Data de Publicação: 16 de outubro de 2014
Indicadores Econômicos
SPC Brasil e CNDL
Dados Regionais Dados referentes a janeiro de 2015
Release de Imprensa 2
Resumo -‐ Comparativo entre Regiões 5
Região Norte 8
Região Nordeste 12
Região Centro-‐Oeste 4
Região Sudeste 19
Região Sul 22
Metodologia dos Indicadores 25
Informações Relevantes 29
Presidentes Honório Pinheiro (CNDL)
Roque Pellizzaro Junior (SPC Brasil)
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Alta da inadimplência é menor na região Sudeste, aponta indicador regional do SPC Brasil
Dívidas bancárias concentram 56,85% dos atrasos no Sudeste. Regiões Norte e Centro-Oeste registraram variações acima da média Brasil
A região Sudeste apresentou, em janeiro desse ano, um crescimento de 1,38% na quantidade de pessoas com dívidas em atraso, em relação a janeiro do ano passado. Apesar do aumento, o resultado representa o menor avanço registrado entre as cinco regiões pesquisadas. O dado é do Indicador Regional de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
De acordo com o indicador, o aumento no número de devedores foi mais expressivo na região Centro-Oeste (4,72%), seguida da região Norte, onde a alta foi de 4,33%. Em seguida aparecem as regiões Nordeste (3,09%), Sul (3,0%) e Sudeste (1,38%), as únicas que registraram crescimentos abaixo da média do Brasil, que em janeiro foi de 3,12%.
Pessoas Inadimplentes
Variação anual – Total Brasil Variação anual – Por região
A participação e o impacto de cada região
Assim como ocorreu nos meses anteriores, o Sudeste, em janeiro, concentrava a maior fatia de devedores no país (39,76%), seguido pela região Nordeste, com participação de 26,23% no total de pessoas com dívidas em atraso. Em terceiro e quarto lugares aparecem o Sul (13,03%) e o Norte (8,95%). Por último, o Centro-Oeste, que concentra 7,90% dos consumidores negativados.
Por outro lado, as regiões que mais contribuíram para alta nacional de 3,12% do indicador foram o Nordeste (0,81 ponto percentual) e o Sudeste (0,56 ponto percentual). ”Apesar de essas duas regiões apresentarem crescimentos abaixo da média Brasil, ao mesmo tempo respondem pelas duas maiores fatias do total de consumidores inadimplentes no país”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
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Pessoas Inadimplentes Participação de cada região no total (em janeiro de 2015)
Impacto sobre variação anual regional (em p.p)
Total: 3,12%
Centro-‐Oeste: 0,37
Nordeste: 0,81
Norte: 0,38
Sudeste: 0,56
Sul: 0,39
Comunicação lidera dívidas na maior parte das regiões
O número de dívidas em atraso cresceu em todas as cinco regiões pesquisadas. No país como um todo, a alta foi de 2,40%. A abertura dos dados por setor credor da economia mostra que o segmento de Comunicação (telefonia, internet, TV a cabo, entre outros serviços) lidera o crescimento no número de dívidas no Brasil. Em janeiro de 2014, a quantidade de dívidas com empresas do segmento cresceu 9,84% na média nacional, em relação a janeiro de 2014. A segunda maior variação ficou por conta das concessionárias de Água e Energia Elétrica (8,35%). Também merece destaque o setor de Comércio, com retração de 0,54%.
De acordo com o indicador regional, Norte e Nordeste foram as regiões onde as dívidas do setor de Comunicação mais avançaram: 36,17% e 18,59%, respectivamente. Foi também no Nordeste que o setor de Comércio sofreu a maior retração no número de dívidas, de 3,50%.
Concentração das dívidas por setor
Já o setor de Bancos concentra a maior parte das dívidas em todas as regiões do país, com exceção do Norte, onde o setor que mais agrega dívidas é o comércio. No Sudeste, o setor bancário abrange 56,85% das dívidas em atraso. “É um dado muito expressivo. Mais da metade das dívidas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão nas mãos dos bancos”, afirma Kawauti.
