PROJETO
PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR EM
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
TURISMO 2015
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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4
1.1. Contexto Educacional 4
1.1.1. Identificação 4
1.1.2. Histórico da Instituição 4
1.1.3. Missão 6
1.1.4. Inserção Regional 8
1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso 18
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) 22
1.2.1. Compromisso Social 26
1.3. Concepção do Curso: 28
1.4. Objetivos do Curso: 28
1.4.1. Gerais 28
1.4.2. Específicos 29
1.5. Perfil Profissional do Egresso 33
1.6. Estrutura Curricular 43
1.6.1. Notas Explicativas 43
1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas Institucionais 44
1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso 44
1.6.4. Coerência do currículo face ás Diretrizes Curriculares Nacionais 45
1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia 45
1.6.6 Política de Educação Ambiental 45
1.6.7 História e Cultura Afro Brasileira e Indígena 46
1.6.8 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos 46
1.6.9 Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade 47
1.6.10 Flexibilidade Curricular - Uso de Disciplinas Optativas 48
1.7 Conteúdos Curriculares 51
1.8. Metodologia 78
1.8.1. Sistema RM 79
1.9. Estágio Supervisionado 81
1.10. Atividades Complementares 82
1.10.1 Projeto Interdisciplinar 85
1.10.2 Projeto Social 86
1.11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 86
1.12. Apoio ao Discente 86
1.12.1. Programa de Orientação ao Estudante (PROE) 87
1.12.2 Niac 93
1.12.3 Programas de Monitoria e de Iniciação Científica 96
1.12.4 Núcleo de Oportunidades 97
1.12.5 Acompanhamento dos egressos 98
1.12.6 Visitas Técnicas 101
1.13. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso 102
1.14. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-aprendizagem 104
1.15. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem 108
1.15.1. Regime de Dependência, Plano de Estudos e Processos de Recuperação 110
1.16. Número de Vagas 114
1.16.1. Integralização Curricular 114
2. CORPO DOCENTE 115
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2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE 115
2.2. Atuação do Coordenador 116
2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador. 117
2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 118
2.5. Titulação do Corpo Docente do Curso 118
2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores 119
2.7. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso 119
2.8. Experiência Profissional do Corpo Docente 120
2.9. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente 120
2.10. Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente 121
2.11. Produção Científica 123
2.11.1. Apoio ao Docente 125
3. INFRAESTRUTURA 126
3.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral (TI) 126
3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos 127
3.3. Sala de Professores 128
3.4. Salas de Aula 129
3.4.1. Acessibilidade a portadores com deficiência 130
3.5. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 134
3.6. Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar 138
3.7. Periódicos especializados 140
3.8. Laboratórios Didáticos Especializados 142
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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1. Contexto Educacional
1.1.1. Identificação
Mantenedora: INSTITUTO EDUCACIONAL JAGUARY – LTDA
CNPJ: 03.211.847/0001-03
Mantida: Faculdade de Jaguariúna - FAJ
Endereço:
Campus I: Rua Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, Jaguariúna/SP
Campus II: Rodovia Adhemar de Barros – SP 340, Km. 127 - Pista Sul, s/nº -
Bairro Tanquinho Velho – Jaguariúna/SP
1.1.2 Histórico da Instituição
A Instituição de Ensino Superior (IES) Faculdade de Jaguariúna (FAJ),
credenciada através da Portaria Ministerial Nº 583, de 03 de maio de 2000, é
mantida pelo Instituto Educacional Jaguary Ltda. – IEJ (CNPJ nº
03.211.847/0001-03). Fundado em 04 de maio de 1999, conforme dispositivos
legais pertinentes, o IEJ é uma entidade jurídica de direito privado, de fins
educacionais, constituída na forma do Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e
pela legislação vigente que lhe for aplicável, e tem como sede e foro a cidade
de Jaguariúna, Estado de São Paulo.
A Instituição Faculdade de Jaguariúna está situada no endereço Rua
Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da
Educação (MEC) n.º 583, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de
05/05/2000 (Campus I). O campus II foi credenciado por meio da Portaria
Ministerial nº 1.066, de 29 de abril de 2004, publicada no DOU de 03 de maio
de 2004 e está localizado à Rodovia Adhemar de Barros, Km 127, Pista Sul,
SP 340, no município de Jaguariúna, no Estado de São Paulo. Devido a sua
posição geográfica, o mais importante acesso à Faculdade dá-se pela rodovia
Ademar de Barros que liga Campinas à Casa Branca.
As atividades da FAJ iniciaram-se no Campus I, no ano de 2000 e, em
virtude de seu crescimento, em 2004 entra em operação o Campus II e no ano
seguinte, 2005, começam a funcionar o Hotel-Escola Matiz, o Hospital-Escola
Veterinário e a Interclínicas FAJ que abriga a Clínica de Fisioterapia e o Centro
de Referência em Enfermagem. O ano de 2006 marcou o lançamento dos
cursos de pós-graduação Lato Sensu. A Faculdade oferece 30 cursos de pós-
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graduação nas áreas de Engenharia e Tecnologia, Saúde, Medicina Veterinária
e Negócios. Atualmente a Faculdade está estruturada com os seguintes
cursos: Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Curso
Superior de Tecnologia em Automação Industrial, Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial, Curso Superior de Tecnologia em Logística,
Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura),
Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia de
Controle e Automação, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Medicina
Veterinária, Nutrição, Psicologia, Turismo, Curso Superior de Tecnologia em
Gastronomia, Farmácia, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Curso
Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e Curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Turismo.
Para a definição do local de implantação dos polos de apoio presencial a
FAJ realizou estudos que consideraram, dentre outros, critérios como a
distribuição geográfica de cada unidade, a demanda por educação superior e a
população do ensino médio regional. Segue alguns dos indicadores
estratégicos considerados mais relevantes.
O total de alunos na educação superior brasileira chegou a 7,3 milhões
em 2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado no ano anterior. No
período 2012-2013, as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública
e 4,5% na rede privada.
Os dados integram o Censo da Educação Superior, divulgado pelo
Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em
setembro de 2014.
Os universitários estão distribuídos em 32 mil cursos de graduação,
oferecidos por 2,4 mil instituições de ensino superior – 301 públicas e 2 mil
particulares. As universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas,
enquanto as faculdades concentram 29,2%.
O total de alunos que ingressou no ensino superior em 2013
permaneceu estável em relação ao ano anterior e chegou a 2,7 milhões.
Considerando-se o período 2003-2013, o número de ingressantes em cursos
de graduação aumentou 76,4%.
Os dez cursos com maior número de matrículas concentram mais da
metade da rede de educação superior no país. Administração (800 mil), Direito
(769 mil) e Pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de
alunos.
A Faculdade de Jaguariúna contempla os melhores e mais modernos
recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática,
biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com
foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem
atendimento à população sob supervisão de professores, visitas técnicas a
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empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com
atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e
workshops com convidados especiais, programa de estágios com empresas de
ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas
e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento, durante todo o
semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física, Química,
entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no
rendimento acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos.
A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser
uma das prioridades da instituição pois é um fator fundamental para a formação
holística de nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm
participado de projetos sociais visando a extensão universitária e aproximação
da comunidade local.
Desde a sua criação a FAJ tem se destacado na formação de
profissionais, bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas
pelos órgãos governamentais.
1.1.3 Missão
“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de
qualidade, propiciando o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus
alunos.”
Objetivos da Faculdade:
Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em
torno de oferecer aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos,
conceitos, posturas e práticas profissionais, para que possam capacitar-se para
desenvolver suas habilidades e competências com vistas à implementação dos
seus projetos de vida. E a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de
autoridade e responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos
Coordenadores de Curso e Professores, nos termos do Regimento, para que
possam cumprir a proposta educacional da instituição, alcançando seus
objetivos.
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Figura 1 – Campus I – FAJ, Jaguariúna, 2015.
Figura 2 – Campus II – FAJ, Jaguariúna, 2015.
Figura 3 – Interclínicas FAJ, Jaguariúna, 2015.
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1.1.4 Inserção Regional
A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22
municípios, de um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa
(RA) de Campinas.
Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são:
Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva
Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu,
Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara
D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.
Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do
Estado de São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC),
sendo a 3ª região do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos:
Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho,
Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova
Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse,
Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1.
Figura 4 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
FONTE: Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos
Transportes, 2003.
A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de
2.920.130 habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil
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(2013).
O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões
(US$ 26,7 bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do
PIB nacional.
O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de
Sumaré com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%,
Hortolândia 6,5% e Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios
representam 22,2% de toda a RMC.
A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um
dos polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e
o comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada ás regiões
metropolitanas do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do
país, em recente reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os setores
de comércio e serviços preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e
reformas dos já existentes.
Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-
se que o setor de serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do
PIB da RMC.
Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e
180.000 empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil
empregos diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão,
cerca de 5,9% do PIB nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em
geração de bens e serviços na região.
A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para
o consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor,
são importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.
Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma
importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas
proximidades da Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque
industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos de natureza
complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante
significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização.
Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das
pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o
segundo maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de
Campinas.
A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos
e de alto input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de
Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e
Jaguariúna, vem resultando em crescentes ganhos de competitividade nos
mercados interno e externo.
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A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano.
Sua renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São
Paulo ou Brasil (Região Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de
São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00).
Sistema Viário:
A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que
apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a
Rodovia Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista,
cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos
Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o
Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação entre
as cidades da RMC, se destacam:
1) Rodovia Professor Zeferino Vaz
(Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur Nogueira/Conchal);
2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença
(Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano
Araújo ou
3) Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);
4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);
5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);
6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);
7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);
8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).
Figura 5: Sistema viário.
FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.
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Panorama Econômico:
A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um
espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de
complexidade e grande riqueza concentrada em seu território.
A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado
consumidor do país, que é a RMSP, o sofisticado sistema de ciência e
tecnologia, a mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC
vantagens para instalação de novas empresas e para formação de arranjos
produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores, entre outros.
A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no
desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões
produtoras de matérias primas e os grandes mercados consumidores e
terminais de exportação.
O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo
forte integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de
produtos exportáveis ou destinados ao mercado urbano de maior poder
aquisitivo. Seus principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura,
avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura.
A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual
com a instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que
indica a posição privilegiada da região para a localização industrial,
transformando-a no terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das
Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas
em grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na
produção estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e
bebidas, que responde por cerca de um quarto da produção estadual.
Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de
transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações,
mecânico, de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha.
A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras
escolas técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram
fundamentais para a presença de grande número de empresas de alta
tecnologia, que atuam principalmente nos setores de informática,
microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um
grande número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de
insumos, componentes, partes, peças e serviços.
O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para
desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas
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nas grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e
bancários; hospitais e serviços médicos especializados; setor terciário
moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura hoteleira de
ótima qualidade.
O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com
os demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio,
empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria,
além de uma variada gama de serviços, como os profissionais e os voltados
para empresas. Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes
equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das Clínicas
da Unicamp.
A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D
do interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento (CPqD), com papel estratégico no setor de
telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI),
da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto
Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e
do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).
Aspectos urbanos:
A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em
torno de algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de
conurbação já consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos
processos de urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram
mudanças muito visíveis na vida das cidades.
A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de
Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo
dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Conhecendo um pouco da História de Jaguariúna
A FAJ está inserida no município de Jaguariúna, criado em 30 de
dezembro de 1953, pela Lei 2456, situado no interior do Estado de São Paulo,
no Circuito das Águas Paulistas e, faz parte da Região Metropolitana de
Campinas (RMC) – Figura 2. Jaguariúna é considerada a 3ª cidade do Brasil
em qualidade de vida, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal
(IFDM), possui cerca de 40 mil habitantes e uma renda per capita anual de
cerca de R$ 84 mil e um PIB de R$ 3 milhões. O seu parque industrial abarca
vários setores da economia: bebidas, informática, comunicações,
medicamentos, cerâmica, metalurgia, autopeças, avicultura.
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Figura 6 – Inserção do município de Jaguariúna na RMC.
Atualmente, Jaguariúna é um dos municípios que comporta
importantes núcleos residenciais, devido principalmente à sua proximidade do
eixo São Paulo - Campinas.
Graças ao grande índice de industrialização, a região continua
atraindo um crescente número de indústrias e, consequentemente, fornecedora
de mão-de-obra qualificada para todos os segmentos da economia. As
instituições e órgãos públicos têm apresentado uma alta procura por esses
profissionais do ramo, em especial, no próprio município de Jaguariúna.
A proximidade entre os municípios que integram a Região
Metropolitana de Campinas faz que com que a população se desloque entre
eles para realizar seus estudos em nível universitário. Atualmente a FAJ
recebe alunos de 65 municípios dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio
de Janeiro.
Do ponto de vista da oferta de postos de trabalho para o
profissional graduado, a Região Metropolitana de Campinas apresenta um
grande potencial para Cursos de graduação. Somente o Município de
Jaguariúna possui cerca de 150 indústrias instaladas, 620 estabelecimentos
comerciais e 600 empresas de prestação de serviço. Dentre as indústrias de
grande porte instaladas em Jaguariúna estão a Motorola do Brasil, Laelc
Inducon Indústria de Capacitores, Companhia Brasileira de Bebidas AMBEV,
Fresenius – Ind. Farmacêutica, Takeda Indústria Farmacêutica, Delphi
Automotive, Sky, entre outras. (fonte: Secretaria da Indústria e Comércio do
Município de Jaguariúna).
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Figura 7: Vista aérea de Jaguariúna
A Cidade em Números – Síntese População estimada 2014
(1) 50.719
População 2010 44.311
Área da unidade territorial (km²) 141,391
Densidade demográfica (hab/km²) 313,37
Código do Município 3524709
Estabelecimentos de Saúde SUS 15 estabelecimentos
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,784
Matrícula - Ensino fundamental - 2012 6.327 matrículas
Matrícula - Ensino médio - 2012 1.947 matrículas
Número de unidades locais 1.997 unidades
Pessoal ocupado total 31.143 pessoas
PIB per capita a preços correntes - 2012 81.040,40 reais
População residente 44.311 pessoas
População residente - Homens 22.004 pessoas
População residente - Mulheres 22.307 pessoas
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População residente alfabetizada 39.257 pessoas
População residente que frequentava creche ou escola 12.995 pessoas
População residente, religião católica apostólica romana 28.845 pessoas
População residente, religião espírita 1.358 pessoas
População residente, religião evangélicas 10.099 pessoas
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios
particulares permanentes - Rural 580,00 reais
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios
particulares permanentes - Urbana 740,00 reais
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares
permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Rural 2.261,19 reais
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares
permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Urbana 3.421,54 reais
Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Figura 8 - Produto Interno Bruto – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2013
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Figura 9 - Evolução Populacional – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2013.
Figura 10 – Matrículas por série – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2013.
Figura 11 – Número de escolas por série – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2013.
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Figura 12 – Estabelecimentos de Saúde – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2013.
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1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso
Atualmente, Jaguariúna é um dos municípios que comporta importantes
núcleos residenciais, devido principalmente à sua proximidade do eixo São
Paulo – Campinas e do Circuito das Águas Paulista que é composto pelos
municípios de Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia,
Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro - Figura 13
Figura 13: Municípios do Circuito das Águas Paulista
Graças ao grande índice de industrialização e aquecimento no trade
turístico, a região continua atraindo um crescente número de indústrias, redes
hoteleiras, shoppings centers, restaurantes, sediando grandes eventos e,
consequentemente, um expressivo número de indivíduos residentes na região
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e de turistas, que passarão a utilizar os serviços da região, exigindo em
contrapartida, um contingente de profissionais bem qualificados em todas as
áreas e níveis de complexidade de atendimento e serviço. Assim, a presença
de um pólo universitário com um Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Turismo proporcionando a manutenção da excelência da qualidade do trade
turístico da região, uma vez que a demanda de profissionais cresce
proporcionalmente ao aumento da população e de visitantes em nossa região,
com a consequente exigência de uma maior oferta de vagas para atender à
alta demanda dos alunos concluintes do ensino médio interessados na
profissão.
O mercado de trabalho e o trade turístico atual na região é bastante
potente e promissor. A área de abrangência do curso é tida como fornecedora
de mão-de-obra qualificada para todos os ramos do setor terciário da
economia. As instituições e órgãos públicos têm apresentado uma alta procura
por esses profissionais do ramo, em especial, no próprio município de
Jaguariúna.
A proximidade entre os municípios que integram a Região Metropolitana
de Campinas e o Circuito das Águas Paulista e faz que com que a população
se desloque entre eles para realizar seus estudos em nível universitário.
Atualmente a FAJ recebe alunos de 65 municípios dos Estados de São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Do ponto de vista da oferta de postos de trabalho para o profissional
graduado, a Região Metropolitana de Campinas e o Circuito das Águas
Paulista apresentam um grande potencial para cursos de graduação.
O Jornal Correio Popular publicado em 30 de agosto de 2013 destaca a
Região Metropolitana de Campinas como “Uma Metrópole Radiante”, pois tem
vocação para o desenvolvimento. E justifica com uma pesquisa conforme figura
14 - mapa da prosperidade na RMC que das 19 cidades que compõem a
Região Metropolitana de Campinas (RMC), nove figuram entre as 100
melhores do País no último índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM) divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud). A RMC hoje é a segunda região metropolitana do
Brasil com maior número de domicílios conectados à internet, atrás do Distrito
Federal.
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Figura 14 Correiro Popular – Campinas, 30 de agosto de 2013.
O Produto Interno Bruto (PIB) da região alcançou R$98 bilhões em
2010, na estimativa mais recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O valor é superior aos resultados alcançados
por cinco países da América do Sul: Bolívia, Guiana, Paraguai, Suriname e
Uruguai.
Por aqui aportaram nos últimos cinco anos 120 novas indústrias. Nesse
mesmo período Campinas alcançou o quarto lugar entre os municípios
brasileiros que mais atraíram investimentos estrangeiros. E um grupo de 100
empresas sediadas na região obteve no ano passado avanço de 32% no lucro,
de acordo com o 4º Anuário de Transparência Contábil e Governança
elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).
Ainda neste jornal do Correio Popular de 30 de agosto de 2013, trás
uma matéria sobre o poder de atração da mão de obra especializada da RMC
que está em curva crescente há anos. Mesmo quem vive em outras regiões do
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País se sente atraído pela pujança econômica da sede metropolitana e as 18
cidades de seu entorno. E os motivos levados em conta para considerar a
mudança para RMC, a pesquisa apurou que em primeiro lugar está a qualidade
de vida, em segundo a segurança e em terceiro a remuneração.
Para Rodrigo Soares, diretor regional da Hays Recruiting e responsável
pelo Interior de São Paulo, a RMC está em franca expansão e assim continuará
nos próximos anos, pois, deve-se considerar a saturação e o alto valor de
áreas disponíveis na capital e considerar que muitas empresas já vêm se
transferindo há alguns anos por ser um polo logístico que só tende crescer.
Na medida em que o país desenvolve, muda o perfil dos profissionais
de Gastronomia, a infraestrutura e os focos de atuação, mas a absorção de
pessoal tende a se ampliar.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo de Jaguariúna
se justifica pelas condições relatadas anteriormente, lembrando que a
Faculdade de Jaguariúna está localizada estrategicamente, facilitando o
acesso da pessoa que deseja um curso atual e de qualidade, podendo depois
de formada, ser absorvida nessa região ou então trabalhar em outras regiões
do país e do mundo.
Para tanto, as mudanças apresentadas no Projeto Pedagógico do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ, são contínuas,
em um processo de construção, desconstrução e reconstrução, buscando a
inserção do aluno à realidade social, fortalecendo parcerias entre a instituição
de ensino, às indústrias e o trade turístico, nos campos de ensino prático e dos
estágios curriculares, em articulação dinâmica entre as atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Ressaltamos que o mesmo ocorre quando pensamos no
corpo docente e nos campos de práticas.
Em relação ao corpo docente temos na região profissionais da área:
especialistas, com mestrados e doutorados, preparados para desenvolver um
excelente trabalho junto a esta instituição de ensino.
Essa justificativa reafirma o compromisso do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ em formar o profissional em
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Turismo, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo, com desenvolvimento de
atividades que promovam a articulação entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, e ainda, o fortalecimento da integração ensino-serviço.
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com
o PDI)
O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa
‘lançar para diante’ Estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o
trabalho de formação humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade de
Jaguariúna (FAJ) entende que o Projeto Pedagógico dos seus Cursos
representa muito mais do um documento estruturado e estático que norteia as
ações de formação humana e profissional da instituição. É antes a
representação da sua visão acerca de como o futuro se apresenta e a
consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que norteiam e
circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção
das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente. Daí
a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as
condições atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga
ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a concepção da FAJ acerca
dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as
desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na formação
humana e profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos
limites do real tendo como instrumento de transformação da realidade a
identificação de alternativas de ação.
A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FAJ implica em
analisar o contexto real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que
alcançar, criando percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os
atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória percorrida e os
resultados parciais e finais.
Esta função não pode ser assumida, na visão da FAJ que haja uma
efetiva articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção
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institucional para o alcance de compromissos sociais. Assim torna-se
imprescindível a implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustentam o
cumprimento da missão institucional e social da Faculdade.
O Plano de Desenvolvimento Institucional define princípios que
orientam os agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um
instrumento que estabelece o pensamento institucional acerca das concepções
da instituição sobre educação é a construção da identidade institucional.
Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a que lhe deu as
características que apresenta no momento) quanto das direções intencionais
que serão assumidas em função das definições tomadas pelo Projeto
Pedagógico dos Cursos.
