55,47%
10,23%
26,56%
1,08%
3,68%
2,31%
0,62% 0,03%
0,02%
AUTOMÓVEL
CAMINHONETE / CAMIONETA
MOTOCICLETA E SIMILARES
ÔNIBUS / MICRO ONIBUS
CAMINHÃO / REBOCADOR
REBOQUE
UTILITÁRIO
TRATOR
OUTROS
Denatran – junho 2014 Estimativas de Mercado
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS FROTA CIRCULANTE X SEGURO
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 2
COM SEGURO TOTAL
TIPO % Nº
Passeio 28% 13.056.359
Moto 9% 2.009.447
Pick-up 27% 2.321.909 Caminhão
/Rebocador 20% 618.705
Reboque 14% 271.860
Onibus 13% 118.025
Trator 15% 3.783
Outros 8% 43.040
Total 22% 18.443.128
SEGURADORAS – PRÊMIOS E SINISTROS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 3
N Empresa Prêmio Direto (R$) % % ACUM Sinistro Direto (R$) %S/P
1 PORTO SEGURO CIA DE SEG GERAIS 4.261.140.397 13,9% 13,9% 2.513.899.274 59% 2 BRADESCO AUTO/RE 3.746.680.827 12,3% 26,2% 1.590.203.929 42% 3 SUL AMÉRICA CIA NACIONAL SEGUROS 2.846.246.994 9,3% 35,5% 1.785.340.748 63% 4 MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A. 2.779.143.055 9,1% 44,6% 1.737.022.059 63% 5 HDI SEGUROS S.A. 2.229.629.835 7,3% 51,9% 1.289.715.370 58% 6 ITAÚ SEG AUTO E RESIDÊNCIA S.A. 1.974.645.070 6,5% 58,4% 1.360.419.222 69% 7 AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS 1.946.395.942 6,4% 64,7% 1.273.680.141 65% 8 LIBERTY SEGUROS S.A. 1.774.497.876 5,8% 70,5% 1.008.385.480 57% 9 TOKIO MARINE SEGURADORA S.A. 1.652.685.374 5,4% 75,9% 834.834.525 51%
10 BRASILVEÍCULOS CIA DE SEGUROS 1.635.747.692 5,4% 81,3% 1.025.003.482 63% 11 ALLIANZ SEGUROS S.A. 1.628.330.802 5,3% 86,6% 1.146.890.921 70% 12 MARÍTIMA SEGUROS S.A. 903.723.253 3,0% 89,6% 543.506.532 60% 13 ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS S.A. 699.363.967 2,3% 91,9% 580.903.784 83% 14 GENERALI BRASIL SEGUROS S.A. 560.158.548 1,8% 93,7% 509.604.712 91% 15 CHUBB DO BRASIL CIA DE SEGUROS 360.490.133 1,2% 94,9% 288.257.448 80% 16 ALFA SEGURADORA S.A. 299.812.395 1,0% 95,8% 201.359.291 67% 17 CAIXA SEGURADORA S.A. 227.690.067 0,7% 96,6% 117.792.709 52% 18 INDIANA SEGUROS S.A. 208.113.435 0,7% 97,3% 142.688.987 69% 19 YASUDA SEGUROS S.A. 179.008.043 0,6% 97,9% 125.856.880 70% 20 MITSUI SUMITOMO SEGUROS S.A. 178.616.890 0,6% 98,4% 108.176.139 61% 21 COMPANHIA MUTUAL DE SEGUROS 112.233.357 0,4% 98,8% 72.002.458 64% 22 ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS 108.760.627 0,4% 99,2% 76.423.551 70% 23 BANESTES SEGUROS S.A. 66.938.838 0,2% 99,4% 34.537.687 52% 24 NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. 48.010.239 0,2% 99,5% 43.320.913 90% 25 CARDIF DO BRASIL SEGUROS 40.211.776 0,1% 99,7% 6.864.275 17% 26 ACE SEGURADORA S.A. 36.636.039 0,1% 99,8% 34.501.008 94% 27 CONFIANÇA CIA DE SEGUROS 24.551.338 0,1% 99,9% 68.629.235 280% 28 SUHAI SEGUROS S.A. 22.280.137 0,1% 99,9% 5.191.709 23% 29 GENTE SEGURADORA S.A. 9.290.934 0,0% 100,0% 3.965.805 43% 30 ESSOR SEGUROS S.A. 5.136.421 0,0% 100,0% 423.000 8% 31 USEBENS SEGUROS S.A. 1.528.305 0,0% 100,0% 112.269 7% Totais SET/2013 A AGO/2014 30.567.966.129 100,0% 18.529.832.678 61%
Totais SET/2012 A AGO/2013 27.780.320.861 17.203.491.683 62% CRESCIMENTO 10,0% 7,7%
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
REFLEXÕES
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 4
• Baixa penetração: apenas 22% dos veículos possuem seguros. Há muitos anos é
assim!
