Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
2020/2021
PDTIC SEINFRA 2020/2021 - 2 -
1. INTRODUÇÃO
Com a finalidade de atender a Resolução SECCG nº 53/2019, que institui o Plano
Diretor da Tecnologia da Informação e Comunicação- PDTIC, a SEINFRA apresenta o seu
Plano Diretor da Tecnologia da Informação e Comunicação, para o biênio 2020-2021.
O PDTIC configura-se como uma ferramenta de grande importância para o apoio da
estratégia organizacional e para a tomada de decisão sendo, portanto, um instrumento de
gestão para a execução das ações e projetos de TI da organização, integrados aos
objetivos estratégicos institucionais.
Missão, Visão e Valores da empresa
Missão: Servir ao povo fluminense ofertando soluções multidisciplinares ao provimento,
expansão e manutenção racional da infraestrutura, contribuindo para a viabilidade
e sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro.
Visão: Apresentar alternativas para a viabilização do Estado e a continuada melhoria da
qualidade de vida da população, buscando aplicar o estado da arte presente no
aprimoramento evolutivo dos equipamentos e sistemas da infraestrutura do
Estado.
Valores: São os nossos princípios que servem de guia ou critério para os comportamentos,
atitudes e decisões de todas as pessoas que no exercício das suas
responsabilidades, e na busca dos seus objetivos estejam executando a missão
na direção da visão.
1. Prover soluções de infraestrutura, tecnologia da informação e comunicação que
permitam que a SEINFRA cumpra a sua missão com eficácia, eficiência e
efetividade;
2. Instituirprocessos de trabalho, aprimorando-os continuamente;
3. Instituir políticas de Segurança da Informação;
4. Fortalecer a gestão e a governança de TI;
5. Instituir política de gestão de pessoas;
6. Fortalecer a política de Comunicação Institucional.
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2. Objetivos Estratégicos
Nossos Objetivos Estratégicos estão representados através de metas globais
relacionadas diretamente com a nossa Missão. Cada Objetivo Estratégico deve conduzir a
SEINFRA a alcançar Visão.
o Elaborar e Disponibilizar os Projetos de Equipamentos para infraestrutura (saúde,
educação, habitação, segurança e administração) para o Estado;
o Elaborar Estudos e Propor Projeto Piloto para Mitigar ocupações desordenadas em área
de risco geomorfológico de uma (01) grande Comunidade;
o Reduzir o Custo Global dos Projetos de Equipamentos em 15%;
o Elevar o índice de capacitação dos funcionários da SEINFRA em 20%;
3. Objetivos Táticos (Metas)
Nossos Objetivos Táticos foram distribuídos entre 07 Subsecretarias que estão
relacionadas com as áreas de Administração Executiva, Assuntos Estratégicos, Habitação,
Urbanização, Relações Institucionais, Logística e Projetos.
o Garantir maior celeridade aos processos administrativos reduzindo o tempo total de
tramitação em 20%;
o Garantir o devido rito processual e que nenhum processo prossiga com vícios de origem;
o Garantir que 70% dos funcionários da SEINFRA realizem os cursos disponibilizados pelo
Estado;
4. Objetivos Operacionais (Planos de Ação)
Os Objetivos Operacionais encontram-se definidos plano de ação das áreas,
representando subdivisões dos Objetivos Táticos.Neste primeiro momento estabelecemos
um plano global que deverá ser desdobrado para cada área.
5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Secretaria de Estado de Obras – SEOBRAS foi criada pelo Decreto nº 40.486 de
01 de janeiro de 2007. Teve sua estrutura alterada pelo Decreto nº 46.255, de 02 de março
de 2018, passando a ser denominada Secretaria de Estado de Obras e Habitação. O
Decreto nº 46.544, de 01 de janeiro de 2019, modificou a nomenclatura anterior para a
atual Secretaria de Estado de Infra-Estrutura e Obras - SEINFRA.Em 29 de janeiro do
presente ano foi publicado no Diário Oficial o Decreto nº 46.916, no qual altera, sem
aumento de despesas a estrutura da básica da Secretaria.
