Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 1-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A ICTIOFAUNA DOS RIOS
TIJUCO E PRATA, COMO FUNDAMENTAÇÃO PARA
CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE
PROTEÇÃO INTEGRAL
Andrey Chama da Costa Leandro Gervásio de Oliveira
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 2-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
RELATÓRIO TÉCNICO ICTIOFAUNA DOS RIOS TIJUCO E PRATA
SUMÁRIO:
1. Identificação 2. Objetivo 3. Introdução 4. Metodologia 5. Resultado e discussão 6. Considerações finais 7. Referências bibliográficas 8. Relação de Anexos
1. IDENTIFICAÇÃO Eu, LEANDRO GERVÁSIO DE OLIVEIRA, Engenheiro de Pesca, CREA-PR
71.448/D, MSc. Engenharia Agrícola, Gerente Regional de Pesca do IEF, Masp 1147117-4,
lotado no Escritório Regional Triângulo de Uberlândia-MG, e ANDREY CHAMA DA COSTA,
Engenheiro de Pesca, CREA-MG 94.783/D, Gerente de pesca do núcleo de Ituiutaba-MG,
estivemos entre os dias 14 e 24 de abril 2010, nos RIOS TIJUCO e PRATA localizado no
Triângulo Mineiro, onde realizamos o presente estudo.
2. OBJETIVO
O presente relatório tem como objetivo a caracterização técnica da ictiofauna dos rios
Tijuco e Prata, para subsidiar a proposta de criação de unidade de conservação, conforme
previsto pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC, Lei
n°9.985/2000), consolidando sua importância para a preservação e reprodução de peixes
nativos da bacia do rio Paranaíba, localizada no Triângulo Mineiro.
O trabalho foi realizado com o intuito de se capturar o maior número possível de
espécies reofílicas (migratórias) que, abrigando-se das águas rápidas destes dois rios, estariam
realizando a reprodução e perpetuação destas espécies nativas, aprisionadas no trecho
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 3-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
compreendido entre as UHE´s de São Simão e Cachoeira Dourada devido a construção destas
obras. Importante ressaltar que este trabalho tem caráter apenas como relatório técnico.
3. INTRODUÇÃO
A Bacia Hidrográfica do Rio Tijuco situa-se na mesorregião do Triângulo Mineiro e
Alto Paranaíba, o segundo maior afluente na margem esquerda da bacia do Rio Paranaíba,
abrangendo nos seus 250 km um total de 11 municípios, o que corresponde a 27% da área do
Estado, entre as coordenadas geográficas 18º40’ e 19º47’ S e 47º53’ a 50º13’ W. A bacia
apresenta uma área de drenagem de 14.249.05 km².
Segundo Santos e Baccaro (2004), a Bacia do Rio Tijuco está inserida no “Domínio dos
Chapadões Tropicais do Brasil Central” de AB’SABER (1971) ou nos “Planaltos e Chapadas
da Bacia Sedimentar do Paraná” denominação dada pelo RADAM (1983). No que diz
respeito à geologia da bacia do Rio Tijuco, segundo BACCARO, (2004), é representada por
rochas sedimentares, sobretudo do Grupo Bauru, Formações Marília, Adamantina e Uberaba,
e Grupo São Bento, Formação Serra Geral e Arenito Botucatu. Algumas das suas bordas são
mantidas pelo arenito com cimentação carbonática, silicosa e outras pelos derrames basálticos
da formação Serra Geral.
Sobre a geomorfologia na bacia do Rio Tijuco é identificado diferentes níveis de
terraços em extensas áreas do médio curso, geralmente relacionados com soleiras rochosas do
basalto que aparecem sustentando e controlando a erosão remontante e a deposição desses
materiais. O relevo atual da Bacia do Rio Tijuco vem sendo elaborado desde o Terciário, com
grande influência dos processos morfoclimáticos ocorridos no Quaternário. As variações
climáticas do Quaternário proporcionaram extensas pediplanações, laterização e dissecação
vertical do relevo, dando às formas de relevo as feições atuais. (SANTOS; BACCARO, 2004)
Na bacia do rio Tijuco, à medida que ocorre o aumento do fluxo d`água, a vereda vai
sendo substituída pela mata galeria, geralmente localizada no fundo dos vales ou nas
cabeceiras de drenagem, onde os cursos d`água ainda não escavaram um canal definitivo.
