Radiologia aplicada à Endodontia
PATRÍCIA ALVAREZ RUIZ
“ O tratamento endodôntico exige ouso da sensibilidade tátil como “extensãodos olhos”, aliada à habilidade econhecimentos que se completam quandose adquire a capacidade de se extrair dasnuanças radiográficas, limitadas pelabidimensionalidade, informações necessá-rias à complementação do diagnóstico etratamento. ”
COSTA FILHO, 2001
Estruturas anatômicas dentárias e anexas
Inspeção clínica Informações limitadas
• Coroa dentária
• Anatomia oclusal
• Tecidos moles adjacentes
LAGE-MARQUES, 2002
EXAME RADIOGRÁFICO
Informações
Capacidade de interpretação
Atenção para estruturas circunvizinhas e patologias
Radiografia de boa qualidade
LAGE-MARQUES, 2002
EXAME RADIOGRÁFICOAntes
Durante
Após
Diagnóstico
Fases do tratamento
Proservação
Tratamento Endodôntico
SEWERIN, 2006
Aplicações da radiografia na Endodontia
Diagnóstico e Planejamento
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
LAGE-MARQUES, 2002
Presença de cárie, restaurações e coroas
LAGE-MARQUES, 2002
Relação da cavidade pulpar com extensão da cárie ou restauração
Imagem radiográfica não exibe detalhes sutis
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
LAGE-MARQUES, 2002
Relação teto-assoalho da câmara pulpar
Radiografia é bidimensional e a distância entre 2 pontos depende do ângulo de projeção
Em geral a cavidade pulpar tem uma extensão maior do que a usualmente vista na radiografia
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
LAGE-MARQUES, 2002
Número de raízes e de canais
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
LAGE-MARQUES, 2002
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Morfologia radicular
SEWERIN, 2006
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Morfologia radicular
Desvios paralelos fácil identificação
Desvios perpendiculares dificuldade
Lima não alcança CT curvatura V ou L
SEWERIN, 2006
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Fatores que determinam a clareza da estrutura radicular na radiografia
Razão entre volume radicular e volume do osso circundante
Quanto + espessa a raiz e + delgado o osso + nítida a imagem
Morfologia radicular e direção do feixe central de raios x
Superfície plana lateral + feixes de raio x incidindo paralelamente máxima definição
Ápice com ponta cortada imagem + nítida que ápice pontiagudo
LAGE-MARQUES, 2002
Nódulos, calcificações
Dificuldade de localização da entrada dos orifícios dos canais
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Pinos / Núcleos
BRAMANTE et al., 2003; LAGE-MARQUES, 2002
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
LAGE-MARQUES, 2002
Espaço pericementário Ápice radicular
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Alterações patológicas Periapicopatias
LAGE-MARQUES, 2002
Evidência radiográfica de lesão perda de um terço do teor de cálcio do tecido ósseo
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Alterações patológicas
Reabsorções radiculares
AMORIM et al., 2002
www.unimes.br
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Fraturas radiculares
www2.estacio.br; SEWERUN, 2006
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Perfurações radiculares
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Má formações anatômicas
Dens in dente
BRAMANTE, 2003
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Tratamentos endodônticos anteriores
Obturação Qualidade (densidade, limite apical)
BRAMANTE et al., 2003; SEWERIN, 2006
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Tratamentos endodônticos anteriores
Obturação Material
BRAMANTE et al., 2003; SEWERIN, 2006
Aplicações da radiografia na EndodontiaDiagnóstico e Planejamento
Cones de prata
Aplicações da radiografia na Endodontia
Tratamento
BRAMANTE et al., 2003
Localização de condutos
Canais calcificados
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
LAGE-MARQUES, 2002
Odontometria
Isolamento absoluto Dificuldades técnicas
Grampo + lençol Observar ângulos verticais e horizontais