O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos
Cursos da FAJ um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na
Faculdade de Jaguariúna é um instrumento que serve de guia para a prática
pedagógica dos cursos e promove a unidade pedagógica que expressa a sua
filosofia educacional. A Diretoria é o principal agente articulador dos Projetos
tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que
se está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os projetos
visando a potencialização das suas relações e a composição da teia curricular
que circunscreve cada um dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
A implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional da FAJ
norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano de
Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias
dimensões. De um lado os responsáveis principais da FAJ articulam ações
para promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e
envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no sentido de
tornar concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A
reflexão permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os
documentos vão delineando a construção e a reconstrução das diretrizes
curriculares.
A FAJ entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma
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reflexão consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação.
Acredita que esta concepção oferece unidade, singularidade e especificidade
aos Cursos que possui. Assim assume o compromisso de promover a contínua
construção, avaliação e reelaboração de ambos visando torná-lo uma
expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre
universidade e sua função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a
pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão e sua relação com o
currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir espaços
institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à
promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-
se também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de
alteração das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes
compromissos de acompanhamento das ações consignadas em ambos os
documentos e sua articulação entre si e com os demais instrumentos é
percebido como uma ação de grande relevância à medida que pode revelar as
características da instituição, nos cursos e entre os cursos, do sistema
educacional superior e do contexto social do qual faz parte.
O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento
institucional da FAJ, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e
ações básicas para viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece
condições da Faculdade executar seus Projetos Pedagógicos de Cursos.
O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos
correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a
realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de
distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de
distribuição e as suas multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto
globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no
desenvolvimento local, regional, nacional e internacional.
Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e
aperfeiçoamento, são acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e
Professores em um compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de
Curso tem como uma das principais atribuições acadêmicas, o
acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico. Contudo, a
P á g i n a | 25
Direção e os Professores também são responsáveis pela consolidação e pela
qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística institucional
administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e
os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a
dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de
responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a
qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do
Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a oportunidade de
registrar suas críticas e sugestões.
As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e
extensão estão integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O
compromisso maior da Faculdade de Jaguariúna é com o Ensino de qualidade.
Assim, a pesquisa na Instituição tem característica empírica de aplicação
prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso
(Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), as pesquisas de iniciação científica
(PIC) e as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Atividades
Complementares. A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e
jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada
coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora
e dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade
educacional é voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino,
estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino.
Se observarmos a política de desenvolvimento institucional apresentada
pela FAJ, perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada
por meio de uma proposta de desenvolvimento comum das experiências de
inovação metodológica, dos projetos de produção de pesquisa e publicação e
de um rico trânsito docente e discente entre os diversos projetos institucionais.
Isso demonstra como a política de desenvolvimento institucional responde às
reflexões do projeto pedagógico do curso, que valoriza essa integração no
processo de construção de sua qualidade acadêmica.
Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de
qualificação docente, as atividades de extensão, os incentivos institucionais e
as práticas avaliativas presentes no Projeto de Desenvolvimento Institucional
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(PDI) confirmam uma compreensão de complementaridade entre as
experiências acadêmicas institucionais e um compromisso de que os
investimentos institucionais atendam às demandas pedagógicas que sustentam
o Projeto de Curso da FAJ.
A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso
de Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ constitui-se de um
conjunto encadeado de disciplinas teóricas e práticas cuja carga horária perfaz
um total de 1.950 horas, distribuídas em 04 semestres.
Todas estas ações e outras complementares visam atender as
especificações contidas no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro
estão descritas as correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua
implementação no Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, descritos em
seu PPC.
1.2.1 Compromisso Social
A Faculdade de Jaguariúna, em razão da sua herança institucional e das
suas opções como IES, está diretamente engajada no processo de
desenvolvimento da sociedade. Assim, é possível identificar os compromissos
sociais nos ambientes local, nacional e internacional.
No seu compromisso social, a FAJ se caracteriza pela oferta de um
ensino de excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas
relevantes para a sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora
na qualidade do ensino, pela formação de agentes qualificados para atuação
no mercado de trabalho, pela formação de profissionais competentes e aptos
para atuar no ramo do Turismo e pelas parcerias com instituições e/ou
entidades sem fins lucrativos.
O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela FAJ,
espelha sua responsabilidade institucional. A FAJ tem consciência de seu
compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da
sociedade e prioriza, na formação profissional, a excelência, a ética e o
desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes.
Quadro 1 - Articulação entre gestão institucional e a gestão do curso para implementação do PDI no Curso Superior em Tecnologia em Gest. Jaguariúna, 2015. *Referente ao PDI: Período 2012 a 2016
TÓPICO DO PDI* SEÇÃO NO
PDI* TÓPICO DO PPC SEÇÃO DO
PPC PÁGINA DO
PPC Missão, objetivos e metas na sua área de atuação.
1.2 - Concepção do Curso - Objetivos do Curso - Perfil do Egresso
1.3 1.4 1.5
24 24 25
Metas e Ações Institucionais 1.2.3 - Missão
- Produção Científica 1.1.3 2.11
06 131
Estrutura Organizacional da Instituição 7.1 - Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) - Funcionamento do Colegiado de curso ou equivalente
2.1 2.10
125 130
Projeto Pedagógico da Instituição 2 - Contexto Educacional - Políticas Institucionais no âmbito do Curso
1.1 1.2
04 18
Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino 1.1 - Histórico da IES
- Justificativa da Oferta do Curso 1.1.2 1.2
04 17
Procedimentos de Autoavaliação Institucional 7.3 - Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 1.13 114 Perfil do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo 6 - Corpo Docente 2. 125 Estrutura Organizacional da Instituição 7.1 - Atuação do coordenador 2.2 126 Procedimentos de Atendimento aos Alunos
7.2 - Apoio ao Discente 1.12 102
Implantação e Desenvolvimento da Instituição: programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão 3
- Metodologia - Atividades Complementares - Visitas Técnicas
1.8 1.10
1.12.5
95 99
112
Infraestrutura e Instalações Acadêmicas 8
- Infraestrutura - Acessibilidade a Portadores com Deficiência - Política de Aquisição de Livros da Bibliografia Básica e Complementar - Laboratórios Didáticos Especializados
3 3.4.1.
3.6
3.8
134 138 146
150
1.3 Concepção do Curso:
A proposta da Faculdade de Jaguariúna pela implantação do curso de
Tecnologia em Turismo é justificada pela demanda em potencial principalmente
em função dos inúmeros eventos sociais, empresarial, religiosos, culturais,
educacionais, esportivos existentes na cidade e região, que aquece a
economia local na hotelaria, gastronomia e atrativos e ainda pela forte
presença do turismo de compras e de negócios. O Curso Superior em
Tecnologia em Gestão de Turismo abre espaço, para aqueles que atuam ou
desejam atuar no trade turístico da região. A preparação profissional envolve
administração hoteleira, recreação e lazer, meios de hospedagem,
agenciamento, marketing, história da arte, patrimônio, política pública,
alimentos e bebidas e empreendedorismo demandados na sociedade
contemporânea. Com um método dinâmico de ensino, estrutura curricular
adequada e professores qualificados, o aluno vai desenvolver conhecimentos
teóricos e práticos.
O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo tem como
finalidade, qualificar empreendedores nas melhores práticas ampliando divisas
para o negócio e solidificando-se como um novo mercado econômico para a
região.
1.4 Objetivos do Curso:
1.4.1 Gerais
A educação nacional, concebida como fator de transformação social
para formar cidadãos com competências e habilidades para a participação ativa
no processo de desenvolvimento da sociedade, deve promover o
desenvolvimento das dimensões técnico-científica (saber conceber e fazer),
social (saber conviver), moral (saber ser), política (saber agir) e
estratégica(saber pensar e agir prospectivamente). Consubstanciada na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394 de 20 de dezembro de
P á g i n a | 29
1996, a educação tem, entre suas finalidades, o pleno desenvolvimento do ser
humano e seu aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para a compreensão e
o exercício do trabalho, mediante acesso ao conhecimento científico e
tecnológico, conhecimentos fundamentais que capacitam o homem para o
exercício de uma profissão. Dentre os objetivos do ensino superior, destaca-se
a capacitação do homem para o exercício de uma profissão e para o exercício
da reflexão crítica e participação na produção.
Sendo assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo
da Faculdade de Jaguariúna tem por objetivo geral “Formar profissionais na
área de Tecnologia em Gestão de Turismo, tecnicamente qualificados,
que sejam capazes de entender e intervir, de uma forma crítica e criativa
na complexidade que envolve as subáreas de conhecimento que
identificam o profissional da área do turismo, de modo a promover,
preservar e participar ativamente dos segmentos do Turismo, de maneira
significativa para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.”
1.4.2 Específicos
Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das aitudes,
os objetivos específicos do referido curso superior de Tecnologiaem Gestão de
Turismo são os seguintes:
Na dimensão do conhecimento:
Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética
profissional;
Formação humanística e visão global que o habilite a compreender o
meio social onde está inserido em seus aspectos político, econômico e
cultural e a tomar decisões em um mundo diversificado e
interdependente;
Formação técnica e científica para atuar no planejamento e na gestão de
empresas turísticas, além de desenvolver atividades específicas da
P á g i n a | 30
prática profissional em consonância com as demandas mundiais,
nacionais e regionais;
Competência para empreender, analisando criticamente as
organizações, antecipando e promovendo suas transformações;
Capacidade de compreensão da necessidade do contínuo
aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança;
Capacidade para a resolução de problemas de ordem macro e micro
pertinentes à prestação de serviços turísticos;
Capacidade para planejar, organizar, implantar, administrar e analisar
programas de desenvolvimento turístico e empreendimentos turísticos,
hoteleiros e gastronômicos em destinações;
Capacidade de organização e atuação nos diversos setores do mercado
turístico, buscando implantar soluções alternativas e inovadoras
motivadas pela capacidade crítica, reflexiva e criativa;
Interesse e estímulo para o desenvolvimento na área da docência e
pesquisa.
Na Dimesão das habilidades intelectuais:
Comunicação interpessoal, intercultural e expressão correta nos
documentos técnicos específicos e de interpretação da realidade das
organizações;
Utilizar-se de raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores
e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos;
Expressar-se em seu idioma e em idiomas estrangeiros – principalmente
o inglês e o espanhol - assuntos e temas relacionados ao
desenvolvimento turístico de uma localidade;
De utilizar equipamentos e softwares de informática e outros recursos
tecnológicos direcionados às atividades profissionais de Turismo;
P á g i n a | 31
De manter-se constantemente direcionado para o aperfeiçoamento
profissional, acompanhando a evolução científica e tecnológica;
De atuar em todas as áreas concernentes à profissão, tanto na
organização, no planejamento, na administração, na assessoria e na
consultoria, nos vários níveis de empresas públicas ou privadas
relacionadas com o setor turístico, quanto nas atividades de lazer e
recreação, de modo integrado, sistêmico e estratégico;
De integrar-se e contribuir para a ação de equipes interdisciplinares e
multidisciplinares e de interagir criativamente face aos diferentes
contextos organizacionais e sociais, bem como de resolver situações
com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios
organizacionais;
De lidar com modelos de gestão inovadores e, selecionar procedimentos
que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns;
De gerenciar projetos e referenciar o estudo de viabilidade para a sua
execução;
De utilizar-se de técnicas de leitura e interpretação para avaliar ou
apreciar pesquisas, sondagens e indicadores sócio-econômicos;
De avaliar e analisar projetos;
De compreender a complexidade do mundo globalizado e das
sociedades pós-industriais, onde os setores de Turismo e
entretenimento encontram ambientes propícios para se desenvolverem.
Na Dimensão das atitudes:
Colaborar na elaboração e na implantação da Política Nacional de
Turismo;
P á g i n a | 32
Domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à
operacionalização de inventários turísticos, detectando áreas de novos
negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais.
Planejar, organizar e operacionalizar eventos e cerimoniais, detectando
a tipologia e áreas de novos negócios;
Planejar e operacionalizar estudos de viabilidade econômico-financeira
de empreendimentos, projetos turísticos e eventos;
Planejar e acompanhar as atividades do Programa Nacional de
Regionalização do Turismo.
Apoiar ações voltadas à formação, treinamento e capacitação dos
recursos humanos de Turismo em nível técnico e superior;
Pesquisar para formatação de produto turístico com relação ao
dimensionamento da oferta, identificando o perfil do turista;
Analisar os mercados receptivos e definir a imagem turística que
projetar-se-á em cada um deles;
Interpretar, avaliar e selecionar informações geográficas, históricas,
artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, folclóricas,
artesanais, gastronômicas, religiosas, etc;
Gerir empreendimentos turísticos;
Utilizar a metodologia científica no desenvolvimento de estudos e
pesquisas básicas e aplicadas.
Metas
As metas principais do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo
para o egresso conduzem a uma orientação formativa tecnológica e
multidisciplinar, cujas competências e habilidades condizem com as
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Câmara de
Educação Superior (CES) em sua Resolução CNE/CP 03, de 18 dezembro
de 2002.
P á g i n a | 33
1.5. Perfil Profissional do Egresso
Perfil do Egresso – Competências
Ao Turismólogo formado pela FAJ estão associadas às seguintes
competências:
• Formação ética e humanística, voltada à cooperação, à autonomia, à
solidariedade, ao respeito e à tolerância, concretizada pelas disciplinas com
conteúdos de Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, pelas propostas de
Atividades Complementares e pelas Atividades de Extensão.
• Visão generalista sobre as possíveis atividades no setor turístico sejam
eles, em planejamento e projetos turísticos, agenciamento de viagens,
organização de eventos, hotelaria, gastronomia e lazer. Contudo, deve também
ter uma atuação especialista no segmento por ele escolhido. Sendo assim, o
curso desenvolve um conceito de Turismo que identifique seu papel sócio-
econômico e cultural, partindo da necessidade de uma reflexão contínua das
atividades turísticas.
• Formação adequada sobre à realidade nacional e regional, assim
adequar-se à dinâmica das mudanças de contexto social, político, econômico e
cultural, possuindo sólidos conhecimentos técnicos associados a um conjunto
de habilidades humanas, capazes de atuar junto aos diversos tipos de
segmentos da atividade de Turismo existentes;
• Formação profissional de empreendedores, que atuem como
multiplicadores dos esforços internos nas organizações às quais pertençam, ao
mesmo tempo em que tenham a capacidade de iniciar novos negócios,
desbravando novos mercados, avaliando e assumindo os riscos necessários ao
sucesso dos empreendimentos;
• Sólida formação de valores morais e éticos, conscientes de suas
responsabilidades profissionais e sociais;
P á g i n a | 34
• Capacidade de ampla mentalidade analítico-crítica dos fenômenos
sociais, capazes de visualizar e propor soluções estruturadas e inovadoras aos
complexos problemas inerentes às atividades turísticas modernas;
• Formação de profissionais hábeis na gestão de equipes de trabalho e
que possam atuar, com sucesso, na solução de conflitos interpessoais, na
proposição de objetivos e na definição de estratégias comuns aos seus
integrantes;
• Consciência em que, tenham como objetivos permanentes o
desenvolvimento profissional e a aprendizagem constante.
Nesse sentido, cabe destacar que a formação do Tecnólogo em Turismo deve
contemplar as relações entre o conhecimento teórico e as exigências da prática
cotidiana da profissão. Para tanto, o curso deverá oferecer aos alunos
oportunidades de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos na busca de
métodos e técnicas para o melhor atendimento das demandas turísticas, o
eficiente desenvolvimento de produtos, a operação e a gestão responsáveis do
mercado e o planejamento integrado de atividades de hotelaria, de
restauração, de entretenimento e turismo. Isto deverá ocorrer mediante um
processo de aprendizagem que envolva paulatinamente todos os níveis de
complexidade da atividade turística.
Perfil do Egresso – Habilidades
Pelos conteúdos disciplinares, visitas técnicas, estudos ambientais, propostas
de Atividades Complementares, atividades de estágio, ciclos de atualização
profissional e seminários multidisciplinares, ao tecnólogo de turismo pela FAJ
estão associadas as seguintes habilidades:
Visão Critica de ordens de grandeza
Capacidade para analisar o mercado turístico amplamente
Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas.
Disposição para auto aprendizado e para a educação continuada.
P á g i n a | 35
Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares.
Responsabilidade social e ambiental.
Compromisso com a ética profissional.
Conhecimento da legislação pertinente.
Capacidade de expressar-se com clareza, precisão e objetividade.
Atendendo ainda ao disposto nas Diretrizes Curriculares para o Curso de
Turismo da Faculdade de Jaguariúna tem como finalidade a formação de
profissionais com habilidades e competências para:
Compreender as politicas nacionais e regionais sobre o turismo;
Utilizar a metodologia adequada para o planejamento das ações
turísticas, abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos
locais, regionais, nacionais e internacionais;
Conceber conhecimentos na elaboração dos planos municipais e
estaduais de turismo;
Adquirir domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à
operacionalização do Inventário Turístico, detectando áreas de novos
negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais;
Adquirir domínio de técnicas de planejamento e operacionalização de
estudos de viabilidade econômico financeira para os
empreendimentos e projetos turísticos;
Compreender a adequada aplicação da legislação pertinente
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Desenvolver a capacidade de intervir positivamente no mercado
turístico com sua inserção em espaços novos; emergentes ou
inventariados;
Compreender a classificação, sobre critérios prévios e adequados,
de estabelecimentos prestadores de serviços turísticos, incluindo
meios de hospedagem, transportadoras, agências de turismo,
P á g i n a | 36
empresas promotoras de eventos e outras áreas, postas com
segurança à disposição do mercado turísticos e de sua expansão;
Desenvolver domínio de técnicas relacionadas com a seleção e
avaliação de informações geográficas, históricas, esportivas,
recreativas e de entretenimento, folclóricas, artesanais,
gastronômicas, religiosas, politicas e outros traços culturais, como
diversas formas de manifestação da comunidade humana;
Adquirir domínio de métodos e técnicas indispensáveis ao estudo
dos diferentes mercados turísticos, identificando os prioritários,
inclusive para efeito de oferta adequada a cada perfil do turista;
Compreender a comunicação interpessoal, intercultural e expressão
correta e precisa sobre aspectos técnicos específicos e da
interpretação da realidade das organizações e dos traços culturais de
cada comunidade ou segmento social;
Compreender a utilização de recursos turísticos como forma de
educar, orientar, assessorar, planejar e administrar a satisfação das
necessidades dos turistas e das empresas, instituições públicas ou
privadas, e dos demais segmentos populacionais;
Comunicar-se de diferentes idiomas que estejam a satisfação do
turista em sua intervenção nos traços culturais de uma comunidade
ainda não conhecida;
Desenvolver a habilidade no manejo com a informática e com outros
recursos tecnológicos;
Desenvolver a integração nas ações de equipes interdisciplinares e
multidisciplinares, interagindo criativamente face aos diferentes
contextos organizacionais e sociais;
Compreender a complexidade do mundo globalizado e das
sociedades pós industriais, onde os setores de turismo e
entretenimento encontram ambientes propícios para se
desenvolverem;
P á g i n a | 37
Desenvolver profunda vivência e conhecimento das relações
humanas, de relações públicas das articulações interpessoais, com
posturas estratégicas do êxito de qualquer evento turístico;
Desenvolver conhecimentos específicos e adequado desempenho
técnico profissional, com humanismo, simplicidade, segurança,
empatia e ética.
É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências
pode ser atendido através de disciplinas específicas presentes na grade
curricular. No entanto, outros devem ser entendidos como objetivos presentes
na formação para o adequado exercício profissional. Portanto, são trabalhados
através das metodologias, recursos e práticas de ensino que são adotadas
como formas de operacionalização das disciplinas previstas na grade
curricular.
As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares,
de utilizar metodologias nas diversas áreas do turismo e de acompanhar as
evoluções tecnológicas são adquiridas com aulas expositivas, aulas
laboratoriais, projetos, seminários, programa de atividades complementares,
visitas técnicas e trabalhos desenvolvidos individualmente ou em equipe.
A formação humanista é obtida sobretudo pelas disciplinas:
Administração Hoteleira, Hospitalidade, Sociologia e Antropologia, Ética e
Legislação em Turismo, Estágio Supervisionado e das Atividades
Complementares, que são desenvolvidas extraclasses e convalidadas através
de Relatórios e apresentações de Seminários.
A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a
formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover
condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos,
dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos
étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo
precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive
participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres
comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo
P á g i n a | 38
capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições
de diferentes povos que têm formado a nação.
As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,
indígenas, raciais e linguísticos; Preconceitos; Relações etnoraciais na
sociedade e nas empresas; Desigualdade racial no Brasil e tratamento da
diversidade etnocultural são abordados na disciplina de História e Cultura Afro
Brasileira e Indígena e são desenvolvidos diversos projetos integradores como
Atividades Complementares.
A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade são abordados nas seguintes disciplinas: Ecologia,
Meio Ambiente e Sustentabilidade; História da Arte, Cultura e Patrimônio;
estando, ainda, contemplados de forma integrada nas disciplinas do curso que
abordam a área humanística.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina
optativa e ainda entre os conteúdos de extensão e integração profissional do
curso. A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante)
oferece regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes
interessados, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº
5.626/2005.
ÁREAS DE ATUAÇÃO:
1. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE AGENCIAMENTO
Agências de Viagens, Agências de Viagens e Turismo, Agentes Gerais
(consolidadores), Empresas de representações de serviços turísticos em geral
(operadores de turismo).
Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e
planejamento de ações ligadas aos serviços de agenciamento de viagens
(planejamento e formatação de novos produtos, elaboração de roteiros,
atendimento a passageiros, assessoria aos passageiros na escolha de destino
e serviços); controle de vendas; assessoria na elaboração do plano de
P á g i n a | 39
marketing da agência; estudos de viabilidade para abertura de novas agências
de turismo.