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A SEINFRA tem como objetivo servir ao povo fluminense ofertando soluções
multidisciplinares ao provimento, expansão e manutenção racional da infra-estrutura,
contribuindo para a viabilidade e sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Apresentar
alternativas para a viabilização do Estado e a continuada melhoria da qualidade de vida da
população, buscando aplicar o estado da arte presente no aprimoramento evolutivo dos
equipamentos e sistemas da infra-estrutura do Estado.
A Coordenação de Informática tem como dever, prover todos os insumos
tecnológicos, tanto Hardware quanto Software, para que a SEINFRA possa atender seu
objetivo. Quando mencionamos Hardware, quer dizer, a Assessoria de Informática tem a
obrigação de manter o parque tecnológico da SEINFRA em constante funcionamento, seja
Computadores, Impressoras, Servidores, Switch, Plotter.
A ASSINF fica responsável por entender a necessidade tecnológica da SEINFRA,
elaborar o termo de referência que será utilizado para aquisição ou aluguel de um ou mais
equipamentos que serão utilizados nos trabalhos da SEINFRA.
Após finalizar todo o processo de contratação, a ASSINF (Assessoria de
Informática) fica responsável por gerenciaros contratos de locação de impressoras,
computadorese servidores. Quando ocorre algum defeito nesses equipamentos, a ASSINF
é responsável por entrar em contato com a empresa, informar o que esta acontecendo com
o equipamento, e solicitar o conserto ou a troca do mesmo, e por fim cobrar o desfecho do
problema.
Quanto as impressoras, ocorre uma tarefa a mais, o monitoramento do consumo de
toner para solicitar a troca dos mesmos.
A ASSINF é responsável por manter toda a infraestrutura de rede, assim como a
sua gerência, apoiar os 200 usuários, retirando dúvidas e fornecendo suporte.
Hoje a SEINFRA possui um sistema chamado de SIGEOBRAS, responsável por
fazer a gestão dos contratos e pagamento de medições das obras. Possui também um
sistema, dividido em 3 módulos, que são:
Gerenciar os projetos de obras antes da contratação
Gestão de Recursos Humanos
Acompanhamento dasocorrências de Suporte (em desenvolvimento)
Atualmente, a equipe da ASSINF é composta por:
Analista de Sistemas - Bruno Machado
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Analista - Wesley Menezes
Ajudante - Matheus Faria
Técnico de Telecomunicação - Marco Antônio Corrêa
6. ABRANGÊNCIA
O PDTIC da SEINFRA deve abranger todas as necessidades da SEINFRA, e
somente da SEINFRA. Cada Entidade vinculada deverá elaborar o seu próprio PDTIC.
7. PERÍODO DE VIGÊNCIA E DE REVISÃO
Este plano compreende o período de 01/06/2020 a 31/12/2021, e será revisto
anualmente para o realinhamento da estratégia da SEINFRA.
A Assessoria de Informática será responsável pela proposição da revisão anual, buscando
sempre atualizar o documento base do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e
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Comunicação, alinhando com o plano de governança da SEINFRA e as políticas de
governo.
8. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PDTIC
Através da Portaria SEINFRA n.º 30 de 24 de Março de 2020, publicada no Diário
Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 26 de Março de 2020, foi criada a Comissão
multidisciplinar responsável pela elaboração do PDTIC, conforme discriminado abaixo:
I. Bruno Pereira Machado - id.funcional 5108427-9
II. Wesley Moreira de Menezes Barbosa - id.funcional 5109644-7
III. Leandro de Jesus Barreira Pereira - id.funcional 5107492-3
IV. Letícia Borges Amado - id.funcional 44368864-0
V. Diana Arbex Ribeiro - id.funcional 5098167-6
VI. Monique Barbara Lopes - id.funcional 5015830-9
VII. Reinaldo Jose Gallo Junior - id.funcional 5089128-6
VIII. Linik Meirelles Rykaszewski de Oliveira - id.funcional 5106554-1
IX. Mario Luiz Teixeira - id.funcional 562952-7
9. METODOLOGIA
A metodologia empregada pela SEINFRA para a elaboração do PDTIC foi baseada
na Resolução SECCG n.º 53/2019 e no próprio Guia fornecido pela SECCG, tendo o Plano
Plurianual – PPA; a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual -
LOA, como ferramentas de planejamento.
