colocamos a nossaenergia na energia2014
Relatório & Contas
Relatório & Contas 2014
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• Carlos Cunha TorresPresidente do conselho de administração
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mensagemdo Presidente
o ano de 2014 terá sido para a resUl um ano de certo modo atípico, porquanto pelo menos 2 facto-res que não dominamos afectaram significativamen-te a nossa actividade, nomeadamente:• o fim definitivo dos programas financiados de mi-cro e mini geração• a fusão em angola das 2 principais empresas de distribuição de electricidade – ene e eDel – numa única empresa – a enDe – processo moroso que de alguma forma determinou uma interrupção no normal processo de aquisições por parte dos nossos principais clientes angolanos.
confrontámo-nos assim com uma redução de ven-das de cerca de 7,3%, embora tenhamos conse-guido, apesar de tudo, uma eBiDTa superior a € 2.000.000 e tenhamos ainda conseguido aumentar a rentabilidade das vendas em 3,87%. assinale-se no entanto um significativo aumento de 13,7% das vendas para o mercado interno, fruto de uma políti-ca continuada de up-grade de produtos de grande sofisticação técnica destinados sobretudo à eDP.Por outro lado, investimos em 2 parques solar-foto-voltaicos no país, tentando compensar assim as que-bras registadas no sector “gás-energias renováveis” em virtude do atrás referido e ainda da quebra acen-tuada do sector da construção civil em Portugal. na-turalmente que este investimento nos parques fo-tovoltaicos apenas vai provocar retorno significativo nos resultados de 2015.aguardamos ainda a total publicação de toda a re-gulamentação relativa ao auto-consumo de energias renováveis de forma a podermos de algum modo recuperar os valores de venda de produtos destina-dos às micro e mini centrais de geração.no que à exportação diz respeito, continuámos com sucesso a nossa incessante procura de “outros mer-
cados” – que na nossa designação interna se di-ferenciam dos mercados tradicionais dos PaloP. neste momento temos posições consolidadas de venda em mercados tão díspares como argélia, Tunísia, líbia, Tanzânia e Índia. aguarda-se ainda a concretização de um importante negócio no valor de € 5.400.000, já adjudicado, para os mercados do Botswana e namíbia. no nosso orçamento para 2015 o valor previsto de vendas para os tais “outros mercados” cifra-se já em cerca de 35% do valor total a exportar.“Diversificação” e “Tenacidade” continuam assim a ser as ideias fortes do nosso exercício. ao cabo de 33 anos de existência continuamos a sa-ber propor soluções diferentes das dos nossos mais directos concorrentes e continuamos a ser capazes de invariavelmente nos adaptarmos às característi-cas específicas dos mercados ou dos sectores onde operamos.continuamos também a ser uma equipa fortemente motivada e assim se explica que em 2014 tenhamos recebido vários prémios de melhor empresa para se trabalhar e de excelência, de que muito nos orgu-lhamos. Partimos para 2015 de certo modo tranquilos. elabo-rámos um orçamento contido, onde apenas se pre-vê um crescimento de vendas na ordem dos 3,5%. mas curiosamente o decurso do ano e o volume de encomendas que temos em carteira mostram-nos afinal que esse crescimento vai ser significativamen-te maior.
Carlos Cunha TorresPresidente do conselho de administração
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1. RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO DE 2014
Índice1.1. introdução
1.2. enquadramento internacional1.2.1 Previsões de crescimento1.2.2 Taxas de juro1.2.3 Taxas de câmbio1.2.4 inflação e desemprego1.2.5 commodities
1.3. economia portuguesa
1.4. evoluçao da actividade da resUl em 20141.4.1 actividade comercial1.4.1.1 mercado nacional1.4.1.2 exportação1.4.1.2.1 Principais mercados externos: análise de 2014 e previsões para 20151.4.1.2.1.1 angola1.4.1.2.1.2 moçambique
1.5. evolução económica e Financeira1.5.1 resultados e meios libertos1.5.2 estrutura financeira e Balanço1.5.3 Demonstração dos resultados1.5.4 análise dos principais indicadores1.5.4.1 indicadores económicos1.5.4.2 indicadores financeiros1.5.4.3 indicadores de produtividade e remunerações
1.6. investimentos
1.7. objectivos e políticas da sociedade em matéria de gestão dos riscos financeiros
1.8. evolução previsível da sociedade
1.9. Proposta de aplicação de resultados
1.10. nota final
2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS2.1. Balanço2.2. Demonstração de resultados por naturezas2.3. Demonstração de alterações no capital próprio2.4. Demonstração dos fluxos de caixa2.5. indicadores económicos2.6. indicadores Financeiros2.7. indicadores de remunerações/Produtividade
3. ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
4. RELATÓRIO DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
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Relatório & Contas 2014
01Relatório de gestãoExercício de 2014
Relatório & Contas 2014
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1.1. INTRODUÇÃO
em cumprimento das disposições legais, o conselho de administração apresenta, de seguida, o relatório de ges-tão e os elementos de publicação obrigatória.
1.2. ENqUADRAMENTO INTERNACIONAL
1.2.1. Previsões de crescimentoFazendo um breve balanço das previsões que tínhamos adiantado no exercício anterior sobre o crescimento das principais economias, pode afirmar-se que globalmente se confirmaram as previsões para 2014, sendo até de salien-tar uma melhor performance da economia global (cresci-mento previsto atualmente de 3,4%, contra uma previsão de 2,9% há um ano). Pode também afirmar-se que o ligeiro desvio em relação a essas previsões, sentido tanto pela economia europeia como americana, foi compensado pelo reforço das economias asiáticas, cujo decréscimo de ritmo de crescimento se situou abaixo do esperado.
as políticas estruturais bem como as políticas monetárias da União europeia incidiram em 2014 claramente no sen-tido da recuperação da Zona euro, tentando combater a tendência de deflação e o inexpressivo crescimento da economia europeia. as políticas monetárias sofreram al-terações substanciais desde junho do ano passado, apre-sentando três principais pilares: diminuição de taxas de juro, início das orPa (operações de refinanciamento de Prazo alargado) e estabelecimento de dois programas de compra de ativos selecionados, com o objetivo de acele-rar a recuperação na área do euro, estabilizar os preços e dinamizar o crédito, maioritariamente às empresas. assim, no início do presente ano de 2015 o conselho do Bce de-cidiu iniciar um programa alargado de compra de ativos, bem como alterar a fixação de preços das restantes orPa. motivado pela perspetiva de um cenário de deflação, o
Bce iniciou também um programa de compra de divida (obrigações dos tesouros públicos da Zona euro) com o in-tuito de reforçar as estratégias anteriormente enunciadas, nomeadamente a estabilização de preços, com uma taxa de inflação de médio prazo prevista de 2%. não obstante o descrito, mário Draghi tem alertado para as consequên-cias de risco nos mercados financeiros das políticas de quantitative easing, pela natureza desta política monetária pouco convencional, que pode provocar uma distribuição de riqueza e alocação de recursos pouco homogénea. Para além da União europeia, os estados Unidos da amé-rica também apresentam sinais de evolução para uma eco-nomia mais saudável, após um ano de 2014 que teve um crescimento sustentado no último semestre e que prosse-guiu na mesma trajetória durante o primeiro trimestre de 2015. contudo o FeD anunciou um crescimento da eco-nomia norte-americana para os próximos três anos menor que o previsto. espera a autoridade monetária americana que a forte apreciação do dólar, em particular contra o euro, que resultou da redução da taxa refi e das medidas de quantitative easing aplicadas pelo Bce, seja contraba-lançada por uma redução da fatura energética e do défice, por uma inflação estável e pela continuidade da recupera-ção do mercado imobiliário. atendendo ao gráfico anterior, conclui-se que, enquan-to as economias emergentes, em particular a china, têm vindo paulatinamente a perder dinamismo, a economia americana tem revelado uma tendência moderadamente crescente e a europeia parece querer finalmente sair do marasmo em que andou instalada, com maior ou me-nor expressão, desde 2009. Por seu turno a economia portuguesa está a crescer desde 2014 a um ritmo idên-tico à Zona euro, prevendo-se que continue a mimetizar a economia europeia em 2015. as perspetivas para 2015 são de aceleração do ritmo de crescimento na Zona euro,
2013 2014P 2015P
• gráfico 01 | Taxa de crescimento anual do Produto interno Bruto (PiB)
2011 2012
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
-2,0%
-4,0%
-6,0%
china
eUA
Zona euro
Portugal
10,0%
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prevendo-se que o PiB cresça de 0,9% em 2014 para 1,5% em 2015, enquanto se perspetiva a manutenção do ritmo de crescimento dos eUa (2,5% para 2015, contra 2,4% em 2014) e um recuo no crescimento da economia da china para cerca de 6,8% em 2015 (contra 7,4% em 2014).
1.2.2. tAxAs de jUroconforme tínhamos previsto há um ano quando a taxa reFi se situava no mínimo histórico de 0,25%, o Bce vol-tou a ter um comportamento agressivo quanto à taxa de juro de referência da Zona euro.
a taxa reFi sofreu uma primeira descida em junho de 2014 para 0.15%, antes de uma nova redução para 0,05% em setembro do ano passado, valor que se mantém até ao presente.
no final do primeiro semestre de 2014 os governadores da autoridade monetária da zona euro fizeram variar ne-gativamente a taxa de refinanciamento em 10 pontos base passando de 0.25% para 0.15%, tendo simultaneamente o Bce decidido começar a comprar ativos para injetar liqui-dez na economia de duas formas. a primeira fase realizou--se em setembro e em dezembro de 2014, e permitiu que os bancos recebessem liquidez até 7% do stock de crédito concedido ao setor privado até dia 30 de abril de 2014, excluindo crédito hipotecário. no caso português os mon-tantes que se prevê sejam injetados no sistema rondam os 6.800 milhões de euros, enquanto na zona euro o mon-tante será de aproximadamente 400 mil milhões de euros. a segunda fase, que começou em março deste ano e se prolongará até junho de 2016 será composta por opera-ções trimestrais. esta medida dá oportunidade aos ban-
cos de solicitarem liquidez até um máximo de três vezes o montante de crédito líquido de retenções que tenham concedido ao setor privado, num período que começou a 30 de abril de 2014 até á data da operação de refinan-ciamento, acima de um valor mínimo que será definido individualmente para cada banco. não obstante o ambi-cioso alcance das duas medidas enunciadas, mário Draghi optou adicionalmente por passar a taxa de depósitos de zero para um valor negativo, no sentido de impulsionar o crédito, penalizando os bancos que depositam dinhei-ro na instituição. Por último, o valor da taxa de facilidade, 0,40%, manteve-se inalterada, ou seja, a facilidade perma-nente de cedência de liquidez, através da qual o Banco central europeu empresta dinheiro aos bancos a um dia continuou a mesma. Três meses depois da primeira des-cida de 2014 da taxa reFi, o Bce decidiu baixar a mesma para um novo mínimo histórico de 0.05% com o objetivo de estimular a atividade, em particular o investimento e o emprego, obrigando os bancos a encontrarem aplicações mais atrativas, como por exemplo o financiamento de empresas, como forma de relançar a atividade económi-ca. na mesma altura começou o programa de compra de títulos de divida de três anos, como tinha sido estipulado em Junho. estas decisões foram elogiadas pelo Fmi que considera que ajudam a combater os perigos de um longo período de baixa inflação. Desde 16 de dezembro de 2008 que os eUa mantêm a taxa de referência (FED Funds) no intervalo 0-0,25%, o que sucede há mais de 6 anos. mantem-se a expetativa de uma subida da taxa, que se prevê agora possa ocorrer no segundo semestre de 2015, consubstanciada no nível ajustado da taxa de desemprego, embora persista alguma
• gráfico 02 | evolução das taxas de juro de referência nos eUa (FeD Funds) e Zona euro (reFi)
4,50%
4,00%
3,50%
3,00%
1,50%
1,00%
0,00%
reFi
Fed Funds
2,50%
2,00%
0,50%
jan/08
jun/08
nov/08
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dez/09
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jul/10
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12
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jaun/14
mai/14
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incerteza quanto ao crescimento da economia americana, refletida em indicadores de confiança relativamente bai-xos nos primeiros meses de 2015. em relação à taxa de juro, o aumento deverá ser feito de uma forma mais lenta que a prevista. apesar de alguns analistas apontarem para que no final deste ano a taxa de juro FED Funds se situe em cerca de 0.625%, podendo mesmo evoluir para valores próximos de 1.875% no final de 2016. como é visível no gráfico, com a eclosão da crise do sub-prime o FeD reduziu drasticamente durante o ano de 2008
a taxa de referência da moeda americana, ao mesmo tem-po que aplicou medidas de quantitative easing que man-tiveram a economia americana com crescimento positivo nos anos seguintes. a Zona euro só com a presidência de mário Draghi no Bce, aumentou a agressividade na re-dução da taxa refi e procedeu à aplicação de estímulos monetários agressivos, conseguindo finalmente infletir o estado de anemia em que se arrastava a economia euro-peia, com consequências sobre a cotação da moeda úni-ca, mas igualmente com um reforço da competitividade das empresas e da sua atividade exportadora.