Dívidas por região x CNAE
Participação anual – Jan/2015
26,23%
39,76%
13,03%
7,90%
8,95%
4
Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Água e Luz 4,39% 12,68% 8,47% 5,20% 3,83% 7,07%
Comércio 27,57% 22,54% 33,52% 14,54% 24,12% 20,60%
Comunicação 15,48% 10,01% 14,70% 16,32% 18,44% 15,10%
Bancos 41,19% 41,63% 33,09% 56,85% 44,20% 47,62%
Outros 11,36% 13,13% 10,22% 7,09% 9,42% 9,61%
Baixe o material completo e a análise do indicador
Informações à imprensa
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(11) 3251-2035 | (11) 9-7142-0742 | (11) 9-4161-6181
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Resumo -‐ Comparativo entre Regiões
O indicador anual de pessoas físicas inadimplentes registrou crescimento de 3,12% em janeiro de 2015, menor do que aquele observado no mês anterior (3,45%). Considerando toda a série histórica, foi a menor variação para o mês de janeiro. Desde a segunda metade de 2014, há perda de fôlego dos indicadores de inadimplência. E a abertura dos dados por região do país revela que o crescimento menos expressivo não foi percebido entre as regiões do país. A perda de fôlego no indicador ocorreu somente na região Sudeste, justamente aquela que concentra a maior parte do total de devedores inadimplentes. O avanço foi de 1,38%, ante um avanço de 3,37% no mês anterior. O Centro-‐Oeste, mais uma vez, foi a região que liderou o crescimento, com variação de 4,72% no número de devedores, inclusive apresentando leve avanço em relação ao mês anterior (4,30%). Nordeste e Sul ficaram mais próximos da média nacional, com 3,09% e 3,00%, respectivamente.
Pessoas Inadimplentes Variação anual – Total Brasil Variação anual – Por região
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor.
Como nos meses anteriores, temos o Sudeste como líder na participação dos devedores (+39,76%) e o Nordeste segue com a segunda maior participação, com 26,23% do total. Em seguida vem o Sul (13,03%), Norte (8,95%) e Centro Oeste (7,90%). As regiões que mais contribuíram para a alta de 3,12% do indicador nacional foram Nordeste (0,81 p.p.) e Sudeste (0,56 p.p.), que, apesar de variação abaixo da média, responde por parcela expressiva do número de devedores. Esta foi a primeira vez desde junho de 2014 que o Nordeste responde por uma contribuição para o número de inadimplentes maior do que a da Região Sudeste.
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Pessoas Inadimplentes Participação de cada região no total (em janeiro de 2015)
Impacto sobre variação anual regional (em p.p)
Total: 3,12% Centro-‐Oeste: 0,37
Nordeste: 0,81
Norte: 0,38 Sudeste: 0,56
Sul: 0,39 Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor.
O número de dívidas em atraso também registrou crescimento anual menor do que no mês passado. Em dezembro de 2014, a alta fora de 3,19%. Em janeiro, foi de 2,40%. Esse indicador vem desacelerando desde o mês de agosto, quando teve crescimento anual de 5,43%. A abertura dos dados por região do país mostra que onde as dívidas menos cresceram foi no Sudeste (0,89%). Ainda assim, a região que concentra 40,28% do total de dívidas, impacta de modo sensível o indicador. Na outra ponta, o Norte registrou o maior crescimento anual do número de dívidas (5,80%). Quantidade de Dívidas Variação anual – Total Brasil Variação anual – Por região
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor.
Como no indicador de pessoas inadimplentes, o Sudeste é a região que apresenta a maior participação no número de dívidas, com 40,28% do total, seguido do Nordeste, com 25,04% do total. Por conta da participação expressiva, o Nordeste contribuiu com 0,73 p. p. para o avanço de 2,40% do indicador.
26,23%
39,76%
13,03%
7,90%
8,95%
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Quantidade de Dívidas Participação de cada região no total (em janeiro de 2015)
Impacto sobre variação anual regional (em p.p) Total: 3,19%
Centro-‐Oeste: 0,37 Nordeste: 0,73 Norte: 0,48 Sudeste: 0,36
Sul: 0,04 Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os percentuais não somam 100% devido à exclusão de residentes de regiões não determinadas.