Essa fisionomia é perenifólia, não apresentando caducidade mesmo durante o período seco,
que normalmente ocorre entre os meses de maio a outubro (RIBEIRO e WALTER, 1998). Em
alguns trechos do rio Tijuco ocorre meandros, com a presença de solo hidromórfico coberto
por vegetação típica de vereda (BACCARO, 1989).
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 4-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
O volume das águas da bacia do rio Tijuco é influenciado pela distribuição sazonal das
precipitações, que está nitidamente relacionada às estações do ano, ou seja, com os sistemas
produtores de instabilidade, como a Frente Polar Atlântica, Instabilidade Tropical e a Tropical
Continental, responsáveis pelas precipitações principalmente nos meses de outubro a março
(UFU). Essas condições são ideais para migrações de espécies reofílicas, que constituem a
maioria das espécies nativas do rio Paranaíba.
A principais ameaças para ictiofauna de Minas Gerais estão relacionadas a poluição,
assoreamento, desmatamento, mineração, introdução de espécies exóticas e construção e
operação de barragens. Devido ao seu elevado potencial hidrelétrico, Minas Gerais tem sido
foco de rápida expansão de usinas hidrelétricas desde a década de 1950. Esse processo foi
ampliado acentuadamente nos últimos anos, principalmente com a construção de Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Perca de habitat tem sido uma das principais causas de extinções de espécies, e muitas
das vezes provocados pelas construções de usinas hidrelétricas e alterações dos corpos d’água.
A bacia hidrográfica do Triângulo Mineiro tem sofrido expressiva modificação,
considerando que seus dois principais formadores estão, quase que em suas totalidades,
barrados por empreendimento hidrelétricos. Atualmente, estão implantados dezessete
empreendimentos hidrelétricos nesta área de drenagem, entre pequenos e grandes
barramentos. Este número poderia ser ainda maior se considerarmos os afluentes as margens
dos Estados de São Paulo e Goiás, integrantes da mesma bacia.
Com o barramento da Usina Hidrelétrica (UHE) de São Simão e grande parte dos
maiores afluentes do lado de Goiás, o rio Tijuco e rio da Prata se tornaram a maior e mais
importante rota para migração de cardumes de peixes que realizam piracema, dando a eles
expressiva importância para o recrutamento de peixes nesse reservatório e manutenção dos
estoques de peixes nativos.
Outro fator importante é a poluição dos rios provocados pela emissão de efluentes
urbanos, como no caso do rio Meia Ponte, Estado do Goiás, que drena todo sudoeste goiano,
que por muitos anos apresentava significativa relevância ambiental para conservação da
ictiofauna regional.
O rio Tijuco também não ficou fora dos empreendimentos hidrelétricos, sendo
construídas há décadas atrás dois pequenos barramentos em seu percurso: PCH´s Poções e
Morais, mas com impactos significativamente inferiores, devido às características de seus
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 5-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
projetos, proporcionando ainda condições excepcionais de abrigo tanto para a fauna terrestre
quanto aquática.
Segundo estudos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a bacia hidrográfica do rio
Tijuco tem capacidade para instalação de treze PCHs, sendo que oito pedidos de licença
ambiental já foram protocolados no órgão competente (SUPRAM/Triângulo), que são apenas
uma parte dos planos estratégicos dos governos federal e estadual que prevêem a instalação de
38 empreendimentos hidrelétricos somente na região do Triângulo Mineiro.
Os rios Tijuco e Prata são únicos na região do Triângulo Mineiro, pelas características
preservadas, sem nenhuma forma de intervenção, mantendo fluxos de água naturais,
proporcionando condições para reprodução de espécies nativas.
