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Ano VI - Edição 88

A Informação em 1o lugar

Distribuição GratuítaJunho de 2018

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Júlio Cordeiro foi empossado como novo presidenteda Associação Comercial, Industrial e Agrícola de NovaFriburgo (Acianf), junto com sua diretoria, para o Biê-nio 2018/2020 no dia 13 de junho. A cerimônia aconte-ceu no Teatro do Barão de Nova Friburgo e contou coma presença de autoridades, personalidades e associa-dos da entidade. Pág. 10

A Lei nº 13.34/17 que alterou, a CLT e deu outrosajustes na Legislação Trabalhista, será o principaltema do 8º Seminário que será realizado por organi-zadores do Fórum Intersindical do Leste Fluminense,no dia 28 de junho, no auditório do H. Hotel Niterói.

Outro assunto em pauta será as “eleições gerais”que deverão ocorrer em outubro/2018. Será proferidauma palestra de analise de Conjuntura Política, comfoco no processo eleitoral. Pág. 4

O prefeito de Niterói, RodrigoNeves, reuniu o secretariado e pre-sidentes de autarquias municipaisna sexta-feira (15), no 8º Encon-tro de Gestores, para avaliar ocumprimento das metas para o pri-meiro semestre deste ano e apre-sentar o planejamento para o pró-ximo semestre. No evento, tam-bém foi apresentado o Pacto pelaIntegridade, Transparência e Par-ticipação, assinado entre a Prefei-tura e a Controladoria Geral daUnião (CGU). Niterói é a primeiracidade do Rio de Janeiro a partici-par dessa iniciativa que vai implan-

Prefeitura realiza 8o Encontro deGestores para avaliar cumprimento

de metas da administração municipal

Reunião de Rodrigo Neves com secretariado e presidentes de autarquias

Foto: Luciana Carneiro

tar ações locais para fortalecer agestão, sobretudo a capacidade dedetecção e prevenção da corrupção.

“Estamos trabalhando com plane-jamento e austeridade, definindo ecumprindo metas para garantirmosuma gestão eficiente. Nos últimosanos implantamos a agenda do gover-no aberto e o Portal de Transparênciae conquistamos primeiro lugar noranking de transparência da CGU etambém do Ministério Público Fede-ral. O Pacto pela Integridade é maisuma iniciativa importante para pre-venção à corrupção e zelo na aplica-ção de recursos de toda administra-

ção pública”, explica Rodrigo Neves. Marcelo Paluma Ambrózio, ana-

lista de Finanças e Controle da Con-troladoria-Regional da União no Riode Janeiro, deu detalhes sobre opacto pela integridade. São 19 pon-tos, muitos já praticados pela atu-al gestão, para prevenção à corrup-ção e aplicação conforme dos re-cursos públicos.

“Um dos pontos importantes dopacto é a participação social, apri-moramento na parte de transparên-cia e outras ações para melhorarainda mais a governança municipal”,destacou.

Seminário do Fórum –Movimento Sindical em Ação

ACIANFtem novo presidente

Cerimônia de Posse da Nova diretoria da Acianfrealizada no Friburgo Country Clube

Fotos: Divulgação

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

ODIMAR ARTUR R. BRITOBiólogo e Jornalista

Deus seja louvado

A informação em 1º lugar

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JORNALISTA RESPONSÁVEL: ODIMAR ARTUR RODRIGUES BRITORG Profissional: 27636/RJ FENAJ

Niterói é o primeiro município do Estado do Rioa assinar Pacto Transparência, Integridade e

Participação do Governo Federal

Niterói foi o primeiro muni-cípio do Estado do Rio a assinaro Pacto Transparência, Integri-dade e Participação com o Mi-nistério da Transparência e Con-troladoria Geral da União (CGU).O município foi um dos dez sele-cionados em todo o País, únicodo Estado do Rio, para partici-par do programa que tem comoobjetivo implementar ações lo-cais que fortaleçam a gestão,sobretudo a capacidade de de-tecção e prevenção da corrup-ção. A assinatura aconteceu naquarta-feira (13/6), no gabine-te do prefeito de Niterói, Rodri-go Neves.

O prefeito explicou que o pac-to prevê 19 ações relacionadas àtransparência e ao combate acorrupção, além de uma culturacívica de participação da socie-dade nos assuntos da administra-ção da cidade. Neves ressaltoutambém as iniciativas que vêmsendo adotadas pela administra-ção municipal que permitiramque Niterói conquistasse boas co-locações nos rankings de trans-parência e gestão de entidadesindependentes, como a CGU e aFirjan.

O auditor da CGU, ViníciusNery, afirmou que Niterói foi omunicípio escolhido no Estado doRio por estar se destacando noque diz respeito às ações volta-das para a transparência.

Entre os focos da Controla-doria Geral do Município está acapacitação de profissionais, omonitoramento das contas públi-cas e a “Educação Cidadã”, comações educativas relacionadas àimportância da ética para o pú-blico infanto-juvenil.

Para aderir ao programa, aPrefeitura de Niterói apresentou

Assinatura aconteceu no dia 13, no gabinete do prefeito Rodrigo Neves.Pacto prevê 19 ações relacionadas à transparência e combate à corrupção

O prefeito Rodrigo Neves; o procurador geral do município, Carlos Raposo;o secretário executivo, Axel Grael; a secretária municipal de Planejamento,Modernização da Gestão, Orçamento e Controle, Giovanna Victer; acontroladora geral do município, Cristiane Marcelino, e os auditores daCGU, Vinícius Nery e Marcelo Paluma durante a assinatura do PactoTransparência, Integridade e Participação.

Foto: Bruno Eduardo Alves

ao Governo Federal a avaliaçãode sua Matriz de Maturidade, quemostra em que nível está o Mu-nicípio com relação a iniciativasdirecionadas à transparência nagestão, controle interno e parti-cipação social.

Participaram da assinatura dopacto o procurador geral do mu-nicípio, Carlos Raposo, o secre-tário executivo, Axel Grael, a se-cretária municipal de Planeja-mento, Modernização da Gestão,Orçamento e Controle, GiovannaVicter, e a controladora geral domunicípio, Cristiane Marcelino.

Transparência – A Prefeiturade Niterói é uma das cidades doPaís que mais investiu em trans-parência nos últimos cinco anos.Dos 92 municípios do estado, foi

o único que implantou um amploconjunto de medidas na área, queinclui a implantação do sistemae-Cidade, software que centrali-za as informações sobre os pro-cessos municipais, garante a se-gurança dos dados, mais trans-parência e melhoria na gestãofiscal; a criação do Portal deTransparência; a implantação daLei de Acesso à Informação e ainstituição do Código de Ética deServidores e Dirigentes Munici-pais.

Esses investimentos em mo-dernização da gestão já garanti-ram a Niterói nota 10 na EscalaBrasil Transparente, um projetoda CGU, e duas vezes a notamáxima no Ranking Nacional daTransparência do Ministério Pú-blico Federal, entre outros.

Prefeitos e representantes de15 cidades do Leste Fluminensese reuniram em Niterói, na sex-ta-feira, dia (8/06) para deba-ter propostas de melhorias, de-senvolvimento, Comperj e segu-rança para a região. O encon-tro, que ocorreu num hotel dazona sul da cidade, contou tam-bém com a participação do se-cretário de segurança do estadodo Rio de Janeiro, general RichardFernandez Nunes e dirigentes daPetrobras e da Agência Nacionalde Petróleo (ANP).

Presidente do Consorcio Inter-municipal de Desenvolvimento doLeste Fluminense (Conleste), oprefeito de Niterói, Rodrigo Ne-ves, ressaltou a importância daimplantação de ações conjuntaspara melhorar a segurança naregião, sugeriu a criação de umgrupo de trabalho reunindo re-presentantes dos municípios e doestado, destacou a importânciado Plano Estratégico do Leste Flu-minense que está em fase finalde elaboração e solicitou infor-mações à Petrobras e à ANP so-bre investimentos no Comperj erepasse de royalties para os mu-nicípios que compõem o consór-cio.

