Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título: Literatura Infantil: uma possibilidade de inclusão
Autor ElizângelaIdalgoRegallo Maria
Disciplina/Área Língua Portuguesa/ Literatura Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da Silva. Ensino Fundamental e Médio. Congonhinhas
Município da escola Congonhinhas
Núcleo Regional de Educação
Cornélio Procópio
Professor Orientador Dr. Thiago Alves Valente
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual do Norte Pioneiro- UENP- CCP
Relação Interdisciplinar
Educação Especial
Resumo
Esta Unidade Didática tem por objetivo trabalhar com a Literatura Infantil como um processo facilitador napromoção da inclusão, visto que esta, tem um papel fundamental para o desenvolvimento da criança. As histórias contribuem na desconstrução de conceitos impostos pela sociedade, permitindo às crianças expressar seus desejos e atitudes de uma maneira consciente e consequentemente de uma forma humanitária. Para este estudo, então, partimos de preceitos do Método Recepcional, articulando atividades de leitura, interpretação e produção de textos. O objetivo é incluir os alunos em uma discussão problematizadora, ainda que ao nível de um sexto ano, no contexto de um tipo de texto- o literário- cuja natureza é a mais apropriada para a ruptura de estereótipos.
Palavras-chave Literatura Infantil; Inclusão; Método Recepcional; Experiência Literária; Contação de História
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental
1) APRESENTAÇÃO
O presente trabalho tem como proposta uma produção de uma
Unidade Didática que visatrabalhar com alunos do sexto ano do Ensino
Fundamental, da Escola Estadual Professor Aídes Nunes da Silva, pertencente ao
Núcleo Regional de Ensino (NRE) de Cornélio Procópio, município de
Congonhinhas,por julgar que estes estão iniciando a caminhada enquanto leitores
de obras literárias. Para a realização das atividades propostas, será previsto uma
carga horária de 32 horas distribuídas em 16 encontros.
O objetivo é realizar uma abordagem temática sobre as diferenças levando
os alunos a uma vivência literária mais significativa.
É com este desejo que a presente produção foi idealizada, pois em nossa
escola percebemos a necessidade por parte dos alunos de se trabalhar com temas
que envolvam situações- limite e consequentemente desenvolvam o gosto pela
leitura literária.
A utilização da literatura infantil em sala de aula é uma ferramenta indispensável na
construção da aprendizagem, pois incentiva os alunos à leitura e exerce um
importante papel na formação da criança. Sob esta perspectiva Coelho salienta que:
A escola é, hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as
bases para a formação do indivíduo. E, nesse espaço, privilegiamos os
estudos literários, pois, de maneira mais abrangente do que quaisquer
outros, eles estimulam o exercício da mente; a percepção do real em suas
múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura
do mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamizam o estudo e
conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente-
condição sinequa non para a plena realidade do ser. (COELHO, 2005, p.
16).
Acreditamos que a literatura é um espaço produtivo para formar nossos
pensamentos, ideais, atitudes, enfim, uma possibilidade de descobrir e compartilhar
ideias, emoções e sentimentos.
A literatura deve ser vista como uma forma de estimular e incentivar o aluno
em relação à leitura de obras literárias e oferecer- lhes textos literários de qualidade
é proporcionar- lhes oportunidades de pensar, questionar e resolver conflitos. Nesse
sentido o material produzido parte de um caráter instrumental, de uso de textos para
conscientização sobre as diferenças, para o caráter literário de cunho emancipatório,
buscando problematizar o tema. De acordo com Zardo e Freitas (2004), a literatura
infantil é uma forte aliada para a promoção da inclusão em sala de aula:
A literatura infantil pode ser o cerne da construção de uma educação inclusiva, pois operando a partir de sugestões fornecidas pela fantasia e imaginação, socializa formas que permitem a compreensão dos problemas e demonstra-se como ponto de partida para o conhecimento real e a adoção de uma atitude que valorize as diferenças e as particularidades. (apud SILVA; SIMPLÍCIO, 2009).
Ao refletirmos sobre a questão da literatura infantil e a inclusão estamos
oportunizando aos nossos alunos uma nova visão da realidade, um despertar de
atitudes que possam contribuir para a aceitação e respeito às diferenças.
A inclusão de pessoas com deficiências na educação é assunto recorrente
em nossa sociedade. Segundo Carvalho:
A proposta de educação inclusiva traduz uma aspiração antiga, se
devidamente compreendida como educação de boa qualidade para todos e
com todos buscando- se meios e modos de remover barreiras para a
aprendizagem e para a participação dos aprendizes, indistintamente
(CARVALHO, 2010, p. 65).
Divulgar a inclusão por meio de obras literárias é oportunizar aos alunos o
contato com diferentes situações, portanto, esta unidade didática propõe-se um
trabalho com a Literatura Infantil, partindo de temas que abordem a diversidade e a
inclusão escolar. O objetivo é incluir os alunos em uma discussão problematizadora,
ainda que ao nível de um sexto ano, no contexto de um tipo de texto- o literário- cuja
natureza é a mais apropriada para a ruptura de estereótipos.
As obras literárias e os meios de expressão como as histórias em
quadrinhos, filmes, notícias, serão trabalhadas de forma a permitir a reflexão sobre
os diversos temasque fazem parte do processo de inclusão, de uma forma onde os
personagens são valorizados justamente por suas diferenças.
A metodologia a ser desenvolvida nesta unidade está fundamentada na
Estética da Recepção, de Hans Robert Jauss, e da Teoria do Efeito, de Wolfgang
Iser, a partir dos quais Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar
desenvolveram o Método Recepcional para o ensino de literatura.
Para este estudo, então, partimos de preceitos do Método Recepcional,
articulando atividades de leitura, interpretação e produção de textos. De modo geral,
optou- se como parâmetro de ação pelas etapas do Método Recepcional:
Determinação do horizonte de expectativas;
Atendimento do horizonte de expectativas;
Ruptura do horizonte de expectativas;
Questionamento do horizonte de expectativas;
Ampliação do horizonte de expectativas.
Outro fator que se julga necessário para a formação do leitor de obras
literárias é seu caminho percorrido desde a mais tenra infância com o contato com
histórias orais e o incentivo da família.
