Joinville, 2011
Carlito Merss – Prefeito de Joinville
Unidade de Coordenação do Projeto Viva Cidade (UCP)Carla Cristina Pereira – Coordenadora ExecutivaGiampaolo Marchesini – Especialista em Gestão de Impactos Ambientais
Comissão de AcompanhamentoStella M. B. Wanis – FUNDEMAAlessandra Oechsler Mendes - Companhia Águas de Joinville André Balaban – Secretaria de Comunicação / SECOMGiampaolo Marchesini – UCPRejane Cembrani – Secretaria de Educação / SE
Plano de Educação Ambiental, através da Comunicação Social e da Mobilização Pública
Produção
Consultoria TécnicaClaudia BarrosManoel de Almeida e SilvaIrene MelloDavi Carioni Rodrigues
Supervisão Editorial: Dinah FrottéCriação do texto: Lorenzo AldéRevisão: Carla ProtasioDireção de arte: Claudius Ceccon e Silvia FittipaldiDiagramação: Lucas Cordeiro MoraesFotografias: Mauro Arthur Schlieck e Companhia Águas de Joinville - CAJ
Esta publicação foi realizada no âmbito do Projeto Plano de Educação Ambiental através da Comunicação Social e da Mobilização Pública no âmbito do Projeto Viva Cidade.
Apoio Realização
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• Qualquerumadestascondiçõespodeserrenunciada,desdequevocêobtenhapermissãodoautor.
• Nadanestalicençaprejudicaourestringeosdireitosmoraisdosautores.
ÉcommuitoorgulhoqueapresentamosatodasociedadeacartilhadoPEA–PlanodeEducaçãoAmbientaldeJoinville,umimportanteinstrumentoquecom-
põeestegrandeprojeto,primeiropassoparaeducação,conscientizaçãoeaçõesintegradasparaaefetivaeducaçãoambientalemnossacidade.
AprefeituradeJoinvilletemfundamentalpapelcatalisadorentreasesferaspúblicaeprivada,unindoopoderconstituído,empresasesociedadeorganizadanosentidodamobilizaçãoparaapreservaçãodomeioambiente.Estamoscumprindonossocompromissocomasnovasgerações.Educaçãoambientaléfundamental!Leia,estude,conscientize-se!
Carlito MerssPrefeitodeJoinville
Qualidade ambiental em Joinville:Sua ação faz diferença!
Sumário
I. Apresentação ................................................................................. 5
Grandeperigo,grandeesperança................................................................................................................... 5OVivaCidade...................................................................................................................................................... 5Bem-vindoaoPEA.............................................................................................................................................. 6
II. Muito prazer, Joinville .................................................................. 7
Cidadedosmanguezais..................................................................................................................................... 8Joinverde............................................................................................................................................................... 9Ouniversoaoseuredor.................................................................................................................................10
III. Cinco grandes desafios .............................................................. 11
Desafio 1:ControledeInundações...........................................................................................................12Desafio 2:ÁguaeEsgoto.............................................................................................................................14Desafio 3:TratamentoeDestinaçãodoLixo..........................................................................................16Desafio 4:PreservaçãoAmbiental..............................................................................................................18Desafio 5: EducaçãoAmbientaleMobilizaçãoPopular..........................................................................21
IV. Projeto Ambiental – Como fazer ............................................. 23
V. Conexões possíveis ...................................................................... 27
V1. Saiba mais .................................................................................. 28Fotodacapa:sxc|MakioKusahara
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Grande perigo, grande esperança
QualéacidademaispopulosadeSan-ta Catarina? Onde está a maior áreapreservadadeMataAtlânticanoesta-do?Qualomunicípiocatarinensemaisindustrializado? E aquele com amaioráreademanguezal?Emqueregiãome-tropolitana registra-se o segundome-lhorÍndicedeDesenvolvimentoHuma-nodoBrasil?
Que cidade é irrigada por sete gene-rosas bacias hidrográficas e localiza-seentreserras,planalto,planícieeomar?
Paratodasessasperguntas,arespostaéamesma:Joinville.Omunicípiodonor-te catarinense é um exemplo raro da
combinação entre crescimento popu-lacionaledesenvolvimentoeconômicocom qualidade de vida e preservaçãoambiental.
Masesteéumequilíbriofrágil.Hágran-desdesafiosaenfrentarparamantê-lo:o saneamento básico, o controle dasinundações, o tratamento e a destina-çãodolixo,aproteçãoànatureza.
Neste início de século, Joinville tem aoportunidadedeassumirumpapeldepioneirismo no Brasil: poder público,sociedadecivile iniciativaprivadaatu-andojuntosparamelhoraraqualidadedevidaeaconvivênciaharmônicacomomeioambiente.Emresumo,podeserumacidadesaudávelesustentável.Nãoéissooquetodosqueremos?
O Viva Cidade
Em 2008, a prefeitura lançou uma novainiciativanestesentido.ÉoprojetoViva Cidade.ComrecursosdoBancoIntera-mericanodeDesenvolvimento(BID),teveinícioumasériedeaçõesparaenfrentarosmaioresproblemasambientaisdeJoinville.Alémdediversasobrasdemelhoriaam-biental,oprojetotemumgrandediferen-cial:oplanejamentodelongoprazo.
Aideiaétraçarobjetivosdeintervençõesemelhorias emvárias áreas, para queomunicípioassumacompromissosindepen-dentementedaadministração,planejandosuasaçõesecaptandorecursoscommaisfacilidade.Todoesseprocessonãoselimi-taaopoderpúblico.OsplanejamentosdoViva Cidadesãofeitoscomparticipação
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a huma-nidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interde-pendente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança.CArTADATErrA,1992
I. Apresentação
Foto: Pórtico Geovah Amarante.
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popular em audiências públicas onde asociedadedebateedecidesuaspriorida-desparaopresenteeofuturo.Masparaenvolvertodaacidadeemtornodeumanovaformadeolharoespaçopúblico,asrelaçõessociaiseambientais,éprecisoin-vestirnos saberesenasexperiênciasdequemjáfaz,reforçandoaçõesbem-sucedi-daseincentivandonovasideiaseiniciativas.
PorissoumadasprincipaisestratégiasdoprojetoViva CidadeéoPlano de Edu-cação Ambiental (PEA).
Bem-vindo ao PEA
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
ArTIGO1ºDAPOLÍTICANACIONALDEEDuCAçãO
AMBIENTAL,LEI9.795,DE1999
OPlanodeEducaçãoAmbientaldeJoinvil-le(PEA)éumaferramentaparaorientareducadores, líderescomunitários,agentesdoserviçopúblicoequalquerpessoaquepretenda ser um“multiplicador” do co-nhecimento,paraquepromovamaçõesdeconscientizaçãodoscidadãospelamelho-riadaqualidadedevida.
Além de incentivar campanhas de di-vulgação emobilização pública, o PEApropõeaintegraçãoentreosprojetosdeeducaçãoambientalconduzidospelaprefeituraeaqueles lideradospelose-torprivadoepelasorganizaçõesdaso-ciedadecivil.
Estapublicaçãofazpartedeumconjun-todemateriaiselaboradosparaauxiliaraimplementaçãodoPEA.Podeseruti-lizadadeformacomplementaraovídeo Joinville, cidade saudável – Saneamento básico para uma vida melhor, como ins-trumentoeducativoparaaformaçãodediversos públicos e como orientaçãoparaprojetosambientais.
