Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais S.E.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
PPP 2017
“A criança é um sujeito ativo que deve ser escutado. Temos que tentar a todo custo assegurar essa escuta”
Iride Sassi
Reggio Emilia
Sumário I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ...................................................................... 1 ............................................................................................................................................... 1. Quadro de identificação dos funcionários ........................................................................... 1 2. Quadro de organização das modalidades........................................................................... 2 3. Histórico da Unidade Escolar .............................................................................................. 3 II- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ........................................................................................... 4 Reunião com pais ................................................................................................................... 5 a) Concepção pedagógica do papel educativo dos diferentes atores da equipe escolar. ....... 5 Reunião Pedagógica .............................................................................................................. 5 Período de adaptação – Caracterização das turmas .............................................................. 6 III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2014 .................................................................................................................. 7 IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ................................................................................................................................. 10 1. Caracterização da Comunidade ......................................................................................... 10 2. Comunidade Escolar .......................................................................................................... 11 2.1 Caracterização ................................................................................................................. 12 2.2 Plano de ação para Comunidade Escolar ......................................................................... 20 2.3 Avaliação .......................................................................................................................... 21 3. Equipe Escolar ................................................................................................................... 21 3.1 Professores ...................................................................................................................... 21 3.1.1 Caracterização .............................................................................................................. 21 3.1.2 Plano de Formação do Professor .................................................................................. 22 3.1.3 Avaliação do Plano de Formação .................................................................................. 24 Tema dos projetos .................................................................................................................. 25 Formação em horário de trabalho pedagógico (HTP) ............................................................. 25 3.2 Auxiliares em Educação ................................................................................................... 26 3.2.1 Caracterização .............................................................................................................. 26 3.2.2 Plano de Formação dos Auxiliares em Educação .......................................................... 26 3.2.3 Avaliação do Plano de Formação .................................................................................. 27 3.3 Funcionários ..................................................................................................................... 27 3.3.1 Caracterização .............................................................................................................. 27 3.3.2 Plano de Formação dos Funcionários............................................................................ 27 3.3.3 Avaliação do Plano de Formação .................................................................................. 30 4. Conselhos .......................................................................................................................... 30 4.1. Conselho de Escola ......................................................................................................... 30 4.1.1 Caracterização .............................................................................................................. 30 4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola .......................................................................... 31 4.1.3 Avaliação do Plano de Ação .......................................................................................... 32 5. Associação de Pais e Mestres ............................................................................................ 32 5.1. Caracterização ................................................................................................................ 32 5.2 Plano de Ação da APM ..................................................................................................... 33 5.3 Avaliação do Plano de Ação ............................................................................................. 33 V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO .................... 33 1. Objetivos ............................................................................................................................ 33
1.1 Objetivos da Educação Infantil ......................................................................................... 33 1.2. Objetivos Gerais e específicos ........................................................................................ 33 2. Levantamentos dos Objetivos e Conteúdos por Área do Conhecimento ............................ 35 2.1 Matemática ....................................................................................................................... 36 2.2 Artes visuais e Música ...................................................................................................... 38 2.3 Língua Portuguesa ........................................................................................................... 42 2.4 Corpo e Movimento .......................................................................................................... 45 2.5 Ciências e Educação Ambiental ....................................................................................... 48 2.6. Brincar ............................................................................................................................. 51 3. Rotina ................................................................................................................................. 53 3.1 Adaptação ........................................................................................................................ 54 3.2 Os primeiros dias de aula ................................................................................................. 54 3.3 Atividades dirigidas ........................................................................................................... 56 3.3.1Roda de conversa........................................................................................................... 56 3.3.2 Atividades Diversificadas ............................................................................................... 56 3.3.3 Hora do Movimento ....................................................................................................... 57 3.4. Cuidados ......................................................................................................................... 58 3.4.1 Higiene .......................................................................................................................... 59 3.4.2 Alimentação ................................................................................................................... 59 3.4.3 Repouso ........................................................................................................................ 60 4 Avaliação das Aprendizagens dos alunos............................................................................ 61 4.1. Educação Infantil ............................................................................................................. 61 5 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ............................................................ 61 6. Ações Suplementares......................................................................................................... 62 6.1. Atendimento do Período Integral – Infantil III, IV e V........................................................ 62 VI – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO .................................................................... 65 VII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 65 VIII – ANEXOS ....................................................................................................................... 66 1 – Biografia do Patrono ......................................................................................................... 67 2 – Descrição da Estrutura Física da Escola .......................................................................... 67 3 – Materiais pedagógicos e Equipamentos ........................................................................... 71
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I - Identificação da Unidade Escolar
Nome da escola: Escola Municipal de Educação Básica TEREZA DELTA
Endereço completo da escola: Rua José D’Ângelo, 595 – Parque Terra Nova II - São Bernardo do Campo - SP CEP: 09820-670
Fone/Fax: 4347-6180 – 4336-2660
E-mail: [email protected]
CIE: 090748
Identificação da equipe gestora:
Diretora: TANIA DE CASSIA MODES Coordenadora pedagógica: ANA LÚCIA FERNANDES FALKENBURG
Orientadora Pedagógica responsável pelo acompanhamento: SILVIA GENTILE ROCHA Equipe de orientação Técnica: FLAVIA ALVES LENTES – FISIOTERAPEUTA MARIA APARECIDA ROCHA SILVA - PSICOLOGA MÔNICA GUEDES C. DE SOUZA - FONOAUDIÓLOGA
Modalidades de Ensino oferecidas pela escola: Infantil II Infantil III Infantil IV Infantil V Período Integral
Períodos e horários de funcionamento da escola: Manhã: 08h às 12h
Tarde: 13h às 17h Integral: 12h às 17h30m
Horário de atendimento da Secretaria – 07 às 16 horas
1 - Quadro de Identificação dos Funcionários
Nome Matrícula Cargo Função Horário de trabalho Período de férias
Aline Rodrigues Da Silva 32.526-3 33.244-6
Professor 07h00 às 18h00 Janeiro
Ana Lucia Fernandes Falkenburg 25.834-9 Coordenador Pedagógico 07h00’ às 16h00 Janeiro
Andreia Alves De Souza 35.543-3 Professor 13h00 às 18h00 Janeiro
Cristina Moura Da Silva Cozinheira 08h00 às 17h00’ Janeiro
Cynthia Galhardo Vieira 41.696-7 Professora 07h00 às 12h00 Janeiro
Daniela Fernanda Malavolta Do Amaral 33.016-9 41.857-9
Professora 07h00’ às 18h00 Janeiro
Deyse Grasiele Rodrigues 31.996-3 Auxiliar de Educação 08h00 às 17h00’ Janeiro
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Erika Cristina De Paula 31.354-3 Oficial de Escola 07h00 às 16h00 Janeiro
Fabiana Monteiro Gomes Dos Santos 33.241-2 Professor 07h00 às 12h00 Janeiro
Francisca Rosevania Pimenta Alves Auxiliar de Limpeza 06h00 às 16h00 A
combinar
Gennie Evie Esverzuthe Barbosa De Campos 27.745-4 Professor 07h00 às 12h00 Janeiro
Iara Aparecida Souza Da Silva Vieira 33.976-5 Professor 13h00 às 18h00 Janeiro
Jardenia Dias Azevedo De Souza Auxiliar de Limpeza 09h00’ às 18h00 A
combinar
José Bento Neto Auxiliar de Limpeza 08h00 às 18h00 A
combinar
Karina Cristina Da Conceição 37.202-4 Professor 13h00 às 18h00 Janeiro
Larisse Siqueira Prado 79.109-8 Estagiária 13h00 às 17h00 Janeiro
Leila Gonçalves Cordeiro 41.876-5 Professora 13h00 às 18h00 Janeiro
Maria Da Conceição Gomes Sarmanto Ajudante de Cozinha 08h00 às 17h00’ Janeiro
Patricia Maria Megiolaro Batista 31.425-6 35.333-3
Professor 07h00’ às 12h00’ 13h00’ às 17h00’
HTPC 18h40 ás 21h40 Janeiro
Patricia Silva Ferreira Auxiliar de Limpeza 06h00 às 16h00 A
combinar
Priscila Bedin Casciano Ricci 34.746-5 Professor 07h00 às 12h00 Janeiro
Rosemari Passos Da Silva 35.409-6 Auxiliar de Educação 08h00 às 17h00’ Janeiro
Sandra Albachiare 31.847-0 Professor 07h00 às 12h00 Janeiro
Sheila Eugenia De Morais Sampaio 79.448-6 Estagiária 08h00 às 12h00
Tania De Cassia Modes 25.402-8 Diretor
09h00’ às 18h00’ 2ª,4ª,5ª e 6ª
3ª 10h30 às 13h30’ 16h40 às 21h40
HTPC 18h40 ás 21h40
Janeiro
Valeria Cristina Pereira 13.407-0 Professor 09h30’ às 17h30’ HTPC 18h40 ás 21h40 Janeiro
Vanessa Dantas De Oliveira Leite 62.448-3 Professor Substituto 13h00 às 18h00 Janeiro
2 - Quadro de Organização das Modalidades
Período Agrupamento
Ano/ciclo Termo
Turma Professora Auxiliar Total de
alunos por turma
Total de alunos por período
Man
hã
Infantil III A A Priscila Bedin Casciano
Ricci
19
114
Infantil III B B Aline Rodrigues Da Silva 20
Infantil IV A A Gennie Evie Esverzuthe
Barbosa De Campos
17
Infantil IV B B Sandra Albachiare 19
Infantil V A A Patricia Maria Megiolaro
Batista
19
Infantil V B B Fabiana Monteiro Gomes
Dos Santos
20
Tard
e
Infantil II B B Andreia Alves De Souza Rosemari
Passos Da Silva
23
171
Infantil III C C Aline Rodrigues Da Silva 26
Infantil IV C C Karina Cristina Da Conceição
23
Infantil IV D D Iara Aparecida Souza Da Silva Vieira
24
Infantil V C C Patricia Maria Megiolaro Batista
27
Infantil V D D Daniela Fernanda Malavolta Do Amaral
23
Semi A A Valeria Cristina Pereira 25
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3 - Histórico da Unidade Escolar
A escola surgiu em decorrência de uma reivindicação da comunidade. O prédio foi inaugurado em 27 de agosto de 1994 e começou atendendo à comunidade com o nome de EMEI Terra Nova II.
Em 23 de agosto de 1997, a escola foi denominada Centro de Convivência Prefeita Tereza Delta, em homenagem à prefeita do Município (gestão entre 1947 a 1951), que teve grande destaque e importância política.
A primeira diretora da escola foi Jane Sakae Machado, que permaneceu na direção até agosto de 1997, quando se aposentou. Nesta data, a professora Márcia Ploretti passou a responder pela direção até o início de 1998, quando a professora Marilda Matheus Martorelli passou a ser a nova responsável pela direção.
Em setembro de 1998, assumiu a direção Tânia de Cássia Modes, aprovada em concurso público, continuando no cargo até a presente data.
Em junho de 2002, a unidade passou a ser denominada Escola Municipal de Educação Básica Tereza Delta (Lei Municipal n.º 5060), pelo prefeito William Dib.
Através de um resgate histórico realizado com os funcionários, percebemos que a EMEB Tereza Delta sempre contou com uma equipe aberta a novas aprendizagens. No decorrer dos anos a equipe foi se modificando, porém sem perder essa característica. Podemos perceber esse fato na escrita dos parágrafos abaixo.
Ao final dos anos 80, a Secretaria de Educação e Cultura introduziu nas escolas de educação infantil assessorias com a Dra. Maria da Glória Seber que, nessa ocasião, defendia as ideias de Piaget. As professoras Marcia Castro e Patrícia Megiolaro lembram que, na década de 90, o trabalho na EMEB Tereza Delta baseava-se na teoria de Piaget (classificação, seriação, ordenação de objetos...). Havia uma preocupação com o desenvolvimento do raciocínio lógico.
Ao final da década de 90, mais precisamente em 1997, a prefeitura passou a investir na formação continuada, nas diferentes áreas do conhecimento surge, então, a proposta da escrita do PPE (Projeto Pedagógico Educacional). Nessa época, a transposição das teorias estudadas para a prática em sala de aula era muito visível na EMEB Tereza Delta. O trabalho através de projetos contemplava as diversas áreas do conhecimento, mas havia uma forte preocupação com a área de Língua Portuguesa e Matemática.
Em 2010, foram oferecidos aos profissionais da educação cursos de pós-graduação na USP e, em 2011 e 2012 houve o curso de formação para coordenadores e diretores. Nesses cursos a professora Dra. Suely Amaral Mello (especialista em Vygotsky) e a professora Dra. Mônica Pinazza (FEUSP) trouxeram para a rede de S.B.C. um novo olhar para a criança. O trabalho através de projetos é valorizado, não como antes, fragmentado em áreas de conhecimento, mas disponibilizando os conteúdos das diferentes áreas para ajudar a criança a realizar pesquisas de seu interesse.
Há alguns anos, nos Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo, a equipe da EMEB Tereza Delta vem estudando sobre o desenvolvimento de projetos pedagógicos onde a criança é a protagonista; a criança pesquisa e descobre respostas para as suas curiosidades, através da interação com o adulto, com outras crianças e com os espaços onde atua. No ano de 2017 daremos continuidade ao trabalho desenvolvido através de projetos.
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
A educação se alimenta de várias ciências, norteadas por um eixo político e movida pela história. Assim sendo, várias são as fontes de influências às teorias educacionais e as tendências pedagógicas nelas fundamentadas. (Kramer, 1989, p.24)
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A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, aponta os princípios, nos quais deve a educação brasileira se pautar.
Os mesmos princípios aparecem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, em seu artigo 3, e na Lei Orgânica do Município de São Bernardo do Campo, em seu artigo 175, conforme segue abaixo: a) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; b) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; c) pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; d) gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; e) valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; f) gestão democrática do ensino público, na forma da lei; g) garantia de padrão de qualidade. As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (2010, p.16) que estabelecem as normas a serem seguidas pelas instituições desse nível de ensino, definem os princípios, relatados a seguir, que devem nortear as Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil: Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações diferentes manifestações artísticas e culturais. Do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990-apontamos o artigo 53 em seu Parágrafo único: É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. A Rede de Ensino do Município de São Bernardo tem em sua Proposta Curricular (2004, v.1, p. 87) os seguintes princípios e diretrizes:
Qualidade da educação;
Atendimento à diversidade;
Gestão democrática;
Autonomia;
Valorização profissional.
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1 - CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO PAPEL EDUCATIVO DOS DIFERENTES ATORES DA EQUIPE ESCOLAR:
REUNIÃO COM PAIS
As reuniões são organizadas a fim de que todos, pais e crianças, possam se sentir acolhidos.
Em avaliação com a comunidade e em virtude da nova organização das reuniões da APM em horário de HTPC, alguns pais indicaram a necessidade de multiplicar as informações das reuniões da APM nas reuniões com pais.
Para 2017 manteremos nossas ações de 2016, procuraremos realizar reuniões formativas com os familiares. Os temas abordados serão previamente planejados com toda a equipe escolar para que a formação circule por toda a comunidade.
Reuniões previstas: Dia 06/02/17– A primeira reunião teve como objetivo apresentar os profissionais
da equipe escolar, os professores e suas intenções pedagógicas para o ano letivo, bem como apresentar o regulamento interno do Município e conscientizar os familiares sobre a importância da participação dos mesmos na vida escolar das crianças.
Dia 28/04/2017 – Tema: divulgação do Plano de Ação Coletivo “Dançar Para Crescer” e do projeto que será desenvolvido por cada turma.
Dia 18/08/2017 – Tema: divulgação do trabalho pedagógico realizado no primeiro semestre e das aprendizagens das crianças pela leitura do relatório de acompanhamento pedagógico.
Dia 07/12/2017 – Tema: divulgação do trabalho pedagógico realizado no semestre. Nesta reunião as professoras irão realizar o fechamento dos projetos desenvolvidos no ano, com a apreciação dos trabalhos das crianças, bem como orientar os pais para o inicio do ano letivo.
REUNIÕES PEDAGÓGICAS
As reuniões pedagógicas do ano letivo de 2017 serão destinas as demandas da Secretaria da Educação, a qualificação do Projeto Coletivo “Dançar Para Crescer” e a reflexão sobre os casos das crianças com deficiência.
A demanda referente à reflexão da educação inclusiva, surgiu a partir das reuniões com a EOT (Equipe de Orientação Técnica). Contamos com crianças com deficiência que são acompanhadas pela gestão, professores do ensino regular e do A.E.E. (atendimento educacional especializado), auxiliares e EOT. Para o desenvolvimento de cada uma delas, foram pensadas várias ações, bem como adaptações curriculares. Então, vimos a necessidade de unificarmos nossas ações perante toda a equipe escolar, principalmente perante a equipe de apoio, que acompanha e intervém na rotina dessas crianças, diariamente.
III. Período de adaptação
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Caracterização das turmas
Primeiro dia de aula... é novidade para algumas crianças, para outras, porém, é colocar os pés em lugar conhecido, reparar no que já foi visto, experenciado e desta forma, “modificar a qualidade das experiências que virão”.
Uma avalanche de emoções na mistura de gente e seus diferentes papéis. Alegria nos reencontros, choros sentidos, quando mães e filhos se separam, momentaneamente, afim de que o novo se construa e se constitua.
Em cada sala um universo diferente. Com os menores (Inf. II), nota-se alguns com maior dificuldade em estabelecer vínculos, no entanto, também há os que vieram para tomar posse do que é seu, mostrar que já são capazes de pensar no outro ao cuidarem dos amigos que choram “buscando um lenço de papel, lhes enxugando as lágrimas e pedindo calma com um leve tapinha nas costas”, por exemplo. O desfralde com tantas idas e vindas ao banheiro, a roupa molhada, pois, o caminho parece ser muito longo, o aconchego no colo da professora até se sentir seguro para explorar os espaços, os brinquedos e conhecer as pessoas criando e ampliando laços. A apropriação dos procedimentos, que tanto preocupa a professora, colabora intimamente para o desenvolvimento da autonomia, quando a criança se percebe capaz, mesmo quando a linguagem oral ainda perpassa os balbucios e palavras incompletas.
