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Page 1: Pesquisas operacionais em tuberculose Estado de S. Paulo 2008.

Pesquisas operacionais em tuberculose

Estado de S. Paulo

2008

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As origens da Pesquisa Operacional

A Pesquisa Operacional é um corpo multidisciplinar de conhecimento científico originado em aplicações militares durante a Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos e Grã-Bretanha.

Desde 1945 este conhecimento vem sendo aplicado com crescente sucesso a problemas industriais e comerciais. 90% das 500 maiores companhias utilizam Pesquisa Operacional

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As origens da Pesquisa Operacional

Nos dias de hoje, entretanto, a maior parte das aplicações de Pesquisa Operacional são em problemas decisórios de gerenciamento cotidiano.

A Pesquisa Operacional rotineiramente identifica as soluções que melhoram significativamente os resultados anteriores, com relação a desempenho e otimização.

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Pesquisa operacional e tuberculose

• Surge como prioridade no Plano Stoptb 2006 -2015

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Componentes da Estratégia STOP-TB - 2006

• 2006 – Estratégia STOP-TB

DIVISÃO DE TB - CVE - 2006DIVISÃO DE TB - CVE - 2006

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A situação das investigações operacionais na “Região das Américas” OPAS

I. Não existe uma clara consciência do papel das investigações operacionais para o controle eficaz da TB, tampouco constituem prioridade dentro dos PCT

II. Poucas investigações são realizadas nos países e os recursos destinados são escassos ou nulos.

III.Grande parte dos estudos que se efetuam não são divulgados, ou uma vez terminados não podem ser implementados

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A situação das investigações operacionais na “Região das Américas” OPAS

IV.-Não estão dirigidas para resolver as limitações epidemiológicas e operacionais dos PCT

V.Os profissionais de saúde não estão capacitados e em número suficiente para desenvolver pesquisas

VI.Não existe trabalho colaborativo com instituições cientificas que apoiem este tipo de investigação (universidades Institutos etc)

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Estado de São Paulo

Participação em Curso nacional em 2004 – CDC

Participação na rede Tb – vice coordenação de PO

Curso realizado em julho/agosto de 2006 com recursos do projeto Icohrta

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Estado de São PauloForam propostas 25 pesquisas

operacionais5 em andamento 3 com financiamentoProjeto do curso nacional - pesquisa

realizada em Guarulhos com recursos do CDC

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• Objetivo geral• Avaliar a eficiência da

detecção dos sintomáticos respiratórios entre as pessoas que procuram os serviços de saúde

• Objetivos específicos

• Determinar o número real de sintomáticos respiratórios identificados entre as pessoas que procuram os serviços de saúde

• Determinar o número de pessoas não identificadas pelos serviços como sintomáticos respiratórios

• Comparar as diferenças entre os dois

grupos

• Conclusões

• A população que demanda aos serviços de saúde é em sua maioria do sexo feminino, que não é o sexo mais atingido por tuberculose em nosso meio

• Há necessidade de implementar a busca ativa de casos em Guarulhos em serviços de sáude frequentados pela população mais atingida

Avaliação da busca ativa de casos no Município de Guarulhos, S. Paulo, 2005

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O tratamento supervisionado (DOT) em Guarulhos: as representações sociais dos usuários e dos

profissionais de Enfermagem• Pesquisa Qualitativa - Discurso do Sujeito coletivo

• Questões abertas para o usuário

1-Como você soube que estava com tuberculose?Objetivo: a história da doença.

2-Daí falaram para você sobre o tratamento supervisionado, não é mesmo? Sim ou não. Como foi isso? Conta para a gente

Objetivo: O conceito de TB e a abordagem da equipe.

3-Agora eu queria que você falasse um pouco sobre esse tratamento no seu dia-a-dia.

Objetivo: A operacionalização do tratamento no cotidiano do usuário/paciente.

4- Nesse tratamento que dura seis meses, depois de um mês as pessoas já não têm sintomas; então, muita gente pára de se tratar, não é? 6- Por que você acha que isso acontece?

Objetivo: As explicações sobre o abandono de tratamento.

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O tratamento supervisionado (DOT) em Guarulhos: as representações sociais dos usuários e dos

profissionais de Enfermagem• Pesquisa Qualitativa - Discurso do Sujeito coletivo

• Questões abertas para o profissional de saúde» Tem sido discutido muito o tratamento supervisionado para

TB, não é mesmo? Para você, o que é esse tratamento supervisionado?