AquivocêencontraaslinhasgeraisdoPEA,informaçõesessenciaissobreasi-tuação ambiental domunicípio,osde-safiosaenfrentar,oque jávemsendofeito e dicas para elaborar projetos econstruir parcerias em busca de umbem comum: a melhoria da qualidadedevidadeJoinville.APA Serra Dona Francisca,Vale do Rio Seco - vista panorâmica de remanescentes de Mata Atlântica.
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SerradoMardeumlado,SerraGeraldooutro.Doaltodasmontanhas,riosque descem generosos para banharplanaltoeplanícies,desaguandonaes-petacular Baía da Babitonga, onde seencontram com o mar, cercados porum amplo manguezal. Ao longo deseus1.135,05km2,Joinvilleaindacontacomextraordináriosrecursosnaturais,mesmotendosetransformado,aolon-godahistória,nomunicípiomaisindus-trializadodeSantaCatarina.
Há cerca de 5.420 anos já havia gru-poshumanoshabitandoaregião.Essesgrupos pré-historicos eram forma-dosporpescadores, coletorese caça-dores, espalhados por todo o litoralnorte-catarinense. Eram as sociedadesconhecidaspelos sambaquis–grandesmontesdeconchasdemoluscoseou-
tros restos de alimentos e materiais,acumuladosao longodosséculosque,sofrendoaaçãodotempo,sepetrifica-ram.Atécercade1.110anosatrás,ossambaquianosdeixaramsuasmarcasnaárea, incluindo instrumentos de traba-lho, flechase lanças feitasdeossosdeanimais e esculturas ritualísticas (zoó-litos).Essesvestígios,analisadosporar-queólogos,dãoadimensãodoiníciodaocupaçãodesseterritório.
Mais tarde viriam os indígenas carijóse, posteriormente, povos da tradiçãoTaquara-Itararé. Também esses mora-dores se fixaram ali pela facilidade deexplorar os recursos providos pelosrios,manguezaisebaía.
Noperíodocolonial,asincursõespor-tuguesasàregiãonãoforamsuficientes
paraestabeleceraliqualquerpovoado.Imigrantes europeus só se instalariamno território em1851, coma implan-tação da Colônia Dona Francisca. Obatismo foi emhomenagemà filhadoimperadorD. Pedro I.Dona Franciscaherdou aquelas terras como dote aose casar comopríncipe François Fer-dinand Phillipe LouisMarie, de Joinvil-le–aindanãoanossa,masumacidadesituada na França, próxima a Paris. Onomedefinitivodonovomunicípioca-tarinense,emhonraàsorigensdoprín-cipe,veioem1852.Joinvilleprosperourapidamente,eem26anoshaviaatingi-doumapopulaçãode12milhabitantes.
Inicialmenteaeconomialocaltinhaporbase a erva-mate, extraída no planal-to, e amadeira, além da produção decouro,louça,sapatos,móveisecigarros.
II. Muito prazer, Joinville
Na esquina do sol e da chuva,na esquina das cores,brota uma cidade:a Cidade das Flores
LuIzCArLOSAMOrIM–FESTADASCOrES
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AindanofinaldoséculoXIXsurgiramas primeiras indústrias metalúrgicas etêxteis–vocaçãoreforçadaapósaSe-gundaGuerraMundial,quandoJoinvillese transformou em um dos principaispolosindustriaisdopaís.
Cidade dos manguezais
Você pode escolher como chamá-la:“Manchester Catarinense”, por con-tada importânciade sua indústria,ou“Cidade das Flores”, por suas belezasnaturais. Mas justo mesmo seria tor-nar-se conhecida como “Cidade das
Florestas”,umavezqueamaiorpartede seu território preserva vegetaçãonatural. Ou“Cidade dos Manguezais”,poisfoisobreesteecossistemaqueseconstruiuboapartedeJoinville,eaindarestamdele36km²,oquecorrespon-dea75%dosmanguezaisdetodaSantaCatarina.
Vista panorâmica da cidade, cortada pelo Rio Cachoeira.
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O manguezal é um ecossistema queaindasofrepreconceito.Suamáfamaéinjustificável. Paraos antigos, as terraslodosase vegetação irregulardavamaimpressãodesujeiraeperigo.
Nadamaisdistantedarealidade:oman-guezaléumespaçodetransiçãoentreosambientesmarinhoeterrestre,áreaprotegidaericaemnutrientes,berçárioeabrigodediversasespéciesdeanimaisessenciais à cadeia alimentar marinha.reconhecero seuvalorepreservá-loéumavançonacompreensãodasrela-çõesambientais.
Joinverde
EmtodaSantaCatarina,restamapenas29,14%deflorestasprimáriasesecun-dárias.OmaiorremanescentedeMataAtlântica no estado está no norte-ca-tarinense.
Apenas em Joinville, entre as serras eooceano,estendem-se707km²deflo-restas–dasmontanasealtomontanas(típicas das grandes altitudes) às sub-montanas (nosmorros e nas encostasdaserra)edasterrasbaixas(naplanície).
A maior parte classificada como Flo-restaOmbrófilaDensa,àqualsesegueuma pequena faixa de transição paraFlorestaOmbrófilaMista. Em seus vá-
Por água abaixo
Verdadeirostermômetrosdasaúdeambientaldaregião,ostrêsprincipaisriosdeJoinvillesofremcomapoluição:
•OPiraí,quecontribuiparaoabastecimentopúblicocomáguapotáveleparaamanutençãodarizicultura,recebeemseusdoisúltimosterçosodespejodeesgotodomésticosemtratamentoedeagrotóxicosefertilizantesquímicosutilizadosnaagricultura.Asub-baciadorioÁguasVermelhas,umdeseusafluentes,éamaispoluída.
•OCubatão,quenascenaregiãodopontoculminantedomunicípio–naSerraQueimada–éresponsávelpelamaiorpartedaáguaconsumidapelosjoinvilenses.Emseucursosuperiorapresentaboaqualidadedeágua,masnoúltimoterço,naalturadasub-baciadoriodoBraço,começaareceberdespejosdoDistritoIndustrialdeJoinvilleetambémesgotoresidencialsemtratamento.
• OCachoeira faz todo o seu percurso dentro da área urbana do município:nascenobairroCostaeSilvaepercorreumaregiãobastanteplana,sendoinfluen-ciadopelasmarés.Justamenteporestartodonacidade,eleéomaisafetadopelapoluição,tantoindustrialquantoresidencial.
riosestágiosdeconservação,aáreadeflorestacobrecercade62%doterritó-riomunicipal.Noentanto, o desmata-mentoéumaameaçaconcreta.
Ousoindiscriminadodasflorestasco-locaemriscodeextinçãoespéciesve-getaisdegrandeimportânciaecológica,comoaaraucária(Araucaria angustifólia),aimbuia(Ocotea porosa),opalmito(Eu-terpe edulis),osassafrás(Ocotea odorífe-ra)eoxaxim(Dicksonia sellowiana).
Adiversidadeda fauna–especialmen-te ricadevido à variedadedeecossis-
temas existentes na região – tambémvemsendoatingidapelapressãosobreasáreasnaturais.
Além do prejuízo à biodiversidade, aderrubada das florestas afeta a saúdedosrios,aumentaoriscodeerosãoedeslizamentosdeterraealongoprazopodedesregularatéoclimadeJoinville.
