São Paulo, 7 de Junho de 2.013 Este documento é confidencial e não pode ser fornecido
a uma outra parte sem autorização da Macrologística
OS CAMINHOS DO AGRONEGÓCIO Oportunidades de Investimentos em
Infra-estrutura de Transportes e Armazenagem
1
'
Fonte: ANTAQ, análise Macrologística
► Brasil tem 8.500 km de litoral e mais de 10.000 km de rios navegáveis
► Há 34 portos públicos federais sob controle da Secretaria Especial dos Portos
► 16 destes portos estão sob administração de autoridades portuárias estaduais
► Os maiores portos estaduais são Itaqui, Suape, Pecém, Rio Grande e Paranaguá
► Os 18 portos restantes estão sob administração de 7 autoridades portuárias federais (CDP, CDC, Codern, Codeba, Codesa, CDRJ e Codesp)
► Os maiores portos federais são Santos, Vitória, Rio de Janeiro, Itaguaí, Aratú e Salvador
► Existem também 42 portos/terminais privativos fora dos portos organizados e 3 complexos portuários privados
► Finalmente, há diversos terminais hidroviários privados e públicos em todo o Brasil
O Brasil tem um sistema portuário prioritariamente estatal que se encontra engargalado e que não tem conseguido atender a crescente demanda das movimentações da balança comercial
Rio de Janeiro/Niterói Magaratiba/Itaguaí/ Angra dos Reis
Vitória/Tubarão/Praia Mole
São Sebastião
Forno
Ilhéus
Barra do Riacho
Localização dos terminais e portos Brasileiros Características gerais do sistema portuário
Localização dos Portos Brasileiros
Ubu
Porto Velho
Solimões Manaus
Itacoatiara
Caracaraí
Santarém
Santana Belém
Vila do Conde
Itaqui Ponta da Madeira
Alumar Pecém Fortaleza
Areia Branca Natal Cabedelo
Recife Suape
Maceió Aracajú Aratú
Salvador
Norte Capixaba
Santos/Cosipa/Fosfértil Paranaguá/Antonina/Cattalini São Francisco do Sul/Itapoá
Itajaí/Navegantes Rio Grande Pelotas
Imbituba
Estrela
Porto Alegre
Porto Murtinho
Ladário/Corumbá
Cáceres
São Simão
Três Lagoas
Pederneiras Anhembi
Marabá
Maracaju Apa
Santa Helena
Cachoeira do Sul
A.S.Dutra
Panamax ports
Barge terminals
Public ports
Capesize ports
Private Terminals
Cotegipe
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Após anos de uma regulamentação restritiva, o governo brasileiro finalmente deu um passo importante para a viabilização de investimentos privados no setor
Mudanças no Marco Regulatório Portuário Brasilieiro
Fonte: Análise Macrologística
► Concessões para operar um terminal eram concedidas para os maiores lances em processos licitatórios
► Decreto-lei 6.620 estabelecia a diferença entre terminais de uso púlblico e terminais de uso privativo
► Terminais de uso público eram aqueles que movimentavam caraga de terceiros, provendo serviços para exportadores, importadores e donos de embarcações
► Terminais de uso privativo (TUP) deviam movimentar prioritariamente carga própria e deviam ser complementares aos portos públicos
► Autorizacões para terminais portuários fora dos portos organizados seria outorgadas mediantes editais de concessão
► Uma empresa interessada em explorar um novo porto em sua área própria tinham que apresentar todos os estudos provando que há viabilidade econômica, operacional e ambiental
► O governo estudaria então os dados fornecidos e caso estivessem de acordo, providenciariam a realização de um processo licitatório
► Se a empresa interessada ganhasse o processo licitatório, ela seria autorizada a construir e explorar o novo porto
► No caso da empresa perder o processo licitatório, ela receberia o reembolso do vencedor por todas as despesas com os estudos e licenças obtidas até então e o governo federal desapropriaria as suas terras
► Este novo porto teria autorização para movimentar cargas próprias e de terceiros sem limitações
Antes (Decreto-lei 6.620 de 2008) Agora (MP 595 de 2012)
► Concessões e contratos de terminais são concedidos àquele que oferece o menor preço para transportar o maior volume de carga
► Não há cobrança de valor pela concessão
► Contratos de concessão terão prazos de 25 anos podendo ser renovados por mais 25 anos
► Elimina a distinção entre terminais de uso público e terminais de uso privativo
► Não menciona o conceito de “carga própria” e “carga de terceiros”
► O principal critério de distinção entre os terminais passa a ser geográfico: se eles estão dentro ou fora dos portos organizados
► Dentro dos limites do porto organizado, somente podem existir terminiais concedidos através de um processo licitatório ou explorados como uma concessão portuária como um todo