• “Poucos” jogadores: 20% das Cias. Concorrência pelo canal (“rouba monte”);
• Alta concentração: 5 Cias., 51% do mercado; 10 Cias., com 81%; 15, com 95% e 20
seguradoras com mais de 98% do mercado;
• Produtos comoditizados, poucas Cias. diferenciam;
• Multicálculo: preferência pelo preço;
• Internet: ainda incipiente, usada como parâmetro (estimativa 1% das vendas);
• Grandes grupos mundiais com foco no país;
• Mercado crescente em prêmios, resultados oscilam, mas com lucro final;
• Canais corretor, bancos, assessorias, concessionárias disputados;
• Produtos com aspecto “elitizado”, atingem apenas parte das classes A/B e pequena
parcela da classe C;
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
SEGURO DE AUTOMÓVEIS PARÊNTESES
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 5
“Case” Laborclub:
•Durante anos 1990;
• Seguros individuais, com tratamento de apólice coletiva;
• Cobrança mensal, modelo de mutualismo, com preço revisado conforme variação resultado do grupo;
• Sempre com garantia de seguradora, que tinha margem definida;
• Venda individual, por corretores de seguros e prepostos;
• Chegou a ter 25.000 veículos;
• Fim por questões operacionais (sistema).
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA ORIGENS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 6
• Início dos anos 2000:
• Aumento critérios de seleção das seguradoras:
• “Aperfeiçoamento” do “Perfil”, gerando;
o Idades/profissões proibitivas;
o Regiões mais específicas (bairros, ruas);
o Recusa por cadastro negativo;
• Veículo: Ano, marca/tipo, utilização, fora de linha: Sem aceitação;
• Caminhões / Rebocadores de autônomos: Recusa ou preço proibitivo.
• Algumas frotas: inviável;
• Locadora, Táxi, Van: preços proibitivos ou sem aceitação;
• Motos: Preços e/ou condições proibitivas.
• Consequência principal -> aumento da elitização do seguro!
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS REFLEXÃO
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 7
“ No mercado não existe vácuo; se houver demanda, haverá oferta”
Uma das regras do marketing
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA ORIGENS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 8
• Início dos anos 2000:
• Aumento do debate sobre os “excluídos do mercado de seguros” e ações:
• “Case” caminhoneiros cegonheiros:
o Já tinham cooperação em insumos (pneus, combustível, peças, etc), adotaram o mutualismo na proteção dos rebocadores;
o RCF e Assistência com seguradoras;
o Proliferação do modelo para outras cooperativas de caminhoneiros, como de mineradoras, siderúrgicas e outros.
• Cooperativas de taxistas:
o Criaram/dinamizaram seus fundos de assistência;
o Casco e RCF, diárias de paralização;
o Oficina própria.
• Locadoras:
o Muitas já bancavam risco, passaram a fazer de forma clara;
o Cobrança de locação “com e sem seguro”;
o “Departamentos de sinistros”.
• Estas ações geraram movimentos no mercado, com demandas por serviços, fornecedores e profissionais.
