PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Boletim Epidemiológico 12
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde
Secretaria Municipal de Saúde / Diretoria de Vigilância em Saúde……….19 de junho de 2020.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19
DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2020
Comportamento epidemiológico do COVID-19 no Mundo, Brasil, Paraná e Maringá.
No mundo até o dia 18 de junho, 8.242.998 pessoas foram acometidas pelo COVID-19, sendoque445.535 dos casos foram a óbito pela doença. No Brasil, dos 938.359 casos positivos já foramrecuperados 51,25%. No total, o Paraná registra,11.919 8 confirmações da doença e 406 óbitos depessoas residentes do Estado. Das confirmações, 3.551 pessoas já são consideradas recuperadas eestão liberadas do isolamento. Em Maringá dos 967 casos confirmados 588 pacientes já serecuperaram, correspondendo 60,8% dos casos.
Quadro 1: Comparativo de casos de COVID-19, 2020.SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO COVID-19 EM 18 DE ABRIL DE 2020
TERRITÓRIOS CONFIRMADOS RECUPERADOS ÓBITOS
MUNDO 8.242.999 - 445.535
BRASIL 983.359 503.507 47.869
PARANÁ 11.919 3.551 406
MARINGÁ 967 588 12
Fonte: OMS e Universidade Jhons Hopkins – Atualizado em 19/06/2020________________________________¹ https://www.irrd.org/covid-19/#brasil
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No Brasil
O gráfico abaixo mostra a evolução dos casos a partir da data de 22 de fevereiro até dia 18 dejunho de 2020.Observa-se que o comportamento dos casos confirmados está apresentando umcrescimento exponencial tanto dos casos confirmados como dos e os óbitos de forma exponencial,visualizados nos gráficos 01 e 02.
Gráfico 01: Demonstrativo dos casos acumulados de COVID-19 no período de 26 de fevereiro a16de junho no Brasil, 2020.
Fonte: covid.saude.gov.br
Gráfico 02: Demonstrativo dos óbitos acumulados de COVID-19 no período de 26 de fevereiro a 16de junho no Brasil,2020.
Fonte: covid.saude.gov.br
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Figura 01: Demonstrativo de índice de isolamento social inloco em 19 de junho de 2020, Brasil.
Fonte: Inloco Tecnologia de Informação S.A.Matriz-Recife, PE – Sede, São Paulo, SP.
Observa-se na Figura 01 os índices de isolamento social estratificados por unidades federativas doBrasil no período de 01 de fevereiro a 19 de junho de 2020. Quando estratificados por períodos,verifica-se uma estreita correlação com os decretos de distanciamento social determinados pelosentes federativos (Governo Federal, Estados e Municípios) após a Organização Mundial da Saúdedeclarar em 30 de janeiro que o COVID-19, constitui uma Emergência de Saúde Pública deimportância Internacional e no dia 11 de março deflagra a pandemia.No Brasil quando estratificado os índices por estados há uma variabilidade entre os estadosbrasileiros, sendo que os maiores índices estão no Amapá com 42,9%, seguido do Acre com 42,6%.Os menores índices apresentados é Tocantins com 33,4 % e Goiás com 35,4 % e Santa Catarinacom 36,1%.Destaca-se que todos os Estados e capitais estão em seus índices de isolamento.
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No Paraná
O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde publicado em 19 de junho de 2020,aponta as seguintes análises epidemiológicas.
Gráfico 03: Casos novos confirmados e óbitos acumulados de COVID-19 no Paraná.
O Gráfico 03 aponta que o início dos casos no Estado foram a partir de 12 de março, observa-seque após o dia 20 de março demonstra um crescimento dos casos do COVID-19, embora os casosacumulados expandam de forma branda no Estado, verifica-se um indicativo de aumentoexponencial dos casos no Paraná. Quanto aos óbitos observa-se um comportamento decrescimento linear. A média de idade dos confirmados no Paraná está em torno de 41,6 anos.
Gráfico 04: Casos confirmados e óbitos por dia de COVID-19 no Paraná.
