendidas sobre a
expectativa de alto retorno bsico; Os dividendos no so dedutveis
como despesas para o IR, no apresentando benefcio tributrio.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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No existe regra para determinar o equilbrio ou balanceamento
entre nvel de capital de terceiros e de capital prprio empregado.
Portanto, a deciso de buscar capital prprio por meio de emisso de
novas aes para serem adquiridas pelo pblico em geral envolve
diversos fatores, entre eles: Financiamento de investimentos
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Financiamento de investimentos Captao de recursos para realizao
de investimentos; Reestruturao financeira (ativos e passivos);
Engenharia jurdica (reestruturao societria); Profissionalizao da
gesto; Melhoria na imagem institucional. PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Crescimento e desenvolvimento econmico Todas as economias
necessitam de crescimento e desenvolvimento para proporcionar aos
seus agentes um melhor nvel de vida. Para que haja expanso preciso
que as empresas faam investimentos para acumulao de capital
produtivo e aumento da produtividade. PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Crescimento e desenvolvimento econmico Existem trs caminhos
para associar poupana e investimento, conforme: Autofinanciamento,
em que as empresas geram internamente seus prprios recursos;
Governo, quando financia atividades usando a arrecadao de tributos
ou a imposio de mecanismos compulsrios de poupana; Financiamento
por meio de mercados financeiros. PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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O mercado de capitais e especificamente o mercado primrio de
aes constituem possibilidades importantes para a realizao de
investimentos com riscos diludos e representam uma das maiores
fontes de desenvolvimento econmico. Assim o mercado de capitais
fundamental para o crescimento econmico uma vez que: Crescimento e
desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Aumenta as alternativas de financiamento para as empresas;
Reduz o custo global de financiamentos; Diversifica e distribui
risco entre aplicadores; Democratiza o acesso ao capital.
Crescimento e desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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O Plano Diretor de Mercado de Capitais o resultado do trabalho
de consolidao de um grande nmero de sugestes propostas e
iniciativas originadas nas entidades participantes do projeto IBMEC
II, complementadas pelos participantes no XVII Congresso Abamec
2002. Segundo o Plano Diretor de Mercado de Capitais a misso do
mercado de capitais : Crescimento e desenvolvimento econmico
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Oferecer as condies financeiras necessrias para retomar e
sustentar o crescimento econmico, gerar empregos e democratizar
oportunidades e capital; Mobilizar recursos de poupana oferecendo
alternativas de investimento seguras e rentveis, para servir tambm
de base aos planos de previdncia complementar; Crescimento e
desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Direcionar esses recursos para financiar os investimentos mais
produtivos e socialmente desejveis, inclusive infraestrutura,
habitao e empresas emergentes em condies competitivas com o mercado
internacional. Crescimento e desenvolvimento econmico PINHEIRO, J.
Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas,
2009.
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Considerando que o mercado de capitais a principal fonte de
capital prprio para as empresas a sua efetividade torna-se vital
para o oferecimento desta opo dentro da economia. Assim, para que
ele seja efetivo ele precisa de dois elementos: investidores
dispostos a investir e empresas dispostas a abrir o capital.
Crescimento e desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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So considerados especuladores no mercado de capitais todos
aqueles que buscam alavancagem dos ganhos; que buscam ganhar com as
mudanas de preos das aes; que buscam o curto prazo bem como o risco
para obter o ganho proporcional. Crescimento e desenvolvimento
econmico PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5
ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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So considerados investidores no mercado de capitais todos
aqueles que buscam a manuteno dos ganhos; que buscam ganhar atravs
da propriedade de aes (bnus, dividendos, juros sobre capital); que
buscam o longo prazo bem como so avessos ao risco. Crescimento e
desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Analisando o contexto no qual os investidores brasileiros esto
inseridos, pode-se observar que: o A volatilidade do mercado
brasileiro traz insegurana aos seus participantes e
consequentemente, a busca pela realizao rpida de ganhos e em
propores maiores para compensar o risco assumido; Crescimento e
desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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o O imediatismo dos investidores transforma-os em
especuladores, esquecendo-se do ganho atravs dos dividendos e
buscando-o pela diferena entre preos de compra e venda das aes.