Tambéméapreservaçãodoentornoverdequeasseguraaáguautilizadape-losjoinvilenses.Osrecursoshídricosdacidadeprovêmprincipalmentededuasbacias:adorioPiraíeadorioCubatão.
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Tesouros da Babitonga
Antigamente, a gente contava o resultado da pesca do camarão em quilos: pesquei 20, 30 quilos. Hoje, a contagem se limita às dúzias.
HELIASBArrOSCOrrEA,
PrESIDENTEDAASSOCIAçãODOS
MArICuLTOrESDABABITONGA1
Todos os caminhos das águas deJoinville levam à Baía da Babiton-ga, que em seus 160 km2 e nosmangues que a circundam con-centra uma biodiversidade ad-mirável. Infelizmente, cada vez mais pressionada pelas atividades humanas.VejaalgunshabitantesilustresdaBabitonga:
•Personagem-símbolodosmanguezaisbrasileiros,ocaranguejo-uçá(Uci-des cordatus)estáameaçadodeextinçãopelacapturaexcessiva.
•Oboto-cinza (Sotalia guianensis) e a toninha (Pontoporia blainvillei) sãoduasespéciesdegolfinhoquesereproduzem,sealimentamecriamfilhotesnabaía.
•Omero(Epinephelos itajara)éumpeixeespetacular,quepodepesaraté400quilos,masqueporsuacondutalentaedócilépresafácildospescado-res,razãopelaqualestáquaseextinto.
1 “Baía de riquezas”, reportagem de Eunice Venturi, 22 de maio de 2007, em www.oeco.com.br
Alémdos rios eda baía, as águas sefazem presentes no cotidiano dosmoradoresna formadechuvas.Mui-
pluviométrico também resulta emtranstornos e prejuízo. Devido aorelevo plano cercado por planalto eserras,apopulaçãosofrecominunda-ções frequentes, praticamente desdeafundaçãodacidade.
Commaisde150anoseultrapassandoos500milhabitantes,aJoinvilledehojeé resultado de um histórico de inter-vençõeshumanassobreoambientena-tural.Édoequilíbrio(oudesequilíbrio)entreessesfatoresqueseescreveráofuturodenossacidade.
O universo ao seu redor...
Joinville tem todos os atributos na-turais para propiciar a seus cidadãosumaexcelentequalidadedevida.Estáaoalcancedetodojoinvilenseapossi-bilidadedezelarporessepatrimônio.Mas, para isso, é preciso conhecer oespaço em que vivemos e os efeitosque nossas atitudes cotidianas geramsobreele.
Nasuacasa,noseubairro,nasrelaçõesque constrói diariamente nos níveispessoal e profissional... todo cidadãopode ter em mente uma pergunta:Comoeucontribuoparafazerdacida-deumambientesaudável?
taschuvas.Seporumladoissosigni-ficamais uma fonte promissora parao abastecimento de água, o excesso
Estuário do Rio Cachoeira, desaguando na Baía da Babitonga.
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São estas as cinco áreas do Viva Cidade:2
1 ControledeInundações
2 ÁguaeEsgoto
3 TratamentoeDestinaçãodoLixo
4 PreservaçãoAmbiental
5 EducaçãoAmbientaleMobilizaçãoPopular
Comoelastêmrelaçãodiretaumacoma outra, enfrentar um desafio ajuda aenfrentartodososoutros.
Eenfrentartodoselesédarumpassodecisivoemdireçãoaumavidamelhor.Vamoslá?
Projeto Viva Cidade: uma visão planejada e participativa
Planejada porque se comprometecomo longoprazo,nohorizontedaspróximasdécadas,paraalémdascon-tingências político-eleitorais ou dosnomes responsáveis pela atual admi-nistração. Para cada área prioritária,elabora-se um plano específico deolhonofuturodacidade,escalonandoações, prevendo resultados, buscandoparceriascomprazosestabelecidos.
Participativaporqueoplanejamentonãotemdonoexclusivo:trata-sedeumprocessoabertoàparticipaçãopopularde todosos agentes sociais interessa-
dosemcontribuir.Audiênciaspúblicas,reuniões,debates,parceriaseprojetosdescentralizados são estratégias indis-pensáveisparaenvolvertodaasocieda-denaresponsabilizaçãopelasmelhoriasambientaisnecessárias.
Neste capítulo, você conhecemelhorascincoáreasestratégicasdoProjeto
2 Três dessas áreas – Controle de Inundações, Água e Esgoto e Tratamento e Destinação do Lixo – fazem parte do Plano Municipal de Saneamento Básico.
III. Cinco grandes desafios
Viva Cidadeeéconvidadoarefletirsobre como intervir, no seu entorno,para contribuir com a qualidade devidanomunicípio.
Da informação à participação, da pes-quisaaoengajamentopolítico,damobi-lizaçãopopularaoensino...oquevocêpodefazer?
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.CONSTITuIçãOFEDErAL,ArTIGO225
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DESAfIO 1: Controle de Inundações
As inundações ribeirinhas, ou cheias,sãoumafasedociclonaturaldaágua.É quando ocorre o transbordamentodo leitonaturaldeumcorpohídrico(rio ou lago), provocado geralmentepela ocorrência de chuvas intensas econtínuas.
As inundações costumam trazermaisbenefícios do que prejuízos para osseresvivos.realimentamosecossiste-mase“fertilizam”ossolosdasvárzeas,tornando-osagricultáveis.
Nascidades,noentanto,ascheiassãomais frequentes e mais prejudiciais.Cobertoporasfaltoeconstruções,osolourbanoéimpermeável,oquere-duzaáreadeinfiltraçãodaságuas.
Odesmatamentoacabacomomeca-nismonaturalde“filtragem”daságuasdachuva,causandodeslizamentoseoassoreamentodosrios.Olançamentoderesíduosnosriosagravaaindamaisestequadro.
A primeira grande inundação registrada em Joinville aconteceu em 1859, oito anos após a fundação da cidade.
Detodosostiposdedesastresnaturais,as inundações sãoomais grave, tantoemperdaseconômicasquantoemvíti-masfatais.Easagressõesaomeioam-biente vêm tornando os desastres dachuva cada vezmais frequentes – emJoinville,emSantaCatarinaeemtodooBrasil.
Principalmente no verão, época daschuvasmaisfortes,apopulaçãodeJoin-villeconvivecomseverasinundações.
Aenchentede9defevereirode1995causou prejuízos superiores a 46 mi-lhõesdereais,matoutrêspessoas,dei-xou15mildesalojadas,5.725desabriga-dase15feridas.Cincomilcasasforamatingidas.
Dá para conviver melhor com as enchentes?
umadasaçõesdoprojetoViva Cida-deéaelaboraçãodoPlanoDiretordeDrenagemurbanadeJoinville(PDDu),feitacombasenabaciahidrográficadorioCachoeira,quebanhaaáreaurbanadomunicípio.
Odocumentolevaemcontaosresul-tados de uma série de audiências pú-blicas. Nesses encontros, promovidospelaPrefeitura,moradoresdecadasub-
baciatêmaoportunidadedediscutiramelhor formade executar açõesparareduzirosimpactosdasinundaçõesemJoinville, criando condições para umagestãosustentáveldadrenagemurbana.OPDDumiraomédioeolongopra-zos,prevendoaçõesparaaté25anos,enquanto obras-piloto enfrentam osproblemasdedrenagemnaregiãoCen-tral,ondeascheiasdorioMorroAltocausamgrandestranstornosaosmora-doreseaotrânsitodacidade.