À medida que as turmas avançam em idade, a comunicação fica cada vez mais clara, com rico repertório linguístico e coerência de ideias; a autonomia e a interação conquistadas permitem a construção do conhecimento de forma mais ampliada.
O olhar do professor para o desenrolar da rotina e a escolha da estratégia mais pertinente para o momento mostra uma equipe atenta, dedicada e acolhedora.
Não há como esquecer a necessidade de adaptação das professoras à rede, à profissão, à turma, à nova rotina e até à nova escola juntamente com toda equipe, o que demanda ações conjuntas, conhecimento do contrato didático e manter aberto o canal de comunicação.
As crianças com deficiência demandam cuidados pontuais devido suas particularidades, acarretando grande preocupação por parte das professoras do ensino regular e do AEE (Atendimento Educacional Especializado). A EOT (Equipe de Orientação Técnica), como parceira mais experiente, vem ao encontro destas necessidades com sugestões durante o ano.
Parcerias estruturadas, equipe organizada e completa, basta esperar que o tempo seja, suficientemente, amigo para dar conta de todos os desejos para o ano.
Outro aspecto importante a ser considerado é o trabalho através de projetos. As professoras propõem situações de aprendizagem significativas, a fim de disparar o interesse das crianças. Curiosas elas fazem perguntas sobre o assunto proposto. A partir daí inicia-se um trabalho de pesquisa pelas crianças, mediado pela professora, com o intuito de descobrirem possíveis respostas para as suas curiosidades. Como várias perguntas vão surgindo ao longo do projeto, as etapas do mesmo são prováveis e flexíveis. O término do projeto se dá quando findam as curiosidades sobre o tema. Tudo o que foi pesquisado pelas crianças é registrado ao fim de cada etapa e as descobertas são publicadas para a comunidade escolar através de cartazes, apresentações e demais veículos de comunicação.
Considerando as faixas etárias, as professoras conseguiram delimitar temas e questões para a construção do projeto de sala, que subsidiarão as ações educativas deste ano, bem como as propostas de ensino.
No ano de 2016, a equipe escolar rememorou um esquema de adaptação para o infantil II já realizado em anos anteriores e que foi bastante positivo para que pudéssemos coloca-lo em prática e mediante a avaliação positiva manteremos esta organização em 2017.
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Para a turma do Infantil II, organizamos um horário diferenciado no período de adaptação. O objetivo da nova organização foi cuidar do acolhimento das crianças de dois anos de maneira que pudéssemos organizar os grupos com menos alunos e assim dar mais atenção ao período em que as crianças estivessem na escola. Observamos que com menos crianças, foi possível dar maior atenção às crianças chorosas. A adaptação ocorreu de maneira mais tranquila nesta organização.
A organização se deu da seguinte maneira na primeira semana de aula para o infantil II:
PRIMEIRO GRUPO SEGUNDO GRUPO TERCEIRO GRUPO PERÍODO DA TARDE –
13H ÀS 14H PERÍODO DA TARDE –
14H15 ÀS 15H15 PERÍODO DA TARDE –
15H30 ÀS 16H30 Entendemos que o período de adaptação seja um momento crucial para o bom
desenvolvimento do ano letivo. É neste período que estabelecemos as parcerias com a família, desenvolvendo os vínculos que unificarão nossas ações bem como mostramos para as crianças a qualidade de nosso ambiente educativo, portanto nossa equipe buscar dedicar especial atenção neste momento.
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016. Na avaliação final realizada por toda a comunidade escolar (familiares, crianças, equipe de apoio e equipe docente), referente às ações e objetivos propostos nos início do ano, chegamos a algumas conclusões e apontamos os seguintes encaminhamentos para 2017.
DIRETRIZ: GESTÃO DEMOCRÁTICA
É muito comum ouvirmos os educadores das escolas dizerem que é pequena a participação presencial das famílias e/ou da comunidade na escola, com o objetivo de acompanhar o processo do trabalho escolar ao longo do ano. Portanto, esse é um desafio para todos nós. Então, como enfrenta-lo? Quais práticas pedagógicas podem ajudar na participação significativa e efetiva da comunidade na escola?
Acreditamos que a equipe de gestão tem um papel decisivo na implementação de uma política de imposição ou de uma política de persuasão. Se os membros da equipe de gestão alimentam a crença em uma política de persuasão, de sedução e de ternura é muito provável que os sujeitos envolvidos no processo educativo também apoiem esse tipo de política. Desse modo, os sujeitos envolvidos pela ternura, compram as ideias uns dos outros, e as ações planejadas pela equipe escolar e pela comunidade passam a ter um objetivo comum. Essa forma de gerir a escola se contrapõe a gestão autoritária que vivenciamos em nossa sociedade, onde uns vivem contra os outros e não conseguem atingir as metas almejadas.
O professor é o sujeito que está mais próximo da família, seja através da comunicação via agenda, seja através das conversas na hora da saída etc., portanto, será ele quem estabelecerá um vínculo afetivo com essa família e será ele a pessoa mais indicada para aproximá-la da escola. Essa aproximação pode se dar por intermédio de convites para apreciarem os trabalhos das crianças, convites para participarem das reuniões com a equipe escolar ou, até mesmo, para um chazinho!
O ser humano é um sujeito que não consegue viver sozinho. Ele precisa conviver com os outros que têm valores, vontades e opiniões diferentes. Na escola, assim com na sociedade
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como um todo, eu posso conviver com o outro o dominando ou respeitando sua subjetividade. Segundo Vitor Paro, a educação, ou se faz democraticamente, ou então não há educação. Portanto, ao refletirmos sobre essas questões, passamos a pensar em ações que estejam de acordo com uma política democrática. Segue abaixo algumas considerações da equipe docente de nossa escola sobre o assunto em questão.
Segundo as professoras, os projetos desenvolvidos pelas turmas podem aproximar muito a família do cotidiano escolar. Os pais devem ser convidados a se apropriarem do projeto e terem uma parcela de participação nos mesmos, como por exemplo: através de entrevistas presenciais; através da construção de um caderno de registros sobre o tema pesquisado; através da participação em reuniões de formação e troca de experiências etc. Convidar os familiares para, ao longo do ano, apreciarem as exposições dos trabalhos das crianças também é uma boa forma de participação. Nossa equipe concorda com a ineficácia de uma exposição realizada apenas no final do ano, sendo que as crianças produzem e pesquisam durante o ano inteiro e sentem-se valorizadas quando a família prestigia os seus trabalhos. Acreditamos que a participação da comunidade não ocorre apenas presencialmente. Costumamos abrir canais de comunicação com as famílias, assim como fortalecer os vínculos com as mesmas através de algumas ações. No ano passado as professoras utilizaram os seguintes instrumentos pedagógicos para a articulação entre as turmas e as famílias: sacola com contos de fadas; tapete de histórias folclóricas; sacola com fantoches; Ursinho Flopy; pasta de animais de estimação; sacola com jogos e sugestão de brincadeiras; mala literária tematizando a diversidade etc. Não falarei sobre todos para não me estender muito nesta escrita, mas no caso do tapete de histórias, cada família decorou um quadrado de tecido, registrou esta experiência, que foi socializada com a turma toda e, após todos terem feito o seu pedaço, costurou-se o tapete que serviu para a turma coloca-lo no cantinho de leitura. As professoras ainda definirão as propostas para 2017. Acreditamos, também, que precisamos fazer uma maior divulgação no bairro da programação dos sábados letivos. Talvez uma parceria entre a escola e o comércio local seja uma forma de estimular a presença da comunidade na escola e de mostrar o trabalho das crianças. Uma vez por mês temos reuniões com os membros da APM de do Conselho de Escola. É importante o incentivo a participação de, pelo menos, um representante por sala para que, deste modo, as discussões realizadas nesses encontros sejam divulgadas para os demais familiares. Os professores, os pais mais presentes no cotidiano escolar, os funcionários da escola em geral, precisam ser mais participativos nas compras realizadas com os recursos públicos e, após as compras, acreditamos ser importante fazer uma exposição dos itens adquiridos. É bom lembrar que a escola sempre está aberta para as famílias, sendo que, caso um professor queira desenvolver uma atividade isolada com os familiares das crianças de sua sala, não precisa esperar pelo sábado letivo para realizar esta parceria. Para finalizar, propomos que a coordenadora pedagógica Ana Lúcia continue mantendo o diálogo com as famílias, como fez durante o ano passado inteiro, com o objetivo de prevenir problemas que podem ser evitados através da troca de ideias e fortalecimento de vínculos entre família e escola. DIRETRIZ: QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
No ano passado o plano de ação para a comunidade escolar denominou-se “Brincar com as
palavras” e foi muito bem avaliado por todos.
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No primeiro sábado letivo a comunidade escolar participou das oficinas literárias. Mais adiante houve o convite para um pequeno sarau, onde o poeta escolhido foi Manoel de Barros. No último sábado letivo abrimos a escola para apreciarem as apresentações das crianças e os trabalhos realizados através das experiências literárias vividas durante o ano.
Nossa orientadora pedagógica Rosa Monsanto Glória, grande admiradora da literatura, muito nos ajudou em nossos estudos e coordenou algumas das reuniões formativas sobre o tema.
Para 2017 nosso plano de ação para a comunidade escolar se denominará “Dançar para Crescer” porque, segundo Vygotsky, a música e a expressão corporal são de extrema importância para o desenvolvimento das funções psíquicas superiores e para o despertar da consciência. Nesse sentido, a música e a dança beneficiam não somente as crianças, mas o ser humano em qualquer idade, por isso este plano destina-se a toda comunidade escolar.
As crianças, de um modo geral, apreciam muito as atividades com música e, além disso, é um precioso recurso de comunicação para as crianças com deficiência. A música aproxima, integra estas crianças com as demais de sua turma. Portanto, o nosso plano de ação para a comunidade escolar se articulará muito bem com o plano de formação para a equipe docente, que tem por objetivo refletir e aprimorar o trabalho de educação inclusiva qualificando ainda mais o atendimento de todas as crianças deficiências.
DIRETRIZ: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Em 2016, através das orientações da EOT, da boa vontade das professoras e da coordenadora pudemos atender bem os alunos com deficiência, apesar da auxiliar em inclusão ter que se dividir em “mil”, fato que prejudica a qualidade do trabalho. Do empenho e dedicação das professoras e coordenadora pudemos atender bem os alunos , apesar do numero insuficiente de profissionais de apoio à inclusão (auxiliares e estagiários) na unidade escolar e da ausência de professora para contribuir e qualificar o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Neste ano estamos tendo o apoio da professora de AEE, a qual muito contribuirá com o nosso plano de formação para a equipe docente, que estará voltado a inclusão das crianças com necessidades especiais.
Ações como organização de espaços e materiais são de extrema importância para uma educação de qualidade. Nossa equipe sempre está atenta a esta demanda. Inovamos o espaço temático do pátio interno mensalmente, sempre com a preocupação de envolver as crianças no planejamento da organização dos espaços. A brinquedoteca também é repensada, de tempo em tempo. Quando percebemos que os temas esgotaram o interesse das crianças, procuramos varias os cantos de brincadeira simbólica. Nesse sentido, as ações realizadas em 2016 foram muito bem avaliadas, então acreditamos que estamos no caminho certo.
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
10
1. Caracterização da Comunidade
O bairro Terra Nova II conta com duas EMEBs sendo que uma Unidade atende a Educação Infantil e a outra o Ensino Fundamental (ciclo Inicial e ciclo II), uma Escola Estadual que atende Ensino Fundamental (II) e Ensino Médio, uma escola particular com atendimento do berçário ao Ensino Fundamental (5ª à 8ª série) e outras duas com atendimento somente do Berçário à Educação Infantil.
Existe um Ginásio Poliesportivo anexo a U.E. que oferece cursos de ginástica para mulheres e também várias modalidades esportivas para jovens, como por exemplo, futebol, vôlei ,etc. Além disso, no bairro temos uma praça pública com playground e pista de cooper, que foi reformado em 2003 e hoje oferece segurança às nossas crianças por estar cercado por grades. Há também mercados, farmácia, açougue, padaria, bazar, lojas e duas linhas de ônibus. No Bairro Demarchi, contamos com o atendimento de uma Unidade Básica de Saúde. Contamos também com a Associação dos Moradores do Parque Terra Nova II, sediada na Rua José D’Angelo.
As famílias que moram nos bairros Botujuru e Vila das Valsas pertencem a uma classe social mais desfavorecida do que as famílias que moram nos bairros Terra Nova I e Terra Nova II. As casas dos familiares dos bairros Botujuru e Vilas das Valsas foram construídas em terrenos doados pela prefeitura. Esses bairros contam com pequenos mercados e com muitas igrejas, de diferentes religiões. Nesses bairros não há padarias, farmácias, praças ou centros de lazer. Os moradores dos bairros Botujuru e Vila das Valsas frequentam o Centro Poliesportivo do Terra Nova II, assim como usufruem da única farmácia, do único açougue, da única padaria e das escolas municipais do Parque Terra Nova II. Nos bairros Botujuru e Vila das Valsas vemos muitas crianças, de diferentes idades, brincando nas ruas estreitas, algumas com seus pais e outras sem a companhia de adultos. Essa não é a realidade do Parque Terra Nova II, pois só encontramos crianças na companhia dos pais e normalmente na praça, no centro esportivo ou passeando pelo comércio.
As matrículas de, aproximadamente, 25% das crianças provenientes de bairros mais distantes, justificam-se ou pela falta de vaga em escola próximo a residência ou pela necessidade das famílias serem atendidas em período integral. Temos uma sala de período integral, com a oferta de 25 vagas, sendo que 90% dessas vagas são preenchidas com crianças de bairros mais distantes.
Grande parte das famílias atendidas pela escola é procedente do estado de São Paulo. Concluímos que a maioria das famílias atendidas procede da região sudeste. Verificamos também um número menor de famílias vindas da região nordeste. Das restantes regiões a procedência é ínfima. A grande maioria das famílias tem interesse pela vida escolar das crianças, participam das reuniões de pais, das festas e das atividades culturais promovidas pela equipe escolar.
2. Comunidade Escolar:
11
020406080
100120140
3-Procedência do pai (local de nascimento):
12
020406080
100120
4-Religião:
0102030405060708090
100 5-Grau de instrução da mãe:
Série1
0102030405060708090
1006-Grau de instrução do pai:
Série1
13
0
10
20
30
40
50
60
15 a 20 21 a 25 26 a 30 30 a 35 35 a 40 40 a 45 acima de46 anos
7-Idade da mãe:
0
10
20
30
40
50
60
70
15 a 20 21 a 25 26 a 30 30 a 35 35 a 40 40 a 45 acima de46 anos
8-Idade do pai:
14
020406080
100120140160
9- Com quem a criança mora:
01020304050607080
10- Moradia dos pais:
0
10
20
30
40
50
60
70
Não tem 1 2 3 4 acima de4 irmãos.
11-Número de irmãos:
15
0
20
40
60
80
100
120
140
Convênio particular Saúde Pública
12-Saúde da criança (aluno):
020406080
100120140160
13-Atividade realizadas nos finais de semana:
16
0
10
20
30
40
50
60
14-Atividade extracurriculares (fora da escola):
0
50
100
150
200
250
TV Rádio Internet Gibi Revista Livro Outros
15-Acesso aos meios de comunicação:
0102030405060708090
100 16-Meio de locomoção para escola:
Série1
17
0
20
40
60
80
100
120
140
Sim Não
17-Disponibilidade dos pais para participar e ajudar na escola:
010203040506070
18- Trabalho da mãe:
18
Olhando para o PPP da EMEB Tereza Delta, mais especificamente para os dados coletados
em 2013, através de um questionário enviado às famílias com o objetivo de caracterizarmos a comunidade, chegamos aos seguintes resultados aproximados:
75% dos pais de alunos nasceram na região Sudeste
15% dos pais de alunos nasceram na região Nordeste
05% dos pais de alunos nasceram na região Sul
05% dos pais de alunos nasceram nas regiões Norte e Centro Oeste
50% das famílias são católicas
37% das famílias são evangélicas
35% dos pais de alunos tem ensino fundamental completo
010203040506070
19- Trabalho do pai:
0
20
40
60
80
100
Até 1 saláriomínimo
de 2 a 3 de 4 a 5 acima de 6salários
mínimos.
20- Renda Familiar:
19
45% dos pais de alunos tem ensino médio completo
10% dos pais de alunos tem ensino superior completo
01% dos pais são de analfabetos
75% dos pais recebem acima de 4 salários mínimos
25% dos pais recebem até 1 salário mínimo
45% das famílias de nossos alunos moram nos bairros Botujuru e Vila das Valsas
30% das famílias de nossos alunos moram nos bairros Terra Nova I e II
25% das famílias de nossos alunos moram no bairro Batistini e em outros bairros nos
arredores do Batistine.
Refletindo sobre os dados acima concluímos que há diferenças sociais marcantes entre as famílias atendidas por nossa U.E. e precisamos considerá-las. Por esse motivo sempre ouvimos as famílias e a cultura trazida por seus membros. Essa escuta contribui para a construção dos projetos desenvolvidos pelas turmas e para o planejamento e realização dos eventos internos e dos eventos abertos à comunidade. As avaliações feitas com os familiares trouxeram como resposta que todos se sentem respeitados e acolhidos quanto as suas singularidades culturais.
