PROJETO PEDAGÓGICO
DE CURSO DE
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Especialização Estudos da Linguagem Aplicados à Educação
de Surdos
Belém
2014/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
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1. NOME DO CURSO
ESTUDOS DA LINGUAGEM APLICADOS À EDUCAÇÃO DE SURDOS
1.2. ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUÍSTICA APLICADA (80106005)
1.3. FORMA DE OFERTA
O curso será ministrado através da modalidade presencial e em regime modular, abrangendo os
meses de Março de 2014 a Setembro de 2015.
2. JUSTIFICATIVA DO CURSO
Para efetivar seu compromisso social, sob a égide de princípios da Universidade Federal do
Pará como a universalização do conhecimento, o respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e
biológica, o pluralismo de idéias e de pensamento, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, a garantia do ensino público e a excelência acadêmica, o Instituto de Letras e Comunicação
(ILC) oferta o Curso de Especialização em Estudos da Linguagem aplicados à Educação de Surdos
integrando o programa de pós graduação lato sensu do ILC. Este curso surge em um momento
importante da educação brasileira, posto que permite aos profissionais da educação e áreas afins
possibilidades de capacitação voltada para a inclusão educacional de surdos, atendendo desse modo às
exigências legais das políticas públicas brasileiras, conforme determina o decreto 5626 de dezembro de
2005, que regulamenta a lei 10.436 de 24 de abril de 2002, a qual dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS, e a lei 10.098, de 19 de setembro de 2000 que estabelece a LIBRAS como disciplina
curricular nos cursos de licenciatura, como forma de favorecer o processo de inclusão educacional.
Em razão da necessidade de se adequar a legislação à realidade educacional, este curso
objetiva oferecer uma formação continuada para profissionais que atuam nas áreas da linguagem e
educação para surdos.
Na atual conjuntura da realidade educacional brasileira,e no caso específico da cidade de Belém
no estado do Pará, observa-se a necessidade de discutir a educação de surdos, com ênfase nos estudos
da linguagem, a partir de diversas abordagens educacionais, além do que apontamos a importância da
compreensão do processo de desenvolvimento sociocognitivo, das ações pedagógicas e do
conhecimento dos aspectos socioculturais, afetivos e psicobiológicos envolvidos na educação
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inclusiva. Neste sentido, este curso ose constitui como fórum favorável para reflexão e o debate sobre
os aspectos multidisciplinares que envolvem a educação de surdos, de forma a articular como já foi
apontado anteriormente, o ensino, a pesquisa e a extensão, na perspectiva da formação acadêmica a
nível de pós-graduação.
Ademais, este curso de especialização enfatiza a relação indissociável entre os fundamentos
teóricos e as práticas pedagógicas, no sentido de integrar os diversos saberes, com o intuito promordial
de ampliar as competências do profissional que atua na educação de surdos ou que venha a trabalhar
nesta área do conhecimento.
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A pós-graduação latu sensu denominada Estudos da Linguagem Aplicados à educação de
Surdos está ligada ao curso de LIBRAS/ Português L2, da Faculdade de Línguas Estrangeiras
Modernas ( FALEM) do Instituto de Letras e Comunicação (ILC). Unidade esta que implantou um
projeto pedagógico de graduação voltado para o ensino-aprendizagem de LIBRAS e Português como
segunda língua (L2) para surdos.
Atualmente, no curso de graduação tem-se um quadro de docentes qualificados em nível de
doutorado, mestrado e especialização, com competência e experiência profissional que compõe o
corpo docente desta especialização.
A proposta primordial relacionada a implementação do curso de especialização visa qualificar
os profissionais da rede pública de ensino e de áreas afins, com o objetivo de atender a uma demanda
latente de docentes nessa área do conhecimento, que hoje exercem sua profissão sem uma formação
continuada adequada para assegurar a qualidade do ensino que vise à abordagem da inclusão de
pessoas surdas.
4. OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Especialização em Estudos da Linguagem Aplicados à Educação de Surdos será
destinado à capacitação docente com vista aos seguintes objetivos:
Geral
Promover a capacitação de profissionais de Letras, da Educação e áreas afins, propiciando
o aprofundamento e a atualização teórico-metodológica no processo de ensino e
aprendizagem de LIBRAS, Língua Portuguesa como segunda língua, Linguagens
Integradas em uma abordagem interdisciplinar.
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Específicos
Conhecer os fundamentos teóricos da educação de surdos;
Estudar sobre os conhecimentos da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, sua trajetória
sócio-histórica, estrutura e funcionalidade nas situações sociocomunicativas;
Apresentar aspectos do desenvolvimento humano, percepção, sensibilização, coordenação
motora, esquemas corporais da pessoa surda;
Desenvolver estratégias de ensino-aprendizagem da língua portuguesa como segunda
língua para alunos surdos;
Construir material didático-pedagógico de leitura e escrita para alunos surdos envolvendo
diversas linguagens (cinema, pintura, música, literatura, jogos, teatro, entre outras);
Promover a integração entre as produções pedagógicas e científicas produzidas nos
seminários, bem como, práticas extensionistas em ambientes formais e não formais ligadas
à educação inclusiva de surdos;
Estimular a formação didático-pedagógica e a iniciação à pesquisa para profissionais deste
curso de especialização, por meio da elaboração de projetos de pesquisa, construção de
artigos científicos, entre outros.
Estimular o professor à construção de uma postura crítica e reflexiva sobre sua prática
pedagógica no processo de ensino-aprendizagem de surdos, considerando todas atividades
curriculares desenvolvidas no curso.
5. PÚBLICO ALVO
O curso destina-se aos docentes do ensino fundamental e médio, egressos de cursos de
licenciatura da área de Letras, Pedagogia e outras áreas afins, que sejam portadores de diploma de
graduação, além de bacharéis interessados na área central do curso de especialização.
Os profissionais egressos desses cursos deverão desenvolver os conhecimentos a partir dos
fundamentos teóricos, práticos e atitudinais apreendidos nas leituras, aulas, debates, entre outras
estratégias de ensino-aprendizagem realizadas ao longo do curso de especialização.
O conhecimento formal será estimulado por situações problemas, construção de hipóteses e
aplicabilidade das teorias na realidade educacional dos docentes envolvidos neste curso. Ademais,
pretende-se possibilitar aos participantes deste curso a mobilização de conhecimentos sob uma
perspectiva interdisciplinar, articulando diversas áreas do saber com o intuito de desenvolver reflexão-
ação na construção de estratégias de ensino das habilidades sócio-comunicativas para as pessoas
surdas.
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As atividades curriculares irão contribuir na formação do profissional por meio de um conjunto
integrado de saberes como linguística, linguagem, cultura, psicologia, tecnologia, arte, e educação
inclusiva que constituem o perfil deste curso.
6. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA
A inclusão do surdo, na sociedade brasileira, atualmente é um assunto amplamente discutido,
principalmente, a partir de alguns mecanismos legais - dentre os quais a Declaração de Salamanca, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDB 9394/96), Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002 - Dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências, o Decreto 5626/05 – Regulamenta a
Lei n.º 10.436/02, que passaram a assegurar ao surdo direitos para sua ampla e efetiva convivência em
sociedade, sua inclusão no processo educacional e exercício pleno de cidadania.