2. EMPRESAS DE TRANSPORTES AÉREOS E DE SUPERFÍCIES
Empresas aéreas, empresas de transporte de passageiros por
fretamento de turismo, locadoras de automóveis, empresas de transporte
marítimo, fluvial, ferroviário, rodoviário ou representantes.
Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e
planejamento de ações ligadas aos serviços de transportes; seleção de
prestadores de serviços; controle de reservas e vendas; assessoria na
elaboração de plano de marketing da empresa; treinamento; estudos de
viabilidade para prestação de novos serviços; procedimentos e controle de
qualidade; atendimentos aos passageiros; outras funções constantes do plano
de carreira das empresas.
3. EVENTOS E CERIMONIAIS
Centro de convenções, centro de exposições e feiras comerciais e
industriais, bureau de eventos, espaços de eventos em meios de hospedagem,
centros culturais e empresas que embora não seja diretamente de eventos
possuem um departamento de eventos.
Atividades: planejamento e organização de eventos; assessoria em
eventos; projetos para captação de eventos; operação de eventos; criação de
novos eventos; seleção de prestadores de serviços da área de eventos;
divulgação e estudos de viabilidade para eventos.
4. RECREAÇÃO E LAZER
Empresas de recreação, centros culturais, casas noturnas, casas de
espetáculos e shows, parques de diversões (temáticos, entretenimento,
aquáticos e de animais).
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Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e
planejamento de ações ligadas à área de recreação e lazer; seleção de
espaços próprios para realização de atividades planejadas; treinamento de
equipe; inovações na prestação de serviços; monitoria de recreação em meios
de hospedagem (acampamento de férias e hotéis de lazer); incentivar o uso de
espaços culturais para população de baixa renda; gerenciar atividades de
espaços culturais.
5. MEIOS DE HOSPEDAGEM
Estabelecimentos hoteleiros, hotéis de lazer ou resorts, hotéis históricos,
pousadas, hotéis residência, hotéis de saúde ou spa, hospedagens de turismo
rural ou hotéis fazenda, eco hotéis, lodges, timeshares, motéis e outros
estabelecimentos extra-hoteleiros.
Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e
planejamento de ações ligadas aos meios de hospedagem (planejamento e
controle de reservas de apartamentos, eventos, alimento e bebidas, recepção
de hóspedes, elaboração de sistema de informações e divulgação do produto,
seleção de sistemas de controle de reservas e vendas, treinamento de equipe,
inovações na prestação de serviços, estudos de viabilidade de novos
empreendimentos, participação em programas de qualidade do produto).
6. EMPRESAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS
Estabelecimentos e prestadores de serviços de alimentos e bebidas.
Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e
planejamento de ações ligadas a alimentos e bebidas (composição de preços,
seleção de sistemas de controles de venda, estoque, treinamento para equipe,
inovações na prestação de serviços na área de gastronomia).
7. ÓRGÃOS PÚBLICOS, ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE
INTERESSE PÚBLICO (OSCIP), ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAL
(ONG), CONSULTORIA DE TURISMO.
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Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR),
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria de
Políticas de Turismo, Secretaria de Programas de Desenvolvimento do
Turismo, Secretarias Estaduais ou Municipais de Turismo, Cultura,
Planejamento e Meio Ambiente, Instituições de caráter misto (público ou
privado) que exerçam ou não atividades ligadas diretamente ao
desenvolvimento do turismo.
Atividades: planejamento e organização do Turismo; elaboração de
planos, programas e projetos de Turismo; análise de estudos de viabilidade
para implantação de novos empreendimentos; análise de pareceres técnicos
de projetos turísticos; atuações diversas (centros de documentação,
informações turísticas, elaboração de políticas públicas para Turismo, fomento
de programas para o desenvolvimento turístico, estudo de metodologia própria
para elaboração de inventário turístico e estudos de demanda, divulgação do
turismo nacional nos mercados interno, externo e regional); estimular e
incentivar a participação da população em atividades de lazer; auxiliar na
otimização de uso e conservação de bens culturais, divulgando-os e tornando-
os sustentáveis para manutenção e preservação da memória; atuar em
conjunto com outros profissionais em soluções para desenvolvimento das
localidades.
8. IMPRENSA ESPECIALIZADA E INSTITUIÇÕES DE
DOCUMENTAÇÃO EM TURISMO
Cadernos especializados de turismo, periódicos informativos e regionais
que fomentem o turismo; redação; pesquisa e divulgação de produtos e
destinos turísticos.
Atividades: criar um centro de estudos e pesquisas sobre turismo, nos
moldes da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), pesquisando o
setor e divulgando dados específicos da atividade turística.
9. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
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Parques, estações ecológicas, áreas de proteção ambiental, áreas de
relevante interesse ecológico, reservas particulares do patrimônio natural,
unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável.
Atividades: planejamento de atividades de recreação; assessoria na
abertura de trilhas; assessoria e controle de manejo das áreas; divulgação da
área, reservas e acompanhamento de visitas guiadas; formação e treinamento
de monitores.
10. ENTIDADES LIGADAS AO SETOR DE TURISMO
Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV); Associação
Brasileira de Bacharéis em Turismo (ABBTUR); Associação Brasileira de
Empresas de Eventos (ABEOC); Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
(ABIH); Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA);
Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes Diferenciados (ABREDI);
Associação Brasileira de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo (ABRESI);
Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA); Associação
Brasileira dos Guias de Turismo (ABGTUR); entre outras entidades.
Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e
planejamento de ações ligadas com o setor que a entidade representa;
organização de eventos do setor da entidade; planejar cursos de capacitação;
treinamento de equipe; inovações na prestação de serviços aos sócios da
entidade; criação de banco de dados.
P á g i n a | 43
1.6 Estrutura Curricular
A construção da estrutura curricular materializadora da proposta
pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da
Faculdade de Jaguariúna constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas
e atividades educacionais distribuídas em 4 semestres.
1.6.1 Notas Explicativas
A área do Turismo é uma das áreas do conhecimento humano cuja
evolução se mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se
imprescindível que o Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente
Estruturante – NDE realize constantes atualizações no Projeto Pedagógico do
curso, particularmente em sua estrutura curricular. Leva-se em consideração a
velocidade significativa com que novas tecnologias e metodologias de ensino
que suplantam outras que até há pouco se mostravam absolutas.
A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso,
cuja maioria está inserida no mercado profissional de trabalho. Esta avaliação
aponta para necessidades específicas do mercado de trabalho atual na Região
Metropolitana de Campinas.
Essa realidade aponta para uma crescente demanda de profissionais
com conhecimentos e prática na área do turismo e com bons conhecimentos
na área de gestão.
Considerando-se estas premissas, foi realizada uma reestruturação no
currículo do Turismo, que busca, além de seus objetivos já existentes, as
seguintes características:
● Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em
projetos organizacionais, possibilitando que os formandos desenvolvam
uma visão sistêmica nas organizações e relacionem todo↔partes↔todo
de forma a proporem soluções adequadas à realidade;
P á g i n a | 44
● Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes ao Turismo dentro
de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais
capacitados;
1.6.2 Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as
Políticas Institucionais
Desde o início do seu projeto, a FAJ estabeleceu um perfil profissional a
ser buscado. A FAJ objetiva formar um bacharel com certas habilidades e
competências dentro de um determinado espaço profissional. A estrutura
curricular foi concebida de forma a atender aos objetivos gerais e específicos
do curso e, consequentemente, possibilitar a consecução dos objetivos do PDI.
1.6.3 Coerência do currículo com o perfil do egresso
A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se
com a proposta educacional da FAJ de desenvolver as atividades de ensino de
forma a atender as necessidades de formação fundamental, sociopolítica,
técnica e prática do tecnólogo em gestão de turismo.
A FAJ tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no espaço
local, nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar
com uma estrutura curricular suficiente ao atendimento da realidade das
exigências de um mercado de trabalho especializado. Ademais, a estrutura
curricular pela preocupação de selecionar conteúdos estruturantes que,
amarrada a uma metodologia de ensino com destaque na formação de
habilidades e competências, possa garantir o perfil de um profissional de
qualidade, intelectualmente autônomo e empreendedor, apto a construir novas
soluções para um mundo internacionalizado que se modifica constante e
rapidamente.
.
P á g i n a | 45
1.6.4 Coerência do currículo face ás Diretrizes Curriculares Nacionais
A FAJ organiza sua estrutura curricular com base na Resolução
CNE/CES n.º 03, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia.
1.6.5 Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e
bibliografia
O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em
permanente processo de atualização na FAJ, e o processo de atualização
destes é uma tarefa contínua; Sempre que necessário, o Colegiado de Curso e
o NDE sugerem e produzem modificações e atualizações.
Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à
atualização, é a discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma
conexão temática ou algum vínculo importante com as ementas objeto de
interesse.
A bibliografia utilizada na FAJ é atualizada e adequada em função do
seu Projeto Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional
e adota uma política de atualização de periódicos e livros.
1.6.6 Políticas de Educação Ambiental
Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em
atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de
junho de 2002, que regulamenta as políticas de educação ambiental, as
disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo que as
contemplam de forma mais contundente são:
Criatividade, Recreação e Lazer
Hospitalidade
Geografia e Cartografia
Agência de Viagens e Roteirização
Ecologia, meio Ambiente e sustentabilidade
Elaboração e Gerenciamento de Projetos em Turismo
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
P á g i n a | 46
1.6.7 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
O Curso atende ao disposto na legislação, contemplando as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei Nº
9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e
da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº
3/2004.
A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a
formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover
condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos,
dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos
étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo
precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive
participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres
comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo
capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições
de diferentes povos que têm formado a nação.
As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,
indígenas, raciais e linguísticos; preconceitos; relações etnorraciais na
sociedade e nas empresas; desigualdade racial no Brasil e tratamento da
diversidade etnocultural são abordados nas disciplinas:
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;
História da Arte, Cultura e Patrimônio;
Sociologia e Antropologia.
1.6.8 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
O Curso atende ao disposto nas Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de
06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.
As disciplinas que contemplam os Direitos Humanos são:
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Ética e Legislação em Turismo;
Sociologia e Antropologia.
1.6.9 Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade
A Faculdade de Jaguariúna adota como princípios didático-
pedagógicos a flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é
entendido como a qualidade do percurso acadêmico livre, embora orientado
pelo curso, á escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade oferece ao aluno uma
matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de orientação
para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais
adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e
com os docentes para orientá-lo nessa decisão, analisando com o aluno qual a
melhor via acadêmica a ser percorrida. Finalmente, o aluno percebe, ainda, as
características da flexibilidade do seu curso ao realizar as atividades
complementares.
O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de
estudo envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se
dedicará ao longo do curso, em situações especificas, como: projetos
integrados, visitas técnicas, redação de artigos para publicação, relatórios de
estágios, palestras, preparação de material para a participação nos encontros
científicos internos e externos, etc.
Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto,
a aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional.
Os semestres se organizam em unidades as quais, por sua vez, são
constituídas por disciplinas optativas e obrigatórias, bem como outras
atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula. Ressalta-se que as
disciplinas que integram o currículo se interrelacionam possibilitando ao
conhecimento circular de forma dinâmica nas diferentes unidades.
P á g i n a | 48
1.6.10 Flexibilidade Curricular – uso de disciplinas Optativas
As disciplinas optativas são complementares ao Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Turismo, com carga horária de 80 h, destinadas a
agregar um maior conhecimento ao aluno em áreas de menor grau específico,
entretanto, de extrema importância para a formação de um futuro profissional
com visão multidisciplinar, diferencial cada vez mais necessário para o
mercado de trabalho.
Para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Turismo, o aluno deve cumprir ao menos uma disciplina referente à lista de
Disciplinas Optativas a seguir:
1. Comportamento Organizacional
2. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
3. Libras
4. Gestão Empreendedora
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Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso Superior em Tecnologia de Turismo
1ª SEMESTRE Teoria Prática Total
Administração Hoteleira 10 30 40
Criatividade, Recreação e Lazer 20 60 80
Gestão de Eventos 30 50 80
Hospitalidade 40 40 80
Meios de Hospedagem 10 30 40
Metodologia da Pesquisa 40 40 80
TOTAL 150 250 400
2º SEMESTRE Teoria Prática Total
Geografia e Cartografia 40 40 80
Inglês 40 40 80
Práticas Hoteleiras 40 40 80
Sociologia e Antropologia 40 40 80
Turismo: Mercado e Sociedade 40 40 80
TOTAL 200 200 400
3º SEMESTRE Teoria Prática Total
Agência de Viagens e Roteirização 20 60 80
Comunicação e Marketing 10 30 40
Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade 40 40 80
História da Arte, Cultura e Patrimônio 40 40 80
Política e Planejamento Turístico 40 40 80
Tópicos Especiais I 20 20 40
TOTAL 280 60 340
4º SEMESTRE Teoria Prática Total
Alimentos e Bebidas 20 20 40 Atividade Complementar 200 200 Elaboração e Gerenciamento de Projetos em Turismo 20 60 80 Espanhol 40 40 80 Estágio Supervisionado 150 150
Ética e Legislação em Turismo 40 40 80
Optativa 20 60 80
Tópicos Especiais II 20 20 40
TOTAL 300 40 340 TOTAL DE CH DA MATRIZ 680 1270 1950
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Comportamento Organizacional
Libras
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Gestão Empreendedora
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Carga horária:
RESUMO H/A 50 min. Hora 60 min.
Disciplinas Teórico-práticas 1.600 1.333
Estágio Supervisionado 150 150
Atividades Complementares 200 200
Trabalho de Conclusão de Curso 0
Integração Profissional 0
Total 1.950 1.683
P á g i n a | 51
1.7 Conteúdos Curriculares
1° SEMESTRE
1. Administração Hoteleira
EMENTA
Desenvolver no estudante de Turismo uma visão abrangente dos conceitos
mais importantes da Administração que influenciarão na qualidade do
desempenho do profissional de turismo, seja como administrador de turismo,
seja como turismólogo e até mesmo no plano pessoal e familiar. Preparar o
profissional para o exercício da liderança, ser agente de mudanças,
administrador de conflitos, tomador de decisões e gestor de pessoas, com
bases nos estudos das escolas e da evolução do pensamento administrativo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri: Manole, 2014. 494p.
ROSS, G. F. Psicologia do turismo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. 174p.
SILVA, F. B. A psicologia aplicada ao turismo e hotelaria. 3. ed. São Paulo: CenaUn, 2001. 147p.
COMPLEMENTAR:
SILVA, F. B. da. A psicologia dos serviços em turismo e hotelaria: entender o cliente e atender com eficácia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 139p.
SWARBROOKE, J; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. 405p.
HOLLENBECK, J. R.; WAGNER III, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2000. 496p.
WAGEN, L.V.D.; DAVIES, C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 207p.
BLOCK, P. Comportamento organizacional: desenvolvendo organizações eficazes. São Paulo: M. Books do Brasil, 2004. 175p.
P á g i n a | 52
2. Criatividade, Recreação e Lazer
EMENTA
Aspectos relacionados à questão do lazer em nossa sociedade. Estudo do uso
do tempo livre e da prática de atividades recreativas. Fundamentos da
recreação em ambientes que prestem atendimento ao turista, tais como meios
de transporte, hotéis, restaurantes, acampamentos, clubes, parques temáticos,
comunidades, empresas, eventos. Recreação e lazer para as diferentes faixas
etárias e necessidades; o mercado de trabalho; Técnicas de criatividade;
Técnicas de monitoria em espaços culturais – museus, exposições, teatros.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CAMARGO, L. O. de L. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998. 160p.
AGUIRRE, R. S.; et al. Recreação e turismo para todos. Caxias do Sul: Educs, 2003. 131p.
MARCELLINO, N. C. (Org.). Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. Campinas: Papirus, 2002. 208p.
COMPLEMENTAR:
CAMARGO, L. O. de L. O que é lazer. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 101p.
MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 2. ed. ampl. Campinas: Autores Associados, 2000. 100p.
MARCELLINO, N. C. (org.). Lazer e empresa: múltiplos olhares. 4. ed. Campinas: Papirus, 1999. 175p.
DE MASI, D. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 328p.
ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.
P á g i n a | 53
3. Gestão de Eventos
EMENTA
Fundamentos teóricos, elementos históricos e evolução das empresas
organizadoras de eventos. Aspectos sociológicos, principais terminologias e
conceitos, segmentação de mercado e fases preparatórias para a organização
de eventos e cerimoniais.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CESCA, C. G. G. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo: Summus, 2008. 166p.
HAYES, D. K.; NINEMEIER, J. D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 386p.
SENAC. Eventos: oportunidade de novos negócios. Rio de Janeiro: Senac, 2002. 173p.
COMPLEMENTAR:
MEIRELLES, G. F. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS, 1999. 218p.
VELOSO, D. Organização de eventos e solenidades. Goiânia: AB, 2003. 147p.
OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos: cerimonial e protocolo na prática. São Paulo: Madras, 2000. 139p.
MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 4.ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2007. 155p.
ALLEN, J. et. al. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 342p.
P á g i n a | 54
4. Hospitalidade
EMENTA
A disciplina aborda os diferentes aspectos da hospitalidade, não somente como
elemento facilitador ao desenvolvimento do turismo, sua relação com a
comunidade local, visitantes e os turistas, mas também a congruência com os
aspectos físico, sociais, econômicos e estruturais da hotelaria, turismo e
gastronomia. Com marcos teórico da Educação ambiental ética, interdisciplinar
e transversal.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.
CAMARGO, L. O. de L. Hospitalidade. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2007. 94p.
POWERS T.; BARROWS C. W. Administração no setor de hospitalidade: turismo, hotelaria e restaurante. São Paulo: Atlas, 2004. 433p.
COMPLEMENTAR
ANSARAH, M.G. DOS R. Formação e capacitação do profissional em turismo e hotelaria: reflexões e cadastro das instituições educacionais no Brasil. São Paulo: Aleph, 2002. 202p.
KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph Editora, 2000.186p.
LASHLEY, C.; MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. 424p.
COOPER, C. Educando os educadores em turismo: manual de educação em turismo e hospitalidade. São Paulo: Roca, 2001. 202p.
ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.
P á g i n a | 55
5. Meios de Hospedagem.
EMENTA
A disciplina aborda os diferentes tipos de meios de hospedagem, sua relação
com as sociedades modernas e a importância da hotelaria não somente como
um elemento facilitador para o desenvolvimento turístico, mas como uma
congruência da prática da hospitalidade.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANDRADE, N.; BRITO, P. L. de; JORGE, W. E. Hotel: planejamento e projeto. 8.ed. São Paulo: Senac, 2005. 246p.
BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.
CAMARGO, L. O. de L. Hospitalidade. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2007. 94p.
COMPLEMENTAR
LASHLEY, C.; MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. 424p.
WALKER, J. R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002. 508p.
DENCKER, A. DE F. M. (Coord.) Planejamento e gestão em turismo e hospitalidade. São Paulo: Thomson, 2004. 199p.
LOCKWOOD A.; MEDLIK, S. (Orgs.) Turismo e hospitalidade no século XXI. Barueri: Manole, 2003. 337p.
COOPER, C. Educando os educadores em turismo: manual de educação em turismo e hospitalidade. São Paulo: Roca, 2001. 202p.
P á g i n a | 56
6. Metodologia da Pesquisa
EMENTA
Instrumentalização e desenvolvimento da prática da comunicação oral e
escrita. Introdução ao universo da ciência. Leitura e entendimento de textos
científicos. Diretrizes para elaboração de trabalhos científicos. Normas técnicas
de trabalhos científicos. Iniciação à pesquisa
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998. 286p.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 17. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1999. 522p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2006. 335p.
COMPLEMENTAR:
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. São Paulo: Ática, 2006. 103p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 219p.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 336p.
PIMENTA, M. A. Comunicação empresarial. 5. ed. Campinas: Alínea, 2006. 174p.
POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 51. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 239p.
P á g i n a | 57
2° Semestre
7. Geografia e Cartografia.
EMENTA
Introduz conceitos básicos da Geografia e Cartografia. Analisa e interpreta os
processos que caracterizam o mundo contemporâneo em sua dimensão sócio-
espacial e da educação ambiental. Apresenta as noções básicas da leitura
cartográfica discutindo a sua importância para o Turismo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
SIMIELLI, M. E. Geoatlas básico. 19. ed. São Paulo: Ática, 2001. 64p.
ROSS, J. L. S. (Org.) Geografia do Brasil. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2003. 549p.
EDUCAÇÃO, M. da. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. 2. ed. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 2000. 166p.
COMPLEMENTAR
ANDRADE, M. C. de. Geografia econômica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 326p.
MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Contexto, 2009. 110 p.
YÁZIGI, E. Turismo: uma esperança condicional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Global, 1999. 190 p.
RODRIGUES, A. A. B.(org.) Turismo e geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. 274p.
ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.
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8. Inglês
EMENTA
A disciplina tem dois focos fundamentais: um de formação geral e outro voltado
para o estudo de situações comunicativas na área de Turismo e afins
(hotelaria, negócios). Este propósito será concretizado através de
conhecimento teórico e de atividades práticas e interativas, relacionando textos
e contextos de acordo com as condições de produção/recepção (intenção,
local, interlocutores). As quatro habilidades básicas no ensino de línguas -
ouvir, falar, ler e escrever - serão desenvolvidas para conseguir uma
comunicação básica no desempenho das atividades cotidianas no contexto
laboral e de relações humanas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
DE BIAGGI, E. T. K.; STAVALE, E. de B. Enjoy your stay!: inglês básico para hotelaria e turismo. São Paulo: Disal, 2004. 173p.
STOTT, T.; BUCKINGHAM, A. At your service: english for the travel and tourist industry. New York: Oxford University Press, 2003. 95p.
COLLIE, J.; SLATER, S. Speaking 3. New York: Cambridge University Press, 1992. 90 p.
COMPLEMENTAR:
FUCHS, M.; BONNER, M. Grammar express for self-study and classroom use. New York: Longman, 2000. 415p.