• gráfico 03 | evolução da taxa de câmbio eUr/UsD em 2014
eUr/Usd
tendência eUr/Usd
1.2.3. tAxAs de cÂmBioDepois de um ano de 2013 em que a moeda única valori-zou face ao UsD (entre 1,3184 no início de 2013 e 1,3791 no final do ano) o ano de 2014 foi marcado por uma forte depreciação do euro com uma desvalorização superior a 11% durante o ano, tendência que se manteve durante os primeiros meses de 2015, em que o eUr/UsD chegou a tocar em 1,0552 no dia 13 de abril, menos 13% do que no final de 2014. Desde meados de abril, os indicadores menos positivos divulgados para a economia americana, que se traduziram no sentimento dos mercados segundo o qual o aumento da taxa FeD Funds deveria ser adiado para o segundo semestre do ano, fizeram a moeda única recuperar um pouco das perdas, para valores do eUr/UsD atualmente perto de 1,14.claro está que as recentes perdas da moeda única têm uma forte correlação com as medidas de estímulo monetário im-plementadas em março pelo Bce e já anteriormente des-contadas pelos mercados, bem mais do que à continuada incerteza face à eminência da entrada da grécia em default.
1.2.4. inFlAção e desemPregoa inflação na Zona euro continuou a decair em 2014, tendo decrescido de 1,3% em 2013 para um valor de 0,4% em 2014, o que adensou as preocupações com cenários de deflação, que se traduziram nas recentes medidas imple-mentadas pelo Bce. apesar da enorme injeção de liqui-dez nas economias da Zona euro, as previsões económi-cas continuam a pontar para um decréscimo da inflação, que se estima em 0,1% para o conjunto da Zona euro em 2015, mas que aponta para deflação num vasto conjunto de países entre os quais alguns dos que apresentam eco-nomias mais frágeis (grécia, Portugal, espanha, chipre, entre outros). será de referir que só em abril deste ano a inflação europeia interrompeu a tendência de quebra, depois de três meses consecutivos em terreno negativo.
nos eUa prevê-se que a inflação se situe em cerca de 0,1%, valor muito abaixo do valor de 1,6% obtido por este indicador em 2014.na china a inflação prossegue numa trajetória decrescen-
jan
1,40
1,20
Fevmar
Abrmai
1,25
1,30
1,35
1,40
jun
jul
Agoset
outnov
dez
13
te desde 2011, ano em que atingiu 5,4% e desde esse ano caiu para cerca de 2% em 2014, devendo atingir um valor próximo de 1,2% em 2015.
Quanto ao desemprego assistiu-se na Zona euro a uma té-nue recuperação, tendo a respetiva taxa recuado de 12,0% para 11,6% entre 2013 e 2014, prevendo-se que evolua para 11,1% em 2015. É de salientar a dificuldade sentida pelos países com maiores taxas de desemprego, em particular os países ditos periféricos, com recuperações pouco expressi-vas entre 2013 e 2014 (espanha, de 26,1% para 24,4%; gré-cia de 27,5% para 26,5% e Portugal de 16,2% para 13,9%). nos eUa a taxa de desemprego tem continuado com uma trajetória de forte decréscimo, tendo caído de 7,4% em 2013 para 6,2% em 2014 e prevendo-se que volte a baixar para cerca de 5,5% em 2015. De resto, só em abril a econo-mia dos eUa criou 223.000 postos de trabalho, situando--se já em 5,4%, o valor mais baixo dos últimos sete anos. apesar da economia estar em expansão e de alguns ana-listas afirmarem que haveria espaço para o aumento das taxas de juros quando a taxa de desemprego se situasse abaixo dos 6,5%, na verdade a economia americana ainda não encontrou a robustez necessária para alcançar esse desiderato.
nada a acrescentar quanto aos níveis da taxa de desem-prego nas economias emergentes, nomeadamente na china (estável em torno de 4% da população ativa).
1.2.5. commoditiesos preços do petróleo registaram uma forte quebra du-rante o ano de 2014, o que resultou do efeito da conju-gação de diversos fatores, nomeadamente: o aumento da cotação do dólar dos eUa, a quebra na procura, a per-sistência da oferta em níveis elevados e a exploração do petróleo de xisto que tem provocado uma substituição de importações por parte dos eUa. apesar da recuperação económica global e da baixa de preço do crude, os pro-dutores com as economias mais dependentes da respeti-va exploração não reduziram a produção (angola, méxico, Venezuela, entre outros). a drástica redução de receitas sentida por alguns destes países e a excessiva dependên-cia dos seus orçamentos, não lhes garante alternativas imediatas à produção petrolífera, conduzindo a restrições
orçamentais mais ou menos severas. a evolução da cotação do petróleo em 2015 deverá man-ter-se em torno dos 83 dólares por barril, menos cerca de 40% que os valores praticados em meados do ano pas-sado. É de referir que desde junho de 2014, o petróleo desceu de 115 UsD/barril para valores na ordem dos 45 UsD/barril, assistindo-se entretanto já em 2015 a alguma recuperação para valores acima dos 60 UsD.
Para além dos problemas que causa aos produtores, a manutenção dos preços do petróleo em níveis baixos tem um impacto positivo na economia mundial no seu todo, estimando-se que uma redução do preço do petróleo em cerca de 50% tenha uma repercussão sobre o aumento do PiB de quase 1%. Depois de um ano de 2014 de redução nos preços das principais matérias-primas para a indústria, mantêm-se as expectativas de uma certa estabilidade de preços durante o ano de 2015, acompanhando as expetativas existentes quanto à evolução da economia mundial. o cobre, que é considerado um dos barómetros da atividade industrial no mundo, tem-se mantido estável desde o preço record que atingiu em abril de 2011, com os preços a manterem-se quase inalterados nos últimos dois anos.
1.3. ECONOMIA pORTUGUESA Um ano depois da saída de Portugal do Programa de as-sistência económica e Financeira o regresso aos mercados deu-se sem sobressaltos, apoiado pela redução geral das taxas de juro.
Tal como se esperava a economia regressou, ainda que ti-midamente ao crescimento (0,9%), o que já não acontecia desde 2010 e com perspetivas de uma variação do PiB de 1,6% em 2015. os números recentemente divulgados pelo ine relativos ao primeiro trimestre de 2015 apontam para um crescimento de 1,4%, muito impulsionado pelo abran-damento das importações associado sobretudo à descida do preço do petróleo e ao aumento das exportações.apesar de favorecida pela descida das taxas de juro o serviço da dívida ascendeu em 2014 a mais de 10,2 mil
• Quadro 01 | evolução das contas nacionais
Inflação
PiB
Défice orçamental
desemprego
2015p
1,60%
-2,70%
0,1%
13,10%
2011
-1,30%
-4,30%
3,70%
12,70%
2012
-4,00%
-5,60%
2,8%
15,60%
2013p
-1,40%
-4,80%
0,3%
16,20%
2014p
0,90%
-4,50%
-0,3%
13,90%
Unidade: %
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milhões de euros, tendo continuado a subir desde 2010, mantendo-se muitas reservas face ao elevado sobre-endi-vidamento do estado, das empresas públicas, banca e fa-mílias. É de referir que a dívida pública supera atualmente os 226 mil milhões de euros (mais de 130% do PiB), o que continua a suscitar muitas preocupações.
Para 2014 prevê-se um crescimento do PiB de 1,6%, pers-petivando-se que a taxa de desemprego continue a recu-perar lentamente (deverá recuar de 13,9% em 2014 para 13,1% em 2015), apesar de ter crescido nos últimos dois trimestres conhecidos (último de 2014 e primeiro de 2015). a inflação que se deverá ter situado em terreno negativo em 2014 (-0,3%) deverá manter-se muito baixa, estimando--se que não supere o valor de 0,1% em 2015.
1.4. EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA RESUL EM 2014
1.4.1. ActividAde comerciAlas vendas e prestações de serviços da resul antes de con-
solidação tiveram em 2014 uma redução de -7,3%. o mercado interno teve um expressivo aumento de +13,70%, que resultou fundamentalmente do crescimen-to das vendas para a eDP, associadas ao concurso dos ocr2, equipamentos produzidos maioritariamente na nossa fábrica de Vancouver (resul control systems) e que representaram só por si uma faturação superior a quatro milhões de euros no exercício. Quanto ao segmento do gás e energias renováveis, conforme se esperava, mante-ve-se a tendência de decréscimo das vendas resultante da estagnação do negócio da venda de equipamentos foto-voltaicos. o final dos programas de micro e mini geração fizeram decrescer de forma abruta o negócio da venda de equipamentos fotovoltaicos, não tendo a legislação publi-cada em outubro de 2014 relativa ao autoconsumo (novo regime de Produção Distribuída) tido tempo suficiente para se traduzir nos resultados que alguns operadores do sector esperam nos próximos anos.
o crescimento do mercado interno, associado a alguma quebra nas vendas para os PaloP (angola, moçambique e cabo Verde), fizeram baixar o peso da exportação nas vendas de 63% para 55% em 2014.
• gráfico 04 | Vendas mercado interno (incluindo transmissões intracomunitárias)
2010
14.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
electricidade
gás
10.000.000
12.000.000
2011 2012 2013 2014
1.4.1.1. mercAdo nAcionAlapós ter atingido um notável crescimento de +117% em 2011, o segmento do gás e energias renováveis tem vin-do desde essa data a perder protagonismo face ao desin-vestimento que tem vindo a sentir-se no setor e que coin-cidiu com a mudança de governo. a quebra de vendas no exercício de 2014 (-37,70%) colocou as vendas neste segmento aos níveis de 2010. apesar da já referida pu-blicação da legislação do autoconsumo (Decreto lei nº 153/2014, complementado pelas portarias nºs 14/2015 e
15/2015), não acreditamos que esta quebra seja invertida a curto prazo. Também a atividade de venda de produtos de gás e de soluções para o aquecimento sofreu com a quebra abrupta dos volumes de construção no nosso país. neste quadro a resul tem vindo a investir em alternativa na promoção e construção de parques fotovoltaicos. ao contrário de 2013, ano em que a empresa vendeu uma participação de 50% que detinha num parque fotovoltaico de 2 mW em Palmela, o ano de 2014 foi de investimento em dois novos parques, embora a conclusão dos mesmos
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• gráfico 05 | exportações por mercados
2010
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
Angola Moçambique
25.000.000
2011 2012 2013 2014
cabo verde outros mercados
só se vá concretizar durante o exercício de 2015.
o segmento dos acessórios para redes elétricas manteve como vimos anteriormente um acentuado aumento, tendo crescido 57,48% em 2014, depois de um crescimento de 8,3% em 2013. a estes bons resultados não é alheia a con-cretização de novos negócios na área das smart grids, pro-duzidos na fábrica do canadá, sendo de salientar que a re-sul ganhou um novo concurso de ocr2 no início de 2015.
1.4.1.2 exPortAçãoa quebra de quase 20% nas exportações em 2014 resulta essencialmente do ano de transição que se verificou no principal mercado destino das exportações da empresa: angola. e deveu-se fundamentalmente a duas razões:Por um lado, o atraso na constituição das novas empresas que resultaram da reestruturação do sector elétrico e na nomeação dos novos conselhos de administração. Por outro, a ocorrência de dificuldades orçamentais a partir de meados de 2014, face à descida muito expressiva do preço do petróleo, do qual a economia angolana mantém uma forte dependência.
É de referir que os conselhos de administração da empre-sa Pública de Água de luanda (ePal, eP), da rede nacional de Transporte (rnT, e.P.), empresa de Produção de electri-cidade (ProDel, e.P.), empresa nacional de Distribuição de electricidade (enDe, e.P.) e da empresa Portuária de luanda, e.P., foram só empossados no início de fevereiro de 2015, apesar de a reestruturação do sector estar pre-vista há mais de um ano, disto se ressentindo todas as em-presas que normalmente operam nos sectores da energia e águas, como é o caso da resul. É de referir que os dois principais clientes da resul (ene e eDel) foram extintos e substituídos pela enDe, que passa a ser naturalmente o
maior cliente da resul em angola. no processo de transi-ção para a nova empresa as administrações da ene e eDel atuaram em funções de gestão corrente durante cerca de seis meses, com reflexos óbvios na atividade da empresa, que esteve fortemente condicionada nesse período.
Também moçambique teve um ano de 2014 de relativo desinvestimento, marcado que foi também por alterações no principal cliente da resul naquele mercado, com a mu-dança do conselho de administração da eDm – electrici-dade de moçambique, e.P. no final de setembro de 2014. a administração cessante tinha como estratégia o inves-timento na rede primária (alta Tensão) em detrimento da rede de distribuição e de novas ligações, disso se ressen-tindo a resul, que opera fundamentalmente na baixa e média tensão. o novo ca da eDm procedeu a um reali-nhamento estratégico em termos de investimentos, que encaixa no core da resul, sendo expetável um acréscimo de investimento na nossa área core.
cabo Verde, um mercado normalmente com fortes osci-lações, sofreu um decréscimo de quase 52% das vendas em 2014.
continua a consolidar-se a estratégia de diversificação das vendas para outros mercados, que tiveram um crescimen-to de 3% das vendas em 2014, mais contido que nos dois anos precedentes, mas com muitos negócios em fase de conclusão em 2015.
Depois de dois anos de ajustamento, que se seguiram ao fortíssimo acréscimo das exportações da empresa em 2012, espera-se um regresso ao crescimento em 2015, impulsio-nado pela retoma das vendas para o mercado de angola e pelo crescimento esperado para os outros mercados.