► Terminais privativos atualmente existentes dentro de portos organizados tem assegurado a continuidade de suas atividades mas terão os seus contratos adaptados a nova legislação
► A autorização de terminais portuários fora dos limites dos portos organizados não será mais através de um processo licitatório
► A empresa interessada em explorar um novo porto deve apresentar uma requisição de autorização
► Se outros estiverem interessados na mesma área, um processo seletivo simples ocorrerá
► Este novo porto será autorizado a movimentar movimentar cargas próprias e de terceiros sem limitações
3
De fato, o novo marco regulatório recentemente aprovado deve fortalecer o desenvolvimento de novos portos sem obrigatoriamente afetar a rentabilidade dos portos existentes
Impactos do Novo Marco Regulatório na Rentabilidade dos Portos Existentes
Fonte: Análise Macrologística
► Desde 2008, a complexidade do marco regulatório portuário restringiu o lançamento de novos portos no Brasil
► A nova regulamentação deve facilitar o processo de obtenção de autorização para a exploração de novos portos, assim sendo aumentando significativamente a atratividade de novos portos
► De fato, quem quiser construir e operar um novo porto;terminal fora de um porto organizado, podem fazê-lo a partir de agora sem ter que provar que tem carga própria suficiente para explorar o porto
► Assim sendo, o Brasil deve começar a ver o anúncio de diversos novos projetos de portos e terminais em todo o Brasil
► No entanto, somente aqueles que tem viabilidade econômica serão construídos
► Estes novos portos devem aumentar significativamente a competição com os portos atuais, forçando as tarifas para baixo e a produtividade para cima
► Os portos atuais estão mostrando enormes gargalos de capacidade e movimentação
► Ao mesmo tempo, o volume de crescimento esperado dos principais produtos exportados/importados tende a aumentar a taxas elevadas—somente os grãos do Mato Grosso devem crescer a mais de 50 milhões de toneladas/ano até 2020
► Assim sendo, ainda há muito espaço para o desenvolvimento de novos portos/terminais sem obrigatoriamente impactar na rentabilidade dos portos existentes
4
Plano de Investimento em Logística—PIL
► Em agosto 2012, a Presidente Dilma Russef lançou o Plano de Investimento em Logística que deve gerar investimentos de R$133 bilhões em modernização e expansão das malhas ferroviárias e rodoviárias
► O PIL projeta o próximo modelo de PPP (Public-Private Partnership) para novos investimentos em ferrovias:
• O Governo contrata a construção, manutenção e operação da ferrovia;
• A Valec compra a totalidade da capacidade de transporte da ferrovia;
• A Valec faz uma oferta pública de capacidade da ferrovia, assegurando o direito de passagem dos trens por todo o sistema ferroviário a tarifas reduzidas;
► A Valec ficará encarregada de vender a capacidade de movimentação na ferrovia para:
• Usuários transportando a sua carga própria; • Operadores independentes ferroviários; • Concessionários de transporte ferroviário;
► O novo modelo divide a função de concessão ferroviário em duas partes: o dono da concessão dos trilhos que os constrói e o operador independente que os utiliza
► Available financing conditions: • Juros= TLJP + até 1%; • Periodo = 5 anos; • Amortização = até 25 anos; • Grau de alavancamento financeiro = de 65% a 80%.
Fonte : Plano de Investimento em Logística – Governo Federal, Análise Macrologistica
Novas concessões ferroviárias a serem licitadas Características Gerais
Ao mesmo tempo, a criação da EPL e o lançamento do Plano de Investimento em Logística deve fomentar os investimentos no sistema ferroviário nacional com a ampliação de uma malha moderna e privatizada
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Estas novas concessões ferroviárias devem aumentar a competitividade no setor, ampliando a produtividade e reduzindo o valor do frete tanto do modal ferroviário quanto do modal rodoviário
Fonte: Análise Macrologística
► A combinação da Empresa de Planejamento em Logística (EPL) com o novo modelo de investimentos privados (PIL) deve ampliar a construção de novos trechos ferroviários em todo o Brasil
► Investimentos em novas ferrovias até hoje eram obrigação do governo federal que nem sempre tinha os recursos ou a vontade política de fazê-los.
