2018
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO SUL
2
CONTEÚDO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA UFRGS ...................................................................................................... 4
1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................... 4
1.2. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL (UFRGS) E GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED).. .........................5
2. GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FAMED.............................................................................................6
2.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE E DO CURSO.................................................................... 7
2.2. APRESENTAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED) ...............................................................8
2.3. HISTÓRIA E ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA ...................................................11
2.4. HISTÓRICO DO PROCESSO DE ABORDAGEM PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA (DE 1898 À
2007).........................................................................................................................................................13
2.5. BASES LEGAIS.................................................................................................................................17
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA ..............................................18
3.1. REQUISITOS DE ACESSO .................................................................................................................18
3.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .....................................................................20
3.2.1. O PROGRAMA DE MONITORIAS ..................................................................................................21
3.2.2. ENSINO DE GRADUAÇÃO E A PESQUISA ......................................................................................22
3.2.3. ENSINO DE GRADUAÇÃO E AS ATIVIDADES DE EXTENSÃO .........................................................24
3.2.4. MOBILIDADE ACADÊMICA ...........................................................................................................26
3.2.5. ENSINO DE GRADUAÇÃO E A RESIDÊNCIA MÉDICA E A ESPECIALIZAÇÃO...................................27
3.2.6. PROGRAMAS DE APOIO AO DISCENTE ........................................................................................27
3.3. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................................29
3.4. PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................................................31
3.5. ESTRUTURA CURRICULAR...............................................................................................................34
3.5.1. CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA ............................................................35
3.5.2. CONTEÚDOS CURRICULARES – SÚMULAS DAS DISCIPLINAS.......................................................55
3.6. METODOLOGIA...............................................................................................................................72
3.7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...........................................................................................................74
3.7.1. A COMISSÃO DE INTERNATO .......................................................................................................77
3.8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...................................................................................................78
3.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ................................................................................80
3.10. APOIO AO DISCENTE.......................................................................................................................80
3.10.1. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ..............................83
3.11. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................84
3.12. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ......................................................................92
3.13. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM........................94
3.14. LABORATÓRIOS DE HABILIDADES ..................................................................................................94
3.15. LABORATÓRIOS DE ENSINO ...........................................................................................................97
3.16. ENSINO NA ÁREA DA SAÚDE, INTEGRAÇÃO COM SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE E O SUS,
ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO E O HOSPITAL DE CLÍNICAS ...............................................................97
4. CORPO DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA .................................................................................101
4.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)..............................................................101
4.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ...................................................................................103
4.3. REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO .................. ..............106
4.4. TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE DOCÊNCIA NO MAGISTÉRIO
SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE DE MEDICINA ..................................................... ......106
4.5. COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA (COMGRAD/MED) ....................... ..........121
3
4.6. COMISSÃO DE PESQUISA (COMPESQ)..........................................................................................123
4.7. COMISSÃO DE EXTENSÃO (COMEX) .............................................................................................124
4.8. COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (COMPG).................................................................................124
4.9. CONSELHO DA UNIDADE ..............................................................................................................125
4.10. PRODUÇÃO CIENTÍFICA ................................................................................................................128
5. INFRAESTRUTURA ........................................................................................................................130
5.1. GABINETES DE TRABALHO, SALA DE PROFESSORES E SALAS DE REUNIÃO ...................................130
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS................131
5.3. SALAS DE AULA.............................................................................................................................132
5.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA...
...................................................................................................................................................134
5.5. BIBLIOTECA DA FACULDADE DE MEDICINA E ACERVO ................................................................135
5.6. BIOTÉRIOS ....................................................................................................................................139
5.7. UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL ...........................................140
5.8. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ..................................................................................................142
6. OUTROS SETORES DA UNIVERSIDADE IMPORTANTES AO CURSO DE MEDICINA ........................144
6.1. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (PROGRAD) ...............................................................................144
6.2. COORDENADORIA DA SAÚDE (COORSAÚDE)...............................................................................145
6.3. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PROPG) ............................................................................147
6.4. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGESP) ....................................................................147
6.5. SECRETARIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS (RELINTER).............................148
6.6. SECRETARIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (SAI) ......................................................................149
6.7. PROCURADORIA GERAL (PG) ........................................................................................................150
4
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL- 2018
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA UFRGS
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre , capital do Estado
do Rio Grande do Sul, é uma instituição centenária, reconhecida nacional e internacionalmente.
Ministra cursos em todas as áreas do conhecimento e em todos os níveis, desde o Ensino
Fundamental até a Pós-Graduação.
A qualificação do seu corpo docente, composto em sua maioria por mestres e doutores,
a atualização permanente da infraestrutura dos laboratórios e bibliotecas, o incremento à
assistência estudantil, bem como a priorização de sua inserção nacional e internacional são
políticas em constante desenvolvimento.
Por seus prédios circulam, diariamente, cerca de 40 mil pessoas em busca de um dos mais
qualificados ensino do país. Este, aliado à pesquisa, com reconhecidos níveis de excelência, e a
extensão, a qual proporciona diversificadas atividades à comunidade, faz com que a UFRGS
alcance altos níveis de avaliação.
A UFRGS, como instituição pública a serviço da sociedade e comprometida com o futuro e
com a consciência crítica, respeita as diferenças, prioriza a experimentação e, principalmente,
reafirma seu compromisso com a educação e a produção do conhecimento, inspirada nos ideais
de liberdade e solidariedade.
1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Mantenedora: Ministério da Educação
IES: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Natureza
Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Público – Federal CNPJ:
92.969.856/0001-98
Endereço: Av. Paulo Gama, 110 – Bairro Farropilha – Porto Alegre – RS CEP
90040-060- Fone +55 51 33086000
Endereço Eletrônico: http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial e-
mail: [email protected]
Ato Regulatório: Decreto Estadual 5.758 de 28 de novembro de 1934.
Prazo de Validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo
CI - Conceito Institucional: 4 (2012) CI-EaD - Conceito Institucional EaD: 4 (2013) IGC - Índice Geral de Cursos: 5 (2016). IGC Contínuo: 4.2986 (2016)
Reitor: Rui Vicente Oppermann. Gestão: 2016-2020
5
1.2. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) E GESTÃO ADMINISTRATIVA DA
FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UFRGS - 2018
A Administração Central da UFRGS é composta, atualmente, pelas seguintes pessoas: Reitor:
Rui Vicente Oppermann Vice-Reitor: Jane Fraga Tutikian Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica: Jane Fraga Tutikian Pró-Reitor de Graduação: Vladimir Pinheiro do Nascimento Pró-Reitor de Pós-Graduação: Celso Giannetti Loureiro Chaves Pró-Reitor de Pesquisa: Luis da Cunha Lamb Pró-Reitora de Extensão: Sandra de Deus Pró-Reitor de Planejamento e Administração: Hélio Henkin Pró-Reitor de Gestão de Pessoas: Maurício Viegas da Silva Pró-Reitor de Assuntos Estudantis: Suzi Alves Camey Superintendente de Infraestrutura: Edy Isaias Junior Secretária de Avaliação Institucional: Claudia Medianeira Cruz Rodrigues Secretário de Comunicação Social: André Iribure Rodrigues Secretário de Educação a Distância: Lovois Miguel Secretário de Desenvolvimento Tecnológico: Jose Luis Duarte Ribeiro Secretária do Patrimônio Histórico: Andréia de Espindola Lopes Secretário de Relações Institucionais e internacionais: Nicolas Maillard Procurador-Geral: Saulo Pinheiro de Queiroz
Coordenador da Educação Básica e Profissional: Marcos Vinicius de Azevedo Basso Coordenador de Segurança: Daniel Augusto Pereira Chefe de Gabinete: João Roberto Braga de Mello
6
2. GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FAMED - 2018
A administração da Faculdade de Medicina, atualmente, compõe-se pelas
seguintes pessoas:
Diretora: Lúcia Maria Kliemann Vice-Diretor: Luciano Zubaran Goldani Gerente Administrativa: Paula Alexandra Linn Coordenador do Núcleo de Gestão de Desempenho: Lúcia Maria Kliemann Coordenador do Núcleo Docente Estruturante: Danilo Blank Coordenador do Núcleo de Avaliação da Unidade: Mariana Bohns Michalowski Coordenadora do Curso de Graduação em Medicina: Cristina Rolim Neumann Coordenador Substituto do Curso de Graduação em Medicina: Oly Corleta Técnico em Assuntos Educacionais do Curso de Medicina: Alexandre Marques Velho Coordenador da Comissão de Pós-Graduação em Medicina: Bárbara Niegia Garcia de Goulart Coordenadora Substituta da Comissão de Pós-Graduação em Medicina: Andreia Biolo Secretária da Coordenação do Programa de Pós-Graduação: Lionara Leão Rodrigues Coordenador de Pesquisa: Simone Magagnin Wajner
Coordenadora Substituta de Pesquisa: Rita de Cássia dos Santos Silveira Coordenador de Extensão: Odirlei André Monticielo Coordenadora Substituta de Extensão: Raquel Camara Rivero Coordenador do Programa de Educação Médica Continuada: Roberto Mário Issler Chefe do Departamento de Medicina Interna: Paulo Dornelles Piccon Chefe Substituto do Departamento de Medicina Interna: Fernando Saldanha Thome Chefe do Departamento de Pediatria: Clécio Homrich da Silva Chefe Substituto do Departamento de Pediatria: João Carlos Batista Santana Chefe do Departamento de Cirurgia: Richard Ricachenevski Gurski Chefe Substituto do Departamento de Cirurgia: Carlos Roberto Galia Chefe do Departamento de Patologia: Heloisa Jesse Folgierini Chefe Substituto do Departamento de Patologia: Luis Fernando da Rosa Rivero Chefe do Departamento de Medicina Social: Sérgio Luiz Bassanesi Chefe Substituto do Departamento de Medicina Social: João Werner Falk Chefe do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia: Celso Dall’Igna Chefe Substituto do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia:Francisco José de Lima Bocaccio Chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia: Edison Capp Chefe Substituto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia: Solange Garcia Accetta Chefe do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal: Marcelo Pio de Almeida Fleck Chefe Substituto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal: Marcia Kauer Sant’Anna Bibliotecária Chefe: Shirlei Galarça Salort
7
2.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE E DO CURSO
Curso: Medicina
Unidade: Faculdade de Medicina
Endereço: rua Ramiro Barecelos, 2400 – Bairro Santa Cecília -Porto Alegre,RS
Fone: +55 51 33085227 +55 51 33085227
Endreço eletrônico: https://www.ufrgs.br/famed/
mail: [email protected]
Diretor da Unidade: Profª. Lucia Maria Kliemann
Gestão: 2017-2021
Número de Vagas: 140 vagas por ano
ENADE: 4 (2016)
CPC: 4 (2016)
CC:4 (2016)
IDD:3 (2016)
Modalidade: presencial
Turno de Funcionamento: Integral
Carga Horária Total: 8820 horas obrigatórias e 8910 horas totais
Créditos:588 obrigatório 6 complementares, 594 créditos totais
Tempo de Integralização: 6 anos Mínimo: 6 anos (12 períodos/ semestres)
Máximo: 12 anos (24 períodos/semestres)
8
2.2. APRESENTAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)
O Curso de Medicina tem como sede a Faculdade de Medicina (FAMED) e conta com a
participação de outras Unidades da UFRGS no desenvolvimento do seu currículo: o Instituto de
Biociências (IB) e o Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS). A FAMED, além do curso de
Medicina sedia também o curso de Nutrição iniciado em 2000. Cada uma destas Unidades se
caracteriza por estruturas administrativas independentes, com direção, conselho de unidade e
departamentos próprios.
UNIDADE SEDE DO CURSO DE MEDICINA
A FAMED está localizada atualmente na Rua Ramiro Barcelos nº. 2400, no Bairro Santa
Cecília, em Porto Alegre, ao lado do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e é responsável
pelas disciplinas do currículo que iniciam pelo código MED.
Nossa Faculdade foi fundada em 25 de julho de 1898, tendo surgido a partir da Escola
de Partos da Santa Casa e da Escola de Farmácia de Porto Alegre, denominando-se inicialmente
de “Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre”, tendo como primeiro Diretor o Dr.
Protásio Alves. O curso iniciou suas atividades em 1899, e se constituiu na terceira escola médica
fundada no País, precedida somente pelas Escolas de Medicina de Salvador (BA) e Rio de Janeiro
(RJ), fundadas por decreto de D. João VI, em 1808. Na medida em que essas duas primeiras
escolas foram criadas a partir do regime imperial português que ora se instalava no Brasil, nossa
Faculdade de Medicina, efetivamente, foi a primeira do País criada a partir dos anseios de uma
comunidade e refletindo já naquela época a característica qualificada e empreendedora da
classe médica gaúcha.
A última década do século XIX foi o período em que os primeiros cursos superiores foram
criados no Estado, inicialmente através da Escola de Farmácia, seguida da Escola de Engenharia,
da Faculdade de Medicina, e posteriormente da Faculdade de Direito. Essas instituições
permaneceram como entidades independentes até a década de 1930, quando se uniram
administrativamente constituindo a Universidade do Rio Grande do Sul. O período de orientação
positivista da história rio-grandense, consagrado na Constituição do Estado e no governo de Júlio
de Castilhos, defendia o livre exercício de qualquer profissão, independente de diplomas, e a
não interferência do Estado em qualquer atividade científica. Estas circunstâncias tornavam a
criação de escolas de ensino superior particularmente difícil, naquele momento.
Nos dois primeiros anos de funcionamento, a Escola esteve sediada em duas salas da
antiga Escola Normal, na Ladeira do Liceu (hoje Rua Marechal Floriano Peixoto), numa parte do
porão onde funcionavam também a Escola de Farmácia e o Curso de Partos. Para a admissão,
os alunos prestavam provas de português, uma língua estrangeira, aritmética e geometria plana,
por proposta de Sebastião Leão. Em 1900, foi adquirido um prédio na Rua da Alegria nº. 55 (hoje
Rua General Vitorino) para adaptá-lo às exigências da Faculdade. Posteriormente outra casa foi
adquirida na Rua da Cadeia (atual Avenida Senador Salgado Filho), e nestes dois locais as
atividades de ensino se desenvolveram até 1924. O ensino prático ocorria nas enfermarias da
Santa Casa de Misericórdia. A necessidade de um prédio próprio, com características voltadas
9
para a Faculdade, se consolidou com o lançamento de sua pedra fundamental, no Campo da
Redenção, em 1911.
Este grande desafio só se concretizou, porém, em 1924, quando se inaugurou o prédio
localizado na Rua Sarmento Leite, erguido por esforços que incluíram inclusive recursos da
comunidade. Esta obra, de arquitetura muita rica, marcou e marca nossa imagem até os dias de
hoje, tendo sediado a Faculdade durante 50 anos, até 1974. Desde os primórdios na luta pela
construção do importante prédio, e principalmente pela sua atuação no ensino, especialmente
de anatomia, nas letras e na política, salientou-se o nome de um de nossos mais eminentes
professores, o Dr. Sarmento Leite. O Professor Sarmento Leite, pela sua personalidade e
atuação, marcou nossa história também pela sua liderança e por uma série de fatos pitorescos
e anedóticos, nos quais sobressaía sua inteligência e mordacidade. Por todas estas
contribuições, é reverenciado até hoje como Patrono da Faculdade de Medicina.
A partir de 1974, com a conclusão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a maior parte
dos departamentos foi para lá transferida, criando-se a estrutura que permanece até hoje. No
antigo prédio da Faculdade de Medicina sediou-se o Instituto de Biociências e atualmente abriga
o Instituto de Ciências Básicas da Saúde, local onde são oferecidas as disciplinas de nosso ciclo
básico. As atividades de ensino e pesquisa se desenvolvem principalmente no Hospital de
Clínicas de Porto Alegre, e também na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, no Instituto de
Cardiologia, no Hospital de Pronto Socorro e no Grupo Hospitalar Conceição, e em várias
Unidades de Saúde da rede SUS.
Até o final de 1998, a Direção e a Secretaria da Faculdade estavam sediadas no 4º andar
do prédio do antigo ciclo básico, à Rua Ramiro Barcelos esquina com a Avenida Ipiranga. Desde
dezembro de 1998, toda nossa estrutura administrativa – incluindo Direção, Secretaria,
Departamentos, Cursos de Pós-Graduação e Biblioteca – está localizada no prédio novo da
Faculdade de Medicina, na Rua Ramiro Barcelos, 2400. Esse prédio foi construído com o apoio
do Ministério da Educação, na gestão do Ministro Paulo Renato Souza.
O Curso de Nutrição surgiu na UFRGS, em 2000, por iniciativa da Direção da Faculdade
de Medicina com o apoio da Pré-Reitoria da Graduação, em vista da crescente importância desta
ciência na promoção da Saúde.
Atualmente a organização, o planejamento e a monitorização do curso de Medicina
cabem à COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA - COMGRAD/MED, conforme estabelecido
no Regimento Geral da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e CEPE em 22/12/95, Sessão V, Art. 46,
47 e 48 e no Regimento da Faculdade de Medicina, conforme Decisão CONSUN 67/05, cap. IV,
Art. 26 a 32.
Em 2013, o Conselho da Unidade da Faculdade de Medicina instituiu o NDE (Núcleo
Docente Estruturante) no âmbito de seu curso de Graduação em Medicina e em 2014 o NAU
(Nucleo de Avaliação da Unidade) foi reestruturado.
10
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS (IB)
O Instituto de Biociências (IB), cuja sede localiza-se no Campus do Vale, na Avenida
Bento Gonçalves nº 9500, no Bairro Agronomia, em Porto Alegre, e é responsável pelas
disciplinas do currículo que iniciam pelo código BIO.
Em 1970, criou-se o Instituto de Biociências através da reunião das cátedras das Ciências
Básicas dos Cursos de Medicina, Farmácia, Odontologia, Enfermagem, Medicina Veterinária,
Agronomia, Educação Física e das cátedras do antigo Instituto de Ciências Naturais ligadas à
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
Em 1996, aprovou-se a divisão do Instituto de Biociências em dois novos: o Instituto de
Biociências (IB) – com a reunião dos departamentos ligados à área biológica – e o Instituto de
Ciências Básicas da Saúde (ICBS) – mais integrados à área médica. Contudo, a grande vertente
da separação foi a localização, pois os departamentos da área biológica desejavam estar
localizados no Campus do Vale e os da área da saúde se interessavam em permanecer na área
central e próximos do Campus da Saúde.
Atualmente o IB é formado por seis departamentos: Biofísica, Botânica, Biologia
Molecular e Biotecnologia, Ecologia, Genética e Zoologia, além da Biblioteca Setorial, do Centro
de Ecologia e do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR – localizado
em Imbé), constituindo seus órgãos auxiliares.
O IB possui um curso de graduação, denominado Curso de Ciências Biológicas -
Licenciatura e Bacharelado, com ênfases "Ambiental" e "Molecular, Celular e Funcional" e um
curso de Bacharelado em Biotecnologia. Além da graduação, o Instituto de Biociências possui
quatro cursos de Pós-Graduação, todos com Mestrado e Doutorado (Botânica; Biologia Animal;
Ecologia; Genética e Biologia Molecular).
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE (ICBS)
O Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) se localiza no Campus Central, no prédio
histórico da antiga Faculdade de medicina, situado na Avenida Sarmento Leite nº. 500, no Bairro
Farroupilha, em Porto Alegre, e é responsável pelas disciplinas que iniciam pelo código CBS.
O ICBS foi criado em 20 de dezembro de 1996 em decorrência da divisão do antigo
Instituto de Biociências. Atualmente o ICBS é constituído por cinco Departamentos: Bioquímica;
Fisiologia; Ciências Morfológicas; Farmacologia; Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
(localizados no Campus Central, a exceção do departamento de Bioquímica que possui prédio
próprio no Campus Saúde), de um Biotério (CREAL – Centro de Reprodução e Experimentação
de Animais de Laboratório), localizado no Campus do Vale, e de uma Biblioteca Setorial.
Hoje o ICBS é um respeitado centro de Ensino, Pesquisa e Extensão nas áreas básicas da
saúde da UFRGS. Além disso, é responsável pelo curso de graduação em Biomedicina e por seis
programas de pós-graduação, são eles: Fisiologia; Bioquímica; Neurociências; Microbiologia
11
Agrícola e do Ambiente; Química da Vida e Saúde; Farmacologia e Terapêutica. Além disso, conta
com 40 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq.
O ICBS é um Instituto de caráter multidisciplinar, onde os docentes desenvolvem
importantes projetos de pesquisa e extensão para o desenvolvimento científico e tecnológico
nacional, com inserção internacional através de suas publicações, e além do curso de
Biomedicina, atende a outros 20 cursos de Graduação da UFRGS, incluindo o de Medicina, e em
suas dependências circulam, semanalmente, em torno de dois mil alunos.
2.3. HISTÓRIA E ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA
O Curso de Medicina foi criado em 1898, obtendo reconhecimento em 10 de setembro
de 1900, através do Decreto nº 3758. Quando se institui o Currículo Mínimo este obedeceu à
Resolução nº 08/69 do Conselho Federal de Educação. Em 1989, o Currículo Pleno do Curso de
Medicina foi reformulado pela Resolução nº 08/89 da COMCAR/MED de 20 de setembro de
1989, iniciando-se a implantação do novo currículo de código 242.00, no segundo semestre de
1990, estando em extinção o de código 142.00.
Em 2002, foi reformada a grade curricular com a inclusão do Internato de 18 meses.
Foram feitos ajustes necessários nas disciplinas e nos estágios das áreas clínicas para que se
criasse o espaço de mais um semestre de Internato. Em 2005, atendendo às Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina, Resolução CNE 04/01, foi implantado o
Currículo Medicina, que seguiu em paralelo ao Currículo 242.00, com modificações curriculares
semestre a semestre, até a extinção por completo do Currículo 242.00 que ocorreu no primeiro
semestre de 2010.
A grade curricular do curso de Medicina continuou (e continua) passando por
modificações. O resultado disso foram (e são) as inclusões das disciplinas obrigatórias
MED05029 – Introdução ao Raciocínio Clínico-Epidemiológico (na 4ª etapa) e MED05031 –
Epidemiologia II – MED (na 5ª etapa) no segundo semestre de 2012. Também foram criadas
disciplinas adicionais, que apesar de não contabilizarem horas e créditos obrigatórios para a
graduação do discente, contribuem a uma formação mais qualificada para o estudante. Assim
sendo, foram criadas as disciplinas: MED02009 – Introdução à Transplantologia, em 2007/1;
MED02010 – Nutrologia, em 2010/1; MED01023 – Infectologia e Imunologia, em 2010/2;
MED01024 – Fundamentos de Medicina Nuclear e MED02011 – Introdução à Bioética Médica,
em 2012/2; BIO07044 – Genética Clínica, 2014/2. Também foram incorporadas ao currículo,
enquanto disciplinas adicionais, LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (EDU03071) e
BIOQUÍMICA ECOLÓGICA (CBS01013) possibilitando uma maior diversificação na oferta de
atividades complementares. É importante ressaltar que as disciplinas de caráter opcional-
facultativo (adicionais), apesar de não serem exigidas para complementação de créditos, podem
ser usadas como forma de obtenção de créditos em Atividades Complementares, uma vez que,
desde 2007/2, todo aluno matriculado no curso de Medicina deve cumprir um total de 06 (seis)
créditos em Atividades Complementares até o término do curso.
12
Cabe lembrar que, em 2007, o internato foi expandido de 18 para 24 meses, para se
adequar às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). Assim, foram incorporados ao Currículo
Medicina – que já possuía os internatos obrigatórios de Medicina Interna, Pediatria, Cirurgia,
Medicina de Família e Comunidade, Ginecologia e Obstetrícia, Optativo e Psiquiatria – os
Internatos em Anestesiologia, Medicina Peri-operatória e Reabilitação, em Trauma, em
Medicina Intensiva e em Emergência. Também em 2007 foram expandidos os Internatos de
Ginecologia e Obstetrícia e de Pediatria e o Internato Optativo. A implantação definitiva desses
Internatos ocorreu no primeiro semestre de 2009.
A partir de 2015, em resposta à orientação do MEC para redução da carga horária do
curso na época com 10662 horas, e para adaptar o internato às diretrizes curriculares de 2014
algumas mudanças foram realizadas no currículo. As reduções de cargas horárias das disciplinas
e internatos reduziu a carga horária total do curso em 17% (de 10662 para 8820 horas). A carga
horária mínima de um curso de medicina é de 7200 horas de acordo com DCN 2014.
Foram reduzidas as cargas horárias das seguintes disciplinas: TRAUMA (MED03002);
HISTOLOGIA MÉDICA I (CBS05042); INTRODUÇÃO À CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO (MED01001);
CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO (MED01115); CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO (MED01116);
PATOLOGIA APLICADA I – ESTÁGIO (MED04421); PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
(MED04422); PSIQUIATRIA – ESTÁGIO (MED08834); INTERNATO EM MEDICINA DE FAMÍLIA E
COMUNIDADE (MED05010); INTERNATO OPTATIVO II (MED099006).
Foram excluídas as seguintes disciplinas adicionais: Evolução do Pensamento Científico
(HUM01102), Algoritmos e Programação (INF01211), Biotecnologia Molecular Aplicada à
Medicina (BIO12808), Espanhol Instrumental I (LET02228), Francês Instrumental I (LET02248),
Inglês Instrumental I (LET02268), e Planejamento de Carreira (PSI01072) no Currículo Medicina
a partir de 2016/2.
As disciplinas obrigatórias: BIOFÍSICA MÉDICA I (BIO10018) e BIOFÍSICA MÉDICA II
(BIO10019) foram substituídas pela disciplina FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA (BIO10028)
que foi incluída na 1ª etapa do curso com carga horária total de 45 horas e 3 créditos no primeiro
semestre de 2018. Em 2016, foi criada a disciplina INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA (CBS05065)
com carga horária total de 30 horas e 02 créditos também na 1ª etapa do curso, reduzindo assim
a carga horária e créditos da disciplina HISTOLOGIA MÉDICA I (CBS05042) de 90 horas e 06
créditos, respectivamente, para 60 horas e 04 créditos.
Em 2016, foi criada a disciplina adicional GERIATRIA (MED01027) com carga horária total
de 30 horas e 02 créditos. Em 2017, criou-se a disciplina adicional TÓPICOS DE INFORMAÇÃO
EM SAÚDE (MED01033) com carga horária total de 30 horas e 02 créditos e, em 2018, foi criada
a disciplina adicional GÊNERO, SEXUALIDADE E SAÚDE (MED05040) com carga horária total de
45 horas e 03 créditos, mas para início a partir do primeiro semestre de 2019.
No que tange as atividades em internato, a partir do primeiro semestre de 2017 foram
substituídas as atividades INTERNATO OPTATIVO, INTERNATO EM EMERGÊNCIA, INTERNATO
DE MEDICINA INTENSIVA, INTERNATO DE TRAUMA, INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO, INTERNATO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
(MED07775), INTERNATO PEDIATRIA (MED02275), INTERNATO MEDICINA INTERNA
(MED01175), INTERNATO EM CIRURGIA GERAL (MED03375), por INTERNATO OPTATIVO I
13
(MED99005), INTERNATO EM EMERGÊNCIA I (MED01028), INTERNATO EM MEDICINA
INTENSIVA (MED01029), INTERNATO EM TRAUMA (MED03005), INTERNATO EM
ANESTESIOLOGIA, REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA (MED03004), respectivamente
na 9ª etapa do currículo, INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I (MED07709),
INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA II (MED07710), INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA
COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA MULHER (MED07711), INTERNATO EM PEDIATRIA - INTERNAÇÃO
E ESPECIALIDADES (MED0212); INTERNATO EM PEDIATRIA - NEONATOLOGIA E ALOJAMENTO
CONJUNTO (MED02013), INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA
CRIANÇA (MED02014), respectivamente na 10ª etapa do currículo, INTERNATO EM CLÍNICA
MÉDICA (MED01030), INTERNATO EM ESPECIALIDADES CLÍNICAS (MED01031), INTERNATO
ROTATIVO EM MEDICINA INTERNA (MED01032), INTERNATO OPTATIVO II (MED99006),
respectivamente na 11ª etapa do currículo, e INTERNATO EM CIRURGIA (MED03006),
INTERNATO EM CIRURGIA ESPECIALIDADES (MED03007) e INTERNATO ROTATIVO EM CIRURGIA
(MED03008), respectivamente na 12ª etapa do currículo.
Ainda em 2017/1, todos os internatos da 9ª etapa do currículo Medicina, inclusive
INTERNATO EM PSIQUIATRIA (MED08004), passaram a ter carga horária de 165 horas e 11
créditos (anteriormente 225h e 180h), enquanto que os da 10ª, 11ª e 12ª etapas, que foram
modificados, foram divididos em períodos de 1 mês com cargas horárias reduzidas para 165
horas e 11 créditos e passaram a ter parte do seu desenvolvimento em serviços de atenção
primária, excetuando o INTERNATO OPTATIVO II (MED99006) que passou a contar com 22
créditos e 330 horas. Por fim, o INTERNATO EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
(MED05010) persiste com suas atividades sendo desenvolvidas em 3 meses, mas teve a carga
horária reduzida de 525 horas para 495 horas, num total de 33 créditos, de forma a atender a
Lei 11.788/08.
2.4. HISTÓRICO DO PROCESSO DE ABORDAGEM PEDAGÓGICA DO CURSO DE
MEDICINA (DE 1898 À 2007)
Abordar o processo histórico da FAMED nos pontos de sua organização curricular e
avaliação institucional é o caminho percorrido para caracterizar a abordagem pedagógica até
agora existente.
Desde a sua fundação, em 25 de julho de 1898, a Faculdade de Medicina fez e faz parte
ativa da história gaúcha e brasileira. Ela foi a terceira faculdade a ser criada no País, nascendo
sob a ideologia positivista e numa difícil convivência com a mesma. O ensino de Medicina
baseava-se no sistema de cátedras vitalícias, sendo que os três primeiros anos eram destinados
ao ensino de biologia e dos agentes patogênicos; o quarto ano concentrava-se nas
propedêuticas clínicas e cirúrgicas e, nos anos subsequentes, os alunos passavam pelas
diferentes cátedras de especialidades (urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, ortopedia,
ginecologia, etc). Nesse modelo, a faculdade era responsável tanto pelo ciclo básico (realizado
nas suas dependências e sob sua orientação) quanto pelo ciclo profissionalizante (realizado nas
enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre). Para a época, a estrutura curricular
adotada foi uma das mais evoluídas, se comparada com a das outras Faculdades de Medicina do
14
país. A partir deste currículo inicial, a história dos currículos mostra uma sucessão de longos
períodos de consolidação e vários momentos de adaptações curriculares.
Assim, na década de 60 ocorreram pequenas reformulações no ensino de anatomia,
bioquímica e patologia; apareceu o ensino de bioestatística numa clara preocupação com a
pesquisa; o ensino de semiologia foi antecipado para o terceiro ano e houve a criação pioneira
da residência médica com impacto importante na qualificação dos serviços e na pesquisa,
concomitante com o desenvolvimento da especialização médica, seguindo a tendência geral dos
cursos de medicina no pós-guerra. As disciplinas foram desdobradas em diferentes
especialidades, aumentando a disputa por espaços no currículo.
A Reforma Universitária de 1968 alterou profundamente este modelo no que diz
respeito à estrutura administrativa e física da FAMED, não modificando propriamente o
currículo, então, vigente. Essa reforma aboliu o regime das cátedras e introduziu o sistema de
departamentos, a semestralidade, o sistema de créditos e pré-requisitos, a avaliação por
conceitos e a coordenação didática do curso através da Comissão de Carreira (COMCAR). Nesse
processo, a nossa faculdade foi cindida em duas: um Instituto de Biociências foi criado,
abrangendo toda a área básica, e a Faculdade de Medicina albergou o ensino profissionalizante.
Um fato histórico importante é que a faculdade perdeu seu gerenciamento direto sobre o ensino
das áreas básicas e perdeu também seu histórico prédio para o Instituto de Biociências,
passando a partir daí a ocupar diferentes salas no criado Campus da Saúde. Neste contexto, um
fato altamente significativo foi a inauguração, em 02.09.1970, do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre, como uma empresa pública de direito privado e integrante da rede de hospitais
universitários do Ministério da Educação, vinculada academicamente à UFRGS. Gradualmente,
os serviços do hospital foram colocados em funcionamento com a inauguração dos ambulatórios
e da internação, bem como do bloco cirúrgico, do laboratório de patologia clínica, do serviço de
radiologia, entre outros. A integração dos serviços do hospital com as diferentes unidades de
ensino foram sendo ampliadas e consolidadas, bem como a implantação da pesquisa centrada
sobre os atendimentos realizados no hospital. Apenas em 27/07/1998 houve a inauguração do
novo prédio da Faculdade de Medicina.
Naquele momento, o ensino de graduação tendeu a se organizar a partir dos serviços
do próprio hospital: a prestação de serviço tendeu a dominar sobre a ação pedagógica. Ao lado
disso, a faculdade, procurando adaptar o seu currículo vigente às novas normas ministeriais,
promoveu a fusão de várias especialidades em disciplinas de clínica médica ou cirurgia.
Inovando, houve a criação de disciplinas para o estudo do desenvolvimento humano, bem como
da disciplina Relação Médico-Paciente, refletindo as pressões para inclusão no currículo médico
de conteúdos humanísticos.
A década de 70 foi fértil em discussões sobre o ensino médico e sobre o perfil do
profissional a formar, e na instrumentalização pedagógica dos professores através de cursos
sobre metodologia de ensino; à tendência prevalente para a especialização opuseram-se
movimentos que defendiam a volta do médico prático geral ou generalista. Isto influenciou
decisivamente na reforma curricular de 1980, a qual teve como objetivo a implantação de um
currículo que visasse à formação do médico geral, com ênfase no ensino das quatro grandes
áreas: clínica médica, cirurgia, pediatria e gineco-obstetrícia; no estudo dos aspectos sociais
15
(disciplina de sócio-antropologia da saúde); na proposta de uma abordagem integral dos
aspectos biológicos, psicológicos e sociais e no estímulo ao atendimento ambulatorial,
comunitário e da família, através do ensino integrado multidepartamental (disciplinas de
Acompanhamento de Família) propiciando a inserção precoce do aluno na realidade da saúde,
visando dar ênfase ao ensino nos níveis primário e secundário, além de estimular o
comprometimento do aluno com as necessidades de saúde da comunidade e com a
terminalidade da graduação.
Um problema importante foi um referencial teórico confuso onde termos como “médico
geral”, “médico de família”, “médico de comunidade” e “prático geral” foram usados como
sinônimos. Outro problema para a implantação dessa nova proposta foi o crescimento da
residência médica que passou a ocupar um espaço maior no Hospital Universitário. Um terceiro
problema foi a desestruturação crescente da rede pública de saúde, dificultando a expansão do
ensino na rede de postos de saúde municipais e estaduais. Em decorrência disso, várias
disciplinas de Acompanhamento de Família tiveram dificuldades em se instaurar e/ou
consolidar, vindo a serem substituídas por disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde.
A reforma curricular de 1989 envolveu uma ampla discussão da comunidade acadêmica,
elencando várias propostas: integração entre ciclo básico e profissionalizante, aproveitamento
maior e mais precoce dos alunos nos serviços do HCPA, contato precoce dos alunos com saúde
e doença desde os primeiros semestres e melhor aproveitamento do tempo escolar. Como fruto
desse processo de discussões, foram definidos, consensualmente, os princípios gerais
orientadores do ensino de graduação: compromisso com a melhoria da saúde da população,
ação médica baseada no conhecimento científico e numa relação humana de qualidade, visão
ampla do processo de saúde-doença, formação geral do médico, ensino indissociável do
treinamento em serviço e da pesquisa, contato precoce do aluno com os problemas de saúde
(disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde da Criança e do Adolescente; Promoção e Proteção
à Saúde da Mulher e Promoção e Proteção à Saúde do Adulto e Idoso) e com os serviços,
integração vertical e horizontal no currículo, ensino baseado nos problemas prevalentes de
saúde, desenvolvimento no aluno do hábito do estudo autônomo e da busca da autoeducação
continuada, e avaliação contínua e personalizada do aluno.
Essa reforma implantou a transformação das disciplinas clínicas em estágios (exceto no
ensino de patologia), o que implicou uma prática pedagógica desenvolvida em pequenos grupos
nos ambulatórios e na internação, numa prática de atenção particularizada ao paciente,
permitindo a avaliação formativa e somativa tanto do conhecimento, como das habilidades e do
comportamento de cada aluno. Estas abordagens permitiram a evolução do currículo hoje em
vigor para as disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde (que ocorrem desde a primeira
matrícula e se desenvolvem em creches, escolas, instituições para idosos e Unidades de Saúde
da rede SUS); a integração das disciplinas de Histologia com as de Patologia e destas com as de
Cirurgia; a disciplina de Epidemiologia envolvendo trabalhos práticos de pesquisa; a disciplina
de Administração e Planejamento em Saúde utilizando a estrutura administrativa do HCPA e de
unidades sanitárias; a disciplina de Saúde do Trabalhador realizada em ambulatório específico e
vinculada a um importante centro de investigação da faculdade; ensino sobre o
Desenvolvimento da Criança e do Adolescente; funcionamento de uma Comissão de Internato
para discussão de problemas e adoção de políticas e normas comuns; atuação de um Núcleo de
16
Acompanhamento ao Aluno visando detectar e encaminhar alunos com problemas psicológicos
e pedagógicos.
No ano de 2001, seguindo as diretrizes do CNS e MEC, houve a implantação do Internato
em Medicina Social, desenvolvido inicialmente em Unidades de Saúde vinculados ao Grupo
Hospitalar Conceição, e atualmente também na rede de municipal de postos de saúde e na
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília/HCPA construída em 2004, a implantação do Internato
Eletivo e a implantação das disciplinas de Urgência I e II, realizadas na Hospital de Pronto
Socorro. Em 2003, o Internato foi expandido de 12 para 18 meses, com a inclusão do Internato
em Psiquiatria e de mais um período de Internato Optativo. A inclusão do Internato em
Psiquiatria foi decidida face à grande prevalência das situações psicológicas e psiquiátricas que
motivam a busca aos ambulatórios da rede SUS, em conformidade com as determinações das
Diretrizes Curriculares.
Durante o ano de 2004, a COMGRAD e a Direção da FAMED, com a concorrência do
Núcleo de Ensino Médico (NEM), trabalharam ativamente para acelerar as modificações
curriculares, através dos Grupos de Trabalho do NEM e dos cursos de capacitação dos
professores subsidiados pelo PROMED. Como fruto do trabalho, em 2005 foi criado um novo
currículo, o Currículo Medicina, que substituiu completamente o Currículo 242.00 em 2009/1.
Em 2007, o internato foi expandido de 18 para 24 meses, para se adequar às diretrizes nacionais
com a inclusão dos Internatos em Medicina Perioperatória e Reabilitação e Trauma, e a
expansão dos Internatos de Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Opcionais.
Foram extintas, redimensionadas e redenominadas as disciplinas do chamado Ciclo
Básico com a finalidade de estabelecer integração de conteúdos (integração horizontal) nas três
primeiras etapas, até então inexistente, e para dar lugar a Áreas Verdes (tarde(s) livre(s) na
semana em que o aluno poderia utilizar para a realização de atividades de seu interesse). Assim,
foram extintas as disciplinas Biofísica Celular, Bioquímica I, II e III MED, Fisiologia I e II, Histologia
Humana I e II, Genética MED, Neuroanatomia, Microbiologia Médica, Parasitologia Médica e
Epidemiologia Geral. Em seu lugar, foram criadas, respectivamente, Biofísica Médica I e II,
Bioquímica Médica I e II, Fisiologia Médica I e II, Histologia Médica I e II, Genética Humana MED,
Fundamentos de Microbiologia Médica, Fundamentos de Parasitologia Médica e Epidemiologia I
e II. As disciplinas Fundamentos de Microbiologia Médica e Fundamentos de Parasitologia
Médica, além de redimensionadas, foram alocadas na mesma etapa para, futuramente,
constituírem uma única disciplina, com conteúdos integrados. Foram criadas as disciplinas
Atividades de Integração Básico-Clínica, uma em cada etapa, para promoverem a integração
horizontal de conteúdos básicos a partir de situações clínicas, assim estabelecendo também
integração básico-clínica. Foram estabelecidas e regulamentadas pela COMGRAD e pelo
Conselho da Unidade as normas para Atividades Complementares, até então inexistentes na
FAMED. Em 2004 foi inaugurada a Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, anexa ao Hospital de
Clínicas de Porto Alegre, gerenciada pela prefeitura municipal de Porto Alegre, pela Faculdade
de Medicina e pelo HCPA, atuando em modelo misto de UBS e de estratégia de Saúde da Família.
Nesse novo cenário de aprendizado, foram alocados professores e acadêmicos dos
departamentos de Medicina Social, Pediatria e Puericultura, e Ginecologia e Obstetrícia, que
atuam de forma integrada com os profissionais da rede e com acadêmicos de outras áreas da
saúde.
17
Em continuidade às modificações programadas em 2004, em 2006 foram extintas as
disciplinas Desenvolvimento da Criança e do Adolescente e Desenvolvimento do Adulto e do
Idoso; redimensionadas e expandidas em seus objetivos e conteúdos, vieram a tornar-se a
disciplina Psicologia Médica. A disciplina Relacionamento Médico-Paciente também foi
reestruturada e expandida, passando a chamar-se Psicologia Médica II Relacionamento Médico-
Paciente. Os cenários de prática do Internato foram expandidos, a partir de convênio com o
Grupo Hospitalar Conceição, que passou a receber regularmente internos nas áreas de Pediatria,
Medicina Interna, Cirurgia e Ginecologia e Obstetrícia.
Do término da implantação do Currículo Medicina em 2007 até o momento, tanto o
processo pedagógico quanto a modificação curricular vêm sendo implementados de modo a dar
conta das novas questões se põem à Faculdade de Medicina.
2.5. BASES LEGAIS
O curso de Medicina da UFRGS, atende aos requisitos legais e normas listados abaixo:
1. MEC: Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, Resolução CONAES no 3, de 20 de junho de 2014.
2. MEC: Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Dispõe sobre a carga horária.
3. UFRGS: Regimento Geral da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e CEPE em 22/12/95 4. UFRGS: Regimento da Faculdade de Medicina, conforme Decisão CONSUN 67/05 5. UFRGS:Decisão Consun 518/2013 – Adesão da UFRGS ao Sistema de Seleção Unificada -
Sisu/MEC. 6. UFRGS:Resolução CEPE nº14/2016 - NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE
SELEÇÃO UNIFICADA (SiSU) COMO FORMA DE INGRESSO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO SUL)
7. UFRGS:Decisão nº 212/2017 - Adesão da UFRGS ao Sistema de Seleção Unificada - Sisu/MEC
8. UFRGS:Resolução 11/2013 do CEPE, Seção V, Art. 11 Transferencia compulsória. 9. UFRGS:Resolução do CEPE n°61/2014 de 29 de outubro de 2014 – ingresso de aluno
indígena 10. UFRGS:Resolução 11/2013 do CEPE- mobilidade acadêmica 11. UFRGS:http://www.ufrgs.br/pdi/PDI_2016a2026_UFRGS.pdf. Plano de desenvolvi-mento
institucional da UFRGS 2016-2026. 12. UFRGS:Normativas nº 03/2013 da PROGRAD/SEAD e 02/2014 da PROGRAD. Instrução
normativa das monitorias acadêmicas 13. UFRGS:resoluções 24/2006 do CEPE e 01/2015 da COMGRAD/MED.- Normativa sobre
créditos complementares
14. UFRGS -Resolução No 24/2006 do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE)
Cotas de acesso para deficientes
15. UFRGS – CONSUN Decisão nº 312/2016 e pela Decisão nº 212/2017, -Decisão sobre ações afirmativas
16. UFRGS-CEPE - Resolução Nº 22/2012 - sobre o Nucleo Docente Estruturante. 17. UFRGS- CEPE - Resolução 11/2013 norma geral de graduação e as resoluçõoes que
a modificam.