As obras de drenagem, desassorea-mento, alargamento da calha do rio ereconstrução de pontes são comple-mentadas commelhorias viárias: pavi-mentaçãodaruaTimbó(atéaCamposSalles)eimplantaçãodeumbinário(nasruasTimbóeMaxColin)paramelhorarointensotráfegoquecirculapelocen-tro, no sentido leste-oeste.No bairroMorro do Meio, doze ruas por ondepassam linhas de ônibus recebem pa-vimentação e microdrenagem (tubula-çõesparacoletadeáguadachuva).
Sãoexemplosdeinvestimentoscomple-mentares–ocontroledeinundaçõeseamobilidade urbana – para um resul-tadocomum:amelhoriadaqualidadeambientaldevidaurbana.Melhoriaquepassa a ser vivenciada pela população,equeporissomesmonãodevepararpor aí. Os moradores de cada região
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têmaresponsabilidadedezelarpelama-nutençãodosbenefíciosadquiridos,edecobrardopoderpúblicoocumprimentodasmetasdefinidasnoPDDu.
JáoPlanodeMonitoramentodaQuan-tidade da Água permite um estudomais detalhado da incidência de chuvasnacidadeedasvazõesdosrios,pormeiodeonze estações (meteorológicas e hi-drometereológicas) distribuídas nas ba-ciasdosriosCubatão,CachoeiraePiraí.
O que pode ser feito?
Na área do controle de inundações,iniciativasdeEducaçãoAmbiental–naescola (formal)ouemqualqueroutroespaço social (não-formal), para diver-sos públicos – podem se inspirar poralgumasdessasideiaseações:
• Estudar o ciclo natural das águas ecompreender seu funcionamentoemJoinvilleenobairroondevivem;
• Identificarsituaçõesdeameaçaàsaú-de dos rios: desmatamento, despejode esgoto industrial ou doméstico,despejoderesíduosagrícolasetc.;
• Identificarsituaçõesderiscoparaosmoradores que vivem próximos aáreas inundáveis:deslizamentos,do-enças ligadasà faltadesaneamento,carênciasdeserviçospúblicos;
• realizar campanhas informativassobre a importância dos recursoshídricos e os fatores que agravaminundações;
• realizarcampanhasinformativasso-bre a inter-relação entre qualidadedevida,saúdepúblicaerecursoshí-dricos;
• realizar campanhas de mobilizaçãopara mudar atitudes em relação a:desmatamento, despejo de resíduosnosrios,despejodelixonasruasetc.;
• realizar campanhas de mobilizaçãopara cobrar do poder público oatendimento aosdireitos à saúdeeaummeioambientesaudável;
• Acompanhar o PDDu e cobrar ocumprimentodeseuscompromissos;
• Acompanhar os planejamentos am-bientais de Joinville, participar dasdiscussões para definir prioridades,critérioseprazos,ecobrarocum-primentodeseuscompromissos.
Área inundada no bairro Nova Brasília, margens do Rio Águas Vermelhas.
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DESAfIO 2: Água e EsgotoOsaneamentobásicoéumdosprinci-pais problemas ambientais e de saúdepúblicanoBrasil.EmJoinvillenãoédi-ferente.
Arededecoletaedetratamentodees-gotodomésticoatendeaapenas16,6%dapopulação.Todososdias,cercade61milhõesdelitrosdeesgotonãotratadosãodespejadosnoscórregoseriosdacidade.
Apoluiçãodaáguaéumatragédiaporsisó.Aáguaéaprincipalfontedevidadoplaneta,semaqualabiosferasequerseria possível. Fator essencial para odesenvolvimento humano–mantendonossocorpo,beneficiandonossascasas,movendo nossas indústrias e gerandoenergia. E pode se extinguir, como jáaconteceueaconteceemváriasregiõesdaTerra.AtémesmoJoinville,quetemrecursos hídricos abundantes, correesseriscoalongoprazo,senãocuidarde seusmananciais.umadas causas éo consumo:o crescimentodademan-daporáguapotávelesbarranoslimitesnaturaisderioselençóissubterrâneos.
O consumo de água per capita deJoinville (200 litros por dia) é maiordo que a média nacional (150 litros
por dia) e muito maior que o valorconsideradoidealpelaOrganizaçãoMun-dialdaSaúde(50litrospordia).Adegra-daçãodas áreasnaturais–comdesma-tamentoedestruiçãodasmatas ciliares–tambémestáassociadaàreduçãodosmananciais,poisextinguefontesdeáguaecausaassoreamentodosrios,diminuindosuavazão.Paracompletar,oesgotodo-mésticoeindustrialeosresíduosquími-cosagrícolaslançadosnaságuasinviabili-zamsuautilizaçãopelossereshumanos.
Paraqueaáguachegueàpopulação,pre-cisapassarpelasestaçõesdetratamento,construídaspelopoderpúblico.Esteser-viçoécobradodetodaasociedadepor
meio dos impostos e contas de água eesgoto.Masomaiorcustofinanceiropelapoluição quem paga é a área da saúde.EstudosdaOrganizaçãoMundialdaSaú-de(OMS)apontamque,paracadadólarinvestidoemcoletaetratamentodees-goto,obtém-seumaeconomiapotencialde4a5dólaresnosgastoscomsaúdepública.
Isto porque uma série de doenças temrelaçãodiretacomaausênciadeáguaeesgoto tratados:poliomielite,hepatiteA,disenteria amebiana, diarreias e disente-riasviraisebacterianas,febretifoideepa-ratifoide,cóleraeesquistossomose,entreoutras.
Estação de Tratamento de Água (ETA) do Piraí.
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Dá para sanear nossas águas?
umdoscomponentesdoPlanoMuni-cipaldeSaneamentoBásicoé“ÁguaeEsgoto”.Sãoprojetosparaasdiversassub-baciasdacidade,paraestruturareoperacionalizar serviços de abasteci-mentodeáguaecoletaetratamentodeesgoto.Parachegar àuniversaliza-çãodoatendimento,hámuitotrabalhopelafrente.
E o poder público tem mais chancede ser bem-sucedido nessa emprei-tada secontarcomaparticipaçãodasociedadeemtodasasetapasdopla-nejamento:dasdiscussõessobreprio-ridades,critériosedefiniçõesdeobrase cronogramas à gestão do sistema,passando pelo trabalho constante demanutençãodosserviçosprestadosecobrançadasaçõesprevistas.
Além do saneamento básico em si, apreservação ambiental também trazbenefíciosparaasituaçãodaáguaedoesgotoemJoinville.
ComoPlanodeManejodaAPASerraDonaFrancisca(verp.19),ogovernopretendepreservarasbaciashidrográ-ficasdosprincipaismananciaisdeáguadomunicípio,osriosCubatãoePiraí,tambémcomparticipaçãopopular.
PormeiodoprojetoViva Cidadeede outros investimentos, a Prefeituravemrealizandoobrasdesaneamento.
Elas incluem a coleta do esgoto quedesaguavanosbairrosVilaNovaeSa-guaçu;aimplantaçãoderedecoletoranosbairrosJardimParaíso, JardimSo-fia,VilaCubatão,Pirabeiraba,CentroeMorrodoMeio;eduasnovasestaçõesdetratamento,atendendoamaisde50milhabitantes.