► De fato, o Brasil passou quase 20 anos sem construir um novo trecho ferroviário até iniciar a malha da Ferrovia Norte-Sul
► Apesar disto, muitas incertezas permanecem no novo marco regulatório que devem ser solucionadas após os primeiros processos licitatórios
► O primeiro trecho a ter o seu processo licitatório anunciado foi o da Ferrovia Norte-Sul no trecho entre Açailândia e o porto de Vila do Conde Port no Pará prevista ainda para este ano
► Esta nova malha ferroviária deve aumentar a concorrência para as atuais concessões ferroviárias, forçando as tarifas para baixo e a produtividade para cima, o que é o principal objetivo do governo federal
► A maioria das concessões atuais apresentam grandes gargalos de capacidade
► Ao mesmo tempo, o volume de crescimento dos principais produtos sendo exportados/importados tendem a crescer a taxas elevadas—só os grãos do Mato Grosso estão previstos de crescer para mais de 50 milhões atél 2020
► Assim sendo, ainda há muito espaço para novos operadores ferroviários sem afetar em demasia a rentabilidade dos operadores ferroviários existentes
Impactos do Novo Marco Regulatório na Rentabilidade dos Operadores Ferroviários Existentes
6
Planejamento Estratégico - Objetivo
Objetivo: Elaborar o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE E LOGISTICA DE CARGAS DE TODAS AS REGIÕES DO BRASIL :
Integrar física e economicamente os estados envolvidos no estudo:
Identificar e selecionar os Sistemas de Logística de menor custo, voltados para o mercado interno e externo, formados pela infra-estrutura de transporte de cargas da Região abrangida pelo estudo e torná-los mais competitivos;
Complementar esses Sistemas de Logística com energia, telemática e capital humano de forma a transformá-los em Eixos integrados de Desenvolvimento, e inserir a Região abrangida pelo estudo na economia mundial;
Liderar o processo de reconstrução e melhoria da infra-estrutura brasileira, com a participação da iniciativa privada.
Dentro deste contexto, desde 2010 a Macrologistica sob patrocínio da CNI tem desenvolvido o planejamento estratégico da Infra-estrutura de transporte das regiões Brasileiras sendo que o Norte, Nordeste e Sul já
foram finalizados e o Centroeste se encontra em fase final Fonte: Análise Macrologística
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Entrevistas e Fontes – Região Sul
- Agências reguladoras: ANA (Água), ANTAQ, ANTT - Adm.Porto São Francisco do Sul - Aeroportos de Bagé, Passo Fundo, Caxias do Sul, Chapecó, Maringá, Londrina e Cascavel - AGDI (Agência Gaúcha Desenvolv.) - Agência Desenvolv.Santa Maria - AHRANA (Adm.Hidrovias PR) - AHSUL (Adm.Hidrovia do Sul) - APPA (Adm.Portos Paranaguá) - BRDE - Companhia Docas de Imbituba - DAER (RS) - Deinfra (SC) - DER (PR) - DNIT - DNPM - IAPAR (PR) - Infraero - Porto de Pelotas - SC Parcerias - Ministérios da Agricultura, Transportes e Planejamento Secretarias de Estado de Agricultura, Desenvolvimento, Indústria, Infra-estrutura e Planejamento - Superint.Porto de Itajaí - Superint. Porto de Rio Grande - Superint.Portos e Hidrovias - Ministérios e Autarquias no Uruguay, Paraguay, Argentina e Chile Fonte: Análise Macrologística
Associações Produtivas