Relatório & Contas 2014
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1.4.1.2.1 PrinciPAis mercAdos externos: AnÁlise de 2014 e Previsões PArA 20151.4.1.2.1.1 AngolA o PiB da economia angolana deverá ter crescido 3,9% em 2014, bastante abaixo do valor atingido em 2013 (6,8%). em angola, o crescimento económico desacele-rou em 2014 por força da contração da atividade petro-lífera. as perspetivas para este ano estão condicionadas pela queda do preço do petróleo no mercado interna-cional, que deverão manter a economia angolana sob pressão, já que o baixo preço do petróleo tem condu-zido o executivo a proceder à limitação das despesas em divisas, ao mesmo tempo que tem impulsionado o governo a procurar alternativas de financiamento. an-gola terá que continuar a apostar na diversificação para outros setores de exploração para atenuar o peso do pe-tróleo, que representa quase 50% do PiB e vê-se forçada a rever o plano de investimentos e os gastos públicos com impacto na economia real. adicionalmente assiste--se a uma depreciação do Kwanza e à redução de custos de subsídios, em particular nos combustíveis, cujo preço praticamente duplicou a partir do último trimestre de 2014. o agravamento da divida publica e a divida ex-terna tiveram que ser contrabalançadas pela utilização das reservas, que caíram de 27.478 milhões de UsD no final de 2014 para 26.170 milhões de UsD em fevereiro de 2015, prevendo o executivo que possam baixar para cerca de 19.000 milhões no final de 2015, se a atual situa-ção se mantiver.
consequentemente as exportações portuguesas para angola tiveram um forte decréscimo no primeiro trimes-tre de 2015, tendo caído quase 24% face a igual período do ano anterior.
É de referir como fator positivo o facto de o atual preço do petróleo estar já claramente acima dos 40 UsD/bar-ril que serviram de base ao orçamento de angola para 2015, sendo que o crude está atualmente a ser transacio-nado perto dos 60 UsD. Por outro lado a produção de petróleo aumentou para cerca de 1,8 milhões de barris diários durante o 1º trimestre de 2015, um aumento de cerca de 9% em relação à média de 2014 (1,65 milhões de barris por dia) e que compensa em parte o baixo pre-ço do petróleo nos mercados internacionais.
Para 2014 o Fmi prevê ainda assim um crescimento de 4,5% em 2015, devendo recuar para 3,9% em 2016.
concretizou-se finalmente no final do ano passado a reorganização do setor elétrico, com a extinção das em-presas públicas (ene e eDel) a dar origem a três novas empresas que se ocuparão distintamente da produção de energia (ProDel), do respetivo transporte (rnT) e da distribuição (enDe).
1.4.1.2.1.2 moçAmBiqUeTal como prevíamos há um ano o PiB de moçambique cresceu 8,3%, claramente acima da taxa de 7,1% atingida no ano precedente. as previsões para os próximos dois
17
anos sugerem que o PiB irá continuar a crescer em redor dos 8,2%, muito acima do crescimento previsto para a Áfri-ca subsariana, próximo dos 5%.
moçambique encontra-se numa encruzilhada entre a pre-valência dos setores tradicionais, mormente a agricultura, que contribui para 30% do PiB e ocupa mais de 80% da população e as novas apostas, ligadas à descoberta de im-portantes reservas de gás natural e carvão, mas também à emergência de novos desafios, nas áreas do turismo e habitação, construção e obras públicas, logística ou ser-viços e bens de consumo. a economia de moçambique tem sido agitada nos últimos anos pela florescência das descobertas de gás natural e carvão, que deverá atrair in-vestimentos superiores a 50 mil milhões de dólares até ao previsível inicio da entrada em exploração no final da cor-rente década. investimentos que, em exploração, deverão deixar no país cerca de 115 mil milhões de UsD entre 2020 e 2040, tornando moçambique no segundo maior expor-tador africano de gás natural, logo a seguir à nigéria. ao nível macroeconómico tem-se assistido a um ligeiro acréscimo da inflação, que se terá situado em 4,6% em 2014, prevendo-se que aumente para 5,6% nos próximos dois anos. É de salientar igualmente alguma estabilidade cambial, em particular contra o euro, com o eUr/mZn a cotar em cerca de 41,4 em 2014, estimando-se uma va-lorização do metical para valores próximos dos 39 neste
ano e no próximo.
É de destacar a capacidade de atração de investimento direto estrangeiro, que em 2014 superou os 6 mil milhões de UsD, o valor mais alto de África, superando mesmo as duas grandes potências, nigéria e África do sul.
1.5. EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
1.5.1. resUltAdos e meios liBertoscomo referido anteriormente, o ano de 2014 foi de tran-sição, atendendo à quebra nos principais mercados de exportação, particularmente angola, bem como à ausên-cia de mais-valias provenientes do negócio da promo-ção e exploração de parques fotovoltaicos (adiadas para 2015). atendendo às circunstâncias a empresa manteve resultados na linha dos anos de 2010 e 2011, mantendo igualmente um eBiTDa (earnings Before interest, Taxes, Depreciation and amortization) superior a esses dois exercícios.
num ano marcado pelo forte investimento em dois par-ques fotovoltaicos, é perfeitamente natural a quebra re-gistada no cash-Flow, que de qualquer forma se manteve em níveis equilibrados.
• Quadro 02 | evolução dos resultados
eBitdA
Resultados líquidos
resultados Antes de impostos
2010
746.156
974.755
1.257.308
2011
1.150.329
1.550.345
2.151.883
2012
1.996.625
2.774.398
3.618.208
2014
870.638
1.348.927
2.279.740
Unidade: euro
2013
2.167.759
3.012.466
3.859.473
2010
• Quadro 03 | evolução do cash-Flow
1.171.972cash-Flow
2011
2.066.851
2012
2.267.068
2013
2.749.642
2014
1.711.395
Unidade: euro
1.5.2 estrUtUrA FinAnceirA e BAlAnçoapesar dos fortes investimentos durante o ano de 2014, é de realçar o reforço dos capitais permanentes em quase 10%.
o aumento do ativo circulante em cerca de nove milhões de euros, resulta fundamentalmente do investimento nos dois parques fotovoltaicos de concentração (cPV), que se traduziram num investimento de quase seis milhões de
euros em 2014, o mesmo montante do aumento do exi-gível de curto prazo. Destaca-se o caráter pontual do crescimento do exigível de curto prazo, na medida em que ambos os projetos referidos ante-riormente foram entretanto financiados nas respetivas sociedades veículo, o que se traduziu numa redução significativa do exigível a curto prazo da empresa.
Relatório & Contas 2014
18
• gráfico 06 | estrutura do Balanço
Activo Permanente
30.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
2010
201135.000.000
Activo circulante
exigível a curtoPrazo
capitaisPermanente
2012
2013
2014
1.5.3 demonstrAção dos resUltAdoso decréscimos dos resultados líquidos da empresa resul-taram fundamentalmente da redução da faturação (-7,3%), tendo-se assistido a uma manutenção da margem bruta em cerca de 30% e a uma relativa contenção da estrutura de custos, com uma ligeira progressão nos custos com o pessoal (+5,1%), em parte compensada pela redução nos gastos com Fse (-1,69%).
1.5.4 AnÁlise dos PrinciPAis indicAdores1.5.4.1 indicAdores económicos
a quebra verificada nos indicadores de rentabilidade re-flete como já foi referido a relativa estagnação dos mer-cados de angola e moçambique. cremos que os dados disponíveis no início deste ano apontam para uma forte recuperação em 2015, resultante da transferência para este exercício de um importante negócio de 5 milhões de euros em angola, mas sobretudo pela perspetiva de concretização de negócios em outros mercados. De resto o primeiro quadrimestre do ano tem reforçado o nosso otimismo, situando-se as vendas claramente acima das estimativas.
• Quadro 04 | indicadores económicos
rentabilidade das vendas
rentabilidade do capital Próprio
rentabilidade do Activo
2010
18,77%
6,58%
5,64%
2011
24,86%
7,50%
7,34%
2012
35,26%
10,76%
9,50%
2013
28,91%
10,80%
10,43%
• gráfico 07 | indicadores de rentabilidade
rentabilidade dos cap. Próprios
40%
30%
20%
10%
0%
2010
2011
rentabilidade das vendas rentabilidade do ativo
2012
2013
2014
5%
15%
25%
35%
20.000.000
25.000.000
2014
12,60%
3,81%
5,04%
19
35,08% 30,18% 30,23%31,59%
1.5.4.2 indicAdores FinAnceiros
os principais indicadores financeiros da empresa man-tiveram-se consistentes, sendo de destacar o reforço da cobertura do imobilizado por capitais permanentes e a manutenção da autonomia financeira e da solvabilidade dentro de valores adequados. É de referir que se perspe-tiva em 2015 a conclusão de dois importantes ativos da empresa (dois parques cPV) com rentabilidades claramen-te acima da média em investimentos desta natureza e que
se traduzirão com elevada probabilidade na obtenção de mais valias substanciais em 2015 ou em alternativa na manutenção desses ativos em exploração pela empresa, o que proporcionaria uma elevada rentabilidade num ho-rizonte temporal dilatado (FiT a 12 anos), o que constitui uma excelente alternativa de rendimento, agora que os Project Finance estão aprovados e os projetos em vias de conclusão.
Autonomia Financeira
Liquidez Geral
cobertura do imobilizado
2010
1,51
2,77
2011
1,49
1,67
2012
1,40
1,83
2014
1,59
2,90
• Quadro 05 | indicadores Financeiros
solvabilidade 54,04% 43,23% 46,18% 43,33%
• gráfico 08 | indicadores Financeiros
40%
30%
20%
10%
0%
2010
2011
50%
Autonomia Financeira solvabilidade
2012
2013
2014
60%
1.5.4.3 indicAdores de ProdUtividAde e remUnerAções
• gráfico 09 | evolução do peso das despesas com o pessoal no VaB
2009
6 000 000
4 000 000
2 000 000
0
vAB
custos com o pessoal
1 000 000
3 000 000
5 000 000
2010 2011 2012 2013 2014
7 000 000
37,35%
2013
1,68
2,18
59,62%
Relatório & Contas 2014
20
30.690
69.409 89.911 90.258123.482Produtividade do trabalho
Remuneração média anual c/ encargos sociais
despesas com o Pessoal no vAB
2010
28.808
41,50%
2011
31.417
34,94%
2012
33.883
27,44%
2014
34,00%
• Quadro 06 | indicadores de produtividade e remunerações
vendas por trabalhador 401.825 480.167 633.116 477.997
o decréscimo do VaB, apesar de representar uma que-bra face aos dois últimos exercícios, é pouco significativo, continuando a ser um dos melhores obtidos pela empre-sa. Também os custos com o pessoal se mantiveram con-tidos apesar do aumento do número de efetivos, daqui resultando a manutenção das despesas com o pessoal no VaB dentro dos valores preconizados pela empresa (35%), mantendo-se igualmente a remuneração média anual pra-ticamente inalterada. Pior performance tiveram a produtividade do trabalho e as vendas por trabalhador. no entanto essa evolução é pouco significativa face à média dos anos precedentes e representa pouco na estratégia de consolidação da em-presa, que acreditamos irá ter continuidade já em 2015, atendendo aos indicadores disponíveis, volvidos que es-tão quatro meses de atividade.
1.6. INVESTIMENTOS
na área das renováveis, após se ter concretizado a venda de 25% do parque fotovoltaico de 2,2 mW em algete - madrid, que manteve em 2014 uma rentabilidade dentro dos valores esperados (superior a 10%) a resul está em negociações para a venda da sua participação de 75% na global azoague, adquirindo assim maior robustez para fa-zer face aos investimentos atuais, mantendo ainda capaci-dade para acorrer a novas oportunidades que continuam a surgir em várias geografias (Portugal, França e diversos países na américa central e do sul)
os dois parques solares de concentração (100% de um parque de 1 mW em Évora e 75% de um parque de idên-ticas caraterísticas em estói/Faro), no qual a empresa ad-quiriu no final de 2014 uma participação adicional de 25% são ativos de grande valor, que a empresa pode manter ou alienar (se vier a proporcionar-se um negócio que lhe permita obter uma interessante mais-valia).
o reforço em 2014 da participação na fábrica Promecel (Braga), de 30% para 60% foi como se previa seguido da venda de metade do reforço dessa participação, ficando a resul a deter 45% do capital social, detendo o Pca da resul diretamente 8% do respetivo capital, mantendo as-
sim o controlo da empresa (53% de participação efetiva). a intervenção na gestão da fábrica, através da nomeação de um quadro da resul para a gerência e por uma inter-venção na gestão financeira, traduziu-se pela obtenção de resultados muito superiores aos valores históricos na em-presa. as vendas, que já em 2013 tinham crescido quase 50% (de 3 m€ para 4,3 m €), voltaram a aumentar para o valor previsto de 5 milhões de euros de faturação em 2014. Quanto aos resultados líquidos, que quase quintuplicaram em 2013, aumentaram mais de 20% em 2014.
o investimento na resul control systems inc. (antiga Hor-ton automation) potenciou em 2014 a concretização de um fornecimento superior a 4 milhões de euros para a eDP. no final de 2014 a unidade industrial de Vancouver (British columbia – canadá) obteve a adjudicação de uma encomenda para uma das principais redes de metropolita-no da américa do norte, fornecimento que se irá prolon-gar ao longo de todo o exercício de 2015 e de 2016. Já em maio, a eDP adjudicou uma nova encomenda de ocr2, prevendo-se a continuidade de fornecimentos no âmbito deste contrato.
30.853
116.412
2013
26,50%
545.031
21
1.7. OBjECTIVOS E pOLÍTICAS DA SOCIEDADE EM MATéRIA DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS
a empresa tem vindo a apostar sobretudo na concreti-zação de negócios em euros, de forma a minimizar a sua exposição cambial. Pontualmente efetua operações de fixação cambial, para minimizar o risco de oscilações de câmbio, em negócios que envolvem compra ou venda em moeda estrangeira, nomeadamente UsD.
a resUl mantém com a cosec um seguro de crédito que abrange os clientes nacionais da empresa, desde o início de 2009. efetua também pontualmente alguns segu-ros cosec para operações de exportação.