O ato de contar história é muito importante no desenvolvimento das crianças
e é o primeiro passo para a formação de um leitor crítico. De acordo com
Abramovich, (2004, p. 16):
Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas,
muitas histórias... Escutá- las é o início da aprendizagem para ser um leitor,
e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de
compreensão do mundo...
Na contação de histórias é possível trabalhar com sentimentos e emoções,
proporcionando à criança a oportunidade de aprender a conviver com diferentes
situações e limites. A literatura promove momentos de descobertas do real e
também do imaginário, e a criança através de seu autoconhecimento passa a
entender e a respeitar o outro.
Na concepção de Abramovich (2004), a importância de escutar histórias é
tão significativa que deve ser contada mesmo para as crianças que já sabem ler,
pois estas continuam sentindo enorme prazer em ouvi- las. Sob esta perspectiva
Abramovich(2004, p. 23), salienta que:
O ouvir histórias pode estimular, o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o
pensar, o teatrar, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou
outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto! No princípio não era o verbo?
Então...
O contar histórias contribui para a formação de leitores, valoriza a cultura,
respeita as diferenças, mantem a história viva, estimula a imaginação, aflora a
sensibilidade e desenvolve o senso crítico.
Um fator muito importante para a elaboração dessa proposta foi à veiculação
dealgumas obras literárias que fazem parte do Programa Nacional Biblioteca da
Escola PNBE, disponibilizados nas escolas estaduais.
2) MATERIAL DIDÁTICO
PROPONDO ATIVIDADES: PARA INÍCIO DE CONVERSA
O trabalho com a Literatura Infantil é muito interessante, e através dela
devemos proporcionar aos nossos alunos outra visão da realidade, na qual eles
possam refletir sobre os acontecimentos e problemas que permeiam nossa
sociedade. Portanto, essa Unidade Didática propõe atividades que envolvam
situações-limite e a experiência literária.
1º ENCONTRO (02 aulas)
1) Apresentação da coleção Era uma vez um conto de fadas inclusivo, de Cristiano
Refosco (2012).
Nesse momento serão apresentados aos alunos os livros que fazem parte
da coleção acima citada, para que estes possam conhecê-los e posteriormente
realizar as atividades propostas.
Sinopse: A coleção foi inspirada nos clássicos contos de fadas. Os contos são adaptados para a realidade das crianças com deficiências, onde os personagens são obrigados a lidar com a deficiência de uma forma natural. Os personagens dos contos se deparam com muitas dificuldades, mas através de sua própria aceitação, conseguem superar os obstáculos e conquistar muitas coisas a partir do momento que descobrem seus próprios talentos e capacidades. A coleção é composta por 11 volumes intitulados: Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha, Alice no País da Inclusão, Aladown e a Lâmpada Maravilhosa, Branca Cega de Neve, O Segredo de Rapunzel, Cinderela sem Pé, O Pequeno Polegar que não conseguia caminhar, João sem braços e o Pé de Feijão, Pinóquio das Muletinhas, Cócegas na Floresta- João e Maria, A Bela Amolecida.
Sobre o autor: Cristiano Toneto Refosco nasceu em Santa Maria- Rio Grande do Sul- é fisioterapeuta e esta foi sua primeira experiência literária como escritor. O referido autor não é ilustrador, porém optou por ilustrar seus próprios livros, fazendo com que estes não apresentem um projeto gráfico elaborado, mas representam a realidade vivenciada pelo escritor, cumprindo assim seu papele objetivos propostos. REFOSCO, Cristiano. Coleção Era uma vez um conto de fadas inclusivo. Porto Alegre: Escritos, 2012.
2) Motivação: leitura dos títulos e levantamento de hipóteses sobre as narrativas.
Nessa etapa o professor deverá fazer a leitura dos títulos dos livros
anteriormente veiculados oralmente, para que através destes possam ser levantadas
hipótesessobre cada tema abordado.
Professor: Esse é um momento muito importante, pois através dos dados
levantados estaremos determinando o horizonte de expectativas dos nossos
alunos.
Exemplos de questões pertinentes a esse momento:
a) O que mais desperta a atenção na capa dos livros?
b) Por que no título da coleção aparece a palavra Inclusiva? O que significa essa
palavra?
c) E os personagens apresentados, o que especialmente chamou a atenção?
d) Pela experiência de leitura de vocês, a que textos nos remetem essashistórias?
e) O que cada título nos sugere?
f) Qual a relação dos contos com a realidade?
g) Vocês se surpreenderam com alguma coisa retratada nas histórias?
h) Na sua sala ou escola, há alguma criança que apresenta alguma deficiência que é
retratada nas histórias? E na sua família e comunidade?
3) Atividade em dupla: leitura e discussão da história.
Para realização desta atividade, serão divididos os alunos em duplas para que
juntos possam fazer as leituras dos contos e compartilhar suas impressões. Os
alunos contarão com um roteiro xerografado apresentado pelo professor em relação
à estrutura das narrativas para que estes possam completar e compartilhar com os
colegas.
Atividade de escrita pertinente a esse momento:
Roteiro para leitura:
a) Personagens: características físicas e psicológicas
b) Espaço
c) Tempo
d) Narrador
e) Enredo
f) Clímax
g) Desfecho
4) Atividade oral: Contação de história.
Professor: Nesse momento seria interessante trabalhar com os alunos sobre os
contos de fadas e os elementos de uma narrativa. Para isso, sugestão de leitura
para você.
SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramática, produção de texto. São Paulo: Moderna, 2010.
BAUMGÄRTNER, Carmem Teresinha; COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. Sequência
Didática: uma proposta para o ensino de língua portuguesa nas séries iniciais. Cascavel:
Assoeste, 2007.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
Essa atividade se dará a partir do sorteio de um dos contos lidos anteriormente.
Professor: Contar histórias é uma experiência muito antiga. A contação de
história é uma atividade necessária e muito importante para o processo de
desenvolvimento da criança, pois esta auxilia na formação do indivíduo.
Além de transmitir conhecimento, desenvolver a criatividade, estimula a
imaginação e contribui na transmissão de valores e no desenvolvimento
do interesse pela leitura. O momento de contação de histórias é muito
importante e prazeroso, pois ouvir histórias independe de idade. Para que
o objetivo dessa atividade seja alcançado, é necessário que haja uma
preparação do ambiente e organização dos alunos de modo que estes
possam se sentir a vontade. Uma boa ideia é a formação de círculo. O
papel do professor como contador de histórias, nesse momento é muito
importante, pois ele deve transmitir confiança, despertar a atenção e
admiração.