A Comissão multidisciplinar, responsável pela elaboração do PDTIC, instituiu um
calendário de reuniões para o desenvolvimento do mesmo.
Foi realizado um estudo de hardware e software que serão necessários para
atender a necessidade da SEINFRA no presente e nos próximos 3 anos. Esse estudo será
realizado durante as reuniões com a Comissão Multidisciplinar.
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9.1. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Dos Princípios
I Alinhar os projetos de TIC com as estratégias e necessidades do negócio
II Fortalecer a Assessoria de Informática para cumprimento das ações do PDTIC
III Estabelecer métodos de controle para acompanhamento e monitoramentos através de
relatórios para otimizar o uso de recursos e entregar melhores serviços.
IV Garantir a transparência na aplicação dos recursos públicos e ações, no desempenho e
nos resultados das iniciativas de TIC.
Das Diretrizes Gerais
I Ampla participação das subsecretarias na elaboração dos planos de TIC
II Elaboração de indicadores e fixação de metas para avaliação do alcance dos objetivos
estabelecidos, em função dos benefícios esperados para o órgão.
III
Elaboração de planos de TIC que contemplem objetivos de médio e longo prazo, bem
como prioridades e iniciativas de curto prazo, de forma alinhada aos planos estratégicos
institucionais
IV Gestão baseada nas melhores práticas de TI, alinhada aos planos estratégicos do
negócio
10. ALINHAMENTO DO PLANO COM AS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS E
ESTRATÉGIAS
10.1. CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DAS INICIATIVAS - MATRIZ GUT
Nota Gravidade Urgência Tendência
1 Sem gravidade Pode esperar Não mudar nada
2 Pouco grave Pouco urgente Piorar em longo prazo
3 Grave O mais rápido possível Piorar em médio prazo
4 Muito grave É urgente Piorar em curto prazo
5 Extremamente Grave Precisa ser resolvido já Piorar rapidamente
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10.2. Necessidades TIC
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10.3. As discriminações quando a Configuração da Central seguem abaixo:
Quantidade Descrição do equipamento
03 Troncos Digitais E1 (30 canais) – 90 portas, podendo chegar até 04, 120 portas
250 Portas para Ramais analógicos com identificação de chamadas
100 Portas para ramais digitais, capacidade inicial
100 Aparelhos digitais, capacidade inicial
16 Troncos analógicos, capacidade inicial
01 Atendedor Automático (URA)
01 Software de Gestão
01 Software de Tarifação
01 UPA (No break) 8KVA com baterias seladas, com autonomia mínima de 3 horas
01 Rack Fechado 19” 44U c/ rodízios e organizadores de cabos verticais
10.3.1. ACONTRATADA deve fornecer Central de Controle por Programa
Armazenado (CPA), tipo PABX Híbrida ( TDM + IP), nova, com Tecnologia CPA – T
(Controle por Programa Armazenado de Comutação Temporal) que propicie o uso de
técnicas de modulação por códigos de pulsos PCM- 30, canais com finalidade de
interligação à central pública, através de acesso ISDN PRI e facilidade DDR para todos os
ramais.
10.3.2. A interligação da CPA com os ramais, tanto analógicos como digitais, deverá
ser efetuada através de um único par de fios e possuir manutenção/ atualização remota
através de modem incorporado na CPA com acesso por senha e autorização da licitante.
10.3.3. A interface de ramal analógico deverá permitir a utilização de telefone
analógico padrão homologado pela ANATEL, através da seleção da DTMF e do pulso de
seleção, faz, secretárias eletrônicas, telefone sem fio, telefones de entrada.
10.3.4. O sistema de telefonia deverá possuir acesso à Rota de Menor Custo.
Entende-se por Rota de Menor Custo, a capacidade da CPA de estabelecer prioridade de
ocupação entre rotas e de seleção de operadoras;
10.3.5. O equipamento deverá prover reconhecimento do número telefônico do
assinante A (desde que enviado pela central pública), apresentando-o no display dos
telefones digitais ou analógicos, sem necessidade de hardware adicional.
