PORTUGUÊS PARA CONCURSOS
| Apostila – Prof. Arnaldo Filho
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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OS: 0114/10/19-Gil
CONCURSO:
ÍNDICE:
1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01
2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04
3 – Paráfrase..........................................................................................................................10
4 – Perífrase...........................................................................................................................10
5 – Síntese..............................................................................................................................11
6 – Tipologia Textual..............................................................................................................11
7 – Gênero Textual.................................................................................................................12
8 – Coesão..............................................................................................................................18
9 – Estrutura das Palavras......................................................................................................20
10 – Formação de Palavras....................................................................................................21
11 – Ortografia – Como Escrever Certo?...............................................................................23
12 – Verbos Terminados em -EAR.........................................................................................25
13 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................25
14 – Acentuação Gráfica........................................................................................................29
15 – Sílaba Tônica...................................................................................................................29
16 – Separação Silábica..........................................................................................................31
17 – Significação das Palavras...............................................................................................32
18 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................42
19 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................43
20 – Tipos de Predicado.........................................................................................................44
21 – Período Composto..........................................................................................................52
22 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................56
23 – Concordância Verbal......................................................................................................69
24 – Concordância Nominal...................................................................................................76
25 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................79
26 – Crase...............................................................................................................................84
27 – Pontuação.......................................................................................................................87
28 – Redação Oficial...............................................................................................................91
Ler, Interpretar e Compreender Textos.
• Leitura sf.
1. Ato, arte ou hábito de ler.
2. Aquilo que se lê.
3. Tec. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento).
• Interpretar v.t.d.
1. Ajuizar a intenção, o sentido de,
2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, etc.
3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou presságio.
4. Traduzir de língua estrangeira
5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc.
• Compreender v.t.d.
1. Conter em si; abranger
2. Alcançar com a inteligência; perceber, entender
3. Perceber as intenções ou sentido de
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4. Entender (alguém), aceitando-o como é
5. Perceber, ouvir
6. Estar incluído ou contido
Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453.
Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através de frases, orações, períodos e parágrafos; com um estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito.
O texto pode apresentar duas estruturas em sua natureza. A estrutura literária e a não-literária.
• O texto literário expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras de linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, subjetividade e pessoalidade.
• O texto não-literário transmite a mensagem de forma clara e objetiva. – denotação, transparência, objetividade e informação.
Compreender um texto é obter resultado da união da decodificação (domínio dos mecanismos de base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última etapa do processo de leitura; é a consequência da leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, social, econômico, conforme a intenção do autor; para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um vocabulário próprio para a sua intenção.
Para se compreender um texto, é preciso perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal que vem esplanadas em cadeia; as acessórias aparecem no desdobramento da ideia básica nos parágrafos subsequentes a fim de discutir e aprofundar o assunto.
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao texto; mas entender os motivos do autor, perceber sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é encontrar um significado para aquilo que o autor escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, relendo fazendo inferências, comparando e buscando o objetivo do autor.
DICAS DE COMPREENSÃO
“A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto”.
Antes de tudo é importante entender que a compreensão de um texto, qualquer que seja ele, precisa ser considerada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que não existe o que normalmente se costuma chamar de “uma verdadeira viagem”.
A dificuldade está centrada, portanto, em um ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso comum o que o texto está sugerindo.
Para isso, é importante que qualquer leitor, pessoa disposta a compreender o texto literário ou o não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e paciência.
1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo.
Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central.
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o candidato errar a resposta de uma questão por não perceber com exatidão, o que o enunciado deseja saber.
- Assim sendo, concentre-se em todas as palavras presentes no enunciado.
- Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz referência a apenas uma parte do texto.
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha.
- Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta.
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NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e quase sempre acabam marcando a opção errada.
Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o seguinte:
Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções, verificar pelo enunciado se a questão era de cunho interpretativo ou compreensivo.
4 – Certificação das respostas.
Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita.
Tente ser isento nesta análise.
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase.
Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as figuras de linguagem.
COMO FAZER ISSO?
Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados.
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a compreensão depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um aparentemente válido, mas, na realidade, não problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa compreensão de um texto.
TÓPICO FRASAL
É a menor expressão de palavras que resume de forma abrangente possível a ideia do parágrafo.
Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar pelas seguintes fases:
1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou sem importância para o essencial;
2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO ASSUNTO;
3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto final do TÓPICO FRASAL.
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2 – ERROS CLÁSSICOS DE COMPREENSÃO
DO TEXTO
1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto.
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto.
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à do texto, invertendo o seu sentido.
PRESSUPOSTOS
São ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de expressões e palavras contidas no texto.
INTERTEXTUALIDADE
É a relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro.
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir informações explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um fato da opinião do autor sobre este fato; relacionar as informações fornecidas pelo autor com outras informações de momentos distintos do texto; construir e interpretar o texto através de seus aspectos gráficos verbais e não verbais.
LEMBRETE
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão generalizada do assunto.
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das vezes o contexto lhe dá o significado da palavra.
03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias.
04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas entrelinhas.
05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam sobre as do autor.
06. Verificar com máxima atenção o enunciado da questão.
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e outras palavras novas, modernas que surgem nas perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o que se quer.
08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, procure a mais exata ou a mais completa.
09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no contexto do texto lido.
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não construa uma imagem de algo chato, feio ou indecifrável. Nossa forma de ver o texto contribui para os resultados de nossa leitura.
TEXTOS COMPLEMENTARES
TEXTO A
Filosofando sobre a leitura.
A sociedade é, em sua maioria, feita de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação; tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções distorcidas; equívocos que tornam a própria evolução do pensar um gesto estático. O que pode um “inocente” contra o maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se “disparam” pensamentos predeterminados, conclusões ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa afirmação pode parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à visão de cárcere ou de escravidão no sentido concreto, e não, à consciência individual do pensar. Muito se tem discutido sobre a importância da evolução do raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível para o combate de tal realidade é a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O resultado da carência dessa atitude está na maioria das mazelas sociais que o homem discute e lamenta, posicionando-se como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um pensamento intelectual sem bases práticas, mas uma afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas práticas profissionais, no desempenho econômico nacional e principalmente nos resultados pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas aprender a conhecer literalmente as consequências dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir experiência, transformar futuros e saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o homem para um melhor viver, sentir e decidir. A leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura transforma a estampa do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um mestre do construir, do criar,
do transformar. É compreender parafrasticamente o
desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor a paixão e a oportunidade que o milagre da vida representa.
Arnaldo Filho
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TEXTO B
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função essencial”
Miguel Alberto. Uma história de leitura
TEXTO C
A Importância da Leitura
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo.
Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor.
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor
se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.
Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.
Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal.
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TEXTO D
Lei que aprova candidatos em concurso público:
LEI – TURA Exercitando
TEXTO I (Ano: 2015 - Banca: CESPE - Órgão: Telebrás) Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 3
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil. Internet: <www.bndespar.com.br> (com
adaptações).
Conforme as ideias veiculadas no texto, A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil,
01. O rompimento do monopólio do Sistema TELEBRAS
ocorreu com vistas à adequação desse sistema às necessidades do mercado globalizado. ( ) Certo ( ) Errado
02. Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a
prestação de serviços básicos de telecomunicações era feita de forma global e universal, abrangendo todos os rincões do país. ( ) Certo ( ) Errado
03. Com a reestruturação do setor de telecomunicações
brasileiro, o Estado, por meio da ANATEL, passou a exercer controle total desse setor de serviços, definindo, entre outros aspectos, o modo como as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação devem se comportar no mercado, quanto investirão e de que modo o farão. ( ) Certo ( ) Errado
04. Relativamente à adequação do setor de
telecomunicações ao novo contexto de evolução tecnológica setorial e de diversificação e modernização das redes e dos serviços, o pressuposto era o de que a administração privada, mas regulada, dos serviços de telecomunicação poderia proporcionar eficiência, qualidade, presteza e resultados positivos a esses serviços. ( ) Certo ( ) Errado
05. A substituição de “autônoma” (L.19) por com
autonomia prejudicaria a correção gramatical do texto. ( ) Certo ( ) Errado
GABARITO
01 02 03 04 05
E E E C E
Texto II
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01. (Cespe – 2018 – IFF nível superior) Com relação às ideias do text CG1A1AAA, assinale a opção correta.
a) O narrador apresenta sua experiência na França como insignificante para o seu ofício.
b) Infere-se do texto que a história dos povos da Antiguidade é inferior à história do Nordeste brasileiro.
c) O narrador retrata o povo nordestino como um povo duro, insensível, suja realidade se caracteriza por experiências de angústia e tristeza.
d) No último parágrafo do texto, verifica-se um contraste entre as impressões do narrador sobre a vida na França e a vida no Nordeste brasileiro.
e) No texto, apresenta-se uma descrição objetiva da paisagem natural nordestina, que destaca os efeitos nocivos do clima seco sobre a natureza.
Comentário: Gabarito D. a) Errado, pois como o narrador mesmo cita: “Os dias de
França me deram uma sensação de pausa, de espanto, de novos contatos sonhados desde menino”. Se era um sonho do narrador, não teria como ser uma experiência insignificante como afirma a questão.
b) Errada, não se pode concluir com base na leitura do texto que os povos da antiguidade são inferior aos nordestinos, pois a realidade do nordestino é maior que a realidade do mundo, como cita o narrador em certa passagem do texto.
c) Errada, o narrador realmente retrata em certos trechos que é sim, um povo sofrido e duro, mas também é “o fabuloso mundo do seu romance”(l. 3-4) e é uma volta “ao amor”(l. 26). Não tendo apenas aspectos negativos.
d) Gabarito da questão. Pode-se ver claramente um contraste ao mencionar a França como doce, algo que deixará saudades ou contrário do que fala em seguida, quando usa as palavras espinhos e tristeza para representar sua volta ao Nordeste.
e) Errado, em certa passagem “...floração de sangue...” nota-se uma subjetividade na descrição do cenário nordestino e não objetivo como afirma a questão.
02) (Cespe – 2018 – IFF nível superior) No que se refere aos sentidos do texto CG1A1AAA e às suas estruturas linguísticas, é correto inferir que a expressão “Cangaceiros” (l.17)
a) É usada para designar os heróis de Carlos Magno, que repovoam as memórias do autor, como se lhe fossem próximos, após sua visita à França.
b) faz referência a indivíduos que, para o narrador, aparentam ser, embora não o sejam, cangaceiros, cujos nomes ele lista no antepenúltimo parágrafo do texto.
c) faz referência ao título do romance cujos personagens e ambientes são descritos no primeiro parágrafo.
d) é empregada para designar, de modo geral, a atividade dos sertanejos nordestinos à semelhança de nomes de profissões.
e) é utilizada para destacar a importância do cangaço na vida dos homens nordestinos.
Comentário: Gabarito item C. Note no comando da questão que estamos lidando com uma questão de interpretação de texto, ou seja, devemos conciliar nosso conhecimento de mundo ao conhecimento de mundo do autor do texto e por meio de subentendidos, chegar a resposta mais próxima possível da opinião do autor. A palavra destacar entre aspas no presente texto, é o uso de uma técnica de construção quando desejamos fazer uma citação, seja de uma obra ou de uma fala, e nesse caso não é diferente (“Volto aos “Cangaceiros” e desde logo tudo o que[...]”). Esse termo faz menção a uma obra do autor, que por sinal é bem descrita no primeiro parágrafo do texto, quando coloca: “Volto hoje às minhas criaturas, aos rudes homens do cangaço, às mulheres, aos sertanejos castigados, às terras tostadas de sol e tintas de sangue[...]”. Texto III
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01) (Cespe – 2018 – IFF nível superior) O narrador do
texto CG1A1BBB conta a história com tom subjetivo, demonstrando interesse pelos fatos narrados, o que se constata no trecho.
a) “O couro vai para Bira” (l. 7 e 8) b) “o juiz apita, a assistência pela a cerca e invade o
campo” (l. 15 e 16). c) “E o diabo do louro tornou-se proprietário do balão,
marca um gol de saída”(l. 21 e 22). d) “O juiz nessa altura se declara cheio com a partida e
larga o apito ali mesmo”(l. 35 e 36). e) “Mas um dos bandeirinhas voluntários logo se apossa
do apito”(l. 38 e 39). Comentário: gabarito item C. Como já mencionado, há dois tipos de estruturas textuais: a literárias e as não literárias. Quando nos referimos a subjetividade, estamos tratando da estrutura não literárias, ou seja, aqui as palavras que deveriam ter determinando significado, são usadas com uma significação diferente daquele habitual e devido a isso, temos o famoso sentido conotativo. E o único item que traz esse tipo de contexto, é o C, quando ele se refere ao louro, como diabo, colocando uma opinião sua ao menciona-lo e quando afirma marcar um gol de saída, perceba que saída não está sendo empregado em seu sentido habitual, e sim, como uma técnica, um tipo de chuto. Texto IV
Acerca de aspectos linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue os itens a seguir. 01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O texto defende
o papel dos governos como reguladores da economia. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: gabarito Errado. O comando da questão nos diz que estamos diante de uma questão de compreensão de texto, e com base nisso, devemos nos até aquilo presente no texto. Devemos nos prender a ideia e ao mundo do autor do texto, sem interferência do nosso conhecimento de mundo. O autor em momento algum menciona o governo como regulador de economia, e sim, menciona apenas que os Estados deveriam usar a economia como instrumentos para melhor lidar com determinadas situações. 02) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O quarto
parágrafo do texto detalha a informação expressa no último período do terceiro parágrafo. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. No último período do terceiro parágrafo, ele fala dos instrumentos, instrumentos esses que são a defesa da concorrência e comercial. E logo em seguida, no quarto parágrafo, ele vem a explicar o que seria a política da defesa de um desses instrumentos que é a defesa da concorrência. 03) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Depreende-se
dos sentidos do texto que a palavra “concorrência” (l. 8) foi empregada no sentido de concordância, já que apenas é possível a realização das “mudanças efetivas” mencionadas no primeiro parágrafo se os atores do comércio internacional buscarem um fim comum. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. No que, a palavra concorrência está sendo usada como sinônimo de competição, concurso. E nesse caso, se
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trocarmos ela pela palavra concordância, teríamos uma situação adversa da qual o texto apresenta, mudando o sentido original e causando prejuízo semântico ao texto, pois concordância é uma harmonia, entendimento ou conformidade, sendo totalmente contrário a ideia de competir. 04) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Infere-se dos
sentidos do texto que o vocábulo “engendrar” (l. 10) foi empregado como sinônimo de imaginar, fantasiar. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: gabarito Errado. A palavra engendrar usada na linha 10, é usada como sinônimo de criar ou gerar ou ainda como possibilitar, o que nesse caso seria a saída do mercado internacional. Com isso, notamos que não poderia ser sinônimo das palavras sugeridas pela banca. Texto V
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os próximos itens. 01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Infere-se do
texto que, entre 3.100 e 2.900 a.C., os reis da Mesopotâmia habitavam o campo, porque ainda não havia palácios reais nas cidades. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Sim, no texto podemos ver que não haviam ainda castelos reais construídos nas cidades, agora só pelo fato de não existirem ainda os castelos não é motivo para que possamos deduzir que eles iriam viver no campo. Além disso, o texto em momento nenhum menciona que eles viviam em tal ambiente. 02) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Conforme o
texto, o porto foi fator de mudanças por permitir, além de trocas comerciais, ampliação de perspectivas sociais. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Podemos confirmar isso com apenas duas passagens do texto, a primeira em: “Não se trata, portanto, de uma criação aleatória apenas vinculada à atividade comercial.” E a segunda com: “Houve, em resumo, uma ampliação no grau de complexidade da sociedade.” 03) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) A palavra
“tripartite” (l. 10) poderia ser substituída por tripartida, sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. A palavra tripartite é o mesmo que tripartida, dividida em três partes, tripartição; ou seja, não haveria incoerência alguma a substituição proposta. 04) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O texto aborda o
impacto dos portos no desenvolvimento de cidades portuárias litorâneas e no comércio marítimo. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O texto faz uma abordagem de que o porto, não foi apenas importante para o comércio ou para as grandes explorações, mas, principalmente, ajudou no desenvolvimento e na ampliação da sociedade. A ideia central do texto é justamente a influência que os portos tiveram para o desenvolvimento da sociedade. Texto VI
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A respeito das ideias do texto CB2A1AAA, julgue os itens subsequentes. 01) (Cespe – 2018 - EBSERH) A cultura familista e pró-
natalista que predominou no Brasil durante séculos foi fruto da forte influência católica da colonização portuguesa. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. No texto, por mais que seja mencionada a colonização portuguesa e que esta tenha influenciado na campanha da procriação, nada se fala que a igreja teve algum envolvimento nesse assunto. 02) (Cespe – 2018 - EBSERH) Durante o Estado Novo, os
privilégios oferecidos aos homens casados e com filhos eram parte das medidas adotadas pelo governo para incentivar a natalidade. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: gabarito Correto. Note que no segundo parágrafo são enumeradas diversas medidas que foram tomadas pelo governo durante o período do Estado Novo, como: “desestímulo ao trabalho feminino; facilidades para aquisição da casa própria pelos indivíduos que pretendessem se casar; complemento de renda dos casados com filhos e regras que privilegiavam os homens casados e com filhos [...]”.
03) (Cespe – 2018 - EBSERH) A legislação vigente na primeira metade do século XX desestimulava o controle da natalidade pela população brasileira. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. De fato, sim, já que o estimulo para a procriação era tamanho que quanto mais filhos mais benefícios as pessoas receberiam, os casais simplesmente nem contavam, apenas “fabricavam” filhos a torto e a direita. O governo por si só também não se preocupava com a quantidade de filhos por casal, contanto que os casais tivessem filhos. Com base nisso, podemos concluir que no texto acima, não se estimulava um controle de natalidade.
3 – PARÁFRASE
Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, quando o professor, ao comentar um texto, inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito de ser mais didático, faz uma paráfrase.
Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna.
Observe:
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase.
4 – PERÍFRASE
Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por uma expressão que a caracterize. Nada mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras. Também chamada de Antonomásia.
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5 – SÍNTESE
A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário.
6 – TIPOLOGIA TEXTUAL
Toda forma escrita recebe o nome de redação.
Modalidades de redação
As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de texto têm por base fundamentalmente as propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as quais, a partir da heterogeneidade composicional dos discursos reais, são definidos padrões de textualização.
As modalidades exploradas são: dissertação, narração, descrição, predição, injuntivo e dialogal.
Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certas personagens. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. O Texto é alterado de forma constante. É encontrado em reportagens, novelas, contos etc.
Os textos narrativos podem ser escritos na 1º ou na 3º pessoa. Devido a isso, podemos ter tipos diferentes de discurso, como: discurso direto, indireto e discurso indireto livre.
No discurso direto a personagem ganha vida, contando ela mesma sua história. Nesse tipo de discurso, teremos a predominância da 1º pessoa e a presença de verbos dicendes (elocutivos) em sua estrutura.
No discurso indireto tem-se um narrador usando a voz da personagem para contar o fato, devido a isso ele é escrito na terceira pessoa. Sua diferença para o indireto livre é a reproduções de pensamentos. No discurso indireto, temos apenas um enredo contado por uma pessoa alheia (é como uma espécie de conversa onde uma pessoa conta a história de alguém) e no livre, marca-se os pensamentos do personagem, tendo uma diferença nas pontuações com a presença de interrogações e exclamações.
Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais moço resolveu pedir ao pai a parte da herança que lhe cabia, partindo depois para uma terra distante, onde dissipou todos os seus bens a viver dissolutamente. Sobrevindo
àquele país uma grande fome, ele começou a passar necessidade e foi trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. (Lc. 15)
Descrição
É a modalidade em que se constrói um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais importante, pela sua função caracterizadora. Perceba que devido a presença desses adjetivos com função de caracterizar os substantivos, os verbos que marcam esse tipo de texto, são verbos de ligação. Pode-se com isso, descrever sensações ou sentimentos. É a construção, com palavras, da imagem do objeto ou personagem descrito. Dificilmente essa tipologia será predominante em um texto. É comum é trechos descritivos introduzidos em textos narrativos e dissertativos.
“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, porque na casa, não tinha chão, ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede, ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha ali”.
Dissertação
Textos dissertativos são puramente informativos. Eles se subdividem em dois tipos: Dissertativos Argumentativos e Dissertativos Expositivos.
Numa Dissertação Argumentativa, tem-se a defesa de um ponto de vista, de uma “TESE”. Aqui o autor tem a intenção de convencer o leitor sobre seu posicionamento. E para atingir tal finalidade, ele faz uso de estatísticas, gráficos, informações, pesquisar e até citações de pessoas com referência na sociedade, pessoas com grande renome, tudo isso para realmente conseguir convencer o leitor.
Esse tipo de texto pode ser escrito na primeira pessoa (de modo informal) ou na terceira pessoa (de modo formal).
Já as Dissertações Expositivas, como o nome mesmo sugere, possuem a finalidade de informar o leitor sobre algum assunto, não há aqui a defesa de uma “tese”, marcado por uma linguagem puramente denotativa.
Em ambos os textos, temos um início, desenvolvimento e conclusão, a linguagem é objetiva prevalecendo à denotação. Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
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Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo
“O Brasil é um país de crescimento desordenado porque a sua realidade econômica é desordenada. O acesso à riqueza está sempre restrito ao poder da elite. Não há uma distribuição de renda justa. Seu desenvolvimento econômico também não é bem distribuído porque encontramos em suas regiões uma grande população muito pobre comandada e oprimida por uma pequena população extremamente rica”.
Injunção / Instrumental
É a modalidade que prescreve como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos, com linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: receitas culinárias, manuais, leis, convenções, regras, etc.
- Cuidado com o cão! Afaste-se!
- Se preferir, acrescente coco ralado à mistura.
- Dobre a primeira à direita e depois siga em frente até o final da rua.
- Venha para a minha festa de aniversário. Estou aguardando.
- Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco.
- Certifique-se de que a peça foi colocada
Predição
É a modalidade que busca predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas.
Capricórnio
02/09 QUA - Um dia com energia favorável e realizadora aos capricornianos. Momento de forte tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus projetos com mais confiança. Leia mais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricornio#ixzz3kYU58Qzj
Dialogal / Conversacional / Discursivo
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc.
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7 – GÊNERO TEXTUAL
São os textos encontrados no nosso cotidiano e apresentam características sócio comunicativas (carta pessoal ou comercial, diários, agendas, e-mail, receita culinária, lista de compras, cardápio entre outros). São fenômenos históricos ligados à vida cultural e social, os quais contribui para a ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. Caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais.
Segundo Bakhtin (1997), os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. Relacionam-se com atividades sociais específicas, portanto, ele deve ser produzido e utilizado para atingir um objetivo almejado.
Tipos de gêneros textuais
Existem muitos tipos de gêneros textuais, são infinitos e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma, fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de acordo com suas características. Eles podem ser:
Romance, Conto, Artigo de opinião, Receita culinária, Lista de compras, Carta, Telefonema, Aula expositiva, Debate, Reunião de condomínio, E-mail, Relato de viagem, Lenda, Fábula, Biografia, Seminário, Piada, Relatório científico.
Alguns exemplos mais comuns em concursos:
Notícia – este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo desse texto é informar algo que aconteceu.
Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são a linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
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Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha intimidade. Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida.
Editorial - é um texto jornalístico utilizado na imprensa, especialmente em jornais, de caráter opinativo, escrito de forma impessoal e publicado sem assinatura. Tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser indiferente ou neutro. É um espaço reservado para o jornal, e ou revista, expressar formalmente a sua opinião sobre os mais variados assuntos, com ênfase nos mais atuais e polêmicos.
Artigo de opinião - como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis. Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.
Reportagem - é um dos gêneros textuais do universo jornalístico e tem como principal missão informar. Por cumprir uma tarefa tão importante, a reportagem desempenha uma função social e deve estar sempre a serviço da comunicação. Diferentemente do que acontece com a notícia, cujas características formam outro gênero textual, a reportagem não tem como objetivo noticiar um assunto pontual, algo que esteja acontecendo, por exemplo, no dia de hoje. A reportagem pode escolher como tema um assunto que faça parte da realidade das pessoas e que seja de interesse de uma comunidade.
Novela - é um género que se inclui na categoria das Narrativas de Ficção, conjuntamente com o Conto e o Romance. É uma narrativa de tamanho intermédio. Foca um acontecimento, narrado de forma relativamente linear. Número relativamente reduzido de personagens, sendo que poucas são modeladas.
Conto – É uma narrativa curta, foca um episódio, caso humano ou situação exemplar.
Romance – é uma narrativa longa e complexa, foca um ou mais acontecimentos, assim como as personagens que o vivem e todo o contexto espaço-temporal. Número elevado de personagens, sendo que muitas são modeladas.
Texto I
(CESPE – 2015 – TELEBRÁS – CONHEC. BÁSICOS)
O ambiente socioeconômico do setor de telecomunicações. In: O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil. Séries temporais 1S15.
Elaborado pela Telebrasil em parceria com o Teleco. Rio de Janeiro, agosto de 2015, p. 7-9. Internet: <www.telebrasil.org.br > (com adaptações).
Com relação às estruturas linguísticas do texto O ambiente socioeconômico do setor de telecomunicações, julgue o seguinte item.
1. Desde que fossem feitas as necessárias adaptações redacionais, o conteúdo veiculado no texto em apreço poderia compor o corpo de um relatório referente ao crescimento socioeconômico do setor de telecomunicações no Brasil, desde a privatização do setor.
( ) Certo ( ) Errado
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TEXTO II
(CESPE – 2015 – TELEBRÁS)
– CONHEC. BÁSICOS)
Com relação às tirinhas I e II apresentadas, julgue o seguinte item.
1. No título da tirinha II, a expressão “tivesse bombando” é característica da linguagem informal, típica do gênero textual tirinha.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITO DOS TEXTOS I E II
TEXTO I – C, TEXTO II - C
TEXTO III
01) (Cespe – 2018 – IFF Nível Superior) No texto CG1A1BBB, para transmitir a fala de uma personagem, o narrador adota o discurso direto no trecho:
a) “louro acha ruim” (l. 12). b) “um engraçado diz que foi só hands” (l. 29 e 30) c) “dizendo que aquele penalty só se for passando por
cima de algum cadáver” (l. 33 a 35)
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d) “O juiz nessa altura se declara cheio com a partida” (l. 35).
e) “o juiz da troco, quadro de árbitros uma ova!” (l. 37 e 38).
Comentário: Gabarito item E. Como já explicado, no discurso direto temos a fala do personagem, ele mesmo narra a própria história, diferente do que ocorre no discurso indireto, onde o narrador conta a história no lugar do personagem. Dentre todas as alternativas, a única que realmente transcreve uma fala, sem a presença do narrador é o item E e perceba que ela ainda é marcada por um sinal de pontuação que até o devido momento ainda não tinha surgido no texto, que é a exclamação (!). TEXTO IV
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os próximos itens. 01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O texto é
predominantemente descritivo, na medida em que apresenta detalhadamente as características dos portos na Antiguidade. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Note que para um texto ser descritivo, é necessário que ele contenha em sua estrutura a presença predominante de verbos de ligação, já que ele apresenta adjetivos caracterizantes. Sempre que se analisa uma questão envolvendo um texto, deve-se olha também se temos presentes o título e a bibliografia, nesse caso, temos na bibliográfica que esse texto na verdade se trata de um artigo científico, logo temos apresentação de uma informação, predominância de um tipo de texto dissertativo e não descritivo. TEXTO V
01) (Cespe – 2018 – IPHAN Nível Superior) Com relação
aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue. Na linha 5, o vocábulo “desova” foi empregado com um sentido pejorativo, revelando a desaprovação do autor em relação à chegada de escravos ao Brasil. ( ) Certo ( ) Errado
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Comentário: gabarito Correto. Note que ele é usado com sinônimo de desembarque nesse caso, “e desova (desembarcava) no mesmo dia quinhentos, seiscentos e talvez mil escravos.” O sentido e gramática seriam preservados caso houvesse a troca das palavras, assim como, o uso da palavra desova é uma conotação, que marca a subjetividade do autor ao escrever o texto. 02) (Cespe - 2018 – IPHAN Nível Superior) Com
relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue. Apesar de conter marcas de primeira pessoa do plural - como “nós” (ℓ.2), “admiramos” (ℓ.2) e “olharmos” (ℓ.18) —, o texto caracteriza-se como uma descrição objetiva do tráfico de escravos da África para o Brasil. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: gabarito Errado. Um texto descritivo tem dois víeis, um objetivo e um subjetivo. Na descrição Objetiva o autor é preocupado com um maior detalhamento, deixando de lado as impressões do observador. Já na descrição Subjetiva, o objetivo principal é transmitir ao leitor a emoção da coisa observada, a emoção que aquilo gerou no observador. Nesse caso, estamos diante de um texto descritivo subjetivo, porque ele preocupasse em transmitir a emoção, os sentimentos. TEXTO VI
01) (Cespe – 2018 - IFF) Um exemplo de discurso direto no texto CG2A1CCC é o trecho:
a) “O desenvolvimento de salas de aula virtuais avança a passos largos” (l. 1 e 2).
b) “De acordo com Claudete Paganucci, pedagoga, a integração da equipe responsável por administrar os cursos é crucial para o sucesso da educação a distância.” (l. 6 a 8).
c) ‘Tanto professores quanto alunos precisam de oficinas de capacitação para que o acesso às novas tecnologias seja um facilitador do ensino e não gere frustrações na hora de aprender ou ensinar’ (l. 8 a 11).
d) “A pedagoga acrescenta que a maioria dos alunos é composta por adultos” (l. 14 e 15).
e) “Apesar das exigências, o método de ensino permite que o aluno organize seu próprio horário de estudos” (l. 16 a 18).
Comentário: gabarito item C. Um discurso direto é aquele característico de texto narrativo e ele é marcado pela presença do verbo elocutor e da presença do discurso na 1º pessoa. Note que ao final do segundo parágrafo, o autor do texto escreve “ela esclarece”, onde detectamos a presença de um verbo dicendi, ainda temos a presença de um trecho do texto escrito entre aspas, o que confirma que realmente estamos diante de uma fala da personagem. TEXTO VII
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01) (Cespe – 2018 - IFF) O texto CG4A1FFF é um(a): a) Conto b) Crônica c) Ensaio d) Artigo de opinião e) Notícia informativa Comentário: Gabarito item E. Um conto é uma curta história cotidiana e ela possui início, meio e fim. A crônica é uma história curta assim como o conto, no entanto, ela deixa uma reflexão, uma mensagem ou algum tipo de aprendizagem para o leitor. Já o ensaio é uma parte de um caso real. E por fim, o artigo de opinião é um texto dissertativo argumentativo, porque nele teremos a defesa de uma tese. Nosso gabarito é o item E, porque é um texto dissertativo, no entanto, ele é expositivo, tendo por finalidade apenas a apresentação de informações, sem a defesa de uma opinião.
01) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Considerando as ideias
expressas no texto CB1A1AAA e sua tipologia, julgue o item a seguir. O autor do texto defende que os professores não realizem atividades de formação continuada. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O autor do texto não é contra a formação continuada ou que os professores tenha capacitações e cursos, ele só defende a tese de que os educadores deveriam fazer mais jus aos desafios que são encarados em sala de aula com todas essas formações. 02) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Considerando as ideias
expressas no texto CB1A1AAA e sua tipologia, julgue o item a seguir. O texto classifica-se como argumentativo, haja visto a defesa de uma tese relativa à formação de professores mediante a utilização de recursos textuais de convencimento. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. O autor defende claramente uma opinião em seu texto, não apresentando apenas informações, mas fazendo uso de pesquisas e relatos para fortalecer seu argumento e conseguir convencer o leitor de sua opinião.
