PROJETO DE RECOMPOSIO FLORESTAL DA REA DE PRESERVAO PERMANENTE DO
PARQUE DA CIDADE (setor Crrego das Lages)
RUA C
ANDIDA M
END. BILHARINHO
RUA FOZE K
ALIL ABRO
CICLOVIACICLOVIA
BANCOS
CALADA
BANCOS
AVENIDA RANDOLFO BORGES JUNIOR
PONTE EXISTENTE
1. INTRODUO:
A legislao brasileira, atravs do Cdigo Florestal (Lei n 477/65), prev a completa preservao de Matas Ciliares, que so classificadas como reas de Preservao Permanente- APP. Suas caractersticas variam muito dependendo da largura do curso de gua, do solo e substrato, do relevo e da vegetao. Esse cdigo especifica a largura da APP que precisa ser mantida ao longo de um rio, crrego ou lago. Ela medida a partir do nvel mximo da lmina de gua.
A recuperao ou a regenerao natural de uma rea de Preservao
Permanente - APP um processo dinmico, envolvendo diversos fatores, que se processa de mdio a longos prazos. Nesse sentido, quando se pretende recompor formaes florestais, fundamental que se tenha em mente a distribuio das espcies em determinada rea. Ela determinada pela adaptao dessas espcies s condies da fitogeografia de uma dada regio. De posse desses dados, pode-se pensar em traar um programa de recuperao florestal j com a indicao das espcies a serem utilizadas e dos modelos especficos de recomposio.
O objetivo deste projeto a recuperao da rea de Preservao
Permanente APP do Parque da Cidade (setor Crrego das Lages).
Localizao: Parque da Cidade (setor Crrego das Lages) est localizado no incio da
Av. Randolfo Borges Jnior, no trecho da Rua Cndida Mendona Bilharinho at a ponte de acesso ao Centro de Valorizao Tecnolgica CVT na UNIVERDECIDADE (FIG. 1) e possui uma rea de aproximadamente 5 hectares.
Figura 1: Recomposio da Mata ciliar do trecho do Crrego das Lages.
Ponte do CVT
Av. Randolfo Borges Jnior
Rua Cndida Mendona Bilharinho
PARQUE DA CIDADE
Descrio do local:
Em vistoria realizada pela Secretaria do Meio Ambiente de Uberaba SEMAM, na rea do Parque da Cidade, constatou-se que a APP do Crrego das Lages, afluente direto do Rio Uberaba, encontra-se degradada.
Os solos so argilosos, profundos (basalto) em sua maior parte (FIG. 2), e
em alguns pontos so barrentos e imperfeitamente drenados (FIG. 3). Recomenda-se realizar o plantio de espcies de rvores e arbustos de
florestas mesfilas semidecdua, decdua e hidrfila.
Figura 2: Solos argilosos (basalto). Figura 3: Solos Barrentos.
A cobertura vegetal (forrao) predominante o capim elefante (napier)
que possui um crescimento denso (tipo touceira) e agressivo, com ampla propagao e germinao de suas sementes, com uma altura mdia de 2 metros, encontrando-se presente em cerca de 50% da APP (FIG. 4). Este capim est no momento, evitando o desmoronamento dos taludes ao longo do crrego, mas ao mesmo tempo, por falta de seu manejo, est impedindo a regenerao natural das espcies florestais.
Recomenda-se realizar o manejo do capim elefante com a roadeira
manual, mantendo sua altura entre 15 e 20 cm (FIG.5). Com este tratamento o capim elefante emitir novos perfilhos (FIG. 6 e 7), renovando seu ciclo biolgico, superando o seu efeito inibidor sobre a regenerao de rvores jovens, um fenmeno chamado alelopatia. Por outro lado, eles protegem o solo, atravs de suas folhas que formam uma cobertura e de suas razes que seguram o solo, evitando a eroso e contribuindo na conservao do solo.
Figura 4: Capim elefante (napier). Figura 5: Capim elefante, emitindo novos perfilhos (em primeiro plano).
Figura 6: Novos perfilhos. Figura 7: rea de APP com o capim elefante roado no nvel do cho.