Dentre essas responsabilidades, uma das principais é prover ao aluno surdo habilidade nos atos
de leitura e escrita, de maneira a contribuir concretamente com seu processo de inclusão na sociedade
brasileira, porque se entende que o surdo ao desenvolver a competência sociocomunicativa poderá participar
de uma sociedade letrada, e progredir nos estudos escolares na educação básica, consequentemente, chegar
ao ensino superior com pretensão a uma formação profissional que o capacite também para o mercado de
trabalho, caso seja seu interesse
Nessa perspectiva, o profissional ao atuar com os surdos necessita compreender aspectos
peculiares dos seus processos sociocognitivos, psicomotores, afetivos sobretudo no que se refere a produção
e recepção de textos em LIBRAS, Língua Portuguesa L2 e outras linguagens, com isso, entende-se que o
educador deva conceber o surdo em seus aspectos cognitivo, linguístico e socioeducacional para que a
prática pedagógica promova a inserção do surdo na realidade brasileira.
Diante dessas considerações, o curso de Especialização em Estudos da Linguagem Aplicados à
Educação de Surdos concebe as práticas socioeducativas de surdos em uma perspectiva interdisciplinar, por
considerar, a educação de surdos de forma complexa e assim, integrada a diversas área do conhecimento(
educação, linguística, arte, antropologia, neurociências, entre outras).
Nesse particular, ressaltamos a fundamental importância deste curso para formação continuada de
profissionais ou docentes que atuam ou pretendem atuar com surdos.
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7. COORDENADOR DO CURSO
Nome completo: Maria Lizete Sampaio Sobral
Sexo: Masculino ( ) Feminino ( x )
MAIOR TITULAÇÃO ACADÊMICA: Mestre
REGIME DE CONTRATAÇÃO
( X )HORISTA ( ) TRABALHO TEMPO INTEGRAL ( ) TEMPO PARCIAL
Outro-especifique
7.1 VICE-COORDENADOR
Nome completo: Alexandre Maurício Fonseca de Azevedo
Sexo: Masculino (x ) Feminino ( )
MAIOR TITULAÇÃO ACADÊMICA: Doutor
REGIME DE CONTRATAÇÃO
( X )HORISTA ( ) TRABALHO TEMPO INTEGRAL ( ) TEMPO PARCIAL
Outro-especifique
8. CARGA HORÁRIA TOTAL EM SALA DE AULA
O curso terá 565horas, sendo 260 horas destinadas para aulas presenciais teóricas
EM ATIVIDADES PRÁTICAS:
O curso terá 305 horas destinadas para atividades presenciais práticas
ATIVIDADES INDIVIDUAIS: 265
EM GRUPO: 150
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FORA DE SALA DE AULA: 150
NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 40 horas presenciais, no último módulo do
curso, sob orientação de um professor integrante do quadro de docentes.
9. PERÍODO E PERIODICIDADE
Início: 01/10/2014 Término: 01/04/2016
9.1. TURNO DE OFERTAS
O curso será ofertado em turno integral com periodicidade quinzenal, na modalidade
modular/presencial.
10. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MÓDULO I – NOVEMBRO DE 2014 A ABRIL DE 2015
Ordem Atividade Curricular Período Docente Qualificação Carga horária Carga
horária
total
Créditos
Teori
a
Prática
01 Metodologia do Trabalho
Científico.
Novem
bro/201
4
Maria
Eulália
Toscano
Doutora 20 10 30 02
02 Fundamentos da educação
de Surdos.
Dezem
bro/201
4
Eder
Barbosa
Especialista 20 10 30 02
03 Cultura, Identidade e
Inclusão.
Janeiro/
2015
Alexandr
e
Azevedo
Doutor 20 10 30 02
04 Fundamentos Educacionais
da surdocegueira e
deficiências múltiplas
Feverei
ro/2015
Rosana
Assef
Doutora 20 10 30 02
05 Aquisição da Linguagem de
Surdos
Março/
2015
Maisa
Navarro
Doutora 20 10 30 02
06 LIBRAS I Abril/2
015
Huber
Kleine
Especialista - 45 45 02
Total da carga horário do Módulo I 100 95 195 -
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MÓDULO II – MAIO A OUTUBRO DE 2015
Orde
m
Atividade Curricular Período Docente Qualificação Carga horária Carga
horária
total
Créditos
Teoria Prática
07 Desenvolvimento, Cognição e
Linguagem de surdos
Maiol/2
015
Alexandre
Azevedo
Doutor 20 10 30 02
08 Neuroaprendizagem de
Surdos
Junho/2
015
Edmundo
Oliveira
Mestre 25 5 30 02
09 Letramento, Oralidade e
cultura escrita de Surdos
Julho/2
015
Eder
Barbosa
Doutora 20 10 30 02
10 Ensino e aprendizagem de
Português como L2 para
Surdos
Agosto/
2015
Johwyson
Rodrigues
Mestre 15 15 30 02
11 LIBRAS II Setemb
ro/2015
Huber
kleine
Especialista - 45 45 02
12 Seminário de Pesquisa Outubr
o/2015
Maria
Eulália
Toscano
Doutora 20 10 30 02
Total da carga horário do Módulo II 100 95 195 -
MÓDULO III– NOVEMBRO DE 2015 A MARÇO DE 2016
Ordem Atividade Curricular Período Docente Qualificação Carga horária Carga
horária
total Teoria Prática
13 Planejamento e avaliação na
educação de surdos
Novembro/2015 Rosana
Assef
Doutora 20 10 30
14 Tecnologias e Linguagens
Integradas na educação de
surdos
Dezembro/2015 Eder
Barbosa
Especialista 20 10 30
15 LIBRAS III Janeiro/2016 Ellen
Formigosa
Especialista - 45 45
16 Seminário de Estudos
Aplicados à Educação de
Surdos
Fevereiro/2016 Maria
Bernadete
Souto
Mestre 10 20 30
17 Monografia Março/2016 Todos os
docentes
- 20 20 40
Total da carga horário do Módulo I 70 105 175
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10.1 EMENTAS DAS DISCIPLINAS
01. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
EMENTA: Redação científica. Escrita e Argumentação. Aspectos textuais-discursivos da escrita
científica a partir de gêneros discursivos escritos - Resumo, Resenha, Artigo científico.
REFERÊNCIAS:
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa.São Paulo: Cortez, 1991.
___________. Pesquisa e construção de conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
________________. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho cientifico. São
Paulo: Atlas, 1989.
02. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS
EMENTA: Fundamentos filosóficos, históricos, sociológicos e econômicos da educação de surdos no
Brasil. Contextualização histórica da educação especial no Brasil; Apresentação das diferentes
vertentes da educação especial para surdos; Histórico da integração dos surdos por meio da LIBRAS;
linhas gerais do encaminhamento legal dos direitos dos indivíduos portadores de necessidades
especiais; Legislação pertinente à área de inclusão. fundamentos filosóficos, históricos, sociológicos e
econômicos da Educação e com isto procuramos refletir a realidade da educação de surdos no Brasil.
REFERÊNCIAS:
AMARAL, L.A. Diferenças, Estigma e Preconceito: o Desafio da Inclusão. In: OLIVEIRA, M.K.
de; SOUZA, D.T.R.; REGO, T.C. (orgs). Psicologia, educação e as Temáticas da Vida
Contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002. Cap. 11, pp. 233-248.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério de Educação, 1999.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.
Brasília: Ministério de Educação, 1996
BRASIL, Ministério da Educação. O Tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Ronice M. Quadros (org), Brasilia: Ministério de Educação 2006.
