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ComunicaçãoAudiovisual e PublicidadeNeca Boullosa
+Fluxograma de um VT
Briefing Roteiro Decupagem
Pré-produção Produção Finalização
+Briefing
Antes de mais, importa relembrar que briefing deriva da palavra brief, que significa breve, curto, sucinto, conciso.
+Briefing
Por outro lado, e porque também o é, este documento deve resultar de uma originalidade de pensamento, de algum raciocínio imaginativo, criativo.
+Briefing
Ou seja: deve ser mais que a mera compilação da informação, o seu principal papel é informar, claro está, mas acima de tudo, inspirar a equipa criativa.
+Mau Briefing
é um documento sem conteúdo estratégico
que não contém nada de novo, relevante, diferente ou interessante
confuso, complicado, “sem fio condutor”
vago longo e pouco preciso
pouco estimulante para os criativos
+Bom Briefing
é um documento que define de forma precisa o que a Publicidade vai fazer pela marca
contém uma ideia estratégica forte e diferenciadora
é claro e lógico e focalizado
é uma fonte de inspiração para os criativos
+Porque anunciar?
Numa frase: porque é que a Publicidade é para aqui chamada?
É um produto novo?
É uma oportunidade de mercado ou de timming?
É o porquê?
+O que se espera da publicidade?
Concretamente: que reação queremos obter?
Ou seja, o que queremos que as pessoas pensem/sintam como consequência da comunicação?
+Para quem vamos falar?
Com quem estamos falando?
É quem vai utilizar? Não é?
Como é que são essas pessoas?
O que as preocupa?
O que as motiva?
+Qual a principal mensagem?
Qual é a “coisa” que queremos que as pessoas retenham, se não se lembrarem de mais nada?
Não é o que tem de ser dito. É o que tem de passar.
+Erros comuns no Briefing
Briefing muito extenso.
Ele é caracterizado pela extensão, por ser excessivamente elaborado, abarrotado de todos os fatos que possivelmente podem ser do uso de alguém. Desperdiça-se tempo (e conseqüentemente dinheiro) na sua preparação e leitura. Ele tende a confundir e não a esclarecer. Ele não é errado somente porque é longo, mas porque não é seletivo.
+Erros comuns no Briefing
Briefing demasiadamente sistematizado.
Aqui o perigo é que o sistema se torna mais importante que a informação que deveria ser resumida e transmitida. Conseqüentemente, ele tende a atrapalhar e não a ajudar, a confundir e não a esclarecer. Um exemplo típico é um questionário excessivamente elaborado que tenta dar a todos os aspectos uma importância igual, quer sejam relevantes ou não.
+Erros comuns no Briefing
Briefing curto demais.
Isso significa um briefing com deficiências de informação, deixando muito espaço para o pensamento ilimitado do pessoal criativo. Como resultado, suas idéias podem não ser direcionadas para o foco correto.
+Erros comuns no Briefing
Briefing muito dogmático.
Isso pode ocorrer, por exemplo, quando alguém na organização do cliente tem idéias fortes, pré-concebidas sobre qual deve ser o approach da propaganda. Pode também ocorrer quando as conclusões da pesquisa são interpretadas muito literalmente.
+Erros comuns no Briefing
Briefing na hora e da maneira erradas.
A falta de coordenação leva a idéias confusas e até conflitantes. Muitas reuniões, poucas reuniões. Muito tempo gasto com coisas secundárias. Pouquíssimo tempo para o desenvolvimento criativo – ou talvez até muito, tornando o interesse e o entusiasmo menores.