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Quanto ao comportamento da mortalidade observada no gráfico acima verifica-se que a partir do dia 04 de maio, os casos de óbitos passam a ser mais frequentes totalizando até o dia 18 de junho 406 óbitos. A média de idade dos óbitos no Paraná está em torno de 68,1 anos de idade.
Figura 02: Demonstrativo de índice de isolamento social inloco de 18 de junho de 2020, Paraná.
Fonte: Fonte: Inloco Tecnologia de Informação S.A.Matriz-Recife, PE-Sede São Paulo, SP.
A Figura 02 acima apresenta que o índice de isolamento social no Paraná é de 36,7% e também hácorrelação dos períodos apresentados com os decretos de distanciamento social determinadospelos entes federativos (Governo Federal, Estados e Municípios) após a Organização Mundial daSaúde declarar em 11 de março a pandemia do COVID-19 no mundo. O Paraná demonstra umcomportamento similar a outros Estados A do Brasil.
Em Maringá
Notificações de residentes – Maringá-PREm Maringá no período de 26 de fevereiro a 18 de junho de 2020, totalizaram 8933 notificações.Destas notificações já saíram do monitoramento de isolamento domiciliar, acompanhado peloCentro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), 6573 pessoas, o quecorresponde a 73,6 % do total de notificações.
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Gráfico 06: Casos notificados de COVID-19 no período de 28/02/20 a 18/06/20, Maringá – PR.
O Gráfico 06 aponta o comportamento das notificações pelo COVID-19 por semanasepidemiológicas de 01 a 23. Observa-se que a partir da semana 09 corresponde ao primeiro casonotificado que foi em 20 de março, os casos notificados se expressam de forma gradativa. Verifica-se que a partir da semana 12 para a 13 houve um aumento 370 notificações, confirmando ocrescimento exponencial a cada semana epidemiológica. Fato associado a maior circulação viralentre a população, portanto maior possibilidade de contato com o sintomático respiratório, alémda manutenção do índice de 46,3% de distanciamento apresentado no momento pelo município.
Casos positivos de COVID-19 em Maringá
Gráfico 07: Casos confirmados de COVID-19 no período de 16/03/20 a 18/06/20, Maringá – PR
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Em Maringá, até o dia 18 de junho de 2020, foram confirmados 967 casos de COVID-19 por critériolaboratorial, com primeiro caso confirmado em 18 de março de 2020. Observa-se que a partir deda semana epidemiológica 13 os casos aumentaram devido a maior oferta de testagem de exameslaboratoriais, além dos casos graves internados, como já protocolo estabelecido, também para oscasos leves em unidades sentinelas para o COVID-19, além de coleta de exames da redelaboratórios privados e em algumas redes de farmácias que a partir de 27 de maio iniciaram aoferta dos testes rápidos de forma espontânea a população. Outra hipótese é a flexibilidade dodistanciamento social refletindo uma maior circulação entres pessoas. O Gráfico 07 demonstra umcrescimento exponencial dos casos positivos.
Gráfico 08: Tempo de duplicação dos casos confirmados do COVID-19, Maringá-PR.
O Gráfico 08 expressa o intervalo de dias que houve para a duplicação dos casos do COVID-19 apartir do 1º caso confirmado da doença. Observa-se uma variabilidade entre intervalos de tempocom a duplicação dos casos positivos. É possível observar que este comportamento devariabilidade se fez pelas medidas de distanciamento social que o município adotou após o dia 20de março, através da deliberação dos decretos. Observa-se que entre o período de 30 de abril a 17de maio o intervalo de duplicação de casos foram de 17 dias, sendo um aumento de 440 entre 27de maio a 10 de junho. Entre os dias 11 de junho a 18 de junho houve um acréscimo 327 casosnum período de 08 dias. Fator associado ao aumento das notificações e a positivação dos casos nomunicípio. A cada intervalo de dias observa a tendência de menor intervalo de positivação doscasos de COVID-19.