Crescimento e desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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No caso das empresas brasileiras, pode-se observar que: o A
cultura dos empresrios dificulta a transparncia das informaes e o
tratamento adequado aos acionistas minoritrios; Crescimento e
desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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o Poucas empresas com capital aberto negociadas em bolsa
representam uma base inadequada para um mercado dinmico.
Crescimento e desenvolvimento econmico PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Estrutura do mercado de capitais O mercado de capitais pode ser
definido como um conjunto de instituies e de instrumentos que
negociam com ttulos e valores mobilirios, objetivando a canalizao
dos recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores. Ou
seja, representa um sistema de distribuio de valores com o propsito
de viabilizar a capitalizao das empresas e dar liquidez aos ttulos
emitidos por elas. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Participantes Podem ser vistos em grupos: o das entidades
normatizadoras alm dos rgos operadores do sistema. Assim temos no
primeiro grupo a Comisso de Valores Mobilirios CVM e no segundo
grupo as Bolsas de Mercadorias e Futuros, Bolsa de Valores e outros
participantes do sistema de distribuio de ttulos e valores
mobilirios (Sociedades Corretoras e agentes autnomos de
Investimentos). PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Os investidores aplicam seus recursos com a expectativa de
ganho durante sua utilizao. Como j vimos, esse ganho est
relacionado com a quantidade de risco assumido no mercado de
capitais. Os investidores podem ser classificados em dois grupos:
Participantes PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Particulares ou individuais que so pessoas fsicas ou jurdicas
que participam diretamente do mercado, seja comprando ou vendendo
aes, por si prprios, assumindo sozinho o risco; Institucionais que
so as pessoas jurdicas que movimentam recursos vultosos no mercado
financeiro de forma geral. Participantes PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Os investidores institucionais so pessoas jurdicas que
movimentam vultosos recursos no mercado financeiro em geral,
inclusive no mercado de capitais. So considerados os mais
importantes investidores do mercado de capitais. Participantes
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Podem ser agrupados em: sociedades seguradoras, entidades de
previdncia privada, sociedades de capitalizao, clubes de
investimentos, fundos externos de investimentos e fundos mtuos de
investimento. Participantes PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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So como um condomnios que investe em um portflio diversificado.
So entidades financeiras que, pela emisso de ttulos de
investimentos prprio concentram capitais de inmeros indivduos para
aplicao em carteiras diversificadas de ttulos e valores mobilirios.
Fundos mtuos de investimento PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Os fundos mtuos de investimentos apresentam investimentos mais
favorveis para seus participantes caso eles tivessem investimentos
no mercado por conta prpria. Alm disto, contam a gesto dos seus
recursos por um profissional especializado. Assim, o investidor
adquire uma cota deste fundo mtuo. Fundos mtuos de investimento
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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O fundo aberto emite ilimitadamente cotas, aceita investidores
em geral e no tem limite de capital. Os recursos captados so
investidos em novos ativos. O fundo fechado lanado com nmero fixo
de cotas, aps a venda dessa quantidade de cotas, o fundo estar
fechado para novos investidores. Fundos mtuos de investimento
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos Curto
Prazo Curto Prazo
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos
Referenciados Referenciados DI Referenciados outros
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos de Renda
Fixa Renda Fixa Renda Fixa Crdito Renda Fixa Multi-ndices Renda
Fixa Alavancados
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos Cambiais
Indexado ao Dlar Indexado ao Euro Cambial Dlar sem Alavancagem
Cambial Dlar com Alavancagem Cambial Outros com e sem
Alavancagem
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos
Multimercados Sem alavancagem sem renda varivel Sem alavancagem com
renda varivel Com alavancagem sem renda varivel Com alavancagem com
renda varivel
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos
BalanceadosBalanceados
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos de
Capital Protegido Capital Protegido
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos Dvida
ExternaDvida Externa
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Fundos mtuos de investimento ClassesSubclasses Fundos de Aes
Aes Ibovespa Aes IBX Aes Setoriais Aes Outros
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So ttulos de propriedade de uma parte do capital social da
empresa que s emitiu. Quem tem aes, portanto, pode-se considerar
scio da empresa emissora. O que so aes? PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Direitos das aes Basicamente o acionista tem apenas uma
obrigao: desde que tenha subscrito aes de um aumento de capital ele
obrigado a integralizar sua parte no capital. No Brasil, a Lei
6.404/76 confere uma srie de direitos que nem o estatuto social nem
a assembleia geral lhe podem tirar.
