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Ano VI - Edição 88 A Informação em 1 o lugar Distribuição Gratuíta Junho de 2018 Curta a nossa Fan Page https:/www.facebook.com/jornalatualnoticia - Site: atualnoticia.com.br Júlio Cordeiro foi empossado como novo presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf), junto com sua diretoria, para o Biê- nio 2018/2020 no dia 13 de junho. A cerimônia aconte- ceu no Teatro do Barão de Nova Friburgo e contou com a presença de autoridades, personalidades e associa- dos da entidade. Pág. 10 A Lei nº 13.34/17 que alterou, a CLT e deu outros ajustes na Legislação Trabalhista, será o principal tema do 8º Seminário que será realizado por organi- zadores do Fórum Intersindical do Leste Fluminense, no dia 28 de junho, no auditório do H. Hotel Niterói. Outro assunto em pauta será as “eleições gerais” que deverão ocorrer em outubro/2018. Será proferida uma palestra de analise de Conjuntura Política, com foco no processo eleitoral. Pág. 4 O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, reuniu o secretariado e pre- sidentes de autarquias municipais na sexta-feira (15), no 8º Encon- tro de Gestores, para avaliar o cumprimento das metas para o pri- meiro semestre deste ano e apre- sentar o planejamento para o pró- ximo semestre. No evento, tam- bém foi apresentado o Pacto pela Integridade, Transparência e Par- ticipação, assinado entre a Prefei- tura e a Controladoria Geral da União (CGU). Niterói é a primeira cidade do Rio de Janeiro a partici- par dessa iniciativa que vai implan- Prefeitura realiza 8 o Encontro de Gestores para avaliar cumprimento de metas da administração municipal Reunião de Rodrigo Neves com secretariado e presidentes de autarquias Foto: Luciana Carneiro tar ações locais para fortalecer a gestão, sobretudo a capacidade de detecção e prevenção da corrupção. “Estamos trabalhando com plane- jamento e austeridade, definindo e cumprindo metas para garantirmos uma gestão eficiente. Nos últimos anos implantamos a agenda do gover- no aberto e o Portal de Transparência e conquistamos primeiro lugar no ranking de transparência da CGU e também do Ministério Público Fede- ral. O Pacto pela Integridade é mais uma iniciativa importante para pre- venção à corrupção e zelo na aplica- ção de recursos de toda administra- ção pública”, explica Rodrigo Neves. Marcelo Paluma Ambrózio, ana- lista de Finanças e Controle da Con- troladoria-Regional da União no Rio de Janeiro, deu detalhes sobre o pacto pela integridade. São 19 pon- tos, muitos já praticados pela atu- al gestão, para prevenção à corrup- ção e aplicação conforme dos re- cursos públicos. “Um dos pontos importantes do pacto é a participação social, apri- moramento na parte de transparên- cia e outras ações para melhorar ainda mais a governança municipal”, destacou. Seminário do Fórum – Movimento Sindical em Ação ACIANF tem novo presidente Cerimônia de Posse da Nova diretoria da Acianf realizada no Friburgo Country Clube Fotos: Divulgação

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Ano VI - Edição 88

A Informação em 1o lugar

Distribuição GratuítaJunho de 2018

Curta a nossa Fan Page https:/www.facebook.com/jornalatualnoticia - Site: atualnoticia.com.br

Júlio Cordeiro foi empossado como novo presidenteda Associação Comercial, Industrial e Agrícola de NovaFriburgo (Acianf), junto com sua diretoria, para o Biê-nio 2018/2020 no dia 13 de junho. A cerimônia aconte-ceu no Teatro do Barão de Nova Friburgo e contou coma presença de autoridades, personalidades e associa-dos da entidade. Pág. 10

A Lei nº 13.34/17 que alterou, a CLT e deu outrosajustes na Legislação Trabalhista, será o principaltema do 8º Seminário que será realizado por organi-zadores do Fórum Intersindical do Leste Fluminense,no dia 28 de junho, no auditório do H. Hotel Niterói.

Outro assunto em pauta será as “eleições gerais”que deverão ocorrer em outubro/2018. Será proferidauma palestra de analise de Conjuntura Política, comfoco no processo eleitoral. Pág. 4

O prefeito de Niterói, RodrigoNeves, reuniu o secretariado e pre-sidentes de autarquias municipaisna sexta-feira (15), no 8º Encon-tro de Gestores, para avaliar ocumprimento das metas para o pri-meiro semestre deste ano e apre-sentar o planejamento para o pró-ximo semestre. No evento, tam-bém foi apresentado o Pacto pelaIntegridade, Transparência e Par-ticipação, assinado entre a Prefei-tura e a Controladoria Geral daUnião (CGU). Niterói é a primeiracidade do Rio de Janeiro a partici-par dessa iniciativa que vai implan-

Prefeitura realiza 8o Encontro deGestores para avaliar cumprimento

de metas da administração municipal

Reunião de Rodrigo Neves com secretariado e presidentes de autarquias

Foto: Luciana Carneiro

tar ações locais para fortalecer agestão, sobretudo a capacidade dedetecção e prevenção da corrupção.

“Estamos trabalhando com plane-jamento e austeridade, definindo ecumprindo metas para garantirmosuma gestão eficiente. Nos últimosanos implantamos a agenda do gover-no aberto e o Portal de Transparênciae conquistamos primeiro lugar noranking de transparência da CGU etambém do Ministério Público Fede-ral. O Pacto pela Integridade é maisuma iniciativa importante para pre-venção à corrupção e zelo na aplica-ção de recursos de toda administra-

ção pública”, explica Rodrigo Neves. Marcelo Paluma Ambrózio, ana-

lista de Finanças e Controle da Con-troladoria-Regional da União no Riode Janeiro, deu detalhes sobre opacto pela integridade. São 19 pon-tos, muitos já praticados pela atu-al gestão, para prevenção à corrup-ção e aplicação conforme dos re-cursos públicos.

“Um dos pontos importantes dopacto é a participação social, apri-moramento na parte de transparên-cia e outras ações para melhorarainda mais a governança municipal”,destacou.

Seminário do Fórum –Movimento Sindical em Ação

ACIANFtem novo presidente

Cerimônia de Posse da Nova diretoria da Acianfrealizada no Friburgo Country Clube

Fotos: Divulgação

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

ODIMAR ARTUR R. BRITOBiólogo e Jornalista

Deus seja louvado

A informação em 1º lugar

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JORNALISTA RESPONSÁVEL: ODIMAR ARTUR RODRIGUES BRITORG Profissional: 27636/RJ FENAJ

Niterói é o primeiro município do Estado do Rioa assinar Pacto Transparência, Integridade e

Participação do Governo Federal

Niterói foi o primeiro muni-cípio do Estado do Rio a assinaro Pacto Transparência, Integri-dade e Participação com o Mi-nistério da Transparência e Con-troladoria Geral da União (CGU).O município foi um dos dez sele-cionados em todo o País, únicodo Estado do Rio, para partici-par do programa que tem comoobjetivo implementar ações lo-cais que fortaleçam a gestão,sobretudo a capacidade de de-tecção e prevenção da corrup-ção. A assinatura aconteceu naquarta-feira (13/6), no gabine-te do prefeito de Niterói, Rodri-go Neves.

O prefeito explicou que o pac-to prevê 19 ações relacionadas àtransparência e ao combate acorrupção, além de uma culturacívica de participação da socie-dade nos assuntos da administra-ção da cidade. Neves ressaltoutambém as iniciativas que vêmsendo adotadas pela administra-ção municipal que permitiramque Niterói conquistasse boas co-locações nos rankings de trans-parência e gestão de entidadesindependentes, como a CGU e aFirjan.

O auditor da CGU, ViníciusNery, afirmou que Niterói foi omunicípio escolhido no Estado doRio por estar se destacando noque diz respeito às ações volta-das para a transparência.

Entre os focos da Controla-doria Geral do Município está acapacitação de profissionais, omonitoramento das contas públi-cas e a “Educação Cidadã”, comações educativas relacionadas àimportância da ética para o pú-blico infanto-juvenil.

Para aderir ao programa, aPrefeitura de Niterói apresentou

Assinatura aconteceu no dia 13, no gabinete do prefeito Rodrigo Neves.Pacto prevê 19 ações relacionadas à transparência e combate à corrupção

O prefeito Rodrigo Neves; o procurador geral do município, Carlos Raposo;o secretário executivo, Axel Grael; a secretária municipal de Planejamento,Modernização da Gestão, Orçamento e Controle, Giovanna Victer; acontroladora geral do município, Cristiane Marcelino, e os auditores daCGU, Vinícius Nery e Marcelo Paluma durante a assinatura do PactoTransparência, Integridade e Participação.

