MEDICINA
2 PERÌODO
Criação: Joao Nicoli
TRANCRIÇÕES MORFOLOGIA
JOAO NICOLI
SISTEMA CARDIOVASCULAR
1
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Transcrição Anatomia do coração
JOAO ANTONIO NICOLI TAVARES
O mediastino pode ser observado por imagens, como a radiografia (superior e inferior).
Pericardiocentese: existem duas formas cirúrgicas. A primeira por meio do ângulo
infraesternal e o quinto ou sexto espeço intercostal por meio da incisura pulmonar. Porém, o
segundo método possui alguns riscos, analisando as variações anatômicas. O coração se projeta
sobre a esquerda e sobre ele repousa o pulmão esquerdo. Ao lado do esterno (esquerdo), possui
essa incisura cardíaca (devido ao pulmão esquerdo sobre o coração). Pode ocorrer variações, e
na introdução da agulha pode-se atingir o pulmão, causando pneumotórax. O melhor método é o
ângulo infraesternal do processo xifoide.
Utiliza-se o ultrassom como guia para a introdução da agulha. Se faz uso da própria agulha
para o ECG, fazendo uma derivação.
2
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
ESTRUTURAS DO CORAÇÃO
JOAO ANTONIO NICOLI TAVARES
O coração possui basicamente quatro margens; superior, inferior (fase diafragmática),
margem direita e esquerda.
O ápice do coração não é voltado para baixo, ele é levemente elevado.
Existe um sulco no coração que pode se observar
facilmente, trata-se de uma linha imaginária, SULCO
CORONÁRIO, responsável por delimitar toda porção
ventricular da porção dos átrios e os vasos da base.
O ápice do coração se desloca bem
anteriormente (por isso na ausculta, fica fácil
auscultar os batimentos apicais) (9 cm à
esquerda do esterno) 5º espaço intercostal.
Arco da aorta, porção final do tronco pulmonar
dando origem as artérias pulmonares, veias cavas inferior e superior que irrigam todo o
sangue do corpo para o coração, O tronco pulmonar direciona o sangue para os pulmões,
o conteúdo gasoso vai aumentar e o sangue retorna para o coração pelo átrio esquerdo (4
veias pulmonares).
A elevação do coração é mais voltada para a porção anterior. No período embrionário
quando há uma rotação, um giro para a esquerda ele fica um pouco elevado.
Na base diafragmática, a maior proporção é dos ventrículos ( esquerdo > direito), além da
veia cava inferior.
Na face anterior (esternocostal), tem-se o ápice do coração um pouco elevado (região
paraesternal), tem se toda região direita do coração, devido à rotação.
Para se identificar o ápice do coração basta ficar com os ombros inclinados e girar a
cabeça em um ângulo de 45 graus á esquerda. Devido a essa rotação a estrutura mais
3
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
visível é o ventrículo direito, ( o esquerdo fica mais posterior). Além do átrio direito, vaso da
base e uma pequena porção do ventrículo direito.
Estruturas Internas
Corte: crista terminal do átrio direito do coração
Aurícula direita tem-se uma fase côncava que recebe grande quantidade de sangue da veia
cava superior e o óstio da veia cava inferior que recebe grande quantidade de sangue da veia
cava inferior.
Observa-se outra digitação, denominada fossa oval, que se assemelha ao tamanho da
impressão digital de um polegar. É um acidente anatômico proveniente do coração embrionário,
pois o coração embrionário é uma grande comunicação interatrial e interventricular. Á medida
que os septos são formados as comunicações são fechadas e essa fossa é formada por uma
pequena película de tecido.
No átrio direito tem-se uma camada de tecido bem lisa e outra camada de tecido bem rugosa
(músculos pectíneos).
O sangue que vai ser drenado no coração chega pela veia cava superior (região craniana), veia
cava inferior (região sistêmica-membros) e pela irrigação do coração. A irrigação do coração
tem uma grande rede de artérias e veias que vão desembocar num orifício perto do ostio da
veia cava inferior. O sangue venoso do coração desembocará no átrio direito.
4
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
Ao longo do desenvolvimento embrionário, a porção lisa é a porção de primeiro contato com o
recebimento de sangue, a parte lisa NÃO POSSUI FUNÇÃO CONTRÁTIL, apenas direciona
sangue para o átrio.
Os músculos pectíneos, camada rugosa, é uma MAQUINÁRIA CONTRÁTIL. Ajuda na
contractilidade para bombear o sangue do ÓSTIO para o ventrículo direito.
A crista terminal foi utilizada para fazer o corte e parâmetro para a definição das características.
CRISTA TERMINAL mais proeminente átrio direito.
O átrio direito permite comunicação com o ventrículo direito, porém de maneira limitada. O
sangue que vai chegando ao átrio não passa imediatamente ao ventrículo direito porque possui
um anel fibroso que isola a porção atrial da porção ventricular.
VALVA TRICÚSPIDE. Anel fibroso que separa o átrio DIREITO do ventrículo DIREITO. Esta
valva é formada por três folhetos:
Válvula posterior, válvula anterior e septal.
Cada folheto tem conexão com estruturas do ventrículo direito, pois na contração do ventrículo
direito essas válvulas precisam se fechar. AS VALVULAS DEVEM SE FECHAR
ANTERIORMENTE AO INICIO DA CONTRAÇÃO DO VENTRÍCULO DIREITO.
Essas válvulas fazem conexão com diversas projeções musculares chamada de MÚSCULOS
PAPILARES.
5
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
A válvula posterior se liga a pequenos feixes de fibras chamadas CORDAS TENDINEAS
que se ligam ao musculo Papilar Posterior. A valvula anterior se liga ao seu musculo papilar
anterior por meio também das cordas tendineas. O mesmo ocorre com as porções septais que
se ligam ao musculo papilar septal.
As principais funções das CORDAS TENDINEAS, por serem grandes cordões fibrosos e
elásticos, é exercer função elástica. Quando as válvulas são abertas e os músculos papilares
começam a se contrair elas começam a esticar e forçam o tecido papilar a retornar novamente.
Isso acontece antes mesmo da contração ventricular. Á medida que as cordas começam a fazer
essa força os folhetos da valva tende a se fechar no final do escoamento de sangue. Quando o
ventrículo direito começa a se contrair as válvulas já se fecharam evitando o refluxo de sangue.
O anel fibroso é importante para manter a estrutura e impede a comunicação elétrica
atrioventricular. O nó sinoatrial quando recebe impulso contrai os átrios, porém não contrai os
ventrículos devido a esse anel fibroso que isola a porção atrial da ventricular. Há uma
camada de tecido liso, mas não é a camada de tecido muscular liso, formando um cone atrial que
se projeta em direção a válvula semilunar pulmonar.
O sangue escoa do átrio direito para o ventrículo direito.
TRABÉCULAS CARNEAS porção de tecido rugoso que é a porção contrátil do tecido.
O SEPTO INTREVENTRICULAR também irá se contrair, porém como o ventrículo esquerdo é
mais desenvolvido o SEPTO INTREVENTRICULAR participa principalmente da contração
ventricular esquerda. O maior músculo papilar é o ANTERIOR tanto no ventrículo direito
quanto no ventrículo esquerdo.
A camada de tecido liso segue uma projeção em direção a CRISTA SUPRAVENTRICULAR (uma
camada semelhante ao músculo papilar) faz conexão então com o musculo papilar anterior.
6
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
Os músculos presentes no tecido liso que irá se projetar em direção aos músculos papilares por
meio do SEPTO INTRAVENTRICULAR. Esses músculos contem estruturas elétricas, a região
chamada de TRABECULAS SEMINARGINAL (BANDA MODERADORA), conduz uma grande
quantidade de feixes de Purkinje, que será distribuída também para o musculo papilar anterior.
A passagem de sangue do átrio para o ventrículo se da por uma diferença de pressão. O
átrio contribui com cerca de 25% do sangue ventricular por meio de sua contração. A valva é
responsável principalmente por essa passagem de sangue por meio da diferença de pressão,
75% do sangue que passa para o ventrículo e devido à abertura da valva.
Átrio Esquerdo e Ventrículo Esquerdo
É uma estrutura mais simples que o átrio direito embora sua cavidade seja um pouco maior. Toda
a parede do ventrículo esquerdo possui uma camada mais espessa que o direito porque este
ventrículo recebe uma demanda (sobrecarga) não só do átrio esquerdo, mas principalmente do
ventrículo esquerdo. Devido à diferença de pressão que ira ocorrer da circulação pulmonar e da
circulação sistêmica. Essa diferença de pressão exige muito da capacidade contrátil do tecido de
vencer essa força externa para conseguir bombear sangue. A porção direita do coração
recebe uma pressão pequena da circulação pulmonar (40-60) enquanto na porção
sistêmica do ventrículo esquerdo as oscilações de pressão são bem maiores (120-60), em
pessoas hipertensas consegue ser ainda maior.