18
18. FAMED - resolução 3/2017 – Sobre recuperação 19. FAMED Portaria da FAMED no. 27 de 17 de Julho 2017 com validade de 3 anos – sobre a
composição do Nucleo de Avaliação da Unidade 20. FAMED Portaria FAMED nº 27 de 17/07/2017- Sobre a composição do Nucleo de Docente
Estruturante, 21. COMGRAD-MED: Decisão COMGRAD-MED 01/2007 22. COMGRAD-MED: Resoluções COMGRAD-MED 0812/2016 e 03 e 04/2017, Atividades
complementares
23. COMGRAD-MED: Resolução COMGRAD/FAMED no 04/06, 06(seis) créditos em Atividades Complementares
24. COMGRAD/FAMED RESOLUÇÃO n° 06/2014) sobre correlação entre notas e conceitos.
19
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA
3.1. REQUISITOS DE ACESSO
O processo seletivo para ingresso no curso de Medicina é anual, mas o ingresso é
semestral, e se dá por duas vias: o Concurso Vestibular (CV) Unificado da UFRGS, que contempla
70% das vagas, e o Sistema de Seleção Unificada (SISU), que contempla os outros 30% das vagas.
Este processo tem suas normas definidas nos seguintes documentos: Decisão CONSUN
518/2013 e Decisão nº 212/2017 Adesão da UFRGS ao Sistema de Seleção Unificada - SiSU/MEC
e Resolução CEPE nº14/2016 - NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA
(SiSU) COMO FORMA DE INGRESSO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. São
oferecidas 140 (cento e quarenta) vagas anualmente, metade em cada semestre. Cabe salientar
que tanto o processo seletivo SiSU quanto o CV possuem um índice de 50% de suas respectivas
vagas destinadas à reserva de vagas para as Ações Afirmativas. Há o ingresso extravestibular,
que ocorre mediante edital específico e é destinado ao preenchimento de vagas abertas em
razão de evasão, sendo que tal edital, para Medicina, é aberto esporadicamente, já que temos
um índice de concluintes superior a 90% do número de ingressantes. Este ingresso é
normatizado pela Resolução CEPE nº13/2016 - NORMAS COMPLEMENTARES PARA INGRESSO
VISANDO OCUPAÇÃO DE VAGAS OCIOSAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFRGS.
O CV UFRGS é anual, em 2018, houve 8.215 inscritos para o curso de Medicina, com uma
densidade de 83,83 candidatos por vaga. Em acordo com a política da UFRGS, 50% das vagas são
reservadas às politicas afirmativas. As médias de aprovação do último colocado aprovado em
Medicina para o acesso universal, estudante de escola pública e estudante de escola pública
com baixa renda são as mais altas do ingresso na UFRGS, superando todas as demais inclusive
no acesso universal. Nas ações afirmativas as médias de aprovação do último colocado são
também as médias mais altas para acesso por cotas raciais, superando médias do acesso
universal de vários cursos. Esses dados dão conta de que a Graduação em Medicina não é apenas
o mais concorrido da Universidade, como tem os candidatos mais preparados.
No ingresso via SISU, a seleção é feita pelo MEC, (http://sisu.mec.gov.br), usando a nota
do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Para aprovação na UFRGS, pelo SiSU é exigida a
pontuação no ENEM de, no mínimo, 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento, e, no
mínimo, de 500 pontos na redação.
A sistemática de entrada pelo ingresso extravestibular, no Curso de Medicina, iniciou-se
em 2005. O número de alunos ingressantes por essa modalidade varia de acordo com os cálculos
de evasão. Todas as formas de ingresso são normatizadas pela Comissão Permanente de Seleção
(COPERSE) da UFRGS. O curso também recebe alunos por Transferência Compulsória, conforme
Resolução 11/2013 do CEPE, Seção V, Art. 11.
O curso de graduação em Medicina prevê ainda a reserva de 1 (uma) vaga anual para
Processo Seletivo Específico de Ingresso de Estudantes Indígenas em conformidade com a
Resolução do CEPE n°61/2014 de 29 de outubro de 2014, que é disputada exclusivamente pelos
estudantes indígenas do território nacional que concluíram ou estão em vias de concluir o Ensino
20
Médio até a data prevista para a entrega de documentos em conformidade com o que
estabelece a Decisão n.º 268 do CONSUN 2012 e a legislação vigente.
O estudante indígena aprovado no processo seletivo e calouro no curso de graduação
em Medicina recebe apoio da UFRGS e da FAMED para a realização de seus estudos. A
Universidade disponibiliza a este estudante a moradia estudantil, o Programa de Ações
Afirmativas através da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e sob supervisão da Comissão de
Graduação de Medicina (COMGRAD/MED) disponibiliza a este estudante um monitor especial
remunerado, que além de auxiliar o aluno indígena nos estudos, também auxilia na integração
do aluno indígena na comunidade acadêmica de forma a torná-lo cada vez mais independente
no seu processo educacional. A COMGRAD/MED ainda disponibiliza ao aluno indígena, um
professor tutor que é responsável em acompanhar e orientar o trabalho do monitor especial,
bem como acompanhar o progresso do aluno indígena nos primeiros semestres do curso.
Além disso, a FAMED/UFRGS participa do Programa de Estudantes Convênio de
Graduação (PEC-G), que é uma atividade de cooperação internacional, cujo objetivo é a
formação de recursos humanos, a fim de possibilitar aos cidadãos de países em
desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem
estudos universitários no país, em nível de graduação. O PEC-G é administrado pelo Ministério
das Relações Exteriores e pelo Ministério da Educação. Conforme os artigos 73 e 74 da Resolução
11/2013 do CEPE, o Curso de Medicina ainda pode receber alunos temporários por até dois
semestres letivos, de acordo com a disponibilidade de vagas, dentro do Convênio da Mobilidade
Acadêmica firmado entre as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) em abril de 2003
através da modalidade Mobilidade ANDIFES. O Curso também pode receber alunos temporários
no período de internatos de outras instituições de ensino superior (IES) por até dois semestres
letivos, de acordo com a disponibilidade de vagas, dentro do Convênio da Mobilidade Acadêmica
denominado Aluno-Visitante, no qual também estão enquadrados os estudantes de instituições
estrangeiras com as quais a UFRGS mantém convênios.
Tanto o processo seletivo SiSU quanto o CV reservam 50% de suas respectivas vagas
para as Ações Afirmativas exclusivamente para egressos do ensino médio no sistema público, A
partir do ingresso de 2018, a modalidade de cota será dividida em duas novas categorias,
incluindo pessoas portadoras de deficiências: PcD e não-PcD. Ao todo, são oito modalidades de
classificações, para alunos egressos da sistema público de ensino médio:
a) L1 - candidato com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita;
b) L2 - candidato com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita autodeclarado preto, pardo ou indígena;
c) L3 - candidato independentemente da renda familiar;
d) L4 - candidato independentemente da renda familiar, autodeclarado preto, pardo ou
indígena;
e) L9 - candidato com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita e Pessoa com Deficiência;
f) L10 - candidato com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita autodeclarado preto, pardo ou indígena e Pessoa com Deficiência; g)
L13 - candidato independentemente da renda familiar e Pessoa com Deficiência;
h) L14 - candidato independentemente da renda familiar, autodeclarado preto, pardo
ou indígena e Pessoa com Deficiência.
21
Poderão ingressar na Universidade por essas modalidades, as pessoas com deficiência física,
auditiva, visual, intelectual, transtorno do espectro autista ou com deficiência múltipla, de acordo com
a legislação vigente. Caso as vagas não sejam preenchidas, elas serão destinadas, em primeiro lugar, aos
candidatos da mesma modalidade, sem deficiência. Por exemplo: as vagas da modalidade L9, caso não
ocupadas, são ofertadas aos demais candidatos inscritos para
L1.
Os candidatos classificados nas modalidades de reservas de vagas destinadas a pretos, pardos e
indígenas são convocados para comparecer perante a Comissão de Verificação da Autodeclaração
Étnico-racial em data, horário e local que serão divulgados em edital próprio de convocação, conforme a
política institucional. No caso dos indígenas, a comprovação da autodeclaração será feita por meio da
apresentação de documentação com validação das lideranças da comunidade de origem ou das
instituições da área.
O Programa de Ações Afirmativas tem como objetivo ampliar o acesso a todos os cursos de
graduação e cursos técnicos da Universidade, redimensionando teorias e metodologias acadêmicas na
produção de conhecimento; promover um espaço plural, resultado de diferentes trajetórias; garantir a
permanência dos alunos ingressantes por esse sistema, através de programas de bolsas, ampliação dos
restaurantes universitários e moradia estudantil, aumento do acervo bibliográfico, entre outras ações.
Na FAMED, a política de reserva de 50% das vagas para ações afirmativas beneficiou 158 alunos no
ultimo triênio. Houve a entrada de 9 alunos indígenas e 1 aluno Convenio Graduação (PEC-G)
anualmente.
Distribuição das vagas na FAMED conforme a categoria
Lotação 2018/2 2018/1 2017/2 2017/1 2016/2 2016/1
Egresso de Escola Pública 7 4 9 8 15 2 Egresso de Escola Pública - Autodeclarado PPI
5
2
7
9
13
4 Egresso de Escola Pública - Pessoa com deficiência
2
2
0
0
0
0
Egresso de Escola Pública - Renda Inferior 0 5 9 8 12 0 Egresso de Escola Pública - Renda Inferior - Autodeclarado PPI
1
1
8
7
16
0 Egresso de Escola Pública - Renda Inferior - Pessoa com deficiência
1
1
0
0
0
0
Total de ingressantes por Ações Afirmativas 16 15 33 32 56 6 Total de ingressantes por Ampla Concorrência
36
36
34
37
9
62
Total de Ingressantes* 52 51 67 69 65 68 *O número total de ingressantes é menor que 70 a cada semestre devido à questões judiciais pendentes e morosidade do processo
de seleção.
22
3.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa constantes no PDI da Universidade
para a década de 2016 a 2026 podem ser acessadas em
http://www.ufrgs.br/pdi/PDI_2016a2026_UFRGS.pdf. O projeto pedagógico da FAMED está alinhado ao
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFRGS.
Ser referência na educação superior é objetivo que tem sido demonstrado nos números
apresentados de desempenho e colaboração internacional da FAMED/UFRGS. A integração entre ensino,
pesquisa e extensão, outro pilar do PPI, está demonstrado no currículo da faculdade de medicina da
UFRGS. Os outros itens do PPI da UFRGS, já mencionados, são a integração entre os diferentes níveis de
ensino, a interdisciplinaridade, o aperfeiçoamento pedagógico, o respeito às diferenças, a ampliação da
oferta, a responsabilidade social e a internacionalização.
As políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa que constam no PDI da
UFRGS já estão implementadas no âmbito do curso de graduação em Medicina, incluindo os programas de
monitoria, estímulo à pesquisa, mobilidade acadêmica, ações afirmativas e apoio ao estudante.
3.2.1. O PROGRAMA DE MONITORIAS
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) coordena por meio do Departamento de Cursos
e Políticas da Graduação (DCPGRAD) e em conjunto com a Secretaria de Educação à Distância
(SEAD) o Programa de Monitoria da UFRGS, que visa despertar no aluno o interesse pela carreira
docente e pela pesquisa, oferecendo a oportunidade de inserção destes alunos nas diversas
atividades dos departamentos.
O Programa de Monitoria Acadêmica tem como objetivos:
a) contribuir para a qualificação do ensino de graduação através do apoio à
aprendizagem dos alunos e do desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas;
b) criar espaços e tempos alternativos para viabilizar aprendizagens de conhecimentos
necessários para formação acadêmica dos estudantes matriculados nas Atividades de Ensino;
c) oferecer auxílio para a compreensão de conteúdos e de atividades práticas para os
discentes, tanto no momento das aulas, quanto em horários estabelecidos pelo professor
orientador;
d) promover a expressão do potencial acadêmico dos monitores e contribuir para
sua formação profissional e desenvolvimento das habilidades relacionadas à atividade docente.
O acesso à monitoria se faz por processo seletivo coordenado pelos próprios
departamentos. É pré-requisito que o discente já tenha cursado com excelente aproveitamento
a disciplina na qual a vaga é oferecida, respeitando calendário específico anual coordenado pela
PROGRAD, e as atividades são desenvolvidas de acordo com os programas de cada
departamento.
São três as modalidades de Monitoria Acadêmica realizadas pelos alunos da
Faculdade de Medicina:
a) monitoria acadêmica;
23
b) monitoria acadêmica EaD; e
c) monitoria acadêmica especial (em que se enquadra a monitoria de aluno
indígena).
As modalidades de monitoria a e b descritas seguem em conformidade com a
Instrução Normativa nº 03/2013 da PROGRAD/SEAD, enquanto que a modalidade de
monitoria c segue em conformidade com as Instruções Normativas nº 03/2013 da
PROGRAD/SEAD e 02/2014 da PROGRAD.
Atualmente todos os oito departamentos da FAMED contam com alunos
monitores, remunerados ou voluntários. Os monitores são supervisionados diretamente
pelos professores das respectivas disciplinas.
QUANTITATIVOS DE MONITORIA NA FAMED POR MODALIDADE - 2016, 2017 E 2018
PRESENCIAL ACADÊMICA
(REMUNERADA)
PRESENCIAL VOLUNTÁRIA (NÃO REMUNERADA)
ENSINO A DISTÂNCIA (REMUNERADA)
2016/1 73 47 28 2016/2 77 37 40 2017/1 72 58 31 2017/2 83 44 24 2018/1 55 46 29 2018/2 65 39 16
Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de monitoria
podem ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à
formação acadêmica.
3.2.2. ENSINO DE GRADUAÇÃO E A PESQUISA
No que tange as responsabilidades da UFRGS, a Pró-Reitoria de Pesquisa
(PROPESQ) é quem faz a gestão dos programas científicos. Desse modo, a PROPESQ tem
como objetivos:
1. Estimular e apoiar a produção de conhecimento em todos os níveis de ensino e em todas
as áreas do conhecimento;
2. Desenvolver uma política de pesquisa em consonância com outras instâncias
responsáveis pelo gerenciamento da pesquisa na Universidade, como a Câmera e as
Comissões de Pesquisa das Unidades;
24
3. Desenvolver e ampliar programas de fomento de modo a atender às demandas das
atividades de pesquisa já consolidadas e favorecer o surgimento de novas iniciativas,
privilegiando áreas emergentes e/ou interdisciplinares;
4. Apoiar, organizar e divulgar a produção científica na Universidade;
5. Divulgar oportunidades de financiamentos de pesquisa;
6. Proporcionar ao pesquisador as informações necessárias para o encaminhamento de
projetos aos órgãos de fomento;
7. Proporcionar ao jovem estudante oportunidade de se integrar a projetos de pesquisa,
visando a sua capacitação no fazer científico;
8. Auxiliar a ampliar e intensificar as relações entre o universo de pesquisa da Universidade
e a comunidade externa (outras entidades, empresas escolas).
Embora não se constitua em atividade regular de nosso curso de Medicina, quase que a
totalidade dos nossos acadêmicos se envolve em atividades de iniciação científica em algum
momento durante a graduação. Esse envolvimento é muito significativo para a formação
médica, uma vez que coloca o aluno frente aos dilemas científicos atuais e o insere na
comunidade científica nacional e internacional.
A PRO-REITORIA DE PESQUISA (PROPESQ) oferece os seguintes programas:
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Este programa envolve inúmeras atividades
voltadas para os alunos de graduação como seminários, cursos, um programa de bolsas de
pesquisa e programa de acompanhamento. Tem como objetivo integrá-lo nas atividades de
pesquisa, promovendo sua participação no desenvolvimento de um projeto, sob orientação de
um professor/orientador. Através desta experiência, o aluno não só aprofunda o seu
conhecimento teórico sobre o assunto/tema, mas também vivencia todas as etapas de
realização de um projeto: testa técnicas, participa de trabalhos experimentais, reúne bibliografia
etc.
A UFRGS conta com bolsa/quotas de pesquisa, considerando-se os diferentes órgãos
financiadores: a própria UFRGS, o CNPq e a FAPERGS. A FAMED conta com mais de 100 alunos
bolsistas de iniciação científica incluindo bolsas da UFRGS, CNPq e Fapergs. A iniciação científica
realizada com bolsas de IC remuneradas ou voluntárias incluiu os seguinte quantitativo de
alunos 246/95 em 2016; 220/91 em 2017 e 180/63 em 2018.
Toda informação divulgada está à disposição na PROPESQ. Cabe salientar que este
encaminhamento é feito pelo professor/orientador, acompanhado do projeto de pesquisa a ser
desenvolvido, do currículo do pesquisador, do plano de atividade que o aluno deverá realizar no
projeto e da indicação do bolsista e de seu histórico escolar.
PROGRAMA FOMENTO À PESQUISA – É baseado no Programa de Apoio à Editoração de
Periódicos e Programa de Apoio a Grupos Interdisciplinares de Pesquisa.
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO À PESQUISA – é baseado na Produção Científica
Técnica e Artística da UFRGS através do Sistema de Automação de Bibliotecas da UFRGS (SABi),
Livro de Pesquisa-UFRGS e CD da Pesquisa. Também engloba os Diretórios de Grupos de
Pesquisa CNPq/UFRGS e o Salão de Iniciação Científica & Feira de Iniciação Científica, onde são
25
apresentados os resultados da pesquisa – parciais ou conclusivos – através da apresentação do
resumo do trabalho, da apresentação oral e do pôster. A produção acadêmica global da FAMED
inclui 4923 trabalhos no triênio (2016-2018), descritos na seção da biblioteca.
Anualmente ocorrem dois eventos em que a produção científica dos discentes é
apresentada para a comunidade acadêmica, um deles é o Salão de Iniciação Científica da UFRGS
(SIC/UFRGS) – promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) –, e o outro é a Semana
Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – promovido pelo Grupo de Pesquisa e Pós-
Graduação do HCPA.
A FAMED participou do programa Jovens Talentos para a Ciência, de 2014-2015, sendo
o curso de Medicina aquele que mais atendeu alunos nesse programa no âmbito da UFRGS.
Cerca de 200 alunos de graduação participaram do programa, sendo que um número
considerável de alunos passou a integrar a Iniciação Científica logo ao término da bolsa deste
programa.
O HCPA oferece, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, uma equipe altamente
especializada que presta serviço de consultoria e suporte de recursos humanos e financeiros
para a pesquisa médica. O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação é formado pelos professores da
FAMED-UFRGS e de outras unidades acadêmicas da Universidade e representantes da
comunidade, sendo uma referência nacional entre as Comissões de Ética, Bioética e Pesquisa do
País.
O resultado dos diversos programas corrobora para a formação integral do
acadêmico de medicina que além de produzir conhecimento científico, também
aprimora a capacidade crítica, reflexiva e ética, além das habilidades de comunicação,
liderança, cidadania, trabalho em equipe e tomada de decisões, preceitos preconizados
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de iniciação
científica podem ser incluídas no currículo de graduação como Atividades
Complementares à formação acadêmica.
3.2.3. ENSINO DE GRADUAÇÃO E AS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
No nível de responsabilidades da UFRGS, a Pró-Reitoria de Extensão (PROREXT) é quem
faz a gestão dos programas de integração da Universidade com a sociedade. Desse modo, a
PROREXT contribui para essa integração através de realização de cursos de extensão e de
educação continuada, do apoio a projetos entre a UFRGS e a comunidade, e de atividades
culturais.
Ao longo de sua história, a extensão tem se empenhado no estreitamento dos
laços entre universidade e sociedade, estabelecendo parcerias com setores
governamentais e não governamentais e buscando desenvolver ações que envolvam
professores, técnicos e estudantes em atividades interdisciplinares.
26
A política extensionista vem sendo desenvolvida em conformidade com o Plano
Nacional de Extensão, o qual se desdobra em Planos Regionais e Institucionais
considerando os seguintes eixos temáticos:
1. Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente;
2. Promoção à Saúde e à Qualidade de vida;
3. Educação Básica;
4. Desenvolvimento da Cultura;
5. Transferências de Tecnologias Apropriadas;
6. Atenção e Integral à Criança, Adolescente e Idoso;
7. Capacitação e Qualidade de Recursos Humanos e de Gestores de Políticas Públicas;
8. Reforma Agrária e Trabalho Rural.
Na UFRGS o aluno pode, além de participar das atividades promovidas pelo curso de
graduação ou diretórios de estudantes, integrar-se aos projetos extensionistas que a
Universidade realiza através da Pró-Reitoria de ExtensãoA Extensão, como uma das atividades-
fim da Universidade, visa à ampliação e realimentação do ensino e da pesquisa através de ações
que se destinam, prioritariamente, à comunidade externa. Proporciona a professores, alunos e
funcionários a oportunidade de novas reflexões sobre os conhecimentos existentes,
relacionando-os com a prática observada, e estabelece interações com a comunidade
colaborando na melhoria de suas condições de vida e formas de organização. Cabe lembrar que
na FAMED as Atividades de Extensão são coordenadas pela Comissão de Extensão (COMEX).
A Extensão contribui para a formação de cidadãos mais críticos, capazes de viabilizar
uma relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. A Faculdade de Medicina
apresenta um dos maiores Programas de Extensão da Universidade, uma vez que dá suporte a
mais de 190 projetos ou ações de extensão, envolvendo um grupo considerável de professores
e alunos que, por sua vez, integram as ações ou projetos de extensão nas modalidades bolsista,
participante, prestador de serviços e apoio técnico. Os estudantes são inseridos nas equipes de
modo que consigam realizar interação com os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) junto
à Comunidade Porto-alegrense.
O PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO prepara estudantes de graduação para associar
teoria e prática no seu aperfeiçoamento profissional e no desenvolvimento de sua consciência
político-social. A bolsa é concedida anualmente e os alunos interessados devem estar cursando,
no mínimo, o 2° semestre de graduação. Os alunos podem participar como bolsistas em projetos
de extensão ou como bolsistas-evento (que atua apenas como apoio técnico no dia da realização
do evento), cadastrando-se juto a divisão de Comunicação da PROEXT. O aluno tem direito a
receber um certificado de extensão universitária pela sua participação. No triênio de 2016-2018
existem 189 projetos de extensão na FAMED. Receberam bolsas de extensão 11, 30 e 11 alunos,
nos anos de 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Em cada um destes anos houve 7 alunos
voluntários na extensão. Muitos alunos participam da extensão sem vínculo formal, incluindo
os alunos das ligas acadêmicas.
27
Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de extensão podem ser
incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação acadêmica,
conforme resoluções 24/2006 do CEPE e 01/2015 da COMGRAD/MED.
3.2.4. MOBILIDADE ACADÊMICA
A mobilidade acadêmica ocorre nas modalidades “go in” e “go out” nacionais e
internacionais. A modalidade “go out” é aquela em que os alunos da Faculdade de Medicina
UFRGS saem para realizar atividades acadêmicas em outras universidades dentro do país ou fora
dele. Dentro do país as mobilidades acadêmicas podem ocorrer pelo convênio Andifes, que rege
as mobilidades acadêmicas entre as universidades federais conveniadas em todo o território
nacional, ou através do estabelecimento de termos de cooperação, como os estabelecidos com
a Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUC-POA) e com o Grupo Hospitalar
Conceição (GHC), no qual alunos em período de internato podem realizar rotações de estágio
nessas instituições. Sendo assim, do mesmo modo que nossos alunos dispõem de opções para
realizar atividades acadêmicas extramuros no país, nossa Faculdade também recebe estudantes
de outras instituições nacionais para realizarem atividades acadêmica, principalmente, durante
o período de internato.
Fora do país, a mobilidade acadêmica conta com os programas Erasmus Mundus, ,
Santander e Marca que são todos administrados pela Secretaria de Relações Internacionais
(RELINTER) da Universidade. No momento são poucas as oportunidades de fomento para a
mobilidade acadêmica sendo que apenas de 1 a 2 alunos por ano a recebem, entretanto muitos
alunos têm acesso à mobilidade a partir de recursos próprios, isto é, a UFRGS e a FAMED
mantêm convênios com diferentes instituições de ensino na Europa, nos Estados Unidos, na
Austrália, entre outros países, nos quais os alunos se inscrevem através de editais divulgados
pela RELINTER aplicando suas candidaturas a estes países e continente. Ao serem selecionados,
os alunos arcam com os custos de viagem, alojamento e alimentação, mas ficam isentos do
custeio com as atividades acadêmicas na instituição destino. Cerca de 10 alunos participam
anualmente desta modalidade de mobilidade acadêmica para o exterior. Da mesma forma que
os convênios prevêm a saída (go out) dos nossos alunos, também dispõem sobre a entrada (go
in) de alunos do exterior para realizarem atividades acadêmicas em nossa instituição.
Recebemos do exterior entre 15 a 20 alunos anualmente. Em 2018, até o momento, já
recebemos 16 alunos, sendo sete deles provenientes de países europeus.
No internato é permitido realizar mobilidade de curta duração em instituições,
conveniadas ou não, do Brasil ou do exterior por um período total de 1 a 6 meses. Tendo em
vista o total de saídas de alunos por processos de mobilidades (no país e do país), cerca de 50
alunos do curso realizam mobilidade anualmente. Um número considerável de discentes da
Faculdade de Medicina participou, de 2012-2015, do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF),
promovido pela CAPES, cuja finalidade foi propiciar o intercâmbio de alunos brasileiros em
universidades de Classe Mundial nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália e na Ásia. A
Comissão de Graduação de Medicina em parceria com a RELINTER atua de maneira a permitir e
a facilitar que o aluno intercambista seja inserido em atividades de investigação científica ou em
28
estágios curriculares não obrigatórios no exterior, a fim de qualificar a formação global do
estudante de medicina da UFRGS.
3.2.5. ENSINO DE GRADUAÇÃO E A RESIDÊNCIA MÉDICA E A ESPECIALIZAÇÃO
Ao concluir o curso de Medicina, em decorrência do modelo de formação médica
atualmente vigente no país, um número significativo de nossos formandos busca o
aprimoramento através da especialização oferecida pela Residência Médica. Neste sentido, o
Hospital de Clínicas de Porto Alegre oferece 46 programas de residência médica em 27 áreas de
atuação com 410 vagas, sendo o mais completo programa de residência médica do Estado do
Rio Grande do Sul, incluindo praticamente todas as especialidades médicas. Para candidatar-se
a estes programas, os acadêmicos devem se submeter ao Exame da Fundação Médica do Rio
Grande do Sul (Fundação de Apoio do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul).
Os estudantes das 10ª e 11ª etapas do currículo médico também podem prestar a prova
de Residência Médica do HCPA como treinamento, isto é, realizam a avaliação em forma de
simulado para melhor se prepararem. Tanto as provas dos egressos quanto as dos alunos das
10ª e 11ª etapas da Faculdade de Medicina depois de corrigidas, têm seus resultados informados
à FAMED com os devidos gráficos, servindo como análise não só do desempenho de nossos
egressos, mas também do ensino que é desenvolvido em nossa instituição. Das análises
realizadas até então, observa-se que os resultados obtidos tanto pelos nossos egressos quanto
pelos nossos alunos doutorandos são muito satisfatórios, tornando-os também candidatos de
bom desempenho em outros concursos de residência médica locais, nacionais e internacionais.
Outra vivência interessante proporcionada pelo novo sistema de matrícula da Faculdade
de Medicina está na formação de equipes médicas, uma vez que os doutorandos e demais
acadêmicos em diferentes etapas do curso atuam em equipes juntamente com os residentes,
que por sua vez, exercem papel de liderança sob a supervisão dos docentes da Faculdade. Dessa
forma, o aluno tem uma oportunidade de não apenas aprender com o fazer médico, mas
entender as diferentes possibilidades profissionais futuras na prática, o que lhe é de grande
auxílio para sua tomada de decisão no término do ensino de graduação.
3.2.6. PROGRAMAS DE APOIO AO DISCENTE
Preocupadas com as demandas efetivas de natureza econômica e social de seus alunos,
tanto a UFRGS como a FAMED dispõem de bolsas auxílio através de programas específicos da
Universidade, moradia estudantil gratuita a alunos carentes, bem como dispõem de bibliotecas
setoriais com acervo atualizado e em quantidade suficiente de exemplares, incluindo acervo
eletrônico, para dar conta da demanda dos estudantes.
O Campus Saúde conta com Restaurante Universitário que serve almoço e jantar a
preços realmente acessíveis a toda comunidade universitária, sendo que alunos de baixa renda
29
quando participantes do programa de benefícios da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE)
podem ser, inclusive, isentos do pagamento dessas refeições.
O Programa de Ações Afirmativas é um conjunto de políticas públicas para proteger
minorias e grupos que, em uma determinada sociedade, tenham sido discriminados no passado.
As ações afirmativas visam remover barreiras, formais e informais, que impeçam o acesso de
certos grupos ao mercado de trabalho, universidades e posições de liderança.
Este programa tem como objetivo ampliar o acesso a todos os cursos de graduação e
cursos técnicos da Universidade, redimensionando teorias e metodologias acadêmicas na
produção de conhecimento; promover um espaço plural, resultado de diferentes trajetórias;
garantir a permanência dos alunos ingressantes por esse sistema, através de programas de
bolsas, ampliação dos restaurantes universitários e moradia estudantil, aumento do acervo
bibliográfico, entre outras ações.
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) foi criada em dezembro de 2012,
substituindo a Secretaria de Assistência Estudantil - SAE, mantendo o objetivo de tratar dos
aspectos relativos à política de atendimento à comunidade discente da UFRGS. O que move as
ações da PRAE é o desenvolvimento programas e projetos voltados a integrar a comunidade
estudantil à vida universitária, contribuindo, através de suas ações, para maior bem-estar dos
estudantes e pela melhoria de seu desempenho acadêmico, com especial atenção aos de
situação financeira insuficiente.
A ausência de recursos financeiros cria dificuldades na manutenção desse estudante na
Universidade, sendo que, em determinados casos, a desistência ou o retardo da conclusão do
curso são fatos comuns no meio acadêmico. Portanto, conjuntamente com a qualidade de
ensino ministrada em nossas Universidades Federais, a demanda de uma política de assistência
estudantil, englobando o acolhimento desses estudantes, a moradia estudantil, a alimentação,
a saúde, a cultura e o lazer são ações a serem perseguidas pela Pró-Reitoria de Assuntos
Estudantis durante o seu dia-a-dia. Assim, parte do trabalho desenvolvido na PRAE é dialogar
com as diversas lideranças estudantis, como o Diretório Central de Estudantes - DCE, os
Diretórios e Centros Acadêmicos e representações nos diversos níveis, participando dos debates
das questões que envolvem as demandas estudantis e os diversos temas políticos e sociais.
As principais atividades desenvolvidas pela PRAE são:
1. Concessão de benefícios, tais como Bolsa Permanência, Bolsa REUNI, Moradia
Estudantil, Auxílio Alimentação e Auxílio Transporte, aos estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica;
30
2. Administração dos Restaurantes Universitários, das Casas de Estudantes e da Colônia
de Férias de Tramandaí e Centro de Lazer de Capão Novo;
3. Apoio financeiro a Diretórios e Centros Acadêmicos para a realização de projetos
sociais e eventos desenvolvidos pelos estudantes.
Entre os alunos da medicina foram beneficiados nos programas da PRAE 112, 139 e 151
alunos, nos anos de 2016, 2017 e 2018 respectivamente.
DEPARTAMENTO DE DIFUSÃO CULTURAL – No Salão de Atos, na Sala II, no
Cinema Universitário, Sala Redenção, no Plenarinho e nos vários campi da UFRGS, pode-
se assistir filmes, espetáculos de teatro e dança, concertos, shows, vídeos e palestras e
participar de debates. Tais eventos são desenvolvidos na primeira quinzena de cada
mês, no horário das 12h30min – Programa Cultural Doze e Trinta e, na segunda
quinzena, às 18h30min – Programa Unicultura, sempre com entrada franca.
Existem ainda atividades que compõem os onze projetos que integram o
Unicultura. O Unicultura também tem bolsistas para trabalhar na produção dos
espetáculos e eventos que realiza.
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – O DDS articula diferentes
ações integrando alunos, técnicos administrativos e professores com a comunidade e
segmentos de sociedade. Mantém núcleos interdisciplinares que trabalham com
educação de jovens e adultos; educação da criança e do adolescente; envelhecimento;
saúde e educação alimentar; desenvolvimento sustentável e economia solidária. Esses
núcleos se articulam com programas Uniação e Unisaúde. O Programa Uniação congrega
o projeto Extra-muros, com atuação continuada na periferia de Porto Alegre,e o Projeto
Convivência, que permite atuar por um período limitado, durante as férias, em
diferentes comunidades. O Programa Unisaúde envolve o Projeto Convivência Saúde,
que se desenvolve em postos de saúde comunitária, seja em períodos concentrados
durantes as férias, seja no decorrer do ano letivo.
3.3. OBJETIVOS DO CURSO
A graduação em medicina objetiva que o profissional médico tenha uma formação geral,
humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar em diferentes níveis de atenção
à saúde em ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos
individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da
dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo sempre como transversalidade em
sua prática a determinação social do processo de saúde e doença.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a Medicina o currículo do
curso prevê a necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do
egresso, para o futuro exercício profissional do médico, sendo portanto, desdobrado nas áreas
da atenção à saúde, da gestão em saúde e na educação em saúde. Na FAMED-UFRGS a
31
abrangente formação teórica amparada em sólida estrutura de pesquisa nas variadas áreas do
conhecimento médico e de ciências básicas, acompanhada de treinamento prático desenvolvido
em uma rede assistencial própria e conveniada que abrange serviços em todos os níveis de
atenção à saúde.
O curso se desenvolve em cenários variados. Entre a 1º e 3º etapas, o ensino das áreas
básicas ocorre no Instituto de Biociências (IB) e o Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS),
mas já é articulado com conhecimentos sobre a organização dos serviços de saúde, integração
básico clínica e proteção e promoção da saúde. Desde o primeiro semestre, há a preocupação
de criar oportunidades para incluir o aluno nos serviços de saúde de atenção primária na rede
de postos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, no Serviço de atenção primária do HCPA e
no HCPA. O Ciclo Clínico, que compreende da 4ª a 8ª. etapas e caracteriza-se por atividades
teórico-práticas e atividades clínicas, cirúrgicas e treinamento no método clínico, no diagnóstico
e na comunicação médico-paciente, os cenários de prática incluem os ambulatórios, emergência
e a internação do HCPA, e de hospitais conveniados. Os internatos, da 9ª a 12ª etapas do
currículo, após o estudante ter completado com aprovação todas as etapas anteriores, são um
conjunto de estágios supervisionados em serviço. São realizados em uma rica variedade de
cenários incluindo emergências, ambulatórios, internação clínica e cirúrgica do HCPA, da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e Grupo Hospitalar Conceição.
O interesse pela pesquisa é desenvolvido através estímulo ao pensamento crítico, a
criatividade, ao conhecimento epidemiológico, a autonomia e a responsabilidade. O HCPA,
oferece, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação (GPPG), uma equipe especializada em
consultoria e suporte de recursos humanos e financeiros para a pesquisa médica. O GPPG é
formado pelos professores da FAMED-UFRGS e de outras unidades acadêmicas da Universidade
bem como representantes da comunidade, sendo uma referência nacional entre as Comissões
de Ética, Bioética e Pesquisa do país.
Além da pesquisa, a extensão, como uma das atividades-fim da Universidade, visa à
ampliação e realimentação do ensino e da pesquisa através de ações que se destinam,
prioritariamente, à comunidade externa. Proporciona ao aluno a oportunidade de novas
reflexões sobre os conhecimentos existentes, relacionando-os com a prática observada.
Estabelece interações com a comunidade colaborando na melhoria de suas condições de vida e
formas de organização.
A UFRGS oferece aos graduandos em medicina, variadas oportunidades de aprendizado
na graduação, pesquisa e extensão, todas em pleno funcionamento, assim oportuniza que o
egresso da Faculdade de Medicina escolha desenvolver sua carreira no formato mais apropriado
a suas características e inclinações. A estrutura curricular é pensada com o objetivo de formar
um médico generalista com alto grau de liderança e preocupado com a saúde e com o paciente,
e que permita ao egresso de nossa Faculdade concorrer com excelente grau de sucesso a uma
vaga na Residência Médica tanto no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, como em qualquer
outro programa de Residência Médica no nosso país, assim como identificar novos talentos para
a pesquisa e ensino e gestão.
Há um cuidado constante com a avaliação do curso, desenvolvida pelo Núcleo de
Avaliação da Unidade e participação no Teste do Progresso, promovido pela Associação
Brasileira de Educação Médica (ABEM). A Faculdade também incentiva a participação de
docentes e de técnicos-administrativos em cursos de capacitação e em atividades (como
congressos, workshops, estágios, mobilidade, entre outros) de forma a qualificar cada vez mais
o corpo técnico que atua no curso de Medicina, promovendo assim uma formação global focada
32
no objetivo de formar médicos cada vez mais qualificados.
A demanda social pela formação de médicos tende a permanecer alta. Conforme o
Ministério da Saúde (MS), mais de 1.900 municípios possuem menos de um médico para cada
3.000 habitantes na atenção básica. O Brasil precisa de 168.424 médicos, de acordo com a
população atual, para alcançar índice de cobertura assistencial semelhante aos países
desenvolvidos. A carência de profissionais traz a perspectiva de manutenção da demanda pelo
curso de Medicina. Não há previsão de diminuição da oferta de vagas. Porto Alegre é um pólo
formador de médicos, especialistas e pesquisadores, há 2 cursos de medicina federais
totalizando 240 vagas por ano, das quais 140 são da UFRGS, além de outros cursos de
instituições privadas. Na cidade ainda existem muitas vagas para residência médica (entre elas,
280 por ano no HCPA), além cursos de mestrado acadêmico e profissional e doutorado em várias
áreas. A FAMED já formou mais de 10.000 médicos, além de mestres e doutores. Os egressos
têm alto índice de aprovação nos Programas de Residência Médica Nacionais e Internacionais.
No ENADE 2016, o curso teve nota 3,53 e conceito 4, ficou em 15° lugar no país, 2° no
estado, 4° na região sul e 5° entre as Universidades Federais. No CPC 2016, o curso teve nota de
3,39 e conceito 4, ficou em 18° no país, 2° no estado, 3° na região sul e 3° entre as Universidades
Federais. Conforme o ranqueamento internacional de qualificação do ensino médico, o QS
World University (subject 2017), a Faculdade de Medicina da UFRGS está entre as 300 melhores
do mundo, entre as 14 melhores da América Latina e entre as seis melhores do Brasil. Foi
também acreditada pelo sistema de Acreditação Regional de Carreiras Universitárias para o
MERCOSUL, ARCU-SUl, em 2014. É a melhor classificada no contexto dos cursos de Medicina do
Rio Grande do Sul, onde a FAMED e o HCPA são referências de ensino e de pesquisa em
Medicina. Por consequência recebem alunos de outros cursos e Estados, aproximadamente 30
por mês, além dos alunos estrangeiros em mobilidade acadêmica em períodos de internato, 34
no ano de 2017.
3.4. PERFIL DO EGRESSO
A titulação conferida ao egresso do curso de Medicina é a de Médico, de acordo com o
art. 6º da Lei nº 12.842 de 10 de Julho de 2013, modificada pela Lei nº 13.270 de 13 de Abril de
2016, ambas sancionadas pela Presidência da República.
O profissional médico deve ter formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com
capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde com ações de promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com
responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da
saúde integral do ser humano e tendo sempre como transversalidade em sua prática a
determinação social do processo de saúde e doença.
O currículo é desdobrado nas áreas da atenção à saúde, da gestão em saúde e na
educação em saúde, e os saberes são detalhados nos planos de ensino das disciplinas, estágios
e internatos:
33
I - Atenção à Saúde: considerar sempre as dimensões da diversidade biológica, subjetiva, étnico-
racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e
demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que singularizam cada pessoa
ou cada grupo social, promovendo:
a) acesso universal e equidade
b) integralidade e humanização do cuidado;
c) qualidade na atenção à saúde, pautada nas melhores evidências científicas e nas
políticas públicas vigentes.
d) segurança referenciadas nos mais altos padrões da prática médica
e) preservação da biodiversidade com sustentabilidade;
f) ética profissional fundamentada nos princípios da ética e da bioética
g) comunicação com empatia, sensibilidade e interesse, preservando a
confidencialidade, a compreensão, a autonomia e a segurança da pessoa sob cuidado;
h) promoção da saúde,
i) cuidado centrado na pessoa
j) Equidade no cuidado adequado e eficiente das pessoas com deficiência
II - Gestão em Saúde: compreender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, e
participar de ações de gerenciamento e administração para promover o bem estar da
comunidade, por meio das seguintes dimensões:
a) Gestão do Cuidado,
b) Valorização da Vida,
c) Tomada de Decisões,
d) Comunicação, incorporando as novas tecnologias da informação e comunicação
(TICs), para interação à distância e acesso a bases remotas de dados
e) Liderança
f) Construção participativa do sistema de saúde, de modo a compreender o papel dos
cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle social na elaboração da
política de saúde brasileira;
g) Participação social e articulada nos campos de ensino e aprendizagem das redes de
atenção à saúde.
III- Educação em Saúde: capacitar-se para formação continuada e em serviço, autonomia
intelectual, responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das
futuras gerações de profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica e profissional,
objetivando:
a. aprender a aprender com autonomia,
b. aprender interprofissionalmente,
c. aprender em situações e ambientes protegidos e controlados, ou em simulações da
realidade
d. comprometer-se com seu processo de formação,
e. participação em programas de Mobilidade Acadêmica e Formação de Redes
Estudantis
f. dominar língua estrangeira, de preferência língua franca.
As Habilidades e Competências desenvolvidas a partir do currículo proposto são as
seguintes, conforme as áreas:
I - Área de Competência de Atenção à Saúde: subáreas;
34
a. Atenção às Necessidades Individuais de Saúde;
a.1. Identificação de Necessidades de Saúde: comporta, entre outros, os seguintes
desempenhos: habilidade de comunicação, habilidades cognitivas para a realização
de anamnese, exame físico, capacidade de avaliação de risco e habilidades
humanísticas que são atentas as singularidades do indivíduo e a capacidade de
avaliar evitando julgamentos, habilidades de registro, formulação de hipóteses
clínicas e investigação baseados nas melhores evidências clínico-epidemiológicas,
considerando a pertinência e o melhor gerenciamento dos custos.
a.2. Desenvolvimento e Avaliação de Planos Terapêuticos: propor um plano
terapêutico atento às melhores evidências científicas e respeitando as escolhas e
capacidades do paciente e do sistema de saúde.
b. Atenção às Necessidades de Saúde Coletiva
b.1. Investigação de Problemas de Saúde Coletiva; habilidade de utilizar dados
demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais, considerando dimensões de
risco, vulnerabilidade, incidência e prevalência das condições de saúde para
diagnóstico da condição de saúde da comunidade
b.2. Desenvolvimento e Avaliação de Projetos de Intervenção Coletiva. Comporta a
capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar no desenvolvimento,
gerenciamento e avaliação de projetos e ações no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).