10.3.6. Para os aparelhos digitais, o sistema deverá estar preparado para efetuar a
identificação do número do assinante chamador de pelo menos 30 chamadas simultâneas
e armazenar pelo menos 50 chamadas atendidas ou não atendidas;
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10.3.7. Para os aparelhos digitais deverá possibilitar a facilidade de visualização
pré-atendimento do número do chamador, ou seja, o usuário poderá visualizar o número
do chamador e optar pelo atendimento ou pelo desvio da chamada para ramal do sistema.
10.3.8. O equipamento deverá estar preparado para encaminhar o número do
assinante chamador também para os terminais analógicos, bastando que se conecte a
uma posição de ramal analógico, um aparelho com display e capacidade de
reconhecimento do número do assinante chamador.
10.3.9. Devem ser permitidas, no mínimo, dez classes de acesso a tronco, a fim
permitir/restringir o estabelecimento de ligações tais como:
a) recebe e efetua apenas chamadas internas;
b) recebe e efetua chamadas externas apenas para serviços 0800, e demais serviços
especiais;
c) recebe chamadas externas e realiza somente chamadas locais para aparelhos fixos;
d) recebe chamadas externas e realiza somente chamadas locais e de longa distância para
aparelhos fixos;
e) recebe chamadas externas e realiza somente chamadas locais e de longa distância para
aparelhos fixos e chamadas locais para celulares;
f) recebe chamadas externas e realiza somente chamadas locais e longa distância para
aparelhos fixos e celular;
g) recebe chamadas externas e realiza chamadas locais, longa distância internacional para
aparelhos fixos e celulares;
h) Classes de acesso a tronco adicionais para atender a necessidades especificas.
10.3.10 O equipamento deverá permitir o bloqueio de ligações a cobrar dependendo
da categoria qual o ramal pertença.
10.3.11 O equipamento deverá permitir que um usuário, através da sua senha
pessoal, possa trazer classe de serviço de seu ramal para qualquer outro ramal do
sistema. Isto permitirá que independentemente de onde estiver, o usuário possa desfrutar
dos privilégios que o seu ramal possui. Nesse caso, deve ser mantida a tarifação
associada a ramal do usuário correspondente ao código marcado, e não ao ramal físico de
onde se fez a ligação. O cancelamento da senha deverá se feita com a recolocação do
monofone no gancho;
10.3.12. O equipamento deverá permitir o cadastramento dos nomes dos usuários
dos ramais de modo que, quando um ramal chamar um telefone digital com display ou
ramal IP com o softphone, seja sinalizado o número do ramal e o nome do usuário que
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está chamando, mesmo antes das ligações ser atendida. Esta agenda central deve ter
capacidade mínima de 500 números comuns a todos os ramais da central.
10.3.13. Nas transferências entre ramais digitais, a identificação disponibilizada pelo
número do assinante chamador também deve ser transferida;
10.3.14. O plano de numeração dos ramais deverá ser fechado, ou seja, para
acessar quaisquer ramais da rede bastara discar o número do ramal, dispensando a
discagem de código de acesso.
10.3.15. A CPA deve possibilitar o uso de rotas analógicas ou digitais. Deverá ser
possível, para todos os troncos e interligações, a utilização de feixe de tronco/rota
alternativa, caso a rota principal esteja congestionada;
10.3.16. O sistema deverá utilizar unidade central de processamento mínimo de 32
bits;
10.3.17. Efetuar backup dos dados programados em memória não-volátil.
10.3.18. O sistema de Gestão deverá terá facilidade de permitir ao gestor total
monitoramento em tempo real com visualização de regiões com maiores gastos, criação de
alertas, permitindo um pleno controle sobre todos os serviços.
10.3.19 O sistema de tarifação deverá disponibilizar relatórios de andamento das
ligações, fluxo de gastos com controle em tempo real, emissão de relatórios, com total
facilidade de acesso para o gestor.