Essas estruturas (V e A) esquerdo são muito mais sobrecarregadas, com isso
precisam ter maquinaria contrátil muito mais elevadas. Esse tecido do miocárdio presente no
ventrículo esquerdo também vai se adaptando ao longo do tempo para vencer essa pressão e
uma das adaptações é o espessamento da parede do ventrículo.
A pressão no ventrículo esquerdo é muito alta e o tecido sofre remodelação, precisa-se de
mais músculos para vencer aquela força, existem sinalizadores intracelulares que propiciam a
hipertrofia do ventrículo.
As artérias são estruturas vasculares mais rígidas então impõem uma força muito maior,
enquanto as veias são mais flexíveis, sofrem distensão. As veias não interferem muito na pressão
do coração. O sistema arterial é muito mais rígido e calibroso o que impõem uma pressão muito
maior.
O átrio esquerdo possui também a parede muito mais espessa que o átrio direito. A grande
diferença é o grande numero de óstios das veias pulmonares que chegam ao átrio esquerdo. O
sangue chega pela porção posterior, o cone do coração permite que o trajeto do coração superior,
7
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
o sangue flui do átrio -> ventrículo pelas
mesmas estruturas fibróticas, porem não
temos os mesmos folhetos.
Na comunicação átrio ventricular
esquerda observa somente as VÁLVULA
ANTERIOR e VALVULA POSTERIOR que
dará origem a VALVA TRICUSPIDE ou
Mitral. Os folhetos fazem conexão com seus
músculos papilares por meio das CORDAS
TENDINEAS.
Apesenta grande camada de tecido rugoso chamada de trabéculas cárneas. Forma-se o
anel fibroso que isola a porção atrial da porção ventricular.
A medida que o sangue passa pela valva mitral, se escoa para uma camada de tecido
mais liso, VESTIBULO DA AORTA. O sangue sempre segue da valva mitral para o tecido liso,
pois facilita o escoamento pelas semilunares. À medida que a porção rugosa contrai, a porção lisa
ejeta o sangue, se fosse ao contrario haveria uma turbulência e o fluxo ficaria comprometido.
VALVAS SEMILUNARES
São valvas que se projetam no ventrículo para a saída de sangue. Elas NÃO precisam de
CORDAS TENDINEAS para se abrirem, funcionam apenas por diferença de pressão.
Valva SEMILUNARE PULMONAR tem o trajeto saindo do VD enquanto a SEMILUNAR AÓRTICA
tem o trajeto do VE. O tronco pulmonar se projeta mais anteriormente e o arco da aorta se projeta
mais posteriormente.
8
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
VALVA SEMILUNAR PULMONAR Ramo anterior, folheto direito e folheto
esquerdo.
VALVA SEMILUNAR AÓRTICA Ramo posterior, direito e esquerdo.
As semilunares apresenta uma estrutura chamada lúmula que possui uma
projeção mais interior chamada de nódulo e uma espécie de bolsa chamada
de seio.
Quando o ventrículo fica cheio de sangue sua pressão aumenta devido à
contração ventricular fazendo com que a contração ventricular fique maior
que a cavidade dos vasos acima dele. Dessa forma as valvas começam a se abrir e o sangue
sengue em direção à aorta ou em direção as veias pulmonares.
Quando essas arteiras recebem uma grande quantidade de sangue essa estrutura se dilata,
mesmo sendo estruturas elásticas, porém quando ela tende a retrair faz com que grande parte da
quantidade de sangue siga em direção a periferia (circulação sistêmica ou pulmonar), porém uma
pequena quantidade de sangue tende a voltar para o ventrículo. ESSE SANGUE QUE TENDE A
VOLTAR PARA O VENTRÍCULO PROPORCIONA O FECHAMENTO DAS VALVAS.
No ramo ascendente da aorta, principalmente nas fases do REFLUXO, vai ser profundido
em direção aos ÓSTIOS DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS. As artérias coronárias recebem mais
sangue durante a DIÁSTOLE.
Quando os folhetos se abrem eles tampam os óstios (fase diastólica) e quando o ventrículo
se relaxa (fase diastólica), tende a voltar sangue para o ventrículo, porém os folhetos se fecham
deixando exposto os óstios.
A fase diastólica tem um período de tempo muito maior, o volume coronário diminui
durante a sístole e aumenta durante a diástole.
O intervalo diastólico é importante para garantir o fluxo par às coronárias.
O sangue irá fluir via veia cava superior, veia cava inferior até o átrio direito, passa pela valva
tricúspide e escoa no ventrículo direito, e uma pequena parte pela contração atrial. O ventrículo
direito bombeia sangue para os pulmões através do tronco pulmonar, o sangue volta para o
ventrículo esquerdo que será direcionado para o arco da aorta e todas as suas ramificações.
Em um corte histológico fica muito mais fácil observar as estruturas mencionadas. Essa
cavidade mais espessa é o ventrículo esquerdo.
DOENÇA HIPERTRÓFICA
9
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Manifestação clínica em que o coração começa a sintetizar proteínas de forma acelerada e
“proteínas mutantes”. O músculo estriado esquelético, porém de comportamento diferente.
Apresenta todas as estruturas do sarcômero, apresenta a síntese de proteínas, mas de maneira
mutante, que vai gerar um melhor funcionamento ou não da estrutura histológica. A
cardiomiopatia hipertrófica apresenta centenas de genes envolvidos que vão sintetizar de forma
que vão produzir as proteínas do cardiomiócito, actina e miosina de maneira mutante. O coração
do cidadão vai ficar muito mais calibroso e com hipertrofia do septo interventricular, a câmara
interna do ventrículo vai ter uma redução da cavidade muito grande, embora possua uma maior
camada de tecido. É um coração que esta muito suscetível a isquemia miocárdica. Uma balança
em relação a oferta e demanda mostra que a doença gera um desiquilíbrio entre oferta e
demanda que gera em isquemia miocárdica. Possui grande suscetibilidade pela isquemia
miocárdica, a oferta do sangue diminui porem a demanda por ele irá aumentar. O desequilíbrio
entre oferta e demanda de O2 vai gerar toda essa problemática resultante em um quadro
patológico. O risco de morte súbita nesses pacientes é extremamente alto. O debito
cardíaco diminui significantemente. A estrutura da cavidade fica muito menor. Quando o
coração relaxar para receber sangue tem como quantificar, o volume diastólico ao final da
diástole (VOLUME DIÁSTÓLICO FINAL). O coração se relaxa por completo e antes dele
começar a se contrair, ao final da diástole, a gente calcula o sangue que este contido nele.
O VDF será menor, e terá relação direta com volume sistólico e por sua vez com débito
cardíaco. Se o débito cardíaco esta reduzindo, o SNA começa a acelerar a frequência cardíaca,
aumentando a demanda de o2, aumentando ainda mais os riscos da isquemia.
A cardiomiopatia compromete além da parte estrutural, toda parte elétrica do coração. Na
cardiomiopatia hipermiotrofica são sintetizadas proteínas isomórficas que não possuem
capacidade contrátil, causando um aumento do coração de forma não funcional, e gera também
muito a produção de tecido fibroso, impedindo o percurso natural do estimulo elétrico pelo
coração.
10
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
No ponto A -> O volume do ventrículo esquerdo começa a aumentar, recorrente ao
direcionamento do sangue para o ventrículo. ABERTURA DA VALVA MITRAL. Ocorrendo toda
fase de enchimento do ventrículo.
No ponto C -> não há alteração da pressão, porém não sofre alteração do volume. O ventrículo
esta cheio de sangue, então para a pressão aumentar deve haver contração. FECHAMENTO DA
VALVA MITRAL. Nesse período todas as valvas estão se fechando não havendo passagem de
sangue, o que ocorre a CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA.
No final do enchimento dos ventrículos, há um aumento da pressão, ocorre a CONTRAÇÃO
ATRIAL.
No momento em que ocorre o aumento da PRESSÃO e não do VOLUME, ocorre a
CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA. A finalidade é gerar uma pressão satisfatória sobre as
semilunares para que o sangue seja ejetado.
No ponto D, ocorre aumento do volume ventricular devido a abertura de uma valva, ocorrendo
ejeção do volume ventricular e o ventrículo começa a se esvaziar. ABERTURA DA VALVULA
SEMILUNAR AÓRTICA.
No ponto F, fase final da abertura da semilunar, ocorre uma queda da pressão e o volume fica
constante, nesse momento todas as válvulas estão fechando. FECHAMENTO DA VALVA
SEMILUNAR AÓRTICA. A grande queda da pressão sem a variação do volume (FASE
DIASTÓLICA) ocorre o RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO.
11
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
O volume de sangue ao final da sístole (abertura da aorta)
ele contrai e ejeta sangue. Fica um pouco de sangue no
final da sístole é o VOLUME SISTÓLICO FINAL, resquício
de sangue que fica no ventrículo ao final da sístole.