II - Área de Competência de Gestão em Saúde
a. Organização do Trabalho em Saúde: ter uma perspectiva histórica das políticas
públicas e da organização dos processos de trabalho dentro do SUS e do sistema de
saúde complementar, nos vários tipos de serviços e nas redes de atenção à saúde e
possa participar da organização/gerenciamento dos processos de trabalho incluindo os
diferentes profissionais de saúde e a participação dos usuários.
b. Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde: ter condições para
gerenciamento dos cuidados de saúde incluindo promoção da integralidade da atenção
à saúde individual e coletiva, baseadas na melhor evidência disponível, e apoiando a
implantação de dispositivos e ferramentas que promovam a organização de sistemas
integrados de saúde.
III - Área de Competência de Educação em Saúde.
a. Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Coletiva; ter curiosidade
na busca de conhecimentos próprios, da equipe e do usuário necessários ao cuidado das
pessoas e as melhorias nos processos de trabalho.
b. Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento: entender o processo de
construção do conhecimento baseado na realidade e nos interesses de cada segmento
e estar habilitado a compartilhar o conhecimento, aprender, modificar as práticas e
participar da formação continuada das equipes de trabalho.
c. Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de Novos
Conhecimentos: encontrar nos desafios do trabalho estímulo para a busca de novas
soluções na análise crítica da bibliografia e na pesquisa
Destas habilidades surgem os comportamentos esperados do médico também são
detalhados nos planos de ensino.
I - Atenção à Saúde
35
a) promover e proteger a saúde da gestante, da criança, do adulto e do idoso;
b) prestar assistência aos problemas de saúde de maior prevalência na população e
encaminhar, adequadamente, encaminhar os casos mais complexos aos níveis mais
especializados;
c) tomar medidas necessárias à preservação da vida em situações de urgência médica;
II - Gestão em Saúde
a) estabelecer uma relação profissional adequada com pacientes, famílias, comunidade
e equipe de saúde, respeitando normas éticas;
b) conhecer os princípios básicos de planejamento, organização e direção dos serviços
de saúde;
III - Educação em Saúde
a) avaliar trabalhos científicos, elaborar e executar projetos de pesquisa; e
b) continuar sua educação médica de forma autônoma.
IV - Desenvolvimento de Competências
Os conhecimentos, habilidades e competências descritos são adquiridos de modo
teórico-prático durante os primeiros 4 anos da graduação, e exercitados na etapa final,
denominada internato, quando se deve propiciar oportunidades pedagógicas para que as
competências sejam exercitadas, consolidadas e novamente avaliadas. Um bom internato deve
ter múltiplas oportunidades de aprendizado e múltiplas formas de avaliação. O perfil descrito
está em consonância com as diretrizes curriculares brasileiras (2014). O curso de Medicina
oferece ao estudante oportunidades de treinamento teórico-prático deste a primeira etapa do
curso, sendo que o período de internato ocupa 40% da carga horária do curso e se realiza nos
últimos 2 anos, em ricos cenários de prática, em ambiente supervisionado e protegido. O
processo de revisão dos planos de ensino ocorre semestralmente, visando a adequação dos
mesmos às DCNs. Este é um processo dinâmico e que só é realizado adequadamente mediante
a educação continuada dos docentes, processo que a COMGRAD, NAU e NDE estão
empenhados, e são descritos nos tópicos sobre avaliação do programa.
A IES e as instituições parceiras oferecem todos os cenários necessários ao
desenvolvimento pleno e compatível com as DCNs do graduando em Medicina. 3.5. ESTRUTURA CURRICULAR
A grade curricular do curso de Medicina é constantemente discutida e oportunamente
renovada. Nos últimos anos incluíram-se, por exemplo, as disciplinas obrigatórias: Introdução
ao Raciocínio Clínico-Epidemiológico e Epidemiologia II; e disciplinas adicionais, Introdução à
Transplantologia, Nutrologia, Fundamentos de Medicina Nuclear, Introdução à Bioética Médica.
A coordenadoria da Saúde implantou uma disciplina adicional, comum aos 8 cursos da saúde
visando o trabalho interdisciplinar dentro da Atenção Primária à Saúde (Práticas integradas em
saúde I). Disciplinas de caráter adicional contam para um total de seis créditos em Atividades
Complementares exigidos até o término do curso.
As atividades previstas no curriculo compreeendem três tipos de atividades de ensino,
assim descritas:
36
a) disciplinas que obedecem ao calendário geral da UFRGS na primeira, segunda e
terceira etapas do curso com 19 (dezenove) semanas no primeiro semestre e 20 (vinte) semanas
de duração no segundo semestre devido a semana acadêmica;
b) estágios com duração de 20 (vinte) a 21 semanas nas etapas de 4ª. a 8ª. do curso; e
c) internatos com duração de um a três meses, dependendo da área, e em tempo
integral, consoante legislação específica do Conselho Federal de Educação e em conformidade
com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
O Calendário Acadêmico é proposto pela Comissão de Graduação de Medicina
(COMGRADMED), sujeito à aprovação pelo Conselho da Unidade.
Para melhor gerir as atividades acadêmicas que compõem o currículo, a COMGRADMED
instituiu a Coordenação de Semestre, a qual é composta por 01 (um) docente, preferentemente
membro da COMGRADMED ou indicado por ela e que exercerá a função de coordenador de
semestre, e 02 (dois) discentes;
A Coordenação de Semestre tem as seguintes atribuições:
a) trabalhar de maneira próxima e integrada à COMGRAD/MED e aos Departamentos
vinculados ao Curso de Medicina em cada semestre no sentido de garantir a implementação das
suas determinações, especialmente as de cunho pedagógico;
b) gerenciar o cronograma de provas e prazos para trabalhos finais entre as diversas
disciplinas de cada semestre;
c) harmonizar conteúdos entre as disciplinas de forma a integrá-las, otimizando o
aprendizado; e
d) comunicar eventuais dificuldades aos Regentes de disciplinas, Chefes de
Departamento e Coordenador da COMGRAD/MED.
Por fim, é importante ressaltar que as atividades de ensino regulares e obrigatórias, bem
como as atividades que somam créditos complementares podem desenvolver até 20% da sua
carga horária em atividades à distância (EAD), desde que previstas no respectivo plano de ensino
da disciplina aprovado pela COMGRAD. 3.5.1. CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
CURRÍCULO MEDICINA
Duração Mínima do Curso: 12 Semestres Duração Máxima do Curso: 24 Semestres Duração Média do Curso: 12 Semestres
Duração Curricular do Internato: 24 meses
Créditos Obrigatórios: 588
Créditos Eletivos: 0
Créditos Complementares: 6
Créditos Convertidos: 0
Total: 594
37
Carga Horária Obrigatória: 8820
Carga Horária Eletiva: 0 Nº de Tipos de Créditos Complementares:
Total: 8910
Etapa 1
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
CBS05571 ANATOMIA HUMANA I Obrigatória 10 150
MED99001 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I Obrigatória 3 45
CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I Obrigatória 7 105
BIO10028 FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA Obrigatória 3 45
CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I Obrigatória 4 60
MED05516 INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA Obrigatória 4 60
CBS05065 INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA Obrigatória 2 30
Etapa 2
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
CBS05572 ANATOMIA HUMANA II
- CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
Obrigatória
9
135
MED99002 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
- MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I
Obrigatória
2
30
CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II
- CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
Obrigatória
4
60
CBS03024
FISIOLOGIA MÉDICA I
- BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
Obrigatória
5
75
BIO07025
GENÉTICA HUMANA - MED
- BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
Obrigatória
3
45
38
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
CBS05043
HISTOLOGIA MÉDICA II
- CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05065 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
Obrigatória
4
60
MED02207
PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
- MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I
Obrigatória
4
60
Etapa 3
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED05032
ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA III - MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
Obrigatória
3
45
MED05021
EPIDEMIOLOGIA I
- MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
Obrigatória
2
30
CBS03025
FISIOLOGIA MÉDICA II
- CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
Obrigatória
8
120
CBS06034
FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
Obrigatória
4
60
CBS06036
FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
Obrigatória
4
60
MED01114
PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO
IDOSO
- MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
Obrigatória
4
60
CBS06035
IMUNOLOGIA - MED
- CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
Obrigatória
3
45
MED08005
PSICOLOGIA MÉDICA - MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
Obrigatória
4
60
39
Etapa 4
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED01025
ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA IV - MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
Obrigatória
3
45
CBS09380
FARMACOLOGIA I - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
Obrigatória
4
60
MED01001
INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
Obrigatória
26
390
MED05029
INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
- MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
Obrigatória
4
60
MED04002
PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
Obrigatória
8
120
MED08006
PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
- CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
Obrigatória
3
45
Etapa 5
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED01115
CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
Obrigatória
30
450
40
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED05031
EPIDEMIOLOGIA II - MED
- CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
Obrigatória
2
30
CBS09395
FARMACOLOGIA II
- CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
Obrigatória
4
60
MED04421
PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
Obrigatória
4
60
MED07707
PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
Obrigatória
3
45
Etapa 6
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED05519
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE - MED
- MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
Obrigatória
4
60
MED01116
CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
Obrigatória
30
450
CBS09394 FARMACOLOGIA III
- CBS09395 - FARMACOLOGIA II
Obrigatória
4
60
MED04422
PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
Obrigatória
4
60
41
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED05517
SAÚDE E SOCIEDADE
- MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
Obrigatória
3
45
Etapa 7
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED03003
CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
- MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
Obrigatória
20
300
MED06662
OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
Obrigatória
8
120
MED06663
OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
Obrigatória
8
120
MED04004
PATOLOGIA CIRÚRGICA
- MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
Obrigatória
3
45
MED08834
PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
Obrigatória
10
150
Etapa 8
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED04003 PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
Obrigatória
2
30
MED07708
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória
20
300
MED08877
MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
Obrigatória
4
60
42
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
MED02008
PEDIATRIA - ESTÁGIO
- CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória
20
300
MED05514
SAÚDE DO TRABALHADOR
- CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória
4
60
MED03002
TRAUMA
- CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória
4
60
Etapa 9
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED03004
INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, REABILITAÇÃO E
MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05065 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e CBS09395 - FARMACOLOGIA II
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
Obrigatória
11
165
43
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO
- e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- e MED03002 - TRAUMA
- e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
- e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
MED01028
INTERNATO EM EMERGÊNCIA I - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05065 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e CBS09395 - FARMACOLOGIA II
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória
11
165
44
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- e MED03002 - TRAUMA
- e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
- e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
MED01029
INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05065 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e CBS09395 - FARMACOLOGIA II
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
Obrigatória
11
165
45
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO
- e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- e MED03002 - TRAUMA
- e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
- e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
MED08004
INTERNATO EM PSIQUIATRIA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e CBS09395 - FARMACOLOGIA II
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO
- e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
Obrigatória
11
165
46
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- e MED03002 - TRAUMA
- e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
- e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
MED03005
INTERNATO EM TRAUMA
- BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05065 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e CBS09395 - FARMACOLOGIA II
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO
- e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- e MED03002 - TRAUMA
- e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
Obrigatória
11
165
47
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
- e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
MED99005
INTERNATO OPTATIVO I
- BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e BIO10028 - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
- e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
- e CBS05065 - INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
- e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
- e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I
- e CBS09394 - FARMACOLOGIA III
- e CBS09395 - FARMACOLOGIA II
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
- e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO
- e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- e MED03002 - TRAUMA
- e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
Obrigatória
11
165
48
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA
- e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
- e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
- e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
- e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
- e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
- e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
- e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE
- e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED
- e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO
- e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
- e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO
- e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
- e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
- e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II
Etapa 10
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED02014
INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM
SAÚDE DA CRIANÇA
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED07711
INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM
SAÚDE DA MULHER
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED07709 INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
Obrigatória
11
165
49
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
MED07710
INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA II
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED02012
INTERNATO EM PEDIATRIA - INTERNAÇÃO E
ESPECIALIDADES - MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED02013
INTERNATO EM PEDIATRIA - NEONATOLOGIA E
ALOJAMENTO CONJUNTO
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
Etapa 11
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED01030
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED01031
INTERNATO EM ESPECIALIDADES CLÍNICAS
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
Obrigatória
11
165
50
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
MED99006
INTERNATO OPTATIVO II
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
22
330
MED01032
INTERNATO ROTATIVO EM MEDICINA INTERNA - MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
Etapa 12
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED03006
INTERNATO EM CIRURGIA
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED03007
INTERNATO EM CIRURGIA ESPECIALIDADE
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
MED05010
INTERNATO EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
Obrigatória
33
495
51
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
MED03008
INTERNATO ROTATIVO EM CIRURGIA
- MED01028 - INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
- e MED01029 - INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA
- e MED03004 - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-OPERATÓRIA
- e MED03005 - INTERNATO EM TRAUMA
- e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
- e MED99005 - INTERNATO OPTATIVO I
Obrigatória
11
165
Sem Etapa
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I Adicional 4 60
CBS01013 BIOQUÍMICA ECOLÓGICA
- CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
Adicional
4
60
HUM03347 CULTURA BRASILEIRA Adicional 4 60
FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS
QUASARES
Adicional
2
30
MED01024
FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR
- MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
Adicional
1
15
BIO07044
GENÉTICA CLÍNICA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
Adicional
2
30
MED01027
GERIATRIA
- MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV
- e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
- e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
Adicional
2
30
MED01023 INFECTOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA
- CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
Adicional
2
30
ADM01101 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Adicional 4 60
52
Código
Disciplina/Pré-Requisito
Caráter
Créditos Carga
Horária
MED02011
INTRODUÇÃO À BIOÉTICA MÉDICA
- CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I
- e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
- e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
- e MED05516 - INTRODUÇÃO À ATENÇÃO PRIMÁRIA
- e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
I
Adicional
2
30
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Adicional 4 60
MED02009
INTRODUÇÃO À TRANSPLANTOLOGIA
- CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
- e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
- e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
Adicional
2
30
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Adicional 2 30
MED02010
NUTROLOGIA - MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Adicional
2
30
ODO99037 PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE - I Adicional 4 60
QUI02201 QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL Adicional 4 60
MED01033 TÓPICOS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Adicional 2 30
Liberações
Liberada Liberadora(s)
CBS05571
ANATOMIA HUMANA I CBS05567 - ANATOMIA HUMANA II
e CBS05565 - ANATOMIA HUMANA I
CBS05572 ANATOMIA HUMANA II CBS05567 - ANATOMIA HUMANA II
CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I CBS01117 - BIOQUÍMICA I - MED
CBS01027
BIOQUÍMICA MÉDICA II CBS01118 - BIOQUÍMICA II - MED
e CBS01119 - BIOQUÍMICA III
MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA MED03377 - CIRURGIA - ESTÁGIO
MED01116
CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO
MED01177 - EST OBRIG EM NEUROLOGIA
e MED01178 - EST OBRIG EM DERMATOLOGIA
e MED01111 - MED AMBULAT DE ADULTOS
53
Liberada Liberadora(s)
MED05021 EPIDEMIOLOGIA I MED05518 - EPIDEMIOLOGIA GERAL
MED05031 EPIDEMIOLOGIA II - MED MED05024 - EPIDEMIOLOGIA II
CBS09395 FARMACOLOGIA II CBS09381 - FARMACOLOGIA II
CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I CBS03383 - FISIOLOGIA I
CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II CBS03384 - FISIOLOGIA II
BIO10028 FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA
MÉDICA
BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I
e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II
CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA
MÉDICA
CBS06623 - MICROBIOLOGIA MÉDICA
CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA
MÉDICA
CBS06625 - PARASITOLOGIA MÉDICA
BIO07025 GENÉTICA HUMANA - MED BIO07767 - GENÉTICA MED
MED07708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA -
ESTÁGIO
MED07705 - INTR PRAT MED III GINEC OBST
CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I CBS05566 - HISTOLOGIA HUMANA I
CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II CBS05568 - HISTOLOGIA HUMANA II
CBS06035 IMUNOLOGIA - MED CBS06624 - IMUNOLOGIA MÉDICA
MED02014
INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA
COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA
CRIANÇA
MED02275 - INTERNATO - PEDIATRIA
MED07711 INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA
COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA MULHER
MED07775 - INTERNATO - GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
MED03004
INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
REABILITAÇÃO E MEDICINA PERI-
OPERATÓRIA
ESTÁGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA,
MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO
MED03006 INTERNATO EM CIRURGIA MED03375 - INTERNATO EM CIRURGIA GERAL
MED03007 INTERNATO EM CIRURGIA
ESPECIALIDADE
MED03375 - INTERNATO EM CIRURGIA GERAL
MED01030 INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA MED01175 - INTERNATO - MEDICINA INTERNA
54
Liberada Liberadora(s)
MED01028 INTERNATO EM EMERGÊNCIA I ESTÁGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA
MED01031 INTERNATO EM ESPECIALIDADES
CLÍNICAS
MED01175 - INTERNATO - MEDICINA INTERNA
MED07709 INTERNATO EM GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA I
MED07775 - INTERNATO - GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
MED07710 INTERNATO EM GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA II
MED07775 - INTERNATO - GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
MED01029 INTERNATO EM MEDICINA INTENSIVA ESTÁGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA
MED02012 INTERNATO EM PEDIATRIA -
INTERNAÇÃO E ESPECIALIDADES
MED02275 - INTERNATO - PEDIATRIA
MED02013
INTERNATO EM PEDIATRIA -
NEONATOLOGIA E ALOJAMENTO
CONJUNTO
MED02275 - INTERNATO - PEDIATRIA
MED03005 INTERNATO EM TRAUMA ESTÁGIO - INTERNATO DE TRAUMA
MED99005 INTERNATO OPTATIVO I ESTÁGIO - INTERNATO OPTATIVO
MED99006 INTERNATO OPTATIVO II ESTÁGIO - INTERNATO OPTATIVO
MED03008 INTERNATO ROTATIVO EM CIRURGIA MED03375 - INTERNATO EM CIRURGIA GERAL
MED01032 INTERNATO ROTATIVO EM MEDICINA
INTERNA
MED01175 - INTERNATO - MEDICINA INTERNA
MED01001 INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA -
ESTÁGIO
MED01105 - SEMIOLOGIA MEDICA
ou MED01117 - SEMIOLOGIA MEDICA ESTAGIO
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA CPD02210 - INTRODUCAO A INFORMATICA - CPD
MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
MED05024 - EPIDEMIOLOGIA II
MED08877 MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA
MÉDICA
MED08814 - MED LEGAL DEONTOLOGIA MEDICA
55
Liberada Liberadora(s)
MED04422
PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
MED04408 - PATOLOGIA IV
e MED04411 - ANATOMIA PATOL E FISIOPATOL
e MED04412 - INT PRAT MED I C-S CLIN-PAT
e MED04409 - PATOLOGIA V
ou MED04408 - PATOLOGIA IV
e MED04407 - PATOLOGIA III
e MED04411 - ANATOMIA PATOL E FISIOPATOL
e MED04409 - PATOLOGIA V
MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA MED04423 - PATOLOGIA APLICADA III - ESTÁGIO
MED04002 PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO MED04410 - PATOLOGIA GERAL
MED02008
PEDIATRIA - ESTÁGIO
MED02209 - PEDIATRIA II - ESTÁGIO
ou MED02204 - MED AMBULATORIAL CRIANCAS
e MED02203 - INTR PRAT MED III-PED E PUER
MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
MED02206 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA I
ou MED08815 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA I
MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE
DA MULHER
MED02205 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA II
ou MED08823 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA II
MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE
DO ADULTO E DO IDOSO
MED01113 - ACOMPANHAMENTO FAMILIA III
ou MED07703 - ACOMPANHAMENT DE FAMILIA III
MED08005
PSICOLOGIA MÉDICA
MED08830 - DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
e MED08831 - DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO
IDOSO
MED08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO
MÉDICO-PACIENTE
MED08003 - RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE - ESTÁGIO
MED05514 SAÚDE DO TRABALHADOR MED06601 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA IV
MED03002
TRAUMA MED01014 - URGÊNCIA I
e MED01015 - URGÊNCIA II - ESTÁGIO
3.5.2. CONTEÚDOS CURRICULARES – SÚMULAS DAS DISCIPLINAS
Os conteúdos curriculares da forma que estão estruturados dão conta do que dispõem
as DCNs para Medicina. Além disso, os conteúdos são pensados de forma a preparar os
estudantes ao mercado de trabalho enquanto médicos generalistas, às necessidades da
sociedade, às exigências dos programas de residência médica e de formação continuada stricto
e lato sensu e ao desenvolvimento da criatividade e raciocínio crítico. Por isto, as disciplinas de
raciocínio clínico-epidemiológico, epidemiologia I e II estão dispostas ao longo das disciplinas
clínicas. O currículo do curso de Medicina é composto por atividades de ensino pertencentes a
56
três naturezas: disciplinas, disciplinas-estágios, e internatos. Essas atividades de ensino
desenvolvem conteúdos específicos com a finalidade de desenvolver o perfil profissional do
estudante ao longo do curso, de modo que, ao se tornar um egresso da Faculdade de Medicina,
consiga desempenhar com excelência a prática da Medicina, dentro do que é esperado pela
sociedade. A dimensão ética e humanista da prática médica, é discutida em várias disciplinas e
ensinada durante o ensino prático nos estágios e internatos, buscando desenvolver no aluno
atitudes e valores orientados para a cidadania ativa multicultural e para direitos humanos. Os
temas transversais tais como antropologia médica, construção social da doença, humanização da
saúde, violência e desigualdade social, sexualidade e medicina, a representação social da morte,
educação em direitos humanos, educação das relações étnico-raciais, cultura afro-brasileira entre
outros são tratados nas disciplinas obrigatória Saúde e Sociedade (MED05517). Saúde do
Trabalhador (MED05514) e Atividades de Integração Básico-Clínica I (MED99001). Mais
recentemente, face as mudanças sociais, se decidiu criar a disciplina adicional "Gênero,
sexualidade e saúde", que iniciou em 2019/1 para trazer ao debate mais aprofundado a questão de
gênero. Também com o intuito de trazer os temas transversais foi criado o "Internato em
Atenção Integral às Crianças, Adolescentes e Mulheres Vítimas de Violência Sexual", que é
optativo em um serviço conveniado (Hospital Presidente Várgas) voltado ao atendimento de
vitimas de violência. As sumulas de várias disciplinas discutem este tema (ex. MED08877
MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA) e os temas da postura ética são contemplados em
todos os estágios e internatos. Além disto, para o início da atuação no internato todos os alunos
devem cursar com aprovação as atividades obrigatórias do HCPA Conduta e Integridade no HCPA;
e Fundamentos do Agir no Ambiente Hospitalar que envolve os temas de: Gestão Ambiental e
Sustentabilidade e Direitos e Deveres dos Pacientes. Além disso, parte desses temas, como
história da cultura afro-brasileira, são contemplados na disciplina adicional Cultura Brasileira
(HUM03347). A saúde ambiental, apesar de também aparecer nas atividades supracitadas, estão
melhor contempladas na disciplina adicional Bioquímica Ecológica (CBS01013). Os temas
relacionados à políticas ambientais, direitos humanos e educação étnico-raciais são mapeados na
tabela abaixo:
Políticas de educação ambiental,
Educação em direitos humanos
Educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
(MED05514) Saúde do trabalhador:
A saúde dos trabalhadores frente às novas tecnologias e organizações de trabalho; as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) x x
Trabalho e saúde mental: a Psicodinâmica do Trabalho x x
Legislação em saúde do trabalhador; comissão interna de acidentes, acidentes e doença do trabalho do ponto de vista legal, insalubridade e periculosidade, exames médico ocupacionais x x
Doenças relacionadas ao trabalho: conceitos, anamnese ocupacional, diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças mais frequentes em nosso meio x x
Doenças relacionadas ao trabalho: conceitos, anamnese ocupacional, diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças mais frequentes em nosso meio x
57
Exposições ocupacionais a metais pesados x
Exposições ocupacionais a solventes x
Hepatites químicas x
Riscos biológicos x
Conteúdos obrigatórios do HCPA em EAD x
- Conduta e Integridade no HCPA; x x X
- Fundamentos do Agir no Ambiente Hospitalar que envolve os temas de: Gestão Ambiental e Sustentabilidade e Direitos e Deveres dos Pacientes. x x X
(MED05517).Saude sociedade:
A construção social da doença x x
Seminário II: Medicamentos, Simbolismo e Indústria farmacêutica x x
Respeito ao paciente x x
Obesidade e Sociedade x x
Violência, desigualdade social e saúde x x
A Dimensão Social da Morte X x
(MED05040) Genero sexualidade e saude
O conceito de gênero: histórico e definições atuais x
Identidade de gênero x
Violência de gênero x
A construção social da sexualidade x
Sexualidade e medicina x
Diversidade sexual x
Estigma e discriminação x
(MED99001)Atividade de intergração básico clinica I
Programa de tutoria x X x
Dinâmica vivencial sobre cooperação X
Dinâmica vivencial de olhos vendados X
Aula sobre ética X
Projeto de vida e cinco saúdes (OMS) X
São estimuladas atividades extracurriculares que auxiliam na construção da cidadania tais
como o Trote Solidário organizado pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e que envolve
vários cursos de medicina, do qual os alunos calouros da FAMED participam há 17 semestres.
Esta ação consiste na arrecadação de alimentos não perecíveis para comunidades carentes de
Porto Alegre e doação de sangue. A faculdade já foi campeã em 5 ocasiões pelo montante das
ações.
As questões sobre os modelos de saúde, são discutidas na disciplina Introdução à
atenção primária, as questões do mundo do trabalho na saúde do trabalhador; do
gerenciamento de serviços de saúde na Administração e Planejamento em Saúde.
Outras disciplinas clínicas (compreendidas entre a quarta e oitava etapas) também abordam os temas de ética, cidadania, questões antropológicas e topográficas que se relacionam diretamente no processo saúde-doença são abordadas, , uma vez que a epidemiologia, por estudar os diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu modo de distribuição, sua evolução e prevenção, levando em
58
consideração determinantes sociais e demográficos. Logo, e não há como pensar o ensino em saúde sem levar em consideração essas evidências.
Por fim, ainda cabe dizer que os alunos podem, através de matrícula extracurricular, solicitar outras disciplinas ou atividades acadêmicas, pertencentes a outros currículos da Universidade, que aprofundem tais temas, caso sintam essa necessidade. Além disto, durante os internatos, principalmente o Internato Optativo II (MED99006), é comum os alunos realizarem mobilidade acadêmica para terem contato com outras realidades. Exemplos são a prática do internato rural, internato de medicina de família e comunidade em regiões ribeirinhas, indígenas e na Amazônia.
Outros grandes temas como saúde ambiental, educação em direitos humanos e de
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro- brasileira,
africana e indígena são oferecidos em disciplinas na modalidade extracurricular, pelo Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade, tais como as disciplinas Afrodescendência e
Cidadania no Brasil Contemporâneo, e Cidade e Dinâmicas Sócio-Culturais.
Os conteúdos curriculares são parte integrante dos planos de ensino de cada disciplina.
São de responsabilidade e confeccionados pelos professores regentes de cada disciplina e
aprovados pela comissão de graduação de medicina de forma online, sendo que qualquer aluno
tem acesso ao plano de ensino de qualquer disciplina do curso. Cabe, então, ao avaliador da
COMGRADMED verificar se as informações contidas no plano de ensino estão adequadas e
alinhadas com este Projeto Pedagógico de Curso (PPC), bem como se estão adequadas aos
conhecimentos prévios trazidos pelos alunos em relação às etapas anteriores. Os planos de
ensino podem ser atualizados, conforme necessidade, pelo professor regente todos os
semestres em período propício regulado pela Pró-Reitoria de Graduação.
O plano de ensino de cada atividade contém os dados de identificação da disciplina
(nome, código, professor responsável, vigência, créditos e carga horária total), a súmula, o
currículo a qual a mesma está vinculada, os objetivos, o conteúdo programático (listagem de
conteúdos que serão desenvolvidos ao longo do semestre), a metodologia, a carga horária
teórica e prática, as experiências de aprendizagem (são as experiências as quais o estudante é
exposto e formarão as habilidades e competências desenvolvidas na atividade), os critérios de
avaliação, as atividades de recuperação previstas, a bibliografia, observações e outras
referências que o professor entenda como importantes.
Como o plano de ensino é um instrumento dinâmico, é importante que uma parte dele
seja estática, para que seja possível verificar sua adequação ao que se espera em termos de
formação acadêmica. A parte estática do plano de ensino é a súmula da disciplina. Esta, então,
descreve de forma resumida o que será aprendido pelo estudante naquela disciplina. A súmula
é confeccionada na criação da disciplina e é apenas modificada por necessidade de adequação
ao PPC, se configurando em uma alteração curricular. Assim, para que uma determinada
súmula seja alterada é necessário ofício do departamento que mantém a disciplina, contendo
razão e justificativa da modificação, esta solicitação deverá ser aprovada na Comissão de
Graduação, no Conselho da Unidade e na Câmara de Graduação.
A carga horária é entendida como suficiente ao ensino dos conteúdos programados em
cada atividade de ensino e a bibliografia básica essencial e básica é adquirida pela biblioteca
sempre que o novo plano de ensino é remetido pelo professor regente.
Sendo assim, passamos a descrever as súmulas das disciplinas por etapas:
ETAPA 1:
59
CBS05571 ANATOMIA HUMANA I
Conceituação geral sobre ossos, articulações, músculos, vasos sanguíneos e nervos. O estudo e a compreensão topográfica do dorso, da nuca, dos membros superiores e inferiores, da face e do pescoço, relacionando-os às aplicações na prática médica.
MED99001 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I
Proporcionar ao aluno do 1º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.
CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I
Conhecimento da composição e estrutura química, e mecanismos de síntese e regulação dos principais constituintes químicos celulares, interrelacionando-os ao metabolismo dos diferentes tecidos. A aplicabilidade se dará através de procedimentos teóricos e teórico- práticos.
BIO10018 FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA
Biofísica dos compartimentos líquidos do organismo, pH e sua regulação nos organismos vivos. Propriedades das membranas celulares e suas interações com a água e solutos do meio, transporte de moléculas através de membranas; bioeletricidade. Organização estrutural e atividade biológica de proteínas, alterações estruturais em proteínas, aspectos ontogenéticos e filogenéticos de famílias de proteínas.
CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I
Compreensão dos mecanismos de funcionamento dos sistemas neurológico, endócrino e digestivo, que servirão de base para o conhecimento de patologias, através de atividades teóricas e práticas, com a utilização de modelos animais.
CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I
Estudo da estrutura e biologia celular, da integração morfo-funcional dos vários componentes das células, bem como da histologia dos tecidos fundamentais e noções básicas
60
do desenvolvimento embriológico normal, através de procedimentos teóricos e práticos, com uso de cortes histológicos.
MED05516 MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA
Medicina e Saúde. Paradigmas da prática médica. Metodologias de promoção e proteção de saúde. Planejamento e avaliação de ações de saúde. Dinâmica de grupos formais e informais. Métodos de abordagem: grupos, campanhas, nutrições. Contexto histórico-cultural.
ETAPA 2:
CBS05572 ANATOMIA HUMANA II
Propõe-se ao estudo e à compreensão topográfica do tórax, abdome e pelve, visando transpor os conhecimentos anatômicos para situações práticas.
MED99002 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
Proporcionar ao aluno do 2º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.
CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II
Caracterização dos elementos da bioquímica dos tecidos nervosos, musculares e endócrinos, e de suas correlações com aspectos clínicos e patológicos, através de exame de casos clínicos e estudo de textos pertinentes.
CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I
Compreensão dos mecanismos de funcionamento dos sistemas neurológico, endócrino e digestivo, que servirão de base para o conhecimento de patologias, através de atividades teóricas e práticas, com a utilização de modelos animais.
BIO07025 GENÉTICA HUMANA – MED
Identificação das patologias gênicas e cromossômicas mais frequentes e as técnicas laboratoriais no diagnóstico diferencial, descrevendo os mecanismos a nível molecular e a distribuição dos gênes nas famílias e nas populações. Discussão de casos clínicos de rotina ilustrando as diferentes situações de aconselhamento genético.
CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II
Diagnóstico histológico dos diversos órgãos, bem como sua origem e desenvolvimento. O
conhecimento prático é adquirido através do diagnóstico microscópico das estruturas histológicas que compõe os diversos órgãos, utilizando-se cortes histológicos. Eletromiografias são usadas para complementação destes conhecimentos. O programa se desenvolve integrado à disciplina de Anatomia Humana, com especial registro em suas implicações clínicas.
MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Avaliação do estado nutricional e o desenvolvimento psicomotor de crianças. Conhecimento de ações básicas de saúde infantil: amamentação, vacinação, doenças diarréicas, infecção respiratória aguda, crescimento e desenvolvimento. Identificação de algumas
61
patologias intervenientes no processo de aprendizagem. Introduz o aluno no contato com pessoas e famílias, com vistas ao desenvolvimento da relação médico-paciente. A aplicação se dará pelo acompanhamento de crianças no berçário do HCPA, escolas e creches.
ETAPA 3:
MED05032 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA III
Proporcionar ao aluno do 3º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.
MED05021 EPIDEMIOLOGIA I
Epidemiologia: conceito e aplicação; Epidemiologia descritiva; Epidemiologia analítica; História natural das doenças; Níveis de prevenção; Indicadores de saúde: conceito, classificação e expressões matemáticas; Seleção de indicadores em Saúde Pública; Indicadores operacionais; Sistema de informação em Saúde Pública. Estabelecimento de diagnóstico e prioridades em Saúde Pública; Avaliação das medidas de controle dos problemas de Saúde Pública.
CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II
Fisiologia do sistema respiratório, fisiologia renal e fisiologia do sistema cárdio- circulatório.
CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
Bactérias, fungos e vírus: morfologia, fisiologia e ecologia. Mecanismos de interação parasita-hospedeiro e principais infecções humanas. Noções sobre epidemiologia, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas. Mecanismos de ação de antibióticos e resistência bacteriana. Técnicas de isolamento e identificação laboratorial dos principais microorganismos causadores de infecções humanas.
CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
Estudo da morfologia, habitat, ciclo evolutivo, patogenia, sintomatologia, diagnóstico e epidemiologia das doenças causadas por protozoários, helmintos e artrópodos de interesse médico.
CBS06035 IMUNOLOGIA – MED
Sistema Imune Inato, Sistema Imune Adaptativo, antígeno, anticorpo, complemento, quimiotaxia, anafilaxia, opsonização, ontogenia das células T e B, complexo de histocompatibilidade, imunidade celular e humoral, regulação da resposta imune, tolerância imunológica, hipersensibilidade tipo I, II, III e IV, auto-imunidade, imunodeficiências, imunoprofilaxia das doenças infecto-contagiosas, antígenos tumorais, imunosupressão e reações antígeno-anticorpo.
MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
Visão geral do processo Saúde-Doença com ênfase na fase do adulto, incluindo o idoso, oportunizando contato precoce com a família com sua dimensão social e ecológica, propiciando
62
relações com o conjunto das ciências biológicas. Capacitação para adoção de medidas gerais que atuem na prevenção dos fatores de risco das doenças crônico-degenerativas prevalentes. Primeiros Socorros.
MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA
A Psicologia Médica, enquanto campo do conhecimento, nas dimensões da produção, transmissão e aplicação, dedica-se ao estudo dos aspectos subjetivos da prática médica, incluindo-se: a entrevista clínica, os aspectos psicossociais do processo saúde-doença, o apoio aos estudantes (apoio psicopedagógico/tutoria) e às equipes, e o trabalho com as famílias e comunidades. Tem como objetivos contribuir, dentro do Curso médico, para a formação de um profissional ético, crítico e reflexivo, capacitado a identificar e saber lidar com a dimensão psicológica presente no relacionamento humano inerente ao processo saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, nas ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, numa perspectiva interdisciplinar e biopsicossocial, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
ETAPA 4:
MED01025 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA IV
Proporcionar ao aluno do 4º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.
CBS09380 FARMACOLOGIA I
Farmacologia Geral. Noções de terapia gênica. Farmacologia do sistema nervoso autônomo. Farmacologia da placa motora. Autacóides. Farmacologia do sistema nervoso central. Psicofarmacologia Experimental. Farmacologia da dor e da inflamação. Farmacologia dos antimicrobianos. Prescrição de medicamentos.
MED01001 INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA – ESTÁGIO
Elaboração da anamnese e exame físico. Correlação de achados semiológicos com achados fisio-patológicos das principais síndromes clínicas (insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência respiratória, hipertensão portal, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal aguda e crônica, anemias, diabete melito descompensado e cetoacidose diabética, desnutrição, desidratação).
MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
Protocolo de pesquisa em saúde. Concepção da questão da pesquisa. Análise crítica de artigos científicos. Bases quantitativas do raciocínio clínico. Propriedades dos testes diagnósticos e procedimentos terapêuticos (acurácia, valor preditivo). Delineamentos, causalidade, medidas de associação e impacto. Bioestatísica descritiva e analítica. Análise de dados clínicos e epidemiológicos.
MED04002 PATOLOGIA GERAL – ESTÁGIO
63
Saúde e doença. Processos adaptativos e degenerativos: necroses pigmentações e classificações patológicas. Inflamações agudas e crônicas; regeneração e reparação. Alterações circulatórias. Neoplasias: características gerais.
MED08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
Capacitar o aluno a reconhecer o paciente como um sujeito único; identificar e respeitar a forma como o paciente lida com sua vida e doença. Ser uma disciplina baseada em situações problemas de relação médico-paciente vivenciadas pelos alunos na prática médica. Realizar o aprendizado em seminários de pequenos grupos; aulas em grande grupo; supervisão das entrevistas e exame físico realizadas nas enfermarias de semiologia (MED01001). Acompanhar exames de pacientes realizados com o professor e ou monitor da MED08003.
ETAPA 5:
MED01115 CLÍNICA MÉDICA I – ESTÁGIO
Fisiopatologia, diagnóstico clínico e diagnóstico laboratorial e por imagem (Radiologia, Ecografia e Medicina Nuclear) em CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, REUMATOLOGIA, GASTROENTEOROLOGIA E IMUNOLOGIA. Elaboração da avaliação clínica: anamnese, exame físico, lista de problemas e diagnóstico diferencial das síndromes e doenças mais prevalentes em CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, REUMATOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA e IMUNOLOGIA.
MED05031 EPIDEMIOLOGIA II – MED
Protocolo de pesquisa em saúde. Concepção da questão da pesquisa. Análise crítica de evidências científicas publicadas na literatura internacional. Práticas em saúde embasadas em evidências. Métodos de síntese: revisões sistemáticas, meta-análises e diretrizes clínicas.
CBS09395 FARMACOLOGIA II
A disciplina orienta-se pela aplicação do método farmacológico-clínico à decisão terapêutica, considerando os seguintes conteúdos: fármacos anti-infecciosos; antiparasitários; fármacos utilizados em afecções do aparelho digestivo; fármacos utilizados em afecções do aparelho respiratório; fármacos utilizados em cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca e arritmias; fármacos utilizados em osteosporose; agentes modificadores do curso de doenças inflamatórias e autoimunes; agentes hipnóticos e ansiolíticos.
MED04421 PATOLOGIA APLICADA I – ESTÁGIO
Patologia das entidades mórbidas prevalentes em Cardiologia, Pneumologia, Reumatologia, Gastroenterologia e Doenças Infecciosas.
MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
Contato com os problemas de saúde da mulher, através de ações destinadas à promoção e proteção da saúde da mulher em seu ciclo vital, da gestante e do recém-nascido, considerando os fatores de risco e medidas para a sua redução ou resolução. Noções básicas de sexualidade humana; doenças sexualmente transmissíveis; câncer ginecológico e Planejamento Familiar. Promove o desenvolvimento pessoal do próprio aluno ao enfocar assuntos necessários a sua formação como pessoa. As atividades práticas são desenvolvidas no laboratório de habilidades clínicas.
64
ETAPA 6:
MED05519 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE – MED
Administração e planejamento: conceito, componentes do processo, características. Identificação das características a nível do RS., Brasil e internacional. Planos nacionais de saúde e legislação atual sobre sistema nacional de saúde.
MED01116 CLÍNICA MÉDICA II – ESTÁGIO
Fisiopatologia, diagnóstico clínico e diagnóstico laboratorial e por imagem (Radiologia, Ecografia e Medicina Nuclear) em ENDOCRINOLOGIA E NUTRIÇÃO, HEMATOLOGIA e ONCOLOGIA, NEFROLOGIA, NEUROLOGIA e DERMATOLOGIA. Elaboração da avaliação clínica: anamnese, exame físico, lista de problemas e diagnóstico diferencial das síndromes e doenças mais prevalentes em ENDOCRINOLOGIA e NUTRIÇÃO, HEMATOLOGIA e ONCOLOGIA, NEFROLOGIA, NEUROLOGIA e DERMATOLOGIA.
CBS09394 FARMACOLOGIA III
A disciplina orienta-se pela aplicação do método farmacológico-clínico à decisão terapêutica, considerando os seguintes conteúdos: farmacologia do sistema cardiovascular; farmacologia dos distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas; farmacologia da dor; anestésicos locais e gerais; farmacologia dos antineoplásicos; farmacologia do sistema endócrino.
MED04422 PATOLOGIA APLICADA II – ESTÁGIO
Patologia das entidades mórbidas prevalentes em Endocrinologia, Nutrição, Hematologia, Oncologia, Nefrologia, Neurologia e Dermatologia.
MED05517 SAÚDE E SOCIEDADE
Teoria sociológica aplicada à saúde. Estrutura social e processo saúde-doença. Ética médica e exercício profissional. Políticas de saúde e sistemas nacionais de saúde: países capitalistas, socialistas e sócio-democratas. Sistema Nacional de sociedade.
ETAPA 7:
MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
Estudar as patologias cirúrgicas mais frequentes no homem, na mulher e na criança, com ênfase nos métodos de diagnóstico e tratamento. Emergências médicas mais comuns e processos de reabilitação dos pacientes cirúrgicos. Desenvolver a observação clínica, a habilidade do exame físico do paciente, a capacidade de diagnóstico clínico, o entendimento dos exames complementares pertinentes e as indicações terapêuticas em cirurgia geral, vascular, cardíaca, torácica, plástica, pediátrica, urologia, neurocirurgia, ortopedia, proctologia, anestesia, fisiatria e tratamento da dor crônica. Estudar e desenvolver habilidades em técnica operatória. Ensinar as atitudes adequadas de comportamento e de ética frente ao paciente e seus familiares.
MED06662 OFTALMOLOGIA – ESTÁGIO
65
Anatomia e fisiologia do olho, anexos e sistema visual. Semiologia Oftalmológica. Olho vermelho-cataratas, retinopatias, uveites, glaucoma, oftalmologia pediátrica, neuro- oftalmologia, neoplasias, urgências, oftalmologia e doenças sistêmicas, fundo de olho normal e patológico, fármacos em oftalmologia.
MED06663 OTORRINOLARINGOLOGIA – ESTÁGIO
Anatomia e fisiologia do nariz, seios da face, boca, faringe, laringe e ouvido. Semiologia otorrinolaringológica. Rinites, sinusites, boca, anel de Waldeyer, otites externas e médias. Ouvido interno, paralisia facial, neoplasias de cabeça e pescoço, fármacos em otorrinolaringologia, urgências.
MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA
Estudo das alterações fisiopatológicas mais freqüentes dos procedimentos cirúrgicos, no homem, na mulher e na criança com ênfase nos processos ligados à uropatologia e trato hepato- biliar. Procedimentos especializados em patologia: imuno-histoquímica, exames transoperatórios e punções. Citologia especial. Correlação anátomo-clínica.
MED08834 PSIQUIATRIA – ESTÁGIO
As alterações do psiquismo: suas manifestações e suas causas. Bioquímica dos transtornos mentais. Os problemas psiquiátricos mais comuns na prática médica. Urgências em Psiquiatria. Psicofármacos, psicoterapias e outras técnicas de tratamento. Atendimento sob supervisão, em ambulatório de pacientes com problemas psiquiátricos.
ETAPA 8:
MED07708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTÁGIO
Informação e avaliação de conhecimentos, a nível hospitalar e ambulatorial, primário e secundário, referentes a anatomia do aparelho reprodutor feminino sua patologia; fisiologia da gravidez; assistência pré-natal; fisiologia e assistência ao parto; o recém-nascido, patologia da gravidez, parto e puerpério; cirurgia tocoginecológica; perturbação da menstruação; infecção e infestações; patologia mamária; reprodução humana e planejamento familiar.
MED08877 MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
Perícia médico-legal: lesões corporais, morte violenta, verificação de óbitos e de conjunção carnal, aborto e infanticídio. Conselhos de Medicina e Código de Ética. Umputabilidade e inimputabilidade penal e civil. Aspectos éticos dos transplantes, morte cerebral, eutanásia.
MED04003 PATOLOGIA GINECOLÓGICA
Fisiopatologia e epidemiologia das principais doenças do trato genital feminino inferior e mamas.
MED02008 PEDIATRIA – ESTÁGIO
Semiologia infantil, neonatal e do adolescente, crescimento, antropometria pediátrica, desenvolvimento neuropsicomotor, imunização, aleitamento, relação médico-paciente, prevenção de acidentes, alojamento conjunto, cuidados com RN. Ensino da Pediatria pelo exercício da assistência preventiva, curativa e promocional de saúde e bem estar da população
66
infantil e adolescente, a nível comunitário e ambulatorial, em área de integração docente- assistencial, com ênfase em situações de saúde-doença em áreas ambulatoriais
MED05514 SAÚDE DO TRABALHADOR
Processo de trabalho e saúde. Serviços de saúde ocupacional e legislação. Riscos ocupacionais. Doenças relacionadas com o trabalho. Trabalho e saúde mental. Segurança do trabalho e acidentes do trabalho. Movimento sindical brasileiro. Políticas para a saúde do trabalhador.
MED03002 TRAUMA
Elaboração da anamnese e exame físico. Elaboração do diagnóstico diferencial dos quadros urgentes mais prevalentes, baseado em avaliação clínica, laboratorial e da imagem. Estas atividades serão desenvolvidas sob a forma de estágio prático em serviço sob supervisão. A ênfase deste estágio será o atendimento do paciente traumatizado.
ETAPA 9:
MED01029 INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA
Representar a última etapa da formação acadêmica do médico geral, com capacidade de resolver, ou bem encaminhar, os problemas de saúde da população a que vai servir; oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos nos ciclos anteriores do curso de graduação. Permitir melhor adestramento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de atos médicos básicos. Promover o aperfeiçoamento, ou a aquisição, de atitudes adequadas à assistência aos pacientes; possibilitar a prática da assistência integrada, pelo estímulo dos diversos profissionais da equipe de saúde; permitir experiências em atividades resultantes da interação escola médica-comunidade, pela participação em trabalhos extra hospitalares, ou de campo; estimular o interesse pela promoção e preservação da saúde e pela prevenção das doenças; desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade; desenvolver a ideia da necessidade de aperfeiçoamento profissional continuado.
MED03005 INTERNATO DE TRAUMA
Objetivo geral: possibilitar o treinamento de habilidades e competências, estimulando a prática assistencial em condições reais, contextualizadas na Medicina de Urgência (atendimento do Trauma e Urgências clínicas)-fornecer uma visão geral do paciente com Trauma, situação de prevalência crescente na sociedade.
MED03004 INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO
Proporcionar ao aluno uma visão global dos cuidados ao paciente cirúrgico que impactam em desfechos pós-operatórios a curto, médio e longo prazos. Conhecer os princípios das técnicas farmacológicas e não farmacológicas do tratamento da dor. Proporcionar ao aluno uma visão global dos cuidados necessários aos pacientes dentro da área de reabilitação física.
MED01028 INTERNATO EM EMERGÊNCIA I
Oportunizar o aluno a vivenciar as principais situações clínicas relacionadas à medicina de urgência que chegam ao Serviço de Emergência do HCPA. Assumir responsabilidade (com a
67
supervisão do preceptor) do atendimento ao paciente agudo de forma global, desde a chegada até a estabilização do quadro, relacionamento com os familiares e planejamento de alta. Adquirir conhecimento nos seguintes assuntos: instabilidade hemodinâmica, arritmias cardíacas mais comuns, parada cardiorrespiratório, insuficiência respiratória, hemorragia digestiva, infecções agudas mais prevalentes, sepse/choque séptico, síndrome coronariana aguda, acidente vascular cerebral, alterações da consciência, distúrbios hidroeletrolíticos, DM descompensado, I. renal aguda.
MED08004 INTERNATO EM PSIQUIATRIA
O Internato em Psiquiatria tem duração de um mês e é desenvolvido através de estágios práticos supervisionados em equipes docente-assistenciais de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Ao longo do período, o aluno terá contato com os principais transtornos psiquiátricos encontrados na prática clínica, incluindo-se os transtornos de humor, transtornos de ansiedade, esquizofrenia e transtornos relacionados ao uso de substâncias, entre outros. As atividades são realizadas na Unidade de Internação Psiquiátrica, nos diferentes ambulatórios do Serviço de Psiquiatria e no acompanhamento de intercorrências atendidas nas diferentes áreas do HCPA pela equipe de plantão da Psiquiatria.
MED99005 INTERNATO OPTATIVO I
A disciplina visa possibilitar ao aluno conhecer e atuar, na qualidade de internato, em cenários de ensino, ligado ao SUS da nossa região, diferentes dos disponibilizados pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Possibilita que o aluno escolha, entre as áreas de internato ofertadas pelo Grupo Hospitalar Conceição, o local em que realizará suas atividades de forma a ter um contato mais profundo com a área que irá atuar no futuro ou mesmo vivenciar mais amplamente conteúdos a que esteve menos exposto até então no seu curso.
ETAPA 10:
MED02014 INTERNATO EM MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA
CRIANÇA
O Internato em Pediatria: Medicina Básica Comunitária em Pediatria é um treinamento em serviço, sob supervisão, voltado para a prática em saúde básica comunitária em pediatria.
MED07711 INTERNATO EM MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA MULHER
Estudo prático da Ginecologia e Obstetrícia que permita ao aluno o aprendizado, com visão de médico generalista, das condições fisiológicas e patológicas mais comuns da mulher durante o ciclo da vida, desde a infância ao climatério e pós-menopausa. A ênfase é centrada na prevenção, diagnóstico, tratamento das principais afecções ginecológicas e obstétricas. Identificar e iniciar o manejo dos citopatológicos anormais de colo de uterino (na Unidade Básica de Saúde), reconhecendo as situações com necessidade de encaminhamentos para investigação com o ginecologista. Orientar exame das mamas, solicitar os exames de rastreamento e interpretá-los (discriminar lesões suspeitas de malignidade para encaminhamento ao especialista). Identificar lesões potencialmente malignas de vagina, vulva, endométrio e colo uterino, para encaminhamento ao ginecologista. Discriminar as lesões potencialmente malignas das que podem ser tratadas nas Unidades Básicas de Saúde, principalmente as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Realizar a consulta e o exame físico obstétrico e ginecológico, aí incluídos a inspeção perineal, o exame especular e o exame pélvico ginecológico e obstétrico, a
68
coleta correta do CP. Realizar corretamente o acompanhamento pré-natal de baixo risco identificando fatores de risco gestacional e rastreando as complicações mais comuns? Hipertensão, diabetes, anemia, infecções pré-natais? Para encaminhamentos ao especialista.
MED07709 INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I
Disciplina cujo objetivo é a prática nos setores de ambulatório, emergência, enfermarias e plantões na área de Ginecologia e Obstetrícia sob supervisão direta do docente. Durante a disciplina, o aluno obterá o aprendizado, com visão de médico generalista, das condições fisiológicas e patológicas mais comuns da mulher durante o ciclo da vida, desde a infância ao climatério e pós-menopausa. A ênfase é centrada na prevenção, diagnóstico, tratamento das principais afecções ginecológicas e obstétricas.
MED07710 INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA II
Disciplina cujo objetivo é a prática de consolidação do aprendizado nos setores de ambulatório, emergência, enfermarias e plantões na área de Ginecologia e Obstetrícia sob supervisão direta do docente. Durante a disciplina, o aluno obterá o aprendizado, com visão de médico generalista, das condições fisiológicas e patológicas mais comuns da mulher durante o ciclo da vida, desde a infância ao climatério e pós-menopausa. A ênfase é centrada na prevenção, diagnóstico, tratamento das principais afecções ginecológicas e obstétricas.
MED02012 INTERNATO EM PEDIATRIA – INTERNAÇÃO E ESPECIALIDADES
O Internato em Pediatria: Internação e Especialidades é um treinamento em serviço, sob supervisão, nas equipes de internação pediátrica e subespecialidades pediátricas. Este internato é voltado para o manejo da criança internada ou em acompanhamento das doenças prevalentes da infância.
MED02013 INTERNATO EM PEDIATRIA – NEONATOLOGIA E ALOJAMENTO CONJUNTO
O Internato em Pediatria: Alojamento Conjunto e Neonatologia é um treinamento em serviço, sob supervisão, voltado para o atendimento do recém-nascido em normal em alojamento conjunto e para identificação das principais patologias do período neonatal.
ETAPA 11:
MED01030 INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA
Treinamento com atividades teórico-práticas contínuo e sob supervisão em instituição de saúde com Residência Médica e/ou Preceptoria, desenvolvida através de estágios em equipes docente-assistenciais (ou Serviço) em Clínica Médica, incluindo plantões das 18h às 8h nos dias úteis e das 8h às 8h nos sábados, domingos e feriados.
MED01031 INTERNATO EM ESPECIALIDADES CLÍNICAS
Treinamento com atividades teórico-práticas contínuo e sob supervisão em instituição de saúde com Residência Médica e/ou Preceptoria, desenvolvida através de estágios em equipes docente-assistenciais (ou Serviço) de Medicina Interna e/ou nas especialidades Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia, lnfectologia, Nefrologia, Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Radiologia, Reumatologia e outras afins. Cada estágio tem duração de um mês inteiro (sem possibilidade de períodos inferiores a 30 dias), incluindo
69
plantões das 18h às 8h nos dias úteis e das 8h às 8h nos sábados, domingos e feriados. É vedada a repetição de especialidade em período obrigatório
MED99006 INTERNATO OPTATIVO II
Na busca de viabilizar uma ampliação das vivências e dos conhecimentos não só teóricos como de realidades culturais, a disciplina visa possibilitar ao aluno, em fase final de curso, escolher onde deseja cursar este internato de forma a conhecer e vivenciar novos cenários e realidades de ensino e assistência diferentes dos que são formalmente ofertados pela Faculdade de Medicina da UFRGS. A escolha pode recair em qualquer cenário de ensino em qualquer lugar dentro ou fora do nosso país, desde que possua supervisão acadêmica comprovada.
MED01032 INTERNATO ROTATIVO EM MEDICINA INTERNA
Treinamento com atividades teórico-práticas sob supervisão em instituição de saúde com Residência Médica e/ou Preceptoria, desenvolvida através de estágios em equipes docente- assistenciais na área geral de Medicina Interna. Cada estágio tem a duração de um mês inteiro (sem possibilidade de períodos inferiores a 30 dias).
ETAPA 12:
MED03006 INTERNATO EM CIRURGIA
Estágio prático com duração de um mês nas áreas da Cirurgia Geral ou Cirurgia do
Aparelho Digestivo. Os alunos participam das atividades de assistência e acompanhamento de
pacientes com doenças mais comumente tratadas por estes Serviços no Hospital de Clínicas
de Porto Alegre. As atividades são desenvolvidas no ambulatório, bloco cirúrgico, centro
cirúrgico ambulatorial, unidade de emergência e unidades de internação. Os alunos são
estimulados a desenvolver e praticar a elaboração da anamnese, exame físico, diagnóstico
clínico-cirúrgico e princípios fundamentais de técnica cirúrgica, que são aprimorados no
treinamento cirúrgico em realidade virtual realizado no Instituto Simutec.
MED03007 INTERNATO EM CIRURGIA ESPECIALIDADE
Estágio prático com duração de um mês nas áreas da Cirurgia Cardíaca, Cirurgia
Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular, Coloproctologia, Urologia ou
Ortopedia e Traumatologia. Os alunos participam das atividades de assistência e
acompanhamento de pacientes com doenças mais comumente tratadas por estas
especialidades cirúrgicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As atividades são
desenvolvidas no ambulatório, bloco cirúrgico, centro cirúrgico ambulatorial, unidade de
emergência e unidades de internação. Os alunos são estimulados a desenvolver e praticar a
elaboração da anamnese, exame físico e diagnóstico clínico-cirúrgico pertinente à
especialidade. Os princípios fundamentais de técnica cirúrgica são aprimorados no
treinamento cirúrgico em realidade virtual realizado no Instituto Simutec.
MED05010 INTERNATO EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
Execução de ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação em serviços de
saúde, de modo contínuo, como integrante de equipe. Desenvolvimento de habilidades,
70
assimilação de atitudes e aquisição de conhecimentos compatíveis com a realidade
epidemiológica e social de comunidades e famílias atendidas por serviço de atenção primária
em saúde. Instrumentalização com métodos e técnicas de educação e participação
comunitária em saúde.
MED03008 INTERNATO ROTATIVO EM CIRURGIA
Estágio prático com duração de um mês nas áreas da Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho
Digestivo ou nas demais especialidades cirúrgicas. Os alunos participam das atividades de
assistência e acompanhamento de pacientes com doenças mais comumente tratadas por estes
Serviços. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, as atividades são desenvolvidas no
ambulatório, bloco cirúrgico, centro cirúrgico ambulatorial, unidade de emergência e unidades
de internação. Os alunos são estimulados a desenvolver e praticar a elaboração da anamnese,
exame físico e diagnóstico clínico-cirúrgico pertinente à área. Este estágio pode ser
desenvolvido em outra Instituição de Ensino ou Hospital com reconhecida vocação na
formação médica, mediante análise prévia pelo Regente da disciplina e anuência da Comissão
de Internato.
SEM ETAPA – DISCIPLINAS ADICIONAIS AO CURRÍCULO DE MEDICINA:
LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I
Aquisição de um vocabulário básico e familiarização com as estruturas mais frequentes.
Desenvolvimento da capacidade de leitura compreensiva de textos simples.
CBS01013 BIOQUÍMICA ECOLÓGICA
Estudo dos processos bioquímicos envolvidos nas interações entre plantas, animais e o
ambiente, bem como os processos bioquímicos envolvidos na co-evolução entre plantas e
plantas e plantas e animais.
HUM03347 CULTURA BRASILEIRA
Revisão das condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista "da
produção de conhecimentos".
FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES
Escalas de distância e tempo no Universo. O céu Noturno. Planetas solares e extrasolares.
Evolução das Estrelas. Estrelas Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons e Buracos Negros. Galáxias.
Quasares. Cosmologia. Matéria Escura. Energia Escura.
MED01024 FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR
Introdução aos fundamentos teóricos e práticos do emprego de radioisótopos nas áreas
de diagnóstico e terapêutica médica, bem como de radioproteção.
BIO07044 GENÉTICA CLÍNICA
71
Compreensão do campo de atuação do geneticista clínico dentro do sistema único de
saúde. Identificação e manejo de indivíduos em risco de possuir doenças genéticas.
Compreensão dos mecanismos moleculares, gênicos e cromossômicos que regem as doenças
genéticas humanas. Estudo da associação entre genótipo e fenótipo, compreendendo a
influência do ambiente na gênese e no tratamento das doenças genéticas. Compreensão das
principais técnicas laboratoriais envolvendo análises bioquímicas e de biologia molecular, e que
são utilizadas no diagnóstico de doenças genéticas.
MED01027 GERIATRIA
Estudo dos aspectos físicos, funcionais, estruturais, emocionais, sócio-econômicos, ético,
legal e políticos do envelhecimento; as teorias do envelhecimento; os fundamentos que
norteiam a assistência ao paciente idoso.
MED01023 INFECTOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA
Conceitos e princípios da imunologia e seu papel na proteção contra os agentes
infecciosos, relação hospedeiro-agente infeccioso com o ambiente, prevenção das infecções,
aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos das infecções relevantes no Brasil.
ADM01101 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Conceitos básicos. Princípios de administração. Filosofia da administração. Organização.
Direção. Controle. Políticas. Pessoal executivo. Auditoria administrativa.
MED02011 INTRODUÇÃO À BIOÉTICA MÉDICA
A disciplina tem, como objetivo, auxiliar o acadêmico, de maneira inter e transdisciplinar,
a entender o papel da Bioética em todas as fases do aprendizado do curso médico e do seu
desempenho como futuro médico. Estimular os acadêmicos a refletir sobre o papel do médico
nas relações entre a ciência, a legislação e a ética. Contribuir para desenvolver, nos futuros
médicos, mentalidade crítica, participativa, solidária e responsável.
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Arquitetura e organização de computadores. Sistemas operacionais. Arquivos e banco de
dados. Linguagens de programação. Comunicação de dados, redes e internet. Aplicativos:
processadores de textos, gerenciadores de banco de dados, planilha eletrônica, software de
apresentação.
MED02009 INTRODUÇÃO À TRANSPLANTOLOGIA
Tem como objetivo integrar os acadêmicos da FAMED na realidade dos transplantes
de órgãos e tecidos que já constituem rotina terapêutica em nosso meio. Pretende contemplar,
de maneira inter e transdisciplinar todas as fases do processo doação-transplante: os aspectos
éticos, organizacionais e legais, as indicações, as complicações e os resultados. Esclarece a
respeito dos procedimentos básicos e possibilita conhecimento dos elementos necessários para
a concretização dos transplantes. Contribuir para desenvolver nos futuros médicos mentalidade
ainda mais crítica participativa, solidária e responsável.
72
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades
surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas e
educacionais para surdos.
MED02010 NUTROLOGIA
Desenvolver conceitos e particularidades da nutrologia. Conceitos básicos de nutrição.
Necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida. Dieta saudável. Como fazer e interpretar
os diferentes métodos de avaliação nutricional. Conceitos básicos de nutrição enteral e
parenteral. Dietoterapia em situações específicas. Manejo da obesidade e da desnutrição.
ODO99037 PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE I
Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no
Sistema Único de Saúde-SUS. Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde.
Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e pela
comunidade.
QUI02201 QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL
Exposição da Química Orgânica em caráter formativo, com ênfase no estudo sistemático
das funções orgânicas fundamentado nas teorias modernas.
MED01033 TÓPICOS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Pesquisa em bases de dados específicas da área da saúde através de linguagens e
estratégias de busca adequadas. Utilização de gerenciadores de referência. Redação de
documentos científicos e trabalhos acadêmicos de acordo com as normas vigentes.
3.6. METODOLOGIA
O curso de medicina constitui-se na modalidade bacharelado, funciona em turno
integral, com atividades nas manhãs, tardes e algumas noites. O ingresso semestral (70 alunos
por semestre) e as atividades do curso ocorrem em Porto Alegre, na Faculdade de Medicina -
FAMED; no Hospital de Clínicas de Porto Alegre-HCPA, no Instituto de Biociências (IB) e o
Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS); Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, na Unidade
Hospitalar Álvaro Alvin, unidades da UFRGS. Também há atividades em unidades conveniadas
como os serviços do Grupo Hospitalar Conceição, Complexo Hospitalar Santa Casa e Postos da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre. A carga horária total do curso é de 589 créditos
obrigatórios, totalizando 8835 horas obrigatórias e 6 créditos complementares.O tempo de
integralização previsto é de 12 a 24 semestres. Confere-se o titulo de Médico.
Há três tipos referenciais de atividades de ensino no currículo:
1.Disciplinas que obedecem ao calendário geral da UFRGS na primeira, segunda e
terceira etapas do curso com 19 (dezenove) semanas no primeiro semestre e 20 (vinte) semanas
de duração no segundo semestre devido a semana acadêmica;
2 Estágios com duração de 20 (vinte) a 21 semanas nas etapas de 4ª. a 8ª. do curso; e
73
3. Internatos com duração de um a três meses, dependendo da área, e em tempo
integral, consoante legislação específica do Conselho Nacional de Educação (CNE) e em
conformidade com as DCN.
A metodologia das diferentes atividades do curso norteia-se na
interdisciplinaridade, na articulação ensino-assistência-promoção da saúde, no
desenvolvimento do espírito científico e na formação de sujeitos autônomos e cidadãos. As
atividades se distribuem em quatro modelos de ensino. No ensino básico (anatomia, biofísica,
histologia, bioquímica, fisiologia, microbiologia, imunologia, parasitologia, farmacologia e
patologia) o ensino teórico é predominantemente em salas de aula com grandes grupos, com
aulas expositivas, e em laboratórios em pequenos grupos com supervisão de professores e/ou
com monitores. Utiliza-se também problematização de temas e cenários de expressão real de
problemas em saúde. As avaliações são cognitivas incluindo provas teóricas e práticas. Há
laboratórios com utilização de tecnologias avançadas, como do de visão virtual tridimensional
na disciplina Anatomia. O ensino das ciências básicas ocorre até o 8° semestre.
O segundo modelo é o da integração entre disciplinas básicas e clínicas, que ocorre
entre as Farmacologias I, II e III com Introdução à Clínica Médica e Clínica Médica I e II; da
Patologia Aplicada I e II com a Clínica Médica I e II, da Patologia Cirúrgica com Cirurgia e Técnica
Operatória Estágio, Patologia Ginecológica com Ginecologia e Obstetrícia Estágio. Além disso,
nas oito primeiras etapas, há disciplinas que promovem integração de conteúdos. Nas cinco
primeiras etapas estão as disciplinas Atividades de Integração Básico Clínica I, II, III e IV,
Promoção e Proteção à Saúde da Mulher, Promoção e Proteção à Saúde da Criança e do
Adolescente, Promoção e Proteção à Saúde do Adulto e do Idoso, Introdução à Atenção
Primária, Psicologia Médica e Epidemiologia. Da sexta à oitava etapas estão as disciplinas de
Saúde e Sociedade, Introdução ao Raciocínio Clínico-Epidemiológico, Epidemiologia II,
Administração e Planejamento de Saúde e Saúde do Trabalhador. Ainda são oferecidas em
caráter adicional Introdução à Bioética Médica e Práticas Integradas em Saúde I (que faz
integração com outros cursos da área da saúde como Odontologia, Enfermagem, Psicologia,
entre outros). Essas disciplinas utilizam predominantemente cenários de ensino extra-
hospitalares, tais como escolas, creches, instituições de longa permanência e postos de saúde.
Nelas utiliza-se metodologias ativas de ensino, como a team based learning (TBL) na disciplina
integradora básic-clinica II e a problem based learning (PBL) na disciplina integradora básico
clinica 3, e simulação com ensino em manequins (Promoção e Proteção à Saúde da Mulher).
O terceiro modelo de referência é o ensino da prática médica, que se faz
predominantemente na forma de estágio, com atuação direta do aluno e do professor junto ao
paciente, nos cenários de prática. Os grupos de alunos são pequenos, normalmente de 8,
oportunizando a interação e participação de todos. Utilizam-se técnicas de preceptoria e o
ensino baseia-se na solução de problemas clínicos. As avaliações são interativas ou mediante
provas cognitivas e práticas. Este ensino é realizado predominantemente no HCPA (com exceção
da Pediatria que utiliza cenários de atenção primária). Nesta modalidade estão as disciplinas das
grandes áreas da prática médica (medicina interna, pediatria, cirurgia, ginecologia e obstetrícia,
otorrinolaringologia e oftalmologia, e psiquiatria).
74
O quarto modelo de referência é constituído pelos internatos, que são os estágios
curriculares supervisionados em serviço. Trata-se de treinamento intensivo, contínuo e sob
supervisão em instituição de saúde com Residência Médica e Preceptoria. Os internatos são
estágios em equipes assistenciais supervisionadas por docente e em contato direto com médicos
residentes. Tem duração de 30 a 90 dias geralmente com rodízio obrigatório, nas grandes áreas
da Medicina (Medicina de Família, Cirurgia, Clínica Médica, Gineco-Obstetrícia, Pediatria) e suas
especialidades, Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia,
Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Radiologia, Reumatologia,
Urologia, etc. Os estagiários, denominados doutorandos, fazem plantões, acompanhando
equipes da Emergência ou atendimento a pacientes internados.
Além disso, a FAMED disponibiliza atividades práticas no Laboratório Simulação da
UFRGS/HCPA recentemente inaugurado e utilizado para o treinamento de habilidades práticas
clínicas, cirúrgicas e criação de simulações complexas descrito na seção de treinamento de
habilidades, e que estão incorporadas em várias disciplinas.
Em uma parceria com o Instituto Simutec, os alunos podem desenvolver
habilidades cirúrgicas em ambiente virtual, com simuladores de cirurgias laparoscópicas. São
disponibilizados módulos de aquisição de habilidades básicas e essenciais em videocirurgia, bem
como noções de diversos procedimentos cirúrgicos. O Instituto também conta com 5 caixas-
pretas com microcâmera para treinamento e aquisição de coordenação motora e adaptação ao
uso de instrumentos. Dentro do programa de cirurgia robótica, os alunos de graduação estão
inseridos em atividades com o Simulador Mimic Dvt em projetos de pesquisa que analisam o
desenvolvimento de habilidades na plataforma de treinamento em cirurgia robótica.
3.7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
No Internato, o último ciclo da graduação em Medicina, não há disciplinas acadêmicas,
somente treinamento com supervisão docente em instituição de saúde, vinculada ou não à
escola médica, com duração de 24 meses. O Internato inclui aspectos essenciais nas áreas de
Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e Medicina de Família e Comunidade,
incluindo atividades em todos os níveis de atenção. Estas atividades são eminentemente
práticas e a carga horária teórica é inferior a 20% do total por estágio.
O Internato em Medicina é regulamentado pelas Diretrizes Curriculares dos cursos de
Medicina, Resolução CNE/CES nº 3 de 20.06.2014 e pelo Regulamento do Internato da
Faculdade de Medicina da UFRGS disponível, em https://plone.ufrgs.br/curso-de-medicina-
ufrgs/documentos/manual-do-internato, é coordenado pela comissão de internato e
supervisionado pela COMGRADMED. As normas do internato foram definidas nos documentos:
Resolução COMGRAD-MED 01/2007, Decisão COMGRAD-MED 01/2007 e Resoluções
COMGRAD-MED 08-12/2016 e 03 e 04/2017, e estão descritas em conjunto abaixo:
As 4 etapas de internato são assim compostas:
75
9ª etapa : 6 internatos de 1 mês com 165 horas, Anestesiologia, Reabilitação e Medicina
Perioperatória; Emergência; Medicina Intensiva; Psiquiatria; Trauma e Optativo I. Destes, dois
são desenvolvidos no Grupo Hospitalar Conceição (GHC): Optativo I e Trauma (realizado no
Hospital Cristo Redentor – HCR)
10ª etapa: 6 internatos de 1 mês com 165 hs, desenvolvidos no HCPA e Prefeitura de Porto
Alegre (PMPA): Medicina Básica Comunitária em Saúde da Criança; Pediatria-internação em
Especialidades; Pediatria-Neonatologia e Alojamento Conjunto; Medicina Básica Comunitária
em Saúde da Mulher; Ginecologia e Obstetrícia I e II.
11ª etapa: 3 internatos de 1 mês com 165 créditos, desenvolvidos no HCPA: internato em Clínica
Médica, Especialidades Clínicas, Rotativo em Medicina Interna; 1 um internato de 3 meses com
330 horas: Optativo II, que pode ser realizado em outras instituições com Residência Médica
e/ou Preceptoria.
12ª etapa: 3 internatos de 1 mês com 165 créditos, desenvolvidos no HCPA: internato em
Cirurgia, Especialidades Cirúrgicas, Rotativo em especialidades Cirúrgicas; 1 um internato de 3
meses com 495 horas: Atenção Primária, cursados na UBS/HCPA, na PMPA e no GHC.
A carga horária total do Internato é de 3.795 horas e equivale a 43% do total de horas
obrigatórias do curso de Medicina. Deste total de horas, são desenvolvidos em área básica ou
urgência os estágios de emergência I, trauma, MFC, gineco básica, pedi básica, perfazendo
1.155horas ou 30% da carga horária de internato. Esse percentual pode chegar a 43% (1.650h)
se os alunos optarem por realizar os optativos I e II em MFC ou em atividades de Urgência e
Emergência. Em cada estágio é observada a carga horária máxima de 40 horas semanais,
podendo ou não incluir plantões. Quando é previsto plantão durante o estágio ele é de no
máximo 12 horas, e a carga horária semanal de 40 horas não pode ser ultrapassada,
conforme a legislação. O aluno para ingressar nos Internatos deve ter cursado com aprovação
todas as atividades de ensino obrigatórias da 1ª à 8ª etapa do currículo. A relação 216
professores /316 alunos no internato resulta em 1 professor para 1,5 aluno, não considerando
os profissionais contratados que fazem parte constitutiva da preceptoria.
Os objetivos do Internato são propiciar treinamento supervisionado em serviço ao
acadêmico capacitando-o a resolver, ou bem encaminhar, os problemas de saúde da população;
ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação;
desenvolver as competências e habilidades indispensáveis ao exercício da Medicina; promover
o aperfeiçoamento, ou a aquisição, de atitudes adequadas à assistência aos pacientes com
ênfase no SUS; possibilitar a prática da assistência integrada e cooperativa com os diversos
profissionais da equipe de saúde; proporcionar uma experiência acadêmico-profissional através
da vivência no mercado de trabalho hospitalar e extra-hospitalar; estimular o interesse pela
promoção, preservação da saúde e prevenção das doenças; desenvolver a consciência das
limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico perante o paciente, a instituição e a
comunidade; aprimorar hábitos e atitudes éticas e humanas e fortalecer a ideia da necessidade
de aperfeiçoamento profissional continuado.
Os internatos são realizados no HCPA ou em serviços conveniados, como o GHC, o
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, o Hospital Femina e Postos de Saúde da PMPA.
Os convênios para Internatos Obrigatórios fora da IES (Artigo 2° da Resolução n° 9, de 24 de
maio de 1983 e o Artigo 3° da Resolução n° 1, de 04 de maio de 1989, do Conselho Federal de
76
Educação) observam os seguintes critérios e/ou exigências:
1. localização preferencial do campo de estágio no RS;
2. prova de funcionamento regular e existência de condições técnicas e científicas da
instituição conveniente compatíveis com as exigências da formação a ser dispensada
ao estagiário,
3. a juízo da Comissão de Internato bem como a existência de pessoal médico capacitado
para exercer a função de Preceptor;
4. existência de Programa de Residência Médica reconhecido na área de estágio.
Para a realização do Internato Optativo não é exigido convênio pré-estabelecido com as
instituições de saúde, bastando acordo prévio expresso pela Carta de Aceitação do Interno, a
juízo do Regente do Internato Optativo.
A supervisão do Internato é exercida pelos preceptores e pelo regente de cada área. A
supervisão do Internato é a atividade de acompanhar e orientar o aluno de forma a garantir a
consecução dos objetivos estabelecidos em cada programa. Cada área do Internato tem um
regente, escolhido pelo Departamento entre os docentes de suas respectivas disciplinas.
Compete aos regentes: coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a execução do Internato, em
sua respectiva área de atuação; orientar os alunos em relação às suas atividades e a seus direitos
e deveres; coordenar as reuniões dos preceptores; e prestar informações em relação ao
desenvolvimento do Internato. Os preceptores são os professores e os profissionais médicos
que atuam em cada área. Compete aos preceptores: elaborar, em conjunto com os
representantes dos alunos, o Programa do Internato; cumprir e fazer cumprir os Programas do
Internato; acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos em suas atividades teóricas e
práticas; coordenar as reuniões e demais eventos programados com os alunos; e prestar
informações aos regentes sobre o desenvolvimento dos Programas.
A avaliação do Internato é realizada pelos regentes, preceptores e alunos ao final de
cada período. É considerado aprovado o aluno que obtiver conceito final ou superior a C
(equivalente a nota mínima 7,0) e frequência integral, em cada uma das áreas do Internato.
A avaliação dos alunos incide sobre a frequência e o aproveitamento, sendo obrigatória
a frequência integral em todas as atividades programadas para o Internato, não sendo permitido
o abono de faltas. São faltas justificadas (mediante a apresentação de documentos
comprobatórios na Junta Médica da UFRGS e/ou à Comissão de internato) as seguintes
condições:
1. incapacidade física;
2. luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos;
3. convocação pelo Poder Judiciário ou pelos órgãos colegiados da FAMED ou da
UFRGS;
4. casamento do aluno.
A falta não justificada ao plantão é considerada falta grave, tendo como consequência a
diminuição do conceito final, e, se não recuperada a falta, a consequência é a atribuição de
conceito D na área de estágio. O estudante que exceder sob qualquer hipótese a 25% de faltas
do período de determinado estágio é reprovado. Na impossibilidade de realizar um plantão, o
77
aluno deve comunicar o preceptor e providenciar a troca de plantão com colega do mesmo
estágio.
São assegurados aos alunos do Internato os seguintes direitos:
1. alojamento e alimentação nos dias de plantão;
2. encaminhamento de recurso à Comissão de Internato, em primeira instância e,
em segunda instância, a COMGRAD.
São deveres dos alunos do Internato:
1. cumprimento dos horários estabelecidos, bem como dos plantões que lhes
forem destinados;
2. dedicação aos estudos e às atividades programadas;
3. frequência obrigatória aos cursos, reuniões e outros eventos incluídos no
Programa de Internato;
4. relacionamento ético e cortês para com os pacientes, docentes, servidores,
colegas e demais alunos da Faculdade;
5. cumprimento das disposições contidas no Regulamento do Internato, no
Regimento da FAMED/UFRGS e nas normas de organização e funcionamento
das instituições onde ocorre o Internato.
3.7.1. A COMISSÃO DE INTERNATO
A Comissão de Internato coordena o Internato, conforme Art.32 do Regimento Interno
da FAMED. A comissão é composta pelo Vice-Diretor da FAMED/UFRGS (como coordenador
geral), pelos regentes de cada área do Internato, por um aluno de graduação matriculado em
cada semestre letivo do internato, por um funcionário técnico-administrativo, que exercerá
cumulativamente a função de secretaria.
A Comissão de Internato se reúne mensalmente e tem como competências:
1. aprovar os Planos de Ensino das diversas áreas do Internato;
2. supervisionar, acompanhar e avaliar a execução dos Planos de Ensino;
3. identificar e solucionar os problemas existentes no Internato;
4. apoiar os preceptores no exercício de suas atribuições;
5. propor medidas com a finalidade de aperfeiçoar o processo pedagógico do
Internato;
6. zelar pelo cumprimento da legislação relativa ao Internato, do Regimento da
Faculdade de Medicina da UFRGS, deste Regulamento e das normas de
organização e funcionamento das instituições onde ocorre o Internato.
As decisões da Comissão de Internato passam pela apreciação e homologação da
COMGRADMED e pelo Conselho da Unidade.
Compete ao Coordenador do Internato exercer as seguintes atribuições:
78
1. convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato;
2. manter um sistema de informações relativas ao acompanhamento e
desenvolvimento do Internato;
3. articular-se com os Departamentos que atuam no Programa de Internato,
visando aperfeiçoar o processo de formação e qualificação profissional;
4. articular-se com a COMGRAD/MED, visando dirimir dúvidas no cumprimento
da legislação relativa ao Internato;
5. informar, periodicamente, o Diretor da FAMED/UFRGS sobre o
desenvolvimento do Programa de Internato;
6. comunicar ao Diretor da Faculdade as transgressões disciplinares dos alunos,
para as providências cabíveis;
7. elaborar relatório anual das atividades da Comissão de Internato, para efeito
de encaminhamento ao Diretor da Faculdade;
8. conduzir, em estreita articulação com os órgãos competentes da
FAMED/UFRGS, os processos de avaliação do Programa de Internato.
Os representantes dos alunos, junto à Comissão de Internato, terão mandato de 01
(um) ano com direito a voz e voto, competindo-lhes exercer as seguintes atribuições:
1. reunir-se, regularmente, com os alunos para efeito de conhecimento do
desenvolvimento do Programa;
2. submeter à apreciação e aprovação da Comissão de Internato as
reivindicações dos alunos.
A atual (2018) composição da Comissão deinternato é:
COORDENADOR: PROF. LUCIANO ZUBARAN GOLDANI
REPRESENTANTES DOCENTES: PROFa. CRISTINA ROLIM NEUMANN – COMGRAD/MED PROF. RENATO BANDEIRA – MED 1 PROFa. LIANE ESTEVES DAUDT, PROFª. ANDRÉA LÚCIA CORSO e PROFª. PATRÍCIA LAGO – MED 2 PROF. PAULO DE CARVALHO CONTU – MED 3 PROF. FRANCISCO ARSEGO – MED 5 PROF. VALENTINO MAGNO – MED 7 PROF. MARCIA KAUER SANT´ANA – MED 8
REPRESENTANTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: ADRIANA FERRARI
REPRESENTANTES DISCENTES: ANA LAURA TAVARES – ATM 18/2 AMANDA PEREZ – ATM 19/1 ELIAS F. BERNEIRA – ATM 19/2 FRANCIELE PEREIRA DOS SANTOS – ATM 20/1
79
3.8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividades Complementares são atividades que devem ser desenvolvidas pelos
discentes regularmente matriculados, através de estudos e práticas independentes, presenciais
e/ou à distância, visando à aquisição de conhecimentos, e que podem ser aproveitadas no curso
de Medicina a fim de completar e complementar a grade curricular.
O currículo Medicina prevê que os discentes cumpram, de acordo com a Resolução
COMGRAD/FAMED no 04/06, 06 (seis) créditos em Atividades Complementares até o término
do curso de Medicina. Estas atividades previstas e implantadas estão regulamentadas de acordo
com a Resolução CNE/CES Nº 4, de 7 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, e com a Resolução No 24/2006 do CONSELHO
DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) que delibera e regulamenta as Atividades
Complementares na Graduação, a COMGRAD do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina
da UFRGS, no uso de suas atribuições.
As horas das atividades complementares são transformadas em créditos de acordo com
o previsto em resolução e são computadas de acordo com o previsto pela Resolução No 24/2006
do CEPE, sendo consideradas as seguintes modalidades no âmbito da UFRGS:
1. Atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de precedência:
a. Participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente
registrados nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;
b. Participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de
extensão isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;
c. Participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que
envolvam remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da
ufrgs.
2. Atividades de iniciação científica;
3. Atividades de monitoria;
4. Atividades desenvolvidas como bolsa pet (programa de educação tutorial), bolsa ead
(educação a distância) e demais bolsas acadêmicas;
5. Atividades de representação discente junto aos órgãos da universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
6. Disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo
curso, cursadas com aproveitamento;
7. Disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos pelo curso, cursadas com aproveitamento;
8. Disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;
9. Estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela ufrgs;
Ainda são consideradas Atividades Complementares de Graduação no âmbito da
Faculdade de Medicina, atividades referentes a:
80
1. Disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases de instituições de ensino superior
nacionais ou estrangeiras, desde que comprovada a relação com a Medicina ou com a
área da saúde em interdisciplinaridade com a Medicina, e cursadas com aproveitamento
e sem duplicidade de aproveitamento;
2. Participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de
treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, todos
relacionados com a Medicina e com carga horária mínima de 15h, sejam estas atividades
promovidas pela UFRGS, pelo HCPA, ou por outras instituições de ensino superior,
conselhos ou associações de classe, assim como atividades de docência e publicações
no âmbito da Medicina, e ainda temas-livres apresentados sob forma oral ou pôster em
jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, na área da medicina;
3. Atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito da
UFRGS;
4. Atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por
órgão público, desde que comprovada relação com a Medicina;
5. Estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente, quando autorizados pela
Comissão de Graduação de Medicina;
6. Outras atividades propostas pelo discente, em qualquer campo de conhecimento que
estabeleça relação com a Medicina ou que corrobore para o desenvolvimento
acadêmico do estudante no curso de Medicina; tais como, publicação de artigo
científico, proficiência em língua estrangeira;
7. Participação no Teste do Progresso.
A integralização dos Créditos Complementares é realizada mediante solicitação do aluno
por processo administrativo encaminhado à COMGRADMED, constando além do requerimento,
fotocópia dos certificados/atestados que comprovem a solicitação requerida. A COMGRADMED
tem o prazo máximo de 90 (noventa) dias para avaliar e conceder o aproveitamento das
atividades complementares requeridas pelo estudante. Individualmente, qualquer das
atividades fica limitada a, no máximo, 1/3 (um terço) do total, em número de créditos, das
Atividades Complementares.
3.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Curso de Medicina é eminentemente prático cujos dois últimos anos são realizados
em forma de estágio supervisionado através do Internato. Desse modo, o curso não exige
Trabalho de Conclusão de Curso, e esta atividade é opcional conforme a DCN.
3.10. APOIO AO DISCENTE
A Comissão de Graduação (COMGRAD) é a primeira referência do aluno no curso. É o
setor responsável pelas questões acadêmicas que envolvem o curso de Medicina, tem as
seguintes funções:
1. Gerenciar todo o processo de matrícula;
2. Atender demandas gerais de ordem acadêmica;
3. Gerenciar a mobilidade acadêmica e os estágios curriculares e não curriculares
(remunerados ou não), no âmbito do ensino de graduação do curso de medicina;
81
4. Propor, atualizar e fiscalizar, em conjunto com o NDE, o cumprimento do projeto
pedagógico de curso (ppc);
5. Elaborar, gerenciar e propor modificações no currículo do curso de medicina;
6. Elaborar e fiscalizar o cumprimento das resoluções e instruções normativas no
âmbito do curso de medicina;
7. Gerenciar a monitoria de estudantes indígenas e alunos estrangeiros vinculados ao
curso através do programa estudante convênio de graduação (pec-g);
8. Responsável juntamente com a comissão de internato pelo funcionamento,
matrícula e organização do internato no âmbito do curso de medicina;
9. Avaliar planos de ensino.
Na recepção aos calouros, a COMGRAD/MED fornece aos alunos um tutorial com
informações sobre o curso, incluindo os locais de ensino de cada atividade acadêmica, o
currículo do curso, as resoluções, decisões e regulamentações pertinentes ao aluno. Os alunos
contam com uma psicopedagoga e com um técnico em assuntos educacionais que prestam
auxílio psicopedagógico aos estudantes sob demanda. Funciona no 4º Andar da Faculdade de
Medicina diariamente das 8:00 às-17:30, sem fechar ao meio dia. Tel.: 3308.5274
Outro apoio extraclasse ao estudante é a monitoria acadêmica. Esta exerce um papel
importante tanto para aquele que busca auxílio à compreensão de conteúdos e de atividades
práticas, quanto àquele que atua como monitor, uma vez que o demonstrar como fazer a outro
estudante, de acordo com a pirâmide de Müller, encontra-se apenas abaixo do próprio fazer,
logo é um exercício importante também no aprendizado e na formação do monitor. A monitoria
pode ocorrer tanto no momento das aulas, quanto em horários estabelecidos pelo professor
orientador e é normatizada pela Instrução Normativa no 3/2013 - Prograd/SEAD.