10.4. Quanto as Funcionalidade relativas aos ramais administrativos:
10.4.1. Estes ramais deverão possuir as seguintes funcionalidades:
a) Bloqueios - Permitir o bloqueio de ligações saintes, configurado por ramal de forma
bloquear ligações do tipo DDD, DDI. Permitir também o bloqueio de ligações entrantes a cobrar
(DDC);
b) Busca em Grupo - Possibilidade de agrupar ramais, de tal forma, que o acesso a esse
grupo possa ser feito através de um único número ou prefixo.
c) Cadeado Eletrônico – Permitir ao usuário de um ramal bloqueá-lo para efetuar chamada
externas, sendo permitido efetuar apenas chamadas internas (para ramal).
d) Captura de chamada – Permitir aos ramais dos sistemas capturar as chamadas
(internas/externas) dirigidas ao seu grupo, ramais (especifico ou qualquer), ou de outros grupos.
e) Código de Autorização – Permitir a qualquer usuário poder utilizar qualquer ramal do
sistema, mesmo que este esteja bloqueado, utilizando seu código pessoal (conta e senha). Que
poderá ser constituído de pelo menos, 4 (quatro) até 16 (dezesseis) dígitos.
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f) Conferência Interna/Externa – Permitir a conversação de, no mínimo, 3 (três) grupos com
6 (seis) participantes.
g) Consulta Normal/Interna/Externa – Permitir que durante uma conversação, o ramal efetue
consulta a outro ramal ou número externo sem que seja desfeita a ligação.
h) Desvio de Chamadas – Possibilidade de transferir automaticamente as chamadas
destinadas a ramais em caso de ocupado ou não atendi mento (imediata ou temporizada) para
ramais grupos, correio de voz, telefonista, etc.
i) Discagem Abreviada – Com 04 (quatro) dígitos, de modo que todos os ramais possam
efetuar chamadas locais, nacionais ou internacionais, conforme sua categoria.
j) Formação de Grupo – Permitir que os ramais possam ser agrupados de tal forma que
tenhamos, no mínimo, 30 (trinta) grupos, e que o acesso a esses grupos possa ser feito pela
discagem de um único ou prefixo, independentemente do acesso a cada ramal pertencente a este
grupo por seus números individuais. A central deve permitir que o usuário grave mensagens de
atendimento personalizadas para estes grupos de ramais. Deve ser permitido o dimensionamento
das chamadas sem fila de espera para estes grupos.
k) Função Chefe Secretaria – Permitir a transferência de uma determinada chamada para
ramal da secretária, caso esta seja destinada ao ramal do chefe.
l) Identificação do número chamador (#A) – Permitir que o sistema identifique o número
chamador (número de A), seja ele, interno ou externo.
m) Intercalação – O sistema deve permitir que o ramal possa intercalar uma outra ligação
em curso, caso todos os ramais envolvidos estejam habilitados.
n) Não Perturbe – Permitir interceptar as chamadas que o usuário não deseja atende
temporariamente, desviando-as para uma mensagem gravada.
o) Pêndulo – Permitir o atendimento alternado de 2 (duas) ligações simultâneas. Durante
uma conversação, o ramal deve receber uma sinalização informando que uma segunda chamada
pode ser atendida, deixando a primeira chamada em espera.
p) Rechamada Automática – Permitir a rechamada automática, em caso de ocupado e não
responde para ramais internos.
q) Rechamada Temporizada – Permitir rechamada temporizada (configurável) para
telefones externos no caso de ocupado.
r) Redirecionamento Automático – Possibilitar o redirecionamento das chamadas destinadas
ao seu ramal (ocupado/não atende) para qualquer ramal pertencente ao PABX caso seja
necessário.
s) Serviço Noturno – Permitir programar redirecionamento de chamadas dirigidas ao PABX
durante a noite, sábados, domingos e feriados, para os ramais ou grupos que normalmente ficam
habilitados para atender as chamadas.
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t) Siga-me – O sistema deve permitir que ligações destinadas ao ramal do usuário, possam
ser encaminhadas para qualquer outro aparelho telefônico interno ou externo de forma automática.
u) Sinalização Acústica– Sinalização que informa ao usuário quando este estiver ocupado, a
existência de uma segunda chamada em curso.
v) Transferência Automática – Permitir a programação no próprio ramal da facilidade de
transferência automática, em caso de ramal ocupado para outro ramal do PABX.
x) Transferência Externa/Interna – Permitir que todos os ramais, possam transferir ligações
internas e externas (desde que categorizados) com ou sem consulta ao ramal para o qual está
sendo transferida a ligação.
w) Deverá ser possível a transferência de chamadas a partir de uma posição de operação
para qualquer ramal administrativo do ambiente.
y) Categorização de ramais (perfis de acesso) em função do horário – O sistema deve
permitir categorizar ramais em função do horário. Com isso todos os acessos do ramal passam a
ser configurados conforme um horário definido pelo administrador do sistema. Com a criação de
perfis de acesso atrelados a faixas de horário deve ser possível inibir, por exemplo, a geração de
chamadas fora do horário de expediente. Deve ser possível criação de perfis de configuração, com
a definição de atributo para chamadas entrantes (permissão o bloqueio para acesso local. DDD,
DDI) e para chamadas sainte (permissão ou bloqueio para receber chamadas externas).