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
BRAMANTE et al., 2003; LAGE-MARQUES, 2002
Instrumentação
Nível apical de instrumentação
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
LAGE-MARQUES, 2002
Instrumentação
Fratura de instrumentos
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
SOARES, GOLDBERG, 2002
Colocação de medicação intracanal
Permanência de espaços vazios
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
LAGE-MARQUES, 2002
Seleção do cone principal
Limite apical
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
SOARES, GOLDBERG, 2002
Obturação
Densidade, selamento, limite apical
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
SOARES, GOLDBERG, 2002
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
Obturação
Extrusão de cimento
Assintomático, pode ser reabsorvido
SOARES, GOLDBERG, 2002
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
Obturação
Extrusão de guta-percha ou cone de prata
Complicações (seio maxilar, canal mandibular) Parestesia
Localização e selamento de perfurações
Aplicações da radiografia na EndodontiaTratamento
Aplicações da radiografia na Endodontia
Proservação
ESTRELA et al., 2001; LAGE-MARQUES, 2002
Reparo de lesões
Tratamento endodôntico convencional
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002
Reparo de lesões
Cirurgia parendodôntica
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002; SOARES, GOLDBERG, 2002
Reparo de lesões
Tempo de observação entre um exame radiográfico e outro é de 6 meses (anos)
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
Reparo de lesões
Tempo de observação entre um exame radiográfico e outro é de 6 meses (anos)
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002; SOARES, GOLDBERG, 2002
Reparo de lesões
Formação de osso primário 3 meses
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002; SOARES, GOLDBERG, 2002
NADER, 2001
Controle de reabsorções
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002
Cuidados
Empregar o mesmo tipo de aparelho de RX
Padronização do tempo de exposição e filme
Processamento na revelação
Padronização das angulações verticais e
horizontais
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
“Não se pode firmar somenteatravés da avaliação radiográfica osucesso ou insucesso da terapiaendodôntica, sendo necessárioobservar as condições caracterís-ticas clínicas do dente e dasestruturas adjacentes, pela análisedos sintomas e sinais”
LAGE-MARQUES, 2002
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002
ELP aumentado ou perda da lâmina dura pode ou não sugerir que a infecção periapical está em atividade
Oclusão traumática Tratamento ortodôntico em andamento Trauma pregresso
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
“A imagem radiográfica não diz nada sobre aalteração óssea ou seu estágio”
Evolução Cicatrização
Lesão > ou < ?Tempo do tratamento anterior?
Aplicações da radiografia na EndodontiaProservação
Técnicas de Imagem
SEWERIN, 2006
TÉCNICAS DE IMAGEM
Radiografia com filme
convencional
Radiografia digital
Tomografia computadorizada
Técnicas de imagem
Imagens tridimensionais
Custo mais elevado
Exatidão
Indicações Fraturas radiculares Reabsorções Lesões periapicais
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
SEWERIN, 2006
Técnicas de imagem
RADIOGRAFIA DIGITAL
SEWERIN, 2006
Uso de sensor eletrônico intra-oral sensível aoRx conectado ao computador
Imagem visualizada no monitor
Técnicas de imagem
Vantagens
Ganho de tempo captação imediata daimagem
Supressão de películas
Redução das doses de Rx (90%) Sensibili-dade do sensor
Melhoramentos na capacidade de diagnóstico
RADIOGRAFIA DIGITAL
SEWERIN, 2006
Uso limitado Alto custo
Técnicas de imagem
Vantagens
Aprimoramento de imagem Filtrosespeciais para tratamento da imagem(baixo relevo, inversão de vídeo, pseudo-cores, zoom)
◦ Identificação de lesões mínimas
◦ Alteração na densidade radiográficainvisível a olho nu
Medidas exatas diretamente da imagemno computador
RADIOGRAFIA DIGITAL