O Núcleo de Acompanhamento do Aluno (NAA) tem, como finalidade orientar os
acadêmicos com dificuldades pessoais, que estejam se refletindo no aprendizado ou no
comportamento. Os acadêmicos podem chegar ao Núcleo de Acompanhamento do Aluno por
busca voluntária, indicação de professores, indicação de colegas ou por solicitação do próprio
Núcleo, sendo esse acompanhamento voluntário por parte dos acadêmicos. Reestruturado em
2016, NAA atualmente é composto pelas professoras Gisele Gus Manfro, Ana Soledade, Lisia
Von Diemen e pela Assistente Social Adriana Ferrari. Nos últimos 28 meses, foram avaliados pelo
núcleo 80 alunos, 6 dos quais reavaliados. O encaminhamento dado a estes alunos foi o
seguinte: foram atendidos no HCPA 29; encaminhados para atendimento com baixo custo 20
(sendo destes 3 gratuitos); matriciados na UBS/HCPA para atendimento no SUS 5; encaminhados
para atendimento externo 5; e orientações multiplas 16 (busca de apoios junto à turma,
regentes, estudo apoiado por monitores e psicopedagoga).
Foram criadas na FAMED, associadas ao núcleo de apoio ao aluno, estratégias
preventivas que visam a redução de estresse e de sintomas depressivos e ansiosos. São elas:
1)"pega leve": atividade de extensão destinada aos calouros visando estimular a qualidade
de vida e a manutenção das atividades de lazer durante a graduação em Medicina.
2) grupos de mindfulness para estudantes: desenvolvidos dentro de um projeto de pesquisa
3) estímulo às atividades lúdicas durante o curso: à prática esportiva, coral da FAMED.
82
4) Para as disciplinas e estágios com turmas pequenas de mesmo horário o aluno escolhe
o horário conforme o seu ordenamento, mas o preenchimento das turmas é realizado
por sorteio. Esta medida vem sendo utilizada desde 2016 com os seguintes objetivos:
diminuir o estresse do ordenamento (notas e competição), provocar uma maior convivência
entre todos os alunos, evitando bullying e exclusão, e para que o aluno aprenda a lidar com
diferenças.
Para atividades de intercâmbio, a UFRGS mantém convênios formais com diversas
Universidades do exterior (exs. Universidad Autonoma de Madrid, Université Lille Nord de
France, Universitat Heidelberg). Contatos com outras instituições têm sido incentivados
principalmente através do Internato Optativo, em que os alunos de internato têm a
oportunidade de cursar dois meses em instituições médicas do Brasil e do exterior, bem como
através do Programa Marca (Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos
Acreditados), no qual os estudantes de Medicina têm a oportunidade de estudar 05 (cinco)
meses em Universidades acreditadas no sistema ARCO-SUL na América Latina, complementando
sua formação na área da Medicina. A COMGRAD em parceria com a Secretaria de Relações
Internacionais (RELINTER) atua de maneira a permitir e a facilitar que o aluno intercambista seja
inserido em atividades de investigação científica ou em estágios extracurriculares no exterior a
fim de qualificar a formação global do estudante de medicina da UFRGS.
O estudante indígena aprovado no processo seletivo e calouro no curso de graduação
em Medicina recebe todo apoio tanto da UFRGS quanto da FAMED para a realização de seus
estudos. A Universidade disponibiliza a este estudante a moradia estudantil, o Programa de
Ações Afirmativas através da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e sob supervisão da
Comissão de Graduação de Medicina (COMGRAD/MED) disponibiliza a este estudante um
monitor especial remunerado, que além de auxiliar o aluno indígena nos estudos, também
auxilia na integração do aluno indígena na comunidade acadêmica de forma a torná-lo cada vez
mais independente no seu processo educacional. A COMGRAD/MED ainda disponibiliza ao aluno
indígena, um professor tutor que é responsável em acompanhar e orientar o trabalho do
monitor especial, bem como acompanhar o progresso do aluno indígena nos primeiros
semestres do curso.
Além disso, a FAMED/UFRGS participa do Programa de Estudantes Convênio de
Graduação (PEC-G), que é uma atividade de cooperação internacional, cujo objetivo é a
formação de recursos humanos, a fim de possibilitar aos cidadãos de países em
desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem
estudos universitários no país, em nível de graduação. O PEC-G é administrado pelo Ministério
das Relações Exteriores e pelo Ministério da Educação.
O Centro Acadêmico Sarmento Leite (CASL) é um espaço conquistado pelos estudantes
dentro da Escola, representando uma forma de organização acadêmica a fim de atender a
interesses comuns do conjunto de alunos. Foi fundado em 1912, é o mais antigo do Brasil. O
CASL é quem indica os representantes discentes às distintas comissões e conselhos da FAMED.
Além disso, é um lugar de acolhida para atividades de lazer e de confraternização dos estudantes
de Medicina. Todas as atividades são mantidas pela participação voluntária de cada uma das
pessoas que nelas acredita e que trabalha para manter a vitalidade da vida universitária. O CASL
participa da Semana Acadêmica que é um evento anual que reúne diversas atividades, criando
um espaço para confraternização, aprendizado e demonstração de habilidades dos acadêmicos.
83
Este evento, é fruto de um esforço conjunto de todas as secretarias do CASL e colaboradores
voluntários, com apoio da Faculdade de Medicina, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da
Fundação Médica do Rio Grande do Sul. Junto ao Centro Acadêmico, funciona a Associação
Acadêmica Atlética XX de Setembro, que promove campeonatos anuais e preparatórios para o
INTERMED Sul (olimpíada entre os estudantes de medicina do RS e SC). O Centro Acadêmico
Sarmento Leite dispõe de uma sede no térreo do prédio da Faculdade de Medicina, fone:
3308.5609, e página no facebook https://www.facebook.com/casl.ufrgs/?fref=ts.
3.10.1. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A Faculdade de Medicina participa das políticas de atendimento específicas referente
aos portadores de necessidades especiais vigentes na UFRGS.
As ações que vem sendo adotadas para atender aos portadores de necessidades
especiais têm envolvido as seguintes medidas:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade
reduzida. Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários
adaptados, além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo
contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão sendo
gradualmente reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES). Criado para atender
portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e professores. Confecciona
textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para o trabalho com esse público.
Conta com o apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para
Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS). Criado em janeiro de
2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprira legislação nacional
vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no ensino superior, criando as
condições necessárias para que esses alunos que já ingressaram pelos caminhos legais
(vestibular) tenham o acesso adequado ao material de seus cursos. O setor tem como objetivo
oferecer o apoio necessário aos alunos de graduação, pós-graduação e ensino profissionalizante
da Universidade.
d) Núcleo INCLUIR: Legalmente, o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade (INCLUIR)
consiste em um núcleo que propõe ações de acessibilidade aos ambientes e currículos e de
inclusão social de pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades
Federais. O objetivo é o de organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS
e que apresentem uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia
cerebral ou deficiência física. Propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no uso e
habilitação para interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos alunos
surdos, e adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e
locomoção de alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade e
em sala de aula.
84
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. Em consonância com a política nacional de
inclusão e com a legislação emanada da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do
Ministério de Educação, a Universidade oferece os recursos assistenciais requeridos aos
estudantes portadores de deficiência auditiva. Tanto para as atividades de graduação como de
pós-graduação, são disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS -
sobretudo na Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no
tema vem auxiliando na implantação das ações definidas.
f) Cotas de acesso para deficientes: dentro da politica de cotas, estão garantidas cotas
para deficientes nas modalidades L9, L10, L13 e L14 do Programa de Ações Afirmativas, através
do Ingresso por Reserva de Vagas para acesso aos cursos de graduação, modificada pela Decisão
nº 312/2016 e pela Decisão nº 212/2017, ambas do CONSUN.
3.11. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a implementação,
em 1994, do Programa de Avaliação Institucional - PAIUFRGS, encontrando-se, atualmente, no
13º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa
PAIPUFRGS/SINAES, ampliando o programa existente. O Sistema de Autoavaliação da UFRGS
prevê a avaliação das dez dimensões do SINAES, dentre elas a avaliação do docente pelos
discentes. Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal eletrônico
do aluno e do professor, ao final de cada semestre letivo, as atividades de ensino são avaliadas.
Este Sistema de Avaliação possui uma série histórica desde o segundo semestre de 2006, e que
apresenta seus resultados de diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso e
geral da Instituição. http://www.ufrgs.br/sai/dados-resultados/painel-qualidade
Na FAMED, o processo de avaliação do curso conta dois núcleos consultivos ligados à
direção, NAU (Portaria da FAMED no. 27 de 17 de Julho 2017 com validade de 3 anos) e NDE
(Portaria FAMED nº 27 de 17/07/2017), além da Comissão de Graduação.
O NAU foi reestruturado em 2014, e de acordo com o Regimento da FAMED, conforme
Decisão CONSUN 104/2017, é constituído por 4 docentes, 2 representantes técnicos
administrativos em educação e 2 discentes, um da graduação e outro da pós-graduação. São
realizadas reuniões mensais. São função do NAU: 1) Fazer a autoavaliação da unidade, utilizando
um instrumento baseado no SINAES para Avaliação do Currículo de Medicina no qual se procura
verificar a adequação às DCNs; monitoriza as avaliações discente sobre as disciplinas da
graduação e os resultados do ENADE. Além disto, é integrado aos demais NAUs da universidade,
através da SAI. O NDE tem a função de avaliar os aspectos pedagógicos das disciplinas buscando
identificar as necessidades de capacitação dos professores planejando as escolhas pedagógicas
da instituição. Ambos os núcleos consultivos apoiam as decisões da direção e da COMGRAD. As
ações do NAU se voltaram inicialmente a promover o desenvolvimento da cultura da avaliação
na Unidade. O NAU elaborou uma Homepage (https://plone.ufrgs.br/nau-famed) que permite
o acesso mais fácil para a comunidade. Além disso, no que tange a locação e aproveitamento da
salas, foi implementado um sistema digital de locação de salas, otimizando a curto prazo o
aproveitamento das salas de aula na FAMED.
85
No que tange a avaliação interna, a avaliação das disciplinas pelos discentes é realizada
sempre ao final de cada semestre através de formulário eletrônico no portal do aluno através
de perguntas em escala psicométrica Likert e espaço para opinião discursiva. O percentual
médio de discentes que acessa o portal do aluno para avaliar as disciplinas cursadas é de 20,65%
e não tem caráter obrigatório. O NAU realiza um compilado destas avaliações e os resultados
são discutidos com os departamentos e traçados planos de ação para avaliar e corrigir os
problemas apontados pelos alunos. Na avaliação quantitativa da Medicina no período 2017/01,
os departamentos apresentam desempenho semelhante. Chamou a atenção do NAU as
questões com avaliações menos favoráveis pelos alunos (em uma escala de 1-5): questão 1 (o
professor analisou com os discentes o resultado das avaliações) com resultado: 4,24 no geral,
mínimo 3,96, máximo 4,6; a 14 (A carga horária das atividades previstas foi adequada) e 2 (O
professor realizou avaliações compatíveis com o que foi trabalhado na atividade de ensino).
Estes problemas foram levados aos departamentos e estão em discussão. Os questionários
receberam 223 comentários válidos, 77 elogiosos (nota entre 4 e 5); 41 elogios com críticas
(notas entre 3,0 e 3,9); e 104 comentários apontando problemas (notas de 0 à 2,9). Os aspectos
negativos mais frequentes foram: 1) falta de retorno ou de critérios pré-estabelecidos nas
avaliações; 2) aulas com didática inadequada; 3) falta de assiduidade do professor, aulas
ministradas por alunos de pós-graduação. Os comentários positivos foram: 1) professor domina
o conteúdo; 2) didática adequada, aulas interessantes e dinâmicas e 3) disciplinas relacionando
teoria e prática. Um dos desafios do NAU é ampliar o percentual de alunos que responde a
avaliação na FAMED, aproximando-o do percentual global da UFRGS que é de 60%. O NAU está
reestruturando o sistema de avaliação interna para reduzir o número de ítems e favorecer a
participação dos alunos.
A avaliação externa do curso de Medicina é realizada pelo desempenho dos alunos
concluintes no ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Os indicadores de
qualidade do ensino superior referentes ao ano de 2106 foram: a nota do ENADE e o
questionário do estudante, realizados em 2016, o desempenho do estudante no ensino médio
(ENEM) e dados do censo da educação superior, que são informações sobre o corpo docente e
número de matrículas na graduação. A nota final do ENADE remete a um conceito para a
instituição de ensino denominado conceito ENADE. São utilizados na avaliação do curso o
Conceito ENADE e o Conceito Preliminar de Curso (CPC). O CPC tem como base o desempenho
dos estudantes no ENADE e o próprio IDD (que é o Indicador de Diferença entre os Desempenhos
Observado e Esperado), que aponta o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além
dos recursos do curso, tais como corpo docente, infraestrutura e organização didático-
pedagógica do curso. Quanto aos resultados dos estudantes no Curso de Medicina no ENADE
2016, dos 132 concluintes inscritos, 129 realizaram o exame, sendo CPC obtido 3,5347. O Índice
Geral de Curso de 3,3852 no triênio, estabelece conceito de faixa 4 (máximo de 5). Dentre as
1778 Instituições de Ensino Superior (IES) que foram avaliadas em 2016, o curso de Medicina da
UFRGS obteve a 18º colocação no Ranking nacional, sendo 8º entre as IES públicas. Entre as
recomendações feitas aos curso e atendidas destacamos redução da carga horária do curso
(reduzida de 10662 horas para 8910), as demais recomendações fazem parte do PPC.
A Faculdade teve um desempenho insatisfatório no ENADE em 2013 devido ao boicote
dos alunos à prova. Assim as notas foram 01 (um) para o Conceito ENADE e 02 (dois) para o
86
Conceito Preliminar de Curso (CPC). Por isto a FAMED firmou um Protocolo de Compromisso com
o MEC, que é apresentado nos documentos deste PPC.
Em 2013, 2014 e 2018 a FAMED participou de outra forma de avaliação externa, o Teste
do Progresso, realizado em todo Brasil, promovido pela ABEM (Associação Brasileira de
Educação Médica). As taxas de participação no teste, que foi voluntário, foram de 44,48% em
2013 e 77,93% em 2014 e 43,1% em 2018. Neste teste, os estudantes da instituição em todas
as etapas do curso são submetidos ao mesmo teste, e se verifica a aquisição de conhecimentos
ao longo do curso. Nosso curso, mostrou uma aquisição de conhecimentos progressiva ao longo
do curso chegando a uma média de acertos de 76,6% ao final do mesmo. A avaliação em
separado das taxas de acerto nas questões das áreas do conhecimento mostrou um bom
equilíbrio entre os conhecimentos dos alunos nas área básica (71,4%) , clínica (79,7%), pediatria
(71,95%), gineco-obstetrícia (81,655%), cirurgia (75,3) e saúde coletiva (80,55%). Abaixo
dispomos os gráficos relativos ao teste do progresso dos anos 2013 e 2014. Os resultados de
2018 ainda não estão disponíveis.
TESTE DE PROGRESSO RIO GRANDE DO SUL – 2013
(UFRGS) MÉDIAS E DESVIOS-PADRÃO DA PROVA REALIZADA EM 9/out/2013
2013
PROVA Questões
1. FASE 38 2. FASE 17
Média 1 Desvio Padr. Média% Média 2 Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA
20
9,58
1,70
47,90%
11,06
1,82
55,30%
CIRURGIA
20
7,58
1,67
37,90%
7,29
1,92
36,45%
CLÍNICA
20
6,68
1,97
33,40%
7,94
2,07
39,70%
GINECO/OBS
20
7,76
2,59
38,80%
8,41
1,79
42,05%
PEDIATRIA
20
6,05
1,99
30,25%
8,06
2,18
40,30%
SAÚDE COLETIVA
20
9,24
2,39
46,20%
10,65
2,57
53,25%
Prova Total
120
46,89
6,25
39,08%
53,41
5,39
44,51%
2013
PROVA Questões
3. FASE 22 4. FASE 4
Média 3 Desvio Padr. Média% Média 4 Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA
20
10,64
2,67
53,20%
14,00
1,22
70,00%
CIRURGIA
20
8,50
1,90
42,50%
10,00
1,87
50,00%
CLÍNICA
20
8,50
1,64
42,50%
10,00
0,71
50,00%
GINECO/OBS
20
8,95
1,52
44,75%
9,00
1,58
45,00%
PEDIATRIA
20
7,73
1,75
38,65%
9,50
3,50
47,50%
SAÚDE COLETIVA
20
9,36
2,05
46,80%
12,50
0,50
62,50%
Prova Total
120
53,68
7,58
44,73%
65,00
7,58
54,17%
2013
PROVA Questões 5. FASE 25 6. FASE 46
87
Média 5
Desvio Padr.
Média%
Média 6
Desvio Padr.
Média%
ÁREA BÁSICA
20
12,40
1,96
62,00%
13,89
2,18
69,45%
CIRURGIA
20
9,64
1,92
48,20%
11,30
2,02
56,50%
CLÍNICA
20
11,44
2,32
57,20%
13,54
2,01
67,70%
GINECO/OBS
20
9,28
2,54
46,40%
11,11
1,95
55,55%
PEDIATRIA
20
8,72
2,32
43,60%
9,63
1,75
48,15%
SAÚDE COLETIVA
20
12,24
2,14
61,20%
12,43
2,39
62,15%
Prova Total
120
63,72
8,39
53,10%
71,91
6,63
59,93%
88
2013 PROVA
Questões
7. FASE 20 8. FASE 45 Média
Desvio Padr.
Média%
Média
Desvio Padr.
Média%
ÁREA BÁSICA
20
13,05
1,80
65,25%
14,00
2,67
70,00%
CIRURGIA
20
12,95
2,62
64,75%
13,98
2,34
69,90%
CLÍNICA
20
13,10
1,84
65,50%
12,69
3,00
63,45%
GINECO/OBS
20
10,90
2,34
54,50%
13,84
3,35
69,20%
PEDIATRIA
20
10,95
2,48
54,75%
11,76
2,90
58,80%
SAÚDE COLETIVA
20
12,20
2,14
61,00%
13,71
2,74
68,55%
Prova Total
120
73,15
8,43
60,96%
79,98
12,66
66,65%
2013 PROVA
Questões
9. FASE 12 10. FASE 20 Média
Desvio Padr.
Média%
Média
Desvio Padr.
Média%
ÁREA BÁSICA
20
13,42
2,04
67,10%
14,30
2,69
71,50%
CIRURGIA
20
12,33
1,67
61,65%
15,35
1,95
76,75%
CLÍNICA
20
13,58
2,00
67,90%
14,75
2,45
73,75%
GINECO/OBS
20
11,67
2,51
58,35%
15,35
1,74
76,75%
PEDIATRIA
20
10,83
2,49
54,15%
13,35
2,26
66,75%
SAÚDE COLETIVA
20
13,58
2,97
67,90%
14,80
2,69
74,00%
Prova Total
120
75,42
7,24
62,85%
87,90
9,76
73,25%
2013 PROVA
Questões
11. FASE 24 12. FASE 18 Média
Desvio Padr.
Média%
Média
Desvio Padr.
Média%
ÁREA BÁSICA
20
14,29
2,31
71,45%
14,28
1,92
71,40%
CIRURGIA
20
14,33
1,91
71,65%
15,06
1,12
75,30%
CLÍNICA
20
15,33
1,97
76,65%
15,94
2,25
79,70%
GINECO/OBS
20
14,96
2,18
74,80%
16,33
2,40
81,65%
PEDIATRIA
20
12,67
2,17
63,35%
14,39
3,48
71,95%
SAÚDE COLETIVA
20
14,08
1,98
70,40%
16,11
2,11
80,55%
Prova Total
120
85,67
7,51
71,39%
92,11
10,09
76,76%
89
Mé
dia
%
Mé
dia
%
Médias 2013 - UFRGS
90% 66,65%
73,25% 71,39% 76,76%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
59,93% 60,96% 53,10%
44,73%54,17% 39,08% 44,51%
62,85% Médias 2013
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Fases da graduação
100%
Teste de Progresso 2014 (UFRGS) Evolução das Médias de Acerto% conforme o Ano da Graduação
(Prova Total)
Médias 2014 - 2013
80%
60%
44,51%
44,73%
54,17%
59,93%
53,10%
66,65%
60,96%
62,85%
73,25% 71,39%
76,76%
40%
20%
0%
39,08% 43,69%
47,33%
48,99%
53,47%
54,63%
60,09%
60,17%
63,03%
66,67% Médias 2013
Médias 2014
-20% 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Fases da graduação
Por fim, em análise ao gráfico, observamos um crescimento do conhecimento dos
alunos, conforme a evolução destes no curso. Da mesma forma, podemos verificar o excelente
nível que possuem os ingressantes, pois os mesmos concentram notas na faixa dos 40% dos
conhecimentos para o curso já na primeira etapa. Se traçarmos uma linha passando pelos pontos
de concentração das notas, é verificável um crescimento gradual de conhecimento por parte
dos estudantes etapa por etapa no curso, logo isso demonstra a contribuição da Faculdade de
Medicina no crescimento intelectual do aluno na área da Medicina. Tendo em vista a
concentração das médias dos alunos da décima etapa em 2013, temos a perspectiva que esse
grupo, que será concluinte do curso em 2014, supere a média dos 80% dos conhecimentos do
curso.
90
Em 2014, a participação no teste do progresso foi maior do que no primeiro ano de sua
realização. Variou de 44,48% de participação em 2013 para 77,93% em 2014. Além disso, em
2014 foram excluídos os alunos do 1, 2 e 12 semestres por problemas logísticos. A maior
participação dos alunos consolidou a mesma tendência observada de crescimento das médicas
de acertos observadas ao longo do curso e do bom desempenho doa alunos em cada etapa do
curso quando comparados aos resultados obtidos pelo pool dos cursos avaliados no teste do
Progresso da ABEM (UCS, ULBRA, UFCSPA, UCPEL, UNISC, UPF, FURG, UFRGS, PUC-RS). Os
resultados foram bastante satisfatórios e amplamente discutidos no âmbito interno da FAMED
e também nas reuniões regionais da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM-Regional
Sul 1), e durante o COBEM 2014, realizado em Joinville, em sessão própria para isso.
A faculdade de medicina participou do ANASEM em 2016 dirigido aos alunos da segunda
etapa do curso de medicina, com presença de 94,3% dos alunos. A avaliação de proficiência para
alunos da 2ª etapa foi baseada nos pontos obtidos, sendo considerada básica maior que 85,
adequada de 85 até 120, e avançada maior ou igual a 120. Os resultados do curso de medicina
da UFRGS no ANASEM são mostrados abaixo. Apresentaram médias mais elevadas que os cursos
da região sul e do Brasil nas questões objetivas. Nas questões discursivas o desempenho da
instituição foi semelhante aos demais. O relatório do ANASEM é disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/anasem/resultados/Relatorio_Resultados_A
NASEM_2016.pdf e os dados locais estão no PPC.
Resultados da Faculdade de Medicina da UFRGS no Anasem em 2016
IES/REGIÃO
Questões objetivas
Questões Discursivas- Médias de desempenho
Questão 1 Questão 2 Questão 3
Média de
Proficiência
% Básico
% Adequado
% Avançado
Item a
Item b
Item a
Item b
Item a
Item b
UFRGS 108.9 1.5 82.7 15.8 349.6 339.1 446.6 421.8 443.6 299.2
Brasil 100.0 6.9 91.2 1.9 59.4 362.1 515.2 459.7 486.0 332.9
Sul 101.8 3.3 93.9 2.8 90.5 360.3 506.7 449.6 478.0 342.3
RIO GRANDE DO SUL 102.2 3.0 93.0 4.0 169.2 361.1 465.1 430.8 468.6 335.6
Níveis de proficiência
Pontuação
Básico <85
Adequado 85-120
Avançado > 120
3.12. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
As tecnologias de informação e comunicação (TICs) estão implantadas de forma
excelente tanto em nível da Universidade, quanto em nível da Faculdade de Medicina. A FAMED
utiliza as TICs disponíveis na UFRGS. Desse modo, é possível salientar que a Universidade possui
91
um Centro de Processamento de Dados (CPD) que gerencia todo o processo em tecnologia da
informação (TI). As plataformas de ensino-aprendizagem são gerenciadas pelo CPD e pela
Secretaria de Educação a Distância (SEAD), que também propõe regularmente capacitações aos
docentes e técnicos-administrativos da Universidade em TICs.
A Faculdade de Medicina conta com serviço de Wi-Fi, rede de banda larga,
computadores de mesa em todos os setores e impressoras-copiadoras de grande porte
conectadas em rede. Todas as salas de aula são equipadas com sistema multimídia e
retroprojetor digital e acesso à internet.
A Universidade disponibiliza a todos servidores e alunos o acesso a e-mail próprio
(chasque), a informações acadêmicas, funcionais, entre outras através do portal da Universidade
(mediante ‘login’), a plataformas para ensino-aprendizagem como Moodle, Navi, Rooda, Mconf,
a softwares licenciados como Autodesk, antivírus, SPSS, AutoCAD, Maple, MATLAB, SAS, ArcGIS.
Além disso, todo o sistema de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e protocolo
possuem plataformas digitais de trabalho que se integram com o portal da Universidade.
A Secretaria de Educação a Distância da UFRGS disponibiliza uma
equipe, cujo objetivo é o de auxiliar a comunidade acadêmica na utilização dos recursos e
atividades disponíveis nas plataformas Moodle, Navi, Rooda, no sistema Sala de Aula Virtual
(SAV), além do sistema MConf (webconferência). As plataformas podem ser utilizadas para
realização de disciplinas e cursos à distância, além de servir como apoio às disciplinas presencias
de Graduação e de Pós-Graduação. A plataforma Moodle disponibiliza recursos como fórum,
chat, wiki e questionário, no qual o professor pode realizar provas online, com a possibilidade
de realizar um banco de questões no qual aquelas escolhidas para compor a avaliação podem
aparecer de forma alternada na avaliação. Os atendimentos sobre o uso das plataformas podem
ser realizados por telefone, e-mail, e agendamentos presenciais.
Cabe ressaltar que a SEAD oferece anualmente um programa de capacitações em
Educação a Distância (EaD). O programa de capacitações tem por objetivo, através da
organização de seminários, minicursos e oficinas, colaborar com o debate e a interação entre
sujeitos, conceitos e práticas que tratam da educação na modalidade à distância. Além disso, o
programa visa oportunizar a familiarização da comunidade com os ambientes virtuais de
aprendizagem (AVAs) e com sua aplicação pedagógica. Destas capacitações, a metade teve
como público-alvo, os docentes do Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico.
Professores da FAMED utilizam além das ferramentas disponibilizadas pela
Universidade, outras como o SurveyMonkey e o Google docs (de forma isolada, já que não são
softwares institucionalizados), além de grupos de discussão em redes sociais de larga difusão. O
ensino utilizando tais plataformas é constituído do uso de vídeo-aulas, preenchimento de
formulários online, construção de portfólio, entre outras atividades que visam dar conta de
metodologias mais ativas de ensino com base na problematização (utilização do PBL).
O sistema de bibliotecas, por sua vez, é totalmente informatizado e possui um acervo
grande de livros, revistas e periódicos acessíveis digitalmente. O Sistema de Bibliotecas
(SBUFRGS) possibilita download de ferramentas de gerenciamento de referências como
92
EndNote, Mendeley e Zotero, permite acesso ao repositório digital LUME, ao portal de
periódicos CAPES, E-books Ebsco, a teses e dissertações pelo ProQuest, entre outros.
Além do ensino, a Universidade e a FAMED contam com um projeto de TelessaúdeRS,
que é um projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFRGS. O
TelessaúdeRS é uma estratégia para qualificação da Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica
(APS/AB). As ações de teleconsultoria, teleducação e telediagnóstico são voltadas a todos os
profissionais que trabalham na APS/AB (médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de
enfermagem, técnicos e auxiliares em saúde bucal, agentes comunitários de saúde) e aos demais
profissionais dos Núcleos de Apoio à APS/AB. Todas estas atividades são orientadas pelos
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), pelos atributos da APS e pela melhor e mais atual
evidência científica disponível adequada à prática da atenção primária. Recebe apoio técnico,
financeiro e político da Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da
Secretaria de Atenção à Saúde, via Departamento de Atenção Básica, do Ministério da Saúde
(DAB/MS), assim como da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) e do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/Ministério de Ciência e
Tecnologia), UFRGS, FAURGS e Fundação Médica do RS. https://www.ufrgs.br/telessauders/
Considerando a grande necessidade de conhecimentos de outras linguas,
particularmente a lingua inglesa para o aprimoramento dos estudos em Medicina o aluno tem
acesso a cursar até 2 linguas junto ao Núcleo de Ensino de Línguas em Extensão (NELE) do
Departamento de Línguas Modernas o Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), que oferece cursos de idiomas em vários níveis (sendo 12 níveis no caso
do ingles) e em vários locais da universidade, mediante a participação nos editais anuais do
NELE. Nstes cursos há a cobrança de uma taxa. Há previsão de bolsa parcial para alunos carente
e bolsa completa para beneficiarios da PRAE. Os detalhes se encontram nos editais do NELE.
O aprendizado de linguas também é disponibilizado pelo programa Idioma sem
fronteiras do qual a UFRGS é uma das instituições parceiras disponibilizando no programa My
English online o aprendizado do idioma ingles em 5 níveis ((Iniciante, Básico, Pré-Intermediário,
Intermediário e Avançado).em EAD e sem custos para o aluno
3.13. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
As práticas pedagógicas incluem, múltiplos tipos de ofertas pedagógicas, sendo que cada
disciplina opta por um ou mais estilos de prática pedagógica de acordo com os objetivos de
ensino. São exemplos:
1. Aulas expositivas e expositivo dialogadas (ex: Embriologia, Biofísica, Bioquímica,
Fisiologia Imunologia, Parasitologia e outras)
2. Estudos dirigidos (ex. Genética médica, Epidemiologia, Microbiologia)
3. Problematização (ex. Atividades de Integração Básico Clinica I, Epidemiologia e
outras)
4. Aulas práticas em laboratórios biomédicos (ex: Anatomia, Histologia, Bioquímica,
Microbiologia, Parasitologia)
5. Observação de atendimentos e procedimentos (Ex. Introdução à Atenção Primária,
estágios de pediatria, cirurgia, gineco-obstetrícia entre outros)
6. Leitura crítica estruturada de artigos científicos (ex. Introdução ao Raciocínio Clínico
93
epidemiológico)
7. Construção de projetos para solução de problemas (ex. Administração e
Planejamento em Saúde)
8. Problem Based Learning (ex. Atividade de integração Básico-Clínica 3, Introdução à
Atenção Primária)
9. Team Based Learning (ex. Atividade de Integração Básico-Clínica 2, Clínica Médica )
10. Atividades extra-classe utilizando a plataforma moodle de EAD (Ex. Microbiologia,
Parasitologia, Imunologia, Disciplinas de Integração Básico clínica)
11. Apresentação de casos clínicos, relatórios de entrevistas clínicas e portfólios de
experiências clínicas e de campo de estágio (ex. Integração Básico Clínica, Genética
Médica, Farmacologia, Introdução a Clinica Médica, Psicologia Médica entre outras,
Introdução a Atenção primária)
12. Atividades simuladas: Simulação de entrevistas (Psicologia Médica, Integração Básico
Clinica 3); Simulação de procedimentos (Cirurgia, anestesiologia); Simulação de
atendimentos de emergência e ressuscitação cardiopulmonar (internato em Medicina
Intensiva e anestesiologia)
13. Atendimentos sob supervisão de professor e preceptor e discussão dos problemas
utilizando técnicas de preceptoria (ex. Internatos)
O Sistema de avaliação discente no curso de Medicina é bastante heterogêneo nas
disciplinas do período pré-internato. Os aspectos cognitivos são avaliados comumente por
provas teóricas (em 95% das disciplinas deste período), geralmente com múltiplas
oportunidades de avaliação ao longo do semestre. Outras formas de avaliação propostas nos
planos de ensino no período pré-internato e para as quais são atribuídas percentuais variados
da nota final, são: participação e presença (57% dos planos de ensino); relatórios de casos
clínicos (27,3%); apresentações orais (22,7%); monografias e trabalhos de revisão (15%); provas
de habilidades práticas (15%); avaliação subjetiva de atividades práticas durantes estágios em
serviços (11%), portfólio e relatos de experiências (4,6%); estudo dirigido (4,6%) autoavaliação
(2,3%), avaliação de pré-teste (garantia de preparo) no TBL (2,3%). A maioria das disciplinas opta
por mais de uma forma de avaliação, aplicadas ao longo do desenvolvimento da mesma.
No período do internato, o processo de avaliação é principalmente realizado por
frequência, participação e avaliação subjetiva das habilidades práticas dos alunos (em 100% dos
planos de ensino). A avaliação estruturada das habilidades práticas é realizada no internato de
anestesiologia através de uma planilha de procedimentos que devem ser realizados durante o
estágio. Parte da nota final é relacionada ao número de procedimentos que os alunos
conseguiram realizar com maestria. No estágio de Medicina de Família e Comunidade, por sua
vez, é apresentado uma planilha de habilidades e atitudes a serem atingidas, e a avaliação destas
habilidades é feita subjetivamente pelo grupo de professores e de forma objetiva utilizando o
instrumento validado em português e amplamente utilizado para avaliação em cenários de
prática, Mini-Exercício Clínico Avaliativo, MINI-EX. Este instrumento é composto de 07 (sete)
pontos que avaliam habilidades de entrevista, habilidades de exame físico, qualidades
humanísticas/profissionalismo, raciocínio clínico, habilidades de orientação,
organização/eficiência e competência clínica geral. Além disto, a avaliação das habilidades
práticas é realizada a partir da avaliação subjetiva da equipe de professores e preceptores que
mantiveram contato com o aluno durante o estágio. Um aspecto muito importante da utilização
do MINI-EX é o feed-back apreciativo discutindo com o aluno as características de seu
atendimento, os pontos positivos e os pontos onde deve melhorar. As provas teóricas são
utilizadas na composição da nota final do estágio em apenas 11,1% dos internatos.
94
Um aspecto fundamental do processo avaliativo é o conceito de avaliação formativa onde
a avaliação é seguida de devolutiva sobre erros e acertos ajudando no processo de construção
do aprendizado do aluno. Este ponto é estimulado em todas as disciplinas seja nas teóricas
(estimulando o debate com o professor sobre as questões das provas teóricas), seja nas práticas
estimulando o feedback apreciativo dos desempenhos práticos.
Detectou-se a necessidade de viabilizar a aplicação de métodos de avaliação em cenários
de prática, onde não só o conhecimento teórico seja avaliado, como a capacidade de aplicá-los
em avaliação prática, com um comportamento adequado e reações emocionais adequadas às
situações propostas. As avaliações estruturadas de habilidades clínicas em cenários de prática
(reais ou fictícios) são formas importantes de avaliação e capacitação profissional dos alunos.
Por isto, a instituição está planejando estender o uso desse tipo de avaliação, capacitando seus
docentes para a avaliação estruturada de competências clínicas utilizando check-list de
habilidades em cenários reais e simulados. Este é um dos desafios pedagógicos institucionais
para o futuro próximo.
Por fim, todos os planos de ensino do curso explicitam os aspectos cognitivos, as
habilidades e atitudes esperadas em cada disciplina, os critérios de avaliação e as formas de
recuperação possíveis para os alunos que necessitem.
A UFRGS utiliza conceitos no lugar de notas, conforme Regimento Geral da UFRGS, artigos
135 e 136. A correlação entre notas e conceitos na Faculdade de Medicina é a que se segue
(RESOLUÇÃO COMGRAD/FAMED n° 06/2014): De aprovação: "A" de 9,0 à 10,0; "B" de 8,0 à 8,9;
"C" de 7,0 à 7,9. De reprovação: "D" de zero à 6,9; "FF" frequência inferior a 75%.
A recuperação é normatizada na resolução 3/2017 da FAMED, na qual é explicitado que
terão direito à recuperação: a) os alunos que na avaliação teórica, final ou em qualquer módulo,
não atingirem conceito C; b) por algum motivo justificado não tiverem comparecido à avaliação.
Nos casos de impedimento de realização de provas por motivo de doença, devidamente
registrado na junta médica da UFRGS, o aluno terá direito à nota integral obtida na prova de
recuperação. Nos demais casos, o conceito máximo da prova de recuperação será C, cujo o
equivalente numérico é no máximo 7,9. Não haverá recuperação de atividades práticas. Os casos
omissos serão resolvidos pela COMGRAD/MED
REVISÃO DE PROVA E DE CONCEITO: a revisão de notas de provas e de notas em disciplinas
é normatizada. As informações relevantes ao mérito e aos procedimentos de revisão podem ser
acessados na Resolução 11/2013 do CEPE (http://www.ufrgs.br/curso-de-medicina-
ufrgs/documentos/normas-basicas-da-graduacao-resolucao-11-2013-cepe), e as Resoluções
COMGRAD/MED que podem ser acessadas nas páginas http://www.ufrgs.br/curso-de-
medicina-ufrgs/documentos/regulamentacao-da-revisao-de-instrumentos-de-avaliacao-e-de-
conceitos e http://www.ufrgs.br/curso-de-medicina-ufrgs/documentos/protocolo-para-
solicitacao-do-processo-de-revisao-de-atividade-de-avaliacao.
3.14. LABORATÓRIOS DE HABILIDADES
A FAMED disponibiliza atividades práticas nos laboratórios de ensino para aprimorar a
95
aquisição de habilidades e competências no exercício da profissão utilizando a ferramenta da
simulação. Pretende-se aprimorar o currículo com a introdução de práticas deliberadas,
treinamento continuado de habilidades técnicas e não-técnicas e de cenários avançados ao final
do curso. O curso não utiliza animais em atividades de ensino, e as demonstrações de
experimentos com animais eventualmente utilizadas são filmadas e exibidas aos alunos.
As seguintes Atividades de Simulação são desenvolvidas sob coordenação da prof.
Luciana Cadore Stefani, do departamento de anestesia que dá suporte aos demais professores
do curso:
Laboratório Simulação da UFRGS/HCPA: esse laboratório foi inaugurado 1/11/2017 na
Unidade Álvaro Alvim do HCPA para o desenvolvimento de habilidades clínicas
multiprofissionais. Este laboratório possui uma área física constituída de um total de 390 m2,
dividida em 1 sala de simulação avançada, 4 salas de treinamento de habilidades, 1 consultório,
1 sala de debriefing, 1 posto de enfermagem, 1 sala de aula e refeitório.
Os alunos do curso estão sendo gradualmente inseridos nas possibilidades de simulação
nessa Unidade. As seguintes atividades são efetivamente realizadas:
1. Quinta etapa: disciplina de ginecologia: Exame pélvico e de mamas
2. Sétima etapa: disciplina de cirurgia:
(i)acessos vasculares periféricos, gasometria, flebotomia em simuladores de membro
superior.
(ii)Princípios de acesso venoso central. São enfatizadas práticas de segurança do
procedimento, materiais, técnicas de antissepsia e bandle de infecção e punções em
manequins em sítios jugular e femoral, além da técnica de seldinger em sitio subclávio.
(iii)Prática de sutura em simuladores de pele e de tecidos para treinamento de nós,
suturas, anastomoses.
3. Nona etapa: estágio de doutorando Anestesia, Dor e Reabilitação: as seguintes
atividades são desenvolvidas:
(i)Manejo de Via Aérea: aula teórica e prática dos princípios da oxigenioterapia e manejo
de via aérea. São discutidos os algoritmos de atendimento, a avaliação, materiais
necessários, práticas de segurança e após é realizada aula prática com uso de 2
manequins para intubação.
(ii)Acessos venosos periféricos e princípios de fluidoterapia
(iii)Punção lombar, princípios de anatomia, segurança do procedimento e punção em
simulador de coluna de paciente normal, idoso ou obeso, atividade iniciada em 9/2018.
4. Nona etapa: estágio de Terapia Intensiva: simulação avançada de arritmias, estados de
choque e manejo de situações críticas em geral, além do treinamento de reanimação
reanimação cardiopulmonar básica e avançada. Os cenários simulados de treinamento
incluem o reconhecimento e tratamento de arritmias específicas, manejo da via aérea
e cardioversão elétrica.
Os seguintes simuladores foram recentemente adquiridos pela FAMED e estão sendo
96
inseridos na prática:
1. Simulador de paracentese
2. Simulador de toracocentese e dreno de tórax
3. Phantom para punções vasculares guiadas por ultrassom
4. Torso para acesso central guiado por ultrassom
5. Manequim de Alta Fidelidade (SimMan 3G) para simulação avançada com cenários
que incorporam treinamento de conhecimentos, habilidades técnicas e não técnicas.
Esse manequim foi adquirido em março de 2018 e os professores estão em
capacitação para inclusão de cenários para os alunos em final de curso.
Recentemente o núcleo de simulação promoveu um evento para capacitação de
docentes em simulação com grande participação docente.
Instituto SIMUTEC para Simulação Virtual: Em uma parceria com o Instituto Simutec,
os alunos podem desenvolver habilidades cirúrgicas em ambiente virtual, com simuladores de
cirurgias laparoscópicas. São disponibilizados módulos de aquisição de habilidades básicas e
essenciais em videocirurgia, bem como noções de diversos procedimentos cirúrgicos. O Instituto
também conta com 5 caixas-pretas com microcâmera para treinamento e aquisição de
coordenação motora e adaptação ao uso de instrumentos. Dentro do programa de cirurgia
robótica, os alunos de graduação estão inseridos em atividades com o Simulador Mimic Dvt em
projetos de pesquisa que analisam o desenvolvimento de habilidades na plataforma de
treinamento em cirurgia robótica.
Centro de Pesquisa Experimental (CPE-HCPA): os alunos tem acesso a esse centro que
concentra as atividades de pesquisa. O centro é formado por 17 laboratórios temáticos e 3
laboratórios compartilhados, abertos a comunidade acadêmica, bem como a pesquisadores
externos, oferecendo infraestrutura de área física e equipamentos de uso compartilhado aos
pesquisadores com projetos de pesquisa aprovados pelo Comitê de Ética Institucional. Os quatro
laboratórios de uso comum são (a) Unidade de Experimentação Animal (UEA); (b) Unidade de
Análises Moleculares de Proteínas (UAMP) e (c) Unidade de Patologia Experimental (UPE), (d)
Centro de Terapia Gênica. A maioria dos projetos desenvolvidos nas Unidades do CPE tem foco
na transposição da tecnologia gerada para a assistência a pacientes. Os usuários dessas unidades
incluem docentes e discentes envolvidos em atividades de iniciação científica e estágio em
pesquisa. O hospital tem um programa próprio de iniciação científica com mais de 100 bolsas
concedidas em parceria com agências de fomento.