O volume máximo que o ventrículo suporta no final da
diástole será o VOLUME DIATÓLICO FINAL. Ao final da
diástole o ventrículo irá receber uma grande quantidade de
sangue.
Volume diastólico Final – Volume Sistólico Final =
Volume Sistólico
CIRCULAÇÃO CORONARIANA AULA 2
As doenças isquêmicas do coração e cerebrais são
as patologias com maior taxa de mortalidade no Brasil e no
mundo.
A semilunar aórtica tem três folhetos (posterior,
direito e esquerdo) e a partir dos dois óstios presentes a
artéria coronária vai começar a se originar. Tem-se um óstio
na porção direita e outro óstio na porção esquerda, isso
quer dizer que irá originar uma artéria coronária esquerda e
uma artéria coronária direita.
Existe uma grande diferença anatômica e estrutural dessas artérias. A artéria coronária esquerda
tende a ser mais calibrosa, uma vez que o VE necessita de uma maior irrigação sanguínea devida seu
volume maior. Por meio dessas artérias coronarianas outras estruturas se originaram por meio de
ramificações e proporcionaram a irrigação sanguínea dos átrios e ventrículos.
Na porção ascendente aórtica encontramos os óstios que vão originar as duas coronárias (DIREITA E
ESQUERDA).
O coração tem três camadas:
EPICÁRDIO As artérias coronárias estão presente neste tecido. À medida que percorrem o epicárdio
elas vão seguir um trajeto, cruzando todo o tecido, partindo para o miocárdio, chegando ao endocárdio. No
endocárdio fazem uma nova curva, a 90 graus novamente. Então na porção do miocárdio surgem diversas
anastomoses (tb a 90 graus) e todas essas três camadas passam a ser irrigadas por essa rede arterial.
MIOCÁRDIO
12
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
ENDOCARDIO
A partir destes dados podemos dividir as artérias coronárias em ramos direito e ramos esquerdo.
PORÇÃO DIREITA ANTERIOR
A coronária direita vem se projetando ao longo do sulco coronário. Logo no inicio da coronária direita se
observa o ramo ascendente, se dirige a regiões muito próximas que circundam o nódulo sino atrial. Esse
ramo é muito pequeno, sendo conhecido como ramo do nó sino atrial. (não é possível se observar). Os
ramos atriais são muito difíceis de observar. (não cobra).
A coronária direita vem descendo a porção do sulco coronário, percorrendo toda a margem direita em
direção ao ápice do coração, mas não o atinge. Outros ramos menores vão surgindo, indo em direção ao
nódulo atrioventricular. RAMO DO NÓ ATRIOVENTRICULAR.
O RAMO MARGINAL percorre toda a margem direita da porção anterior direita do coração.
PORÇÃO DIREITA POSTERIOR
13
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Na porção direita posterior se observa o sulco coronário posterior. O sulco coronário posterior quando
atinge o septo interventricular um novo ramo surge dessa estrutura: RAMO INTERVENTRICULAR
POSTERIO DA ARTÉRIA CORONARIA DIREITA. Esses ramos seguem a trajetória das estruturas
anatômicas do coração.
Essas estruturas vão suprir totalmente a porção do átrio direito, a maioria da porção do VD, a
maioria do NÓ sinoatrial lado ventricular, para o septo interatrial e 1\3 do septo interventricular
(vão suprir o sistema de condução elétrica do coração).
PORÇÃO ESQUERDA
14
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
A porção esquerda do coração vai ser irrigada pela ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA. A
medida que vai migrando ela sofre uma bifurcação: Um dos ramos que na maioria das vezes é o que é
mais obstruido e irriga a maior parte do VE, seria o RAMO INTERVENTRICULAR ANTERIOR DA
ARTERIA CORONARIA ESQUERDA (segue o suco coronario na sua porção anterior). O outro ramo é o
RAMO CIRCUNFLEXO DA ARTERIA CORONARIA ESQUERDA.
RAMO CIRCUNFLEXA -> RAMO MARGINAL ESQUERDO.
RAMO POSTERIOR DO V.E.
RAMO INTERVENTRICULAR ANTERIOR ESQUERDA -> RAMO LATERAL DO RAMO
INTERVENTRICULAR ANTERIOR. Pode fazer anastomose
Alguns ramos podem se projetar e partir para irrigar a porção direita do coração. A porção esquerda
por sua estrutura vai suprir maior irrigação para o coração e praticamente 2\3 para o SEPTO
INTERVENTRICULAR. As projeções da arteria coronaria esquerda possui uma perfução maior que sua
porção direita.
15
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
A) A primeira figura mostra as estruturas coronarias equerdas e direita e a irrigação de um coração
normal.
B) Arteria coronaria esquerda é responsavel por toda a irrigação do coração.
RAMO CIRCUNFLEXA pode fazer anastomose com porção direita da arteria coronaria na sua porção
posterior.
RAMO INTERVENTRICULAR ANTERIOR ESQUERDA pode fazer anastomose com o RAMO DIREITO
DA INTERVENTRICAR POSTEIOR.
RESUMO
16
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO
Retorno do sangue de volta ao átrio direito. No AD nos temos uma estrutura que forma uma especie de
uma bolsa chamada SEIO CORONÁRIO. Todas as veias do coração vão desembocar no SEIO
CORONARIO, e seu óstio esta exatamente no AD, esse sangue vai em direção aos pulmões onde será
oxigenado para integrar a circulação sistemica. Da mesma maneira em que ocorre na circulação arterial
podemos dividir a dreagem venosa emporções direita e esquerda do coração.
Na vista anterior temos uma veia que percorre o ramo da marginal direita, ela é a VEIA CARDÍACA
PARVA (É PARALELA AO RAMO MARGINAL DIREITA DA ARTERIA CORONARIA).
VEIA INTERVENTRICULAR POSTERIOR , percorre paralelamente a arteria interventricular posterior.
VEIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR , percorre paralelamente a arteria interventricular anterior.
17
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
VEIA CARDÍACA MAGNA, percorre paralelamente a artéria circunflexa. A partir que ela vai se projetando
na sua porção posterior ela vai recebendo outras veias que irão desembocar sangue nela. Sua projeção
final é o próprio SEIO CORONÁRIO.
A veia Magna e a Parva, não seguem os nomes usuais das veias e arterias.
Seio coronário -> Átrio Direito
Veias cardíacas mínimas (EX.: VEIA OBLIQUA) -> Direto nas Câmaras
As artérias coronárias tem um aporte sanguíneo diferente da circulação sistêmica. Nos casos das
coronárias é um pouco diferente devido aos seus ostio (provenientes do seio das artérias coronárias). Isso
ocorre porque as válvulas das semilunares quando se abrem no momento da sístole não recebem um
aporte satisfatório de volume sanguíneo devido aos folhetos da VALVA SEMILUNAR.
Em contrapartida na FASE DIASTÓLICA a tendencia do volume sanguineo é ir para a porção sistêmica,
mas há uma grande dentência do sangue voltar para os ventrículos novamente. O fechamento das valvas
impede que ocorra refluxo sanguineo e desta maneira, com os folhetos fechados, havera uma grande
passagem de sangue, possibilitando que este flua livremente.
18
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
19
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
A circulação colateral da pessoa sofre significativa alteração devido aos habitos de vida das pessoas. As
arterias colaterais são muito maiores nos pacientes que possuem habito saudaveis, boa alimentação e
pratica regulares de exercicios físicos.
20
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
A primeira bulha ocorre durante a fase de contração isovolumentrica, gerando o ruido devido a
turbulencia do sangue. Fechamento da VALVA ATRIOVENTRICULAR.
A segunda bulha tem seu trajeto sistemico e o fluxo sanguineo tende a voltar, mas não volta devido o
Fechamento da VALVA SEMILUNAR AORTICA.
Alguns livros mais basicos mostram o fluxo sanguineo pela ACE e o fluxo sanguineo ACD. Revelam que a
porção direita pode receber um aporte sanguineo durante a sistole, os artigos mais recente não mostram
um comportamento semelhante a este. No geral o fluxo sanguineo aumenta na fase DIASTOLICA. Nota-
se que a proporção do fluxo de sangue entre a ACD e ACE. O pico na ACD é em torno de 15 ml\mim,
enquanto a ACE é de 100 ml\min. A ACE é bem mais calibrosa uma vez que toda a etrutura esquerda do
coração necessita de um maior aporte sanguineo. A maior parte do sangue que irrigas as coronárias é
direcionado para a ACE.
A distribuição de sangue entre a base e o ápice do coração é relativamente imporante devido a sua
associação estrutural e sua associação funcional. Um coração normal não apresenta diferença significativa
da distribuição de sangue entre essas duas regiões. Em um coração patologico, que possui uma obstrução
em um determinado seguimento de sua coronária, sofre uma alteração da distribuição do volume
sanguineo entre a base e o ápice.