O secretário de segurançaapresentou um balanço das açõesdesenvolvidas desde que assumiuo posto há cerca de três meses,falou sobre a queda de índicesde violência, ressaltou a parce-ria com a prefeitura de Niterói efalou sobre planejamento da se-gurança para todo o estado ereadequação das Unidades dePolícia Pacificadora (UPPs):

Sem dar muitos detalhes, Ri-chard revelou que o modelo das

Prefeitos do Conleste debatemsegurança, desenvolvimento eplano estratégico em Niterói

Foto: Leonardo Simplício

UPPs está sendo revisto, com al-gumas unidades se transforman-do em companhias destacadas.De acordo com o secretário, es-sas ações darão maior dinamis-mo à polícia, além de liberar efe-tivos policiais para outras áreas,incluindo o Leste e a Baixada Flu-minense.

Em seguida, o diretor da Pe-trobras, Hugo Repsold apresen-tou um panorama da retomadado Comperj. O canteiro de obrasjá está sendo instalado em Ita-boraí e, no momento, cerca de150 empregos diretos já foramgerados. De acordo com o repre-sentante da empresa, até o fimdo ano esse número de trabalha-dores deve chegar a 2 mil e aexpectativa é de alcançar a mar-ca de 5 mil trabalhadores até ofim de 2019.

Já o superintendente da Agên-cia Nacional de Petróleo, RubensFreitas, apresentou um estudocom a projeção de entrada derecursos de royalties para as pre-feituras, que deve crescer pelospróximos cinco anos, mas ressal-tou a importância de aplicar es-ses recursos de acordo com asdeterminações legais criadas paraos repasses. Ele lembrou, ainda,a possibilidade de redução des-ses recursos em função de umaalteração proposta pela União,que redistribuiria os percentuaisa todo o país, com diminuiçãodo percentual que as cidades hojerecebem. A decisão está a cargoda Justiça.

Ainda no encontro foramapresentados novos dados do Pla-no Estratégico do Leste Fluminen-se que deverá ser lançado nospróximos meses.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

LUIZ VIEIRAPresidente da CDL Niterói

O mês de junho foi reple-to de oportunidades para osempresários de Niterói.

Após os prejuízos ocasio-nados pela greve dos cami-nhoneiros no final de maio,o comércio pôde aproveitaras diversas ocasiões de ven-das que permearam junho.Além das já tradicionais fes-tas juninas - responsáveispor movimentar a economiaem geral todos os anos -, aCopa e do Dia dos Namora-dos foram também grandesatrativos para os consumido-res buscarem o comércio.

Para ajudar o empresaria-do a se preparar para aten-der as demandas deste mêsrepleto de eventos importan-tes, a CDL Niterói promoveuduas palestras em seus cafésempresariais em Itaipu e nasede da entidade, no Centroda cidade. O primeiro abor-dou a comunicação internadas empresas, com ênfase naresolução de conflitos, a fimde auxiliar os lojistas no apri-moramento do relacionamen-to interno com seus colabo-radores e, desta forma, pro-porcionar um melhor ambien-te de trabalho a eles, refle-tindo no bom atendimento aoconsumidor final. Já a segun-da palestra, ocorrida duran-te o Café Empresarial na sededa CDL, teve como tema a po-tencialização das vendas emgrandes eventos, com focoespecial na Copa do Mundo.Os dois colóquios foram rea-lizados em parceria com oSebrae e tiveram entrada e

Junho de investimento e capacitação

Luiz Vieira, presidente da CDL Niterói, e o palestrante falando sobre a potencialização das vendas em grandes eventos.

Fotos: Divulgação

Palestrante Paulo Sergio Nascimento falando como resolver conflitos e melhorar a comunicação na empresa

participação gratuitas.Ainda visando auxiliar os

empresários a alavancaremos negócios em junho, a CDLpromoveu nas mídias sociaisduas campanhas de incenti-vo ao consumo da populaçãona cidade. A primeira tevecomo objetivo chamar a aten-ção do público para o Dia dosNamorados em Niterói. A se-

gunda motivou os clientes aprocurarem o comércio da ci-dade na hora de compraritens para a Copa do Mundo.

A CDL Niterói acredita quea capacitação constante é achave para um desenvolvi-mento econômico e socialsustentável. Por isso, promo-vemos no dia 19 de junho umapalestra sobre e-Social, em

parceria com o Sebrae. Paraos associados CDL, a partici-pação foi gratuita, sendo ne-cessário apenas realizar ainscrição. Para não-associa-dos, o workshop teve um in-vestimento de R$90,00 porpessoa. O tema foi escolhidovisando auxiliar os empresá-rios a entenderem a nova re-gra instituída pelo Governo

Federal que já vale para to-das as empresas.

A hora de investir na cida-de é agora. Aproveite o mo-mento e capacite-se. Acompa-nhe as notícias sobre a eco-nomia e o mercado de Niteróie esteja atento às dicas eações realizadas pela CDLpara auxiliar o seu negócio.Unidos somos mais fortes.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

ERTHAL ROCHAMembro da Academia Fluminense de Letras. Autor dos livros "Jornalismo, Política eOutras Paragens" e "Um Olhar sobre o Ministério Público".

E-mail: [email protected]

Um trem lança na atmosfera 10 vezes menos gás carbônico por tonelada do que um caminhão. Alémdisso, sua vida útil é de 30 anos, enquanto a do caminhão é de 10.

(Revista Superinteressante)

Com a greve dos caminhonei-ros e o lockout dos donos dasempresas de transporte, o Paíspraticamente parou durante dozedias, com graves consequênciascomo o desabastecimento de ali-mentos, medicamentos e insumosmédicos e hospitalares; a falta decombustível, afetando as maisdiversas atividades; sem falar naviolência provocada por influên-cias políticas que tomaram caro-na na manifestação legítima doscaminhoneiros para promoverseus interesses.

O transporte no Brasil passapor incongruências difíceis decompreender. Apesar da dimen-são continental, a nação descu-rou de desenvolver como deveriao transporte ferroviário – opçãomais barata, menos poluente ede incomparável eficiência paragrandes distâncias – bem comoaproveitar melhor a opção hidro-viária. Infelizmente, a política go-vernamental foi na contramãodessas metas, privilegiando otransporte rodoviário, opção maisadequada para curta distância.

Houve fase áurea do transpor-te ferroviário em tempos nãomuito remotos. No Estado do Riode Janeiro é de destacar-se a Es-trada de Ferro Leopoldina, que li-gava as cidades do Rio de Janeiroe Niterói a Itaocara. Inauguradaem 8 de outubro de 1873, na pre-sença do Imperador D. Pedro II, aLeopoldina surgiu da iniciativa deprodutores de café que deseja-vam escoar o produto. Eu mesmofiz várias viagens de trem entreNiterói e Bom Jardim, quando vi-sitava minha terra natal.

CRIME DE LESA-PÁTRIA

Para os passageiros, o percur-so entre Rio e Friburgo, porexemplo, que na época da fun-dação da vila pelos suíços (1818)costumava levar mais de quatrodias, com o advento ferroviáriopassou a ser feito em poucas ho-ras, o que muito contribuiu parao desenvolvimento da região.*

Em 1898, uma crise financeiraprovocou a transferência do con-trole acionário da empresa paracredores ingleses, que criaram aLeopoldina Railway para adminis-trar a concessão. Na década de1930, no entanto, a baixa dopreço do café levou várias em-presas ferroviárias à falência,seguindo-se um período de de-cadência que levou ao sucatea-mento dos trens e ferrovias.

Na década de 1950, o planode crescimento do presidenteJuscelino Kubitschek priorizouas rodovias, visto que ele con-siderava a construção e reno-vação de ferrovias um processolento para servir ao seu proje-to de fazer o Brasil crescer “50anos em cinco”. Sem conseguirse recuperar dos efeitos dano-sos da guerra, a Leopoldina foiencampada pela Rede Ferroviá-ria Federal, passando por pro-gressivo declínio, com a supres-são de vários ramais, que de-sapareceram em 1965. A últi-ma viagem aconteceu em julhode 1964, para tristeza do povofluminense.

Faltou aos empreendedores apremonição de que em 1965, logoapós a desativação total, seriamdescobertas ricas jazidas de cal-cário em Cantagalo, que trans-

REGISTROS: Entre os gentis comentários recebidos referentes ao artigo sobre o governador Carlos Lacerda, trans-crevo o do procurador de Justiça Antônio José Campos Moreira: “Excelente artigo sobre o governador Carlos Lacerda,cuja inteligência, combatividade política e patriotismo tanta falta fazem, hoje, ao nosso sofrido país, árido deserto dehomens públicos”.