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Figura 03: Concentração dos Casos Positivos de COVID-19 no período de 16/03/20 a 18/06/20, Maringá-PR
A Figura 03 demonstra a distribuição espacial do acumulado de casos confirmados de COVID-19em Maringá no período de 16 de março até 18 de junho de 2020. Observa-se que todas as áreasda cidade de Maringá registraram casos positivos de COVID-19. A distribuição espacial dos casosapresenta um padrão homogêneo da concentração dos casos devido a união das áreas queapresentaram maior concentração na semana anterior representada pelas áreas centrais, área dojardim Alvorada localizada na região ao norte da cidade.
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Quadro 02: Demonstrativo dos indicadores de incidência e mortalidade do COVID-19, segundoUnidades Básicas de Saúde, Maringá-PR.
Coeficiente de incidência e mortalidade por COVID-19 por Unidades Básicas de Saúde,Maringá-PR.
Nome da UBS Casos Positivos de
COVID-19 Óbitos População Incidência de COVID-19 por
10.000hab Mortalidade de COVID-19 por
10.000hab
Aclimação 38 1 12189 31,18 0,82
Alvorada I 12 0 12867 9,33 0,00
Alvorada III 111 0 19503 56,91 0,00
Céu Azul 7 1 7291 9,60 1,37
Cidade Alta 15 0 13589 11,04 0,00
Floriano 1 1 2495 4,01 4,01
Grevíleas III 33 1 16427 20,09 0,61
Guaiapó-Requião 12 0 19568 6,13 0,00
Iguaçu 56 1 19273 29,06 0,52
Iguatemi 15 0 10451 14,35 0,00
Império do Sol 32 0 14605 21,91 0,00
Industrial 16 0 9494 16,85 0,00
Internorte 15 0 5913 25,37 0,00
Mandacaru 23 0 13651 16,85 0,00
Maringá Velho 41 0 7894 51,94 0,00
Morangueira 11 0 16705 6,58 0,00
Ney Braga 11 0 13611 8,08 0,00
Olímpico 28 0 16845 16,62 0,00
Paraíso 15 1 9022 16,63 1,11
Parigot de Souza
19 0 16022 11,86 0,00
Paris VI 12 0 11660 10,29 0,00
Piatã 12 0 12079 9,93 0,00
Pinheiros 45 1 30146 14,93 0,33
Portal das Torres
13 0 12105 10,74 0,00
Quebec 28 0 25002 11,20 0,00
São Silvestre 6 0 7210 8,32 0,00
Tuiuti 15 1 10561 14,20 0,95
Universo 10 0 11136 8,98 0,00
V. Esperança 26 1 14560 17,86 0,69
V. Operária 64 0 8350 76,65 0,00
V.Vardelina 23 1 7792 29,52 1,28
Zona 06 115 2 7593 151,46 2,63
Zona 07 56 0 22760 24,60 0,00
Zona Sul 23 0 13618 16,89 0,00
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O Quadro 02 apresenta a distribuição de casos positivos segundo as áreas de abrangência dasUnidades Básicas de Saúde. As UBS que apresentam os maiores coeficientes de incidência por10.000 habitantes foram a Zona 06 com 151,46/10.000 habitantes, seguida da Operária com76,65/10.000 hab., Alvorada III com 56,9/10.000 habitantes e Maringá Velho com 51,9/10.000hab. Os menores índices foram em Floriano com 4/10.000 habitantes e Guaiapó Requiãocom 6,13/10.000 habitantes.
Figura 04: Demonstrativo do comparativo de índice/10.000 de isolamento social inloco entre ascidades de Maringá, Londrina, Cascavel e Curitiba em 18 de junho de 2020.
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Fonte: Fonte: Inloco Tecnologia de Informação S.A.Matriz-Recife, PE-Sede, São Paulo, SP.