CAPOVILLA, F. C., & Raphael, W. D. (2001). Língua de Sinais Brasileira: Dicionário
enciclopédico ilustrado trilíngüe. (2 volumes, 1.620 pp). . São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Vitae,
Feneis, Brasil Telecom.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB
2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de setembro de 2001. Seção 1E, pp.39 e 40.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Paz e Terra, 2005.
GANDIN, Danilo. Planejamento na sala de aula. Porto Alegre: La Salle, 1995.
MENEGOLLA, Maximiliano. Por que planejar? Currículo Área – Aula. 4ª ed. Petrópolis:
Vozes,1996.
MILANEZ, Wânia. Pedagogia do Oral: condições e perspectivas para sua aplicação no Português.
Campinas: Lama, 1993.
03. CULTURA, IDENTIDADE E INCLUSÃO.
EMENTA: a compreensão sobre a organização da cultura na construção de uma identidade nacional de
modo a favorecer uma visão crítica e reflexiva sobre as representações de pessoas surdas;
Contribuições da Antropologia para os estudos sobre deficiência bem como as bases conceituais que
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favorecem a interpretação antropológica das práticas sociais de pessoas que apresentam necessidades
educacionais especiais; a auto-imagem enquanto conceito relacional e dinâmico; a noção de pessoa
como categoria de representação - instrumento de organização da experiência social; a identidade na
sua interface com a cultura, na perspectiva da criação de uma entidade coletiva que emerge como
reivindicação política e também como elemento de afirmação social nas mais variadas esferas da vida
social.
Referências: .
BARROS, Denise. Itinerários da Loucura em Territórios Dogon. Rio de Janeiro: Editora. Fiocruz,
2004
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas in Sociologia (Organizador da coletânea:
Renato Ortiz; reproduzido de Bourdieu, P. L’économie des échanges linguistique. Langue Française,
34, maio 1977, Traduzido por Paula Montero). São Paulo : Ática, 1983.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude.A reprodução: Elementos para uma teoria do sistema
de ensino. 3.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
GONÇALVES, Nadia; GONÇALVES, Sandro. Peirre Bourdieu: educação para além da
reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Castel, Robert. A discriminação negativa. Cidadãos ou autóctones? Petrópolis - RJ. Editora Vozes,
2008;
COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e Sociedade no Brasil. Ensaios sobre idéias e formas. 3ª ed.
rev. e ampliada. Rio de Janeiro:DP&A, 2005.
DURKHEIM, Emile. Coleção Os Pensadores. Da divisão do trabalho social ; As regras do método
sociológico; O suicídio; As formas elementares da vida religiosa. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A
Editora, 2006.
FERNANDES, Florestan. A Organização Social dos Tupinambá. Ucitec, 1989;
FOUCAULT, Michel. Les anormaux (1974-1975). Coura u collège de France, 1975;
GARDOU, Charles. Quais os contributos da Antropologia para a compreensão das situações de
deficiência? Revista Lusófona de Educação; tradução do original em francês de Isabel Sanches,2006.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da Identidade Deteriorada. Rio de
Janeiro: Zahar, 1982.
KLOTZ, Jani. Antropology, disability studies and intellectual disability. Sydney: University of
Technology, 2003;
LARAIA, Roque de Barros. Cultura um conceito antropológico. 23 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
04. FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS DA SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIAS
MÚLTIPLAS
EMENTA: Concepções, aspectos biopsicossocial, principais e causas da surdocegueira e deficiências
múltiplas, orientação e mobilidade, linguagem e comunicação, PEVI, práticas educacionais.
3AMARAL, Isabel. Formação de educadores de pessoas com deficiências sensorial e múltipla
deficiência sensorial. In: Organização de Serviços Transdisciplinares. São Paulo:
Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2000. (Apostila de curso - Disciplina Avaliação
da Criança Surdacega e Múltipla Deficiente Sensorial)
_____. A educação de estudantes portadores de surdocegueira. In: MASINI, Elcie F.S.
(Org.). Do sentido... pelos sentidos...para o sentido. São Paulo: Vetor Editora, 2002.
pp. 121-144.
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1
1
_____ & LADEIRA, F. Alunos com multideficiência nas escolas de ensino regular. Lisboa:
Ministério da Educação, 1999.
ARAÓZ, Susana M. M. “Experiências de pais de múltiplos deficientes sensoriais surdocegos.
Do diagnóstico à educação especial.” São Bernardo do Campo: Universidade Metodista
de São Paulo, 1999. (Dissertação de Mestrado)
_____. A família e os surdocegos congênitos. In: MASINI, Elcie F.S. (Org.). Do sentido... pelos
sentidos...para o sentido. São Paulo: Vetor Editora, 2002. pp. 57-58.
BLOOM, Ylana. Object symbols: a communication option. The Royal New South Wales Institute
for deaf and blind children. Monograph Series - Number 1. Austrália: North Rocks Press,
1990.
BOVE, M. Cursos sobre comunicação do surdocego congênito. Programa Hilton Perkins para
América Latina. São Paulo: 1993.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
_____. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: área
deficiência múltipla. Brasília: MEC/SEESP, 1995.
_____. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Trad.
Edilson Alkimin da Cunha. Brasília: CORDE, 1997. 2ª Ed
05. AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM DE SURDOS
EMENTA: Bases dos estudos psicolingüísticos; Aprendizagem, compreensão e produção da
linguagem; Linguagem e cognição; Teorias da aquisição da linguagem; A aquisição da linguagem
como língua materna e segunda língua; Psicolingüística aplicada.
BIBLIOGRAFIA BALIEIRO JR., A.P. Psicolingüística. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. (Org.)Introdução à
Lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 171-201.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998.
LEFFA, Vilson J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolingüística. Porto Alegre:
Sagra/Luzzatto, 1996.
MELO, Lélia E. (Orgs.) Tópicos de psicolingüística aplicada, 2a ed. São Paulo: Humanitas/
FLCH/USP,1999. PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São
Paulo: Martins Fontes,2002 SCLIAR-CABRAL, L. Introdução à Psicolinguística. São Paulo: Ática,
1991. SLOBIN, D. I. Psicolingüística.SãoPaulo:EDUSP,1980. VAN DIJK, T. A. Cognição, discurso
e interação. São Paulo: Contexto, 1996.
06. LIBRAS I EMENTA: Introdução aos estudos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais. Parâmetros da LIBRAS.
Noções básicas de glosas em Libras.Localização espacial. Pronomes pessoais e possessivos. Tipos de
Expressões faciais. Homonímia e polissemia. Derivação. Uso de sinais no contexto do cotidiano
escolar e não escolar. Tipos de numeração e valores. Estruturas interrogativas. Uso do espaço. Grau de
Comparação. Classificadores para formas. Localização espacial e temporal. Advérbios de tempo.
Conversação da Libras.
Bibliografia Básica
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira
de Sinais – LIBRAS. 1998. v. III (série atualidades pedagógicas, n.4).
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walquiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume I e II. São Paulo: EDUSP, 2012.
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2
GESSER, Audrei, LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais
e da realidade surda- São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Linguísticos: a língua de sinais brasileira. Porto Alegre:
Artmed: Porto Alegre. 2004.
Bibliografia complementar
DORZIAT, A. O outro da educação: pensando a surdez com base nos temas identidade/diferença,
currículo e inclusão. Petrópolis: Vozes, 2009.
______ (Org.). Estudos Surdos: diferentes olhares. Porto Alegre: Mediação, 2011.
FERNANDES, E. O som: este ilustre desconhecido. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da educação
bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação, 1999.
FERNANDES, E. Problemas lingüísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990.