Centro de Pesquisa Clínica (CPC): estabelecido com o objetivo de promover o
desenvolvimento e a qualificação de estudos clínicos realizados na instituição. Está vinculado à
Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC), cujo principal objetivo é consolidar a pesquisa clínica
em hospitais de ensino brasileiros, priorizando as necessidades de saúde em consonância com
política nacional de saúde. O CPC visa proporcionar infraestrutura adequada ao
desenvolvimento de todas as etapas de estudos clínicos e epidemiológicos, de acordo com os
princípios éticos e ao respeito ao paciente e comunidade. Dessa forma, atua como apoio a
grupos de pesquisa emergentes e consolidados, comprometidos com a produção de
conhecimento e formação de recursos humanos, e qualificando a assistência quaternária à
saúde do HCPA, por meio de incorporação de novas tecnologias. O centro está instalado em um
prédio de 6 andares, com área física de 2.892 m2, e dispõe de recepção, salas de consulta, coleta
e processamento de amostras, sala de procedimento não-invasivos, área de armazenamento de
97
medicamentos com temperatura controlada, centro de infusão de medicamentos, área de
internação com 6 leitos, área de arquivos, salas de monitorias, salas de aula, teleconferência e
de cursos de informática.
A implantação desta forma de ensino é inovadora em nosso Estado. Trata-se de um
importante salto de qualidade e mudança de filosofia de trabalho. Não havendo mais o sacrifício
de animais no ensino, corroborando com a drástica diminuição de acidentes biológicos com
alunos e professores. Assim, estes laboratórios estão adaptados aos mais avançados conceitos
de treinamento e visam a preservação da vida e não a sua extinção. O aluno tem, desta forma,
a oportunidade de vivenciar pessoalmente conceitos bioéticos na sua formação profissional.
3.15. LABORATÓRIOS DE ENSINO
Tanto a FAMED quanto o ICBS possuem laboratórios específicos e multidisciplinares de
ensino para a área da saúde com condições excelentes para a abordagem dos diferentes
aspectos celulares e moleculares das ciências da vida de acordo com as DCNs para a área da
saúde.
No ICBS, a Anatomia conta com dois laboratórios (um com 12 mesas e outro com 10
mesas), além de sala de apoio com peças separadas para estudo de forma individual. Os alunos
atuam em grupos pequenos com auxílio de professores e monitores para esclarecerem as
dúvidas referentes ao conteúdo. O número de corpos e peças anatômicas são bastante
suficientes para o ensino. Este laboratório ainda conta com um sistema de câmera para
filmagem de peças que estão em uso sobre uma bancada de modo que são reproduzidas as
imagens para 04 (quatro) televisores que estão espalhados pelo laboratório, facilitando o
acompanhamento dos alunos do que é mostrado. A Anatomia ainda conta com 03 (três) técnicos
de anatomia e necropsia que auxiliam nas aulas e preparam as peças e materiais a serem
utilizados nas aulas, o que colabora para que o material esteja sempre em perfeitas condições
para o ensino-aprendizagem.
O laboratório de Histologia, também do ICBS, conta com três salas de aula práticas
equipadas com microscópios e laminário completo de preparações histológicas. Durante as
aulas, cada aluno utiliza um microscópio e um conjunto de lâminas de forma individual, fazendo
as observações indicadas pelo professor. Durante estas observações, o aluno é auxiliado,
também de maneira individual, pelo professor e pelos monitores da disciplina de Histologia.
Para o ensino da patologia, no Instituto de Psicologia, há duas salas de aula com microscópios
para as atividades práticas (discussão de lâminas). Além disso, frequentemente os alunos
utilizam o laboratório de patologia do HCPA para atividades de ensino também.
3.16. ENSINO NA ÁREA DA SAÚDE, INTEGRAÇÃO COM SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE E O SUS, ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO E O HOSPITAL DE CLÍNICAS
A UFRGS conta atualmente com 13 (treze) cursos na área da Saúde reconhecidos,
sendo dois deles (Medicina e Nutrição) pertencentes à Faculdade de Medicina.
98
A articulação ensino-assistência-promoção da saúde se realiza muito bem tanto no nível
da atenção primária, quanto nos níveis secundário e terciário. Na atenção primária o aluno é
inserido em uma rede multidisciplinar de atendimento, em serviços próprios ou com convênios
formalizados, visando capacitá-lo a compreender o contexto sócio-cultural-econômico da
população atendida e suas necessidades. Já nos níveis de assistência secundária e terciária, o
aluno experimenta outros cenários de ensino-aprendizagem, na sua maioria no âmbito do HCPA.
No que tange o sistema de referência e contrarreferência, ressalta-se que este funciona
no âmbito do sistema único de saúde e assegura a integralidade da atenção e a resolubilidade
dos problemas existentes, permitindo, assim, que o aluno participe também, do atendimento
ambulatorial e no acompanhamento do doente que é referido ao HCPA tanto no nível
secundário quanto no de alta complexidade. Essa diversidade de cenários de aprendizagem
permite que o aluno desenvolva uma visão integral do ser humano e assuma uma postura ativa
perante a realidade, sendo capaz de modificá-la a fim de promover saúde e qualidade de vida
na população.
No campo das atividades práticas cabe uma apresentação mais formal da estrutura e do
funcionamento integrado do HCPA com a Faculdade de Medicina UFRGS. O Hospital de Clínicas
de Porto Alegre (HCPA) é o Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da UFRGS, tendo sido
construído ao longo de várias décadas. Foi criado pela Lei Nº 5.604 de 02/09/1970, publicado
no DOU em 08/09/1970. Pertence à rede de hospitais do Ministério da Educação e está
vinculado academicamente à UFRGS. Constitui-se em um dos mais qualificados hospitais de
ensino do País e da América Latina, centro de referência no ensino na área da saúde, com selo
de acreditação Internacional pela Joint Commission International (JCI) em 2013 e em 2017,
apresentando os seguintes dados:
99
Área física construída - prédio rua Ramiro Barcelos: 128.339,36 m²
Área física construída - Unidade Álvaro Alvim: 10.617,96 m²
Número de leitos - 842
Unidades de Internação - rua Ramiro Barcelos: 652
Unidades de Internação - Unidade Álvaro Alvim: 50
Centros de Tratamento Intensivo - 87
Emergência - 47
Centro de Pesquisa Clínica - 6
Salas de Centros Cirúrgicos - 39
Número de consultórios - 199
Ambulatórios I e II - 121
Ambulatório UAA - 8
Emergência - 11
Outras áreas de atendimento ambulatorial - 59 consultórios
Espaços de acolhimento e humanização
Casa de Apoio - 54 vagas
Recreação - 5 salas
Ensino e eventos
Auditórios - 9
Anfiteatros - 2
Salas de aula - 39
Espaços para funcionários
Creche - 280 vagas
Academia de ginástica - 645 vagas
(Fonte: SAMIS)
O HCPA atua de forma integrada ao SUS através de contratualização com a Secretaria
Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, responsável pela administração do
processo assistencial municipalizado conforme diretrizes do Ministério da Saúde. Recentemente
foram incorporados a Unidade Básica de Saúde-UBS (2004) e o Hospital Álvaro Alvim (2011).
A Unidade Básica de Saúde Santa Cecília/HCPA, está localizada na rua São Manoel, 543.
Sua área física conta com 23 salas de atendimento externo incluindo 15 consultórios, 2 salas
para procedimentos cirúrgicos/ curativos, 1 sala de observação, 1 sala de vacinas, farmácia,
laboratório de avaliação nutricional e 2 salas de acolhimento. Para o ensino conta com 1 sala de
aula, 1 sala de reuniões e uma ampla área interna aos consultórios onde se realiza supervisão
dos atendimentos realizados por alunos e residentes. A unidade atende a uma população de
aproximadamente 41000 pessoas das quais 28000 são cadastradas na unidade, utilizando os
serviços da mesma. Realiza mensalmente 3700 consultas, 4800 exames laboratoriais e 200
exames radiológicos, 180 visitas domiciliares, sendo 130 realizadas por profissionais de nível
superior. Conta com 4 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que atendem às áreas de
maior risco social e uma área maior de UBS. O plano é converter toda a área em ESF. Conta com
16 agentes de saúde, 10 técnicos de enfermagem, 4 enfermeiros, 22 médicos de família entre
professores, contratados e residentes. Além disto, fazem parte da equipe professores e
contratados da pediatria, da nutrição, da farmácia. Há suporte matricial da psiquiatria, da
reumatologia e fisiatria. Recebe alunos dos cursos da área da saúde da UFGRS, incluindo
100
internato de medicina de família e tem um programa de residência em Medicina de Família e
Comunidade.
O HCPA passa, atualmente, por uma ampliação, a construção dos anexos I e II, acrescendo
70% da área física, com ampliação de serviços como a emergência, o CTI, acrescendo
155 leitos de internação e outros serviços.
A Faculdade de Medicina utiliza ainda outros cenários de ensino-aprendizagem a citar o
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o Instituto de
Cardiologia do Rio Grande do Sul e a Rede Básica de Saúde do município de Porto Alegre. São
desenvolvidas atividades em creches, escolas públicas e abrigos para idosos.
101
4. CORPO DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA
4.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
Através da Resolução Nº 22/2012 do CEPE, a UFRGS institui as diretrizes para o
funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação. O Núcleo Docente
Estruturante (NDE), instituído pelo Conselho da Unidade da Faculdade de Medicina para o Curso
de Medicina em 2013, tem caráter consultivo para acompanhamento do curso, visando à contínua
promoção de sua qualidade.
Desse modo, são atribuições do NDE:
1. Acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, tendo em vista a
preservação de sua atualidade, em face das demandas do campo de atuação profissional
e da interação com a sociedade, em sentido amplo;
2. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as
Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, bem como a necessidade de promoção de
desenvolvimento de competências, visando à adequada intervenção social do
profissional em seu campo de atuação;
3. Zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as
políticas e estratégias necessárias a sua efetivação;
4. Indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa e a pós-
graduação, considerando as demandas específicas do curso e de cada área do
conhecimento.
Na formação atual (Portaria FAMED nº 27 de 17/07/2017), sua composição inclui os
seguintes docentes caracterizados conforme as diretrizes do CEPE.
1) DANILO BLANK, professor titular com dedicação exclusiva, coordenador do NDE, em
atividade na UFRGS desde 1979 (39 anos), com doutorado, em atividade no NDE desde 2016.
Também atua como coordenador do Programa de Pós-graduação em Ensino na Saude -
Mestrado Profissional.
2) CRISTINA ROLIM NEUMANN, professora associada com 40 horas, coordenadora da
Comissão de graduação em Medicina, em atividade na UFRGS desde 2006 (12 anos), com doutorado,
em atividade no NDE desde 2017
3) MARCELO PIO DE ALMEIDA FLECK, professor titular com 40 horas, em atividade na
UFRGS desde 1994 (24 anos), com doutorado, em atividade no NDE desde 2014.
4) RICARDO DE SOUZA KUCHENBECKER, professor Adjunto com dedicação exclusiva, , em
atividade na UFRGS desde 2009 (9 anos), com doutorado, em atividade no NDE desde 2016.
5) CARISI ANNE POLANCZYK, professora Adjunto com 40 horas, em atividade na UFRGS
desde 2006 (12 anos), com doutorado, em atividade no NDE desde 2018.
102
6) CLEBER DARIO PINTO KRUEL, professor titular com dedicação exclusiva, em atividade na
UFRGS desde 1977 (41 anos), com doutorad3, em atividade no NDE desde 2018.
O NDE mantém um registro de atas de suas reuniões e decisões junto à secretaria da FAMED.
Sua atuação tem resultado em modificações curriculares que objetivam adequar o curriculo às DCN
de 2014. Desenvolve projetos conjuntos com a COMGRAD e Direção da FAMED na avaliação do
currículo, capacitação de professores e aprimoramento do sistema de avaliação do curso.
Na avaliação das disciplinas do curso durante o ano de 2017 revisou os processos avaliativos
das disciplinas sugerindo mudanças implementadas pela COMGRAD.
Durante o ano de 2018 foram realizados 3 eventos para a capacitação de professores com
participação significativa de professores em sábados pela manhã para oportunizar a participação do
maior número de professores:
1) Precisamos Falar sobre Aulas Teóricas - dia 14/4/2018 - evento realizado no Hotel
Laguetto , coordenado pelas profs. Cristiane Leitão e Andreia Biolo, com abertura da Diretora
(prof. Lúcia Kliemann), que abordou os seguintes assuntos: Como os Adultos Aprendem (prof.
Ricardo Kruchenbecker), O que a John Hopkins está fazendo? (prof. Carizi Polanczik),
Métodos Ativos de Aprendizagem (prof. Cristina Neumann); Mãos a obra com o uso de
aplicativos ( prof. Pedro Schestack); Aprendizado Baseado em equipes na prática
(treinamento prático em TBL com os profs. Cristiane Leitão, Andreia Biolo e Pedro Schestack);
Ensino médico baseado em evidências (prof. Cristiane Leitão); É possível produzir evidências
científicas sobre ensino médico na FAMED (prof. Andreia Biolo)
2) Avaliação de habilidades e competências por observação direta no internato em
medicina - Troca de experiências exitosas na avaliação do internato entre os professores da
UFRGS e da UFCSPA - realizado na FAMED em 16/6/2018 que apos a abertura (Profa Lúcia
Maria Kliemann – Diretora da FAMED-UFRGS e Profa Arlete Hillbig
Coordenadora do Curso de Medicina da UFCSPA) teve a seguinte programação: Falando sobre
competências - apresentação do projeto (Profa Cristina Neumann UFRGS); Conceitos
principais: Falando a mesma linguagem (Profa Margaret Gerbase - UFCSPA.)
; Experiência na construção da matriz de competências em Medicina de Família e
Comunidade (Profa Carmen Daudt - UFCSPA); Como são avaliados os alunos nos
internatos: troca de experiências (Grupos de trabalho) Ginecologia – Coordenador: Prof.
Edison Capp; Pediatria – Coordenador: Prof. Danilo Blank; Cirurgia – Coordenador: Prof.
Ronaldo Scholze ;Webster; Medicina de Família e Comunidade – Coordenador: Prof.
Francisco Arsego de Oliveira; Medicina Interna – Coordenadora: Profa Margaret Gerbase;
Overview sobre avaliação (Profa Margaret Gerbase - UFCSPA) Feedback na avaliação (Prof.
Ricardo Kuchenbecker - UFRGS); Adequação da linguagem (Profa Melissa Fortes - UFCSPA);
Construções de aplicativos: a experiência do Telessaúde (Prof. Roberto Umpierre - UFRGS);
Fólio: portfólio eletrônico (Profa Maria Eugênia Bresolin Pinto - UFCSPA); Aplicativo de
gerenciamento no internato de Medicina Interna (Prof. Renato Mello – UFRGS )
3) Encontro "Qualidade de ensino, bem-estar e saúde mental na FAMED" realizado no hotel
Sheraton em 15/9/2018, coordenado pelas profs. Cristiane Leitão e Andreia Biolo, com
abertura da Diretora (prof. Lúcia Kliemann), que abordou os seguintes assuntos: Saúde
mental do estudante de medicina e atividades do núcleo de apoio ao aluno da FAMED
103
(prof.Gisele Gus); Características desta geração desafios do ensino nos tempos pós-modernos
(prof. Ana Soledade); Ética e condutas no ambiente de ensino (prof. José Roberto Goldim) ;
Como podemos melhorar - Denúncias e situações de assédio como proceder (prof. Cristina
Neumann); Tutoria - um caminho (prof. Tiago Garcia); Curriculo well-being: quais os
benefícios ( Prof. Renato Mello);Trabalho em grupos: como implementar melhorias na
prática; Meu relacionamento com os alunos e a experiência de ser paraninfo ( profs. Lucia
Kliemann, Mauro Czepielevsky, Brasil Silva Neto, Marcelo Gonçalves, Valentino Magno,
Raquel Câmara Rivero, Ricardo Kuchenbecker, Luiz Antonio Nasi)
Com relação ao sistema de avaliação o NDE participa do projeto institucional
"Avaliação de habilidades e competências por observação direta no internato em medicina"
que recebeu grants (2018) do National Board of Medical Examiners (NBME), destinado a criar
um novo sistema de avaliação no internato.
4.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
De acordo com o estabelecido pelo Regimento da FAMED em seu artigo 30, as
atribuições do Coordenador da Comissão de Graduação são:
I - convocar e presidir as reuniões da Comissão de Graduação em Medicina, tendo, além do
voto comum, o de qualidade;
II - participar da eleição de representantes para a Câmara de Graduação;
III - apresentar ao Conselho da Unidade, ouvida a respectiva Comissão de Graduação, o
Plano de Metas Bienal, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a posse;
IV - enviar, até 31 de janeiro do ano seguinte ao do exercício a que se referir, o Relatório
Anual de Atividades para o Diretor que o submeterá ao Conselho da Unidade;
V - representar o respectivo curso nas situações que digam respeito às suas competências.
O coordenador do curso tem autonomia para assinar documentos que exigem aprovação da
COMGRADMED. Além disso, é membro nato do NDE e do Conselho da Unidade e também é membro
do Conselho Diretor do HCPA. É responsável pela gestão do curso, no que demanda a atualização
curricular e do projeto pedagógico, bem como articula junto com os departamentos as criações e
exclusões de disciplinas, a grade horária e o bom andamento do ensino nas disciplinas ofertadas pelo
curso.
O coordenador do curso também é responsável pela autorização dos estágios curriculares não
obrigatórios, pelo internato optativo do curso de Medicina e pelos programas de mobilidade
acadêmica, promovidos pela CAPES/CNPq, no âmbito do curso de Medicina (Programa de Mobilidade
Acadêmica Regional em Cursos Acreditados -Marca).
Atualmente a Coordenadora da COMGRAD/MED é a Profa. Dra. Cristina Rolim Neumann e o
Coordenador Substituto é o Prof. Dr. Oly Campos Corleta. Esta gestão se iniciou em 2017.
O plano de trabalho bieanal da gestão incluem a sequencia das metas prioritárias do período
2015-2017. Os pontos mais relevantes observados foram:
A) Identificar as atividades curriculares atuais que possam ser reduzidas, adaptadas e
104
implementadas.
Indicador 1: Disciplinas com carga horária reduzida:
TRAUMA (MED03002) DE 240 horas E 16 créditos PARA 60 horas E 4 créditos (2016/2)
HISTOLOGIA MÉDICA I (CBS05042) de 6 créditos e 90 horas para 4 créditos e 60 horas
2016/2.
INTRODUÇÃO À CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO (MED01001) de 20 créditos e 400 horas para
26 créditos e 390 horas no Currículo Medicina (2016/2)
CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO (MED01115) de 32 créditos e 640 horas para 30 créditos e
450 horas ( 2016/2).
CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO (MED01116) de 35 créditos e 700 horas para 30 créditos e 450
horas ( 2016/2).
(MED04421) PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO de 4 créditos e 80 horas para 4
créditos e 60 horas no Currículo Medicina a partir de 2016/2.
(MED04422) PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO de 4 créditos e 80 horas para 4
créditos e 60 horas no Currículo Medicina a partir de 2016/2
(MED08834) PSIQUIATRIA - ESTÁGIO de 10 créditos e 152 horas para 10 créditos e 150
horas no Currículo Medicina a partir de 2016/2.
INTERNATO EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE (MED05010) de 525 horas e 35
créditos PARA 495 horas e 33 créditos a partir de 2018/1.
Indicador 2: Disciplinas excluidas
Adicionais: Evolução do Pensamento Científico (HUM01102), Algoritmos e Programação
(INF01211), Biotecnologia Molecular Aplicada à Medicina (BIO12808), Espanhol
Instrumental I (LET02228), Francês Instrumental I (LET02248), Inglês Instrumental I
(LET02268), e Planejamento de Carreira (PSI01072) no Currículo Medicina a partir de
2016/2.
Obrigatórias: BIOFÍSICA MÉDICA I (BIO10018) ; BIOFÍSICA MÉDICA II (BIO10019);
INTERNATO OPTATIVO; (MED07775) INTERNATO - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ;
(MED02275) INTERNATO - PEDIATRIA ; INTERNATO EM EMERGÊNCIA ; INTERNATO DE
MEDICINA INTENSIVA ; INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI- OPERATÓRIA E
REABILITAÇÃO ; INTERNATO EM CIRURGIA GERAL (MED03375) ; INTERNATO MEDICINA
INTERNA (MED01175) ; INTERNATO MEDICINA INTERNA (MED01175)
Indicador 3: Disciplinas Obrigatórias Adaptadas/Modificadas do curriculo Medicina a partir de
2016/2
INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA (CBS05065) com carga horária total de 30 horas E 02
créditos na primeira etapa 2016/2.
Indicador 4: Disciplinas Obrigatórias Adaptadas/Modificadas do curriculo Medicina a partir de
2018/1
FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA MÉDICA (BIO10026) na 1ª.etapa com carga horária total de 45
horas e 3 créditos
Internatos do Nono Semestre com carga horárias de 165 horas e 11 créditos:
INTERNATO OPTATIVO I , INTERNATO EM EMERGÊNCIA I; INTERNATO EM MEDICINA
INTENSIVA; INTERNATO EM TRAUMA; INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, REABILITAÇÃO E
MEDICINA PERI-OPERATÓRIA; INTERNATO EM PSIQUIATRIA Internatos do Décimo Semestre
com carga horárias de 165 horas e 11 créditos : INTERNATO EM GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA I e II e INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA MULHER
; INTERNATO EM PEDIATRIA - INTERNAÇÃO E ESPECIALIDADES ; INTERNATO EM PEDIATRIA -
105
NEONATOLOGIA E ALOJAMENTO
CONJUNTO ; INTERNATO DE MEDICINA BÁSICA COMUNITÁRIA EM SAÚDE DA CRIANÇA
Internatos do Décimo primeiro semestre com carga horárias de 165 horas e 11 créditos:
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA ; INTERNATO EM ESPECIALIDADES CLÍNICAS
; INTERNATO ROTATIVO EM MEDICINA INTERNA
Internatos do Décimo Segundo Semestre com carga horárias de 165 horas e 11 créditos:
INTERNATO EM CIRURGIA, INTERNATO EM CIRURGIA ESPECIALIDADES ; INTERNATO
ROTATIVO EM CIRURGIA INTERNATO OPTATIVO I na Nona etapa a carga horária de 165
horas e 11 créditos.
Indicador 5: Disciplinas que mudaram de etapa em 2018/1
FISIOLOGIA MÉDICA I (CBS03024) DA 1ª (primeira etapa) PARA 2ª (segunda etapa),
FISIOLOGIA MÉDICA II (CBS03025) DA 2ª (segunda etapa) PARA 3ª (terceira etapa) GENÉTICA
HUMANA – MED (BIO07025)DA 3ª (terceira etapa) PARA 2ª (segunda etapa) PROMOÇÃO E
PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER (MED07707) DA 3ª (terceira etapa) PARA 5ª (quinta
etapa),
B) Identificar meios de reduzir a carga horária atual de todo o curso de Medicina na busca de uma redução aproximada de 15%.
Indicador: ALTERAÇÃO da CARGA HORÁRIA 10662 horas para 8820 (17% menor)
C)Identificar os tópicos que devam ser incrementados ou incluídos para que o curso permaneça na vanguarda do ensino.
Indicador: Foram criadas as seguintes disciplinas adicionais:
1. GERIATRIA com carga horária total de 30 horas E 02 créditos (2016/2). 2. TÓPICOS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE com carga horária total de 30 horas E 2 créditos, sem
etapa, (2018/1) 3. GÊNERO, SEXUALIDADE E SAÚDE com carga horária total de 45 horas E 3 créditos, sem etapa,
D) Criar mecanismos para qualificar e apoiar os professores regentes de disciplina na
montagem dos planos de ensino de forma a serem mais elucidativos, claros e objetivos.
Indicador: Foram criadas normas para a avaliação dos planos de ensino, e foram revisados todos os planos de ensino.
E) Apoiar as ações do núcleo de apoio ao acadêmico com vistas à identificação dos alunos que
possam estar necessitando algum apoio maior.
Indicadores: Nos últimos 28 meses , quando houve reestruturação do Nucleo de apoio ao aluno (NAA) foram avaliados 80 alunos (6 reavaliados), conseguimos atender no HCPA 29, encaminhamento para atendimento com baixo custo 20 (sendo destes 3 gratuitos). Cinco alunos matriciados na UBS, 10 encaminhados para atendimento externo e 16 com várias diferentes orientações (apoio junto à turma, regentes, estudo apoiado por monitores e psicopedagoga).
F) Apoiar as ações da FAMED/ NAA para instituir metodologias objetivando a construção psíquica
dos nossos acadêmicos com foco na sua estruturação pessoal que nos leve a formar profissionais mais preparados emocionalmente para lidarem com a vida de outros seres humanos.
Indicadores: Foram criados na FAMED, associados ao núcleo de apoio ao aluno, estratégias
preventivas que visam a redução de estresse e de sintomas depressivos e ansiosos, são eles :
106
1. "Pega leve": atividade de extensão destinada aos calouros visando estimular a
qualidade de vida e a manutenção das atividades de lazer durante a graduação em medicina.
2. Grupos de mindfulness para estudantes: desenvolvidos dentro de um projeto de pesquisa 3. Apoio pedagógico: a famed conta com uma psicopedagoga e com um técnico em assuntos
educacionais que prestam auxílio aos estudantes sob demanda. 4. Estímulo às atividades lúdicas durante o curso: à prática esportiva, coral da famed.
5. Sorteio dos grupos de alunos na matrícula, na tentativa de diminuir o estresse do ordenamento (notas e competição), evitando bullying e exclusão, com o objetivo de aprender a lidar com diferenças
6. Fale comigo: projeto de extensão voltado para acolher alunos que relatam situação de assédio.
4.3. REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO
O docente que assume a Coordenação do Curso precisa ter um regime de trabalho de
40h ou de Dedicação Exclusiva (DE) para poder desenvolver suas atividades tanto como docente,
médico e coordenador. Logo, a atuação de Coordenador do Curso de Medicina é em tempo
parcial com redução da carga horária em docência para que seja possível o cumprimento da carga
horária como coordenador. Desse modo, o coordenador do curso de Medicina desenvolve pelo menos
20h semanais em atividades dedicadas totalmente à coordenação.
A atual coordenadora do curso de Medicina foi graduada em Medicina 1983, completou a
residência médica em Clinica Médica em 1985 e em Endocrinologia em 1987, o Mestrado (1992) e
doutorado (1999) possui experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica,
somadas, de 35 anos. A portaria nº 2011 de 27 de Julho de 2006, nomeou a profa. Cristina Rolim
Neumann, em caráter efetivo, ao cargo de Professor da Carreira do Magistério Superior, em regime
de trabalho de dedicação exclusiva junto ao departamento de Medicina Social. Em 20 de outubro de
2011, pela portaria 6019 de 11 de novembro de 2011 o regime de trabalho da docente foi reduzido
para 40 horas. Atualmente é professora Associada. Desse modo, são mais de 12 anos de magistério
superior apenas no curso de Medicina desta Universidade. Possui ainda experiência como vice
coordenadora do curso de Medicina no período de 2013-2015. O prof. Oly Campos Corleta, atual
coordenador substituto é professor Adjunto do departamento de cirurgia desde 2011, regime de 40
horas, possui a titulação de doutor, com 7 anos de experiência no ensino superior. O mandato da
atual coordenação iniciou em 6 de novembro de 2017.
4.4. TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE
DOCÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE DE
MEDICINA
O corpo docente da Faculdade de Medicina está dividido nos 08 (oito) departamentos
definidos no Regimento da Faculdade de Medicina, seguindo as disposições legais do Regimento Geral
da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e pelo CEPE em 1995 e suas alterações posteriores, no Capítulo III,
Seção III, Artigos 53 a 57, que definem a composição e competências dos Departamentos. O
Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define a composição e as
competências dos Departamentos, no Capítulo III, Artigos 15 a 25.
O corpo docente do Curso de Medicina conta com 312 professores lotados na FAMED, destes
276 (88%) são doutores e pós-doutores, 22(7%) mestres e 14 (4)% especialistas. Este contingente
107
de professores, atua em oito departamentos, 131(42%) têm dedicação exclusiva (DE), 125 (40%) atua
em regime integral de 40h e 52(17%) em regime parcial de 20h.
Um contingente maior a 80% do corpo docente efetivo possui experiência profissional
(excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 3 anos. Para exercer a docência na
Faculdade de Medicina, é necessário que o Médico tenha mais de 02 (dois) anos de experiência
profissional no exercício da Medicina. A docência no internato, que ocupa 207 (66%)
dos docentes é exercida em conjunto com a prática profissional. Desse modo, todo corpo docente
conta com grande experiência profissional nas áreas de especialidades, uma vez que se somam a
experiência prévia de pelo menos 2 anos ao tempo de docência que é acima de 5 anos para mais de
87% dos professores, e 75% tem acima de 10 anos.
O curso de graduação em Medicina conta com 833 alunos. O número total de docentes
vinculados aos departamentos da Faculdade de Medicina, excluindo os professores substitutos, é de
312. Desse modo, a relação estudante por docente no âmbito do curso de Medicina é menor que
3 para 1.
MED 1) MEDICINA INTERNA Chefe Prof. Paulo Dornelles Picon
Chefe Substituto Prof. Fernando Saldanha Thome
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Docentes e Titulação:
Especialização: 02
Mestrado: 06
Doutorado: 79
Pós-doutorado: 01 Total: 88
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ALEXANDRE DO CANTO ZAGO
40
MED1
Dr.
ALEXANDRE PREHN ZAVASCKI
40
MED1
Dr.
ANA LUIZA SILVA MAIA
DE
MED1
Dr.
ANDREA CARLA BAUER DE
MED1
Dr.
ANDREIA BIOLO
40
MED1
Dr.
BEATRIZ D AGORD SCHAAN
40
MED1
Dr.
BEATRIZ GRAEFF SANTOS SELIGMAN
40
MED1
Dr.
BEATRIZ PIVA E MATTOS
DE
MED1
Dr.
BERNARDO LEAO SPIRO
20
MED1
Me.
CARISI ANNE POLANCZYK
40
MED1
Dr.
CARLOS ALBERTO PROMPT
20
MED1
Me.
CARLOS FERNANDO DE MAGALHAES FRANCISCONI
40
MED1
Dr.
108
CHARLES LUBIANCA KOHEM
40
MED1
Dr.
CLAITON VIEGAS BRENOL
40
MED1
Dr.
CLEOVALDO TADEU DOS SANTOS PINHEIRO
20
MED1
Dr.
CRISTIANE BAUERMANN LEITAO
40
MED1
Dr.
CRISTINA KAROHL
40
MED1
Dr.
DANILO CORTOZI BERTON
DE
MED1
Dr.
DENIS MARTINEZ
DE
MED1
Dr.
DENISE ROSSATO SILVA
40
MED1
Dr.
EDUARDO SPRINZ
DE
MED1
Dr.
ELVINO JOSE GUARDAO BARROS
40
MED1
Dr.
EMILIO HIDEYUKI MORIGUCHI
40
MED1
Dr.
FELIPE SOARES TORRES
40
MED1
Dr.
FERNANDO GERCHMAN
40
MED1
Dr.
FERNANDO SALDANHA THOME
20
MED1
Dr.
FLAVIO DANNI FUCHS
DE
MED1
Dr.
FRANCISCO JOSÉ VERISSIMO VERONESE
40
MED1
Dr.
GALTON DE CAMPOS ALBUQUERQUE
20
MED1
Esp.
GILBERTO FRIEDMAN
40
MED1
Dr.
GILBERTO SCHWARTSMANN
20
MED1
Dr.
GUSTAVO ADOLPHO MOREIRA FAULHABER
40
MED1
Dr.
HUGO CHEINQUER
40
MED1
Dr.
HUGO GOULART DE OLIVEIRA
20
MED1
Dr.
ISMAEL MAGUILNIK
20
MED1
Me.
JAMES FREITAS FLECK
40
MED1
Dr.
JONAS ALEX MORALES SAUTE
DE
MED1
Dr.
JOSÉ MIGUEL SILVA DORA
DE
MED1
Dr.
LAURA BANNACH JARDIM
DE
MED1
Dr.
LEA FIALKOW
DE
MED1
Dr.
LEANDRO IOSCHPE ZIMERMAN
40
MED1
Dr.
LUCIA MARIANO DA ROCHA SILLA
DE
MED1
Dr.
LUCIANA VERÇOZA VIANA
DE
MED1
Dr.
LUCIANO ZUBARAN GOLDANI
DE
MED1
Dr.
LUIS EDUARDO PAIM ROHDE
40
MED1
Dr.
LUIS HENRIQUE SANTOS CANANI
40
MED1
Dr.
LUIZ ANTONIO NASI
20
MED1
Me.
LUIZ EDMUNDO MAZZOLENI
DE
MED1
Dr.
LUIZ FELIPE SANTOS GONCALVES
20
MED1
Dr.
LUIZ FERNANDO JOB JOBIM
DE
MED1
Dr.
LUIZ NELSON TEIXEIRA FERNANDES
20
MED1
Me.
MARCELLO CASACCIA BERTOLUCI
40
MED1
Dr.
MARCIA LORENA FAGUNDES CHAVES
DE
MED1
Dr.
MARCO ANTONIO RODRIGUES TORRES
40
MED1
Dr.
MARCO VUGMAN WAINSTEIN
40
MED1
Dr.
MARINO MUXFELDT BIANCHIN
DE
MED1
Dr.
109
MARIO REIS ALVARES DA SILVA
40
MED1
Dr.
MARLI MARIA KNORST
DE
MED1
Dr.
MATHEUS RORIZ SILVA CRUZ
40
MED1
Dr.
MAURO ANTONIO CZEPIELEWSKI
40
MED1
Dr.
NADINE OLIVEIRA CLAUSELL
40
MED1
Dr.
ODIRLEI ANDRÉ MONTICIELO
40
MED1
Dr.
PAULO DE TARSO ROTH DALCIN
40
MED1
Dr.
PAULO DORNELLES PICON
40
MED1
Dr.
PEDRO SCHESTATSKY
40
MED1
Dr.
RAFAEL MENDONÇA DA SILVA CHAKR
DE
MED1
Dr.
RENAN RANGEL BONAMIGO
40
MED1
Dr.
RENATO GORGA BANDEIRA DE MELLO
DE
MED1
Dr.
RENATO MARCHIORI BAKOS
40
MED1
Dr.
RENATO SELIGMAN
20
MED1
Dr.
RICARDO MACHADO XAVIER
DE
MED1
Dr.
RICARDO STEIN
40
MED1
Pos Dr.
ROBERTA RIGO DALLA CORTE
DE
MED1
Dr.
ROBERTO CERATTI MANFRO
40
MED1
Dr.
ROGERIO FRIEDMAN
40
MED1
Dr.
RUY SILVEIRA MORAES FILHO
40
MED1
Dr.
SANDRA PINHO SILVEIRO
DE
MED1
Dr.
SANDRA WAJNBERG
20
MED1
Me.
SERGIO JOBIM DE AZEVEDO
20
MED1
Esp.
SERGIO PINTO RIBEIRO
20
MED1
Dr.
SHEILA CRISTINA OURIQUES MARTINS
DE
MED1
Dr.
SILVIA REGINA RIOS VIEIRA
DE
MED1
Dr.
SIMONE MAGAGNIN WAJNER
40
MED1
Dr.
TANIA FERREIRA CESTARI
20
MED1
Dr.
THEMIS ZELMANOVITZ
DE
MED1
Dr.
TIAGO SEVERO GARCIA
40
MED1
Dr.
TICIANA DA COSTA RODRIGUES
40
MED1
Dr.
TOR GUNNAR HUGO ONSTEN
40
MED1
Dr.
(MED 2) PEDIATRIA E PUERICULTURA Chefe Prof. Clecio Homrich da Silva
Chefe Substituto João Carlos Batista Santana
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Creche Sagrada Família
Creche Santa Terezinha
Creche Lar São José
Creche Vera Fabrício
110
Escolas Estaduais de Primeiro Grau
Instituto de Cardiologia da Fundação Universitária de Cardiologia
Docentes e Titulação:
Especialização: 05
Mestrado: 03
Doutorado: 32
Total: 40
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ALBERTO SCOFANO MAINIERI
40
MED2
Dr.
ANDREA LUCIA CORSO
DE
MED2
Dr.
ARI CARLOS FLECK
20
MED2
Esp.
CLARICE BEATRIZ GIACOMINI
20
MED2
Me.
CLARISSA GUTIERREZ CARVALHO
DE
MED2
Dr.
CLECIO HOMRICH DA SILVA
DE
MED2
Dr.
DANILO BLANK
DE
MED2
Dr.
EDILA PIZZATO SALVAGNI
40
MED2
Me.
ELSA REGINA JUSTO GIUGLIANI
DE
MED2
Dr.
ELZA DANIEL DE MELLO
40
MED2
Dr.
FLAVIO ANTONIO DE FREITAS UBERTI
20
MED2
Esp.
HELENA AYAKO SUENO GOLDANI
DE
MED2
Dr.
JEFFERSON PEDRO PIVA
DE
MED2
Dr.
JOAO CARLOS BATISTA SANTANA
DE
MED2
Dr.
LAURO JOSE GREGIANIN
40
MED2
Dr.
LEANDRO MEIRELLES NUNES
DE
MED2
Dr.
LIANE ESTEVES DAUDT
40
MED2
Dr.
LUCIANA FRIEDRICH
DE
MED2
Dr.
MANUEL ANTONIO RUTTKAY PEREIRA
20
MED2
Dr.
MARCELO ZUBARAN GOLDANI
DE
MED2
Dr.
MARIANA BOHNS MICHALOWSKI
DE
MED2
Dr.
MARIO CORREA EVANGELISTA JUNIOR
20
MED2
Esp.
NOEMIA PERLI GOLDRAICH
DE
MED2
Dr.
PATRICIA MIRANDA DO LAGO
DE
MED2
Dr.
PAULO JOSE CAUDURO MAROSTICA
DE
MED2
Dr.
PAULO ROBERTO ANTONACCI CARVALHO
DE
MED2
Dr.
PAULO ROBERTO FERRARI MOSCA
40
MED2
Dr.
PAULO ZIELINSKY
20
MED2
Dr.
RENATA ROCHA KIELING
DE
MED2
Dr.
RENATO SOIBELMANN PROCIANOY
DE
MED2
Dr.
RENATO TERMIGNONI
20
MED2
Me.
RICARDO BECKER FEIJO
20
MED2
Dr.
RITA DE CÁSSIA DOS SANTOS SILVEIRA
DE
MED2
Dr.
ROBERTO MARIO SILVEIRA ISSLER
40
MED2
Dr.
RUDIMAR DOS SANTOS RIESGO
40
MED2
Dr.
111
SANDRA MARIA GONÇALVES VIEIRA
DE
MED2
Dr.
SERGIO ROBERTO LUCCHESI
20
MED2
Esp.
SONIA DOMINGUES LUESKA
40
MED2
Esp.
TAIS SICA DA ROCHA
DE
MED2
Dr.
VALENTINA COUTINHO BALDOTO GAVA CHAKR
DE
MED2
Dr.
(MED 3) CIRURGIA
Chefe Prof. Richard R. Gurski
Chefe Substituto Prof. Carlos Roberto Galia
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre
Grupo Hospitalar Conceição
Docentes e Titulação:
Especialização: 02
Mestrado: 02
Doutorado: 31
Total: 35
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ADAMASTOR HUMBERTO PEREIRA
DE
MED3
Dr.
ALCEU MIGLIAVACA
40
MED3
Esp.
ALESSANDRO BERSCH OSVALDT
40
MED3
Dr.
AMARILIO VIEIRA DE MACEDO NETO
20
MED3
Dr.
ANTONIO CARDOSO DOS SANTOS
DE
MED3
Dr.
APIO CLAUDIO MARTINS ANTUNES
40
MED3
Dr.
BRASIL SILVA NETO
40
MED3
Dr.
CARLOS ALBERTO SOUZA MACEDO
40
MED3
Dr.
CARLOS OTAVIO CORSO
40
MED3
Dr.
CARLOS ROBERTO GALIA
40
MED3
Me.
CLEBER DARIO PINTO KRUEL
DE
MED3
Dr.
CLEBER ROSITO PINTO KRUEL
40
MED3
Dr.
DANIEL DE CARVALHO DAMIN
40
MED3
Dr.
EDUARDO KELLER SAADI
40
MED3
Dr.
ELAINE APARECIDA FELIX
40
MED3
Dr.
GERALDO SIDIOMAR DA SILVA DUARTE
40
MED3
Esp.
JORGE WLADIMIR JUNQUEIRA BIZZI
40
MED3
Dr.
JOSE CARLOS SOARES DE FRAGA
40
MED3
Dr.
LEANDRO TOTTI CAVAZZOLA
40
MED3
Dr.
112
LUCIANA PAULA CADORE STEFANI
DE
MED3
Dr.
LUIZ FRANCISCO MACHADO DA COSTA
40
MED3
Dr.
LUIZ MARANINCHI PEREIRA LIMA
20
MED3
Dr.
LUIZ ROBERTO STIGLER MARCZYK
40
MED3
Me.
MANOEL ROBERTO MACIEL TRINDADE
40
MED3
Dr.
MARCUS VINICIUS MARTINS COLLARES
40
MED3
Dr.
MAURICIO GUIDI SAUERESSIG
40
MED3
Dr.
MILTON BERGER
40
MED3
Dr.
OLY CAMPOS CORLETA
40
MED3
Dr.
ORLANDO CARLOS BELMONTE WENDER
20
MED3
Dr.
PAOLA MARIA BROLIN SANTIS
DE
MED3
Dr.
PAULO DE CARVALHO CONTU
DE
MED3
Dr.
RICHARD RICACHENEVSKY GURSKI
40
MED3
Dr.
SIMONE DE AZEVEDO ZANETTE
40
MED3
Dr.
TIAGO ELIAS ROSITO
40
MED3
Dr.
WOLNEI CAUMO
DE
MED3
Dr.
(MED 4) PATOLOGIA
Chefe Profª Heloisa Jessé Folgierini
Chefe Substituto Prof. Luis Fernando da Rosa Rivero
Laboratórios:
Histo e citopatologia do Departamento
Serviço de Patologia do HCPA
Unidade de Necrópsia do HCPA
Docentes e Titulação:
Especialização: 02
Mestrado: 05
Doutorado: 05
Total: 12
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ANDRE DA SILVA CARTELL 20
MED4
Esp.
CARLOS THADEU SCHMIDT CERSKI
40
MED4
Me.
FRANCINE HEHN DE OLIVEIRA
20h
MED4
Me.
HELOISA JESSE FOLGIERINI
20
MED4
Me.
JANE MARIA ULBRICH
20
MED4
Dr.
LUCIA MARIA KLIEMANN
DE
MED4
Dr.
LUIS FERNANDO DA ROSA RIVERO
20
MED4
Esp.
113
MARCELLE REESINK CERSKI
DE
MED4
Dr.
MARCIA SILVEIRA GRAUDENZ
40
MED4
Dr.
RAFAEL NAZARIO BRINGHENTI
40
MED4
Me.
RAQUEL CAMARA RIVERO
DE
MED4
Me.
RUBIA DENISE RUPPENTHAL
DE
MED4
Dr.
(MED 5) MEDICINA SOCIAL
Chefe Prof. Sergio Luiz Bassanesi
Chefe Substituto Prof. João Werner Falk
Serviços e Instituições onde atua:
Ambulatório de Doenças do Trabalho do HCPA
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Unidade Sanitária Vila Cruzeiro
PPGA/Administração – UFRGS
Grupo Hospitalar Conceição
Docentes e Titulação:
Especialização: 01
Mestrado: 04
Doutorado: 23
Pós-Doutorado: 01
Total: 29
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ALVARO ROBERTO CRESPO MERLO
DE
MED5
Dr.