Agradeço o envio dos livros “O que vi e ouvi”, do desembargador Antônio Izaías da Costa Abreu; “Direito Internaci-onal do Consumidor”, do juiz Eduardo Antônio Klausner; “A Casa das Janelas Azuis” e “A Rosa Azul”, do desembargadorLuiz Carlos Peçanha, de minha mais saudosa memória, remetidos por sua filha, a juíza Letícia de Oliveira Peçanha.

formaram a região em um dosprincipais polos produtores de ci-mento do Brasil. Assim, desdeaquela época, a produção é es-coada para todo o território na-cional, obrigatoriamente, atra-vés das rodovias...

Com as diversas crises enfren-tadas pelo governo, o orçamen-to da Rede Ferroviária Federalficou seriamente abalado a par-tir da década de 1970, sofrendocom a degradação da infraestru-tura e do material rodante. Alémdisso, maus investimentos aca-baram gerando grandes dívidaspara a estatal, que na década de1990, entrou para o programanacional de privatização.

Hoje a rede ferroviária bra-sileira possui pouco mais de 30mil km de extensão, espalhadospor 22 estados mais o DistritoFederal, divididos em pelo me-nos quatro tipos de bitolas. Urgea necessidade de maiores inves-timentos no setor, aperfeiçoan-do e uniformizando o maquiná-rio e as vias e construindo novaslinhas ferroviárias capazes de in-tegrar as poucas já existentes queestão isoladas.

As consequências da ceguei-ra dos administradores públicosque seguiram na contramão doprogresso, deixando de lado oimportantíssimo recurso do trans-porte ferroviário, ficaram eviden-tes com os recentes acontecimen-tos, que fizeram os brasileirosreféns do transporte rodoviário.

* ALVES, Ordilei.O Apito do Trem. Pandion:

Florianópolis, 2012.

JOSÉ JUVINODA SILVA FILHOJosé Juvino da Silva Filho,Diretor do SEEN

A Lei nº 13.34/17 que al-terou, a CLT e deu outrosajustes na Legislação Traba-lhista, será o principal temado 8º Seminário que será re-alizado por organizadores doFórum Intersindical do Les-te Fluminense.

No dia 28 de junho, noauditório do H. Hotel Nite-rói, localizado no bairro doIngá. Dirigentes Sindicais,de dezenas de categorias detrabalhadores, que tem Sin-dicatos em Niterói, São Gon-çalo, Itaboraí e demais cida-des do Leste Fluminense fi-carão reunidos e debatendosobre os primeiros 6 (seis)meses da reforma trabalhis-ta do “ Governo Temer.”

Outro assunto em pautaserá as “eleições gerais”que deverão ocorrer em ou-tubro/2018. Será proferidauma palestra de analise deConjuntura Política, com focono processo eleitoral. Em se-guida, os dirigentes sindicaise os colaboradores do Fó-rum, terão a grande tarefade elaborar um relatório comsugestões para a melhoriado trabalhador (a) brasileiro(a), em especial do Estado doRio de Janeiro. Esse relató-

PONTO DE VISTA

rio será entregue a diversoscandidatos a cargos políticos,com objetivo de constituiruma agenda positiva para aretomada do crescimentoeconômico da região LesteFluminense e melhoria devida para os trabalhadores(as), que compõe esse blocode municípios.

Temas como educação,moradia, criação de traba-lho, emprego e renda, trans-porte público de boa qualida-de, segurança, saúde e qua-lificação profissional serãodebatidas nesse encontro,que é uma constante pautado Fórum Intersindical.

José Juvino, coordenadorde articulação política doFórum, declara que está con-fiante no sucesso do 8º Se-minário, porque o Movimen-to Sindical está criando umaunidade na luta sobre as mal-dades cometidas pelo gover-no e pelo atual Congresso Na-cional, que mostram não tercompromissos com o povobrasileiro. Vamos corrigiressa falha política, nas pró-ximas eleições!

E-mail:forumsindical.coorde

[email protected]

Seminário do Fórum –Movimento Sindical em Ação

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

Qual é o nosso papel em toda essahistória? E como somos vistos? Somos ufa-nistas de nossa brasilidade?

Quantos de nós já chegamos aos seuslimites, sentindo-se sem opções por faltade perspectivas e diante da violência ins-talada, não pensaram em fugir, imigran-do para outros países, não em busca deaventuras, mas procurando um porto se-guro para viver em paz e dignamente.

De que adianta o Brasil ser cantadoem verso e prosa que é o “país do futu-ro” se seus filhos são mortos em cadaesquina, nesse trágico presente nosso decada dia.

Ao contrário do que dizia uma músi-ca, “Somos milhões SEM ação”; mas, “sal-ve” à seleção! E a toda essa paixão quenos contagia e entorpece.

Já fomos “caras pintadas” durante omovimento das Diretas Já, e agora pin-taremos nossos rostos de verde e amare-lo para torcer pela seleção, como guer-reiros nessa “patriotada futebolística” queindependente do resultado pouco mudaránossas vidas.

Só espero que antes das eleições, nosvalorizemos como cidadãos, aproveitan-do a “carona” na manifestação dos ca-minhoneiros, para rediscutirmos profun-damente a situação da má gestão públicade nosso país, com esta enorme quanti-dade de impostos que nos escravizam parapermitir as inúmeras mordomias dos nada

O brasileiro tem“complexo de vira-lata”?

nobres políticos amigos do “Rei” envolvi-dos em um “lamaçal de corrupção”.

E para isto acontecer, temos que pa-rar de esperar o pior para reagir, como senão estivéssemos no contexto, e nos unirpara deixar de ser tratados como cordei-ros diante dos lobos.

Chega de altos salários e mordomias;de foros privilegiados e de impunidades.

Temos tudo para ser grande! Não sópelos nossos minérios e nossos agronegó-cios; nossa rica fauna e flora, petróleo egás, mas, sim, pela garra e competênciade nosso povo, que mesmo sem educa-ção, saúde e segurança, trabalha de sol asol construindo um país; sonhando acor-dado com um dia melhor para todos osfilhos desta pátria mãe, no qual os verda-deiros heróis não usam chuteiras.

Agora é a hora de ir para as ruas gri-tar: “Gooool!” Mas, também é a hora deir para as ruas desse país, para exigir asreformas necessárias em prol do Brasil,porque não herdamos “DNA” dos degre-dados que nos colonizaram. Nossa raça émiscigenada e preparada para vencer, oque nos falta é ação para assumir verda-deiramente a nossa “brasilidade”, nossamúsica, nosso samba, nosso Carnaval e onosso futebol, aliado ao imenso potencialeconômico, cultural e humano, que já con-quistamos, deixando definitivamente essadesqualificada classificação de “cidadãosvira- latas”.

MAURILO MENDONÇAEscritor

[email protected]

O ritmo contagiante do samba che-gou aqui na época do Brasil colonial, juntocom a mão-de-obra escrava. Contudo, oprimeiro samba gravado foi “Pelo telefo-ne”, em 1916, de autoria de Ernesto Jo-aquim Maria dos Santos, o Donga, e dojornalista Mauro de Almeida. Esse sam-ba, sucesso que persiste até os dias atu-ais, foi gravado na ODEON, por Bahiano eCôro, ou seja: “Chefe da folia/Pelo tele-fone/Manda me avisar/Que com alegria/Não se questiona/Para se brincar/ Ai, ai,ai/É deixar mágoas pra trás, ó rapaz/Ai,ai, ai...”. Diante da repercussão da pri-meira gravação do samba, apareceramoutros grandes autores considerados pio-neiros, como: Sinhô, Ismael Silva e Hei-tor dos Prazeres. Não obstante o precon-ceito social que atingiu o samba, certa-mente pela sua origem, o contagiante rit-mo veio se propagando com muita inten-sidade, ocupando os terreiros, as ruas, oscarnavais e os clubes, despertando o inte-resse dos afeiçoados pela música. A parti-cipação da mulher encontrava alguns obs-táculos junto aos compositores, cantorese músicos, entretanto, o interesse e apaixão pela arte musical, tornou YVONELARA DA COSTA compositora aos 12 anosde idade, com o seu primeiro samba “Tiê,tiê”, que passamos a transcrever: “Tiê,tiê, olha lá... Oxá/Tiê, tiê, olha lá...Oxá/Passarinho estimado/Que me deuinspiração/Dos meus tempos de criança/Guardei na lembrança esta recordação”.Vale lembrar que a vida de nossa protago-nista não deve ter sido muito fácil, por-que, aos 3 anos, perdeu o pai, violinistado Bloco dos Africanos, e, aos 6, a mãe,cantora do Rancho Flor do Abacate, sendoadotada por um tio que, por sua vez, tam-bém ligado à música, era do Grupo deChorões de Pixinguinha (apelido de Alfre-do da Rocha Vianna Filho). Mesmo comtodos os percalços de sua vida, estudouno Internato-Colégio Estadual Orsina daFonseca, na Tijuca; canto orfeônico comLucília Villa-Lobos, esposa do saudoso Ma-estro Heitor Villa-Lobos; e música eruditacom a professora Zaira de Oliveira, espo-sa do sambista Donga. A partir de suaavant-première (aos 12 anos), YVONNELARA, no passar dos anos, deu continui-dade aos seus estudos, formando-se En-fermeira e Assistente Social aos 25 anos,quando se casou com Oscar Costa e foicontratada pelo Instituto de Psiquiatria doEngenho de Dentro, oportunidade em queprestou relevante colaboração junto à re-nomada médica (psicoterapeuta e anti-manicomial), Nise da Silveira. Nossa ho-menageada foi feminista antes do femi-nismo; empoderada antes do empodera-mento, porquanto, apesar de sua atua-