1.8. EVOLUÇÃO pREVISÍVEL DA SOCIEDADE
Depois de dois anos de forte crescimento (2011 e 2012) em contraciclo com a evolução da economia portuguesa, era previsível que a resul tivesse dificuldade em manter os mesmos níveis de faturação, tanto mais que se regis-taram alterações significativas em alguns dos mercados tradicionais da empresa. a nível nacional salientamos em particular o desinvestimento (decisão marcadamente po-lítica) nas energias renováveis, que deixaram de ser uma das principais apostas do país e a crise na construção, que afetou as vendas de equipamentos para aquecimento. em contrapartida, o mercado dos acessórios para redes elétricas teve um aumento expressivo de 66% nos últimos dois anos, resultado da aposta da empresa no mercado das smart grids em 2013, que alargou o core business da resul para mercados mais exigentes e de maior valor acrescentado, potenciando o crescimento da faturação da empresa numa primeira fase no mercado nacional, espe-rando-se progressivamente uma expansão das vendas aos mercados internacionais. É de destacar também que no mercado interno a resul assinou em 2014 com a eDP três contratos bianuais (a fornecer em 2014 e 2015) no valor global de 4.322.068 euros.
espera-se que em 2015 a empresa conclua os dois par-ques fotovoltaicos em curso e que inicie a construção de um terceiro, enquanto pondera a alienação do parque fo-tovoltaico que possui em algete (madrid), com o objetivo de «ganhar músculo» para novos investimentos. Por seu turno, a área de promoção e construção de parques foto-voltaicos reforçou os seus quadros com vista a uma maior profissionalização e aquisição de competências, nas ver-tentes técnica e financeira.
em relação à gestão comercial da empresa, foram tomadas
várias decisões no início de 2015 que se espera venham a traduzir-se num aumento dos resultados. referimo-nos em concreto à criação de um departamento único no merca-do interno (que irá fundir os departamentos de eletricida-de, com o gás e energias renováveis e incutir uma maior acutilância na abordagem aos mercados europeus).
Também a área da logística e compras sofreu uma refor-mulação no sentido de incutir uma maior competitividade nos respetivos processos, de forma a responder cabalmen-te aos crescentes desafios que se deparam à empresa.
ao nível externo o mercado de angola registou um ano de indefinição, face às alterações anunciadas em 2013 para o setor da energia, mas que só se vieram a concretizar no início de 2015. a empresa tem vindo a adaptar-se às alte-rações provocadas pelas novas exigências dos mercados em que opera, apostando em novas áreas de negócio, em particular ao nível das smart grids, na promoção e cons-trução de parques fotovoltaicos e na expansão para novos mercados externos. mantemos os princípios enunciados em 2013 de que o próximo triénio promoverá a consoli-dação da resul através de um crescimento sustentado da faturação (o objetivo para 2016 situa-se em cerca de 32 milhões de euros). Paralelamente ao desenvolvimento da atividade comercial da empresa, esperamos que em 2016, mais de 30% dos resultados da atividade core sejam ge-rados através do retorno de investimentos efetuados na área das renováveis, não sendo de excluir a possibilidade de venda de alguns dos ativos, se surgirem oportunidade de transação suscetíveis de gerar mais-valias relevantes.
são otimistas as perspetivas para 2015, sendo de esperar um aumento do volume de negócios no mercado externo, consubstanciado numa boa carteira de encomendas e em fortes expetativas quanto à concretização de novos negó-cios em mercados em que a empresa tem vindo a investir nos últimos anos.
a principal incerteza mantém-se em relação ao mercado de angola, cuja recuperação depende em parte da evo-lução do preço do petróleo nos mercados internacionais. acreditamos porém que as necessidades de desenvolvi-mento do país em termos de energia, terão seguramente um peso decisivo na definição das prioridades de inves-timento em angola, sendo pouco provável que o nosso setor seja preterido em função de outras áreas menos decisivas para o desenvolvimento da economia angolana.
esperamos um maior incremento da atividade em moçam-bique, o que tem sido visível no aumento do número de concursos para fornecimento de equipamentos, embora se assista cada vez mais a um aumento da concorrência e à redução de margens. o objetivo iniciado em 2014 de
Relatório & Contas 2014
22
1.10. NOTA FINAL
concluído mais um ano de actividade, queremos agradecer o profissionalismo e empenho dos nossos colaboradores. agradecemos também o apoio dos accionistas, do órgão de fiscalização, das instituições financeiras, dos clientes, for-necedores e demais instituições que ao longo de mais um ano se relacionaram com a empresa.
lisboa, 18 de maio de 2015
o conselHo De aDminisTraçãocarlos manuel antunes da cunha Torres - PresidentePedro manuel antunes da cunha Torres - Vice-PresidenteFernando manuel gomes gasparluís manuel ramalheira Bento
reservas livres 776.875,57 €
utilizar moçambique como plataforma de abordagem aos países vizinhos (Zimbabwe, Zâmbia, Botswana, malawi e swazilândia) está em curso, estando a empresa em vias de concretizar um primeiro grande negócio. Quanto aos outros mercados de exportação da empresa, há excelentes indícios de que 2015 possa vir a ser um ano excelente, com vários negócios em vias de concretização para novos mercados.
1.9. pROpOSTA DE ApLICAÇÃO DE RESULTADOS
considerando as disposições legais em matéria de reser-vas e o valor que resultou da aplicação do método da equi-valência patrimonial, €93.762,05, a administração propõe aos acionistas que do resultado líquido de €870.637,62 se-jam transferidos para reservas livres €776.875,57.
23
Relatório & Contas 2014
02Relatório de gestãoExercício de 2014
Relatório & Contas 2014
26
2.1 BALANÇO
DATAS
RUBRICAS
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
Activo corrente
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros activos financeiros
Activos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários
Total do ACTIVO
Notas 31.12.2014 31.12.2013
4, 5
6
7
3, 7
8
9
10
10
10
10
11
11
12
13
CApITAL pRÓpRIO E pASSIVO
CApITAl pRópRIO
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Ajustamentos em activos financeiros
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
Total do CApITAl pRópRIO
pAssIVO
passivo não corrente
Financiamentos obtidos
Passivos por impostos diferidos
passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Outros passivos financeiros
Total do pAssIVO
Total do CApITAl pRópRIO e do pAssIVO
14
14
14
14
2.251.361,53
0,00
2.506,25
1.840.967,78
664.538,25
17.227,32
4.776.601,13
1.673.687,54
10.849.433,01
188.961,32
854.613,47
4.433.215,40
2.238.800,66
868.600,43
9.077,00
3.600,00
1.999.284,87
23.119.273,70
27.895.874,83
2.251.874,86
0,00
6.513,64
1.352.987,40
60.298,51
21.207,07
3.692.881,48
3.943.335,03
15.124.886,45
48.889,28
346.948,62
8.507.228,27
1.667.448,83
175.775,36
8.123,92
652.700,00
1.252.679,52
31.728.015,28
35.420.896,76
1.500.000,00
0,00
0,00
300.000,00
7.696.557,34
0,00
340.938,69
0,00
870.637,62
10.708.133,65
1.500.000,00
(9.639,00)
0,00
300.000,00
5.822.781,33
0,00
638.145,77
0,00
2.167.759,29
10.419.047,39
5, 15, 26
15
15
8, 17
5, 15, 26
15
18
4.780.347,37
0,00
4.780.347,37
6.416.026,25
418.864,82
90.844,89
0,00
12.333.997,48
507.141,64
165.540,66
0,00
19.932.415,74
24.712.763,11
35.420.896,76
3.704.201,82
0,00
3.704.201,82
5.037.884,91
208.889,68
946.162,48
0,00
6.036.00,08
591.281,80
952.405,67
0,00
13.772.625,62
17.476.827,44
27.895.874,83
27
2.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS pOR NATUREZAS
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Ganhos/perdas imputados a subsidiárias, associados e empreendimentos conjuntos
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de inventários (perdas/reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade em investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões)
Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizações (perdas/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período
Resultado por acção básico
RENDIMENTOS E GASTOS
19
20
7
9
21
22
10
23
24
4, 5, 6
10, 15, 26
8
26.767 825,67
69.631,95
67 359,76
0,00
0,00
19.010.447,08
4.243.058,51
1.718.654,61
0,00
117.011,33
0,00
0,00
0,00
1.398 300,93
937.843,21
2.279.739,57
245.457,06
0,00
2.023.496,03
0,00
685.356,01
1.348.926,50
478.288,88
870.637,62
0,58
28.886.627,71
16.538,47
140.603,72
0,00
0,00
20.354.393,36
4.312.218,35
1.635.198,97
0,00
10.589,78
0,00
0,00
0,00
1.857.710,05
729.606,11
3.859.473,38
252.234,15
0,00
3.607.239,23
0,00
594.772,92
3.012.466,31
844.707,02
2.167.759,29
1,45
pERÍODOS
Notas 2014 2013
Relatório & Contas 2014
28
14
2.3 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CApITAL pRÓpRIO
2013
DESCRIÇÃO Notas Capitalrealizado
Acções (quotas)próprias
Prestações suplement. e
outros instrum. capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
1.500.000,00
0,00
0,00
1.500.000,00
(9.639,00) 0,00 0,00 266.659,37 3.819.240,13
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
33.340,63 2.003.541,20
0,00 0,00 0,00 33.340,63 2.003.541,20
(9.639,00) 0,00 0,00 300.000,00 5.822.781,33
pOsIÇÃO INÍCIO DO pERÍODO N-1
ALTERAÇÕES NO pERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
REsulTADO lÍquIDO DO pERÍODO
REsulTADO INTEgRAl (2+3)
OpERAÇõEs COm DETENTOREs DE CApITAl NO pERÍODO
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
pOsIÇÃO FIm DO pERÍODO N-1 (1+2+3+5)
Capital Próprio atribuído aos detendores do capital da empresa-mãe
14
9.639,00
29
Resultados transitados
Ajustamen. em ativos financeiros
Excedentes derevaloriz.
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
TotalInteresses
minoritáriosTotal do Capital
Próprio
344.745,90 545.273,38 0,00
0,00
0,00
0,00 1.996.624,57 8.462.904,35 0,00 8.462.904,35
92.872,39
92.872,39
(1.996.624,57) (304.488,64)
638.145,77 0,00 10.419.047,39 0,00 10.419.047,39
Capital Próprio atribuído aos detendores do capitalista da empresa-mãe
92.872,39
92.872,39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.167.759,292.167.759,29 2.167.759,29
2.260.631,682.167.759,29 0,002.167.759,29
(344.745,90) (304.488,64)0,00 0,00 0,00 (1.996.624,57) 0,00 0,00
2.167.759,290,00
2013
(344.745,90)
Relatório & Contas 2014
30
14
2.3 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CApITAL pRÓpRIO
2014
DESCRIÇÃO Notas Capitalrealizado
Acções (quotas)próprias
Prestações suplement. e
outros instrum. capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
1.500.000,00
0,00
0,00
1.500.000,00
(9.639,00) 0,00 0,00 300.000,00 5.822.781,33
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.873.776,01
9.639,00 0,00 0,00 0,00 1.873.776,01
0,00 0,00 0,00 300.000,00 7.696.557,34
pOsIÇÃO INÍCIO DO pERÍODO N
ALTERAÇÕES NO pERÍODO
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
REsulTADO lÍquIDO DO pERÍODO
REsulTADO INTEgRAl (7+8)
OpERAÇõEs COm DETENTOREs DE CApITAl NO pERÍODO
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
pOsIÇÃO FIm DO pERÍODO N (6+7+8+10)
Capital Próprio atribuído aos detendores do capital da empresa-mãe
146
7
8
9
10
11
33.340,63
31
Resultados transitados
Ajustamen. em activos financeiros
Excedentes derevaloriz.