21
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Sofre alteração principalmente na região do ápice, região que exerce maior funcionabilidade. O twist
cardíaco é garantindo pela região do ápice do coração. O ápice, devido a disposição estrutural de suas
fibras cardiacas, vai exercer um maior aspecto funcional durante a fase sistólica. Em um evento isquêmico,
uma doença da artéria coronária, o aporte de sangue para o ápice cardíaco diminui drasticamente e gera
uma grande perda na capacidade ventricular deste individuo.
A distribuição de sangue ao longo das coronárias sofre alterações mediante alguns eventos , sejam fatores
humorais ou decorrentes da propria contratilidade miocardica.
A distribuição de sangue ao longo do tecido sofre alterações. Na fase diastólica, toda a musculatura
miocardica relaxa, significa que os vasos estarão mais dilatados. Na contração a rede vascular
compreendida no miocardio vai ser comprimida. Entao a distribuição de sangue no tecido vai sofre
alterações ao longo do CICLO CARDIACO.
DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE > FASE DIASTÓLICA
DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE < FASE SISTÓLICA (vasos comprimidos)
22
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
Esse movimento do coração compromete ou auxilia o fluxo de sangue antravés das artérias coronarianas.
O fluxo sanguineo é distribuido e irrigado melhor durante a fase diastolica.
DOENÇAS ISQUEMICA DA ARTERIA CORONARIA
Quando o coração sofre isquemia os seus vasos sofrem dilatação, uma vez que o tecido esta em situação
de hipoxia. Essa arterias são controladas por alguns canais ionicos e, em situação de hipoxia, vao
pormover a vasodilatação com objetivo de aumentar a irrigação ao longo do tecido.
CIRCULAÇÃO COLATERAL
A angiogenese, surgimento de novas arterias e novo capilares é muito importante, associada com o
aumento da densidade da rede ciruculatorio e ao aumento da vasodilatação garante uma maior irrigação
para o tecido cardíaco.
A circulação colateral é quando duas arterias paralelas sofre anastomose e passam a se comunicar por
meio da circulação colateral, aumentando o aporte sanguineo nesta região. A circulação lateral é muito
importante para a manutenção da revascularização de areas que sofreram perda capacidade de irrigação
cardíaca.
Quanto maior o tempo diastólico maior será o aporte sanguineo. Mesmo com uma alta frequencia
cardíaca, e diminuição do tempo diastolico, dificilmente o aporte sanguineo para as coronarias irá se
reduzir, devido ao movimento de TWIST realizado pelo coração. O aporte sanguineo para as coronárias
aumenta garantido pela disposição das fibras do coração e pela fase diastolica que favorecem a perfução
e manutenção do fluxo coronariano. Exercem uma força de sucção.
ANGIOGRAFIA CORONARIANA E DOENÇA DA ARTERIA CORONARIANA
É introduzido um cateter na arteria femoral que vai percorrer toda trajetoria arterial ate chegar no arco da
aorta na porção da valva semilunar e é, entao introduzido a ponta deste cateter em uma das coronárias.
Realizado esse procedimentos é injetado um contraste que ira percorrer toda rede vascular do coração,
para se analizar a estrutura vascular cardiaca. Com esse exame pode-se observar especificamene qual
estruturas das aterias coronarianas podem estar obstruídas. Na doença da arteria coronariana esta
associada com um processo inflamatório que migra da porção endotelial para a porção da musculatura
lisa. A porção da musculatura lisa passa a sofrer um remodelamento muito grande, realiizando um foco de
cicatriz, essas célualas começam a se hiperatrofiar, tendendo a obstruir os vasos e a obstruir o fluxo
sanguineo coronário. Abordagem estrutural em reação a luz do vaso, desta maneira tem uma grande
chance de sofrer uma grande obstrução ao longo do seu trajeto. O grau de obstrução e a localização da
obstrução são muito importantes para se analizar os riscos associados com a patologia.
FATORES DE RISCO: SEDENTARISMO, HIPERTENSAO, OBESIDADE, TABAGISMO.
23
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
ESTRATEGIA FARMACOLOGICA: AUMENTAR O FLUXO SANGUINEO NA REGIAO AFETADA.
Nitrato aumenta a vascularização e o fluxo sanguineo para a regiao que não esta sofrendo um aporte de
sangue satisfatório.
A doença da arteria coronariana vai levar ao infarto agudo do miocárdio. O INFARTO AGUDO DO
MIOCARDIO é uma Síndrome clínica caracterizada por injúria miocárdica irreversível, causada por
um desequilíbrio na relação entre a oferta e a demanda de oxigênio pelo miócito. A obstrução leva a
redução do fluxo para a região afetada, o tecido entra em estado de sofrimento, seguido de morte celular e
tecidual do orgão.
O infarto vai ser combatido como um processo inflamatorio que vai desenvolver toda uma regiao fibrótica
do coração, levando ao remodelamento cardiaco. O coração vai ter um lado com uma grande cicatriz, uma
grande perda de miócitos que não vai ter função contratil. Esse remodelamento esta intimamente
associado com a perda da funcionabilidade cardíaca. Se o individuo sofre um infarto ocorre a morte celular
de uma area do coração e, desta maneira, a célula extravaza seu conteudo intrecelular para o meio
interno. Algumas enzimas podem ser dosadas e confirmar o diagnostico de infarto agudo do miocardio em
algumas horas depois do fato ocorrido.
24
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
Visualizaçõ por arteriografica coronariana, visao da estrutura lesada.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: Em caso de isquemica miocardia se aplica medicamentos anti-
trombolíticos.
O fator de risco é que estes pequenos trombos gerados pelos anti-tromboliticos chegarem a circulação em
regiões em que exista microcirculação, como o SNC.
ANGIOPLASTIAL TRANSLUMINAL PERCUTANEA
Implantação dos STENTS, atraves do cateterismo é implatando aonde há uma placa de ateroma.
LOCAIS DE OCLUSÃO
Numeros associando a porções específicas dos seus ramos. Principais focos de oclusao na DOENÇA DA
ARTERIA CORONARIA.
As cirurgias de revascularização utilizam da arteria radial ou da veia safena magna para fazer o bypass
nas regioes lesionadas do coração.
Administração de célula tronco embrionárias.
25
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
AULA 3 JOAO ANTONIO NICOLI TAVARES
ANATOMIA CARDIOVASCULAR
O mediastino é dividido no ângulo do esterno. Se projetando posteriormente entre a quarta e quinta
vértebra torácica nos temos a divisão do mediastino em mediastino superior e mediastino inferior. No seu
sentido anteroposterior conseguimos observar uma porção do mediastino inferior e sua porção anterior
mais o esterno. A parte media associado às estruturas do coração e a porção posterior que é a porção
torácica da aorta. Em paralelo nos temos a porção superior do mediastino aonde se encontra o arco da
aorta, a porção ascendente não faz parte, e os principais ramos que vão sair do arco da aorta. Vamos
trabalhar as ramificações do arco da aorta.
Observando esse mediastino no sentido anteroposterior observamos que há uma glândula atrás do
ângulo do esterno, o timo. Á medida que crescemos esse timo vai se tornando tecido adiposo, um pouco
atrás do timo se projeta na sua porção anterior se observa projeções de grandes veias; VEIAS
BRAQUIOCEFÁLICAS, tanto na sua porção direita quanto na sua porção esquerda, culminando na
26
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
formação da veia cava superior. A VEIA CAVA SUPERIOR é responsável pelo tráfego de sangue de toda
a região superior, membros superiores, cabeça e pescoço de volta para o átrio direito. Posteriormente a
essas ramificações destas veias nos temos um conjunto de artérias que vão surgindo a partir do arco da
aorta e mais posteriormente nos temos a traqueia e, por sua vez, o esôfago.
Quando fazemos a dissecção do esterno e do manúbrio, observamos o timo se projetando
anteriormente a esses grandes vasos, posterior ao timo se encontram grandes veias se projetando atrás
dele e mais posteriormente as grandes artérias também. A forma mais estreita do timo tende a se alargar
em sua base e vai recebendo irrigação e uma grande rede de enervação. A sua irrigação vai se dar pelas
artérias e veias torácicas, e alguns ramos anteriores das artérias vertebrais. Á medida que vamos
dissecando essa região se observa na porção descendente do pescoço as BRAQUIOCEFÁLCAS tanto
direita quanto esquerda vão ser projeções justamente das VEIAS JUGULARES INTERNAS (direita e
esquerda). À medida que elas se aproximam do primeiro espaço intercostal irão dar origem, justamente,
as veias BRAQUIOCEFÁLICAS. As veias BRAQUIOCEFÁLICAS vão ser formadas por ramos da jugular
interna e por sua vez pelo ramos da subclávia do mesmo lado. A união das veias braquiocefalicas direita
com a braquiocefálica esquerda irão formar justamente um grande vaso que irá desembocar o sangue
diretamente o átrio direito, VEIA CAVA SUPERIOR.