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TEXTO IX
01) (Cespe – 2018 - ABIN) Julgue o item seguinte, relativo
à ideia e ao aspecto linguístico do texto CB3A1AAA. O escopo do trabalho da inteligência se confunde com a da contrainteligência, embora sejam duas facetas da atividade de inteligência. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O texto é meramente informativo, onde ele descreve ambas as atividades e com base nisso, podemos concluir que as duas se complementam, mas não se misturam. 02) (Cespe – 2018 - ABIN) No texto, predomina a tipologia
textual expositiva, dado o seu objetivo comunicativo de transmitir ao leitor um conjunto de informações relativas às atividades desenvolvidas sob o rótulo de inteligência. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Como dito antes, ele é um texto puramente explicativo, informativo, não há aqui a defesa de uma tese ou a sustentação de uma opinião ou argumento, sendo ele um texto dissertativo expositivo.
8 – COESÃO
É o processo pelo qual frases ou parte delas se relacionam para assegurar contexto, nexo entre as partes do texto. É a articulação que estabelece a ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de relação no discurso. É formada por elementos linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas verbais. É o elemento responsável pela textualidade, diz respeito a todos os processos de referenciação ou segmentação que remetem elementos mencionados no texto.
TEXTO X
01) (Cespe – 2018 - IPHAN) Com relação aos sentidos e
aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue. A expressão “Pelo costume de cada dia” (l. 2) exprime a causa por que, conforme o texto, não se admirava “a transmigração imensa de gentes e nações etíopes” (l. 2 e 3). ( ) Certo ( ) Errado
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Comentário: Gabarito Correto. Perceba, que a vírgula foi utilizada devido a um termo que foi deslocado da oração, na ordem teríamos que: “Uma das grandes cousas que veem hoje no mundo é a transmigração imensa de gentes e nações etíopas e nós pelo costume de cada dia não admiramos”, Ou seja, e devido, ou e por causa, desses costumes de cada dia, não notamos isso. 02) (Cespe – 2018 - IPHAN) Depreende-se dos sentidos do
texto que o vocábulo “naquela” (l. 12) refere-se a “América” (l. 9). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O pronome “Naquela” referisse a palavra África e não a América, o termo que retomaria a palavra América é o pronome neste. 03) (Cespe – 2018 - IPHAN) Com relação aos sentidos e
aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue. Os sentidos do texto seriam preservados caso o vocábulo “mar” (l. 8) fosse suprimido. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Note que logo em seguida da palavra mar, tem-se a palavra oceano, que remetem a mesma ideia. TEXTO XI
Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue os seguintes itens. 01) (Cespe – 2018 – IPHAN ) O último período do texto
revela um tom crítico ao projeto de construção de Brasília. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Observe que a obra de Siron Franco, distante das concepções modernas do tempo, ao capturar o retrato do presente, a mortalidade infantil, destruindo qualquer registro de fantasia. Tudo isso na intenção de expor o problema, de forma horizontal e opaca, o objetivo do artístico inverte o projeto moderno, ou seja, remete que o projeto moderno é exatamente uma farsa. 02) (Cespe – 2018 - IPHAN) Conclui-se do texto que a obra
de Siron Franco confronta as instituições políticas do Brasil. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Percebe claramente uma afronta as instituições políticas brasileiras, visto que expõem na frente do Congresso Nacional um monte de caixões, que causam a desconstrução do emblema da pátria, no coração do poder político nacional. No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue os itens a seguir. 03) (Cespe – 2018 - IPHAN) A expressão “o emblema da
pátria” (l. 6) remete a “Congresso Nacional” (l. 4 e 5). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O emblema da pátria, retoma a bandeira brasileira feita com os caixões coloridos, onde este sim foi descontruído. 04) (Cespe – 2018 - IPHAN) Na linha 19, a palavra “alheia”
foi empregada no sentido de distante. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. A palavra alheia poderia facilmente ser substituída por distante e manteria o sentido e não prejudicaria a gramatica do texto.
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05) (Cespe – 2018 - IPHAN) O trecho “um ‘oásis’ plantado no planalto central” (l. 25) acrescenta a explicação à expressão “projeto moderno” (l. 24). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Esse termo explica uma capital do país e não o projeto moderno.
9 – ESTRUTURA DA PALAVRA
É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou monemas) que formam uma unidade lexical.
Raiz
Radical
Vogal temática
Tema
Desinência
Afixos
Letras de ligação
Raiz ou radical primitivo é o elemento originário, que concentra a significação (semântica) da palavra. As raízes vêm de outras línguas (no português, geralmente do grego ou latim) e são, sobretudo, monossilábicas. Podem sofrer alteração. São irredutíveis.
Ex.: criança, irredutível, Evangelho
O Radical, Semantema, Lexema ou Elemento de Composição é o elemento básico das palavras. O radical é a parte invariável da palavra, presente em todas as palavras derivadas. É encontrado através do despojo dos elementos secundários da palavra (quando houver).
Ex.: pedra, pedreiro, pedraria
Vogais temáticas (VT) são vogais que são acrescentadas ao radical, preparando-o para receber as desinências. As vogais temáticas podem ser anuladas. São elas:
A → São usadas em verbos e em nomes. Falar, Olhar, Colocar, Boneca, Mala.
E → São usadas em verbos e em nomes. Receber, Tremer, Escrever, Omelete.
I → São usadas em verbos. Dormir, Mentir, Exibir, Incubir.
O → São usadas em nomes. Repor, Entrepor, Amor.
OBS. Quando átonas finais. Ex.: sofá não tem VT.
Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática.
Ex.: terr+a (radical + vogal temática); Am+or
Desinências ou morfemas flexionais são elementos colocados após os radicais. Podem ser nominais (indicam gênero e número) ou verbais (indicam modo, tempo, número e pessoa).
Ex.: gato, gata/ gatos, gatas –NOMINAL
EX.: amava- Desinência modo-temporal
Ex.: amavas – Desinência número-pessoal
Afixos são morfemas que podem ser ligados ao radical da palavra, formando assim uma nova palavra. Dependendo do local onde se encontram, os morfemas podem ser chamados de PREFIXOS, SUFIXOS ou INFIXOS.
Na língua portuguesa os afixos podem ser classificados em prefixos e sufixos, conforme a posição que são colocados na palavra em relação ao radical. Na língua portuguesa não há infixos
Prefixo
É o afixo que se acrescenta antes do radical (ex.: bibliografia, internet), no acréscimo muda o sentido básico do radical.
Sufixo
É o afixo que se acrescenta depois do radical (ex.: plantação, globalização), no acréscimo muda o sentido básico e até a própria classe gramatical da palavra.
OBS. Um infixo (ou interfixo) é um afixo que se localiza dentro da raiz, dividindo-a em duas partes descontínuas. Exemplo: o morfema nasal do latim que era marca de presente do indicativo: rumpo 'rompo', vinco 'venço' etc. O infixo pode ser ainda um fonema que se intercala,
LÍNGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL
Linguagem verbal é a que utiliza a palavra
falada ou escrita.
“Estacionamento para deficientes.”
“Reciclagem”
Linguagem não-verbal é a que utiliza outros
sinais para transmitir uma mensagem.
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para fins de eufonia, entre a raiz e o sufixo de uma palavra (como por exemplo o/z/ em cafezal); vogal ou consoante de ligação.
LETRAS DE LIGAÇÃO são morfemas que só servem para facilitar a pronúncia, ligando outros morfemas. São infixas. Essas letras são chamadas de termos eufônicos:
Ex.:Anuro, Gasoduto
10 – FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Inicialmente, alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.
Exemplo: pedra, casa, paz, etc.
PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).
PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.
Exemplo: cidade, casa, pedra.
PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que apresentam dois ou mais radicais.
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.
AFIXOS: São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras.
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição.
● DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:
Prefixal;
Sufixal;
Parassintética;
Regressiva;
Imprópria.
PREFIXAL – quando um afixo é colocado antes do radical;
Exemplos:
Desigual.
Inativo.
Sobrepeso.
SUFIXOS – quando afixo é colocado depois do radical
Exemplo:
Pedrada.
Casamento.
Felizmente.
PARASSINTÉTICA
Processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.
Exemplo: anoitecer, pernoitar.
OBSERVAÇÃO: Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.
REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos.
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar)
O debate foi longo. (do verbo debater)
SUFIXO LATINO
EXEMPLO SUFIXO GREGO
EXEMPLO
-ada Paulada -ia Geologia
-eria Selvageria -ismo Catolicismo
-ável Amável -ose Micose
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IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere.
Exemplo: fumar (verbo) – o fumar (substantivo).
● COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.
JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição.
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque), passatempo (passa+tempo), vaivém, mestre-sala, guarda-roupa.
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.
Exemplo: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), fidalgo (filho+de+algo), planalto (plano + alto).
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopeia.
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta), Zé de José, pólio de poliomielite, cine de cinema, extra de extraordinário.
● HIBRIDISMO
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego), sociologia (sócio -latim + logia -grego).
ONOMATOPEIA
Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!.
● NEOLOGISMO
Termo utilizado para classificar uma palavra nova que surge numa língua devido à necessidade de designar novas realidades - novos conhecimentos técnicos, objetos gerados pelo progresso científico (neologismos técnicos e científicos) e até por questões estilísticas e literárias, tornando a língua mais expressiva e rica (neologismos literários).
Exemplo: A operação-desmonte demonstrou claramente como a corrupção afeta o progresso da nação.
01) (Cespe – 2018 – STM Analista Judiciário) Em relação às estruturas linguísticas e às ideias do texto 6A4AAA e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item seguinte.
As palavras “conspiração”, “sutilmente” e “terríveis” são formadas pelo processo morfológico de formação de palavras denominado sufixação. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Conspiração – Conspira + ção (Sufixo) Sutilmente – Sutil + mente (Sufixo) Terríveis – Desinência nominal de número, o correto seria Terrível + mente (sufixo) = Terrivelmente.
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02) (Cespe – 2017 – SEDF) Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
As palavras “pedagogicamente” (l. 8), “fortemente” (l. 14) e “historicamente” (l. 27) são formadas por derivação sufixal e apresentam dois acentos tônicos: o principal herdado das palavras primitivas e o secundário, introduzido pelo sufixo “-mente”. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. A derivação realmente é sufixal, no entanto, a questão se torna errada devido a afirmação de apresentarem dois acentos tônicos.
11 – ORTOGRAFIA — COMO ESCREVER
CERTO?
Do grego orthographia (escrita correta), trata do uso correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita. Faz-se uso, na comunicação escrita, de letras, sinais diacríticos e sinais de pontuação.
O sistema ortográfico vigente em nosso país foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995 e elaborado pela Academia Brasileira de Letras, foi assinado em Lisboa, Portugal, no dia 16 de dezembro de 1990, não só por representantes de Brasil e Portugal, mas também de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Nosso alfabeto, que é o conjunto de símbolos gráficos (grafemas) que utilizamos para transcrever a maioria dos sons da linguagem articulada, compõe-se, atualmente, de 26 letras. São elas: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e z..
A letra h é uma herança do Latim, que decidiram manter no nosso alfabeto, no entanto, não tem valor fonético, pois não representa som nenhum, sendo, portanto, denominada letra muda.
Cerca de 80% das palavras de nossa língua vieram do latim, aproximadamente 15%, do grego e o restante, de outros idiomas (alemão, inglês, italiano, espanhol, francês, árabe, japonês, chinês, sânscrito, hindi, línguas africanas, indígenas, etc.). Teoricamente, para que uma pessoa domine com absoluta segurança a ortografia de nossa língua, é preciso que ela conheça profundamente todos ou a maioria desses idiomas.
Calma! Não é preciso chegar a tanto. Há outros meios mais fáceis. A maneira mais simples, prática e objetiva de adquirir um bom conhecimento de ortografia é ler e escrever bastante, ver as palavras, familiarizar-se com elas. E sempre que tiver dúvida quanto à grafia desta ou daquela palavra, não seja orgulhoso nem preguiçoso:
consulte um bom dicionário. Não “chute” na hora de escrever a palavra, nem “fuja” dela; tenha o bom senso e __ por que não dizer? __ a humildade de consultar um dicionário, um bom dicionário.
Apenas a título de ilustração, há a seguir algumas regras de fácil memorização, que lhe serão muito úteis:
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Ex.: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta.
Obs.: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Ex.: alcaloide, alcateia, androide, assembleia, ideia.
Obs.: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s).
Ex.: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Ex.: bocaiuva.
Obs.: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
USO DO HÍFEN
1. Sempre que um prefixo terminar com vogal e a palavra seguinte iniciar com R OU S, não se usa mais hífen. Essas duas letras duplicam.
Ex.: autossuficiente, contrarregra, minissaia, antissocial, antirrugas, antessala, ultrassonografia, megassena.
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EMPREGO DE X E CH
1) Grafa-se x depois de ditongos.
Ex.: abaixo, ameixa, caixa, peixe, queixo, trouxa, etc.
Exceções: caucho e seus derivados, como recauchutar e recauchutagem.
2) Grafa-se x depois de en-.
Ex.: enxada, enxame, enxertar, enxerto, enxurrada, enxofre, enxoval, enxotar, etc.
Atenção: se, contudo, houver o prefixo en- + palavra iniciada por ch, claro está que se deve grafar com ch.
Ex.: encharcar (de charco), enchente (de cheio), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.
A palavra enchova, posto que seja grafada com ch, foge a essa regra.
EMPREGO DE -EZ(A) E -ÊS/-ESA
1) Grafa-se -e, -esa quando for substantivo concreto, que indica origem, nacionalidade, posição social, títulos honoríficos, etc.
Ex.: burguês (de burgo), camponês (de campo), japonês (de Japão), marquesa, princesa, etc..
Exceção: tez (pele) e xadrez.
2) Grafam-se também com -ês ou -esa os adjetivos derivados de substantivos concretos.
Ex.: burguês (de burgo), cortês (de corte), milanês ou milanesa (de Milão, na Itália), montanhês (de montanha), etc.
3) Os substantivos abstratos, derivados de adjetivos, geralmente são grafados com -ez ou -eza.
Ex. acidez (de ácido), altivez (de altivo), avidez (de ávido). aridez (de árido). beleza (de belo). dureza (de duro), braveza (de bravo), leveza (de leve), fineza (de fino). natureza (de natural), magreza (de magro), etc.
EMPREGO DE -IZA OU -ISA
Os substantivos femininos terminados em - isa são grafados sempre com s.
Ex.: poeta/poetisa, papa/papisa, profeta/profetisa, sacerdote/sacerdotisa, etc.
EMPREGO DE -IZAR OU -ISAR?
Os verbos terminados em -izar e -isar seguem os seguintes critérios:
a) Quando o substantivo correspondente ao verbo traz is + vogal, deve ser grafado com -isar.
Ex.: aviso/avisar, paralisia/paralisar, friso/frisar, análise/analisar, pesquisa/pesquisar, etc.
Exceções: iris/irisar e bis/bisar.
b) Quando o verbo cujo substantivo correspondente não traz is + vogal, deve ser grafado com -izar.
Ex.: economia/economizar, humano/humanizar, catequese/catequizar, fiscal/fiscalizar, etc.
CASOS DIVERSOS
1) O sufixo -oso ou -osa sempre se grafa com s.
Ex.: horror/horroroso, fama/famso(a), gosto/gostoso(a) etc.
2) Os verbos usar, pôr e querer não possuem formas com z, portanto: uso, usei, usou, usasse; quis, quisesse, quiseram; pus, pusesse pusemos, pusera etc.
3) Os verbos terminados em -uir e –oer têm suas formas das 2.a e 3.a pessoas do presente do indicativo grafadas com i. Exemplos:
possuir tu possuis ele possui
construir tu constróis ele constrói
influir tu influis ele influi
moer tu móis ele mói
4) Os verbos terminados em -ir têm suas formas da 2.a e
da 3.a pessoa do presente do indicativo terminadas em e. Exemplos:
abolir tu aboles ele abole
aderir tu aderes ele adere
aferir tu aferes ele afere
admitir tu admites ele admite
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5) Os verbos terminados em -uar e -oar têm suas formas de 1.a, 2.a e 3.a pessoas do presente do subjuntivo grafadas em e. Exemplos:
abençoar que eu abençoe que tu abençoes que ele abençoe
entoar que eu entoe que tu entes que ele entoe
continuar que eu continue que tu continues que ele continue
efetuar que eu efetue que tu efetues que ele efetue
recuar que eu recue que tu recues que ele recue
12 – VERBOS TERMINADOS EM -EAR
1) Os verbos terminados em -ear recebem um i nas formas rizotônicas, ou seja, aquelas cujo acento prosódico se localiza no radical. Exemplos:
passear eu passeio frear eu freio tu passeias tu freias ele passeia ele freia eles passeiam eles freiam que eu passeie que eu freie que tu passeies que tu freies que ele passeie que ele freie que eles passeiem que eles freiem
As formas arrizotônicas desses verbos, cujo acento prosódico está fora do radical, não trazem i, como podemos verificar nos exemplos abaixo:
Passear passeamos
vós passeais
que nós passeemos
que vós passeeis
ele passeava
tu passeavas
Também não recebem i o particípio passeado, o gerúndio passeando.
O verbo frear segue o mesmo paradigma.
13 – GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS
Mas/Mais: Mas: conjunção adversativa equivale a, porém, contudo, entretanto. Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte.
Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos. Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola. Onde/Aonde: Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato. Ex.: Onde você está?
Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento). Ex.: Aonde você vai? Que/Quê Que: pronome, conjunção (coordenativa ou subordinativa), advérbio, preposição ou partícula expletiva. Ex.: Convém que o assunto seja esquecido rapidamente.
Quê: monossílabo tônico, representação de algo indeterminado, substantivo ou interjeição. Ex.: Você precisa de quê? Mal/Mau Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial. Ex.: Ele se comportou muito mal. (Advérbio) Ex.: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo)
Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade). Ex.: Ele não é um mau sujeito. Ao encontro de/De encontro a Ao encontro de: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. Ex.: Quando avistei minha mãe fui correndo ao encontro dela.
De encontro a: indica oposição, colisão. Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às minhas. Somos mesmo diferentes. Afim/A fim Afim: adjetivo que indica igual, semelhante. Ex.: Temos objetivos afins.
A fim: indica finalidade. Ex.: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.
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A par/ Ao par A par: sentido de “bem informado”. Ex.: Eu estou a par de todas as fofocas.
Ao par: indica igualdade entre valores financeiros. Ex.: O real está ao par do dólar. Senão/Se não Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”, conjunção. Ex.: Não fazia coisa algum senão conversar.
Se não: sentido de “caso não”. Ex.: Se não houver conscientização, haverá escassez de água. Na medida em que/ À medida que Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que. Ex.: Na medida em que os projetos foram abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.
À medida que: indica proporção, equivale a à proporção que. Ex.: A emoção aumentava à medida que o momento da apresentação se aproximava.
Em nível / A nível de
A nível de: não existe. Foi um modismo criado nos últimos anos. Devemos evitá-lo. Ex.: "A nível de relatório, o trabalho está muito bom." O certo é: "Quanto ao relatório... ou Com referência ao relatório..."
Ex.: "Levou um pontapé ao nível do joelho." O certo é: "Levou um pontapé na altura do joelho."
Em nível de. Só pode ser usado em situações em que existam "níveis". Ex.: "Este problema só pode ser resolvido em nível de diretoria." Ex.: "Isso será analisado em nível federal."
Em vez de /Ao invés de
Em vez de: é o mesmo que “no lugar de”.
Ex.: Em vez de reclamar, você deveria ajudar.
Ao invés de: é o mesmo que “ao contrário de”.
Ex.: Ao invés de dormir, ficou acordado.
Acerca de/ A cerca de/ Há cerca de
Acerca de: a respeito de ou sobre.
Ex.: Estamos falando acerca de ortografia.
A cerca de: perto de, aproximadamente, próximo de.
Ex.: A vítima foi encontrada a cerca de 100m do banco.
Há cerca de: indica tempo decorrido (tempo ido).
Ex.: Vim para Fortaleza há cerca de 2 anos.
A POUCO / HÁ POUCO
A pouco: indica ação que ainda vai ocorrer.
Ex.: A aula começará daqui a pouco.
Há pouco: indica ação que já ocorreu.
Ex.: Ela saiu há pouco daqui.
BIMENSAL /BIMESTRAL
Bimensal: o que se realiza quinzenalmente, duas vezes no mês.
Ex.: Ocorrem aqui reuniões bimensais.
Bimestral: o que se realiza de dois em dois meses.
Ex.: As provas bimestrais começarão amanhã.
CONTUDO / COM TUDO
Contudo: conjunção adversativa, equivale a, “porém”.
Ex.: O candidato estava cansado, contudo foi estudar.
Com tudo: preposição “com” mais pronome “tudo”.
Ex.: Ela chegou com tudo.
DEMAIS /DE MAIS
Demais: é advérbio de intensidade, refere-se geralmente a um verbo ou a um adjetivo.
Ex.: Você demorou demais.
De mais: é locução adjetiva, refere-se a um substantivo ou a um equivalente. Opõe-se a de menos.
Ex.: Há dúvidas de mais sobre matemática.
ENTORNO / EM TORNO
Entorno: espaço circundante, ao redor. É substantivo.
Ex.: Os candidatos ocupavam o entorno da escola
Em torno: algo que fica a volta. É locução adverbial
Ex.: O policial abriu a porta e olhou em torno.
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Exercitando
1. (CESPE – TELEBRÁS- 2015) julgue o próximo item, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto Os territórios inteligentes. A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego do acento no vocábulo “três”. ( ) Certo ( ) Errado
2. (CESPE – TCU – 2015) As palavras “líquida”, “público”,
“órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica. ( ) Certo ( ) Errado
3. (CESPE – DEPEN – 2015) As palavras “indivíduos” e
“precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes. ( ) Certo ( ) Errado
4. (CESPE – FUB – 2015) Os acentos gráficos das palavras
“bioestatística" e “específicos" têm a mesma justificativa gramatical. ( ) Certo ( ) Errado
5. (CESPE – MPU – 2015) A palavra “cível" recebe acento
gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de acento em amável e útil. ( ) Certo ( ) Errado
RESPOSTA: 1) E, 2) C, 3) E, 4) C, 5) C 01) (Cespe – 2018 – Instituto Rio Branco) No que se
refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto II, julgue (C ou E) no item seguinte. Segundo preconiza o Novo Acordo Ortográfico, o vocábulo “contrassensos” (l. 4) é grafado conforme as mesmas regras que antissocial. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Pois de acordo com o novo acordo ortográfico, só teremos o uso do hífen caso a segunda palavra começar com a mesma letra ou H. Agora se a palavra seguinte começar com R ou S, teremos que dobrar.
02) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Superior) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que segue.
A forma verbal “haja” (l. 4) poderia ser flexionada no plural – hajam -, preservando-se a correção gramatical e os sentidos do texto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Aqui o verbo haver está sendo usado no sentido de existir ou ocorrer, torna-se impessoal, logo ele deve ficar na 3º pessoa do singular, não podendo ocorrer a troca porque causaria prejuízo gramatical a frase. 03) (Cespe – 2018 - ) Julgue o seguinte item, com relação
aos aspectos gramaticais do texto CB1A1AAA. Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a locução “Por que” poderia ser substituída por Porque no trecho “Por que falharam os programas de formação?” (l. 16). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Há quatro tipos de porque’s na língua portuguesa e cada um deles é correto e aceito. Aqui estamos da locução por que, onde temos um por preposição e um que pronome interrogativo, iniciando uma interrogação direta. Devido a isto, ficaria gramaticalmente errado trocarmos ele pelo “porque” conjuntivo que pode ser usando com uma causa (conjunção subordinativa) ou como uma explicação (conjunção coordenativa), pois não estamos afirmando nada e sim perguntando algo que ainda será respondido.
04) (Cespe – 2017 – TRF – 1º Região) A respeito dos
aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir. A substituição da expressão “a fim” (l. 18) pelo vocábulo afim não prejudicaria a correção gramatical e o sentido do texto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Mudaria o sentido original da frase, já que nesse contexto ele é usado como sinônimo de finalidade, como a conjunção para que, para ou a fim de que. Enquanto o léxico “afim” é um adjetivo usado como sinônimo de afinidade, semelhança ou parentesco.
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TEXTO I
05) (Cespe – 2017 – TRF – 1º Região) Com relação aos
sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 4A1BBB, julgue o item a seguir. O autor emprega as palavras amor, perdão e saudade com iniciais maiúsculas, no primeiro parágrafo, e minúsculas, no segundo parágrafo, como um recurso de estilo associado ao trabalho do poeta e do cronista, respectivamente. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. O autor faz uso no primeiro parágrafo do texto para demonstrar a importâncias dessas coisas, enquanto no segundo parágrafo ele usa como coisas cotidianas. Só que não é isso que vem ao caso, isso é sim um estilo que pode ser usado pelo poeta na escrita de seus textos, não causando erro gramatical.
TEXTO II
06) (Cespe – 2016 – Instituto Rio Branco) Com referência
ao texto acima, julgue (C ou E) os itens que se seguem. No trecho “porque eu, Dom Pedro Quaderna” (l. 54), a conjunção “porque” é expressão de realce, empregada de modo expletivo, visto que não estabelece relação entre a oração que ela introduz e outra oração do período. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Perceba que o porque poderia ser retirado da oração sem prejuízo semântico ou gramatical do texto, logo, ela funciona como uma partícula expletiva.
07) (Cespe – 2016 – FUNPRESP -EXE) Com relação às
ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue o item que se segue. Sem prejuízo para a correção gramatical do período, a expressão “por quê” (l. 23) poderia ser substituída por o porquê. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Perceba como a banca foi maliciosa, o comando da questão refere-se apenas ao sentido gramatica e não semântico, logo, a substituição não iria provocar erro gramatical e devido a isto a questão está correta. Lembre-se que essa substituição provocaria mudança no sentido semântico do texto
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14 – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Trata-se da correta colocação do sinal gráfico na palavra. A correta acentuação das palavras ajuda na sua pronúncia, no reconhecimento da sílaba tônica, na escrita do vocábulo e até mesmo na identificação da classe gramatical a qual pertence.
Cuidado: Não confunda Sinal gráfico com Acento gráfico, porque os acentos gráficos fazem parte do conjunto de sinais, mas nem todos os sinais gráficos são tipo de acento.
Tipos de Acento
Na língua portuguesa distinguem-se três tipos de acentos gráficos.
• ACENTO AGUDO – indica a tonicidade das vogais abertas a, e, o e das vogais fechadas i e u: vatapá, café, máscara, núpcias, cipó;
• ACENTO CIRCUNFLEXO – indica o timbre semifechado das vogais tônicas a, e e o: mês, cônjuge;
• ACENTO GRAVE – indica a ocorrência de crase, ou seja, a contração da preposição a com o artigo feminino a(s) e com os pronomes demonstrativos a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; A Lei se refere à violência doméstica.
15 – SÍLABA TÔNICA
As palavras (quase todas) apresentam uma sílaba tônica – a que é pronunciada com maior intensidade. Essa sílaba tônica, entretanto, nem sempre deve ser marcada, na escrita, por um acento gráfico. Observe em cadeira, por exemplo, que a sílaba tônica dei não leva acento gráfico.
Classificação das Palavras Quanto ao Número de Sílabas
Oxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a última.
Exemplos: ca - fé / Pa - ra - ti
Paroxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a penúltima. Exemplos: Ca - dá - ver / pos - sí – vel
Proparoxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima. Exemplos: ri- dí - cu - lo / ár - vo – re
Ditongo - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, duas vogais permanecem na mesma sílaba. Exemplos: cha - péu / he- rói – co
Hiato - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, uma das vogais vai para a outra sílaba. Exemplos: ca - í - do / ca - ra - í - ba / ca - su - ís – mo
Regras de acentuação das palavras
Oxítonas Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em: a (s), e (s), o (s), em, ens
Exemplos: Pará - Rapé - vovô - vintém - parabéns.
Paroxítonas Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em r, x, n, l, i(s), u(s), um, ã, ão.
Exemplos: açúcar, tórax, hífen, fácil, lápis, bônus. Todos os oxítonos com a mesma terminação não levarão acento.
Acentuam-se, também, os paroxítonos terminados em ditongo crescente(proparoxítonas aparentes).
Exemplos: série - crânio - história - instantâneo.
Proparoxítonas Todas as palavras proparoxítonas da L.P. são acentuadas. Exemplos: fétido - másculo – pálpebra
Hiatos Acentuam-se o "i" e o "u" tônicos que não formam sílaba com a vogal anterior.
Exemplos: sa - í - da / vi - ú - va / sa - ú – de
Os hiatos "i - i" e "u - u" não levam acento!
Exemplo: va - di - ice, su - cu – ubá
Desaparecem quando o hiato é antecedido de ditongo. Ex.: feiura, bocaiuva
Continua nas palavras oxítonas terminadas em “i” ou “u” seguidas ou não de “s”. Ex,: Piauí, Itaú
Não se acentuam mais as primeiras vogais tônicas dos hiatos de vogais iguais. Exemplos: voo, perdoo, deem
Ditongos Acentuam-se os ditongos abertos decrescentes - éu, éi, ói - seguidos ou não de (s) quando na sílaba oxítona. Perdem o acento os ditongos abertos éi e ói nas sílabas paroxítonas Exemplos: chapéu, bacharéis, herói, céu, assembleia, heroico
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Acentos diferenciais
São acentos que servem para diferenciar os verbos, as preposições e substantivos:
1 - pôr (verbo) por (preposição);
2 - pôde ( pretérito perfeito do indicativo) pode (presente do indicativo);
3 – têm (plural) tem (singular)
4 – É facultativo para diferenciar FORMA de FÔRMA (de bolo)
EXERCITANDO
01) (Cespe – 2016 – Instituto Rio Branco) Julgue (C ou E) o item seguinte, relativo a acentuação das palavras e a aspectos gramaticais do texto. A forma verbal “pôde” (l. 22) poderia ser corretamente substituído por pode, visto que o seu tempo verbal é depreendido pelo contexto do parágrafo e que o acento nele empregado é opcional. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Esse é um acento diferencial, pôde está no pretérito perfeito do indicativo e deve ter o acento para diferencia-se do pode que é presente do indicativo. 02) (Cespe – 2017 – TRF – 1º Região) Considerando as
relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item. O emprego do acento na palavra “memória” (l. 19) pode ser justificado por duas regras de acentuação distintas. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. De acordo com a banca, memória é uma paroxítona terminada em ditongo crescente, pode esse motivo ela recebe o acento. Agora, ela também recebe o acento por ser considerada uma proparoxítona acidental, e como toda proparoxítona da língua portuguesa é acentuada, a palavra memória recebe seu acento. 03) (Cespe – 2016 - DPU) Com referência às ideias e aos
aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o seguinte item. Presentes no texto, os vocábulos “caráter”, “intransferível” e “órgãos” são acentuadas em
decorrência da regra gramatical que clássica as palavras paroxítonas. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. A primeira palavra é uma paroxítona terminada em R, a segunda é uma paroxítona terminada em L e por último não mais importante, é uma paroxítona terminada em ÃO.