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
TotalInteresses
minoritáriosTotal do Capital
Próprio
0,00 638.145,77 0,00
0,00
0,00
0,00 2.167.759,29 10.419.047,39 0,00 10.419.047,39
(290.521,27)
(290.521,27)
(2.167.759,29) (293.983,28)
347.624,50 0,00 10.714.819,46 0,00 10.714.819,46
Capital Próprio atribuído aos detendores do capitalista da empresa-mãe
(290.521,27)
(290.521,27) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
870.637,62870.637,62 870.637,62
580.116,35870.637,62 0,00870.637,62
0,00 (284.344,28)0,00 0,00 0,00 (2.167 759,29) 0,00 0,00
870.637,620,00
2014
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
9.639,00
0,00
Relatório & Contas 2014
32
2.4 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
RUBRICAS
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OpERACIONAIS
Recebimentos de Clientes
Pagamentos a Fornecedores
Pagamentos aos Pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento / Recebimento do imposto sobre rendimento
Outros recebimentos / pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Ativos fixos instangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos fixos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Subsídios aos insvestimentos
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
FluxOs DE CAIxA DAs ACTIVIDADEs DE FINANCIAmENTO
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de Financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financimentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos (n-1)
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financimaneto
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variações de caixa e seus equivalentes [1] + [2] + [3]
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
Notas 2014 2013
3, 25
3, 13
3, 13
PERIODOS
23.370.886,36
21.371.053,90
1.962.253,00
37.579,46
(791.661,39)
(1.180.159,44)
(1.934.241,37)
195.454,05
8.539,00
5.463,29
4.965.901,14
16.750,00
23.333,33
1.529.243,00
0,00
74.185,02
5.860,00
(3.525.986,13)
29.789.621,63
9.639,00
0,00
0,00
0,00
24.026.564,65
672.578,76
180.000,00
4.920.117,22
(540.110,28)
(206.495,07)
1.999.284,87
1.252.679,52
28.155.049,98
25.167.749,89
1.660.902,61
1.326.397,48
(1.090.821,14)
(498.467,91)
(262.891,57)
65.827,84
5.897,85
206.757,24
3.197.952,31
2.132.257,05
0,00
242.131,99
3.200,00
(1.098.846,20)
19.605.277,44
0,00
0,00
0,00
0,00
16.269.200,28
622.806,69
180.000,00
2.533.270,47
1.171.532,70
(39.632,42)
867.384,59
1.999.284,87
33
-9,1%7.757.378,59margem bruta (mB)
Volume de Negócios (Vendas+Prestações de Serviços)
Produção
2014
26.767.825,67
26.767.825,67
DIF
-7,3%
-7,3%
rAdgFi (eBitdA) 2.279.739,57 -40,9%
8.532.234,35
2013
28.886.627,71
28.886.627,71
3.859.473,38
2.5 INDICADORES ECONÓMICOS
C
A
B
D
-47,7%1.711.394,89cash Flow
rAi
Resultados Líquido
1.348.926,50
870.637,62
-55,2%
-59,8%
3.275.290,24
3.012.466,31
2.167.759,29
G
E
F
rendibilidade do capital Próprio (e/K) 12,60% -16,3%28,91%
-0,6%28,98%MB em % do VN ou da Produção (C/B)
rendibilidade do Activo (e/j)
rendibilidade das vendas (e/A)
3,81%
5,04%
-7,0%
-5,4%
29,54%
10,80%
10,43%
27,0%35.420.896,76Activo Líquido Total
Activo não corrente
Activo corrente
31.12.2014
3.692.881,48
31.728.015,28
DIF
-22,7%
37,2%
capital Próprio 10.708.133,65 2,8%
27.895.874,83
31.12.2013
4.776.601,13
23.119.273,70
10.419.047,39
2.6 INDICADORES FINANCEIROS
J
H
I
K
44,7%19.932.415,74Passivo corrente
Passivo não corrente
capitais Permanentes
4.780.347,37
15.488.481,02
29,1%
9,7%
13.772.625,62
3.704.201,82
14.123.249,21
N
L
M
Liquidez Geral (I/N) 1,59 -0,091,68
0,722,90cobertura do imobilizado (K/H)
Autonomia Financeira (K/j)
solvabilidade (K/o)
30,23%
43,33%
-7,1%
-16,3%
2,18
37,35%
59,62%
26,2%11.795.599,54Fundo de Maneio de Exploração
Passivo total 24.712.763,11 41,4%
9.346.648,08
17.476.827,44
P
O
-18,1%5.054.465,52valor Acrescentado Bruto
gastos com o pessoal
n.º médio de trabalhadores
2014
1.718.654,61
56
DIF
5,1%
3
6.169.850,43
2013
1.635.198,97
53
2.7 INDICADORES DE REMUNERAÇÕES/pRODUTIVIDADE
S
Q
R
-12,3%477.997vendas por trabalhador (A/r)
despesas com o Pessoal no vAB (q/s)
Produtividade do trabalho (s/r)
34,00%
90.258
7,50%
-22,5%
545.031
26,50%
116.412
Relatório & Contas 2014
03Anexo ao balanço eDemonstração de resultados
Relatório & Contas 2014
36
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE:
1.1. designAçãoresUl - equipamentos de energia, s.a.
1.2. sedeParque oriente - rua D. nuno alves Pereira - Bloco 32695-167 Bobadela
1.3. niF501 428 836
1.4. nAtUreZA dA ActividAdeactividade comercial, industrial e de representações de acessórios e equipamentos para redes de energia (redes de distribuição de electricidade, de gás e água) e ainda de outros equipamentos destinados à indústria e ao comér-cio geral, incluindo prestação de serviços de assistência e consultadoria técnicas, instalação de produção de energia eléctrica, instalação de canalizações e condutas em edifí-cios e instalações eléctricas em geral e construções afins.
1.5. semPre qUe não existA oUtrA reFerênciA, os montAntes encontrAm-se exPressos em eUros
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE pREpARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
2.1. reFerenciAl contABilístico de PrePArAção dAs demonstrAções FinAnceirAsas demonstrações financeiras anexas estão em confor-midade com todas as normas que integram o sistema de normalização contabilística (snc). Devem entender--se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a apresentação de Demonstrações Financeiras, os modelos de Demonstrações Financeiras, o código de contas e as normas contabilísticas e de relato Financeiro (ncrF), e as normas interpretativas. sempre que o snc não responda a aspetos particulares de transações ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as normas internacionais de con-tabilidade, adotadas ao abrigo do regulamento (ce) n.º 1606/2002, do Parlamento europeu e do conselho, de 19 de Julho; e as normas internacionais de contabilidade (ias) e normas internacionais de relato Financeiro (iFrs), emitidas pelo iasB, e respectivas interpretações sic--iFric. as políticas contabilísticas e os critérios de mensu-ração adotados a 31 de Dezembro último são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações finan-ceiras do período anterior. 2.2. indicAção e jUstiFicAção dAs disPosições do snc qUe, em cAsos excePcionAis, tenHAm
sido derrogAdAs e dos resPectivos eFeitos nAs demonstrAções FinAnceirAs, tendo em vistA A necessidAde de estAs dArem UmA imA-gem verdAdeirA e AProPriAdA do Activo, do PAssivo e dos resUltAdos dA entidAdeno presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do snc.
2.3. indicAção e comentÁrio dAs contAs do BAlAnço e dA demonstrAção dos resUltAdos cUjos conteúdos não sejAm comPArÁveis com As exercício Anteriornada a apontar.
3. pRINCIpAIS pOLÍTICAS CONTABILÍSTICAS:
Activos Fixos tAngíveis e intAngíveisos ativos fixos tangíveis e intangíveis encontram-se regis-tados ao custo de aquisição, deduzido das corresponden-tes depreciações e perdas por imparidadeas depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo mé-todo da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.as despesas de conservação e reparação que não aumen-tem a vida útil dos ativos nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis foram registadas como gastos do exercício em que ocorrem.em cada data de relato é efetuada uma revisão das quan-tias escrituradas dos ativos fixos tangíveis e intangíveis da empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. se exis-tir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos ativos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso).
locAçõesa classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos. assim, os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancial-mente todos os riscos e vantagens inerentes à posse ou como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes respon-sabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fi-xos tangíveis e as depreciações acumuladas correspon-dentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. adicionalmente, os ju-
37
ros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na de-monstração dos resultados do exercício a que respeitam.
investimentos FinAnceirosna rubrica investimentos Financeiros os investimentos em subsidiárias e associadas são relevados pelo método da equivalência patrimonial.subsidiária: é uma entidade que é controlada por uma ou-tra entidade (designada por empresa-mãe).controlo: é o poder de gerir as políticas financeiras e ope-racionais de uma entidade ou de uma atividade econó-mica a fim de obter benefícios da mesma, o que ocorre se a empresa controla direta ou indiretamente, mais de 50% dos direitos de voto em assembleia geral ou detêm o poder de controlar as suas políticas financeiras e ope-racionaisassociada: é uma entidade sobre a qual o investidor tenha influência significativa e que não seja nem uma subsidiária nem um interesse num empreendimento conjunto.influência significativa: é o poder de participar nas deci-sões das políticas financeira e operacional da investida ou de uma atividade económica mas que não é controlo nem controlo conjunto sobre essas políticas. a influência significativa pode ser obtida por posse de ações/quotas, estatuto ou acordo.método da equivalência patrimonial é um método de con-tabilização pelo qual o investimento ou interesse é inicial-mente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte do investidor ou do empreendedor nos ati-vos líquidos da investida ou da entidade conjuntamente controlada. os resultados do investidor ou empreendedor incluem a parte que lhe corresponda nos resultados da in-vestida ou da entidade conjuntamente controlada.os restantes investimentos financeiros são relevadas ao custo, subtraído de qualquer imparidade.
Inventárioso custo dos inventários incluí todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para co-locar os inventários no seu local e na sua condição atual.
Mercadorias e matérias primasos custos de compra de inventários incluem o preço de compra, direitos de importação e outros impostos (que não sejam os subsequentemente recuperáveis das entida-des fiscais pela entidade) e custos de transporte, manusea-mento e outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados e de materiais. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes deduzem-se na determinação dos custos de compra.o custo dos inventários é atribuído pelo uso da fórmula do custeio médio ponderado.
Ajustamentos ao valor realizável líquidoPeríodo a período é ajustado ao valor realizável líquido o custo dos inventários que possa não ser recuperável, o que poderá acontecer se esses inventários estiverem da-nificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. o custo dos inventários pode também não ser recuperável se os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado.
réditoo rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.o rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:- Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador;- a entidade não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;- o montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;- É provável que benefícios económicos futuros associa-dos à transação fluam para a entidade;- os custos suportados ou a suportar com a transação po-dem ser mensurados com fiabilidade.o rédito proveniente das prestações de serviços é reco-nhecido líquido de impostos, pelo justo valor do montante a receber.o rédito proveniente da prestação de serviços é reconhe-cido com referência à fase de acabamento da transação à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:- o montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;- É provável que benefícios económicos futuros associa-dos à transação fluam para a entidade;- os custos suportados ou a suportar com a transação po-dem ser mensurados com fiabilidade;- a fase de acabamento da transação à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.o rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios eco-nómicos fluam para a entidade e o seu montante possa ser valorizado com fiabilidade.
eFeitos de AlterAções em tAxAs de cÂmBioÀ data de fecho é efectuada a atualização cambial de sal-dos existentes em moeda estrangeira na entidade. as diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, são re-gistadas como rendimentos e/ou gastos na demonstração dos resultados do exercício na rubrica de ganhos/perdas cambiais.
imPostos soBre o rendimentoos ativos (passivos) por impostos correntes dos períodos correntes e anteriores são mensurados pela quantia que
Relatório & Contas 2014
38
se espera que seja paga (recuperada de) às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço.os ativos e passivos por impostos diferidos são mensura-dos pelas taxas fiscais que se espera que sejam de aplicar no período quando seja realizado o ativo ou seja liquidado o passivo, com base nas taxas fiscais (e leis fiscais) aprova-das à data do balanço.
instrUmentos FinAnceirosos instrumentos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios:Dívidas de terceirosas dívidas de terceiros estão mensuradas ao custo menos qualquer perda de imparidade. Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring”a empresa desreconhece ativos financeiros das suas de-monstrações financeiras unicamente quando o direito con-tratual aos fluxos de caixa inerentes a tais ativos expiraram ou quando a empresa transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade.Fornecedores e outras dívidas a terceirosas contas de fornecedores e de outros terceiros encon-tram-se mensuradas pelo método do custo.Empréstimosos empréstimos são registados no passivo pelo custo.periodizaçõesas transações são contabilisticamente reconhecidas quan-do são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. as diferenças entre os mon-tantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimen-tos e gastos são registados nas rubricas «outras contas a receber e a pagar» e «Diferimentos».Activos não correntes detidos para vendaos investimentos financeiros não correntes detidos para venda encontram-se mensurados ao preço de custo me-nos perda por imparidade, em virtude de não serem nego-ciados publicamente e de o seu justo valor não poder ser obtido de forma fiável.Caixa e depósitos bancáriosos montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalen-tes correspondem aos valores em caixa e depósitos ban-cários, ambos imediatamente realizáveis.Ativos e passivos expressos em moeda estrangeiraTodos os ativos e passivos expressos em moeda estrangei-ra são convertidos para o euro, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. as diferenças de câm-bio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças
entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.
BeneFícios de emPregAdosos benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, ordenados, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de produtividade e assiduidade, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de natal e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pon-tualmente pelo órgão de gestão.as obrigações decorrentes dos benefícios de curto pra-zo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são prestados, numa base não descontada por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respectivo.De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídios de férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de Dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período se-guinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.
jUlgAmentos e estimAtivAsna preparação das demonstrações financeiras, a entida-de adotou certos pressupostos e estimativas que afectam os ativos e passivos, rendimentos e gastos relatados. To-das as estimativas e assunções efetuadas pelo órgão de gestão foram efetuadas com base no seu melhor conheci-mento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.as estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras incluem: i) vidas úteis dos ativos fixos tangíveis e intangíveis; ii) análises de imparida-de, nomeadamente de contas a receber, e iii) resultados das entidades subsidiárias e associadas que não tinham ainda aprovadas as contas do exercício em análise; as estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demons-trações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. no entanto, poderão ocorrer situações em períodos sub-sequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. as alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das de-monstrações financeiras, serão corrigidas na demonstra-ção de resultados de forma prospetiva.