10.5. Unidade de Resposta Audível (URA)
10.5.1. A CONTRATADA deve fornecer juntamente com a Central Privada de
Comutação Telefônica CPA uma Unidade de Resposta Audível (URA) para permitir ao
CONTRATANTE criar menus dinâmicos para divulgação de mensagens de seu interesse.
Deverá haver a possibilidade mínima de atendimento simultâneo de 12 (doze) ligações
através de entroncamento digital;
10.5.2. A URA deverá ter agilidade na alteração dos menus de atendimento e nas
informações prestadas de acordo com a necessidade do CONTRATANTE.
10.5.3. A URA deve possuir uma interface gráfica amigável, permitindo á
CONTRATANTE executar, no mínimo, as funções abaixo:
a) modificar a árvore de menus;
b) ativar ou desativar opções;
c) modificar o horário de atendimento;
d) marcar datas de feriado e finais de semana.
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10.5.4 A CONTRATANTE será responsável pelo desenvolvimento do menu de
navegação da URA. Caso haja necessidade de consultar base ou banco de dados, a
CONTRATANTE será responsável também pelo desenvolvimento desta aplicação.
10.5.5. Ao atender a uma ligação deverá dirigir o usuário chamador diretamente
para a hierarquia de menus e sub-menus interativos dos serviços correspondentes ao
número de acesso chamado.
10.5.6. A URA deverá permitir a criação de menus com opção de voltar ao início ou
a um nível anterior do menu.
10.5.7. Inicialmente deverá possuir dois níveis (camadas) de diálogo, podendo ser
ampliada.
10.5.8. A URA deverá permitir a emissão de relatórios estatísticos referentes a um
período contendo, no mínimo, as seguintes informações:
a) quantidade de ligações recebidas;
b) quantidade de ligações por opção de menus (assunto);
c) tempo médio de navegação.
10.5.9. A URA deverá apresentar mensagens síncronas, ou seja, toda mensagem
deve ser apresentada ao usuário a partir do seu início, com exceção da música para
chamadas em espera ou estacionadas.
10.5.10. Deverá possuir dispositivo de manutenção remota via modem e rede
TCP/IP.
10.5.11. A URA deverá possuir recurso ¨cutthru¨, ou seja, quando for detectada uma
discagem do usuário durante o diálogo, o prompt de voz será interrompido de imediato, e a
execução desviada para o passo seguinte.
10.5.12. A URA deve permitir que cada linha seja totalmente independente da outra,
permitindo que cada linha execute uma aplicação diferente da outra.
10.5.13. A CONTRATADA deverá oferecer treinamento á CONTRATANTE sobre as
funcionalidades e operação da URA, inclusive com procedimentos para alteração dos
menus.
10.5.14. A CONTRATADA deve fornecer aplicativo gráfico para edição das
mensagens, permitindo á CONTRATANTE gravar mensagens através de Kit multimídia e
ativá-las na URA.
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10.6. Especificação técnica dos aparelhos telefônicos:
10.6.1. Os aparelhos Telefônicos Digitais devem apresentar:
a) Tecla para Viva-voz;
b) Display alfanumérico de cristal líquido (LCD) com no mínimo 24 (vinte e quatro)
caracteres e com 2 (duas) linhas;
c) Função Mute;
d) Tecla para Retenção;
e) Tecla de Rediscagem do último número;
f) Tecla softkeys sendo que as facilidades disponíveis nas teclas possam ser alteradas de
acordo com a programação do sistema;
h) Controle de volume campainha/contraste do visor;
g) Função para conferência;
h) Mínimo de 5 (cinco) teclas programáveis. Todas as teclas mencionadas deverão possuir
led de indicação bicolo.