04) (Cespe – 2017- Prefeitura de São Luíz - MA) Com
relação aos aspectos linguísticos do texto CB3A2BBB, assinale a opção correta.
a) A correção gramatical do texto seria preservada se a palavra “perpétua” (l. 7) fosse registrada sem o acento.
b) A forma verbal “estão” (l. 2) está no plural para concordar com “diretos humanos” (l. 1).
c) No texto, a palavra “Estado” refere-se às unidades federativas que constituem o Brasil.
d) A supressão da palavra “três” (l. 10) preservaria a correção gramatical do texto.
e) O sentido do texto seria preservado caso a palavra “mesmo” (l. 11) fosse deslocada para imediatamente depois da forma verbal “são” (l. 10).
Comentário: gabarito item D. Na alternativa A não podemos suprir o acento de perpétua, pois se tem aí uma regra obrigatória de acentuação, seja por ser considerada uma proparoxítona acidental ou por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
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Já a alternativa B, o verbo estão concorda com a palavra reconhecimento e proteção, são elas que estão, os direitos humanos é apenas um determinante. A palavra Estado faz referência não a todos os entes, mas apenas aos estados-membros. Por fim, no item E, temos que o deslocamento do termo “mesmo” para logo após a formal verbal “são”, seriam uma reafirmação de que são apenas três elementos, de um movimento histórico que seriam qualquer e não mais determinado como estava antes escrito.
16 – SEPARAÇÃO SILÁBICA
A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam cada sílaba, cada uma de uma vez.
Usa-se o hífen para marcar a separação silábica.
Normas para a divisão silábica:
Não se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas semivogais também na mesma sílaba, é evidente que eles não se separam silabicamente.
Por exemplo: Au-las / au = ditongo decrescente oral., Guar-da / ua = ditongo crescente oral., A-güei / uei = tritongo oral.
Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a sinérese ee e uu.
Por exemplo: Pi-a-da / ia = hiato, Ca-ir / ai = hiato, Ci-ú-me / iú = hiato, Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese)
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu: Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis., Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis., Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável.
Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs: Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis., Flo-res-cer / sc = dígrafo separável., Car-ro-ça / rr = dígrafo separável., Des-ço / sç = dígrafo separável.
Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes.
Ex. Es-co-la, E-ner-gi-a, Res-to
Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç: Lembre-se de que há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idênticas.
Ex. Ca-a-tin-ga, Re-es-tru-tu-rar, Ni-i-lis-mo, Vô-o, Du-un-vi-ra-to
Prefixos terminados em consoante:
Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de encontro consonantal impuro.
Ex. Des-te-mi-do, Trans-pa-ren-te, Hi-per-mer-ca-do, Sub-ter-râ-neo
Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
Ex. Su-ben-ten-di-do Tran-sal-pi-no, Hi-pe-ra-mi-go, Su-bal-ter-no
TRANSLINEAÇÃO
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no final da linha superior e parte no início da linha inferior.
Regras para a translineação:
a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha.
Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso-a", "a-í", samambai-a", "a-meixa", "e-tíope", "ortografi-a".
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se palavra estranha ao contexto.
Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "presi-dente", "samam-baia", "quero-sene", "fa-lavam", "para-guaia".
c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, não se deve repetir o hífen na linha seguinte.
Por exemplo:
pombo-correio e não pombo--correio.
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17 – SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
A semântica (do grego σημαντικός, derivado de sema, sinal) refere-se ao estudo do significado, em todos os sentidos do termo.
Semântica é a parte da gramática que estuda o significado e a aplicação das palavras isoladas ou em um contexto.
Assim sendo, a palavra manga pode ter alguns significados dependendo o contexto, por exemplo, nas orações “Me lambuzo todo chupando manga” e “Não posso sair com essa manga rasgada”.
Será que há o mesmo significado para a palavra manga nas duas orações? Com certeza, não!
Na primeira oração, a palavra significa o fruto da mangueira; já no segundo, ela é uma parte do vestuário.
A esta característica das palavras apresentarem a mesma escrita, mas significados diferentes, quando aplicadas em um contexto, chama-se POLISSEMIA.
Entre os sons das palavras e também entre as letras que os representam podem ocorrer, muitas vezes, coincidências que normalmente acarretam dificuldades tanto na pronúncia como na grafia de diversos vocábulos. Nesse sentido, é bom saber da existência dos seguintes tipos de palavras:
1. Palavras homônimas _ apresentam a mesma grafia e a mesma pronúncia. Exemplos: luta (substantivo) e luta (forma do verbo lutar); vela (substantivo) e vela (forma do verbo velar).
2. Palavras homógrafas _ possuem a mesma grafia, mas pronúncia diferente. Exemplo: almoço (com o "ô", da sílaba mo, fechado=substantivo, nome de uma refeição) e almoço (com o "ó" aberto=forma de o verbo almoçar).
3. Palavras homófonas _ possuem a mesma pronúncia, mas grafia diferente. Exemplo: cesta (substantivo) e sexta (numeral ordinal)
4. Palavras parônimas _ parecidas quanto à forma ou à pronúncia, mas diferentes quanto à significação.
Vejam a seguir uma relação dos principais homófonos e parônimos da Língua Portuguesa:
ACENDER: iluminar, por fogo em; ASCENDER: subir, elevar (daí: ASCENSÃO, ASCENSORISTA, ASCENDENTE).
ACENTO: inflexão da voz, sinal gráfico; ASSENTO: lugar onde se assenta.
ACIDENTE: ocorrência casual grave; INCIDENTE: episódio casual sem gravidade, sem importância.
ACESSÓRIO: aquilo que não é essencial; ASSESSÓRIO: relativo ao assessor.
AFERIR: conferir, comparar ("Os fiscais vão aferir os preços de cinco supermercados."); AUFERIR: colher, obter ("O rapaz não auferiu bons resultados no concurso para médico").
AMORAL: ausência de moral, que ignora um conjunto de princípios; IMORAL: Que é contrário, que desobedece a um conjunto de princípios.
ANTE: preposição que significa ESTAR DIANTE, ESTAR NA PRESENÇA DE; ANTI: prefixo que significa AÇÃO CONTRÁRIA.
ANTICÉ(P)TICO: oposto aos céticos; ANTISSÉ(p)TICO: desinfetante.
APREÇAR: ajustar o preço de, atribuir valor a, ter apreço a; APRESSAR: tornar mais rápido, acelerar.
ÁREA: dimensão, espaço; ÁRIA: peça musical para uma só voz.
ARREAR: colocar arreios em; ARRIAR: abaixar.
ASAR: guarnecer de asas; AZAR: má sorte.
ASCETA: pessoa que vive em prática de devoção e penitência; ASSETA: do verbo ASSETAR, ferir com seta.
ACÉTICO: relativo ao vinagre; ASCÉTICO: relativo ao Ascetismo; ASSÉPTICO: relativo à assepsia.
ATUADO: particípio do verbo atuar; exercer atividade, agir ("A seleção de futebol não tem atuado como o técnico quer."); AUTUADO: particípio do verbo AUTUAR = lavrar um auto contra alguém; reunir em forma de processo;
processar. Ser autuado significa fazer parte dos autos - conjunto das peças de um processo ("O líder do movimento dos sem-terra foi preso e autuado em flagrante por desacato à autoridade.").
BOCAL: abertura de vaso, candeeiro, frasco, castiçal, etc.; BUCAL: relativo à boca.
BROCHA: prego curto, de cabeça larga e chata; BROXA: tipo de pincel.
BUCHO: estômago de animais; BUXO: arbusto ornamental.
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CAÇAR: perseguir, capturar a caça; CASSAR: anular.
CAICHÃO: borbotão, fervura; CAIXÃO: caixa grande.
CAICHOLA: cabeça; CAIXOLA: caixa pequena.
CALDA: doce, xarope; CAUDA: rabo de animais.
CARTUCHO: canudo de papel, de plástico, ou de metal; CARTUXO: pertencente à Cartuxa, ordem religiosa fundada por São Bruno.
CAVALEIRO: aquele que anda a cavalo; CAVALHEIRO: homem de boas maneiras.
CEGAR: tirar a visão de; SEGAR: seifar, cortar.
CELA: aposento de religiosos ou de prisioneiros; SELA: arreio de cavalo, 3ª p. s., pres. ind., v. SELAR.
CELEIRO: depósito de provisões; SELEIRO: fabricante de selas.
CENÁRIO: decoração de teatro; SENÁRIO: que consta de seis unidades.
CENSO: recenseamento; SENSO: juízo claro.
CENSUAL: relativo ao censo; SENSUAL: relativo aos sentidos.
CÉ(P)TICO: que ou quem duvida; SÉ(P)TICO: que causa infecção.
CERRAÇÃO: nevoeiro espesso; SERRAÇÃO: ato de serrar.
CERRAR: fechar; SERRAR: cortar.
CERVO: veado; SERVO: servente, escravo.
CESSAÇÃO: ato de cessar (interromper); SESSAÇÃO: ato de sessar (peneirar).
CESTA: utensílio geralmente de palha para se guardar coisas; SESTA: hora de descanso, normalmente após o almoço; SEXTA: ordinal feminino de seis.
CHÁ: tipo de bebida feito com ervas; XÁ: título de soberano na língua persa.
CHÁCARA: quinta, sítio; XÁCARA: narrativa popular em versos.
CHALÉ: casa campestre de estilo suíço; XALE: cobertura para os ombros.
CHEQUE: ordem de pagamento; XEQUE: tipo de lance no jogo de xadrez. XEIQUE: governador soberano, entre os árabes.
COCHA: gamela; COLCHA: cobertura em tecido para cama; COXA: parte da perna.
CICLO: período; SICLO: moeda judaica.
CILÍCIO: cinto ou cordão de pelo ou Lã áspera para penitências; SILÍCIO: elemento químico.
CINTO: correia em couro para prender as calças à cintura; SINTO: 1ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo SENTIR.
CÍRIO: vela grande de cera; SÍRIO: relativo à Síria.
COCHO: vasilha feita com tronco de madeira escavada; COXO: pessoa que manca.
COMPRIDO: longo; CUMPRIDO: particípio passado do verbo CUMPRIR.
COMPRIMENTO: uma das medidas de extensão (+ largura e altura); CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar alguém, saudação, ou de cumprir algo.
CONCELHO: jurisdição administrativa, município; CONSELHO: opinião, parecer, corpo coletivo superior, tribunal.
CONCERTO: apresentação ou obra musical, entrar em acordo (do verbo CONCERTAR (1); CONSERTO: ato ou efeito de CONSERTAR, reparar algo que está danificado.
CORINGA: tipo de vela que se coloca em algumas embarcações; CURINGA: carta que muda de valor segundo a combinação que o parceiro tem em mão.
CORÇO: cabrito selvagem; CORSO: natural da Córsega, desfile de carros ou carruagens.
COSER: costurar; COZER: cozinhar.
DECENTE: decoroso, limpo; DESCENTE: que desce, vazante; DISCENTE: relativo a alunos; DOCENTE: relativo a professores.
DECERTAR: lutar, pelejar; DESERTAR: abandonar, fugir, renunciar; DISSERTAR: discorrer.
DEFERIMENTO: concessão, atendimento; DIFERIMENTO: adiamento. (Assim também: DEFERIR = CONCEDER; DIFERIR = ADIAR, DIVERGIR.)
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DEGRADADO: que está aviltado, diminuído (degradação); DEGREDADO: aquele que está no degredo, exilado.
DELATAR: denunciar (delação); DILATAR: retardar, adiar (dilação).
DESCRIÇÃO: ato de descrever, tipo de redação, exposição; DISCRIÇÃO: reserva ao falar, qualidade daquele que é discreto, prudência.
DESCRIMINAR: inocentar, absolver (DESCRIMINAÇÃO); DISCRIMINAR: distinguir, diferenciar, separar (DISCRIMINAÇÃO). DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificação (A CONVERSÃO EM mito) existente a respeito de pessoa ou coisa; DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificação (engano, burla, abuso da credulidade).
DESPENSA: compartimento para se guardar alimentos; DISPENSA: demissão.
DESTORCER: endireitar, desfazer a torcedura; DISTORCER: desvirtuar, mudar o sentido.
DESTRATAR: insultar; DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato. (Obs. Quando um contrato é rompido, o documento que se assina chama-se DISTRATO.)
EMERGIR: vir à tona, subir; IMERGIR: mergulhar, descer.
EMIGRANTE: pessoa que sai do próprio país (EMIGRAR, EMIGRAÇÃO); IMIGRANTE: pessoa que entra num país estrangeiro (IMIGRAR, IMIGRAÇÃO).
EMINENTE: que se destaca, excelente, notável; IMINENTE: que está prestes a ocorrer, pendente. Obs. Assim também: EMINÊNCIA = altura, excelência;
IMINÊNCIA = proximidade de ocorrência.)
EMITIR: expedir, emanar, enunciar, lançar fora de si; IMITIR: fazer entrar, investir.
EMPEÇO: empecilho, impedimento, obstáculo, estorvo; IMPEÇO: primeira pessoa do singular do verbo IMPEDIR.
EMPOÇAR: formar poça; EMPOSSAR: dar posse a alguém.
ENFESTAR: dobrar ao meio na sua largura, exagerar (entediado _ no sul); INFESTAR: assolar, invadir, existir em grande quantidade em.
ENFORMAR: colocar em forma, incorporar; INFORMAR: prestar informações.
ENTENDER: compreender; INTENDER: exercer vigilância, administrar.
ESOTÉRICO: diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da antiguidade grega, era reservado aos discípulos completamente instruídos; todo ensinamento
ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes; compreensível apenas por poucos, obscuro, hermético." EXOTÉRICO: diz-se de ensinamento que, em escolas da antiguidade grega, era transmitido ao público sem restrição, dado o interesse generalizado que suscitava e a forma acessível em que podia ser exposto por se tratar de ensinamento dialético, provável, verossímil.
ESBAFORIDO: ofegante, com a respiração entrecortada pelo cansaço ou pela pressa; ESPAVORIDO: cheio de pavor, apavorado;
ESPECTADOR: aquele que vê, que assiste a alguma coisa; EXPECTADOR: o que está na expectativa de, à espera de algo.
ESPERTO: ardiloso, malicioso, sagaz; EXPERTO: experiente, especialista, perito.
ESPIAR: espreitar, olhar; EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa.
ESPIRAR: soprar, respirar, estar vivo; EXPIRAR: expelir o ar, morrer.
ESPRIMIDO: particípio do verbo ESPREMER; EXPRIMIDO: particípio do verbo EXPRIMIR (também EXPRESSO).
ESTADA: ato de estar, permanência, demora transitória de pessoas em algum lugar; ESTADIA: prazo concedido de carga ou descarga de um navio em um porto. Também é o prazo que se dá a veículos em um estacionamento ou garagem.
ESTÂNCIA: lugar onde se está ou permanece, morada, paragem, estabelecimento rural, estação de águas minerais; INSTÂNCIA: qualidade do que é instante, pedido urgente e repetido, jurisdição, série de atos de um processo, ordem ou grau da hierarquia judiciária.
ESTÁTICO: estar parado (como uma estátua); EXTÁTICO: estar em estado de êxtase.
ESTERNO: osso do peito; EXTERNO: exterior; HESTERNO: relativo ao dia de ontem.
ESTRATO: tipo de nuvem, camada (estrato social; sociedade estratificada = dividida em camadas; estratosfera, etc.) EXTRATO: o que foi extraído de algo (v. EXTRAIR), fragmento, resumo, sumo (extrato bancário, extrato de tomate), essência (= perfume).
FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no momento em que ocorre; FRAGRANTE: que exala cheiro agradável, aromático (fragrância).
FLUIR: correr (líquido), passar (tempo); FRUIR: desfrutar, gozar.
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FUZIL: arma de fogo; FUSÍVEL: condutor elétrico.
GRAÇA: favor dispensado ou recebido, benefício, dádiva, benevolência, elegância de estilo, dito ou ato
espirituoso ou engraçado, nome de batismo, favor ou mercê concedida por Deus a uma pessoa, etc.; GRASSA: do verbo grassar - desenvolver-se, alastrar-se, propagar-se progressivamente, difundir-se.
INCERTO: relativo à incerteza, duvidoso; INSERTO: inserido, incluído.
INCIPIENTE: iniciante, inexperiente; INSIPIENTE: ignorante.
INDEFESO: sem defesa; INDEFESSO: incansável; INFENSO: adverso, contrário.
INFLAÇÃO: ato de inflar, aumento de preços; INFRAÇÃO: desobediência, violação, transgressão.
INFLIGIR: aplicar ou determinar uma punição, um castigo; INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir.
INQUERIR: apertar com cordas a carga de animais; INQUIRIR: interrogar, investigar.
INTEMERATO: aquele que é casto, puro, incorruptível; INTIMORATO: que é valente, destemido.
INTENÇÃO (TENÇÃO): propósito, finalidade; INTENSÃO (TENSÃO): intensidade, esforço.
INTERCESSÃO: ato de interceder, interferência, intervenção, súplica; INTERSE(C)ÇÃO: ponto em que duas linhas se cruzam, parte comum a dois conjuntos.
LACTANTE: quem produz o leite, mulher que amamenta (a mãe); LACTENTE: quem recebe o leite, ser que mama (a criança).
LAÇO: laçada; LASSO: frouxo, cansado, "dissoluto".
LENIMENTO: suavizante; LINIMENTO: medicamento para fricções.
LUCHAR: sujar; LUXAR: deslocar, desconjuntar.
LUSTRE: brilho e, figuradamente, candelabro; LUSTRO: espaço de 5 anos.
MAL: como um advérbio, isto é, modificando uma ação verbal, este termo deve ser grafado com L.. Exemplo: Aquele cantor canta mal. (contrário de BEM) .Também grafamos com L Quando esta palavra se apresenta como substantivo ou como conjunção subordinativa temporal. Exemplos: "O mal da humanidade é o seu grande
egoísmo." (sinônimo de doença, problema) "Mal ele entrou em casa, a luz apagou." (igual a "assim que, no momento em que")
MAU: sendo grafado com U, este termo é um adjetivo. Exemplo: Aquele menino era muito mau. (contrário de bom; feminino: má)
MANDADO: ordem emanada de autoridade judicial ou administrativa; MANDATO: período de missão política.
MAS (conjunção): sinônimo de porém, todavia, contudo; Exemplo: Ele é inteligente, mas desajeitado. MAIS: pronome indefinido ou advérbio de intensidade (contrário de menos). Exemplos: Ana precisa ter mais confiança em si mesma. (sinônimo imperfeito de "muita confiança"; pronome modificando o substantivo) Pedro é mais inteligente que Paulo. (contrário de menos; advérbio modificando o adjetivo)
MAÇA: clava; MASSA: pasta, composição, substância, multidão.
MAÇUDO: indigesto, monótono; MASSUDO: volumoso.
MEAR: dividir ao meio; MIAR: dar mios (voz dos gatos).
MECHA: pavio, estopim, tufo de cabelo, dreno; MEXA: forma verbal de MEXER.
MOÇA: mulher jovem, virgem, fem. de moço; MOSSA: vestígio de uma pancada ou pressão forte, entalho, abalo ou impressão moral.
NORMALIZAR: tornar normal, regularizar, padronizar, fazer voltar à normalidade, submeter à norma; NORMATIZAR: estabelecer normas para, submeter a normas (neologismo já devidamente registrado).
Observações: Muitas empresas utilizam o verbo "normalizar" no sentido de "tornar normal" e de "estabelecer normas". A maioria, entretanto, prefere estabelecer a diferença acima. Lembre-se de que existe o adjetivo "normativo", palavra de origem francesa, cujo significado é "que tem a qualidade ou força de norma". PAÇO: palácio; PASSO: passada.
PEÃO: trabalhador rural, peça do jogo de xadrez, amansador de cavalos, tocador de boiada (a palavra vem do latim e significa "pedestre", ou seja, aquele que anda a pé. Em Portugal, a palavra aparece em placas que advertem os motoristas, para que tomem cuidado com peões, ou seja, com os pedestres.)
PIÃO: espécie de brinquedo.
POÇA (com a pronúncia fechada "pôça", substantivo): cova pouco profunda contendo água ou outro líquido qualquer; POSSA (com a pronúncia aberta "póssa"): primeira e segunda pessoas do singular do Presente do Subjuntivo do verbo PODER.
POCEIRO: homem que cava poços; POSSEIRO: aquele que se encontra na posse clandestina ou
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ilegítima de certa área de terras particulares ou devolutas, com a intenção de dono.
POÇO (com a pronúncia fechada "pôço", substantivo): cavidade no solo que contém água, cisterna; POSSO (com a pronúncia aberta "pósso"): primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo PODER.
PONCHE: bebida que leva frutas picadas; PONCHO: tipo de capa quadrangular, com uma abertura no meio, por onde se enfia a cabeça.
PLEITO: disputa; PREITO: homenagem.
PREEMINENTE: nobre, distinto, que ocupa lugar mais elevado; PROEMINENTE: alto, saliente, que se alteia acima do que o circunda.
PRENUNCIAR: anunciar com antecedência; PRONUNCIAR: exprimir verbalmente, articular as palavras.
PREFERIR: querer ou gostar mais, ter preferência por; (Particípio Passado = PREFERIDO) PRETERIR: não dar importância a, omitir. (Particípio Passado = PRETERIDO) PROFERIR: dizer, enunciar, pronunciar, decretar.
PREPOR: colocar antes, antepor; PROPOR: submeter à apreciação.
PRESCREVER: receitar ou perder a validade ("O médico prescreveu este remédio"; "O prazo já prescreveu"); PROSCREVER: banir, expulsar ("Ele foi proscrito da cidade.").
PRESAR: prender, apreender; PREZAR: ter em consideração.
QUERELA: discussão, pendência; QUIRELA (ou QUIRERA): milho quebrado que se dá às aves, também em relação ao arroz ou outros cereais.
RATIFICAR: confirmar, corroborar; RETIFICAR: alterar, corrigir.
REBOLIÇO: que tem forma de rebolo, que rebola; REBULIÇO: bagunça, grande barulho, agitação, desordem, confusão.
RECREAR: divertir, brincar (RECREAÇÃO); RECRIAR: criar de novo (RECRIAÇÃO).
REVEZAR: substituir alternadamente; REVISAR: rever.
RINGUE: tablado onde se realizam lutas de boxe e outras; RINQUE: pista de patinação.
RUÇO: grisalho, desbotado (gíria: "difícil"); RUSSO: relativo à Rússia.
SEÇÃO (ou SECÇÃO): parte, divisão, departamento, ato de seccionar;
SESSÃO: espaço de tempo, programa; CESSÃO: doação, ato de ceder.
SOLTO: livre, desatado, desprendido, Largo, folgado; SOUTO: bosque espesso (Var.: soito)
SOAR: emitir determinado som; SUAR: transpirar.
SORTIR: abastecer, prover; SURTIR: ter como consequência, produzir, alcançar efeito.
SUBENTENDER: perceber, entender o que não estava exposto ou bem explicado; SUBTENDER: estender por baixo.
TACHA: pequeno prego; ou mancha, defeito moral; ou tacho grande; TAXA: imposto, tributo financeiro. (OBs. Taxativo = que taxa, que limita, restritivo, definitivo. No entanto, não há registro em nossos dicionários da palavra "tachativo".) Exemplo: O presidente foi taxativo ao afirmar que não aprovaria aquele projeto de lei.
TACHAR(2): censurar, acusar, botar defeito em ; TAXAR: estabelecer um preço, um imposto, tributar.
TENÇÃO: propósito, rixa, má vontade; TENSÃO: voltagem, rigidez do tecido muscular. TESÃO (s. m. e f.): desejo sexual.
TRÁFEGO: movimento, trânsito de veículos ou de pedestres; TRÁFICO: comércio ilegal, negócio indecoroso.
TRÁS: parte posterior; TRAZ: forma do verbo TRAZER.
VADEAR: passar a vau, isto é, passar por lugar pouco fundo de um rio ou do mar, a pé ou a cavalo; VADIAR: levar vida ociosa, andar à toa.
VENOSO: relativo a veias; VINOSO: que produz vinho.
VÊS: segunda pessoa do singular do presente do indicativo do verbo VER; VEZ: ocasião.
VESTIÁRIO: local para trocar de roupa em clubes, colégios, etc.; VESTUÁRIO: é o traje, a indumentária, as roupas que usamos.
VIAGEM (= substantivo): "Fiz uma viagem inesquecível", "Boa Viagem!"; VIAJEM (forma verbal): terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo VIAJAR. Exemplo: "Por favor, viajem amanhã, hoje já está muito tarde."
VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso; VULTUOSO: atacado de vultuosidade (estado mórbido em que a face e os lábios se incham e avermelham muito).
USUÁRIO: o que desfruta o direito de usar alguma coisa; USURÁRIO: o que pratica a usura ou agiotagem.
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NOTAS:
(1) Em relação ao verbete "consertar", com "s", no dicionário Aurélio, entre vários sentidos, encontramos os seguintes: "Pôr em boa ordem; dar melhor disposição a; arrumar, arranjar"; com o exemplo: "Antes de entrar na sala, consertou a gravata e penteou o cabelo".
Já "concertar", com "c", significa "harmonizar, conciliar". Entretanto, no mesmo dicionário Aurélio, este verbete, entre vários sentidos, igualmente apresenta os seguintes: "Pôr em boa ordem; dar melhor disposição a; compor, ajustar, endireitar." Em seguida, um exemplo, retirado de "Histórias românticas", de Machado de Assis: "Examinou as luvas, concertou a gravata."
No Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete, no Dicionário Universal da Língua Portuguesa, da Texto Editora, de Portugal, e no Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, da Melhoramentos, entre outros, não se registra essa parcial equivalência entre "consertar" e "concertar". O fato é que, apesar dessa parcial igualdade que se vê entre consertar e concertar, quando se arruma algo que está quebrado, conserta-se, com "s". E, quando uma orquestra atua, ocorre um concerto, com "c".
(2) Outra confusão pode ocorrer com "tachar", com "ch", e "taxar", com "x". Quando se diz que alguém foi considerado covarde, diz-se que esse alguém foi "tachado" de covarde, pois "Tachar", com "ch", é "pôr mancha, defeito, nódoa". O problema é que, se você procurar as duas palavras (tachar e taxar) nos dicionários - e, neste caso, não só no Aurélio, mas nos outros também - vai descobrir que ambas podem significar "qualificar", ou seja, "classificar, julgar".
Desta vez, Aurélio se encarrega de desfazer uma possível confusão. Como "tachar" significa "pôr mancha, defeito", só se pode empregá-lo para ideias pejorativas: "Tacharam de ridícula a proposta dele." Já o verbo "taxar", que significa "estipular o preço, o valor de algo", acaba, por analogia, significando também "avaliar, julgar". Pode, por isso, ser usado tanto para os atributos bons como para os ruins:
"Taxaram de exemplar seu comportamento"; "Taxaram de vulgar seu procedimento". Não faria sentido, portanto, dizer que "tacharam de exemplar seu procedimento".
5. PALAVRAS SINÔNIMAS – É a qualidade de palavras que apresentam sentidos iguais ou significados semelhantes.
NOTA: Não existem sinônimos perfeitos.
As palavras só apresentarão mesma relação de sentido dentro de certo contexto.
Ex.: o garoto teve uma bela atitude/ atitude correta
6. PALAVRAS ANTÔNIMAS – É a qualidade de palavras que apresentam significados contrários, opostos.
Ex.: O nascer e o morrer são dádivas.
7. HIPONÍMIA – É a relação de uma palavra com o seu conjunto, apresenta significação específica, representa cada item de um todo.
São os elementos que compõem um conjunto.
Ex.: garfo, colher, faca são elementos do conjunto de objetos talheres.
Ex. 2: Maria, Joana, Lúcia são os elementos do conjunto mulheres.
8. hiperonímia - É a relação de uma palavra com o seu todo, apresenta significação geral, representa o conjunto que comporta ramificações.
É o conjunto, a parte maior que definirá qual característica terá determinado elemento.
Ex.: Animais é o hiperônimo de gato, cachorro, coelho etc.
Exercitando
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01) (Cespe – 2017 – TRT 7º Região) No texto CB1A1AAA, a palavra “sustentada” (l. 16) foi empregada com o sentido de
a) Prudente, cautelosa. b) Amparada, auxiliada. c) Sólida, duradoura. d) Financiada, custeada. Comentário: Gabarito item C. Estamos nos referindo as repúblicas e elas devem ser progressivas e sustentadas, na ideia de serem sólidas e duradouras, que não poderiam ser facilmente derrubadas ou incertas. 02) (Cespe – 2017 – TRT 7º Região) Sem prejuízo para a
correção e os sentidos do texto CB1A1AAA, a expressão “e não” (l. 28 e 29) poderia ser substituída por
a) Não só b) E nem c) Senão d) Mas não Comentário: Gabarito D. A palavra E nessa questão foi empregado no sentido adversativo, gerando uma oposição com relação a ideia inicial.
01) (Cespe – 2017 – Prefeitura São Luíz - MA) No texto
CB1A1AAA, a palavra “burla” (l. 21) foi empregada no sentido de
a) Compaixão ou piedade. b) Afronta ou agressão. c) Honra ou glória. d) Transgressão ou ofensa. e) Ilusão ou fraude. Comentário: Gabarito item E. Na linha 25 temos que “...querendo denunciar a burla e protestar contra o novo engodo...” nota-se que é de uma fraude que estamos diante. Porque não se protesta ou denuncia uma ofensa ou afronta.
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01) (Cespe – 2017 – Prefeitura São Luíz - MA) No trecho
CB3A2AAA, a palavra “sorte” (l. 17) foi empregada no sentido de
a) Prêmio b) Felicidade c) Viagem d) Destino e) Sortilégio Comentário: Gabarito item D. Era o destino que estava para reservar ainda grandes surpresas para ela ao longo do seu caminho. 02) (Cespe – 2017 – Prefeitura São Luíz - MA) Acerca dos
sentidos e de aspectos linguísticos da oração “Tinha chegado o tempo da colheita”, que inicia o texto CB3A2AAA, assinale a opção correta.
a) A forma verbal “Tinha” foi empregada no sentido de possuir, assim como na oração “eu tinha um peso enorme no coração” (l. 2 e 3).
b) Essa oração informa o momento em que se encontra a personagem enquanto narra os fatos.
c) Caso o trecho “o tempo da colheita” fosse substituído por a colheita, a palavra “chegado” deveria ser flexionada no feminino – chegada.
d) A forma verbal “Tinha” poderia ser substituída por Havia, sem prejuízo da correção gramatical nem do sentido original do texto.
e) A substituição do vocábulo “o” por ao preservaria o sentido original do texto, mas prejudicaria sua correção gramatical.
Comentário: Gabarito item D. O item A está errado porque ao substituir Tinha por “Possuía”, ficaríamos com Possuía chegado o tempo da colheita, o que não teria sentido algum. No item B os verbos constroem uma oração no passado, uma coisa que já havia ocorrido e como tal ela não estava, mas presente no momento da narrativa. No item C o verbo concorda com a palavra tempo e não com colheita, não tendo condições de mudar o verbo para o feminino. No item E, não teríamos preservado o sentido original da frase, já que Tinha chegado o tempo – diz que o tempo chegou – e quando colocamos que Tinha chegado ao tempo – chegou para o momento.