3.Equipe Escolar 3.1. Professores 3.1.1. Caracterização
Professores
Em virtude do processo de remoção realizado no final do ano de 2016 o quadro docente apresentou poucas mudanças.
Pela pouca mudança no quadro de professoras, pudemos continuar nossas discussões, nos preocupando em inserir os poucos integrantes que não estavam conosco em 2016.
Buscando atender as questões formativas de cada profissional é realizado agendamento para os encontros individuais e para as observações em sala com a coordenadora pedagógica, o que não impede que aconteçam outras intervenções sempre que alguém tenha necessidade; a equipe gestora mantém o compromisso de estar sempre acessível a todos.
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
escola Observação* Ensino
Médio Graduação
Pós-Graduação
ALINE RODRIGUES DA SILVA Efetiva X 12/02/2007 05/02/2015 2ª MATRÍCULA REDE
ANDREIA ALVES DE SOUZA Efetiva X 17/05/2010 01/02/2014 2ª MATRÍCULA
DIADEMA
CYNTHIA GALHARDO VIEIRA X 30/07/2015 01/02/2017
DANIELA FERNANDA MALAVOLTA DO AMARAL X 28/08/2007 18/03/2013 2ª MATRÍCULA REDE
FABIANA MONTEIRO GOMES DOS SANTOS Efetiva X 07/02/2008 01/02/2009
GENNIE EVIE ESVERZUTHE BARBOSA DE CAMPOS Efetiva X 24/04/2001 24/04/2002
IARA APARECIDA SOUZA DA SILVA VIEIRA Efetiva X 01/02/2009 01/02/2013
KARINA CRISTINA DA CONCEIÇÃO Efetiva X 21/06/2011 01/02/2013 2ª MATRÍCULA SÃO
PAULO
20
LEILA GONÇALVES CORDEIRO X 05/11/2015 01/02/2017
PATRICIA MARIA MEGIOLARO BATISTA Efetiva X 28/03/2005 06/02/2010 2ª MATRÍCULA REDE
PATRICIA MARIA MEGIOLARO BATISTA Efetiva X 12/04/2010 12/04/2010 2ª MATRÍCULA REDE
PRISCILA BEDIN CASCIANO RICCI Efetiva X 24/08/2009 05/02/2015 2ª MATRÍCULA REDE
SANDRA ALBACHIARE Efetiva X 26/04/1995 02/02/2011
VALERIA CRISTINA PEREIRA Efetiva X 18/05/1994 01/02/1996
VANESSA DANTAS DE OLIVEIRA LEITE CLT X 01/06/2009 03/02/2014
3.1.2. Plano de Formação para os professores (HTPC)
Tema: Inclusão e práticas inclusivas
Introdução
A infância marca um tempo extremamente importante na vida do ser humano. É na infância que se constitui o sujeito em suas especificidades físicas, sociais e emocionais.
Em nossa escola cada criança é respeitada em suas especificidades, com deficiências/transtornos ou não.
A partir do 8º Decreto Federal nº 5296 de 02 de dezembro de 2004 que estabelece normas gerais e critérios básicos para inclusão das pessoas com deficiência, a Educação vem compondo um quadro estas crianças.
Como todo início, o processo foi gradativo e com grandes desafios para os profissionais da Educação e hoje podemos considerar a presença destas crianças no ambiente escolar como um direito garantido e efetivo.
Considerando a composição do nosso quadro de alunos, mediante as diferenças, atualmente buscamos qualificar ainda mais nossa prática pedagógica, ou seja, não basta a garantia da matrícula das crianças com deficiência e sim a qualidade deste atendimento.
Justificativa:
Considerando a importância de um ambiente mediado pela gestão democrática que pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar nos aspectos da organização da escola, em conversa com os professores, levantou-se a necessidade de discutir a inclusão em nossa escola a partir do quadro de alunos com deficiência que vem se compondo nos últimos anos em nossa realidade.
Entendemos que dedicar a formação em Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo para discutir a inclusão e as práticas inclusivas favorecerá não só as crianças com deficiência como também todas as crianças de nossa escola, mesmo porque a partir do estudo das deficiências, iremos abordar importantes questões do desenvolvimento infantil.
Objetivo Geral:
21
Refletir sobre as deficiências na perspectiva de um currículo para educação inclusiva buscando nas práticas o favorecimento de maiores oportunidades educativas para todas as crianças de nossa escola.
Objetivos Específicos:
Rever o percurso histórico e a garantia de direitos das pessoas com deficiência;
Fazer o levantamento das crianças com deficiência em nossa escola;
Compreender minimamente as características das deficiências apresentadas pelas crianças: TEA ; encefalopatia crônica da infância (paralisia cerebral); síndrome de Down; baixa visão;
Observar como as crianças com deficiência desenvolvem suas competências e aprendizagens, como se socializam e interagem com o professor e os colegas durante a aula;
Promover situações de aprendizagens em que as crianças com deficiência estabeleça comunicação com as demais crianças da turma, através das diferentes linguagens.
Compreender os déficits de aprendizagens das crianças que apresentam a comunicação, interação e comportamento diferenciados;
Identificar as dificuldades e desafios das professoras, quanto: à prática de ensino e o desempenho dos alunos inclusos e comuns em sala de aula, na perspectiva da Educação Inclusiva.
Compreender a importância de uma concepção de educação inclusiva nas sistematizações das propostas educativas;
Organizar, planejar, e efetivar as intervenções nos espaços considerando o atendimento a diversidade;
Socializar as práticas inclusivas;
Refletir sobre as intervenções a partir dos eixos de trabalho: comunicação, interação e diferentes linguagens;
Promover a conscientização em um ambiente colaborativo para com a criança com deficiência ;
Estabelecer comunicação e parceria com a família das crianças com deficiência, considerando que as mesmas apresentam déficit de comunicação;
Articular o tema da formação com o plano de ação para comunidade “Dançar para crescer”;
Rever questões importantes do desenvolvimento infantil.
AEE – Atendimento Educacional especializado A Educação Inclusiva contempla a identificação e eliminação de barreiras, principalmente as de acesso ao conhecimento. Este serviço é oferecido aos alunos publico alvo do atendimento Educacional Especializado: deficiência intelectual, física, múltiplas, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades – superdotação. Na educação infantil o atendimento acontece por meio da itinerância . A Professora do AEE realiza observações das crianças com deficiência no ambiente escolar e após este primeiro momento lhe é proporcionado encontro com o professor do ensino regular para efetivar o planejamento das propostas educativas e as práticas inclusivas.
22
Ações Propostas:
Após o período de adaptação, elaboramos a caracterização de cada turma, bem como o levantamento das crianças com deficiência.
A partir deste mapeamento, buscamos traçar um plano de trabalho que contemplasse não apenas as importantes questões apresentadas pelas deficiências como também ampliar nossas discussões para o desenvolvimento infantil.
Nesta perspectiva, elaboramos um quadro contemplando as sequencias formativas e seus desdobramentos:
Sequências formativas:
Comunicação, expressão e linguagem:
Nesta sequencia abordaremos as características do TEA e as práticas inclusivas referentes a este transtorno.
Considerando que uma das características do TEA é a dificuldade de desenvolver a linguagem e a interação, iremos abordar as questões do desenvolvimento da oralidade e as possíveis adaptações curriculares para as crianças que apresentam atrasos maturativos na linguagem.
Também procuraremos abordar as diferentes formas de expressão, fazendo assim um trabalho articulado com o plano de ação da comunidade escolar “Dançar para crescer”.
Motricidade:
• DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO
• LIMITES
• AUTONOMIA
• DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
• DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
• MOTRICIDADE
• LINGUAGEM •Desenvovimento da
oralidade
•Formas de comunicação - diferentes linguagens TEA-
TRANSTORNO DE ESPECTRO
AUTISTA
Encefalopatia Crônica da
Infância
EMOÇÕES SINDROME DE
DOWN
23
Nesta sequencia formativa procuraremos entender sobre a paralisia cerebral e as devidas adaptações curriculares.
Também iremos rever as importantes questões da motricidade no desenvolvimento da infância.
As danças e a musicalização também irão compor esta formação.
Processo de ensino aprendizagem:
Procuraremos entender melhor sobre a Síndrome de Down e sobre os processos estabelecidos na relação de ensino/aprendizagem bem como as dificuldades apresentadas pelas crianças.
Emoções:
Nesta formação iremos rever as questões do desenvolvimento infantil e o desenvolvimento emocional na infância.
Iremos abordar a ética na educação infantil e as formas de ajudar as crianças a compreender melhor seus sentimentos para poder comunica-los. Também iremos rever as questões na mediação de conflitos.
Responsáveis: Equipe de gestão e equipe docente
Cronograma: de março a novembro de 2017
Responsáveis: Equipe de gestão e equipe docente
Avaliação do Plano de Formação
A cada encontro formativo faz-se importante a reflexão sobre a formação e sobre a necessidade de continuação ou de novos rumos no aprofundamento das temáticas abordadas.
Também consideramos como avaliação permanente e processual, o estudo de caso das crianças com deficiência e que embasam a pesquisa.
Importante ressaltar que nos colocamos como pesquisadores, portanto o estudo está embasado nas etapas da pesquisa cientifica, o que faz da avaliação um norteador para nossas ações formativas.
Bibliografia
Barbieri, S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Blucher, 2012.
Coll,C; Marchesi, A; Palacios, J. Desenvolvimento psicológico e educação. Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Volume 3 – Porto Alegre: Artmed, 2004.
Grinberg, L. P. Jung: o homem criativo. São Paulo: FTD, 2003.
24
Rota, N.T; Ohlweiler,L.; Riesgo, R.S. Transtornos da aprendizagem. Abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Salles, F; FariaV. Currículo na Educação Infantil: dialogo com os demais elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo: Ática, 2012.
São Bernardo do Campo, Proposta curricular de São Bernardo do Campo- Educação Infantil.
São Bernardo do Campo, Proposta curricular de São Bernardo do Campo- Educação Especial.
Brasil. Base Nacional Comum. Brasília: Mec. 2016
FORMAÇÃO EM HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO (HTP)
Justificativa: Considerando que os professores com carga horária de 30 devem cumprir o HTP (Horário de Trabalho Pedagógico), ou seja, um horário de trabalho que não é coletivo, julgamos necessário que a coordenadora pedagógica lhes dê suporte nesses momentos promovendo atendimentos individuais para possíveis orientações e intervenções que possam aprimorar sua prática objetivando uma educação de qualidade para nossas crianças.
Também julgamos importante que neste horário os professores aperfeiçoem o tempo com pesquisas na área da educação, subsidiando a prática pedagógica, em algumas ações fundamentais: planejar, elaborar e organizar sua rotina com as crianças.
Objetivo Geral: Qualificar a prática pedagógica através de pesquisas, organização e planejamento, atendendo às necessidades individuais e coletivas dos agrupamentos de crianças, atingindo os objetivos gerais do plano de ensino.
Objetivos Específicos:
Registrar os momentos de descobertas, interações e aprendizagens das crianças para reflexão sobre os registros com a coordenadora.
Registrar sobre o desenvolvimento da turma para reflexão sobre os registros com a coordenadora.
Registrar o planejamento semanal articulando-os com os objetivos levantados para o trimestre e refletir sobre os mesmos com a coordenadora.
Registrar as ações bem sucedidas e mal sucedidas com relação a rotina e outras ações desenvolvidas na semana e discuti-las com a coordenadora.
Compartilhar as práticas sobre a organização da rotina, a escrita dos relatórios individuais, as atividades dirigidas e a organização dos espaços coletivos e das salas de aulas.
Planejar ações inclusivas com o professor do AEE mediante o atendimento a criança com NEE.
Ações propostas:
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Planejamento e replanejamento das práticas pedagógicas;
Registro do acompanhamento do trabalho no plano de ação;
Reunião com a coordenação pedagógica para discussão das crianças com demandas específicas;
Leitura de textos para aprimoramento da prática pedagógica;
Encontros formativos individuais ou em pequenos agrupamentos para refletir questões pontuais da prática pedagógica realizada em sala de aula.
Organização dos espaços coletivos;
Organização e planejamento das experiências ofertadas para as crianças.
3.3 Funcionários
3.3.1 Caracterização
O coletivo de funcionários da EMEB Tereza Delta caracteriza-se pelo trabalho em equipe. Contamos prontamente com as funcionárias da cozinha, no sentido de contribuírem com a construção da autonomia da criança e de perceberem a importância da afetividade para o desenvolvimento emocional da criança. Temos uma certa dificuldade na construção de um projeto coletivo envolvendo a equipe de limpeza, por causa da terceirização com a empresa Guima, que dificulta a estabilidade dos funcionários na escola.
3.2. Auxiliares em Educação
3.2.1.Caracterização Temos em nossa unidade duas auxiliares em educação, uma profissional para atender a turma do infantil II e outra para atender as crianças com deficiência.
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Observação Graduação
Pós-Graduação
ROSEMARI PASSOS DA SILVA Estatutária Pedagogia 19/04/2010 03/02/2014
DEYSE GRASIELE RODRIGUES Estatutária Química 04/11/2005 02/02/2011
3.2 Funcionários
3.3.2 Caracterização
O coletivo de funcionários da EMEB Tereza Delta caracteriza-se pelo trabalho em equipe. Contamos prontamente com as funcionárias da cozinha, no sentido de contribuírem com a construção da autonomia da criança e de perceberem a importância da afetividade para o desenvolvimento emocional da criança. Temos uma certa dificuldade na construção de um projeto coletivo envolvendo a equipe de limpeza, por causa da terceirização com a empresa Guima, que dificulta a estabilidade dos funcionários na escola.
26
3.3.3 Plano de ação da comunidade escolar (crianças, pais, funcionários de apoio, professores e equipe de gestão)
DANÇAR PARA CRESCER
Objetivo geral: Envolver a comunidade escolar nas atividades pedagógicas, promovendo maior participação dos pais e da equipe escolar nas propostas que envolvem a linguagem musical e a expressão corporal.
Justificativa: Percebemos o quanto as crianças são beneficiadas quando a comunidade se envolve nas atividades escolares e escolhemos esse tema em razão da importância da música e da expressão corporal para o desenvolvimento humano. Acreditamos que o envolvimento de todos promoverá momentos significativos de aprendizagem.
Segundo Vygotsky, a cultura e o outro-social são fundamentais para a constituição das funções psicológicas superiores e da consciência. Atividades que estimulam o desenvolvimento da percepção, memória, atenção e imaginação são essenciais para a constituição dessas funções e, por sua vez, a constituição das mesmas é condição para o desenvolvimento da inteligência.
As funções psíquicas superiores surgem da articulação e combinação entre o uso de instrumentos materiais e o uso de signos.
Como sujeitos que aspiram novos conhecimentos, as crianças enfrentam o desafio de compreender os signos, os símbolos e os complexos sistemas de representação que circulam socialmente.
A professora, ao mostrar desenhos, fotografias, ilustrações, objetos e ao imitar seus sons, ao contar histórias, cantar músicas ou recitar poesias, está ajudando as crianças a entender que os objetos podem ser representados, introduzindo a criança no universo simbólico. (Batista, M.C., 2010, p. 7)
Considerando as ideias de Vygotsky, o professor da educação infantil é um importante mediador no trabalho com as artes e estas, por sua vez, são essenciais para o desenvolvimento da percepção, da memória e da atenção. Portanto, pela relevância das artes, aqui se tratando mais especificamente da música e da dança, o plano de ação para a comunidade escolar 2017 intitulou-se “Dançar para crescer”.
Na Proposta Curricular para a Educação Infantil, 2007, p.154/155, consta:
As crianças pensam sobre as músicas que escuram e, aos poucos, quando têm a oportunidade de se aproximar dos elementos da linguagem musical por meio da fruição e da reflexão artística, podem ir construindo seu espírito crítico, ampliando seu universo cultural e desenvolvendo os eu gosto musical.
Como em todo processo escolar de construção de conhecimento, além de saber fazer é preciso que as crianças pensem sobre esse fazer e sejam capazes de falar sobre como e por que o fazem. Durante e após
27
a realização de propostas da escuta e do fazer, as crianças precisam ter a oportunidade de comunicar seus pensamentos e sentimentos sobre as atividades: são momentos preciosos de socialização de conhecimentos produzidos pelo grupo.
Fátima Salles e Vitória Faria, no livro Currículo na Educação Infantil (2012), escreveram que, na perspectiva do desenvolvimento humano das crianças, é fundamental que a música seja trazida para a escola nas suas várias modalidades:
Apreciação musical: envolve a escuta atenta, por meio do sentido da audição, possibilitando a percepção, o conhecimento e a compreensão de todos os elementos expressivos, melódicos, rítmicos e harmônicos envolvidos na música;
Interpretação ou execução musical: envolve imitação e reprodução de uma música, incluindo a ação expressiva do intérprete;
Produção ou composição: envolve a ação criativa a partir do repertório musical construído na sua cultura.
Fátima e Vitória, baseadas em diversos documentos do Ministério da Educação e Cultura (Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, Indicadores da Qualidade na Educação Infantil etc.) escreveram sobre a organização do currículo por campo de experiência, abordando a música e a dança no campo de “Linguagens e Artes”. As autoras dizem que nas relações que as crianças estabelecem com o seu meio, as diversas linguagens se misturam, mas mesmo afirmando que há uma interdependência entre as mesmas, abordaram as linguagens em separado, a fim de que pudessem ser melhor compreendidas, Ficando assim:
Saberes e conhecimentos sobre a linguagem corporal, movimento, teatro e dança.
Saberes e conhecimentos sobre a linguagem e a arte musical.
Então, partindo da justificativa acima e dos autores que a fundamentam, faremos as seguintes propostas de ações para o ano de 2017:
Ações propostas para as crianças:
Movimentar-se livremente, expressando sentimentos e ideias;
Assistir e participar de apresentações de danças e festas regionais;
Dramatizar histórias, imitando e criando personagens;
Vivenciar limites corporais;
Rodopiar, balançar, escorregar, equilibrar-se etc.