FERNANDES, S. Educação bilíngüe para surdos: Identidades, diferenças, contradições e mistérios.
Tese de Doutorado, UFPR, 2003.
FERNANDES, S. et al. Aspectos lingüísticos da LIBRAS. Secretaria de Estado da Educação.
Departamento de Educação Especial. Estado do Paraná, 1998.
07. Desenvolvimento, Cognição e Linguagem de Surdos
EMENTA: Compreensão dos problemas de aprendizagem a partir da constituição do indivíduo na
articulação das dimensões biológica, cognitiva, familiar e sócio-cultural; sua relação com os diferentes
momentos do ciclo vital, na perspectiva das múltiplas interações que se armam no contexto da relação
ensino-aprendizagem. Pretende-se abordar as principais concepções, teorias, princípios e processos
psicológicos envolvidos na aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BALIEIRO JR., A.P. Psicolingüística. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. (Org.). Introdução à
Lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 171-201.
COLL, Cesar (Org). Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FONTANA, Roseli. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1996.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998.
LA TAILLE, Yves de (Org). Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São
Paulo: Summus, 1992.
LEFFA, Vilson J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolingüística. Porto Alegre:
Sagra/Luzzatto, 1996.
MELO, Lélia E. (Orgs.) Tópicos de psicolingüística aplicada, 2a ed. São Paulo: Humanitas/
FLCH/USP,1999.
NUNES, Ana Ignez Belém Lima. Psicologia da aprendizagem: processos, teorias e contextos. 3 ed.
Brasília: Liber Livro, 2011.
PILETTI, Nelson; Rossato, Solange Marques. Psicologia da aprendizagem da teoria do
condicionamento ao construtivismo. São Paulo: Contexto, 2011.
PAIN, Sara. Subjetividade e Objetividade. Relação entre Desejo e conhecimento. RJ: Vozes, 2009.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24 ed. RJ: Forense Universitária, 2010.
PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins
Fontes,2002.
08.NEUROAPRENDIZAGEM DE SURDOS EMENTA: Neurobiologia do Desenvolvimento, Aprendizagem e Cognição. Desenvolvimento e
Linguagem, função e sociabilização. Inteligências múltiplas e as práticas pedagógicas na educação de
surdos. Pesquisa de campo.
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Referências:
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Artmed, 1997.
Brino, A.L.F. e Souza, C.B.A. Comportamento verbal: uma análise da abordagem skinneriana e das
extensões explicativas de Stemmer, Hayes e Sidman. Interação em Psicologia, 9(2), 251-260, 2005.
Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artes
Deacon, T. W. (1997). The symbolic species: The co-evolution of language and the brain. New York:
Norton.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo:
Atheneu, 2001.
PASSOS, Maria de Lourdes Rodrigues da Fonseca. A análise funcional do comportamento verbal em
Verbal Behavior (1957) de B. F. Skinner. Rev. bras.ter. comport. cogn. [online]. 2003, vol.5, n.2, pp.
195-213. ISSN 1517-5545
Skinner, B. F. (1953/1985). Ciência e Comportamento Humano (trads. João Carlos Todorov e
Rodolpho Azzi), São Paulo: Martins Fontes.
Skinner, B. F. (1957). Verbal behavior. New Jersey: Prentice Hall.
Skinner, B. F. (1974/1985). Sobre o Behaviorismo (trad.Maria da Penha Villalobos,) São Paulo:
Editora Cultrix.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
09.LETRAMENTO, ORALIDADE E CULTURA ESCRITA DE SURDO
EMENTA: Oralidade na educação de surdos; A escrita em lugares de produção e interação social ;
(Bi)Letramento de surdos; Abordagens educacionais de surdos e elaboração de estratégias de ensino de
surdos. Estudo de caso.
BIBLIOGRAFIA SIGNORINI, I. (org.) Investigando a relação oral/escrito: e as teorias do letramento. Campinas –
SP : Mercado de Letras. ___________. (2004) O modo heterogêneo de constituição da escrita. São
Paulo : Martins Fontes.s/a. GRAFF, H. J. Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passo e o
presente da alfabetização. Porto Alegre : Artes Médicas, 1994. KLEIMAN, A. B. (Org.) (1999) Os
significados de letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas (SP)
: Mercado de Letras. MARCUSCHI, L. A. (1986) Análise da conversação. São Paulo : Ática.
__________. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 5ed. São Paulo : Cortez Editora,
2004. SILVA, A. da. (1991) Alfabetização: a escrita espontânea. São Paulo : Contexto. SOARES,
Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ed. Belo Horizonte– MG : Autêntica, 2001.
TFOUNI, L.V. (1997) Letramento e alfabetização. 2ed. São Paulo : Cortez Editora.(Questões da
nossa época; v. 47).
10. ENSINO APRENDIZAGEM DO PORTUGUÊS COMO L2 PARA SURDOS
EMENTA: O ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos; Abordagens e
Implicações teórico-metodológicas na aprendizagem da linguagem escrita de surdos; Elaboração de
materiais pedagógicos para ensino de língua portuguesa para surdos como segunda língua.
BIBLIOGRAFIA AFONSO, Almerindo. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas do ensino de línguas. Campinas: Pontes
Editores, 1993.Pontes, 1992.
BASTOS, Lúcia; MATTOS, Maria Augusta. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Martins
Fontes, 1992
BORDINI, M. G. & AGUIAR, V. T. Literatura - a formação do leitor: alternativas metodológicas.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988
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BRANDÃO, Helena; MICHELETTI, Guaraciaba (Coord.). Aprender e ensinar com textos didáticos
e paradidáticos. São Paulo: Cortez, 2002
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua
portuguesa. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
BRITO, Eliana Vianna (Org.). PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo:
Arte & Ciência, 2001.
CADERMATORI, Lígia. O que é literatura infantil? São Paulo: FFLCH-USP, 1987.
CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura, 24, 1972.
11.LIBRAS II EMENTA: Localização espacial topográfica e com pontos estabelecidos. Pronomes demonstrativos e
indefinidos. Concordância entre a direção do olhar, a direção do movimento e os pontos espaciais.
Localização espacial. Tipos de verbos. Concordância entre os sinais realizados e as localizações
espaciais. Uso de sinais na área do profissional, ambiente do trabalho e familiar. Tipos de negação.
Classificadores. Conversação da Libras. Estudos Surdos. Narrativas em LIBRAS.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walquiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume I e II. São Paulo: EDUSP, 2012.
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 7ª. ed. Rio de Janeiro:
Editora Wallprint, 2008.
PIMENTA, N. e QUADROS, R. Muller. Curso de LIBRAS 1 - Iniciante (LIV LIB 1), 1a. edição,
2006.
SILVA. Fábio; (org.) Aprendendo Libras como segunda Língua. Nível básico. NEPES: SC, 2007.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia complementar
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva. Comunicação por língua brasileira
de sinais: livro básico/Alberto Rainha de Castro e Ilza Silva de Carvalho.Brasília: DF, 2005.
FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Mediação, 2003.
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista.
São Paulo: Plexos, 1997.
KOJIMA, Catarina Kitugi; SEGALA, Ramalho Sueli. Dicionário de libras: Imagem do
pensamento. Escola: São Paulo. 2000.
SÁ, Nidia Regina Limeira. Educação se surdos: a caminho do bilinguismo. Niterói: EdUFF,1999.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
12.SEMINÁRIO DE PESQUISA
EMENTA: Aprofundamento dos procedimentos metodológicos de pesquisa científica, para a execução
do Projeto de Pesquisa. Elaboração do Projeto de Pesquisa referente à monografia de conclusão de
curso.