01) (Cespe – 2017 - SEDF) Em relação às ideias e aos
aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue. A palavra “Qualquer” (l. 1) foi empregada no texto com sentido de toda. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. O Qualquer foi utilizado no sentido de abranger todas as línguas existentes no mundo, para não deixar de fora nenhuma delas. Logo, não teríamos problema substituir a palavra qualquer por toda, pois são todas elas que possuem uma gramática complexa.
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01) (Cespe – 2018 - STJ) Com base no texto CB1A1CCC,
escrito por uma juíza acerca de casos de violência doméstica, julgue o item a seguir. No texto, a palavra “prolatada” (l. 11) foi empregada como sinônimo de deferida. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Ela está sendo empregada como sinônimo de decisão, proferimento, enquanto que a palavra deferida é a mesma coisa de a favor de. Nesse caso, não sabemos se a decisão foi ou não a favor, a autora não deixa claro.
01) (Cespe – 2018 - SEDF) No que concerne aos aspectos
linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Na linha 19, a palavra “coloquialismo” é tomada em seu sentido denotativo e usada como sinônimo da expressão latina “sermo cotidianus”. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. A palavra coloquialismo foi empregada em seu sentido denotativo e o termo sermo cotidianus é antecedido de um ou que é alternativo, pois aqui não se está excluído um ou outro, dessa maneira, as palavras são sinônimas nesse contexto.
01) (Cespe – 2017 – TRF 1º Região) Com relação aos
aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o próximo item. Apesar de a palavra “eleita” (l. 20) ser sinônimo de elegida, a substituição daquela por esta comprometeria a correção gramatical do texto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Causaria prejuízo gramatical sim, visto que a forma verbal “elegido” se emprega preferencialmente na voz ativa com verbos auxiliares ter ou haver, enquanto a forma verbal “eleito” além de ser empregado preferencialmente na voz ativa ele tem como auxiliares os verbos ser ou estar, causando assim um prejuízo gramatical na frase.
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01) (Cespe – 2017 – TRF 1º Região) A respeito das ideias e
dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte item. No texto, a expressão “de acordo com” (l. 8) tem o mesmo sentido da palavra consoante, de modo que a substituição daquela por esta não acarretaria incorreção gramatical ao texto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. A expressão “de acordo com” é empregada no mesmo sentido que conforme, ou seja, uma conjunção conformativa. Consoante é o mesmo que conforme, logo, elas são empregadas com afinidade nesse contexto.
01) (Cespe – 2018 – CGM de João Pessoa) Com relação
aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item a seguir. No texto, a forma verbal “acomete” (l. 2) está empregada com o significado de afetar, contagiar. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Perceba que é fácil ver como a substituição não causaria prejuízo semântico e nem gramatical a frase.
01) (Cespe – 2017 – SERES - PE) No último parágrafo do
texto 1A1AAA, a forma verbal “satisfaz” foi empregada no sentido de
a) Suprimir b) Cumprir c) Reparar d) Violar e) Agradar Comentário: Gabarito item B. Deve ser ver o contexto da frase, afinal de contas à justiça criminal faz cumprir tais necessidades existentes nas prisões de hoje em dia.
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01) (Cespe – 2018 - STM) Com relação às ideias e aos
aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o item a seguir. Há cerca de três décadas, em contextos históricos, culturais e literários, o termo narrativa passou a ser considerado um sinônimo de narração. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Logo no inicio do texto ele deixa claro que ambas as palavras não são sinônimas. 02) (Cespe – 2018 - STM) Com relação às ideias e aos
aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o item a seguir. Sem prejuízo à correção gramatical e aos sentidos originais do texto, o termo “encadeados” (l. 4) poderia ser substituído pela oração que se encadeiam. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Perceba que o termo encadeados é usado com adjetivo na frase e ao trocarmos por que se encadeiam, o que é um pronome relativo que inicia uma frase com valor adjetivo também, logo não teríamos prejuízo nem gramatical e nem semântico.
18 – SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
Conceitos Básicos
O texto é um todo coerente constituído de partes menores ligadas coesamente (coesivos de referência e coesivos de sequenciação). São elas:
Parágrafo é a unidade de sentido completo, podendo ser constituído por uma ou mais frases (períodos).
Frase é todo enunciado que transmite uma mensagem de sentido completo. Pode ser constituído de uma palavra ou expressão. Ela pode ser estruturada ou não em torno de verbo (Frase Verbal ou Frase Nominal). Deve ter significado, sentido e pontuação (., !, ?, ...).
Ex.: Socorro!; Silêncio, por favor!; Prestem-me socorro!; Bom dia!
Oração é a frase ou parte de uma frase que se estrutura em torno de um verbo ou de uma locução verbal, ou seja, oração é o mesmo que frase verbal.
Verbo é a palavra que exprime ação, estado ou fenômeno.
Locução verbal é toda expressão formada por mais de um verbo, na qual a informação está centralizada no verbo principal (verbo que aparece em uma das formas nominais do verbo: gerúndio, particípio e infinitivo.), que tem seu sentido complementado por um verbo auxiliar (antecedente do verbo principal e indica o tempo e o modo, o número e a pessoa referente ao fato que a locução exprime.)
Ambos os verbos (auxiliares e principal) terão o mesmo sujeito, do contrário, teremos dois verbos e não uma locução.
verbo
Ex.: Neto saiu tarde.
Meu pai está viajando.
locução verbal
Período é o mesmo que frase.
No entanto, apenas podemos classificar os períodos que são constituídos de frases verbais. Eles podem ser classificados em simple ou composto.
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1. Simples: constituído de uma só oração. A oração que constitui o período simples é chamada de oração absoluta.
Ex.: Eu amo a Danielle!
2. Composto: constituído de mais de uma oração.
Ex.: Queremos que o Thiago venha amanhã e traga o DVD do casamento que prometeu.
Analisar sintaticamente os períodos simples - constituídos de apenas uma oração - significa, antes de tudo, identificar os termos responsáveis pela estruturação interna das orações. Os termos das orações costumam ser classificados em essenciais, integrantes e acessórios.
Termos essenciais
Os termos essenciais são o sujeito e o predicado, considerados elementos básicos para a formação de uma oração. A maioria das orações apresenta um sujeito e um predicado. Excepcionalmente, podem ocorrer orações sem sujeito. Não pode haver, entretanto, orações sem predicado. Veja:
Ex.: Muitos desvios / explicam crise da Petrobras.
sujeito predicado
Sujeito
Há três definições para sujeito.
1 Definição) É aquele que pratica a ação, quando este não estiver preposicionado.
Ex.: O Prime aprovou todos os seus candidatos.
2 Definição) É aquele que sofre a ação, quando não há praticante da ação na oração, ou quando o praticante da ação existe, mas não pode exercer a função de sujeito (ou seja, estiver preposicionado).
Ex.: Os aprovados foram preparados pelo Curso Prime.
3 Definição) É aquele de quem se fala, é o elemento do qual se declara algo. É O termo sobre o qual se dá uma informação e com o qual o verbo concorda, em número e pessoa.
Ex.: “O sol ficou muito claro. O rio cantou com mais música. O ar estava mais verde e cheiroso.”.
(Érico Veríssimo)
19 – TIPOS DE SUJEITO
Podemos classificar o sujeito de uma oração de acordo com sua determinação ou indeterminação dentro da oração. Existem ainda as orações sem sujeito, também chamadas de orações com sujeito inexistente.
O núcleo do sujeito é o elemento mais importante do sujeito. É o termo imprescindível à significação deste termo essencial da oração.
Classificação do sujeito
Sujeito determinado é aquele que pode ser identificado na frase, pode ser literalmente apontado na frase ou fora dela.
O sujeito determinado pode ser simples, composto ou implícito (elíptico, subentendido, desinencial ou elisão).
O sujeito indeterminado só ocorre em três casos:
1º Caso: Em orações formadas por qualquer verbo na 3º pessoa do plural sem que o sujeito esteja escrito na oração.
Ex.; Mataram o cão da vizinha.
2º Caso: Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal.
Ex.: Duzentos reais é suficiente para comprar os livros
Deve-se tomar cuidado nesse caso, pois os verbos das orações sem sujeito também são verbos impessoais.
3º Caso: Em orações formadas por verbos intransitivos, verbos de ligação ou verbos transitivos indiretos, na 3º pessoa do singular acompanhados da partícula se (índice, partícula ou pronome de indeterminação do sujeito).
Ex.: Divirta-se!; Gosta-se de frutas vermelhas; continua-se feliz.
Obs. Devemos tomar cuidado com verbos ligados a partícula se para não confundirmos dois casos semelhantes: sujeito indeterminado e voz passiva sintética.
Voz Passiva Sintética ocorre com verbos transitivos diretos ou com verbos transitivos diretos e indiretos (verbos bitransitivos) ligados à partícula se (Partícula, índice ou pronome apassivador do sujeito). Nesse caso, o que não podemos esquecer é que haverá sujeito na frase, mas ele foi preliminarmente classificado de objeto direto.
Ex.: Aprovam-se candidatos.; Aluga-se uma casa.
Sujeito sujeito
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Oração Sem Sujeito
Há cinco casos de oração sem sujeito.
1º Caso: Em orações formadas por verbos ou expressões que indiquem fenômenos da natureza (chover, ventar, trovejar, relampejar, fazer frio, fazer calor, é cedo, é tarde, amanhecer, entardecer, anoitecer, nevar, gear, etc.).
Ex.: Faz muito calor em Fortaleza.
Ex.: Venta muito na Praia do Futuro!
2º Caso: Em orações formadas pelo verbo haver usado no sentido de existir ou ocorrer.
Ex.: Haverá muitos concursos neste ano.
3º Caso: Em orações formadas pelos verbos haver ou fazer indicando tempo decorrido (tempos idos).
Ex.: Faz dias que não danço.
Ex.: Há meses não chove no Sertão nordestino.
4º Caso: Em orações formadas pelos verbos CHEGAR ou BASTAR, no modo imperativo acompanhados da preposição de.
Ex.: Chega de pronúncia errada.
Ex.: Basta de barulho na sala.
5º Caso: Em orações formadas pelo verbo ser indicando data, hora ou distância.
Ex.: São 05 de agosto;
Ex.: são 20h15min.
Ex.: Até a minha casa são 4km.
Verbos representam a alma de uma oração; sem verbos não haveria oração.
Verbo de ligação – (verbo não-significativo) também conhecido como verbo relacional ou não nocional. Não indica ação e só serve para ligar o Sujeito ao Predicativo.
Verbo Transitivo – (verbo significativo) também conhecido como verbo nocional. Indica ação, não pode encerrar uma oração, deixa sempre dúvida, pede sempre complemento que só poderá ser objeto (direto e/ ou indireto, o indireto com preposição).
Verbo Intransitivo – (verbo significativo) também chamado de nocional. Indica ação ou fenômeno, pode deixar dúvida. Se deixar dúvida, a resposta será um advérbio.
Predicado
É tudo que resta na oração após identificarmos o sujeito da frase.
Ex.: “Jardineiros diplomados regam flores esquisitas (...)” (Érico Veríssimo)
sujeito predicado
20 – TIPOS DE PREDICADO
Predicado Nominal – é aquele que apresenta predicativo (não importa se é do objeto ou do sujeito).
Ex.: A vida é bela.
Predicado Verbal – é aquele que apresenta verbo que indique ação ou fenômeno (que apresenta verbos nocionais em sua estrutura).
Ex.: Estudem.; Choveu muito ontem.
Predicado verbo-nominal – é aquele que possui verbo que indica ação e predicativo.
Ex.: Venham felizes para o curso!
Adjunto Adnominal é o termo que acompanha os núcleos do sujeito e/ou do objeto direto e refere-se a ele(s). Pode ser representado por ARTIGO, NUMERAL, PRONOME, ADJETIVO OU LOCUÇÃO ADJETIVA.
Ex.: Minha querida mãe viajará amanhã.
Ex.: O jogador ganhou muitas homenagens.
Complemento Nominal - É o termo preposicionado que completa o sentido de um nome, que pode ser adjetivo, advérbio ou substantivo.
Observação: Sempre que o termo preposicionado completar o sentido de um adjetivo ou de um advérbio, teremos complemento nominal; caso o termo preposicionado complete o sentido de um substantivo,
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deveremos tomar cuidado para não confundir Adjunto Adnominal com Complemento Nominal.
Ex.: Sou desfavorável a casamento.
Ex.: O professor sentou-se perto da porta.
Agente da Passiva – É o termo preposicionado responsável pela ação que o sujeito sofre na voz passiva analítica; ocorre sempre acompanhado de locução verbal.
Ex.: Nosso país está sendo destruído por um partido.
Ex.: A sala de aula está tomada de bons candidatos.
Aposto – É o termo que explica, especifica, identifica ou resume o seu antecedente; sempre de base substantiva, pode ocorrer acompanhado de vírgula (s).
Ex.: O professor Arnaldo Filho chega sempre no horário.
Ex.: Ronaldo, o Fenômeno, foi um excelente jogador.
Vocativo – É o termo que identifica a pessoa ou a coisa com quem se fala na oração. Por não fazer parte da oração, ocorrerá sempre destacado dela por vírgula (s).
Ex.: Queridos, tenham fé!
Ex.: Amanhã, senhores, faremos exercícios sobre função sintática.
FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS
(ME, TE, SE, NOS, VOS, O(S), A(S), LHE(S))
1. O, A, OS, AS (somados a verbos terminados em s, r ou z, assumirão as formas -LO, -LA, -LOS, -LAS; somados a verbos terminados em ão, ões ou m, assumirão as formas -NO, -NA, -NOS, -NAS) – serão sempre objetos diretos quando equivalerem a ELE, ELA, ELES, ELAS.
Ex.: Eu a vi na sala de aula.; Encontraram-no hoje.; Encontra-la-ei amanhã.
2. LHE e LHES – podem exercer até 3 funções.
2.1. Complemento Nominal – quando ocorrerem ao lado de um verbo de ligação, ou equivalerem a a alguém.
Ex.: Esta aula lhes será útil.
2.2. Adjunto Adnominal – quando indicarem posse na oração.
Ex.: Roubaram-lhe os documentos.
2.3. Objeto Indireto – quando equivalerem a a ele(s), a ela(s).
Ex.: Obedeça-lhe sempre.
3. ME, TE, SE, NOS, VOS – podem exercer até 4 funções sintáticas.
3.1. Complemento Nominal – quando acompanharem verbo de ligação ou equivalerem a a alguém.
Ex.: Tenha-me respeito. Eu vos pareço preocupado?
3.2. Adjunto Adnominal – quando indicarem posse na oração.
Ex.: Giovana lavou-me as roupas.
Ex.: A proximidade das provas tira-nos o sono.
3.3. Objeto Indireto – quando equivalerem a a mim, a ti, a si, a nós, a vós.
Ex.: O professor me entregou a sua prova.
Ex.: Os alunos sempre nos pedem outro exemplo.
3.4. Objeto Direto – quando equivalerem ao pronome pessoal do caso reto equivalente.
Ex.: Lorena me ama.
Eu
Ex.: Tua mãe te viu na praia.
Tu
Exercitando
01) Determine a função sintática de todos os termos das
orações abaixo. 01. As madames caminham sobre ovos. 1- (AA, NS)
SUJ.DET. SIMPLES, (VI, A.ADV.) PRED. VERBAL. 02. As estrelas pareciam sorrir.2 – (AA, NS) SUJ. DET.
SIMPLES, (VL, PS) PRED. NOMINAL 03. O homem estuda filosofia. 3 – (AA, NS) SUJ. DET.
SIMPLES, (VTD, OD) PRED. VERBAL 04. Não havia estudado nada o aluno. 4 – A. ADV., V.
AUX+VPTD, OD) PRED. VERBAL, (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES
05. Aquele rapaz quebrou o braço.4 – (AA, NS) SUJ. DET.
SIMPLES; (VTD, OD (AA, NOD)) PRED. VERBAL
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06. Sonhei com majestosos rios. 6 – SUJ.DET. IMPLÍCITO; (VTI, OI) PRED. VERBAL
07. Carlos e Antunes ainda trabalham juntos. 7 – (NS,
CONECTIVO, NS) SUJ. DET. COMPOSTO; (A.ADV, VI, PS) PRED. VERBO-NOMINAL
08. O soldado estava triste.8 – (AA, NS) SUJ. DET.SIMPLES;
(VL, PS) PRED. NOMINAL 09. Todos estavam presentes. 9 – (SDS) (VL, PS) PRED.
NOMINAL 10. A sua despensa está sempre cheia.10 - (AA, AA, NS)
SUJ. DET. SIMPLES; (VL, A.ADV, PS) PRED. NOMINAL 11. Meu avô gosta de tomar à noite um chá. 11- (AA. NS)
SUJ. DET. SIMPLES; (VAUX+VPTD, A.ADV, (AA, NOD) OD) PRED. VERBAL
12. Amanhã, o projeto inicia cedo.12 – A.ADV; (AA, NS)
SUJ. DET. SIMPLES, (VI, A.ADV) PRED. VERBAL 13. No auditório da casa da linguagem, será exibida uma
cena. 13 – (A.ADV, VAUX+VPI) PRED. VERBAL; (AA, NS) SUJ.DET, SIMPLES
14. No dia 30 de julho do ano passado, em uma pequena
casa na ilha de Faro, Suécia, partia o grande diretor Ernest Bergman. 14 – (A.ADV, A.ADV, APOSTO,VI) PRED. VERBAL; (AA. AA, NS, APOSTO)
15. Já solta o bogari mais doce aroma. 15 – (A.ADV, VTD,
(AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; A.ADV, AA, NOD) PRED. VERBAL
16. Do tamarindo a flor jaz entreaberta. 16 – (AA, AA, NS)
SUJ. DET, SIMPLES; (VI, PS) PRED. VERBO-NOMINAL 17. Sua voz parece um trovão. 17 – (AA, NS) SUJ.
DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL 18. Recordar é viver. 18- (NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS)
PRED. NOMINAL 19. Retornaram sérios do passeio. 19 – SUJ. INDET. ;
(VI,PS, A.ADV) PRED. VERBO-NOMINAL 20. Meu café está sem açúcar. 20 – (AA, NS) SUJ. DET.
SIMPLES; (VI, A.ADV) PRED. VERBAL SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO 02: “Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegável dimensão ética, em virtude do necessário reconhecimento...”
02) (CESPE – STJ – 2015) julgue o item que se segue, relativos às estruturas linguísticas do texto Estado social e princípio da solidariedade. Nas linhas 17 e 18, a expressão “a sua inegável dimensão ética” constitui o sujeito da forma verbal “Percebe-se”. ( ) Certo ( ) Errado
SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO 03: “...devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, deforma a aperfeiçoar e otimizar...” 03) (CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2014) O referente do
sujeito da oração “articulando-se internamente e com a sociedade” (L. 16 e 17), que está elíptico no texto, é “o governo” (L.15). ( ) Certo ( ) Errado
SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO 04: “Pela internet são compradas passagens aéreas, entradas de cinema e pizzas; acompanham-se as notícias do dia, a ações do governo, os gols e os capítulos das novelas; e são postadas as fotos da última viagem, além de serem comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos.” 04) (CESPE – TJ-SE – 2014) No que se refere às ideias e aos
aspectos linguísticos do texto, julgue os itens a seguir. No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de acordo com o princípio do paralelismo sintático, o sujeito das orações classifica-se como indeterminado. ( ) Certo ( ) Errado
GABARITO 2. C, 3. E, 4. E
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01) (Cespe – 2018 – Instituto Rio Branco) Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto XI, julgue (C ou E) os itens a seguir. Na frase “o arrastar na sombra denunciava-lhe prestígio negativo” (l. 7 e 8), a substituição do pronome oblíquo “lhe” por a ela prejudicaria a correção gramatical do texto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Pois nesse caso o lhe está sendo empregado no sentido de posse, logo ele irá funcionar com um Adjunto Adnominal e não como objeto indireto. 02) (Cespe – 2018 – Instituto Rio Branco) Ainda
considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto XI, julgue (C ou E) os itens que se seguem. No período “Sobe uma classe e dentro dela elevam-se muitos aspirantes a essa camada” (l. 36 a 38), os termos “uma classe” e “muitos aspirantes a essa camada” exercem função de sujeito nas orações em que se inserem. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Fazendo a analise sintática, temos que os verbos são subir e elevar, ambos são verbos que indicam ação, com isso, ou o sujeito é o cara que pratica a ação ou é o cara que sofre a ação. Normalmente, é mais comum o sujeito praticar a ação do verbo, e quem praticou a ação de subir, é a classe, uma classe sobe, logo, temos o sujeito da primeira oração. Na segunda oração devemos tomar cuidado, pois o verbo está ligado a palavra SE, podendo ser um caso de sujeito indeterminado ou de voz passiva sintética, vejamos. Elevar o que? Muitos aspirantes a uma camada. Perceba que a resposta é um objeto, tornando o verbo transitivo e como não há preposição na pergunta, o objeto é direto. Estamos diante de um verbo transitivo direto, que está ligando a palavra SE, podemos então concluir que estamos diante de um caso de voz passiva sintética e o cara que classificamos como objeto, na verdade é o sujeito. Com isso, concluímos que a questão realmente está certa e ambos os termos funcionam como sujeito das respectivas orações.
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01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Superior) Com relação às
estruturas linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir. Caso seja suprimido o pronome “lhe” (l. 2), a correção gramatical do texto será mantida, embora o trecho se torne menos enfática. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Perceba que o lhes é empregado para fazer referência a pessoas sensíveis, sendo que o que relativo já faz retomada dessa mesma ideia, sendo apenas usando nessa frase como recurso poético para enfatizar uma mesma ideia. 02) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Superior) A respeito das
estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item. Em “reanimando-a” (l. 18), o pronome “a” refere-se a “Dúvida” (l. 17). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Ela se refere a fase (rosto) do Juca.
01) (Cespe – 2018 - IFF) No texto CG2A1CCC, a forma
verbal “têm” (l. 15) concorda com o termo a) “pedagoga” (l. 14). b) “maioria” (l. 14). c) “aluno” (l. 14). d) “adultos” (l. 15). e) “crianças” (l. 15). Comentário: Gabarito item D. Observe que o autor faz uma comparação entre a capacidade de concentração dos adultos em relação as crianças, já que estes por apresentar uma idade maior e mais maturidade, tendem a ficar mais calmos durante as aulas. Assim, são os adultos que têm.
01) (Cespe – 2018 - IFF) No texto CG2A1DDD, o termo “a
primeira LDB brasileira” (l. 5) exerce a função sintática de
a) Sujeito b) Predicativo c) Objeto Direto d) Objeto indireto e) Adjunto Adnominal
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Comentário: Gabarito item C. O verbo dessa oração é promulgar, e a pessoa que realizou esse ato foi o João Goulart, João Goulart promulgou a primeira LDB brasileira, quem promulga promulga alguma coisa, promulga o que? Resposta: a primeira LDB brasileira, que funciona como objeto, como não há preposição na pergunta é um objeto direto.
01) (Cespe – 2018 - STJ) A respeito do aspecto linguístico
do texto CB4A1AAA, julgue o próximo item. O sujeito da forma verbal “têm” (l. 16) está elíptico e retoma “cada um desses autores” (l. 14). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Até subentende-se ser os autores, mas o sujeito da forma verbal “têm” é eles, que está elíptico na oração.
01) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Dados os sentidos do
texto, subentende-se que o agente da forma verbal “Mortifica” (l. 7) é “botas” (l. 5). ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O sujeito de Mortifica é Tu, não ficando subentendido ser as botas, porque primeiro, botas está no plural, e o verbo encontra-se no singular e em segundo, tanto mortifica como tens, que está logo mais a frente concordam com “desgraçado”, que é o vocativo.
01) (Cespe – 2018 – SEFAZ - RS) Com relação ao trecho “incendiar-me a fantasia” (l. 10), do texto 1A9AAA, é correto interpretar a partícula “me” como o
a) O agente da ação “incendiar”. b) Paciente da ação de “incendiar”. c) Prejudicado pela ação de “incendiar”. d) Possuidor da “fantasia”. e) Destinatário de “fantasia”. Comentário: Gabarito item D. Incendiar a minha fantasia, como ele é um termo que indica posso, ele funciona como um adjunto adnominal, sendo então o possuído da fantasia.
01) (Cespe – 2018 – SEFAZ - RS) O sujeito da forma verbal
“incidam” (l. 27) do texto 1A10AAA, é a) Oculto. b) Composto. c) Indeterminado. d) Inexistente. e) Simples. Comentário: Gabarito item E. O que nessa oração funciona com pronome relativo fazendo referência a um termo mencionado anteriormente, que nesse caso é a palavra tributos (...Tributos os quais incidam ...), ou seja, há sujeito nessa oração e ele é desempenhando pelo QUE, sendo um sujeito simples.
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01) (Cespe – 2018 - STM) Com relação à variação
linguística bem como aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA, julgue o próximo item. Na linha 8, o termo “a todos” exerce a função de complemento indireto da forma verbal “absolveria”. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O verbo absolver é sempre transitivo direto, o que temos aqui é um objeto direto preposicionado. 02) (Cespe – 2018 - STM) Com relação à variação
linguística bem como aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA, julgue o próximo item. O vocábulo “daí” (l. 15) e a expressão “da ignorância” (l. 16) exercem a mesma função sintática no período em que ocorrem. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Em ambos os casos temos dois objetos indiretos, pois “Os enganos piores vêm da ignorância” que é um objeto indireto e temos “Os enganos piores vêm daí”, ou seja, também funcionando como objeto indireto do verbo vir.
03) (Cespe – 2018 - STM) Ainda no que se refere aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA, julgue o item que se segue. O termo “entre os mais mal pagos do orbe” (l. 24) exerce a função de complemento da forma verbal “inclui”. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Observe que é este ofício que se inclui entre quais? Entre os mais mal pagos do orbe, veja que se tem uma preposição na pergunta, o que torna o nosso verbo transitivo indireto, sendo ele um complemento verbal.
01) (Cespe – 2018 – CGM João Pessoa) Acerca das
propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item subsequente. No trecho “Tentar subornar o guarda para evitar multas”, a oração “para evitar multas” expressa a causa, o motivo que leva alguém a cometer suborno. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Tem-se ai uma locução verbal que é tentar subornar, estando diante de um sujeito indeterminado com a presença de um verbo no infinitivo impessoal, afinal de contas, qualquer um poderia subornar o guarda, não sei quem praticou a ação.
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Tentar subornar, pode um complemento, nesse caso é o quem? Resposta: o guarda, perceba que o para está exercendo uma finalidade tentar subornar o guarda a fim de que evite as multas, logo, não temos uma causa ou motivo.
01) (Cespe – 2018 – CGM João Pessoa) A respeito dos
aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o seguinte item. Em “temos o ‘jeitinho’ virando corrupção” (l. 15) , os termos “jeitinho” e “corrupção” funcionam como complementos diretos da forma verbal “temos”. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Note que há dois verbos, ter e virar, logo, temos duas orações. Cada um dos verbos terá seu próprio complemento, o do verbo ter é jeitinho e do verbo virar é corrupção. Ou seja, complementos de verbos distintos.
01) (Cespe – 2017 – TRF 1º Região) A respeito dos
aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir. Na expressão em que são empregados, os vocábulos “Humanos” (l. 1), “Unidas” (l. 2) e “internacional” (l. 11) desempenham a mesma função sintática. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Todas as palavras funcionam como adjuntos adnominais, veja: “O conselho dos direitos humanos”, conselho é a palavra substantiva com o qual o artigo “O” se relaciona e se refere a ele e o “dos direitos” (locução adjetiva) também se relaciona e se refere a ele. No entanto, esse direito, não é qualquer direito, mas sim um direito humano, logo o termo humano está se referindo e fazendo relação ao termo substantivo direito, funcionando como adjunto adnominal deste. Na segunda temos “Nações Unidas”, onde da mesma forma, a palavra unidas, assim como humanos acima explicado, ela faz referência e relaciona-se com a palavra nações sendo então um adjunto adnominal. Por fim, temos internacional, que acompanha a palavra “o mandato”, como é um adjetivo que está acompanhando um substantivo se referendo a ele, ele será um adjunto adnominal. Assim, ambos os termos apresentam a mesma função sintática. 02) (Cespe – 2017 – TRF 1º Região) A respeito dos
aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir. A expressão “o órgão” (l. 9 e 10), retoma “CDH” (l. 9) e exerce função sintática de sujeito da oração em que está inserida. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Veja que o CDH é um órgão das Nações Unidas e foi esse órgão que adotou uma resolução, ou seja, ele funciona como praticante do verbo adotar e como não está preposicionado é o sujeito da oração.
01) (Cespe – 2017 – TRF 1º Região) Com relação aos
sentidos do texto 4A2AAA, julgue o item a seguir.
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No segundo período do terceiro parágrafo, os termos “pela luta” (l. 28), “pelas manifestações” (l. 30) e “pelo direito” (l. 31) funcionam como agentes da passiva. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Perceba que temos uma locução verbal, é exemplificado, onde o verbo auxiliar é o SER e temos o verbo principal no particípio e em seguida um termo acompanhando da preposição POR, sim, o pela luta e pelas manifestações são os agentes da passiva dessa oração. Entretanto, o pelo direito, é apenas um complemento exigido pela palavra ciclistas e funciona nesse caso como complemento nominal.
01) (Cespe – 2017 – TRF 1º Região) Considerando as
relações sintático-semânticas do texto 4A4AA, julgue o próximo item. Nos trechos “lhe impõe” (l. 17) e “lhe atribui” (l. 19), o pronome ‘lhe’ refere-se a “palavra” (l. 16), de modo que seriam gramaticalmente corretas as reescritas impõe a ela e atribui a ela. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Em ambos os casos, o lhe retoma a palavra “a palavra” que tanto é ela tem um valor singular e é ela também que tem um valor atual. A reescrita não causaria problemas gramaticais, pois nas duas situações os objetos são indiretos, ou seja, o lhe equivale a a ele, a ela, ou a eles ou a elas.
21 – PERÍODO COMPOSTO
Constituído por mais de uma oração.
O período composto pode ser:
Período composto por coordenação
No período composto por coordenação, as orações se ligam pelo sentido, mas não existe dependência sintática entre elas.
As orações coordenadas de subdividem em:
• Assindéticas - Não são introduzidas por conjunção.
Ex.: Trabalhou, sempre irá trabalhar.
• Sindéticas - São introduzidas por conjunção. Esse tipo de oração se subdivide em:
1- Aditiva: ideia de adição, acréscimo, soma. Principais conjunções usadas: e, nem, e nem, e não, mas ... também, como, não só...como.
Ex.: O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa prova.
2- Adversativa: ideia de contraste, oposição, contradição. Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém, todavia, no entanto, senão.
Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.
3- Alternativa: ideia de alternativa, exclusão. Principais conjunções usadas: quer...quer, ora...ora, ou...ou, seja...seja, já...já, ou
Ex.: Ou o professor elabora o exercício ou desiste de aplicar a prova.
4- Conclusiva: ideia de dedução, conclusão. Principais conjunções usadas: portanto, pois, logo, por isso.
Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.
5- Explicativa: ideia de explicação, motivo. Principais conjunções usadas: pois, porque, porquanto, pois.
Ex.: O professor não elaborou a prova, porque ficou doente.