Todo sangue da região superior do corpo vai retornar ao átrio direito por meio da VEIA CAVA
SUPERIOR. Então devido à veia braquiocefálica cruzar da porção direita até a porção esquerda para
formar a VEIA CAVA SUPERIOR o seu ramo é maior que o dobro da braquiocefálica direita (é um
pedacinho). Em paralelo as porções venosas nos possuímos as ramificações dos grandes vasos, então o
grande ramo arterial que vai saindo do coração e vai direcionar sangue para toda a circulação sistêmica
vai ser projetado através da artéria aorta. Quando o ventrículo esquerdo contrair o sangue vai percorrer
todo o ramo ascendente da aorta, depois o arco da aorta e, por sua vez, para todo o corpo. A porção
ASCENDENTE DA AORTA se caracteriza pela valva semilunar (direita, esquerda, posterior), artérias
coronária direita e esquerda e por ser intrapericardica, não se relacionando ao mediastino superior, esta
27
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
no mediastino médio. O ARCO DA AORTA esta relacionada ao mediastino superior e se projeta
superiormente, depois para a esquerda depois posteriormente e inferiormente para formar a AORTA
TORÁCICA.
Ao chegar ao primeiro espaço intercostal há uma grande projeção de um tronco que cruza da
porção esquerda para a porção direita, conhecido como TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO. É o primeiro
grande ramo da aorta que vai se direcionando superiormente, cruzando a traqueia e vai se posicionar do
lado direito da traqueia. Quando atinge a porção direita, ele se divide, formando a CAROTIDA COMUM
DIREITA e a ARTERIA SUBCLÁVIA DIREITA.
To
28
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
Ao lado do tronco braquiocefalico e um pouco posteriormente nos temos um segundo ramo da
aorta e vai se ascender e se projetar ao lado esquerdo da traqueia como um ramo único ate a porção da
mandíbula, se dividindo em dois: Ramo da artéria carótida comum esquerda. Ao seu lado nos temos o
terceiro ramo, em corações normais, sem variações anatômicas ao seu lado e um pouco mais
posteriormente existe um terceiro ramo que vai se projetar de maneira ascendente e vai percorrer toda a
região do membro superior esquerdo: é a origem da SUBCLÁVIA ESQUERDA.
A partir do Arco da Aorta nos temos três grandes ramos:
1)Ramo mais calibroso: TRONCO BRAQUIOCEFALICO QUE SE DIVIDE EM Artéria
CARÓTIDA COMUM DIREITA e SUBCLÁVIO DIREITO.
2)CAROTIDA COMUM ESQUERDA.
3) SUBCLAVIA ESQUERDA .
Alguns nervos se projentam tanto internamente quanto externamente. Mais internamente possui
projeções do X PAR, NERVO VAGO (AUTONOMO PARASSIMPATICO).
O nervo vago (X PAR CRANIANO), parassimpático, desce em paralelo as veias carótidas tanto do
lado esquerdo quanto do lado direito. Na bifurcação do tronco braquiocefalico, divide-se em ramos na
porção superior é chamado de laríngeo recorrente. Externamente se observa outro grupo de nervos,
relacionado ao nervo frênico direito e esquerdo. O nervo frênico esquerdo vai se projetar bem paralelo
29
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
ao inicio dos ramos do nervo vago, mas ao chegar na porção do arco da Aorta, se projeta anteriormente
ao tronco pulmonar. Na descendência desses nervos principalmente entre os mediastinos, eles sofrem
diversas ramificações que vão ser projetadas anteriormente (RAIZ DO NERVO FRENICO) e
posteriormente (NERVO VAGO) para todo o sistema pulmonar e do coração, e a partir dessas projeções
vão se formar os plexos nervosos.
O nervo frênico se projeta a frente do arco da aorta passando lateralmente ao átrio esquerdo e na
margem esquerda ele perfura o diafragma para promover suas ramificações inferiores ao diafragma. O
nervo vago posterior e toda porção simpática à nível dos corpos vertebrais. (ramos e nervos simpáticos).
Nervo frênico inerva o diafragma associado à motricidade, da contração diafragmática para gerar a
movimentação. Um dos seus ramos é o pericárdiofrenico que ira enervar o pericárdio.
Na descendência desses nervos na transição do mediastino superior para o mediastino inferior os
ramos da porção direita e esquerda do nervo vago sofrem diversas ramificações, elas se projetam para
todo sistema pulmonar, coração e desce para toda parte do esôfago. A partir dessas projeções se formam
os plexos (pulmonar direito e esquerdo, ao centro o cadriaco e mais inferiormente formando a rede
esofágica), todas RAMIFICAÇÕES DO SISTEMA PARASSIMPATICO E MOVIMENTOS
PERISTALTICOS.
30
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
O NERVO FRENICO DIREITO desce juntamente com a veia braquiocefalica diretia (depois forma a
cava superior), desce lateralmente a ela, passa pelo átrio direito e desce em direção a veia cava inferior
que perfura o diafragma que ira enervar.
Tem-se os ramos do nervos VAGO DIREITO que se projeta posteriormente as raízes pulmonares que
garante formação dos plexos pulmonares, cardíaco e nevoso esofágico.
À medida que os ramos simpáticos descem pelos plexos intervertebrais formam também os plexos
simpáticos cardíaco, pulmonar e esofágico. O Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático se
projetam ao longo do mediastino superior e inferior garantindo a enervação AUTONOMICA de toda região.
31
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Fazendo secção do coração tem-se a porções posteriores que vão se encontrando todas essas
estruturas do diafragma inferior e posterior (a traqueia, e posterior a traqueia, o esôfago). O esôfago tem
algumas porções especificas como no arco da aorta, na porção do brônquio principal esquerdo e embaixo
do diafragma sofre três compressões.
Posteriormente ao esôfago e ao lado do arco da aorta e de outras estruturs venosas (ázigos), tem
se os LINFONODOS. Tem se o tubo principal que passa posteriormente que seria o DUCTO TORÁCICO,
região de drenagem da linfa (quase que de todo o corpo – membros inferiores, cavidade pélvica, cavidade
abdominal e quadrante superior esquerdo).
A porção ascendente da aorta que faz parte do mediastino inferior médio. As projeções da artéria
coronária e arco da aorta, tronco braquiocefálico que se ramifica formando a carótida comum e subclávia
direita, e os dois outros ramos (carótida esquerda e subclávia direita).
A partir do seu ramo torácico, da porção descendente da aorta, nos temos pelo menos três
grupos de ramos que vão sair. Os ramos viscerais impares que irão se projetar na sua porção anterior,
os ramos viscerais pares que irão se projetar no sentido latero-lateral, e os ramos parietais pares que
se projeto no sentido póstero-lateral.
Das projeções anteriores (viscerais impares) da porção descendente da aorta, tem se o ramo das
três artérias: esofágica (porção medial), ramos mediastianais e os ramos pericardiais, estes ramos estão
relacionados com a irrigação do pericárdio.
32
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
A porção das artérias esofágicas e mediastinais são responsáveis pela irrigação de todos os
órgãos do mediastino superior, exceto pulmões. Os pulmões são irrigados pelas artérias bronquiais que
vao se projetando latero-lateralmente.
Toda a porção das costelas, músculos intercostais, toda região mais periférica da cavidade torácica
será irrigadas por três ramos: intercostal posterior ( entre os corpos vertebrais e as costelas), os
ramos da artéria frênica superiores (projetam em sentido anterior e depois se dividem) e as porções
das arterias subcostais ao final da porção abdominal (irriga a porção final do e mais externa do abdome).
33
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
O mediastino inferior e posterior também possui um sistema venoso bem rico. Tem se a projeção
da VEIA CAVA INFERIOR. Observa-se na VEIA CAVA INFERIoR um RAMO COLATERAL que se
projeta paralelamente e vai ser capaz de promover a comunicação da VEIA CAVA SUPERIOR com a
VEIA CAVA INFERIOR. O lado direito do coração possui mais ramos que o lado esquerdo. Além de
outros ramos da região torácicas provenientes tanto da primeira ate decima segunda região torácica,
conhecidos como : RAMOS VENOSOS INTERCOSTAIS. Estes ramos irão irrigar e drenar o sangue
venoso principalmente por uma veia principal que depois vai desemborcar através de um arco justamente
na VEIA CAVA SUPERIOR. Esta veia principal é conhecida como VEIA ÁZIGO.
34
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
Toda a porção do mediastino posterior e DIREITO irá drenar o sangue para essa veia azigo que ira
drenar o sangue na veia cava superior. Existe o ARCO DA VEIA ÁZIGO (semelhante ao arco da aorta),
a comunicação entre as veias cavas se da pela veia ázigo.