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Direito de participar nos lucros As reservas so a parte do
lucro que se mantm na sociedade com objetivo de aumentar a
capacidade econmica da mesma e permitem financiar com recursos
prprios os investimentos produtivos que se tenham previsto. O
dividendo a parte do lucro que a companhia distribui entre seus
acionistas. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e
tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Direito a informaes A lei assegura o acesso a todas as
informaes que dizem respeito empresa e que possam afetar os seus
interesses como scios. A empresa obrigada a divulgar balanos,
balancetes e diversos outros demonstrativos contbeis, acompanhados
de notas explicativas do relatrio da diretoria, do parecer dos
auditores independentes e do conselho fiscal. PINHEIRO, J. Mercado
de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas,
2009.
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Direito a informaes A empresa deve informar, tambm, todas as
decises tomadas em assembleia geral ou ordinria e qualquer fato
relevante que possa afetar o preo futuro de suas aes no mercado.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Direito de preferncia na subscrio de novas aes Os acionistas
tem preferncia de compra de novas aes emitidas por ela: o chamado
direito de subscrio de forma que o acionista poder adquirir uma
parcela proporcional as aes anteriormente possudas. PINHEIRO, J.
Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas,
2009.
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Direito a voto Os acionistas ordinrios tem direito ao voto nas
assembleias gerais da empresa. Eles tem apenas uma restrio: s podem
votar diretamente aqueles que renam o nmero mnimo de aes que se
determine, por outro lado, aqueles com um menor nmero podem unir
para cobrir esse mnimo e votar conjuntamente.
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Tipos de Aes Aes Ordinrias Aes Preferenciais Aes de Fruio
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Aes Ordinrias A principal caracterstica deste tipo de ao que a
mesma d direito de voto. Numa empresa do tipo sociedade annima por
meio do voto que o acionista tem o direito legal de controle da
organizao. As caractersticas dos direitos gerais de um acionista
ordinrio so relativamente uniformes em muitos aspectos e esto
estabelecidas em lei. As mais importantes so: PINHEIRO, J. Mercado
de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas,
2009.
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Aes Ordinrias Adotar e corrigir o estatuto da companhia;
Autorizar a fuso com outra empresa; Alterar a quantidade de aes
ordinrias; Autorizar a venda do ativo fixo ou imobilizado;
Autorizar a emisso de aes preferenciais, debntures e outros tipos
de ttulos. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas.
5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Aes Preferenciais Apresentam como caracterstica fundamental a
prioridade sobre as aes ordinrias no recebimento dos dividendos e
de receber, no caso de dissoluo da sociedade a sua parte. Podem
existir diversas classes de aes preferenciais (classe A, classe
B,...) PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5
ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Aes de Fruio So atribudas aos scios cujas aes ordinrias ou
preferenciais foram totalmente amortizadas pelas reservas
patrimoniais. A amortizao a antecipao ao acionista do valor que ele
provavelmente receberia, na hiptese de liquidao da empresa.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Valor de uma Ao Neste caso fazemos referncia ao preo. Tambm no
mercado isto conhecido como cotao. Mas em algumas ocasies ouve-se
falar em valor nominal e, em outras valor contbil ou de liquidao.
Portanto, conforme as circunstncias as aes apresentam valores
monetrios diferentes.
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PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed.
So Paulo: Atlas, 2009. Valor de uma Ao O valor nominal o valor de
face de uma ao, quer dizer, aquele estabelecido pelo estatuto da
companhia e que vem impresso na ao. O valor nominal corresponde ao
capital dividido pelo nmero de aes emitidas, independente de
espcie.