A conjunção “pois” pode introduzir orações conclusivas ou explicativas. Quando tiver dúvidas, procure substituí-la por outras conjunções.
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Período composto subordinado
No período subordinado, existem pelo menos uma oração principal e uma subordinada. A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando. As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal...
Ex.: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele.
Oração principal: O rapaz gostava
Oração subordinada: de que todos olhassem para ele.
As orações subordinadas se subdividem em: Substantivas, Adjetivas e Adverbiais.
As orações desenvolvidas são aquelas nas quais o verbo está conjugado em algum tempo: presente, pretérito e futuro.
Ex.: Esperamos que passe de ano.
As orações reduzidas são aquelas nas quais o verbo está em uma das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Ex.: Só sei cantar em italiano.
ORAÇÕES SUBORDINADAS – podem ser: Adverbiais, Adjetivas ou Substantivas.
Subordinadas Adverbiais
1.Causal: porque, já que, visto que, como, na medida em que, uma vez que.
2. condicional: se, caso, somente se, desde que.
3. concessiva: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, não obstante, malgrado
4. consecutiva: tão...que, tanto...que, tamanho...que
5. conformativa: conforme, como, consoante, segundo
6.comparação: como, mais que, menos que, tal qual, tal que, tal como
7. tempo: quando, logo que, assim que, mal
8. proporção: à proporção que, à medida que
9. finalidade: a fim d que, para, para que
Subordinadas Adjetivas
São as orações iniciadas por pronome relativo ( que , quem , quanto(a)(s), como, onde, cujo(a)(s), o qual, a qual, os quais, as quais.)
Podem ser : restritivas(sem vírgula antes do Pronome Relativo), explicativas(com vírgula antes do pronome relativo).
Subordinadas Substantivas
São orações iniciadas por conjunção integrante (que, se)
Podem ser:
Subjetivas – valor de sujeito
Objetiva direta – valor de objeto direto.
Objetiva indireta – valor de objeto indireto.
Predicativa – valor de predicativo
Completiva Nominal – valor de complemento nominal
Apositiva – valor de aposto ( é a única que admite pontuação separando a oração principal da oração subordinada substantiva.
Exercitando
01) (Cespe – 2018 – EMAP) A respeito das estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item. No trecho “Pois, meus amigos, da última vez que vi o Juca, o impasse continuava...” (l. 12 e 13), o elemento “Pois” introduz uma concessão. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Nessa oração esse pois é usado como sinônimo de porque, porquanto, que seria uma explicação e não uma concessão.
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01) (Cespe – 2018 - EMAP) Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. A palavra “portanto” (l. 18) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de conclusão. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Reorganizando os termos temos: Portanto, não se trata de uma criação aleatória.... Onde facilmente podemos substitui-lo por: Logo, não se trata... ou Por isso, não se trata... Concluindo assim, que ele é realmente uma conjunção conclusiva.
01) (Cespe – 2018 - EMAP) Acerca dos aspectos
linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue o próximo item. Na linha 14, as expressões “por aquilo que não é” e “por aquilo que é” exprimem causa. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Basta fazer uma pequena substituição, veja: por causa daquilo que não é” e “por causa daquilo que é”, perceba que não há problema nenhuma de semântica ao fazermos a substituição, mantendo o sentido original da frase.
01) (Cespe – 2018 - EMAP) Acerca dos aspectos
linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue o item a seguir. A oração introduzida pela locução “visto que” (l. 8) explica o porquê de ser necessário considerar a concorrência na abordagem do comércio internacional. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correta. É uma conjunção causal, no entanto, ela está com valor de motivo, razão, tendo uma equivalência explicativa.
01) (Cespe – 2018 - EBSERH) A respeito de aspectos
linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item a seguir. A expressão “com a introdução dos demais sorotipos” (l. 26 e 27) exprime ideia de causa. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Podemos substitui o “com” por “devido”, pois foi devido a introdução dos demais sorotipos que as incidências maiores.
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01) (Cespe – 2018 – TCM - BA) Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto 1A1AAA, se o trecho “porque incomoda” (l. 22) fosse substituído por
a) Porquanto incomoda. b) À medida que incomoda. c) a par de incomodar. d) Consoante incomode. e) Uma vez que incomode. Comentário: Gabarito item A. A expressão à medida que é uma conjunção proporcional, não se confunde com “Na medida em que” que é uma conjunção causal. Lembrando dos tipos de porque da língua português, esse é uma conjunção, que a depender do contexto pode ser explicativo ou de causa. Não poderia ser a alternativa E, porque não há necessidade da mudança do verbo. Poderíamos ter muito bem o “uma vez que incomoda”, porque tal mudança proposta pela banca, alteraria o sentido da oração. 02) (Cespe – 2018 – TCM - BA) Assinale a opção que
apresenta trecho do texto 1A1AAA que expressa uma ideia de comparação.
a) “mas também um crime moral” (l. 3). b) “mais do que infringir uma legalidade cívica” (l. 18). c) “a quem ela não diz respeito” (l. 23). d) “o que é intolerável e chocante” (l. 26). e) “que a tradição materialista sistematizou sob o nome
de totalidade” (l. 36 e 37). Comentário: Gabarito item B. Tem-se aí uma conjunção subordinativa de comparação que indica superioridade.
01) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Considerando as ideias e
os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir. Em “Para se vacinar, as pessoas precisam de documento de identidade e carteiras do SUS e de vacinação” (l. 4 a 6), a preposição “Para” exerce o papel de conectivo e introduz uma oração que expressa finalidade. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Correto. Para que as pessoas possam tomar suas vacinas faz-se necessário aquela documentação exigida no texto, ou seja, a fim de se vacinarem elas precisam dos documentos. Logo, expressa finalidade.
01) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Considerando os
aspectos gramaticais do texto CB1A1BBB, julgue o item seguinte. A conjunção “porém” (l. 23) expressa conclusão no período em que ocorre, por isso poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido original do texto, pela conjunção portanto. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. O “porém” é está empregado no sentido de oposição, contradição, sendo ele uma conjunção adversativa e não conclusiva.
01) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Julgue o item a seguir,
com relação aos aspectos gramaticais do texto CB1A1AAA. No contexto em que ocorre, a conjunção “E” (l. 32) possui sentido adversativo, podendo ser substituída, sem prejuízo para os sentidos do texto, pela conjunção mas. ( ) Certo ( ) Errado
Comentário: Gabarito Errado. Ela é uma conjunção aditiva, caso considerássemos ela como uma conjunção adversativa, teríamos alteração do sentido do texto. GABARITO 1.A, 2. B, 3. C 4. A, 5. B, 6. E, 7. C, 8. E, 9. E, 10. B, 11. D, 12. D, 13. E, 14. B, 15. A, 16.E
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22 – EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS
São dez as classes de palavras na Língua Portuguesa divididas em dois grupos: variáveis( substantivo, adjetivo, pronome, verbo, artigo, Numeral) e invariáveis ( advérbio, conjunção, preposição e interjeição).
I. SUBSTANTIVO
1. próprio 6. abstrato
2. comum 7. primitivo
3. simples 8. derivado
4. composto 9. coletivo
5. concreto
II. ARTIGO
1. definido 2. indefinido
III. NUMERAL
1. cardinal 3. multiplicativo
2. ordinal 4. fracionário
IV. PRONOME
1. pessoal 4. indefinido
2. possessivo 5. interrogativo
3. demonstrativo 6. relativo
V. ADJETIVO
1. explicativo 2. restritivo
VI. VERBO
1. regular A. na voz ativa
2. irregular B. na voz passiva
3. defectivo C. na voz reflexiva
VII. ADVÉRBIO
1. de lugar 5. de afirmação
2. de tempo 6. de negação
3. de modo 7. de dúvida
4. de intensidade
VIII. PREPOSIÇÃO
1. essencial 2. acidental
IX. CONJUNÇÃO
A. COORDENATIVA B. SUBORDINATIVA
1. aditiva 1. integrante
2. adversativa 2. adverbial
3. alternativa a. final
4. conclusiva b. conformativa
5. explicativa c. comparativa
d. proporcional
e. temporal
f. condicional
g. concessiva
h. causal
i. consecutiva
X. INTERJEIÇÃO
Substantivo
É a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral.
1. COMUM: refere-se a todos os seres da mesma espécie: rio, cidade, país, menino, pedra etc.
2. PRÓPRIO: refere-se a um só indivíduo da espécie e é sempre grafado com inicial maiúscula:
Tocantins, Porto Alegre, Brasil, João, Nair.
3. SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol.
4. COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol, fidalgo etc.
5. PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa.
6. DERIVADO: quando provém de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.
7. CONCRETO: quando designa os seres – de existência real ou não – que não dependam de
Outros para poderem existir: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci etc.
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8. ABSTRATO: quando designa as coisas que não existem por si só, isto é, o substantivo mantém dependência com outros seres para poder existir: trabalho, corrida, estudo, altura, amor, ódio, paz, guerra etc.
Há uma maneira melhor para traçarmos uma definição entre o que é concreto e abstrato.
9. COLETIVO: é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque:
alavão - de ovelhas leiteiras
alcatéia - de lobos
álbum - de fotografias, de selos
antologia - de trechos literários escolhidos
armada - de navios de guerra
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc.)
arquipélago - de ilhas
atilho - de espigas de milho
assembleia - de parlamentares, de membros
atilho - de espigas de milho de associações
atlas - de cartas geográficas, de mapas
banca - de examinadores
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios
bando - de aves, de crianças, etc.
cabido - de cônegos
cacho - de uvas, de bananas
cáfila - de camelos
cambada - de ladrões, de caranguejos, vadios, malvados
caravana - de viajantes
cardume - de peixes
clero - de sacerdotes
colmeia - de abelhas
concílio - de bispos
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa
congregação - de professores, de religiosos
congresso - de parlamentares, de cientistas
conselho - de ministros
consistório - de cardeais sob a presidência do papa
constelação - de estrelas
corja - de vadios
elenco - de artistas
enxame - de abelhas
enxoval - de roupas
esquadra - de navios de guerra
esquadrilha - de aviões
falange - de soldados, de anjos
farândola - de maltrapilhos
fato - de cabras
fauna - de animais de uma região
feixe - de lenha, de raios luminosos
flora - de vegetais de uma região
frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus
girândola - de fogos de artifício
horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros
junta - de bois, médicos, de examinadores
júri - de jurados
legião - de anjos, de soldados, de demônios
malta - de desordeiros
manada - de bois, de elefantes
matilha - de cães de caça
ninhada - de pintos
nuvem - de gafanhotos, de fumaça
panapaná - de borboletas
pelotão - de soldados
penca - de bananas, de chaves
pinacoteca - de pinturas
plantel - de animais de raça, de atletas
quadrilha - de ladrões, de bandidos
ramalhete - de flores
réstia - de alhos, de cebolas
récua - de animais de carga
romanceiro - de poesias populares
resma - de papel
revoada - de pássaros
súcia - de pessoas desonestas
vara - de porcos
vocabulário - de palavras
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Adjetivo
É a palavra que modifica o substantivo, indicando qualidades, defeitos, características dos seres. O adjetivo pode ser:
· Uniforme – possui uma só forma: homem inteligente; mulher inteligente.
· Biforme – possui duas formas: homem bonito; mulher bonita.
· Simples – constituído por um único adjetivo: situação econômica.
· Composto – constituído por dois ou mais adjetivos: situação sócio-político-econômica.
· Pátrio – qualifica o ser segundo a sua origem: Belém (PA) – belenense, Rio de Janeiro (Estado) – fluminense, Rio de Janeiro (cidade) - carioca
· Locução adjetiva – são expressões de duas ou mais palavras com valor de adjetivo, sendo a primeira sempre uma preposição (geralmente DE): de abelha = apícola, de intestino = celíaco ou entérico.
Flexão dos Substantivos e Adjetivos
A flexão pode ser:
a) de número: singular (um só ser) ou plural (mais de um ser).
b) de gênero: masculino ou feminino.
c) de grau: aumentativo (maior que o normal) ou diminutivo (menor que o normal).
Flexão de Número
SUBSTANTIVOS SIMPLES
1 . Se as palavras terminarem em vogal, acrescenta-se S. Ex.: a - as; elegante - elegantes; siri - siris; trabalho - trabalhos; tatu - tatus etc.
2. Se as palavras terminarem em R ou Z, acrescenta-se ES. Ex.: jantar - jantares; faquir - faquires; vez - vezes; luz - luzes etc.
3. Se as palavras terminarem em AL, EL, OL, UL, troca-se o L por IS. Ex.: casal - casais; anel -anéis; lençol - lençóis; azul - azuis etc.
4. Se as palavras terminarem em IL, troca-se:
a) o L por S nas oxítonas. Ex.: barril - barris; funil - funis etc.
b) o IL por EIS nas paroxítonas. Ex.: fácil - fáceis; fértil - férteis etc.
5. Se as palavras terminarem em ÃO, há três maneiras de formar o plural:
a) Acrescenta-se S. Ex.: mão - mãos; irmão - irmãos etc.
b) Troca-se o ÃO por ÃES. Ex.: pão - pães; capitão - capitães etc.
c) Troca-se o ÃO por ÕES. Ex.: patrão - patrões; leitão - leitões etc.
OBS.: algumas palavras terminadas em ÃO têm mais de um plural. Ex.: alazão – alazões; alazães; aldeão – aldeãos, aldeões.
6. Se as palavras terminarem em S, forma-se o plural de duas maneiras:
a) Acrescenta-se ES nas oxítonas e monossílabas. Ex.: ananás - ananases; mês - meses etc.
b) Não se modificam as paroxítonas. Ex.: o pires - os pires; o lápis - os lápis etc.
7. Se as palavras terminarem em M, troca-se o M por NS. Ex.: homem - homens; bom - bons etc.
8. Se as palavras terminarem em N, acrescenta-se S. Ex.: hífen - hifens; pólen - polens etc.
9. Se as palavras terminarem em X, não se modificam. Ex.: o tórax - os tórax; o xérox - os xérox.
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS (com dois elementos)
1. Ligados sem hífen - formam o plural como os substantivos simples: girassóis, aguardentes, fidalgos.
2. Ligados com hífen, há duas combinações possíveis de palavras:
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
a) substantivo + substantivo f) verbo + verbo
b) substantivo + adjetivo g) verbo + advérbio
c) adjetivo + substantivo h) verbo + substantivo
d) numeral + substantivo i) advérbio + adjetivo
e) substantivo + pronome j) interjeição + substantivo
a) Formados por dois substantivos, sendo que o segundo limita ou determina o primeiro, indicando tipo ou finalidade, somente o primeiro elemento varia: bananas-maçã, tubarões-martelo, etc.
a) Amor-perfeito => amores-perfeitos; cachorro-quente => cachorros-quentes.
b) Boa-vida => boas-vidas; má-língua => más-línguas.
c) Primeira-dama => primeiras-damas; sexta-feira => sextas-feiras.
d) Padre-nosso => padres-nossos. Se você considerar o nome da reza como pai-nosso: há duas possibilidades: pais-nossos (seguindo a regra) ou pai-nossos, considerando que o Pai é apenas um, mas é de todos nós.
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e) Compostos formados por verbos repetidos, ambos os elementos variam: correscorres, pegas-pegas.
f) Compostos formados por verbos opostos, nenhum elemento varia: os vai-volta, os ganha-perde.
g) Bota-fora => os bota-fora.
h) Vira-lata => vira-latas; beija-flor => beija-flores; guarda-sol => guarda-sóis.
i) Bem-amado => bem-amados; abaixo-assinado => abaixo-assinados.
j) Ave-maria => ave-marias; salve-rainha => salve-rainhas.
Outros casos:
k) Unidos por preposição: só o primeiro elemento varia: pés-de-moleque; mulas – sem - cabeça.
l) Formados de verbo seguido de substantivo no plural: ambos os elementos ficam
invariáveis: o saca-rolhas => os saca-rolhas; o troca-letras => os troca-letras.
m) Formados por grão, grã, bel, vice, co, mor, afro, luso seguidos de substantivos:
varia o segundo elemento apenas: co-diretores; vice-prefeitos.
n) Frases substantivadas ficam invariáveis: a Maria-vai-com-as-outras => as Maria-vaicom-as-outras.
o) Arco-íris é invariável.
p) Em palavras onomatopéicas, o plural é feito no último elemento: teco-tecos, pinguepongues, bem-te-vis, etc.
ADJETIVOS
a) Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples.
OBS.: os substantivos empregados como adjetivos ficam INVARIÁVEIS: bolsas café, homens monstro.
b) Os adjetivos compostos variam somente o último elemento, tanto em gênero quanto em número: hospitais médico-cirúrgicos, crises político-econômicas.
OBS.: Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: bolsas marrom- café, camisetas amarelo-mostarda.
* Os adjetivos compostos azul-marinho, azul-celeste e qualquer outro iniciado por cor de... ficam invariáveis.
* Nos adjetivos compostos surdo-mudo e pele vermelha ambos os elementos variam: crianças surdas-mudas.
Flexão de Gênero
SUBSTANTIVOS
Para passar as palavras que aparecem no masculino para o feminino, é preciso observar o seguinte:
1. Nas palavras terminadas em O, troca-se o O por A.
2. Nas palavras terminadas em R ou S, acrescenta-se A.
3. Nas palavras terminadas em ÃO, forma-se o feminino pela troca de:
a) ÃO por Ã: irmão - irmã; órfão - órfã etc.
b) ÃO por OA: patrão - patroa; leitão - leitoa etc.
c) ÃO por ONA: bonitão - bonitona; sabichão - sabichona etc.
Há palavras que não se enquadram nesses casos. Algumas têm feminino bem diferente:
abade: a abadessa
alcaide: a alcaidessa, a alcaidina
aldeão: a aldeã
alfaiate: a alfaiata
anfitrião: a anfitrioa, a anfitriã
apóstolo: a apóstola
aprendiz: a aprendiza
arcebispo: a arquiepiscopisa
asno: a asna
ateu: a atéia
avejão: a ave
bacharel: a bacharela
barão: a baronesa
bispo: a episcopisa
búfalo: a búfala
bugre: a bugra
burro: a besta
cáiser: a caiserina
capiau: a capioa
capitão: a capitã
cavaleiro: a cavaleira, a amazona
cavalheiro: a dama
charlatão: a charlatã, a charlatona
cidadão: a cidadã
comandante: a comandanta
comediante: a comedianta
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conde: a condessa
cônego: a canonisa
confrade: a confreira
cônsul: a consulesa (esposa),
a cônsul (funcionária)
coronel: a coronela
cupim: a arará
czar: a czarina
deputado: a deputada
deus: a deusa, a diva, a deia
diabo: a diaba, a diáboa, a diabra
diácono: a diaconisa
doge: a dogesa, a dogaresa
dragão: a dragoa ( sentido figurado)
duque: a duquesa
elefante: a elefanta
embaixador: a embaixadora (funcionária), a embaixatriz (esposa)
ermitão: a ermitoa, a ermitã
etíope: a etiopisa
faisão: a faisoa, a faisã
faquir: a faquiresa
fariseu: a fariséia
felá: a felaína
filhote: a filhota
filisteu: a filistéia
frade: a freira
frei: a sóror, a soror
garçom: a garçonete
general: a generala
Casos importantes:
· SUBSTANTIVOS EPICENOS: são os que se referem apenas a animais e não sofrem alteração. A distinção se faz pelo acréscimo de macho ou de fêmea. Ex.: jacaré macho -
jacaré fêmea; cobra macho - cobra fêmea.
· SUBSTANTIVOS COMUNS DE DOIS GÊNEROS: são os que têm uma só forma para o masculino e para o feminino. A distinção se faz pelas palavras que acompanham o substantivo (artigo, adjetivo). Ex.: o pianista - a pianista; cliente antigo - cliente antiga etc.
· SUBSTANTIVOS SOBRECOMUNS: são os que não se flexionam, não flexionando também as palavras que os acompanham. Ex.: A criança bonita chama-se Ana. // A criança bonita chama-se Júnior.
ADJETIVOS
Podem ser:
a) uniforme quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente / mulher inteligente.
b) biforme quando apresenta duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino: homem bonito / mulher bonita.
Flexão de Grau
SUBSTANTIVOS
A indicação do grau do substantivo pode ser feita de duas maneiras:
a) Analiticamente: determinando-se o substantivo por um adjetivo que indica aumento ou diminuição: homem grande.
b) Sinteticamente: anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau: homenzarrão.
Neste último caso, para que uma palavra flexione para o grau diminutivo, geralmente acrescentamos-lhe -INHO; para o grau aumentativo, acrescentamos-lhe geralmente -ÃO. Às vezes, porém, aparece Z antes de -inho e -ão.
Você não terá dúvidas em usar esse Z se ler isto com atenção:
Usa-se Z antes de -INHO (diminutivo) ou de -ÃO (aumentativo) quando a palavra for:
a) terminada em ão, ã, m, n. Ex.: aviãoZINHO - aviãoZÃO; irmãoZINHO - irmãoZÃO;
bombonZINHO - bombonZÃO; hifenZINHO - hifenZÃO etc. b) monossílaba, oxítona ou proparoxítona. Ex.: peZINHO - peZÃO; paletoZINHO -
paletoZÃO; cerebroZINHO - cerebroZÃO etc.
É, claro, que em outros casos não se usa Z: carrinho - carrão; sapatinho - sapatão etc.
Algumas palavras formam o aumentativo e o diminutivo de modos diferentes: amigo – amigalhãoanimal – animalaço
bala – balaço ou balázio, barca – barcaça
diminuitivos: aldeia – aldeola, animal – animalejo, astro – asteróide, badeira – badeirola.
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Artigo
É uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número.
Dividem-se em:
· definidos: o, a, os, as
· indefinidos: um, uma, uns, umas
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular: Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado).
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral: Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, indeterminado).
Isoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido.
Numeral
É a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração.
O numeral classifica-se em:
- cardinal - quando indica quantidade
- ordinal - quando indica ordem
- multiplicativo - quando indica multiplicação
- fracionário - quando indica fracionamento
Exemplos:
Sílvia comprou dois livros.
Antônio marcou o primeiro gol.
Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço
O galinheiro ocupava um quarto do quintal
Emprego do Numeral
Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. empregam-se, de 1 a 10, os ordinais.
João Paulo II (segundo) ano III (ano terceiro)
Luís X (décimo) ano I (primeiro)
Pio IX (nono) século IV (quarto)
De 11 em diante, empregam-se os cardinais:
Leão XIII (treze) ano XI (onze)
Pio XLI (doze) século XVI (dezesseis)
Luís XV (quinze) capitulo XX (vinte)
Se o numeral aparece antes, é lido com ordinal:
XX Salão do Automóvel (vigésimo)
VI Festival da Canção (sexto)
IV Bienal do Livro (quarta)
XVI capitulo da telenovela (décimo sexto)
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao emprego do ordinal.
Hoje é primeiro de setembro.
Não é aconselhável iniciar período com algarismos:
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia.
Pronome
É a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando a pessoa do discurso.
Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo.
O professor chegou. Ele chegou.
Convidei o professor para a festa. Convidei-o para a festa.
Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.
Esta casa é antiga.(esta).
Meu livro é antigo. ..(meu)
Classificação dos Pronomes
Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos.
· Pronomes Pessoais
São aqueles que representam as pessoas do discurso:
1ª pessoa: quem fala, o emissor: Eu saí.
2ª pessoa: com quem se fala, o receptor: Tu saíste.
3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente: Ele saiu.
Os pronomes pessoais são os seguintes:
NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO
singular 1ª 2ª 3ª Eu tu ele, ela
me, mim, comigo te, ti, contigo se, si, consigo, o, a, lhe
plural 1ª 2ª 3ª Nós, nos, conosco
vós, vos, convosco eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes
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1. Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento.
2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos.
3. Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando antecipados de preposição, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento.
4. As formas eu e tu só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento.
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado)
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo)
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição e sem verbo à frente, não se usam as formas retas eu e tu, mas as formas oblíquas mim e ti.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas eu e tu mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas eu e tu é obrigatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito.
5. Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem ser empregados somente como reflexivos.
Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos.
6. Os pronomes oblíquos conosco e convosco são utilizados normalmente em sua forma sintética.
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as seguintes:
me + o = mo me + os = mos te + o = to te + os = tos lhe + o = lho lhe + os = lhos nos + o = no-lo nos + os = no-los vos + o = vo-lo vos + os = volos lhes + o = lho lhes + os = lhos
A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos a, as:
me + a = ma me + as = mas
te + a = ta te + as = tas
8. As formas oblíquas O, AS, OS, AS são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos indiretos.
O menino convidou-a (V.T.D.) O filho obedece-lhe (V.T.I.)
Cuidado com novelas em que haja personagens regionalistas e usos populares, pois se consideram erradas construções em que o pronome O (e flexões) aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as construções em que o pronome LHE (LHES) aparece como complemento de verbos transitivos diretos.
Eu lhe vi ontem. (errado) Nunca o obedeci. (errado)
Eu o vi ontem. (certo) Nunca lhe obedeci. (certo)
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso ocorre com os verbos deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver seguidos de infinitivo; o pronome oblíquo será sujeito desse infinitivo.
Deixei-o sair.
Vi-o chegar.
Sofia deixou-se estar à janela.
Deixei-o sair = deixei que ele saísse.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos.
A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso, e sim ênfase.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivos, exercendo função sintática de adjunto adnominal.
Roubaram-me o livro = roubaram meu livro.
Não lhe escutei os conselhos = não escutei os seus conselhos.
· Pronomes de Tratamento
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira
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pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso.
Veja a seguir alguns desses pronomes:
PRONOME ABREV. EMPREGO
Vossa Alteza V.A. príncipes, duques
Vossa Eminência V.Emª cardeais
Vossa Excelência V.Exª altas autoridades em geral
Vossa Magnificência V.Magª reitores de universidades
Vossa Reverendíssima V.Revmª sacerdotes em geral
Vossa Santidade V.S. papas
Vossa Senhoria V.Sª funcionários graduados
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, senhorita, você(s).
· Pronomes Possessivos
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.
Quando digo, por exemplo, meu livro, a palavra meu informa que o livro pertence à 1ª pessoa (eu).
Eis as formas dos pronomes possessivos:
1ª pessoa singular: meu, minha, meus, minhas 1ª pessoa plural: nosso, nossa, nossos, nossas
2ª pessoa singular: teu, tua, teus, tuas 2ª pessoa plural: vosso, vossa, vossos, vossas
3ª pessoa singular: seu, sua, seus, suas 3ª pessoa plural: seu, sua, seus, suas
· Pronomes Demonstrativos
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da coisa designada em relação à pessoa gramatical.
Quando digo este livro, estou afirmando que o livro se encontra perto de mim, a pessoa que fala.
Por outro lado, esse livro indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve;
aquele livro indica que o livro está longe de ambas as pessoas.
Os pronomes demonstrativos são estes:
este (e variações), isto = 1ª pessoa
esse (e variações), isso = 2ª pessoa
aquele (e variações), próprio (e variações)
mesmo (e variações), próprio (e variações)
semelhante (e variação), tal (e variação)
Emprego dos Demonstrativos
1. ESTE (e variações) e ISTO são usados para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que fala): Este documento que tenho nas mãos não é meu.
2. ESSE (e variações) e ISSO são usados para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu?
3. AQUELE (e variações) e AQUILO são usados para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se à 3ª: Aquele documento que lá está é teu?
4. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção de este, isto, esse, isso, aquele, aquilo: Tal era a situação do País.
· Pronomes Relativos
São palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos.
A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.
Aquele é o aluno que se aprovou em primeiro lugar.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Masculino Feminino
o qual; os quais; a qual ; as quais; quem; cujo; cujos ; cuja
cujas; que; quanto; quantos; quanta; quantas; onde
Observações:
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição e equivale a O QUAL.
O médico de quem falo é meu conterrâneo.
2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo:
Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar?
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas:
Tenho tudo quanto quero.
Leve tantos quantos precisar.
Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.
4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que:
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A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
· Pronomes Indefinidos
Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado.
1. São pronomes indefinidos substantivos: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo: Algo aconteceu aqui.
2. São pronomes indefinidos adjetivos: cada, certo, certos, certa, certas.
Cada povo tem seus costumes.
· Pronomes Interrogativos Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos:
Que há?
Que dia é hoje?
Reagir contra quê?
Por que motivo não veio?
Quem foi?
Qual será?
Quantos vêm?
Quantas irmãs tens?
COLOCAÇÃO PRONOMINAL.
Quando usamos os pronomes pessoais do caso oblíquo, eles ganha um lugar especial junto ao verbo.
Lembre-se de que:
1. o pronome que usaremos, os oblíquos átonos me, te, o(s), a(s), se, lhe(s), nos e vos sempre estão recebendo a ação do verbo e não fazendo.
2. a apresentação das orações a seguir estarão corretas por mais que soem esquisitas, feias. Não estranhe, pois você está trabalhando com o lado culto da Língua Portuguesa, justamente o que não se usa no seu cotidiano, mas o que é solicitado em uma prova!
Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise e em último caso ênclise.
PRÓCLISE
É a colocação pronominal antes (pró) do verbo.
MESÓCLISE
É a colocação pronominal no meio (meso) do verbo.
ÊNCLISE
É a colocação pronominal depois (end = fim) do verbo.
PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
Quando antes do verbo houver um advérbio qualquer.
Quando antes do verbo houver um pronome qualquer.
Quando antes do verbo houver uma conjunção adverbial qualquer.
Em frases optativas ou exclamativas.
Quando o verbo estiver no gerúndio antecedido da preposição EM.
MESÓCLISE OBRIGATÓRIA
Quando não for obrigatória a próclise e o verbo da frase estiver no futuro.
ÊNCLISE OBRIGATÓRIA
No início de frase; não se inicia oração com pronome pessoal oblíquo átono.
Quando antes do verbo houver uma conjunção coordenada.
Não se usa a ênclise após verbo no particípio.
Observações importantes
Emprego de o, a, os, as
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral os pronomes o, a, os, as não se alteram. Ex.: Chame-o agora. Deixei-a mais tranquila.
2) Em verbos terminados em R, S ou Z, estas consoantes alteram-se para L e acrescentam-se os pronomes o, a, os, as. Ex.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo para você.
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas. Ex.: Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa.
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)
5) Os verbos terminados em –mos perderão o s final quando seguidos pelos pronomes nos ou vos: Encontramo-nos sempre perdidos neste assunto.
ADJETIVOS
A mudança de grau do adjetivo pode ser obtida por dois processos:
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a) Sintético: através de sufixos.
b) Analítico: através do acréscimo de alguma palavra que modifique o adjetivo.
Grau Comparativo
a) de igualdade (tão + adjetivo + quanto)
b) de superioridade (mais + adjetivo + [do] que)
c) inferioridade (menos + adjetivo + [do] que)
Verbo
É a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-os no tempo.
O verbo é a classe de palavras que mais há variações na Língua Portuguesa. Essas variações são chamadas de conjugações.
VOZES VERBAIS
O sujeito do verbo pode ser:
a) agente do fato expresso: O verbo está na voz ativa.
b) paciente do fato expresso: O verbo está na voz passiva.
c) agente e paciente do fato expresso: O verbo está na voz reflexiva.
FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS
Dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cuja sílaba tônica está no radical.
Fal o – Estud o – Am o
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical.