39
0,00
0,00
0,00
3.506.923,18
Total
De 4 a 8 anosDe 3 a 10 anosDe 4 a 8 anosDe 4 a 12 anosDe 8 a 50 anos
Terrenos e recursos naturais
Quotas constantes
Quotas constantes
4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS:
Edifícios e outras construções
De 12,5 a 2%
Quotas constantes
Equipamento básico
De 25 a 8,33%
Equipamento de transporte
De 25 a 12,5%
Quotas constantes
Equipamento administrativo
De 33,33 a 10%
Outros activos fixos tangíveis
De 25 a 12,5%
Quotas constantes
Taxas de depreciação
vidas úteis
Métodos de depreciação
Métodos de depreciação, vidas úteis e taxas de depreciação usadas nos
ativos fixos tangíveis
N/A
N/A
N/A
qUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS NO pERÍODO
Terrenos e recursos naturais
385.770,72
385.770,72 1.701.505,76 17.929,89 73.081,01 21.533,30 0,00
Quantia bruta escriturada inicial1
Depreciações acumuladas iniciais2
Perdas por imparidade acumuladas iniciais
3
Quantia líQuida escriturada inicial (4=1-2-3)
4
Movimentos do período (5=5.1-5.2+5.3+…+5.6))
5
ToTal das adições5.1
Aquisições em 1ª mão
Aq. via concentrações actividades empresariais
Outras aquisições
Outras
Ad
içõe
s
total das diminuições5.2
Depreciações
Perdas por imparidade
Alienações
Outras Dim
inui
ções
Reversões de perdas por imparidade
5.3
Transferências de AFT em curso5.4
Transf. de/para activos não correntes detidos para venda
5.5
Outras transferências5.6
Quantia líQuida escriturada final (6=4+5)
7
Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida
8
Quantias reconhecidas em resultados do período com:
9
Compens. de 3ºs em imparidade perdidos/cedidos
Compromissos contratuais para aquisição de AFT
Edifícios e outras
construções
1 872 011,08
Equipamen-to básico
255.557,33
Equipa-mento de transporte
560.225,66
Equipa-mento ad-ministrativo
318.041,18
Outros AFT
115.317,21
1.255.561,65223 504,12 238.840,83 474.542,49 250.323,20 68.351,01
0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.251.361,53385.770,72 1.648.506,96 16.716,50 85.683,17 67.717,98 46.966,20
AFT em curso
0,00
Adianta-mentos
por conta de AFT
0,00
513,330,00 52.998,80 1.213,39 (33.628,99) 5.363,03 (25.432,90) 0,00
0,00 241.438,780,00 142.238,99 14.356,85 45.984,73 37.432,21 1.426,00 0,00
0,00 240.925,4589.240,19 13.143,46 79.613,72 32.069,18 26.858,90 0,00
241.438,78142.238,99 14.356,85 45.984,73 37.432,21 1.426,00 0,00
0,00
0,00
240.925,4589.240,19 13.143,46 79.613,72 32.069,18 26.858,90
0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
2.251.874,8652.054,18 0,00
0,00
0,00
0,00
185.044,85 788.734,29555.134,55 48.554,89
0,00
0,00
(44.845,80)(9.359,20) (28.077,60) (7.409,00)
0,00
Relatório & Contas 2014
40
221.077,51
5. LOCAÇÕES:
1.998.104,00
Total
qUANTIA ESCRITURADA, pAGAMENTOS DO pERÍODO
E pAGAMENTOS FUTUROS DOS CONTRATOS DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Terrenos e recursos naturais
382.864,34Quantia bruta escriturada inicial1
Amortizações/Depreciações acumuladas 2
Perdas por imparidade e reversões acumuladas
3
Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3)4
Total dos futuros pagamentos mínimos: (5=5.1+5.2+5.3)
5
Até 1 ano5.1
De 1 a 5 anos
Mais de 5 anos
Valor presente do total dos futuros pagamentos mínimos: (6=6.1+6.2+6.3)
Edifícios e outras
construções
1.148.593,01
Equip. básico
Equip. de transporte
Equip. adminis-trativo
Outros AFT
508.342,4291.887,44
0,00
1.489.761,59382.864,34 1.056.705,57 0,00 0,00
930.132,11663.232,55 0,00 0,00
141.132,1929.507,31 88.521,93
494.836,06354.087,72118.029,24
0,00
0,00
5.2
5.3
6
Até 1 ano6.1
De 1 a 5 anos6.2
Mais de 5 anos6.3
Rendas contingentes reconhecidas como gastos do período
7
Total dos futuros recebimentos mínimos de sublocação
8
Valor dos pag.tos reconhecidos em gastos do período (juros e gastos similares)
9
294.163,86220.622,9073.540,96
783.178,97185.044,84 555.134,56 0,00 0,00 0,00
106.341,2021.147,30 63.441,92
398.502,09282.940,8894.313,62
278.335,68208.751,7669.583,92
44.845,8028.077,609.359,20
466.646,65
416.454,97
50.191,68
45.822,05
23.102,95
22.719,10
42.999,57
21.751,98
21.247,59
7.409,00
Projectos de desenvolvimento
6. ACTIVOS INTANGÍVEIS:
Programas de computador Marcas
Comerciais
Cabeçalhos e títulos de publicações
Licenças e
franquias
Receitas, fórmulas, modelos,
concepções e protótipos
Indefinidas
Métodos de amortização, vidas úteis e taxas de amortização
usadas nos activos intangíveis
3 anos
33,33%
Copyrights, patentes e outros direitos de
propriedade industrial, direitos de serviços e
operacionais
Razões e factores preponderantes
Métodos de amortização
Taxas de amortização
Finitas
Vidas úteis
Quotas constantes
3 anos
33,33%
Quotas constantes
Propriedade industrial
Locações Operacionais
41
0,00
0,00
0,00
TotalqUANTIA ESCRITURADA E
MOVIMENTOS NO pERÍODOGoodwill
Quantia bruta escriturada inicial1
Perdas por imparidade2
Quantia líQuida escriturada final (3=1-2)3
Perdas por imparidade acumuladas iniciais
6
Aquisições em 1ª mão
Aquisições através de concentrações de actividades empresariais
Outras aquisições
Ad
içõe
s
total das adições8.1
Trabalhos para a própria empresa
Acréscimo por revalorização
Outras
Dim
inui
ções
total das diminuições
Amortizações
Perdas por imparidade
8.2
Alienações
Reversões de perdas por imparidade8.3
Transferências de intangiveis em curso8.4
Transferências de/para ativos não correntes detidos para venda
8.5
Outras transferências8.6
Quantia líQuida escriturada final (9=7+8)9
Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida
Projectos de Desen-volvimento
0,00
Programas de
computador
78.325,65
Outros Activos
Intangíveis
0,00
0,00 75.819,40
0,00
0,00 0,00
78.325,65
0,00 0,00 2.506,25 0,00
Adianta-mentos por conta de AI
75.819,40
0,00 0,00 4.007,39 0,00
0,00
0,00
0,00 0,00 8.539,00 0,00
0,00
0,00 8.539,00
2.506,25
4.007,39
8.539,00
8.539,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Activos intangíveis em curso
0,00
0,00
0,00
4.531,61
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Propriedade Industrial
0,00
0,00
0,00
0,00 0,000,00 4.531,61 0,00
0,00 4.531,61
0,00 0,00
0,000,00
com vida útil indefinida:
Quantia bruta escriturada inicial4
Amortizações acumuladas iniciais5
Quantia líQuida escriturada inicial (7=4-5-6)
7
movimentos do período (8=8.1-8.2+8.3+…+8.6))
8
Abates
Outras
10
com vida útil finita
0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,000,00
4.531,61
0,00
0,00 0,00
0,00
0,00 0,00 6.513,64 0,00 0,000,00 6.513,640,00
Relatório & Contas 2014
42
7. ENTIDADES pARTICIpADAS E ENTIDADES RELACIONADAS:
relacionadas
ENTIDADES pARTICIpADAS/RELACIONADAS
subsidiárias
PropositumDenominação
Sede
Consolidação (S/N)
Capital Próprio
Resultado líquido
Ativo total
Rendimentos
Particip. imediata capital social - valor
Participação imediata capital social - %
associadas
Participação de direitos de voto - %
Promecel Fisolaresul cabo verde
resul Moçam-bique
mozulnova resul
tradinggo-to
Bobadela adaúfe albergaria-a-Velha
Praia cabo Verde
maputo moçambi-
que
matola moçambi-
queBobadela lisboa
n s n n n n n n
97.503,65 1.201.102,8 3.672.441,10 (20.579,61)
resul Angola
luandaangola
n
261.663,82 83.690,53 14.093,19
13.962,58 103.155,65 418.073,70 6.182,00 114.539,07 27.360,61 (32.656,63)
114.357,16 4.145.672,86 7.316.030,63 165.839,13 4.213.948,88 128.279,70 228.118,57
71.555,19 5.063.552,34 7.969.409,12 39.359,65 10.511.907,88 119.466,01 220.707,93
4.000,00 450.000,00 60.000,00 24.945,42 – – –
80,00% 45,00% 20,00% 50,00% 50,00% 27,50% – – –
80,00% 45,00% 20,00% 50,00% 50,00% 27,50% – – –
REMUNERAÇÕES DO pESSOAL ChAVE DA GESTÃO 2014
Benefícios de curto prazo dos empregados
Benefícios pós-emprego
Outros benefícios de longo prazo
Benefícios por cessação de emprego
Pagamentos com base em acções
Totais
2013
245.148,00 182.137,71
245.148,00 182.137,71
Vancouvercanada
resul control systems
n
(1.277.723,28)
(379.499,55)
429.725,10
907.484,55
3,24
49,00%
49,00%
(33.565,50)
(34.217,85)
372.525,15
627.063,69
1.981,43
(2.533,47)
(172.519,23)
1.033.464,76
510.686,76
31.579,61
43
Vendas Prest. Serviços Compras Aquis.
Serviços
TRANSACÇÕES COM AS pARTES RELACIONADAS
2014
Propositum
Promecel
0,00 0,00 0,00 20.112,28 0,00 0,00 0,00 19.883,72
2013
Vendas Prest. Serviços Compras Aquis.
Serviços
Resul Control Systems
69 499,29 2 269,16 824 284,05 0,00 71 994,00 0,00 138 621,15 0,00
4.647,00 22.117,13 1.376.600,95 766,75 16.248,95 31.061,51 1.283.578,58 150,05
Subsidiárias
Subtotais
Fisola
Resul Cabo Verde
Resul Moçambique
Mozul
Subtotais
Pessoal chave da gestão da entidade ou da entidade-mãe
Subtotais
Outras partes relacionadas
Resul Angola
Nova Resul Trading
Go-To
Subtotais
1 052,90 0,00 0,00 39 494,33 15 887,88 0,00 0,00 47 500,00
4.647,00 22.117,13 1.376.600,95 20.879,03 16.248,95 31.061,51 1.283.578,58 20.033,77
13 433,57 0,00 266 417,80 0,00 37 685,07 0,00 246 601,63 0,00
143 286,79 14 533,72 0,00 0,00 1 010 214,81 710,28 0,00 0,00
671 104,64 39 259,95 6 357,50 0,00 983 557,47 137 164,08 0,00 0,00
3.106.902,36 1.965.236,79 0,00 1.594.292,43 3.596.007,80 118.233,48 0,00 2.147.130,78
898 377,19 56 062,83 1 097 059,35 39 494,33 2 119 339,23 137 874,36 385 222,78 47 500,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 13.000,00 0,00 0,00 0,00 26.077,00
1.965.236,79 0,00 1.607.292,43 3.596.007,80 118.233,48 0,00 2.173.207,78
Totais 4.009.926,55 2.043.416,75 2.473.660,30 1.667.665,79 5.731.595,98 287.169,35 1.668.801,36 2.240.741,55
Gastos de
incobra-bilidade reconhe-cidos no período
Saldos pendentes em 31.12
qUANTIAS DOS SALDOS pENDENTES COM pARTES
RELACIONADAS, RESpECTIVAS pERDAS pOR IMpARIDADE ACUMULADAS E GASTOS RECONhECIDOS
A RESpEITO DE DÍVIDAS INCOBRáVEIS OU DE
COBRANÇA DUVIDOSA DE pARTES RELACIONADAS
Subsidiárias
2014
Propositum
–
Promecel
Subtotais
Resul Control Systems
Fisola
Resul Cabo Verde
Maputo - Moçambique
Mozul
5.713,14
2013
436.360,91 0,00 0,00 0,00 18.813,17 0,00 0,00
DB CR
Perdas por imparidade rela-cionadas com os saldos pendentes
Reforços ou rever-sões no período
Quantias acumu-ladas no fim do
período
Gastos de
incobra-bilidade reconhe-cidos no período
Saldos pendentes em 31.12
DB CR
Perdas por imparidade rela-cionadas com os saldos pendentes
Reforços ou rever-sões no período
Quantias acumu-ladas no fim do
período
1.885,53
430.647,77 18.813,17 794.685,44
796.570,97 0,00
27.114,65 76.484,00 138.621,15
15.921,02
15.921,02
1.719.544,98
11.572,60 3.405,87 58.745,07
1.536,86 15.433,46
197.646,29 503.314,26
860.052,58 6.357,50 770.641,20
<
–
–
Associadas
–
–
–
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.106.902,36
–
0,00
Associadas
168.820,29
11.637,00
Relatório & Contas 2014
44
Outras partes relacionadas
Resul Angola
Nova Resul Trading
Go-To
Subtotais
Totais
2.929.245,92 2.172.833,63
1.230,00
2.929.245,92 0,00 0,00 0,00 0,00 2.172 833,63 0,00 0,001.230,00 0,00
5.735.520,25 650.290,35 0,00 0,00 0,00 3.560.925,59 0,00 0,00995.167,19 0,00
<
Propositum Promecel Fisola qUANTIA ESCRITURADA
E MOVIMENTOS NO pERÍODO
subsidiárias associadas
Resul Cabo Verde Mozul* Total
73.518,67 564.755,45 1.114.506,01 0,00 88.187,65
ResulMoçambique*
0,00Quantia bruta escriturada inicial1
Perdas por imparidade acumuladas iniciais
2
Efeitos decorrentes de empréstimos concedidos
3
Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2+3)
4
Movimentos do período (5=5.1+5.2+5.3…+5.14)
5
Aquisições através de concen- trações actividades empresariais
5.1
Outras aquisições
Parte respeitante ao goodwill
Parte do investidor nos resultados da investida
5.2
5.3
Distribuições recebidas da investida
5.4
Alterações aos CPs da investida não reconhecidos em resultados
5.5
Parte respeitante ao goodwill
Efeitos decorrentes de empréstimos concedidos
5.6
Alienações5.7
Abates5.8
Perdas por imparidade5.9
Reversões de perdas por imparidade
5.10
Transferências de investimentos financeiros em curso
5.11
Transferências de/para activos não correntes detidos para venda
5.12
Outras transferências5.13
Outros movimentos do período*5.14
Quantia líquida escriturada final (6=4+5)
6
Método da equivalência patrimonial
1.895.803,00
0,00
0,00
609.703,03
73.518,67 1.114.506,01 0,00 88.187,65564.755,45 0,00 2.505.506,03
4.484,25 (380.017,79) 0,00 (88.187,65)(24.259,19) 0,00 (1.092.220,12)
0,00
5.020,00
0,00
11.170,06 46.420,04 83.614,74 (47.442,79) 93.762,05
(5.860,00) (5.860,00)
(164.692,07)
0,00
(609.703,03)
(164.692,07)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
443,29
(411.190,36)
78.002,92 734.488,22 0,00 0,00
Resul Control Systems*
0,00
609.703,03
609.703,03
(609.703,03)
0,00536.507,89 0,00 1.413.285,91
Subtotais
Pessoal chave da gestão da entidade ou da entidade-mãe
Subtotais
–
–
2.790.353,31 213.929,44 0,00 0,00 0,00 1.369.278,79 0,00 0,00197.366,22 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00
Associadas
–
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
* capital próprio negativo / ** correção de valores cálculados com base em contas provisóriasNota: Nos investimentos sem controlo (associadas) e com capitais próprios negativos não existem obrigações construtivas em termos de cobertur de prejuízos
Outros
54.835,22
54.835,22
5.463,29
60.298,51
outros métodos
94.012,84 (457.772,53) (40.744,86)
443,29
(609.703,03)
5.020,00
(6.685,81)
45
8. IMpOSTOS SOBRE O RENDIMENTO:
Total
2014
Operações na DR RECONCILIAÇÃO DO IMpOSTO DO EXERCÍCIO E DO IMpOSTO CORRENTE 2013
ReavaliaçãoMovimentos noutras rubricas do Capital Próprio
478.288,88 478.288,88 844.707,02844.707,02Imposto do exercícioI
II
Impostos diferidos pela reversão de diferenças temporárias
Sub-Total
Gastos (proveitos) de impostos do exercício reconhecidos neste exercício e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos provenientes de:
Imposto diferido (II + III)IV
Imposto corrente (I + IV)V
0,00 0,000,00 0,00
2014 2013 2014 2013Outras2014 2013
III
Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias
Sub-Total
Gastos (proveitos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos:
0,00 0,00
3.979,75 5.410,085.410,08 3.979,75
3.979,75 5.410,085.410,08 3.979,75
3.979,75 5.410,085.410,08 3.979,75
482.268,63 850.117,10850.117,10 482.268,63
Total
2014
Operações na DRDECOMpOSIÇÃO DOS ATIVOS E
pASSIVOS pOR IMpOSTOS DIFERIDOS pOR TIpO DE DIFE-RENÇA à DATA DO BALANÇO: 2013
Reavaliação
Movimentos noutras rubricas do Capital Próprio
17.303,27 17.303,27 21.640,3021.640,30
Diferenças temporárias que originaram Ativos por impostos diferidos:
...
