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Lindley Johnson e Kelly Fast,do Departamento de Coor-denação de Defesa Planetá-ria da NASA, disseram, à CNN,que não há nada a temer. Esteselementos ajudam a rastrearo que chamam de "objectospróximos à Terra", como aste-róides e cometas. O rastrea-mento desses objectos é prin-cipalmente um mecanismode defesa, para garantir quenenhum deles esteja perto deatingir o nosso planeta.No que diz respeito ao

Asteroid 2006 QQ23, John-son disse que é de tamanhomoderado e está a quase oitomilhões de quilómetros dedistância. É "mais ou menosbenigno", disse.Os asteróides deste tama-

nho passam pela Terra cercade meia dúzia de vezes porano, acrescentou Johnson.Este 2006 QQ23 tem menosde um quilómetro de exten-são, mas o maior conhecidotem cerca de 33 km de com-primento, embora asteróidesdeste tamanho sejam raros.O programa da NASA, do

qual Johnson e Fast fazemparte, catalogou quase 900asteróides em redor da Terra,que têm um diâmetro supe-rior a um km. À medida queos asteróides diminuem de

tamanho, tornam-se maisfrequentes, mas a atmosferanormalmente queima osmenores. Isso não significaque não possam causaralgum dano. Em 2013, ummeteoro de 15 metros dediâmetro rompeu a atmos-fera da Terra sobre a Rússia.A explosão feriu mais de1000 pessoas.Se algo do tamanho do

Asteroid 2006 QQ23 atingissea Terra, poderia devastar umaárea muito grande. Mas oimpacto é raro, ocorrendo tal-vez uma vez a cada dois outrês séculos, de acordo comJohnson. E a NASA tem a tec-nologia para encontrar essesasteróides e rastrear quandopassarem perto da Terra.Se um asteróide viesse em

direcção à Terra, o que repre-sentaria uma ameaça, a NASAlançaria uma campanhaespacial para o desviar paraum caminho diferente.

O mais próximoUm asteróide com cinco qui-lómetros de diâmetro passouna noite de 16 de Dezembrode 2017 a 0,3 milhões de qui-lómetros da Terra, o mais pró-ximo que esteve do nossoplaneta, em 45 anos.O 3200 Phaethon, que foi

descoberto a 11 de Outubrode 1983, foi o terceiro maiorobjecto próximo do nosso pla-neta que a Agência EspacialNorte-americana (NASA)classifica como "potencial-mente perigoso". E um dosque mais se aproxima do Sol.Daí o seu nome. Phaethon,na mitologia grega, é o filhode Helios (o deus Sol), queum dia conduziu a carruagemdo pai, perdeu o controlo dosseus cavalos e quase incendioua Terra.Acredita-se que o 3200

Phaethon seja o responsávelpela chuva de estrelas Gemí-nidas, cujo pico de actividadefoi no dia 14 de Dezembro.Entretanto, outro aste-

róide, com cerca de 45 metrose 130 mil toneladas de peso,foi dos objectos espaciais demaior dimensão que se apro-ximou mais à Terra, desdeque a NASA começou, há maisde 50 anos, a seguir o rastodos asteróides. Em observatórios astro-

nómicos de várias partesdo mundo foi seguido o tra-jecto do asteróide, visívelem países de África, Europae Ásia, mas, principalmente,na Austrália, onde amanhe-cia na altura em que a rochaespacial passou.

"Os asteróides e os meteo-ritos contêm material muitodiferente daquele existentena Terra. Eles são os blocosde construção do universo",explicou à Agência Efe JoelBlum, professor da Univer-sidade de Michigan.O 2012 DA14 foi detectado

há um ano por astrónomosno observatório La Sagra,em Maiorca, e é do tamanhode metade de um campode futebol.A sua passagem perto da

Terra iniciou-se na direcçãoda Constelação de Virgeme terminou próximo da Es-trela Polar.À época, a NASA anun-

ciou que se tratava do maiorcorpo alguma vez detectadoa passar tão perto da Terra,mas sem risco de colisão.O asteróide poderia valer

quase 150 mil milhões deeuros em água e metais,estima uma empresa norte-americana que antecipauma "febre do ouro" emcorpos celestes num futuropróximo.A Deep Space Industries

avalia que o 2012 DA14 pode-ria valer 48 mil milhões deeuros em água recuperávele 97.700 milhões de eurosem metais.

NASA ASSINALA EVENTO COMO NORMAL

É um asteróide grande, com um diâmetro de 570 metros, maior do que oEmpire State Building, passa junto à Terra. O Asteróide 2006 QQ23 deve surgiramanhã, mas a NASA diz que não há motivo para preocupação, classificando o

evento como normal

Asteróide com 570 metros passa amanhã

junto à Terra

Escondidas debaixo de950 metros de gelo e terra,no glaciar de Hiawatha,no nordeste da Gronelân-dia, estavam as marcasdo impacto de um aste-róide cuja dimensão -cerca de um quilómetrode comprimento -, o ele-varam imediatamente àcategoria dos 30 maioresacontecimentos do génerode que há registo.

Foi também, de acordocom um estudo publicadona revista científica ScienceAdvances , a primeira cra-tera a ser localizada debai-xo do gelo. A notícia da des-coberta foi veiculada noano passado.

O local do impacto, umadepressão de forma cir-cular com 31 quilómetrosde diâmetro, fora confir-mado através da combi-nação de dados recolhidosentre 1997 e 2014 pela

NASA, no âmbito do pro-grama IceBridge, da Agên-cia Espacial Norte-Ame-ricana, destinado a moni-torizar os efeitos das alte-rações climáticas no Ártico,com dados de radar reco-lhidos por via aérea numaextensão de 600 quilóme-tros. Os dados foram com-pilados por especialistasdo Centro de Geogenéticado Museu de História Natu-ral da Dinamarca.

Já a data do impacto,que terá ocorrido durantea última idade do gelo, noPleistoceno (que começouhá 2,6 milhões de anos eterminou há 11 700), aindaestava em fase de confir-mação. Outra frente deinvestigação seriam ospossíveis impactos cau-sados por este aconteci-mento no clima da épocaem que ocorreu, tanto naregião como no planeta.

Gelo escondia cratera de 31 quilómetros

Sexta-feira9 de Agosto de 2019 5DESTAQUE