A GRANDE DAMA

ção perseverante na atividade hospitalar,até a merecida aposentadoria aos 56 anos,jamais se afastou do meio artístico musi-cal, com tamanha admiração e respeito,a ponto de receber os tratamentos de“Rainha do Samba” ou a “Grande Damado Samba”, ou, simplesmente, “DonaYvonne Lara”. Em 1965, passou a inte-grar a ala dos compositores da Escola deSamba Império Serrano. As centenas decomposições de sua autoria permanece-rão para a posteridade, porque foram esempre serão lembradas por significantesintérpretes, nacionais e internacionais, danossa música popular, divulgadas, tam-bém, por ela própria, de norte a sul donosso Brasil, além de Portugal, França, Ale-manha, Itália, Estados Unidos, Gana eAngola, tal como algumas que transcreve-remos: “Sonho Meu”: “Sonho meu, so-nho meu/vai buscar quem mora longe/Sonho meu/Vai mostrar esta saudade/So-nho meu/Com a sua liberdade/Sonhomeu/No meu céu a estrela guia se per-deu/A madrugada fria só me traz melan-colia/Sonho meu”. O seu dom musical erarealmente impressionante, como o sam-ba “Acreditar”: “Acreditar, eu não/Re-começar, jamais/A vida foi em frente/Evocê simplesmente não viu que ficou pratrás”. Outro sambinha que é sempre lem-brado: “Alguém me avisou”: “Eu vim delá, eu vim de lá pequenininho/Mas euvim de lá pequenininho/Alguém me avi-sou pra pisar nesse chão devagarinho/Alguém me avisou pra pisar nesse chãodevagarinho/Sempre fui obediente/Masnão pude resistir/Foi numa roda de sam-ba/Que juntei-me aos bambas/Pra medistrair...” A nossa “Grande Dama”, aos96 anos, partiu para sempre, ao som doseu samba-enredo “Os cinco bailes da his-tória do Rio”, deixando um incomensurá-vel patrimônio musical que a torna eter-namente viva na nossa memória.

HELSON LEMOSCoach, Poeta e Escritor

[email protected]

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Junho de 2018A Informação em 1o lugarSAÚDE E BEM ESTAR

Médico Obstetra

DR. PEDRO ROGÉRIO FURLEY

Movimento Fetal: Pontapé inicialOs movimentos fetais come-

çam a ser percebidos, pela ges-tante, quando estiver próximode 18 a 20 semanas, isto acon-tece quando da primeira ges-tação. Nas mamães que possu-em mais filhos é esperado per-ceber mais precocemente osmovimentos do bebê. A medi-da que os meses vão passando,o feto vai crescendo e ficando com me-nos espaço para se movimentar. A ges-tante sente-se serena e feliz, pois os mo-vimentos do seu bebê representa que ofeto está em boas condições de saúde.Esta primeira vez, é o acontecimentoque com certeza absoluta, ninguém podedesfazer o seu encantamento, é tão co-movente e arrebatador que é difícil des-crever o que se sente. A gestante apre-senta uma atitude com caracteristicaspróprias e traduz-se num sorriso, leve-mente patético, abismada e com anseiode dizer para todo mundo que sentiu obebê mexer. Com a mão colocada sobrea barriga, o pai tambem pode sentir omovimento do bebê. Não há quem fiqueindiferente a esses movimentos e quemnão queira testemunhá-los. O ritmo dosmovimentos do feto é alterado por perí-odos de sono e vigília, iniciando com pe-ríodos de 20 minutos acordado e 1 horadormindo, com o passar dos meses istose inverte passando para 40 minutos acor-dado e 20 minutos dormindo. A percep-ção dos movimentos fetais é peculiarpara cada gestante, pois depende muitoda posição do feto, da localização placen-tária, da quantidade de líquido amnióticoe do grau de obesidade materna. O bebênão sabe se é dia ou noite, ele mexe emqualquer tempo. Num dia pode-se notarvárias movimentos e no outro dia nemuma única vez. Isto não quer dizer que obebê tenha deixado de se mexer, mas sim-plesmente que os movimentos não são

assim tão vigorosos para que se-jam sempre percebidos. Apesarde se encontrar dentro da bar-riga da mãe ele somente pode-rá reagir a uma série de estí-mulos vindos do exterior, paramovimenta-se, quando a gesta-ção estiver mais avançada. Ésabido que o ouvido fetal come-ça a desenvolver-se após o quin-

to mês de gestação, fato este corrobora-do por estudos que introduziram um mi-crofone dentro da cavidade uterina ( den-tro da bolsa d’água) e que mostrou quena gravidez o ruído interno observado epercebido pelo feto é próximo de 85db esom de baixa frequência. A atenuação dosom ambiental pelos tecidos maternos éconsiderável (50%), em especial com asfrequências acima de 2.000Hz, sendo,portanto, improvável que o bebê recebaos ruídos sonoros de origens externa, as-sim como as vozes do papai e ou da buzi-na do carro, vigente a gestação mais pre-coce. Isto acontece por dois motivos: aimaturidade dos tecidos do ouvido médioe pela atenuação sônica pelos tecidos ma-ternos. Os primeiros movimentos percep-tíveis marcam o início de uma longa “con-versa” entre a mãe e o bebê. Uma con-versa que às vezes pode ser engraçada, équando a barriga começa a mexer-se só-zinha. Vez outra, pode ser dolorosa, quandoos pés e os cotovelos parecem enormes ebrutais, espetando as costelas, comprimin-do a bexiga ou emocionante quando umpequeno pontapé surge como resposta auma pergunta da mãe ou do pai ( ?). Co-toveladas, joelhadas, pontapés, esticõese soluços fazem parte deste “show”. Apercepção dos movimentos do bebê são oque de mais palpável a gestante tem deleantes do nascimento. É indescritível comoesses movimentos provocam sentimentosde proteção, tranquilidade, de empatia esegurança durante a gestação.

Psicóloga

DRª. KARLA FERRAZ

Ninguém é feliz o tempo todo, emtodas as áreas da vida. Tristeza, frus-tração, raiva, recomeços. Isso tudo fazparte da própria vida, aos seres huma-nos. Ninguém é eufórico o tempo intei-ro e, além do mais, devemos nos lem-brar sempre que euforia NÃO é alegria.

A tal da felicidade genuína, que sábi-os e gurus tanto falam, é aquela quevem de dentro.

Ela tem que ser cultivada. Assim comoo amor, a amizade e os sentimentos ne-gativos também.

E quando essa felicidade não vem?Não importa o que façamos, tudo é tris-te ou sem graça.

Bom, a meu ver, a felicidade genuí-na, essa que nosso cartão de crédito nãoé capaz de comprar, é mais um estadode paz de espírito, do que de entusias-mo permanente. Pensar que um indiví-duo feliz é isento de problemas e preo-cupações futuras é uma bobagem.

Eu acredito que as pessoas conside-radas felizes possuem uma maior confi-ança na própria capacidade de superaros problemas e uma FÉ que sobrepõe àspreocupações.

Mas e quando não conseguimos colo-car esse otimismo à frente das dificul-dades e perrengues que enfrentamos aolongo da vida? Bom, esta ordem dos fa-tores é o que nos difere das pessoas con-sideradas genuinamente felizes.