SEWERIN, 2006
Técnicas de imagem
SEWERIN, 2006
“Sistema digital não apresenta melhoresresultados na determinação do comprimentodo canal e da posição da lima do que o filmeconvencional”
HEDRICK et al., 1994
HOLTZMAN et al., 1998
SANDERINK et al., 1994
YOKOTA et al., 1994
Técnicas de imagem
Método mais utilizado
Equipamentos de Rxconvencional, filmes etécnicas de processamento
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Radiografia Convencional
Tipos
Panorâmica Póstero-anterior Lateral
TIPOS DE RADIOGRAFIA
Extra-bucais
Radiografia convencional
Intra-bucais Oclusal Bite-wing Periapical
Radiografia convencional - Tipos
Indicações
Lesões periapicais de grande volume Lesões de grande extensão V-L
RADIOGRAFIA OCLUSAL
ESTRELa et al., 2001
www.carlosboveda.com
Radiografia convencional - Tipos
Presença de cáries interproximais
Recidiva de processos cariosos sob restaura-ções metálicas proximais
Relação entre o teto e o assoalho da câmarapulpar
RADIOGRAFIA BITE-WING
GUTMANN et al., 1997
Radiografia convencional - Tipos
Relação entre a profundidade da cárie e
RADIOGRAFIA BITE-WING
restauração e a cavidadepulpar
Localização de nódulospulpares
Perfuração do assoalhode câmara pulpar
Presença de ponte dentinária após pulpotomia
Nível de crista óssea
Radiografia convencional - Tipos
Antes, durante e após tratamento endodôntico
Visualização das relações do dente com oalvéolo e região periapical
RADIOGRAFIA PERIAPICAL
Radiografia Periapical
Técnicas
LAGE-MARQUES, 2002
Radiografia periapical - Técnicas
TÉCNICA DA BISSETRIZ (CONE CURTO)
Regra de Cieszynski Feixe deraio X incidi perpendicularmenteao plano bissector formado pelolongo eixo do dente e do filme
Correta angulação vertical e horizontal
Posicionamento da cabeça do paciente Linha deoclusão paralela ao plano horizontal
Ângulos determinados (valores médios)
LAGE-MARQUES, 2002
Radiografia periapical - Técnicas
TÉCNICA DO PARALELISMO (CONE LONGO)
Fitzgerald Objeto a ser radiografado devepermanecer paralelo ao filme, por meio de acessórioposicionador, que orienta a correta angulação docilindro longo do aparelho de raios X
Aumento da distânciafocal (40cm) Maiortempo de exposição
Radiografia periapical
Usar técnica da Bissetriz ou do
Paralelismo
Técnica da Bissetriz
Maior distorção
≠s distâncias entre ápices ≠s distâncias da película
≠s graus de ampliação
SEWERIN, 2006
Radiografia periapical
Técnica do Paralelismo
Mais precisa
Forma Tamanho
Lesão periapical simulada (2 mm): acrílicorecoberto por material radiopaco
60 dentes extraídos
Técnica da Bissetriz X Técnica do Paralelismo Padronização da angulação
FORSBERG, J.; HALSE, A. Radiografic simulation of a periapical lesion comparing the paralleling and the bisecting-angle techniques. Int Endodont J, v. 27, p. 133-138, 1994.
Metodologia
Radiografia periapical
FORSBERG, J.; HALSE, A. Radiografic simulation of a periapical lesion comparing the paralleling and the bisecting-angle techniques. Int Endodont J, v. 27, p. 133-138, 1994.
Radiografia periapical
Téc. Bissetriz: redução > 50% do tamanho da lesão
Téc. Paralelismo: Medidas mais aproximadas daextensão da lesão
Resultados
Técnica do paralelismo é mais precisa para produzirimagens de lesões periapicais
FITZGERALD; SILHA; UPDEGRAVE; WAGGENER; WEHRMANN
Conclusão
TÉCNICA DO PARALELISMO
Radiografia periapical
Pinça hemostática
Ângulo mais próximo doparalelismo
LAGE-MARQUES, 2002
TÉCNICA DO PARALELISMO
Radiografia periapical
Posicionadores Radiográficos
Imagem próxima à realidade Êxito dotratamento
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
TÉCNICA DO PARALELISMO
Radiografia periapical
Posicionador Endodôntico
SEWERIN, 2006
1. Hawe Super-Bite
2. Eggen
3. XPC
1 2 3
TÉCNICA DO PARALELISMO
Radiografia periapical
Posicionador Endodôntico
LAGE-MARQUES, 2002
LAGE-MARQUES, 2002
“As radiografias iniciais e finais deverão sempre ser tomadas com auxílio de
posicionador”
Radiografia periapical
Radiografia Periapical
Limitações
Imagem estática, não proporcionandoinformação sobre a dinâmica de processospatológico