Então convide seus alunos para se sentarem em círculo e ouvir a história.
Uma boa sugestão de leitura de embasamento em relação à contação de
histórias é a obra: ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices.
5. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
3) Momento de produção e criatividade
Professor: Após o término da contação de história, propor aos alunos a
produção de adaptações de outros contos de fadas. Nesse momento cabe
ao professor conversar com sua classe e escolher os contos que agradam
a turma. Essa atividade pode ser realizada em grupo.
Sugestões: A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, A Polegarzinha.
Para a realização desta atividade, dividir a turma em grupos e...mãos à obra!
Esse momento é de imaginação e criação! A partir da experiência de leitura feita
anteriormente sobre a coleção dos contos de fadas, propor aos alunos que criem
suas próprias adaptações e ilustrem seus textos. Para isso utilizar materiais
diversificados como tinta, giz de cera, entre outros.
2º ENCONTRO (02 aulas)
1 Leitura das histórias em quadrinhos da Turma da Mônica: Acessibilidade e Viva as diferenças (2009).
Sinopse: O gibiTurma da Mônica em Acessibilidade reúne a turma da Mônica e
personagens com deficiência para mostrar como uma comunidade pode ser
transformada a partir da conscientização em relação a acessibilidade. A revista Viva
as diferenças apresenta uma aventura da Turma da Mônica e de sua nova
amiguinha Tati, que é portadora da Síndrome de Down.
Sobre o autor: Maurício de Sousa é cartunista e criador da Turma da Mônica e de
vários outros personagens de história em quadrinhos. Nasceu em Santa Isabel, São
Paulo, no dia 27 de outubro de 1935. É membro da AcademiaPaulista de Letras,
sendo o mais famoso e premiado autor brasileiro em quadrinhos. Em 2013 a Turma
da Mônica comemorou 50 anos.
Disponível em:http://www.e-biografias.net/mauricio_de_sousa/ Acesso em: 30 out. 2013.
Professor: Apresente individualmente aos alunos as histórias em quadrinhos
citadas anteriormente para que estes possam ler e, consequentemente,
expressar suas opiniões. Por se tratar de alguns personagens já conhecidos
pelos alunos, muitos comentários surgirão no decorrer da leitura. Solicitar que
os alunos, durante a leitura, prestem atenção nas características e atitudes dos
novos personagens.
1) Atividade de interpretação: atividade oral com indagações sobre a narrativa, os
personagens, os espaços, os acontecimentos e as opiniões referentes aos textos.
Conversando com o texto:
1. Vocês gostam de História em quadrinhos?
2. Já tinham ouvido falar na Turma da Mônica?
3. Vocês conheciam algum personagem da Turma da Mônica?
4. Vocês sabem quem são essas personagens na capa da Revista?
5. Que leitura é possível fazer da capa?
6. Onde se passa a narrativa?
7. O que mais lhe agradou na história?
8. Em relação aos novos personagens, o que mais lhe chamou a atenção?
9. E os assuntos retratados nas histórias, qual a sua opinião?
10. Qual o objetivo do cartunista ao escrever uma história como essa?
2) Momento da Escrita! Atividade de produção:
Cada aluno produzirá um texto descritivo sobre si mesmo, colocando suas
qualidades e diferenças sem se identificar e ao término da produção os textos serão
colocados em uma caixinha e cada aluno sorteará um para tentar descobrir quem é
o colega descrito.
Professor: Este é um momento muito interessante, pois através da leitura dos
textos, os alunos perceberão que cada pessoa é única, com suas qualidades,
diferenças e preferências.
3º ENCONTRO (02 aulas)
1. Apresentação do livro e do vídeo A felicidade das borboletas (2005).
Sinopse: O texto retrata a vida de uma menina deficiente visual que é bailarina
e que através da amizade e apoio de seus pais e amigos ela consegue superar
todas as suas dificuldades. Unindo a fantasia com a realidade, a história mostra
o respeito e a superação do preconceito de uma forma simples e envolvente.
Sobre o autor: Patrícia Engel Secco, já publicou vários títulos e seus livros
retratam temas sobre cidadania, como direitos da criança, inclusão social,
educação, valores humanos, entre outros. A primeira tiragem de cada obra,
cerca de 30 mil exemplares, é distribuída gratuitamente com a ajuda de
patrocinadores, depois elas são comercializadas normalmente pela editora.
Suas principais obras são: Tatugo Timbó O Desenvolvimento Sustentável, O
Grande Dia, Juca Brasileiro A Água e a Vida.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-
pedagogica/paradoxos-424399.shtml
Professor: Você encontrará o livro A felicidade das borboletasem formato
eletrônico, disponível em: http://formacaoinclusivanet.blogspot.com.br/2013/05/livro-em-
pdf-felicidade-das-borboletas.html
http://www.educardpaschoal.org.br/web/upload/NossosLivros/17_livro_felizborboletas.pdf
2. Atividade interpretativa: será discutido com os alunos a história, suas
impressões e significados a partir do tema trabalhado.
Professor: Após o término do vídeo, faça as indagações abaixo aos alunos,
não se esquecendo de que outras poderão surgir no decorrer da discussão.
a) O vídeo retrata uma história real. Em que momento vocês perceberam a
deficiência da personagem principal? As ilustrações nos dão pistas dessa
deficiência da personagem?
b) Como vocês analisam as atitudes da família, da professora de balé e dos
amigos em relação à Marcela?
c) Na opinião de vocês, é possível ser feliz não enxergando?
d) Marcela é uma bailarina muito especial que não enxerga com os olhos, mas
com o coração. Para vocês o que significa “enxergar a felicidade com o
coração”?
e) Como vocês imaginam ser o dia a dia das pessoas com deficiência visual em
nossa sociedade?
f) Qual a mensagem que essa história nos apresenta?
3. Produção textual: a partir do vídeo A felicidade das borboletas,convidar os
alunos a reproduzirem a história atravésda produção de história em
quadrinhos para composição de um mural.