É aí que entra a psicoterapia. Comoqualquer músculo, nossos neurônios e co-

O poder do sorriso:experimente treinar o seu cérebro

para reagir positivamente.Foto: Divulgação

nexões neurais também precisam de“treino” (estímulos). De nada adiantaaparentemente controlar o corpo e teruma mente rebelde que nos escraviza. Avida cansa. Fato incontestável. Todos te-mos nossos altos e baixos, nossos diasótimos e outros difíceis. Porém, é possí-vel condicionarmos nosso cérebro a rea-gir de uma forma mais positiva aos estí-mulos negativos inevitáveis do cotidiano.

E isso acontece porque o cérebro en-tende prontamente nossas expressõesfaciais. E as de espanto e raiva, às ve-zes, surgem mais rapidamente que opróprio entendimento total da situação.Reações involuntárias a situações ines-peradas.

E se oferecermos ao cérebro umabrincadeira? Cada vez que estivermosbravos, irritados, demasiadamente pre-ocupados e tristes, forcemo-nos a sor-rir. Parece besteira? Experimente!

Não precisa mesmo ser um sorriso sin-cero. Eleve os músculos faciais num sor-riso falso. Mantenha essa expressão poruns segundos e repita algumas vezes.

Sorrir muda o nosso cérebro e por-tanto, a forma como reagimos às situa-ções. Ficamos mais inclinados a quebrar-mos a tendência habitual de pensar ne-gativamente e piorar ainda mais as coi-sas, pois ao sorrir, mesmo que não sejao sorriso mais espontâneo do mundo, aoelevar a musculatura do rosto, você ati-va a parte cerebral responsável pelos pa-drões positivos e libera serotonina.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

O Projeto Cegonhas de Luz lança-do inicialmente em 2016, sob a su-pervisão do Prof. Stelling – (Chance-ler do IFEC - Instituto Interamerica-no de Fomento à Educação, Cultura eCiência) e Coordenação da Assisten-te Social Márcia Araújo, tendo comoMISSÃO oferecer um atendimentomaterial, psicológico e emocional àsgestantes extremamente carentes,com ações pautadas na doação debolsas de enxovais destinadas à ges-tantes nos municípios de Maricá eNiterói, em sua primeira Fase (2016-2017). Passou a ser Coordenado emDezembro de 2017 pelo Educador Mu-sical, Psicanalista e Técnico de En-fermagem, Prof. Marcos dos Santos,que iniciou uma reformulação dasações do Projeto criando a OFICINAGESTANDO COM MÚSICA, que temcomo objetivo: Oferecer vivênciasmusicais para Gestantes e Mães comcrianças de até 3 anos de idade, vi-sando o fortalecimento do vinculoafetivo entre a Gestante/Mãe e seubebê/criança.

Além de promover o relaxamento

Os benefícios da músicadurante a gestação

IFEC em parceria com o CRAS oferecemoficina de convivência para gestante

RAYMUNDO NERY STELLING JR. - Chanceler

IFECINTITUTO INTERAMERICANO DEFOMENTO À EDUCAÇÃO,CULTURA E CIÊNCIA

Marcos dos Santos com as 5 gestantes contempladas com o kit

e alívio da dor, estudos apontam queo contato com a música durante operíodo gestacional pode favorecer oparto normal livre de sofrimentos porparte da Mãe e da Criança (Parto Eu-tocico).

PUBLICO ALVO: Gestantes e Mãesde crianças até 3 anos de idade, ca-dastradas no CRAS Vila Ipiranga- Fon-seca (Niterói), que se encontram emestado de vulnerabilidade socioeco-nômica!

Os encontros acontecem 2 vezesno mês, nas dependências do CrasVila Ipiranga, na sala da BibliotecaPopular Municipal Aguinaldo Pereirade Macedo, cedida gentilmente peloBibliotecário Marcelo Marques de Oli-veira. Atualmente o Cras Vila Ipiran-ga encontra-se sob a Coordenação daAssistente Social Lívia Nazaré, quejuntamente com sua equipe, faz o ca-dastro e captação das gestantes queparticipam da Oficina Gestando comMúsica.

PATROCINIO: O Projeto busca patro-cínio/ parcerias para custear a com-pra de enxovais para a futura criança.

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Maio de 2018A Informação em 1o lugar

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Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo

ACIANFtem novo presidente

Fotos: Divulgação

Cerimônia de Posse da Nova diretoria da Acianf realizada no Friburgo Country Clube

Júlio Cordeiro foi empossa-do como novo presidente da As-sociação Comercial, Industriale Agrícola de Nova Friburgo(Acianf), junto com sua direto-ria, para o Biênio 2018/2020 nodia 13 de junho. A cerimôniaaconteceu no Teatro do Barãode Nova Friburgo e contou coma presença de autoridades, per-sonalidades e associados da en-tidade. Compondo a mesa, es-tavam o vice-presidente deServiços, Turismo e Cultura,Roosevelt Concy; o DeputadoEstadual, Wanderson Nogueira;o Presidente do Mercoserra,Luiz Fernando Gomes; Repre-sentando o Prefeito de Petró-polis Bernardo Rossi, MarceloFiorini; Representando o Pre-feito de Teresópolis ViniciusGlassen, Henrique Carregal; oVice-Prefeito de Nova Fribur-go, Marcelo Braune; o PrefeitoRenato Bravo; o Vice-Presiden-te de Finanças da AssociaçãoComercial, Flávio Stern; o Pre-sidente da Associação Comer-cial, Júlio Cordeiro; a Presi-dente do Conselho Deliberati-vo, Fany Zissu; o Presidente doConselho Fiscal, Sergio TadeuMiranda; a Presidente do Con-selho Deliberativo Estadual doSebrae, Carla Christina Fernan-des Pinheiro; o presidente daFacerj, Jésus Mendes Costa; oPresidente da Câmara dos Ve-readores de Nova Friburgo, Ale-xandre Cruz; o Presidente daCâmara dos Dirigentes Lojistasde Nova Friburgo, Bráulio Re-zende; e, por fim, e o Deputa-do Estadual, Comte Bittencourt.

Ao dar início à cerimônia,o ex-presidente e, atual Vice-Presidente de Finanças, FlavioStern, ressaltou sua satisfaçãoem empossar o presidente do

novo Biênio e destacou asações durante seus quatro anosà frente da Acianf.

Ao discursar, o presidenteda Facerj – Federação das As-sociações Comerciais e empre-sariais do Estado do Rio de Ja-neiro – Jésus Mendes Costa des-tacou que as Associações Co-merciais tem a “importantemissão de equilibrar socialmen-te e economicamente a socie-dade”.

Durante seu depoimento, oPresidente da Câmara, Alexan-dre Cruz, passou a medalha quea Câmara mandou confeccio-nar, especialmente, em come-moração aos 200 anos e dese-jou sorte nessa nova etapa ànova diretoria, ressaltando “aimportância da união em favorda cidade para trazer cada vezmais o desenvolvimento paraa cidade”.

O Prefeito Renato Bravoafirmou que “Não há hoje nopaís, uma Associação Comerci-al que tenha uma posse tão con-corrida, tão prestigiada comoessa nessa noite tão especial”.E parabenizou o presidente Jú-lio Cordeiro, o Flavio Stern.

Após a apresentação de re-trospectiva das ações da ges-tão do Flavio Stern, foi dada apalavra para o Presidente Elei-to da Acianf, Júlio Cordeiro,que após reconhecer e agrade-cer aos deputados presentes,pela geração de emprego parao estado do Rio de Janeiro,cumprimentou o Presidente daCâmara Municipal, AlexandreCruz, e todos os vereadorespresentes, assim como o pre-feito. Ressaltando “que o tra-balho fica mais fácil com a di-retoria de alto desempenho ecom a equipe de funcionários

da Acianf, onde mais da meta-de dos conselheiros são forma-dos por mulheres e por jovensempresários”.