WOOD, N. Tourism and catering workshop. New York: Oxford University Press, 2003. 39p.
GRAVER, B. D. Advanced english practice. 3. ed. New york: Oxford University Press, 1986. 320 p.
HENDERSON, P.; HARDING, K. High season: english for the hotel and tourist industry. New York: Oxford University Press, 2002. 176p.
JACOB, M.; STRUTT, P. English for international tourism: curse book. England: Longman, 2000. 127p.
P á g i n a | 59
9. Práticas Hoteleiras
EMENTA
A disciplina proporcionará ao aluno, o aprendizado sobre o funcionamento de
um meio de hospedagem a partir de sua estrutura organizacional,
reconhecendo a interdependência operacional dos setores e a necessidade de
gestores participativos que valorizem a liderança, a disciplina e o espírito de
equipe.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CASTELLI, G. Administração hoteleira. 9. ed. rev. Caxias do Sul: Educs, 2003. 731p.
HAYES, D. K.; NINEMEIER, J. D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 386p.
COIMBRA, R. Assassinatos na hotelaria: ou como perder seu hóspede em 8 capítulos. Salvador: Casa da Qualidade, 1998. 147p.
COMPLEMENTAR
CÂNDIDO, I. Governança em hotelaria. 4. ed. Caxias do Sul: Educs, 2001. 155p.
POWERS T.; BARROWS C. W. Administração no setor de hospitalidade: turismo, hotelaria e restaurante. São Paulo: Atlas, 2004. 433p.
PETROCCHI, M. Hotelaria: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2002. 231p.
WALKER, J. R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002. 508p.
COOPER, C. Educando os educadores em turismo: manual de educação em turismo e hospitalidade. São Paulo: Roca, 2001. 202p.
P á g i n a | 60
10. Sociologia e Antropologia.
EMENTA
A disciplina aborda o conceito de cultura, de identidade, a cultura brasileira,
globalização e turismo cultural. Aborda o desenvolvimento do pensamento
sociológico, relacionando-o com o modelo existencial na sociedade industrial,
pós-industrial e a sociologia do turismo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BARRETTO, M. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. 4.ed. Campinas: Papirus, 2003. 96p.
PRESOTTO, Z. M. N.; MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 324p.
KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2000.186p.
COMPLEMENTARES:
BARRETTO, M.; BANDUCCI JR., A. (Org.). Turismo e identidade local: uma visão antropológica. 5. ed. Campinas: Papirus, 2006. 208p.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598p.
TRIGO, L. G. G. A sociedade pós-industrial e o profissional em turismo. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003. 248p.
DIAS, R. Introdução à sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 338p.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2.ed. São Paulo: Companhia das letras, 1997. 476p.
P á g i n a | 61
11. Turismo: Mercado e Sociedade.
EMENTA
Apresentar ao aluno as bases constituintes do Turismo, em todas suas esferas,
fornecendo-lhe informações e direcionamentos para a compreensão da
estrutura, das dimensões da atividade turística e suas respectivas tendências
de desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.
IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.
ANSARAH, M. G. dos R. (Org.) Turismo: como aprender, como ensinar. 2. ed. São Paulo: Senac, 2001. V. 2. 407p.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, J. V. de. Turismo: fundamentos e dimensões. 8. ed. São Paulo: Ática, 2000. 215p.
BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 9. ed. Campinas: Papirus, 2000. 164p.
MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. 426p.
KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph Editora, 2000. 186p.
ROSS, G. F. Psicologia do turismo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. 174p.
P á g i n a | 62
3° Semestre
12. Agência de Viagens e Roteirização.
EMENTA
Agências de Turismo: Conceituação, classificação e principais segmentos,
Estrutura organizacional e administrativa. Produtos, serviços e principais
segmentos. Glossário específico. Fornecedores de produtos turísticos.
Tendências e perspectivas do mercado. O Agente de Viagens e a ética
profissional. Guia e monitor de viagens. Elaboração e operacionalização de
roteiros turísticos. Transporte rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo.
Operacionalização das agências e dos transportes. Canais de distribuição e
comercialização dos produtos turísticos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
HAYES, D. K.; NINEMEIER, J. D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 386p.
BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 9. ed. Campinas: Papirus, 2000. 164p.
AMARAL, R. C. N. do. Cruzeiros marítimos. 2. ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2006. 270p.
COMPLEMENTAR
GOELDNER, C. R.; RITCHIE, J. R. B.; McINTOSH, R. W. Turismo: princípios, práticas e filosofias. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 478p.
MAMEDE, G. Agências, viagens e excursões: regras jurídicas, problemas e soluções. Barueri: Manole, 2003. 178p.
ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p. PALHARES, G. L. Transportes turísticos. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2006. 347p.
PETROCCHI, M.; BONA, A. Agências de turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura 2003. 215p.
P á g i n a | 63
13. Comunicação e Marketing.
EMENTA
Comunicação e Marketing em Turismo: conceitos. O macrossistema de
marketing em Turismo e o microssistema de marketing em Turismo: estudo de
demanda do produto básico. Estudo do comportamento mercadológico do
turista. Análise das oportunidades de marketing. Pesquisa mercadológica. O
composto de marketing em Turismo. O planejamento e o plano de
comunicação e marketing em Turismo. Elaboração, análise e implementação
de planos de comunicação e marketing em Turismo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
COBRA, M. Marketing de turismo. 2. ed. São Paulo: Cobra, 2001. 405p.
TRIGUEIRO, C. M. Marketing e turismo: como planejar e administrar o marketing turístico para uma localidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 85p.
DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998. 286p.
COMPLEMENTAR
MIDDLETON, V.; CLARKE, J. Marketing de turismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 534p.
KOTLER, P.; et al. Marketing de lugares: como conquistar crescimento de longo prazo na América Latina e no Caribe. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 340p.
ZARDO, E. F. Marketing aplicado ao turismo: ferramentas de marketing para empresas de turismo e destinos turísticos. São Paulo: Roca, 2003. 176p
COBRA, M. H. N. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: 1997. 552p.
DIAS, R.; CASSAR, M. Fundamentos do marketing turístico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 290p.
P á g i n a | 64
14. Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Ementa
Introdução aos conceitos de meio ambiente, a crise ambiental, a preservação e
a conservação ambiental e a educação ambiental. A biodiversidade do território
brasileiro, o potencial e os impactos, a adequada aplicação e as restrições da
legislação pertinente às atividades de turismo em áreas naturais.
Bibliografia Básica: TRIGO, L. G. G. Turismo e qualidade: tendências contemporâneas. Campinas: Papirus, 1993. 120 p. RUSCHMANN, D. V. de M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. 199p. RODRIGUES, A. B. (Org.) Turismo e ambiente: reflexões e propostas. São Paulo: Hucitec, 2002. 177 p. Bibliografia Complementar: SEABRA, G. de F. Ecos do turismo: o turismo ecológico em áreas protegidas. Campinas: Papirus, 2001. 95p. PANTANO FILHO, R. Desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto, 2008. 282p. ANDRADE, R. O. B. de; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. 206p.
ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p. PELLEGRINI, A. F. Ecologia, cultura e turismo. Campinas: Papirus, 1993. 192p.
P á g i n a | 65
15. História da Arte, Cultura e Patrimônio.
EMENTA
A disciplina aborda o panorama da história da arte, relacionando-o com o conceito de patrimônio cultural. O conceito de gestão do patrimônio cultural e natural. São tratados os conceitos de museologia, gestão de museus e vínculo com a área de Turismo com ênfase na cultura afro brasileira e indígena.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BARRETTO, M. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. 4. ed. Campinas: Papirus, 2003. 96p.
VITULE, M. L. Guia de viagem: cultura e mundo contemporâneo. São Paulo: Unimarco, 2003. 118p.
FAUSTO, B. História do Brasil. 8. ed. São Paulo: Fundação para o desenvolvimento da educação, 2000. 660p.
COMPLEMENTAR:
CURTI, A. H. (Coord.) Aleijadinho e seu tempo: fé, engenho e arte. 2. ed. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2007. 272p.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das letras, 1997. 476p.
TRIGO, L. G. G. A sociedade pós-industrial e o profissional em turismo. 7.ed. Campinas: Papirus, 2003. 248p.
HAROLDO, L. C. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. 102p.
JANSON. H. W.; JANSON A. F. Iniciação à história da arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 475p.
P á g i n a | 66
16. Política e Planejamento Turístico.
EMENTA
A disciplina propõe a familiarização com conceitos e procedimentos pertinentes
ao processo de planejamento e desenvolvimento do setor de turismo,
destacando o papel do Estado na gestão das potencialidades e o papel da
sociedade na organização sustentável do espaço turístico.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
LAGE, B. H. G.; MILONE, P. C. Economia do turismo. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 226p.
BARRETTO, M. Planejamento e organização em turismo. 8.ed. Campinas: Papirus, 2003. 101p.
BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.
COMPLEMENTAR
DIAS, R. Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2003. 226p.
BISSOLI, M. A. M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2000. 170 p.
IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.
RUSCHMANN, D. V. de M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. 199p.
GLAESSER, D. Gestão de crises na indústria do turismo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 300p.
P á g i n a | 67
17. Tópicos Especiais I
EMENTA
Temas fundamentais contemporâneos. Interpretação de compreensão da
relação com indicadores, gráficos e demais conteúdos e sua relação com
Estado e sociedade, de forma ampla, interdisciplinar e consistente, visando à
fixação ou rememoração de conteúdos-chave de forma a capacitar o aluno
para ser agente de mudança social.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.
IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.
VITULE, M. L. Guia de viagem: cultura e mundo contemporâneo. São Paulo: Unimarco, 2003. 118p.
COMPLEMENTAR
ANSARAH, M.G. DOS R. Formação e capacitação do profissional em turismo e hotelaria: reflexões e cadastro das instituições educacionais no Brasil. São Paulo: Aleph, 2002. 202p.
MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. 426p.
VILLAS BÔAS FILHO, M. A. Como organizar sua consultoria. Vitória: Oficina das Letras, 2007. 64p.
WALKER, J. R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002. 508p.
LASHLEY, C.; MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. 424p.
P á g i n a | 68
4° Semestre
18. Alimentos e Bebidas.
EMENTA
A disciplina aborda todos os setores vinculados ao departamento de alimentos
e bebidas de um hotel: salão, copa, bar, cozinha, banquetes, stewarding. Em
se tratando de um serviço de alimentação, cabe também explanar sobre
segurança alimentar, higiene na manipulação dos alimentos e procedimentos
operacionais de um serviço de alimentação – percebendo as diferenças e
semelhanças de restaurante comercial e restaurante em meio hoteleiro.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CASTELLI, G. Administração hoteleira. 9. ed. rev. Caxias do Sul: Educs, 2003. 731p.
BARRETO, R. L. P. Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. 8. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2010. 308p.
FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Senac São Paulo, 2014. 203p.
COMPLEMENTAR:
PACHECO, A. de O. Manual do bar. 5. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2005. 230p.
PACHECO, A. de O. Manual de serviço do garçom. 9. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2007. 109p.
DAVIES, C. A. Alimentos e bebidas. 4. ed. Caxias do Sul: Educs, 2010. 254p.
LA TORRE, F. de. Administração hoteleira: parte 1 – departamentos. São Paulo: Roca, 2001. 154p.
SCHLÜTER, R. G. Gastronomia e turismo. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2006. 94p.
P á g i n a | 69
19. Atividades Complementares
EMENTA:
Participação dos acadêmicos em uma ou mais modalidades de atividades
extra-aula, tais como palestras, exposições, projetos especiais, visitas a
empresas e outras atividades de extensão. Elaboração de relatórios pertinentes
às atividades.
BIBLIOGRAFIA:
Livros e periódicos utilizados nas demais disciplinas do curso, acrescidos de
material didático adicional pertinente às diferentes atividades a serem
realizadas.
P á g i n a | 70
20. Elaboração de Gerenciamento de Projetos em Turismo.
EMENTA
Estrutura de gerenciamento de projetos turísticos: conceitos de projetos,
subprojetos e programas. Características do projeto. Ciclo de vida de projetos.
Influências socioeconômicas e ambientais nos projetos turísticos. Áreas de
conhecimento em gerenciamento de projetos: Integração, escopo, tempo,
custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições.
Fases do projeto.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
LAGE, B. H. G.; MILONE, P. C. Economia do turismo. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 226p.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2006. 312p.
BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.
COMPLEMENTAR:
ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175p.
RODRIGUES, A. B.(Org.) Turismo e desenvolvimento local. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2002. 207p.
PETROCCHI, M. Turismo: planejamento e gestão. 5. ed. São Paulo: Futura, 2001. 381p.
REJOWSKI, M. Turismo e pesquisa científica: pensamento internacional x situação brasileira. Campinas: Papirus, 2000. 167p.
P á g i n a | 71
21. Espanhol
EMENTA
Aspectos comunicativos: vocabulário específico - apresentação,
nacionalidades, profissões, nossa casa, alimentos, corpo humano, família,
meios de transporte, convite, pedir/dar informações, obrigações, desejos,
tempo livre, horas, cores, preços. Aspectos gramaticais: tempos verbais,
presente simples, presente contínuo, futuro simples, masculino/feminino,
singular/plural, números, possessivos, artigos, adjetivos, pronomes.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
ARNET, L. Espanhol gramática. São Paulo: Barros, Fischer e Associados, 2012. 6p.
ANHAIA, E. H. C. de. Espanhol: gramática, vocabulários, interpretação de textos e exercícios. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2013. 328p.
VOLKMANN, P. R. Espanhol: conversação para viagem. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2012. 134p.
COMPLEMENTAR:
HERMOSO, A. G. Conjugar es fácil: en español de España y de América. Madrid, Edelsa, 2005. 293p.
PEREIRA, H. B. C. Michaelis: minidicionário espanhol/português português/espanhol. São Paulo: Melhoramentos, 1993. 624p.
CASTRO, F. et al. Español lengua extranjera: nuevo ven libro del alumno 1. Madrid: Edelsa, 2005. 192 p.
PACHECO, M.C.; MAYRINK, M. F. Curso de español para extranjeros: ven 1 libro de ejercicios. 9. ed. Madrid: Edelsa, 2003. 99 p.
CASTRO, F. et al. Español lengua extranjera: nuevo ven 1 libro de ejercicios. Madrid: Edelsa, 2003. 64 p.
P á g i n a | 72
21. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Conforme descrito no item 1.9.
23. Ética e Legislação em Turismo
EMENTA
Reflete sobre a ética na vida pessoal e profissional, com enfoque nos negócios
turísticos e na atuação dos profissionais da área. Discute a legislação e os
organismos que regulam o funcionamento das empresas do setor a partir da
Lei Geral do Turismo. Discute a aplicação do Código de Defesa do Consumidor
possibilitando atitudes preventivas de proteção à empresa, seus profissionais e
clientes. A responsabilidade moral como garantia do exercício dos Direitos
Humanos.
Bibliografia
Básica
COMPARATO, F. K. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. 2. ed. rev. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. 718p.
PALAIA, N. Noções essenciais de direito. São Paulo: Saraiva, 2003. 290p.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 45 ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. 441p.
Complementar
PINTO, A. C. B. Turismo e meio ambiente: aspectos jurídicos. 2. ed. Campinas: Papirus, 1999. 192 p.
SÁ, A. L. D. Ética e os valores humanos. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2011. 255p.
NUNES, R. O código de defesa do consumidor: e sua interpretação jurisprudencial. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 629p.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598p.
MAMEDE, G. Direito do turismo: legislação específica aplicada. 3.ed. atual. São Paulo: Editora Atlas, 2004. 176p.
P á g i n a | 73
25. Tópicos Especiais II
EMENTA
Temas fundamentais contemporâneos. Interpretação de compreensão da
relação com indicadores, gráficos e demais conteúdos e sua relação com
Estado e sociedade, de forma ampla, interdisciplinar e consistente, visando à
fixação ou rememoração de conteúdos-chave de forma a capacitar o aluno
para ser agente de mudança social.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
O’SULLIVAN, A.; SHEFFRIN, S. M.; NISHIJIMA, M. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 471p.
LAGE, B. H. G.; MILONE, P. C. Economia do turismo. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 226p.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 922p.
COMPLEMENTAR:
MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. 426p.
BISSOLI, M. A. M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2000. 170 p.
OLIVEIRA, A. P. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000. 175p.
MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 309p.
GLAESSER, D. Gestão de crises na indústria do turismo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 300p.
P á g i n a | 74
24. DISCIPLINAS OPTATIVAS
Gestão Empreendedora
EMENTA
Instrumentalizar o aluno com mecanismos, técnicas e bases conceituais de
Marketing, Administração Financeira, Custos e Noções Contábeis, de modo a
subsidiar decisões de gestão. Preparar o aluno para o exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006. 278p.
DEGEN, R. J. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 440p.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2006. 312p.
COMPLEMENTAR
BERNARDI, L. A. Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2009. 195p.
BIRLEY S.; MUZYKA, D. F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 334p.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 299p.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (Entrepreneurship): prática e princípios. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 377p.
COSTA, E. A. da. Gestão estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005. 292 p.
P á g i n a | 75
História e cultura Afro Brasileira e Indígena
EMENTA
Possibilitar ao aluno a compreensão de que a sociedade é formada por
pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura
e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação
brasileira, sua história. A superação da indiferença, injustiça e desqualificação
com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às
quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados. Expressões
culturais afro-brasileiras e indígenas. Cultura e educação das relações étnico-
raciais.
BÁSICA
MUNANGA, K. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009. 109p.
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2002. 307p.
FORACCHI, M. M.; MARTINS, J. de S. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 365p.
COMPLEMENTAR
BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF: MEC/INEP, 2004. 35p.
RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2012. 438p.
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2001. 333p.
NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. 267p.
BENTO, M. A. S. Cidadania em preto em branco: discutindo as relações raciais. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. 80p.
P á g i n a | 76
LIBRAS
EMENTA
A disciplina pretende oferecer um estudo teórico-prático sobre os aspectos
fundamentais de Libras (língua brasileira de sinais). Desta forma trabalhará
conceitos linguísticos e culturais de Libras e da comunidade surda,
apresentando aspectos específicos da estrutura gramatical da língua de sinais
brasileira. Essa disciplina atende à determinação do decreto 5.626/05 que
reconhece a língua de sinais e obriga seu ensino nos cursos de licenciatura.
BÁSICA
CASTRO, A. R. de; CARVALHO, I. S. de. Comunicação por língua brasileira de sinais. 4. ed. Brasília: Senac, 2011. 269p.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 224p.
SKLIAR, C. (Org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6.ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. 190p.
COMPLEMENTAR
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em LIBRAS. São Paulo: Edusp, 2004. v.2. 830p.
GESSER, A. LIBRAS?: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2014. 87p.
HONORA, M. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 352p.
HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In Revista Educação e Realidade: cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez 1992. 23p.
PEREIRA, M. C. C.; et. al. LIBRAS: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Education, 2011. 127p.
P á g i n a | 77
Tópicos Especiais - Comportamento Organizacional
EMENTA
A psicologia nas organizações de turismo. Recrutamento e seleção.
Treinamento. Motivação. Comunicação. Grupos e equipes. Liderança.
Relações interpessoais e criatividade no ambiente de trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri: Manole, 2014. 494p.
ROSS, G. F. Psicologia do turismo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. 174p.
SILVA, F. B. A psicologia aplicada ao turismo e hotelaria. 3.ed. São Paulo: CenaUn, 2001. 147p.
COMPLEMENTAR
SILVA, F. B. da. A psicologia dos serviços em turismo e hotelaria: entender o cliente e atender com eficácia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 139p.
SWARBROOKE, J; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. 405p.
HOLLENBECK, J. R.; WAGNER III, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2000. 496p.
WAGEN, L.V.D.; DAVIES, C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 207p.
BLOCK, P. Comportamento organizacional: desenvolvendo organizações
eficazes. São Paulo: M. Books do Brasil, 2004. 175p.
P á g i n a | 78
1.8 Metodologia
O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ tem
duração de 4 semestres letivos, 1.940 horas de atividades teóricas e práticas
no período noturno. A metodologia não se limita em aulas meramente
expositivas, desenvolvendo-se através de dinamismo do curso, práticas
aplicadas, atividades complementares relevantes, projetos interdisciplinares e
visitas técnicas.
Desse modo, a metodologia utilizada no curso está comprometida com o
desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos
de forma plena.
Partimos da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade
e, portanto, organizado em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a
assegurar que o tempo concedido para o trabalho em sala de aula seja
efetivamente dedicado à aprendizagem.
A organização do currículo do curso prevê dois momentos distintos e
intercomplementares:
1) alunos em atividade de ensino junto com o professor: neste momento é o
professor quem direciona o processo ou as relações de mediação entre o
conteúdo e o aluno, no qual o professor, dentre outras coisas, orienta o
desenvolvimento de atividades de estudo;
2) alunos sozinhos ou em grupos em atividades supervisionadas de
aprendizagem, ou seja, em contato direto com o objeto de conhecimento: neste
momento é o próprio aluno quem conduz seu processo de aprender, por meio
das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala de aula.
Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a essa
organização curricular são:
1. o ensino e, portanto, a aprendizagem extrapolam as atividades
desenvolvidas em sala de aula;
P á g i n a | 79
2. o saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído
por cada aluno;
3. o processo de (re)construção do saber precisa ser
conduzido/guiado/orientado para o sujeito aprendente assumi-lo como seu
(relações de mediação);
4. nas relações de mediação acontecem o desenvolvimento das operações
lógicas (ativação dos processos mentais) e das operações estratégicas
(influencia o desenvolvimento das atividades intelectuais);
5. não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender
depende muito do envolvimento pessoal do aluno;
6. a aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço
pessoal do aluno, e não está limitada à reprodução do conteúdo;
7. os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do
tempo do aluno, por meio do planejamento de atividades que orientem os
momentos de estudo.