Total I
Amortizações não aceites fiscalmente
17.303,27 21.640,30 0,00 0,0021.640,30 17.303,27 0,00 0,00
2014 2013 2014 2013
Outras
2014 2013
Diferenças temporárias que originaram Passivos por impostos diferidos:
...
Total II
Estimativa de dividendos a distribuir pelas associadas
Valores refletidos no Balanço:
Ativos por impostos diferidos
Total I x 23%
Passivos por impostos diferidos
Total II x 23%
Dif. temporárias que não originaram reconhecimento de imp. diferido
Perdas fiscais não utilizadas
Outras
0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00
3.979,75 3.979,75 5.410,085.410,08
0,00 0,000,00
0,00 0,000,00
0,00 0,000,00
0,00 0,000,00
Relatório & Contas 2014
46
3.012.466,311.348.926,50
(3.979,75)
2014
482.268,63
2013
850.117,10
(5.410,08)
Imposto corrente (coleta+tributações autónomas+derrama)
resultado contabilístico do período (antes de impostos)
relacionamento entre gastos (proveitos) de impostos e o resultado contabilístico (evidenciando a taxa efetiva):
1
2
imposto diferido3
35,46%
478.288,88 844.707,02
28,04%
imposto sobre o rendimento do período (4=2+3)4
taxa efetiva de imposto sobre o rendimento [5=4/1 x 100]5
9. INVENTáRIOS:
2014ApURAMENTO DO CUSTO
DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATéRIAS CONSUMIDAS
1.719.716,01 0,00 1.719.716,01 0,004.576.555,27
0,00 19.010.447,08 0,0019.010.447,08 20.354.393,36
MercadoriasMatérias primas,
subsidiárias e de consumo
Total
2013
MercadoriasMatérias primas,
subsidiárias e de consumo
Total
Inventários iniciais1
Compras2
Reclassificação e regularização de inventários3
Inventários finais4
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (5=1+2+3-4)
5
Outras informações relativas a mercadorias, matérias primas, subsidiárias e de consumo
Ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários
6
Ajustamentos/perdas por imparidade acumulados em inventários
7
Reversão de ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários
8
Inventários escriturados pelo justo valor menos os custos de venda
9
Inventários dados como penhor da garantia a passivos10
Inventários que se encontram fora da empresa11
Adiantamentos por conta de compras12
4.576.555,27
21.280.094,57 0,00 21.280.094,57 0,0017.497.554,10 17.497 554,10
0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00
3.989.363,50 0,00 3.989.363,50 0,001.719.716,01 1.719.716,01
20.354.393,36
0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00
46.028,47 0,00 46.028,47 0,0046 028,47 46.028,47
0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
1.349.775,62 0,00 1.349.775,62 0,00335.831,66 335.831,66
0,00 0,00 0,00 0,000,00 0,00
10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS - ATIVOS:
31.12.2014INFORMAÇÃO RELATIVA A ATIVOS FINANCEIROS
Mensuração ao justo
valorTotal
31.12.2013
Ativos financeiros
Clientes
Maturidade:
Até 90 dias
Entre 90 e 180 dias
15.124.886,45
0,00
15.999.290,49
Mensuração ao custo
16.309.796,65
15.999.290,49
Imparidade acumulada
1.184.910,20
>
A mais de 180 dias
310.506,16
0,00
310.506,16
0,00 25 356 576,7526.541.486,95 1 184 910,20
Mensuração ao justo
valorTotal
10.849.433,01
0,00
9.819.632,08
Mensuração ao custo
11.923.631,30
9.819.632,08
Imparidade acumulada
1.074.198,29
2.103.999,22
0,00
2.103.999,22
0,00 17.719.487,3918.784.608,68 1.074 .198,29
47
Adiantamentos a fornecedores
Acionistas/sócios
Outras contas a receber
Das quais:
Adiantamentos Fornecedores de investimentos
8 507.228,27
1.667.448,83
0,00
8.507.228,27
1.667.448,83
0,00
0,00
Devedores por Acréscimos de Rendimentos
250.000,00
1.015.817,31
250.000,00
1.015.817,31
0,00
0,00
48.889,2848.889,28 0,00
4.433.215,40
2.238.800,66
0,00
4.433.215,40
2.238.800,66
0,00
964.023,00
990.962,87
964.023,00
990.962,87
0,00
0,00
188.961,32188.961,32 0,00
Outros ativos financeiros
Ganhos e perdas líquidas reconhecidos
Total de rendimentos e gastos de juros
Ativos financeiros detidos para negociação
0,00 0,00 0,00
8.123,928.123,92 0,00 9.077,009.077,00 0,00
(44.195,84) (214.303,31)(170.107,47) 0,00 (69.324,06)(69.324,06)
453,56453,56 (1.982,85)(1.982,85)
2014pERDAS pOR IMpARIDADE DO
pERÍODO EM ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO
Perdas por imparidade Total
2013
Dívidas a receber de clientes
Outras dívidas a receber
Instrumentos de capital próprio e outros títulos
Outros
Total
0,00 0,00
0,00 0,00
Reversão de perdas por imparidade
0,00
0,00
>
0,00 0,000,00
Perdas por imparidade Total
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
Reversão de perdas por imparidade
0,00
0,00
0,00
149.677,13 117.011,33(32.665,80) 99.691,66 10.589,78(89.101,88)
149.677,13 117.011,33(32.665,80) 99.691,66 10.589,78(89.101,88)
0,00
31.12.2014 31.12.2013
1.278.369,96
Dívidas registadas como de cobrança duvidosa em ativos financeiros mensurados ao custo
233.259,88
55.077,76
reclamadas judicialmente
Relativas a processos de insolvência, recuperação de empresas ou de execução
em mora:
Há mais de 6 meses e até 12 meses
Há mais de 12 meses e até 18 meses
Há mais de 18 meses e até 24 meses
Há mais de 24 meses
total 1.240.921,72
1.016.875,63 964.693,43
1.278.369,96
224.046,09 25.338,89
11. DIFERIMENTOS DE GASTOS A RECONhECER NO(S) EXERCÍCIO(S) SEGUINTE(S):
35.171,8031.397,41
123.222,67
31.12.2014
1.005,98
31.12.2013
1.150,99
777.687,20
rubricas
20.149,30 54.590,44
juros
seguros
custo de existências vendidas (rédito)
outros
total 175.775,36 868.600,43
Relatório & Contas 2014
48
652.700,00
12. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS pARA VENDA:
3.600,00
TotalqUANTIA ESCRITURADA E
MOVIMENTOS NO pERÍODO
Quantia bruta escriturada inicial1
2
3
4
5
5.1
Ativos intangiveis
Ativos fixos tangiveis
Investimentos em curso
Grupos para alienação
Outros ANCDPV
0,00
0,00
3.600,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
649.100,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
650.000,000,00 0,00 0,00 0,00
Amortizações acumuladas antes de transferência
Perdas por imparidade acumuladas iniciais
Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3)
Movimentos do período (5=5.1-5.2+5.3+5.4))
total das adições
Aquisições
Transferências de…
Outras
5.3 Reversões de perdas por imparidade
5.4
6
7
Outros movimentos do período
Quantia líQuida escriturada final (6=4+5)
Ganhos decorrentes da alienação no período
Perdas decorrentes da alienação no período
8
650.000,00
0,00
(900,00)
0,00
0,00
0,00
Propriedades de
Investimento
0,00
0,00
652.700,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.600,00
Investimentos financeiros
3.600,00
0,00
649.100,00
650.000,00
650.000,00
Ad
içõe
s
5.2 total das diminuições
Perdas por imparidade
Alienações
Abates
Transferências para…
Outras
0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,000,00(900,00)
0,00
(900,00)(900,00)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
2014MEIOS FINANCEIROS LÍqUIDOS CONSTANTES DO BALANÇO E MOVIMENTOS
DO pERÍODO
Saldo Inicial
SaldoFinal
2013
Caixa
Depósitos à ordem
Outros depósitos bancários
Total de caixa e depósitos bancários
Caixa e seus equivalentes não disponiveis para uso
1.981.361,33 1.233.328,05
0,00 0,00
1.999.284,87 1.252.679,52
Débitos
77.642.637,46
10.084.547,40
89.967.250,60
Recebimentos de indemnizações de seguros não vida
0,00
69.631,95
17.923,54 19.351,472.240.065,74
Créditos
78.390.670,74
10.084.547,40
90.713.855,95
2.238.637,81
13. FLUXOS DE CAIXA:
Recebimentos de subsídios à exploração
0,00
Saldo Inicial
SaldoFinal
858.429,39 1.981.361,33
3.551,50 0,00
867.384,59 1.999.284,87
Débitos
67.390 260,21
5.774.363,63
75.765.634,02
0,00
16.538,47
5.403,70 17.923,542.601.010,18
Créditos
66.267.328,27
5.777.915,13
74.633.733,74
2.588.490,34
0,00
Notas: Os investimentos financeiros não correntes detidos para venda à data de 31/12/2014 eram compostos por participações maioritárias nas seguintes sociedades constituidas para exploração de parques fotovoltaícos: - Global Azoague, R.L. (Parque Madrid) - 2.700,00 Euros / - Summerslice, Lda (Parque Estoi/Faro) - 70.000,00 Euros / - WS Energia LCPV, Lda. (pqs Évora) - 580.000,00 Euros.A alienação de 900,00 euros que consta do quadro refere-se à venda de 25% do capital da Global Azoague, R.L.Os ativos indicados estão classificados como não correntes detido para venda porque a sua quantia escriturada será recuperada através de uma transacçãode venda, estão disponíveis para venda imediata na sua condição presente, sujeitos apenas aos termos habituais e costumeiros para a venda deste tipo de ativos sendo, e porque a sua venda é altamente provável num futuro próximo.