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA EVOLUÇÃO
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 9
• Meados dos anos 2000:
• Algumas associações já existentes criaram o benefício “Programa de Proteção Automotiva – PPA” ou “Programa de Proteção Veicular- PPV”;
• Algumas eram de classe, outras eram associações “abertas”;
• Algumas de classe abriram o programa para livre adesão.
• “Case” ASCOBOM (Associação do Corpo de Bombeiros Militares de MG):
• Mais notório caso de associação fechada que abriu para público geral;
• Propaganda às claras, panfletagem, “regionais”, “voluntários”;
• Modelo de terceirização com aprendizado do serviço e internalização, sendo ao final totalmente verticalizada:
• Vistoria prévia;
• Regulação e liquidação de sinistros;
• Rastreadores;
• Assistência 24h;
• etc...
• Chegou a ter 70.000 veículos no PPA;
• Gerou várias “sucessoras” (antigas regionais);
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA DISSEMINAÇÃO
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 10
• Meados dos anos 2000:
• Grande proliferação de associações sem necessidade de vínculo, criadas com único foco no PPA !
• Forte desenvolvimento de fornecedores para este mercado:
• Softwares;
• Assistência 24h;
• Carro reserva, vidros;
• Regulação e liquidação de sinistros;
• Migração de profissionais do mercado de seguros: atuários, técnicos, reguladores, vistoriadores, profissionais de informática, advogados;
• Estruturação, com sistema, equipe;
• Algumas associações com 30.000, 40.000, 50.000 veículos;
• Maior concentração do modelo: MG, RJ, ES, PE, BA, GO, RS, PR, SP interior...
• Criação da “Maternidade”, espécie de resseguro para associações iniciantes;
Constituição Federal de 1988:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
....
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 11
LEGISLAÇÃO ASSOCIATIVISMO
Constituição Federal de 1988: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: ... VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
Código Civil Brasileiro 2002 (em vigor 2003): Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada.
LEGISLAÇÃO SEGUROS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 12
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA CONSTESTAÇÃO
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 13
• Segunda metade dos 2000:
• Início do combate ao modelo, via mercado de seguros:
• Seguradoras:
• Extinção das apólices coletivas de RCF;
• Extinção da aceitação de RCF isolado;
• Pressão nos fornecedores;
• Corretores de Seguros:
• Forte pressão nas seguradoras e Sincors;
• Sincors:
• Denúncia à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;
• Denúncia ao Ministério Público;.
• Consequências:
• Maior restrição das seguradoras no RCF, aumento excluídos;
• Fornecedores tiveram que optar; alguns ficaram insolventes;
• Susep dá início à uma “fiscalização” às associações, com visita, questionamentos e multas;
• Ministério Público encaminha denúncias à Polícia Federal.
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 14
• Segunda metade dos anos 2000:
Surgimento e desenvolvimento de produtos diferenciados:
• “Rastreador garantido”, que exige instalação de determinado rastreador e, no caso de roubo/furto, garante a indenização:
o Produto comercializado até hoje em algumas seguradoras, atende consumidores específicos e tem excelente resultado para a seguradora;
• Produto de RCF/APP/Assistência, individual, chegou a ser comercializado mas atualmente não existe mais;
• Relançamento e incremento dos produtos “Affinity” que já existiam há vários anos;
o Ainda hoje existem, mas atendem a determinados nichos;
• Produto “gatilho” para grandes frotas, visando viabilizar negócios e concorrer com o “auto-seguro”:
o Ainda praticado de forma bem selecionada e por algumas Cias.
TENTATIVAS DE “INCLUSÃO”
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS TENTATIVAS DE “INCLUSÃO”
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 15
CIRCULAR SUSEP No 306, de 17 de novembro de 2005.
Regulamenta as regras de funcionamento e os critérios para operação do
seguro popular de automóvel usado e estabelece as condições contratuais padronizadas.