Enfim, acreditamos na necessidade do aluno assumir uma postura de
apropriação e compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor
o planejamento das preleções semanais e também das atividades de fixação,
reforço e revisão da matéria para serem desenvolvidas de forma
individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada encontro didático em
sala de aula.
Por último, a metodologia utilizada no desenvolvimento das atividades
do curso, visa o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos.
1.8.1 Sistema RM
A Faculdade de Jaguariúna tem um sistema para o acompanhamento
sistemático dos objetivos, o Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS.
P á g i n a | 80
O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais
como, curso, professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, entre
outras, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um
sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando
de pessoal com formação em processamento de dados.
O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores
consultem, on-line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via
internet.
A organização acadêmico-administrativa está apoiada no Sistema de
Gestão Acadêmica RM, da TOTVS. A plataforma de operação do sistema é
baseada num Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGDB) que garante a
unicidade e a confiabilidade das informações, além de contar com um sistema
de backup da base de dados. O sistema RM transcende a esfera acadêmica,
sendo responsável pela gestão financeira, contábil e patrimonial da Instituição,
operando como um sistema ERP (Enterprise Resourcing Planning). Para
melhor controle, distribuição e recuperação das informações, e para facilitar o
acesso aos usuários, o sistema divide-se em módulos integrados, assim
distribuídos: Classisnet; Biblios, Labore, Agilis, Bis, Fluxus, Nucleus, Saldus,
Portal.Como ferramenta de gestão, o RM permite que os professores,
coordenadores de curso e diretores das unidades acadêmicas acompanhem os
apontamentos de notas e faltas de seus alunos, através dos módulos Portal,
Classisnet e Agilis. Coerente ao projeto pedagógico e ao controle acadêmico, o
módulo Biblios permite: identificar a comunidade usuária; catalogar livros e
periódicos; cadastrar editoras e fornecedores; consultar o acervo (conforme
critérios definidos – local ou via internet); controlar a circulação de
empréstimos, retiradas e renovações; controlar reservas; estabelecer políticas
de empréstimo diferenciadas por grupos de usuários e tipos de materiais;
controlar multas por atraso na devolução, de acordo com o regulamento da
Biblioteca; emitir relatórios variados. Além disso, o acesso por meio da Internet
permite aos alunos acessar informações importantes para o acompanhamento
de sua vida acadêmica e financeira, utilizando diferentes módulos.
P á g i n a | 81
Organização do controle acadêmico
A Secretaria Geral é composta pelos setores de Controle Acadêmico,
Central de Atendimento, e Arquivo Permanente.
A Secretaria de Controle Acadêmico (SCA) mantém sob sua guarda
todos os registros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e
demais documentos direta ou indiretamente relacionados ao funcionamento
regular da Faculdade. Competem, ainda, a este departamento, a expedição de
documentos e a confecção dos diplomas e dos certificados parciais dos cursos
de graduação. A Central de Atendimento é local destinado a solicitações e
disponibilização de informações sobre importantes e diversos processos
institucionais, tais como: requerimentos de serviços, documentações
acadêmicas e financeiras, informações sobre matrículas, transferências, cursos
e programas, FIES, PROUNI, convênios, bolsas, entre outros. Este setor
trabalha em conjunto com o Apoio Docente, que tem por finalidade prover os
docentes em tudo o que é necessário para o encaminhamento diário às aulas.
1.9 Estágio Supervisionado
O curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ, em
consonância com o artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais, exige 180
horas de estágio em empresas e instituições que atuem na área. Embora o
aluno possa realizar atividades de estágio desde o início do curso, a disciplina
Estágio está presente na matriz curricular no último ano letivo, visando a
possibilitar ao formando a aplicação profissional dos conteúdos desenvolvidos
no curso.
A supervisão do estágio curricular é feita pela Coordenação do Curso.
Nas aulas de orientação, o professor promove seminários nos quais cada aluno
descreve as atividades desenvolvidas no estágio, estimulando debates entre os
participantes, que auxiliam os alunos no entendimento global das empresas e
organizações. Deste modo, os alunos amadurecem as visões de
organogramas, atribuições, perfis de atuação profissional, posicionamento das
empresas no cenário nacional, das perspectivas futuras (tanto individuais como
das empresas) e da coerência entre os conteúdos curriculares e suas relações
P á g i n a | 82
com as práticas vigentes no mercado. Assim, os alunos são capazes de
reconhecer as habilidades e competências inerentes ao profissional da área do
turismo.
Em cada aula, os alunos devem elaborar uma síntese das
apresentações dos colegas. Com esta prática, pretende-se aprimorar também
as habilidades de expressões oral e escrita dos futuros engenheiros. O aluno
deve entregar o relatório final de estágio, consubstanciando suas atividades,
incluindo também uma declaração formal da empresa, atestando a quantidade
de horas de estágio, o período em que o mesmo foi realizado a avaliação do
responsável pelo estagiário na empresa. Os itens que compõem o referido
relatório são: dados gerais da empresa e sua área de atuação, organograma
funcional da empresa e posicionamento do aluno, principais obras executadas
e em andamento, aspectos técnicos de destaque em virtude de suas inovações
tecnológicas, compromissos da empresa com a qualidade total e com o
desenvolvimento sustentável, memoriais de cálculos relevantes, especificações
técnicas, métodos construtivos, atividades técnico-administrativas
preponderantes do aluno, diagnóstico das perspectivas da empresa no cenário
nacional e conclusão final.
Verifica-se que o coordenador do curso orienta o aluno quanto às
práticas do estágio, quanto ao relatório final, quanto à proposta do curso e
quanto à iniciação profissional do futuro egresso. Deverá zelar para que as
competências e habilidades requeridas do egresso sejam aplicadas na
empresa e/ou instituição onde o estágio é realizado.
1.10 Atividades Complementares
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação indicam
que devem ser estimuladas Atividades Complementares tais como trabalhos de
iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em
equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participações em atividades
empreendedoras, desenvolvendo posturas de cooperação, comunicação,
liderança e interação social. Assim, nas matrizes curriculares dos cursos de
graduação oferecidos pela FAJ foram incluídas as Atividades Complementares.
P á g i n a | 83
As Atividades Complementares são componentes curriculares das
matrizes da FAJ que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de
habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora
do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente
nas relações com o mercado de trabalho e com as ações de extensão junto à
comunidade, concretizando os objetivos expressos no PDI da FAJ. Estas
atividades são obrigatórias e visam a complementar a formação profissional e
cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e
integralizam os currículos plenos dos respectivos cursos.
Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista,
humanista, ética, crítica e reflexiva da sua função social como profissional.
As Atividades Complementares visam a atender o seguinte elenco de
objetivos:
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e
culturais.
Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de
questões e problemas.
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com
uma visão ético-humanista.
Incentivar o aluno na participação em projetos e ações sociais.
Promover a participação dos alunos em projetos que
complementem a sua formação acadêmica, contemplando
sempre os conteúdos programáticos das disciplinas que
compõem a matriz curricular do curso.
Criar mecanismos de nivelamento.
Estimular a participação em programas de monitoria.
Incentivar práticas de ensino independentes.
Iniciar o aluno na pesquisa científica.
P á g i n a | 84
Tais objetivos são alcançados por diversos instrumentos, tais como:
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Programa de monitoria.
Programa de iniciação científica.
Realização de listas de exercícios.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras de livros, artigos técnicos e textos de atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de
cunho comunitário.
Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Palestras e seminários multidisciplinares, organizados por
Coordenadores das diversas Áreas da FAJ.
O aluno executa anotações das Atividades Complementares em ficha
específica da FAJ, na qual descreve a atividade, a data e o tempo utilizado
para desenvolvê-la. São solicitados comprovantes da presença do aluno nos
eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas a fim de que o mesmo
expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas propostas.
Os objetivos, critérios, sugestões e orientações sobre as Atividades
Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são
disponibilizados no quadro de avisos do curso e divulgados pelos
Coordenadores, mostrando a importância de eventos específicos na formação
do aluno.
O Coordenador analisa as informações citadas nas fichas de
Atividades Complementares e os documentos anexos e relata sua avaliação
em ata.
P á g i n a | 85
1.10.1 Projeto Interdisciplinar
O projeto interdisciplinar do Curso de Gestão de Turismo tem como
principal objetivo envolver no aluno a capacidade de planejar um roteiro de um
dia para um público de baixo poder aquisitivo.
Juntamente com os docentes do semestre os alunos desenvolvem o
roteiro em sala de aula e dividem as responsabilidades de pesquisa de dias,
horários, investimento, refeição, transporte, tempo de deslocamento e depois
se reúnem novamente para fechar o roteiro com o detalhes para que o mesmo
seja vendido.
Pré-requisito: que este roteiro ofereça café da manhã, almoço, visita à
dois municípios do Circuito das Águas Paulista e com um passeio, tenha um
investimento final de no máximo R$ 50,00.
O trabalho deverá contar o roteiro, o protocolo de solicitação de
transporte e um trabalho por escrito contendo as pesquisa da região visitada,
em: atrativos naturais e culturais, serviços turísticos, serviços públicos e infra
estrutura básica.
Conceituar as características de cada item da oferta turística e
exemplificar com os dados relativos à localidade.
O produto será vendido para familiares, amigos e para o grupo da
terceira idade do município de Jaguariúna.
Durante todo percurso os alunos deverão se dividir para fazer o check
list antes de pegar estrada, atendimento de bordo, cuidados com primeiros
socorros, preenchimento da ficha médica de visita técnica e ainda com o “papel
de guias”, contando um pouco da história local e dos lugares onde
passaremos.
P á g i n a | 86
1.10.2 Projeto Social
O projeto social do curso de Gestão de Turismo, esta vinculado à
disciplina de Recreação e Lazer e proporciona a oportunidade de lazer e a
sociabilização ao um público que não teria condições de pagar por um roteiro
turístico e que principalmente tem dificuldade de deslocamento. E ainda
consegue resgatar brincadeiras que estão adormecidas. Esta atividade
acontece numa instituição de idosos, crianças ou portadores de alguma
deficiência.
Algumas das atividades proporcionadas conforme o público alvo, são:
contar história, jogos, fantoches, dança da cadeira, dança de salão, karaokê,
mimica, morto e vivo, peteca, pular corda, pular amarelinha, bolinha de gude,
saquinho de areia – jangada, queimada, barra-manteiga, pião, fazer e soltar
pipa, oficinas de artes e fantasias, entre muitas outras.
1.11 Trabalho de Conclusão de Curso
Nâo se aplica
1.12 Apoio ao Discente
As ações de atendimento aos estudantes da Faculdade, em
conformidade com o disposto em seu PDI, dão cobertura às políticas de
seleção e acesso, de apoio à permanência e à educação continuada e de
orientação à vida profissional posterior à formação acadêmica.
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Acesso e seleção
A Faculdade utiliza os resultados do ENEM na composição do
resultado final de seu processo seletivo de ingresso em cursos de graduação,
como forma de valorizar essa ação governamental. O ingresso nos cursos de
pós-graduação, extensão e outros obedece a critérios próprios.
Buscando promover o acesso da parcela economicamente menos
favorecida da população ao ensino superior, a instituição mantém convênio
com os programas governamentais de concessão de auxílio financeiro – FIES,
PROUNI e ESCOLA DA FAMÍLIA. A Faculdade de Jaguariúna disponibiliza,
ainda, diversos programas de Bolsas de Estudo, como: Bolsa Monitoria, Bolsa
Convênio, Bolsa para Iniciação Científica, Bolsas Sociais, entre outras.
Apoio ao desenvolvimento acadêmico
Entre as ações de apoio ao desenvolvimento acadêmico realizado pela
instituição, destacam-se:
✓ Atuação dos coordenadores de curso, com horas dedicadas ao
atendimento discente.
✓ Programa de Orientação ao Estudante – PROE que objetiva oferecer
ao aluno serviço especializado de orientação pedagógica, profissional e
psicológica, de modo a promover seu desenvolvimento social, pessoal e
emocional, visando um melhor rendimento acadêmico.
1.12.1 Programa de Orientação ao Estudante (PROE)
O Ensino Superior no Brasil, sendo palco de reflexão de questões sociais,
culturais e também do surgimento de novas práticas, está convidado na
atualidade a desempenhar sua função de forma a acompanhar as rápidas
transformações. Para cumprir o objetivo de produtora e difusora de ciência,
P á g i n a | 88
arte, tecnologia e cultura a Faculdade de Jaguariúna entende o seu papel na
sociedade como um campo estratégico vital para a construção da cidadania.
Assim surge o PROE (Programa de Orientação ao Estudante) da FAJ,
responsável pela orientação, coordenação e avaliação das atividades de
orientação ao estudante.
A implementação desse Programa segue a proposta vertente da
Faculdade que é a formação continuada.
Experiências institucionais históricas demonstram que a ação de
programas com esta finalidade tornam-se significativos somente quando são
assumidos conjuntamente por toda comunidade acadêmica.
Justificativa:
O PROE (Programa de Orientação ao Estudante) tem como diretriz
principal a formação do cidadão, através da relação do aluno com a
comunidade acadêmica, convidando-os a participarem das atividades
desenvolvidas pela Faculdade.
O PROE deve ser considerado uma questão de investimento.
Pesquisas realizadas em universidades pelo país demonstraram que os
estudantes que participam dos programas de orientação possuem índices de
rendimento superiores em relação aos outros alunos. Dados como este,
estimulam a implementação, manutenção, ampliação e a busca por novas
alternativas para os programas de orientação. Além disto, programas como
este, enraíza-se no objetivo principal da formação do cidadão consciente e do
profissional preparado para enfrentar o mercado de trabalho. As ações que
classificamos como de apoio e orientação, voltadas para alunos e professores
visam otimizar a resolução de questões acadêmicas e profissionais,
colaborando com a potencialização de habilidades revertidas em prol do bom
desempenho acadêmico dos componentes dos segmentos envolvidos.
Objetivos:
Oferecer ao aluno, o auxílio especializado através de orientação
profissional para a resolução de problemas de ordem administrativa,
P á g i n a | 89
pedagógica, profissional e psicológica, buscando orientar o aluno nos
diferentes problemas de forma que sintam-se acolhidos e inseridos de forma
integral na
Objetivos Específicos:
Diminuir conflitos pessoais e institucionais;
Motivar a participação na vida acadêmica;
Encaminhamento e acompanhamento profissional;
Relação com o mercado de trabalho;
Desenvolvimento de competências;
Indicação de leituras;
Orientação na forma de estudar;
Cursos e palestras;
Marketing pessoal.
Metodologia de Trabalho:
Numa perspectiva acadêmica, entende-se o trabalho de orientação ao
aluno, como um esforço institucional para entender o que causa o mau
desempenho nas atividades desenvolvidas de um lado pela instituição e de
outro pelo aluno.
A política de trabalho do PROE prevê que sua ação seja organizada sob
a responsabilidade de um coordenador e que este tenha uma equipe para
desenvolver os mais diversos trabalhos. A modalidade de trabalho proposta
inclui entrevistas, palestras de esclarecimentos e motivação, leituras
complementares/orientadoras, análise de questões encaminhadas e
acompanhamento da resolução de conflitos, esclarecimento de dúvidas e
principalmente uma abordagem reflexiva sobre os problemas que surgem.
A metodologia do trabalho dentro da proposta do programa é a seguinte:
os alunos podem se dirigir voluntariamente ao PROE ou podem ser
encaminhados por professores e coordenadores ou direção da Faculdade. Ao
P á g i n a | 90
primeiro contato, se organizará um levantamento do assunto em questão no
sentido de fazer uma triagem para área de pertinência do problema.
Após a referida triagem cada profissional atuante no programa deverá
assumir seu papel de colaborador. Caso ocorra a apresentação de questões
mais complexas, impossíveis de resolução dentro dos limites do programa, as
mesmas deverão ser encaminhadas a uma outra esfera de tratamento que seja
legal, clínicas entre outras, fora dos âmbitos institucionais. Neste caso será
importante o acompanhamento, mesmo que parcial, do responsável pelo
programa.
Estrutura Organizacional do Programa
Equipe de Trabalho
Setor Responsável
Coordenadoria Pedagógica
Equipe de Implementação e Trabalho
Coordenadores de curso
Coordenadora do projeto
Equipe de profissionais selecionados
Área de abrangência:
O programa apresenta quatro áreas de atuação, que compreendem:
Orientação e Apoio Administrativo:
Abordagem de assuntos e questões relativas ao funcionamento e
hierarquia institucional que refiram-se a esclarecimento de dúvidas e
ambientação dos discentes na Faculdade.
O PROE prevê um programa de concessão de bolsa de estudos aos
alunos com comprovada necessidade financeira e com bom desempenho
acadêmico. A instituição deve comunicar à comunidade acadêmica os períodos
de inscrição para requerimento de bolsa através da Internet e de cartazes
espalhados pela Faculdade ou através da coordenadoria.
P á g i n a | 91
Orientação e Apoio Pedagógico:
Abordagem de questões pertinentes ao campo pedagógico, com
referência direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e
didático, atuação e postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano
acadêmico.
Orientação e Apoio Profissional/Referencial:
Abordagem e encaminhamentos de questões referentes ao marketing
pessoal, perfil profissional e de mercado, levantamento de oportunidades de
trabalho e qualificação profissional.
No que tange referencial, o programa prevê uma central de informações
sobre transporte, moradia e oportunidades de emprego que divulgará nos
murais da Faculdade endereços de pensionatos e imobiliárias em regiões
próximas à Faculdade e possibilidades e horários de transportes alternativos
para cidades vizinhas.
Orientação e Apoio Psicológico:
Abordagem, identificação e encaminhamentos de questões de cunho
psicológico que tenham interferência no processo de formação do aluno e/ou
na ação do docente e necessitem ser trabalhadas.
Recursos materiais:
O PROE funciona em uma sala contendo mesas e cadeiras, telefone,
acervo de softwares de orientação profissional, banco de dados atualizado com
oportunidades de trabalho e cursos de atualização e formação em serviço,
computadores e impressora para apoio logístico ao trabalho.
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Modalidades:
PROE Ingressantes: São cursos oferecidos para os alunos
ingressantes do primeiro semestre do ano letivo com o intuito de atualizar
conteúdos básicos de Matemática, Física, Química, Interpretação de Texto e
Redação, para o melhor acompanhamento da fase inicial da graduação.
PROE Apoio: São cursos oferecidos durante o semestre como apoio
as disciplinas regulares, aquelas que representam ao estudante o maior
desafio em relação ao acompanhamento do curso (Matemática, Cálculo, Física,
Química, Interpretação de Texto, Redação, etc). Também no PROE Apoio
estão inclusos os atendimentos psicopedagógicos e atendimentos
individualizados para orientação aos estudos.
PROE de Inverno: São cursos oferecidos aos alunos ingressantes no
segundo semestre do ano letivo e também aos veteranos com o intuito de
atualizar conteúdos básicos de Matemática, Física, Química, Interpretação de
Texto e Redação, para o melhor acompanhamento da graduação.
PROE Idiomas: São cursos extracurriculares oferecidos aos
estudantes como diferencial necessário em sua carreira profissional. As
modalidades são oferecidas presencialmente e também à distância (Inglês,
Francês, Alemão).
PROE Enem: São cursos oferecidos à alunos da Instituição e
também alunos de ensino médio da comunidade com o intuito de prepara-los
para prestar o exame Nacional do Ensino Médio, já que este tem sido porta
aberta para programas nacionais importantes como Prouni, Ciência sem
Fronteiras entre outros.
PROE Cultura: São atividades culturais realizadas toda semana no
intervalo das aulas, possibilitando a apresentação de talentos da comunidade
acadêmica e ou da sociedade, bem como a inserção de cultura entre os
P á g i n a | 93
estudantes. O cachê dos artistas são revertidos em bônus para os cursos do
PROE.
PROE Carreira: São atividades de formação profissional preparatória
para o mercado de trabalho. São realizadas palestras, oficinas, e atividades de
interação nas empresas parceiras, sempre focadas para a empregabilidade do
estudante. Os currículos poderão ser inseridos no site institucional à disposição
as empresas tanto para estágios como para vagas efetivas.
Cursos do PROE:
PROE Idiomas:
Inglês
Alemão
Italiano
PROE Apoio:
Química Orgânica
Química Geral
Cálculo
Física
Bioquímica
Ciências Morfológicas
Resistência dos Materiais
CLIPT - Comunicação, Leitura, Interpretação e Produção de Textos.
Matemática Básica
1.12.2 NIAC
O NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade constitui-se de
processos e instrumentos através dos quais é possível mensurar a
necessidade de equipamentos, estruturas e atendimento educacional
especializado, para o acesso do estudante e dos colaboradores à Faculdade.
O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade tem como objetivos:
• Propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes com
deficiência física, visual, auditiva, transtornos globais do desenvolvimento,
P á g i n a | 94
deficiência múltipla ou superdotação intelectual por meio de eliminação de
barreiras atitudinais, físicas, pedagógicas e de comunicação. A intenção é
respeitar as diferenças, buscando recursos e tecnologias assistivas para
acesso e permanência de todos os espaços ambientais, ações e processos
educativos desenvolvidos pela Instituição;
• Propor e viabilizar soluções de acessibilidade em todas as dimensões aos
estudantes e colaboradores com deficiência.
CRITÉRIOS OPERACIONAIS
As necessidades previamente apontadas pelo estudante à faculdade
sejam por ingresso via vestibular ou transferência de outra IES, são
apresentadas mediante laudo médico, conforme orientação de editais e
regimento escolar.
As necessidades comprovadas são adaptadas tanto às aulas teóricas,
teórico-práticas, práticas e laboratoriais, bem como as demais atividades
escolares, que se constituem nos serviços educacionais prestados pela
instituição, os quais são de direito do aluno regularmente matriculado e
registrado suas necessidades especiais específicas, assinado entre as partes
no ato da matrícula.