- Abicalçados - ABIEC (carnes) - Abimaq - Abimilho - ABINEE (Eletroeletrônico) - ABIOVE (óleos vegetais) - Abiquim (Químicos) - Abiplast (Plásticos) - Abitrigo - Abramilho - ABTP-Sul (Term.Portuários) - AFUBRA (Fumo) - AICSul (Couros) - ALCOPAR (Bioenergia) - ANDA (Adubos) - APDC (Calcário) - Câmaralog - CNA (Agricultura) - CNI (Indústrias) - CNT (Transportes) - Fed.Agric. Estaduais - Fed.Indúst.Estaduais - Fetrancesc (Transportes) - Setcergs (Transportes) - SIECESC (Carvão) - SIMPESC (Plásticos) - Sindarroz (Arroz) - Sindipeças (Autopeças) - Sindirações (Rações) - Ubabef (Avicultura) - Única (Açúcar e Álcool)
- Alibem - ALL - Amanco - Arcellormittal - Bianchini - Bondio - Bosch Rexroth - Braskem - BRFoods - Bunge Alimentos - Bunge Fertilizantes - Carbon.Metropolitana - Cargill - Cimpor - COAMO - COCAMAR - Copelmi - Corporación Navios - Crop Uruguay - Dohler - Electro Aço Altona - Embraco - Ferroeste - Ferrovia Tereza Cristina - Fertilizantes Piratini - Garmet
- Gerdau - Glencore - General Motors - Hering - Innova - Integrada - Intelbrás - John Deere - Josapar - JTI - Kieling - LouisDreyfus - Lupatech - Máquinas Condor - Marcopolo - Marfrig - Multilog - Obrinel - Portonave - Premium - Refap (Petrobrás) - Renault Nissan - Schneider Electric - Seara - Serra Morena - Souza Cruz
Empresas Autarquias
- Sulgás - TCP (Paranaguá) - Tecon Rio Grande - Termasa - Tigre - Tupy - Unifertil - Veka - Volkswagen - Volvo - Votorantim Cimentos - Weg
Ao longo destes projetos foram realizadas mais de 800 entrevistas pessoais
Detalhamento das cadeias produtivas
Avaliação da potencial econômico
Macrofluxos atuais e projetados
Mapeamento da infra-estrutura
existente e modelagem
Identificação de gaps de infra-
estrutura
Priorização dos projetos
Preparação do projeto
Lista de projetos
Cronograma “high level” para implementação 1.2
1.1 1.3
1.4
1.5
2.1
2.2 3
0
Met
odol
ogia
Fase 1
Metodologia Detalhada
Fonte: Análise Macrologística
Fase 2
7 meses 5 meses
Cada projeto regional inclui um amplo estudo das matrizes origens-destino de mais de 100 produtos diferentes e dos gargalos decorrentes da movimentação dos mesmos por uma infraestrutura deficiente, mas sobretudo traz
uma priorização de projetos de tal forma a reduzir o custo de transportes, aumentando a competitividade regional
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APOIA/ FINANCIA
PÚBLICO (PPP - Patrocinada)
AGUARDA
FACILITA/FINANCIA (PPP - Administrativa)
Priorização dos Eixos de Integração da região Sul – Volumes de 2020
Fonte: Análise Macrologística
2,4
0,0
Retorno sobre o Investimento
IMPACTO SOCIO-AMBIENTAL
1,2
Baixo Médio Alto 79
31 27 23
32
67 11
18
14 57 68
77 44 70 Aeroportuário
Cabotagem
Lagoa Mirim Rodo-Hidro Passo Fundo Rio Grande
BR282/470
ALL Cruz Alta
BR151 Ourinhos-Paranaguá
Rodo POA-Antofagasta Ferrovia Frango
BR376/277 BR163/277
Hidro Paraná
BR272 Hidro Uruguai
B.Aires-SP BR153 61 3
16
2
BR101
BR285
BR116
Ferro Guaira-SFS- Paranaguá 19
34 Norte-Sul BR282/280
56 Boiadeira
53
Através de uma matriz de priorização, conseguiu-se selecionar os eixos de integração que devem ter os seus investimentos priorizados no curto/médio prazo por resultarem na maior redução de custos de transporte com o menor investimento possível e gerando o maior impacto sócio-ambiental positivo
10
Economia Potencial Consolidada na Região Sul – Volumes de 2020
Descrição do Eixo de Integração
Economia Anual
Potencial Consolidada
Eixo de Integração
Fonte: Análise Macrologística
Melhorias em Eixos já Existentes:
BR-116 POA-SP
BR-101 Caxias-SP
BR 285 Passo Fundo - Imbituba
BR-282/280 São Miguel - São Francisco do Sul
Rodo Buenos Aires-SP via São Borja
Desenvolvimento de Novos Eixos:
Ferrovia Norte-Sul
Ferroeste Guaíra-S.Fco.Sul-Paranaguá via Anel
BR-487/376/277 Boiadeira Porto Camargo-Paranaguá
02 03 16 19
34 53 56
61
Por exemplo, com a implementação dos oito eixos de integração priorizados na Região Sul, poderá se alcançar uma economia anual potencial de 3,4 bilhões de reais, uma redução de 7,0% no custo logístico da Região Sul utilizando-se os volumes previstos para 2020, gerando aumento da competitividade da região
Custo Logístico de Transporte da Região Sul com os Volumes de 2020:
R$ 47,8 Bilhões
Custo Logístico de Transporte
_
=
R$ 3,4 Bilhões (7,0%)
R$ 44,4 Bilhões
=
Status Junho 2012 R$ Milhões
11
Projetos dos Eixos Prioritários de Investimento na Região Sul
Lista de Projetos Prioritários
Modal do Projeto
Hidro Rodo
Porto Ferro
Ferrovia Hidrovia Rodovia Porto L.Curso Terminal Hidroviário
L.Curso Eclusa
Os oito eixos prioritários de investimento reagrupam 51 projetos distintos espalhados por toda a região Sul... Fonte: PAC, PAC2, PELT 2020-PR, SEIL, DNIT, IIRSA, Forum Industrial Sul, entrevistas, análise Macrologistica
Caxias do Sul
Santa Cruz Santa Maria
Uruguaiana
Cruz Alta
Bagé
Florianópolis
Criciúma
Imbituba
Lages
Itajaí
Ponta Grossa
Foz do Iguaçú
Londrina
Santana do Livramento
São Francisco do Sul
1
6
8
7
5
39 40
57
49 45 46 47 48
83
27 28
85
66 67 68 69
59 10
Joinville
Chapecó
São Borja
Buenos Aires
11
38
Campo Mourão
Porto Camargo
Curitiba 82
60 61 62 63 64 65
Paranaguá
Guarapuava
Laranjeiras do Sul
Cascavel
Maringá
80
81
109
Guaíra
104
72
71
44
42
43
41 105 58
Itapiranga
51
50 84
São Miguel do Oeste
Passo Fundo
Porto Alegre
Rio Grande
Pelotas 26
9
107 108
BR 116 (Melhorias)
BR 101 (Melhorias)
BR 285 (Melhorias e trecho faltante)
BR 282/280 (Melhorias)
Ferrovia Norte-Sul
Ferro Guaíra-S.Fco.Sul-Paranaguá via anel
Boiadeira
BR 153 São Paulo – Buenos Aires
2 3 16 19 34 53 56 61
Eixos de Integração Priorizados
2 3 19
56
61
53
16 34
12
Sumário Financeiro dos Eixos de Integração Priorizados na Região Sul por Modal
Modal Nr. de Projetos
Status Abril 2012, R$ Milhões
1) Valor estimado de investimento ainda pendente de ser realizado para a finalização da obra em abril de 2012 2) Assumindo os volumes potenciais a serem movimentados em 2020 e assumindo a economia potencial anual do custo logístico prevista de R$ 3.368,9 milhões (R$ 3,4 bilhões)
Fonte: Análise Macrologistica
% do Total
Investimento Residual1
Rodoviários 19 37,3% 4.305,3 28,3%
Hidroviários 0 0,0% 0,0 0,0%
Ferroviários 14 27,5% 8.526,2 56,0%
Portos 18 35,3% 2.389,6 15,7%
Total 51 15.221,1 % do Total 100,0% 100,0%
% do Total
...que resultam num total de 15,2 bilhões de reais de investimento sendo que tendo em vista a economia potencial anual do custo logístico que eles podem proporcionar, estes investimentos poderiam ser pagos em
um pouco mais de 4 anos
4,5 anos Prazo para “Payback”2 =
13
Modal do Projeto
Hidro Rodo
Porto Ferro
Ferrovia Hidrovia Rodovia Porto L.Curso Terminal Hidroviário
Dutovia Eclusa
Eixos Integrados de Transportes Priorizados na Amazônia Legal
Fonte: Análise Macrologística
Os nove eixos de integração priorizados são compostos por 71 projetos prioritários espalhados por toda a Amazônia Legal ...