BIBLIOGRAFIA ANDRÉ, M. E. D. de. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus (pp. 15-64), 1998.
BECKER, F. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Paixão de Aprender. Porto Alegre,
v. 5, p.18-23, 1993.
__________. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
344 p.
BENINCÁ, E. As origens do planejamento participativo no Brasil. Revista Educação – AEC, nº 26,
jul/set., 1995.
BIAGGIO, Angela M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1975.
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BIGGE, Morris L. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: EPU, 1977. 370 p.
13. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
EMENTA: A prática pedagógica do professor e a construção de competências e habilidades. O
planejamento como facilitador do processo ensino-aprendizagem do aluno surdo. Os elementos
constitutivos do planejamento: objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.
BIBLIOGRAFIA VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político
pedagógico.12º ed. São Paulo : Libertad Editora, 2004. – (Cadernos Pedagógicos do Libertad; v. 1)
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: A pedagogia critico-social dos conteúdos.
São Paulo:
edições loyola, 2005.
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI: A formação dos professores e
o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.p.176.14X21.
14.TECNOLOGIAS E LINGUAGENS INTEGRADAS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
EMENTA: O uso de tecnologia na sala de aula. Mídias tecnológicas na educação inclusiva. A
integração entre tecnologia e outras linguagens: cinema, literatura, música, vídeo, computador, celular,
fotografia, etc. Elaboração de jogos e material didático, utilizando tecnologias diversas, como
ferramenta pedagógica.
BIBLIOGRAFIA CROCHIK, José Leon. O computador no ensino e a limitação da consciência. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998. 194p.
CYSNEIROS, Paulo G. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação
conservadora? IX ENDIPE. Águas de Lindóia, São Paulo, maio 1998. Anais II, vol. 1/1, p. 199-216.
DEMO, Pedro. Questões para a teleducação. Petrópolis: Vozes, 1998. 388p.
FRANCO, Marcelo Araújo. Ensaio sobre as tecnologias digitais da inteligência. Campinas: Papirus,
1997. 111p.
FREITAS, Cândido Varela et allii. Tecnologias de informação e comunicação na aprendizagem.
Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1997. 63p.
GILDER, George. Vida após a televisão; vencendo na revolução digital. Rio de Janeiro: Ediouro,
1996.
KAWAMURA, Lili. Novas tecnologias e Educação. São Paulo: Ática, 1990. 80p.
LA TAILLE, Yves de. Ensaio sobre o lugar do computador na Educação. São Paulo: Iglu, 1990.
219p.
LÉVY, Pierre, AUTHIER, Michel. As árvores de conhecimentos. São Paulo: Escuta, 1995. 188p.
LÉVY, Pierre. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: Artes
Médicas. 1998. 173p.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da Informática. Rio
de Janeiro: Editora 34, 1993. 201p.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260p.
LÉVY, Pierre. O que é virtual? 2.ed. São Paulo: Editora 34, 1998. 157p.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências educacionais e
profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998. 104p.
LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
15.LIBRAS III
EMENTA: Estabelecimento de pontos espaciais: apontação, jogo de papéis, sinais definidos. Variação
regional. Soletração de sinais convencionalizadas (lexicalização) e não convencionalizados.
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Adequação do espaço para soletração. Identificação dos referentes no espaço e no corpo. A estrutura
da sintática na Língua de Sinais Brasileira. Construções sintáticas como aspecto, tópico, foco,
negativas, interrogativas, afirmativas, com argumentos. Compreensão e produção sintáticas na área
linguística do uso da Libras. Experiência visual.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walquiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume I e II. São Paulo: EDUSP, 2012.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro/UFRJ/Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
GESSER, Audrei, LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e
da realidade surda- São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PIMENTA, N.; QUADROS, R. Muller. Curso de LIBRAS 2 - Iniciante (LIV LIB 2), 1a. edição, 2009.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SILVA. Fábio; (org.) Aprendendo Libras como segunda Língua. Nível básico. NEPES: SC, 2007.
Bibliografia complementar
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva. Comunicação por língua brasileira
de sinais: livro básico/Alberto Rainha de Castro e Ilza Silva de Carvalho.Brasília: DF, 2005.
FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Mediação, 2003.
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista.
São Paulo: Plexos, 1997.
KOJIMA, Catarina Kitugi; SEGALA, Ramalho Sueli. Dicionário de libras: Imagem do
pensamento. Escola: São Paulo. 2000.
SÁ, Nidia Regina Limeira. Educação se surdos: a caminho do bilinguismo. Niterói: EdUFF,1999.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
16. SEMINÁRIO DE ESTUDOS APLICADOS À EDUCAÇÃO DE SURDOS
EMENTA: Apresentação de trabalho didático-pedagógico,correspondente a elaboração de um projeto
de ensino,ou curso, ou mini-curso, ou oficina, ou simpósio,entre outros, para ser executado em ações
educacionais de inclusão lingüística de surdos.
BIBLIOGRAFIA
CKOFF. Russel. O planejamento da pesquisa social. São Paulo: EPU. 1975.
ANDREY, Maria A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC.
1996.
ANDRÉ, Marli D. A. de. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995.
AGRICULTURA FAMILIAR. Métodos e experiências de pesquisa-desenvolvimento. Belém:
NEAF/UFPA/GRET. 2001.
ARROYO, Miguel. (2003). Pedagogias em Movimento – o que temos a aprender dos Movimentos
Sociais? In: Currículo sem Fronteiras, v 3, n.1, pp. 28-49, Jan/Jun. Minas Gerais.
ASTI VERA, Armando. Metodologia de pesquisa Científica. Porto Alegre, Globo, 1973.
AZZI, Sandra. Trabalho docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico. In:
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000.
BARBOSA, FILHO, Manoel. Introdução à pesquisa: Métodos, Técnicas e Instrumentos. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1980.
CHRISTMANN. Raul Udo. Estatística aplicada. São Paulo: Edgar Blaucher. 1978.
COULON, Allain. Etnometodologia e educação. Petrópolis: Vozes. 1995.
DEMO Pedro. Introdução à Metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1987.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico. São Paulo: Atlas,
1988.
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FERNANDES, B.M. (2001) Questão Agrária, Pesquisa e MST. Coleção Questões de Nossa Época
v. 92. São Paulo: Ed. Cortez.
GATTI. Bernadete. Estatística básica para ciências humanas. São Paulo: Alfa Omega, 1975.
11. CORPO DOCENTE
Nome: Alexandre Maurício Fonseca de Azevedo
Titulação: Doutor
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: Bacharelado em Psicologia (Universidade da Amazônia);
Psicólogo (Universidade da Amazônia), Mestre em Antropologia (UFPA), Psicanalista. Atualmente é
docente da UFPA. Experiência em estudos nas áreas de Antropologia, Psicanálise e Psicologia da
Aprendizagem.