11. DIAGNÓSTICO - CONSTRUÇÃO DE OBJETIVOS GERAIS E MATRIZ DE SWOT
11.1. MATRIZ SWOT DA ÁREA DE TI
Forças Oportunidades
● Envolvimentoda alta administração;
● Processo do PDTIC;
● Ambiente colaborativo;
● Apoio das demais áreas da SEINFRA;
● Elaboração e divulgação de projetos
inovadores que atendem às demandas do estado
do Rio de Janeiro;
● Inovação
● Atendimento aos usuários
● Equipe
● Clima Organizacional
● Busca pelo aprimoramento dos sistemas
● Visão estratégica e apoio do PDTIC pelo
Governo Estadual;
● Estabelecimento de parcerias com outras
instituições;
● Ofertas de capacitação por entidades
públicas;
● Aprimoramento das práticas de governanças;
● Mais investimento para o setor de TIC;
● Ampliação da equipe;
● Ações que visam inovação para o serviço
público;
● Participação da SEINFRA como membro de
comitês nacionais e internacionais, (Comitê
Gestor da estratégia BIM-RJ).
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Fraquezas Ameaças
● Pouca captação de recursos financeiros;
● A falta de software e sistemas para atender a
demanda das rotinas da SEINFRA
● Comunicação fragmentada;
● Falta de renovação de quadro de servidores
efetivos;
● Carência de alguns perfis profissionais;
● Dificuldade no registro e transferência de
conhecimento;
● Falta de manuais para os sistemas existentes
na SEINFRA;
● Uso de ferramentas defasadas, e/ou falta de
mais adequadas.
● Uso insuficiente das ferramentas disponíveis.
● Desconhecimento de novas possibilidades
tecnológicas aplicáveis.
● Processos internos lentos;
● Relacionamento interno não coeso
● Atraso ou término dos contratos
● Mudança na legislação;
● Demanda não planejada;
● Falta de recursos financeiros;
● Falta de continuidade dos projetos nas
mudanças de gestão;
● Contingenciamento de verbas orçamentárias;
● Regime de recuperação Fiscal estabelecendo
limites de gastos;
● Ataque de hackers ao ambiente de TI;
● Crise econômica
● Perda de conhecimento com a perda de
colaboradores;
● Visão dos usuários quanto a política de
acesso e de segurança da informação
11.2. OBJETIVOS GERAIS DA SECRETARIA EM TIC
Objetivos Descrição
OB1 Estruturar o setor da Tecnologia da Informação e Comunicação na SEINFRA
OB2 Aperfeiçoar uma Gestão orçamentária para as novas demandas de tecnologia
OB3 Alcançar uma gestão de qualidade para o setor de TIC e consolidar esse modelo de
gestão
OB4 Melhorar a experiência dos usuários no uso dos serviços de TIC
OB5 Desenvolver um processo de gestão de Riscos
OB6 Criar uma Equipe de TIC apta a auxiliar todas as áreas nos serviços executados.