Na porção ESQUERDA ocorrem outras ramificações na porção SUPERIOR e INFERIOR do
mediastino posterior. Entre o nono e decimo segundo espaço intercostal se observa outro sistema
venoso que vai se orginar das veias lombares ascendentes e da veia subcostal que se projetam em
direção a veia ázigo do lado direito. Essas veias que se projetam do lado esquerdo para o lado direito são
chamadas de HEMIÁZIGO- PORÇÃO INFERIOR e a porção superior entre o quinto e oitavo espeaço
intercostal a HEMIÁZIGO ACESSORIA- PORÇÃO POSTERIOR. Ao lado esquerdo existe projeções da
veia hemiazigo que vai se direcionar para o lado direito fazendo conexões com a veia ázigo.
Paralelamente ao sistema ázigo de veias, tem o DUCTO TORÁCICO, que vai desembocar toda a
linfa na porção da BRAQUIOCEFÁLICA ESQUERDA ou na SUBCLÁVIA ESQUERDA. O DUCTO
TORACICO se projeta posteriormente ao diafragma por ramificações conhecidas como CISTERNA DO
QUILO, justamente na porção abdominal da AORTA. A partir daí esse DUCTO TORACICO vai
aumentando de calibre, ele se desloca a direita quando passa pelo diafragma e depois cruza pela porção
posterior do esôfago, traqueia e aorta e se desloca a para a porção esquerda. Temos um momento em
que todo esse ducto principal vai ser deslocado e outros ductos menores vão promovendo a coleta de
linfa, principalmente destas regiões intercostais e regiões intervertebrais e se projetando para esse ducto
principal.
35
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Nos temos o TRONCO COLETOR que são projeções de vasos linfáticos que vao se projetar
principalmente no DUCTO PRINCIPAL. Existem outros sistemas de linfonodos na região do
MEDIASTINO, na porção ANTERIOR – LINFONODOS PARAESTERNAIS, bem próximos ao esterno.
Temos os linfonodos MEDIASTINAIS POSTERIORES, alguns linfonodos TORÁCICOS e linfonodos
DIAFRAGMÁTICOS. Todos esses linfonodos principalmente os da região esquerda vao desembocar a
linfa para o DUCTO TORÁCICO que, por sua vez, levará para a artéria braquiocefálica esquerda ou
subclávia esquerda. Desta maneira ira se formar o ÂNGULO VENOSO ESQUERDO. TODA A LINFA
COLETADA NOS MEMBROS INFERIORES, CAVIDADE PELVICA, CAVIDADE ABDOMINAL E
QUADRANDE SUPERIOR ESQUERDO VAI DESEMBOCAR LINFA NESSE DUCTO PRINCIPAL, O
DUCTO TORÁCICO. Somente a porção do QUADRANTE SUEPERIOR DIREITO que vai ser coletado
pelo DUCTO LINFÁTICO DIREITO e que vai projetar a linfa para o ÂNGULO VENOSO DIREITO(
BRAQUIOCEFÁLICA DIREITA E SUBCLAVIA). TODA A LINFA CAI NO SISTEMA VENOSO, QUE É
LEVADA AO ATRIO PARA ALCANÇAR NOVAMENTE A CIRCULAÇÃO.
36
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
VARIAÇÕES CLÍNICAS DO ARCO DA AORTA
NORMAL: O arco da aorta, sua ramificação mais calibrosa é o TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO que
se divide formando a CAROTIDA COMUM DIREITA, SUBCLÁVIA DIREITA, CAROTIDA COMUM
ESQUERDA e a SUBCLÁVIA ESQUERDA.
Existem variações que a ARTERIA VERTEBRAL ESQUERDA surge entre o PRIMEIRO e o
SEGUNDO ramo.
EM 20% das pessoas a CARÓTIDA COMUM ESQUERDA pode surgir no TRONCO
BRAQUIOCEFALICO. Em outros casos a ARTERIA SUBCLÁVIA DIREITA não forma o Tronco
Braquiocefálico, a CARÓTIDA COMUM DIREITA parte como ramo único e a SUBCLAVIA DIREITA se
projeta posteriormente formando um TRONCO RETROSOFAGICO POR TRAS DA TRAQUEIA E DO
ESOFAGO, projetando-se para o MSE (2%). Existe a possibilidade da duplicidade do TRONCO
BRAQUIOCEFÁLICO, PERCORRENDO DOIIS TRONCOS.
Há casos mais raros em que se observa a D UPLICIDADE do ARCO DA AORTA.
37
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
COARTAÇÃO DA AORTA (INVERSO DE ANEURISMA)
ANEURISMA: O individuo apresenta uma deficiência muito grande na síntese de colágeno tipo 3.É
uma característica típica da Síndrome de Marfan. Alguns segmentos artérias se tornam muito flácidos, e
ao se dilatarem possuem uma grande chance de se romperem e provocar uma grande hemorragia. O
procedimento cirúrgico padrão é dessecar o aneurisma e colocar uma prótese vascular que envolva o vaso
e impeça novos aneurismas.
COARTAÇÃO: Segmentos da AORTA podem sofrer grande constrição e comprometer o fluxo
sanguíneo na região sistêmica. Neste caso é implantada uma prótese endovascular para poder dilatar a
região lesada.
SILHUETAS CARDÍACAS
O mediastino pode sofrer modificações alterando o posicionamento do coração. Na maioria das
pessoas o comum é a silhueta OBLIQUA em que a posição do lado direito se comporta em sentido
diagonal em relação ao ápice.
Pode se comportar de maneira TRANSVERSAL, comum em cardiomegálicos, gestação (no
remodelamento) e em pessoas obesas que possuem HIPERTROFIA CARDÍACA.
Em alguns casos pode ocorrer o estreitamento dessas cavidades e essa silhueta fica
VERTICALMENTE, principalmente em indivíduos com tórax expandido e efisema pulmonar (tórax em
tónel), o ápice é deslocado para o plano mediano e o ápice sofre projeção para o lado esquerdo.
38
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
JOAO ANTONIO NICOLI TAVARES
O ramo da aorta forma um tronco bem calibroso,
o TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO, que se divide em um
ramo ascendente, ARTERIA CAROTIDA COMUM e a
ARTERIA SUBCLÁVICA. Alguns ramos originados da
artéria subclávia vão irrigar regiões periféricas como
pescoço e face. O primeiro ramo a partir da artéria
subclávia é a artéria vertebral. A ARTERIA
VERTEBRAL passa inicialmente no seu sentido
ascendente, depois se projeta posteriormente seguindo
os forames das vertebras cervicais e segue ate o forame
magno para dar origem a parte posterior da irrigação
do encéfalo.
A partir da primeira
ramificação da artéria vertebral
e posteriormente tem se outro
tronco que surge a partir dela.
TRONCO TIREOCERVICAL.
Esse tronco no inicio se projeta
posteriormente em dois novos
ramos que irão irrigar os
músculos posteriores. Esses
ramos são, por sua vez,
ARTERIA SUPRESCAPULAR
E ARTERIAL CERVIVAL
TRANSVERSA.
ARTERIA SUPRESCAPULAR
começa a se dirigir no sentindo mais superficial e começa a irrigar os músculos da porção mais interna da
região supraescapular. A artéria CERVICAL TRANSVERSA quando migra com o TRONCO
COSTOCERVICAL vão formar o TRONCO CERVICODORSAL. O TRONCO CERVICODORSAL mais
lateralmente se divide em outros dois ramos, um ramo mais profundo que vai para a porção posterior e um
ramo mais superficial. O ramo profundo é ascendente vai irrigar toda a porção dos músculos superiores,
particularmente, o musculo trapézio. Esses mais superficiais são descendentes e vão irrigar toda a porção
posterior principalmente os romboides e o grão dorsal.
Essas projeções migram irrigando toda a porção posterior dos membros superiores. As porções
finais do TRONCO TIREOCERVICAL vão dar origem a ARTERIA CERVICAL ASCENDENTE que por sua
vez irão dar origem a ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL que ira irrigar toda a porção do tronco
cabeludo, mais a porção superficial. Em paralelo aos ramos arteriais existem os ramos venosos:
39
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Os ramos venosos vão drenar o sangue das regiões superiores em direção ao coração. Os ramos
venosos superficiais mais importantes vão dar origem ao grande ramo venoso que irá percorrer
externamente. A VEIA JULGULAR EXTERNA desce OBLIQUAMENTE ao musculo
esternocleidomastoideo e na sua porção clavicular sofre uma projeção anterior, unindo-se a veia
subclávia e formando a VEIA BRAQUIOCEFÁLICA. Próximo ao ângulo da mandíbula, no inicio da VEIA
JUGULAR EXTERNA, esta é formada por três ramos:
1) Veia reto mandibular
2) Veia fácial
3) Veia auricular posterior
Na porção clavicular a VEIA JUGULAR EXTERNA começa a receber sangue de outros ramos
principalmente dos membros que foram irrigados. Na face posterior assim como temos as artérias
supraescapulares e cervival transversal, nos também temos seguimentos venosos provenientes dessa
região que são a VEIA CERVICO DORSAL. A veia cervico dorsal
drena todo sangue posterior dos membros superiores e assim como
da supraescapular. Toda região anterior é pela subclávia que
desembocara na veia braquiocefalica.