Nome: Eder Barbosa Cruz
Titulação: Especialista
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: possui Especialização em Estudos da Linguagem Aplicados à
Educação de Surdos, pela Universidade Federal do Pará (2012); Graduação em Letras com Habilitação
em Língua Inglesa pela Universidade Federal do Pará (2012); Graduação em Letras com Habilitação
em Língua Francesa pela Universidade Federal do Pará (2009); Graduação em Ciências Naturais com
Habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (2008). É Professor Pesquisador do
Grupo de Estudo, Pesquisa, Ensino e Extensão em Educação Inclusiva - GEPEEI, onde desenvolve
estudos na linha de pesquisa “Educação Inclusiva, Cultura e Diversidade”. Foi Professor Substituto de
Língua Francesa da Universidade Federal do Pará (2011-2012). Foi Professor de Língua Francesa do
quadro efetivo da Secretaria Estadual de Educação do Pará. Atuou como Professor de Língua
Portuguesa como L2 no quadro efetivo da Universidade Federal do Amapá - Campus Marco Zero, no
curso de Letras Libras. Atualmente é Professor de Fundamentos da Linguagem e Comunicação
Humana: educação de surdos, na Universidade Federal do Pará, onde atua no Curso de Letras
LIBRAS/Português L2.
Nome: Edmundo Luís Rodrigues Oliveira
Titulação: Mestre
Forma de Contratação: Docente da UFPA
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Experiência acadêmica e Profissional: Possui Mestrado em Neurociências - Universidade Federal do
Pará (2008- 2010). Possui Graduação em Medicina UFPA - Universidade Federal do Pará (1984-
1989), Residência Médica em Neurocirurgia UNIFESP/ Universidade Federal de São Paulo (1990-
1995), Especialização em Microneurocirurgia - Phillips Universität - Marburg, Alemanha (1995),
Universitätspital, Zürich, Suíça (1996) e Instituto de Ciências Neurológicas, Beneficente Portuguesa
(1995-1997), Especialização em Cirurgia de Coluna - Rede Sarah Hospitais do Aparelho Locomotor -
Brasília, DF (1997-1999), Especialização em Neurocirurgia Oncológica - Hospital Ramón y Cajal,
Madrid, Espanha (2000-2001). É Médico Neurocirurgião Oncologista Hospital Universitário Barros
Barreto - UFPA (2002-2012), Neurocirurgião de Lesões traumáticas da Coluna - Clínica Neurológica,
Hospital Metropolitano de Urgências e Emergências (2006-2012) e Especialização em
NeuroOncologia - Hospital Sírio-Libanês - Sao Paulo (2013). Atualmente é Professor da Universidade
Federal do Pará, onde atua com as disciplinas de “Urgências e Emergências” e “Neurologia”.
Nome: Ellen Susan Ferreira Furtado Formigosa
Titulação: Especialista
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e profissional: possui graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia pela
Universidade Estadual Vale do Acaraú (2008). Atualmente é professora do curso de Letras
LIBRAS/Português L2 da Universidade Federal do Pará.
Nome: Huber Kline Guedes Lobato
Titulação: Especialista
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e profissional: é mestrando do Programa de Pós Graduação em Educação da
Universidade do Estado do Pará, vinculado à Linha de Pesquisa: SABERES CULTURAIS E
EDUCAÇÃO NA AMAZONIA. Professor de Língua Brasileira de Sinais - SEXTO PROLIBRAS.
Tradutor / Interprete da Língua Brasileira de Sinais - PROLIBRAS 2010. Professor de Língua
Brasileira de Sinais da Universidade Federal do Pará / Instituto de Letras e Comunicação. Especialista
em Educação Especial pela Faculdade de Educação Montenegro – FAEM. Especializando em Língua
Brasileira de Sinais pela Faculdade de Educação Montenegro – FAEM. Possui graduação em
Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (2006). Professor Bolsista do
Programa de Formação de Professores- PARFOR, da disciplina “Educação de Surdos” (UEPA).
Participa como coordenador do “Grupo de Dança e Teatro de Surdos: Além do Silêncio” e do projeto
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“LIBRAS vai à praça” da Cidade de Breves. Também é integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas da
Educação Especial (GEPE) na UFPA, Campus Universitário do Marajó- Breves, com a linha de pesquisa:
“Educação de Surdos e representações sociais”.
Nome: Maria Bernadete Souto do Nascimento
Titulação: Mestre
Forma de Contratação: Técnico em Educação/ Assuntos Educacionais - UFPA
Experiência acadêmica e profissional: Possui mestrado em Educação pela Universidade Federal de
Goiás (2001). É especialista em avaliação e currículo e especialista em administração estratégica. É
professora e técnica em assuntos educacionais, atualmente, desenvolve atividades de assessoria
pedagógica junto aos campi da da Universidade Federal do Pará vinculada a Vice-reitoria da UFPA.
Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, Currículo e Avaliação.
Nome: Maria Eulália Sobral Toscano
Titulação: Doutora
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: possui graduação em Letras – Habilitação em Língua
Portuguesa e Língua Inglesa, especialista em Língua Portuguesa, com Mestrado e Doutorado em
Lingüística. Atualmente, é docente da graduação e pós-graduação em nível de especialização e
mestrado em letras da Universidade Federal do Pará. Em sua produção científica, investiga aspectos
textuais – interativos em língua falada, língua escrita e mediadas pelo computador.
Nome: Maria Lizete Sampaio Sobral
Titulação: Mestre
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: possui Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação
em Artes Plásticas (UFPA), Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo (universidade da Amazônia).
Especialista em Preservação do Patrimônio Histórico (UFPA), Especialista em Memória e História da
Arte (Universidade da Amazônia), Mestre em Antropologia (UFPA). Atualmente é docente da UFPA e
coordenadora do Departamento de Extensão do Campus Universitário de Soure – DEPEX. Experiência
em estudos nas áreas de Antropologia, Arquitetura, Patrimônio histórico, Memória e Educação.
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Nome: Maisa de Souza Navarro
Titulação: Doutor
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: possui doutorado em Literatura Comparada (2007) e mestrado
em Literaturas Francófonas (2004) pela Universidade Federal Fluminense (UFF- Niterói- RJ).
Graduada em Educação (1988) e em Letras pela Universidade Federal do Pará (1997). É professora de
língua francesa e literaturas francófonas da Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas (FALEM) da
Universidade Federal do Pará (UFPA). Em 2000, engajou-se em um projeto de colaboração entre a
Universidade das Antilhas e da Guyana (UAG) e a UFPA e defendeu Mémoire de Maîtrise na área do
Ensino Aprendizagem do Francês como Língua Estrangeira. Essa experiência, aliada a um estágio em
FLE realizado na Universidade de Montreal (1998) provocou uma intensa reflexão sobre os seus
interesses acadêmicos-profissionais e passou a desenvolver estudos em literatura e vida cultural do
Quebec e das Antilhas. Atualmente desenvolve projeto de pesquisa envolvendo alunos da graduação
em francês na FALEM intitulado “Era uma vez nas Américas... roteiros de história e ficção sobre a
presença francesa no Quebec e nas Antilhas”.
Nome: Rosana Assef Faciola
Titulação: Doutor
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: possui Graduação em Licenciatura Plena em Letras, Línguas e
Literaturas Portuguesa e Inglesa pela Universidade Federal do Pará (1985). Especialização em
Linguística Aplicada ao Ensino do Português pela Universidade Federal do Pará (1997); Mestrado em
Teoria Literária pela Universidade Federal do Pará (2005); Doutora em Teoria e Pesquisa do
Comportamento pela Universidade Federal do Pará (2012) . Atualmente é professora do Curso de
Letras Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará. Experiência na área de Literatura e
Linguística, com ênfase no ensino/aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas e no ensino de
Português como Língua Estrangeira e na área de Educação Inclusiva. Atua como Coordenadora dos
Cursos Livres de Línguas Estrangeiras da Universidade Federal do Pará, Coordenadora do Posto
Aplicador Exame CELPE-Bras/UFPA e Coordenadora Pedagógica do Nucli/Ufpa do Programa Inglês
sem Fronteiras.