Foto: Bruno Eduardo Alves

ao Governo Federal a avaliaçãode sua Matriz de Maturidade, quemostra em que nível está o Mu-nicípio com relação a iniciativasdirecionadas à transparência nagestão, controle interno e parti-cipação social.

Participaram da assinatura dopacto o procurador geral do mu-nicípio, Carlos Raposo, o secre-tário executivo, Axel Grael, a se-cretária municipal de Planeja-mento, Modernização da Gestão,Orçamento e Controle, GiovannaVicter, e a controladora geral domunicípio, Cristiane Marcelino.

Transparência – A Prefeiturade Niterói é uma das cidades doPaís que mais investiu em trans-parência nos últimos cinco anos.Dos 92 municípios do estado, foi

o único que implantou um amploconjunto de medidas na área, queinclui a implantação do sistemae-Cidade, software que centrali-za as informações sobre os pro-cessos municipais, garante a se-gurança dos dados, mais trans-parência e melhoria na gestãofiscal; a criação do Portal deTransparência; a implantação daLei de Acesso à Informação e ainstituição do Código de Ética deServidores e Dirigentes Munici-pais.

Esses investimentos em mo-dernização da gestão já garanti-ram a Niterói nota 10 na EscalaBrasil Transparente, um projetoda CGU, e duas vezes a notamáxima no Ranking Nacional daTransparência do Ministério Pú-blico Federal, entre outros.

Prefeitos e representantes de15 cidades do Leste Fluminensese reuniram em Niterói, na sex-ta-feira, dia (8/06) para deba-ter propostas de melhorias, de-senvolvimento, Comperj e segu-rança para a região. O encon-tro, que ocorreu num hotel dazona sul da cidade, contou tam-bém com a participação do se-cretário de segurança do estadodo Rio de Janeiro, general RichardFernandez Nunes e dirigentes daPetrobras e da Agência Nacionalde Petróleo (ANP).

Presidente do Consorcio Inter-municipal de Desenvolvimento doLeste Fluminense (Conleste), oprefeito de Niterói, Rodrigo Ne-ves, ressaltou a importância daimplantação de ações conjuntaspara melhorar a segurança naregião, sugeriu a criação de umgrupo de trabalho reunindo re-presentantes dos municípios e doestado, destacou a importânciado Plano Estratégico do Leste Flu-minense que está em fase finalde elaboração e solicitou infor-mações à Petrobras e à ANP so-bre investimentos no Comperj erepasse de royalties para os mu-nicípios que compõem o consór-cio.

O secretário de segurançaapresentou um balanço das açõesdesenvolvidas desde que assumiuo posto há cerca de três meses,falou sobre a queda de índicesde violência, ressaltou a parce-ria com a prefeitura de Niterói efalou sobre planejamento da se-gurança para todo o estado ereadequação das Unidades dePolícia Pacificadora (UPPs):

Sem dar muitos detalhes, Ri-chard revelou que o modelo das

Prefeitos do Conleste debatemsegurança, desenvolvimento eplano estratégico em Niterói

Foto: Leonardo Simplício

UPPs está sendo revisto, com al-gumas unidades se transforman-do em companhias destacadas.De acordo com o secretário, es-sas ações darão maior dinamis-mo à polícia, além de liberar efe-tivos policiais para outras áreas,incluindo o Leste e a Baixada Flu-minense.

Em seguida, o diretor da Pe-trobras, Hugo Repsold apresen-tou um panorama da retomadado Comperj. O canteiro de obrasjá está sendo instalado em Ita-boraí e, no momento, cerca de150 empregos diretos já foramgerados. De acordo com o repre-sentante da empresa, até o fimdo ano esse número de trabalha-dores deve chegar a 2 mil e aexpectativa é de alcançar a mar-ca de 5 mil trabalhadores até ofim de 2019.

Já o superintendente da Agên-cia Nacional de Petróleo, RubensFreitas, apresentou um estudocom a projeção de entrada derecursos de royalties para as pre-feituras, que deve crescer pelospróximos cinco anos, mas ressal-tou a importância de aplicar es-ses recursos de acordo com asdeterminações legais criadas paraos repasses. Ele lembrou, ainda,a possibilidade de redução des-ses recursos em função de umaalteração proposta pela União,que redistribuiria os percentuaisa todo o país, com diminuiçãodo percentual que as cidades hojerecebem. A decisão está a cargoda Justiça.

Ainda no encontro foramapresentados novos dados do Pla-no Estratégico do Leste Fluminen-se que deverá ser lançado nospróximos meses.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

LUIZ VIEIRAPresidente da CDL Niterói

O mês de junho foi reple-to de oportunidades para osempresários de Niterói.

Após os prejuízos ocasio-nados pela greve dos cami-nhoneiros no final de maio,o comércio pôde aproveitaras diversas ocasiões de ven-das que permearam junho.Além das já tradicionais fes-tas juninas - responsáveispor movimentar a economiaem geral todos os anos -, aCopa e do Dia dos Namora-dos foram também grandesatrativos para os consumido-res buscarem o comércio.

Para ajudar o empresaria-do a se preparar para aten-der as demandas deste mêsrepleto de eventos importan-tes, a CDL Niterói promoveuduas palestras em seus cafésempresariais em Itaipu e nasede da entidade, no Centroda cidade. O primeiro abor-dou a comunicação internadas empresas, com ênfase naresolução de conflitos, a fimde auxiliar os lojistas no apri-moramento do relacionamen-to interno com seus colabo-radores e, desta forma, pro-porcionar um melhor ambien-te de trabalho a eles, refle-tindo no bom atendimento aoconsumidor final. Já a segun-da palestra, ocorrida duran-te o Café Empresarial na sededa CDL, teve como tema a po-tencialização das vendas emgrandes eventos, com focoespecial na Copa do Mundo.Os dois colóquios foram rea-lizados em parceria com oSebrae e tiveram entrada e

Junho de investimento e capacitação

Luiz Vieira, presidente da CDL Niterói, e o palestrante falando sobre a potencialização das vendas em grandes eventos.

Fotos: Divulgação

Palestrante Paulo Sergio Nascimento falando como resolver conflitos e melhorar a comunicação na empresa

participação gratuitas.Ainda visando auxiliar os

empresários a alavancaremos negócios em junho, a CDLpromoveu nas mídias sociaisduas campanhas de incenti-vo ao consumo da populaçãona cidade. A primeira tevecomo objetivo chamar a aten-ção do público para o Dia dosNamorados em Niterói. A se-

gunda motivou os clientes aprocurarem o comércio da ci-dade na hora de compraritens para a Copa do Mundo.

A CDL Niterói acredita quea capacitação constante é achave para um desenvolvi-mento econômico e socialsustentável. Por isso, promo-vemos no dia 19 de junho umapalestra sobre e-Social, em

parceria com o Sebrae. Paraos associados CDL, a partici-pação foi gratuita, sendo ne-cessário apenas realizar ainscrição. Para não-associa-dos, o workshop teve um in-vestimento de R$90,00 porpessoa. O tema foi escolhidovisando auxiliar os empresá-rios a entenderem a nova re-gra instituída pelo Governo

Federal que já vale para to-das as empresas.

A hora de investir na cida-de é agora. Aproveite o mo-mento e capacite-se. Acompa-nhe as notícias sobre a eco-nomia e o mercado de Niteróie esteja atento às dicas eações realizadas pela CDLpara auxiliar o seu negócio.Unidos somos mais fortes.

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ERTHAL ROCHAMembro da Academia Fluminense de Letras. Autor dos livros "Jornalismo, Política eOutras Paragens" e "Um Olhar sobre o Ministério Público".

E-mail: [email protected]

Um trem lança na atmosfera 10 vezes menos gás carbônico por tonelada do que um caminhão. Alémdisso, sua vida útil é de 30 anos, enquanto a do caminhão é de 10.

(Revista Superinteressante)

Com a greve dos caminhonei-ros e o lockout dos donos dasempresas de transporte, o Paíspraticamente parou durante dozedias, com graves consequênciascomo o desabastecimento de ali-mentos, medicamentos e insumosmédicos e hospitalares; a falta decombustível, afetando as maisdiversas atividades; sem falar naviolência provocada por influên-cias políticas que tomaram caro-na na manifestação legítima doscaminhoneiros para promoverseus interesses.

O transporte no Brasil passapor incongruências difíceis decompreender. Apesar da dimen-são continental, a nação descu-rou de desenvolver como deveriao transporte ferroviário – opçãomais barata, menos poluente ede incomparável eficiência paragrandes distâncias – bem comoaproveitar melhor a opção hidro-viária. Infelizmente, a política go-vernamental foi na contramãodessas metas, privilegiando otransporte rodoviário, opção maisadequada para curta distância.