As espcies florestais predominantes na APP do Parque da Cidade so as
leucenas e os angicos e em menor nmero o Guapuruvu (FIG. 8), pata de vaca, oiti, mutambo (FIG. 9), ips, espcies frutferas domsticas em geral, bambus, palmeiras, etc.
Recomenda-se realizar o manejo das leucenas, eliminando-se mudas cujo
Dimetro da Altura do Peito - DAP seja inferior a 3 cm de dimetro (FIG. 10). Se houver necessidade de fazer supresso de mais leucenas, com o DAP igual ou superior a 3 cm de dimetro (FIG. 11), o desbaste deve ser feito de forma que fique um espaamento mnimo de 3m x 3m entre plantas.
Figura 8: Guapuruvu. Figura 9: Mutambo.
Figura 10: Leucenas em renque com DAP inferior Figura 11: Leucenas em renque com DAP superior a 3 cm de dimetro. a 3 cm de dimetro.
Projeto Parque da Cidade:
O projeto do Parque da Cidade (CODAU/GUAVIVA); prev a
conservao do espao pblico, pois contempla a recuperao ambiental (scio-econmico-ecolgico) da rea em questo. Dessa forma, para que a APP no fosse prejudicada por intervenes antrpicas, deve-se estabelecer diretrizes ambientais para sua recuperao. 2. OBJETIVO:
Elaborao do projeto executivo da recomposio florestal da APP do Parque da Cidade para formalizar pedido de autorizao de interveno em APP a ser protocolado no Instituto Estadual de Florestas IEF de Uberaba-MG. 3. DIRETRIZES AMBIENTAIS:
Princpios (Naturalizao das margens):
muito elevado o potencial erosivo das guas ao final da canalizao do Crrego das Lages (FIG. 12,13 e14), recomenda-se a mnima interveno fsica nos taludes marginais (FIG. 15, 16,17 e 18).
Figura 12: Enchente de 2002. Figura 13: Enchente de 18/03/2005.
Figura 13: Enchente de 18/03/2005. Figura 14: Taludes instveis.
Figura 15: Interior da canalizao do crrego da Figura 16: Vistoria do canal. Lages.
Figura 17: Correo do talude (quebra de bico). Figura 18: Eroso do talude (enxurrada da avenida e turbilhonamento ao final da canalizao).
Muro de arrimo de pedras:
Parte daqueles taludes j se encontra estabilizado e h trechos que devero receber tratamento nesse sentido.
O objetivo deve ser a estabilizao dos taludes a mdio a longo prazo com
intervenes vegetativas peridicas e persistentes. Faz-se necessria a construo de um muro de arrimo estrutural e
paisagstico margem direita do Crrego das Lages, logo aps o final de sua canalizao (FIG. 19 e 20). A estabilidade do talude est comprometida, colocando em risco a pista asfaltada da avenida, veculos e transeuntes.
Corrigir este ponto do talude para evitar o turbilhonamento
Figura 19: Correo do talude. Figura 20: Construo de um muro de arrimo. Sugere-se: O emprego de pedras tapiocanga (brutas) ou grandes mataces de basalto
rejuntados, de faces expostas e fundos concretados; Deixar orifcios drenantes de sua linha mdia para baixo;
Preencher com terra os espaos vazios entre a face de concreto e o
talude;
Roar o capim elefante, conforme recomendaes anteriores;
Realizar plantio intercalado de mudas de bambu-de- jardim com mudas de primavera (cores sortidas) na parte de cima do talude, dando um efeito paisagstico durante todo o ano.
Recomposio Florestal da rea de Preservao Permanente - APP
O projeto ser desenvolvido no mdio a longo prazo, com intervenes vegetativas peridicas e persistentes na APP do Crrego das Lages. Sendo que a princpio, sero realizados plantios das espcies nativas na APP, somente do lado direito da av. Randolfo Borges Jnior. O lado esquerdo ser contemplado, mediante a anuncia dos proprietrios, por desapropriaes, etc.
Na hora de planejar a recuperao de uma APP preciso saber se vai ser necessrio plantar rvores ou deixar a regenerao natural da floresta. Deve-se optar pela regenerao natural quando possvel, pois o plantio muito caro.