A cerimônia que foi finali-zada com a apresentação dosnovos projetos da diretoriaeleita, contou com a presençados vereadores WanderleiaLima e Sérgio Louback, o Co-ronel do 11º Batalhão da Polí-cia Militar, Eduardo Vaz Cas-telhano, o Tenente Coronel do6ºAgrupamento do Corpo deBombeiros Alexandre Correa,Ian Prado Fernandes, do Obser-vatório Social, Edson Almeida,Presidente do Nova FriburgoConvention Visitors Bureau,Marco Navega, da FederaçãoConvention Visitors & Bureau,James de Barros, Presidentedo Conseg, a Primeira Dama ePresidente do Comitê dos 200anos, Cristina Bravo, o Procu-rador Geral da Polícia Militarde Nova Friburgo, Savio JoseRodrigues, Secretário de Pos-tura, Marques Henrique de Je-sus, o Secretário de Finanças,Planejamento, Desenvolvi-mento e Gestão, Servio TúlioSantos do Lago, Girlan Gui-lland, o Presidente do Conse-lho do Meio Ambiente, Alexan-dre Sanglar, o Secretário deAssistência Social, DireitosHumanos e Trabalho, Christia-no Huguenin, o Secretário deCiências e Tecnologia, Marce-lo Verly, Maria Ana Qualino, daFundação D. João VI, o Secre-tário de Postura, GuilhermeSpitz, o Subsecretário de Go-verno, Wilton Neves, a geren-te regional do Sebrae, Fernan-da Gripp, Marco Antonio DeFreitas, da Associação Teresó-polis, Geraldo Thuler, PadreMarcos Vinicius, entre outros.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

INFORMATIVOCONTÁBIL

SANDRA SODRÉContadoraE-mail: ssodre4hotmail.com

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 334/705Centro – Niterói/RJ

Tel.: 3629-1108 / 2620-0238E-mails:

[email protected]

O eSocial é um projeto conjuntodo governo federal que integra Mi-nistério do Trabalho, Caixa Econômi-ca Federal, Secretaria dePrevidência, INSS e Receita Federal.Já está valendo para grandes empre-sas. A plataforma digital reunirá in-formações de todos os trabalhado-res do país, cerca de 44 milhões, dossetores público e privado, em umúnico sistema. Para transmitir as in-formações ao novo sistema é preci-so, ainda, utilizar um certificado di-gital – uma assinatura com validadejurídica que garante proteção àstransações eletrônicas.

Médios, pequenos e microempre-sários e até condomínios com fatu-ramento inferior a R$ 78 milhões,que representam 20 milhões de pes-soas jurídicas no Brasil, têm até odia 1º de julho para aderir à primei-ra fase do eSocial, que será implan-tada gradualmente até janeiro de2019.

O eSocial já é obrigatório no paísdesde janeiro deste ano para as em-presas com faturamento anual supe-

Cadastro no eSocial é até julhorior a R$ 78 milhões. No dia 1º dejulho, passará a valer para os demaisempregadores.

Calendário:Saiba o que será cobrado dos em-

presários que faturam menos de R$78 milhões por ano a partir de 1º dejulho:

Jul/2018. São obrigatórias as in-formações relativas às empresas, ouseja, cadastros de empregador e ta-belas.

Set/2018. Será cobrado o envio dedados relativos aos trabalhadores eseus vínculos com as empresas, comoadmissões e afastamentos.

Nov/2018. Torna-se obrigatório oenvio das folhas de pagamento.

Jan/2019. Será cobrada a substi-tuição da guia de informações à Pre-vidência e à compensação cruzada.

Deverão ser enviados os dadossobre segurança e saúde do trabalha-dor.

Espero que tenha sido uma boainformação para nossos leitores.

Abraços e até a próxima ediçãocom outras novidades!

Carta de Petrópolis

Os acadêmicos Wainer da Silveira e Silva, Regina Coeli da Silveira eSilva e Waldenir de Bragança, da Academia Fluminense de Letras, e aacadêmica Ana Regina Seixas de Azevedo Moreira, da Academia Fidelen-se, na Jornada Cultural de Petrópolis.

Foto: Divulgação

Erthal Rocha, da Academia Fluminense de Letras, entre oscasais Robério Canto e Ana Lúcia Canto e Ordilei Alves Costa e Leila Pi-nheiro, eles da diretoria da Academia Friburguense de Letras.

Foto: Regina Coeli Silveira e Silva

A Federação das Academias deLetras / RJ, presidida por Waldenirde Bragança, promoveu jornada cul-tural na sede da Academia Petropo-litana de Letras, em 9 de junho - DiaNacional de José de Anchieta (hojeSanto Anchieta, por decisão do PapaFrancisco). As entidades reuni-das elaboraram oportuno documen-to, denominado “Carta de Petrópo-lis”, com propostas e recomenda-ções aos governos municipais nosentido de obter apoio efetivo àsacademias de Letras e congêneres.

O texto destaca que as Acade-mias, fundamentais para a valori-zação da cultura e a preservação damemória e da história de cada mu-nicípio e do Estado, enfrentam sé-rias dificuldades de funcionamento,como a falta de sede própria, o quetêm levado várias à desativação. AFALERJ busca fortalecer as Acade-mias já existentes e incentivar afundação de outras, nas cidades quenão as possuem, contando com oapoio do poder público e da inicia-tiva privada.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

Rua Lauro Sodré, s/nJurujuba - Niterói - RJ

Tel.: 2714-8875www.jic.org.br

Fundado em 5 de Abril de1958 - 54 anos

Comodoro Sergio Daltro

JURUJUBA IATE CLUBE

Tel.: (21) 2711-0899Presidente Elder Muniz

Atletas do Central ficam em 3° lugarno torneio Atibaia Cup 2018

Demonstrando com resultados que, a cada dia,o sonho se aproxima da realidade

A equipe feminina infantil de Handebol do Clube Central (Categoria até 14 anos)está de parabéns por ter conquistado o 3° lugar no Atibaia Cup 2018, torneio que tevea participação de várias equipes do Brasil. Este desempenho é o resultado de um ótimotrabalho que vem sendo realizando.

PROGRAMAÇÃO SOCIAL – JUNHO 2018

SEXTA DANÇANTEDia 29 - com DJ REINALDO SILVA

Traje sugerido: caipiraSócios/Parceria: R$10,00

Convidados: R$20,00Local: Wisqueria

A partir das 20:00hs

RENATORIO BLUESE BANDA

MÚSICAAO VIVO

Dia 30 - SábadoConvite: R$30,00Local: Wisqueria

A partir das 21:00hs

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

CAROLINA MAGELAProfessora

[email protected]

LEITURA EINTERPRETAÇÃO DE TEXTO

A importância da leiturapara compreensão de um textoé fundamental, pois é lendo quese desenvolve uma boa interpre-tação e é o caminho mais curtopara o conhecimento.

A leitura melhora o aprendi-zado, estimula o bom funciona-mento da memória e aprimoraa capacidade interpretativa,pois mantém o raciocínio ativo,além de proporcionar ao leitorum conhecimento amplo e di-versificado sobre diversos assun-tos. Quem lê muito conversa so-bre qualquer coisa, e consegueformar opiniões bem fundamen-tadas.

A interpretação de texto ea leitura estão entrelaçadas, umdepende do outro, você não con-segue fazer uma boa interpre-tação textual se não entendero que está escrito, ou seja, umaboa leitura é primordial, princi-palmente com cautela e aten-ção em um todo, com extremaimportância nas entrelinhas deum texto.

Interpretar um texto signi-fica “desvendar seus mistérios”quanto à questão do discurso,

pois esse (o discurso) representaa mensagem que ora se desejatransmitir.

Quando falamos em interpre-tação, esta engloba uma série departicularidades, tais como pon-tuação, pois uma vírgula podemudar o sentido de uma ideia,elementos gramaticais, comoconjunções, preposições, entreoutros.

Uma interpretação de textocompetente depende de inúme-ros fatores, mas nem por isso dei-xaremos de contemplar alguns quese fazem essenciais para esseexercício. Muitas vezes, apressa-dos, descuidamo-nos das minúci-as presentes em um texto, acha-mos que apenas uma leitura já sefaz suficiente, o que não é ver-dade. Interpretar demanda paci-ência e, por isso, sempre releia,pois uma segunda leitura podeapresentar aspectos surpreenden-tes que não foram observados an-teriormente. Para auxiliar na bus-ca de sentidos do texto, você podetambém retirar dele os tópicosfrasais presentes em cada pará-grafo, isso certamente auxiliarána apreensão do conteúdo expos-

to. Lembre-se de que os parágra-fos não estão organizados, pelomenos em um bom texto, demaneira aleatória, se estão no lu-gar que estão, é porque ali se fa-zem necessários, estabelecendouma relação hierárquica do pen-samento defendido, retomandoideias supracitadas ou apresentan-do novos conceitos.