Este trabalho apresenta capturas modestas e sem sazonalidade, não tendo a pretensão em
nenhum momento de se apresentar um estudo integrado da bacia do Rio Tijuco, o que
mostraria ainda mais a importância de mantê-lo com as características naturais.
Demonstrando a importância da bacia do rio Tijuco e sabendo que os danos ambientais
causados por interferências do homem seriam irreversíveis e não mitigáveis à magnitude
desses projetos. Este trabalho mostra a grande diversidade de espécies da ictiofauna, presente
em seu curso, apresentando locais de abrigo para espécies ameaçadas em extinção.
4. METODOLOGIA
A coleta foi realizada entre os dias 14 a 24 de abril de 2010. O levantamento da fauna
de peixes foi realizado com o objetivo de capturar o maior número de espécies migratórias,
principalmente espécies de médio e grande porte. O trabalho foi realizado de forma a
qualificar as espécies existentes nestes rios, não se prendendo a quantificação dos mesmos,
mas sim a confirmação de suas existências e ocorrências neste trecho estudado. Assim o
esforço e petrechos de pesca foram empregados em comunhão com característica da espécie e
distribuição em seu ambiente natural.
A captura foi realizada com a utilização de linha de mão, caniço com
molinete/carretilha, redes de emalhar de malhas 30 mm a 180mm, espinhéis com 25 anzóis,
pindas/anzóis de galho, tarrafas com malhas de 30mm a 60mm e redes de arrasto de tela de
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 6-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
nylon e de emalhar (Foto 01). A coleta de dados com moradores locais foi realizada em na
mesma data, durante o trabalho de captura dentro do rio, com a comunidade ribeirinha.
Imediatamente após a coleta, foi realizados o arquivo fotográfico e anotações técnicas
para identificações taxonômicas, e em seguida todos os peixes capturados foram soltos com
condições de sobrevivência.
Foto 01 – Método de captura empregado durante o trabalho realizado nos rios Tijuco e
Prata. Tarrafa, rede de emalhar de espera e rede de emalhar com arrasto.
O trecho amostrado foi do ponto sob coordenadas planas UTM 22k 663156m L e
7904874m S, a jusante da ponte da rodovia BR 365, no município de Ituiutaba, até a
confluência e desembocadura do rio da Prata, sob coordenadas UTM 22k 619877m L e
7920013m S, seguindo em direção a cabeceira do rio da Prata, até a ponte da rodovia MGT
154, local denominado cachoeira do Salto, sob coordenadas UTM 22k 656170m L e
7876250m S (Figura 01).
Figura 01: Localização dos Rios Tijuco e Prata, demonstração do trecho amostrado e conseqüente área para criação e unidade de conservação.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 7-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
A coleta foi orientada e executada em conjunto com o pescador profissional Donizete
Ribeiro de Andrade, RGP 436706 MPA, tendo sido os pontos de pesca determinados ao longo
do percurso, de acordo com a incidência e característica de cada espécie. Corpos d’água de
primeira e segunda ordem, assim como lagoas marginais também foram utilizadas nas
amostragens realizadas. Todos os peixes coletados foram soltos no local de captura, após
identificação e realização de arquivo fotográfico.
As coletas se deram em toda a extensão de ambos os rios, de acordo com o
conhecimento popular pelo pescador profissional contratado.
Trechos amostrados
As figuras abaixo foram disponibilizadas de forma a seguir do ponto inicial na BR 365
no município de Ituiutaba, em direção a confluência dos rios Tijuco e Prata e em seguida no
rio da Prata até a ponte sobre MGT 154, local denominado “ponte do salto”.
Figura 01 – Rio Tijuco, corredeira próxima a área urbana de Ituiutaba, um dos
primeiros pontos amostrados na coleta. Características de fundo rochoso, com queda d’água
em corredeiras. Corta área de Cerrado denso.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 8-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Figura 02 –Rio Tijuco, localizado próximo ao assentamento B. da Terra,
aproximadamente 15 km a jusante do primeiro local amostrado. Ao fundo mata ciliar
significativa e mostrando-se em bom estado de conservação, águas rápidas com cascalho ao
fundo.