A abertura das dívidas por setor da economia mostra que o setor de Comunicações continua a liderar o crescimento do número de dívidas em todo o país, com avanço de 9,84%. A segunda maior variação ficou por conta de Água e Luz (8,35%). Também merece destaque o setor de Comércio, com retração -‐0,54%. Norte e Nordeste foram as regiões onde as dívidas ao setor de Comunicações mais avançaram: 36,17% e 18,59%, respectivamente. Foi também no Nordeste que o setor de Comércio sofreu a maior retração no número de dívidas, de 3,50%. Dívidas por região x CNAE Crescimento anual – Jan/2015
Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total
Água e Luz 29,78% 7,54% -‐0,26% 9,89% 7,12% 8,35%
Comércio 3,30% -‐3,50% 2,12% -‐0,75% 0,71% -‐0,54%
Comunicação 7,10% 18,59% 36,17% 3,05% 10,04% 9,84%
Bancos 3,08% 3,20% 3,93% 1,68% 3,57% 2,39%
Outros 2,15% -‐0,52% -‐3,29% -‐11,31% -‐9,11% -‐5,42%
O setor de Bancos é o credor da maior parte das dívidas em todas as regiões do país, com exceção do Norte. No Sudeste, o setor bancário abrange mais da metade do total de dívidas (56,85%). No Norte, 33,09% das dívidas pertencem a Bancos. O setor que lidera naquela região é o Comércio, com 33,52% do total de dívidas em atraso.
25,04%
40,28%
8,60%
8,35%
14,63%
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Dívidas por região x CNAE Crescimento anual – Jan/2015
Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total
Água e Luz 4,39% 12,68% 8,47% 5,20% 3,83% 7,07%
Comércio 27,57% 22,54% 33,52% 14,54% 24,12% 20,60%
Comunicação 15,48% 10,01% 14,70% 16,32% 18,44% 15,10%
Bancos 41,19% 41,63% 33,09% 56,85% 44,20% 47,62%
Outros 11,36% 13,13% 10,22% 7,09% 9,42% 9,61%
Em janeiro de 2015, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente passou de 2,076 para 2,074. O número reflete o fato de que, na passagem entre dezembro e janeiro, o número de dívidas (0,07%) registrou crescimento menos acentuado do que o número de devedores (0,15%). A região que registrou o número médio maior de dívidas foi a região Sul.
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Tabelas Resumo Região Norte
Pessoas Físicas Inadimplentes Quantidade de Dívidas em
Atraso Número Médio de Dívidas em Atraso
Variação Mensal Variação Anual
Variação Mensal Variação Anual
Valor no período
Jan/14 0,03% 5,59% 0,62% 6,35% 1,9665 Dez/14 -‐0,12% 3,62% -‐0,60% 5,25% 1,9852 Jan/15 0,72% 4,33% 1,14% 5,80% 1,9935
Região Nordeste
Pessoas Físicas Inadimplentes Quantidade de Dívidas em
Atraso Número Médio de Dívidas em Atraso
Variação Mensal Variação Anual
Variação Mensal Variação Anual
Valor no período
Jan/14 0,18% 5,90% -‐0,69% 5,87% 1,9833 Dez/14 -‐0,23% 2,37% -‐0,89% 2,31% 1,9722 Jan/15 0,90% 3,09% 1,32% 2,95% 1,9805
Região Centro-‐Oeste
Pessoas Físicas Inadimplentes Quantidade de Dívidas em
Atraso Número Médio de Dívidas em Atraso
Variação Mensal Variação Anual
Variação Mensal Variação Anual
Valor no período
jan/14 -‐1,29% 3,14% 1,65% 2,82% 2,1965 Dez/14 -‐1,79% 4,30% -‐2,16% 4,36% 2,1899 Jan/15 1,70% 4,72% 1,87% 4,58% 2,1936
Região Sudeste
Pessoas Físicas Inadimplentes Quantidade de Dívidas em
Atraso
Número Médio de Dívidas em Atraso
Variação Mensal
Variação Anual Variação Mensal
Variação Anual
Valor no período
jan/14 0,61% 1,97% 0,93% 1,53% 2,1120 Dez/14 -‐1,05% 3,37% -‐1,94% 3,50% 2,1081 Jan/15 -‐1,33% 1,38% -‐1,63% 0,89% 2,1017
Região Sul
Pessoas Físicas Inadimplentes
Quantidade de Dívidas em Atraso
Número Médio de Dívidas em Atraso
Variação Mensal Variação Anual Variação Mensal
Variação Anual
Valor no período
Jan/14 0,60% 3,22% -‐0,90% 2,94% 2,3343 Dez/14 -‐1,10% 2,57% -‐1,54% 2,81% 2,3329 Jan/15 1,02% 3,00% 0,85% 2,76% 2,3289
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Região Norte Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, a região Norte registrou crescimento anual de 4,33% no número de inadimplentes. A alta ficou acima da média nacional (3,12%), mas foi a menor para o mês de janeiro desde o início da série histórica. Como em outras regiões, o indicador já não repetiu aquela tendência de desaceleração observada a partir de meados de 2014.