Professor: Se julgar necessário comente com os alunos sobre as histórias em
quadrinhos e suas características. Para a realização desta atividade, levar para
a sala de aula diferentes materiais: lápis- de- cor, giz- de- cera, caneta colorida,
papel sulfite, lápis grafite. Ao término da atividade montar um mural para a
exposição no final do projeto.
Sugestão de leitura: RAMA, Angela ; VERGUEIRO, Waldomiro. (org). Como usar
histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.
Propondo Atividades: os primeiros passos para o rompimento das
expectativas.
4º ENCONTRO (02 aulas)
1. Apresentação e leiturada reportagem: Portadores de deficiência ainda sofrem
com preconceito e intolerância (2008).
Professor: Este é um exemplo de reportagem que pode ser trabalhado com
seus alunos, mas fica aoseu critério a escolha de outros textos pertinentes a
sua turma. Nesse momento seria interessante comentar com seus alunos sobre
as características do gênero discursivo.
Aprofundando conhecimentos:
Um breve comentário sobre o gênero discursivo: Reportagem
É a narração de um acontecimento importante, do ponto de vista de um repórter. Vai
além da notícia, pois traz mais informações, as causas e consequências do fato em
questão estimulando o debate.
O que é importante analisar numa reportagem: Título, Imagem, Infográficos,
Subtítulo, Autoria, Sobretítulo, Data de publicação, Veículo de circulação.
De acordo com o assunto retratado na reportagem, esta pode ser classificada em:
Reportagem de fatos, documental e de perfil.
Fonte: BAUMGÄRTNER, Carmem Teresinha; COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. Sequência
Didática: uma proposta para o ensino de língua portuguesa nas séries iniciais. Cascavel:
Assoeste, 2007.
2. Sugestões de atividades:
a) Qual é o título da reportagem? E o subtítulo?
b) A reportagem apresenta algum tipo de informação visual?
c) Quem é a autora do texto? Em que local está escrito seu nome?
d) Qual é a data que foi publicada a reportagem?
e) De acordo com o texto, o que está sendo discutido?
f) Onde circula esse tipo de texto?
g) Para quem foi escrito esse texto?
h) Qual o objetivo pretendido com essa reportagem?
i) Quais as dificuldades relatadas pelas pessoas na reportagem?
3. Atividade em equipe:Divida a sala em grupos para a confecção de cartazes
referentes ao tema da reportagem acima.
Professor: Oriente seus alunos na confecção dos cartazes, pois estes farão
parte da exposição final do projeto.
4. Mãos à obra! Atividade de pesquisa e produção textual. Esse é o momento de
atividade extraclasse e será proposto aos alunos que coletem depoimentos de
pessoas com deficiências, onde serão relatados suas opiniões em relação às
suas dificuldades, preconceito, aceitação e apoio familiar.
Professor: Para a realização da atividade, propor que cada aluno elabore seu
próprio roteiro de perguntas. Após a atividade recolher os textos e produzir uma
coletânea para a exposição final.
5º ENCONTRO(02 aulas)
1. Início da leitura do livro AMetamorfose do Lívio, de Liana Leão (2009).
Sinopse: O personagem da história chama-se Lívio. Menino tímido e solitário
que passa por dificuldades de relacionamento na escola. Ele se esconde das
pessoas e do mundo, mas algo surpreendente precisa acontecer, para que este
possa superar seus medos e preconceitos dos outros. Uma história muito
interessante, repleta de sensibilidade, onde a escritora consegue tratar de
assuntos atuais e difíceis de uma maneira leve e emocionante. A história é uma
inspiração da obra A metamorfose de Franz Kafka.
Sobre a autora: Liana Leão é professora dos cursos de Letras na Universidade
Federal do Paraná. Publicou 17 livros infantis e entre eles se destacam Julieta
de Bicicleta e A caixinha de narizes (LEÃO, Liana. A metamorfose de Lívio. 2 ed . São
Paulo: Elementar, 2009).
Atividades Orais:
2. Motivação: leitura do título para levantamento de hipóteses sobre a história.
a) O que o título do texto sugere?
b) Levante hipóteses: O que significa a palavra “metamorfose”?
c) Quem será Lívio?
Professor: Faça a leitura do título do livro A Metamorfose de Lívio (2009), para
que os alunos possam levantar hipóteses sobre a narrativa e
consequentemente atribuir significados à leitura. Faça anotações no quadro.
3. Trabalhando com as imagens: apresentação do livro para os alunos, para que
estes possam através da análise de suas imagens deduzirem o assunto
retratado na narrativa.
Analisando a capa do livro
Professor: Reúna os alunos em equipes e distribua o livro A Metamorfose do
Lívio(2009), para que juntos possam analisar a capa e atribuir possíveis
significados sobre o conteúdo da referida obra.Registre as informações no
quadro para posteriormente realizar a discussão.
Regra: Não abrir o livro!
Atividades orais propostas:
a) O que você vê na capa do livro?
b) O que mais se destaca na capa?
c) Além de proteger o livro, para que serve a capa?
d) Quais os elementos que não podem faltar em uma capa de livro?
e) Todas as capas de livros são elaboradas da mesma maneira?
f) Pela capa, qual seria o assunto desse livro?
g) Que tipo de história você imagina encontrar nesse livro?
h) E quanto às cores utilizadas pelo ilustrador, o que elas sugerem?
i) Em que as informações da capa influenciam na história?
Professor: Após a discussão das questões propostas, encaminhar os alunos ao
laboratório de informática.
4. Utilizando o laboratório de informática: atividade de pesquisa.
Professor: Pergunte aos alunos se eles sabem o que significa “metamorfose”.
De acordo com as respostas apresentadas, oriente para que pesquisem na
Internet sobre o assunto. Após esse momento de pesquisa, peça aos alunos
que compartilhem suas informações adquiridas com seus colegas de sala. Essa
atividade é muito importante, pois é o momento em que os alunos passarão a
compreender o significado da palavra metamorfose e consequentemente seu
valor simbólico na obra literária a ser trabalhada.
5. Atividade de produção textual: Através de recorte e colagem, elaborar um
texto não verbal para sintetizar o significado da palavra metamorfose.