O que pode ser feito?
Projetos de educação ambiental emobilização popular podem abordaros diversos aspectos relacionados aosaneamentobásico: recursoshídricos,consumoconsciente, sistemasde tra-tamentoepreservaçãoambiental.
Algumas ideias e ações para inspirarsuaprática:
•Estudarociclonaturaldaságuase compreender seu funciona-mento em Joinville e no bairroondevivem;
•realizarcampanhasinformativassobre a importância dos recur-soshídricoseoconsumocons-ciente;
•realizarcampanhasinformativassobreainter-relaçãoentrequali-dadedevida,saúdepúblicaere-cursoshídricos;
•realizarcampanhasinformativassobre técnicas de reaproveita-mentodaáguadachuva,sistemasmais adequadosdedisposiçãoetratamentodoesgotodomésticoeindustrialereúsodaágua;
•realizarcampanhasdemobiliza-çãoparamudaratitudesemrela-çãoa:desmatamento,despejodeesgotonosrios,despejode lixonasruasetc.;
• realizar campanhas de mobili-zaçãoparacobrardopoderpú-blicooatendimentoaosdireitosà saúde e a um meio ambientesaudável;
•Acompanhar o Plano Municipalde SaneamentoBásico /Água eEsgotoecobrarocumprimentodeseuscompromissos;
• Acompanhar os planejamentosambientais de Joinville, partici-par das discussões para definirprioridades,critérioseprazos,ecobrar o cumprimento de seuscompromissos.
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DESAfIO 3: Tratamento e Destinação do Lixo
Olixoéumreflexodecomovivemos.A expansãodeummodelode socie-dadebaseadonoconsumismoenoin-dividualismo–consolidadonoúltimoséculoetendocomoprincipalinfluên-ciaaculturanorte-americana–tornouo lixo um problema de proporçõesglobais.
Acrescenteproduçãode lixoéenca-beçada,nãoporacaso,pelaseconomiasmais desenvolvidas do mundo, comoEstadosunidos,AlemanhaeJapão.Ere-velaumaculturaemqueodesperdícioé desejável: produtos descartáveis sãoimportantes para manter aquecido osistemaeconômico.
Olixopoluiaatmosfera,aoemitirgasesqueagravamoefeitoestufa,contaminaos recursos hídricos e o solo atravésdo chorume (líquido que escorre dolixoorgânico)eatraianimaisvetoresdedoenças,comoratos,baratas,moscaseoutros.
No passado, os governos não consi-deravam o tratamento adequado dolixoumaprioridade.Comotempo,eaconstataçãodosproblemasambientais
decorrentes da falta de controle doslixões,opoderpúblicopassouainves-tir no tratamento do lixo em aterrossanitários.
Mais recentemente, o gerenciamentodo lixodeuumpasso adiante, preocu-pado em diminuir a produção dos re-síduos:gerarmenos lixoereutilizarosmateriais. Desde 2003, a cidade contacomcoletaseletivadelixo.
um dos principais problemas relacio-nadosaolixonomunicípioéodespejoirregular de entulhos de obras, pneus,móveisetc.emterrenosbaldiosemar-gensderio.
Dá para tratar melhor do lixo?
umdoscomponentesdoPlanoMunici-paldeSaneamentoBásicoéotratamen-toderesíduossólidos. Elaboradopela
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Prefeitura,oplanejamentoprevêmelho-rias no tratamento dos resíduos paraumhorizontedeaté20anos,incluindoocuidadodiferenciadoparacadatipodelixoeinvestimentosnamelhoriadaqua-lidadedevidadaspessoasquesededi-camaatividadesdecoletaereciclagem.
O aterro sanitário de Joinville foi am-pliado, tendo sua vida útil prolongadaem18anos.
Asaçõesdopoderpúblicocontamcoma sinergia de atividades de educaçãoambiental por parte da sociedade, emtornodosseguintesfocos:conceitodos3rs(reduzir,reutilizarereciclar),sepa-raçãodolixo,consumoconsciente,co-leta seletiva, compostagem, agriculturaurbanaeescolar,gerenciamentodolixonaescola(pelosestudantesefuncioná-rios) e nas empresas (pelos funcioná-rioseagentesambientais).
O que você pode fazer?
Nossas atitudes em relação ao con-sumo e ao consequente descarte deresíduospodemsermodificadas.Entreascriançasessaconscientizaçãojáestáocorrendo:75escolas/CEIsmunicipaisrealizamprojetossobrelixo!
Açõesdeeducaçãoambientalemobi-lizaçãopopularpodemseinspiraremalgumasdessaspropostas:
•Individualmente,verificaraquan-tidadede resíduosque sedeixaparatrásemumdia,umasemana,ummês.Eemfamília,quantosedescarta?Enobairro?Serápos-sívelproduzirmenos lixoerea-proveitarmateriais?
• Identificar situações de desti-nação irregular de resíduos nobairro;
•realizarcampanhasinformativassobreconsumoconsciente,sepa-raçãode lixo,os“3rs” e coletaseletiva;
•realizarcampanhasdemobiliza-çãoparamudar atitudesemre-lação ao consumismo excessivoe aodespejode lixonas ruas eterrenosbaldios.
SXC|renatoCardoso
Coletores para lixos diferenciados destinados a áreas de grande circulação de pessoas.
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DESAfIO 4: Preservação AmbientalAqualidadedevidadequalquermuni-cípiodependedosrecursosnaturaisdeseuterritórioeentorno.Principalmen-tedaágua.Ascivilizaçõessempresede-senvolveramàsmargensdegenerososrecursos hídricos. uma dasmais anti-gasdequesetemregistro,aMesopo-tâmia(atualIraque),floresceuentreosriosTigreeEufrates.Mesopotâmia,emgrego,querdizerjustamenteisso:meso(entre)potamo(rio),entrerios.
Da mesma forma que se constroemgraçasaosrecursosnaturais,civilizaçõesdesaparecemquandoadegradaçãoam-biental extingue esses recursos.Mas oserhumanocustouaaprenderessalição.
Até o século XX, e emmuitos luga-res ainda hoje, o uso predatório dosrecursos naturais esteve relacionadocom uma visão de mundo que opõesociedade à natureza. Segundo estaperspectiva, os seres humanos subju-gamanatureza,acreditandoserpossí-veldominá-laatravésdatécnica.Ana-turezaexistiriaparaservirohomemeaodesenvolvimentoeconômico. Masosproblemasambientaissetornaramtão graves e frequentes que a socie-dade começou a se mobilizar, crian-
do uma crescente consciência globalde conservação do meio ambiente.Pressionados, os Estados começaramamudarapolíticadegestãodomeioambiente, sobretudo através do esta-belecimento de novas leis e regula-
mentosvoltadosàproteçãoambiental.NoBrasil,oprincipalmarconestesen-tidoéoSistemaNacionaldeunidadesde Conservação (SNuC), regulamen-tadopor lei federal (nº9.985)emju-lhode2000.OSNuCdefineasregras
Exposição e Feira de Anthurium, Chácara Holz.
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gerais de funcionamento de todas asunidadesdeConservaçãodopaís.