Toda a proção do pescoço mais externa superficial, assim
como do couro cabeludo começa a drenar sangue e da porção dos
membros superiores tanto no sentido dorsal como anterior serão
drenados por essa região. Na porçaõ anterior tem-se a ARTERIA
CAROTIDA COMUM, A ARTERIA SUBCLAVIA, PARTE LATERAL e
ascendentemente a CAROTIDA COMUM. Próximo a borda superior
da cartilagem tireoide tem-se a divisão da ARTERIA CAROTIDA
COMUM. Ela se projeta posteriormente e internamente. O primeiro
ramo que se projeta internamente é mais calibroso que o externo, se divide em Artéria Carótida Interna e
Externa. Nessa bifurcação tem se vário ramo sensitivo no BROMO CARÓTIDO, no seio carotídeo
apresenta receptores que vão informar ao hipotálamo variações de pressão, os BARORRECEPTORES.
Em paralelo aos barorreceptores tem o GLOBO CARÓTICO que é uma estrutura que
funciona como quimiorreceptor, ou seja, verifica variações de PH, ácido, conteúdo de hidrogênio e
mandam informações para o SNC regular questões fisiológicas da periferia. No sentindo ascendente a
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA não sofre bifurcação, segue internamente por um grande ramo, no inicio
da projeção tem o SEIO CARÓTIDO. Já a artéria carótida possui seis ramos que se bifurcam a partir dela.
Tem-se o RAMO MEDIO-LARINGE ASCENDENTE, tem-se dois ramos posteriores que são a ARTERIA
AURICULAR POSTERIOR e a ARTERIA OCCIPITAL e tem três ramos (inferior para supeior): ARTERIA
TIREOIDE SUPERIOR, ARTERIA LIGUAL E ARTERIAL FACIAL.
40
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
A carótida externa na sua porção terminal tem-se a formação da Artéria Temporal Superficial e,
antes disso, nos temos a formação desses seis ramos:
TRES RAMOS ANTERIORES DA BIFURCAÇÃO DA CAROTIDA EXTERNA
1) O primeiro ramo da bifurcação é anterior e DESCENDENTE que é o ramo da Artéria Tireoide
Superior. À medida que desce anterior e medialmente ira irrigar a tireoide e outros ramos que
partem dele irão irrigar o músculo esternocleidomastoideo.
2) Acima se tem o ramo da artéria lingual que segue sentido medial que irá irrigar todas as faces
da língua.
3) Superiormente encontramos a ARTERIA FACIAL que irá irrigar toda a porção superficial da
face.
TRES RAMOS POSTERIORES DA BIFURCAÇÃO DA CAROTIDA EXTERNA
No sentindo medial uma pequena projeção ira sair dela que é Artéria Faringea Ascendente que
faz irrigação da faringe, dos músculos pre-vestebrais e das meninges cranianas. Essa artéria vai subir
para irrigar as meninges.
Posteriormente e mais superior tem-se os RAMOS DA ARTERIA OCCIPITAL que é responsável
pela irrigação da metade posterior do couro cabeludo e a ARTERIA AURICULAR POSTERIOR QUE
41
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
ESTA SE PROJETANDO NA PORÇÃO TEMPORAL que irá irrigar os músculos da região temporal, o
nervo fácil e toda porção do couro cabeludo.
MEDIAL ARTÉRIA FARINGE ASCENDENTE
POSTERIO ARTÉRIA AURICULAR POSTERIOR
ARTÉRIA OCCIPITAL
ANTERIOR ARTÉRIA SUPERIOR
ARTÉRIA LINGUAL
ARTÉRIA FACIAL
No encéfalo existem
vários seios venosos que vã
receber sangue de varias
regiões. Na sua porção
cervical existem seios que
irão drenar o sangue na
superfície em direção à VEIA
JUGULAR INTERNA. A
origem de a veia jugular
interna é muito próxima do
meato acústico externo,
aonde sofre uma grande
dilatação, formando o
BULBO DA VEIA JUGULAR
INTERNA. Esses bulbos
tanto na sua porção inferior quanto na sua porção superior essas dilatações estão associadas com
válvulas venosas nessas regiões que impedem que o sangue fique estagnado nessa região cervical e ate
mesmo na região cerebral, promovendo um fluxo sanguíneo de maneira unidirecional para o coração.
Desta maneira, pode se colocar a pessoa de cabeça para baixo que o sangue sempre estará retornando
para o coração devido a presença desses dois bulbos que sempre irão direcionar o sangue de volta ao
AD. Quando a valva se abre o sangue flui naquela direção e quando tende a retornar de maneira
retrógada essa valva vai se fechar.
Então a veia jugular interna começa a receber sangue de diversas regiões. Anteriormente temos a
VEIA FARINGEA, VEIA FACIAL e VEIA LINGUAL e as porções SUPERIOR E MEDIA DA VEIA
TIREOIDE. Essas veias drenam o sangue da região anterior cervical e de toda a face e couro cabeludo
42
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
para a VEIA JUGULAR INTERNA depois para
a VEIA BRAQUIOCEFÁLICA e depois para a
VEIA CAVA SUPERIOR.
Posteriormente temos a VEIA
OCCIPITAL como a sua artéria, todo o sangue
da metade posterior do coro cabeludo vai para
a VEIA JUGULAR INTERNA. A artéria
CAROTIDA COMUM quando chegou próximo
à borda superior da cartilagem tireoide esta
sofre bifurcação em CAROTIDA EXTERNA e
CAROTIDA INTERNA. A CAROTIDA
INTERNA não tem bifurcação ate a base do
crânio, na parte encefálica ela se bifurca.
A ARTERIA VERTEBRAL na porção
transverária percorre as seis vertebras
cervicais. Na primeira vertebra cervical se
encontra a PORÇÃO ATLANTICA, nessa
região ela sofre um trajeto posterior de modo
que perfure as meninges e entre no FORAME
MAGNO. Quando ela entra no FORAME MAGNO esta segue um trajeto anterior e as duas vertebrais
vão se unir, formando uma grande artéria na base do encéfalo: ARTERIA BASILAR. A artéria Basilar tem
como objetivo irrigar as partes posteriores do encéfalo. Desta maneira a artéria vertebral irá se dividir em:
TRANSVERSÁRIA
ARTÉRIA VERTEBRAL ATLÂNTICA
INTRACRANIANA (QUANDO PERFURA O
FORAME MAGNO)
CERVICAL
A ARTÉRIA CAROTIDA INTERNA faz uma curva ascendente e penetra o seio carotídeo. Antes de ela
penetrar o seio carotídeo, a literatura determina que esta estrutura por receber uma grande inervação do
plexo simpático, seria justamente a parte cervical da carótida interna. A carótida interna ao penetrar o seio
carotídeo que é uma região petrosa do osso temporal tem-se a PARTE PETROSA DA ARTERIA
CAROTIDA INTERNA. No trajeto anterior percorrendo todo percurso do seio carvernoso, nessa região
avermelhada do seio cavernoso seria uma terceira porção da artéria carótida, A PARTE CAVERNOSA. A
partir dai ela segue no seu sentido superior formando a sua ultima porção, a PARTE CEREBRAL. Neste
43
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
ponto todas as artérias vão começar a
se ramificar até que todo o tecido
nervoso do encéfalo esteja sendo
irrigado.
Observando a base do
encéfalo nos temos a porções
posteriores, as duas artérias vertebrais
(formando a artéria basilar). Na artéria
basilar saem vários ramos perfurantes
que começam a ser projetados e que
vão garantir a irrigação de sangue
para o cerebelo. Desta maneira, nos
temos os RAMOS CEREBELARES e
à medida que a basilar sofre uma
primeira bifurcação são formadas duas
artérias: PORÇÕES POSTERIORES DA
ARTERIA CEREBRAL. São formadas
duas artérias ARTERIA CEREBRAL
POSTERIORES vão se comunicar com
a ACI por meio da ARTERIA
COMUNICANTE POSTERIORES.
A ACI sofre um trajeto
lateralmente surgindo o RAMO DA
ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA (essa
artéria é um dos principais focos de AVE
e toda região parietal e face lateral externa vao
ser comprometidas dependendo do lugar em
que serão formados). Esses ramos são
provenientes da ACI.