Fal amos – Estud arei. - Am ássemos
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
Os verbos classificam-se em:
a) Regulares - são aqueles que não provocam alterações no radical.
Dica: todos os verbos terminados em IAR são garantidamente regulares: arriar, abreviar, acariciar, adiar,
Apenas CINCO verbos terminados por IAR são conjugados como os finalizados por EAR (florEAR =
florEIO), isto é, ganham um I eufônico nas formas rizotônicas. Lembram a palavra Mário: mediar (medeio),
ansiar, remediar, incendiar, odiar. São, portanto, verbos irregulares.
b) Irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.
faço - fiz - farei – fizesse. Para saber se um verbo é regular ou irregular, basta conjugá-lo no presente do indicativo, no pretérito perfeito e no futuro, observando se ocorrem ou não variações no radical. Não é irregularidade a alteração do radical de certos verbos para a conservação da regularidade fônica: embarcar – embarque.
c) Anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação.
verbo ser: sou – fui – era; ir: vou – ia - fui
d) Defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa. São eles:
- Os verbos que indicam fenômenos naturais, como chover, trovejar, ventar, amanhecer, etc.
- Os verbos haver (no sentido de existir e tempo) e fazer (no sentido de tempo).
- Os verbos que exprimem ação ou estado de determinado animal: relinchar, latir, miar, etc.
- Os verbos que não apresentam a 1ª pessoa do presente do indicativo: abolir, aturdir, banir, bramir, brandir, brunir, carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, imergir, jungir, retorquir, ungir.
- Os verbos que, no presente do indicativo, só apresentam formas arrizotônicas, não possuindo, portanto, nenhuma das pessoas do presente do subjuntivo e imperativo negativo; no imperativo negativo apresentam a 2ª. pessoa do plural: aguerrir, combalir, comedir, delinquir, descomedir-se, embair, empedernir, falir, foragir-se, fornir, puir, remir, renhir, ressarcir.
- Outros defectivos: Adequar – só se conjuga nas formas arrizotônicas, mas sempre é usado no infinitivo e no particípio; Computar – não possui as três primeiras pessoas do presente do indicativo e os tempos derivados dele.
Reaver (haver novamente, ter de novo) – só é conjugado quando o verbo HAVER conservar a letra V em suas formas. Precaver – conjuga-se nas forma arrizotônicas. As formas inexistentes deste verbo são substituídas por sinônimos: precatar, acautelar, prevenir. Prazer – só se usa nas 3as. Pessoas (singular e plural).
e) Abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor no particípio.
Usa-se a forma regular (sempre terminada com -ADO ou –IDO) com os verbos auxiliares TER e HAVER.
Usa-se a forma irregular (não há um exemplo fixo a seguir) com os verbos auxiliares SER e ESTAR.
Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, ver e vir só possuem o particípio irregular: aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e vindo.
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· EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
Modo Indicativo – exprime ação real, categórica, positiva.
a) Presente
Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:
- um fato que ocorre no momento em que se fala:
Eles estudam silenciosamente.
- uma ação habitual:
Corro todas as manhãs.
- uma verdade universal (ou tida como tal):
O homem é mortal.
- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar maior realce à narrativa:
Em 1748, Montesquieu publica a obra “O espírito das leis”... É o chamado presente histórico ou narrativo.
- fatos futuros imediatos.
Amanhã vou à escola.
b) Pretérito imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar:
- um fato passado contínuo, habitual, permanente:
Ele andava à toa.
Nós vendíamos sempre fiado.
- um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre, por exemplo, no início das fábulas, lendas, histórias infantis: Era uma vez ...
- um fato presente em relação a outro fato passado:
Eu lia quando ele chegou.
c) Pretérito perfeito
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído:
Estudei a noite inteira.
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente:
Tenho estudado todas as noites.
d) Pretérito mais-que-perfeito
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.
e) Futuro do presente
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato futuro em relação ao momento em que se fala: Irei à escola.
f) Futuro do pretérito
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar:
- um fato futuro, em relação a outro fato passado:
Eu jogaria se não tivesse chovido.
- um fato futuro, mas duvidoso, incerto:
Seria realmente agradável ter de sair?
Modo Subjuntivo – exprime ação irreal, hipotética, duvidosa.
a) Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar:
- um fato presente, mas duvidoso, incerto:
Talvez eles estudem... não sei.
b) Pretérito imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição:
Se eu estudasse, a história seria outra.
c) Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro: Quando eu voltar, arrumarei o quarto.
Modo Imperativo - usa-se para expressar ordem, convite, conselho, súplica ou pedido, dependendo da entonação que o falante atribui à frase.
Formas Nominais – ganham características das classes nominais.
a) Infinitivo - pode funcionar como substantivo e caracteriza-se pela desinência –R.
b) Particípio – pode funcionar como adjetivo ou advérbio e caracteriza-se pela desinência –DO.
c) Gerúndio – pode funcionar como adjetivo ou advérbio e caracteriza-se pela desinência –NDO.
Exceção: vir e seus derivados fazem vindo no gerúndio e particípio.
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Advérbio
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância.
Os advérbios dividem-se em:
1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, ai, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc.
2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente etc.
4) INTENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc.
5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, etc.
6) NEGAÇÃO: não.
7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, provavelmente, etc.
Há Muitas Locuções Adverbiais
1) DE LUGAR: à esquerda, ã direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc.
2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc.
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc.
5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc.
6) NEGAÇÃO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, etc.
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc.
Advérbios Interrogativos: Onde? Aonde? Donde? Quando? Por que? Como?
Palavras Denotativas
Certas palavras, apesar de se assemelharem a advérbios, não se enquadram entre eles ou qualquer outra classe gramatical, terão classificação à parte. Estão envolvidas nas estratégias argumentativas, nas situações efetivas de interlocução. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, retificação, realce, adição, afastamento, afetividade, aproximação, explicação, limitação etc.
1) DE EXCLUSÃO: só, salvo, apenas, senão, unicamente, exceto, exclusive, sequer, somente, apesar, menos, fora, tirante etc.
2) DE INCLUSÃO: também, até, mesmo, até mesmo, inclusive, ainda, além disso, de mais a mais etc.
3) DE SITUAÇÃO: mas, então, agora, afinal, se etc.
4) DE DESIGNAÇÃO: eis
5) DE RETIFICAÇÃO: aliás, isto é, ou melhor, ou antes, ou seja, melhor dizendo etc.
6) DE REALCE: cá, lá, só, é que, ainda, mas, é porque, não, sobretudo, mesmo, embora etc.
7) DE ADIÇÃO: ainda, além disso, ademais, etc.
8) DE AFASTAMENTO: embora.
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9) DE AFETIVIDADE: ainda bem, felizmente, infelizmente, ainda bem etc.
10) DE APROXIMAÇÃO: aproximadamente, quase, bem, lá por, quase, uns, cerca de, por volta de, perto de etc.
11) DE EXPLICAÇÃO (explanação): isto é, a saber, por exemplo etc.
12) DE LIMITAÇÃO: só, somente, apenas, unicamente etc.
Conjunção
É a palavra que une duas ou mais orações.
Conjunções Coordenativas
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc.
3) ALTERNATIVAS: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, etc.
4) CONCLUSIVAS: logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência.
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc.
Conjunções Subordinativas
1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc.
2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc.
3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais... que, etc.
4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc.
5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, etc.
6) INTEGRANTES: que, se, etc.
7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de forma que, de modo que, etc.
9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais etc.
10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.
Preposição
É a palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelecendo uma relação de dependência.
Exemplos:
Chegaram a Porto Alegre.
Descordo de você.
Fui até a esquina.
Casa de Paulo.
Preposições Essenciais e Acidentais
As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre e atrás.
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc.
Interjeição
É a palavra que transmite emoção, um sentimento súbito.
As interjeições podem ser:
- alegria: ah! oh! oba! eh!
- animação: coragem! avante! eia!
- admiração: puxa! ih! oh! nossa!
- aplauso: bravo! viva! bis!
- desejo: tomara! oxalá!
- dor: ai! ui!
- silêncio: psiu! silêncio!
- suspensão: alto! basta!
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LOCUÇÃO INTERJETIVA é o conjunto de palavras que têm o mesmo valor de uma interjeição:
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam!
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim!
23 – CONCORDÂNCIA VERBAL
É o estudo da relação do verbo com o sujeito. Tal relação se dá em número (singular/plural) e pessoa ( eu, tu, ele(a), nós, vós, ele(a)s).
CASOS ESPECIAIS
01. VERBO ANTEPOSTO AO SUJEITO COMPOSTO: - Haverá duas possibilidades de concordância:
1.1. O verbo concordará com o núcleo mais próximo (CONCORDÂNCIA ATRATIVA):
Ex.: Chegará ao Estado o Ministro e o Presidente.
1.2. O verbo irá para o plural concordando com a pessoa predominante do sujeito (CONCORDÂNCIA GRAMATICAL): Ex.: Chegarão ao Estado o Ministro e o Presidente.
02. VERBO POSPOSTO AO SUJEITO COMPOSTO: - Haverá três possibilidades de concordância:
2.1. O verbo irá para o plural concordando com a pessoa predominante.
Ex. Malu, Lidiane e Giovanna passaram a estudar juntas.
+
2.2. O verbo poderá ficar, também, no singular quando:
a) O sujeito estiver formado por sinonímia:
Ex. A Ira e o Ódio tomou/tomaram conta da minha razão.
b) O sujeito estiver formado por sequência gradativa crescente ou decrescente:
Ex. Um chuvisco, uma chuva, uma tempestade passou/passaram por aqui.
2.3. Ficará apenas no singular se o sujeito composto puder ser resumido pelas palavras (tudo, nada, ninguém, alguém). Ex. O pai, a mãe, os irmãos, os tios, o namorado, ninguém fez o candidato mudar de ideia.
03. SUJEITO COMPOSTO LIGADO POR “OU”. - Haverá três possibilidades de concordância:
3.1. singular - quando o ou criar a ideia de exclusão: Ex. Giovanna ou Lidiane será nomeado o melhor professor pela turma.
3.2. plural – quando o ou puder ser trocado por “e” ou um dos núcleos do sujeito estiver no plural:
Ex. O Professor Arnaldo ou o Professor Eli farão o simulado de língua portuguesa.
3.3. Concordará com o último núcleo quando o ou der ideia de correção.
Ex. Os policiais ou o policial chegou atirando.
04. SUJEITO CONSTITUÍDO POR EXPRESSÕES PARTITIVAS (A MAIORIA DOS...; GRANDE PARTE DE...; METADE DE...; UM QUARTO DOS...; BOA PARTE DE...; A MAIOR PARTE DE...; UMA PORÇÃO DE; ETC.) UNIDAS A SUBSTANTIVOS NO PLURAL: - A concordância será facultativa.
Ex. Grande parte dos alunos da turma do Prime entenderam/entendeu o que é responsabilidade.
05. SUJEITO COMPOSTO CONSTITUÍDO POR PESSOAS GRAMATICAIS DEFERENTES. – Verbos em 1 pessoa do plural se o pronome “eu” estiver incluído; verbos em 2 ou 3 pessoas do plural, se o pronome “eu” estiver excluído do sujeito.
Ex. Eu, Danielle e Neto iremos ao teatro amanhã. , Os alunos da INSS, Os alunos do TRT e teus amigos irão/ireis ao cinema.
06. CONCORDÂNCIA COM PRONOMES DE TRATAMENTO. - O Verbo irá para a terceira pessoal do “SINGULAR” ou “PLURAL”.
Ex. Vossa senhoria fez um bom trabalho aqui.
Ex. Vossas excelências não respeitaram seus eleitorados.
07. CONCORDÂNCIA COM PALAVRAS QUE SÓ SE ESCREVEM NO PLURAL. - O verbo concordará com o artigo que acompanha a palavra.
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Ex. Estados Unidos pretende invadir a Palestina.
Ex. Os Estados unidos pretendem invadir a Palestina.
08. CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES RELATIVOS QUE E QUEM. – Há as seguintes possibilidades:
8.1. Com o relativo que: O verbo concordará com o antecedente do pronome.
Ex.: Sou eu que aplicarei a revisão do Prime.
8.2. Com o relativo quem: Haverá duas possibilidades. – Concorda com o seu antecedente ou ficará na 3º pessoa do singular.
Ex. Sou eu quem aplicará/aplicarei a prova para a PRF
09. SUJEITO REPRESENTADO POR UM COLETIVO – Haverá duas possibilidades:
9.1 Se o coletivo não vier seguido de palavra no plural, o verbo ficará no singular.
Ex. A turma mudou totalmente o comportamento.
9.2 Se o coletivo vier seguido da palavra no plural, a concordância será facultativa.
Ex. A equipe das meninas venceu/venceram os meninos na última disputa.
10. NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR COM. – A concordância será facultativa.
Ex. O professor com os alunos participou/participaram da passeata.
11. SUJEITO FORMADO POR EXPRESSÕES.
11.1. “um ou outro” – o verbo fica no singular.
Ex. Um dia, um ou outro aluno se lembrará dessa aula.
11.2. “um e outro, nem um nem outro, nem... nem” – o verbo vai, de preferência, para o plural.
Ex. Uma e outra colavam em todas as provas;
Ex. Depois das provas, uma e outra riam da fiscalização da prova.
Ex. Nem os policiais nem os fiscais perceberam a cola na sala de aula.
11.3. “Um dos que, uma das que” – O verbo vai, de preferência, para o plural.
Ex. Felipe era uma dos que mais brincavam na sala de aula.
Ex. Patrícia foi um dos que mudaram seu comportamento após a palestra.
11.4. “Mais de, menos de” – o verbo concorda com o numeral que segue a expressão.
Ex. Mais de um aluno pediu-me trabalho como avaliação. Ex. Menos de dez por cento da turma conseguiram recuperar-se no meio do ano.
OBS.: Se a expressão “MAIS DE UM” ocorrer junto a verbos que indiquem reciprocidade, o verbo obrigatoriamente irá para o plural.
11.5. “Quais de vós, quantos de nós, alguns de nós”. – O verbo poderá ficar na 3º pessoa do plural concordando com o pronome interrogativo ou indefinido; ou ainda concordar com o pronome pessoal.
Ex. Quais de vós são/sois verdadeiramente humildes?
Ex. Alguns de nós seremos/serão amigos para sempre.
11.6. “Cerca de/ Perto de”. - seguido de numeral e substantivo– indicando quantidade aproximada, o verbo concordará com o numeral.
Ex.: Cerca de dois alunos faltaram à aula do final de semana; Perto de sessenta e cinco pessoas compareceram à aula.
12. SUJEITO FORMADO POR NÚMERO PERCENTUAL – Haverá duas possibilidades:
12.1. concorda com o numeral ou com o termo a que se refere.
Ex.: Um por cento da turma parece estar estudando certo.
Ex.: 99% da turma parece estar esperando um milagre.
13. CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER. – O verbo ser ora concorda com o sujeito ora concorda com o predicativo.
13.1. Se o sujeito e o predicativo forem representados por nomes de coisas e um deles estiver no plural, o verbo concordará com o que estiver no plural.
Ex. Essas aulas têm sido a minha vida.
Ex. Muitas vitórias eram o meu sonho.
13.2. Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela.
Ex. Minha vida são os meus filhos.
Ex. Minhas alegrias é a Isabela.
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13.3. Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal, o verbo concordará com ele.
Ex. Os alunos e candidatos não somos nós.
Ex. Na minha área, eu sou o melhor.
13.4. Se o sujeito for representado por pronomes neutros – sem flexão de gênero ou de número (tudo, aquilo, isto, o, isso) - e o predicativo estiver no plural, o verbo concordará, de preferência, com o predicativo.
Ex. Para o 1º ano, tudo eram brincadeiras.
Ex. Na vida nem tudo são alegrias.
13.5. Quando indicar data, hora ou distância, o verbo concordará sempre com o numeral.
Ex. É uma hora.
Ex. Eram 23 de dezembro quando Adrianne nasceu.
13.6. Se o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito, menos de, mais de, etc. o verbo ser fica no singular.
Ex. Cinco quilos de arroz é pouco.
Ex. Oito litros de leite é mais do que eu pedi.
13.7. Se o sujeito for representado por palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo e o predicativo estiver no plural, o verbo ser concordará com o predicativo.
Ex. O restante eram verduras murchas. Ex. No Brasil, a maioria dos eleitores são mulheres.
13.8. Se o predicativo for pronome demonstrativo o, mesmo, o sujeito estando no plural, o verbo ser ficará no plural.
Ex. Dores é o que não sinto.
Ex. O vento e a brisa é o que os alimentam.
Exercitando
01. No Texto II, o trecho “O declínio, a decadência alcança maior nitidez na Europa” (L. 20-21) apresenta um exemplo de um dos casos de concordância verbal vigentes na norma-padrão do Português. Outro exemplo em que a concordância se justifica pelo mesmo motivo é o seguinte: A) A conciliação, a contenda entre os participantes
do bloco do euro tem provocado grande insegurança entre os países do mundo inteiro.
B) A predisposição, a incapacidade de recuperar a decadência econômica tem provocado crises dos países da zona do euro.
C) A redistribuição, a concentração de poder entre as grandes potências tem mantido o mundo refém de decisões arbitrárias.
D) O privilégio, a necessidade de compartilhar decisões com outros países gerou um projeto de integração bem-sucedido
E) O recrudescimento, a exacerbação da crise econômica provocou uma reação de protecionismo entre as potências tradicionais.
02. Em qual das frases abaixo a concordância verbal,
segundo o registro culto e formal da língua, está INCORRETA?
A) deve haver pessoas que não sejam passionais e
tendenciosas. B) não se ouvia mais os conselhos do amigo. C) já faz meses que ele passou a escutar sua
consciência. D) quem eram as pessoas mais importantes de sua
vida? E) fui eu quem lhe mostrou a pessoa mais
importante da vida dele. 03. A concordância verbal está corretamente estabelecida
em:
A) foi três horas de viagem para chegar ao local do evento.
B) Há de existir prováveis discussões para a finalização do projeto.
C) Só foi recebido pelo coordenador quando deu cinco horas no relógio.
D) fazia dias que participavam do processo seletivo em questão.
E) choveu aplausos ao término da palestra do especialista em Gestão.
04. Na passagem "A maioria dos profissionais já viveu
uma sensação de impasse na carreira." (l. 1-2), a concordância verbal está de acordo com a norma culta. Assinale a opção cuja concordância verbal está, segundo essa mesma norma, correta.
A) Sempre houveram impasses na sua vida
profissional. B) A reparação dos erros cometidos são possíveis. C) Investiga-se, nesse momento, as falhas ocorridas. D) Faz alguns meses que iniciamos o trabalho. E) Soou oito horas no relógio da sala.
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05. Há ERRO de concordância em:
A) Pensou-se que faltava algumas pessoas importantes à reunião.
B) Anexas ao relatório vão as duas vias deste documento.
C) Podia haver várias divergências no recinto. D) Mais de um orador falou sobre desafios. E) Faz anos que ele comparece ao debate.
06. Aponte a opção em que a concordância verbal está
realizada corretamente.
A) Houveram muitas festas de Carnaval na Bahia. B) Os Estados Unidos, ontem, bombardeou o
Iraque. C) Cada um dos funcionários apresentaram boas
propostas. D) Um dia, um mês, um ano passam depressa. E) Aconteceu vários fatos marcantes na minha vida.
07. Assinale a opção em que a concordância segue a
norma culta da língua.
A) Dos dois cientistas consultados, nem um nem outro aceitou o cargo.
B) Cada um dos jornalistas fizeram uma pergunta ao entrevistado.
C) Resta ainda muitas dúvidas sobre o cálculo dos juros.
D) Fazem dois meses que o cientista concedeu uma entrevista.
E) Os drogados não parecem perceberem o mal que fazem a si mesmos.
08. O exemplo do texto em que o verbo concorda com
sujeito na voz passiva é:
A) “Quando Trotsky caiu em desgraça” (l 1) B) “Hoje não só se apagam como se acrescentam
pessoas” (l 11-12) C) “atrizes preocupadas com suas rugas ou
manchas não precisam mais carregar na maquiagem” (l19-21)
D) “quando não existia fotoxópi” (l 25) E) “sem que a gente saiba” (l 35)
09. O exemplo do texto em que o verbo NÃO concorda
com o termo destacado é: A) “Quando Trotsky caiu em desgraça na União
Soviética” (l1-2) B) “Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a
cada nova novela” (l 23-24) C) “não existia fotoxópi” (l25) D) “Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo
Jabor, por mim e por outros (...) rolam na internet” (l 31-36)
E) Esse cara sou eu mesmo? (l 43)
10. No trecho “cruzam-se grandes distâncias em poucas horas” (#2; 5-6), o verbo cruzar foi utilizado no plural para atender às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa. Esse mesmo procedimento deve ser adotado se a expressão destacada for empregada no plural em:
A) Com o avanço da tecnologia, assiste-se a um
período intenso de transformação dos hábitos e aperfeiçoamento dos sistemas de comunicação.
B) De acordo com a legislação aprovada ontem, desiste-se da pesquisa farmacológica realizada no país no caso de competição com outros países.
C) O uso intenso das redes sociais revela que, em todas as faixas etárias, almeja-se por comunicação permanente com novos amigos virtuais.
D) Para evitar a desigualdade social, precisa-se de ampla oportunidade de emprego para todos os cidadãos que atingem a maioridade etária.
E) Segundo a concepção transumanista, estabelece-se, por meio da tecnologia, novo patamar para o desenvolvimento cognitivo da humanidade.
11. Considerando a norma-padrão da língua e o emprego
de forma verbal, é correta a seguinte frase: A) Embora não apoiemos, não nos opomos a que
gaste tanto tempo com assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade.
B) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra.
C) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria.
D) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal.
E) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
12. A frase em que a concordância se faz em
conformidade com a norma-padrão é:
A) Ontem foram constituídos três grupos de estudo, um do qual bastante reduzido, mas, como já havia passado dois meses desde a liberação da verba de incentivo, não puderam mais aguardar interessados.
B) O coordenador das áreas julgava irrelevante, nessa altura das discussões, os depoimentos recém-anexados ao processo disciplinar, vistos anteriormente como bastante úteis.
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C) Entrevistou-se, rigorosa e meticulosamente, os últimos quinze profissionais que concorriam à vaga, cuidados que poderão, sem dúvida, acarretarem bom desempenho em diversas áreas.
D) As receitas dos médicos foram encaminhadas ao setor responsável, que as organizou em pastas e arquivou-as, passos que se deve ao protocolo da área específica de registros.
E) Para não merecerem repreensão dos pais, os rapazes pediram ao tio que não os repreendesse caso não lhe pudessem telefonar para avisá-lo do início do jogo.
13. As normas de concordância verbal estão plenamente
respeitadas na seguinte frase: A) Já quase não se coleciona em álbum, em função
das técnicas digitais, as fotografias familiares que tanto contavam de nossa história.
B) Para muita gente já não são mais necessários conservar os velhos álbuns de fotografias, substituídos que foram pelos arquivos digitais.
C) Aquelas velhas fotos não convêm ninguém desprezar, estão sendo cada vez mais raras, e algum dia acabará por converter-se num precioso documento.
D) Uma sucessão de fotos pode ilustrar um segmento importante de uma história familiar, à qual pertenceram aqueles velhos rostos e expressões.
E) A todas as pessoas deveriam caber, em respeito aos que as antecederam, conservar as imagens de outro tempo, de outros hábitos.
14. As normas de concordância verbal estão plenamente
observadas em:
A) Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover injustiças que nunca mais se repara.
B) Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem em difundir seus juízos falsos e precipitados.
C) Consta, entre as convicções do autor, a certeza de que não nos seriam lícito eliminar todos os preconceitos.
D) Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer e penalizar as ações em que se promove o preconceito.
E) Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda e qualquer manifestação de racismo.
15. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se
concordando com o elemento sublinhado na frase:
A) As leituras que, ao longo da História, se (fazer) das obras clássicas, constituem uma corrente de interpretações reveladoras.
B) A cada geração em que se (interpretar) as obras clássicas, comprova-se a riqueza da significação delas.
C) De todas as interpretações a que se (sujeitar) um autor clássico, valorizemos sobretudo as dos especialistas.
D) Nunca é tarde para se ler um clássico, pois em sua linguagem se (revelar) valores vivos dentro dos antigos.
E) Há autores modernos cuja obra já (promover) à condição de um clássico seus leitores mais aplicados.
16. O verbo indicado entre parênteses deve flexionar-se
de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:
A) A rejeição que demonstra Coutinho a
preconceitos sociais (distinguir) sua obra da de outros documentaristas.
B) Grupos ou classes sociais, numa visão a distância, não (merecer) desse cineasta qualquer atenção especial.
C) Não (dever) satisfazer-se um bom documentarista com os paradigmas já cristalizados.
D) Aos tipos sociais já reconhecidos (faltar) a imprescindível singularização dos indivíduos.
E) Sertanejos nordestinos e peões de fábrica são designações que não (derivar) senão de uma mera tipologia.
17. Considerada a substituição do segmento grifado pelo
que está entre parênteses ao final da transcrição, o verbo que deverá permanecer no singular está em:
A) ... disse o pesquisador à Folha de S. Paulo. (os
pesquisadores) B) Segundo ele, a mudança climática contribuiu
para a ruína dessa sociedade... (as mudanças do clima)
C) No sistema havia também uma estação... (várias estações)
D) ... a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da água. (os povos que habitavam a América Central)
E) Um estudo publicado recentemente mostra que a civilização maia... (Estudos como o que acabou de ser publicado)
18. As normas de concordância verbal estão plenamente
observadas na frase: A) Os textos memoráveis que, com a arte desse
jornalista, apresentava sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores.
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B) Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.
C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias.
D) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes impinge a direção de um jornal?
E) Ainda haveriam, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa?
19. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se
concordando com o termo sublinhado na frase: A) O autor do texto acha que (ser) de se lamentar
que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.
B) Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.
C) Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.
D) Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.
E) Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.
20. (CESPE – MP/ENAP – 2015)
L.20 –“ Assim, implementou-se a administração gerencial. ” A correção gramatical do período seria preservada ao se substituir “implementou-se” (L.20) por foi implementada
( ) Certo ( ) Errado 21. As normas de concordância verbal encontram-se
plenamente observadas na frase: A) Muita gente gostaria de se aventurarem pelas
estradas europeias, ainda que num carrinho periclitante e sem conhecimento das línguas que se fala nos diferentes países.
B) Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro.
C) É comum que, ao longo de uma viagem, a condição adversa das estradas descuidadas venham a desgastar os pneus de um carro já periclitante.
D) Não ocorreram aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderiam
ser esclarecidas com um detalhado mapa daquela região.
E) Não é incomum que se atribuam a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora do alcance e da previsão de quem as proferiram.
22. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se
de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: A) É possível que a muitos deles ...... (interessar)
repetir aquela experiência, que não deixará de ser uma grande revelação.
B) Foi gratificante notar que, ao final da sessão, o gosto pelos clássicos ...... (começar) a se incutir em todos eles.
C) Nenhum dos alunos que estavam ouvindo as músicas que eu selecionara se ...... (dispor) a interromper a sessão.
D) A variação dos compositores apresentados ...... (indicar) minha preocupação didática: fazê-los ouvir um pouco de tudo.
E) Percebi que os andamentos mais melancólicos, sobretudo os do Romantismo, ...... (deixar) em cada um deles uma expressão nostálgica.
23. A frase em que a concordância se faz em
conformidade com a norma-padrão é: A) Ontem foram constituídos três grupos de estudo,
um do qual bastante reduzido, mas, como já havia passado dois meses desde a liberação da verba de incentivo, não puderam mais aguardar interessados.
B) O coordenador das áreas julgava irrelevante, nessa altura das discussões, os depoimentos recém-anexados ao processo disciplinar, vistos anteriormente como bastante úteis.
C) Entrevistou-se, rigorosa e meticulosamente, os últimos quinze profissionais que concorriam à vaga, cuidados que poderão, sem dúvida, acarretarem bom desempenho em diversas áreas.
D) As receitas dos médicos foram encaminhadas ao setor responsável, que as organizou em pastas e arquivou-as, passos que se deve ao protocolo da área específica de registros.
E) Para não merecerem repreensão dos pais, os rapazes pediram ao tio que não os repreendesse caso não lhe pudessem telefonar para avisá-lo do início do jogo.
24. O verbo em negrito deve sua flexão ao elemento
sublinhado em: A) A Índia, tal como o livro de Benjamin Skinner já
anunciava...
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B) ... com um número que hoje oscila entre os 13 milhões...
C) Pessoalmente, interessam-me duas. D) A escravidão que denunciava com dureza... E) ... o ruidoso silêncio que a escravidão moderna
merece... 25. Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser
flexionado em uma forma do singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, encontra-se sublinhado em: A) ... por meio dos diversos princípios que guiam o
funcionamento da natureza. (último parágrafo) B) ... processam-se átomos e moléculas... (1o
parágrafo) C) Dentro das folhas ainda existem condições
semelhantes... (1o parágrafo) D) Análises abrangentes mostram numerosas
oportunidades... (4º parágrafo) E) A maioria dos problemas atuais podem se
resolver por meio dos diversos princípios... (último parágrafo).
26. Texto 2 “Num posto de atendimento público, alguém
espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verifica-se que o guichê está sendo fechado e o atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por ordem do chefe. Manda chamar o chefe e, identificando-se como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
Os termos de um texto podem manter entre si relações de concordância nominal ou verbal; os termos abaixo que NÃO estabelecem entre si qualquer relação de concordância são:
A) resposta insatisfatória; B) atendimento público; C) alguém espera; D) horário regulamentar; E) mais cedo.
27. A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à
concordância verbal recomendada pela norma culta é:
A) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, mostram profissões as mais estranhas possíveis.
B) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos últimos meses apresentaram-se à Polícia.
C) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.
D) Os cães aprendem a andar com as próteses, equipamento que os ajuda a se deslocar de um lugar para outro.
E) Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.
28. Na frase “Todos queremos viver em liberdade”, o
exemplo de concordância verbal em “Todos queremos” se repete na seguinte frase:
A) Não são criativos todos os brasileiros; B) Os candidatos estamos preocupados com a
prova; C) V. Ex a . parece entristecido; D) Todos nós desejamos a liberdade; E) A gente não deseja mais viver.
29. A frase “Crescei e multiplicai-vos”, se colocada na
mesma pessoa, no singular, deveria assumir a seguinte forma:
A) “Cresce e multiplique-se”. B) “Cresça e multiplique-se”. C) “Cresce e multiplica-te”. D) “Cresça e multiplica-te”. E) “Cresce e multiplique-te”.
30. “Aos que podem me ouvir eu digo: não desespereis!”
Se colocada no singular, a forma correta dessa frase será
A) “Ao que pode me ouvir eu digo: não
desesperes!” B) “Aos que me pode ouvir, eu digo: não
desespere!” C) “Ao que pode ouvir-me eu digo: não desespere!” D) “Aos que me podem ouvir eu digo: não
desesperes!” E) “Ao que me pode ouvir eu digo: não desespere!”
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E B D D A D A B E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B E D D A A C D E V
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B E E B E E C B C A
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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24 – CONCORDÂNCIA NOMINAL
É o estudo da relação existente entre os nomes variáveis da Língua Portuguesa (substantivo, artigo, numeral, pronome, adjetivo). Para que haja concordância nominal em uma frase, é necessário que os nomes variáveis presentes nela e que estejam se relacionando apresentem, quando possível, o mesmo gênero (masculino ou feminino) e o mesmo número (singular ou plural).