Nome: Johwyson da Silva Rodrigues
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Titulação: Mestre
Forma de Contratação: Docente da UFPA
Experiência acadêmica e Profissional: possui graduação em Letras: Licenciatura Em Língua Inglesa
pela Universidade Federal do Pará (2004), graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará
(2002) e mestrado em Letras: Lingüística e Teoria Literária pela Universidade Federal do Pará (2004).
Atualmente é professor assistente da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de
Lingüística, com ênfase em Linguística Aplicada Ao Ensino de Língua Inglesa, atuando
principalmente nos seguintes temas: ensino/aprendizagem de língua inglesa, língua inglesa - estudo e
ensino, psicolingüística, literatura e lingüística. (Texto informado pelo autor)
Se você deseja obter maiores informações sobre algum professor, clique em Plataforma Lattes,vá em
“Buscar” na coluna da direita, em seguida em “Buscar Currículos” e digite o nome completo do
professor que deseja consultar.
12. METODOLOGIA DE ENSINO
O processo de ensino-aprendizagem será realizado por meio de aulas dialogadas com
aprofundamento de teorias, e produção de textos acadêmicos (resumos, resenhas, artigos, papers,
painéis acadêmicos, pesquisas temáticas, bibliográficas, seminários, entre outros) sob a orientação do
corpo docente.
A elaboração e defesa oral do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC do presente curso de
especialização serão subsidiadas pelo Seminário de Pesquisa e Seminário de Estudos da Linguagem
Aplicados à Educação de Surdos e pelo conjunto dos fundamentos teóricos, técnicas e práticas
acadêmicas apreendidas ao longo do curso, tendo em vista a construção de conhecimento, reflexão da
prática docente e nova atuação com alunos surdos.
Este procedimento tem como objetivo organizar as diretrizes curriculares do curso,
articulando diversas áreas do saber em prol do processo de ensino-aprendizagem e do
redimensionamento das ações pedagógicas construídas ao longo da oferta das atividades curriculares.
Vale ressaltar que a metodologia de ensino está fundamentada pelo planejamento e avaliação
pedagógica interdisciplinar nos módulos de ensino I, II e III. Ademais, no início de cada módulo será
apresentado aos alunos o planejamento pedagógico e, ao término será realizada uma avaliação pelos
discentes e docentes.
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O discente deverá realizar sua matrícula no módulo I, II e III, conforme calendário designado
pela coordenação do CELAES. Vale ressaltar, que o discente que perder os prazos serão desligados do
curso automaticamente, ademais, o discente para realizar sua matricula não deverá ter pendências
acadêmicas e financeiras.
13. INTERDISCIPLINARIDADE
O Curso de Especialização em Estudos da Linguagem aplicados a Educação de Surdos envolve
a abordagem interdisciplinar por meio da interação de diversas áreas do conhecimento, que
fundamentam o processo sociocomunicativo na educação de surdos.
As atividades interdisciplinares serão planejadas pelo corpo docente que integra os módulos de
ensino I, II e III. Essas atividades serão realizadas a partir dos objetivos e competências delineadas no
plano de curso.
A proposta interdisciplinar deste curso será delineada a partir do planejamento pedagógico e
avaliação, que são instrumentos fundamentais para possibilitar a mobilização do conhecimento de
forma integrada em módulos de ensino I, II e III.
Os participantes deverão desenvolver competências e habilidades ao longo do curso por meio
de atividades que envolvam os conhecimentos teórico-práticos das atividades curriculares, com ênfase
nos aspectos multidisciplinares. As atividades serão coordenadas, orientadas e avaliadas pelo docente
levando em conta a realidade educacional de forma a fazer surgir dessa experiência, dinâmicas
inovadoras que favoreçam o educador no desenvolvimento de práticas de linguagem em sala de aula
com alunos surdos.
A interdisciplinaridade é o eixo norteador deste curso, que entende a construção do
conhecimento como uma integração de idéias, teorias e ações que trabalhem a favor de um prática
docente voltada para a formação integral das pessoas surdas.
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES: Serão definidas pelo Colegiado do curso, após a
discussão com os docentes e discentes.
15. TECNOLOGIA EMPREGADA
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Utilizaremos a infraestrutura material/patrimonial do ILC, assim utilizaremos: Cd players,
DVDs, Laboratório de Informática (com Internet), Laboratório de Linguagem, Sala de Tele-
conferências, data-show, TV, quadro acrílico, caixa amplificadora, entre outros recursos tecnológicos.
16. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
A) Instalações (salas de aula, laboratórios, etc.).
O curso acontecerá nas dependências do ILC e/ou salas de aula do Campus universitário de
Belém – Bloco Básico, em salas de aulas, as quais podem ser equipadas, conforme necessidade, com
televisão, DVD, cd players, retro projetor e data-show.
B) Biblioteca (acervo bibliográfico).
Os alunos realização seus estudos e pesquisas bibliográficas na Biblioteca da UFPA
C) Recursos de Informática
O laboratório de informática (com internet) do ILC também, poderão ser utilizados pelos
alunos do curso.
17. CRITÉRIO DE SELEÇÃO
A seleção será realizada por uma comissão, designada pelo(a) Coordenador(a) do Curso,
composta por professores que integram o curso de especialização em Estudos da Linguagem Aplicados
à Educação de Surdos sob a orientação do Edital de Processo Seletivo.
Serão adotados os seguintes critérios de seleção:
● Análise do Curriculo Lattes;
● Memorial ( vida profissional e justificar de que forma esse curso contribuirá para formação
profissional e atuação na educação de surdos)
● Projeto de pesquisa (Modelo designado pelo Edital do Processo Seletivo);
● Entrevista
Período de Inscrição: até 10/10/2014.
Documentos necessários: Formulário do Processo Seletivo; cópia autenticada do diploma de
graduação e do histórico escolar; Memorial e Projeto de pesquisa redigida em língua portuguesa; cópia
autenticada do CPF, cópia autenticada do RG, cópia autenticada do titulo de eleitor e comprovação da
última eleição ou certidão de nada consta, cópia autenticada do Certificado de Reservista ( para
candidatos do sexo masculino); Comprovante de endereço (onde conste o CEP) e uma foto 3x4.
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Número de vagas - 50 vagas
Número de vagas gratuitas - 15 vagas
Critérios de seleção de alunos para bolsista integral
Atendendo ao artigo 7 da resolução nº 3.529 CONSEPE de 12 de junho de 2007, este curso
reservará 30% do número de vagas para atendimento gratuito de pessoal docente/técnico da UFPA ou
de pessoas de comprovada carência financeira.
De acordo com a Resolução n. 4.065/CONSEPE de 08/10/10, em seu Art. 9º, Os critérios de
seleção dos candidatos carentes , para as vagas gratuitas serão: Comprovante de imposto de renda dos
três últimos anos , quando houver; três últimos contracheques;três ultimas contas de energia elétrica e
realização de entrevista. Os critérios de seleção dos candidatos servidores da UFPA serão: apresentar o
último contracheque recebido no mês da seleção de bolsas ou Declaração de vínculo empregatício
emitido pela PROGEP-UFPA, declaração da chefia/direção/coordenação ou ata da unidade liberando o
funcionário para atuar em atividades acadêmicas, científicas e culturais do CELAES. Cabe ressaltar
que haverá seleção para concessão das bolsas gratuitas, considerando os critérios acima.