6º ENCONTRO (02 aulas)
1. Atividade de leitura: será apresentado aos alunos a 1ª parte da história do
livro AMetamorfose de Lívio(2009), para análise do espaço, das
características físicas e psicológicas do personagem principal e de seus
sentimentos em relação ao seu relacionamento com seus colegas de classe.
Professor: Distribua cópias da 1ª parte da história e realize a leitura com seus
alunos. Após a leitura, proporcionar um momento de discussão, para em
seguida realizar a interpretação escrita do texto.
2. Atividades de interpretação escrita:
a) Lívio é o personagem principal da história. Como o narrador o descreve
fisicamente e psicologicamente?
b) Qual a atitude de Lívio em relação às pessoas no início da história?
c) Qual o sentimento de Lívio em relação ao seu nome?
d) Como Lívio se sentia?
e) Qual o plano feito por Lívio para o seu primeiro dia de aula em sua nova
escola?
f) Lívio estava muito preocupado com o seu primeiro dia de aula, por isso
arrumou sua mochila cuidadosamente. Qual era o medo do meninoem
relação ao seu material escolar?
g) A história narrada se passa em uma escola. Como era descrito esse espaço
por Lívio?
h) Lívio entrou primeiro na nova sala de aula. Qual a sensação que ele teve com
a chegada dos novos colegas de classe?
i) Gregório era o inspetor da escola. Como ele era visto por Lívio?
j) Explique a frase “A vida de Lívio era assim: toda engolida, toda vivida para
dentro”.
k) O que você achou da atitude de Oto e dos demais alunos da classe?
Comente.
3. Roda de conversa: solicitar aos alunos que façam relatos orais de
experiências vividas sobre seu relacionamento com seus colegas no decorrer
de sua vida escolar
Professor: Com os alunos dispostos em círculo, inicie o relato, instigando-os
a relatarem suas experiências. A sua participação e envolvimento nesse
momento é muito importante para a criação de um ambiente adequado,
onde seus alunos possam se sentir mais confiantes para a realização da
atividade proposta.
7º ENCONTRO(02 aulas)
1. Atividade de leitura: será apresentado aos alunos a 2ª parte da história do
livro AMetamorfose de Lívio (2009), para análise dos acontecimentos.
Professor: Distribua cópias da 2ª parte da história e realize a leitura com seus
alunos, para que em seguida possam discutir e realizar as atividades de
interpretação.
2. Atividade de interpretação escrita
a) O recreio havia acabado, mas algo aconteceu de inesperado. O que foi?
b) Quando as crianças perceberam que a professora iria demorar, o que elas
começaram a fazer com Lívio?
c) O que aconteceu de extraordinário com Lívio?
d) Quais foram às atitudes das crianças em relação ao acontecido?
e) De repente tudo ficou diferente. Várias coisasestranhas começaram a
acontecer. Cite-as.
f) Qual foi a atitude das crianças quando se viram transformadas em insetos?
g) A partir desse momento de solidão, o que cada criança começou a perceber?
h) Qual era o desejo de cada criança naquele momento de pesadelo?
i) Seu Gregório foi o primeiro a entrar na sala. O que ele presenciou? O que ele
imaginava que estava acontecendo?
j) Dona Greta , ao contrário de seu Gregório, de início não percebeu nada. Por
quê?
k) A professora só foi perceber que Lívio havia se transformado em um menino-
lagartixa, quando pediu que alguém lesse para ela. Qual foi sua atitude em
relação ao ocorrido?
l) Conforme Lívio ia descendo pela parede, ia deixando de ser bicho e voltando
a ser menino. Qual foi a reação da classe diante dessa transformação?
m) No final da história o narrador diz que Lívio tinha um sonho. Qual era esse
sonho?
n) Você acredita que estas metamorfoses realmente aconteceram ou foi
somente um sonho?
o) Descreva os sentimentos que a situação de Lívio provocou em você.
p) E você, o que já fez para perseguir seus sonhos, apesar das dificuldades?
3. Momento de produção textual: É chegado o momento de produzir um texto.
Através da realização da leitura, discussão e interpretação, propor a produção
da continuação da narrativa.
Professor: Após a realização da atividade de produção textual solicite aos
alunos que compartilhem com seus colegas suas histórias.
8º ENCONTRO(02 aulas)
1. Momento Poético! Através da retomada da história AMetamorfose de Lívio,
propor a criação de um poema utilizando uma das metamorfoses
apresentadas no livro ou outra que julgar mais interessante. Como sugestão
poderá utilizar os seguintes termos: Menino-lagartixa, Crianças-barata,
Crianças-pulga, Crianças-formiga. Após a produção e correção, solicitar aos
alunos que copiem o poema no papel vergê e ilustrem o texto. Lembre- os
que o texto poético é composto por versos e estrofes e fica a critério de cada
um a utilização de rimas.
Professor: Para a ilustração dos poemas produzidos pelos alunos, utilize a
técnica abaixo:
Pintura com giz de cera derretido
Material utilizado: Giz de cera, vela e papel verge.
Como fazer: Encoste o giz de cera ligeiramente na vela para que este derreta
e rapidamente use o giz sobre o papel. Você terá um belo efeito em relevo
para o seu desenho.
Não se esqueça: Essa técnica exige atenção e cuidado na sua realização.
9º ENCONTRO(02 aulas)
1. Início da leitura da obra O corcunda de Notre-Dameem cordel, de Victor
Hugo, adaptação de João Gomes de Sá (2008).
Sinopse: A história é inspirada na obra O corcunda de Notre-Dame, do
escritor Victor Hugo (1802- 1885). O enredo mostra o amor impossível entre o
corcunda Quasímodo e a cigana Esmeralda, pois Quasímodo além da
deficiência física, é quase surdo e isto, faz com que ele se isole do mundo e
das pessoas. Seu refúgio é a catedral de NotreDame, em Paris, onde trabalha
como sineiro. Sua vida muda quando conhece Esmeralda que também é
excluída devido a sua origem e ao preconceito da época. O poeta João
Gomes de Sá transporta os personagens para uma cidade do Nordeste
Brasileiro. Os nomes de alguns personagens sofrem alterações
permanecendo somente original o nome da cigana Esmeralda. O cenário é a
cidade de Santana de Cajazeira e a adaptação mantém a beleza de uma alma
nobre representada pelo personagem Quasimudo. A obra chama à atenção
para a descrição dos detalhes em relação ao povo de Santana de Cajazeira, a
origem de Quasimudo e sua deficiência.