1. UM ADJETIVO SE RELACIONA COM DOIS OU MAIS SUBSTANTIVOS Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai:
para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino;
para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino.
Exemplos: Paixão e amizade humana.
Amizade e calor humano.
Amizade e calor humanos
2. UM ADJETIVO SE RELACIONA COM DOIS OU MAIS SUBSTANTIVOS
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo, (CONCORDÂNCIA ATRATIVA)
Exemplos: Mau lugar e hora.
Má hora e lugar.
3. Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo
Este vai para o singular ou plural.
Exemplos: Falo as línguas inglesa e portuguesa.
Falo a língua inglesa e (a) portuguesa.
4. Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo
Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
Exemplos: A primeira e segunda lição.
A primeira e segunda lições.
5. Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...
Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural. Exemplo: As cláusulas terceira, quarta e quinta.
6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo
Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular. Exemplos:
Um e outro aspecto.
Nem um nem outro argumento.
7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo
Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural.
Exemplos: Um e outro aspecto obscuros.
Uma e outra causa juntas.
8. "O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ... possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as) piores ..." - "O (a) melhor ... possível" - "Os (as) melhores ... possíveis"
O adjetivo "possível", nas expressões "o mais ...", "o pior ...", "o melhor ..." permanece no singular. Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural.
Exemplos: Os dois autores defendem a melhor doutrina possível. Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
Eles foram os mais insolentes possíveis.
9. Particípio + Substantivo
O particípio concorda com o substantivo a que se refere. Exemplos: Feitas as contas ...
Vistas as condições...
Observação: "Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis:
Salvo honrosas exceções.
Posto ser tarde, irei.
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10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem.
Exemplos: Vão anexas as cópias.
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria.
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo.
Elas próprias falaram aquilo.
11. Meio (= metade) + Substantivo
O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere. Exemplos: Meias medidas.
Meio litro.
12. Meio (= um tanto) + Adjetivo
O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável.
Exemplos: Ela parecia meio encabulada.
Janela meio aberta.
13. Verbo transobjetivo + predicativo do objeto + objeto +
objeto ...
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo do objeto.
Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto).
Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos.
Verbo transobjetivo
+ predicativo do objeto
+ objeto + objeto ...
Julgou Considerei
Achei
inocentes oportunas simpática
o pai e o filho a decisão e a
sugestão a irmã e o irmão
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo
Julgou Considerei
Achei
o pai e o filho a decisão e a sugestão
a irmã e o irmão
inocentes oportunas simpáticos
14. Casa, página (+ número) + numeral
Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número".
Exemplos: Casa dois.
Página dois.
15. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido
Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular.
Exemplos: Maçã é bom para a saúde.
É preciso cautela.
É proibido entrada.
Observação: Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
É proibida a entrada de meninas.
16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação + adjetivo masculino
Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai para o masculino.
Exemplos: Sua Santidade está esperançoso.
Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência era generoso.
17. Nós / Vós + verbo + adjetivo
Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para singular.
Exemplos:
Vós (= tu) estais enganado.
Nós (= eu) fomos acolhidos muito bem.
Sejamos (nós = eu) breve
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Exercícios
01. A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:
A) Bastantes feriados prejudicam, certamente, a
economia de um país. B) Seguem anexo ao processo os documentos
comprobatórios da fraude. C) Eles eram tais qual o chefe nas tomadas de
decisão. D) Haja vista as muitas falhas cometidas, não
conseguiu a promoção. E) Elas próprias resolveram, enfim, o impasse sobre
o rumo da empresa. 02. O vocábulo destacado está em DESACORDO com o
registro culto e formal da língua, quanto à flexão de gênero ou número, em A) Havia menas ilusões no seu comportamento. B) É necessário calma para falar do outro. C) Entre mim e você há divergências bastantes. D) Ela permanecia meio preocupada consigo
mesma. E) Como falavam mal de todos, ficavam sós.
03. Indique a opção na qual a concordância nominal está
adequada.
A) Alguns pseudos-ecologistas se opõem ao Bolsa-Floresta.
B) Há partes da floresta que estão menas devastadas que outras.
C) Visto a grande devastação, alguma atitude deve ser tomada.
D) Seguem anexo os documentos para a certificação.
E) Todos devemos ficar alerta para salvar a Amazônia.
04. Marque a frase em que a concordância nominal está
correta.
A) Imagens e telefonemas diárias intrigavam os pesquisadores.
B) A garimpagem é proibido naquela região. C) Havia místicos e pesquisadoras interessados no
lugar. D) Fotos e imagens eram a mesma de sempre. E) A cidade crescia rapidamente, a olho vistos.
05. De acordo com a norma-padrão, a concordância entre
os dois pares de vocábulos está adequada em:
A) pouco distraída – meio desligadas B) poucos distraídos – meios desligados
C) poucos distraídos – meia desligada D) pouco distraído – meias desligadas E) pouca distraída – meia desligadas
06. Em qual frase a concordância se faz de acordo com a
norma-padrão?
A) Para um bom desempenho, são necessárias dedicação, talento e entusiasmo.
B) Na competição, um e outro nadador brasileiro chegaram ao pódio.
C) No futebol assistimos a jogadas as mais belas possível.
D) O treinador entregou as fichas de inscrição anexo aos documentos.
E) Dado as tecnologias disponíveis, hoje ficou mais fácil conhecer um atleta.
07. No trecho do Texto III “O diagnóstico e o tratamento
das doenças são sempre discutidos entre o médico e o pajé” (l. 19-20), a palavra destacada está no masculino plural para concordar com “o diagnóstico e o tratamento”.
Essa palavra ficaria no feminino plural (discutidas) para concordar com
A) os problemas e a medicação B) o tratamento e a solução C) a medicação e os problemas D) a cura e a medicação E) a cura e o diagnóstico
08. No que se refere ao fenômeno da concordância
nominal, no subtítulo do texto, o termo textuais também admite a forma singular. O período em que, conforme a norma-padrão, o termo destacado pode assumir tanto a forma singular quanto a plural é:
A) Bastantes poemas foram lidos na aula. B) Custam caro os jornais de domingo. C) Vendem-se quadros e esculturas usados. D) Compramos livro e jornal velhos. E) Na estante, dicionário e livros jogados.
09. A seguinte frase do Texto I apresenta concordância
nominal de acordo com as regras da norma-padrão da língua portuguesa, já que o adjetivo anteposto concorda com o primeiro dos dois substantivos que o seguem. “Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.” (L. 24-26)
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No caso de um adjetivo vir posposto a dois substantivos, as seguintes expressões apresentam concordância de acordo com a norma-padrão, EXCETO
A) empresas e consultorias renomadas B) consultorias e bancos renomadas C) consultorias e bancos renomados D) bancos e consultorias renomadas E) economistas e bancos renomados
10. A respeito da formação do plural dos substantivos
compostos, quando os termos componentes se ligam por hífen, podem ser flexionados os dois termos ou apenas um deles.
O substantivo composto que NÃO apresenta flexão de número como matéria-prima, contido no Texto II, é
A) água-benta B) batalha-naval C) bate-bola D) batata-doce E) obra-prima
11. (CESPE – TCU – 2015) TRECHO DO TEXTO ASSOCIADO
l.19 “O costume...” l.20 “...aparece como expressão da legalidade, de forma lenta e....” l.21 “...espontânea, instrumentalizada pela repetição de atos, usos e....”
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item. Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o termo “instrumentalizada” (L.21) fosse empregado no masculino: instrumentalizado.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B A E C A B D C B C
11
F
25 – REGÊNCIAS – VERBAL E NOMINAL
É a relação entre duas palavras ligadas entre si, de tal modo que uma depende gramaticalmente da outra.
É a parte da sintaxe que trata da dependência que mantém entre si os elementos de uma sentença
Quanto à gerência as palavras dividem-se em:
a) Regentes
b) Regidas.
PALAVRAS REGENTES - são as que exigem outras que as determinem ou lhes integrem o sentido
PALAVRAS REGIDAS - são as que determinam ou completam o sentido das palavras regentes
Generalizado, regência estuda as relações de determinação, existentes entre as partes ou elementos da oração, ou melhor, é a propriedade de ter uma palavra, sob sua dependência, outra ou outras que lhe completem o sentido.
REGÊNCIA VERBAL
Dá-se quando o termo regente é um verbo e este se liga a seu complemento por uma preposição ou não. Aqui é fundamental o conhecimento da transitividade verbal.
A preposição, quando exigida, nem sempre aparece depois do verbo. Às vezes, ela pode ser empregada antes do verbo, bastando para isso inverter a ordem dos elementos da frase (Na rua dos Bobos, residia um grande poeta). Outras vezes, ela deve ser empregada antes do verbo, o que acontece nas orações iniciadas pelos pronomes relativos (O ideal a que aspira é nobre).
Alguns verbos e seu comportamento:
ACONSELHAR (TD e I)
Ex.: Aconselho-o a tomar o ônibus cedo / Aconselho-lhe tomar o ônibus cedo
AGRADAR
No sentido de acariciar ou contentar (pede objeto direto - não tem preposição).
Ex.: Agrado minhas filhas o dia inteiro / Para agradar o pai, ficou em casa naquele dia.
No sentido de ser agradável, satisfazer (pede objeto indireto - tem preposição "a").
Ex.: As medidas econômicas do Presidente nunca agradam ao povo.
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AGRADECER
TD e I, com a prep. A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Ex.: Agradecer-lhe-ei os presentes / Agradeceu o presente ao seu namorado
AGUARDAR (TD ou TI)
Ex.: Eles aguardavam o espetáculo / Eles aguardavam pelo espetáculo.
ASPIRAR
No sentido sorver, absorver (pede objeto direto - não tem preposição)
Ex.: Aspiro o ar fresco de Rio de Contas.
No sentido de almejar, objetivar (pede objeto indireto - tem preposição "a")
Ex.: Ele aspira à carreira de jogador de futebol
Observação
Não admite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas. Também observa-se a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo feminino (que exija o artigo)
ASSISTIR
No sentido de ver ou ter direito (TI - prep. A).
Ex.: Assistimos a um bom filme / Assiste ao trabalhador o descanso semanal remunerado.
No sentido de prestar auxílio, ajudar (TD ou TI - com a prep. A)
Ex.: Minha família sempre assistiu o Lar dos Velhinhos. / Minha família sempre assistiu ao Lar dos Velhinhos.
No sentido de morar é intransitivo, mas exige preposição EM.
Ex.: Aspirando a um cargo público, ele vai assistir em Brasília..
Observação
Não admite a utilização do complemento lhe, quando significa ver. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas. Também se observa a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo feminino (que exija o artigo)
ATENDER
Atender pode ser TD ou TI, com a prep. a.
Ex.: Atenderam o meu pedido prontamente. / Atenderam ao meu pedido prontamente.
No sentido de deferir ou receber (em algum lugar) pede objeto direto
No sentido de tomar em consideração, prestar atenção pede objeto indireto com a preposição A.
Observação
Se o complemento for um pronomes pessoal referente a pessoa, só se emprega a forma objetiva direta (O diretor atendeu os interessados ou aos interessados / O diretor atendeu-os)
CERTIFICAR (TD e I)
Admite duas construções: Quem certifica, certifica algo a alguém ou Quem certifica, certifica alguém de algo.
Observação
É obrigatório o uso de crase, quando o OI for um substantivo feminino (que exija o artigo)
Certifico-o de sua posse / Certifico-lhe que seria empossado / Certificamo-nos de seu êxito no concurso / Certificou o escrivão do desaparecimento dos autos
CHAMAR
TD, quando significar convocar.
Ex.: Chamei todos os sócios, para participarem da reunião.
TI, com a prep. POR, quando significar invocar.
Ex.: Chamei por você insistentemente, mas não me ouviu.
TD e I, com a prep. A, quando significar repreender.
Ex.: Chamei o menino à atenção, pois estava conversando durante a aula / Chamei-o à atenção.
Observação
A expressão "chamar a atenção de alguém" não significa repreender, e sim fazer se notado (O cartaz chamava a atenção de todos que por ali passavam)
Pode ser TD ou TI, com a prep. A, quando significar dar qualidade. A qualidade (predicativo do objeto) pode vir precedida da prep. DE, ou não.
Ex.: Chamaram-no irresponsável / Chamaram-no de irresponsável / Chamaram-lhe irresponsável / Chamaram-lhe de irresponsável.
CHEGAR, IR (Intrans.)
Quem vai, vai a algum lugar e quem chega, chega de. Porém a indicação de lugar é circunstância (adjunto adverbial de lugar), e não complemento verbal.
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Esses verbos exigem a prep. A, na indicação de destino, e DE, na indicação de procedência.
Observação
Quando houver a necessidade da prep. A seguida de um substantivo feminino (que exija o artigo a), ocorrerá crase (Vou à Bahia)
No emprego mais frequente, usam a preposição A e não EM
Ex.: Cheguei tarde à escola. / Foi ao escritório de mau humor.
Se houver idéia de permanência, o verbo ir segue-se da preposição PARA.
Ex.: Se for eleito, ele irá para Brasília.
Quando indicam meio de transporte no qual se chega ou se vai, então exigem EM.
Ex.: Cheguei no ônibus da empresa. / A delegação irá no vôo 300.
COGITAR
Pode ser TD ou TI, com a prep. EM, ou com a prep. DE.
Ex.: Começou a cogitar uma viagem pelo litoral / Hei de cogitar no caso / O diretor cogitou de demitir-se.
COMPARECER (Intrans.)
Ex.: Compareceram na sessão de cinema. / Compareceram à sessão de cinema.
COMUNICAR (TD e I)
Admite duas construções alternando algo e alguém entre OD e OI.
Ex.: Comunico-lhe meu sucesso / Comunico meu sucesso a todos.
CUSTAR
No sentido de ser difícil será TI, com a prep. A. Nesse caso, terá como sujeito aquilo que é difícil, nunca a pessoa, que será objeto indireto.
Ex.: Custou-me acreditar em Hipocárpio. / Custa a algumas pessoas permanecer em silêncio.
No sentido de causar transtorno, dar trabalho será TD e I, com a prep. A.
Ex.: Sua irresponsabilidade custou sofrimento a toda a família
No sentido de ter preço será intransitivo
Ex.: Estes sapatos custaram R$50,00.
DESFRUTAR E USUFRUIR (TD)
Ex.: Desfrutei os bens de meu pai / Pagam o preço do progresso aqueles que menos o desfrutam
ENSINAR - TD e I
Ex.: Ensinei-o a falar português / Ensinei-lhe o idioma inglês
ESQUECER, LEMBRAR
Quando acompanhados de pronomes, são TI e constroem-se com DE.
Ex.: Ela se lembrou do namorado distante. Você se esqueceu da caneta no bolso do paletó
Constroem-se sem preposição (TD), se desacompanhados de pronome
Ex.: Você esqueceu o assunto. Ela lembrou a data do meu aniversário.
IMPLICAR
TD e I com a prep. EM, quando significar envolver alguém.
Ex.: Implicaram o candidato em ajuda ilícita.
TD, quando significar resultar, produzir como consequência, acarretar.
Ex.: Os precedentes daquele juiz implicam grande honestidade / Suas palavras implicam denúncia contra o deputado.
TI com a prep. COM, quando significar antipatizar.
Ex.: Não sei por que o professor implica comigo.
Observação
Emprega-se preferentemente sem a preposição EM (Magistério implica sacrifícios)
INFORMAR (TD e I)
Admite duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo.
Ex.: Informei-o de que suas férias terminou / Informei-lhe que suas férias terminou
MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE (Intrans.)
Seguidos da preposição EM e não com a preposição A, como muitas vezes acontece.
Ex.: Moro em Londrina / Resido no Jardim Petrópolis / Minha casa situa-se na rua Cassiano.
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NAMORAR (TD)
Ex.: Ela namorava o filho da empregada / O cachorro namorava o frango que estava sobre a mesa.
OBEDECER, DESOBEDECER (TI)
Ex.: Devemos obedecer aos pais. / Por que não obedeces aos teus valores religiosos?
Observação
Verbos TI que admitem formação de voz passiva.
PAGAR, PERDOAR
São TD e I, com a prep. A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Ex.: Paguei o pão ao padeiro / Perdoo os erros a minha namorada.
Observação
As construções de voz passiva com esses verbos são comuns na fala, mas agramaticais.
PEDIR (TD e I)
Quem pede, pede algo a alguém. Portanto é errado dizer Pedir para que alguém faça algo.
Ex.: Pediram-lhe perdão / Pediu perdão a Deus.
PRECISAR
No sentido de tornar preciso (pede objeto direto).
Ex.: O mecânico precisou o motor do carro.
No sentido de ter necessidade (pede a preposição de).
Ex.: Preciso de bom digitador.
PREFERIR (TD e I)
Não se deve usar mais, muito mais, antes, mil vezes, nem que ou do que.
Ex.: Preferia um bom vinho a uma cerveja.
PROCEDER
TI, com a prep. A, quando significar dar início ou realizar.
Ex.: Os fiscais procederam à prova com atraso. / Procedemos à feitura das provas.
TI, com a prep. DE, quando significar derivar-se, originar-se ou provir.
Ex.: O mau-humor de Pedro procede da educação que recebeu. / Esta madeira procede do Paraná.
Intransitivo, quando significar conduzir-se ou ter fundamento.
Ex.: Suas palavras não procedem! / Aquele funcionário procedeu honestamente.
QUERER
No sentido de desejar, ter a intenção ou vontade de, tencionar (TD)
Ex.: Quero meu livro de volta / Sempre quis seu bem
No sentido de querer bem, estimar (TI - prep. A).
Ex.: Maria quer demais a seu namorado. / Queria-lhe mais do que à própria vida.
RENUNCIAR
Pode ser TD ou TI, com a prep. A.
Ex.: Ele renunciou o encargo / Ele renunciou ao encargo
RESPONDER
TI, com a prep. A, quando possuir apenas um complemento.
Ex.: Respondi ao bilhete imediatamente / Respondeu ao professor com desdém.
Observação
Nesse caso, não aceita construção de voz passiva.
TD com OD para expressar a resposta (respondeu o quê?)
Ex.: Ele apenas respondeu isso e saiu.
REVIDAR (TI)
Ex.: Ele revidou ao ataque instintivamente.
SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR (TI)
Com a prep. COM. Não são pronominais, portanto não existe simpatizar-se, nem antipatizar-se.
Ex.: Sempre simpatizei com Eleodora, mas antipatizo com o irmão dela.
VISAR
No sentido de ter em vista, objetivar (TI - prep. A)
Ex.: Não visamos a qualquer lucro. / A educação visa ao progresso do povo.
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No sentido de apontar arma ou dar visto (TD)
Ex.: Ele visava a cabeça da cobra com cuidado / Ele visava os contratos um a um.
Observação
Se TI não admite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele (a/s)
Sinopse:
o São estes os principais verbos que, quando TI, não aceitam LHE/LHES como complemento, estando em seu lugar a ele (a/s) - aspirar, visar, assistir (ver), aludir, referir-se, anuir.
o Avisar, advertir, certificar, cientificar, comunicar, informar, lembrar, noticiar, notificar, prevenir são TD e I, admitindo duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo.
o Os verbos transitivos indiretos na 3ª pessoa do singular, acompanhados do pronome se, não admitem plural. É que, neste caso, o se indica sujeito indeterminado, obrigando o verbo a ficar na terceira pessoa do singular. (Precisa-se de novas esperanças / Aqui, obedece-se às leis de ecologia)
o Verbos que podem ser usados como TD ou TI, sem alteração de sentido: abdicar (de), acreditar (em), almejar (por), ansiar (por), anteceder (a), atender (a), atentar (em, para), cogitar (de, em), consentir (em), deparar (com), desdenhar (de), gozar (de), necessitar (de), preceder (a), precisar (de), presidir (a), renunciar (a), satisfazer (a), versar (sobre) - lista de Pasquale e Ulisses.
REGÊNCIA NOMINAL
É o estudo da relação sintática (sempre intermediada por uma preposição) existente entre os nomes (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus respectivos os termos regidos.
Acessível a
Acostumado a ou com
Alheio a
Alusão a
Ansioso por, de ou para
Atenção a ou para
Atento a ou em
Admiração a ou por
Aversão a, para, por
Atentado a ou contra
Acessível a
Acostumado a ou com
Agradável a
Alheio a ou de
Análogo a
Apto a ou para
Ávido de
Bacharel em
Benéfico a
Capaz de ou para
Capacidade de ou para
Compatível com
Cuidadoso com
Desacostumado a ou com
Desatento a
Desfavorável a
Desrespeito a
Estranho a
Favorável a
Fiel a
Grato a
Generoso com
Hábil em
Habituado a
Inacessível a
Indeciso em
Invasão de
Junto a ou de
Leal a
Maior de
Morador em
Natural de
Necessário a
Necessidade de
Nocivo a
Ódio a ou contra
Odioso a ou para
Posterior a
Preferência a ou por
Preferível a
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Prejudicial a
Próprio de ou para
Próximo a ou de
Querido de ou por
Residente em
Respeito a ou por
Sensível a
Simpatia por
Simpático a
Útil a ou para
Versado em
Exercitando
01. A imprensa internacional foi convidada para assistir os debates em Copenhague. De acordo com a norma escrita padrão da língua, na frase acima há um DESVIO de
A) regência nominal. B) regência verbal. C) concordância nominal. D) concordância verbal. E) pontuação.
02. Está plenamente adequado o emprego de ambos os
elementos sublinhados na seguinte frase:
A) A perspectiva ética aonde Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das características nas quais seus filmes se distinguem.
B) O paternalismo e o sentimentalismo, posições das quais muitos se agarram para tratar o outro, não são atitudes por onde Coutinho tenha mostrado qualquer inclinação.
C) As expressões coletivistas, com cujas Coutinho jamais se entusiasmou, são chavões em que se deixam impressionar as pessoas de julgamento mais apressado.
D) As pessoas por quem Coutinho se interessasse eram retratadas de modo a ter destacados os atributos pelos quais ele se deixara atrair.
E) Os paradigmas já mecanizados, nos quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras.
03. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase:
A) Tirar areia do rio e cortar lenha são atividades a
que o cronista se entregaria com amor. B) Ele julga ridícula a tira de pano colorido do qual
se pretende ficar elegante. C) A pessoa cujo o nome anotamos, significará de
fato algo para nós? D) O ribeirão e o boi, aos quais o cronista deseja
pactuar, são exemplos de simplicidade. E) Com que providências haveremos de tomar, para
mudar nossa vida? 04. No contexto dado, possui a mesma regência do verbo
presente no segmento A escravidão que denunciava com dureza, o que se encontra sublinhado em:
A) Quem fala, hoje, dos 30 milhões de escravos...
(8o parágrafo) B) ... número que hoje oscila entre os 13 milhões e
os 14 milhões... (5o parágrafo) C) ... antes de portugueses ou espanhóis
comprarem negros na África rumo ao Novo Mundo. (7o parágrafo)
D) ... o Global Slavery Index é um belo retrato da nossa miséria... (4o parágrafo) (
E) Não é preciso assistir a 12 Anos de Escravidão... (1o parágrafo)
GABARITO
01 02 03 04
B D A B
26 – CRASE
Do grego krásis= mistura fusão, designa, em gramática normativa uma contração (casamento).
Pré-requisitos para que haja crase:
1º haver preposição “a” na frase.
2º haver artigo “a” ou pronome demonstrativo “a” ou “aquele(s), aquela(s) ou aquilo”
3ºhaver palavra feminina explícita ou implícita.
CASOS PARTICULARES
1º A crase é obrigatória nas locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas.
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OS: 0114/10/19-Gil
OBS.: NÃO SE USA CRASE NAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS DE MEIO OU INSTRUMENTO.
2º A crase é obrigatória sempre que as palavras moda ou maneira estiverem escritas ou subentendidas.
3º Só se usa crase antes da palavra casa, se esta estiver determinada.
4ºSó se usa crase antes da palavra terra, se esta estiver determinada.
OBS.: SE A PALAVRA TERRA SE REFERIR AO PLANETA TERRA, NÃO SERÁ NECESSÁRIO O DETERMINANTE PARA O USO DA CRASE.
5º Só se usa crase antes da palavra distância, se esta estiver acompanhada de expressão numérica.
6º A crase é facultativa antes de nome de mulher.
7º A crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino.
8º A crase é facultativa após a palavra até.
9º A crase é facultativa NAS GENERALIDADES.
Exercitando
01. O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase em:
A) A mudança, começaram ...... senti-la apenas os
descendentes dos escravos. (à) B) Não foi apenas com o intuito de libertar ......
escravos que se promulgou a lei Áurea. (aos) C) As condições iniciais dos libertos eram muito
próximas ...... de escravidão. (as) D) ...... vésperas do século XXainda eram debatidas
questões como a escravidão. (Às) E) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição
de liberto, muitos continuavam subjugados. (à) 02. O sinal indicativo de crase pode ser corretamente
suprimido em:
A) ...nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...
B) ...não está à mercê dos botânicos... C) ...não incorpora a árvore à atmosfera de nossos
cuidados... D) ...incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade... E) Renunciamos assim às árvores...
03. Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase,
o sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses em:
A) O justo não é mais correspondente à função
designada no corpo social... (atividades exercidas)
B) À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se)
C) ...e o direito à resistência. (resistir) D) ...e do acesso à justiça... (tribunais) E) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco)
04. Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos
parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar: A) quando se escreve cheirar a gasolina, o sentido
do verbo é de “feder” ou “ter cheiro de”. B) em a polícia recebeu a bala, afirma-se que a
polícia foi vitimada pelo tiro. C) na frase À noite chegou, “noite” assume função
de sujeito do verbo chegar. D) no trecho a moça correu as cortinas, o verbo
assume o sentido de “seguir em direção a”. E) em o homem pinta à máquina, diz-se que o
objeto que está sendo pintado é a máquina. 05. O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática
....II.... raízes estivessem fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou.
Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III da frase acima: A) à - em que - por que B) a - as quais - no que C) a - das quais - com o qual D) à - cujas - ao qual E) à - nas quais - em que
06. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
o sinal indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em: A) Antigamente não existiam a comunicação via
satélite, a internet e o telefone celular, dificultando a correspondência entre as pessoas situadas em países diferentes.
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B) Os processos informacionais e comunicativos dos seres estão relacionados, atualmente, a modernas tecnologias da informação.
C) Nos dias de hoje, a rapidez na transmissão da informação está invariavelmente associada a evolução da tecnologia, própria da sociedade pós-industrial.
D) Até o século passado, o sentido da palavra informação estava restrito a dados que eram transmitidos ao receptor com certa defasagem temporal.
E) O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos deles decorrentes em meios virtuais.
07. O termo entre parênteses preenche corretamente a
lacuna da frase em: A) A mudança, começaram ...... senti-la apenas os
descendentes dos escravos. (à) B) Não foi apenas com o intuito de libertar ......
escravos que se promulgou a lei Áurea. (aos) C) As condições iniciais dos libertos eram muito
próximas ...... de escravidão. (as) D) ...... vésperas do século XX, ainda eram debatidas
questões como a escravidão. (Às) E) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição
de liberto, muitos continuavam subjugados. (à) 08. De acordo com a norma-padrão, se fosse
acrescentado ao trecho “disse o empresário” (L.29) um complemento informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de crase no seguinte caso: A) a imprensa especializada B) a todos os presentes C) a apenas uma parte dos convidados D) a suas duas assessoras de imprensa E) a duas de suas secretárias
09. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
o emprego do sinal indicativo da crase só é possível em: A) O alto preço dos ingressos levou a redução do
público em alguns estádios brasileiros. B) A maior parte dos jogadores brasileiros está
disposta a deixar o país para jogar na Europa. C) Em época de Copa do Mundo, há um esforço
crescente dos países para conquistar a taça D) O futebol emociona tanto a população que os
produtos ligados a ele têm alta vendagem. E) A imprensa começa a criticar o excessivo
endeusamento dos nossos jogadores de futebol.
10. O período no qual o acento indicativo da crase está empregado de acordo com a norma-padrão é: A) Começou à chover torrencialmente. B) Vamos encontrar-nos às três horas. C) Meu carro foi comprado à prazo D) O avião parte daqui à duas horas. E) Ontem fui à uma apresentação de dança.
11. O acento grave está empregado de acordo com a
norma-padrão em: A) Ensinar implica à necessidade de também
aprender. B) Os professores sempre visam à evolução dos
alunos. C) A educação se constrói à duras penas. D) Recorrer à métodos pedagógicos alternativos é
fundamental. E) É importante criar discussões à cerca do ensino.
12. O emprego do acento grave que indica a crase é
obrigatório, de acordo com a norma-padrão, no a que está destacado em: A) Antes de construir uma hidrelétrica, é
importante avaliar a ocorrência de fenômenos climáticos prejudiciais à região.
B) Aplicar a ciência já adquirida e evoluir para uma nova realidade com respeito à natureza é responsabilidade de todos.
C) As secas prolongadas dificultam a sobrevivência da população ribeirinha e repercutem no potencial energético da região.
D) Empreendeu-se a inovadora pesquisa de adaptação de novas tecnologias para a geração de energia.
E) Eventos climáticos atípicos na Amazônia não causam estragos permanentes, e a vida retorna a situação normal.
13. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores
fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala. O a empregado na frase acima, imediatamente depois de chegar, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento grifado seja substituído por: A) uma tal ilação B) afirmações como essa C) comprovação dessa assertiva D) emitir uma opinião desse tipo E) semelhante resultado
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14. De acordo com o comando a que o item esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código V, caso julgue o item VERDADEIRO; ou o campo designado com o código F, caso julgue o item FALSO. L.28 – “Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública.” Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo de crase no vocábulo “a” que compõe a locução “a cabo”.
( ) Certo ( ) Errado 15. Texto 3 – “A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no
signo de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e projetos de carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar andamento a projetos que começaram há alguns dias ou semanas. Os resultados chegarão rapidamente”.
O texto 3 mostra exemplos de emprego correto do “a” com acento grave indicativo da crase – “diz respeito à sua vida profissional”. A frase abaixo em que o emprego do acento grave da crase é corretamente empregado é: A) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; B) começaram à chorar assim que leram as
previsões; C) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia
fazer; D) o leitor estava à procura de seu destino; E) o astrólogo previa o futuro passo à passo.
16. “A gestão é fragmentada, educação para um lado e
saúde para outro, habitação submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão para as grandes obras de fachada”.
Nesse segmento do texto há duas ocorrências do acento grave indicativo da crase; sobre esse emprego pode-se afirmar com correção que
A) nas duas ocorrências a justificativa do emprego
da crase é rigorosamente a mesma. B) só na segunda ocorrência há a junção da
preposição a com o artigo definido feminino singular a.
C) na segunda ocorrência ocorre a junção da preposição a com um pronome demonstrativo a.
D) na segunda ocorrência, a crase é devida à presença de uma locução prepositiva formada com uma palavra feminina.
E) na primeira ocorrência, o emprego do acento grave é devido à necessidade de esclarecer uma possível ambiguidade.
17. Há, no texto, três ocorrências do acento grave indicativo da crase I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer” II. “Os xópis são civilizações à parte...” III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos
xópis”.