Figura 03 - Rio Tijuco, Cachoeira do “zé marciano”. Esta cachoeira está entre as mais
expressivas neste trecho de rio. Importante no processo de reprodução para espécies nativas,
principalmente de grande porte, como dourados, piracanjubas e pintados, não sendo
impedimento para a transposição deste trecho, devido a uma fissura existente no centro da
queda d’água. Apresenta águas rápidas com afloramento rochoso em toda sua extensão.
Trecho de difícil acesso e pouco explorado. Grande parte das matas ao entorno são reservas
florestais (reserva legal), já averbadas e protegidas por lei.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 9-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Figura 04 - Rio Tijuco, trecho a jusante da Cachoeira do “zé marciano”. Local com
águas lênticas com remanso. Este trecho é comumente utilizado como descanso para espécies
de peixes migratórias durante a subida na piracema, apresentando poços profundos e
abundância em alimentos, fundo em areia e cascalho.
]
Figura 05 – Ribeirão “Sucuri”, afluente da margem direita do rio Tijuco. Ribeirão com
expressivo volume de água, leito formado por rocha basáltica e cascalho grosso, com poços
mais fundos distribuídos em seu percurso, apresentando-se com águas rápidas e baixos
indícios de impactos antrópicos. Este ribeirão é local de recrutamento para indivíduos jovens
de pequeno e médio porte. Apresenta mata de galeria, e grande abundância de alimentos por
frutos, sementes e insetos existentes neste tipo de formação ciliar. Apresenta barrancos bem
definidos e preservados.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 10-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Figura 06 – Ribeirão “Ritirim”, afluente da margem direita do rio Tijuco. Ribeirão
com pouca profundidade, com características de uso antrópicos com perca de mata ciliar.
Apresenta ao longo de seu percurso cachoeiras de pequeno porte com alturas de 2 e 3 metros,
mas que não é intransponível aos peixes. Coleta com rede de arrasto de emalhar realizada pela
equipe.
Figura 07 –Córrego do Açude, afluente da margem direita do rio Tijuco. Córrego com
formação de rocha basáltica, águas rápidas abrigando diversas espécies de peixes de médio e
pequeno porte.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 11-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Figura 08 - Rio Tijuco, cachoeira do “gambá”. Apresenta tombo d’água com
declividade razoável, não sendo impedimento para a subida dos peixes. Apresenta poços
profundos com fundo em rocha e cascalho. Nos períodos chuvosos há um nivelamento da
área, ficando toda as rochas submersas, proporcionado a subida de grande cardumes.
Figura 09 –Confluência dos Rios Tijuco e Prata. Neste trecho de junção dos Rios
observa-se maior volume de água e conseqüentemente maior largura do rio. Há grande
acúmulo de cardumes neste ponto no período que antecede a estação chuvosa, e assim que o
volume de água aumenta, os peixes conseguem subir os rios Tijuco e Prata a procura das
cabeceiras, corredeiras e cachoeiras, completando o ciclo reprodutivo.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 12-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Figura 10 – Lagoas marginais existentes numa circunferência de 1000 metros do ponto
de confluência entre os Rios Tijuco e Prata. Após o fechamento do ciclo reprodutivo nas
cabeceiras destes rios, os ovos, larvas e indivíduos jovens são jogados pela força da
correnteza da água nestas lagoas para recrutamento, e somente nas próximas enchentes que os
mesmos ganharão o rio novamente.
Figura 11 - Rio da Prata, cachoeira do salto. Cachoeira com desnível gradativo em
torno de 4 a 5 metros. Todo o trecho é formado por rocha basáltica apresentando alguns
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 13-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
pontos com deposição de areia, durante o período de chuva a cachoeira fica totalmente
submersa, provocando o nivelamento do local, proporcionando a subida dos peixes de
variados tamanhos.