Na comparação mensal, o indicador voltou a subir depois de leve queda no mês de dezembro. O avanço com relação ao mês de dezembro foi de 0,72%, também acima da média nacional, de 0,15%.
Inadimplentes na Região Norte Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, o número de dívidas em atraso registrou crescimento anual de 5,80% no Norte, acima da média nacional, de 2,40%. Como nos meses anteriores, a região liderou o crescimento do número de dívidas. Também o indicador de dívidas já não repetiu a tendência nacional de desaceleração observada desde meados de 2014. Na comparação mensal, o indicador registrou alta de 1,14% entre dezembro e janeiro.
Quantidade de Dívidas na Região Norte Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
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Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
A abertura dos dados por setor da economia revela que o setor de Comunicação foi aquele que registrou o maior crescimento do número de dívidas em atraso, com alta expressiva de 36,17%. Até janeiro de 2014, o número de pendências devidas ao setor crescia a taxas próximas de 15%, mas passaram a acelerar desde então. As dívidas detidas por Bancos cresceram 3,93% na região, o segundo menor avanço. O setor de Água e Luz registrou leve queda, de 0,26%, uma retração menos forte do que a observada no mês anterior (-‐5,43%). O setor de Comércio, com alta de 2,12% também chama a atenção, uma vez que, no país como um todo, este é o único setor credor cujo número de dívidas caiu.
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Norte Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Participação por Setor Credor (Jan/15)
Em termos de participação no total de dívidas, o setor que lidera é o setor de Comércio, com 33,52% do total. O setor de Bancos é o segundo maior, com 33,09% do total, seguido de Comunicações (14,70%). A maior contribuição (4,13 p.p.) para o crescimento de 5,80% veio justamente deste último setor que, como vimos, registrou expansão de 36,17% no último mês. O setor de Bancos contribuiu com 1,32 p.p. para a variação de total.
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Norte Impacto sobre a variação anual regional (em pontos percentuais)
TOTAL 5,80% Água e Luz -‐0,02 p.p.
Comércio 0,74 p.p.
Comunicação 4,13 p.p.
Bancos 1,32 p.p.
Outros -‐0,37 p.p.
Número Médio de Dívidas em Atraso
O número médio de dívidas por devedor da região Norte apresentou leve alta, passando de 1,985 para 1,993. O dado reflete o aumento mais expressivo do número de dívidas do que de devedores na passagem de dezembro para janeiro.
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Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Norte Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor.
1,941
1,963 1,958
1,952 1,954
1,966
1,985 1,993
dez/11 jan/12 dez/12 jan/13 dez/13 jan/14 dez/14 jan/15
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Região Nordeste
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, a região Nordeste registrou crescimento anual de 3,09% do número de pessoas físicas inadimplentes. Essa foi a menor variação para os meses de janeiro e ficou abaixo da variação observada em todo o país, de 3,12%. Na comparação com o mês anterior, o número de devedores cresceu 0,90% em janeiro, depois de dois meses seguidos de queda. O Nordeste é a região que apresenta a segunda maior participação no total de devedores (26,23%), atrás somente do Sudeste, que representa 39,76% do total de devedores.
Inadimplentes na Região Nordeste Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, o número de dívidas em atraso registrou crescimento anual de 2,95% no Nordeste. A alta da região ficou acima daquela observada no país como um todo, de 2,40%. Na comparação mensal, o mês de janeiro fechou com alta de 1,32% frente ao mês anterior, variação também acima da média nacional (0,07%). Com 25,04% do total de dívidas do país, a região é a que apresenta a segunda maior participação no número de dívidas.