Houve fase áurea do transpor-te ferroviário em tempos nãomuito remotos. No Estado do Riode Janeiro é de destacar-se a Es-trada de Ferro Leopoldina, que li-gava as cidades do Rio de Janeiroe Niterói a Itaocara. Inauguradaem 8 de outubro de 1873, na pre-sença do Imperador D. Pedro II, aLeopoldina surgiu da iniciativa deprodutores de café que deseja-vam escoar o produto. Eu mesmofiz várias viagens de trem entreNiterói e Bom Jardim, quando vi-sitava minha terra natal.

CRIME DE LESA-PÁTRIA

Para os passageiros, o percur-so entre Rio e Friburgo, porexemplo, que na época da fun-dação da vila pelos suíços (1818)costumava levar mais de quatrodias, com o advento ferroviáriopassou a ser feito em poucas ho-ras, o que muito contribuiu parao desenvolvimento da região.*

Em 1898, uma crise financeiraprovocou a transferência do con-trole acionário da empresa paracredores ingleses, que criaram aLeopoldina Railway para adminis-trar a concessão. Na década de1930, no entanto, a baixa dopreço do café levou várias em-presas ferroviárias à falência,seguindo-se um período de de-cadência que levou ao sucatea-mento dos trens e ferrovias.

Na década de 1950, o planode crescimento do presidenteJuscelino Kubitschek priorizouas rodovias, visto que ele con-siderava a construção e reno-vação de ferrovias um processolento para servir ao seu proje-to de fazer o Brasil crescer “50anos em cinco”. Sem conseguirse recuperar dos efeitos dano-sos da guerra, a Leopoldina foiencampada pela Rede Ferroviá-ria Federal, passando por pro-gressivo declínio, com a supres-são de vários ramais, que de-sapareceram em 1965. A últi-ma viagem aconteceu em julhode 1964, para tristeza do povofluminense.

Faltou aos empreendedores apremonição de que em 1965, logoapós a desativação total, seriamdescobertas ricas jazidas de cal-cário em Cantagalo, que trans-

REGISTROS: Entre os gentis comentários recebidos referentes ao artigo sobre o governador Carlos Lacerda, trans-crevo o do procurador de Justiça Antônio José Campos Moreira: “Excelente artigo sobre o governador Carlos Lacerda,cuja inteligência, combatividade política e patriotismo tanta falta fazem, hoje, ao nosso sofrido país, árido deserto dehomens públicos”.

Agradeço o envio dos livros “O que vi e ouvi”, do desembargador Antônio Izaías da Costa Abreu; “Direito Internaci-onal do Consumidor”, do juiz Eduardo Antônio Klausner; “A Casa das Janelas Azuis” e “A Rosa Azul”, do desembargadorLuiz Carlos Peçanha, de minha mais saudosa memória, remetidos por sua filha, a juíza Letícia de Oliveira Peçanha.

formaram a região em um dosprincipais polos produtores de ci-mento do Brasil. Assim, desdeaquela época, a produção é es-coada para todo o território na-cional, obrigatoriamente, atra-vés das rodovias...

Com as diversas crises enfren-tadas pelo governo, o orçamen-to da Rede Ferroviária Federalficou seriamente abalado a par-tir da década de 1970, sofrendocom a degradação da infraestru-tura e do material rodante. Alémdisso, maus investimentos aca-baram gerando grandes dívidaspara a estatal, que na década de1990, entrou para o programanacional de privatização.

Hoje a rede ferroviária bra-sileira possui pouco mais de 30mil km de extensão, espalhadospor 22 estados mais o DistritoFederal, divididos em pelo me-nos quatro tipos de bitolas. Urgea necessidade de maiores inves-timentos no setor, aperfeiçoan-do e uniformizando o maquiná-rio e as vias e construindo novaslinhas ferroviárias capazes de in-tegrar as poucas já existentes queestão isoladas.

As consequências da ceguei-ra dos administradores públicosque seguiram na contramão doprogresso, deixando de lado oimportantíssimo recurso do trans-porte ferroviário, ficaram eviden-tes com os recentes acontecimen-tos, que fizeram os brasileirosreféns do transporte rodoviário.

* ALVES, Ordilei.O Apito do Trem. Pandion:

Florianópolis, 2012.

JOSÉ JUVINODA SILVA FILHOJosé Juvino da Silva Filho,Diretor do SEEN

A Lei nº 13.34/17 que al-terou, a CLT e deu outrosajustes na Legislação Traba-lhista, será o principal temado 8º Seminário que será re-alizado por organizadores doFórum Intersindical do Les-te Fluminense.

No dia 28 de junho, noauditório do H. Hotel Nite-rói, localizado no bairro doIngá. Dirigentes Sindicais,de dezenas de categorias detrabalhadores, que tem Sin-dicatos em Niterói, São Gon-çalo, Itaboraí e demais cida-des do Leste Fluminense fi-carão reunidos e debatendosobre os primeiros 6 (seis)meses da reforma trabalhis-ta do “ Governo Temer.”

Outro assunto em pautaserá as “eleições gerais”que deverão ocorrer em ou-tubro/2018. Será proferidauma palestra de analise deConjuntura Política, com focono processo eleitoral. Em se-guida, os dirigentes sindicaise os colaboradores do Fó-rum, terão a grande tarefade elaborar um relatório comsugestões para a melhoriado trabalhador (a) brasileiro(a), em especial do Estado doRio de Janeiro. Esse relató-

PONTO DE VISTA

rio será entregue a diversoscandidatos a cargos políticos,com objetivo de constituiruma agenda positiva para aretomada do crescimentoeconômico da região LesteFluminense e melhoria devida para os trabalhadores(as), que compõe esse blocode municípios.

Temas como educação,moradia, criação de traba-lho, emprego e renda, trans-porte público de boa qualida-de, segurança, saúde e qua-lificação profissional serãodebatidas nesse encontro,que é uma constante pautado Fórum Intersindical.

José Juvino, coordenadorde articulação política doFórum, declara que está con-fiante no sucesso do 8º Se-minário, porque o Movimen-to Sindical está criando umaunidade na luta sobre as mal-dades cometidas pelo gover-no e pelo atual Congresso Na-cional, que mostram não tercompromissos com o povobrasileiro. Vamos corrigiressa falha política, nas pró-ximas eleições!

E-mail:forumsindical.coorde

[email protected]

Seminário do Fórum –Movimento Sindical em Ação

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

Qual é o nosso papel em toda essahistória? E como somos vistos? Somos ufa-nistas de nossa brasilidade?

Quantos de nós já chegamos aos seuslimites, sentindo-se sem opções por faltade perspectivas e diante da violência ins-talada, não pensaram em fugir, imigran-do para outros países, não em busca deaventuras, mas procurando um porto se-guro para viver em paz e dignamente.

De que adianta o Brasil ser cantadoem verso e prosa que é o “país do futu-ro” se seus filhos são mortos em cadaesquina, nesse trágico presente nosso decada dia.

Ao contrário do que dizia uma músi-ca, “Somos milhões SEM ação”; mas, “sal-ve” à seleção! E a toda essa paixão quenos contagia e entorpece.

Já fomos “caras pintadas” durante omovimento das Diretas Já, e agora pin-taremos nossos rostos de verde e amare-lo para torcer pela seleção, como guer-reiros nessa “patriotada futebolística” queindependente do resultado pouco mudaránossas vidas.

Só espero que antes das eleições, nosvalorizemos como cidadãos, aproveitan-do a “carona” na manifestação dos ca-minhoneiros, para rediscutirmos profun-damente a situação da má gestão públicade nosso país, com esta enorme quanti-dade de impostos que nos escravizam parapermitir as inúmeras mordomias dos nada

O brasileiro tem“complexo de vira-lata”?

nobres políticos amigos do “Rei” envolvi-dos em um “lamaçal de corrupção”.

E para isto acontecer, temos que pa-rar de esperar o pior para reagir, como senão estivéssemos no contexto, e nos unirpara deixar de ser tratados como cordei-ros diante dos lobos.

Chega de altos salários e mordomias;de foros privilegiados e de impunidades.

Temos tudo para ser grande! Não sópelos nossos minérios e nossos agronegó-cios; nossa rica fauna e flora, petróleo egás, mas, sim, pela garra e competênciade nosso povo, que mesmo sem educa-ção, saúde e segurança, trabalha de sol asol construindo um país; sonhando acor-dado com um dia melhor para todos osfilhos desta pátria mãe, no qual os verda-deiros heróis não usam chuteiras.

Agora é a hora de ir para as ruas gri-tar: “Gooool!” Mas, também é a hora deir para as ruas desse país, para exigir asreformas necessárias em prol do Brasil,porque não herdamos “DNA” dos degre-dados que nos colonizaram. Nossa raça émiscigenada e preparada para vencer, oque nos falta é ação para assumir verda-deiramente a nossa “brasilidade”, nossamúsica, nosso samba, nosso Carnaval e onosso futebol, aliado ao imenso potencialeconômico, cultural e humano, que já con-quistamos, deixando definitivamente essadesqualificada classificação de “cidadãosvira- latas”.