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PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed.
So Paulo: Atlas, 2009. Valor de uma Ao O valor patrimonial ou valor
global do patrimnio lquido do exerccio considerado dividido pelo
nmero de aes emitidas.
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PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed.
So Paulo: Atlas, 2009. Valor de uma Ao O valor de mercado valor
pago pelo investidores no mercado.
Slide 61
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed.
So Paulo: Atlas, 2009. Valor de uma Ao O valor de liquidao valor
avaliado em caso de encerramento das atividades da companhia.
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Ganhos com Ao Dividendos; Direito de preferncia na aquisio de
aes; Bonificaes (resultam do aumento de capital por incorporao de
reservas e lucros suspensos); Juros sobre capital prprio (reservas
de lucro retido); Desdobramento; Valorizao das aes. PINHEIRO, J.
Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas,
2009.
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O acesso das empresas bolsa O acesso de recursos do mercado de
capitais pode-se dar atravs de ofertas privadas ou pblicas de aes.
As ofertas privadas podem ser feitas atravs de private placement ou
private equity conforme: PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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O acesso das empresas bolsa PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009. Privado Private
Placement Private Equity Pblico IPO
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O acesso das empresas bolsa PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009. Private
Placement nmero restrito de investidores venda de participao
minoritria uso dos recursos para financiamentos ou implementao do
plano de negcio Private Equity nico investidor ou grupo
extremamente restrito venda de participao minoritria ou do controle
monetizao dos acionistas atravs de oferta secundria
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O acesso das empresas bolsa Conforme sua estrutura o mercado
acionrio pode ser dividido em mercado primrio e secundrio. A
diferena bsica que enquanto o primeiro caracteriza-se pelo encaixe
de recursos na empresa o segundo apresenta mera transao entre
compradores e vendedores de aes. PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Vantagens e Desvantagens do IPO Vantagens Volume de captao;
Entrada no mercado de capitais; Liquidez para o acionistas.
Desvantagem Diluio do capital; Comprometimento com o mercado.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
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Vantagens e Desvantagens do Private Equity Vantagens Volume de
captao; Contribuio para gesto. Desvantagem Diluio do capital;
Custos de captao; Governana corporativa; Prazo de sada. PINHEIRO,
J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo:
Atlas, 2009.
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Abertura de Capital A abertura de capital desencadeia a
acelerao da profissionalizao da empresa, atingindo os dirigentes e
todo o quadro de pessoal. Em princpio o processo consequencia da
regulamentao das companhias abertas que exigem o Conselho de
Administrao e o Conselho Fiscal. PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Momento para Abertura de Capital Condies favorveis de mercado;
Desempenho da empresa; Uso do recurso tomado; Demonstraes contbeis
estiverem disponveis. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos
e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Razes para Abertura de Capital Investimentos ou reestruturao de
passivos; Forma de pagar aquisies; Liquidez patrimonial para os
scios originais; Referencial de avaliao do negcio e administrao;
Relacionamento com os funcionrios; Imagem institucional. PINHEIRO,
J. Mercado de capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo:
Atlas, 2009.
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Etapas para emisso das Aes Anlise preliminar sobre abertura;
Mandato para o intermedirio; Protocolo na CVM e na Bovespa; Aviso
ao Mercado; Pricing; Anncio do incio do processo de distribuio;
Anncio de encerramento da distribuio. PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
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Contratao do intermedirio financeiro PINHEIRO, J. Mercado de
capitais: Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009. Para
colocar as aes no mercado a empresa contrata os servios de
instituies especializadas como banco de investimentos para a
realizao da operaes de underwrintg. Essa operao um contrato firmado
com a sociedade annima e a instituio financeira lder do lanamento
de aes.
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Contrato de Underwrinting PINHEIRO, J. Mercado de capitais:
Fundamentos e tcnicas. 5 ed. So Paulo: Atlas, 2009. Contrato Firme
O risco de subscrio do intermedirio. Residual O risco de subscrio
compartilhado. Melhor Esforo O risco de subscrio da empresa.