Sobre o autor: João Gomes de Sá nasceu no dia 9 de maio em Água Branca,
no sertão alagoano, mas atualmente mora em São Paulo. É Professor de
Português e trabalha com orientações sobre o folclore.
Fonte:HUGO, Victor. O corcunda de Notre-Dame. Adapt. João Gomes de Sá. São Paulo:
Nova Alexandria, 2008.
2. Atividade de leitura: será apresentado o livro e a leitura será feita oralmente
pelo professor, onde discutirá sobre o título, a capa, as ilustrações e os
personagens, e em seguida explicará sobre a literatura de cordel e suas
características.
Atividades orais:
a) O que mais se destaca na capa?
b) Quais as cores utilizadas nas ilustrações?
c) O que o título nos sugere?
d) Quem será o personagem que aparece na capa?
e) Onde ele se encontra?
f) Que descrição você faria desse personagem?
g) Que sentimentos a ilustração da capa lhe transmite?
h) Você já ouviu alguma história com esse nome?’
i) No livro encontramos vários personagens: o Corcunda, Esmeralda,
Abigail, Assis Sebastião, Padre- Mal e capitão Ferraz. Através das
ilustrações do livro, levante hipóteses sobre os personagens citados e
suas características.
j) O nome do Corcunda era Quasimudo. Levante hipóteses: o que pode
significar esse nome?
Aprofundando conhecimentos: Literatura de cordel
A literatura de cordel é um gênero literário, que teve sua origem em relatos
orais e depois impresso em folhetos. O nome tem origem na forma como os folhetos
eram expostos para serem vendidos, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes
em Portugal. No Brasil, no nordeste brasileiro, o nome continuou o mesmo, mas a
tradição do barbante não foi totalmente aceito, por isso as produções podem estar
ou não expostas em barbantes.
A literatura de cordel é muito interessante e apresenta vários aspectos que
merecem ser citados: os poemas são ilustrados com a técnica da xilogravura,
preserva a identidade e tradições do nordeste, através dos temas tratados as obras
apresentam um valor didático e educativo.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, mas
atualmente, se faz presente em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São
Paulo. O cordel hoje é vendido em mercados, feiras culturais, casas de cultura,
livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Disponível em: http://www.educamoc.com.br/feiraliteratura2012/arquivos/plano.pdf Acesso em: 15
out. 2013.
Professor: Sugestões de sites para pesquisa:
http://www.arteeducacao.pro.br/Cultura/cordel/cordel.html
http://basilio.fundaj.gov.br
http://eucantoecontocordel.com/literatura-de-cordel-gratis-para-baixar
3. Atividade em grupo: Conversando com o texto.
Professor: As questões abaixo podem ser digitadas e distribuídas aos alunos,
para que estes possam respondê-las no caderno. Após o término da
atividade, compartilhar as respostas com os colegas.
a) Onde ocorre a história?
b) Como era a festa em homenagem a Santa Padroeira?Quem participava
dessa festa?
c) Qual o significado da palavra “segregado” no texto?
d) De acordo com o texto, Santana de Cajazeira, era uma cidade que era
divididade acordo com as condições de seus moradores. Quem morava no
lado sul da cidade, no leste, região central e do norte para o oeste?
e) Como é descrita a Catedral no poema?
f) Sebastião, o poeta, não conseguiu se apresentar no recital. Qual foi o
motivo? Como ele se sentiu diante dessa situação? Por quê?
g) Como era descrita a cigana na história? O que ela fazia para sobreviver?
h) Na festa havia um concurso. Que concurso era esse? Quem era o juiz?
Quem ganhou o concurso?
i) Qual era a história de vida de Quasimudo, o Corcunda? Quais os adjetivos
usados pelo Padre ao se referir ao Corcunda?
j) O Corcunda de Santana via da torre da catedral toda a festa e deseja
muito participar. Decidido desceu da torre e se juntou à multidão. O que
aconteceu com ele?
k) Como o Corcunda de Santana se sentiu naquele momento?
l) Qual foi a atitude do padre em relação à cena apresentada?
m) A festa transcorria normalmente, mas do outro lado da cidade, na favela, o
que estava acontecendo?
n) Quem ajudou o poeta? Qual foi o seu castigo?
o) O Corcunda sentia um amor platônico por Esmeralda. O que isso
significa?
p) O que aconteceu com Esmeralda quando ela vendia artesanato na frente
da catedral? Quem a ajudou? E o que aconteceu?
q) Vendo Esmeralda e o capitão juntos, o que o Corcunda resolveu fazer
para tentar ser notado por ela? O seu plano deu certo? O que aconteceu
com ele? Quem o ajudou?
r) Que plano o Padre-Mal arquitetou para matar o capitão? O que realmente
aconteceu? Quem foi acusado e preso?
s) Que proposta o Padre-Mal fez à Esmeralda?
t) Não se sentindo derrotado, Padre-Mal, arrumou outro plano. Que plano
era esse? Quem ele tentou enganar dessa vez? E o que aconteceu com
Esmeralda?
u) Quando o Corcunda de Santana descobriu que Esmeralda estava presa
na catedral pelo padre, o que ele fez?
v) Quando os ciganos descobriram o que estava acontecendo com
Esmeralda, o que fizeram?
w) O que aconteceu com Esmeralda e o Corcunda no final da história?
4. Falando em Arte...Os alunos serão divididos em duplas. Cada uma ficará
responsável por uma cena da história e fará a reescrita do poema em forma
de texto não verbal, utilizando-se da técnica da isopogravurapara a produção
dos folhetins.
Técnica da isopogravura:
A isopogravura é uma técnica muito parecida com a xilogravura que é usada
na literatura de cordel. Para a realização dessa técnica você precisa dos seguintes
materiais: placas de isopor no tamanho desejado, palito de madeira, pincel ou rolo
de espuma, papel e tinta guache.
Como fazer?
Faça seu desenho na placa de isopor, em seguida com a ponta do palito sulque seu
desenho.
Utilize o rolo ou pincel para passar tinta no desenho, preenchendo bem os
buraquinhos.