MAURILO MENDONÇAEscritor

[email protected]

O ritmo contagiante do samba che-gou aqui na época do Brasil colonial, juntocom a mão-de-obra escrava. Contudo, oprimeiro samba gravado foi “Pelo telefo-ne”, em 1916, de autoria de Ernesto Jo-aquim Maria dos Santos, o Donga, e dojornalista Mauro de Almeida. Esse sam-ba, sucesso que persiste até os dias atu-ais, foi gravado na ODEON, por Bahiano eCôro, ou seja: “Chefe da folia/Pelo tele-fone/Manda me avisar/Que com alegria/Não se questiona/Para se brincar/ Ai, ai,ai/É deixar mágoas pra trás, ó rapaz/Ai,ai, ai...”. Diante da repercussão da pri-meira gravação do samba, apareceramoutros grandes autores considerados pio-neiros, como: Sinhô, Ismael Silva e Hei-tor dos Prazeres. Não obstante o precon-ceito social que atingiu o samba, certa-mente pela sua origem, o contagiante rit-mo veio se propagando com muita inten-sidade, ocupando os terreiros, as ruas, oscarnavais e os clubes, despertando o inte-resse dos afeiçoados pela música. A parti-cipação da mulher encontrava alguns obs-táculos junto aos compositores, cantorese músicos, entretanto, o interesse e apaixão pela arte musical, tornou YVONELARA DA COSTA compositora aos 12 anosde idade, com o seu primeiro samba “Tiê,tiê”, que passamos a transcrever: “Tiê,tiê, olha lá... Oxá/Tiê, tiê, olha lá...Oxá/Passarinho estimado/Que me deuinspiração/Dos meus tempos de criança/Guardei na lembrança esta recordação”.Vale lembrar que a vida de nossa protago-nista não deve ter sido muito fácil, por-que, aos 3 anos, perdeu o pai, violinistado Bloco dos Africanos, e, aos 6, a mãe,cantora do Rancho Flor do Abacate, sendoadotada por um tio que, por sua vez, tam-bém ligado à música, era do Grupo deChorões de Pixinguinha (apelido de Alfre-do da Rocha Vianna Filho). Mesmo comtodos os percalços de sua vida, estudouno Internato-Colégio Estadual Orsina daFonseca, na Tijuca; canto orfeônico comLucília Villa-Lobos, esposa do saudoso Ma-estro Heitor Villa-Lobos; e música eruditacom a professora Zaira de Oliveira, espo-sa do sambista Donga. A partir de suaavant-première (aos 12 anos), YVONNELARA, no passar dos anos, deu continui-dade aos seus estudos, formando-se En-fermeira e Assistente Social aos 25 anos,quando se casou com Oscar Costa e foicontratada pelo Instituto de Psiquiatria doEngenho de Dentro, oportunidade em queprestou relevante colaboração junto à re-nomada médica (psicoterapeuta e anti-manicomial), Nise da Silveira. Nossa ho-menageada foi feminista antes do femi-nismo; empoderada antes do empodera-mento, porquanto, apesar de sua atua-

A GRANDE DAMA

ção perseverante na atividade hospitalar,até a merecida aposentadoria aos 56 anos,jamais se afastou do meio artístico musi-cal, com tamanha admiração e respeito,a ponto de receber os tratamentos de“Rainha do Samba” ou a “Grande Damado Samba”, ou, simplesmente, “DonaYvonne Lara”. Em 1965, passou a inte-grar a ala dos compositores da Escola deSamba Império Serrano. As centenas decomposições de sua autoria permanece-rão para a posteridade, porque foram esempre serão lembradas por significantesintérpretes, nacionais e internacionais, danossa música popular, divulgadas, tam-bém, por ela própria, de norte a sul donosso Brasil, além de Portugal, França, Ale-manha, Itália, Estados Unidos, Gana eAngola, tal como algumas que transcreve-remos: “Sonho Meu”: “Sonho meu, so-nho meu/vai buscar quem mora longe/Sonho meu/Vai mostrar esta saudade/So-nho meu/Com a sua liberdade/Sonhomeu/No meu céu a estrela guia se per-deu/A madrugada fria só me traz melan-colia/Sonho meu”. O seu dom musical erarealmente impressionante, como o sam-ba “Acreditar”: “Acreditar, eu não/Re-começar, jamais/A vida foi em frente/Evocê simplesmente não viu que ficou pratrás”. Outro sambinha que é sempre lem-brado: “Alguém me avisou”: “Eu vim delá, eu vim de lá pequenininho/Mas euvim de lá pequenininho/Alguém me avi-sou pra pisar nesse chão devagarinho/Alguém me avisou pra pisar nesse chãodevagarinho/Sempre fui obediente/Masnão pude resistir/Foi numa roda de sam-ba/Que juntei-me aos bambas/Pra medistrair...” A nossa “Grande Dama”, aos96 anos, partiu para sempre, ao som doseu samba-enredo “Os cinco bailes da his-tória do Rio”, deixando um incomensurá-vel patrimônio musical que a torna eter-namente viva na nossa memória.

HELSON LEMOSCoach, Poeta e Escritor

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Junho de 2018A Informação em 1o lugarSAÚDE E BEM ESTAR

Médico Obstetra

DR. PEDRO ROGÉRIO FURLEY

Movimento Fetal: Pontapé inicialOs movimentos fetais come-

çam a ser percebidos, pela ges-tante, quando estiver próximode 18 a 20 semanas, isto acon-tece quando da primeira ges-tação. Nas mamães que possu-em mais filhos é esperado per-ceber mais precocemente osmovimentos do bebê. A medi-da que os meses vão passando,o feto vai crescendo e ficando com me-nos espaço para se movimentar. A ges-tante sente-se serena e feliz, pois os mo-vimentos do seu bebê representa que ofeto está em boas condições de saúde.Esta primeira vez, é o acontecimentoque com certeza absoluta, ninguém podedesfazer o seu encantamento, é tão co-movente e arrebatador que é difícil des-crever o que se sente. A gestante apre-senta uma atitude com caracteristicaspróprias e traduz-se num sorriso, leve-mente patético, abismada e com anseiode dizer para todo mundo que sentiu obebê mexer. Com a mão colocada sobrea barriga, o pai tambem pode sentir omovimento do bebê. Não há quem fiqueindiferente a esses movimentos e quemnão queira testemunhá-los. O ritmo dosmovimentos do feto é alterado por perí-odos de sono e vigília, iniciando com pe-ríodos de 20 minutos acordado e 1 horadormindo, com o passar dos meses istose inverte passando para 40 minutos acor-dado e 20 minutos dormindo. A percep-ção dos movimentos fetais é peculiarpara cada gestante, pois depende muitoda posição do feto, da localização placen-tária, da quantidade de líquido amnióticoe do grau de obesidade materna. O bebênão sabe se é dia ou noite, ele mexe emqualquer tempo. Num dia pode-se notarvárias movimentos e no outro dia nemuma única vez. Isto não quer dizer que obebê tenha deixado de se mexer, mas sim-plesmente que os movimentos não são

assim tão vigorosos para que se-jam sempre percebidos. Apesarde se encontrar dentro da bar-riga da mãe ele somente pode-rá reagir a uma série de estí-mulos vindos do exterior, paramovimenta-se, quando a gesta-ção estiver mais avançada. Ésabido que o ouvido fetal come-ça a desenvolver-se após o quin-

to mês de gestação, fato este corrobora-do por estudos que introduziram um mi-crofone dentro da cavidade uterina ( den-tro da bolsa d’água) e que mostrou quena gravidez o ruído interno observado epercebido pelo feto é próximo de 85db esom de baixa frequência. A atenuação dosom ambiental pelos tecidos maternos éconsiderável (50%), em especial com asfrequências acima de 2.000Hz, sendo,portanto, improvável que o bebê recebaos ruídos sonoros de origens externa, as-sim como as vozes do papai e ou da buzi-na do carro, vigente a gestação mais pre-coce. Isto acontece por dois motivos: aimaturidade dos tecidos do ouvido médioe pela atenuação sônica pelos tecidos ma-ternos. Os primeiros movimentos percep-tíveis marcam o início de uma longa “con-versa” entre a mãe e o bebê. Uma con-versa que às vezes pode ser engraçada, équando a barriga começa a mexer-se só-zinha. Vez outra, pode ser dolorosa, quandoos pés e os cotovelos parecem enormes ebrutais, espetando as costelas, comprimin-do a bexiga ou emocionante quando umpequeno pontapé surge como resposta auma pergunta da mãe ou do pai ( ?). Co-toveladas, joelhadas, pontapés, esticõese soluços fazem parte deste “show”. Apercepção dos movimentos do bebê são oque de mais palpável a gestante tem deleantes do nascimento. É indescritível comoesses movimentos provocam sentimentosde proteção, tranquilidade, de empatia esegurança durante a gestação.