Para finalizar, concentre-senas ideias que de fato foram ex-plicitadas pelo autor: os textosargumentativos não costumamconceder espaço para divagaçõesou hipóteses, supostamente con-tidas nas entrelinhas. Devemosnos ater às ideias do autor, issonão quer dizer que você preciseficar preso na superfície do tex-to, mas é fundamental que nãocriemos, à revelia do autor, su-posições vagas e inespecíficas.Quem lê com cuidado certamen-te incorre menos no risco de tor-nar-se um analfabeto funcionale ler com atenção é um exercí-cio que deve ser praticado àexaustão, assim como uma téc-nica, que fará de nós leitores pro-ficientes e sagazes.

Boa leitura!!

Cine Jazz homenageiabaixista Ray Brown

e recebe Guto Wirtti

O Solar do Jambeiro recebe,na terça-feira, 26 de junho, às19h, uma edição do projeto CineJazz em homenagem ao contra-baixista americano Ray Brown.Após a exibição do filme “RayBrown Live in Viena” (1988), otambém baixista Guto Wirtti vaise apresentar acompanhado doguitarrista Nelson Faria. A entra-da é franca e a classificação in-dicativa, 14 anos.

Nascido no estado da Pensil-vânia em 1926, Ray Brown é con-siderado um dos maiores baixis-tas da história do jazz e um dosmais influentes do gênero devidoao som que conseguia extrair doinstrumento acústico, assimcomo pela sua eficiência na con-dução do ritmo das composições.O filme a ser exibido foi gravadonuma apresentação do músicocom o pianista Monty Alexandere o guitarrista Herb Ellis, em Vi-ena na Áustria, em 24 de abrilde 1988.

Brown começou estudandopiano, mas decidiu-se pelo bai-xo por considerá-lo mais fácil eacabou por aprender a tocar oinstrumento de ouvido. Aos 19anos, conheceu um dos maiorestrompetistas do jazz, Dizzy Gil-lespie, entrando em sua bandaao lado de Charlie Parker e BudPowell. Fez parte, durante anos,do famoso trio do pianista Os-car Peterson e trabalhou com osmaiores nomes do jazz comoDuke Ellington e a cantora EllaFitzgerald, com quem foi casa-do por 4 anos. Gravou e se apre-sentou com artistas importantescomo os cantores Frank Sinatra,Tony Bennett e o maestro Quin-cy Jones.

Vencedor de diversos prêmi-

os Grammy, Brown dedicou-se nosúltimos anos a formar trios, comos quais excursionava por todo oMundo. Faleceu em 2002, aos 75anos, no camarim de um concer-to em Indianapolis, EUA, e foialçado em 2003 ao Hall of Fame,pela revista Down Beat, por suaimportante contribuição a histó-ria do jazz.

Sobre Guto Wirtti...O músico convidado da noite

é o baixista gaúcho Guto Wirtti,radicado há anos no Rio de Ja-neiro e uma das maiores revela-ções do instrumento no Brasil nosúltimos anos. Reconhecido porsua versatilidade e criatividade,o contrabaixista, arranjador,compositor e produtor musical éum dos instrumentistas mais re-quisitados da música brasileira.Guto tem na sua bagagem parti-cipações nos trabalhos de artis-tas importantes como João Bos-co, Leo Gandelman, Maurício Ei-nhorn, Ed Motta, Luís Melodia,Wilson das Neves, Milton Nasci-mento e Jorge BenJor.

O projeto Cine Jazz é umarealização da Secretaria Munici-pal de Cultura de Niterói/ FANcom curadoria do produtor PauloRenato Rocha.

Serviço:Cine Jazz homenageia baixistaRay Brown e recebe Guto WirttiData: 26 de junho, terça-feiraHorário: 19hClassificação indicativa: LivreDuração: 90mEntrada francaLocal: Solar do JambeiroEndereço: Rua PresidenteDomiciano, 195 - SãoDomingos, Niterói

Ray Brown Guto Wirtti

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

PROFESSOR BARRAGAN

SEM BANDEIRA, SEM ENFEITES,MAS NO AGUARDO DO MILAGRE!

Foto: Divulgação

Professor Barragan é professor de Gestão Pública, Direito, Contabilidadee Relações Internacionais; advogado; contador; empreendedor; Pós-graduadoem Direito Público e Mestre em Direito Econômico e Desenvolvimento.

2018 é ano de Copa doMundo! O futebol, uma dasgrandes paixões dos brasilei-ros, ganha enorme espaço nocenário mundial, seja midiá-tico ou não. Os olhares doshabitantes do planeta Terrase voltam para os gramadosrussos, aonde diversas sele-ções de futebol se enfrenta-rão no campeonato mais glo-rioso daquele esporte. E,mesmo aquelas pessoas quenão ligam muito para o fute-bol, sempre, em um momen-to ou outro, dão uma olhadi-nha para a tela da televisão,acompanha um lance ou dáuma espiada no placar.

Contudo, em meio atudo isso, percebemos umafalta de estímulo e de alegriapor parte dos brasileiros. Maspor que isso? Os torcedoresde outros países podem seperguntar: “Por que eles es-tão tão desanimados se sãofavoritos ao título?”. Não édifícil de saber a respostapara aquela pergunta. Cami-nhando por nosso país, qua-se não há ruas pintadas e en-feitadas com as cores do Bra-sil e quase não há bandeiras

do país nas janelas de casas,apartamentos e carros. En-fim, estamos em uma Copasem as nossas cores.

A crise econômica queassola os lares da “TerraBrasilis”, aliado ao aumen-to da criminalidade e aoscasos de corrupção explícitae implícita, que se enraiza-ram indevidamente em nos-so território, não permitemao brasileiro esboçar ummovimento nacionalista oupatriota em prol do país. E,incrivelmente, a Copa doMundo é a maior prova dis-so, afinal, sempre foi o mo-mento histórico, de quatroem quatro anos, em que nostornamos patriotas nova-mente. Em nosso atual mo-mento, o brasileiro gostariaera de estar pintando as ruaspara celebrar o fim da cor-rupção, de grafitar os muroscomemorando o fim da cri-minalidade, de colocar ban-deiras em suas janelas pelaeducação pública eficaz e detocar vuvuzelas para a efi-ciência da saúde pública. Nofundo, queremos ganhar aCopa do Mundo contra a mi-

séria, a desigualdade, o anal-fabetismo, a falta de habi-tação e tantos outros proble-mas que nos impedem de tero mesmo ânimo de anosatrás, quando ainda nos reu-níamos enfeitados para co-memorar mais uma vitóriade um escrete canarinho naCopa.

Mas a bem da verdade,apesar de tudo, a Copa co-meçou e estamos na torcidade nossa seleção. Reunimosamigos e família para torcer-mos (e sofrermos) juntos.Haja coração! Mas a Copaacabará – com o Brasil cam-peão (tomara!) ou não – enossa realidade seguirá paramais uma eleição, para al-guns poucos rostos novos eoutros tantos já conhecidosde nossa velha política, e nãose sabe se algo mudará. Oque sabemos é que, em 2018,a coisa está “russa” paranós. Estamos sem cores. Es-tamos sem vontade. Estamossem dinheiro. Estamos semperspectivas. Estamos semteto e sem chão. Mas, aindatemos esperança e aguarda-mos pelo milagre!

Ao apresentar o painel“Ministério Público na EraDigital” em evento na PUCdo Rio, o procurador-geralde Justiça Eduardo Gussentraçou paralelo entre a atu-ação do MP antes e após aConstituição Federal de1988, destacando o cres-cente papel da instituiçãocomo fiscal da lei e da or-dem jurídica e guardiã dosdireitos da sociedade e doscidadãos, em atuação quenão se restringe às esferaspenal e criminal.

Automação

O procurador-geral des-tacou a necessidade de sedesenvolver novas ferra-mentas tecnológicas paratrabalhar com o grande vo-lume de informações, comoa plataforma “MinistérioPúblico em Mapas”, lança-da em 2015, baseada no ge-oreferenciamento, estatís-tica e informação. Citou,

MP na Era Digital Foto: Ulisses Franceschi

Eduardo Gussem,procurador-geral de Justiça/RJ

ainda, a importância da au-tomação como forma de su-perar as limitações de pes-soal: “Neste sentido, de-senvolvemos através deuma inteligência artificial,uma linha de robôs chama-da Lyra – em homenagem aRoberto Lyra, um dos maisilustres representantes dafilosofia do pensamento mi-nisterial”.