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Número de Dívidas na Região Nordeste Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
A abertura dos dados por setor da economia revela que, em janeiro de 2015, o setor de Comunicações liderou o crescimento do número de dívidas no Nordeste, com variação de 18,59%. No país como um todo, o crescimento do número de pendências devidas ao setor também lidera, só que com variação menor, de 9,84%. O segundo maior crescimento do número de dívidas na região Nordeste ficou por conta do setor de Água e Luz (7,54%). O setor de Bancos é o que apresenta maior participação no total de dívidas, com 41,63% do total. Em seguida, vem o setor de Comércio, com 22,54%. Quantidade de Dívidas por Setor na Região Nordeste Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Participação por Setor Credor (Jan/15)
O setor de Comunicações foi o que mais contribuiu para o avanço do indicador na região, com 1,62 p.p.. A segunda maior contribuição veio de Bancos, com avanço de 1,33 p.p.. Também merece destaque o setor de Comércio, que contribuiu com -‐0,84 p.p..
15
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Nordeste Impacto sobre a variação anual regional (em pontos percentuais)
TOTAL 2,95% Água e Luz 0,92 p.p.
Comércio -‐0,84 p.p.
Comunicação 1,62 p.p.
Bancos 1,33 p.p.
Outros -‐0,07 p.p.
Número Médio de Dívidas em Atraso
O número médio de dívidas por devedor da região Nordeste cresceu de 1,972 para 1,981 em janeiro de 2015. A leve alta reflete o aumento mais expressivo do número de dívidas em relação ao número de devedores. Entre dezembro e janeiro, as dívidas cresceram 1,32%, enquanto os devedores cresceram 0,90%.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Nordeste Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
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Região Centro-‐Oeste
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, a região Centro Oeste registrou crescimento anual de 4,72%, acima da variação observada no país como um todo (3,12%). Essa foi a segunda maior alta para o mês de janeiro desde o início da série histórica. Na comparação mensal, o indicador voltou a crescer em janeiro depois de registrar queda de 1,79% em dezembro. O avanço foi de 1,70%.
Inadimplentes na Região Centro-‐Oeste Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2014, o indicador de pessoas físicas inadimplentes registrou crescimento anual de 4,58% na região Centro Oeste. A alta ficou acima da média nacional, de 2,40% e foi a segunda maior desde o início da série histórica. Na comparação mensal, depois de um recuo de -‐2,16% no mês de dezembro, o avanço foi de 1,87%, o maior crescimento mensal para o mês de janeiro.
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Número de Dívidas na Região Centro-‐Oeste Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
A abertura dos dados por setor da economia mostra que todos os setores houve avanço do indicador de dívidas em atraso. Merece destaque o avanço do setor de Água e Luz, que cresceu 29,78% e o de Comunicações, com avanço de 7,10%. Mesmo com crescimento menos expressivo, o setor de Bancos é o que apresenta a maior participação número de dívidas, com 41,19% do total. O segundo maior setor em termos de participação é o de Comércio, com 27,57% do total.
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Centro-‐Oeste Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Participação por Setor Credor (Jan/15)
O setor de Água e Luz, que lidera o crescimento do número de inadimplência, contribuiu com 1,05 p.p. para a variação de 4,58%, mesmo tendo participação pouco expressiva no total de dívidas. A maior contribuição veio de Bancos, com 1,29 p.p., por conta da alta participação no total de dívidas.
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Quantidade de Dívidas por Setor na Região Centro-‐Oeste Impacto sobre a variação anual regional (em pontos percentuais)
TOTAL 4,58%
Água e Luz 1,05 p.p.
Comércio 0,92 p.p.
Comunicação 1,07 p.p.
Bancos 1,29 p.p.
Outros 0,25 p.p.
Número Médio de Dívidas em Atraso
O número médio de dívidas por devedores passou de 2,190 para 2,194 na região Centro Oeste. A variação é reflexo do crescimento maior do número de dívidas do que do número de devedores entre dezembro e janeiro.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Centro-‐Oeste Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
2,224 2,228
2,206 2,203
2,189
2,196 2,190
2,194
dez/11 jan/12 dez/12 jan/13 dez/13 jan/14 dez/14 jan/15
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Região Sudeste
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, o indicador de pessoas inadimplentes registrou um crescimento anual de 1,38% na região Sudeste, um avanço menor do que aquele observado para o país com um todo (3,12%). Esse foi a segundo menor crescimento do número de devedores da região desde o início da série histórica e a menor variação entre as cinco regiões do país. Na comparação mensal, o mês de janeiro registrou queda pelo segundo mês consecutivo: a variação foi -‐1,33% frente a dezembro.