Lucas do Rio Verde
29 Vila do Conde
Marabá
Tucuruí 77
78
Palmas
99
104
Ribeirão Cascalheira
Peixe Sorriso
Açailândia
102
103
Itaqui
Santarém
Miritituba
BR-1
63
57
73
Cuiabá
Juruena
P.Gaúchos
Vilhena
60
67
58
66
61
68
Humaitá
Porto Velho
Manaus
Rio Branco
Santos/Paranaguá
Alto Araguaia
98
31
33
Parauapebas
São Paulo / Resende
Itacoatiara
10
11
Ji-Paraná
32
BR-364
44
46
71 72
70
69
59
Ponta da Madeira
Caracaraí
Boa Vista
Balsas
Pedra Branca do Amapari
Santana
Barra do Garças
Araguari/Vitória
105A
101
14 15
12 13
96
79
Rondonópolis
100
97
Estreito
9
8
7
6 5
4
3
2
1 Morrinhos
113
114
40
39
37
38 17
16
18 19 20 21 22
23 24
25
27 28
26
49
47 48
115 116
45
Canaã dos Carajas
106 1
5
3
8
2
30
13 15
27
BR 364 (Melhorias)
Manaus-Belém-Brasilia (Melhorias)
EF Carajás (Duplicação)
Ferronorte até Lucas do Rio Verde
Hidrovia do Madeira (Melhorias)
Hidrovia do Paraguai/Paraná
Hidrovia do Juruena/Tapajós
Rodovia BR-163 via Miritituba Rodovia BR-242 + Hidrovia do Tocantins
1 5 3 8 2 30 13 15 27
Eixos de Integração Priorizados
11 Projetos detalhados no Estudo
14
Sumário Financeiro dos Eixos de Integração Priorizados na Região Norte por Modal
Modal Nr. de Projetos
Status Agosto 2010, R$ Milhões
1) Valor estimado de investimento ainda pendente de ser realizado para a finalização da obra em agosto de 2010 2) Assumindo os volumes potenciais a serem movimentados em 2020 e assumindo a economia potencial anual do custo logístico prevista de R$ 3.796,25 milhões (R$ 3,8 bilhões)
Fonte: Análise Macrologistica
% do Total
Investimento Residual1
Rodoviários 17 23,9% 2.689,3 19,1%
Hidroviários 27 38,0% 4.597,2 32,6%
Ferroviários 9 6,0% 4.200,7 29,8%
Portos 18 25,4% 2.604,5 18,5%
Aeroportos 0 0,0% 0,0 0,0%
Total 71 14.091,7 % do Total 100,0% 100,0%
% do Total
...num total de 14,0 bilhões de reais sendo estes investimentos também poderiam ser pagos em menos de 4 anos
3,7 anos Prazo para “Payback”2 =
15
Projetos dos Eixos Prioritários de Investimento na Região Nordeste
Lista de Projetos Prioritários
Modal do Projeto
Hidro Rodo
Porto Ferro
Ferrovia Hidrovia Rodovia Porto L.Curso Terminal Hidroviário
L.Curso Eclusa
Por fim, os oito eixos prioritários de investimento da região Nordeste reagrupam 83 projetos ... Fonte: PAC, PAC2, PELT 2020-PR, SEIL, DNIT, IIRSA, Forum Industrial Sul, entrevistas, análise Macrologistica
Salvador
Maceió
Recife
Natal
Fortaleza
Teresina
São Luís
Juazeiro do Norte
Itabuna
Aracaju
Mossoró
Imperatriz
Sobral
Feira de Santana
Açailândia
Salgueiro
Pecém
Suape
Aratú
Vila do Conde
Ilhéus
Campo Alegre de Lourdes
Balsas
Eliseu Martins
Petrolina
Ibotirama Barreiras
15
13
12
14
26 27
21 22 16 17 23 24 18 19 25 20
31
29 28
34 35 36 37
38
30
33 32
39 40 41 42 43
106
105
102
95 96 97 98
99 100 101
94 90 93
70 71
115
116
50 51 52 58 59 60 61 62
86 87 85
Cabedelo
117
118
119
125
120 121
123
122
124
126
168
167
169
170
171
131
166
127
134
133 132
175
174
Eixos de Integração Priorizados
02 03 17
23 25 43
22
45 50
02 03
17
22
23
25
43
45
50
BR-116 Sudeste - Fortaleza
BR-110 Mossoró – Salvador
Ferrovia Transnordestina Juazeiro do Norte – Suape (bitola métrica) Cabotagem
BR-020 Barreiras - Fortaleza
Ferrovia Nova Transnordestina Balsas – Salgueiro – Pecém
Ferrovia Norte-Sul Balsas – Vila do Conde
FIOL Barreiras – Ilhéus1
Hidrovia São Francisco + Nova Transnordestina Barreiras –Suape
16
Sumário Financeiro dos Eixos de Integração Priorizados na Região Nordeste por Modal
1) Valor estimado de investimento ainda pendente de ser realizado para a finalização da obra em agosto de 2010 2) Assumindo os volumes potenciais a serem movimentados em 2020 e assumindo a economia potencial anual do custo logístico prevista de R$ 3.796,25 milhões (R$ 3,8 bilhões)
Fonte: Análise Macrologistica
...num total de 25,8 bilhões de reais sendo estes investimentos poderiam ser pagos em um pouco mais de 4 anos
Modal Nr. de Projetos
Status Abril 2012, R$ Milhões
% do Total
Investimento Residual1
% do Total
4,4 anos Prazo para “Payback”2 =
Rodoviários 12 14,5% 2.314,1 9,0%
Hidroviários 3 3,6% 272,8 1,1%
Ferroviários 18 21,7% 12.137,6 47,0%
Portos 50 60,2% 11.092,2 43,0%
Total 83 25.816,8 % do Total 100,0% 100,0%
17
Entre os projetos mais relevantes estão os relacionados com a expansão de capacidade do Porto de Itaqui que beneficiará tanto o Eixo da EF Carajás como o da Ferrovia Norte-Sul