Pesquisar os sons produzidos pelo corpo, pelos objetos, pelos elementos da natureza, explorando suas qualidades;
Cantar músicas de diferentes culturas;
Participar de audição de consertos, corais, orquestras, óperas, bandas etc.;
Criar músicas e fazer improvisações musicais;
Ações propostas para a comunidade escolar:
Participar de vivências de dança e música nas reuniões com a equipe escolar, com o objetivo de melhor compreender a proposta pedagógica da escola;
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Participar de vivências com as crianças nos momentos de eventos pedagógicos na escola (sábados letivos, oficinas de artes etc.);
Conhecer a concepção pedagógica adotada pela escola, para que as ações realizadas no cotidiano escolar se afinem com as ações do cotidiano doméstico.
Cronograma: As ações serão desenvolvidas nas reuniões pedagógicas e nos encontros mensais entre a dupla gestora e os membros do Conselho de Escola e da APM.
Reunião pedagógica de 1º de março: Leitura do plano de formação “Dançar para crescer”; vídeo sobre a escola de música da Teka Alencar; leitura de artigo sobre dança circular e execução de uma dança circular;
Encontro com os membros do Conselho de Escola e da APM no dia 28 de março: Leitura do plano de formação “Dançar para crescer”; Vídeos sobre Rudolf Van Laban; Vídeos de dança contemporânea (grupo Corpo); conversa sobre a concepção da escola referente a “linguagens e artes”.
As demais ações serão planejadas ao longo do ano, entretanto, nossa intenção é de levarmos algumas filmagens das crianças executando propostas de dança e música; textos e vídeos que fundamentem as práticas apresentadas e propostas com música e movimento ao participantes dos encontros.
3.3.4 Avaliação do Plano de ação
A avaliação se dará ao término de cada encontro, através do relato de cada elemento do grupo sobre os conteúdos abordados e objetivos traçados.
Bibliografia:
Salles, F; Faria, V. Currículo na Educação Infantil: dialogo com os demais elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo: Ática, 2012.
São Bernardo do Campo, Proposta curricular de São Bernardo do Campo- Educação Infantil.
4. Conselhos
4.1. Conselho de Escola
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola
29
DO CONSELHO DE ESCOLA
ARTIGO 11 - O Conselho de ESCOLA é um Colegiado constituído, de acordo com as normas traçadas neste Regimento, por representantes da categoria de servidores em exercício ESCOLA, por representantes dos pais e de alunos. Parágrafo Único - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho de Escola visará ao interesse maior dos educandos, inspiradas nas finalidades e objetivos da educação pública e popular da Rede Municipal de São Paulo. ARTIGO 12 - A ação do Conselho de Escola estará articulada com a ação dos profissionais que nela atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação. ARTIGO 13 - A autonomia do Conselho de Escola se exercerá nos limites da legislação em vigor, do compromisso com a democratização da gestão escolar e das oportunidades de acesso e permanência na escola pública de todos que a ela têm direito.
SEÇÃO I
DA NATUREZA
ARTIGO 14 - O Conselho de Escola terá natureza deliberativa, cabendo-lhe estabelecer para o âmbito da escola diretrizes e critérios gerais relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, compatíveis com as orientações e diretrizes da Política Educacional da Secretária Municipal de Educação, participando e se responsabilizando social e coletivamente pela implementação de suas deliberações.
Nome Segmento
(pais, alunos, funcionários). Função no Conselho
Titular/Suplente
Karla Souza Freitas Elias Mãe de aluno Coordenador Titular
Francisca Virginia Pereira Dos Santos Mãe de aluno Secretário Titular Deyse Grasiele Rodrigues
Mãe de aluno Representante da APM Titular
Giovanna Labate Martins Mãe de aluno Conselheira Titular
Roseli Da Silva Sousa Vila Nova Mãe de aluno Conselheira Titular
Claudiana Fernandes Mãe de aluno Conselheira Titular
Dinair Gomes De Oliveira Mãe de aluno Conselheira Suplente
Mirelly De Brito Pereira Mãe de aluno Conselheira Suplente
Elisabete Costa Silva Neves Funcionário Conselheira Titular
Gennie Evie Esverzuthe B de Campos Funcionário Conselheira Suplente
Sandra Albachiare Funcionário Conselheira Titular Iara Aparecida Souza da S Vieira Funcionário Conselheira Titular Ana Lúcia Fernandes Falkinburg Funcionário Conselheira Titular Daniela F M do Amaral Funcionário Conselheira Suplente
Tania de Cássia Modes Funcionário Conselheira Titular
Karina Cristina da Conceição Funcionário Conselheira Suplente
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivo Geral: Participar da construção do PPP da escola e ter ações para que o mesmo se concretize.
Objetivos Específicos:
30
Ter um representante por sala que participe das reuniões mensais entre equipe de gestão e membros do Conselho de Escola;
Divulgação dos assuntos discutidos nas reuniões de Conselho de Escola, nas reuniões com pais;
Discutir os problemas específicos da escola, deliberando sobre os encaminhamentos necessários.
Compreender que todos os projetos e as atividades propostos para as crianças devem gerar construção de conhecimentos, norteando-se pelos princípios da autonomia, democracia, laicidade e inclusão.
Participar e tomar decisões, no que se refere ao PPP, considerando seus princípios e diretrizes.
Participar do planejamento do calendário escolar.
Ações propostas:
Levantamento de prioridades e deliberações quanto ao uso dos recursos financeiros e outras demandas da unidade escolar.
Participar dos encontros, onde serão abordados conceitos referentes a concepção de educação da escola, através de práticas e teorias que as fundamentem.
Divulgar os assuntos discutidos nas reuniões entre Conselho de Escola e Equipe de Gestão, nas reuniões com pais.
Discutir, decidir e participar dos passeios e demais eventos da escola.
Acompanhar o desenvolvimento das atividades referentes ao calendário escolar.
Responsáveis: Equipe de gestão
Cronograma: de março a dezembro
Avaliação: Avaliaremos a participação dos membros do Conselho de Escola nas reuniões e nos momentos de tomada de decisão. As avaliações também ocorrerão no final de cada encontro, através de relatos de cada membro, além da avaliação do final do ano.
5. Associação de Pais e Mestres
1.1. Caracterização
Nome Segmento (pais e
profissionais da escola) Função na APM
Titular/ Suplente
Evelise Gleice Milani Gonzales Mãe de aluno Presidente Titular Inaiane Diniz Bezerra Santos Mãe de aluno Primeiro
Secretário Titular
Maria Do Socorro Pereira Da Silva Mãe de aluno Segundo Secretário
Titular Tânia de Cássia Modes Diretor da escola Membro Titular Sandra Albachiare Professor Membro Titular Deyse Grasiele Rodrigues Mãe de aluno Diretor Executivo Titular Elisabeth De Mello Canto Matos Mãe de aluno Vice Diretor
Executivo Suplente
Fabiana Monteiro Gomes Dos Santos Mãe de aluno Primeiro Tesoureiro
Titular Vivane Rodrigues Lopes Mãe de aluno Segundo
Tesoureiro Suplente
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Sheila Aparecida Fagundes Mãe de aluno Primeiro Secretário
Titular Aline Da Silva Pereira Mãe de aluno Segundo
Secretário Suplente
Vanessa Dantas De Oliveira Mãe de aluno presidente Titular Priscila Bedin Casciano Ricci Mãe de aluno membro Titular Gennie Evie Esverzuthe Barbosa De Campos Professor membro Titular
1.2. Plano de ação da APM
Objetivo Geral: Gerenciar o Plano de Trabalho 2017.
Objetivos Específicos:
Acompanhar ativamente das ações referentes ao Plano de Trabalho da APM da EMEB Tereza Delta.
Conhecer os princípios, diretrizes e concepções que norteiam o trabalho dos educadores.
Ter um representante por sala que participe das reuniões mensais entre equipe de gestão e membros do Conselho de Escola;
Divulgação dos assuntos discutidos nas reuniões de Conselho de Escola, nas reuniões com pais.
Ações Propostas:
Colaborar com a realização do Plano de Trabalho 2017.
Participar dos encontros do grupo de estudo realizado com C.E., onde serão abordados conceitos referentes a concepção de educação da escola, através de práticas e teorias que as fundamentem.
Divulgar os assuntos discutidos nas reuniões entre Conselho de Escola e Equipe de Gestão, nas reuniões com pais.
1.3. Avaliação: As avaliações ocorrerão no final de cada encontro, através de relatos de cada membro, além da avaliação do final do ano.
V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Objetivos Gerais da rede Municipal de Ensino
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento da finalidade proposta, deverá:
Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;
32
Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e cooperação;
Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja reelaborado, com suas peculiaridades socioculturais;
Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade, solidariedade, percebendo-se responsável na sociedade.
Objetivos do Plano Político Pedagógico Os objetivos do PPP devem estar norteados pela Base Nacional Comum Curricular, que é um documento de caráter normativo e que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos necessitam desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. A BNCC se identifica na comunhão de princípios e valores que orientam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes Curriculares Nacionais. Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, social, ética, moral e simbólica. Segundo a BNCC, devem ser assegurados seis direitos de aprendizagens e desenvolvimento para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e conhecer-se. Considerando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, a BNCC estabelece cinco campos de experiências, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver:
O eu, o outro e o nós
Corpo, gestos e movimento
Traços, sons, cores e formas
Oralidade e escrita
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
Nós, membros da comunidade escolar da EMEB Tereza Delta, nos comprometemos a, progressivamente, irmos nos apropriando dos documentos legais e atualizados, que devem subsidiar a construção dos objetivos e conteúdos em campos de experiências. A atualização de todos os membros da equipe escolar demanda tempo para formação e, ainda não conseguimos nos organizar para esse fim da maneira que gostaríamos, ou seja, nos aprofundando nos estudos. Portanto, os campos de experiências mencionados acima, ainda não aparecerão nos objetivos proprostos para o PPP 2017.
33
OBJETIVOS PPP 2017–
Números – Relações de Quantidades
INFANTIL II INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL V
Recitar números até 10;
Localizar-se no espaço: muito, pouco, alto, baixo, perto, longe, vazio, cheio, grosso, fino.
Observar e constatar quantidades através de jogos, corporais.
Identificar e vivenciar qualificadores básicos (tudo, nada, pouco, muito, a menos, a mais) em atividades lúdicas ( parque, areia, modelagem, jogos, roda)
Vivenciar situações numéricas em jogos corporais.
Localizar os números em situações cotidianas, descrevendo as suas utilidades.
Observar números, através de jogos;
Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e outros materiais;
Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e parlendas que se utilizam de contagens e números;
Recitar números até 20;
Reconhecer e nomear os números até 10 ou mais;
Utilizar contagem oral até 10 (termo a termo) nas brincadeiras e situações que se fizerem necessária, recitando a sequência numérica corretamente;
Reconhecer os números como ferramentas necessárias no seu cotidiano, arriscando-se a relacionar o número a quantidades aproximadas.
Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e outros materiais;
Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e parlendas que se utilizam de contagens e números;
Participar de jogos que envolvam número, quantidade, medidas, formas, tais como: amarelinha, dominó, boliche, baralho, trilhas, memoria.
Participar de jogos de faz de conta envolvendo atividades de compra e venda com registro numérico não convencionais ou convencionais
Recitar números até 30;
Traçar os números de 1 a 10;
Reconhecer e nomear os números até 30;
Identificar e nomear os números de 1 a 10, nos diferentes contextos em que se encontram, utilizando-os em seus registros matemáticos;
Utilizar contagem oral (termo a termo) nas brincadeiras e situações que se fizerem necessária, recitando a sequência numérica corretamente;
Empregar estratégias de quantificação como a contagem, correspondência termo a termo;
Utilizar a linguagem matemática ao quantificar, ordenar e codificar;
Conhecer os quantificadores (tudo, nada, pouco, etc.)
Utilizar os números para resolver as situações cotidianas;
Participar de jogos de faz de conta envolvendo atividades de compra e venda com registro convencionais
Participar de jogos que envolvam número, quantidade, medidas, formas, tais como: amarelinha, dominó, boliche, baralho, trilhas, memoria, percurso, pega varetas
Recitar números até 50;
Reconhecer e nomear os números até 30
Traçar corretamente os numerais até 30.
Empregar estratégias de quantificação como a
contagem e a correspondência termo a termo;
Utilizar contagem oral (termo a termo) até 30
ou mais nas brincadeiras e situações que se
fizerem necessária, recitando a sequência
numérica corretamente;
Pensar quantitativamente, estabelecendo
relação entre o numeral e a quantidade.
Classificar, ordenar e seriar quantidades.
Reconhecer algumas regularidades nos
portadores numéricos – tabela numérica,
calendário, fita métrica:
Construir jogos matemáticos
Participar de jogos que envolvam número,
quantidade, medidas, formas,
Participar de jogos de faz de conta envolvendo
atividades de compra e venda e cálculos
34
Medidas, Formas e Orientações Espaço Temporais
INFANTIL II INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL V
35
Descrever posições e deslocamento, utilizando vocabulário adequado (atrás, frente, ao lado, perto, longe, embaixo, em cima).
Localizar-se em relação ao seu corpo, ao corpo do outro e ao ambiente.
Observar no meio natural e social as formas geométricas existentes, descobrindo semelhanças e diferentes entre objetos no espaço, combinando formas, estabelecendo relações espaciais e temporais, em situações que envolvam descrições orais, construções e representações;
Observar e reconhecer as possibilidades geométricas nos objetos e no corpo.
Sentir diferentes alturas.
Participar de jogos de faz de conta envolvendo atividades de compra e venda
Comparar diferenças de tamanho dos objetos, do próprio corpo
Identificar comprimento, altura, peso, tamanho, espaço, tempo, nos diferentes contextos: jogos, brincadeiras, rotina, calendário, aniversário, datas comemorativas, matérias de artes (terra, água, massa, tinta, argila, sucata).
Interpretar sua localização em relação aos objetos e as pessoas.
Recorrer elementos posicionais como: em cima, embaixo, entre, atrás, na frente, perto, longe.
Manipular objetos, classificando-os e seriando-os.
Classificar e seriar os próprios colegas, em situações de rotina.
Observar no meio natural e social as formas geométricas existentes, descobrindo semelhanças e diferentes entre objetos no espaço, combinando formas, estabelecendo relações espaciais e temporais, em situações que envolvam descrições orais, construções e representações;
Comparar diferenças de tamanho e peso
Comparar as grandezas de mesma natureza, utilizando estratégias não convencionais para medir: comprimento, altura, peso, tamanho; tempo (hoje, ontem, amanhã, agora, depois, dia, noite, rotina, início, término, duração).
Observar, manusear, comparar, explorando conhecimento de quantidades contínuas: liquido e massa.
Identificar noções espaciais em relação ao próprio corpo;
Interpretar e representar situações com informações sobre posições e deslocamento;
Conhecer, nomear e identificar as formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo);
Comparar diferenças de tamanho, peso, largura
Reconhecer as formas geométricas em diferentes planos e materiais;
conceituar elementos, líquidos e sólidos identificando as medidas e utilizando instrumentos de formas proporcionais variadas;
Utilizar procedimentos e instrumentos para medir o tamanho dos objetos;
Utilizar conceitos temporais no vocabulário: ontem, hoje, amanhã, tarde, cedo, antes, depois, etc.;
Perceber a conservação de quantidades, a quantificação e classificação de objetos;
Identificar noções espaciais em relação ao corpo e aos objetos.
Localizar e nomear as formas geométricas dentro dos contextos em que se apresentam;
Diferenciar e estabelecer comparações entre: longo/curto, fino/grosso, curto/comprido.
Classificar e organizar objetos.
Montar mosaico, maquetes, painéis;
Construir miniaturas;
Utilizar mapas ou guias para deslocar-se e fazer mapas ou anotações de percursos com marcação de pontos referenciais;
Comparar diferenças de tamanho, peso, largura
Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas.
Utilizar a reversibilidade extrapolando na regra da conservação nas medidas
Utilizar conceitos espaciais: direita e esquerda;
Fazer estimativas em relação aos números, operações, espaço, grandezas e medidas.
Observar a transformação de algumas formas em outras
Utilizar conceitos temporais: relógio, calendário
Situações Problema – Tratamento da Informação
INFANTIL II INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL V
36
Explicitar oralmente a resolução de problemas que não envolvam números
Explicitar, oralmente estratégias e procedimentos para resolver situações- problemas no cotidiano envolvendo quantidades ou não .
Explicitar as estratégias e procedimentos para resolver situações problema, como:
Coletar e organizar dados e informações de experiências e pesquisas;
Ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada
Participar de ciclos investigativos de matemática
Explicitar as estratégias e procedimentos para resolver situações problema, como:
Reconhecer a importância e a função do problema
Levantar hipóteses para a solução dos problemas matemáticos, registrando as suas ideias com desenho
Coletar e organizar dados e informações.
Ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada.
37
OBJETIVOS PPP- 2017 – CAMPO DE EXPERIÊNCIA ARTÍSTICA
Infantil II Infantil III Infantil IV Infantil V
LINGUAGEM MUSICAL
Cantar, sozinhas ou em grupo, partes ou
frases das canções que já conhecem, a
participar de brincadeiras musicais e a
relacionar a música com a expressão corporal
e a dança.
Aprender a identificar diferentes paisagens
sonoras, percebendo suas qualidades:
Aprender a identificar o silêncio,
A identificar sons da natureza (cantos de pássaros, “vozes” de animais, barulho do vento, da chuva etc.)
Da cultura (vozes humanas, instrumentos musicais, máquinas, objetos e outras fontes sonoras).