Sensibilidade e especificidade dodiagnóstico são baixas
Radiografia periapical - Limitações
Alta variação intra einterobservadores
Lesões ósseas apresentam tamanho menor queo verdadeiro
Nem sempre revelam condições patológicasperiapicais
Lesões apenas em osso esponjoso nãosão visualizadas
Lesões em região endosteal nemsempre são visualizadas Lesões em osso cortical ou próximos a
eles são prontamente visualizadas
Radiografia periapical - Limitações
Imagem bidimensional Possibilidade desobreposição
Radiografia periapical - Limitações
Recursos de TécnicasSOLUÇÃO
Radiografia Periapical
Recursos de Técnicas
VARIAÇÃO DA ANGULAÇÃO HORIZONTALTÉCNICA DE CLARK (1909)
Radiografia periapical – Recursos de técnicas
Consiste de 3 incidências:
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Ortorradial Mesiorradial Distorradial
LAGE-MARQUES, 2002
Filme colocado na mesma posição em cadaexposição, angulação 20° mesial e distalmente
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
“Regra do objeto vestibular”
“Regra SLOB “(Same Lingual Opposite Buccal)
Estrutura próxima do filme permanece maisestável do que estrutura distante
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
SEWERIN, 2006
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
PV
Estrutura L move-se na mesma direção que o cilindroe V na move-se direção oposta
Mesialização
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
Dissociação de canais
Localização da entrada de canaiscom câmara pulpar atrésica eparcialmente calcificadas
BRAMANTE, BERBERT, 1991; LAGE-MARQUES, 2002
INDICAÇÕES
Visualização dos ápices das raízesde dentes superiores
Verificação da direção das curvas apicais
Localização das perfurações radiculares
BRAMANTE, BERBERT, 1991
ANGULAÇÕES HORIZONTAIS ESPECÍFICAS PARA CADA GRUPO DE DENTES
Dente Incidência horizontal
Pré-molar superior Mesiorradial
Molar superior Ortorradial
Canais MVs molar superior Distorradial
Molar inferior Distorradial
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
Asa do grampo
Ponta de cúspide
Sobreposição de pontos de contato
Nitidez da imagem
BRAMANTE, BERBERT, 1991
IDENTIFICAÇÃO DO ÂNGULO HORIZONTAL
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Tomada ortorradial As imagens das asas dogrampo combinam com olongo eixo do dente
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
Tomada com variaçãodo ângulo horizontal
A imagem da asa queaparece mais próxima doápice é a da asa dispostano lado palatino
IDENTIFICAÇÃO DO ÂNGULO HORIZONTAL
Asa do grampo
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
IDENTIFICAÇÃO DO ÂNGULO HORIZONTAL
Asa do grampo
L VL V
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Tomada ortorradial As imagens das pontasdas cúspides secombinam com o longoeixo do dente
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
Tomada mesiorradial A cúspide lingual estádeslocada para mesial
IDENTIFICAÇÃO DO ÂNGULO HORIZONTAL
Ponta de cúspide
Tomada distorradial A cúspide lingual estádeslocada para distal
Os pontos de contatodistais aparecem nítidose os mesiais superpostosBRAMANTE, BERBERT, 1991
Tomada ortorradial Os pontos de contatotendem a ser bemnítidos
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
Tomada mesiorradial Os pontos de contatomesiais aparecem nítidose os distais superpostos
IDENTIFICAÇÃO DO ÂNGULO HORIZONTAL
Sobreposição dos pontos de contato
Tomada distorradial
Osso medular e o contornoradicular nítidos na D, porémcom pouca nitidez na M
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Tomada ortorradial Trabeculado do osso medulare contorno radicular bemnítidos, tanto M como D
Radiografia periapicalVariação da angulação horizontal – Técnica de Clark
Tomada mesiorradial Osso medular e contornoradicular bem nítidos na M,porém com pouca nitidez na D
IDENTIFICAÇÃO DO ÂNGULO HORIZONTAL
Nitidez da imagem
Tomada distorradial
VARIAÇÃO DA ANGULAÇÃO VERTICAL
Imagem radiográfica alongada As medidas aparecem maior do
