PURIFICAÇÃO DO ÁLCOOL: DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO E
DESIDRATAÇÃO
Camila Ortiz Martinez
Destilação: Matéria-prima
7 a 10º GL
O vinho delevurado é separado, concentrado e purificado
Composição do vinho:
Líquidos (álcool, água (89 a 93%), glicerol, álcooishomólogos superiores, furfural, aldeídos acéticos, ácidosuccínico e acético)
Sólidos (bagacilhos, leveduras e bactérias, açúcares, saisminerais e outros)
Gases: CO2 e SO2
Destilação
Definição (diferentes pontos de ebulição) : físico, evaporação
+ volátil é cada vez + concentrado (álcool)
A operação é realizada com auxílio de colunas:
Destilação propriamente dita
Retificação
Desidratação
Recuperação do desidratante
Destilação
Colunas ou torres de destilação:
Coluna
Condensador
Coluna: material e tamanho (volatilidade)
Corpo: pratos (30 a 70) com borbulhadores (150 – 200/prato)
Pratos sobrepostos = bandejas
Etanol é separado do vinho e sai com a flegma
Bandeja de destilação
Borbulhadores: copos de metal 3 -5 mm abertura (1/3
da altura).
35-55 ºGL
Vapor
Vinho
Calor
Ésteres e aldeídos
Alcool de
2ª 92GL
13 litros para cada litro de álcool produzido, e é constituída principalmente de água, sais sólidos em suspensão e solúveis (< 0,03 GL). Uso
Calor
50 -60oC
96 ºGL
Azeotropismo
Óleo fúseo
(0,05 L p/cada
100L)
Calor: vinho
Alcool de
2ª 92GL
Flegmaçaálcoois homólogos superiores,
aldeídos, ésteres, aminas, ácidos e bases
Azeotropismo
Fenômeno que ocorre com misturas líquidas, que em determinada concentração formam vapores com todos os seus componentes à temperatura abaixo do ponto
de ebulição de qualquer uma das substâncias que compõem a mistura, não sendo mais possível a
separação por destilação.
ÁGUA + ÁLCOOL (96%) = MISTURA
AZEOTRÓPICA
Desidratação
Este álcool hidratado pode ser comercializado desta forma ou passar por um dos três processos de desidratação descritos a seguir.
Destilação azeotrópica (Ciclohexano)
Forma uma mistura ternária (azeótropo) com um ponto de ebulição de 63ºC
Este menor ponto de ebulição da mistura em relação ao do álcool (78ºC), faz com que a água seja retirada no topo da coluna
Duas fases: água + ciclohexano e álcool
Recuperação do ciclohexano
O álcool anidro: 99,3% p/p
< ponto de
ebulição
99,3%
78ºC
Desidratação
Destilação extrativa, utilizando Mono Etileno Glicol (MEG)
Similar ao anterior: MEG é alimentado no topo da coluna e o álcool a ser desidratado também a um terço abaixo do topo da coluna
MEG absorve e arrasta a água para o fundo da coluna e os vapores de álcool anidro saem pelo topo da coluna
Coluna de recuperação do MEG: coluna de resinas de troca iônica, que retém os sais e reduz a acidez (- corrosivo)
Desidratação
Desidratação por adsorção, utilizando Peneira Molecular
O álcool é vaporizado e superaquecido
Colunas: constituídas por hidrosilicato de alumínio contendo micro-poros, denominado zeolita (água)
Regeneração da zeolita pela passagem sob vácuo de vapores alcóolicos que são posteriormente destilados para recuperação do álcool neles contido
Alcool com alta pureza, < consumo de energia
Hidrossilicato de
alumínio
(<2nm)
MEG > investimento inicial q... mas:
Consome menores quantidades de água, vapor e energia elétrica
É necessário menos desidratante por cada litro de etanol q Azeotrópica
Álcool
Qualidade
Todas as etapas do processo são monitoradas através de análises laboratoriais
Treinamentos específicos
Qualidade final de cada etapa que envolve a fabricação de álcool
Armazenamento do álcool
Quantificados através de medidores de vazão ou tanques calibrados e enviados para armazenagem em tanques de grande volume
Pode servir como matéria-prima na produção de acetaldeído, ésteresglicóis, éter dietílico, quaternário de amônia, álcool neutron e acetato de etila. Ainda como solvente orgânico na indústria de tinta e verniz.
http://www.novacana.com/etanol/controle-qualidade/
- “Sobre o etanol”
- “Fabricação”
- “Aplicações e usos”
- “Tipos de combustíveis”
- “Benefícios”
- “Legislação brasileira”
- “Controle de qualidade”
- “Transporte”
- “Segunda geração”
- “Projeções e perspectivas”
INDÚSTRIA
Bibliografia
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BARROS, Reynaldo. Energia para um novo mundo. Rio de Janeiro: CREA-RJ, 2007.
PAYNE, John Howard. Operações unitárias na produção de açúcar de cana. SãoPaulo, SP: Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, 1989. 245 p.
Manual Dos Derivados De Cana De Açúcar Instituto Cubano De Pesquisas DosDerivados De Cana-De-Açúcar La Habana Icidca 1999
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001.652 p.
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Bibliografia
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Consecana (site)
Conab (site)
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