Sempre que houver alguma necessidade, por qualquer caso, cabe ao
estudante, professor e ou coordenador do curso registrar em formulário próprio
e encaminhar ao NIAC para análise e encaminhamento.
As necessidades especiais que receberem adaptações para inclusão e
acessibilidade são registradas e relatadas semestralmente ao NIAC, contendo
as informações sobre o desenvolvimento das atividades acadêmicas e a
solicitação da renovação da matrícula pelos coordenadores de curso.
PROCEDIMENTOS
Vestibular e Matricula
Durante a inscrição para o vestibular, o candidato com deficiência
preenche o formulário do NIAC e o encaminha à IES, acompanhado de laudo
médico para que sejam certificadas as necessidades de materiais,
equipamentos, infraestrutura adequada, bem como apoio pedagógico para o
exame de vestibular.
Em caso de alunos com surdez é indicada (pelo aluno) a necessidade
de acompanhamento de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
conforme Decreto 5.626/05. A aplicação e correção da prova são realizadas
P á g i n a | 95
por profissionais especializados em inclusão e atendimento a pessoa com
deficiência.
As aprovações são comunicadas diretamente pela equipe do NIAC á
Central de Atendimento a fim de esclarecer procedimentos necessários para a
matrícula.
No ato da matricula a Central de Atendimento – CA exige como
documento obrigatório o laudo médico e cópia quanto à deficiência
apresentada. Após a matrícula a CA envia um e-mail para [email protected]
com NOME, RA, CURSO e cópia digitalizada do laudo médico do aluno para o
acompanhamento efetivo do NIAC.
Procedimento do NIAC
Necessidade em estrutura física e equipamentos: o formulário é
encaminhado ao departamento de patrimônio para as adaptações necessárias.
Necessidade pedagógica: o formulário é encaminhado ao Foco –
Programa de Formação Continuada Docente para as orientações necessárias
ao coordenador e professor do curso.
Necessidade de acompanhamento através um profissional, específico:
o formulário é compartilhado com o departamento de recursos humanos para a
seleção, aprovação e contratação.
Da importância do acompanhamento
Os portadores, em razão da adaptação necessária, podem demandar
acompanhamento personalizado, sendo de vital importância o contato
interdisciplinar entre os docentes do curso. Para isso é recomendável se fazer
duas reuniões com a comissão do NIAC e profissionais envolvidos: a primeira,
no início do bimestre, para que o coordenadores tomem ciência da existência
de cada aluno e recebam as instruções de acolhimento; A segunda reunião é
realizada ao final do segundo bimestre, para verificação do rendimento de cada
aluno, da efetividade das medidas adotadas e da necessidade de adotar outros
métodos.
Da importância das parcerias
É indispensável manter parcerias com entidades idôneas que tenham
experiência em atendimento de portadores de necessidades especiais para
acesso à informação, equipamentos e treinamento tanto para os funcionários
que tratam diretamente, com os alunos e seus familiares.
P á g i n a | 96
As parcerias são firmadas respeitando a legislação aplicável e no
silêncio da legislação, o disposto em contrato estabelecido pelas partes,
devidamente registrados em cartório.
Da manutenção do histórico médico
Todos os estudantes apresentam no momento de sua rematrícula,
laudo e histórico médico atualizados, sempre que houver uma evolução no
processo que interfira nas atividades acadêmicas e/ou novas adaptações
necessárias, para evitar acidentes e garantir o bom acompanhamento do aluno.
Do incentivo a autoestima
Devem ser incentivadas atividades que promovam a autoestima dos
alunos e de seus familiares, propondo reuniões semestrais individuais sobre a
evolução do processo educativo.
ENCERRAMENTO
Evolução
Em casos de evolução positiva, não havendo mais as necessidades de
adaptações para a inclusão e acessibilidade de estudantes e colaboradores,
estes devem encaminhar, via coordenadores, o laudo médico e formulário,
solicitando a suspensão da adaptação, equipamento ou profissional
especializado.
Evasão
Em casos de evasão por trancamento, cancelamento, desistência ou
transferência, coordenadores e gestores encaminham formulário ao NIAC,
solicitando a suspensão da assistência ao estudante e ou colaborador.
O NIAC atende ao disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de
2012.
1.12.3 Programas de Monitoria e de Iniciação Científica
A FAJ incentiva a participação dos estudantes em eventos científicos
nacionais e internacionais, subsidiando o transporte, inscrição e outros
investimentos. O Projeto Massur é um forte exemplo de pesquisa que é
desenvolvida pela IES.
Além de promover a interação entre a comunidade acadêmica, os
P á g i n a | 97
Programas de Iniciação Científica e de Monitoria da Faculdade tem por objetivo
despertar no aluno o interesse pela carreira científica e pela docência.
Atendendo à resolução do Conselho Pedagógico esses programas
destinam bolsas de estudos a alunos que desenvolvem pesquisas de iniciação
científica ou que realizam atividades de monitoria, sempre sob a orientação de
docentes da instituição.
O valor das bolsas chega a 100% da mensalidade escolar, e são
oferecidas mais de 220 bolsas anualmente. Ao Curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Turismo são destinadas 2 bolsas de Iniciação Científica e 2 de
Monitoria.
1.12.4 Núcleo de Oportunidades
O Núcleo de Oportunidades, criado em 2009 funciona em duas frentes
- Mercado de Emprego/Trabalho e disponibilização de oportunidades para a
prática do aluno, foco principal e prioridade da faculdade.
O Núcleo de Oportunidades visa preparar os alunos para participar de
processos de seleção e, consequentemente, o acesso a informação da
disponibilidade de vagas no mercado, sendo parte desta frente
responsabilidade da instituição com a busca das vagas e disponibilização das
mesmas para alunos da Faculdade. Este procedimento é atualmente realizado
por meio do Mural da Oportunidade e/ou por e-mail.
1.12.5 Acompanhamento dos egressos
O acompanhamento dos egressos é entendido no âmbito institucional
como ação que favorece a inserção dos profissionais no mercado de trabalho,
estimula a formação continuada e alimenta os processos institucionais de
avaliação da formação oferecida, reestruturação de currículos e do perfil dos
cursos, diagnóstico de demandas e direcionamento do marketing.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) juntamente com o PROE
acolhem o cadastro de egressos da instituição para conhecimento de sua
P á g i n a | 98
situação profissional, suas demandas por continuidade da formação e
atualização, suas expectativas e necessidades; Vale ressaltar que os serviços
de Apoio e Orientação ao acadêmico se estendem aos Egressos que podem
contar, ainda, com a política institucional de estímulo à formação continuada,
pela concessão de bolsas de estudos em cursos de extensão e pós-graduação,
além da bolsa Segunda Graduação.
A Faculdade de Jaguariúna e a Faculdade Max Planck - representadas
pelo Grupo Polis Educacional, seguindo uma tendência das principais
faculdades e universidades do mundo que dispõem de ferramentas de
relacionamento com seus ex-alunos, criou o programa “Sempre FAJ, Sempre
MAX”, com a finalidade de acompanhar a carreira de cada um desses
profissionais.
Trata-se de um projeto que tem o propósito de manter uma relação com
os egressos do Grupo Polis Educacional e permitir a integração entre os
profissionais formados pelas faculdades, disponibilizando uma série de
serviços exclusivos.
Esforçaremo-nos para que os estudantes participem desde o ingresso
na FAJ e na MAX, das aulas práticas, atividades propostas pelas Instituições,
dos projetos acadêmicos e institucionais, construindo um diferencial em sua
formação já a partir do início do curso.
O principal objetivo do Sempre FAJ, Sempre MAX é oferecer um canal
de relacionamento com os profissionais formados pelas Instituições de Ensino
Superior, de forma a integrá-los às atividades de ensino continuado e pesquisa.
Ao mesmo tempo, é importante conhecer o perfil profissional desses ex-alunos,
onde estão trabalhando, a média salarial e o seu desenvolvimento na carreira
escolhida.
O marketing de relacionamento dentro da IES não pode ser utilizado
apenas para captação, mas principalmente para retenção de estudantes e para
a continuidade de relacionamento entre instituição e graduado. Relacionamento
está intrinsecamente vinculado, portanto, ao atendimento prestado ao
estudante pela IES, o que nos leva a análise da gestão do atendimento dentro
das IES para melhoria contínua dos serviços prestados aos alunos.
P á g i n a | 99
Neste contexto, os objetivos específicos do Sempre FAJ, Sempre MAX são:
− Manter registros atualizados dos egressos;
− Promover o intercâmbio entre alunos e ex-alunos através de eventos
acadêmicos propostos pelos cursos e instituições;
− Propor a condecoração de egresso que tenha se destacado nas
atividades profissionais;
− Conhecer a opinião dos formandos sobre a formação recebida, através
da CPA – Comissão Própria de Avaliação;
− Propor atividades de atualização e formação continuada para os
egressos;
− Estimular a participação dos egressos na formação continuada e pós-
graduação;
− Caracterizar as atividades desenvolvidas pelos egressos,
correlacionando-as com as contribuições sociais que essas têm trazido
para a sociedade onde estão inseridos;
− Manter vínculo com a FAJ e com a MAX através de Carteirinha de
Identificação, cuja utilização dá ao egresso livre acesso à biblioteca,
laboratórios e descontos em cursos de extensão acadêmica e pós-
graduação, assim como concede ao egresso os demais benefícios da
rede de parcerias firmadas entre as IES e os estabelecimentos da
região.
− Avaliar o desempenho dos cursos em relação ao mercado de trabalho,
através de pesquisa específica;
Cadastro dos egressos
É política institucional fazer um cadastramento de todos os egressos dos
cursos. Inicialmente esse cadastro é realizado no final do último período do
curso para que tenhamos os endereços e telefones atualizados. Este
cadastramento também é feito de maneira contínua no website do egresso,
onde disponibilizaremos uma ficha para preenchimento e encaminhamento.
P á g i n a | 100
Home page do egresso
Esse espaço é o centro de convivência virtual dos egressos das
Instituições do Grupo Polis Educacional. A página está hospedada no website
da FAJ e da MAX e contém informações para os egressos como: eventos
acadêmicos de interesse; oportunidades no mercado de trabalho através do
Núcleo de Oportunidades; oferta de cursos; questionário de avaliação do curso;
questionário de avaliação institucional, links de interesse, entre outros. Nesta
página, os ex-alunos poderão fazer uma análise crítica do projeto pedagógico,
coordenação e corpo docente de seu curso de formação, bem como apontar
observações sobre a infraestrutura. Essas avaliações e análises servirão de
subsídio e ferramenta de gestão para a direção das Instituições de Ensino
Superior e também para toda a comunidade acadêmica.
Comunidades virtuais e redes sociais
É inegável que as redes sociais permitem, hoje, a comunicação e
convívio de gerações, turmas, grupos ou categorias que estão em diversas
cidades e países. Essa também será uma ferramenta extremamente importante
na política dos egressos, porque os manteremos unidos e em constante
comunicação.
Educação continuada
Oferta de cursos de extensão e pós-graduação com desconto de 20%.
Essa ação objetiva disponibilizar aos egressos conhecimentos atualizados para
que exerçam, na sociedade, suas funções com eficiência, especialização e
competência.
Eventos, ciclos de estudos e iniciação científica
Em nosso calendário temos a Jornada Acadêmica Integrada no primeiro
semestre e Jornadas ou Seminários Específicos para cada curso no segundo
semestre. Nossa intenção, nesta ação, é convidar todos os nossos ex-alunos a
participarem como ouvintes, mas também como palestrantes nesses eventos.
P á g i n a | 101
Qualificação para docência
Temos como política para a composição do nosso corpo docente dar
prioridade a ex-estudantes de nossas Instituições de Ensino Superior. Após se
qualificarem em cursos de pós-graduação - preferencialmente stricto sensu -
estes egressos serão convidados a participar do processo de ingresso na FAJ
e MAX, que é coordenado pelo Núcleo de Orientação Psicopedagógica. Esses
ex-estudantes, agora docentes, sempre se envolverão de forma diferenciada
com as Faculdades, trazendo benefícios para toda a comunidade acadêmica.
Informativos semanais virtuais
Outra forma de integrar nosso ex-estudante às rotinas da IES é enviar-
lhes, via e-mail, os informativos semanais. Desta forma, eles poderão
participar, de forma efetiva, da vida acadêmica, tomar conhecimento das
atividades, cursos, palestras e jornadas que estão sendo oferecidos. O
informativo semanal virtual é chamado “A SEMANA”.
1.12.6 Visitas Técnicas
As visitas técnicas são atividades de campo que permitem ao aluno
observar as aplicações práticas dos conceitos estudados e são particularmente
importantes para a motivação do alunado. O calendário de visitas técnicas é
proposto no início do semestre e viabilizado junto à Direção do campus.
Há ainda o incentivo para que o aluno participe de atividades que não
ocorrem no âmbito e sob a coordenação da IES. Cursos de extensão ou
mesmo disciplinas cursadas em outras instituições, participação em eventos
científicos ou ainda, em atividades desenvolvidas pelas entidades profissionais,
após exame e avaliação pela coordenação do curso, poderão ser aproveitados
para a integralização do curso, por exemplo curso de extensão na área da
saúde oferecido por alguma IES Pública/Privada.
Prevê-se também o possível aproveitamento do engajamento de alunos
em projetos de pesquisa ou em projetos de extensão do corpo docente.
P á g i n a | 102
Quando as atividades desenvolvidas forem compatíveis com as habilidades
previstas no curso, tais atividades poderão ser aproveitadas para efeito de
integralização do curso.
Condições institucionais
Além de toda a infraestrutura física e tecnológica e da boa qualificação
dos recursos humanos que viabilizam a realização das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, merecem destaque algumas das condições institucionais
que participam mais diretamente da manutenção e do aprimoramento
constantes da qualidade dessas atividades:
✓ Acervo atualizado das bibliotecas, com política de aquisição que
contempla o atendimento dos projetos pedagógicos dos cursos e
também a ampliação do acervo;
✓ Atualização e conservação dos equipamentos dos laboratórios;
✓ Áreas de convivência e áreas de estudo acolhedoras e em ótimo
estado de conservação;
✓ Promoção de eventos acadêmicos, culturais e esportivos;
✓ Disponibilização de serviços de apoio: cantinas/restaurantes, e serviço
de reprografia;
✓ Adequação das instalações viabilizando o acesso e a permanência de
portadores de necessidades especiais (rampas, sanitários, corrimãos,
bebedouros, vagas em estacionamento);
✓ Fortalecimento do serviço de ouvidoria - acolhendo as manifestações
estudantis que chegam por essa via e dando os encaminhamentos
pertinentes.
1.13 Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
Os cursos da Faculdade de Jaguariúna, tendo em vista a manutenção
e melhoria da qualidade do ensino oferecido, promovem um processo
sistemático e periódico de avaliação e acompanhamento da efetivação de seus
P á g i n a | 103
projetos pedagógicos bem como das atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa e extensão.
Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base está as
dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior),
realiza-se o processo de autoavaliação do curso organizado nas seguintes
áreas: docentes, discentes, funcionários, infraestrutura e relacionamento intra e
interinstitucional. E seus resultados das avaliações são publicados
periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da
Faculdade.
Todo o processo de autoavaliação do curso é gerenciado e
desenvolvido por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por
membros designados pelo Diretor, constituindo parte integrante da Diretoria.
Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de
autoavaliação, envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de
diagnosticar as possíveis falhas ou os pontos de qualidade dos aspectos
pedagógicos, administrativos e de infraestrutura. A partir desse diagnóstico
elabora-se um Plano de Melhorias para cada período letivo, considerando-se
as ações para atender os quesitos que não atingiram o nível mínimo de
satisfação do aluno (nota 3). O plano de melhoria é assumido como meta
executiva pelos segmentos institucionais, considerando suas especificidades.
Ao final de cada período de vigência do Plano avalia-se o alcance e efetivação
de seus objetivos, comparando-o com o resultado da avaliação institucional
subsequente, num processo constante de busca pela melhoria da qualidade
dos serviços educacionais oferecidos, bem como os de qualificação
institucional.
A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria
e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores
e pessoal técnico-administrativo), dirigentes e egressos e busca manter estreita
articulação com as Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à CPA:
✓ Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a
estabelecer os indicadores que serão utilizados no processo de
autoavaliação;
P á g i n a | 104
✓ Analisar o PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que se
refere à: missão institucional, concepção dos cursos, currículos, além da
factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e
qualitativo, considerando a evolução da unidade;
✓ Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das
metas estabelecidas, ano a ano, e as principais distorções;
✓ Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como
os exames nacionais de curso, os dados dos questionários-pesquisa
respondidos pelos alunos que se submeterem aos exames, os resultados
das Avaliações das Condições de Ensino.
O Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que
se soma ao processo de avaliação discente no sentido de acompanhar as
aprendizagens dos alunos. Seu resultado é analisado pela CPA e norteia a
eventual necessidade de alteração do processo de ensino-aprendizagem.
1.14 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no
processo ensino-aprendizagem
O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo articula as
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) por meio:
✓ A instalação de ambientes tecnológicos (Laboratórios, impressoras,
Internet sem fio, lousas digitais, etc.);
✓ A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais
para o uso pedagógico das tecnologias;
✓ A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídias
digitais, soluções e sistemas, tais como:
✓ Portal – sistema RM;
P á g i n a | 105
Figura 15 – Portal RM - Coordenador
Figura 16 – Portal RM - Docente
P á g i n a | 106
Figura 17 – Portal RM - Aluno
✓ Sistema Moodle para a disponibilização de material, chats e fórum eletrônico;
Figura 18 – Acesso Moodle - EaD
✓ Redes sociais (Facebook e Twitter);
P á g i n a | 107
✓ Blogs;
✓ Wordpress;
✓ Sistemas de telefonia;
✓ Softwares específicos como o Autocad, Solid Edge, MatLab, Dev-Cht, etc.
A disponibilização de recursos educacionais destinados a alunos portadores de
necessidades especiais como:
✓ Softwares (DOSVOX e NVDA);
✓ Scanner Book Reader V 200;
✓ Texto impresso e ampliado;
✓ Lente de aumento; Régua de leitura.
Figura 19 – Lente de Aumento e Régua de Leitura
Figura 20- Softwares (DOSVOX e NVDA)
P á g i n a | 108
Figura 21 - Scanner Book Reader V 200
1.15 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-
Aprendizagem
O rendimento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas
ao longo dos períodos letivos. Os critérios para verificação do rendimento
acadêmico em estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de curso,
monografia e demais atividades com características especiais constam de
regulamentos específicos.
As atividades acadêmicas para fins de avaliação progressiva do
rendimento acadêmico poderão constituir-se como provas parciais escritas,
trabalhos de pesquisa, exercícios, arguições, relatórios de aulas práticas e
visitas, seminários, viagens de estudo, estágios e outras formas de verificação
previstas no Plano de Ensino da disciplina.
As avaliações aplicadas aos portadores de necessidades especiais
respeitam a especificidade do aluno, adequando essa prática pedagógica às
instruções encaminhadas pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIAC.
Critérios de verificação do rendimento acadêmico:
P á g i n a | 109
Durante o período letivo, para as disciplinas semestrais, há duas
avaliações oficiais para a verificação do aprendizado: 1º Bimestre – N1 e 2º
Bimestre – N2.
A cada verificação, é atribuída uma nota, expressa em grau numérico
de zero a dez (0 a 10), admitindo-se apenas uma casa decimal. A média final é
obtida através da média aritmética simples das notas obtidas nas etapas N1 e
N2. Somente na média final é realizado, automaticamente, o arredondamento
da nota, utilizando-se o critério universal.
O aluno que não obtiver aprovação direta ou que queira melhorar sua
média em disciplina específica poderá realizar a prova substitutiva. Há uma
única prova substitutiva para cada disciplina, por semestre. Ela é realizada ao
final do período letivo, com conteúdo cumulativo, e deve ser requerida pelo
aluno, em prazo definido pela instituição. A nota obtida nessa prova substituirá,
obrigatoriamente, a menor nota obtida durante o semestre (N1 ou N2), mesmo
que a nota da substitutiva seja menor que a menor nota entre N1 e N2.
Considera-se aprovado na disciplina o aluno que tenha média final
igual ou maior que 6,0 (seis inteiros) e frequência igual ou maior que 75%
(setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina prevista na
matriz curricular.
Avaliação integrativa:
A Avaliação Integrativa é um instrumento de integração horizontal e
vertical que busca desenvolver no aluno o conhecimento amplo e não apenas
específico, posto que os alunos devem relacionar os conteúdos ministrados
nas disciplinas para poder resolver os questionamentos elaborados pelos
docentes do curso.
Após a aplicação da avaliação, os professores trabalham com os
alunos as deficiências e os pontos positivos detectados pela prova, fato que
consideramos vital para o processo de ensino-aprendizagem efetivo – o
feedback.
Trata-se de uma avaliação que contempla todas as disciplinas do
semestre vigente. Acontecem duas avaliações durante o semestre, sendo uma
P á g i n a | 110
de Conhecimentos Gerais e a outras de Conhecimentos Específicos. A
organização da prova depende do comprometimento do professor, assim pede-
se para que todos os prazos e diretrizes sejam cumpridas. Cabe salientar que
esta atividade de Avaliação Integrativa está regulamentada pela Instituição e
deverá ser orientada pelo coordenador do curso.
Atividades de recuperação de ensino:
A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação
de ensino em uma perspectiva contínua e diagnóstica. Essas atividades de
recuperação devem ser oferecidas ao longo do semestre, conforme o
respectivo plano de ensino. Reserva-se ao docente o direito de definir quais as
atividades de recuperação que serão adotadas, bem como o tempo previsto
para a execução das mesmas.