5. RESULTADO DA AMOSTRAGEM E DISCUSSÃO
Foram amostradas 49 espécies distribuídas tanto no rio Tijuco como no rio da Prata,
pertencentes a quatro ordens e 14 famílias subseqüentes (Tabela 1). Desse total 32 espécies
foram coletadas, e as outras 17 espécies foram inventariadas junto à população local. A
amostragem por informações populares se fez necessário devido ao período de captura ter
sido bastante curto, agravando-se ainda pela amostragem em uma única estação do ano, o
outono. O arquivo com todas as fotos das espécies capturadas estão listadas no Apêndice 1
(item 8). Este fato leva a considerar que a riqueza na área deve ser ainda mais representativa,
se empregado um maior esforço de captura e periodicidade nas coletas, o que faz com que os
rios Tijuco e Prata sejam cada vez mais importantes para a conservação da biodiversidade
regional.
As 49 espécies inventariadas são comumente encontradas na pesca, em trabalhos
ordinários de fiscalizações nestes dois rios pela Polícia de Meio Ambiente e o Instituto
Estadual de Florestas.
Foram coletadas 28 espécies de Characiformes (59,18%), 5 de Peciformes (10,20%),
13 de Siluriformes (26,55%), uma de Synbrachiformes e de Gymnotiformes (2,04% cada).
Observa-se que dentro da ordem dos Characiformes, a Família que mais apresentou diferentes
espécies foi a Characidae (Figura 12), onde em quase sua totalidade, neste inventário, é
representado por indivíduos que realizam movimentos migratórios no período de reprodução.
Dentro das espécies encontradas pertencentes a Família Characidae foram capturados
indivíduos adultos e jovens de duas espécies que estão na lista de animais ameaçados de
extinção: a piracanjuba (Brycon orbignyanus) e a pirapitinga (Brycon nattereri). Além destas
espécies outras duas foram inventariadas por relatos de sua ocorrência com a população
ribeirinha como espécies que estão ameaçadas de sobreexplotação para a pesca, que foram: o
pacu-prata (Myleys tiete) e o jaú (Zungaro jahu). A ocorrência destas espécies demonstra a
importância da preservação destes ambientes para a perpetuação destas espécies. Importante
ressaltar que foram capturados indivíduos jovens e adultos destes animais (Figura 13).
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 14-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Indivíduos do Gênero Leporinus, que fazem parte do grupo dos piaus, também foram
encontrados com diferentes faixas etárias, assim como o observado para o bagre Hemisorubim
platyrhynchos, jurupoca.
Figura 12 – Ocorrência das espécies inventariadas, distribuídas por Famílias e Ordens, respectivamente.
Do total de espécies inventariadas apenas 05 espécies são exóticas ou alóctones, mas
apenas duas foram capturadas, sendo as outras três informadas por pescadores ribeirinhos. A
ocorrência destas espécies nos rios Tijuco e Rio da Prata estão interligadas com suas
ocorrências no rio Paranaíba, onde todas ocorrem com maior abundância, devido a
característica de ambientes lênticos apresentado pelas águas represadas entre as UHE´s São
Simão e Cachoeira Dourada. Apesar da ocorrência destas espécies, este número é
relativamente pequeno e suas ocorrências se concentram mais à jusante da confluência dos
dois rios. A presença destas espécies é sempre motivo de preocupações, pois são causa de
extinções e perca de abundâncias e diversidades populacionais para as espécies nativas,
provocadas por competições alimentares e hábitos predatórios.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 15-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Figura 13 – Brycon nattereri, Pirapitinga, indivíduo listado como ameaçado de
extinção. Exemplares capturados com tamanhos variados, com animais adultos e jovens
indicando a ocorrência de reproduções nestes locais.
As espécies inventariadas são comumente encontradas na bacia do rio Tijuco, variando
suas capturas com relação a estação do ano e locais de coleta, de acordo com as
peculiaridades de cada espécie, como é o caso do Zungaro jahu (jaú) capturado no rio Tijuco
pela atividade de pesca amadora, durante o final do período chuvoso (Figura 14).