O Sudeste é a maior região em termos de participação no número de dívidas, com 39,76% do total de devedores. O peso da região na média nacional é bastante significativo. A contribuição da região para o avanço de 3,12% do número de devedores no pais foi 0,56 p.p..
Inadimplentes na Região Sudeste Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
O crescimento anual do número de dívidas na região Sudeste avançou 0,89% em janeiro de 2015. A alta ficou abaixo da média nacional, de 2,40% e foi a menor para o mês de janeiro desde o início da série histórica. Também foi a menor variação entre as cinco regiões do país. Na comparação mensal, houve retração de 1,63% com relação ao mês anterior. Essa é a segunda queda consecutiva do indicador mensal.
20
Número de Dívidas na Região Sudeste Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
A abertura dos dados por setor da economia revela que houve crescimento do número de dívidas em todos os setores, com exceção de setor Comércio e Outros. O setor de Água e Luz é o setor que registrou o maior crescimento, com variação de 9,89%, seguido de Comunicações, com avanço de 3,05%. Em termos de participação, o setor de Bancos é o setor credor da maior parte das dívidas, com 56,85% do total. A segunda maior participação é do setor de Comunicações, com 16,32%.
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Sudeste Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Participação por Setor Credor (jan/15)
Para o avanço médio de 0,89% do número de dívidas na região Sudeste, o setor que mais contribuiu foi o setor de Bancos, com 0,95 p.p., por conta da forte participação do setor no total. A segunda maior contribuição veio de Comunicação, com 0,49 p.p.. O Comércio, que registrou queda de 0,75%, contribuiu com -‐0,11 p.p..
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Quantidade de Dívidas por Setor na Região Sudeste Impacto sobre a variação anual regional (em pontos percentuais)
TOTAL 0,89% Água e Luz 0,47 p.p.
Comércio -‐0,11 p.p.
Comunicação 0,49 p.p.
Bancos 0,95 p.p.
Outros -‐0,91 p.p.
Número Médio de Dívidas em Atraso
O número médio de dívidas por devedor teve leve recuo entre dezembro e janeiro no Sudeste, passando de 2,108 para 2,102. Na região, tanto o indicador mensal de dívidas quanto o indicador mensal de devedores registraram recuo, sendo que o recuo de dívidas foi maior.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Sudeste Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
2,091
2,120
2,130
2,121
2,105 2,112
2,108 2,102
dez/11 jan/12 dez/12 jan/13 dez/13 jan/14 dez/14 jan/15
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Região Sul
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em janeiro de 2015, o indicador de pessoas inadimplentes registrou crescimento anual de 3,00% na região Sul. O resultado ficou um pouco abaixo da média nacional (3,12%) e foi a menor variação para o mês de dezembro. Na comparação mensal, em janeiro houve avanço de 1,02% do número de devedores, depois de dois meses consecutivos de queda.
Inadimplentes na Região Sul Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
O indicador de dívidas em atraso registrou, em janeiro de 2014, crescimento anual de 2,76% para a região Sul. O país como um todo registrou avanço de 2,40% no mesmo período. Na comparação mensal, o mês de dezembro registrou crescimento de 0,85% frente a novembro e confirmou a desaceleração do indicador nos últimos meses do ano.
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Número de Dívidas na Região Sul Variação mensal (mês anterior) Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
A abertura dos dados por setores da economia revela que, na região Sul, o setor de Comunicações foi o que registrou o maior avanço do número de dívidas (10,94%), seguido pelo setor de Água e Luz, com avanço de 7,17%. Como nas demais regiões, o setor que apresenta maior participação no total de dívidas é o setor de Bancos, com 44,20%. O segundo maior setor é o de Comércio, com 24,12%.
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Sul Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Participação por Setor Credor (Jan/15)
A maior contribuição para o avanço de 2,76% veio de Comunicações (1,73 p.p.). O setor, além de ter registrado avanço expressivo, representa 18,78% do total de dívidas. O setor de Bancos, por sua vez, contribuiu por 1,57 p.p..