que o real
Imagem radiográfica encurtada As medidas aparecem menor do
que o real
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Radiografia periapical – Recursos de técnicas
Fraturas transversais radiculares
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Radiografia periapicalVariação da angulação vertical
TÉCNICA DE LE MASTER (1924)
Consiste em conseguir um maior paralelismoentre o dente e o filme e a diminuição doângulo de incidência vertical do Rx Roletesde algodão
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Radiografia periapicalVariação da angulação vertical
Indicação
Ápices radiculares da raiz P dos molaressuperiores encobertos pelo processozigomático e/ou osso malar
BRAMANTE, BERBERT, 1991
Radiografia periapical - Técnica de Le Master
Le Master
INCOVENIÊNCIAS DA UTILIZAÇÃO DA VARIAÇÃO ANGULAR HORIZONTAL E VERTICAL
Perda de nitidez
Deformação das raízes
Dificuldade de visualização do limite apical
Dificuldade na distinção do radiopaco eradiolúcido
Aumento, diminuição ou eliminação da árearadiolúcida
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Radiografia periapical – Variação angular
TÉCNICA DA DICOTOMOGRAFIA DE HECKEL DE ALMEIDA
Duas incidências diferentes na mesma películaradiográfica
Radiografia periapical – Recursos de técnicas
BRAMANTE, BERBERT, 1991
TÉCNICA TRIANGULAR DE RASTREAMENTO RADIOGRÁFICO
Indicações
Curvaturas radiculares
Degraus
Perfurações
Instrumentos fraturados
Canais calcificados
Radiografia periapical – Recursos de técnicas
BRAMANTE, BERBERT, 1991
PMP
M
MVV
DV
D
DP
PMP
M
MVV
DV
D
DPP
MP
M
MVV
DV
D
DPP
MP
M
MVV
DV
D
DP
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Posição correta do instrumento no SCR
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Perfuração
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Perfuração
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Perfuração
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Perfuração
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Perfuração
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
Radiografia periapicalTécnica triangular de rastreamento radiográfico
Perfuração
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
PDP
D
DVV
MV
M
MP
Rx
TÉCNICA DE RASTREAMENTO OU CONTRASTE RADIOGRÁFICO
Contrastes
Guta-percha Iodofórmio + Hidróxido de cálcio + veículo
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Radiografia periapical – Recursos de técnicas
Radiografia
Medidas de Proteção
Radiografia – Medidas de proteção
PROTEÇÃO DO PROFISSIONAL E AUXILIAR
Barreiras (biombos de chumbo, parede de con-creto 5 cm)
2m do pcte e 90° a 130° do feixe primário de Rx Ideal Atrás do paciente
135°
Posição de preferência
Posição de preferência
135°
Posição de preferência COSTA FILHO, VIEIRA, 2004
Radiografia – Medidas de proteção
PROTEÇÃO DO PACIENTE
Avental de chumbo (0,25mm) não dobrar
Protetor de tireóide
COSTA FILHO, VIEIRA, 2004
Radiografia – Medidas de proteção
Gravidez
COSTA FILHO, VIEIRA, 2004
Não contra-indica o tratamentoendodôntico
Dose Rx X mal formação fetal(SERSON et al., 1984) Dose de 100 mGy 1/100 crianças
1.500 Rx tórax, 30 Rx de estômago,6 TCs pélvicas (útero)
Obrigatória a utilização de medidas de proteçãoindividual
Diminuir o número de exposições radiográficas
Utilização de localizadores apicais
Processamento Radiográfico
Processamento Radiográfico
LAGE-MARQUES, 2002
Uso de sobre-luvas durante tomada radiográfica
Filme radiográfico envolto por película de PVC
Manutenção da cadeia asséptica
RECOMENDAÇÕES
Processamento Radiográfico
LAGE-MARQUES, 2002
Organização da caixa de revelação
RECOMENDAÇÕES
Caixas de revelação um dos ambientes de maior contaminação no consultório
Processamento Radiográfico
LAGE-MARQUES, 2002
Evitar introdução de número grande de películas e colgaduras
Não adulterar as imagens obtidas
RECOMENDAÇÕES
Processamento Radiográfico
Seguir sempre a mesma seqüência
Imagens nítidas e duradouras
TÉCNICA
revelador águafixador por 10
min.
enxágüe por 20
min.