Art. 9º As sociedades seguradoras que comercializarem o plano de seguro de que trata esta Circular deverão oferecer, exclusivamente, uma ou mais das seguintes coberturas básicas:
a) BÁSICA I – Garantia Compreensiva A (indenização integral por incêndio, queda de raio, explosão, colisão, roubo ou furto) e responsabilidade civil – danos materiais (RC-DM);
b) BÁSICA II – Garantia Compreensiva B (indenização integral por incêndio, queda de raio, explosão, roubo ou furto) e responsabilidade civil – danos materiais (RC-DM);
c) BÁSICA III – responsabilidade civil – danos materiais (RC-DM);
§ 1º As sociedades seguradoras poderão ainda oferecer outras coberturas adicionais, além das coberturas de responsabilidade civil – danos corporais (RC-DC) ou acidente pessoal de passageiros (APP) já previstas no anexo desta Circular, desde que previamente submetidas à SUSEP para análise.
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA DEBATE LEGALIDADE
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 17
• Final dos anos 2000:
• Audiência Pública na Assembleia Legislativa de MG;
• Início discussão na Câmara Federal;
• Tese de defesa do modelo:
•“Proteção Automotiva não é Seguro, portanto, não se submete às leis do seguro; e não precisa de seguradora para garantir reparos de danos, pois são garantidos pelos associados, reunidos numa associação legalmente constituída, que oferece o benefício para livre adesão.”
• Grande discussão nos tribunais sobre legalidade do modelo;
• Decisões judiciais favoráveis a associações;
• Decisões judiciais desfavoráveis a associações:
o Fechamento/Inviabilização de associações; TACs; Inquéritos criminais contra diretores;
• Modelo sobrevive, se reforça;
o Tentativa das associações se organizarem em federações estaduais, em confederação nacional;
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA SOLUÇÕES SECURITÁRIAS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 18
• Início dos anos 2010:
•Algumas associações migram para outros modelos:
• Cooperativas;
• Empresas de Assistência;
• E tentam migrar Proteção Automotiva para Seguro;
• Algumas associações conseguem o RCF;
• Mas nenhuma associação encontra solução definitiva no mercado de seguros,
mantendo a Proteção Automotiva;
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA SOLUÇÕES SECURITÁRIAS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 19
• Início dos anos 2010: A experiência da Confiança Cia. de Seguros:
• Produto para a associação substituir a PPA, permanecendo em funcionamento normal para demais benefícios;
• Prêmio único, sem diferenciar veículos, ano/modelo, valor;
• Apólices individuais, anuais, parceladas em 10x;
• Franquia única, majorada (R$2.500,00);
• Casco 90% Fipe, RCF só DM R$30.000,00;
• Plataforma exclusiva de negócios, que controlava cobrança por associação;
• Seguradora já passava por dificuldades com resultados;
• Sistema e estrutura operacional não adaptados ao modelo;
• Chegou a ter perto de 100.000 itens no modelo;
• Forte combate dos corretores de seguros ao modelo, alguns questionamentos da Susep, das demais seguradoras;
• Modelo ficou no ar cerca de 1,5 ano e encerrou;
• Em 2014, sob nova direção, retornou com novo modelo e está atuando.
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA SOLUÇÕES SECURITÁRIAS
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 20
• Início dos anos 2010: A experiência da Generali Brasil Seguros:
• Produto para a associação substituir a PPA, permanecendo em funcionamento normal para demais benefícios;
• Apólice coletiva, com um único estipulante (plataforma de negócios) e vários sub-estipulantes (associações que aderiram ao modelo);
• Prêmio baseado no rateio da associação, único, sem diferenciações;
• 100% Fipe, RCF só DM R$30.000,00;
• Vigência trimestral, com revisão para o período seguinte e cobrança de eventual “diferença”;
• Plataforma exclusiva de negócios e com operação 100% terceirizada (vistoria prévia, aceitação, emissão, cobrança, liquidação de sinistros, assistência 24h.);
• Chegou a ter 90.000 veículos dentro deste modelo;
• Forte combate dos corretores de seguros, Sincors, alguns questionamentos da Susep e das demais seguradoras;
• Desencontros operacionais e desentendimentos contratuais levaram à suspensão de adesões e depois ao cancelamento das apólices, exceto em 2 associações, fora da plataforma de negócios e que tem vigência até dez/2014;
• Discussão judicial em andamento com a plataforma de negócios;
• Troca do presidente da seguradora gera incerteza sobre futuro do modelo nesta empresa;
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS E PROTEÇÃO AUTOMOTIVA
CENÁRIO ATUAL
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 21
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS:
•Baixa penetração: apenas 22% possuem seguro. Há muitos anos é assim!