Psicóloga

DRª. KARLA FERRAZ

Ninguém é feliz o tempo todo, emtodas as áreas da vida. Tristeza, frus-tração, raiva, recomeços. Isso tudo fazparte da própria vida, aos seres huma-nos. Ninguém é eufórico o tempo intei-ro e, além do mais, devemos nos lem-brar sempre que euforia NÃO é alegria.

A tal da felicidade genuína, que sábi-os e gurus tanto falam, é aquela quevem de dentro.

Ela tem que ser cultivada. Assim comoo amor, a amizade e os sentimentos ne-gativos também.

E quando essa felicidade não vem?Não importa o que façamos, tudo é tris-te ou sem graça.

Bom, a meu ver, a felicidade genuí-na, essa que nosso cartão de crédito nãoé capaz de comprar, é mais um estadode paz de espírito, do que de entusias-mo permanente. Pensar que um indiví-duo feliz é isento de problemas e preo-cupações futuras é uma bobagem.

Eu acredito que as pessoas conside-radas felizes possuem uma maior confi-ança na própria capacidade de superaros problemas e uma FÉ que sobrepõe àspreocupações.

Mas e quando não conseguimos colo-car esse otimismo à frente das dificul-dades e perrengues que enfrentamos aolongo da vida? Bom, esta ordem dos fa-tores é o que nos difere das pessoas con-sideradas genuinamente felizes.

É aí que entra a psicoterapia. Comoqualquer músculo, nossos neurônios e co-

O poder do sorriso:experimente treinar o seu cérebro

para reagir positivamente.Foto: Divulgação

nexões neurais também precisam de“treino” (estímulos). De nada adiantaaparentemente controlar o corpo e teruma mente rebelde que nos escraviza. Avida cansa. Fato incontestável. Todos te-mos nossos altos e baixos, nossos diasótimos e outros difíceis. Porém, é possí-vel condicionarmos nosso cérebro a rea-gir de uma forma mais positiva aos estí-mulos negativos inevitáveis do cotidiano.

E isso acontece porque o cérebro en-tende prontamente nossas expressõesfaciais. E as de espanto e raiva, às ve-zes, surgem mais rapidamente que opróprio entendimento total da situação.Reações involuntárias a situações ines-peradas.

E se oferecermos ao cérebro umabrincadeira? Cada vez que estivermosbravos, irritados, demasiadamente pre-ocupados e tristes, forcemo-nos a sor-rir. Parece besteira? Experimente!

Não precisa mesmo ser um sorriso sin-cero. Eleve os músculos faciais num sor-riso falso. Mantenha essa expressão poruns segundos e repita algumas vezes.

Sorrir muda o nosso cérebro e por-tanto, a forma como reagimos às situa-ções. Ficamos mais inclinados a quebrar-mos a tendência habitual de pensar ne-gativamente e piorar ainda mais as coi-sas, pois ao sorrir, mesmo que não sejao sorriso mais espontâneo do mundo, aoelevar a musculatura do rosto, você ati-va a parte cerebral responsável pelos pa-drões positivos e libera serotonina.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

O Projeto Cegonhas de Luz lança-do inicialmente em 2016, sob a su-pervisão do Prof. Stelling – (Chance-ler do IFEC - Instituto Interamerica-no de Fomento à Educação, Cultura eCiência) e Coordenação da Assisten-te Social Márcia Araújo, tendo comoMISSÃO oferecer um atendimentomaterial, psicológico e emocional àsgestantes extremamente carentes,com ações pautadas na doação debolsas de enxovais destinadas à ges-tantes nos municípios de Maricá eNiterói, em sua primeira Fase (2016-2017). Passou a ser Coordenado emDezembro de 2017 pelo Educador Mu-sical, Psicanalista e Técnico de En-fermagem, Prof. Marcos dos Santos,que iniciou uma reformulação dasações do Projeto criando a OFICINAGESTANDO COM MÚSICA, que temcomo objetivo: Oferecer vivênciasmusicais para Gestantes e Mães comcrianças de até 3 anos de idade, vi-sando o fortalecimento do vinculoafetivo entre a Gestante/Mãe e seubebê/criança.

Além de promover o relaxamento

Os benefícios da músicadurante a gestação

IFEC em parceria com o CRAS oferecemoficina de convivência para gestante

RAYMUNDO NERY STELLING JR. - Chanceler

IFECINTITUTO INTERAMERICANO DEFOMENTO À EDUCAÇÃO,CULTURA E CIÊNCIA

Marcos dos Santos com as 5 gestantes contempladas com o kit

e alívio da dor, estudos apontam queo contato com a música durante operíodo gestacional pode favorecer oparto normal livre de sofrimentos porparte da Mãe e da Criança (Parto Eu-tocico).

PUBLICO ALVO: Gestantes e Mãesde crianças até 3 anos de idade, ca-dastradas no CRAS Vila Ipiranga- Fon-seca (Niterói), que se encontram emestado de vulnerabilidade socioeco-nômica!

Os encontros acontecem 2 vezesno mês, nas dependências do CrasVila Ipiranga, na sala da BibliotecaPopular Municipal Aguinaldo Pereirade Macedo, cedida gentilmente peloBibliotecário Marcelo Marques de Oli-veira. Atualmente o Cras Vila Ipiran-ga encontra-se sob a Coordenação daAssistente Social Lívia Nazaré, quejuntamente com sua equipe, faz o ca-dastro e captação das gestantes queparticipam da Oficina Gestando comMúsica.

PATROCINIO: O Projeto busca patro-cínio/ parcerias para custear a com-pra de enxovais para a futura criança.

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Maio de 2018A Informação em 1o lugar

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Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo

ACIANFtem novo presidente

Fotos: Divulgação

Cerimônia de Posse da Nova diretoria da Acianf realizada no Friburgo Country Clube

Júlio Cordeiro foi empossa-do como novo presidente da As-sociação Comercial, Industriale Agrícola de Nova Friburgo(Acianf), junto com sua direto-ria, para o Biênio 2018/2020 nodia 13 de junho. A cerimôniaaconteceu no Teatro do Barãode Nova Friburgo e contou coma presença de autoridades, per-sonalidades e associados da en-tidade. Compondo a mesa, es-tavam o vice-presidente deServiços, Turismo e Cultura,Roosevelt Concy; o DeputadoEstadual, Wanderson Nogueira;o Presidente do Mercoserra,Luiz Fernando Gomes; Repre-sentando o Prefeito de Petró-polis Bernardo Rossi, MarceloFiorini; Representando o Pre-feito de Teresópolis ViniciusGlassen, Henrique Carregal; oVice-Prefeito de Nova Fribur-go, Marcelo Braune; o PrefeitoRenato Bravo; o Vice-Presiden-te de Finanças da AssociaçãoComercial, Flávio Stern; o Pre-sidente da Associação Comer-cial, Júlio Cordeiro; a Presi-dente do Conselho Deliberati-vo, Fany Zissu; o Presidente doConselho Fiscal, Sergio TadeuMiranda; a Presidente do Con-selho Deliberativo Estadual doSebrae, Carla Christina Fernan-des Pinheiro; o presidente daFacerj, Jésus Mendes Costa; oPresidente da Câmara dos Ve-readores de Nova Friburgo, Ale-xandre Cruz; o Presidente daCâmara dos Dirigentes Lojistasde Nova Friburgo, Bráulio Re-zende; e, por fim, e o Deputa-do Estadual, Comte Bittencourt.

Ao dar início à cerimônia,o ex-presidente e, atual Vice-Presidente de Finanças, FlavioStern, ressaltou sua satisfaçãoem empossar o presidente do

novo Biênio e destacou asações durante seus quatro anosà frente da Acianf.

Ao discursar, o presidenteda Facerj – Federação das As-sociações Comerciais e empre-sariais do Estado do Rio de Ja-neiro – Jésus Mendes Costa des-tacou que as Associações Co-merciais tem a “importantemissão de equilibrar socialmen-te e economicamente a socie-dade”.

Durante seu depoimento, oPresidente da Câmara, Alexan-dre Cruz, passou a medalha quea Câmara mandou confeccio-nar, especialmente, em come-moração aos 200 anos e dese-jou sorte nessa nova etapa ànova diretoria, ressaltando “aimportância da união em favorda cidade para trazer cada vezmais o desenvolvimento paraa cidade”.

O Prefeito Renato Bravoafirmou que “Não há hoje nopaís, uma Associação Comerci-al que tenha uma posse tão con-corrida, tão prestigiada comoessa nessa noite tão especial”.E parabenizou o presidente Jú-lio Cordeiro, o Flavio Stern.

