Quando Usar a Elastometria?
Ana Carolina Cardoso
Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
UFRJ
Elastografia Hepática Transitória - FibroScan®
FibroScan®
75 kPa
Normal Fibrose Cirrose
2.5
Exame não invasivo
Indolor
Duração do exame < 5 minutos
Ambiente hospitalar ou ambulatorial
FibroScan®
VALORES DE REFERÊNCIA FS
Roulot D et al. J Hepatol 2008;48:606-13
5.5 kPa
FS E HEPATITE CRÔNICA C
Valores do FS na Hepatite Crônica C
7.1 9.5 12.5 FibroScan
(kPa)
Fibrose
hepática
(METAVIR)
F0-F1 F2 F3 F4
Castéra et al. Gastroenterology 2005; 128: 343-50
AUROC
F2 0.83
F3 : 0.90
F4 : 0.95 0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 0.5 1
1-Specificity
Se
ns
itiv
ity
Castéra et al. Gastroenterology 2005; 128: 343-50
AUROC
F2 : 0.84
F3 : 0.90
F4 : 0.94 0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
1-Specificity
Sen
sit
ivit
y
F2
F3
F4
AUROC
F2 0.84
F3 : 0.90
F4 0.94
Ziol et al. Hepatology 2005; 41: 48-54
Performance Diagnóstica em VHC
Performance Comparativa
Fibrose Significativa
Degos et al. J Hepatol 2010; 53: 1013-21
P=NS
N= 1307 patients; F2: 56%
N= 1307 patients; F4: 14%
Performance Comparativa
Cirrose
.
Degos et al. J Hepatol 2010; 53: 1013-21
P<0.0001
FS e HEPATITE CRÔNICA B
7.2 8.1 11.0
F0-F1 F2 F3 F4
Marcellin et al., Liver International 2009
HBV
VALORES DE FS NA HEPATITE
CRÔNICA B
FS e VHB
Marcellin P et al. Liver International 2009
N = 173
F ≥ 2 0.81
F ≥ 3 0.93
F = 4 0.93
PERFORMANCE FS VHC/VHB F ≥ 2
Cardoso et al Liver Int 2011
HCV HBV
1,00,80,60,40,20,0
1 - Specificity
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Sen
sit
ivit
y
Diagonal segments are produced by ties.
ROC Curve
1,00,80,60,40,20,0
1 - Specificity
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Sen
sit
ivit
y
Diagonal segments are produced by ties.
ROC Curve
0.8670.026 0.8680.019
P = 0.975
1,00,80,60,40,20,0
1 - Specificity
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Sen
siti
vity
Diagonal segments are produced by ties.
ROC Curve
1,00,80,60,40,20,0
1 - Specificity
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Sen
siti
vity
Diagonal segments are produced by ties.
ROC Curve
PERFORMANCE FS VHC / VHB F ≥ 3
Cardoso et al Liver Int 2011
HCV HBV
0.8960.016 0.8940.020
P = 0.938
FibroScan na Hepatite Crônica B
Ogawa et al. Hepatol Res. 2011 Sep 15: 10.1111/j.1872-034X
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
FibroScan® e DHGNA
N=246
Wong V et al. Hepatology 2010;51:454-62
Fibroscan® A
UR
OC
N= 246
Wong, Hepatology 2010
Fibroscan
Elastografia Hepática Transitória - FibroScan®
Miscelânia
FibroScan® e Metotrexato
Laharie D et al, Aliment Pharmacol Ther 2006;23:1621-8
Methotrexate
> 1500 mg
(n=21)
No
Methotrexate
(n=33)
FibroScan 5.5 ± 4.6 4.5 ± 1.0
Fibrotest 0.13 ± 0.2 0.09 ± 0.1
Crohn’s disease
N=65
6000500040003000200010000
Methotrexate dose (mg)
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
Fib
roS
ca
n (
kP
a)
Cirrhosis
NASH
FibroScan® em pacientes etilistas
AUROC
F3F4 0.94
F4 0.87
Nahon P et al. J Hepatol 2008;49:1062-8
Cut-offs (kPa)
F3F4 11.6
F4 22.7
Fibroscan é útil para predizer o prognóstico da CBP
Baseline Alterações durante o acompanhamento
Corpechot et al., Hepatology 2012; 56: 198
• Não cirróticos não mostraram progressão com UDCA
• Cirróticos mostraram progressão com UDCA
• Cut-off de 9.6 kPa no baseline mostrou associação com um risco 5.1 x de descomp.
hepática, transplante ou óbito
• Cut-off de 2.1 kPa/ano mostrou associação com um risco 8.4x maior de descomp.
hepática, transplante ou óbito
VALOR PROGNÓSTICO
Elastografia Hepática Transitória
Severidade da Cirrose
Não - VE 2/3
Não - Child-Pugh B ou C
Não - sangramento digestivo
Não - história prévia de ascite
Não - carcinoma hepatocelular
15 75 kPa
Elastografia Hepática Transitória
Valor Preditivo Negativo
> 90%
27.5 37.5 49 54 63
Foucher J et al. Gut 2006; 55: 403-8
Masuzaki et al. Hepatology 2009; 49: 1954
N= 866 pacientes VHC
EHT e
Carcinoma Hepatocelular
Fung J et al. J Viral Hepat 2011;18:738-744
EHT e Risco de Descompensação
da Doença Hepática
LIMITAÇÕES
Castéra et al. J Hepatol 2008; 48: 835-47
10 medidas válidas
IQR < 30% mediana final
Taxa de sucesso > 60% 15.2
0.9 14.6
FIBROSCAN®
FATORES ASSOCIADOS AO
INSUCESSO DO FS
Aquisição <10 medidas válidas
Fatores associados:
Espaços intercostais
estreitos
Sobrepeso
Experiência do operador
Idade Foucher J et al. Eur J Gastroenterol Hepatol 2006; 18: 411-2
Kettaneh A et al. J Hepatol 2007; 46: 628-34
LIMITAÇÕES: INSUCESSO
N=13369
Insucesso : 3.1 %
IMC > 30
Experiência operador (500 exames)
Castéra et al. Hepatology 2010; 51: 828-35
Conclusões
O desenvolvimento do FS para avaliação da
fibrose é importante avanço para o manejo das
doenças crônicas hepáticas.
O método permite avaliação da gravidade da
doença e permite seu monitoramento.
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