A ACI ira projetar ramos no seu
sentindo anterior formando as ARTERIAS
CEREBRAIS ANTERIORES e as próprias
artérias cerebrais anteriores vai se comunicar
por meio da ARTERIA COMUNICANTE
ANTERIOR. Desta maneira, toda a porção da
CAROTIDA INTERNA para frente ira irrigar
TODA A PORÇÃO ANTERIOR do
44
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
ENCEFÁLO enquanto da ARTERIA BASILAR
para trás nos temos TODAS AS
ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELA
IRRIGAÇÃO POSTERIOR do ENCÉFALO.
Essas estruturas formam o POLÍGONO DE
WILLIS.
O POLIGONO DE WILLIS tem CINCO
ARTÉRIAS que fazem parte dele:
1. ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR
2. ARTÉRIA COMUNICANTE ANTERIOR
3. ARTÉRIA
CARÓTIDA
INTERNA
4. ARTÉRIA
COMUNICAN
TE
POSTERIOR
5. ARTÉRIA
CEREBRAL
POSTERIOR
Possui um
sistema arterial
muito intenso que
uma obstrução na
ACI afeta 50% da
distribuição. Se um lado for obstruído o outro lado consegue fazer projeções para vascularizar a porção
obstruída. Na obstrução que afetaa irrigação são os cerebrais por serem mais superficial e mais focal. O
POLÍGONO DE WILLIS irá funcionar como uma rede de vasos colaterais em uma ocasião em que uma
das carótidas for obstruída. Essas artérias vao estar irrigando porções específicas de cada área cerebral.
A porção da ARTERIA CEREBRAL ANTERIOR tem a irrigação do LADO FRONTAL, SUPERIOR
e MEDIAL do encéfalo.
A porção da ARTÉRIA CEREBRAL MEDIA como se desloca lateralmente ira irrigar o POLO
TEMPORAL, POLO SUPERFICIAL e do POLO PARIETAL (LATERAL) do encéfalo.
A porção posterior da ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR esta responsável pela irrigação do
POLO OCCIPITAL e de toda FACE INFERIOR do encéfalo.
45
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
Projeções dos grandes ramos encefálicos provenientes das quatro porções da ACI. Antes de entrar no
Seio Carotídeo: PORÇÃO CERVICAL, quando perfura o seio: PORÇÃO PETROSA. Seguindo pelo
SULCO CAVERNOSO e quando começa a se bifurcar na porção craniana forma a REGIAO CRANIANA.
PROJEÇÃO ANTERIOR: ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR
PROJEÇÃO LATERAL ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA
PROJEÇÃO POSTERIOR, oriunda da veia basilar ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR
As porções venosas da porção superior proveniente de toda irrigação da ARTÉRIA CEREBRAL anterior
tem-se as VEIAS CEREBRAIS SUPERIORES, MEDIAS E INFERIORES.
As veias superiores, media e inferiores começam a drenar o sangue em três seios
PORÇÃO SUPERIOR SEIO SAGITAL SUPERIOR
PORÇÃO MEDIAIS E INFERIORES SEIO RETO
SEIO TRANSVERSO
SEIO PETROSO
As porções cerebelares irão drenar o sangue para os seios PETROSO que desembocam no SEIO
SIGMÓIDE que perto do meato acústico interno tem a VEIA JUGULAR INTERNA.
PORÇÃO CEREBERLAR SEIO PETROSO SUPERIOR
SEIO SIGMOIDE
A JUGULAR EXTERNA irá drenar o sangue de toda a região superficial do couro cabeludo e da
face, bem como a parte interna do cerebelo. A confluência doa seios nada mais é do que o local aonde
todo o sangue provenientes das veias vão se encontrar.
46
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
AVE HEMORRÁGIC0
(20%)
O vaso sanguíneo se
rompe e o sangue
extravasa o que aumenta a
pressão na região, e
dificulta a chegada de
sangue aos neurônios.
AVE ISQUÊMICO (80%)
Uma obstrução no vaso sanguíneo, geralmente causado por um coágulo, interrompe o fluxo de sangue. A
isquêmica acontece da mesma forma das coronárias, a formação de um ateroma obstruindo as artérias.
Os vasos cerebrais são bem pequenos, fato que potencializa as chances do acontecimento. No AVE
HEMORRÁGICO, há a presença do aneurisma que quando se rompe tem o foco da hemorragia local.
Na cirurgia de revascularização há a retirada de algumas veias para a realização das pontes (veia safena
magna).
TERAPIAS TROMBOLÍTICAS
Os métodos terapêuticos no AVE
são relacionados aos
TROMBOLITCOS de maneira
similar as doenças da artéria
coronária. Os mais utilizados são
ALTPLASE e TENECTEPLASE.
Embora não tenha tanto sucesso,
são os mais utilizados. A media
de sucesso de tratamento com
ATLPASE é de 60% e com o
47
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
TENECTPLASE já teve um
reestabelecimento de fluxo bem
eficiente, obtendo se uma redução
da lesão. O TENECPLASE é bem
inferior ao ALTPLASE. Tudo ocorre
por meio da ativação das
PLASMINAS.
TERAPIA CELULAR
Por meio de células troncos ou com
células troncos com meio condicionado. As células
troncas que receberam meio condicionados comparado
com que não receberam um meio condicionado não
apresentaram diferenciação em tecidos especializados.
Pode ocorrer ativação dos NEUROBLASTOS para
formar novos NEURONIOS, além de novos
ASTRÓCITOS e redução do processo inflamatório e
formação de novos vasos. O problema dos folhetos
embrionários é que por serem pluripotentes podem
originar cardiomiócitos, células neuronais, mas também
fibroblastos fato que não é desejável. Por isso se usam
células tronco cardíacas e especificas pares as regiões
lesadas assim como as células tronco neuronais. Outa
alternativa é a injeção de células diretamente nos
vasos. Não é recomendado, pois estas células podem ocasionar a formação de trombos.
48
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
AULA 6
CIRCULAÇÃO
SEGMETAR, LINFÁTICA
E MICROCIRCULAÇÃO.
JOAO ANTONIO NICOLI
TAVARES
A partir do arco da
aorta parte o tronco
braquiocefálico, este tronco
é divido em Aa. Carótida
comum direita e subclávia
direita. A subclávia percorre
e da continuidade para originar a ARTÉRIA AXILAR que também é divida em três segmentos.
Borda lateral da clavícula ate a borda medial do m. peitoral menor, que da origem
ao primeiro ramo que é a Aa. TORACICA SUPERIOR que ira irrigar os músculos
peitorais (maior e menor).
Dá-se sequencia no segmento superior em toda a projeção descendente pelo
peitoral menor, forma-se o SEGUNDO RAMO que se divide em Aa TORACO-
ACROMIAL e Aa TORACICA LATEAL.
A partir do TERCEIRO SEGMENTO se origina novos 3 ramos: Aa
CIRCUNFLEXA ANTERIOR E POSTERIO que irriga a extensão do M
SERRATIL ANTERIO.
A artéria axilar se encerra nesse ponto dando origem a outro segmento. O primeiro segmento que
ira pela borda lateral da clavícula. A partir do TERÇO MEDIAL do úmero tem se as CIRCUNFLEXAS,
TORACICA LATERAL e INTERNA. A partir do TERÇO PROXIMAL tem se a formação da Aa. BRAQUIAL.
Toda a região axilar será drenada para a VEIA AXILAR sua origem é da porção superficial dos
membros superiores e dos membros mais profundos.
A partir dos ramos superficiais tem se a VEIA BASILICA, VEIA CEFÁLICA, e profundamente as
VEIAS BRAQUIAIS. A veia AXILAR é formada pelas porções da BASILICA BRAQUIAL. A VEIA CEFÁLICA
percorre no sentido superior e desemboca direito próxima a JUGULAR. A CEFALICA NÃO PARTICIPA DA
FORMAÇÃO DA VEIA AXILAR.
49
TR
AN
CR
IÇÕ
ES
MO
RF
OLO
GIA
JO
AO
NIC
OLI
|
2 P
ER
ÌOD
O
1
A porção arterial ira
percorrer o segmento
medial dos membros
superiores. Os músculos
BICEPS e TRICEPS são
separados pelo SULCO
BICEPTALMEDIAL onde
passa a Aa Braquial, bem
superficial. No seu trajeto,
a Aa BRAQUIAL quando
chega na PORÇÃO
MEDIAL do ÚMERO se
divide em outros ramos.
Um posterior
(LATERAMENTE E
ASCENDENTE) que é o
RAMO da Aa Nutrícia do UMÉRO continua no segmento inferior, dando origem a outro Ramos. Originam
os RAMOS COLATEAL ULNAR SUPERIOR E INFERIOR, que se projeta para a articulação do cotovelo e
serão responsáveis pela irrigação de toda a porção do cotovelo juntamente com toda a PORÇÃO DA
ARTÉRIA RADIAL E ULNAR.