Aprender a reconhecer diferentes qualidades
dos sons, ainda que não saibam nomeá-las
convencionalmente, e a apreciar músicas
instrumentais e diferentes expressões da
cultura musical brasileira, bem como de
outras culturas.
Aprender a reconhecer e demonstrar sua
preferência por músicas instrumentais,
canções, acalantos, cantigas de roda, brincos,
parlendas, trava-línguas, nemônicas,
adivinhas etc.
Cantar e participar de brincadeiras de roda
e jogos musicais.
Aprender a reconhecer as qualidades
sonoras de determinados objetos
sonoros e instrumentos musicais, a
explorar diferentes maneiras de
produzir sons com o próprio corpo, e
a construir, com a ajuda do professor,
diferentes objetos sonoros e
instrumentos musicais.
Ampliar seu repertório de músicas e
canções, brinquedos de roda, jogos
musicais, parlendas e trava-línguas
prediletos, manifestar preferências
por algumas músicas e canções,
inventar canções e inventar letras
para canções.
Aprender a reconhecer o som e saber o
nome de alguns instrumentos musicais, a
selecionar alguns objetos sonoros e
instrumentos musicais para utilizá-los
em suas improvisações e composições, e
a construir alguns instrumentos musicais
de percussão, de sopro, de corda etc.,
com materiais alternativos.
Aprender a acompanhar a narrativa de
histórias usando objetos sonoros e
instrumentos musicais para sonorizá-las
e a contar histórias usando modulações
de voz, objetos sonoros e instrumentos
musicais.
Aprender a se interessar por músicas de
diferentes gêneros, estilos, épocas e
culturas, a reconhecer diversas músicas
instrumentais e canções pertencentes ao
repertório diversificado construído pelo
grupo e a saber usar cada vez mais a
própria voz, sem forçá-la ao cantar.
Aprender a sonorizar histórias,
acompanhando as narrativas com objetos
sonoros e instrumentos musicais.
Aprender a criar pequenas composições
musicais, sozinhas ou em grupos, a
relacionar as características sonoras dos
objetos do cotidiano com os
instrumentos musicais convencionais;
Registrar os sons por meio de formas
gráficas;
Desenhar aquilo que ouvem
– um som curto, comprido, grosso ou
fino, por exemplo, e a conversar sobre as
características de certas músicas, os
instrumentos utilizados em sua
execução, os sentimentos que despertam
etc.
LINGUAGEM TEATRAL
Aprender a assumir um determinado
personagem nas brincadeiras cantadas, no
jogo simbólico e na teatralização de histórias
conhecidas, com utilização ou não de
máscaras, fantasias, maquiagem e adereços.
Ampliar sua forma de criar histórias
e enredos para dramatizar e aprender
a improvisar situações e personagens
usando bonecos, brinquedos e
objetos.
Envolver-se em situações em que se
comportem como “atores” ou como
“espectadores”.
Construir em grupo os primeiros
roteiros para encenações feitas a partir de
histórias conhecidas, situações
improvisadas, ou criações coletivas.
Ampliar sua percepção da diferença
entre o faz-de-conta e o teatro,
teatralizando histórias conhecidas para
outras crianças e adultos, e encenando
histórias com bonecos e brinquedos.
Aprender a refletir sobre características
de personagens: gestos, movimentos,
voz, caráter etc., e selecionar
movimentos e expressões corporais
adequados às suas composições.
Aprender a comentar apresentações de
teatro feitas por outras crianças, em
relação aos objetos, fantoches, sombras
ou aos personagens do enredo e ao
38
Aprender a criar histórias e enredos para
dramatizar, a confeccionar e utilizar
fantoches, bonecos e figuras de sombras,
a participar na confecção de cenários e
figurinos para os enredos a serem
dramatizados.
Aprender a identificar os elementos
básicos dos roteiros dramatúrgicos ao
assistir apresentações de teatro
profissional e popular com fantoches,
sombras ou atores.
desempenho
dos atores.
Conhecer textos teatrais, bem como
saber que algumas histórias que já
conhecem
Foram originalmente textos de teatro, e
ser ajudadas a refletir sobre as
características dos personagens:
Gestos, movimentos, voz e caráter.
Exercitar e conhecer alguns códigos
específicos da linguagem teatral: o
enredo dramatúrgico que envolve a
existência de conflitos, a iluminação, a
sonoplastia, o uso de objetos cênicos, a
pesquisa de modos de ser do personagem
(voz, figurino, gestualidade, biografia).
Construir com a ajuda do professor,
roteiros para encenações a partir de
histórias conhecidas e de criações
coletivas.
LINGUAGEM VISUAL
Constituir um repertório de imagens de
referência e aprender a reconhecê-las na
ilustração de livros, em cartazes fixados
na parede, etc.
Aprender a expressar suas ideias e
sensações sobre tais imagens por meio de
sua fala, do corpo ou de outras
experimentações artísticas nas mais
variadas linguagens.
Aprender formas de fazer contato,
observar e interagir com os processos de
produção das demais crianças, incluindo
as de outras faixas etárias
Aprender formas de fazer contato,
observar e interagir com os processos de
produção das demais crianças, incluindo
as de outras faixas etárias.
Ampliar seus contextos de observação e
ter oportunidade de contato com os
processos de produção de artistas e /ou
artesãos, seja por meio de observação in
loco, em vídeo ou nos livros e catálogos
de arte.
O Desenho
Aprender a orientar-se na produção de
seus desenhos por conhecimentos
tipicamente visuais – tais como a
ordenações de espaços vazios, cheios,
abertos, fechados, seja em plano
bidimensional ou tridimensional, a
reconhecer seus desenhos, distinguindo-
os dos de outras crianças e a comentar
aspectos do seu modo de produzir e os
Aprender a usar várias possibilidades de
organizar e de classificar seus próprios
desenhos: compondo, seriando, etc.,
utilizando critérios estéticos clássicos, ou
não, modos mais inspirados nas
produções da arte contemporânea.
Aprender a usar várias possibilidades de
organizar e de classificar seus próprios
desenhos: compondo, seriando, etc.,
utilizando critérios estéticos clássicos, ou
não, modos mais inspirados nas
produções da arte contemporânea.
Aprender a usar várias possibilidades de
organizar e de classificar seus próprios
desenhos: compondo, seriando, etc.,
utilizando critérios estéticos clássicos, ou
não, modos mais inspirados nas
produções da arte contemporânea.
39
resultados que mais aprecia em seu
próprio fazer.
Espacialidades
Explorar relações de peso, tamanho,
volume e direção das formas
bidimensionais ou tridimensionais ao
construir formas planas e volumosas, e
considerar suas relações com os espaços
tridimensionais, seja por meio da
escultura, modelagem, instalação, etc.
Expressar sensações a partir da
exploração de materiais com texturas
diversas e utilizá-los, assim como
diferentes ferramentas para ordenar no
espaço formas variadas de objetos
bidimensionais ou tridimensionais, seja
desenhando, imprimindo, carimbando,
pintando, preenchendo, etc. Podem, além
disso, experimentar diferentes pesos das
formas e as relações de equilíbrio na
construção de objetos tridimensionais e
aprender os procedimentos de
sustentação de um meio tridimensional:
agregar, escavar, desgastar, aplainar, etc.
Aprender a construir com mais
autonomia e independência formas
planas e volumosas;
Pensar sobre as relações dessas formas
com os espaços tridimensionais, seja por
meio da escultura, modelagem,
instalação, etc.;
Conhecer descrever e expressar opiniões
sobre tais formas, seus processos de
produção e sua ocupação nos espaços, e
elaborar e sustentar um meio
tridimensional disposto ordenada e
intencionalmente no espaço.
Aprender a construir com mais
autonomia e independência formas
planas e volumosas;
Pensar sobre as relações dessas formas
com os espaços tridimensionais, seja por
meio da escultura, modelagem,
instalação, etc.;
Conhecer descrever e expressar opiniões
sobre tais formas, seus processos de
produção e sua ocupação nos espaços, e
a elaborar e sustentar um meio
tridimensional disposto ordenada e
intencionalmente no espaço.
Aprender a construir com mais
autonomia e independência formas
planas e volumosas;
Pensar sobre as relações dessas formas
com os espaços tridimensionais, seja por
meio da escultura, modelagem,
instalação, etc.;
Conhecer descrever e expressar opiniões
sobre tais formas, seus processos de
produção e sua ocupação nos espaços, e
a elaborar e sustentar um meio
tridimensional disposto ordenado e
intencional no espaço.
A Experiência com a Cor
Aprender a usar diferentes materiais e
ferramentas para explorar objetos e
fenômenos que envolvam diferentes
possibilidades da cor para criar padrões
de preenchimento variados (imprimindo,
carimbando, pintando, preenchendo,
etc.), nas produções de desenhos, pinturas
e criação de demais objetos
bidimensionais ou tridimensionais.
Também se espera que todo o
conhecimento sobre as cores, suas
texturas, aparência, etc., conhecimentos
construídos desde muito cedo nas
brincadeiras com as melecas, possa dar às
crianças, possibilidade de se expressarem
Aprender a reconhecer a diversidade de
padrões de uso das cores nas diferentes
culturas e contextos de produção e usar
esse conhecimento como fonte de
informação e de inspiração para fazer
suas próprias criações, seja no desenho,
na pintura, etc.
Aprender a reconhecer a diversidade de
padrões de uso das cores nas diferentes
culturas e contextos de produção e usar
esse conhecimento como fonte de
informação e de inspiração para fazer
suas próprias criações, seja no desenho,
na pintura, etc.
Aprender a reconhecer a diversidade de
padrões de uso das cores nas diferentes
culturas e contextos de produção e usar
esse conhecimento como fonte de
informação e de inspiração para fazer
suas próprias criações, seja no desenho,
na pintura, etc.
40
visualmente controlando a sobreposição
de cores para alterar sua aparência,
onsistência e/ou sensação tátil.
A curiosidade e a criatividade visual
Constituir um repertório de imagens de
referência e aprender a reconhecê-las na
ilustração de livros, em cartazes fixados
na parede, etc.
Aprender a expressar suas ideias e
sensações sobre tais imagens por meio de
sua fala, do corpo ou de outras
experimentações artísticas nas mais
variadas linguagens.
Aprender formas de fazer contato,
observar e interagir com os processos de
produção das demais crianças, incluindo
as de outras faixas etárias.
Ampliar seus contextos de observação e
ter oportunidade de contato com os
processos de produção de artistas e /ou
artesãos, seja por meio de observação in
loco, em vídeo ou nos livros e catálogos
de arte.
Ampliar seus contextos de observação e
ter oportunidade de contato com os
processos de produção de artistas e /ou
artesãos, seja por meio de observação in
loco, em vídeo ou nos livros e catálogos
de arte.
41
OBJETIVOS PPP 2017– CAMPO DE EXPERIÊNCIA COM A LINGUAGEM VERBAL
Infantil II Infantil III Infantil IV Infantil V
Comunicar-se no Cotidiano
Aprender a expressar seus desejos,
sentimentos e necessidades por meio da
comunicação oral;
Participar de situações coletivas de
comunicação, ainda que não seja uma
roda de conversa propriamente dita, onde
têm oportunidade de manter contato com
outros falantes, observá-los, imitá-los,
etc.
Aprender a expressar seus desejos,
sentimentos e necessidades por meio da
comunicação oral;
Participar de situações coletivas de
comunicação, ainda que não seja uma
roda de conversa propriamente dita, onde
têm oportunidade de manter contato com
outros falantes, observá-los, imitá-los,
etc
Aprender, com apoio do professor, a
organizar oralmente as etapas de uma
instrução, como seguir uma receita ou as
regras para uma brincadeira, por
exemplo.
Aprender a expressar seus desejos,
sentimentos e necessidades por meio da
comunicação oral;
Participar de situações coletivas de
comunicação, ainda que não seja uma
roda de conversa propriamente dita, onde
têm oportunidade de manter contato com
outros falantes, observá-los, imitá-los,
etc
Aprender, com apoio do professor, a
organizar oralmente as etapas de uma
instrução, como seguir uma receita ou as
regras para uma brincadeira, por
exemplo.
Aprender a formalizar oralmente
instruções específicas: regras de jogos,
receitas,
procedimentos específicos, etc.;
Expressar oralmente suas ideias sobre
um relato apresentado ao grupo por um
colega ou pelo professor; a seguir
instruções;
Responder a solicitações,
compreendendo seus contextos de
significação;
Relatar fatos que compõem episódios
cotidianos, ainda que com apoio de
recursos e/ou do professor.
Aprender a expressar seus desejos,
sentimentos e necessidades por meio da
comunicação oral;
Participar de situações coletivas de
comunicação, ainda que não seja uma
roda de conversa propriamente dita, onde
têm oportunidade de manter contato com
outros falantes, observá-los, imitá-los,
etc
Organizar oralmente as etapas de uma
instrução, como seguir uma receita ou as
regras para uma brincadeira, por
exemplo.
Além das possibilidades comunicativas
já apontadas, as crianças podem aprender
a formalizar oralmente instruções
específicas: regras de jogos, receitas,
procedimentos específicos, etc.;
Expressar oralmente suas ideias sobre
um relato apresentado ao grupo por um
colega ou pelo professor; a seguir
instruções;
Responder a solicitações,
compreendendo seus contextos de
significação;
Relatar fatos que compõem episódios
cotidianos, ainda que com apoio de
recursos e/ou do professor.
Aprender o procedimento formal em
situações comunicativas que se fazem
necessária – gênero oral – entrevista
Situações de Comunicação Informais
Aprender a participar de espaços de
conversa coletiva, apoiando-se não
apenas na fala complementar do
professor, mas também em sua memória
Aprender a participar de espaços de
conversa coletiva, apoiando-se não
apenas na fala complementar do
professor, mas também em sua memória
Aprender a participar de espaços de
conversa coletiva, apoiando-se não
apenas na fala complementar do
professor, mas também em sua memória
Aprender a: escutar atentamente
o que os colegas falam em uma roda de
conversa, posicionar-se como falantes
numa conversa mediada pelo professor e
42
e em seus próprios recursos expressivos.
e em seus próprios recursos expressivos.
e em seus próprios recursos expressivos.
Aprender a: escutar atentamente
o que os colegas falam em uma roda de
conversa, posicionar-se como falantes
numa conversa mediada pelo professor e
emitir opiniões pessoais sobre um
assunto, explicar fatos e fenômenos
sociais e / ou naturais, comunicar aos
colegas as soluções que imaginaram para
uma questão levantada
emitir opiniões pessoais sobre um
assunto, explicar fatos e fenômenos
sociais e / ou naturais, comunicar aos
colegas as soluções que imaginaram para
uma questão levantada
Relatar episódios cotidianos, argumentar
a respeito de um assunto sobre o qual o
grupo conversa.
Situações Formais de Comunicação
Aprender a explicar fatos e fenômenos
sociais e /ou naturais para um público
específico: expor suas impressões sobre
textos que lhes foram lidos, sejam eles
prosa ou poesia, informar sobre
acontecimentos passados, manifestar
opiniões;
Concordar ou discordar da opinião dos
outros, predizer e formular hipóteses
sobre um assunto em questão, elaborar
perguntas para um interlocutor
específico.
Brincar com as palavras
Aprender a reconhecer e recitar
parlendas e outros textos da tradição oral,
tais como quadrinhas, adivinhas etc
Aprender a reconhecer e usar rimas em
suas brincadeiras, espontaneamente,
acionando os textos da tradição oral de
memória, ou identificando e
acompanhando a leitura do professor.
Aprender a reconhecer e usar rimas em
suas brincadeiras, espontaneamente,
acionando os textos da tradição oral de
memória, ou identificando e
acompanhando a leitura do professor.
Aprender a reconhecer e usar rimas em
suas brincadeiras, espontaneamente,
acionando os textos da tradição oral de
memória, ou identificando e
acompanhando a leitura do professor.
Conhecer narrativas literárias e desenvolver comportamento leitores
Reproduzir os comportamentos, a
gestualidade e a postura que o professor
adota quando lê para ela, tais como ler a
partir da capa, virar as páginas do livro
sucessivamente, etc.
Reconhecer no livro as histórias que lhe
são lidas, procurar por e/ou pedir ao
professor diferentes livros de sua
preferência, reconhecer passagens de
histórias a partir das imagens / ilustrações
de um livro.
Acompanhar a leitura de histórias feita
pelo professor;
Diferenciar uma narrativa oral e a leitura
de histórias, reconhecer repertório de
contos de fadas (narrativas clássicas e
modernas);
Reconhecer repertório de contos de
repetição lidos pelo professor;
Acompanhar oralmente passagens das
historias de repetição com apoio nas
imagens, além de conhecer os diferentes
Utilizar elementos da linguagem que se
escreve no reconto de narrativas;
Recontar histórias de repetição e/ou
acumulativas com apoio nos livros,
preservando os elementos da linguagem
que se escreve.
Aprender a narrar histórias utilizando
recursos expressivos próprios e recontar
histórias de repetição a partir das
narrações do professor.
Utilizar elementos da linguagem que se
escreve no reconto de narrativas;
Recontar histórias de repetição e/ou
acumulativas com apoio nos livros,
preservando os elementos da linguagem
que se escreve.
Aprender a narrar histórias utilizando
recursos expressivos próprios e recontar
histórias de repetição a partir das
narrações do professor.