BRUCE BARTHOLOW DUNCAN
DE
MED5
Dr.
CAMILA GIUGLIANI
DE
MED5
Dr.
CLAUNARA SCHILLING MENDONCA
40
MED5
Me.
CRISTINA ROLIM NEUMANN
40
MED5
Dr.
DAMASIO MACEDO TRINDADE
20
MED5
Me.
DANIELA RIVA KNAUTH
DE
MED5
Dr.
DVORA JOVELEVITHS KNIJNIK
40
MED5
Dr.
ERNO HARZHEIM
DE
MED5
Pos Dr.
FRANCISCO JORGE ARSEGO QUADROS DE OLIVEIRA
20
MED5
Me.
JACQUELINE OLIVEIRA SILVA
DE
MED5
Dr.
JAIR FERREIRA
DE
MED5
Dr.
JOAO WERNER FALK
DE
MED5
Dr.
MARCELO RODRIGUES GONÇALVES
DE
MED5
Dr.
MARIA INES REINERT AZAMBUJA
DE
MED5
Dr.
MARIA INES SCHMIDT
DE
MED5
Dr.
MARIO BERNARDES WAGNER
40
MED5
Dr.
114
MARIO ROBERTO GARCIA TAVARES
20
MED5
Esp.
MARY CLARISSE BOZZETTI
DE
MED5
Dr.
ODALCI JOSE PUSTAI
DE
MED5
Dr.
PAUL DOUGLAS FISHER
DE
MED5
Dr.
PAULO ANTONIO BARROS OLIVEIRA
20
MED5
Dr.
RICARDO DE SOUZA KUCHENBECKER
DE
MED5
Dr.
ROBERTO NUNES UMPIERRE
40
MED5
Me.
RODRIGO CAPRIO LEITE DE CASTRO
40
MED5
Dr.
ROGER DOS SANTOS ROSA
20
MED5
Dr.
RONALDO BORDIN
DE
MED5
Dr.
SANDRA CRISTINA PEREIRA COSTA FUCHS
DE
MED5
Dr.
SERGIO LUIZ BASSANESI
DE
MED5
Dr.
(MED 6) OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA
Chefe Prof. Celso Dall’Igna
Chefe Substituto Prof. Francisco José de Lima Bocaccio
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Docentes e Titulação:
Especialização: 01
Mestrado: 01
Doutorado: 11
Total: 13
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
CELSO DALL IGNA
40
MED6
Dr.
DANIEL LAVINSKY
20
MED6
Dr.
DIANE RUSCHEL MARINHO
20
MED6
Dr.
FERNANDO PROCIANOY
20
MED6
Dr.
FRANCISCO JOSE DE LIMA BOCACCIO
20
MED6
Me.
GABRIEL KUHL
20
MED6
Esp.
GERSON SCHULZ MAAHS
40
MED6
Dr.
JOAO BORGES FORTES FILHO
40
MED6
Dr.
LETÍCIA PETERSEN SCHMIDT ROSITO
40
MED6
Dr.
MARCELO KRIEGER MAESTRI
20
MED6
Dr.
MICHELLE LAVINSKY WOLFF
20
MED6
Dr.
OTAVIO BEJZMAN PILTCHER
40
MED6
Dr.
SADY SELAIMEN DA COSTA
40
MED6
Dr.
115
(MED 7) GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Chefe Prof. Edison Capp
Chefe Substituto Profª Solange Garcia Accetta
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Grupo Hospitalar Conceição
Docentes e Titulação:
Doutorado: 25
Total: 25
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ADRIANI OLIVEIRA GALAO
20
MED7
Dr.
ALBERTO MANTOVANI ABECHE
40
MED7
Dr.
ANDREA PIRES SOUTO DAMIN
40
MED7
Dr.
EDIMARLEI GONSALES VALERIO
20
MED7
Dr.
EDISON CAPP
DE
MED7
Dr.
EDUARDO PANDOLFI PASSOS
40
MED7
Dr.
HELENA MESSINGER PAKTER
20
MED7
Dr.
HELENA VON EYE CORLETA
40
MED7
Dr.
JANETE VETTORAZZI
20
MED7
Dr.
JAQUELINE NEVES LUBIANCA
40
MED7
Dr.
JOAO SABINO LAHORGUE DA CUNHA FILHO
40
MED7
Dr.
JORGE ALBERTO BUCHABQUI
DE
MED7
Dr.
JORGE VILLANOVA BIAZUS
40
MED7
Dr.
JOSE ANTONIO DE AZEVEDO MAGALHAES
40
MED7
Dr.
JOSE GERALDO LOPES RAMOS
40
MED7
Dr.
JOSE GERALDO LOPES RAMOS
20
MED7
Dr.
MARCIA LUIZA MONTALVÃO APPEL BINDA
40
MED7
Dr.
MARIA CELESTE OSORIO WENDER
40
MED7
Dr.
MARIA LUCIA DA ROCHA OPPERMANN
40
MED7
Dr.
PAULO SERGIO VIERO NAUD
40
MED7
Dr.
RICARDO FRANCALACCI SAVARIS
DE
MED7
Dr.
SERGIO HOFMEISTER DE ALMEIDA MARTINS COSTA
40
MED7
Dr.
SOLANGE GARCIA ACCETTA
40
MED7
Dr.
SUZANA ARENHART PESSINI
40
MED7
Dr.
VALENTINO ANTONIO MAGNO
40
MED7
Dr.
(MED 8) PSIQUIATRIA E MEDICINA LEGAL
Chefe Prof. Marcelo Pio de Almeida Fleck
Chefe Substituto Profª Marcia Kauer Sant’Anna
116
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Instituto Médico Legal
Departamento de Bioquímica/UFRGS
Docentes e Titulação:
Doutorado: 25
Total: 25
PROFESSOR RT DEPTO. TÍTULO
ANA MARGARETH SIQUEIRA BASSOLS
40
MED8
Dr.
ANA SOLEDADE GRAEFF MARTINS
40
MED8
Dr.
CAROLINA BLAYA DREHER
20
MED8 Dr.
CHRISTIAN COSTA KIELING
40
MED8
Dr.
CLARISSA SEVERINO GAMA
DE
MED8
Dr.
EUGENIO HORACIO GREVET
40
MED8
Dr.
FELIX HENRIQUE PAIM KESSLER
20
MED8
Dr.
FLAVIO PECHANSKY
40
MED8
Dr.
FLAVIO PEREIRA KAPCZINSKI
40
MED8
Dr.
GIOVANNI ABRAHÃO SALUM JUNIOR DE
MED8
Dr.
GISELE GUS MANFRO
40
MED8
Dr.
IVES CAVALCANTE PASSOS DE
MED8
Dr.
LISIA VON DIEMEN DE
MED8
Dr.
LISIEUX ELAINE DE BORBA TELLES
20
MED8
Dr.
LUCIA HELENA FREITAS CEITLIN
40
MED8
Dr.
LUIS AUGUSTO PAIM ROHDE
40
MED8
Dr.
MARCELO PIO DE ALMEIDA FLECK
40
MED8
Dr.
MARCELO SCHMITZ
40
MED8
Dr.
MARCIA KAUER SANT'ANNA
DE
MED8
Dr.
MARIA PAZ LOAYZA HIDALGO
DE
MED8
Dr.
MAURICIO KUNZ
40
MED8
Dr.
NEUSA SICA DA ROCHA
DE
MED8
Dr.
PAULO SILVA BELMONTE DE ABREU
40
MED8
Dr.
PEDRO VIEIRA DA SILVA MAGALHÃES
DE
MED8
Dr.
SIMONE HAUCK 20
MED8
Dr.
PROFESSORES SUBSTITUTOS ATIVOS - FACULDADE DE MEDICINA
Nome Departamento RT Betania Barreto de Athayde Bohrer Pediatria Contrato
Guilherme Guaragna Filho Pediatria Contrato
Jane Maria Reos Wolff Medicina Social Contrato
117
Juliana Rosito Pinto Kruel Medicina Social Contrato
Luíza Emília Bezerra de Medeiros Medicina Social Contrato
Marco Antonio Knob Caldieraro Psiquiatria Contrato
Maurício Godinho Kolling Medicina Social Contrato
Patrícia Sampaio Chueiri Medicina Social Contrato
Rafaela Aprato Menezes Medicina Social Contrato
Fonte: Portal - Gestão de Pessoas - Atualizado em 24.09.2018
PROFESSORES COLABORADORES DO ICBS
Departamento de Ciências Morfológicas
Chefe Prof.ª Paula Rigon da Luz Soster
Chefe Substituto Prof. Antonio Carlos Huf Marrone
ADRIANA BOS MIKICH
AIRTON SCHNEIDER
ALEXANDRE TAVARES DUARTE DE OLIVEIRA
ANA CRISTINA PACHECO DE ARAUJO
ANA HELENA DA ROSA PAZ
ANNA CHRISTINA MEDEIROS FOSSATI
ANTONIO CARLOS HUF MARRONE
CARMEM JURACY SILVEIRA GOTTFRIED
EDUARDO CAMBRUZZI
EDUARDO GROSSMANN
EMERSON ANDRE CASALI
FERNANDO SOARES CAMELIER
GERALDO PEREIRA JOTZ
GUSTAVO KUHN PFEIFER
HENRIQUE ZAQUIA LEÃO
JOSE ANTONIO POLI DE FIGUEIREDO
LENIR ORLANDI PEREIRA SILVA
MARCELO LAZZARON LAMERS
MARCO ANTONIO STEFANI
MARCOS EMILIO DOS SANTOS FRIZZO
MAURO GUIDOTTI AQUINI
NIVIA LOTHHAMMER
PAULA RIGON DA LUZ SOSTER
RUI CAMPOS
RUI FERNANDO FELIX LOPES
SIMONE MARCUZZO
118
SUELI HOFF RECKZIEGEL
TAIS MALYSZ
TATIANA LUFT
TATIANA MONTANARI
VILSON FERNANDO DE OLIVEIRA
Departamento de Bioquímica
Chefe Prof. José Claudio Fonseca Moreira
Chefe Substituto Prof. Diogo Losch De Oliveira
ANA MARIA OLIVEIRA BATTASTINI
ANDRE QUINCOZES DOS SANTOS
ANGELA TEREZINHA DE SOUZA WYSE
CARLA DALMAZ
CARLOS ALBERTO SARAIVA GONCALVES
CARLOS ALEXANDRE NETTO
CARLOS SEVERO DUTRA FILHO
CARLOS TERMIGNONI
CHRISTIANNE GAZZANA SALBEGO
CRISTIANE MATTE
DANIEL PENS GELAIN
DIOGO LOSCH DE OLIVEIRA
DIOGO ONOFRE GOMES DE SOUZA
FABIO KLAMT
FATIMA THERESINHA COSTA RODRIGUES GUMA
GUILHIAN LEIPNITZ
JANICE CARNEIRO COELHO
JOSE CLAUDIO FONSECA MOREIRA
LISIANE DE OLIVEIRA PORCIUNCULA
LUIS VALMOR CRUZ PORTELA MARIA
ELISA CALCAGNOTTO
MARIA LUIZA SARAIVA PEREIRA
MARINA CONCLI LEITE
MOACIR WAJNER
RACHEL KROLOW SANTOS SILVA BAST
REGINA MARIA VIEIRA DA COSTA GUARAGNA
REGINA PESSOA PUREUR
ROCHELE DE QUADROS LAGERCIO
TADEU MELLO E SOUZA
VERA MARIA TREIS TRINDADE
119
Departamento de Farmacologia
Chefe Prof. Régis Adriel Zanette
Chefe Substituto Prof.ª Rosane Gomez
ADRIANE RIBEIRO ROSA
ÂNGELO LUIS STAPASSOLI PIATO
ARTUR FRANCISCO SCHUMACHER SCHUH
IONARA RODRIGUES SIQUEIRA
IRACI LUCENA DA SILVA TORRES
JOAO ROBERTO BRAGA DE MELLO
LEILA BELTRAMI MOREIRA
MARIA BEATRIZ CARDOSO FERREIRA
MIRNA BAINY LEAL
PATRÍCIA PEREIRA
RAFAEL ROESLER
RAFAEL SELBACH SCHEFFEL
RÉGIS ADRIEL ZANETTE
ROSANE GOMEZ
Departamento de Fisiologia
Chefe Prof.ª Anapaula Sommer Vinagre
Chefe Substituto Prof. Luciano Sturmer de Fraga
ADRIANE BELLO KLEIN
ALDO BOLTEN LUCION
ALEX SANDER DA ROSA ARAUJO
ANAPAULA SOMMER VINAGRE
DENISE MARIA ZANCAN
ELOISA DA SILVEIRA LOSS
FERNANDO BENETTI
GUILHERME BALDO
GUSTAVO HAUBER GAMEIRO
ILMA SIMONI BRUM DA SILVA
LUCIANO STURMER DE FRAGA
LUIZ CARLOS RIOS KUCHARSKI
MARCELO DE LACERDA GRILLO
MARCIA TRAPP
MARIA FLAVIA MARQUES RIBEIRO
MAURÍCIO DA SILVA KRAUSE
NADJA SCHRODER
PAULO CAVALHEIRO SCHENKEL
PAULO IVO HOMEM DE BITTENCOURT JUNIOR
120
POLI MARA SPRITZER
RENATA MENEZES ROSAT
ROSELIS SILVEIRA MARTINS DA SILVA
WANIA APARECIDA PARTATA
Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
Chefe Prof.ª Mercedes Passos Geimba
Chefe Substituto Prof.ª Sueli Teresinha Van der Sand
ADRIANA SIMON COITINHO
AMANDA DE SOUZA DA MOTTA
ANA CLAUDIA FRANCO
ANA PAULA GUEDES FRAZZON
ANDREZA FRANCISCO MARTINS
CARLOS EUGENIO SILVA
FATIMA MENEZES BENTO
GERTRUDES CORÇÃO
JOAO HENRIQUE CORREA KANAN
MARIA LUCIA SCROFERNEKER
MARILISE BRITTES ROTT
MARISA DA COSTA
MERCEDES PASSOS GEIMBA
NEUSA SALTIEL STOBBE
ONILDA SANTOS DA SILVA
PATRICIA VALENTE DA SILVA
PAULO MICHEL ROEHE
SUELI TERESINHA VAN DER SAND
TIAGO DEGANI VEIT
PROFESSORES COLABORADORES DO IB
Departamento de Genética
Chefe Eliane Bandinelli
Chefe Substituto Eliane Kaltchuk do Santos
ANDREIA CARINA TURCHETTO ZOLET
CARMEN CAROLINA ROMERO SAAVEDRA
CLAITON HENRIQUE DOTTO BAU
FERNANDA BERED
IDA VANESSA DOEDERLEIN SCHWARTZ
JOSÉ ARTHUR BOGO CHIES
KAREN LUISA HAAG
121
KATIA KVITKO
LAVINIA SCHULER FACCINI LORETA
BRANDÃO DE FREITAS LUCIANE
MARIA PEREIRA PASSAGLIA
MARA HELENA HUTZ - DOCENTE CONVIDADA
MÁRCIA MARIA AUXILIADORA NACHENVENG PINHEIRO MARGIS
MARIA CÁTIRA BORTOLINI
MARIA HELENA BODANESE ZANETTINI - DOCENTE CONVIDADA
NELSON JURANDI ROSA FAGUNDES
PATRICIA ASHTON PROLLA
RENATO ZAMORA FLORES
ROBERTO GIUGLIANI
TATIANA ROMAN
THALES RENATO OCHOTORENA FREITAS
URSULA DA SILVEIRA MATTE
VERA LÚCIA DA SILVA VALENTE GAIESKY
Departamento de Biofísica
Chefe Fabiana Horn
Chefe Substitut Ana Ligia Lia de Paula Ramos
ANGÉLICA ROSAT CONSIGLIO
EDULFO EDUARDO DIAZ RIOS
GUIDO LENZ
HOMERO DEWES
JORGE ALBERTO QUILLFELDT
KÁTIA VALENÇA CORREIA LEANDRO DA SILVA
LUCAS DE OLIVEIRA ALVARES
MARA DA SILVEIRA BENFATO
ROGÉRIO MARGIS
TARSO BENIGNO LEDUR KIST
4.5. COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA (COMGRAD/MED)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define a
composição e as competências das Comissões de Graduação, no Capítulo IV, Artigos 26 a 32.
A Comissão de Graduação de Medicina (COMGRADMED) está regulamentada e
institucionalizada, funcionando de maneira excelente considerando uma análise sistêmica e
global dos papéis que desempenha. A COMGRADMED possui representatividade dentro da
FAMED e com o suporte de sua secretaria própria desenvolve uma série de atividades como o
acompanhamento da matrícula dos alunos, a matrícula propriamente dita dos alunos entre a
122
quarta e a décima segunda etapas do currículo, articula, propõe e delibera mudanças
curriculares com a finalidade de aprimorar a formação do discente, estabelece resoluções que
regulamentam o funcionamento curso de graduação em Medicina juntamente com o projeto
pedagógico do curso, acompanha e auxilia alunos em mobilidade acadêmica, acompanha e
registra as notas do internato optativo, avalia e registra os créditos complementares dos
discentes, orienta os discentes academicamente, supervisiona e avalia os planos de ensino das
disciplinas do curso de Medicina, supervisiona o ensino de maneira geral, elabora as grades de
horários, delibera processos administrativos, propõe ações ao conselho da unidade, acompanha
o internato dando suporte às decisões da comissão de internato, entre outras atribuições já
descritas no Regimento da Faculdade de Medicina.
As reuniões da COMGRADMED são semanais com pauta previamente estabelecida. As
decisões, encaminhamentos, assuntos e temáticas são registrados em ata, que são aprovadas
na reunião subsequente após sua leitura. Toda resolução estabelecida pela COMGRADMED após
aprovada em reunião da Comissão, é encaminhada para aprovação no Conselho da Unidade.
O plano de trabalho da Comgrad, aprovado pelo Consuni encontra-se no Anexo 1
Composição atual (2018) da Comissão de
Graduação: COORDENADOR PROFa. CRISTINA ROLIM NEUMANN – MED 5
VICE-COORDENADOR PROF. OLY CAMPOS CORLETA – MED 3
REPRESENTANTES DOCENTES: PROF. CHARLES LUBIANCA KOHEM – MED 1 PROF. LEANDRO M. NUNES – MED 2 PROFa. FRANCINE HEHN DE OLIVEIRA – MED 4 PROF. FERNANDO PROCIANOY – MED 6 PROF. SÉRGIO MARTINS COSTA – MED 7 PROFa. LISIA VON DIEMEN – MED 8 PROF. NADJA SCHRODER – Fisiologia PROFa. FABIANA HORN – Biofísica PROF. RAFAEL SELBACH SCHEFFEL – Farmacologia PROF. JOÃO HENRIQUE C. KANAN – Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
REPRESENTANTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: ALEXANDRE MARQUES VELHO
REPRESENTANTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO SUBSTITUTO: LIANA DOLNIAK
REPRESENTANTES DISCENTES: THAYMÊ LUÍSA DE SOUZA PIRES FLORIANO SOMMER RICARDO SCHERER DANIEL DA SILVA SOUZA
123
EQUIPE TÉCNICA: ALEXANDRE MARQUES VELHO – Técnico em Assuntos Educacionais (TAE) ADRIANA SALDANHA FERRARI LIANA DOLNIAK CARLA ROSANE DA COSTA ALVES ALLEF MONTEIRO – Bolsista
4.6. COMISSÃO DE PESQUISA (COMPESQ)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define a
composição e as competências da Comissão de Pesquisa, no Capítulo VI, Artigos 46 a 52. Desse
modo, de acordo com o Regimento, compete a COMPESQ:
I - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas às atividades de pesquisa,
integrada à Comissão de Pós-Graduação;
II - coordenar, acompanhando e avaliando, os programas, planos e projetos de
pesquisa;
III - emitir parecer tanto no mérito técnico-científco e bioético quanto na exequibilidade
dos planos, programas e projetos de pesquisa a serem aprovados pelo Conselho da Unidade;
IV - emitir parecer sobre convênios que envolvam atividades de pesquisa a serem
aprovados pelo Conselho da Unidade;
V - organizar informações, procedimentos e possibilidades de financiamento de
pesquisas por instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais;
VI - participar, em conjunto com o HCPA, do Centro de Medicina Experimental,
formulando os fundamentos de sua organização, funcionamento e manutenção;
VII - participar, em conjunto com outros centros de pesquisa, formulando os
fundamentos de sua organização, funcionamento e manutenção.
Composição atual (2018) da Comissão de Pesquisa:
COORDENADORA: PROFa. SIMONE M. WAJNER COORDENADORA-SUBSTITUTA: PROFa. RITA DE CASSIA SILVEIRA
REPRESENTANTES DOCENTES: PROFa. SIMONE M. WAJNER – MED 1 PROFa. RITA DE CASSIA SILVEIRA – MED 2 PROFa. SIMONE DE AZEVEDO ZANETTE – MED 3 PROFa. MARCELLE CERSKI – MED 4 PROFa. RODRIGO CAPRIO LEITE DE CASTRO – MED 5 PROF. DANIEL LAVINSKI – MED 6 PROFa. JANETE VETTORAZZI – MED 7 PROFa. MARIA PAZ L. HIDALGO – MED 8 PROFa. MANUELA MIKA JOMORI – NUT 1
REPRESENTANTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: DIVAIR DONEDA
124
REPRESENTANTE DISCENTE: ÁLVARO DE OLIVEIRA FRANCO
4.7. COMISSÃO DE EXTENSÃO (COMEX)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define a
composição e as competências da Comissão de Extensão, no Capítulo VII, Artigos 53 a 60. Desse
modo, de acordo com o Regimento, compete a COMEX:
I - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas às atividades de extensão, bem
como, a regulamentação das normas de prestação de serviços da Unidade;
II - emitir parecer sobre os planos, programas e projetos de extensão, observadas as
disposições pertinentes à matéria;
III - acompanhar e avaliar a execução dos planos, programas e projetos de extensão
desenvolvidos na Unidade.
Composição atual (2018) da Comissão de Extensão:
COORDENADOR: PROF. ODIRLEI A. MONTICIELO COORDENADORA-SUBSTITUTA: PROFª. RAQUEL C. RIVERO
REPRESENTANTES DOCENTES: PROF. ODIRLEI A. MONTICIELO – MED 1 PROFa. TAÍS SICA DA ROCHA – MED 2 PROF. CLEBER R. P. KRUEL – MED 3 PROFa. RAQUEL C. RIVERO – MED 4 PROFa. JACQUELINE OLIVEIRA SILVA – MED 5 PROFa. MICHELLE L. WOLFF – MED 6 PROF. ALBERTO M. ABECHE – MED 7 PROF. LISIEUX ELAINE DE BORBA TELLES – MED 8 PROFa. ILAINE SCHUCH – NUT 1
REPRESENTANTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: ADRIANA PIENIZ MIRANDA
REPRESENTANTE DISCENTE: LETÍCIA GUIMARÃES DA SILVEIRA
4.8. COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (COMPG)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define a
composição e as competências da Comissão de Pós-Graduação, no Capítulo V, Artigos 33 a 45.
Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMPG:
I - propor ao Conselho da Unidade a política integrada de pós-graduação e de pesquisa
da Faculdade;
125
II - propor ao Conselho da Unidade a criação, extinção e modificação de Programas de
pós-graduação no âmbito da Unidade;
III - participar da avaliação periódica e sistemática dos Programas de pós-graduação em
desenvolvimento na Faculdade;
IV - eleger, de acordo com o seu regimento interno, o Coordenador e o Coordenador-
Substituto, dentre os membros docentes da COMPG;
V - indicar seus representantes no Conselho da Unidade de forma que o total da
representação seja igual à metade do número de Departamentos da Faculdade. Caso o número
de Departamentos seja impar, para efeito de cálculo será considerado o número par menor mais
próximo. O Coordenador da COMPG fará, obrigatoriamente, parte desta lista;
VI - elaborar seu Regimento Interno para homologação do Conselho da Unidade;
VII - pronunciar-se, sempre que convocada, sobre matéria de interesse da pós-
graduação.
Composição atual da (2018) Comissão de Pós-Graduação:
COORDENAÇÃO COMPG MEDICINA: Bárbara Niegia Garcia de Goulart VICE-COORDENAÇÃO: Andreia Biolo
COORDENADORES DE PÓS-GRADUAÇÃO: CARDIOLOGIA E CIÊNCIAS CARDIOVASCULARES: Andreia Biolo GASTROENTEROLOGIA E HEPATOLOGIA: Mario Reis Álvares-da-Silva ENDOCRINOLOGIA: Ticiana da Costa Rodrigues PSIQUIATRIA E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO: Clarissa Severino Gama EPIDEMIOLOGIA: Bárbara Niegia Garcia de Goulart CIÊNCIAS PNEUMOLOGICAS: Denise Rossato Silva CIÊNCIAS CIRURGICAS: Daniel de Carvalho Damin CIENCIAS MÉDICAS: Marino Muxfeldt Bianchin SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Paulo José Cauduro Maróstica ENSINO NA SAÚDE: Danilo Blank
4.9. CONSELHO DA UNIDADE
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define a
composição e as competências da Comissão do Conselho da Unidade, no Capítulo I, Artigos 04
a 09. De acordo com o Regimento, o Conselho da Unidade é constituído pelo Diretor e Vice-
Diretor; Chefes de Departamento, representantes eleitos dos docentes, técnicos-
administrativos e discentes; Coordenadores de Comissões; bibliotecário-chefe; representantes
eleitos da Pós-Graduação; representante da Direção do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e
representante do Centro Acadêmico Sarmento Leite. Compete ao Conselho da Unidade:
I - exercer em caráter superior, dentro da Unidade, as funções normativas e
deliberativas, estabelecendo as diretrizes de ensino, pesquisa e extensão;
II - propor ao Conselho Universitário a criação, a extinção, a reestruturação, o
desdobramento ou a fusão de Departamentos;
III - aprovar, até 45 (quarenta e cinco) dias após seu recebimento, o Plano de Ação da
Unidade encaminhado pelo Diretor;
126
IV - aprovar, até 15 de maio do ano seguinte ao do exercício a que se referir, o Relatório
Anual de Atividades, encaminhado pelo Diretor;
V - aprovar a Proposta Orçamentária da Unidade;
VI – criar, modificar ou extinguir comissões não previstas neste Regimento, núcleos,
assessorias, ou outros mecanismos necessários ao cumprimento de suas atribuições e da
Unidade;
VII - homologar decisões tomadas pelos órgãos da Unidade;
VIII - delegar competências a outras instâncias deliberativas no âmbito da Unidade;
IX - deliberar, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros,
sobre o Regimento da Unidade, com a participação de todos os segmentos, para posterior
aprovação pelo Conselho Universitário;
X - aprovar os Regimentos Internos dos Departamentos e dos demais órgãos da Unidade;
XI - reunir-se ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que
convocado;
XII - deliberar, como instância recursal máxima no âmbito da Unidade, com relação a
decisões:
a) de Departamentos, proferidas pelo Plenário ou Colegiado ou ainda pelo Chefe,
quando não passíveis de apreciação por aqueles;
b) de Comissões de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão ou de seus
Coordenadores, em matéria de competência do Conselho da Unidade;
c) de órgão auxiliar, proferida por seu Diretor;
d) do Diretor ou do Vice-Diretor da Unidade;
XIII - avocar, no seu âmbito, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de
seus membros, o exame e a deliberação sobre qualquer matéria de interesse da Unidade;
XIV - supervisionar as atividades dos Departamentos, compatibilizando-as quando for o
caso;
XV - reconhecer, pelo voto secreto e favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus
membros, o notório saber de postulante à inscrição em concurso de Professor Titular;
XVI - deliberar sobre pedidos de remoção, transferência ou movimentação de docentes,
após pronunciamento dos Departamentos envolvidos;
XVII - manifestar-se sobre pedidos de remoção, transferência ou movimentação de
servidores técnico-administrativos, após pronunciamento do setor envolvido e da Secretaria-
Geral da Unidade;
XVIII - definir a composição de Comissões Examinadoras de concursos públicos para
preenchimento de vagas no corpo docente, a partir de nomes indicados pelo Departamento;
XIX - definir a forma de eleição do Diretor e do Vice-Diretor de acordo com as normas
gerais estabelecidas pelo Conselho Universitário;
XX - organizar, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) da
totalidade de seus membros, as listas tríplices para a escolha e nomeação, pelo Reitor, do
Diretor e do Vice-Diretor, que incluirá consulta à sua comunidade;
XXI - propor a destituição do Diretor e do Vice-Diretor, na forma da lei e com a aprovação
de pelo menos 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros, em sessão especialmente
convocada para esse fim, assegurando-se-lhes ampla defesa;
XXII - pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse ou responsabilidade da
Unidade;
127
XXIII - eleger representantes da Faculdade em órgãos estranhos à Universidade, nos quais esta
disponha de representação;
XXIV - aprovar, para posterior homologação do Conselho Universitário, a realização de
acordos, contratos e convênios e a aceitação de legados;
XXV - propor, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros,
ao Conselho Universitário a outorga de títulos de Professor Emérito e Doutor "Honoris Causa";
XXVI - regulamentar, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus
membros, a concessão de homenagens no âmbito da Faculdade de Medicina;
XXVII - promover a distribuição, entre os Departamentos, dos recursos em material,
instalações e pessoal auxiliar à disposição da Faculdade;
XXVIII - estabelecer normas para a avaliação quantitativa da carga de ensino, pesquisa e
extensão atribuída a cada Departamento, a fim de poder deliberar acerca da ampliação ou
redução do corpo docente, e da transferência, temporária ou definitiva, de docentes, de um
para outro Departamento;
XXIX - expedir normas unificadoras de desempenho dos Chefes de Departamento em
suas funções administrativas;
XXX – colaborar com o Diretor nas tarefas de organização e direção da Faculdade;
XXXI - deliberar sobre casos omissos no âmbito da Unidade;
XXXII – estimular a qualificação profissional dos docentes e dos servidores técnico-
administrativos;
XXXIII - incentivar atividades culturais, sociais e de bem estar dirigidas aos seus corpos
funcional e discente;
XXXIV - elaborar e modificar o Regimento Interno do Conselho da Unidade, com a
participação de todos os segmentos desse.
Parágrafo único - Das decisões do Conselho da Unidade cabe recurso para o Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão, em matéria de sua competência, ou para o Conselho
Universitário nas demais matérias.
128
4.10. PRODUÇÃO CIENTÍFICA
A Faculdade de Medicina conta hoje com 209 projetos de pesquisa em andamento
avaliados pela COMPESQ no triênio, envolvendo tanto a graduação quanto a pós-graduação. No
triênio 2016-2018, 271 docentes da Faculdade de Medicina tem publicações, sendo a maioria
destas relacionadas a atividade de pesquisa. Ressalta-se ainda que os projetos de pesquisa
contam com a participação de 243 alunos bolsistas de iniciação científica em 2018.
Do total de 312 professores que compõem o corpo docente do curso de Medicina, 271
(86,9%) deste total publicaram no triênio 2016-2018, e 161 ou 51,6% do total possuem 9 ou
mais publicações .
Apesar de não se constituir em atividade curricular regular de nosso curso, a maioria de
nossos acadêmicos participam de projetos de pesquisa oficiais ao longo do curso. Este
envolvimento é muito significativo para a formação médica, uma vez que coloca o aluno frente
aos dilemas científicos atuais e o insere na comunidade científica nacional e internacional.
Anualmente ocorrem dois eventos onde esta produção científica é apresentada que são o Salão
de Iniciação Científica da UFRGS, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, e a Semana Científica
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, promovida pelo Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do
HCPA.
Dos alunos de graduação que se envolvem em atividade de pesquisa, todos recebem
orientação direta ou indiretamente de professores doutores em suas atividades de iniciação
científica. Muitos ainda recebem orientação na produção de artigos científicos para publicação
e de trabalhos científicos que são apresentados no Salão de Iniciação Científica da UFRGS e na
Semana Científica do HCPA.
O HCPA, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, oferece uma equipe altamente
especializada que presta serviço de consultoria e suporte de recursos humanos e financeiros
para a pesquisa médica. O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação é formado pelos professores da
Faculdade de Medicina da UFRGS e representantes da comunidade, sendo uma referência
nacional entre as Comissões de Ética, Bioética e Pesquisa do País.
129
Publicações nacionais e internacionais com comitê editorial dos docentes da FAMED nos últimos três anos (2016-2018*).
Número de publicações em revistas nacionais 380
Número de publicações em revistas internacionais 1334
Número de participações em livros* 818
Número de livros completos* 75
Apostilas 14
Trabalho publicado em anais de evento realizado fora do país
261
Trabalho publicado em anais de evento realizado no país 1916
Material visual 19
Palestra 10
Texto de apresentação/encerramento (exc.para catálogo artístico)
22
Outros 74
Total de Publicações 4923
*Nestes tópicos estão incluídas as produções em que os docentes aparecem como
autores, editores, organizadores. Periodo de referência (2016 até setembro de 2018)
130
5. INFRAESTRUTURA
5.1. GABINETES DE TRABALHO, SALA DE PROFESSORES E SALAS DE REUNIÃO
Todos os docentes têm à sua disposição um espaço para trabalhar, podendo ser em escritórios (individuais ou compartilhados) ou em salas compartilhadas. De modo geral, os professores com regime de dedicação exclusiva possuem escritórios e os demais podem ter escritórios ou compartilhar os espaços disponíveis para trabalho. As salas estão distribuídas em diferentes unidades da UFRGS ou do HCPA.
Como já exposto, a FAMED conta com um corpo docente numeroso, sendo inviável ter escritórios individuais para todos os docentes. A prioridade é para os docentes em regime de DE, mas diversos outros professores possuem espaços individuais, em especial os vinculados à grupos de pesquisa. Há várias salas de uso coletivo disponíveis, o que permite uma infraestrutura de trabalho para todos os professores do curso. Entretanto, com o incentivo de mais professores com regime de DE nas universidades nas últimas décadas, a disponibilidade de gabinetes de trabalhos individuais é insuficiente.
Na UFRGS, as salas se distribuem de forma diferente nas várias áreas de ensino. Há salas
compartilhadas para 3 a 4 docentes no departamento de medicina social, sediadas no quarto andar do instituto de psicologia, recentemente reformado. Há salas de professores nos prédios voltados à pesquisa também com as mesmas características. No ICBS e no Instituto de Biociências, os professores tem salas individuais e/ou compartilhadas com computadores, mesa
de trabalho, cadeiras etc. Na Faculdade de Medicina, há uma sala coletiva para os professores localizada no quarto andar do prédio próxima a secretaria do curso, recentemente reformada. Esta sala é equipada com computadores, impressora, ar condicionado, mesa de reunião, telefone, cadeiras confortáveis, acesso à internet. Há ainda salas com múltiplas finalidades que contam com sistema de multimídia, som e ar condicionado, como o Salão Nobre com capacidade para 70 pessoas, que é utilizado em reuniões e nas confraternizações entre os professores; e o auditório Mário Rigatto com capacidade para 50 pessoas, que é utilizado em reuniões de professores.
No HCPA há salas individuais, compartilhadas entre 2-4 docentes e de uso coletivo em muitos dos serviços assistenciais do HCPA tais como genética, endócrino, nefrologia, ginecologia, reumatologia, neurologia, UTIs de adulto, pediatria e neonatal, anestesia, cirurgia, obstetrícia, urologia, medicina interna, psiquiatria, cardiologia, gastroenterologia, hematologia, proctologia, oncologia ,patologia e atenção primária, entre outros. Todos estes espaços individuais ou compartilhados possuem excelentes condições de trabalho, como computador, impressora, ar condicionado, cadeiras ergonômicas, iluminação adequada e contam com acesso as redes de dados e telefonia apropriados para viabilizar as ações acadêmicas, tais como planejamento didático-pedagógico, atendimentos a discentes e orientandos com privacidade e também a guarda de materiais e equipamentos pessoais com segurança. As várias salas de uso coletivo tem em comum estações de trabalho com recursos de informática, acesso à internet e intranet do HCPA, áreas para reuniões e confortos como ar condicionado, boa luminosidade, telefone e em algumas há sofás e poltronas. Os serviços dispõem de apoio técnico- administrativo próprio. As condições de guarda de materiais variam entre os serviços. Todos os professores que desejam tem acessos a armários com chaves no vestiário do HCPA e em alguns serviços.
Além disso, o HCPA conta com o Centro de Pesquisa Clínica (CPC) e o Centro de Pesquisa Experimental (CPE) nos quais os professores vinculados à grupos de pesquisa possuem também salas individuais e de reuniões à sua disposição. Na nova unidade do HCPA, a Unidade Álvaro Alvin, conta também com salas individuais para professores, salas de reuniões e escritórios
131
compartilhados. Além das salas descritas nos serviços do HCPA, existe a sala de professores na fundação médica, no andar térreo, que utilizadas pelos professores do curso, para reuniões, pequenos momentos de confraternizações e conversas com os colegas. Nesta sala existe área para descanso e atividades de integração e dispõe de apoio técnico administrativo próprio e facilidades tais como água, café e lanches. Tais como as demais dispõe de excelentes condições de trabalho, como computadores, impressora, ar condicionado, cadeiras confortáveis, entre outros.
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
A Comissão de Graduação de Medicina possui secretaria própria em espaço físico
determinado. A secretaria da COMGRADMED, é um espaço com duas amplas salas que ficam
localizadas no quarto andar da FAMED, próximo à secretaria geral. Há uma sala para a secretaria e
uma sala para o coordenador. Toda a área é climatizada, possui computadores com acesso a
rede de alta velocidade, iluminação adequada, impressora de grande porte, cadeiras
ergonômicas, telefone, fax, materiais de consumo às suas atividades.
A sala do coordenador é ampla equipada com computador, mesa, acesso à internet e
dispõe de várias cadeiras confortáveis dispostas em círculo de modo a permitir o seu uso
também nas várias atividades que o coordenador da COMGRAD/MED participa, tais como:
reuniões semanais do colegiado do curso, reuniões de semestres, reuniões do NDE, atendimento
individual à professores e alunos.
Na secretaria atuam a equipe técnica composta por um técnico em assuntos
educacionais, uma assistente social e duas assistentes administrativas e um bolsista. O
atendimento aos alunos e aos professores na secretaria da COMGRAD-MED pode ser realizado
no balcão, entrega e recebimento de documentos e atendimento com baixo grau de
complexidade; no interior da secretaria em um local reservado junto ao técnico de assuntos
educacionais, aconselhamento de matrícula, planejamento de semestre e acompanhamento de
alunos com dificuldades acadêmicas; ou na sala do coordenador quando necessário maior
privacidade; alunos que apresentam dificuldades variadas e que necessitam acessar o núcleo de
apoio ao aluno.
O Núcleo Acadêmico fica localizado no quarto andar da FAMED, ao lado da Gerência
Administrativa.. A sala do Núcleo Acadêmico é o espaço destinado aos professores e a seus
respectivos departamentos. Esta sala conta com escaninhos para os professores regentes, ar
condicionado, cadeiras ergonômicas, iluminação adequada, computadores, impressora
multifuncional de grande porte, mesa redonda e acesso à internet.
O Núcleo de Recursos Humanos, também localizado no quarto andar da FAMED, é
responsável por gerir as questões pertinentes à vida funcional dos docentes da FAMED, como
progressões, portarias, entre outras. Este setor conta com ar condicionado, computadores,
impressora multifuncional, cadeiras ergonômicas, mesas, acesso à internet e iluminação
adequada. Atuam nesse setor três funcionários.
A Gerência Administrativa possui três gabinetes (diretor, vice-diretor, gerente
administrativo), uma sala de reunião e um salão de atendimento. O salão de atendimento conta
com ar condicionado, computadores, impressora multifuncional em rede, cadeiras ergonômicas,
132
mesas de trabalho, acesso à internet e iluminação adequada. A Gerência Administrativa conta
com 06 (seis) funcionários (sendo um gerente administrativo e um secretário da direção) e três
bolsistas. A Gerência Administrativa é responsável pela gestão administrativa e do espaço físico
na Faculdade de Medicina.
Os Gabinetes da Gerência Administrativa estão equipados com ar condicionado,
computadores, conexão com impressora multifuncional em rede, cadeiras ergonômicas, mesas
de trabalho, acesso à internet e iluminação adequada. São de uso privativo do diretor, do vice-
diretor e do gerente administrativo.
5.3. SALAS DE AULA
Para o ensino de graduação, a Faculdade de Medicina dispõe de 07 (sete) salas de aula e
2 (dois) auditórios em seu prédio administrativo e ainda conta, mediante reserva, com 26
salas de aula no HCPA, 01 (uma) no Campus do Vale, sob responsabilidade do departamento de
Genética, 04 (quatro) no Instituto de Psicologia, sob responsabilidade do departamento de
Medicina Social e 12 (doze) no Campus Central , sob responsabilidade do ICBS.
Todas as salas contam com excelentes condições de ensino e são equipadas com ar
condicionado, computadores, multimídia, classes, lousas e acesso à internet por Wi-Fi. Todas as
salas contam com adequada acústica, limpeza e iluminação, bem como contam com muito bom
estado de conservação.
As turmas são heterogêneas. Há disciplinas, principalmente as que atuam de forma mais
prática ou em laboratório, que comportam turmas com no máximo 11 (onze) alunos, outras
menos práticas adotam o sistema de aula em grande grupo. Sempre que uma turma é
estabelecida, a reserva da sala pode ser realizada pelo sistema de reserva de espaço físico que
sempre vai estabelecer salas compatíveis com o número de alunos da turma em questão.
As reservas de salas no âmbito da FAMED são geridas pela Gerência Administrativa e o
professor tem fácil acesso a reserva por solicitação via site famed . As salas no HCPA são
solicitadas diretamente pelo professor na intranet. No instituto de psicologia as salas são
solicitadas pelo chefe do departamento no sistema da UFRGS.
Nas obras de ampliação do Hospital de clínicas, já em finalização, estão previstas a 28
novas salas de aula. Também contaremos comum novo anfiteatro com 200 lugares já construído.
Num Famed: Local Capac. Detalhes
1 Auditório PEMC 50
2 Auditório Mário Rigato 50
3 Sala 115 70
4 Sala 122 30
5 Sala 123 30
6 Sala 404 30
7 Sala 410 40
133
8 Sala 411 40
9 Sala Salão Nobre 70
HCPA:
1 Auditório Cardiologia 49
2 Auditório CPE 68
3 Auditório Emergência 25
4 Auditório Endocrinologia 50
5 Auditório Genética 45
6 Auditório Baldi 110
7 Auditório Ginecologia 70
8 Auditório Pneumologia 36
9 Auditório Carlos Albquerque 350
10 Sala 160 80
11 Sala 530 35
12 Sala 630 35
13 Sala 632 35
14 Sala 830 35
15 Sala 832 35
16 Sala 930 35
17 Sala 932 35
18 Sala CTI 30
19 Sala Endocrinologia 22
20 Sala Nefrologia 32
21 Sala Neurologia 20
22 Sala Oncologia 22
23 Sala Ortopedia 16
24 Sala Patologia 30
25 Sala Pediatria-1032 35
26 Sala Radiologia 40
27 Sala UBS 40
Instituto de Psicologia:
1 Sala 308 40
2 Sala 309 40
3 Sala 501 72
4 Sala 529 30
Unidade Alvaro Alvim:
1 Sala 1 35
134
2 Sala 2 35
3 Sala 3 12
4 Sala 4 50
Campus do Vale
1 Genética prédio 43312/sala109 50
ICBS
1 Sala 115 60
2 Sala 131 130
3 Sala 203 100
4 Sala 221 60
5 Sala 223 60
6 Sala 309 40
Sala 338 60
1 Laboratorio 108 32 MICROSCOPIA
2 Laboratório 128 16 HISTOLOGIA
3 Laboratório 132 80 ANATOMIA HUMANA
4 Laboratório 133 84 ANATOMIA HUMANA
5 Laboratório 134 20 ANATOMIA HUMANA
6 Laboratório 135 80 ANATOMIA HUMANA
7 Laboratório 142 18 HISTOLOGIA
8 Laboratório 220 30 MICROBIOLOGIA
9 Laboratório 346 20 PARASITOLOGIA
10 Laboratório 366 20 PARASITOLOGIA
5.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO DOS ALUNOS A
EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A FAMED e o HCPA são ambientes plenamente informatizados. Ambos, além do acesso à
internet por banda larga, contam com sistema de wi-fi com fácil acesso após cadastramento nas
instituições aos alunos, professores e funcionários.