A Figura 06 apresenta o demonstrativo dos períodos com maiores índices de isolamento social nomunicípio, que entre o período de 22 de março a 12 de abril os maringaenses presentaram maioríndice do distanciamento social com 72,64%, este fato também verificado no Brasil que nesta dataapresentou o maior índice de isolamento social. Este perfil de isolamento ocorreu a partir de 12 deabril teve início a flexibilização dos decretos municipais, havendo a retomada de abertura dealguns segmentos produtivos como prestações de serviços e serviços de saúde entre outros. Como retorno das atividades laborais, prestações de serviços e utilização das redes de atenção emsaúde, refletiu na maior mobilidade social e circulação de pessoas nos mais variados segmentoscontribuindo diretamente com a circulação viral entre pessoas e consequentemente com maiorvulnerabilidade de adoecimento. Até o momento o município apresenta 34,6%, vale ressaltar quea uma semana atrás o índice era 46,3% havendo uma queda de 11,6% do isolamento social, fatoestritamente relacionado ao comportamento da população maringaense que afrouxou as medidassanitárias individuais como preventivas ao contágio pelo COVID-19. Em Londrina o índice foi(34,7%) Cascavel (36,2%) e a cidade de Curitiba (38,3%) de índice. Verifica-se que houve queda doisolamento social nos maiores centros urbanos do Estado do Paraná, informação que corroboracom o aumento exponencial dos casos positivos em todo o Paraná.
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Gráfico 09: Casos positivos de COVID-19, segundo critérios epidemiológicos no período de16/03/20 a 18/06/20, Maringá-PR.
Observa-se que, dos 967 casos confirmados do COVID-19, observa-se que 588 casos (60,8%) foramliberados pelo monitoramento do isolamento domiciliar de quatorze dias, permanecendo 344(35,5 %) em isolamento, 23 casos ainda internados e 12 casos (1,2%) foram a óbito.
Gráfico 10: Casos positivos de COVID-19, segundo atendimento, Maringá-PR
Do total de atendimento 50,87 % foram atendidos pelo setor privado e 49% dos casos em serviços públicos.
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Gráfico 11: Casos positivos de COVID-19, segundo sexo no período de 16/03/20 a 18/06/20,Maringá-PR.
Dos casos positivos para o COVID-19, o sexo feminino apresentou 53% e o sexo masculino com47%. Apontando um aumento o percentual dos casos de COVID-19 nos indivíduos do sexofeminino.
Gráfico 12: Casos positivos de COVID-19, segundo comorbidades no período de 16/03/20 a18/06/20, Maringá-PR
Verifica-se no Gráfico 12 que 82,3% dos pacientes com COVID-19 não apresentaramcomorbidades e apenas 17,6% dos casos positivos apresentaram comorbidades, predominando as
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doenças cardiovasculares acometendo 43,3% dos pacientes e doenças metabólicas contribuindocom 18,7 %, asma contribuindo com 7,6% dos casos e outras patologias correspondendo a 33,4%total de casos.
Gráfico 13: Demonstrativo dos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes positivos paraCOVID-19, no período de 16/03/20 a 18/06/20, Maringá-PR
Observando os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, a tosse correspondeu a 53,5%dentre os casos seguido de febre com 36%, dispneia 31%, náusea e vômitos 29,9%e a saturação de02 em 24% e congestão nasal correspondendo a 14%.
Gráfico 14: Casos positivos de COVID-19, segundo faixa etária no período de 16/03/20 a 18/06/20,Maringá-PR.
A predominância dos casos positivos foi observada nos indivíduos entre 20 a 59 anos,correspondendo a 80,9%, seguido dos indivíduos acima de 60 anos com 10,3%. Observa-se um
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aumento nas crianças de zero a nove anos correspondendo a 4,1% e nos adolescentes com 4,5%dos casos.
Gráfico 15: Demonstrativo da Situação Epidemiológica dos Pacientes Positivos do COVID-19,Maringá-PR.
O Gráfico 15 demonstra o comportamento dos casos positivos, mantendo 23 internações, 588casos encerrados, 344 pacientes em isolamento domiciliar, e 12 óbitos.
Gráfico 16: Profissão dos casos positivos do COVID-19, Maringá-PR.
O Gráfico 16 aponta as profissões dos pacientes com COVID-19 em Maringá, destaca-se osprofissionais da saúde administrativos com 17,2 %, seguido de profissionais administrativos com13,7% e pessoas desempregadas em 5,8 % dos casos.