Processamento Radiográfico
Processamento automático
Interpretação Radiográfica
Interpretação Radiográfica
LAGE-MARQUES, 2002
Exame minucioso da radiografia
Boa iluminação
Negatoscópio
Lupa
Aspectos radiográficos das
alterações pulpares e periapicais
Alterações pulpares e periapicais
PULPITE REVERSÍVEL
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Cáries e/ou restaurações próximas à câmara pulpar
PULPITE IRREVERSÍVEL
Cáries e/ou restaurações extensas próximas à câmara pulpar
ELP normal ou, às vezes, ligeiramente espessado
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Alterações pulpares e periapicais
PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Alterações pulpares e periapicais
NECROSE PULPAR
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Cáries, coroa fraturada e/ou restaurações extensas
• Necrose traumática Coroa íntegra
ELP normal, espessado ou lesão periapical
Alterações pulpares e periapicais
PERIODONTITE APICAL AGUDA
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
ELP aumentado
• Extrusão do dente no alvéolo Exsudato
Alterações pulpares e periapicais
ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
ELP aumentado
• Extrusão do dente no alvéolo Exsudato
Alterações pulpares e periapicais
GRANULOMA PERIAPICAL
HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Área radiolúcida bem circunscrita associadaao ápice radicular ou lateralmente à raiz
Perda da integridade da lâmina dura
Pode haver esclerose óssea Halo radiopaco (BHASKAR)
Alterações pulpares e periapicais
CISTO PERIAPICAL
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Área radiolúcida bem circunscrita associadaao ápice radicular ou lateralmente à raiz
Perda da integridade da lâmina dura
Pode assumir grande diâ-metro Deslocamento radicular
www.usc.edu
Pode haver esclerose óssea Halo radiopaco (BHASKAR)
Alterações pulpares e periapicais
GRANULOMA
LAGE-MARQUES, 2002
CISTO
Limitação do exame radiográfico no diagnóstico diferencial de lesões periapicais
“Com bases radiológicas é impossível distinguiras lesões... O diagnóstico correto só pode serconfirmado pelo exame microscópico” (BHASCAR)
Diagnóstico radiográfico 60% de acerto (LALONDE)
Alterações pulpares e periapicais
ABSCESSO PERIRRADICULAR CRÔNICO
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Área radiolúcida difusa sem delimitação definida associada ao ápice radicular
Rompimento da lâmina dura
Alterações pulpares e periapicais
EXAME RADIOGRÁFICO
LAGE-MARQUES, 2002; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Mortificação pulpar
EXAME CLÍNICO
É praticamente impossível obter-se um diagnóstico correto baseado somente no estudo radiográfico
Lesão periapical
Alterações pulpares e periapicais
Interpretação Diferencial em
Endodontia
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Forame palatino anterior: diagnóstico dife-rencial com lesões periapicais
Interpretação Diferencial
ESTRUTURAS ANATÔMICAS NORMAIS
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Extensões sinusais: diagnóstico diferencial com lesões periapicais
Interpretação Diferencial
ESTRUTURAS ANATÔMICAS NORMAIS
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Processo zigomático: superposição na região de molares superiores
Interpretação Diferencial
ESTRUTURAS ANATÔMICAS NORMAIS
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Forame mentoniano: diagnóstico diferencial com lesões periapicais
Interpretação Diferencial
ESTRUTURAS ANATÔMICAS NORMAIS
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Conduto dentário inferior: dificultardiagnóstico de lesões periapicais
Interpretação Diferencial
ESTRUTURAS ANATÔMICAS NORMAIS
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Fóveas ou fossas submandibulares:
Interpretação Diferencial
ESTRUTURAS ANATÔMICAS NORMAIS
SEWERIN, 2006
Rizogênese incompleta
Interpretação Diferencial
FENÔMENOS FISIOLÓGICOS E DE DESENVOLVIMENTO
Reabsorção fisiológica (dentição decídua)
LAGE-MARQUES, 2002; SEWERIN, 2006
Cirurgia periapical defeito ósseo permanente tecido cicatricial fibroso
Características (MOLVEN et al., 1996)
Redução do defeito ósseo, mas persistência de LPaumentado
Trabeculado ósseo claroem contato com a porçãoapical da raiz
Defeito único envolvidopor osso compacto, massem contato com a raiz
Interpretação Diferencial
CICATRIZ APICAL
SEWERIN, 2006
Luxações
Interpretação Diferencial
INJÚRIAS TRAUMÁTICAS
Controlar radiograficamente
LESÕES PERIAPICAIS DE ORIGEM NÃO-ENDODÔNTICA
Interpretação Diferencial
Cisto Nasopalatino
WALDRON, 1998
LESÕES PERIAPICAIS DE ORIGEM NÃO-ENDODÔNTICA
Interpretação Diferencial
Displasia cemento-óssea periapical
WALDRON, 1998
LESÕES PERIAPICAIS DE ORIGEM NÃO-ENDODÔNTICA
Interpretação Diferencial
Lesão periodontal
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Radiologia aplicada à Endodontia
Outubro, 2006
Instituto de Ensino, Pesquisa e Pós-GraduaçãoCurso de Especialização em Endodontia
Profª. Patrícia Alvarez Ruiz
Associação Brasileira de Odontologia – ABO/DFCurso de Especialização em Endodontia
Profª. Patrícia Alvarez Ruiz
Radiologia aplicada à Endodontia
Outubro, 2006
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