Após a apresentação de re-trospectiva das ações da ges-tão do Flavio Stern, foi dada apalavra para o Presidente Elei-to da Acianf, Júlio Cordeiro,que após reconhecer e agrade-cer aos deputados presentes,pela geração de emprego parao estado do Rio de Janeiro,cumprimentou o Presidente daCâmara Municipal, AlexandreCruz, e todos os vereadorespresentes, assim como o pre-feito. Ressaltando “que o tra-balho fica mais fácil com a di-retoria de alto desempenho ecom a equipe de funcionários

da Acianf, onde mais da meta-de dos conselheiros são forma-dos por mulheres e por jovensempresários”.

A cerimônia que foi finali-zada com a apresentação dosnovos projetos da diretoriaeleita, contou com a presençados vereadores WanderleiaLima e Sérgio Louback, o Co-ronel do 11º Batalhão da Polí-cia Militar, Eduardo Vaz Cas-telhano, o Tenente Coronel do6ºAgrupamento do Corpo deBombeiros Alexandre Correa,Ian Prado Fernandes, do Obser-vatório Social, Edson Almeida,Presidente do Nova FriburgoConvention Visitors Bureau,Marco Navega, da FederaçãoConvention Visitors & Bureau,James de Barros, Presidentedo Conseg, a Primeira Dama ePresidente do Comitê dos 200anos, Cristina Bravo, o Procu-rador Geral da Polícia Militarde Nova Friburgo, Savio JoseRodrigues, Secretário de Pos-tura, Marques Henrique de Je-sus, o Secretário de Finanças,Planejamento, Desenvolvi-mento e Gestão, Servio TúlioSantos do Lago, Girlan Gui-lland, o Presidente do Conse-lho do Meio Ambiente, Alexan-dre Sanglar, o Secretário deAssistência Social, DireitosHumanos e Trabalho, Christia-no Huguenin, o Secretário deCiências e Tecnologia, Marce-lo Verly, Maria Ana Qualino, daFundação D. João VI, o Secre-tário de Postura, GuilhermeSpitz, o Subsecretário de Go-verno, Wilton Neves, a geren-te regional do Sebrae, Fernan-da Gripp, Marco Antonio DeFreitas, da Associação Teresó-polis, Geraldo Thuler, PadreMarcos Vinicius, entre outros.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

INFORMATIVOCONTÁBIL

SANDRA SODRÉContadoraE-mail: ssodre4hotmail.com

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 334/705Centro – Niterói/RJ

Tel.: 3629-1108 / 2620-0238E-mails:

[email protected]

O eSocial é um projeto conjuntodo governo federal que integra Mi-nistério do Trabalho, Caixa Econômi-ca Federal, Secretaria dePrevidência, INSS e Receita Federal.Já está valendo para grandes empre-sas. A plataforma digital reunirá in-formações de todos os trabalhado-res do país, cerca de 44 milhões, dossetores público e privado, em umúnico sistema. Para transmitir as in-formações ao novo sistema é preci-so, ainda, utilizar um certificado di-gital – uma assinatura com validadejurídica que garante proteção àstransações eletrônicas.

Médios, pequenos e microempre-sários e até condomínios com fatu-ramento inferior a R$ 78 milhões,que representam 20 milhões de pes-soas jurídicas no Brasil, têm até odia 1º de julho para aderir à primei-ra fase do eSocial, que será implan-tada gradualmente até janeiro de2019.

O eSocial já é obrigatório no paísdesde janeiro deste ano para as em-presas com faturamento anual supe-

Cadastro no eSocial é até julhorior a R$ 78 milhões. No dia 1º dejulho, passará a valer para os demaisempregadores.

Calendário:Saiba o que será cobrado dos em-

presários que faturam menos de R$78 milhões por ano a partir de 1º dejulho:

Jul/2018. São obrigatórias as in-formações relativas às empresas, ouseja, cadastros de empregador e ta-belas.

Set/2018. Será cobrado o envio dedados relativos aos trabalhadores eseus vínculos com as empresas, comoadmissões e afastamentos.

Nov/2018. Torna-se obrigatório oenvio das folhas de pagamento.

Jan/2019. Será cobrada a substi-tuição da guia de informações à Pre-vidência e à compensação cruzada.

Deverão ser enviados os dadossobre segurança e saúde do trabalha-dor.

Espero que tenha sido uma boainformação para nossos leitores.

Abraços e até a próxima ediçãocom outras novidades!

Carta de Petrópolis

Os acadêmicos Wainer da Silveira e Silva, Regina Coeli da Silveira eSilva e Waldenir de Bragança, da Academia Fluminense de Letras, e aacadêmica Ana Regina Seixas de Azevedo Moreira, da Academia Fidelen-se, na Jornada Cultural de Petrópolis.

Foto: Divulgação

Erthal Rocha, da Academia Fluminense de Letras, entre oscasais Robério Canto e Ana Lúcia Canto e Ordilei Alves Costa e Leila Pi-nheiro, eles da diretoria da Academia Friburguense de Letras.

Foto: Regina Coeli Silveira e Silva

A Federação das Academias deLetras / RJ, presidida por Waldenirde Bragança, promoveu jornada cul-tural na sede da Academia Petropo-litana de Letras, em 9 de junho - DiaNacional de José de Anchieta (hojeSanto Anchieta, por decisão do PapaFrancisco). As entidades reuni-das elaboraram oportuno documen-to, denominado “Carta de Petrópo-lis”, com propostas e recomenda-ções aos governos municipais nosentido de obter apoio efetivo àsacademias de Letras e congêneres.

O texto destaca que as Acade-mias, fundamentais para a valori-zação da cultura e a preservação damemória e da história de cada mu-nicípio e do Estado, enfrentam sé-rias dificuldades de funcionamento,como a falta de sede própria, o quetêm levado várias à desativação. AFALERJ busca fortalecer as Acade-mias já existentes e incentivar afundação de outras, nas cidades quenão as possuem, contando com oapoio do poder público e da inicia-tiva privada.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

Rua Lauro Sodré, s/nJurujuba - Niterói - RJ

Tel.: 2714-8875www.jic.org.br

Fundado em 5 de Abril de1958 - 54 anos

Comodoro Sergio Daltro

JURUJUBA IATE CLUBE

Tel.: (21) 2711-0899Presidente Elder Muniz

Atletas do Central ficam em 3° lugarno torneio Atibaia Cup 2018

Demonstrando com resultados que, a cada dia,o sonho se aproxima da realidade

A equipe feminina infantil de Handebol do Clube Central (Categoria até 14 anos)está de parabéns por ter conquistado o 3° lugar no Atibaia Cup 2018, torneio que tevea participação de várias equipes do Brasil. Este desempenho é o resultado de um ótimotrabalho que vem sendo realizando.

PROGRAMAÇÃO SOCIAL – JUNHO 2018

SEXTA DANÇANTEDia 29 - com DJ REINALDO SILVA

Traje sugerido: caipiraSócios/Parceria: R$10,00

Convidados: R$20,00Local: Wisqueria

A partir das 20:00hs

RENATORIO BLUESE BANDA

MÚSICAAO VIVO

Dia 30 - SábadoConvite: R$30,00Local: Wisqueria

A partir das 21:00hs

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

CAROLINA MAGELAProfessora

[email protected]

LEITURA EINTERPRETAÇÃO DE TEXTO

A importância da leiturapara compreensão de um textoé fundamental, pois é lendo quese desenvolve uma boa interpre-tação e é o caminho mais curtopara o conhecimento.

A leitura melhora o aprendi-zado, estimula o bom funciona-mento da memória e aprimoraa capacidade interpretativa,pois mantém o raciocínio ativo,além de proporcionar ao leitorum conhecimento amplo e di-versificado sobre diversos assun-tos. Quem lê muito conversa so-bre qualquer coisa, e consegueformar opiniões bem fundamen-tadas.

A interpretação de texto ea leitura estão entrelaçadas, umdepende do outro, você não con-segue fazer uma boa interpre-tação textual se não entendero que está escrito, ou seja, umaboa leitura é primordial, princi-palmente com cautela e aten-ção em um todo, com extremaimportância nas entrelinhas deum texto.

Interpretar um texto signi-fica “desvendar seus mistérios”quanto à questão do discurso,

pois esse (o discurso) representaa mensagem que ora se desejatransmitir.

Quando falamos em interpre-tação, esta engloba uma série departicularidades, tais como pon-tuação, pois uma vírgula podemudar o sentido de uma ideia,elementos gramaticais, comoconjunções, preposições, entreoutros.