São consideradas atividades de recuperação de ensino:
I. Listas de exercícios;
II. Estudos de caso;
III. Grupos de estudos;
IV. Atendimento individualizado;
V. Oficinas de aprendizagem;
VI. Atividades de monitoria;
VII. Avaliações.
Além disso, o PROE disponibiliza, por solicitação do Coordenador ou
de alunos, programas de recuperação de aprendizagem.
1.15.1 Regime de Dependência, Plano de Estudos e Processos de
Recuperação
Ao aluno que foi reprovado em 06 (seis) disciplinas de cunho teórico ou
teórico-prático é permitido cursá-las em regime de dependência. É considerado
em plano de estudos o aluno que não conseguiu aprovação em 07 (sete) ou
mais disciplinas de cunho teórico ou teórico-prático.
P á g i n a | 111
O semestre de matrícula de um aluno em plano de estudos é aquele em
que ele teve a sua última reprova, ou seja, a sétima disciplina, pois não pode
ocorrer retroação de semestre.
Ao aluno em plano de estudos permite-se cursar as disciplinas
concomitantemente com as demais de seu semestre de matrícula e/ou plano
de estudo, ressalvadas as disponibilidades da disciplina e a compatibilidade
horária.
O Plano de Estudos deve ser preenchido, preferencial e prioritariamente,
com as disciplinas reprovadas e, em seguida com as do semestre
subsequente, nessa ordem, nos termos da orientação pedagógica definida pelo
Coordenador de Curso.
A inscrição em disciplinas experimentais, de projetos ou laboratoriais é
limitada à capacidade das turmas instaladas dos respectivos semestres e fica a
critério do Diretor da Unidade.
Não havendo compatibilidade horária para cursar disciplinas reprovadas
no seu curso, o aluno pode requerer inscrição em disciplina de outro curso da
Faculdade, definidas como equivalentes.
O Plano de Estudos para alunos reprovados deve ser feito no momento
da rematrícula online, diretamente no sistema de gestão educacional,
dependendo, entretanto da aprovação do Coordenador de Curso para sua
validação. Em casos de alunos transferidos o Plano de Estudos deve ser
realizado manualmente pelo Coordenador do Curso e inserido no sistema pela
C.A.; da mesma forma procede-se para casos excepcionais.
PRA - Processo de Recuperação da Aprendizagem
Definição: conjunto de atividades programadas de revisão compreensiva de
conteúdos, competências e habilidades das disciplinas que compõem a matriz
do curso oferecido, ministradas e desenvolvidas em períodos especiais.
Público-alvo: Alunos reprovados por notas e/ou faltas.
Metodologia: Deve ser diferenciada daquela desenvolvida nas aulas
regulares, ou seja, mais dinâmica, com incentivo à auto-aprendizagem e ao
P á g i n a | 112
auto-estudo e com a utilização de recursos interativos e ambientes virtuais
(Moodle, blogs, e.mails, relatórios, fichamentos, listas de exercícios, etc.).
Sendo assim, pode prever atividades presenciais e/ou com uso de tecnologias
de ensino a distância, desde que não se perca de vista o desenvolvimento de
uma recuperação e aquisição compreensiva de conteúdos, competências e
habilidades.
Carga Horária: Serão realizadas aulas e demais atividades correspondendo a
75% da carga horária total da disciplina, com frequência de 75% para
aprovação, sendo até 20% da carga horária oferecida com ferramentas de
apoio em EAD.
Processo de Avaliação: Os critérios de avaliação devem ser idênticos aos das
disciplinas regulares, constando duas avaliações e uma prova substitutiva.
Considera-se aprovado no componente curricular o aluno que obtiver média
final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% às atividades
programadas. Será obrigatória a inclusão das faltas apuradas durante a
realização do curso, com lançamento único, na etapa 6 de faltas.
Quadro 2 – Processo de Recuperação de Aprendizagem - PRA
Quadro Resumo – Processo de Recuperação da
Aprendizagem - PRA
Carga
Horária
Aulas
Presenciais
Demais atividades
acadêmicas
40 24 6
60 36 9
80 48 12
100 60 15
120 72 18
Não poderão ser oferecidos, na modalidade de PRA, os componentes
curriculares de cunho essencialmente prático, tais como: Estágios
P á g i n a | 113
Supervisionados, Atividades Complementares, Trabalhos de Conclusão de
Curso e Integrações Profissionais.
A inscrição, pelos alunos, no processo de recuperação acontece nos
prazos definidos pelo Diretor da Unidade, em Edital a ser publicado contendo
período de inscrição e matrícula, datas de início e término do curso definidos
claramente, exceto quando houver avaliação pedagógica contrária ou
insuficiente quanto à capacidade de aprendizagem individual, justificada e
avaliada pelo professor da disciplina ou Coordenador do Curso. Nesses casos
o requerente deve cursar a disciplina na forma e horários regulares definidos
pela Coordenação.
As taxas administrativas e demais custos do referido processo, inclusive de
materiais didáticos especiais, por ser eventual e não de obrigatoriedade
institucional e contratual, é definida de acordo com Circular Normativa
Financeira específica.
Disciplina em Horário Especial – DHE
Excepcionalmente, à critério da Direção da Faculdade, para realização
de adaptações curriculares ou por outros motivos justificados pela coordenação
do curso, poderão ser oferecidas disciplinas em horários especiais.
DHE – Disciplina em Horário Especial
Definição: disciplina de matriz curricular, com conteúdos, competências e
habilidades idênticos ao Projeto Pedagógico do Curso a que pertence,
oferecida em período e horário diferenciado ao das aulas regulares, mas
acessível aos alunos inscritos.
Público-alvo: definido pelas coordenações, em edital específico.
Metodologia: Deve ser idêntica a desenvolvida nas aulas regulares, ou seja,
dinâmica, com incentivo à auto-aprendizagem e ao auto-estudo e com a
utilização de recursos interativos e ambientes virtuais (Moodle, blogs, emails,
relatórios, fichamentos, listas de exercícios, etc.).
P á g i n a | 114
Carga Horária: Deve possuir a mesma carga horária da disciplina regular,
conforme determinado na matriz curricular à qual está vinculada, sendo
permitido 20% de atividades com ferramentas de suporte em EAD.
Processo de Avaliação: Os critérios de avaliação devem ser idênticos aos das
disciplinas regulares, constando duas avaliações e uma prova substitutiva.
Considera-se aprovado no componente curricular o aluno que obtiver média
final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% às atividades
programadas. Será obrigatória a inclusão das faltas apuradas durante a
realização do curso, com lançamento único, na etapa 6 de faltas.
Quadro 3 – Disciplina em Horário Especial - DHE
Quadro Resumo – Disciplina em Horário Especial -
DHE
Carga
Horária
Aulas
Presenciais
Demais atividades
acadêmicas
40 36 8
60 48 12
80 64 16
100 80 20
120 96 24
1.16 Número de Vagas
O Curso possui 80 vagas totais anuais.
1.16.1 Integralização Curricular
A integralização Curricular do Curso é de:
Mínimo: 2 semestres letivos;
Máximo: 4 semestres letivos.
P á g i n a | 115
2 CORPO DOCENTE
2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o conjunto de professores,
composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e
titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais
diretamente pela concepção, implementação e consolidação do PPC
(Resolução CONAES 1/2010). É formado pelo Coordenador do Curso
juntamente com quatro docentes altamente qualificados e engajados na
construção dos projetos pedagógicos e que ministram aulas desde o início do
curso. Sua função é a de analisar as novas propostas pedagógicas, envolver a
comunidade acadêmica com atividades que propicie a convivência entre os
seus membros; garantir qualidade no processo de formação do aluno, a fim de
oferecer à sociedade um egresso capacitado e apto a atuar nos setores nos
quais forem inseridos, entre outras.
Para que a missão do NDE seja cumprida em sua plenitude, os
professores deste núcleo possuem horas acadêmicas, além das horas de aula,
para que possam dedicar-se na condução do projeto pedagógico do curso.
No Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo o NDE
possui 60% de titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu
reconhecidos pela CAPES/MEC e 20% são doutores.
A composição está sendo apresentada no Quadro 4.
Quadro 4 - Composição do NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Turismo. Jaguariúna, 2015
COMPOSIÇÃO DO NDE
Nome do Professor Titulação Formação
Acadêmica
Regime de
Trabalho
Vanessa C. Cabrelon Jusevicius Doutora Psicologia Tempo Integral
Márcia Lima Bortoletto Mestre Turismo Tempo Integral
Valéria Bastelli Pagnan Mestre Letras Tempo Parcial
Vinícius Bastelli Especialista Turismo Tempo Parcial
Rita de Cássia Campos Galo Especialista Turismo Tempo Parcial
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2.2 Atuação do Coordenador
A coordenação do curso de Gastronomia encontra-se, desde 13 de
Março de 2009, sob a orientação da Gastrônoma, Profa. Esp. Rita de Cássia
Campos Galo, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, em 2005.
O modelo de gestão adotado na coordenação de curso é participativo e
visa incentivar a cooperação de professores e alunos na efetivação do Projeto
Pedagógico do Curso, procurando aumentar progressivamente o interesse de
todos pelas questões pedagógicas, no intuito de envolvê-los cada vez mais no
processo de consolidação do curso, com qualidade reconhecida.
Como representante do Curso, a coordenação tem a obrigação de
participar das reuniões de colegiados e de representante de classe que, na
Faculdade, acontecem regularmente a cada bimestre. Também, deve atender
aos alunos e professores sempre que haja uma solicitação. A disponibilidade
da Coordenadora de Curso abrange sua atuação no horário de funcionamento
do curso e também sempre que houver a necessidade de representatividade
em eventos diversos, reuniões com entidades de classe e associações
vinculadas ao curso.
Nome: Rita de Cássia Campos Galo
Titulação:
b) Especialização: Curso: Padrões Gastronômicos
IES: Universidade Anhembi Morumbi
Ano de Conclusão: 2005
c) Graduação: Curso: Turismo
IES: Faculdade de Jaguariúna - FAJ
Ano de Conclusão: 2004
P á g i n a | 117
2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão
Acadêmica do Coordenador.
Experiência Profissional:
A coordenadora inicia sua carreira na área de alimentos e bebidas em 1992
sendo sócia proprietária de uma padaria no município de Artur Nogueira. Em
1997 aceita uma proposta para trabalhar no escritório central como auxiliar
administrativa numa rede de restaurantes e padarias (Boulangerie de France,
Romana Confeitaria, Premiatto, Stephano’s Grelhados, Teriyaki comida
Japonesa, Cervejaria 2000 e Trattoria De’l Piero. Esta experiência
administrativa foi primordial em sua formação. Em 2000 até 2012 foi sócia
proprietária da Padaria e Lanchonete Real no município de Paulínia. Este
estabelecimento tem como serviços: empratados e self service, pizzas, lanches
e rostisserie e conta com 36 colaboradores. Desde 2013 atua no mercado na
área de consultoria em turismo e gastronomia.
No ano de 2015 prestou serviço à Prefeitura de Jaguariúna e à Prefeitura de
Pedreira sendo responsável pelo Plano Diretor Turístico dos munícipios e ainda
fez orientação sobre o inventário turístico de atrativos e de equipamentos, pois,
ambos os municípios irão concorrer ao MIT – Munícipios de Interesse Turístico.
Experiência de Magistério Superior:
A coordenadora concluiu em julho de 2004 a graduação de Turismo na
Faculdade de Jaguariúna e em dezembro de 2005 a Especialização em
Padrões Gastronômicos pela Universidade Anhembi.
Em 2006 teve a oportunidade de lecionar aulas de extensão para o Curso de
Nutrição desta instituição, com a disciplina de Gastronomia. Nos próximos
semestres assume as disciplinas de alimentos e bebidas no curso de Turismo,
as disciplinas de planejamento de cardápio, controles gerenciais e tópicos
especiais no curso de gastronomia e a disciplina de gastronomia no curso de
nutrição.
P á g i n a | 118
Experiência de Gestão acadêmica do Coordenador:
Em Março de 2009 também assume a Coordenação do Curso de Turismo e em
2011 também a Coordenação do Curso de Gastronomia desta IES.
A Coordenadora possui experiência prática e embasamento teórico para
coordenar o Curso em Gestão de Turismo da FaJ e garantir a qualidade do
mesmo.
Durante os mais de 9 anos de Faculdade de Jaguariúna a coordenadora
organizou e participou de ciclos de estudos, eventos, orientações e bancas de
TCC, palestras e as visitas técnicas oferecidas pelos cursos de turismo e
gastronomia desde 2009.
2.4 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
O regime de trabalho da coordenadora do curso é Parcial,
contemplando aulas ministradas no curso, atendimento ao discente,
planejamento pedagógico e reuniões com a direção.
2.5 Titulação do Corpo Docente do Curso
As ações de valorização e capacitação continuada dos recursos
humanos e de promoção de condições adequadas de trabalho são entendidas,
pela Faculdade de Jaguariúna como mecanismos de garantia da qualidade dos
serviços e do estímulo à permanência.
O perfil do corpo docente e o perfil do corpo técnico-administrativo
constantes do PDI orientam desde a contratação de pessoal até a
implementação de ações de capacitação e formação continuada, seja pela
promoção de atividades e institucionalização de ações com essa finalidade,
seja pelo incentivo e apoio, viabilizando a participação do pessoal docente e
técnico-administrativo em atividades de formação e aperfeiçoamento.
Por formação, o corpo docente do Curso Superior em Tecnologia em
Gestão de Turismo da FAJ é composto por um doutor, três mestres e oito
especialistas.
P á g i n a | 119
Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o
pleno desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição.
Os dados sobre o corpo docente do curso serão apresentados no
Quadro 5.
2.6 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de
Doutores
O corpo docente atual é constituído por um doutor (8,3%) do total de
12 docentes do curso superior em tecnologia em gestão de turismo. A titulação
e a respectiva proporção estão apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1 - Titulação do corpo docente. Jaguariúna, 2015.
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Titulação Total Percentual
Doutorado 03 27,27
Mestre 06 54,55
Especialistas 02 18,18
TOTAL 11 100
2.7 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
O Corpo Docente do curso Superior em Tecnologia em Gestão de
Turismo possui o seguinte regime de trabalho: 58,33% são contratados em
regime de tempo parcial. O regime de trabalho e a respectiva proporção estão
na Tabela 2.
Tabela 2 - Regime de trabalho do corpo docente. Jaguariúna, 2015.
REGIME DE TRABALHO DO CORPO
DOCENTE
Regime Total Percentual
Tempo Integral 04 36,36
Tempo Parcial 05 45,45
Horista 02 18,18
TOTAL 11 100,0
P á g i n a | 120
2.8 Experiência Profissional do Corpo Docente
Com relação à experiência profissional, 100,0% dos docentes do curso
contam com três anos de experiência profissional fora do magistério em sua
área de formação.
2.9 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
Com relação à experiência profissional, 100,00% dos docentes do
curso contam com pelo menos três anos de experiência no magistério superior.
Quadro 5 - Corpo docente do Curso Superior em Tecnologia em Gestão de
Turismo. Jaguariúna, 2015.
CORPO DOCENTE
Nome
Tempo de Experiência
Titulação Regime
de Trabalho
*
DISCIPLINAS MINISTRADAS
N° Prod. Docente** Magist. Outras
TOTAL
Alexandre José Franco de Campos
9 22
31 Mestre TI
Administração Hoteleira Comunicação e Marketing Optativa
22
Christine Muller 12 0 12 Mestre H História da Arte, Cultura e Patrimônio.
6
Claudia Vaamonde Villar Siqueira
4 22
26 Mestre TP Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Geografia e Cartografia
0
Fabrizio Rosa 17 9 26 Mestre TI Ética e Legislação em Turismo
46
Luiz Seabra Junior 28 6 34
Doutor H Criatividade, Recreação e Lazer
18
Rita de Cássia Campos Galo
10 19
29
Especialista TP
Hospitalidade Alimentos e Bebidas Atividades Complementares Estágio Supervisionado
7
Vanessa Cristina Cabrelon Jusevicius
28 9 37
Doutora TI Sociologia e Antropologia 39
Valéria Bastelli Pagnan
22 0
22 Mestre TP Inglês Espanhol
17
P á g i n a | 121
Vinicíus Bastelli 11 11
22 Especialista TP
Meios de Hospedagem Práticas Hoteleiras Política e Planejamento Turístico Elaboração e Gerenciamento de Projetos em Turismo
2
Márcia Lima Bortoletto
15 20
35
Mestre TI
Gestão de Eventos Turismo: Mercado e Sociedade Agência de Viagens e Roteirização
44
Regina Maringoni de Oliveira
20 13 20
Doutora TP Metodologia da Pesquisa Tópicos Especiais I Tópicos Especiais II
6
*TP = tempo parcial; H = horista; TI = tempo integral / **Produção docente dos últimos três anos
2.10 Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente
De acordo com o artigo 31, capítulo VI do Regimento da IES, temos:
Art.31. O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para
todos os efeitos da organização administrativa.
§1º O Colegiado de Curso é constituído de todos os docentes de um curso de
graduação e um representante discente, para efeito de realização do
planejamento didático-pedagógico, planos de ensino e aprendizagem e de
avaliação do desempenho dos respectivos cursos e de seus agentes.
§2º O curso, que compreende um conjunto de disciplinas que constam do seu
currículo pleno e seu projeto pedagógico de formação profissional, terá um
Coordenador, que deve justificar-se pela natureza e amplitude do campo de
conhecimento abrangido e pelos recursos materiais e humanos necessários ao
seu funcionamento.
§3º O Coordenador pode agregar e coordenar vários cursos, em função de
suas afinidades ou características gerais de organização, de acordo com a
aprovação da Diretoria Geral.
Art.32. O Colegiado de Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente
duas vezes por ano, cuja convocação será feita pelo Diretor da Faculdade, por
P á g i n a | 122
escrito, com antecedência mínima de 08 (oito) dias, com ordem do dia
indicada.
...
Art.36. São competências do Colegiado de Curso:
I - elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, cronogramas de aulas e
atividades, programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as
exigências do projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo,
com a devida atualização, para aprovação do Conselho Pedagógico;
II - sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em
função de suas características profissionais e sociais;
III - planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos
escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de
acordo com o Calendário Escolar;
IV - sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários,
seminários ou conferências julgadas necessárias ou úteis à formação
profissional dos alunos;
V - indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos
de ensino, em tempo hábil para constar do plano orçamentário;
VI - promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com
as demais, propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos;
VII - zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas
que o integram;
VIII - propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da
extensão, bem como do próprio pessoal docente;
IX - exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam
delegadas.
P á g i n a | 123
2.11 Produção Científica
Na IES são realizados diversos programas de incentivo a Produção
Científica, tanto para docentes quanto discentes.
O FOCO é um grupo interno de Formação Continuada de Docentes da
FAJ que desenvolve estudos relacionados à potencialização do processo
ensino-aprendizagem. Os cursos são oferecidos de maneira continua e de
forma gratuita aos professores, com os seguintes objetivos:
✓ Propiciar bases teórico-metodológicas para o exercício da docência no
ensino superior, articuladas à produção do conhecimento, que se
desenvolve através da relação pesquisa científica/prática docente;
✓ Fornecer uma atualização das questões educacionais de modo
articulado com a experiência já consolidada no exercício da docência no
ensino superior;
✓ Auxiliar o planejamento da atividade docente em diferentes áreas do
currículo, adequando-a às necessidades do aluno.
A FAJ oferece ainda o Programa de Pós Graduação nas mais diversas
áreas do conhecimento. As atividades são organizadas por docentes e
pesquisadores das faculdades e também por palestrantes convidados, sempre
com a perspectiva de aliar a teoria à prática, buscando atualizar o
conhecimento que é imprescindível para o sucesso profissional, propiciar
diferencial aos alunos no mercado de trabalho, assim como desenvolver o
“network”.
Nesse contexto, os cursos oferecidos pela IES estão direcionados tanto
às expectativas de aprimoramento acadêmico como profissional e têm como
objetivo atualizar e qualificar profissionais para atuarem no mercado de
trabalho em sintonia com os avanços científicos e tecnológicos.
A FAJ possui o Programa de Iniciação Cientifica (PIC) que é um
instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente
mais promissores, na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno
desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na
P á g i n a | 124
pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como
instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de
pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma
nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida
como instrumento de formação.
A IES proporciona e incentiva a participação de docentes e discentes
no Encontro de Iniciação Científica (ENIC) que se constitui em um espaço
privilegiado para apresentação e discussão de saberes nas diversas áreas do
conhecimento afins com os cursos de graduação e pós-graduação das diversas
faculdades integrantes do Grupo Polis Educacional: Faculdade Max Planck e
Faculdade de Jaguariúna – FAJ
Ainda neste âmbito é incentivada a partição dos docentes e discentes
no Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) que é o que tem por
objetivo identificar talentos e estimular a transformação de ideias em
realidades, promovendo o interesse pela pesquisa nos campos da Ciência e da
Tecnologia.
A média da produção docente está apresentada na Tabela 3.
Tabela 3 – Publicações dos Docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Turismo. Jaguariúna, 2015.
Nº de Docentes do
Curso
Nº de Docentes que
possuem 4 ou mais
publicações (3 anos)
% Docentes que
possuem 4 ou mais
publicações (3 anos)
11 09 81,81%
P á g i n a | 125
2.11.1 Apoio ao Docente
O Programa de Formação Continuada para Docentes (FOCO) tem por
objetivo a capacitação do corpo docente visando o desenvolvimento e a
atualização das práticas pedagógicas.
Este programa tem agenda semestral a partir das demandas internas,
com aulas geralmente aos sábados, e usualmente um dia por mês, quando
professores convidados ministram conteúdos relacionados à prática docente,
tais como dinâmicas de grupo para sala de aula, métodos de avaliação do
aprendizado, relação professor-aluno, programas de capacitação docente,
entre outros.