Projetos de Expansão no Porto de Itaqui – MA
Foto Aérea Características Gerais
Fonte: EMAP, anáslise Macrologística
► O Governo do estado do Maranhão tem planos de expandir o Porto de Itaqui que está sob jurisdição estadual
► Parte destes planos já está em construção com ênfase especial para o novo TEGRAM que foi recentemente concedido para diversos traders e operadores logístico de grãos e que deve aumentar a movimentação de grãos no porto até 2014
► A maior parte do plano ainda está sob análise e deve começar no próximo ano
► Este projeto deve permitir um aumento na capacidade portuário no estado
► Os investimentos totais devem alcançar mais de R$ 2,9 bilhões
► Este projeto deve se beneficiar do novo tráfego a ser gerado com a duplicação e expansão da EF Carajás e a expansão das concessões ferroviárias da Norte-Sul
2014-2020
Retroarea of pier 100/101 R$ 270 millions
Retroarea of Piers 104 and 105 R$ 261 millions
Pier 99 e 98 and Retroareas R$ 880 millions
Dredge to deepen from berths B-103 to B-100, access channel and evolution bay
R$ 40 millions
Solid Bulk Terminal Viability Study On-going
Construction of access bridge to pier 100/101 R$ 150 millions
Construction of Container terminal R$ 500 millions
Pier/Berço 108 R$ 49 millions
Tegram (Grain Terminal) R$ 322 millions
Railway Access R$ 100 millions
Copper warehouse R$ 85 millions
Terminal for Solid Bulk and General cargo R$ 257 millions
2012-2013
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Projeto do Porto Sul em Ilhéus - BA
Foto Aérea Características Gerais
Fonte: CDME, Gazeta Online, análise Macrologística
► O Porto Sul será construído com calado de 19 metros que vai operar no sistema offshore a ser localizado na Ponta da Tulha a cerca de 18 quilômetros de Ilhéus, na Praia Norte após Aritaguá
► O investimento previsto por parte do governo é de R$ 2,4 bilhões e R$ 1 bilhão da iniciativa privada (Bahia Mineração-Bamin) totalizando R$ 3,4 bilhões
► O novo porto permitrá a atracação de navios do tipo Capesize contando com um porto público e um terminal privativo de minério
► O complexo portuário tem a finalidade de escoar minério de ferro, clínquer, soja, etanol, fertilizantes e outros granéis sólidos
► A licença prévia do Ibama com validade de 2 anos ainda não permite que as obras sejam iniciadas, mas certifica que o empreendimento existe e garante o desenvolvimento do projeto, além de estipular cerca de 40 condicionantes que devem ser cumpridas para que a licença de instalação do Porto Sul seja emitida pelo órgão ambiental
► Não há previsão de quando o documento definitivo será emitido, sendo que as operações estavam previstas para iniciar em 2015
Outro projeto portuário relevante é o do Porto Sul em Ilhéus que será fundamental para o Eixo da FIOL
19
► Localizado no município de São João da Barra – RJ
► Terminal privativo de uso misto administrado pela LLX
► Porto tipo CAPESIZE com calado de até 17 metros (com planejamento para 21 metros em uma segunda fase)
► permitindo a atracação de navios com capacidade de até 220.000 toneladas
► Possui uma ponte de 2,9 km de extensão
► Previsão de 10 Berços sendo 4 para minério de ferro, 2 para petróleo, 1 para carvão e 3 para carga geral incluindo siderúrgicos, escória, granito e ferro gusa
► Atualmente em fase de obras com inicio das operações postergadas para 2014
► Conceito porto-industria: complexo industrial de 90 km2 na retroárea
► Inicialmente previsto para escoar minério de ferro e produtos siderúrgicos de duas empresas do mesmo grupo: a MMX Minas-Rio e a MMX Açu
► A expansão também se dará em grande medida com empresas do mesmo grupo como a OGX
Fonte: LLX, ANTAQ, análise Macrologística
Projeto do Porto de Açu São João da Barra - RJ
Perspectiva e Foto Aérea Características Gerais
O futuro Porto de Açu será um terminal privativo de uso misto administrado pela LLX com calado de mais de 17 metros que será muito importante para os eixos da região Sudeste, reduzindo os gargalos existentes
B
Petróleo
Carvão Minério de Ferro
Carga Geral Petróleo
20
Outros projetos fundamentais estão relacionados com a expansão do porto de Paranaguá que expandirá a capacidade de movimentação do porto do Paranaguá...