Recursos públicosGussem concluiu: “Com

essas novas ferramentas,consigo ter uma visão am-pla, analisar o que aconte-ce e melhor gerir o dinhei-ro público, a coisa pública.Assim vamos, através deum Ipad, de um smartpho-ne, podendo acompanhar odesenvolvimento, a aplica-ção dos recursos públicos ecomo eles estão acontecen-do no seu dia a dia, comuma atuação muito maissegura e efetiva”.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

Política em [email protected] Silva

ROYALTIES DE NITERÓI Foto: Divulgação

Nelson Carneiro

Dizem que Niterói estánadando em dinheiro prove-niente do recebimento men-sal de milhões referentes aosroyalties do petróleo, quecontinuam subindo – a cida-de recebeu em maioR$31.773.121, ficando atrásapenas de Maricá, comR$35.485,872,71. É bom lem-brar a luta enfrentada peloentão presidente da Associ-ação Brasileira de Municípi-os / Seção RJ e prefeito deNiterói Waldenir de Bragan-ça para a criação dos royal-ties, como indenização pelasconsequências da exploraçãodo petróleo. Em 1986, Wal-denir mobilizou os municípi-os fluminenses neste senti-do, através de um encontroem Araruama. A luta munici-palista teve o apoio do sena-dor Nelson Carneiro, residen-te em Niterói, sendo incluí-

do na Constituição de 1988dispositivo que garantiu aconquista em favor não ape-nas dos municípios do Estadodo Rio, mas de todo o Brasil.Segundo Almir Antunes, se-cretário de Obras da gestãode Waldenir, quando o prefei-to deixou o cargo, em 1988,o orçamento da Prefeitura era

de 40 milhões de reais; noano seguinte, quando JorgeRoberto Silveira assumiu, oorçamento passou para 120milhões – já usufruindo osbenefícios da nova constitui-ção. Diante da agrura finan-ceira enfrentada em seumandato, Waldenir deu prio-ridade às áreas de educaçãoe social: com o secretário deEducação Horácio Pacheco,triplicou o número de matrí-culas nas escolas municipais;e contando com a ajuda deamigos e empresários da ci-dade, construiu abrigos e al-bergue de idosos e indigen-tes – em iniciativa conjuntacom o saudoso médico Car-los Tortelly Costa, seu secre-tário de Bem-Estar Social.Infelizmente, as administra-ções subsequentes não de-ram continuidade a esses es-forços.

OAB-NITERÓIFoto: Divulgação

Claudio Vianna

Não só a política partidá-ria está em ebulição em Ni-terói; embora a eleição paraa presidência da OAB localseja só em novembro, a dis-puta já agita a cidade. Háuma pletora de postulantesao cargo exercido por Antô-nio José Barbosa da Silva háquatro mandatos, entre eles:Augusto Nunes, que se apre-senta como candidato da si-tuação, para dar continuida-de à obra da gestão atual;Cláudio Vianna, que já con-correu duas vezes, perdendopor pequena margem, e secoloca como candidato mode-rado, experiente e, segundodiz, apoiado também por Lu-ciano Bandeira, que busca apresidência da OAB-RJ; e Pe-dro Genn, ex-vereador de Ni-terói, que seria o candidatode postura mais radical, cujaplataforma inclui exigência

de prestações de contas dasadministrações em níveis es-tadual e municipal, e que ainstituição se dedique mais acuidar dos interesses dos ad-vogados, que estariam caren-tes de atenção, principalmen-te no setor de saúde. E a per-gunta que não quer calar:qual é, afinal, o candidato dopresidente Antônio José...

O TRE penalizou recen-temente dois pré-candida-tos por infrações de pro-paganda eleitoral: Jair Bol-sonaro, aspirante à presi-dência, teve sua imagemretirada de um outdoor na

RODRIGO E CIROO prefeito Rodrigo Neves, ex-PT e

agora PDT, tem elogiado, através dasredes sociais, o pré-candidato de seunovo partido à presidência da Repúbli-ca, Ciro Gomes. A tarefa não é das maisfáceis, pois o ex-governador do Cearáe ex-ministro de Lula tem pouca iden-tificação com o Estado do Rio e, parti-cularmente, Niterói.

Ciro Gomes

Foto: Divulgação

FISCALIZAÇÃO

Eduardo Silva: Colaborações para esta coluna através do e-mail [email protected]

Vila Valqueire, no Rio, por tra-tar-se de meio de publicidadevedado pelo ordenamento ju-rídico. Já Bernardinho, ex-téc-nico da seleção de vôlei e co-tado como possível candidatodo Partido Novo ao governo do

Estado, foi multado por pro-paganda antecipada atravésde matérias veiculadas emjornal e revista que incluíamo uso da expressão “estamosjuntos” – considerada formade pedir votos.

Ciro Gomes

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

A fé de UnamunoMiguel de Unamuno

(1864/1936), famoso pensa-dor espanhol, confessava terforte tendência para o cris-tianismo: “Considero cristãotodo aquele que invoca, comrespeito e amor, o nome deCristo, e repugnam-me osortodoxos, sejam católicosou protestantes – estes cos-tumam ser tão intransigen-tes como aqueles – que ne-gam cristianismo aos que nãointerpretam o Evangelhocomo eles. Ninguém conse-guiu convencer-me racional-mente da existência de Deus,mas tampouco de sua nãoexistência. Os raciocínios dosateus me parecem de umasuperficialidade e futilidademaiores ainda que as de seuscontraditores. E se creio emDeus, é, antes de tudo, por-que quero que Deus exista,e, depois, porque se me re-vela, por via cordial, noEvangelho, e através de Cris-to e da História. É coisa de

&REFLEXÕES

coração”. (Extraído de “En-saios de Minha Ignorância”,Sávio Soares de Sousa, Edi-ção do autor / 2013)

Bravos suíços“À memória daqueles bra-

vos colonos que, nos idos doséculo XIX, deixaram suas al-deias nos diversos cantões daSuíça. Impulsionados pelo so-nho e pelo vento, chegaram aoBrasil em busca de uma vidamelhor, deixando aos seus des-cendentes um exemplo de per-severança e amor ao traba-lho”. (Dedicatória do saudoso

desembargador Luiz CarlosPeçanha em sua obra “O So-nho e o Vento”, COP / 2006)

Justiça rápidaO ministro do STF Luís Ro-

berto Barroso, fluminense denascimento, deu um exemploprático para aqueles que que-rem uma justiça muito rápidano País: “Um guarda de trân-sito interceptou um motoristaque avançou o sinal em movi-mentado cruzamento de pe-destres. Ao invés de multá-lo,deu-lhe um tapa e disse: Ago-ra o senhor vai embora”.

10 mil obrasGeraldo Montedônio Be-

zerra de Menezes dizia quese Deus deixasse, quandomorresse ele levaria seus li-vros para o céu. Quis o des-tino que o acervo de apro-ximadamente dez mil obrasnas áreas de Direito, Reli-gião, Literatura, Filosofia eArtes, acabasse doado paraa biblioteca do Gragoatá, daUFF, no mesmo bairro ondenasceu. A cultura municipalagradece. (Revista O FLU,set. 2006)

Jornalismo porquem o faz

Não pretendo ser colunis-ta social. Sou jornalista-co-municador. Meu propósito éfazer uma ponte entre pes-soas e entre estas e as enti-dades, de qualquer natureza.Encontrei no jornalismo mi-nha plena realização, comouma forma de ajudar as pes-soas, dando oportunidadepara que todos saibam quemfaz o quê. Procuro fazer umjornalismo direto, pragmáti-co e otimista. O importanteé a informação correta e ocomentário judicioso – aindamais nesses tempos tão des-costurados de “fake news”.(Erthal Rocha, jornalista eadvogado, em palestra noInstituto Histórico e Geográ-fico de Bom Jardim)

Eduardo Silva -Colaborações para estaseção através do e-mail

[email protected]

Foto: Bruno Eduardo Alves

Advogada Maria Lúcia Nogueira dos SantosPós Graduada em Direito Privado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

Pós Graduada em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Estácio de SáEspecialista em Direito de Família.

Atuamos nas áreas: Cível em geral - Direito de Família e Sucessões -Defesa do Consumidor - Direito Imobiliário - Direito Previdenciário -

Direito Empresarial - Direito Trabalhista.

Endereço: Av. Hernani Amaral Peixoto, 71 - sala 506 - Centro - Niterói - RJTelefones: (21) 2719-3719 / 3683-4255 / 99658-9224