As chamadas uCs são áreas em quea prioridade é garantir a preservaçãodosrecursosnaturais3.Podemsermais
restritivas, proibindo qualquer tipo depresença humana, como as EstaçõesEcológicas. Ou mais flexíveis, permi-tindo atividades humanas quenão co-loquememriscoasáreasverdeseosmananciais,casodasÁreasdeProteçãoAmbiental(APA).
Joinville conta com oito unidades deconservação:
•Parque Ecológico Prefeito rolfColin;
•ParqueMunicipaldaIlhadoMor-rodoAmaral;
•Estação Estadual Ecológica doBracinho;
•ParqueMunicipalMorrodoFinder,•ÁreaderelevanteInteresseEco-lógicodoMorroBoaVista;
•reservaParticulardoPatrimônioNaturaldoCaetezal;
•Parque Natural Municipal daCaieirae
•APASerraDonaFrancisca.
Comcercade500km²,aAPAfoicria-daem1997comoobjetivoprincipaldeprotegerosrecursoshídricosqueabas-tecem Joinville. LocalizadanasencostasdaSerradoMarenoPlanaltoOcidental,oestedomunicípio,envolveosmanan-ciaisdosriosCubatãoePiraí.Alémdeprotegeranatureza,incentivaatividadessustentáveis, como o turismo rural, omanejoflorestaleaagriculturaorgânica.
Dá para conciliar a cidade com a natureza?
Para cumprir sua missão de protegerosrecursosnaturaise incentivarativi-dadessustentáveis,aÁreadeProteçãoAmbiental(APA)precisaserbemgeri-da.Para issocontacomumConselhoGestor, constituído por representan-tes dos órgãos públicos, de organiza-çõesdasociedadeciviledapopulaçãoresidente.
AsAçõesdoConselhoGestoreasre-gras de uso dos recursos naturais daAPA são, por sua vez, orientadas porumPlanodeManejo.
A elaboração do Plano deManejo daAPA Serra Dona Francisca, parte doprojeto Viva Cidade, conta com aparticipação da população, que devediscutiramelhor formadeserelacio-nar com o ambiente ao seu redor. Ecomoessarelaçãonãoéisentadecon-flitos,umadasaçõesmaisimportantesdoPlanoéaEducaçãoAmbiental.
Cominformaçãoecapacitação,osmo-radoressãocapazesdeenvolver-seemprojetos de educação ambiental rela-cionadoscomconservaçãoda faunaedaflora,damataciliar,turismosusten-táveleutilizaçãoracionaldaágua,entremuitosoutros.
3 Informe-se sobre as UCs no site - www.planato.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm
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Sebemgerida,umauCdeusosusten-táveltraduz-seembenefíciosparaana-tureza e para a qualidadede vida dos
moradores.EécomesteobjetivoquesepretendepromoveragestãodaAPASerraDonaFrancisca.
O que você pode fazer?
TodososmoradoresdeJoinville,especial-menteaquelesdoentornodaAPASerraDonaFrancisca,estãoconvidadosapar-ticipardaelaboraçãodoPlanodeManejo.Em especial pessoas e instituições jáenvolvidasdealgumaformacomaçõese projetos de preservação ambiental,educaçãoemobilizaçãocomunitária.Al-gumas ideiaseaçõespodemfortaleceresseprocesso:
• realizar pesquisas e trabalhoseducativos para conhecer a si-tuação ambiental da APA e asdiversas interaçõesdoambientenaturalcomatividadeshumanas;
•realizarcampanhasinformativassobreaimportânciadoPlanodeManejo e levantar as demandascomunitárias para uma boa ges-tãodaAPA;
• Participar das reuniões e audi-ências de definição do Plano deManejo;
•Apoiarrepresentantesdacomu-nidadeparaumaVaganoConse-lhoGestor,edepoisacompanharseutrabalho;
•Fiscalizarecobrarafielexecuçãodo Plano de Manejo elaboradocoletivamente.
Ipê-amarelo florido, maravilha da Mata Atlântica.
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DESAfIO 5: Educação Ambiental e Mobilização Popular
Este eixo é tão importante que estápresenteemtodososoutros.Sensibi-lizar e conscientizar a população sãoos primeiros passos para fazer dosmoradores de Joinville verdadeirosagentes em defesa da sustentabilidadeambiental.
Comunidade bem informada entendeporqueéprecisosemobilizaretentadescobrir como fazê-lo. Comunidademobilizadacomeçaafazeradiferença.
Além das dicas de“como fazer” noscapítulos anteriores, esta publicaçãooferece a você – disseminador de in-formaçõeseformadordeoutrosdisse-minadores–umguiadecomoelaborarprojetosdeEducaçãoAmbiental.
Elevemse juntaraumasériedepro-jetos e parcerias bem-sucedidas – dogoverno,dasociedadecivileda inicia-tivaprivada–voltadasparaamelhoriadaqualidadedevidanomunicípio.umadasiniciativasdoprojetoViva CidadeécriarealimentarumBancodeDadoscom informações sobre pessoas, insti-tuiçõeseprojetosemdiferentesáreas
ligadasàeducação,conservaçãoesus-tentabilidade.
EsteBancodeDadospropiciarácondi-çõesparaatrocadeinformaçõesentreexperiências em curso e experiênciasbem-sucedidasquejátenhamsidocon-cluídas,quepodemtornar-sereferênciaparaaelaboraçãodeaçõessemelhantesemoutrascondiçõessocioambientais.
Poroutro lado,experiênciasemanda-mentoouplanejamento,equemostremgrandepotencialdetransformação,podem se beneficiar doBanco deDados para divulgar seus resulta-dosparciaisouintençõesdemodoaconseguircolaborações.
O Banco de Dados também faci-litaomapeamentodas ações rea-lizadas no município por eixo te-mático, possibilitando identificar aconcentraçãooufaltadediscussãoe atividadesemdeterminadoeixotemático.
AssimosesforçosdesistematizaçãodasatividadesdeEducaçãoAmbien-talnomunicípioficamconsolidados,dando maior visibilidade sobre oqueocorre,ocorreuouestásendoplanejadonosistemaformaldeensi-noenaeducaçãonão-formal.
Informe-senositedaPrefeituraMunici-paldeJoinville,noíconeViva Cidade,sobrecomoacessaroBancodeDados:www.joinville.sc.gov.br.
Inspiradoporesta cartilha, pelo vídeoJoinville, cidade saudável – Saneamento básico para uma vida melhorepeloguiapara elaboração de projetos a seguir,vocêestárecrutadoasermaisummul-tiplicadordeinformaçõesecapacitadordenovosdefensoresdomeioambienteedaqualidadedevidaemJoinville.
Cartaz para a divulgação das ações do Projeto Viva Cidade.
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Compartilheseusconhecimentoseex-periênciascomoutraspessoas!
Quem pode agir pelo meio ambiente?
Diversas pessoas podem liderar pro-jetosdeEducaçãoAmbientalemJoin-ville.Algumas atuam em áreas estra-tégicas capazes de disseminar essesconhecimentos e engajar diferentespúblicos. Outras podem querer sim-plesmenteresolverproblemasespecí-ficosdeondemoram.
O ambiente não tem fronteiras: todaaçãoébem-vindapelamelhoriadaqua-lidadedevida.