49
14. CApITAL E RESERVA LEGAL:
os saldos do capital social a 31 de Dezembro de 2014 e 2013 de 1.500.000 euros compreendem 1.500.000 acções, totalmente realizadas e com um valor nominal cada de 1 euro. em 2014 o acionista maioritário adquiriu as acções próprias da sociedade, de valor nominal total de €5100.o código das sociedades comercias estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser des-tinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. esta reserva não é distribuível
a não ser em caso de liquidação da entidade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.na rubrica outras reservas estão refletidos os resultados líquidos da sociedade que não foram distribuídos aos acionistas.os ajustamentos em ativos Financeiros refletem a apli-cação do método da equivalência patrimonial na conta-bilização dos investimentos em empresas subsidiárias e associadas.
15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS - pASSIVOS:
31.12.2014INFORMAÇÃO RELATIVA
A pASSIVOS FINANCEIROSMensuração
ao justo valor
Total
31.12.2013
Passivos financeiros
Fornecedores
Maturidade:
Até 90 dias
Entre 90 e 180 dias
6.416.026,25
0,00
6.396.536,75
Mensuração ao custo
6.416.026,25
6.396.536,75
Imparidade acumulada
0,00
A mais de 180 dias
19.489,50
0,00
19.489,50
0,00 24.456.377,5624.456.377,56 0,00
Mensuração ao justo
valorTotal
5.037.884,91
0,00
5.037.884,91
Mensuração ao custo
5.037.884,91
5.037.884,91
Imparidade acumulada
0,00
0,00
0,00
0,00 15.578.259,2915.578.259,29 0,00
Adiantamentos de clientes
Acionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Maturidade:
Até 1 ano
0,00
17.114.344,85
0,00
0,00
17.114.344,85
0,00
Mais de 1 ano
12.333.997,48
4.780.347,37
12.333.997,48
4.780.347,37
418.864,82418.864,82 0,00
0,00
9.740.202,90
0,00
0,00
9.740.202,90
0,00
6.036.001,08
3.704.201,82
6.036.001,08
3.704.201,82
208.889,68208.889,68 0,00
Empréstimos bancários
Leasings
Prestações suplementares passivos financeiros
Dos quais:
Emp. por obrigações convertíveis passivos financeiros
Descobertos bancários e contas caucionadas
Aumentos ocorridos no período
Diminuições ocorridas no período
Outras contas a pagar
Das quais, Credores por Acréscimos de Gastos:
Passivos financeiros detidos para negociações
Outros passivos financeiros
Ganhos e perdas líquidas reconhecidos
Total de rendimentos e gastos de juros
0,00 0,00
0,00 0,00
10.436.577,0210.436.577,02 7.546.571,427.546.571,42
0,000,00 0,000,00
788.734,29788.34,29 910.576,11910.576,11
0,00
0,00
0,00
507.141,64507.141,64 0,00 591.281,80591.281,80 0,00
377.669,60377.669,60 0,00 426.849,28426.849,28 0,00
0,00 0,00
0,000,00 0,000,00
2.576,332.576,33 2.050,962.050,96
(506.782,50)(506.782,50) (440.949,85)(440.949,85)
Contas caucionadas 5.807.948,845.807.948,84 1.200.000,001.200.000,00
Relatório & Contas 2014
50
16. CREDORES pOR ACRéSCIMOS DE GASTOS (OU DECRéSCIMOS DE GANhOS) INCORRIDOS NO EXERCÍCIO SEGUINTE:
31.12.2014 31.12.2013rubricas
gastos com o Pessoal
Abatimentos em vendas
Comissões
juros
total
seguros
0,00
0,00
194.171,16
14.032,26
377.669,60
18.650,62
150.815,56
0,00
193.770,22
36.502,95
22.495,42
426.849,28
3.287,12
170.793,57outros
17. ESTADO E OUTROS ENTES pÚBLICOS:
883.620,9133.855,94
0,00
31.12.2014
0,00
31.12.2013
0,00
70,00
rubricas
1.069,48 6.979,53
ivA
imposto sobre o rendimento
imposto de selo
outros
total 90.844,89 946.162,48
Segurança Social 55.919,47 55.562,04
18. DIFERIMENTOS DE RENDIMENTOS A RECONhECER NO(S) EXERCÍCIO(S) SEGUINTE(S):
948.501,32165 540,66
0,00
31.12.2014
0,00
31.12.2013
1.751,33
2.153,02
rubricas
0,00 0,00
Prestações de Serviços (rédito)
vendas (rédito)
subsídios
Passivos de curto prazo por impostos diferidos
total 165.540,66 952.405,67
19. INFORMAÇÃO pOR MERCADOS GEOGRáFICOS:
Interno Comunitário Extra-comunitário Total
INFORMAÇÃO pOR MERCADOS GEOGRáFICOS
2014 2013
11.554.650,52 12.672 216,45 24.778.911,44552.044,47Vendas1
Compras3
Fornecimentos e serviços externos
4
Aquisições de ativos fixos tangíveis
5
Prestações de serviços
26.428.907,08
Mercados geográficos Mercados geográficos
Interno Comunitário Extra-comunitário Total
9.875.822,07 15.762.367,59790.717,42
2 21.154,26 1.964.508,67 1.988.914,233.251,30 2.457.720,631.812,87 2.455.307,76600,00
8.591.401,61 7.735.402,90 21.280.094,574.953.290,06 17.497.554,107.215.577,77 4.130.111,826.151.864,51
1.923.589,66 1.953.280,20 4.243.058,51362.552,65 4.312.218,352.069.917,63 2.205.208,1637.092,56
240.620,28 241.438,78818,50 65.827,8465.827,84
>
51
>
0,00Aquisições de propriedades de investimento
6
Aquisições de activos fixos intangíveis
7
Rendimentos suplementares8
Serviços sociais8.1
0,00
0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
38.074,31 762.602,55 808.293,497.616,63 931.806,9923.147,46 880.952,2927.707,24
Aluguer de equipamento8.2
Estudos, projectos e assistência tecnológica
8.3
Royalties8.4
Outros8.1
8.539,00 8 539,00 5.897,855.897,85
38.074,31 808.293,49 23.147,46 880.952,297.616,63 762.602,55 27.707,24 931.806,99
0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
20. CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE ApOIOS DO GOVERNO :
Valor atribuído do período ou
em períodos anteriores
Valor imputado
ao período
Valor atribuído do período ou
em períodos anteriores
Valor imputado
ao período
SUBSÍDIOS DO ESTADO E DE OUTRAS ENTIDADES
2014 2013
0,00 0,00 0,000,00Sub. relacionados com atividadesinvestimento (1=1.1+1.2+…+1.3)
1
Outros1.1.7
Ativos fixos intangiveis (1.2=1.2.1+...+1.2.4)
1.2
Projetos de desenvolvimento1.2.1
Ativos fixos tangiveis (1.1=1.1.1+1.1.2+…+1.1.7)
0,00
estado e outros entes públicos
Valor atribuído do período ou
em períodos anteriores
Valor imputado
ao período
Valor atribuído do período ou
em períodos anteriores
Valor imputado
ao período
0,00 0,000,00
1.1 0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
69.631,95 0,00 0,0069.631,95 0,0016.538,47 0,0016.538,47
outras entidades estado e outros entes públicos outras entidades
Programas de computador1.2.2
Propriedade industrial1.2.3
Outros1.2.4
Outros ativos1.3
Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração
2
Reembolsos no período respeitantes a: (3=3.1+3.2)
3
Subsídios relacionados c/ atividades de investimento
3.1
Subsídios relacionados c/ rendimentos à exploração
3.2
Total (4=1+2-3)4
0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
0,00 0,00 0,000,00 0,000,00 0,000,00
69.631,95 0,00 0,0069.631,95 0,0016.538,47 0,0016.538,47
Relatório & Contas 2014
52
21. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS:
2.050.230,731.969.599,11
156.777,62
2014
665.931,70
2013
724.313,98
96.375,27
rubricas
64.332,02 56.492,77
Serviços especializados
subcontratos
materiais
Energia e fluídos
total 4.239.422,51 4.312.218,35
900.353,93 940.299,34Deslocações, estadas e transportes
482.428,13 444.506,26Serviços diversos
2014
pESSOAS AO SERVIÇO E hORAS TRABALhADAS
2013
Pessoas ao serviço da empresa, remuneradas e não remuneradas
Pessoas remuneradas ao serviço da empresa
Pessoas não remuneradas ao serviço da empresa
Pessoas ao serviço da empresa por tipo de horário
Pessoas ao serviço da empresa a tempo completo
n.º médio de pessoas
56
0
56
Das quais: pessoas remuneradas ao serviço da empresa a templo completo
56
n.º de horas trabalhadas
96600
96600
96600
22. BENEFÍCIOS DOS EMpREGADOS:
Pessoas ao serviço da empresa a tempo parcial
n.º de horas trabalhadas
94008,75
94008,75
n.º médio de pessoas
53
0
53
94008,7553
Das quais: pessoas remuneradas ao serviço da empresa a templo parcial
Pessoas ao serviço da empresa, por sexo:
Homens
Mulheres
Pessoas ao serviço da empresa , das quais
Pessoas ao serviço da empresa afectas à investigação e desenvolvimento
Prestadores de serviços
Pessoas colocadas através de agências de trabalho temporário
56 96600 94008,7553
94008,7553
0 0
0 0
56 96600 94008,7553
40 69000 67402,538
16 27600 26606,2515
1 25 251
0 0
1 25 251
0 0
2014GASTOS COM O pESSOAL 2013
Gastos com o pessoal
Remunerações
Remunerações dos orgãos sociais
Das quais: participação nos lucros
Remunerações do pessoal
Das quais: participação nos lucros
Outros gastos
1.301.563,36
182.137,71
1.330.395,46
245.148,00
1.635.198,971.718.654,61
1.119.425,651.085.247,46
333.635,61388.259,15
>
9.600,00 10.400,00 Dos quais: honorários pagos ao Revisor Oficial de Contas
53
>
Benefícios pós-emprego
Prémios para pensões
Outros benefícios
0,00
Indemnizações
Encargos sobre remunerações
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais
Gastos de Ação social
Outros gastos com o pessoal
Das quais:
Gastos com formação
Gastos com fardamento
0,00
269.378,15
17.333,21
0,00
46.924,25
5.995,99
537,62
0,00
13.507,64
299.484,11
17.274,80
0,00
57.992,60
8.756,40
1.189,92
23. OUTROS RENDIMENTOS E GANhOS:
931.806,99808.293,49
2.576,33
2014
10.367,34
2013
53.414,85
2.050,96
rubricas
577.063,77 870.437,25
Rendimentos com operações financeiras (incluíndo diferenças de câmbio)
Rendimentos com recuperação de gastos operacionais
descontos de pronto pagamento obtidos
outros rendimentos
total 1.398.300,93 1.857.710,05
24. OUTROS GASTOS E pERDAS:
3.120,872.742,98
53.096,14
2014
379.832,78
2013
250.597,88
58.734,28
rubricas
502.171,31 417.153,08
Gastos com operações financeiras (incluíndo diferenças de câmbio)
impostos indiretos
descontos de pronto pagamento concedidos
outros
total 937.843,21 729.606,11
2014RECONhECIDAS EM RESULTADOS DO pERÍODO 2013
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Diferenças de câmbio favoráveis
Líquidas e reconhecidas em capitais próprios
53.289,78
0,00
10.175,40
0,00
92.922,20216.670,47
25. EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CâMBIO:
Relatório & Contas 2014
54
2014CâMBIOS à DATA DE 31/12 UTILIZADOS NA CONVERSÃO DE SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA 2013
USD - Dólar - USA
CAD - Dólar Canadá
MZN - Novo Metical- Moçambique
INR - Rupias - India
RUB - Rublos - Russia
Hryvnia - Ucrania
Dinares - Tunisia
1,4722
41,1200
85,0390
1,4132
40,1108
n/a
1,37661,2159
40,226168,6159
11,363818,9639
2,27002,2588
Dobras - S. Tomé e Príncipe
Escudos - Cabo Verde
Reais - Brasil
Francos CFA
24.500,000024.218,9000
110,2650110,2650
3,23283,2580
n/a124,9340
26. CUSTOS DE EMpRéSTIMOS OBTIDOS:
Valor do empréstimo
RUBRICAS
Empréstimos genéricos
Instituições crédito/ sociedades financeiras
Participantes de capital
Empréstimos específicos
Instituições crédito/ sociedades financeiras
133 144,11
corrente
0,00
655.590,18
Não corrente
80.765,35
44.845,80
Total
Dispêndios com
o Activo
43.580,01
Juros Suportados
Taxa de capitalização
usada
Valor contratual
do empréstimo
Custos de empréstimos
obtidos capitalizados
Custos de empréstimos
obtidos levados a gasto
44.845,80
total
788 734,29
80.765,35
custos de empréstimos obtidos
anuais suportados
12.333.678,13 4.780.347,37 685.356,01 0,00506.644,33 0,00 0,00 685.356,0117.114.025,50
12.200.534,02 4.043.991,84 640.510,21 463.064,32 640.510,2116.244.525,86
27. ACONTECIMENTOS ApÓS A DATA DO BALANÇO:
as demonstrações financeiras foram autorizadas para
Kwanzas - Angola
655,9570655,9570
emissão, pela administração, a 15/05/2015.após a data do Balanço não houve conhecimento de eventos ocorridos que afectem o valor dos activos e passivos das demonstrações financeiras do período.
55
Relatório & Contas 2014
04Relatório do fiscal único e Certificação legal de contas
Relatório & Contas 2014
58
59
Relatório & Contas 2014
60
REsul – Equipamentos de Energia sAParque Oriente | Rua D. Nuno Alvares PereiraBloco 3 | 2695-167 Bobadela | PORTUGALTel. +351 218 394 980 | Fax +351 218 394 [email protected] | www.resul.pt
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