Fig. 14 – Zungaro jahu, jaú, exemplares capturadas no rio Tijuco. Suas ocorrências
estão interligadas com o período chuvoso, ocasionando águas turvas e volumosas, com
incidência de sedimentos provocados pelas chuvas.
Arquivo
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 16-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
A incidência destas espécies nestes rios, ainda com captura de indivíduos de tamanhos
diferenciados sugere que estejam conseguindo completar todo seu ciclo de vida na área
amostrada, reforçando a necessidade de se criar uma unidade de proteção integral, conforme
previsto pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza (SNUC, Lei 9.985,
de 18 de julho de 2000).
O número de espécies inventariadas é significativo, quando comparado com outros
trabalhos similares e até mesmo dentro da bacia. No Parque Morro do Diabo, bacia do Rio
Grande, Casatti et al. (2001) coletou 28 espécies. O mesmo número também foi amostrado
por Aquino et al. (2009), no Parque Nacional de Brasília. Em trabalho na bacia do rio
Paranapanema, Castro et al. (2003) coletaram 52 espécies em 17 riachos desta bacia. Captura
similar foi realizada por Vieira et al. (2005) quando estudou em Minas Gerais, o Parque
Nacional da Serra do Cipó, divida de bacias do rio Doce e São Francisco, coletando 48
espécies. A diversidade ictiológica nos fundamenta a relevância nos trabalhos de proteção a
estes ambientes, proporcionando a reprodução e perpetuação de espécies existentes nestes
locais.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 17-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Filo ChordataSubfilo Vertebrata
Superclasse PiscesClasse Osteichthyes
Subclasse TeleosteiSuperordem Ostariophysi
Ordem CharaciformesFamília Characidae
Subfamília TetragonopterinaeAstyanax altiparanae Lambari-do-rabo amareloAstyanax fasciatus Lambari-do-rabo vermelhoOligosarcus paranensis Lambari bocarraHyphessobrycon callistus Ρ Mato-Grosso
Subfamília CynopotaminaeRhaphiodon vulpinus Peixe Cachorro
Subfamília Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris P Saicanga
Subfamília CharacinaeGaleocharax knerii P Peixe-Cadela
Subfamília BryconinaeBrycon orbignyanus † PiracanjubaBrycon nattereri † Pirapitinga
Subfamília SalminaeSalminus brasiliensis P DouradoSalminus hillari P Tubarana
Subfamília Serrasalminae Myleus Tietê P† Pacu-prataMyleus micans Pacu-cdPiaractus mesopotamicus P Pacu-caranhaColossoma macropomum P* TambaquiSerrassalmus spilopleura PirambebaSerrassalmus marginatus P Piranha
Characidae Incertae SedisTriportheus angulatus * Sardinha de água doce
Família ErythrinidaeHoplias malabaricus P TraíraHoplias lacerdae P Trairão
Família ParodontidaeApareiodon piracicabae Canivetinho
Família ProchilodontidaeProchilodus lineatus Curimba
Tabela 1: Classificação sistemática das espécies encontradas nos rios Tijuco e Prata, afluentes do rio Paranaíba.P. espécie inventariada com pescadores; * espécies exóticas e/ou alóctone; † espécies ameaçada de extinção ousobreexplotação.