• “Poucos” jogadores: 20% das Cias. Concorrência pelo canal (“rouba monte”);
• Alta concentração: 5 Cias., 51% do mercado; 10 Cias., com 81%; 15, com 95% e 20
seguradoras com mais de 98% do mercado;
• Produtos comoditizados, poucas Cias. diferenciam;
• Multicálculo: preferência pelo preço;
• Internet: ainda incipiente, usada como parâmetro (estimativa 1% das vendas);
• Grandes grupos mundiais com foco no país;
• Mercado crescente em prêmios, resultados oscilam, mas com lucro final;
• Canais corretor, bancos, assessorias, concessionárias disputados;
• Produtos com aspecto “elitizado”, atingem apenas parte das classes A/B e pequena
parcela da classe C;
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS TENTATIVAS DE “INCLUSÃO”
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 23
CIRCULAR SUSEP No 306, de 17 de novembro de 2005.
Regulamenta as regras de funcionamento e os critérios para operação do
seguro popular de automóvel usado e estabelece as condições contratuais padronizadas.
Art. 9º As sociedades seguradoras que comercializarem o plano de seguro de que trata esta Circular deverão oferecer, exclusivamente, uma ou mais das seguintes coberturas básicas:
a) BÁSICA I – Garantia Compreensiva A (indenização integral por incêndio, queda de raio, explosão, colisão, roubo ou furto) e responsabilidade civil – danos materiais (RC-DM);
b) BÁSICA II – Garantia Compreensiva B (indenização integral por incêndio, queda de raio, explosão, roubo ou furto) e responsabilidade civil – danos materiais (RC-DM);
c) BÁSICA III – responsabilidade civil – danos materiais (RC-DM);
§ 1º As sociedades seguradoras poderão ainda oferecer outras coberturas adicionais, além das coberturas de responsabilidade civil – danos corporais (RC-DC) ou acidente pessoal de passageiros (APP) já previstas no anexo desta Circular, desde que previamente submetidas à SUSEP para análise.
SEGUROS DE AUTOMÓVEIS E PROTEÇÃO AUTOMOTIVA
CENÁRIO ATUAL
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 24
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA:
• Números:
Estimativas de atuantes neste mercado:
o De 800 a 1.000 Associações oferecem o benefício;
o De 1,5 a 1,8 milhões de veículos protegidos neste formato;
o De 20.000 a 50.000 pessoas trabalham exclusivamente em função do modelo, desde funcionários de associações, vendedores, peritos;
• Legalidade:
o A discussão parece longe do fim, com vitórias parciais de lado a lado;
o Algumas ações inviabilizam a associação, como uma liminar negada, uma multa, uma proibição de enviar cobrança;
o O risco ao modelo permanece.
• Migração para seguro:
• Várias seguradoras estudaram e estudam o modelo, mas a questão da reação dos canais de venda parece ser preponderante para inibir decisões.
João Paulo Moreira de Mello 08/10/2014 25
FUTURO SEGUROS DE AUTOMÓVEIS E PROTEÇÃO AUTOMOTIVA
COMO SERÁ O AMANHÃ?
Obrigado!
João Paulo Moreira de Mello
•
[email protected] 31-9122-8539
PROTEÇÃO AUTOMOTIVA SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
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