Projetos de Expansão do Porto de Paranaguá – PR
Foto Aérea Características Gerais
Fonte: APPA, Governo do Paraná, anáslise Macrologística
► O Governo do estado do Paraná tem planos de expandir o Porto de Paranaguá sob juridição estadual
► De acordo com o projeto, deve haver: 1. Expansão do cais de inflamáveis 2. Construção do novo píer em formato em F para granel agrícola 3. Construção do novo em formato em T para carga geral 4. Expansão do patio e construção do novo berço de containers 5. Substituição dos armazéns horizontais no corredor de
exportação ► Os investimentos totais devem alcançar R$ 1,1 bilhão ► Este projeto deve aumentar a capacidade estadual portuária,
aumentando a competição inter-portos ► O projeto ainda está sendo disutido sem data precise para a
construção iniciar ► Ainda não há licenciamento ambiental ► Este projeto deve se beneficiar do novo tráfego gerado pela nova
concessão ferroviária que está planejada para duplicar o acesso ferrroviário ao porto de Paranaguá
3 2
1 4
5
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...e a dragagem do Canal de Quiriri que permitirá que o porto de Vila do Conde passe a operar navios Capesize no médio prazo, alterando toda a dinâmica logística de movimentação pela região Norte
Expansão do Calado do Aceso ao Porto de Vila do Conde—PA
Fotos de Vila do Conde – Novembro 2012 Características Gerais
Fonte: CDP, Anáslie Macrologística
► Vila do Conde já tem um calado de mais de 20 metros em todos os seus berços externos
► A maior parte do rio e do acesso do canal para alcançar o Porto de Vila do Conde tem um calado muito grande com mais de 70 metros em alguns pontos
► A baía de Guajará aonde está localizada o Porto de Vila do Conde item quase 20 km de largura
► Apesar disto, hoje em dia somente pode ser utilizado como um porto Panamax já que está situado a quase 100 km dentro das terras
► O único problema real é um pequeno trecho de 6 km do Canal de Quiriri que limita o calado para 12 metros
► Companhia Docas do Pará tem planos de dragar o canal para um calado de 15 metros num investimento total de R$ 180 milhões
► Isto permitiár a Vila do Conde operar navios capesize ► Isto deve ser um grande alavancador para atrair os grãos do
Centroeste ► Desta forma, diversas “trading” de grãos como a ADM e a Bunge
estão investindo na construção de novos terminais em Vila do Conde
Canal de Quiriri
Baia de Guajará
Porto de Vila do Conde
Belém
Vila do Conde
Novo terminal da Bunge Novos silos de Bunge
Baía de Guajará
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Comparativo dos Projetos Relevantes vs Projetos Priorizados – Regiões Norte, Sul e Nordeste
Nr. de Projetos
Status Abril 2012, R$ Milhões
1) Valor estimado de investimento ainda pendente de ser realizado para a finalização da obra em abril de 2012 Fonte: Análise Macrologistica
Investimento Residual1
(R$ Bilhões)
Projetos Relevantes 524 193,2 15,8
Projetos Priorizados 205 55,1 13,1
% Priorizados/Total 39,1% 28,5% 82,9%
Economia Potencial
(R$ Bilhões)
Em suma, para as 3 regiões finalizadas, a priorização de 205 projetos permitirá que com 1/4 do investimento necessário seja possível alcançar mais de 80% da economia potencial consolidada
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Obrigado pela Atenção!
Olivier Roger Sylvain Girard Macrologística Consultores Tel: (011) 3082-3200 / 3831-0523 [email protected]
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