Declamar poemas;
43
usos dos livros. Participar de saraus
Socializar para outra turma, produções
orais – palestra, reconto;
Usos e Práticas da Linguagem Escrita
Recontar histórias com base na escrita ;
Conhecer e recontar trechos de textos
teatrais, utilizando as marcas gráficas
características dos diálogos;
Recontar histórias com base na escrita ;
Conhecer e recontar trechos de textos
teatrais, utilizando as marcas gráficas
características dos diálogos;
Recontar histórias com base na escrita ;
Conhecer e recontar trechos de textos
teatrais, utilizando as marcas gráficas
características dos diálogos;
Recontar histórias de repetição e/ou
acumulativas a partir das narrações do
professor ou com apoio nos livros,
preservando os elementos da linguagem
que se escreve;
Reproduzir uma narrativa clássica
ditando-a ao professor, respeitando as
normas da linguagem que se escreve;
Relacionar texto e imagem ao antecipar
sentidos na leitura de quadrinhos,
tirinhas e revistas de heróis.
Aprender a: diferenciar a narrativa oral e
a leitura de histórias, reapresentar contos
de repetição apoiadas no livro;
Escutar a leitura de histórias e emitir
comentários pessoais e opinativos sobre
o texto lidos;
Conhecer amplo repertório de contos
desde os tradicionais de fadas, até os
populares brasileiros e de outras culturas.
Identificar e nomear características
comuns em diferentes textos do mesmo
autor, manifestar oralmente suas
preferências literárias;
Argumentar sobre as qualidades
literárias do gênero e/ou do autor
preferido;
Antecipar significados de um texto
escrito a partir das imagens / ilustrações
que o acompanham;
Conhecer peças e autores de teatro
distinguindo esse tipo de texto dos
demais modos de expressão das histórias
e utilizar as marcas gráficas
características dos diálogos presentes nos
textos de teatro.
Podem ainda aprender a usar
conhecimentos sobre as características
estruturais das narrativas clássicas ao
produzir um texto ditando-o ao professor
respeitando as normas da linguagem que
se Escreve;
Relacionar texto e imagem e antecipar
sentidos na leitura de quadrinhos,
tirinhas e revistas de heróis;
Reconhecer nomes e características
principais dos personagens de histórias
de quadrinhos.
44
A Escrita do Nome Próprio
Aprender a identificar a escrita do nome
próprio e a reconhecer textos recorrentes
no cotidiano (tais como convites para
festas de aniversário, roteiro de
atividades do dia, comunicados aos pais e
listas variadas).
Reconhecer a primeira letra do nome
próprio;
Aprender a reconhecer e nomear as
letras iniciais de seu nome, reconhecer a
semelhança gráfica entre a inicial de seu
nome e as demais iniciais dos colegas
que
também possuem a mesma letra;
arriscar-se a escrever o nome nas
situações em que assinar se faz
necessário (na produção de desenhos,
por exemplo). Elas ainda podem imitar
comportamentos de escritor em suas
brincadeiras simbólicas: assinar
documentos, anotar recados, fazer listas
de compras, etc.
Reconhecer a semelhança entre a letra
inicial de seu nome e as demais iniciais
dos colegas que também possuem a
mesma letra.
Registrar seu nome convencionalmente
sem auxilio da placa;
Reconhecer o nome dos amigos dentro
do contexto que se pede: entregar a
agenda, lista de aniversariantes, ajudante
do dia;
Reconhecer e utilizar com mais
frequência textos como convites, a
agenda do dia, comunicados e listas.
Fazer a escrita do nome próprio com
total autonomia e ler e escrever os nomes
de seus colegas.
Aprender a: identificar parlendas,
quadrinhas, adivinhas e outros textos de
tradição oral apresentados pelo
professor, ajustar o falado ao escrito a
partir dos textos já memorizados e
localizar palavras num texto que sabem
de memória.
Desenvolvimento da escrita
Arriscar-se a produzir seus próprios
textos ainda que não convencionalmente
(garatujas);
Arriscar-se a produzir seus próprios
textos (algumas letras) ainda que não
convencionalmente;
Aprender a produzir seus próprios
textos- legendas, ainda que não
convencionalmente;
Conhecer as características e os usos das
cartas e dos diários, relacionar textos e
imagens na leitura dos álbuns de
figurinhas e utilizar as características
gráficas desse portador de textos para
arriscar-se em suas próprias leituras.
Aprender a usar a escrita para seguir
instruções e /ou instruir, utilizando
conhecimentos sobre o sistema de escrita
para localizar um nome específico numa
lista de palavras do mesmo campo
semântico (ingrediente de uma receita,
peças do jogo, etc.).
Aprender a buscar informações gerais
sobre um assunto a partir de um texto, e
a informar algo por escrito.
Aprender a: diferenciar publicações tais
como jornais, cartazes, folhetos, textos
publicitários etc.,
Distinguir algumas características
básicas dos textos informativos e
jornalísticos
Aprender a produzir seus próprios textos
(bilhetes, listas, etc.) ainda que não
convencionalmente – listas;
Conhecer as características e os usos das
cartas e dos diários, relacionar textos e
imagens na leitura dos álbuns de
figurinhas e utilizar as características
gráficas desse portador de textos para
arriscar-se em suas próprias leituras.
Aprender a usar os conhecimentos
sobre a escrita para saber mais sobre um
assunto que lhes interesse, a diferenciar
tipos de livros e nomeá-los;
Conhecer os diferentes usos e funções
desses livros;
Fazer uso de procedimentos básicos do
leitor tais como ler a partir da capa, virar
páginas sucessivamente etc.;
Utilizar conhecimentos sobre o sistema
de escrita para localizar um nome
específico numa lista de palavras do
mesmo campo semântico (subtítulo em
um índice de livro, etc.);
Procurar informações em imagens de
livros e enciclopédias sobre assuntos
45
Conhecer os diferentes usos e funções
desses portadores;
Localizar informações explícitas no
texto, inferir informações implícitas no
texto, antecipar significados de um texto
escrito a partir das imagens / ilustrações
que o acompanham;
Identificar legendas e levantar hipóteses
sobre seu significado e ler legendas ou
partes delas a partir das imagens e de
outros índices gráficos.
relacionados a plantas, corpo humano,
animais, entre outros dentro do contexto
do projeto
OBJETIVOS PPP 2017 – CAMPO DE EXPERIÊNCIA COM LINGUAGEM CORPORAL
INFANTIL II INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL V
Pesquisar as brincadeiras da infância dos
familiares e desenvolvê-las com as crianças
durante o ano, ampliando essa pesquisa às
ciências sociais.
Pesquisar as brincadeiras e danças do
folclore brasileiro e desenvolvê-las com as
crianças durante o ano, ampliando essa
pesquisa às ciências sociais.
Pesquisar as brincadeiras e danças
indígenas e desenvolvê-las com as
crianças durante o ano, ampliando essa
pesquisa às ciências sociais.
Pesquisar as brincadeiras e danças africanas
e desenvolvê-las com as crianças durante o
ano, ampliando essa pesquisa às ciências
sociais.
Conhecer e respeitar as culturas corporais, considerando a cultura local, nas diferentes épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio de resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio da exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais;
Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias habilidades motoras – andar, correr, pular etc;
Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo.
Ampliar o conhecimento e respeitar as culturas corporais considerando a cultura local, nas diferentes épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio de resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controla-los para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações, compreendendo os movimentos como forma de expressão;
Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, trajetória, resistência e flexibilidade;
Explorar movimentos individuais e
Ampliar o conhecimento e respeitar as culturas corporais considerando a cultura local, nas diferentes épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio de resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controla-los para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações, compreendendo os movimentos como forma de expressão;
Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, trajetória, resistência e flexibilidade;
Explorar movimentos individuais e
Ampliar o conhecimento e respeitar as culturas corporais considerando a cultura local, nas diferentes épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio de resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controla-los para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações, compreendendo os movimentos como forma de expressão;
Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, trajetória, resistência e flexibilidade;
Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas diferentes possibilidades em cada situação;
Valorizar suas conquistas corporais e
46
em grupo para perceber suas diferentes possibilidades em cada situação;
Valorizar suas conquistas corporais e as dos outros
Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que organizam as diferentes atividades.
em grupo para perceber suas diferentes possibilidades em cada situação;
Valorizar suas conquistas corporais e as dos outros
Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que organizam as diferentes atividades.
as dos outros
Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que organizam as diferentes atividades.
OBJETIVOS PPP 2017 – CAMPO DE EXPERIÊNCIA COM MUNDO SOCIAL E NATURAL
FASE DO DESENVOLVIMENTO FASE DO DESENVOLVIMENTO FASE DO DESENVOLVIMENTO FASE DO DESENVOLVIMENTO
A criança está construindo o seu eu
corporal (lembrar da importância dos
espelhos) e se interessa por explorar
espaços e objetos.
Nessa fase a criança é muito egocêntrica
e precisa ser estimulada a utilizar as
diferentes linguagens para expressar seus
sentimentos e compreender os
sentimentos dos outros, chamando a
atenção para a importância da interação
com os seres da natureza.
Nessa fase a criança é muito egocêntrica
e precisa ser estimulada a utilizar as
diferentes linguagens para expressar seus
sentimentos e compreender os
sentimentos dos outros, chamando a
atenção para a importância das relações
sociais.
Fase do desenvolvimento em que o
interesse da criança está voltado para o
mundo exterior. Estando menos
egocêntrica, ela faz questão de escolher
seus colegas para brincar e trabalhar em
grupos.
INFANTIL II INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL V
As experiências propostas para as
crianças precisam, necessariamente,
possibilitar que elas realizem
procedimentos de pesquisa, como
formulação de questões, levantamento de
hipóteses, busca, localização, seleção de
informações e socialização das mesmas.
As experiências propostas para as
crianças precisam, necessariamente,
possibilitar que elas realizem
procedimentos de pesquisa, como
formulação de questões, levantamento de
hipóteses, busca, localização, seleção de
informações e socialização das mesmas.
As experiências propostas para as
crianças precisam, necessariamente,
possibilitar que elas realizem
procedimentos de pesquisa, como
formulação de questões, levantamento de
hipóteses, busca, localização, seleção de
informações e socialização das mesmas.
OBJETIVOS OBJETIVOS OBJETIVOS OBJETIVOS
Conhecer o próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas, através de jogos e de brincadeiras;
Construir a identidade a partir da convivência com pessoas de seu grupo, buscando desenvolver atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;
Construir a identidade a partir da convivência com pessoas de seu grupo, buscando desenvolver atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;
Conhecer o próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas, através de jogos e de brincadeiras;
Conhecer o modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado, estabelecendo relações entre os mesmos;
Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição;
Participar de atividades que
Estabelecer relações entre os fenômenos naturais e a vida humana;
Valorizar a vida no planeta criando vínculos e responsabilidades;
Observar a paisagem local (rios, vegetação, construções etc.) e registrar as mudanças ocorridas ao longo do tempo;
47
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais;
Possibilitar que as crianças observem e interajam com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo.
Reconhecer a sim mesma e ao outro como sujeito de direitos e como seres sociais que atuam no tempo e no espaço
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais;
Explorar o ambiente, para que as crianças possam estabelecer contato com pequenos animais e com plantas, manifestando curiosidade e interesse.
Reconhecer a sim mesma e ao outro como sujeito de direitos e como seres sociais que atuam no tempo e no espaço
envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de seu grupo social e de outros.
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de seu grupo social e de outros
Conhecer algumas tecnologias como recurso para resolução de problemas cotidianos.
OBJETIVOS PPP 2017 – CAMPO DE EXPERIÊNCIA DO BRINCAR
Infantil II Infantil III Infantil IV Infantil V
Explorar diferentes brinquedos e objetos
transformando-os gradativamente em
brinquedos e/ou dando outras funções
aos mesmos;
Escolher brinquedos, objetos e espaços
para brincar;
Propiciar brincadeiras que envolvam a
relação com o outro;
Vivenciar brincadeiras corporais para
reconhecer a si e ao outro;
Participar de brincadeiras que envolvam
o aprimoramento da coordenação
motora;
Desenvolver a sociabilidade, respeitando
os direitos dos outros e as normas de
convívio social;
Participar de brincadeiras que
estimulem a imaginação, criatividade e o
faz de conta;
Explorar diferentes tipos de brinquedos
conhecendo suas funções;
Utilizar a linguagem simbólica nas
diferentes propostas de brincadeiras
simbólicas;
Estimular a ampliação da comunicação
oral a participação na criação dos
cenários e exploração dos objetos;
Possibilitar brincadeiras em grupos
menores ou em duplas
Aprender a utilizar os brinquedos de
maneira cuidadosa
Estimular o uso de procedimentos na
organização das brincadeiras e
brinquedos
Oportunizar as vivencias em jogos e
brincadeiras temáticas
Participar de brincadeiras verbalizando
Apropriar-se das características dos
objetos utilizados, favorecendo o
desenvolvimento das brincadeiras
Ampliar o uso explorando as
características do objeto
Criar jogos e brincadeiras
Experimentar espaços na vivencia de
jogos e brincadeiras
Elaborar sua participação em jogos
simbólicos
Expressar-se através da imaginação
Habilidades cognitivas
Inventar uma atividade sozinha ou em
ação com outro colega; Desempenhar
papéis;
Imitar e dramatizar movimentos; Realizar representações dramáticas, teatros de fantoches, hora do conto, etc. Enriquecer suas experiências cotidianas; Favorecer a autonomia e autoconhecimento; Estimular a sensibilidade.
Habilidades sócio afetivas
Estabelecer relações afetivas
Expressar suas emoções
Cooperar com os colegas
Participar da construção das regras na
organização das brincadeiras
Resolver conflitos que estão ao seu
alcance
Manifestar as suas preferencias, fazendo
as suas próprias escolhas
Habilidades físicas e materiais
Habilidades cognitivas
Valorizar os conhecimentos prévios dos
alunos
Criar e propor brincadeiras
Desempenhar papeis
Imitar e dramatizar movimentos
Realizar representações dramáticas,
teatros de fantoches, na hora do conto
Contar histórias e fatos vivenciados
Apreender uma situação a partir da
observação atenta
Promover autonomia e o auto
conhecimento
Favorecer uma postura de curiosidade
sobre o mundo
Habilidades sócio afetivas
Interagir com as pessoas, estabelecendo
laços sociais e afetivos
Estimular a expressão dos seus interesses
e vontades, entendendo os desejos do
outro
Conhecer as regras que regulam as
relações entre as pessoas do seu grupo
48
Participar de brincadeiras que envolvam
o cantar, a música e a expressão
corporal;
Respeitar o seu papel na brincadeira,
percebendo quando termina o tempo de
brincar;
Brincar e auto avaliar por meio de um
processo gradativo de ensino e tal
atitude;
Aprender a brincar a partir da imitação
de um modelo adulto;
Demonstrar compreensão e respeito
pelas regras e procedimentos de
convívio social;
Estimular a comunicação oral, de
emoções e sentimentos por meio da
linguagem oral e corporal;
Participar de brincadeiras que envolvam
construção da percepção de sua imagem
e do outro por meio do uso do espelho;
Participar de diferentes propostas de
brincadeiras (roda , simbólica, jogos,
entre outros) diferenciando
gradativamente os tipos de brincadeiras
diante de comando lúdico (sendo
professor ou colegas)
Estimular a comunicação de emoções e
sentimentos através da linguagem oral e
expressão corporal
Perceber a participação própria e dos
colegas na brincadeira
Respeitar os combinados para a
participação em jogos
Oportunizar o direito de escolha de
brinquedos e brincadeiras
Possibilitar a comunicação das
experiências vivenciadas
Estimular a avaliação dos momentos
lúdicos
Explorar as diversas possiblidades do seu
corpo
Explorar diferentes ambientes e objetos
Exercitar movimentos mais amplos (
pular num pé só, correr, dar cambalhotas,
etc)
Práticas culturais
Perceber as brincadeiras como
manifestações culturais
Conhecer brincadeiras e jogos de
antigamente, ampliando o seu repertório;
Valorizar a cultura lúdica infantil dos
dias de hoje
Estabelecer as próprias regras na
organização da brincadeira
Resolver problemas e conflitos que estão
ao seu alcance
Tomar decisões
Confrontar hipótese rumo ao avanço/
aperfeiçoamento
Habilidades físicas e materiais
Experimentar o que acontece com o
próprio corpo
Explorar diferentes ambientes e objetos
Exercitar movimentos mais amplos e
superar obstáculos
Utilizar objetos imaginários, para
representar uma situação
Construir objetos com sucata, panos ou
elementos da natureza
Praticas culturais
Assimilar, por meio da brincadeira,
valores e sistemas de significado cultural
do grupo a que pertence
Resgatar jogos e brincadeiras,
estabelecendo comparações com as
brincadeiras da atualidade
Produzir cultura
Propiciar momentos de discussão, jogo e
socialização dos resultados
49
2.6. BRINCAR
Espaço de apropriação e confrontação com a cultura: A brincadeira constitui-se no estabelecimento de relações interindividuais, implicando uma aprendizagem social.
Espaço de decisão: A brincadeira pressupõe regras, sejam implícitas, como nas brincadeiras simbólicas, ou explícitas, como nas tradicionais. No entanto, para que haja brincadeira, deve existir um acordo sobre as regras, que podem ser modificadas ou criadas, segundo o desejo de quem brinca. Para isso, as crianças se valem de uma comunicação específica, que pode ocorrer por meio de manifestações verbais ou não verbais entre os parceiros, comunicando que se trata de uma brincadeira.
Espaço de criação e de imprevisibilidade: É preciso considerar a brincadeira com o tempo e o espaço nos quais a inovação, as descobertas e a criação acontecem. Neles a criança pode experimentar, sem riscos, diferentes regras, comportamentos, papéis. O espaço do brincar é marcado pelo imprevisível, pela incerteza, pelo experimental, pela construção de significados e compreensão da realidade. E isso nem sempre se dá num contexto tranquilo, mas sim permeado de negociações e reelaborações por parte de quem brinca.