Taxon Nome Comum
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 18-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Tabela 1: ContinuaçãoFamília Anostomidae
Leporinus elongatus PiaparaLeporinus friderici Piau Três PintasLeporinus octofasciatus Piau ferreirinhaLeporinus striatus Ρ Piau riscadinhoLeporinus macrocephalus PiavuçuSchizodon nasutus Piau-taguaraSchizodon agassiz Piau Zoiudo
Ordem GymnotiformesFamília Gymnotidae
Gymnotus carapo TuviraOrdem Perciformes
Família CichlidaeSubfamília Geophaginae
Satanoperca pappaterra AcaráGeophagus surinamensis Acará
Subfamília PseudocrenilabrinaeOreochromis niloticus niloticus P* Tilápia
Subfamília Cichlinae Cichla sp. P* Tucunaré
Família SciaenidaePlagioscion squamosissimus * Curvina
Ordem SiluriformesFamília Doradidae
Rhinodoras dorbignyi P AbotoadoFamília Heptapteridae
Rhamdia quelen BagreFamília Loricariidae
Subfamília AncistrinaeMegalancistrus parananus Cascudo abacaxi
Subfamília HypostominaeHypostomus sp1 CascudoHypostomus sp2 CascudoHypostomus sp3 CascudoHypostomus sp4 Cascudo
Família PimelodidaePimelodus maculatus Mandi-amareloPinirampus pirinampu BarbadoPseudoplatystoma corruscans PintadoZungaro jahu P† JaúHemisorubim platyrhynchos Jurupoca
Família PseudopimelodidaePseudopimelodus mangurus P Bagre-sapo
Ordem SymbranchiformesFamília Synbranchidae
Synbranchus marmoratus P Mussum
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 19-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Os resultado não foram avaliados por pontos de coleta, mas sim pela abundância de
espécies nas áreas estudadas, resultando em uma avaliação qualitativa, não sendo considerada
a quantificação dos exemplares capturados. O foco maior do estudo foi a comprovação da
diversidade de espécies existentes nestes locais, justificando a constatação da importância dos
rios Tijuco e Prata na preservação da ictiofauna para a região do Triângulo Mineiro.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme previsto no Atlas de Biodiversidade para Minas Gerais, a bacia hidrográfica
do rio Tijuco é de extrema importância para conservação da ictiofauna na região do Rio
Paranaíba, sendo considerados os últimos remanescentes lóticos deste trecho.
Diante do trabalho realizado e dos dados apresentados consideramos que:
Tanto o rio Tijuco como o rio da Prata possui uma vasta diversidade ictiológica,
existindo tanto exemplares de pequeno, médio e grande porte;
Há a ocorrência de animais ameaçados de extinção e de sobreexplotação na pesca,
com incidência de indivíduos adultos e jovens indicando que tem ocorrido novos
recrutamentos para estas espécies, como o caso da Brycon orbignyanus, Brycon nattereri e
Zungaro jahu.
Os rios Tijuco e Prata são os últimos remanescentes lóticos em toda a bacia
hidrográfica do Triângulo Mineiro, com capacidade reprodutiva, tanto para espécies de
pequeno, médio e grande porte, como os jaús e pintados;
A formação geológica de ambos os rios contribui em muito para o processo
reprodutivo, com cachoeiras e corredeiras em quase todas suas extensões;
Os processos de intervenção ao longo da bacia são de uso causado pela agropecuária,
com perda de matas ciliares e áreas de preservação permanente, sendo passíveis de
regeneração desde de que adotadas medidas adequadas de proteção e de reparação;
O estudo foi realizado apenas no mês de abril, e embora ainda na estação do outono já
havia tido quedas bruscas na temperatura do ar e da água, o que pode ter ocasionado a fuga de
cardumes a procura de corpos d’água mais profundos, e isto aumenta a probabilidade do
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 20-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
número de espécies amostradas ser ainda maior, se realizado o estudo com periodicidade e
respeitando os hábitos e movimentações para cada espécie.
Os rios Tijuco e Prata possuem característica de corpos d’água com a mínima
intervenção humana, existindo ainda estações de chuvas e secas bem definidas, apresentando
lagoas marginais grande parte de sua extensão.
Conclui-se então que a diversidade de espécies presentes nestes dois rios corrobora
com a necessidade de criar mecanismos para as suas preservações, unidades de conservações.