Emesmo iniciativas pequenas e locaispodemensinarmuito à comunidadeeinspirar novas parcerias.Dopontodevistaestratégico,eisalgunsdosmuitosmultiplicadorespossíveis:
• Diretores,coordenadoreseprofes-soresdeescolaspúblicaseprivadas;
• Educadores e mobilizadores deONGseprojetossociais;
• Educadores e estudantes universi-tários;
• Líderescomunitários;• Estudantes de escolas públicas eprivadas;
• Agentespúblicosdeáreasligadasàsaúde,assistênciasocialemeioam-biente;
• Empresários, líderes sindicais e decooperativas.
Vila de pescadores do Morro do Amaral.
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O roteiro abaixo foi concebido para orientar os interessados na elaboração egestãodeprojetosdeeducaçãoambientalabuscaremfinanciamento.Apresentaoconjuntodeinformaçõesfundamentaisquedevemconstaremqualquerprojeto4.
Comumaideianacabeça,vocêpodecomeçaraagirdesdejá!
Título Deveexpressarainiciativaparaaqualsesolicitaapoio.
Apresentação da entidade ou grupo responsável• Nomee/ousigladaentidade;• Equipe;• Dadoscompletosdainstituição;• Histórico: quando a entidade foi criada e o que se pretendia com a suacriação.Casoaorganizaçãojátenhadesenvolvidoalgumtrabalho,descreverresumidamenteasaçõesquevêmsendorealizadas,ostiposdeprojetos jáexecutadosoupropostoseemquelocalidade.
Contexto • Descreverasprincipaiscaracterís-ticas da região onde se pretenderealizar a intervenção (físicas,his-tóricas, econômicas, socioambien-tais);
• Caracterizar a população local(saúde e educação, transporte,problemasambientaiseeconômi-cos,organizaçõesexistentes);
• Listarasiniciativasjádesenvolvidaspelaentidadeeparceirosnaregião.
Justificativa Na justificativa, procura-se convencerosoutrosda importânciaenecessida-dedarealizaçãodoprojetopararesol-ver determinado problema ambiental.
4 A versão completa deste Roteiro você encontra no PEA.
IV. Projeto Ambiental – Como fazer
Todo projeto nasce do desejo de transformar determinada realidade. É o produto inicial de uma ideia para solucionar uma questão específica. Para ser bem-sucedido, o projeto deve ser bem elaborado. Isso significa conter o maior detalhamento possível das atividades propostas, de forma clara e organizada, para revelar aos interessados o que a instituição pretende fazer, por que deve fazer, e quais as possibilidades reais de obter os resultados esperados.
MANuALPArAELABOrAçãO,ADMINISTrAçãOEAVALIAçãO
DEPrOJETOSSOCIOAMBIENTAISGOVErNODOESTADODESãOPAuLO,2005
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Paraalcançaresteobjetivodeve-se:•Combasenocontextoapresentado, indicarqualaproblemáticaespecíficadoprojeto;
•Apresentarasaçõesemandamentonessaregião;•Explicaraimportânciadarealizaçãodestapropostaemnívelsocioeconômicoambiental;
•Esclarecerasrazõesparaasolicitaçãoderecursosdeterceiros.
ObjetivosGeral -Oquesequeralcançarnaregião,em longoprazo,emrelaçãoàproble-mática apresentada, ultrapassando inclusive o tempo de duração do projeto.Normalmentevinculadoàestratégiaglobaldainstituição.
Específicos-Efeitosdiretosquesepretendealcançarcomasatividades.
Metas-umaoumaisaçõesnecessáriasparaalcançarcertoobjetivoespecífico.Sãosemprequantificáveiserealizáveisemdeterminadoperíododetempo.
Público beneficiárioAquemsedestinaoProjeto.
Metodologia•referenciaisteóricos;• Tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, intervenção ououtras;
• Procedimentos(métodos,técnicaseinstrumentos,recursosetc.)queserãoadotados;
•razãodaescolhadométodoeformacomoseráempregadoparasensibilizaremobilizarascomunidadesenvolvidas.Éaconselhávelpesquisaroutrasmetodo-logiasempregadasemprojetossemelhantes(háváriasdisponíveisnainternet);
•Papeldecadaatornosprocessos.Porexemplo:comoserãocoordenadasegerenciadasasatividades,comoeemquemomentoshaveráaparticipaçãoeenvolvimentodiretodogruposocial,quaisastarefasquecabemàorganiza-çãoeaogruposocial;
• Desdobramentosprevistos/efeitosmultiplicadoresdoprojeto.
Atividades• Cadaatividadedeveserdetalha-dacom:objetivo,públicobenefi-ciário,períododeduração,divul-gação, formato, responsável pelaexecução;
• Cronograma: disposição gráficadasépocasemqueserãorealiza-dasasatividades;
•Produtosqueserãoentreguesao
Foz do Rio Cachoeira, desaguando na Lagoa de Saguaçu.
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longodoprojeto,comopublicações,vídeoserelatórios,localizadosnocrono-grama;
• Atividadesdevemserelacionarcomosobjetivosespecíficosoucomasmetas.
Avaliação•Deveacontecerdeformaconstanteeperiódicadurantetodooprojeto;•Determinarquemfaráaavaliaçãoecomquaiscritérios;•Estabelecerindicadoresdedesempenhoquantitativosequalitativos;• Monitorar os indicadores ao longo do projeto para verificar as etapasintermediáriaserealizarpossíveiscorreçõesderota.
Disseminação dos resultadosDefiniroobjetodedivulgação,osprodutospormeiodosquaisseráfeita,asatividadesesuaabrangênciadepúblico-alvoegeográfica.
ContinuidadeDescrever os desdobramentos previs-tos,apóso fimdoprojeto,ecomosepretendeviabilizá-los.
Apoio institucional• Apresentarinstituiçõesenvolvidasedispostasaparticipardoprojeto;
Obras de saneamento básico do Projeto Viva Cidade.
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fontes de financiamento
É importante consultar se esta instituiçãoouempresadispõedeumroteiroprópriode apresentação de projetos, geralmente,disponibilizadonossites.
• Enviar ao financiador em poten-cial uma carta de apoio de umainstituiçãooumovimentoda so-ciedadecivil.
Orçamento detalhado• resumooucronogramafinancei-rodoprojeto;
• Planilhadeorçamentodetalhandoaomáximopossívelasdespesas/custos envolvidos em cada ativi-dademencionada;
• Apresentarcontrapartidadogrupo.
Referências bancárias
Referências bibliográficasDarão ao financiador uma noção dequanto o autor está inteirado do as-sunto,pelomenosaonívelconceitual/teórico.
AssinaturaAssinaturadoresponsáveldoprojetoedemaisduaspessoasdogrupo/entidade.
Tudo pronto? Agora é enviar e fazer bonito, contribuindo para uma Joinville mais saudável.
Nocasodeeditais,devemserobservadosositensaseremapresentados.
EmJoinvilleexistemalgunsfinanciadoresempotencial de ações de educação ambientalorganizadasporatoresdasociedadecivil.
ÉocasodoFundoMunicipaldoMeioAm-biente, do Prêmio Embraco Ecologia e deoutras empresas associadas à AssociaçãoComercial e Industrial de Joinville (ACIJ),entreoutros.
Pórtico Geovah Amarante.