A proposta do projeto recuperar uma rea de aproximadamente 1 hectare da APP do Crrego das Lages, atravs de plantios das espcies de arbustos e rvores facilitadoras da sucesso vegetal. Isso ir permitir que cada espcie vegetal cumpra o seu papel no processo sucessional, conforme planta do projeto em anexo.
Descrio e distribuio das espcies para o plantio. As espcies a serem plantadas devem ser nativas das matas ciliares
(APP) da regio do plantio, pois mais adequada para o ambiente, garantindo a recuperao da mata (TAB. 1).
Sero plantadas cerca de 70 espcies distintas, identificadas,
representativas do cerrado, O objetivo aumentar a biodiversidade da fauna e da flora, alm de
identificar algumas espcies florestais com placas apropriadas, sensibilizando as pessoas atravs da educao ambiental sobre a importncia da preservao do meio ambiente.
Nas margens do Crrego das Lages apropriadas (30 m de distncia do
nvel mximo da lmina de gua), sero plantadas cerca de 1.528 mudas de
rvores e arbustos de espcies florestais por hectare (TAB. 1 e 2), utilizando os seguintes espaamentos:
Espaamento 3x3 m, plantio de 778 mudas na parte de cima, prximo ao
limite da ciclovia, conforme planta do projeto em anexo. Espaamento 2x2 m, plantio de 750 mudas na parte de baixo, prximo ao curso de gua.
A distribuio das espcies florestais baseada na combinao de grupos
ecolgicos de diferentes estdios de sucesso secundria. A utilizao do esquema de plantio em quincncio (FIG. 21) o modelo
que tem obtido melhores resultados, devido ao seu rpido recobrimento da rea. O plantio das mudas deve ser feito em covas bem preparadas e adubadas.
Abertura das covas: As covas devem ter aproximadamente 30x30x30 cm para o plantio de mudas
nas reas mais plana da APP e para reas com maior declive (taludes), as covas devem ter aproximadamente 15x15x15 cm. Ao seu redor, num raio de pelo menos 50 cm deve ser feita uma capina (FIG. 22).
Figura 21: Esquema de plantio. Figura 22: Abertura de cova.
Anlise de solo e calagem: Para fazer a anlise de solo, deve-se retirar a amostra de solo para avaliar a
sua fertilidade e acidez. A calagem tem como objetivos a correo da acidez e adio de clcio e magnsio ao solo. Deve ser recomendada com base na anlise de solo e das espcies a serem plantadas, com a orientao de um tcnico da rea. De um modo geral pode-se usar em torno de 200 gramas de calcrio dolomtico por cova.
Adubao:
A adubao correta deve ser definida aps uma anlise do solo do local. De um modo geral pode-se usar em torno de 100 a 200 gramas de superfosfato simples por cova ou uma formulao NPK, como 0 4-14-8 (200 gramas) (FIG. 23).
Plantio das mudas: As mudas devem ser plantadas no incio do perodo chuvoso, caso se
disponha de sistema de irrigao, as mudas podem ser plantadas no perodo da seca.
Dever-se abrir uma coveta (FIG. 24) com uma cavadeira, conforme o tamanho do torro da muda. As mudas devem ser retiradas do recipiente (FIG. 25).
A muda deve ser colocada na coveta, ajustada sua altura ao nvel do solo e apertada a terra levemente ao redor do torro da muda (FIG. 26).
Deve-se construir uma bacia ao redor da muda, para facilitar a reteno da gua de irrigao.
Figura 23: Adubao. Figura 24: Coveta. Figura 25: Muda. Figura 26: Plantio.