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Gráfico 17: Realização de exame de imagem dos positivos de COVID-19 – Maringá-PR
O Gráfico 17 apresenta que 80% dos casos positivos não necessitara de realizar exames deimagens, sendo que 20 % dos pacientes realizaram exames de Raios-X correspondendo a 49,9%destes exames e a tomografia contribuiu com 50,5% das imagens realizadas.
Gráfico 18: Situação vacinal dos casos positivos de COVID-19 – Maringá-PR
O Gráfico 18 demonstra que 44,5% não realizaram vacina contra Influenza H1N1 e 40,1%realizaram enquanto 15,3% referem não saber se foram vacinados.
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Óbitos de residentes – Maringá-PR
Gráfico 19: Casos de óbitos por COVID-19 segundo faixa etária e sexo de 25/03/20 a 18/06/20,Maringá-PR.
Até o dia 18 de junho foram confirmados em Maringá 12 óbitos. Destes, 50% entre 40 a 59 anos,nos acima de 70 anos também com 50% dos óbitos. Quando avaliado o gênero, observa-se que66,6% foram do sexo masculino e 33,3% no feminino. A taxa de letalidade observada nesteperíodo foi de1,4 %, sendo que apenas um dos casos tinham histórico de viagem anterior ainfecção.
Gráfico 20: Casos de óbitos por COVID-19 segundo comorbidades no período de 28/02/20 a18/06/20, Maringá-PR.
Dos óbitos 83% apresentaram comorbidades sendo, doenças cardiovasculares, doençasmetabólicas e 17% sem patologias pregressas.
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Gráfico 22: Casos de óbitos por COVID-19 segundo deslocamento no período de 28/02/20 a18/06/20, Maringá-PR.
Quando caracterizado o comportamento de deslocamento dos pacientes que vieram a óbito,verifica-se que 75% não se ausentaram do município e 25% se deslocaram por motivo de viagem.
Hospitalizações de residentes – Maringá-PR
Os gráficos abaixo apontam o comportamento das taxas de ocupações dos leitos hospitalares;enfermarias, de UTI adultos, UTI neonatal e pediatria. Verifica-se que as taxas mantêm um padrãode ocupação dos leitos, havendo muito pouca oscilação das internações entre os dias. Ressalta-seque estas ocupações são dinâmicas conforme as altas da UTI há o aumento dos eitos deenfermarias e assim sucessivamente as vão ocorrendo as ocupações dos leitos tanto por COVID-19como para todas as outras causas de internações.
Gráfico 23:Taxa de ocupação de leitos de enfermarias dos hospitais públicos e privados, Maringá-PR.
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Gráfico 24: Taxa de ocupação de leitos Gerais de UTI dos hospitais públicos e privados, Maringá-PR.
Gráfico 25: Taxa de ocupação de leitos de UTI Neonatal e Pediatria dos hospitais públicos eprivados, Maringá-PR.
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Gráfico 26: Internações hospitalares por suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave –SRAG,no período de 30/03/20 a 18/06/20, Maringá-PR.
O Gráfico 26 demostra o comportamento da ocupação de leitos das UTI e enfermarias de adultos ecrianças, até o dia 18 de junho. Verifica-se uma estabilização de ocupação de leitos de UTI eenfermarias infantis. Nota-se uma instabilidade entre as taxas de ocupação de leitos para adultosno período de 30 de março a 18 de junho, apresentando oscilação entre as internações. Quandohá o aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI adulto ocorre paralelamente uma queda deocupação de leitos de enfermarias de adultos.
Gráfico 27: Internações hospitalares por suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave –SRAG,no período de 30/03/20 a 18/06/20, Maringá-PR.
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Comparando o comportamento das Síndrome Respiratória Aguda Grave entre as semanasepidemiológicas de 01 a 25 deste ano de 2020. Verifica-se que o padrão de comportamento entreas SRAG com COVID-19 até a semana epidemiológica 11 manteve-se um padrão semelhante noaumento dos casos de forma linear, após este período verifica-se um crescimento exponencial atéo momento que corresponde a semana 25.
Gráfico 28:Notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizado nos anos de2018 a 2020, Maringá-PR.