Pegue uma folha de papel, coloque em cima da placa de isopor e imprima
pressionando bem. Você pode usar uma colher de pau para ajudar a pressionar
melhor o desenho.
Retire a folha com cuidado e espere secar o seu desenho.
Disponível em: http://www.educamoc.com.br/feiraliteratura2012/arquivos/plano.pdf Acesso em: 15
out. 2013.
10º ENCONTRO (02 aulas)
1. Motivação: apresentação do filme X-MEN versus preconceito.
2. Atividade Oral: a partir da apreciação do filme será discutido com os
alunos sobre a história, os acontecimentos, os personagens e a forma
como é retratado o preconceito em relação ao diferente.
Professor: O filme é um gênero discurso muito apreciado pelos alunos, após
o término faça algumas indagações.
Discutindo o filme.
a) O filme X-MEN versus preconceito aborda o tema do preconceito em relação
às diferenças. Em que momentos do filme essas situações ficam evidentes?
b) A personagem principal do filme, diante de sua nova condição, sentiu-se
muito triste. Qual foi a atitude tomada por ela? Você concorda com essa
posição?
c) A família sofre um grande impacto com a transformação da filha. Quais os
sentimentos expressos pelos pais?
d) Em relação às atitudes dos demais personagens do filme em relação a não
aceitação do diferente, qual é sua opinião?
PROPONDO ATIVIDADES: AMPLIANDO O HORIZONTE DE
EXPECTATIVAS
11º ENCONTRO(02 aulas)
1. Início da leitura do livro Metamorfose, de Franz Kafka, com adaptação de
Neno Alves e Marco Haurélio, (2009).
Sinopse: Obra conhecida pelo seu valor literário. O conto apresenta o
personagem GregorSamsa que, inesperadamente acorda metamorfoseado,
isto é, transformado em um inseto. O texto está dividido em três partes e
relata a vida de Gregor com sua família. Gregor era quem sustentava a casa e
após o acontecido se torna para a família um fardo. As ilustrações são
coerentes e bem elaboradas e ajudam na compreensão do texto. Embora seja
uma adaptação, em relação à linguagem, esta foi preservada, evitando perder
os aspectos fundamentais da narrativa original e do estilo do autor. A obra
retrata a questão das diferenças e a aceitação familiar, entre outros problemas
da sociedade contemporânea.
Sobre o autor: Franz Kafka nasceu em Praga, em 3 de julho de 1883 e
faleceu em 3 de junho de 1924. Foi no período de 1912 a 1924, que ele
produziu a maior parte de suas obras. Obras que merecem destaque: O
processo, O castelo e Metamorfose.
Fonte: KAFKA, Franz. Metamorfose. Adapt. Neno Alves; Marco Haurélio. São Paulo:
Claridade: 2009. (Série Releituras)
2. Motivação: leitura do titulo e levantamento de hipóteses sobre a narrativa.
Atividades Orais:
a) Vocês já sabem o que significa a palavra metamorfose. Então, levante
hipóteses sobre essa narrativa.
Professor: Para iniciar esta atividade,escreva o título do livro no quadro e
através de questionamentos faça com que seus alunos levantem hipóteses
sobre a narrativa. Nesse momento eles já sabem o que significa a palavra
metamorfose, portanto, as ideias surgirão com mais facilidades.
3. Leitura das imagens: apresentação do livro para a exploração da capa e
análise do personagem.
Atividades orais sugeridas para esse momento:
a) O que mais se destaca na capa?
b) Quais as cores utilizadas nas ilustrações?
c) Quem será o personagem que aparece na capa?
d) Há algo de diferente no personagem que merece ser destacado?
e) Onde ele se encontra?
f) Que descrição você faria desse personagem?
g) Que sentimentos a ilustração da capa lhe transmite?
h) Através das ilustrações do livro, descreva os personagens: o pai, a mãe, a
irmã, e o gerente.
i) Pela ilustração podemos visualizar o quarto onde Gregor vivia. Como ele é
descrito?
j) Em todo livro vemos desenhos de insetos, principalmente de borboletas. Qual
a intenção do autor em usá- las?
4. Usando a criatividade! Produção de texto. A partir da análise da ilustração da
capa, propor aos alunos a criação deum texto não verbal sobre as impressões
em relação ao personagem Gregor. Para a realização dessa atividade utilize
o papel canson e a técnica da pintura em grafite.
12º ENCONTRO (02 aulas)
1.Início da leitura da 1ª parte da história, do livro Metamorfose (2009), realizada pelo
professor.
Professor: Distribua para cada aluno uma cópia do primeiro capítulo do livro
Metamorfose(2009), para que estes possam acompanhar a leitura realizada
pelo professor.
2. Atividade interpretativa: neste momento será explorado a narrativa, dando ênfase
aos personagens e ao primeiro trecho da obra, pois esta começa pelo clímax.
Atividades sugeridas:
a) Como começa a narração da história? Você achou diferente?
b) No início o narrador descreve a metamorfose do personagem principal.
Como o personagem é descrito?
c) Quem era Gregor Samsa?
d) O que aconteceu com ele?
e) Podemos dizer que ele estava sonhando?
f) O narrador explica as causas da metamorfose? E você, o que acha
disso?
g) Gregor não aparentava estar muito preocupado com sua transformação.
Qual seria sua maior preocupação? Por quê?
h) Como era a relação da irmã com Gregor? E de seus pais?
3. Produção de texto: solicitar aos alunos que se coloquem no lugar do
personagem principal e produzam um texto narrativoem 1ª pessoa
relatando a experiência da metamorfose, as suas consequências e os
sentimentos. Após a correção, compartilhar a história com os colegas
através da troca dos textos e em seguida discutir as ideias apresentadas.
Professor: Distribua aos alunos uma cópia do segundo capítulo do livro
Metamorfose (2009), para que estes possam realizar a leitura em casa.
13º ENCONTRO (02 aulas)
1. Inicio da leitura da 2ª parte da história, do livro Metamorfose, realizada
previamente pelos alunos.
2. Motivação: discussão sobre as atitudes da família em relação ao
personagem principal.