A Faculdade oferece ainda:
✓ Cursos de Graduação e Pós-graduação;
✓ Apoio Psicológico;
✓ Benefícios como: Plano de Saúde, auxílio combustível e pedágio,
auxílio à participação de eventos, etc.
A política de qualificação docente da Instituição está centrada no
Programa Institucional de Capacitação Docente, denominado PICD, que
proporciona aos inscritos em programas de pós-graduação, o oferecimento de
bolsas-auxílio, como forma de incentivo ao docente, para que seus estudos
tenham continuidade, buscando seu aperfeiçoamento acadêmico. O Programa
propicia, também, o aperfeiçoamento e capacitação didático-pedagógico de
seus docentes, através de um treinamento contínuo com especialistas da área
de educação, visando o aprimoramento das metodologias usadas, além de
trazer para o debate as novas tendências da área do ensino-aprendizagem, e
propicia também uma ajuda de custo para participação em congressos ou
eventos científicos, tecnológicos ou culturais.
P á g i n a | 126
3 INFRAESTRUTURA
3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral (TI)
Os integrantes do NDE e os docentes em tempo integral e parcial
possuem salas específicas com computadores com acesso à internet, ramal
telefônico, acesso a rede sem fio e apoio técnico-administrativo.
Figura 22 – Sala para docentes TI/TP, Jaguariúna, 2015
Figura 23 – Sala para docentes TI/TP, Jaguariúna, 2015
P á g i n a | 127
3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços
Acadêmicos
A coordenação do curso está instalada em uma sala de 30 m2, com
computador com acesso a internet e acesso a rede sem fio, mesa, telefone,
armário para a guarda de documento e demais acessórios pertinentes à sua
atividade. Tem também apoio técnico-administrativo.
Figura 24 - Sala da coordenação de cursos, Jaguariúna, 2015
Figura 25 - Sala da coordenação de cursos
P á g i n a | 128
3.3 Sala de Professores
A IES possui uma sala de professores, equipadas com computadores
com acesso a internet e também com rede sem fio. A sala dispõe de poltronas,
cadeiras e mesas para que o trabalho do docente tenha a comodidade
necessária às atividades desenvolvidas. É disponibilizada ainda uma sala de
reuniões, ampla e arejada para as atividades a que se propõem cujo uso
depende de agendamento prévio. Todas as salas são adequadamente
iluminadas, ventiladas e com as dimensões necessárias ao bom
desenvolvimento das atividades do curso.
Figura 26 - Sala dos Professores, Jaguariúna, 2015
Figura 27 - Sala dos Professores, Jaguariúna, 2015
P á g i n a | 129
3.4 Salas de Aula
Todas as salas de aula estão equipadas com carteiras em excelente
estado de conservação e cadeiras estofadas. Possuem cortinas para
isolamento de iluminação externa, quadro branco, tomadas para a instalação
de equipamentos didático-pedagógicos (TV, DVD, Data-Show, Retroprojetor,
entre outros) e tela de projeção. Possuem ventiladores e iluminação com
lâmpadas fluorescentes em quantidade adequada para gar8 - Sala de Aula,
Jaguariúna, 2015.
Figura 29 - Sala de Aula, Jaguariúna, 2015.
P á g i n a | 130
3.4.1 Acessibilidade a portadores com deficiência
As ações voltadas à Educação Inclusiva convergem com os registros
legais do MEC, sobretudo com o que preconiza o Decreto-Lei 5296 de 2 de
Dezembro de 2004.
A instituição compreende que a permanência dos acadêmicos com
necessidades especiais depende de fatores relacionados a concepções
pessoais e institucionais, de caráter social, cultural e pedagógico, que
oportunizem matrícula, permanência e conclusão dos cursos da FAJ.
A Política Institucional de Educação Inclusiva, atenta para a importância
de ações sociais direcionadas a esta demanda, apresenta de planos de
acessibilidade que vão além das barreiras arquitetônicas. Tais políticas
facilitam o acesso, através da utilização de materiais adaptados, específicos
para cada necessidade especial dos acadêmicos, como as adaptações
específicas para acadêmicos com deficiência física, visual e auditiva. Essas
adaptações devem atender as necessidades dos acadêmicos de forma
gradativa, acompanhando o avançado crescimento de matrículas. Portanto,
adota-se a disponibilização de apoio pedagógico, com equipe especializada
nas adaptações de materiais e suporte pedagógico; a formação continuada
para supervisores de disciplina, professores-tutores internos e externos,
articuladores e coordenação de cursos e atendimento psicopedagógico através
do PROE.
A instituição compreende o processo de implementação de uma Política
de Educação Inclusiva como ação em constante desenvolvimento, pois
depende de fatores imprescindíveis como as inovações tecnológicas para o
avanço nas melhorias no atendimento e na garantia de acessibilidade a todos
os acadêmicos.
É necessário quebrar barreiras arquitetônicas e atitudinais, haja vista
que nossos acadêmicos estão matriculados e lutando pelo direito de
permanência no ensino superior, afinal não basta garantir a matrícula: inclusão
implica garantir a permanência e garanti-la com qualidade, respeitando e
valorizando a diversidade.
P á g i n a | 131
A seguir, apresentam-se as principais ações para a inclusão de
acadêmicos com necessidades especiais no Núcleo de Inclusão e
Acessibilidade - NIAC da Faculdade de Jaguariúna:
- Formação continuada sobre educação inclusiva para professores-tutores
internos e externos, supervisores de disciplina, coordenadores, articuladores e
intérprete educacional (Parceria com o PROE – Programa FOCO),
- GT de educação inclusiva (discussões, estudos e pesquisa sobre inclusão e
acessibilidade);
- Adaptação de materiais para acadêmicos cegos e com baixa-visão;
- Adaptação de provas para acadêmicos cegos;
- Contratação de intérprete educacional para acompanhamento nas atividades
presenciais e no estágio do acadêmico surdo, bem como de acadêmicos com
necessidades especiais;
- Acompanhamento e orientação de acadêmicos com necessidades especiais,
através do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE);
- Implantação na Biblioteca de uma sala de estudos equipada e preparada para
acadêmicos com necessidades especiais.
- Formação para professores-tutores internos, supervisores de disciplinas,
articuladores e coordenadores sobre as especificidades semânticas da escrita
do acadêmico surdo, garantindo flexibilidade na correção de provas.
O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo entende que
não é possível padronizar as práticas pedagógicas a partir de um aluno ideal e
preocupado com a formação de “um novo modo de ser professor” trabalha
incansavelmente buscando a adoção de novos encaminhamentos avaliativos,
estratégias metodológicas, interface com profissionais da saúde, parceria com
a família, dentre outros.
P á g i n a | 132
Figura 30 - Acessibilidade a Portadores com deficiência, Jaguariúna, 2015
Figura 31 - Acessibilidade a Portadores com deficiência, Jaguariúna, 2015
Projeto MASSUr – Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis em Saúde
Urbana
O Projeto MASSUr visa o desenvolvimento de pesquisas na área de
Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis com foco na Saúde Urbana,
implementado em maio de 2011, abrange pesquisas sobre transporte em duas
cidades membros da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, Conchal
P á g i n a | 133
e Santa Bárbara do Oeste. Este projeto tem como intenção criar uma parceria
entre instituições educacionais, comunidade, setor privado e administração
municipal na busca do desenvolvimento de estudos na área de mobilidade e
acessibilidade sustentável.
O projeto MASSUr conta ainda com a parceria da Universidade de
Michigan, que desenvolve o projeto SMART, exemplo norteador ao projeto
MASSUr.
Objetivos do Projeto
- Colaborar com o processo de desenvolvimento de políticas públicas
saudáveis, através do projeto MASSUr proporcionando ensino, pesquisa e
extensão nas regiões onde a pesquisa será realizada.
- Definir campos de pesquisa e realização de levantamento sócio-demográfico
das cidades envolvidas na pesquisa;
- Identificar através de pesquisa bibliográfica ideias inovadoras na área de
transporte que estão sendo desenvolvidas ou implementadas no território
nacional;
- Desenvolver uma ferramenta de avaliação que permite identificar as
necessidades relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade das cidades
envolvidas no projeto; - Mapear os pontos de acesso nos municípios
participantes;
- Realizar mapeamento do sistema existente (sobreposição modalidades,
serviços, infraestrutura e conveniências);
- Identificar e desenvolver um piloto da rede integrada;
- Mobilizar e conscientizar os alunos sobre o tema da mobilidade sustentável e
de acessibilidade;
- Criar impacto no contexto nacional na área do transporte.
P á g i n a | 134
3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
Os Laboratórios da Faculdade são utilizados para aulas práticas,
ministradas pelo professor da disciplina, com apoio operacional de um
funcionário do núcleo de informática ou de um monitor. Estas aulas são
semanais, contidas no horário dos cursos e estão relacionadas com os
conteúdos práticos/teóricos dos mesmos. Os usuários também podem utilizar
os laboratórios fora de seus horários normais de aula, desde que os mesmos
não estejam sendo utilizados para aulas. Os laboratórios estão disponíveis
para que os alunos desenvolvam suas habilidades, realizem seus trabalhos
acadêmicos e façam pesquisas e atividades complementares.
Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo
com as necessidades tecnológicas existentes.
A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da
receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em
casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e
o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas
feitas nos laboratórios partem de solicitações feitas pelo diretor e
coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e
coloca no plano orçamentário para ser executado.
A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios
fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se
fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem
de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre
atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores.
Todos os setores e departamentos da Faculdade são munidos de
equipamentos informatizados e ligados em rede a fim de proporcionar que as
informações acadêmicas e administrativas trafeguem de forma rápida e
eficiente. A Instituição utiliza a solução ERP RM da TOTVS que consiste em
uma plataforma completa de produtos e serviços para ampliar a capacidade
competitiva, otimizar processos, reduzir custos, aumentar a captação de alunos
e manter uma excelente qualidade de ensino. Permite atuar de forma integrada
o módulo de Gestão Acadêmica como ERP BackOffice.
P á g i n a | 135
A Gestão Acadêmica é constituída por diversas rotinas, a saber:
processo seletivo, matrículas e rematrículas, notas e faltas, requerimentos,
requerimentos on-line, horários de aula, histórico escolar, entre outros, a fim de
gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode
ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com
formação em processamento de dados.
A ferramenta de BI contem painéis de gestão totalmente
personalizados que permitem uma visão clara dos principais indicadores da
Instituição, apoiando a tomada de decisões.
Além do sistema de ERP RM integrado, tem-se o Portal da Instituição,
Serviços de suporte on-line, Ferramenta de ensino à distância Moodle
integrada ao RM e Avaliação Institucional.
A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser
descrita considerando o seguinte:
✓ Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo, que tem
o objetivo de classificar os concorrentes dentro do número de vagas
oferecidas por curso e turno, conforme o edital que prevê prazos de
inscrição, critérios de classificação, esclarece sobre a documentação
exigida e apresenta demais informações. Este edital é aprovado e
publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade.
✓ Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através
da matrícula efetuada na Secretaria da Faculdade.
O Controle acadêmico RM funciona da seguinte maneira:
✓ O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores
consultem, on line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou
via internet.
✓ O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle
Acadêmico e os outros setores utilizam as informações para consultar a
situação acadêmica dos alunos, além das diversas informações sobre o
corpo docente de cada curso oferecido.
P á g i n a | 136
✓ O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização
de planos de estudos já que armazena todas as informações referentes às
matrizes curriculares dos cursos e disciplinas já cursadas pelos alunos.
O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e
aos docentes através dos laboratórios de informática. A utilização dos canhões
de multimídia e o retroprojetor acontecem de acordo com o planejamento via
apoio pedagógico – setor criado também para auxiliar na organização prévia da
utilização dos equipamentos e na locomoção dos aparelhos dentro da
Faculdade.
A IES também conta com outros equipamentos, tais como lousa digital,
DVD, TV, conforme descrição constante no Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI da IES. Cada setor e cada funcionário possuem uma conta
de email utilizada tanto para contatos externos (Internet) como internos
(Intranet).
O acesso a Internet é liberado a todos os funcionários e alunos desde
que para uso administrativo ou acadêmico. O controle de acesso é realizado
pelo núcleo de informática da FAJ.
Figura 32 - Laboratório de Informática, Jaguariúna, 2015.
Quadro 6. Laboratórios e Softwares da Faculdade de Jaguariúna – Campus 1.
Jaguariúna, 2015
Softwares Lab. 1 Softwares Lab.2 Softwares Lab.3 e Lab.4
Adobe Flash Player 16 Activex Adobe Flash Player 16 Activex Adobe Flash Player 16
Activex
Adobe reader XI (11.0.10) Adobe reader XI (11.0.10) Adobe reader XI (11.0.10)
Avira Avira Avira
P á g i n a | 137
Avira FREE Antivirus Avira FREE Antivirus Avira FREE Antivirus
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Profile Microsoft Office Professional
Plus 2010
Microsoft Office Professional Plus
2010 WinRAR 5.20 (64-bit)
Mozilla Firefox 34.05 (x86 pt-BR)
Pacote de Idiomas do Microsoft
Quadro 7. Laboratórios e Softwares da Faculdade de Jaguariúna – Campus
2. Jaguariúna, 2015
Softwares Laboratórios 1 a 11
ABB RobInstall GPS TrackMaker PDFCreator
ABB RobotStudio Intel(R) Processor Graphics Python 2.7.3
Adobe Reader XI - Português IVI Shared Components Quartus II 12.0 Web Edition (Build 178)
Arduino IVI VISA COM Standard Components Realtek High Definition Audio Driver
Astah Community 6.6.3 Java 7 Update 45 scilab-5.3.3
Autodesk 360 Java 8 Update 25 Siemens NX 8.0
Autodesk Application Manager Java SE Development Kit 7 Software da National Instruments
Autodesk AutoCAD 2015 - Português - Brasil K-Lite Codec Pack 10.8.5 Full Solid Edge ST6 Autodesk AutoCAD Civil 3D 2015 64 Bit Object
Enabler em AutoCAD 2015 LibreOffice 4.3.4. Solve Elec 2.5
Autodesk AutoCAD Civil 3D 2015 64 Bit Object Enabler em Autodesk 360 MAX+plus II 10.2 BASELINE Spring 5.2.7 Português_x64
Autodesk AutoCAD Civil 3D 2015 64 Bit Object Enabler em Revit 2015 Microsoft .NET Framework 1.1 SWI-Prolog
Autodesk AutoCAD Performance Feedback Tool Version 1.2.2 Microsoft .NET Framework 4.5 VantagePoint
Autodesk CAD Manager Tools Microsoft Office Professional Plus 2010 VisuAlg 2.0.0.12
Autodesk Content Service Microsoft Project Professional 2010 VMware Player
Autodesk Download Manager Microsoft Visio Premium 2010 WampServer 2.5
Autodesk Material Library 2015 Microsoft Visual C++ 2005 Redistributable WinAVR 20060421 (remove only) Autodesk Material Library Base Resolution Image
Library 2015 Microsoft Visual C++ 2005 Redistributable WinPcap 4.1.2
Autodesk Material Library Low Resolution Image Library 2015 Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable WinPic
Autodesk Material Library Medium Resolution Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable WinPic800
P á g i n a | 138
Image Library 2015
Autodesk Network License Manager Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable WinRAR 5.20
Autodesk ReCap Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable Wireshark 1.8.4
Autodesk Revit 2015 - Português - Brasil Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable Notepad++
Autodesk Revit Content Libraries 2015 Microsoft Visual C++ 2010 x64 Redistributable OpenOffice 4.1.1
Avira Free Antivirus Microsoft Visual C++ 2010 x86 Redistributable OpenOffice 4.1.1 Language Pack
Bizagi Process Modeler Microsoft Visual C++ 2012 Redistributable Oracle VM VirtualBox 4.3.20
Blender Microsoft Visual C++ 2012 Redistributable Pacote de Idiomas do Microsoft
Borland C++Builder 6 Microsoft Visual C++ 2013 Redistributable PDF Architect
CamStudio OSS Desktop Recorder Mozilla Firefox 34.0.5 GlassFish Server Open Source Edition
CCleaner Mozilla Maintenance Service GNU CLISP 2.49
Cisco Packet Tracer 5.3.3 MPLAB Tools v8.85 Google Chrome
D2D Simulator 3.0 MSXML 4.0 SP2 (KB954430) Google Earth
Dev-C++ 5 beta 9 release MSXML 4.0 SP2 (KB973688) Google SketchUp 8
Foxit Cloud NetBeans IDE 7.1.2 Foxit Reader
3.6 Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e
Complementar
A Política de formação do Acervo Bibliográfico da Faculdade procura
atender sua missão institucional, disponibilizando os meios necessários para
que os estudantes possam “desenvolver seus projetos de vida como cidadãos
conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais”.
Assim, possui um acervo de qualidade, constantemente atualizado e
formado por obras e fontes das mais diversas, que se constitui em ferramenta
indispensável para subsidiar a formação dos alunos tanto nos aspectos
educacional, como cultural.
Processo de Aquisição
A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto com
os coordenadores de cursos, professores e bibliotecária da unidade. Os Planos
de Ensino das disciplinas são o ponto de referência para a atualização. Por
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meio de trabalho articulado detectam-se os títulos que são objetos de maior
demanda e que necessitam de compra.
Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma
lista de solicitação de compra, padronizada para cotação de preço junto aos
fornecedores, encaminhada para comparas após analise conjunta entre
Coordenador de Curso e Bibliotecário. A aquisição é feita em 30 (trinta) dias
úteis, conforme disponibilidade das obras as editoras e após a análise e
aprovação da Diretoria Acadêmica, que defere as solicitações junto ao
Departamento de Compras.
No decorrer de cada semestre, outras sugestões podem ser feitas
pelos coordenadores, colaboradores, professores e alunos, sendo que as obras
são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas,
respeitada a programação orçamentária.
Contextualização da biblioteca
Com mais de 30 mil exemplares, a Biblioteca da Faculdade possui
acervo adequado às demandas dos cursos e é constantemente atualizado. Os
serviços são informatizados e gerenciados pelo Sistema de Biblioteca da
Faculdade, que tem por objetivo facilitar o acesso dos usuários aos serviços de
consulta ao acervo, solicitação de renovação de empréstimos, reservas dos
materiais e agendamento das salas de estudos, entre outros.
A Biblioteca da Faculdade disponibiliza, também, mais de 10 mil
periódicos on line, nas diversas áreas do conhecimento, por meio da base de
dados EBSCO.
O Acesso ao acervo “on line” é feito pelo portal da instituição, link
“Serviços” – “Acervo on line” para o Professor e para o Aluno. O acesso é livre,
sem a necessidade de senha.
Horário de atendimento:
Segunda a sexta: 7 às 22h30hs;
Sábado das 8 às 12hs.
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Figura 33 - Biblioteca, Jaguariúna, 2015.
Figura 34 - Sala de estudos da biblioteca, Jaguariúna, 2015.
3.7 Periódicos especializados
Periódicos específicos do Curso Superior em Tecnologia em Gestão de
Turismo
Revista Speak Up
http://www.speakup.com.br/index.php/downloads.html
Revista Viagem
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Base de Dados EBSCO:
Alunos e professores tem acesso a mais de 10 mil revistas eletrônicas
nos campos de Negócios, Engenharia, Direito, Saúde e outros. O acesso é
disponibilizado pela EBSCO Information Services, empresa que fornece
assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas,
ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em
texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de
pesquisa. A interface de busca permite consultas em português ou inglês e os
resultados podem ser traduzidos de uma língua para outra. Através dela, tem-
se acesso a uma poderosa ferramenta, que permite vários recursos, desde
uma busca simples, como se faz nos buscadores da Web, a pesquisas
sofisticadas, com operados booleanos, wildcards e truncations.
Bases de Dados EBSCO:
Academic Search Elite - texto completo de mais de 2.100 revistas
especializadas.
Business Source Elite - base de dados de negócios fornece o texto
completo de aproximadamente 1.000 publicações de negócios. Mais de 10.100
perfis de empresas significativas de Datamonitor também estão incluídos.
Regional Business News Esta base de dados fornece cobertura
abrangente de texto completo de mais de 80 publicações regionais da área de
negócios.
Newspaper Source fornece texto completo de capa a capa de mais de
40 (EUA) jornais internacionais e texto completo seletivo de 389 jornais
regionais (EUA). Além disso, são fornecidos roteiros de notícias de
rádio/televisão de texto completo.
Além destes estão disponíveis para acesso na instituição as seguintes
bases de dados nacionais e internacionais:
Portal de Periódicos CAPES;
P á g i n a | 142
Scielo;
ScienceDirect.
Infraestrutura:
A biblioteca possui salas de estudo individuais e em grupo,
microcomputadores com acesso á Internet para consulta e pontos de acesso
para notebook.
Possui uma sala de acessibilidade com microcomputador, Scanner Book
Reader V200, Texto impresso e ampliado, lupa e régua de leitura.
3.8 Laboratórios Didáticos Especializados
Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo
com as necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes
de performance, de velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas,
verifica-se a possibilidade de Upgrade nos equipamentos e na rede.
A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da
receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em
casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e
o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas
feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores
de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano
orçamentário para ser executado.
A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios
fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se
fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem
de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre
atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores.
Para o curso de gestão em turismo o Hotel Matiz é de extrema
importância, pois, esta parceria proporciona aos docentes a oportunidade de
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oferecer aos discentes aulas práticas e também o estágio supervisionado, e
ainda a oportunidade de efetivar o discente que se interessa pela vaga de
trabalho oferecida nas diversas áreas.
Figura 33 - Anfiteatro, Jaguariúna, 2015.
Figura 35 – Área de Convivência, Jaguariúna, 2015
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Figura 36- Hotel Matiz, Jaguariúna 2015
Figura 37- Laboratório de alimentos e Bebidas, Jaguariúna 2015
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