Relao de mudas de espcies florestais produzidas pelo Instituto Estadual de Florestas IEF. Plantio no Plator (Espaamento 3x3 m)
Nome
Comum
Famlia
Nome
Cientfico
Florao
Grupo
Ecolgico
Stio
Ameixa/ Frutfera
Mespilus germanica
Jul/Out Pioneira Encostas/ Topos
Pitanga Myrtaceae Eugenia uniflora Ago/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Amora/ Frutfera
Ago/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Goiabeira/ Frutfera
Psidium guajava Jun/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Caju/ Fritfera
Anacardium occidentale
Dez/Abr Pioneira Encostas/ Topos
Mamo/ Frutfera
Jun/Set Pioneira Encostas/ Topos
Cssia Aleluia
Leguminosae
Senna multijuga Dez/Mar Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Angico Cangalha
Leguminosae mimosoideae
Anadenanthera macrocarpa
Set/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Angico Vermelho
Leguminosae mimosoideae
Anadenanthera pereguina
Set/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Capixingui Croton floribundus Out/Dez Pioneira Encostas/ Topos
Pau-rei Pterigota brasiliensis
Jul/Set Pioneira Encostas/ Topos
Jacarand Mimoso
Jacaranda mimosifolia
Set/Nov Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Cacaiteira Mirtaceae Eugnia dysenterica
Ago/Set Pioneira Encostas/ Topos
Tento Leguminosae Ormosia fustigiata Agot/Set Pioneira Econstas/ Topos
Cedro Meliaceae Cedrela fissilis Ago/Set Clmax/ Tolerante a sombra
Encostas/ Topos
Vinhtico do
Cerrado
Plathymenia reticulata
Set/Nov Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Pau-ferro Leguminosae Caesalpiniode
ae
Caesalpinia ferrea Nov/Fev Clmax/exigente de luz
Encostas/ Topos/
Marinheiro
Guarea guidonia Dez/Mar Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Guarapa Apuleia mollaris Ago/Set Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Pau de Blsamo
Leguminosae Papilionoideae
Myrocarpus fastigiatus
Jan/Mar Pioneira Encostas/ Topos
Blsamo Myroxylon peruiferum
Jul/Out Pioneira Encostas/ Topos
Sombreiro
Clitoria fairchildiana
Jan/Mai Pioneira Encostas/ Topos
Maria-Pobre
Sapindaceae Dilodendron birinnatum
Mai/Jun Pioneira Encostas/ Topos
Capito-do-seco
Combretaceae Terminalia fagifolia Jul/Out Pioneira Encostas/ Topos
Cotieira Joannesia princeps Jul/Set Pioneira Encostas/ Topos
Ing Amarelo
Leguminosae mimosoideae
Ago/Set Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Pau Jacar
Piptademia gonoacantha
Out/Jan Pioneira Encostas/ Topos
Louro-pardo
Boraginaceae Cordia trichotoma Jan/Mar Pioneira Encostas/ Topos
Louro outra
espcie
Boraginaceae Cordia sp Jan/Mar Pioneira Encostas/ Topos
Mutambo Sterculiaceae Guazuma ulmifolia Set/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Calistemo
Myrtaceae Callistemon atrinus Set/Nov Pioneira Encostas/ Topos
Paineira/ Barriguda
Bombacaceae Chorisia speciosa Dez/Abr Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Peroba Branca
Bignoniaceae
Chrysophyllum gonocarpum
Set/Nov Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Jatob Leguminosae Caesalpinoide
ae
Hymenaea courbaril
Out/Dez Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Ip Roxo Tabebuia avellanedae
Set/Dez Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Ip Branco
Tabebuia alba Jul/Set Clmax/exigente de luz
Encostas/ Topos
Plantio no talude (Espaamento 2x2 m)
Ip Amarelo
Tabebuia vellosoi
Set/Dez Clmax/ Exigentede luz
Encostas/ Topos
Pau Mulato
Rubiaceae
Calycophyllum spruceanum
Jun/Jul Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Sapucaia Lecythidaceae Lecythis lanceolata Out/Fev Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Nome
Comum
Famlia
Nome
Cientfico
Florao
Grupo
Ecolgico
Stio
Figueira Moraceae Ficus insipida Set/Out Pioneira Alagveis/ midos
Ing- do-Brejo
Leguminosae mimosoideae
Inga Uruguenseis Ago/Set Clmax/Tolerante
a sombra
Alagveis/ midos
Monjoleiro
Leguminosae mimosoideae
Acacia polyphylla Dez/Mar Clmax/ Tolerante a sombra
Encostas/ Topos/ vales
Mulungu
Leguminosae Papilionoideae
Erythrina falcata Set/Dez Clmax/ Tolerante a sombra
Alagveis/ midos
Manguba Pachiria sp Set/Nov Clmax/ Tolerante a sombra
Encostas/ Topos/ vales
Pororoca Leguminosae Caesalpiniode
ae
Diallum guianense Nov/Mai Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos/ vales
Sangra dgua
Croton urucurana Dez/Jun Pioneira Alagveis/ Vales
Pombeiro Anacardiaceae Tapirira guianensis Set/Nov Clmax/ Tolerante a sombra
Encostas/ Topos/ vales
Aai Euberpe Oleracea Ago/Dez Clmax/ Tolerante a sombra
Alagveis
Trema/
Crindiva Trema micrantha Jul/Set Pioneira Encostas/
Topos/ vales
Figueira-de-folha
larga
Set/Out Pioneira Alagveis/ Vales
Jequitib Lecythidaceae Cariniana estrellensis
Out/Dez Clmax/ exigente de luz
Econstas/ Topos/ vales
leo de copaba
Leguminosae Caesalpiniode
ae
Copaifera longsdorffii
Dez/Mar Clmax/exigente de luz
Econstas/ Topos/ vales
Aoita- cavalo
Tiliaceae Luehea paniculata Jul Clmax/exigente de luz
Econstas/ Topos/ vales
Tabela 1: Mudas produzidas no viveiro do IEF.