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12. PLANEJAMENTO - PLANO DE METAS E AÇÕES
ITEM Ação Necessidade Prazo de
execução
Área
Responsável
N01
Estruturação do
Parque
Tecnológico para
atender à
Administração
Pública
Recursos financeiros;
Levantamento de necessidades;
Projeto físico;
Documentação;
Padronização;
Monitoramento
Contínuo
ASSINF com
apoio das
Subsecretarias
N02
Qualificação da
equipe de
servidores
Recursos financeiros;
Levantamento de necessidades;
Prospecção de parcerias
Contínuo SUBEXEC/SUP
AR
N03 Implantar a gestão
de informações
Recursos financeiros;
Recursos tecnológicos;
Governança;
Governança de TI
Contínuo
CHEFIA DE
GABINETE,
SUPGAAL e
ASSINF
N04
Melhorar a
produtividade e a
capacidade de
entrega
Governança Contínuo SEINFRA
N05
Prover
infraestrutura para
as instalações
prediais
Governança Contínuo SEINFRA,
EMOP, IEEA
N06 Softwares/Licenças Recursos financeiros;
Recursos tecnológicos Contínuo
SEINFRA,
ASSINF,
ASCOM
N07 Prover um sistema
de telefonia
Atendimento do público em
geral e comunicação com outros
órgãos
Contínuo ASSINF
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13. PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS
13.1. QUADRO DE PESSOAL
Cargo Quantitativo
Necessário Atual
Coordenador 1 1
Assistente 3 3
TOTAL 4 4
14. PLANO DE GESTÃO DE RISCOS
14.1. ESCALA DE PROBABILIDADE
14.2. ESCALA DE IMPACTO
PDTIC SEINFRA 2020/2021 - 19 -
14.3. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
14.4. MATRIZ DE RISCO
PDTIC SEINFRA 2020/2021 - 20 -
14.5. GESTÃO DE RISCOS
ID Descrição do
Risco Probabilidade Impacto Relevância Ação Responsável
R1
Perda/Defeito
das máquinas
que estão em
uso
Muito Alta Muito Alto ALTA Ter uma infraestrutura
que atenda o órgão
GESTOR
SEINFRA
R2
Perda/Defeito
das
impressoras e
plotter
Alta Médio MÉDIA Ter uma infraestrutura
que atenda o órgão
GESTOR
SEINFRA
R3 Link de
Internet Alta Muito Alto ALTA
Ter uma infraestrutura
que atenda o órgão
GESTOR
SEINFRA
R4
Orçamento
insuficiente
para execução
das ações
Média Alto ALTA
Articular com gestores
a importância das
ações afim de
direcionar recursos
financeiros;
GESTOR
SEINFRA
R5
Deficiência na
priorização das
necessidades
e prazos das
ações
Baixa Médio BAIXA
Aplicação de método
de gerenciamento de
projetos;
Capacitação em
gerenciamento de
projetos;
-
R6
Falta de
comprometim
ento com as
ações
Baixa Alto MÉDIA
Conscientização dos
envolvidos;
Articulação com os
gestores das áreas
envolvidas;
Capacitação nas áreas
relacionadas às ações;
GESTOR
SEINFRA
R7
Dependência
de outras
áreas
para execução
das ações
Média Médio MÉDIA
Articulação com os
gestores das áreas
envolvidas;
GESTOR
SEINFRA /
CHEFIA DE
GABINTE /
SUBEXEC /
ASSINF
PDTIC SEINFRA 2020/2021 - 21 -
15. IDENTIFICAÇÃO DE FATORES CRÍTICOS PARA A EXECUÇÃO DO PDTIC
Falta de experiência na elaboração do PDTIC, visto que esse foi o primeiro
constituído na SEINFRA.
Imprevisibilidade orçamentária para o período do PDTIC.
16. CONCLUSÃO
Ao longo dos anos, desde a criação da SEINFRA, a TI vem evoluindo e revelando
cada vez mais sua importância para a organização. Um exemplo do reconhecimento
estratégico da TI na instituição foi a composição do Comitê Gestor de TI com membros da
Alta Administração. Este é um marco na historia da TI que deve ser ressaltado para
lembrar que esta área possui competência operacional reconhecida, mas que também
entrega valor estratégico a SEINFRA.
É preciso que a importância da TI reconhecida pela Alta Administração seja
disseminada e refletida em toda a unidade, bem como aos gestores das áreas de negócio
que devem enxergar a TI como parceira.
O Plano Diretor de TI deve ser visto pela comunidade da SEINFRA como norteador
para as ações de TI, respeitando as prioridades e prazos das ações estratégicas que foram
elaboradas criteriosamente para a melhoria de resultados e apoio aos objetivos
institucionais. Este não é um mero documento para cumprimento das normativas,
tampouco para simplesmente justificar contratações de TI.
Assim como qualquer plano de ações, o PDTIC tem seu sucesso fortemente
atrelado ao acompanhamento continuo das ações. Neste contexto, e fundamental que haja
comprometimento da CHEFIA DE GABINETE, SUBEXEC, SUPAR e ASSINF para
acompanhar a execução do Plano e perseguir o alcance das metas estabelecidas criando
mecanismos que contribuam com tal atividade.
Por fim, espera-se com este PDTIC que a cultura do planejamento esteja intrínseca
na área de TI e nas áreas de negócio que consomem os serviços de TI.
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