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Fundema – Fundação Municipal do Meio AmbienteRua Otto Boehm, 100 – CentroCep: 89201-700 – Joinville, SCFones: (47) 3433-2230 / 0800-6437788 Fax: 3433-5202www.fundema.sc.gov.br/
Secretaria Municipal de Educação / Núcleo de Educação Ambiental – NEAMRua Itajaí, 390 – CentroCep: 89201-090 – Joinville, SCFone: (47) 3431-3000 / Fax: 3433-1122www.joinville.sc.gov.br
Companhia Águas de Joinville – CAJ Núcleo de Educação AmbientalAvenida Coronel Procópio Gomes, 830 – BucareinCep: 89202-300 – Joinville, SCFone: (47) 2105.1600www.aguasdejoinville.com.br/
CONURB - Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de JoinvilleRua XV de Novembro, 1383Cep: 89201-602 – Joinville, SCFone (47) 3431-1500 / Fax:(47) 3431-1501 www.conurb.com.br/
Fundação Municipal deDesenvolvimento Rural 25 de JulhoRodovia SC 301, KM0Cep: 89239-400 – Cx. Postal 7102 – Joinville, SCFone: (47) 3424-1188www.joinville.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=202&Itemid=226&lang=brazilian_portuguese
Instituto de Preservação e Recuperação da Biodiversidade de Joinville e Região – Viva o Cachoeira – IVCSede AdministrativaRua Princesa Izabel, 508 - 3º andar - sala 01 – CentroBacia Hidrográfica do Rio CachoeiraCep: 89.201-270 – Cx. Postal 781 – Joinville, SCFone: (47) 3433-9121 / Fax (47) [email protected]– www.institutocachoeira.org.br
ACIJ - Associação Comercial e Industrial de Joinville Avenida Aluísio Pires Condeixa, 2550 – SaguaçúCep: 89221-750 – Joinville, SCFone: (47) [email protected]
Instituto Socioambiental Rio dos [email protected] http://riosdospeixes.blogspot.com/
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional – Santa Catarina23ª Gerência de Educação – JoinvilleRua Senador Felipe Schmidt, 159 – CentroCep 89201-440 – Joinville, SCFones: (47) 3433-4958 / 3422-5286 Fax: 3423-2488www.sed.sc.gov.br/secretaria/gerencias-de-educacao
União dos Escoteiros do Brasil Região de Santa CatarinaRua Xavantes, 218 – Atiradores Cep: 89203-210 – Joinville, SCFone: (47) 3438-3346www.uebsc.com.br
Univille – Universidade da Região de JoinvilleRua Paulo Malschitzki, nº 10Campus Universitário – Zona IndustrialCep: 89219-710 – Cx. Postal: 246 – Joinville, SCFone: (47) 3461-9000Fax: (47) 3473-0131http://www.univille.edu.br
Consulte o Plano de Educação Ambiental (PEA), disponível no Portal da Prefeitura, ícone do projeto Viva Cidade: www.joinville.sc.gov.br.
V. Conexões possíveis
Contatos de instituições já atuantes na educação ambiental em Joinvillee de instituições de referência nas áreas envolvidas com o PEA.
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VI. Saiba mais
Lei no 9.795. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental. www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idConteudo=967.
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global: www.idesc .org.br/arquivos/docs/Tratado%20Educacao%20Ambiental.pdf.
Lei complementar nº 29. Institui o Código Municipal de Meio Ambiente. www.joinville.sc.gov.br/.
JOINVILLE, AGENDA 21 Municipal. 2ª Edição, 1998.
Decreto nº 10.124. Regulamenta o Programa de Educação Ambiental e Qualidade de Vida. www.joinville.sc.gov.br/.
Lei nº 5.712. Institui a Política Municipal de Meio Ambiente (PMMA). http://www.joinville.sc.gov.br/.
Declaração da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, Tbilisi, Geórgia, 1977. http://www.ufpa.br/npadc/gpeea/DocsEA/ConfTibilist.pdf.
Carta da Terra, UNESCO/PNUA. (1992) www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/carta_terra.doc.
Percepção dos atores sociais quanto às alternativas de implantação de sistemas de captação e aproveitamento de água de chuva em Joinville – SC.www.netconsult.inf.br/pp5zz/IFSC/CaptacaoAgua Chuva.pdf.
Da política tradicional de tratamento do lixo à política de gestão de resíduos sólidos: As novas prioridades.www.salesianosascurra.com.br/downloads/tratamento lixo.PDF.
Agenda 21 brasileira: Bases para discussão. www.mma.gov.br.
Aprendendo a ensinar a partir de uma perspectiva socioambiental no contexto da saúde coletiva.www.seer.furg.br/ojs/index.php/ambeduc/article/view/805/295.
Diagnóstico das Ações em Andamento no Município. Plano de Educação Ambiental através de Comunicação Social e Mobilização Pública no Âmbito do Projeto Viva Cidade. Consórcio Ecologus/CECIP.www.joinville.sc .gov.br
Histórico de inundação em Joinville/SC – Brasil, no período de 1851-2007. www.labhidro.ufsc .br/Artigos/ABRH2007%20Wi vian%20(890).pdf.
Rede Brasileira da Educação Ambiental. www.rebea.org.br/
A História das Coisas (Filme).www.youtube.com/v/lgmTfPzLl4E
No Plano de Educação Ambiental você vai encontrar uma bibliografia bem completa sobre esse tema. Destacamos alguns documentos e um vídeo, quase todos disponíveis na Internet, que podem ajudar a saber mais sobre o assunto.
Joinville, 2011
Carlito Merss – Prefeito de Joinville
Unidade de Coordenação do Projeto Viva Cidade (UCP)Carla Cristina Pereira – Coordenadora ExecutivaGiampaolo Marchesini – Especialista em Gestão de Impactos Ambientais
Comissão de AcompanhamentoStella M. B. Wanis – FUNDEMAAlessandra Oechsler Mendes - Companhia Águas de Joinville André Balaban – Secretaria de Comunicação / SECOMGiampaolo Marchesini – UCPRejane Cembrani – Secretaria de Educação / SE
Plano de Educação Ambiental, através da Comunicação Social e da Mobilização Pública
Produção
Consultoria TécnicaClaudia BarrosManoel de Almeida e SilvaIrene MelloDavi Carioni Rodrigues
Supervisão Editorial: Dinah FrottéCriação do texto: Lorenzo AldéRevisão: Carla ProtasioDireção de arte: Claudius Ceccon e Silvia FittipaldiDiagramação: Lucas Cordeiro MoraesFotografias: Mauro Arthur Schlieck e Companhia Águas de Joinville - CAJ
Esta publicação foi realizada no âmbito do Projeto Plano de Educação Ambiental através da Comunicação Social e da Mobilização Pública no âmbito do Projeto Viva Cidade.
Apoio Realização
Você pode:
• copiar,distribuireexibirestaobra.
Sob as seguintes condições:
• Atribuição.Vocêdevedarcréditoaoautororiginal,daformaespecificadapeloautoroulicenciante.
• Uso Não-Comercial. Vocênãopodeutilizarestaobracomfinalidadescomerciais.
• Vedada a Criação de Obras Derivadas.Vocênãopodealterar,transfor-maroucriaroutraobracombasenesta.
• Paracadanovousooudistribuição,vocêdevedeixarclaroparaoutrosostermosdalicençadestaobra.
• Qualquerumadestascondiçõespodeserrenunciada,desdequevocêobtenhapermissãodoautor.
• Nadanestalicençaprejudicaourestringeosdireitosmoraisdosautores.
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