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Quantidade de Dívidas por Setor na Região Sul Impacto sobre a variação anual regional (em pontos percentuais)
TOTAL 2,81
Água e Luz 0,53
Comércio 0,06
Comunicação 1,97
Bancos 1,27
Outros -‐0,90
Número Médio de Dívidas em Atraso
O número médio de dívidas por devedor registrou leve queda na região Sul, passando de 2,333 para 2,329 no Sul. Na região, o crescimento indicador mensal do número de devedores foi ligeiramente maior que o crescimento do indicador mensal de dívidas.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Sul Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
2,325
2,335
2,347
2,341
2,327
2,334 2,333
2,329
dez/11 jan/12 dez/12 jan/13 dez/13 jan/14 dez/14 jan/15
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Metodologia dos Indicadores
Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal.
Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias após o vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento.
O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-‐la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências.
Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ).
Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março, enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta.
Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e a faixa etária correspondente sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação.
As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-‐economicos.
Indicador 1: Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.
Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-‐se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma:
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Número de pessoas físicas inadimplentes
2 2 1 1 2 2
Indicador "pessoas inadimplentes PF" -‐ variação mensal
-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 0% -‐50% 0% 100% 0%
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É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos.
• A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador.
• Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa.
• Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil.
As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com:
• Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil).
• Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada no SPC. Por exemplo, suponha que:
o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em dezembro. Ao final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga em fevereiro, ao final de fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de fevereiro).
o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há bastante tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não conseguiu, e por isso decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida estava atrasada 181 dias.
Indicador 2: Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas.
Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do exemplo do indicador 1, devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade total de dívidas da base do SPC Brasil.
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 diasCredor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 diasCredor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente
40 dias 181 dias 99 dias -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 361 dias 25 dias
De 31 a 60 diasDe 181 a 360
diasDe 91 a 180
diasNenhuma
De 361 dias a 2 anos
De 14 a 30 dias
Vencimento mais antigo
Credor
Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência)
Faixa de tempo de atraso
Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junhocredor A Inadimplente Inadimplentecredor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplentecredor C Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 1 -‐ 1 2
credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplentecredor B Inadimplente Inadimplente Inadimplentecredor C Inadimplente Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 -‐ 3 1 1
2 4 1 3 2 3
-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 100% -‐75% 200% -‐33% 50%
João
Pedro
Quantidade de dívidas em atraso (João + Pedro)
Indicador "Dívidas em atraso PF" -‐ variação mensal
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As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:
• A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil).
• A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia do mês de referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março, extraído no dia 31, informará que essa dívida está vencida há 30 dias.
• Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela abaixo.
Indicador 3: Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da quantidade
total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas inadimplentes no mês de referência.
Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-‐se o total de dívidas em atraso pela quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-‐se que o número médio de dívidas mensalmente.
As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, de maneira a permitir uma abertura desse indicador por faixa etária.
Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura OutrosB Indústrias extrativas OutrosC iIndústrias de transformação OutrosD Eletricidade e gás Água e luzE Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminaçãoÁgua e luzF Construção OutrosG Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas ComércioH Transporte, armazenagem e correio OutrosI Alojamento e alimentação OutrosJ Informação e comunicação ComunicaçãoK Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados BancosL Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etcM Atividades profissionais, científicas e técnicas OutrosN Atividades administrativas e serviços complementares OutrosO Administração pública, defesa e seguridade social OutrosP Educação OutrosQ Saúde humana e serviços sociais OutrosR Artes, cultura, esporte e recreação OutrosS Outras atividades de serviços OutrosT Serviços domésticos OutrosU Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros? Empresa sem CNAE classificado Outros
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
2 4 1 3 2 3
2 2 1 1 2 2
1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500
Quantidade de dívidas em atraso
Quantidade de pessoas físicas inadiplentes
Numero médio de dívidas em atraso por pessoa inadimplente
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Indicador 4:Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil O que mostra: estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país
A estimativa parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, toma-‐se uma amostra aleatória de 600 CPFs regulares de pessoas de 18 a 90 anos, inadimplentes ou não. Esses CPFs são consultados no SPC Brasil e em outros serviços de proteção ao crédito. Com isso, verifica-‐se a proporção de inadimplentes em pelo menos uma das bases. Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE).
Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-‐se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.
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Informações Relevantes Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-‐se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-‐se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.
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