O processo seletivo para Bolsistas será realizado por meio de Edital de Processo Seletivo para
Bolsistas depois de dois meses do início do curso sob coordenação de professores do curso do
CELAES designado pelo(a) Coordenação do CELAES.
Observação: Os discentes do CELAES de Soure que não concluíram o CELAES 2011 não
participarão do processo seletivo para ingresso no curso, mas poderão realizar complementação
de estudos de atividades curriculares não cursadas, bem como solicitar matrícula em reoferta
quando houver.
18. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O Sistema de Avaliação discente se efetuará durante o curso com base em provas escritas,
seminários ou outras atividades desenvolvidas a critério do docente da disciplina e, ao final do curso,
com base na defesa pública de um TCC, conforme estabelecido no item 20 deste PPC.
Os conceitos atribuídos às atividade serão expressos em números com até uma casa decimal, sendo o
grau final expresso por meio de conceito, conforme o que se segue:
E excelente com direito a crédito 9,0 a 10,0
B bom com direito a crédito 8,0 a 8,9
R regular com direito a crédito 7,0 a 7,9
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I reprovado, sem direito a crédito 0,0 a 6,9
Utilizar-se-á a média aritmética para efeito de cálculo da nota final da disciplina.
O rendimento escolar e a média final serão expressos através de conceitos representados
conforme indica a tabela abaixo
CONCEITO SIGNIFICADO
E Excelente, com direito ao equivalente em horas-aula
B Bom, com direito ao equivalente em horas-aula
R Regular, com direito ao equivalente em horas-aula
I Reprovado, sem direito ao equivalente em horas-aula
Será considerado aprovado em uma disciplina o aluno que obtiver conceito final diferente de
"I".
Será atribuído conceito "I" ao aluno que:
a) demonstrar conhecimento insuficiente em uma disciplina;
b) não atingir setenta e cinco por cento de freqüência em uma disciplina.
O discente que não frequentar ou obter conceito final INSUFICIENTE na(s) disciplina(a) terá
direito a reoferta das disciplinas. No final dos Módulos I, II e III o discente deverá solicitar
matrícula na disciplina não cursada ou na qual ficou com Insuficiente e efetuar os tramites
financeiros na FADESP. Os recursos financeiros subsidiarão o pagamento da bolsa de extensão do
docente responsável por ministrar a reoferta da disciplina, bem como outras despesas.
Cabe ressaltar, que caso o discente apresente atestado médico, atestado de trabalho, entre outros
isso não o isentará de realizar todos os trâmites citados acima, referente a reoferta.
Ao final do módulo I, II e III os alunos e professores responderão a um questionário
quantitativo e qualitativo para avaliar a infraestrutura, coordenação, professores e desempenho dos
discentes.
O docente terá o prazo de 60 dias para entregar o boletim de conceitos e frequências , bem
como devolver os trabalhos e/ou atividades para os alunos.
O aluno poderá solicitar revisão de conceitos por meio de um requerimento próprio do
CELAES e anexar as atividades e/ou trabalho, em seguida, a coordenação solicitará que o docente
apresente argumentos para o referido caso. Neste caso, a coordenação do CELAES designará dois
docentes para efetuar parecer final.
19. CONTROLE DE FREQÜÊNCIA
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Os discentes assinarão as folhas de frequência em cada aula e para aprovação deverão ter 75%
de frequência no mínimo em cada disciplina e média igual ou superior a 7,0 (sete) em todas as
disciplinas e na monografia de final de curso. A forma de controle do rendimento escolar de cada
disciplina será aferido por meio de provas, trabalhos escritos e/ou seminários, entre outros de acordo
com a didática de cada docente, sendo o grau ou média final da disciplina expresso por meio de
conceito.
O discente terá 48 horas para justificar ausência nas aulas com documentação ( atestado
médico, declaração de trabalho, entre outros) anexado ao requerimento do CELAES.
20. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O trabalho final consistirá em artigo científico ou proposta pedagógica, realizada
individualmente ou dupla, que deverá ser defendida em sessão pública e avaliada por uma Banca
Examinadora designada pelo coordenador do curso, por meio de ata de defesa.
A Banca Examinadora será composta por pelo menos dois docentes da UFPA ou convidados
com mestrado e/ou doutorado na área do temático do curso, presidida pelo orientador do trabalho de
conclusão do curso. O tema escolhido deve se enquadrar nas áreas de estudo focalizadas durante o
curso, e representará um dos requisitos obrigatórios para a obtenção do Certificado de Conclusão do
Curso de Especialização.
O prazo final para a defesa pública da monografia será determinado pela Coordenação do curso,
após o término da última disciplina do curso.
É importante destacar que os discentes que não defenderam a Monografia do CELAES na
primeira turma, realizada no Campus universitário de Soure, poderá realizar a defesa oral e produção
de monografia (Trabalho de Conclusão de Curso – determinado pelo projeto pedagógico), e para isso
deverá matricular-se nas disciplinas seminário de pesquisa, seminário de estudos da linguagem
aplicados a educação de curso e monografia, além de outras atividades que os mesmos não tiverem
cursadas ou naquelas que obtiveram conceito insuficiente.
21. CERTIFICAÇÃO
A Certificação ficará a cargo da UFPA, através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-
PROPESP e pelo CIAC (Centro de Registros e Indicadores Acadêmicos).
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22. INDICADORES DE DESEMPENHO
Previsão de Número de alunos a serem formados anualmente: 40
Índice Médio de Evasão: 10 %
Produção científica: a defesa dos trabalhos será pública e os discentes serão incentivados a
participar de eventos científicos da área. Pretende-se também publicar uma revista eletrônica ou um
livro com o TCC - produção acadêmica.
Média de desempenho dos alunos: os alunos deverão ter um desempenho BOM em pelo menos 70
por cento das disciplinas cursadas.
OBSERVAÇÕES:
1) O CELAES 2014 designará o calendário de matrícula dos discentes remanescente do CELAES
2011. Eles deverão solicitar crédito de todas as disciplinas junto à coordenação do CELAES
2014 e complementação curricular com as atividades do currículo do CELAES versão
2014/2015, neste caso os discentes deverão apresentar todas as documentações exigidas pela
coordenação 2014.
2) Serão destinados aos professores do curso, 8 horas para orientação dos TCCs - TRABALHOS
DE CONCLUSÃO DE CURSO. Cada professor orientará até o número de 10 alunos (5 duplas
no caso dos TCC serem defendidos em dupla). Esse custo está previsto em outras despesas
como HORA-AULA de TCC.
3) 2. De acordo com a Resolução n. 4.065/CONSEPE de 08/10/10, em seu Art. 9º, Os critérios de
seleção dos candidatos carentes, para as vagas gratuitas serão: Comprovante de imposto de
renda dos três últimos anos, quando houver; três últimos contracheques; três ultimas contas de
energia elétrica e entrevista. Os critérios de seleção dos candidatos servidores da UFPA serão:
apresentar o último contracheque recebido no mês da seleção de bolsas ou Declaração de
vínculo empregatício emitido pela PROGEP-UFPA, declaração da chefia/direção/coordenação
ou ata da unidade liberando o funcionário para atuar em atividades acadêmicas, científicas e
culturais do CELAES.Cabe ressaltar que a seleção das bolsas gratuitas serão realizadas por
meio de edital.
4) As atividades curriculares Seminário de Pesquisa e Seminário de Estudos Aplicados à
Educação de Surdos serão obrigatórias para todos os alunos matriculados no CELAES 2014.
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