O HCPA possui computadores em todas a áreas assistenciais, nas salas de aula, de
prescrição, nos serviços, nos laboratórios. Os diferentes perfis profissionais e locais tem
permissões diferenciadas de acesso aos vários sistemas, por questões de segurança. O aluno tem
permissões diferentes de acesso conforme o estágio do curso, mas o acesso permite consulta às
fontes bibliográficas disponíveis no HCPA como o Uptodate, o portal de periódicos da capes entre
outros, e os sistemas da UFRGS. O prontuário eletrônico, dentro do HCPA, é acessível aos
dispositivos portáteis via AGH-mobile..
FAMED dispõe de 20 computadores na biblioteca da Faculdade com acesso à internet e
base de dados para os alunos. A biblioteca dispõe de um grande acervo eletrônico de periódicos e
135
revistas científicas que são disponibilizados aos alunos de forma gratuita. Além disso, a FAMED
dispõe um Laboratório de Informática, localizado no andar térreo da Faculdade. O laboratório
possui os seguintes recursos:
a) 24 estações de trabalho de aluno e uma estação de trabalho de professor, com projetor digital
ligado; todos em rede local com conexão Internet através do CPD da UFRGS, protegidos por
firewall;
b) todas as estações de trabalho usam o sistema operacional Linux e rodam Openoffice.org
e Gnome office completo, além de vários navegadores da Internet e outros aplicativos
especificados pelos regentes das disciplinas (nota 1);
c) além das estações de trabalho, são disponíveis os seguintes recursos para atividades de
ensino e pesquisa:
um servidor web, com capacidade PHP, para os professores disponibilizarem seu material de
ensino para uso no laboratório E para educação à distância;
um servidor de listas para os professores manterem comunicação à distância com os seus
alunos;
um servidor de base de dados MySQL exclusivamente para o uso de alunos; Hoje, o uso do laboratório de informática é realizado mediante agendamento prévio, uma vez
que o laboratório não possui monitores. O total de computadores disponibilizados aos alunos,
tanto no laboratório de informática quanto na biblioteca, são em número suficiente para nossa
comunidade acadêmica, tendo em vista que a maioria dos nossos alunos dispõe de
computadores, notebooks e tablets de uso próprio.
5.5. BIBLIOTECA DA FACULDADE DE MEDICINA E ACERVO
A UFRGS possui um sistema de bibliotecas com largo acervo descentralizado nas
diferentes unidades acadêmicas, sendo que discentes, docentes e técnicos-administrativos têm
acesso a qualquer livro, periódico, dissertação ou tese do acervo de qualquer uma das 33
bibliotecas (30 bibliotecas setoriais especializadas, 01 biblioteca de ensino fundamental, médio e
EJA, 01 biblioteca depositária da documentação da ONU e a Biblioteca Central, que é o órgão
coordenador do Sistema de Bibliotecas da UFRGS) que compõem o sistema, além do acervo
eletrônico. Apesar de haver uma biblioteca setorial na Faculdade de Medicina, é importante
considerar que, no Sistema de Bibliotecas da UFRGS, não há biblioteca de uso exclusivo do curso,
ou seja, todas as bibliotecas atendem a todos os cursos, sendo o empréstimo domiciliar exclusivo
para alunos com vínculo ativo, professores e servidores da UFRGS. O público externo pode
somente utilizar o serviço de consulta local aos títulos.
A biblioteca setorial da FAMED subordina-se administrativamente à Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, com a participação do Hospital
de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e tecnicamente à Biblioteca Central. Localizada no 3º andar
da Faculdade de Medicina, possui área física de 900 m², com 98 assentos para leitura, 04 cabines
para estudos em grupo e uma sala para estudos individual ou em grupo, com capacidade para
30 pessoas. Há 16 computadores para os usuários. O horário de funcionamento da Biblioteca é
de 2ª à 6ª feira, das 7h30min às 19h30min.
136
Seu acervo é composto por documentos, em formato impresso e eletrônico (livros, teses,
dissertações, periódicos, folhetos) relativos à Medicina, Nutrição e Ciências da Saúde de modo
geral. Parte deste acervo é aberto ao público (documentos recentes), e outra apresenta acesso
restrito (documentos mais antigos), igualmente disponibilizados no catálogo on-line da
Biblioteca, o qual integra o catálogo on-line SABi, do SBUFRGS. O acervo existente é referência
dentre as coleções bibliográficas da área da saúde em nível nacional e internacional.
Considerando as ações necessárias para garantir sua qualidade permanente ressalta-se
que a Biblioteca recebe um aporte de recursos advindos da Unidade à qual está vinculada
administrativamente e do Hospital de Clínicas a partir de Acordo de Cooperação firmado entre as
instituições, o que também proporciona um incremento nas ações/serviços por esta
implementados.
A política a ser adotada para garantir o acervo de livros e periódicos necessários é a da
priorização da aquisição de bibliografia básica das Unidades de Produção Pedagógica (UPP), em
quantidade de exemplares compatível com o número de matrículas efetuadas em cada semestre,
adotando-se a semestralização das UPP.
A atualização do acervo é feita anualmente, utilizando-se os dados institucionais oficiais
do Sistema de Graduação referentes ao semestre imediatamente anterior ao processo de
aquisição (disciplinas oferecidas e matrículas efetuadas). Para identificação dos títulos a serem
adquiridos, os planos de ensino são coletados junto a Comissão de Graduação e é feita a
verificação, no Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já constantes no acervo.
Sendo assim, é elaborada planilha com os títulos constantes nos planos de ensino e que precisam
ser adquiridos, associando a cada título as UPP e categoria do título (bibliografia essencial, básica
ou complementar).
De acordo com o relatório de adequação das bibliografias, referendado pelo Núcleo
Docente Estruturante (NDE), o acervo de bibliografia básica e complementar é compatível com o
número de vagas autorizadas e com a quantidade de exemplares necessária para atender cada UC.
Considerando que a característica da área médica é utilizar bibliografias diversificadas e
atualizadas, os títulos de bibliografia básica e complementar indicados nos planos de ensino das
UCs obrigatórias, eletivas e adicionais estão tombados e disponíveis em formato impresso nas
33 bibliotecas da UFRGS. Parte deles está contemplada em formato digital em diferentes bases
de dados assinadas pela Universidade ou em acesso aberto e compreende, além dos livros,
artigos de periódicos e outros documentos. Além disso, diversos títulos estão em processo de
aquisição de novos exemplares.
Cabe destacar ainda que todas as bibliografias em formato impresso indicadas como
bibliografia básica e/ou complementar encontram-se tombadas e atualizadas junto ao
patrimônio da IES.
137
Em relação à produção intelectual dos professores da FAMED incluída no SABI, nossa
biblioteca setorial dispõe do quantitativo abaixo referente à produção do triênio 2016-2018.
Fonte: Sistema de Automação de Bibliotecas em 27/09/2018.
Publicações 2018 2017 2016 Triênio
Total de Publicações 671 2000 2252 4923
Total de Livros Completos 10 38 27 75
Total de Participação em Livros 167 341 310 818
Artigos em Periódicos Internacionais 242 518 574 1334
Artigos em Periódicos Nacionais 62 138 180 380
Apostilas 5 7 2 14
Trabalho publicado em anais de evento realizado fora do país
45
72
144
261
Trabalho publicado em anais de evento realizado no país
122
830
964
1916
Material visual 2 9 8 19
Palestra 5 4 1 10
Texto de apresentação/encerramento (exceto para catálogo artístico)
5
12
5
22
Outros 6 31 37 74
A biblioteca setorial da Faculdade de Medicina possui livros e periódicos especializados
impressos e eletrônicos, de forma a atender com excelência todas as áreas temáticas do curso.
Os dados informados por nossa biblioteca são:
Total do acervo Quantidade
Livros + Teses e Dissertações (itens)
Periódicos em papel (itens)
Cd-rom e DVD (itens)
Folhetos (itens)
Vídeo (fitas de vídeo) (itens)
Total
25.252
122.340
393
819
2
148.806
Fonte: Sistema de Automação de Bibliotecas em 26/09/2018.
O Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi) foi implantado em 1989 e adota o
software Aleph 500 para gerenciar as atividades e serviços oferecidos pelas 33 bibliotecas da
UFRGS a sua comunidade usuária. O sistema é composto por módulos responsáveis pelo:
138
- Registro das informações bibliográficas dos livros, periódicos e outros documentos no banco
de dados bibliográfico da Universidade;
- Controle das coleções de periódicos existentes na UFRGS, disponibilizando serviços de reserva
e renovação on-line;
- Catálogo on-line do acervo das bibliotecas;
- Geração de relatórios estatísticos e de controle das atividades; e
- Gerência das transações de empréstimo, renovação, devolução e reserva de documentos
realizadas pelos usuários do serviço de circulação das bibliotecas.
Todo o processo de automação das rotinas das bibliotecas do SBU é desenvolvido sob a
coordenação de uma comissão técnica especificamente voltada para realização desta atividade.
O SABi é o catálogo on-line do acervo da UFRGS. Além de fornecer a localização das
obras, o SABi oferece a discentes, docentes e técnicos os serviços de renovação e reserva on-
line e dá acesso, por meio da Internet, a acervo em formato eletrônico. No entanto, a renovação
dos materiais bibliográficos também pode ser realizada via aplicativo através de dispositivos
móveis (app.). Os livros, periódicos, teses e dissertações podem ser rapidamente localizados
dentro do conjunto das 33 bibliotecas da Universidade por meio do Catálogo do Sistema de
Bibliotecas (SABi).
Quanto aos periódicos nacionais impressos, estes são recebidos em sua maioria por
meio de doação interinstitucional, já os periódicos estrangeiros estão em bases de dados. A
UFRGS também conta com o acesso ao Portal de Periódicos da CAPES.
A Biblioteca da Faculdade de Medicina disponibiliza aos usuários, por meio dos terminais
de computadores, o acesso a diversos recursos on-line, entre eles:
- Portal de periódicos da CAPES e bases de dados;
- Embase;
-E-journals (periódicos eletrônicos com texto completo, adquiridos por assinatura institucional
ou de acesso gratuito);
- Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS;
- E-Livro (base de dados de livros eletrônicos, em diversas áreas do conhecimento, com cerca de
40.000 títulos);
- Ebooks Springer (livros eletrônicos da Editora Springer assinados pela UFRGS);
- NewspaperDirect (base de dados de jornais diários. Entre os jornais com texto completo, estão
disponíveis: Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo, The Washington Post, Times,
Clarin, El País);
- Periódicos científicos UFRGS (portal de periódicos editados pela UFRGS);
- Mecanismo On-line para Referências (ferramenta que auxilia na elaboração de referências
bibliográficas de acordo com a ABNT);
- Serviço de Comutação Bibliográfica – COMUT (visa dar acesso à informação existente nas
principais bibliotecas brasileiras e na British Library, possibilitando a obtenção de cópias de
documentos).
139
Número total de títulos incluídos em 2018. Número total de exemplares de livros triênio 2016/2017/2018, separado por ano.
Acervo Bibliográfico
Tipo de Material 2017 2018
Livros (títulos) 387.465
Livros (exemplares) 757.065
Ebooks (títulos) 64.173 64.562
Periódicos (títulos) 15.821 16.800
Outros materiais (títulos) 106.273
Bibliotecas
2016
2017
Empréstimos 233.315 234.421 Usuários 28.614 28.880 Investimento aquisição livros R$ 822.852,41
5.6. BIOTÉRIOS
Em consonância com as recomendações das normativas e resouluções do Conselho
Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA, a Faculdade de Medicina não faz
uso de animais de experimentação para o ensino de graduação em Medicina. Desse modo, o
ensino na graduação faz uso de laboratórios de ensino através do uso de manequins específicos
para desenvolvimento de habilidades clínicas intervencionistas ou não em diversas disciplinas
ao longo do curso.
Todavia, a UFRGS conta com biotérios que dão suporte ao uso de animais de
experimentação para a pesquisa biomédica, os quais são de responsabilidade do ICBS e se
organizam da seguinte maneira:
a) Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL): É o
órgão auxiliar do ICBS responsável pela reprodução e manutenção das colônias de reprodução,
reposição e crescimento e pelo fornecimento de animais aos biotérios setoriais.
b) Biotérios setoriais: vinculados diretamente aos Departamentos, são responsáveis
pela manutenção e apoio direto aos Pesquisadores no que diz respeito ao manejo, cuidado e
alojamento dos animais em experimentação. Desse modo, existem três biotérios setoriais:
I) Biotério Setorial do Departamento de Bioquímica;
II) Biotério Setorial do Departamento de Fisiologia;
III) Biotério Setorial do Departamento de Farmacologia;
IV) Biotério Setorial do Departamento de Ciências Morfológicas.
140
O Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL), Órgão
Auxiliar do Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), tem como funções básicas: criação e
fornecimento de animais para experimentação biomédica, manutenção e alojamento de animais
em experimentação biomédica, assessoramento aos pesquisadores em modelos experimentais.
O biotério destina-se à produção e ao alojamento de espécies de padrão sanitário
convencional comumente utilizadas na pesquisa biomédica, tais como ratos e camundongos.
Logo, o contato que o aluno de graduação de Medicina pode vir a ter com animais se dá no âmbito
de sua específica participação em projetos de pesquisa extracurriculares devidamente aprovados
segundo critérios rígidos de conduta e manejo bem estabelecidos junto às Comissões de Ética.
5.7. UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL
Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, o Hospital de
Clínicas de Porto Alegre (HCPA) é o Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da UFRGS. Foi criado
pela Lei Nº 5.604 de 02/09/1970, publicado no DOU em 08/09/1970. O HCPA é certificado como
hospital de ensino pelo MEC/MS (portaria 2.400/07) e está vinculado academicamente à UFRGS. O
HCPA, que ainda conta com a Unidade Álvaro Alvim e a UBS Santa Cecília, é um dos mais
qualificados hospitais de ensino do Brasil e da América Latina, sendo centro de referência no
ensino na área da saúde, apresentando condições excelentes à formação do estudante de
Medicina.
No HCPA, os serviços médicos são constituídos por especialidades médicas afins e áreas de
apoio ao diagnóstico e tratamento (atividades de atendimento ambulatorial, emergência,
internação, métodos diagnósticos e terapêuticos), podendo ou não se subdividir em unidades.
Possuem área física própria e são, necessariamente, constituídos por professores da FAMED,
médicos contratados, profissionais especializados, técnicos e pessoal administrativo. Nos serviços
também atuam médicos em formação nos programas de residência médica, além de outros
profissionais em treinamento de graduação e de pós-graduação.
A vice-presidência médica (VPM), que conta com uma coordenadoria médica, é composta
por cinco áreas clínicas, com seus respectivos serviços:
• Clínica Médica (serviços de Cardiologia, Atenção Primária à Saúde, Dermatologia,
Emergência de Adultos, Endocrinologia, Fisiatria e Reabilitação, Gastroenterologia,
Genética Médica, Hematologia Clínica, Imunologia, Infectologia, Medicina Intensiva,
Medicina Interna, Medicina Ocupacional, Nefrologia, Neurologia, Nutrologia, Oncologia
Clínica, Pneumologia e Reumatologia);
• Clínica Cirúrgica (serviços de Anestesiologia e Medicina Perioperatória, Bloco Cirúrgico,
Centro Cirúrgico Ambulatorial, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia Digestiva, Cirurgia
Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular Periférica, Coloproctologia,
Ginecologia e Obstetrícia, Mastologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia,
Otorrinolaringologia, Tratamento da Dor e Medicina Paliativa e Urologia);
141
• Clínica Pediátrica (serviços de Cirurgia Pediátrica, Oncologia Pediátrica, Pediatria,
Neonatologia e Emergência e Medicina Intensiva Pediátrica);
• Clínica Psiquiátrica (serviços de Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e Adolescência e
Psiquiatria de Adição);
• Apoio ao Diagnóstico e Tratamento (serviços de Ambulatório, Hemoterapia, Medicina
Nuclear, Patologia, Patologia Clínica, Psicologia, Diagnóstico e Terapêutica por Imagem
– Radiologia/Radioterapia –, Recreação Terapêutica e Serviço Social).
As unidades são áreas integrantes e, por isto, subordinadas a um serviço médico, tendo
a função de realizar procedimentos especializados, com características de processo de trabalho
administrativo e gerenciais complexos, podendo compartilhar entre si ou com outros serviços
equipamentos, área física e recursos humanos. Já os programas são grupos com atividades de
caráter permanente ou temporário e que não exigem estrutura formal, tendo como escopo o
desenvolvimento de ações com objetivos específicos e limitados, com pessoal variável e
adequado às características próprias de cada um. Cabe dizer que podem estar vinculados aos
serviços ou à VPM, podendo ter ou não características interdisciplinares.
Como integrante da rede de saúde publica do Estado do Rio Grande do Sul, o HCPA
procura responder às demandas assistenciais crescentes através da incorporação de inovações
tecnológicas, ampliação de sua área física e otimização da capacidade operacional, preservando
prioritariamente sua qualificação de hospital universitário. O HCPA realiza atendimentos aos
pacientes através de equipes de saúde das clínicas médica, cirúrgica, pediátrica, obstétrica e
psiquiátrica, de acordo com uma política em que estas ações de saúde são desenvolvidas através
de equipes multiprofissionais com a participação de estudantes de medicina e das demais áreas
de saúde, de maneira a proporcionar um atendimento integral ao cidadão.
A COMGRADMED envia ao HCPA antes do início de cada período em que será realizada
a atividade, dados precisos como: local de realização da prática (estágio) no Hospital, número
de alunos concomitantes, duração do estágio, datas e horários, professor responsável pela
disciplina e supervisor responsável pelas atividades didáticas no HCPA (que pode ser um
professor da FAMED ou um contratado do HCPA). A solicitação da atividade é realizada pela
COMGRADMED à Administração Central do HCPA e encaminhada com antecedência mínima de
90 dias, tendo como referência a data oficial do início do semestre letivo. Assim, a
COMGRADMED remete em tempo hábil a lista dos alunos matriculados nas disciplinas que
realizam atividades no HCPA, bem como seus respectivos períodos de prática/estágio.
Todos os alunos, depois de identificados mediante crachás confeccionados pela Central
de Identificação (CI) do HCPA, participam de um processo de orientação sobre temas
fundamentais relacionados ao ambiente hospitalar (Programa de Acolhimento). Uma vez
identificados e orientados, os alunos são encaminhados para iniciarem suas atividades de
ensino/aprendizagem.
A Faculdade de Medicina ainda mantém convênio com outras unidades hospitalares que
servem de cenários de prática, a citar o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e o Complexo
Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre.
142
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Grupo Hospitalar Conceição
recentemente firmaram novo acordo de cooperação para que os alunos da Faculdade de
Medicina continuem sendo inseridos nos estágios opcionais de internato junto ao Hospital
Femina, Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Cristo Redentor e as Unidades Básicas
de Saúde do Grupo. Este acordo possibilita que o aluno da FAMED tenha um cenário de ensino
fora do Hospital de Clínicas e dentro da integralidade do Sistema Único de Saúde. Possibilitando
ainda a inserção junto ao atendimento primário nas Unidades Básicas de Saúde do Grupo que
apresentam reconhecimento nacional de modelo atendimento primário. Cabe ressaltar que o
estágio em trauma, que se realiza na nona etapa do currículo, agora acontece no Hospital Cristo
Redentor, que é referência no atendimento de urgência, emergência e trauma na cidade de
Porto Alegre, em substituição ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), uma vez que a FAMED
entendeu que o ensino neste hospital, apesar de seu notório reconhecimento no atendimento
de urgência, emergência e trauma, estava aquém das expectativas da Faculdade.
Por fim, cabe ressaltar que a Faculdade de Medicina da UFRGS ainda conta com apoio
das unidades de Pneumologia, Dermatologia e Neurologia do Complexo Hospitalar Santa Casa,
como cenários de ensino-aprendizagem durante o período do internato de Medicina Interna.
5.8. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
A Faculdade de Medicina apresenta Comissão de Pesquisa que analisa todo o processo
de pesquisa da Faculdade. O HCPA também apresenta CEP próprio homologado pelo CONEP
onde os Professores fazem parte atuante, sendo este um dos primeiros CEPs do Brasil.
O Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS (CEP/UFRGS), instituído em 12 de março de
1997 e credenciado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Ministério da
Saúde em abril de 1997, é um órgão independente, vinculado operacionalmente à Pró-Reitoria
de Pesquisa. No Hospital de Clíncas de Porto Alegre o Comitê de Ética em pesquisa existe desde
dezembro 1996 e foi credenciado ao CONEP pela em janeiro de 1997, tendo sido renovado
credenciamento em 2018. Os dois comitês de ética são relacionados. Atualmente quem
coordena a Comissão de Ética do HCPA é o prof. José Roberto Goldim.
Comissão de Ética no Uso de Animais da UFRGS (CEUA-UFRGS) foi instituída em 9 de
outubro de 2009. Suas atribuições e competências são definidas conforme o disposto na Lei
11.794/08 e em resoluções do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(CONCEA). A CEUA-UFRGS é integrada por representantes das seguintes unidades acadêmicas:
Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL), Faculdade de
Agronomia, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Veterinária,
Instituto de Biociências, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Instituto de Psicologia, e um
representante de uma organização não governamental de defesa dos animais. É uma Comissão
ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ-UFRGS), com regimento próprio.
Todos os projetos de pesquisa e planos de aulas práticas envolvendo a utilização de animais
(filo Chordata, subfilo Vertebrata), no âmbito da FAMED-UFRGS, devem ser submetidos à análise
pela CEUA, e só podem ser executados mediante sua prévia aprovação. Da mesma forma, o
143
HCPA tem sua Comissão de Ética no Uso de Animais da UFRGS (CEUA-UFRGS) ligada ao Grupo
de pesquisa e pós-graduação do HCPA e avalia ética e metodologicamente os projetos de
pesquisa que envolvem animais no âmbito do HCPA.A Comissão de Ética no Uso de Animais da
UFRGS (CEUA-UFRGS) foi instituída em 9 de outubro de 2009. Suas atribuições e competências
são definidas conforme o disposto na Lei 11.794/08 e em resoluções do Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal (CONCEA).
144
6. OUTROS SETORES DA UNIVERSIDADE IMPORTANTES AO CURSO DE MEDICINA
6.1. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (PROGRAD)
A Pró-Reitoria de Graduação é a instância da UFRGS responsável por planejar, coordenar
e acompanhar todas as atividades de ensino nos cursos de graduação, de forma permanente e
articulada com a Pró-Reitoria de Coordenação Acadêmica (PROCAD), com a Câmara de
Graduação (CAMGRAD), Unidades Acadêmicas e Comissões dos Cursos de Graduação ofertados.
A atuação da PROGRAD ocorre por meio de suas Coordenadorias e de seus
Departamentos: Coordenadoria da Saúde (COORSaúde), Coordenadoria de Licenciatura
(COORLicen), Departamento de Consultoria em Registros Discentes (DECORDI), Coordenadoria
de Planejamento da Graduação (COORDGrad), Departamento de Políticas e Cursos da
Graduação (DCPGrad).
O DECORDI é o Departamento que dialoga com os estudantes sendo responsável pelo
atendimento à Comunidade Acadêmica desde o início de seu vínculo até a diplomação.
A PROGRAD acompanha a Universidade em seu permanente movimento. Os cursos são
continuamente repensados e reestruturados; novos cursos são criados. A Universidade sinaliza
e acompanha as demandas da sociedade, do mundo do trabalho, da evolução da ciência e da
tecnologia, tendo como alvo a formação de qualidade e inclusiva.
A PROGRAD desenvolve programas acadêmicos como o Programa de Apoio à Graduação
(PAG), o Programa de Educação Tutorial (PET) e o Programa de Ações Afirmativas (já
apresentado no ponto 3.1).
O Programa de Apoio à Graduação (PAG) é um programa acadêmico proposto pela
PROGRAD e acompanhado pelo Departamento de Programas Acadêmicos. Desenvolvido no
âmbito do Programa REUNI, tem por objetivo a qualificação da graduação. Três Projetos fazem
parte do Programa: o PAG 1, o PAG2 e o PAG3.
O PAG1 (cuja abertura se deu com o Edital PROGRAD 01/2010) tinha como objetivo
apoiar a realização de estudos sobre a retenção e evasão de alunos em cursos de graduação. Os
estudos consistiram em realização de diagnósticos, análises e execução de experiências
pertinentes às questões de retenção e evasão, bem como a propostas de ações para superação
dos problemas diagnosticados, na perspectiva da dinâmica interna dos vários cursos de
graduação da UFRGS.
Com isso, a PROGRAD buscou fomentar a formação de grupos de pesquisa sobre a
temática, oportunizar reflexões sobre o perfil do estudante, projetos pedagógicos e ação
docente, incentivar e apoiar o envolvimento das Comissões de Graduação com a temática, bem
como oportunizar e incentivar a troca de experiências entre a comunidade acadêmica dos cursos
de graduação da UFRGS.
A primeira edição do projeto, com o PAG1, foi executada no período de maio de 2010
a julho de 2011, e contemplou nove propostas, envolvendo os Cursos de Arquivologia,
Biblioteconomia, Coordenadoria de Saúde, Ciências da Computação, Engenharia da
Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Medicina Veterinária, Nutrição e
Psicologia. Nessa Modalidade do PAG, para reforçar o objetivo de atuação conjunta e elaboração
145
de diagnósticos sobre a retenção e evasão na graduação da UFRGS, foram realizadas pelo menos
duas atividades coletivas: um Seminário em maio de 2010, com apresentação das propostas e
busca da construção de instrumentos comuns de trabalho, e um seminário para compartilhar
resultados, em julho de 2011.
O segundo Projeto, PAG2, tem por objetivo apoiar os estudantes que necessitam de
reforço no processo ensino-aprendizagem em cálculo, física, química, português, inglês, e
produção de textos acadêmicos e científicos. No âmbito deste Projeto, as atividades vêm sendo
oferecidas gratuitamente aos alunos da UFRGS desde 2010/01, aos sábados pela manhã e à
tarde. As atividades de reforço consistem em aulas, oficinas, palestras, atividades culturais,
entre outras, para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes da universidade. A
proposta visa proporcionar novas oportunidades de aprendizagem-ensino, além da sala de aula,
planejadas e executadas por uma equipe, que envolve desde alunos de graduação, mestrandos,
doutorandos e pós-doutorandos, e a coordenação por um professor da área.
O PAG3, que começou a ser desenvolvido em 2012, com o tema: “Inovações
Pedagógicas em Disciplinas Presenciais”, encontra-se em fase de implementação. O Projeto visa
apoiar propostas de inovações pedagógicas que despertem nos estudantes de graduação uma
maior motivação em aprender, procurem respeitar o tempo de aprendizagem dos estudantes,
sinalizem alternativas e caminhos para novas formas de estudo e de ensino, visando ao sucesso
acadêmico em disciplinas com elevadas taxas de reprovação. Entre os objetivos destacados no
Edital PAG3, encontra-se o apoio a propostas que tenham como meta desenvolver metodologias
para inovação do ensino e aprendizagem; produzir material didático para aplicação em
disciplinas presenciais e atividades de ensino dos cursos de graduação da UFRGS,
prioritariamente, na área das ciências exatas. Com isso, pretende-se oportunizar reflexões sobre
projetos pedagógicos e ações docentes; incentivar e apoiar o envolvimento dos Departamentos
e das Comissões de Graduação com a temática; contribuir para a diminuição dos índices de
retenção e evasão, e consequente elevação dos índices de diplomação na Universidade.
O Programa de Educação Tutorial (PET), vinculado às Instituições de Ensino Superior
do país, é constituído por grupos tutoriais que realizam atividades orientadas pelo principio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O PET foi criado em 1979 sob a
responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES - e,
a partir de 1999, sua gestão ficou a cargo da Secretaria de Educação Superior - SESu/MEC - no
âmbito nacional, e da Pró-reitoria de Graduação - PROGRAD - no âmbito da UFRGS.
Os objetivos do PET são Desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade
e de excelência, mediante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e
interdisciplinar, contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de
graduação, estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica,
cientifica, tecnológica e acadêmica, formular novas estratégias de desenvolvimento e
modernização do ensino superior no país, estimular o espírito crítico, bem como a atuação
profissional pautada pela ética, pela cidadania e pela função social da educação superior.
6.2. COORDENADORIA DA SAÚDE (COORSAÚDE)
A Coordenadoria da Saúde (COORSaúde) na Universidade Federal do Rio Grande do
146
Sul – CoorSaúde, é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação, articulador das
ações referentes à formulação, à execução e à avaliação do Projeto Político Institucional de
Formação de Profissionais da Área da Saúde na UFRGS, base para os Projetos Políticos-
Pedagógicos específicos dos cursos, bem como articulador da agregação dos cursos da área da
saúde com as áreas de ciências humanas, exatas, sociais e outras áreas que formam profissionais
com potencial para desenvolver ações junto ao Sistema Único de Saúde ou representam
domínios de conhecimento relativos à educação em docência para a área da saúde. (Estatuto da
CoorSaúde, Art. 2°).
A Coordenadoria da Saúde (CoorSaúde), na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, é resultado do movimento de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a área
da saúde (Edital SESu/MEC nº 4, de 10/12/1997 e Resoluções CNE/CES nos 3, 4 e 5/2001; 2, 3,
4, 5 e 6/2002; 1 e 2/2003 e 7 e 8/2004) e das Diretrizes Constitucionais Nacionais para o setor
da saúde (Artigos 200, 205, 208 e 214, da Constituição Federal de 1988), conforme
desdobramentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Artigos 1º, 2º, 3º, 43 e 53)
e da Lei Orgânica da Saúde (Artigos 13, 14, 15 e 27), além do consequente processo de mudança
nos cursos da área. Dentre as principais estratégias de atenção aos determinantes legais e
orientações normativas está a necessidade de ações conjuntas e integradas entre os cursos. A
partir de 2004 e em resposta à convocação nacional despertada pelos Ministérios da Educação
e da Saúde designado por “AprenderSUS – o SUS e os cursos de graduação da área da saúde”,
os cursos propriamente da área e afins passaram a discutir, seja por meio de grupos de estudos,
seja por meio de projetos correspondentes aos Editais nacionais apresentados pela Política
Nacional de Formação e Desenvolvimento para o Sistema Único de Saúde: Caminhos para a
Educação Permanente em Saúde (Resolução CNS nº 335, 27/11/2003) a construção da
integralidade da atenção à saúde, o trabalho em equipes multiprofissionais e interdisciplinares,
a apropriação do sistema de saúde vigente em nosso país e a educação permanente em docência
e práticas pedagógicas na saúde.
Ao longo dos anos de 2006 e 2007 a UFRGS construiu, submeteu e aprovou junto ao
Ministério da Saúde o Projeto de Extensão “Integralidade na saúde”. Este projeto foi
intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde e foi desenvolvido com a participação
de estudantes e professores dos cursos de graduação em Enfermagem, Educação Física,
Farmácia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. Ao longo da execução de tal projeto, os
professores envolvidos constataram a urgência de uma ação institucional que favorecesse e
ampliasse a discussão e a ação acadêmica regular e oficial.
A Pró-Reitoria de Graduação, por decorrência das políticas de incentivo à mudança nos
cursos de graduação como a do AprenderSUS e de programas de apoio como o “Pró-Saúde –
Programa de Incentivo à Mudança nos Cursos de Graduação da Área da Saúde” (Edital conjunto
dos Ministérios da saúde e da Educação) e do REUNI (Reestruturação e expansão das
Universidades Federais) envolveu-se em reuniões e debates que estimularam a proposição de
uma Coordenadoria Acadêmica que pudesse tornar mais orgânica, no interior da universidade,
a discussão de uma política institucional de formação na área da saúde e ações coletivas de
integração entre os setores da educação e da saúde tendo em vista qualificar a formação, a
atenção, a gestão e a participação nesse campo.
A Coordenadoria da Saúde na UFRGS surge, portanto, como uma proposta de contribuir
para a definição de uma política inovadora, mas fundamentalmente contemporânea, de
147
formação de profissionais da área da saúde ou com forte atuação no setor da saúde, no âmbito
da Universidade e dos Serviços, tendo em vista a implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais em concordância com as políticas públicas dos setores da Educação Superior e do
Sistema Único de Saúde, de modo especial a construção da integralidade e da
interprofissionalidade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
.
6.3. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PROPG)
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem por atribuição coordenar, estimular e
supervisionar as atividades e políticas de ensino de pós-graduação, de acordo com as
disposições do Estatuto e do Regimento Geral da UFRGS. Desse modo, estimula e dinamiza as
atividades de ensino de pós-graduação, através de estudos avançados e produção de novos
conhecimentos.
O ensino de pós-graduação estrutura-se em 2 categorias: Lato sensu que são os Cursos
de Especialização e Aperfeiçoamento, destinados a formar especialistas em determinadas áreas
do conhecimento, visando o aperfeiçoamento profissional para atender demandas no mercado
de trabalho, têm duração mínima de 360 horas/aula e concedem, na conclusão com aprovação,
certificado de especialização ou de aperfeiçoamento. Atualmente, é uma opção para os novos
conhecimentos compatíveis com a evolução tecnológica.
A Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES/MEC
mantém Programa de fomento específico de apoio aos cursos de especialização, sob forma de
bolsas, bem como CNPq e a FAPERGS.
O ensino de pós-graduação stricto sensu, constituído pelos Programas de Mestrado e
Doutorado, caracteriza-se por oferecer cursos regulares que concedem grau acadêmico de
Mestre e Doutor.
O sistema de Pós-Graduação da Universidade tem influência direta nos cursos de graduação,
através da atuação do docente/pesquisador, que transmite novos conhecimentos aos alunos e,
também através da concessão de bolsas de pesquisa, iniciação científica e de diversas
modalidades, que visam despertar no aluno interesse e, consequentemente complementar sua
formação. Esta atividade integrada entre a pós-graduação e a graduação configura um ensino
avançado e de qualidade.
6.4. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGESP)
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP - é o Órgão responsável pelo
planejamento, execução e avaliação das ações de administração e desenvolvimento de recursos
humanos que abrangem os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Partindo do princípio de que todos são responsáveis pela construção da
Universidade e que sua eficiência depende da competência de seus servidores,
independentemente do papel que possam desempenhar, a administração e o desenvolvimento
de recursos humanos não é, nem poderá ser, responsabilidade de um único setor. Necessário
então se faz que este seja um trabalho integrado entre a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, as
148
Unidades de Ensino e os demais órgãos da Administração Central.
A PROGESP conta com os seguintes setores: Gerência Administrativa (GAD), Secretaria,
Central de Identificação, Gerência de Serviços Terceirizados (GERTE), Divisão de
Acompanhamento e Execução de Serviços Terceirizados, Divisão de Contratação de Serviços
Terceirizados, Departamento de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Coordenadoria de
Concursos, Mobilidade e Acompanhamento, Divisão de Ingresso, Mobilidade e
Acompanhamento (DIMA), Escola de Desenvolvimento (EDUFRGS), Divisão de Concursos
Públicos (DCP), Departamento de Administração de Pessoal, Divisão de Controle de Cargos
(DCC), Divisão de Análise Funcional (DAF), Coordenadoria de Pagamentos, Cadastro e Processos
Judiciais, Divisão de Cadastro e Registro (DCR), Divisão de Pagamentos e Recolhimentos (DPR),
Divisão de Processos Judiciais (DPJ), Divisão de Saúde Suplementar (DSSU), Departamento de
Atenção à Saúde (DAS), SECRETARIA DAS, Divisão de Segurança do Trabalho (DST), Divisão de
Saúde e Junta Médica (DSJM), Serviço de Atendimento Ambulatorial (SAA), Serviço de
Atendimento em Saúde Bucal (SSB), Divisão de Atenção Psicossocial (DAPS) e Núcleo de
Assuntos Disciplinares.
A Escola de Desenvolvimento de Servidores da UFRGS – ED/UFRGS - tem como objetivo
geral promover o aprimoramento de competências através da promoção e orientação de um
conjunto de atividades de aprendizagem interdependentes, que promovam o desenvolvimento
pessoal e profissional do servidor. Essas atividades tem o propósito de desenvolver
competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais, por
intermédio de trilhas de aprendizagem, visando o desenvolvimento do servidor na carreira ou
em atividades gerenciais.
6.5. SECRETARIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS (RELINTER)
A Secretaria de Relações Internacionais constitui um órgão da administração central da
UFRGS encarregado de fomentar, articular e administrar a cooperação da Universidade com
outras instituições e nações. Foi estabelecida como Assessoria de Relações Institucionais e
Internacionais do Gabinete do Reitor em 1993 e transformada em Secretaria no ano 2000.
Embora desde a implantação das unidades isoladas de ensino superior no estado, no final do
século XIX, já tenha havido cooperação internacional e convênios institucionais, foi na década
final do século XX que as relações internacionais da UFRGS conheceram um notável incremento
quantitativo, nos marcos do processo de globalização.
As funções desta Secretaria são:
1. Promover o intercâmbio acadêmico internacional de alunos de graduação;
2. Orientar estudantes da UFRGS sobre oportunidades de bolsas, cursos e intercâmbios
internacionais;
3. Divulgar no site da Secretaria notícias pertinentes aos estudantes (oportunidades de
intercâmbios, eventos) e editais de seleção de programas de intercâmbio;
4. Atender alunos internacionais interessados em estudar na UFRGS;
5. Fornecer as informações legais para os alunos internacionais regularizarem a sua estadia
no Brasil;
6. Auxiliar na busca de acomodações, no recebimento, na regularização e na ambientação
dos estudantes internacionais na Universidade e na cidade;
7. Promover o encontro dos Estudantes Internacionais da UFRGS (um evento por
semestre);
8. Orientar os professores e investigadores da UFRGS ou de outras Universidades sobre a
149
formalização de parcerias, de programas de intercâmbio e oportunidades de bolsas;
9. Fomentar a realização de protocolos e de convênios entre a UFRGS e instituições de
ensino superior internacionais com o objetivo de promover a mobilidade acadêmica;
10. Receber representantes de diversas instituições públicas e privadas, com interesse em
firmar cooperação com Unidades da UFRGS;
11. Representação, por meio da Secretária, da UFRGS frente a outras Universidades e
Instituições internacionais.
6.6. SECRETARIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (SAI)
A Secretaria de Avaliação Institucional (SAI) é um órgão da Administração Central, com
status de Pró-Reitoria, diretamente vinculada ao Gabinete do Reitor.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão máximo da avaliação na UFRGS, com
status equivalente aos Conselhos Superiores e guardando autonomia em relação a eles – nos
termos da Lei Federal nº 10.861/2004 (legislação que introduziu o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES). A CPA é representada nas Unidades através dos Núcleos de
Avaliação das Unidades (NAU’s). O sistema de avaliação institucional da UFRGS é constituído,
portanto, pelo trabalho conjunto da SAI, da CPA e dos NAUs.
A SAI é um órgão executivo da CPA, responsável por coordenar e articular as diversas
ações de avaliação desenvolvidas na Instituição, através de dois setores: o Departamento de
Regulação, responsável pelo acompanhamento dos processos de avaliação e reconhecimento
de Curso, fornece informações referentes à preparação e acompanhamento de processos de
natureza regulatória junto ao MEC, especialmente junto à Secretaria de Regulação e Supervisão
da Educação Superior – SERES, através do sistema e-MEC. Já o Departamento de Avaliação é
responsável pela implementação dos indicadores de qualidade, com atualização de dados do
Painel de Qualidade; pela sistematização e publicação da autoavaliação institucional, bem como
pela implementação dos instrumentos de avaliação aprovados pela CPA (entre eles a avaliação
do docente pelos discentes, a autoavaliação docente e a avaliação da pós graduação e o
questionário do egresso); é responsável por toda logística de preparação à realização do ENADE
e presta assessoria aos Cursos para garantir o sucesso na realização do ENADE. Também realiza
o acompanhamento e tabulação de rankings nacionais e internacionais.
De acordo com a legislação proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) e coerente com a missão e o Plano de Desenvolvimento institucional (PDI) da
UFRGS, as seguintes atividades genéricas são pertinentes à SAI:
a) Dar suporte às ações do sistema formado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e
os Núcleos de Avaliação das Unidades (NAU’s);
b) Orientar e coordenar atividades de preparação da Universidade para ações internas
e externas no âmbito da avaliação e regulação institucional e de cursos;
c) Orientar e coordenar atividades inerentes ao planejamento e gestão organizacional;
d) Promover a participação da comunidade acadêmica nos processos de Avaliação
Institucional e de Cursos.
Especificamente, as seguintes atividades são executadas pela SAI:
1. Produção e divulgação de material referente à Avaliação e à Regulação para a
150
comunidade acadêmica da UFRGS;
2. Orientação e coordenação de atividades de preparação do Recredenciamento
Institucional e da Avaliação Institucional Externa pelo MEC;
3. Coordenação da execução de processos avaliativos internos, como a avaliação de
atividades curriculares dos cursos da Universidade;
4. Orientação e coordenação do processo de geração da informação para a criação dos
processos regulatórios e avaliativos dos cursos de graduação da Universidade;
5. Preparação da comunidade universitária, e, em especial, das Comissões de
Graduação (COMGRAD’s), para a viabilização de visitas das comissões de avaliadores
externos;
6. Preparação da comunidade universitária para a realização de exames vinculados à
avaliação institucional da Educação Superior;
7. Orientação e coordenação do processo de inscrição de estudantes da Universidade
a exames vinculados à avaliação institucional da Educação Superior (ENADE);
8. Orientação e coordenação de atividades referentes à elaboração de documentos
de Gestão Institucional dos órgãos da Reitoria.
6.7. PROCURADORIA GERAL (PG)
A Procuradoria Geral é o órgão executivo e de assessoramento especial subordinado ao
Reitor e integrante do sistema jurídico da União no Poder Executivo, vinculado tecnicamente à
Advocacia – Geral da União, através da Procuradoria-Geral Federal. Tem por finalidade a
execução dos encargos de consultoria e assessoramento jurídicos à Administração Universitária,
com representação judicial em alguns processos ligados à atividade fim da Universidade. Tem
por finalidade, também, zelar pelo cumprimento das normas legais emanadas do poder público.
(Fonte: art. 37 do Regimento Interno da UFRGS e atualizações a partir da Portaria nº 71 da
Subprocuradoria-Geral Federal).
Top Related