As ocorrências em que o acento grave da crase é resultante da junção de uma preposição solicitada por um termo anterior + artigo definido são: A) I-II-III. B) apenas I-II. C) apenas I-III. D) apenas II-III. E) apenas II.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D D B B D C D A A B
11 12 13 14 15 16 17
B E C F D D C
27 – PONTUAÇÃO
EMPREGO DA VÍRGULA
01. Para separar os termos da mesma função, assindéticos:
"Vim, vi, venci."
02. Para isolar o vocativo:
"João, onde está o arroz?"
"E agora, José?
03. Para isolar o aposto explicativo:
"Ronaldo, ex-jogador do Timão, manteve o hábito de viajar muito."
04. Para assinalar o deslocamento dos adjuntos adverbiais:
"Por impulso instantâneo, toda a equipe comemorou "
Diante de todos os convidados, o casal disse sim."
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Sendo o adjunto adverbial expresso por apenas um simples advérbio, pode-se dispensar a vírgula, ainda que venha deslocado:
"Hoje, completamos mais um ano de vida".
"Hoje completamos mais um ano de vida".
05. Para marcar a (omissão) elipse do verbo:
"João e Maria comeram feijão, arroz, farinha e beberam suco, refrigerante, caldo de feijão."
06. Nas datas:
"Recife, 23 de novembro de 2000."
07. Nas construções onde o complemento verbal, por vir anteposto, é repetido por um pronome enfático (objeto direto / indireto =>pleonástico):
"A mim, ninguém me engana."
"Ao pobre, não lhe devo. Ao rico, não lhe peço."
08. Para isolar certas palavras ou expressões explicativas, corretivas, continuativas, conclusivas, tais como “por exemplo, além disso, isto é, aliás, então, etc”.78
09. Para separar as orações coordenadas ligadas pela conjunção "e", quando os sujeitos forem diferentes:
"Veio a noite da feijoada, e João não havia se preparado."
10. Para separar as orações coordenadas ligadas pelas conjunções mas, senão, nem, que, pois, porque, ou pelas alternativas: ou...ou; ora...ora; quer...quer, etc.
"O adolescente é muito rico, mas não vive feliz."
"Ou o conhece, ou não".
11. Para isolar as conjunções adversativas porém, todavia, contudo, no entanto; e as conjunções conclusivas logo, pois, portanto.
"Ao sair do lugar, contudo, teve alguns problemas.
12. Para separar as orações adverbiais (iniciadas pelas conjunções subordinativas-não integrantes), principalmente quando antepostas à principal:
"Como estudou direito para o vestibular, passou para o curso de Direito."
Quando você vier, eu sairei de casa.
13. Para separar os adjetivos e as orações adjetivas de sentido explicativo:
"O jardim, que está florido, será protegido durante a chuva."
"As mulheres, loucas, procuraram a maquiagem."
EMPREGO DO PONTO E VÍRGULA
01. Para separar orações independentes que têm certa extensão, sobretudo se tais orações possuem partes já divididas por vírgula:
"Uns trabalhavam, esforçavam-se, exauriam-se; outros folgavam, descuidavam-se, não pensavam no futuro."
02. Para separar as partes principais de uma frase cujas partes subalternas têm de ser separadas por vírgulas:
"Recife e Olinda são cidades de Pernambuco; Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, do Rio de Janeiro.
03. Para separar os diversos itens de uma lei, de um decreto, etc.
"Art.12. Os cargos públicos são providos por:
I - Nomeação; II - Reversão;
EMPREGO DO PONTO SIMPLES
01. No período simples:
A família representa tudo na vida de uma pessoa.
02. No período composto :
João comeu feijão, e Maria bebeu suco.
03. Nas abreviaturas:
d.C - depois de Cristo
EMPREGO DOS DOIS PONTOS
01. Para anunciar a fala do personagem:
O militar ordenou:
- Todos para a flexão!
02. Para anunciar uma enumeração:
Alguns homens preferem as seguintes opções de vida: lazer, dinheiro, uma boa mulher, futebol, feijão e muita saúde para viver intensamente.79
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OS: 0114/10/19-Gil
03. Para anunciar uma citação:
"Aristóteles dizia a seus discípulos: Meus amigos, não há amigos"
PONTO DE INTERROGAÇÃO
É o sinal que se coloca no fim de uma oração para indicar uma pergunta direta:
Quem quer feijão?
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
Emprega-se depois das interjeições ou depois de orações que designam espanto, admiração:
"Quantos gols! Esse time é muito bom!
RETICÊNCIAS
Indicam interrupção ou suspensão do pensamento ou, ainda, hesitação ou falta de necessidade de exprimi-lo:
"Quem conta um conto..."
"Se todas as mulheres fossem iguais.... Ficariam os homens menos satisfeitos..."
PARÊNTESES
Servem os parênteses para separar palavras ou frases explanatórias, intercaladas no período:
"Estava Mário em sua casa (nenhum prazer sentia fora dela), quando ouviu baterem..."
TRAVESSÃO
É um traço de certa extensão, maior do que o hífen, que indica a mudança de interlocutor:
- Quem é?
- Sou eu.
- Eu quem?
ASPAS
Usam-se as aspas:
A) No princípio e no fim das citações, para distingui-las da parte restante do discurso:
Um sábio disse:
"Agir na paixão é embarcar durante a tempestade."
B) Para distinguir palavras e expressões estranhas ao nosso vocabulário:
João vive num verdadeiro "trash".
C) Para dar ênfase a palavras ou expressões:
A palavra "sexo" está presente 24h na mente masculina.
Exercícios
01. "Podem acusar-me: estou com a consciência
tranqüila." Os dois-pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as orações pela conjunção:
A) portanto B) e C) como D) pois E) embora
02. Assinale o texto de pontuação correta:
A) Eu, posto que creia no bem não sou daqueles que negam o mal.
B) Eu, posto que creia, no bem, não sou daqueles, que negam, o mal.
C) Eu, posto que creia, no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
D) Eu, posto que creia no bem, não sou daqueles que negam o mal.
E) Eu, posto que creia no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
03. Assinale a opção em que, retirando-se a vírgula ou
mudando-se a sua posição, não se obtém alteração de sentido:
A) isso também pesa aos brasileiros, que têm carro
a álcool. B) Pediu que contemplássemos a bela visão, da
ampla janela. C) Mariana foi, logo Mário não pôde vir. D) Como precisava de ajuda, procurou Maria, sua
melhor amiga. E) Obtivemos em julho os passaportes; só em
dezembro, porém, é que viajamos. 04. Dadas as sentenças:
I) Quase todos os habitantes daquela região pantanosa e longe da civilização, morrem de malária.
II) Pedra que rola não cria limo.
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III) Muitas pessoas observavam com interesse, o eclipse solar.
Deduzimos que: A) Apenas a sentença I está correta; B) Apenas a sentença II está correta; C) Apenas a sentença III está correta; D) Todas estão corretas; E) N.d.a.
05. Observe as frases:
I) Ele foi, logo eu não fui. II) O menino, disse ele, não vai. III) Deus, que é pai, não nos abandona. IV) Saindo ele e os demais, os meninos ficarão sós. Assinale a afirmativa correta A) Em I há erro de pontuação; B) Em II e III as vírgulas podem ser retiradas sem
que haja erro; C) Na I, se se mudar a vírgula de posição, muda-se o
sentido da frase; D) Na II, faltam dois pontos depois de disse.
06. Assinale a opção em que está corretamente indicada a
ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo: Quando se trata de trabalho científico _ duas coisas devem ser consideradas _ uma é a contribuição teórica que o trabalho oferece _ a outra é o valor prático que possa ter. A) dois-pontos, ponto-e-vírgula, ponto-e-vírgula. B) dois-pontos, vírgula, ponto-e-vírgula. C) vírgula, dois-pontos, ponto-e-vírgula. D) ponto-e-vírgula, dois-pontos, ponto-e-vírgula,. E) ponto-e-vírgula, vírgula, vírgula.
07. Escolha a alternativa em que o texto é apresentado
com a pontuação mais adequada: A) Depois que há algumas gerações, o arsênio
deixou de ser vendido, em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou e - quanto... o número de ratos.
B) Depois que há algumas gerações o arsênio, deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou: e quanto ! o número de ratos.
C) Depois que, há algumas gerações, o arsênio deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou – e quanto ! - o número de ratos.
D) Depois que há algumas gerações o arsênio deixou de ser vendido em farmácias - não diminuíram os casos de suicídio, ou
envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto - o número de ratos.
E) Depois que, há algumas gerações o arsênio deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto, o número de ratos !
08. Assinale a alternativa que contém os sinais de
pontuação adequados à seguinte frase: "Carlos todo Domingo segue a mesma rotina praia futebol jantar em restaurante" A) vírgula, vírgula, ponto-e-vírgula, vírgula, vírgula,
ponto B) vírgula, vírgula, dois-pontos, vírgula, vírgula,
ponto C) vírgula, ponto-e-vírgula, vírgula, vírgula, ponto D) vírgula, dois-pontos, vírgula, vírgula, ponto E) vírgula, vírgula, vírgula, vírgula, vírgula, ponto
09. Observe a seguinte frase:
Súbito diz em voz alta, ao ler uma notícia grave, “Que absurdo! ”, como quem conversa.
Que sinal de pontuação poderia substituir a segunda e a terceira vírgulas dessa frase? A) Os parênteses. B) Os dois-pontos. C) O ponto-e-vírgula. D) O travessão. E) O parágrafo.
10. A passagem do texto que se mantém correta após o
acréscimo da vírgula é: A) Essas relações até hoje, não deixaram de existir
nem se deixaram restringir aos limites das fronteiras nacionais...
B) Essa amplitude das redes de relações regionais, faz da história desses povos uma história rica em ganhos e não em perdas culturais...
C) ... como muitas vezes divulgam os livros didáticos que retratam, a história dos índios no Brasil.
D) Processos estes que se somam, às diferentes experiências de contato vividas pelos distintos grupos indígenas com cada um dos agentes e agências que entre eles chegaram...
E) ... com um pouco mais de conhecimento sobre a história da região, podemos constatar que os povos indígenas dessa parte da Amazônia nunca viveram isolados entre si.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D D E B C A C B D E
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28 – REDAÇÃO OFICIAL
1. DEFINIÇÃO
REDAÇÃO OFICIAL é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Trata-se de comunicação entre unidades administrativas dos Três Poderes e também destes com empresas e com indivíduos. Não confundir com a redação comercial e a bancária, pois estas se dão entre empresas privadas e destas com o Poder Público e com indivíduos. A redação oficial segue certas normas legais, enquanto a redação comercial e a bancária seguem outras.
2. NORMAS
Manual de Redação da Presidência da República (www.planalto.gov.br), de 2002;
Manual de elaboração de textos do Senado Federal;
Instrução Normativa nº4, de 1992;
Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998.
Quesitos:
1. IMPESSOALIDADE: ausência demarcas de pessoalidade.
2. OBJETIVIDADE: centrada no assunto (objeto).
3. FORMALIDADE: uso de tratamento adequado.
4. UNIFORMIDADE: mesma forma de tratamento do início ao fim
5. CLAREZA: texto compreensível
6. CONCISÃO: sem redundância.
7. NORMA CULTA: respeitando as regras gramaticais.
Observações Gerais
Nos altos escalões devem ser evitadas as abreviaturas dos pronomes de tratamento.
As formas Ilustríssimo e Digníssimo ficam abolidas das comunicações oficiais.
Doutor é título acadêmico e não forma de tratamento, sendo empregado apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham concluído cursos de doutorado.
Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para todas as modalidades de comunicação oficial:
Respeitosamente – para alto escalão.
Atenciosamente - para as demais autoridades.
O tratamento, no texto da correspondência e no destinatário, deve ser coerente, vindo por extenso ou abreviado.
Na identificação do destinatário, sempre na primeira página do documento, usa-se Excelentíssimo (a) Senhor (a) quando se utilizar o tratamento Vossa Excelência e Senhor (a), para o tratamento Vossa Senhoria.
Pronomes de Tratamento
Pronomes de Tratamento: são pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente. Embora o pronome de tratamento se dirija à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e Sua, quando falamos da pessoa.
Ex.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.
Autoridades de Estado
Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para o presidente da República, senadores da República, ministros de Estado, governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, embaixadores, cônsules, chefes das Casas Civis e Militares. Somente o presidente da república usa o pronome de tratamento por extenso, nunca abreviado.
Vossa Magnificência (V. Mag.ª): Para reitores de Universidade, pró-reitores e vice-reitores.
Vossa Senhoria (V. S.ª): Vereadores; Para diretores de autarquias federais, estaduais e municipais.
Judiciárias
Vossa Excelência (V. Ex.ª): para Magistrados (Juízes de Direito, do Trabalho, Federais, Militar e Eleitoral), Membros de Tribunais (de Justiça, Regionais Federais, Regionais do Trabalho, Regionais Eleitorais), Ministros de Tribunais Superiores (do Trabalho, Eleitoral, Militar, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal).
Meritíssimo Juízo (M. Juízo): para referência ao Juízo.
Executivo e Legislativo
Vossa Excelência (V. Ex.ª): para chefes do Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos), Ministros de Estado e Secretários Estaduais, para Integrantes do Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais, Presidente de Câmara de
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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OS: 0114/10/19-Gil
Vereadores e vereadores), Ministros do Tribunal de Contas da União e para Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais.
Militares
Vossa Excelência (V. Ex.ª): para oficias generais - (Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros; Vice-Almirantes, Generais-de-Divisão e Majores-Brigadeiros; Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada e Brigadeiros e Coronéis Comandantes das Forças Auxiliares dos Estados e DF (Polícias Militares e Bombeiros Militares).
Vossa Senhoria (V. S.a): para demais patentes e graduações militares.
Autoridades eclesiásticas
Vossa Santidade (V. S.): Para o papa.
Vossa Eminência (V. Em.ª Revma): Para cardeais
Vossa Beatitude: Para os patriarcas das igrejas sui juris orientais
Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.ª Revma): Para bispos em geral.
Vossa Paternidade: Para superiores de ordens religiosas.
Vossa Reverendíssima (V. Revma): Para sacerdotes em geral.
Dom (Dom): Para bispos em geral (De forma peculiar, será também concedido aos Monges Beneditinos).
Padre (Pe.): Para padres (Em endereçamento pode ser usado Rvmo. Pe.).
Diácono(Diác.): Para diáconos.
Acólito(Ac.): Para acólitos (instituidos).
Autoridades monárquicas ou imperiais
Vossa Majestade Real & Imperial (V. M. R. & I.): para monarcas que detenham títulos de imperador e rei ao mesmo tempo.
Vossa Majestade Imperial (V. M. I.): para imperadores e imperatrizes
Vossa Majestade (V. M.) ou Vossa Majestade Real (V. M. R.) : para reis e rainhas.
Vossa Alteza Real & Imperial (V. A. R. & I.): para príncipes de casas reais e imperiais.
Vossa Alteza Imperial (V. A. I.): para príncipes de casas imperiais.
Vossa Alteza Real (V. A. R.): para príncipes e infantes de casas reais.
Vossa Alteza Sereníssima (V. A. S.): para príncipes monarcas e Arquiduques.
Vossa Alteza (V. A.): para duques.
Vossa Excelência (V. Ex.ª): para Duques com Grandeza, na Espanha.
Vossa Graça (V. G.): para Duques e Condes.
Vossa Alteza Ilustríssima (V. A. Ilmª.): para nobres mediatizados, como Condes, na Alemanha.
O Mui Honorável (M. Hon.): para marqueses, na Grã-Bretanha.
O Honorável (Hon.): para condes (The Right Hon.), viscondes, barões e filhos de duques, marqueses e condes na Grã-Bretanha.
Dom (Dom): para membros de alguma nobreza portuguesa e brasileira.
Outros títulos
Senhor (Sr.): para homens em geral, quando não existe intimidade
Senhora (Sr.ª): para mulheres casadas ou mais velhas (no Brasil) ou mulheres em geral (em Portugal).
Senhorita (Srt.ª): para moças solteiras, quando não existe intimidade (no Brasil).
Vossa Senhoria (V. S.ª): para autoridades em geral, como secretários da prefeitura ou diretores de empresas
Doutor (Dr.): Não é forma de tratamento e é empregado a quem possui doutorado conferido por uma universidade ou outro estabelecimento de ensino superior autorizado, após a conclusão de um curso de Doutorado ou Doutoramento. Porém, é costume empregar aos bacharéis em Direito, Medicina e Fisioterapia.[1]
Arquitecto (Arq.º(ª)): para arquitetos (em Portugal).
Bibliotecário (Bib.º(ª)): para bibliotecários.
Engenheiro (Eng.º(ª)): para engenheiros (em Portugal).
Comendador (Com.(ª)): para comendadores
Professor (Prof.(ª)): para professores.
Desembargador (Des.dor): para desembargadores
Pastor (Pr.): para pastores de igrejas protestantes.
Vossa Magnificência(V. Mag.ª): para reitores de universidades e outras instituições de ensino superior.
Referências
1. ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
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Memorando
Definição
Memorando é a correspondência utilizada pelas chefias no âmbito de um mesmo órgão ou entidade para expor assuntos referentes a situações administrativas em geral.
Estrutura
1. designação do órgão, dentro de sua respectiva ordem hierárquica;
2. denominação do ato - MEMORANDO;
3. numeração / ano, sigla do órgão emissor, local e data, na mesma direção do número;
4. destinatário - PARA, seguido de dois pontos;
5. texto - exposição do assunto;
6. fecho - Atenciosamente, seguido de vírgula;
7. assinatura;
8. nome;
9. cargo.
Observação
O memorando pode ser usado no mesmo nível hierárquico ou em nível hierárquico diferente.
Carta
Definição
Carta é a forma de correspondência por meio da qual os dirigentes da Administração do Distrito Federal se dirigem a personalidades e entidades públicas e particulares para tratar de assunto oficial.
Circular
Definição
Circular é a correspondência oficial de igual teor, expedida por dirigentes de órgãos e entidades e chefes de unidades da Administração a vários destinatários.
Observações
1. Se a circular tiver mais de uma folha, numerar as subsequentes com algarismos arábicos, no canto superior direito, a partir do número dois.
2. O destinatário deve figurar sempre no canto inferior esquerdo da primeira página.
Ofício
Definição
Ofício é o meio de comunicação utilizado entre dirigentes de órgãos e entidades e titulares de unidades da Administração pública (direta ou indireta) ou ainda destes para com Empresas Privadas.
Estrutura
1. designação do órgão, dentro de sua respectiva ordem hierárquica;
2. denominação do ato - OFÍCIO;
3. numeração/ano, sigla do órgão emissor, local e data na mesma direção do número;
4. destinatário – tratamento formal e endereço;
5. Assunto – resumo do que se trata no ofício;
6. vocativo - Senhor e o cargo do destinatário, seguido de vírgula;
7. texto - exposição do assunto;
8. fecho - Atenciosamente, seguido de vírgula;
9. assinatura;
10. nome;
11. cargo;
12. destinatário - tratamento, nome, cargo, instituição e cidade/ estado.
Observações
1. Se o ofício tiver mais de uma folha, numerar as subsequentes com algarismos arábicos, no canto superior direito, a partir do número dois.
2. O destinatário deve figurar sempre no canto inferior esquerdo da primeira página.
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO Endereço
postal – telefone e e-mail
OFÍCIO N...../.... –GAB/SE
Brasília, ...de........ de... .
A Sua Senhoria a Senhora
Fulana de Tal – cargo
Assunto:
Senhora Superintendente,
1.Esta Secretaria tem acompanhado e avaliado sistematicamente as necessidades de capacitação dos Recursos Humanos dos Quadros de Pessoal da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal, constatando que é imprescindível neste momento a implementação de um programa que contribua significativamente para a valorização do servidor, visando reestimulá-lo para o exercício de suas funções.
(...)
2. Desta forma, gostaríamos de contar com o apoio de Vossa Senhoria, no sentido de desenvolver, implantar e implementar os programas e projetos para a Administração Pública do Distrito Federal, conforme Programa de Valorização do Servidor, estabelecido no Plano de Governo do Distrito Federal.
Atenciosamente,
Assinatura Nome por extenso
Cargo
Aviso
Definição
Modalidades de comunicação oficial praticamente idêntica ao OFÍCIO. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é
expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
Forma e Estrutura
Quanto a sua forma, aviso segue o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Exposição de Motivos
Definição
É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:
a) informá-lo de determinado assunto;
b) propor alguma medida; ou
c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.
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Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.
4.2. Forma e Estrutura
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante.
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.
Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo
Mensagem
Definição
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para
Informar sobre fato da Administração Pública;
Expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa;
Submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas;
Apresentar veto;
Enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias caberá a redação final.
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:
a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira.
b) encaminhamento de medida provisória.
c) indicação de autoridades.
d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais de 15 dias.
e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e TV.
Telegrama
Definição
Toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc.
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão
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de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão.
Forma e Estrutura
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.
Ata
Definição
É o documento que registra, com o máximo de fidelidade, o que se passou em uma reunião, sessão pública ou privada, congresso, encontro, convenção e outros eventos, para comprovação, inclusive legal, das discussões e resoluções havidas.
Observações
1. A redação obedece sempre às mesmas normas, quer se trate de instituições oficiais ou entidades particulares. Escreve-se seguidamente, sem rasuras e sem entrelinhas, evitando-se os parágrafos ou espaços em branco.
2. A linguagem utilizada na redação é bastante sumária e quase sem oportunidade de inovações, exatamente por sua característica de simples resumo de fatos. Também, em decorrência disso, os verbos são empregados sempre no tempo passado e, tanto quanto possível, devem ser evitados os adjetivos.
3. A redação deve ser fiel aos fatos ocorridos, sem que o relator emita opinião sobre eles.
4. Sintetiza clara e precisamente as ocorrências verificadas.
5. Registra-se, quando for o caso, na ata do dia, as retificações feitas à anterior.
6. O texto é manuscrito, digitado, ou se preenche o formulário existente, como é usual em estabelecimentos de ensino, por exemplo.
7. Para os erros constatados no momento da redação, consoante o tipo de ata, emprega-se a partícula retificativa "digo".
8. Se forem notados erros após a redação, há o recurso da expressão "em tempo".
9. Os números fundamentais, datas e valores, de preferência, são escritos por extenso.
10. É lavrada por um secretário, indicado em geral pelo plenário.
Atestado
Definição
Atestado é o documento em que se comprova um fato e se afirma a existência ou inexistência de uma situação de direito da qual se tenha conhecimento em favor de alguém.
Declaração
Definição
Declaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou não de um direito ou de um fato.
Requerimento
Definição
Requerimento é o instrumento dirigido à autoridade competente para solicitar o reconhecimento de um direito ou a concessão de um benefício sob amparo legal.
Estrutura
1. denominação do ato - REQUERIMENTO;
2. destinatário - Senhor ou Excelentíssimo Senhor, seguido da indicação do cargo da pessoa a quem é dirigido o requerimento;
3. preâmbulo:
3.1. qualificação do requerente: nome, nacionalidade, estado civil, profissão, residência, dentre outros;
4. texto - objeto do requerimento com indicação dos respectivos fundamentos legais ou justificativas da solicitação;
5. solicitação final;
6. local e data;
7. assinatura;
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8. nome.
Observação
Na solicitação final, tradicionalmente, usa-se:
Nestes termos,
Pede deferimento.
Fax
Definição
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do documento por meio eletrônico. Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
Forma e Estrutura
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.
É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, pequeno formulário com os dados de identificação da mensagem a ser enviada.
Correio Eletrônico
Definição
O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos.
Forma e Estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo..
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
Valor documental
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Exercitando
1. Leia o seguinte texto e assinale a alternativa que contém o nome do gênero textual em questão:
SOLICITAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE
COORDENADOR-GERAL
Eu, Fulano de Tal, titular de Ofício de Registros Públicos do Município de Curitiba/PR, solicito a substituição do Sr(a) Beltrano, RG n.º 000000, pelo Sr(a) Sicrano, RG n.º 111111, na função de Coordenador-Geral desta empresa.
Assinatura do Titular
(com firma reconhecida)
A) Carta precatória. B) Edital. C) Carta pessoal. D) Declaração E) Ofício
02. Todas as afirmativas abaixo estão corretas, exceto: A) o possessivo sua não deve ser empregado
quando se usa a forma de tratamento altamente cerimoniosa de Excelência;
B) os tratamentos Sua Excelência e Vossa Excelência, quando aplicados ao Presidente da República, não podem ser abreviados;
C) os possessivos Vosso, Vossa são incompatíveis com as formas de tratamento Vossa Excelência e Vossa Senhoria;
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D) o tratamento vós é dado a funcionário de categoria não inferior à de quem assina o ato administrativo;
E) o pronome Vossa Excelência deve ser dado a todo alto escalão, como prefeitos, governadores e presidentes.
03. Considere as seguintes afirmações em relação aos
princípios de elaboração de uma ata: I - Em caso de emendas ou contestações feitas ao
texto apresentado, a ata só poderá ser assinada depois de aprovadas as correções.
II - Para ressalvar erro constatado durante a redação da ata, usa-se a palavra “digo”, depois da qual se reformula a expressão considerada errada.
III - Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal modo que não seja possível introduzir modificações posteriores.
IV - Não se deixam margens de parágrafos ou de alíneas em atas para evitar que, nos espaços em branco, sejam feitos acréscimos no texto original.
Estão corretas: A) apenas I e II; B) apenas II e III; C) apenas I, II e IV; D) apenas I, III e IV; E) todas estão corretas.
04. Documentos que possuem a mesma diagramação e
que se diferenciam apenas pela finalidade, são: A) aviso, ofício e carta; B) carta, aviso e memorando; C) circular, aviso e memorando; D) aviso, ofício e exposição de motivos.
05. Os tipos de correspondência oficial que se diferenciam
apenas pela finalidade, mas que mantêm a mesma forma de apresentação, são: A) a circular, o ofício e o memorando; B) a exposição de motivos, o aviso e o ofício; C) a circular, a exposição de motivos e o ofício; D) a circular, o memorando e o aviso.
06. O documento ofício, especificamente, diferencia-se do
memorando por apresentar, obrigatoriamente,
A) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede
B) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita
C) assunto, em que é apresentado o resumo do documento
D) vocativo adequado ao destinatário da mensagem.
E) fechamento, com saudações adequadas à relação remetente/destinatário.
07. O fecho adequado para o memorando, em que há
uma relação diretor/subordinados, é o seguinte:
A) Atenciosamente B) Cordialmente C) Saudações D) Sem mais E) Sinceramente
08. As características de um ofício são as relacionadas a
seguir, EXCETO
A) especificar o assunto. B) indicar o local e a data à direita. C) trazer o número do documento à esquerda. D) dirigir-se ao destinatário por vocativo, seguido de
vírgula. E) apresentar afastamento de 4,0 cm para início do
parágrafo. 09. Ao contrário do ofício, o memorando
A) serve de roteiro para discussão em colegiados. B) indica seu destinatário apenas pelo cargo que
ocupa. C) destina-se à correspondência externa da
entidade. D) é firmado por uma pessoa a favor de outra. E) resume as decisões tomadas em reunião ou
assembleia. 10. Analise:
1. Atendendo à solicitação contida no expediente acima referido, vimos encaminhar a V. Sa. as informações referentes ao andamento dos serviços sob responsabilidade deste setor.
2. Esclarecemos que estão sendo tomadas todas as
medidas necessárias para o cumprimento dos prazos estipulados e o atingimento das metas estabelecidas.
A redação do documento acima indica tratar-se
A) do encaminhamento de uma ata. B) do início de um requerimento. C) de trecho do corpo de um ofício. D) da introdução de um relatório. E) do fecho de um memorando.
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11. A respeito dos padrões de redação de um ofício, é INCORRETO afirmar que:
A) Deverá constar, resumidamente, o teor do
assunto do documento. B) O texto deve ser redigido em linguagem clara e
direta, respeitando-se a formalidade que deve haver nos expedientes oficiais.
C) O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por exemplo: Agradeço a V. Sa. a atenção dispensada.
D) Deve conter o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.
E) Deve conter, no início, com alinhamento à direita, o local de onde é expedido e a data em que foi assinado.
12. A afirmativa INCORRETA, considerando-se a redação
de um ofício, é:
A) O local e a data devem aparecer por extenso, com alinhamento à direita da página.
B) Devem constar o tipo e o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.
C) Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da assinatura, exceto se for o Presidente da República.
D) O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de acordo com a autoridade a que se destina o documento.
E) É facultativa a indicação do teor do documento, ou seja, o assunto, pois ele vem expresso no corpo do ofício.
13. Uma frase comum no início de certo tipo de
documento oficial está corretamente redigida em:
A) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenario e cumpridas as formalidades regimentais, que, seja enviado Votos de Pesares aos familiares dos cabeleleiros...
B) Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais que seja realizado uma Audiencia Pública...
C) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, seja realizado uma Reunião Solene...
D) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas às formalidades regimentais, que seja formulado um Voto de Aplauso pela beneficiência da senhora Ana Margarete da Silva...
E) Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, que sejam transcritos os artigos sobre a ascensão da nova classe média em Pernambuco...
14. As normas de redação dos documentos oficiais estão inteiramente respeitadas em:
A) Devemos informar a V. Exa., com a máxima
exatidão o que vem acontecendo nas nossas unidades de prestação de serviços a esta comunidade, criando então problemas de reclamações que não podemos atender.
B) Nos dirigimos, com todo respeito, à V. Exa., para informar que estamos providenciando mudanças em nossa sede, no sentido de atender essas pessoas em condição melhor e assim evitar as frequentes queixas que chegam a V. Exa.
C) Para que V. Exa. fiqueis sabendo, é nosso dever informavos, nossa equipe de atendimento ao público vem desenvolvendo esforços no sentido de bem encaminhar as solicitações que nos enviam
D) Dirigimo-nos a V. Exa. para esclarecer os fatos que deram origem às queixas enviadas a esse órgão e informar as providências que estão sendo tomadas quanto à qualidade e à agilidade na prestação de nossos serviços.
E) É com a devida atenção que enviamos à esse órgão superior, as informações que necessitam para V. Exa. mandar realizar algumas alterações em nosso serviço, o qual precisa ser remodelado para atender com maior presteza o público.
15. As qualidades exigidas na redação de um documento
oficial estão presentes em:
A) Considerando que houveram contratempos na realização dos eventos que estavam programados para este final de semana, esperamos que V. Exa. e seus auxiliares tomem as medidas importantes para resolver esse impasse.
B) O relatório que acabou de ser encaminhado para V.Exa., demos conta do andamento das providências que cabia tomar, sendo possível dentro dos prazos agendados, a realização de todo o programa desta Secretaria.
C) Nós, na qualidade de representante desta comunidade que vos dirige a solicitação de providenciar a licença necessária para a limpeza da praça deste bairro, conforme abaixo assinado pelos moradores, é o que pedimos a V.Exa., com urgência.
D) Encaminhamos a V. Exa. o relatório das atividades programadas por esta Secretaria, previstas para o próximo trimestre, para que sejam tomadas as medidas relativas à liberação dos recursos necessários a esses empreendimentos.
E) Como V. Exa. já deve ter ficado sabendo, tivemos alguns contratempos durante os eventos programados para este fim de semana e, por isso
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mesmo, estamos enviando a V. Exa. as informações mais exatas possíveis a respeito desses acontecimentos, para que tomeis as providências cabíveis.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E A E D B D A E B C
11 12 13 14 15
C E E D D
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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