Comparando o comportamento das Síndrome Respiratória Aguda Grave entre as semanasepidemiológicas dos anos de os 2018 a maio de 2020 demonstra que a partir da semanaepidemiológica 12, identificada como período de 15 a 21 de março que indica o início do outono,visualizado nos três anos o aumento da incidência dos agravos respiratórios. A partir da semana 12dispara as internações das SRAG notificadas em 2020, devido a inclusão das notificações dos casossuspeitos do COVID-19, totalizando 590 casos de SRAG notificados entre as semanas 12 e 25, quecorrespondem a 91,8 % das internações em 2020.
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Gráfico 29: Casos de Síndrome Respiratórias Agudas Graves (SRAG) investigadas em 2020,Maringá-PR.
Do total dos 643 casos de SRAG internados a partir de 1º de janeiro verifica-se que 63,6% dasSRAG ficaram sem agente etiológico especificados, em seguida outros vírus com 13,4%, emterceiro aparece as notificações em processo de investigação com 12%, em seguida a COVID-19com 9,2% e a influenza também sem especificação com 0,8% dos casos.
Gráfico 30: Total de coletas de exames laboratorial para COVID-19 em Maringá-PR.
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Em Maringá, até o dia 03 de junho de 2020, foram realizadas 5133 coletas de COVID. Sendo 967coletas positivas correspondendo a 21,35% de positividade até o dia 03 de junho de 2020. A partirde 21 de abril de 2020 o qual está incluído na semana epidemiológica nº 25 (dia 18/06/20).Ressalta-se que a semana epidemiológica de nº 23 apresenta mais casos de coletas positivascontribuindo com 25,6%. Os casos aumentaram devido a maior ofertada testagem de exameslaboratoriais, além dos casos graves internados em toda a rede hospitalar, além da coleta deexames dos casos leves nas unidades sentinelas para o COVID-19. Informa-se que todos os examespositivos e negativos oriundos dos laboratórios privados são computados no monitoramento dospacientes pelo CIEVS, visualizado no gráfico acima.
Gráfico 31: Coletas realizadas por metodologia de PCR e Testagem rápida dos casos positivos doCOVID-19 em Maringá, PR.
O Gráfico 31 acima demonstra que dos 967 casos positivados do COVID-19, 845 coletas foram pelométodo PCR, correspondendo a 87% das coletas e 122 por testagem rápida contribuindo com12,6% do total dos exames. As coletas são realizadas em serviços do SUS, como por prestadores deserviços e privados do Município.
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Gráfico 32: Coletas realizadas nos hospitais sentinelas de COVID-19, Maringá-PR coletadas noperíodo de 22/4/2020 a 18/06/2020.
O Gráfico 32 demonstra as 3.344 coletas para os casos suspeitos das Síndromes RespiratóriasAgudas Graves – SRAG realizadas nos hospitais sentinelas, apresentando 480 coletas positivas. Osperíodos avaliados foram a partir de 22 de abril até o dia 17 de junho. Os serviços sentinelascontribuíram com 14,3% de positividade ao COVID-19,com resultados de exames até o dia 17 dejunho, ainda há exames coletados no aguardo de resultados para serem computados.
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*Quadro 3: Matriz de risco para monitoramento estratégico do distanciamento social, Maringá – PR.
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Quadro 4: Matriz de interpretação de risco, medidas e ações de mitigação para a pandemia do COVID-19em Maringá-PR.
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Organização:Diretoria de Vigilância em Saúde;Gerência de Vigilância Epidemiológica;Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde;Gerência de Planejamento;Gerência de Tecnologia e Informação;
Elaboração TécnicaSecretário Municipal de Saúde – Jair Francisco Pestana Biatto;Professora Doutora do Departamento de Medicina da UNICESUMAR – Udelysses Janete Veltrini Fonzar;Professor Doutor do Departamento de Geografia da UEM – Oséias da Silva Martinuci;Acadêmico do Curso de Graduação de Geografia da UEM – Ícaro da Costa Francisco;Acadêmico do Curso de Graduação de Geografia da UEM – Ingrid Januário Augusto;
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