• Objetivo: Obter o conceito de tratamento supervisionado pelos profissionais da Enfermagem.

» Agora eu queria que você falasse um pouco sobre esse tratamento supervisionado no seu dia-a-dia de trabalho.

• Objetivo: A operacionalização do conceito na rotina de trabalho.

» Nesse tratamento que dura seis meses, depois de um mês as pessoas já não têm sintomas; então, muita gente pára de se tratar, não é? Por que você acha que isso acontece?

• Objetivo: As explicações sobre o abandono de tratamento.

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Tuberculose: casos novos residentes e cobertura de tratamento supervisionado (DOT).

Município de São Paulo, 1998 a 2006

0,0

5,010,0

15,0

20,0

25,030,0

35,0

40,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006.

ano do início de tratamento

Co

ber

tura

DO

T

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O tratamento supervisionado (DOT) em Guarulhos: as representações sociais dos usuários e dos

profissionais de Enfermagem

Pesquisa Qualitativa - Discurso do Sujeito coletivo

5- No DOT são oferecidos alguns incentivos (cesta básica, passe e café da manhã). O que você acha disso? funciona ou não funciona. Fale um pouco sobre isso.

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Por quê o paciente de Tb procura o diagnóstico em Hospital e não na UBS?

• Sr(a) conhece a UBS que fica próximo da sua casa?

•  Sr(a) já utilizou alguma vez a UBS?

•  Quando....?

•  Por quê...........?

•  Para que...

•  Por que o Sr.(a) procurou a urgência/ emergência (hospital) e não a UBS para saber se tinha tuberculose?

•  Quando iniciou os sintomas da tuberculose o Sr (a) procurou algum atendimento médico antes de vir aqui na urgência/emergência

•  

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Pesquisa Operacional em Tuberculose – abordagem qualitativa

Título Autores Município Método

1Representação social do DOT em pacientes com TB e profissionais de saúde no município de Guarulhos

Souza Pinto, V; Galesi, VMN; Lefevre, AMC; Lefevre, F

Sao Paulo DSC

2

Representação social dos incentivos em pacientes com TB e profissionais de saúde no município de Guarulhos

Braz, MIPS; Galesi, VMN; Lefevre, AMC; Felevre, F

Sao Paulo DSC

3O perfil do paciente com TB diagnosticado no Hospital Geral no município de Guarulhos

De Paula, RAC; Galesi, VMN, Lefevre, AMC; Lefevre, F

Sao Paulo DSC

4O perfil do paciente com TB diagnosticado no Hospital Benedito Montenegro no município de São Paulo

De Paula, RAC; Galesi, VMN, Lefevre, AMC; Lefevre, F

Sao Paulo DSC

6A percepção do gestor e usuário sobre a co-infecção TB-HIV relacionada aos programas de Tuberculose e AIDS do Estado de São Paulo

Souza Pinto, V; Goldgrub, N; Marques, EA; Figueiredo, DP

Sao PauloTB

QUALI

7 História da mortes por tuberculose Nakazaki, RMD Sao PauloTB

QUALI

DOT – Tratamento supervisionado da tuberculose; DSC – Discurso do Sujeito Coletivo; TB-HIV – Co-infecção tuberculose e HIV; TB QUALI – outra abordagem qualitativa para pesquisas em tuberculose e AIDS

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Casos e coeficientes* de incidência de tuberculose no sistema prisional no Estado de S.

Paulo

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

0,0100,0200,0300,0400,0500,0600,0700,0800,0

* Por 100 000 detentos

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Busca ativa de tuberculose em Penitenciárias de Guarulhos

• Parcerias – Dv TBC SES – S. Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Fapesp; SMS Guarulhos

• 2 Penitenciárias e 1 CDP ≈ 3500 detentos

• Exame bacteriológico completo e radiológico

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Resumo

Em andamento - Parcerias

• Rede Tb • DOTS ( USAID/IPDSC)

• Diagnóstico Urg/Emerg(Dahw/IPDSC)

• Prisão (SES;FSP;Fapesp; SMSG)

• Tempo de demora (MS)

• Planejado• Satisfação do paciente com

seu atendimento no serviço de saúde: UBS X PSF

• Tuberculose infecção e doença entre sintomáticos respiratórios, contatos intra-domiciliares e validação/custo-efetividade de diferentes técnicas diagnósticas em diferentes cenários clínico-epidemiológicos ( UFRJ /DECIT)