Atividades sugeridas:
a) Gregor pensa como humano ou como um inseto?
b) Como era a vida da família de Gregor?
c) Como eles reagiram diante da nova situação de Gregor?
d) Gregor compreende a situação de desconforto que causa em sua
família?
e) Como se tornou a convivência de Gregor com sua família?
f) Liste as atitudes de cada personagem diante dos fatos ocorridos:
A mãe
O pai
A irmã
Gregor
3. Produção de texto: produção de um texto descritivo sobre os
personagens secundários da narrativa.
Professor: Distribua aos alunos uma cópia do terceiro capítulo do livro
Metamorfose (2009), para que estes possam realizar a leitura em casa.
14º ENCONTRO (02 aulas)
1. Inicio da leitura da 3ª parte da história, do livro Metamorfose (2009),
realizada previamente pelos alunos.
2. Atividade interpretativa: discussão sobre a atitude do personagem
principal em relação a sua vida após a metamorfose. Indagar aos alunos
sobre a questão do diferente e de sua aceitação perante a sociedade.
Atividades Orais:
a) Como se tornou a relação de Gregor com sua irmã Grete?
b) Após ter sido agredido pelo seu pai com uma maçã, como se sentia
Gregor?
c) Levante hipóteses: Gregor morreu sozinho em seu quarto. O que você
imagina que aconteceu com o seu corpo?
d) Qual foi a atitude da família de Gregor após sua morte? Você acha que a
atitude deles foi correta?
e) O texto é dividido em três partes. Sintetize o que aconteceu em cada
uma delas.
f) É possível construir uma explicação para a metamorfose de Gregor?
g) Você contava com a morte de Gregor? Havia outra solução para ele?
h) Você gostaria que algo tivesse acontecido de forma diferente?
15º ENCONTRO(02 aulas)
1. Motivação: retomada da história pelo professor, para discussão sobre a
intenção da história e as impressões dos alunos em relação aos
acontecimentos.
2. Produção de texto: Reescrita da história modificando o seu final.
Professor: Esse é um momento muito importante, pois seus alunos acabaram
de ler, apreciar e analisar uma obra literária. A partir de agora cada um tem sua
opinião formada e estão aptos a concluir essa etapa de produção. Após o
término da atividade, recolher os textos para correção e pedir aos alunos que
formem círculos para que cada um possa ler sua produção.
O recomeço de uma nova etapa
Professor: O Método Recepcional nos proporciona um trabalho em espiral, isto
é, o seu fim é o recomeço de uma nova etapa. Portanto, fica aqui uma
sugestão! Que tal ousarmos mais um pouquinho e apresentarmos aos nossos
leitores a obra literária O Médico e o Monstro, do escritor Robert Louis
Stevenson (1850- 1894)?
16º ENCONTRO(02 aulas)
Finalizando as atividades: Exposição Literária
1. Organização de uma exposição literária com as leituras e trabalhos realizados
no decorrer do projeto.
Professor: Este é o momento de mobilizar toda a comunidade escolar. Chegou a
hora de expor todos os trabalhos realizados durante o projeto.
Atividades a serem desenvolvidas na exposição literária:
a) Contação de Histórias: os alunos envolvidos no projeto participarão como
contadores de histórias dos livros da coleção Era uma vez um conto de fadas
inclusivo.
b) Apreciação do vídeo A felicidade das borboletas;
c) Exposição de diversos livros que abordam sobre o tema da inclusão;
d) Apresentação das atividades realizadas durante o projeto: murais, desenhos,
histórias em quadrinhos, poemas e a produção textual.
2) Referências ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
AGUIAR, Vera Teixeira de et alii. (Org.). Heróis contra a parede: estudos de literatura infantil e juvenil. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis: ANEP, 2010.
BAUMGÄRTNER, Carmem Teresinha; COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição.
Sequência Didática: uma proposta para o ensino de língua portuguesa nas
séries iniciais. Cascavel: Assoeste, 2007.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura - a formação do leitor: alternativas metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
CÂNDIDO, Amélia Fernandes. Para ser: a literatura promovendo a inclusão. Disponível em: < http:// www.sites.aticascipione.com.br/igualdade/pdfs/artigo1.pdf>. Acesso em: 28 mai. 2013.
CARVALHO, RositaEdler. Educação inclusiva: com os pingos nos “IS”. 7 ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
EDUCAMOC. Disponível
em :http://www.educamoc.com.br/feiraliteratura2012/arquivos/plano.pdf. Acesso em:
15 out. 2013.
HUGO, Victor. O corcunda de Notre-Dame. Adapt. João Gomes de Sá. São Paulo: Nova Alexandria, 2008.
JOHNROGUEREMY. X-Men versus preconceito. Disponível em: http://youtu.be/6CCIoIz3L1y >. Acesso em: 16 jun. 2013.
KAFKA, Franz. Metamorfose. Adapt. Neno Alves; Marco Haurélio. São Paulo: Claridade: 2009. (Série Releituras)
LEÃO, Liana. A metamorfose de Lívio. 2. ed . São Paulo: Elementar, 2009.
MENDONÇA, Carolina. Portadores de deficiência ainda sofrem com preconceito e intolerância. A tarde online. Salvador, 13 ago. 2008. Disponível em: <http://.atarde.uol.com.br/noticias/933833>. Acesso em: 6 jun. 2013.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica de língua portuguesa. Curitiba, 2008.
RAMA, Angela; VERGUEIRO, Waldomiro. (org). Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.
REFOSCO, Cristiano. Coleção Era uma vez um conto de fadas inclusivo. Porto Alegre: Escritos, 2012.
REVISTA escola. Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/paradoxos-424399.shtml>.Acesso em: 16 nov. 2013.
SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramática, produção de texto. São Paulo: Moderna, 2010.
SECCO, Patrícia Engel. A felicidade das borboletas. São Paulo: Educar, 2005.
SILVA, Tarcísio Bruno Santos; SIMPLÍCIO, MichelineIdalga de Brito. A literatura infantil e contação de histórias: caminhos possíveis para a inclusão. Disponível em: http://www.200.17.141.110/forumidentidades/.../Tarcisio_Bruno_Santos_Silva.pdf.Acesso em: 28 mai. 2013.
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XAVIER, Anderson. A felicidade das borboletas. Disponível em:
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ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.
ZILBERMAN, Regina; LAJOLO, Marisa. Literatura infantil brasileira: histórias e histórias. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009.
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