Uma interpretação de textocompetente depende de inúme-ros fatores, mas nem por isso dei-xaremos de contemplar alguns quese fazem essenciais para esseexercício. Muitas vezes, apressa-dos, descuidamo-nos das minúci-as presentes em um texto, acha-mos que apenas uma leitura já sefaz suficiente, o que não é ver-dade. Interpretar demanda paci-ência e, por isso, sempre releia,pois uma segunda leitura podeapresentar aspectos surpreenden-tes que não foram observados an-teriormente. Para auxiliar na bus-ca de sentidos do texto, você podetambém retirar dele os tópicosfrasais presentes em cada pará-grafo, isso certamente auxiliarána apreensão do conteúdo expos-

to. Lembre-se de que os parágra-fos não estão organizados, pelomenos em um bom texto, demaneira aleatória, se estão no lu-gar que estão, é porque ali se fa-zem necessários, estabelecendouma relação hierárquica do pen-samento defendido, retomandoideias supracitadas ou apresentan-do novos conceitos.

Para finalizar, concentre-senas ideias que de fato foram ex-plicitadas pelo autor: os textosargumentativos não costumamconceder espaço para divagaçõesou hipóteses, supostamente con-tidas nas entrelinhas. Devemosnos ater às ideias do autor, issonão quer dizer que você preciseficar preso na superfície do tex-to, mas é fundamental que nãocriemos, à revelia do autor, su-posições vagas e inespecíficas.Quem lê com cuidado certamen-te incorre menos no risco de tor-nar-se um analfabeto funcionale ler com atenção é um exercí-cio que deve ser praticado àexaustão, assim como uma téc-nica, que fará de nós leitores pro-ficientes e sagazes.

Boa leitura!!

Cine Jazz homenageiabaixista Ray Brown

e recebe Guto Wirtti

O Solar do Jambeiro recebe,na terça-feira, 26 de junho, às19h, uma edição do projeto CineJazz em homenagem ao contra-baixista americano Ray Brown.Após a exibição do filme “RayBrown Live in Viena” (1988), otambém baixista Guto Wirtti vaise apresentar acompanhado doguitarrista Nelson Faria. A entra-da é franca e a classificação in-dicativa, 14 anos.

Nascido no estado da Pensil-vânia em 1926, Ray Brown é con-siderado um dos maiores baixis-tas da história do jazz e um dosmais influentes do gênero devidoao som que conseguia extrair doinstrumento acústico, assimcomo pela sua eficiência na con-dução do ritmo das composições.O filme a ser exibido foi gravadonuma apresentação do músicocom o pianista Monty Alexandere o guitarrista Herb Ellis, em Vi-ena na Áustria, em 24 de abrilde 1988.

Brown começou estudandopiano, mas decidiu-se pelo bai-xo por considerá-lo mais fácil eacabou por aprender a tocar oinstrumento de ouvido. Aos 19anos, conheceu um dos maiorestrompetistas do jazz, Dizzy Gil-lespie, entrando em sua bandaao lado de Charlie Parker e BudPowell. Fez parte, durante anos,do famoso trio do pianista Os-car Peterson e trabalhou com osmaiores nomes do jazz comoDuke Ellington e a cantora EllaFitzgerald, com quem foi casa-do por 4 anos. Gravou e se apre-sentou com artistas importantescomo os cantores Frank Sinatra,Tony Bennett e o maestro Quin-cy Jones.

Vencedor de diversos prêmi-

os Grammy, Brown dedicou-se nosúltimos anos a formar trios, comos quais excursionava por todo oMundo. Faleceu em 2002, aos 75anos, no camarim de um concer-to em Indianapolis, EUA, e foialçado em 2003 ao Hall of Fame,pela revista Down Beat, por suaimportante contribuição a histó-ria do jazz.

Sobre Guto Wirtti...O músico convidado da noite

é o baixista gaúcho Guto Wirtti,radicado há anos no Rio de Ja-neiro e uma das maiores revela-ções do instrumento no Brasil nosúltimos anos. Reconhecido porsua versatilidade e criatividade,o contrabaixista, arranjador,compositor e produtor musical éum dos instrumentistas mais re-quisitados da música brasileira.Guto tem na sua bagagem parti-cipações nos trabalhos de artis-tas importantes como João Bos-co, Leo Gandelman, Maurício Ei-nhorn, Ed Motta, Luís Melodia,Wilson das Neves, Milton Nasci-mento e Jorge BenJor.

O projeto Cine Jazz é umarealização da Secretaria Munici-pal de Cultura de Niterói/ FANcom curadoria do produtor PauloRenato Rocha.

Serviço:Cine Jazz homenageia baixistaRay Brown e recebe Guto WirttiData: 26 de junho, terça-feiraHorário: 19hClassificação indicativa: LivreDuração: 90mEntrada francaLocal: Solar do JambeiroEndereço: Rua PresidenteDomiciano, 195 - SãoDomingos, Niterói

Ray Brown Guto Wirtti

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

PROFESSOR BARRAGAN

SEM BANDEIRA, SEM ENFEITES,MAS NO AGUARDO DO MILAGRE!

Foto: Divulgação

Professor Barragan é professor de Gestão Pública, Direito, Contabilidadee Relações Internacionais; advogado; contador; empreendedor; Pós-graduadoem Direito Público e Mestre em Direito Econômico e Desenvolvimento.

2018 é ano de Copa doMundo! O futebol, uma dasgrandes paixões dos brasilei-ros, ganha enorme espaço nocenário mundial, seja midiá-tico ou não. Os olhares doshabitantes do planeta Terrase voltam para os gramadosrussos, aonde diversas sele-ções de futebol se enfrenta-rão no campeonato mais glo-rioso daquele esporte. E,mesmo aquelas pessoas quenão ligam muito para o fute-bol, sempre, em um momen-to ou outro, dão uma olhadi-nha para a tela da televisão,acompanha um lance ou dáuma espiada no placar.

Contudo, em meio atudo isso, percebemos umafalta de estímulo e de alegriapor parte dos brasileiros. Maspor que isso? Os torcedoresde outros países podem seperguntar: “Por que eles es-tão tão desanimados se sãofavoritos ao título?”. Não édifícil de saber a respostapara aquela pergunta. Cami-nhando por nosso país, qua-se não há ruas pintadas e en-feitadas com as cores do Bra-sil e quase não há bandeiras

do país nas janelas de casas,apartamentos e carros. En-fim, estamos em uma Copasem as nossas cores.

A crise econômica queassola os lares da “TerraBrasilis”, aliado ao aumen-to da criminalidade e aoscasos de corrupção explícitae implícita, que se enraiza-ram indevidamente em nos-so território, não permitemao brasileiro esboçar ummovimento nacionalista oupatriota em prol do país. E,incrivelmente, a Copa doMundo é a maior prova dis-so, afinal, sempre foi o mo-mento histórico, de quatroem quatro anos, em que nostornamos patriotas nova-mente. Em nosso atual mo-mento, o brasileiro gostariaera de estar pintando as ruaspara celebrar o fim da cor-rupção, de grafitar os muroscomemorando o fim da cri-minalidade, de colocar ban-deiras em suas janelas pelaeducação pública eficaz e detocar vuvuzelas para a efi-ciência da saúde pública. Nofundo, queremos ganhar aCopa do Mundo contra a mi-

séria, a desigualdade, o anal-fabetismo, a falta de habi-tação e tantos outros proble-mas que nos impedem de tero mesmo ânimo de anosatrás, quando ainda nos reu-níamos enfeitados para co-memorar mais uma vitóriade um escrete canarinho naCopa.

Mas a bem da verdade,apesar de tudo, a Copa co-meçou e estamos na torcidade nossa seleção. Reunimosamigos e família para torcer-mos (e sofrermos) juntos.Haja coração! Mas a Copaacabará – com o Brasil cam-peão (tomara!) ou não – enossa realidade seguirá paramais uma eleição, para al-guns poucos rostos novos eoutros tantos já conhecidosde nossa velha política, e nãose sabe se algo mudará. Oque sabemos é que, em 2018,a coisa está “russa” paranós. Estamos sem cores. Es-tamos sem vontade. Estamossem dinheiro. Estamos semperspectivas. Estamos semteto e sem chão. Mas, aindatemos esperança e aguarda-mos pelo milagre!

Ao apresentar o painel“Ministério Público na EraDigital” em evento na PUCdo Rio, o procurador-geralde Justiça Eduardo Gussentraçou paralelo entre a atu-ação do MP antes e após aConstituição Federal de1988, destacando o cres-cente papel da instituiçãocomo fiscal da lei e da or-dem jurídica e guardiã dosdireitos da sociedade e doscidadãos, em atuação quenão se restringe às esferaspenal e criminal.

Automação

O procurador-geral des-tacou a necessidade de sedesenvolver novas ferra-mentas tecnológicas paratrabalhar com o grande vo-lume de informações, comoa plataforma “MinistérioPúblico em Mapas”, lança-da em 2015, baseada no ge-oreferenciamento, estatís-tica e informação. Citou,

MP na Era Digital Foto: Ulisses Franceschi

Eduardo Gussem,procurador-geral de Justiça/RJ

ainda, a importância da au-tomação como forma de su-perar as limitações de pes-soal: “Neste sentido, de-senvolvemos através deuma inteligência artificial,uma linha de robôs chama-da Lyra – em homenagem aRoberto Lyra, um dos maisilustres representantes dafilosofia do pensamento mi-nisterial”.