Espaço das interações: É essencial que os educadores proponham atividades para crianças – tanto de idades equivalentes quanto de diferentes faixas etárias – em espaços onde elas possam brincar juntas. Realmente, isso é essencial para seu desenvolvimento e aprendizagem, visto que as inserem num universo constante de negociações, decisões e escolhas, onde elas podem lidar com os conflitos gerados e confrontar-se com diferentes pontos de vista, desejos, além das diversas maneiras de brincar.
Espaço de ludicidade: A ludicidade é o que impulsiona o sujeito a permanecer na atividade, ousando, correndo riscos, suportando a incerteza e a tensão do momento. Nesse sentido, muitas outras atividades humanas – tais como cozinhar, ler, escrever, pintar, fazer cruzadinhas, dançar, resolver problemas, conversar etc. – podem ser lúdicas, desde que mantenham características como: desafio, persistência, prazer, ousadia... Portanto, é fundamental considerar tal dimensão no planejamento de todas as propostas escolares. Macedo, Petty e Passos (2005, p.15) destacam cinco indicadores que favorecem a observação da dimensão lúdica nas atividades. São eles: prazer funcional, desafio e surpresa, possibilidades, dimensão simbólica e a expressão construtiva.
BRINCADEIRA SIMBÓLICA
Brincando a criança constrói representações do mundo, compreendendo a cultura em que está inserida.
A brincadeira simbólica possibilita a construção dos sistemas de representação. Nesse sentido, segundo Vygotsky, a brincadeira simbólica permite a transição de coisas como objetos de ação, para coisas como objetos de pensamento e, para que essa transição ocorra é necessária à interação do sujeito com a cultura. No enfrentamento com a realidade por meio da brincadeira, as crianças constroem um universo particular, podendo atribuir novos significados
50
a objetos e situações, o imaginário torna-se então um instrumento para a compreensão e a tomada de consciência do real.
Algumas situações envolvendo sexualidade, violência, morte podem surgir, pois, neste momento, as crianças buscam compreender e reelaborar suas próprias experiências.
A brincadeira é, antes de tudo, uma confrontação com a cultura. Na brincadeira, a criança se relaciona com conteúdos culturais que ela reproduz e transforma, dos quais ela se apropria e lhes dá uma significação. Sendo uma confrontação com a cultura, a brincadeira é, também, confrontação com a violência do mundo, é um encontro com essa violência em nível simbólico. E, de que modo a violência poderia escapar dessa apropriação? A criança tem de conviver com isso. Talvez a brincadeira seja o único meio de suportá-la. Por exemplo, a guerra aparece como um tema frequente na brincadeira, o que não quer dizer que ela seja violenta. Brincar de guerra é passar, simbolicamente, pela experiência da violência sem sofrer suas consequências. Onde há violência real não existe mais brincadeira. As crianças sabem distinguir perfeitamente a verdadeira briga da brincadeira.
Na brincadeira simbólica a organização do espaço é fundamental, porém o educador
deve permitir que as crianças realizem transformações, rearranjos ao que inicialmente foi criado, permitindo a mobilidade das brincadeiras.
Os materiais disponibilizados no momento das atividades diversificadas, na sala, na brinquedoteca, ou outros espaços da escola, e que podem contribuir para que ocorra a brincadeira simbólica são, entre outros, kits de médico, beleza, casinhas, pistas e carrinhos, mecânico, objetos com e sem rótulos, objetos de largo alcance etc. Entretanto, mais importante do que o material oferecido é o significado que as crianças atribuem a ele.
BRINCADEIRAS TRADICIONAIS
Para aprender a brincar, tempo e espaço são imprescindíveis, porém, hoje a falta de tempo, em nossa sociedade, para fruir, pensar, sentir-se tocado, emocionado é uma questão a ser problematizada na escola.
Considerando a problemática citada no parágrafo anterior, cabe então, à escola resgatar as brincadeiras tradicionais no intuito de mantê-las presentes na memória cultural, possibilitando assim, a sua conservação, transmissão e ao mesmo tempo sua exposição a possíveis transformações. É importante considerá-las como saberes construídos historicamente, reconhecendo neles sua riqueza. Isso implica firmar um compromisso que permita às crianças não só se apropriarem desses conhecimentos, como também adotar uma postura investigativa, curiosa, questionadora e criativa.
Sendo assim, o papel dos educadores consiste em conhecer, apresentar e valorizar as diferentes cirandas, brincadeiras cantadas, danças e outras brincadeiras das múltiplas culturas existentes. Isso implica pesquisar, comparar, divulgar, colocá-las em discussão, dar vida à história, integrando crianças e comunidade escolar nesse trabalho. Aparece aqui, a presença do educador como mediador do conhecimento, que participa de forma direta e ativa, brincando com as crianças e dando-lhes oportunidades de vivenciar essas brincadeiras de forma intensa e crítica.
Nesse sentido, as brincadeiras das crianças também são alimentadas por outras atividades que acontecem na escola, por exemplo, as rodas de leitura de diferentes gêneros literários; rodas de conversa; rodas de música; e outras atividades que se inter-relacionam com o brincar. Enfim, considerar as brincadeiras tradicionais no contexto escolar é lidar com parte
51
significativa da memória cultural de um determinado grupo, que pode descobrir o que há de mais rico nas histórias de cada um.
As brincadeiras tradicionais acontecem na área de corpo e movimento na quadra, no pátio, na parte externa, na área de música, na atividade diversificada em pequenos grupos. Alguns exemplos de brincadeiras tradicionais: cantigas de roda, corda, amarelinha, passa anel, corre cutia, cabra-cega, cinco Marias, dança das cadeiras, morto/vivo, pega-pega, tá pronto seu lobo, esconde-esconde, toca do coelho, bolinhas de sabão, fubeca, pião, etc.
BRINCADEIRAS DE CONSTRUÇÃO
Construir, transformar, destruir, reconstruir, são possibilidades que a brincadeira de
construção e a brincadeira simbólica oferecem. Quanto maiores forem as experiências de naturezas diversas, como sucatas, tampas
plásticas de cores e tamanhos variados, blocos de madeira com formatos diversos, tecidos, botões e outros, maiores serão as alternativas de construção e relação entre elas.
O professor deve fazer sempre a manutenção dos materiais como também organizá-los por faixas etárias.
A intervenção do educador no sentido de potencializar tais construções é fundamental. Através de sugestões, montando estruturas com as crianças. Pode elaborar projetos, construir brinquedos, maquetes que componham as brincadeiras...
Cabe salientar que se aprende a fazer fazendo, e que as intervenções dos educadores precisam oportunizar que as crianças coloquem em jogo seus conhecimentos.
As produções merecem ser apreciadas, registradas e compartilhadas. Brincar com construções, aprendendo a conviver e a considerar outras opiniões e alternativas é fundamental.
Esta brincadeira aparece no momento da atividade diversificada, no parque, no pátio, na área externa, etc. Exemplos: blocos de encaixe, de madeira, potes do parque, legos grandes, pequeno construtor, sucatas, tecidos, etc.
3. Rotina Segundo a Proposta Curricular (2007, pág. 165) a rotina é descrita assim:
O tema Rotina é um componente importante de um projeto educacional que se preocupa com a formação integral do sujeito. Afinal, é ela que permite que crianças e adultos se organizem externa e internamente, uma vez que estabelece a organização temporal e espacial da escola – esse ambiente coletivo com finalidades essencialmente educativas. Dessa forma, os educadores podem organizar suas ações de modo a atender, com eficácia, as necessidades de aprendizagem e formação das crianças. A rotina faz parte da vida da escola, é nela - ou por meio dela- que se desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar. Pode-se, então, considerar que a rotina é viva. Ou seja: ela é, em si, o próprio desenvolvimento das atividades no âmbito escolar.
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Adaptação
“Uma criança em período de adaptação tem suas energias voltadas para a elaboração da separação, dividindo-se entre o deslumbre perante o novo e o medo provocado por ele.”
Davini
A Proposta Curricular da Educação Infantil de São Bernardo do Campo, (2007, pág.168) relata a adaptação como um processo que acontece não só no início do ano, assim definindo esta etapa: A entrada da criança na escola, em qualquer época do ano, é um processo que pressupõe adaptação a uma situação nova por parte do aluno, da família e da instituição. Cabe à escola propiciar condições para que esse processo transcorra da forma mais tranquila e natural possível. É importante ressaltar que a adaptação não é somente uma questão de tempo, mas principalmente de investimento e de planejamento cuidadoso.
A criança, ao entrar na escola se depara com um mundo totalmente diferente do
ambiente familiar. Do mesmo modo suscita diversos sentimentos e exige esforço não só por parte da criança, mas também por todos os envolvidos neste processo, incluindo assim o cuidar como parte do educar. Ao entrar na escola terá que conviver com um número grande de pessoas, materiais, rotina e espaços novos e, ainda, ficar separada de seus pais e conhecidos. Esta mudança lhe causa estranheza e muitas vezes a assusta ou amedronta. Para as famílias, este é, igualmente, um período de inquietações; além de alterar sua rotina, precisa lidar com o questionamento: “Será que estou fazendo uma boa escolha para meu filho?”.
As educadoras, da mesma forma, precisam se adaptar, precisam conhecer cada criança e suas famílias. Como se vê este período contém uma grande gama de sutilezas que precisam ser compreendidas e a maior implicada neste processo é a criança. Ainda pouco provida de recursos para lidar e expressar os sentimentos que foram provocados por estas alterações na sua vida, a criança reage à separação de diferentes maneiras: com o choro, ficando muito calada, pode se recusar a comer, a dormir ou a brincar, pode agredir outras crianças ou mesmo adoecer com maior frequência. Estas reações são naturais e precisam ser entendidas e acolhidas para que possam ser superadas.
Por todos os motivos citados acima, organizamos um horário especial na primeira semana de aula, que pode ser estendido para as crianças que apresentarem maior dificuldade em se adaptar à escola. Afinal, o objetivo é que consigamos buscar recursos dentro da unidade, que propiciem um processo gradativo de adaptação mútua entre crianças, familiares e escola, considerando o significado deste período, diminuindo assim a ansiedade de todos os envolvidos. Os primeiros dias de aula
Neste momento, especialmente, olhar a criança individualmente e perceber que cada uma tem seus costumes, seus apegos (como por exemplo, o “paninho”, a chupeta ou outro
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objeto de apego qualquer) é fundamental. É necessário entender que esses objetos servem para remetê-las a situações e pessoas conhecidas. É importante também permitir que os pais tenham a possibilidade de entrar com as crianças que manifestarem muito desconforto nos primeiros dias de aula, diminuindo-se assim, a ansiedade das crianças e dos pais ao conhecerem um pouco mais sobre a rotina da escola. Entretanto, através da experiência adquirida ao longo dos anos, com relação à organização dos horários da semana de adaptação, julgamos não haver necessidade de todos os pais entrarem, visto que todas as educadoras podem dar atenção quase que individualizada para as crianças menores, proporcionando, deste modo, maior segurança a elas. Por esse motivo, na primeira semana de aula convidamos a entrar na escola somente os pais das crianças do infantil II e III, devido ao fato desta faixa etária demonstrar maior tempo para se adaptar. A divisão em subgrupos em horários diferentes facilitou o acolhimento e a organização da rotina neste ano, devendo permanecer desta forma para o próximo ano, principalmente nas turmas do infantil II e III.
É importante ressaltar que no momento da matrícula e na primeira reunião de pais, apresentamos a escola aos responsáveis pelas crianças, procurando esclarecer todas as dúvidas que surgem.
Outro aspecto importante a se considerar nos primeiros dias de aula é o fato de a criança ter contato com a rotina real da escola, pois entendemos que as atividades propostas diariamente são adequadas ao desenvolvimento e à aprendizagem da mesma, contemplando um ambiente prazeroso. Assim, é com essa proposta que a criança deve interagir desde o princípio, pois não se trata de esperar “passar” o período inicial de adaptação para que a escola dê início ao trabalho pedagógico, mas sim, de, através das atividades propostas pela professora (que incluem a organização do espaço), possibilitar a construção de vínculos mediados pelas situações de ensino.
Diante de tal desafio, pensou-se em promover nos dois primeiros dias de aula, um momento compartilhado onde os pais foram convidados a participar da rotina escolar e assim conhecer a professora e os procedimentos realizados na escola.
AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
Diante da situação atípica deste ano, momento em que os pais participaram dos dois primeiros dias letivos, procuramos avaliar esta ação com os sujeitos envolvidos. A partir dos registros do plano de ação e conversa em HTP com as professoras, pudemos comprovar e validar a ação realizada considerando a participação das famílias positiva. Um dado importante a ser considerado é que, feito o convite para participar da rotina escolar nos dois primeiros dias de aula, constatamos grande participação das famílias do infantil II e III. Já os familiares das turmas do infantil IV e V, observamos que por confiar no trabalho da escola e por já conhecer os profissionais da Unidade Escolar, a participação foi bem menor.
ORGANIZAÇÃO DA ROTINA No contexto da sala de aula, a constância e a regularidade, longe de sugerirem apenas monotonia, fazem-se necessárias para possibilitar a construção de conhecimento pela criança. É importante que ela conheça o sistema de organização em que está inserida na escola, pois dessa forma, ela se sente segura na medida em que “se acostuma” com esse sistema e pode prever e planejar sua ação a cada dia.
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Imprescindível, porém, é a intencionalidade educativa que deve haver por parte da escola ao pensar cada item da rotina, buscando elaborar a grade da melhor forma para que favoreça e potencialize a aprendizagem e, ao mesmo tempo, possibilite a criança construir sua autonomia em um ambiente agradável e tranquilo. Segue abaixo, a rotina proposta aos alunos de nossa escola: A. ATIVIDADES DIRIGIDAS Roda de conversa: Ao criar condições que favoreçam o desenvolvimento da linguagem, a Educação Infantil estará contribuindo para a integração da criança ao meio cultural e, portanto, para a estruturação do seu pensamento e construção de seu conhecimento. Considerando que este processo se dá na interação social e dela depende, a escola deve garantir oportunidades diversificadas de interação, diálogo e confronto de pontos de vista. A roda de conversa parece um momento simples e informal, mas, em se tratando de crianças pequenas, torna-se uma atividade fundamental que, como qualquer outra num trabalho pedagógico com intencionalidade educativa, requer planejamento e reflexão constante. Não podendo ser realizada simplesmente de forma intuitiva e descompromissada, sob o risco de fazermos desse momento um ato mecânico, só para cumprir a rotina, sem maiores significados para as crianças. OBS* Ver sugestões de procedimentos e orientações didáticas na área de Língua Portuguesa (linguagem oral). Atividades Diversificadas: Atividades Diversificadas são atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que ocorrem num mesmo tempo e das quais os alunos já devem ter certo domínio para que possam trabalhar com autonomia. Entretanto, muitas vezes, o professor aproveita o momento da Diversificada, quando a turma não está centrada no educador, para trabalhar as dificuldades específicas de um aluno ou de um pequeno grupo de alunos. Podemos citar como exemplo, disso a apresentação de um novo jogo e a construção de suas regras. As Atividades Diversificadas são planejadas e organizadas pelo professor, de maneira a garantir a qualidade e a diversidade das atividades e/ou materiais e o rodízio dos alunos pelas mesmas. Em nossa escola, costumamos definir as áreas que serão trabalhadas em cada “canto”, entretanto, as crianças podem ter a liberdade de escolher o material que será utilizado dentro das áreas. As Atividades podem ser organizadas de modo a contemplar somente uma área de conhecimento ou mais de uma, devendo haver equilíbrio entre as atividades que exigem maior e menor nível de concentração, respeitando assim os ritmos individuais. O professor atuará como observador – de atitudes, preferências, hipóteses, estratégias etc. – sendo que suas observações irão subsidiar seu planejamento na organização de outras atividades da rotina ou no alimento e ampliação das atividades diversificadas posteriores. Dentro da proposta das novas diretrizes curriculares da Educação Infantil, o desafio é fazer do momento da atividade diversificada um espaço de organização do currículo por campos de experiência, ou seja, uma proposta do brincar que se articula com os conhecimentos e saberes , tendo em vista alcançar determinados objetivos.
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A atividade diversificada deve cumprir com alguns objetivos: Desenvolver a capacidade de imaginação e transformação da realidade;
Desenvolver as capacidades de explorar, conhecer e compreender o mundo físico e social, dando-lhe significado e produzindo a cultura;
Desenvolver as possibilidades de expressar ideias, sentimentos e de lidar com emoções;
Desenvolver a sociabilidade, a capacidade de se relacionar com o outro, de fazer amigos e cooperação, solidariedade, confiança;
Desenvolver gradativamente o pensamento abstrato e a capacidade de pensar do ponto de vista do outro;
Etc.
Para que esses objetivos sejam alcançados é necessário contemplar na diversificada várias experiências em suas diversas linguagens.
Hora do Movimento: O trabalho com o movimento é diferente do “brincar livremente’, pois entra aqui o planejamento e as intervenções do educador”. À medida que vamos crescendo, nossas possibilidades de expressão vão aumentando, mas nossos sentimentos e emoções continuam sendo externados através da expressividade corporal. Depois que a criança atingiu a sua verticalidade total quer experimentar os saltos, as corridas, até chegar num equilíbrio. O professor precisa observar o que a criança quer naquele momento, para poder garantir sua liberdade expressiva. Precisa oferecer repertório diferenciado e colocar limites, oferecendo momentos de brincadeira em que trabalha o plano baixo (arrastar-se...); médio (andar de quatro, engatinhar...) e alto (correr, saltar...). Em cada estágio do desenvolvimento do pensamento, os jogos infantis têm características específicas. Assim, o jogo do faz-de-conta, progressivamente vai cedendo lugar aos jogos de regras que também possuem situações imaginárias, porém ocultas. Promover brincadeiras com mímicas faciais e gestos, com ou sem o uso de espelhos. Procurar usar materiais que permitam às crianças sentirem textura, temperatura, peso, cheiro, plasticidade, cor, assim como, materiais que rolam, como bolas e cilindros. Também é legal incentivar as brincadeiras em cabanas, labirintos, esconderijos, túneis etc. O educador pode propor diferentes repertórios musicais, como: Maracatu; Indígenas; Vivaldi etc., para que a criança possa expressar seus sentimentos e ampliar seus movimentos através da dança. Pode propor também atividades com movimentos temáticos: ações do lar (passar roupa, lavar o chão...) etc.