Mudas de espcies florestais transplantas para sacos de 9 litros, vindas do viveiro do IEF para o viveiro do Horto Municipal (Foram retiradas 11.400 mudas do viveiro do IEF pelo Horto Municipal no ano de 2008).
As espcies florestais descritas na tabela complementar e so para o enriquecimento da APP do Parque da Cidade
Tabela 2: Mudas que esto no Horto Municipal.
Mangue Jun/set Pioneira Alagveis/ Vales
Pinha do brejo
Talauma ovata Dez/Abr Clmax/tolerante a sombra
Alagados
Jenipapo Rubiaceae Genipa americana
Set/Dez Clmax/ exigente de luz
Vales/ Alagados
Palmeira Imperial
Ago/Dez Climax/Tolerante a sombra
Encostas/ Topos/vales
Nome
Comum
Famlia
Nome
Cientfico
Flora
o
Grupo
Ecolgico
Stio
Aroeira vermelha
Euphorbiaceae Shinus terebinthifolius
Jul/Set Pioneira Encostas/ Topos/ vales
Fedegoso Senna macranthera
Set/Out Pioneira Encostas/ Topos
Jambolo
Syzygium jambolanum
Jun/Set Clmax/ Exigente de luz
Econstas/ Topos/ vales
Sibipiruna
Leguminosae Caesalpinea peltophoroides
Jul/Out Pioneira Encostas/ Topos
Tamboril Enterolobium contortisiliquim
Pioneira Encostas/ Topos
Coqueiro Jeriv
Palmaceae Arecastrum romanzoffianum
Clmax/ Exigente de luz
Econstas/ Topos
Ararib
Centrolobium robustum
Jul/Set Clmax/ Exigente de luz
Encontas/ Topos
Baru
Leguminosae Dipteryx alata Set/Out Pioneira Encostas/ Topos
Farinha seca
Jun/Set Pioneira Encostas/ Topos
Guapeva
Pouteria torta Jul/Out Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Mirindiba do cerrado
Lafoensia SP. Jun/Set Clmax/Tolerante a sombra
Encostas/ Topos/Vales
Guatambu Aspidosperma parvifolium
Jul/Set Clmax/ Exigente de luz
Encostas/ Topos
Sete lasca
Melastomtaceaea Miconia SP. Jun/Ago Pioneira Encostas/ Topos
Curso dgua tributrio do Crrego das Lages.
H dentro da rea do parque um pequeno tributrio natural do Crrego das Lages pela sua margem direita (FIG. 27 e 28)
Sugere-se a regularizao e forrrao dos seus taludes. Este tratamento, associado s suas guas lmpidas e correntes, enriquecem paisagstica e ambientalmente o parque.
Sua transposio poder ser feita por pequena (s) ponte (s) de concreto com pedras aparentes.
Figura 27: Pequeno tributrio tubulado sob a avenida. Figura 28: Curso do tributrio j dentro da APP do Crrego das Lages.
Jos Sidney da Silva Eng Agrnomo/Diretor de
Biodiversidade
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