E que a bacia hidrográfica do rio Tijuco é significativamente importante para a perpetuação
de espécies reofílicas, no contexto regional, visto a perca, em quase sua totalidade, de
ambientes naturais, devido aos processos de intervenções desordenados, justificados pela
necessidade de crescimento do país.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aquino, P.P. U.; Schneider, M.; Silva, M.J. M.; Fonseca, C. P.; Arakawa, H. B.& Cavalcanti, D. R. (2009). Ictiofauna dos córregos do Parque Nacional de Brasília, Bacia do Alto Rio Paraná, Distrito Federal, Brasil Central. Biota Neotropica, 9 (1):217-230. Baccaro, C. A. D. Estudos geomorfológicos do município de Uberlândia. Sociedade e Natureza, Uberlândia, v.1, n.1, p.17-21, jun. 1989. Casatti, L.; F. Langeani & R.M.C Castro. 2001. Peixes de Riacho do Parque Estadual Morro do Diabo, Bacia do Alto Rio Paraná, SP. Biota Neotropica 1 (1):2-15. Castro, R.M.C. 1999. Evolução da ictiofauna de riachos Sulamericanos: padrões gerais e possíveis processos casuais, p. 139-155. In: E.P. Caramaschi, R. Mazzoni & R.R. Peres-Neto (Eds). Ecologia de peixes de riachos. Rio de Janeiro, PPGEUFRJ, Serie Oecologia Brasiliensis, Vol.6, 260p. Ribeiro, J. F.; Walter, B. M. T. Fitofisionomias do bioma cerrado. In: SANO, S. M.; Almeida, S. P. (eds.). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1998. p.89-166. Santos, L; Baccaro, C. A. D. Caracterização geomorfológica da Bacia do Rio Tijuco. Caminhos de geografia, Uberlândia, v. 5, n. 11, p. 1-21, 2004. UFU - Caracterização da distribuição pluviométrica da bacia do rio Tijuco, UFU – Universidade Federal de Uberlândia, pág, 08. Vieira, F.; Santos, G. B. & Alves, C. B. M. (2005). A ictiofauna do Parque Nacional da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil) e áreas adjacentes. Lundiana 6 (supplement): 77-87.
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 21-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
8- RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Apêndice 1: Fotografia de todas as espécies capturadas no levantamento da ictiofauna do rio Tijuco e rio da Prata.
Astyanax fasciatus
Astyanax altiparanae
Oligosarcus paranensis
Rhaphiodon vulpinus
Brycon orbignyanus
Brycon nattereri
Myleus micans Serrassalmus spilopleura
Triportheus angulatus Apareiodon piracicabae
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 22-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Prochilodus lineatusLeporinus elongatus
Leporinus friderici Leporinus octofasciatus
Leporinus macrocephalus
Schizodon nasutus
Gymnotus carapo
Satanoperca pappaterra
Geophagus surinamensis Plagioscion squamosissimus
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 23-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Rhamdia quelen
Megalancistrus parananus
Hypostomus sp1 Hypostomus sp2
Hypostomus sp3
Hypostomus sp4
Pimelodus maculatus
Pinirampus pirinampu
Pseudoplatystoma corruscansHemisorubim platyrhynchos
Schizodon agassiz
Rua Cesário Alvim – B. Brasil- Cep 38400-696 – Fone/Fax (034) 3212 2451 24-24 UBERLÂNDIA (MG) - e-mail: [email protected] ;
G e r ê n c i a d e F a u n a A q u á t i c a e P e s c a E s c r i t ó r i o R e g i o n a l T r i â n g u l o
D i r e t o r i a d e B i o d i v e r s i d a d e I n s t i t u t o E s t a d u a l d e F l o r e s t a s
Vai o presente relatório impresso, via computador, em 24 (vinte e quatro) folhas escritas de um só lado, todas rubricadas e a última datada e assinada e uma cópia gravada em CD com formato “.pdf” ADOBE ACROBAT LEADER.
LEANDRO GERVÁSIO DE OLIVEIRA Engº de Pesca – CREA-PR 71448/D
Gerente Técnico Regional Regional Uberlândia.
ANDREY CHAMA DA COSTA Engº de Pesca – CREA-MG 94783/D Gerente Técnico - Núcleo Ituiutaba
Uberlândia (MG), 01 de outubro de 2010.
Top Related