Recursos públicosGussem concluiu: “Com

essas novas ferramentas,consigo ter uma visão am-pla, analisar o que aconte-ce e melhor gerir o dinhei-ro público, a coisa pública.Assim vamos, através deum Ipad, de um smartpho-ne, podendo acompanhar odesenvolvimento, a aplica-ção dos recursos públicos ecomo eles estão acontecen-do no seu dia a dia, comuma atuação muito maissegura e efetiva”.

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

Política em [email protected] Silva

ROYALTIES DE NITERÓI Foto: Divulgação

Nelson Carneiro

Dizem que Niterói estánadando em dinheiro prove-niente do recebimento men-sal de milhões referentes aosroyalties do petróleo, quecontinuam subindo – a cida-de recebeu em maioR$31.773.121, ficando atrásapenas de Maricá, comR$35.485,872,71. É bom lem-brar a luta enfrentada peloentão presidente da Associ-ação Brasileira de Municípi-os / Seção RJ e prefeito deNiterói Waldenir de Bragan-ça para a criação dos royal-ties, como indenização pelasconsequências da exploraçãodo petróleo. Em 1986, Wal-denir mobilizou os municípi-os fluminenses neste senti-do, através de um encontroem Araruama. A luta munici-palista teve o apoio do sena-dor Nelson Carneiro, residen-te em Niterói, sendo incluí-

do na Constituição de 1988dispositivo que garantiu aconquista em favor não ape-nas dos municípios do Estadodo Rio, mas de todo o Brasil.Segundo Almir Antunes, se-cretário de Obras da gestãode Waldenir, quando o prefei-to deixou o cargo, em 1988,o orçamento da Prefeitura era

de 40 milhões de reais; noano seguinte, quando JorgeRoberto Silveira assumiu, oorçamento passou para 120milhões – já usufruindo osbenefícios da nova constitui-ção. Diante da agrura finan-ceira enfrentada em seumandato, Waldenir deu prio-ridade às áreas de educaçãoe social: com o secretário deEducação Horácio Pacheco,triplicou o número de matrí-culas nas escolas municipais;e contando com a ajuda deamigos e empresários da ci-dade, construiu abrigos e al-bergue de idosos e indigen-tes – em iniciativa conjuntacom o saudoso médico Car-los Tortelly Costa, seu secre-tário de Bem-Estar Social.Infelizmente, as administra-ções subsequentes não de-ram continuidade a esses es-forços.

OAB-NITERÓIFoto: Divulgação

Claudio Vianna

Não só a política partidá-ria está em ebulição em Ni-terói; embora a eleição paraa presidência da OAB localseja só em novembro, a dis-puta já agita a cidade. Háuma pletora de postulantesao cargo exercido por Antô-nio José Barbosa da Silva háquatro mandatos, entre eles:Augusto Nunes, que se apre-senta como candidato da si-tuação, para dar continuida-de à obra da gestão atual;Cláudio Vianna, que já con-correu duas vezes, perdendopor pequena margem, e secoloca como candidato mode-rado, experiente e, segundodiz, apoiado também por Lu-ciano Bandeira, que busca apresidência da OAB-RJ; e Pe-dro Genn, ex-vereador de Ni-terói, que seria o candidatode postura mais radical, cujaplataforma inclui exigência

de prestações de contas dasadministrações em níveis es-tadual e municipal, e que ainstituição se dedique mais acuidar dos interesses dos ad-vogados, que estariam caren-tes de atenção, principalmen-te no setor de saúde. E a per-gunta que não quer calar:qual é, afinal, o candidato dopresidente Antônio José...

O TRE penalizou recen-temente dois pré-candida-tos por infrações de pro-paganda eleitoral: Jair Bol-sonaro, aspirante à presi-dência, teve sua imagemretirada de um outdoor na

RODRIGO E CIROO prefeito Rodrigo Neves, ex-PT e

agora PDT, tem elogiado, através dasredes sociais, o pré-candidato de seunovo partido à presidência da Repúbli-ca, Ciro Gomes. A tarefa não é das maisfáceis, pois o ex-governador do Cearáe ex-ministro de Lula tem pouca iden-tificação com o Estado do Rio e, parti-cularmente, Niterói.

Ciro Gomes

Foto: Divulgação

FISCALIZAÇÃO

Eduardo Silva: Colaborações para esta coluna através do e-mail [email protected]

Vila Valqueire, no Rio, por tra-tar-se de meio de publicidadevedado pelo ordenamento ju-rídico. Já Bernardinho, ex-téc-nico da seleção de vôlei e co-tado como possível candidatodo Partido Novo ao governo do

Estado, foi multado por pro-paganda antecipada atravésde matérias veiculadas emjornal e revista que incluíamo uso da expressão “estamosjuntos” – considerada formade pedir votos.

Ciro Gomes

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Junho de 2018A Informação em 1o lugar

A fé de UnamunoMiguel de Unamuno

(1864/1936), famoso pensa-dor espanhol, confessava terforte tendência para o cris-tianismo: “Considero cristãotodo aquele que invoca, comrespeito e amor, o nome deCristo, e repugnam-me osortodoxos, sejam católicosou protestantes – estes cos-tumam ser tão intransigen-tes como aqueles – que ne-gam cristianismo aos que nãointerpretam o Evangelhocomo eles. Ninguém conse-guiu convencer-me racional-mente da existência de Deus,mas tampouco de sua nãoexistência. Os raciocínios dosateus me parecem de umasuperficialidade e futilidademaiores ainda que as de seuscontraditores. E se creio emDeus, é, antes de tudo, por-que quero que Deus exista,e, depois, porque se me re-vela, por via cordial, noEvangelho, e através de Cris-to e da História. É coisa de

&REFLEXÕES

coração”. (Extraído de “En-saios de Minha Ignorância”,Sávio Soares de Sousa, Edi-ção do autor / 2013)

Bravos suíços“À memória daqueles bra-

vos colonos que, nos idos doséculo XIX, deixaram suas al-deias nos diversos cantões daSuíça. Impulsionados pelo so-nho e pelo vento, chegaram aoBrasil em busca de uma vidamelhor, deixando aos seus des-cendentes um exemplo de per-severança e amor ao traba-lho”. (Dedicatória do saudoso

desembargador Luiz CarlosPeçanha em sua obra “O So-nho e o Vento”, COP / 2006)

Justiça rápidaO ministro do STF Luís Ro-

berto Barroso, fluminense denascimento, deu um exemploprático para aqueles que que-rem uma justiça muito rápidano País: “Um guarda de trân-sito interceptou um motoristaque avançou o sinal em movi-mentado cruzamento de pe-destres. Ao invés de multá-lo,deu-lhe um tapa e disse: Ago-ra o senhor vai embora”.

10 mil obrasGeraldo Montedônio Be-

zerra de Menezes dizia quese Deus deixasse, quandomorresse ele levaria seus li-vros para o céu. Quis o des-tino que o acervo de apro-ximadamente dez mil obrasnas áreas de Direito, Reli-gião, Literatura, Filosofia eArtes, acabasse doado paraa biblioteca do Gragoatá, daUFF, no mesmo bairro ondenasceu. A cultura municipalagradece. (Revista O FLU,set. 2006)

Jornalismo porquem o faz

Não pretendo ser colunis-ta social. Sou jornalista-co-municador. Meu propósito éfazer uma ponte entre pes-soas e entre estas e as enti-dades, de qualquer natureza.Encontrei no jornalismo mi-nha plena realização, comouma forma de ajudar as pes-soas, dando oportunidadepara que todos saibam quemfaz o quê. Procuro fazer umjornalismo direto, pragmáti-co e otimista. O importanteé a informação correta e ocomentário judicioso – aindamais nesses tempos tão des-costurados de “fake news”.(Erthal Rocha, jornalista eadvogado, em palestra noInstituto Histórico e Geográ-fico de Bom Jardim)

Eduardo Silva -Colaborações para estaseção através do e-mail

[email protected]

Foto: Bruno Eduardo Alves

Advogada Maria Lúcia Nogueira dos SantosPós Graduada em Direito Privado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

Pós Graduada em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Estácio de SáEspecialista em Direito de Família.

Atuamos nas áreas: Cível em geral - Direito de Família e Sucessões -Defesa do Consumidor - Direito Imobiliário - Direito Previdenciário -

Direito Empresarial - Direito Trabalhista.

Endereço: Av. Hernani Amaral Peixoto, 71 - sala 506 - Centro - Niterói - RJTelefones: (21) 2719-3719 / 3683-4255 / 99658-9224