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A criança, através da brincadeira, vai incorporando regras impostas pela própria brincadeira e que se ampliam para o mundo social: aguardar a vez de jogar; tentar novas jogadas buscando novas conquistas ou repetir a mesma jogada, buscando o objetivo primeiro. Em nossa Escola trabalhamos o “Movimento” com as crianças dentro das áreas de Música, Matemática (geometria espacial) e, é claro, dentro da própria área de Corpo e Movimento, assim, todo este trabalho está bem explicitado dentro das áreas do conhecimento que estão inseridas neste documento.
B. CUIDADOS: Segundo a Proposta Curricular (2007, p.167), os cuidados com os alunos devem ser físicos e emocionais. Ao cuidar do aluno, o educador envolve-se com ele. Esse envolvimento deve acontecer com confiança na capacidade do aluno, de forma a propiciar situações de aprendizagem, aquisição de valores e construção de vínculos. Para isso precisa observar, ouvir, respeitar e conhecer seu aluno. O cuidado, na escola, passa pelo âmbito do comprometimento e do vínculo. Ao falar em cuidados, deve-se lembrar de que esse conceito envolve não só os cuidados físicos, mas também os emocionais. Não basta, por exemplo, lembrar-se de alimentar: é preciso que a criança esteja reconfortada. Não basta cuidar da higiene no banheiro: é preciso que a criança se sinta segura. O desenvolvimento de atitudes de autocuidado também é uma questão a ser considerada. Lanche e higiene Nos estudos realizados por nossa equipe aprendemos que autonomia na hora do lanche e da higiene não se refere somente à aprendizagem de procedimentos de higiene ou a construção do respeito ao outro. É necessário oferecer à criança oportunidades de tomadas de decisões, neste momento tão importante da rotina. Deste modo, respeitando as preferências e os diferentes ritmos das crianças, estaremos contribuindo para a formação da identidade de cada uma delas. Investimos na construção da autonomia quando possibilitamos a criança experimentar, escolher, decidir, regular-se, governar-se, descentrar-se.
Higiene: As atividades de higiene devem ser programadas para que não haja tempo de espera nem filas desnecessárias. As crianças podem ir terminando suas tarefas, dirigindo-se para os sanitários e, logo após, ao refeitório, em seguida para a escovação e depois, para outra atividade,
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como por exemplo, os cantos citados acima ou qualquer outra proposta, combinada entre professor e alunos. Vale acrescentar que, no momento de escovação, inicialmente a professora deve mediar esta ação e somente depois as pastas devem ficar a disposição dos alunos, para que cada um possa servir-se, regulando deste modo, a quantidade necessária de creme dental.
Alimentação: Escolher mesas, cadeiras, utensílios e talheres adequados para que a criança possa utilizar-se deles com maior conforto e autonomia, faz parte de uma maior qualidade na construção e organização do espaço da alimentação. A incorporação do self-service na rotina das escolas constitui-se num momento de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem. Aprender a controlar o peso da jarra de suco, a quantidade de líquido a ser ingerida, a quantidade de recheio a ser colocada no pão, à escolha pelo recheio preferido ou mesmo a possibilidade de não recheá-lo; a opção por sentar-se ao lado deste ou daquele coleguinha, ajuda a criança a fazer escolhas, estabelecer preferências, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e autoconhecimento. Atualmente o mobiliário do refeitório está disposto da seguinte maneira: 14 mesas como 6 lugares cada, o que facilita a circulação, a oferta de alimentos e a socialização das crianças. Em nossa escola as crianças já não andam em filas. Temos um horário definido para cada duas turmas lancharem e, quando chega a hora do lanche, as crianças fazem a higiene, dirigem-se ao refeitório e escolhem seus lugares para sentar. Sobre cada mesa temos uma
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jarra com leite ou suco em saquinho, recipientes com pães e potinhos com recheio. As crianças servem-se com autonomia. Concluindo, é muito importante que os momentos de lanche e higiene sejam organizados de modo a respeitar o ritmo e as preferências de cada criança e, para isso devemos eliminar tempo de espera e as filas, pois o excesso de controle tende a gerar comportamentos compulsivos e não contribui para a formação da identidade da criança.
Repouso
No período integral o repouso tem um lugar muito importante uma vez que as crianças ficam um longo período na escola. Para garantir que as crianças recuperem suas energias descansando entre os períodos de atividades é necessário planejar, cuidadosamente, os momentos de descanso. No início, para que o repouso se tornasse um momento prazeroso e relaxante, antes de se acomodarem nos colchões, as crianças pegavam seus objetos de apego: chupeta, fralda, ursinhos ou bonecas e adormeciam. Para algumas crianças, mais resistentes ao sono, era necessário uma aproximação maior, de modo que recebessem carinho ou, até mesmo, massagem. Nos dias atuais, logo após a escovação, cada criança retorna à sala de aula, retira o tênis, deixando-o ao lado de fora da sala. Então, acomodam-se nos colchões, aguardando a hora da história. Algumas vezes é colocada uma música com sons da natureza ou músicas instrumentais. Combinamos com as crianças que não querem dormir que descansassem deitadinhos nos colchões, para os demais se acalmarem e pegarem no sono. Assim então, após um tempo de espera, podem sair da sala e dirigirem-se a um espaço onde encontram livros e brinquedos. Respeitando a individualidade das crianças, cada uma levanta no seu tempo, coloca o tênis, recolhe seu colchão e ajuda na reorganização da sala e de seus pertences caracterizando, desta forma, um comportamento autônomo.
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Organização dos espaços coletivos: Nossa Unidade Escolar organizou uma grade de horários para o uso dos espaços coletivos por turma. Sendo que cada turma têm 45 minutos por para usufruir de cada um dos espaços (brinquedoteca, parque, quadra, refeitório e biblioteca). A biblioteca pode ser usada 3 vezes por semana; a brinquedoteca 2 vezes por semana; a quadra 1 vez por semana e o parque 4 vezes por semana. 4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos A avaliação é assim mencionada na Proposta Curricular (SÃO BERNARDODO CAMPO, 2007, p. 193): [...] a avaliação não é considerada mais como o momento terminal do processo educativo, mas como ação contínua, em que ensino e aprendizagem são avaliados. Essa concepção de avaliação implica um processo permanente de reflexão, caracterizando-se, assim, como processual. 4.1. Educação Infantil
A avaliação é realizada de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem. É necessário que se faça um levantamento inicial das aprendizagens das crianças para obter as informações necessárias sobre os seus conhecimentos. A avaliação representa um esforço em observar e compreender o que as crianças fazem e tem a função de mapear e acompanhar o pensamento da criança; o que elas sabem e como pensam.
Atualmente, as professoras fazem relatórios individuais de aprendizagem (semestralmente), tendo como suporte teórico as ideias de Jussara Hoffmann.
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
A Coordenadora acompanha o trabalho dos professores através de seus registros no plano de ação e planejamentos mensais e semanais subsidiando-os sempre que necessário, bem como, os registros realizados por ela quanto às ações realizadas nos HTPs. Este acompanhamento permite a observação dos avanços na prática dos educadores. Através do diálogo e de reflexões a respeito do trabalho desenvolvido, as ações educativas são replanejadas em busca do atendimento à diversidade, resultando em melhor qualidade das ações.
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Os HTPCs e Reuniões Pedagógicas são espaços formativos onde são desenvolvidas diversas ações. Utilizamos a ata como forma de registro para historicizar o trabalho. Seguem algumas das ações desenvolvidas:
Registro e leitura de ata: a cargo das professoras
Momento da leitura (coordenadora e arte educadora Ana Lúcia F. Falkenburg)
Tematização de práticas;
Escrita de projetos;
Reflexão sobre a rotina;
Organização dos espaços coletivos;
Planejamento de atividades com a comunidade.
Informativos e redes.
Orientação e acompanhamento das aprendizagens das crianças por meio do relatório de acompanhamento pedagógico
6. Ações Suplementares 6.1. Atendimento do Período Integral – Infantil III, IV e V. O período integral constitui-se como um espaço de desenvolvimento e aprendizagem no qual as diferentes faixas etárias compartilham conhecimentos. Neste contexto, é importante construir ações que efetivem esse atendimento.
Horário: das 12h às 17 h20min Professora Valéria – 25 alunos
Em tempo é importante deixar registrado que a escola busca cumprir a resolução de atendimento e inserção da criança no semi e que ao matricular mais crianças do que o previsto para esta turma, necessitamos dedicar maior atenção em virtude da quantidade de alunos e o pouco espaço e recursos para atende-los.
EMEB TEREZA DELTA
PROFESSORA VALÉRIA
Projeto Bem Me Quer
SEMI
Justificativa
O Acolhimento é a primeira etapa da construção do projeto de vida dos alunos que ingressam no período Integral. Considerando a característica da turma do SEMI diante das diferentes idades, diferentes culturas e as condições das crianças em permanecerem na unidade escolar
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pelo período de nove horas, é imprescindível pensarmos em um projeto que contemple estas especificidades de maneira a acolher as crianças e desafia-las em um projeto que atenda ao principio da EDUCAÇÃO INTEGRAL, ou seja, considerar as crianças dentro dos princípios éticos, estéticos e políticos e dentro dos três pilares da educação infantil – EDUCAR, CUIDAR E BRINCAR.
Objetivo do projeto
O projeto “Bem me quer” tem por objetivo desenvolver a postura critico reflexiva nas crianças e na comunidade escolar dentro da perspectiva das relações sociais implicadas entre os sujeitos. A ideia é desenvolver propostas que promovam a reflexão do cuidado consigo próprio, com o outro e com o ambiente coletivo, seja ele social ou natural. Objetivo para o professor
Criar situações que favoreçam a construção da identidade das crianças como parte do mundo e de um grupo social.
Promover o desenvolvimento das crianças nas dimensões – intelectual, física, afetiva, social e simbólica;
Desenvolver propostas de ensino permanentes na vida na vidas das crianças e não apenas relacionada à fase escolar dos mesmos;
Objetivo para as crianças
Descobrir que o indivíduo esta presente em todas as comunidades, relacionando-se com outros seres e com todo ambiente em que vive.
Conviver com crianças e adultos em pequenos e grandes grupos, percebendo e valorizando as diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades e culturas.
Brincar com diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz de conta e os jogos de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da autonomia e da solidariedade.
Participar ativamente das situações do cotidiano, tanto daquelas ligadas ao cuidado de si e do ambiente, como das relativas às atividades propostas pelo/a professor/a, aprendendo a respeitar os ritmos, os interesses e os desejos das outras crianças.
Comunicar às crianças e/ou adultos suas necessidades, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, oposições, utilizando diferentes linguagens de modo autônomo e criativo e empenhando-se em entender o que eles lhe comunicam.
Desenvolvimento
Conhecer a história de seu nome e significado; Identificar os costumes de sua família e do grupo em que está inserido; Identificar suas preferências: meu time de futebol, minha brincadeira (esporte) favorito,
minha roupa favorita.
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Compreender as regras de convivência, as palavras aceitas nas regras de convívio
social – obrigado, por favor, desculpa: Montar um painel com as regras de convivência;
Levantamento das características pessoais: meu tamanho, minha mão, meu pé, quantos anos tenho, auto-retrato
Reconhecer as diferenças entre seus colegas da turma a partir do levantamento das
características pessoais
Painel da família;
A história do seu nome;
Hora do conto (escolher os livros relacionados com o tema);
Confecção do documento de identidade (RG);
Participar de dramatizações musicais que envolvam seu nome e suas características;
Aprender a ter cuidado com sua aparência pessoal: realização da oficina de beleza (com a roupa de sua preferencia)
Roda surpresa: colocar em uma caixa ou saco de tecido um objeto de apego de alguma
criança para identificá-lo sensorialmente pelo toque. Posteriormente o dono do objeto falará sobre seu objeto de apego
Construir sua autonomia: alimentar-se, fazer a própria higiene, bem como cuidar de seus
objetos pessoas com cuidado e carinho;
Aprender a querer bem ao outro: participar de brincadeiras que envolvam o cuidado com o outro – brincadeira de médico, de casinha (local da Casinha do SEMI)
Aprender a apreciar uma boa alimentação para cuidar da própria saúde: realizar receitas
saudáveis (chá, lanches naturais, bolos, sucos, etc.)
Aprender a cuidar da horta como forma de querer bem ao meio ambiente e a vida sustentável
Querer o bem da escola: escolher um espaço da escola que precisa de cuidados
Apreciar literatura que aborde as relações afetivas, as regras de convívio social;
Aprender a cuidar e valorizar o ambiente social e natural dentro do espaço da escola e
entorno: bichos do jardim e da horta, cuidado com os espaços coletivos;
Desenvolver a criatividade e imaginação: oficina de fantasias e baile
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Avaliação A criança é observada em todas as suas atividades e em todas as etapas desenvolvidas. A professora juntamente com os alunos irá avaliar as ações do projeto realizadas durante a semana em roda de conversa fazendo um balanço dos pontos que ainda devem ser cuidados.
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
VII – REFERÊNCIAS
Barbieri, S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Blucher, 2012.
BATISTA, Rosa. A Rotina na Educação Infantil. In: Síntese da Qualificação da Educação Infantil: Florianópolis, 2000. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental,
Brasil. Base Nacional Comum. Brasília: Mec. 2016
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. ECA. Lei 8069 de 13 de julho de 1990, Art. 53.
Coll,C; Marchesi, A; Palacios, J. Desenvolvimento psicológico e educação. Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Volume 3 – Porto Alegre: Artmed, 2004.
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FARIA, Vitória Líbia Barreto. Currículo na educação infantil: dialogo com os demais elementos da Proposta Pedagógica. São Pauo: Atica, 2012.
Grinberg, L. P. Jung: o homem criativo. São Paulo: FTD, 2003.
Portal do MEC - Legislação sobre Conselho Escolar - Acesso em: 10 março 2013, 12:30:30. Referencial Curricular para a Educação Infantil, volume 3: Conhecimento de Mundo, Brasília: Mec/SEF, 1998. ROSA V. ScapolHelenice, Apostila: Música na Educação Infantil, São Bernardo do Campo, 2008. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Rota, N.T; Ohlweiler,L.; Riesgo, R.S. Transtornos da aprendizagem. Abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Salles, F; FariaV. Currículo na Educação Infantil: dialogo com os demais elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo: Ática, 2012.
SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação e Cultura, Departamento de Ações Educacionais, Proposta Curricular, caderno 2: Educação Infantil, São Bernardo do Campo, SEC, 2007. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação e Cultura, Departamento de Ações Educacionais, Cadernos de Validação, São Bernardo do Campo, SEC, 2007.
VIII – ANEXOS
Nosso patrono
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Tereza Delta (02/11/1919 - 06/08/1993)
Foi prefeita de São Bernardo do Campo (1948 – 1951), uma das primeiras mulheres a chegar neste cargo no país.
Dá nome ao plenário da Câmara dos Vereadores da cidade. Em 1947, Tereza Delta foi eleita vereadora com o maior índice de votos já registrados
em São Bernardo até então. Sua história na cidade já era antiga, foi responsável pela vinda da primeira ambulância para a cidade, lutou e conseguiu a criação do primeiro estabelecimento estadual de ensino ginasial – atual E.E.P.S.G. “João Ramalho” – adquiriu a primeira moto niveladora e transformou em Posto de Saúde o local onde antes funcionava a antiga Cadeia Pública.
Ao mesmo, tempo coordenou a construção do primeiro hospital, hoje denominado Hospital Escola Anchieta e conseguiu, em 1953, a elevação do município a categoria de comarca, cujo Fórum foi instalado dois anos depois, pelo prefeito em exercício, Sigismundo Sérgio Ballotim.
Tereza popularizou-se como mulher decidida, capaz de invadir armazéns e obrigar proprietários a colocarem na porta os gêneros alimentícios que estavam escondidos, graças a essas providências extinguiu-se o chamado “câmbio-negro” de óleo, banha e açúcar na cidade. Hostilizavam-se, assim, todos aqueles que tinham seus privilégios ameaçados, enquanto crescia seu prestígio como grande administradora, a tal ponto de lhe valer duas eleições posteriores como deputada estadual. Estrutura Física Área física do imóvel Terreno: 28.287,30 m² Área construída: 1772,90 m² Recursos físicos Dois parques de areia Horta (com 5 canteiros) Parreira Área com árvores frutíferas Brinquedoteca (adaptada no palco) Biblioteca (adaptada na sala seis) Refeitório Cozinha e despensa Lavanderia Almoxarifado Sala de professores Diretoria e secretaria 7 salas de aula Banheiros (infantis, professores, cozinheiros, serventes e guardas). Ginásio Poliesportivo “Rolando Marques” (utilizado pela U.E. uma vez por semana).
Área externa
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Parque 1
Parque 2
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Cozinha
Sala dos professores
Banheiros
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Almoxarifado
Brinquedoteca
Horta
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Quadra
Biblioteca
Materiais Pedagógicos e Equipamentos
Materiais para atividades de movimento (plinto, colchões etc.). Brinquedos variados para jogo simbólico Jogos pedagógicos diversos
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Aparelho de som Microcomputador e impressora DVD Acervo de livros, DVDs e CD rooms. Filmadora Câmera fotográfica digital Episcópio Retroprojetor Projetor de slides Tanquinho Máquina de lavar Secadora Liquidificador Batedeira Ferro elétrico Forno elétrico Data Show
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